Re: [obm-l] K-ésimo número da sequência! (A reencarnação)

2003-03-31 Por tôpico Claudio Buffara
Essa eh a chamada sequencia de Farey de ordem N  (F(N)).

a/b pertence a F(N) <==> 0 <= a <= b <= N  e  mdc(a,b) = 1.

Alem disso, se o k-esimo termo eh a/b e o (k+1)-esimo eh c/d entao:
a/b < c/d  e  bc - ad = 1, ou seja:
c/d = a/b + 1/(bd).

Apesar de nao fornecer uma formula, o algoritmo abaixo (descrito em "An
Introduction to the Theory of Numbers" - Hardy-Wright - sec. 3.4) permite
determinar o c/d conhecendo-se a/b:

Como mdc(a,b) =1, existem inteiros x e y tais que bx - ay = 1.

Se (p,q) eh uma solucao particular dessa equacao diofantina (ou seja, bp -
aq = 1) entao, a solucao geral serah:
x = p + a*k
y = q + b*k  (k em Z)

Podemos escolher k de modo que N - b < q + b*k = y <= N.

Dessa forma, teremos uma solucao (x,y) tal que:
mdc(x,y) = 1  e  N - b < y <= N ==>
x/y pertence a F(N)  e  x/y = a/b + 1/(by) > a/b.

Vamos provar, por absurdo, que x/y = c/d.

Suponhamos que x/y <> c/d. Entao, x/y > c/d ==>
x/y - c/d = (dx - cy)/(dy) >= 1/(dy)

Por outro lado,
c/d - a/b = (bc - ad)/(bd) = 1/(bd)

Assim:
1/(by) = (bx - ay)/(by) = x/y - a/b >= 1/(dy) + 1/(bd) =
= (b + y)/(bdy) > N/(bdy) >= 1/(by) ==>
contradicao ==>
x/y = c/d

Um abraco,
Claudio. 

on 31.03.03 23:16, Helder Suzuki at [EMAIL PROTECTED] wrote:

> Se temos todas frações reduzidas entre 0/1 e 1/1
> (inclusive) com denominadores <= N e ordenadas, qual a
> K-ésima fração em função de N e K?
> 
> por exemplo
> se N = 3
> temos:
> (0, 1/3, 1/2, 2/3, 1)
> A1 = 0, A2 = 1/3, ..., A5 = 1
> 
> Abraços,
> Helder Toshiro Suzuki
> 
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[obm-l] Mais Problemas em Aberto - Topologia

2003-03-31 Por tôpico Artur Costa Steiner
> Caros colegas da lista:
 
> Aqui vai mais uma compilação de problemas que foram propostos mas
cujas > soluções nunca foram publicadas na lista.

[Artur Costa Steiner] 
Sobre, Topologia, para os que curtem, aqui vão algumas soluções:
 
5) Alguns de topologia geral:
 
Definamos x como ponto de condensação de um subconjunto E de R^n se
qualquer vizinhança V de x contiver um número incontável de elementos de
E (isto é, se V inter E não for numerável). Seja P o conjunto dos pontos
de condensação de E. Mostre que

5.1) E é numerável se, e somente se, P for vazio ( o que acarreta
automaticamente que E não é numerável sse P não for vazio)

Sabemos que R^n possui uma base numerável, como, por exemplo, a coleção
das  bolas abertas de raios racionais e centros em elementos de
coordenadas racionais. Seja  B = {B_n} esta coleção. Para maior clareza,
provaremos primeiro o item 5.2
 
5.2) O conjunto dos elementos de E que não são pontos de condensação do
mesmo (E inter complementar de P) é numerável.
Definamos W como a união de todos os conjuntos básicos B_n cujas
intercessões com E sejam numeráveis. Seja cP o complementar de P. Vamos
mostrar que W = cP. Se x pertence a W, então x possui uma vizinhança
básica B_n cuja intercessão com E é numerável. Da definição de ponto de
condensação, segue-se que x não é um de tais pontos e que portanto, x
pertence a cP. Se, por outro lado, x pertence a cP, então x possui uma
vizinhança, logo uma vizinhança básica, cuja intercessão com E é
numerável. Da definição de W, segue-se que x pertence a W. Concluimos
assim que W está contido em cP e vice-versa. Logo W = cP. 
Desta conclusão, segue-se agora que E inter cP = E inter W = (E inter
B_1) U (E inter B_2) U(E inter B_n). Como cada (E inter B_n) é
numerável, vemos que E inter cP é dado por uma união numerável de
conjuntos numeráveis. Logo E inter cP é numerável, o que prova 5.2. 
Voltando-se a 5.1, observamos que E = (E inter P) U (E inter cP). Se P
for vazio (isto é, se E não possuir pontos de condensação) então E = E
inter cP, equação que, em virtude do que acabamos de ver, mostra-nos que
E é numerável. Se, por outro lado, P não for vazio, então E possui um
ponto de condensação x e qualquer vizinhança V de x é tal que V inter E
não é numerável. Dado que V inter E é um subconjunto de E, segue-se que
E não é numerável. Isto prova 5.1. Tomando-se as contrapositivas de tais
conclusões, constatamos imediatamente que E não é numerável sse P não
for vazio.

5.3) P é perfeito (é fechado e todos seus elementos são pontos de
acumulação do mesmo). Na realidade, todo elemento de P é ponto de
condensação do mesmo.
Vimos que cP = W é dado por uma união de conjuntos abertos. Logo, cP é
aberto e P é fechado. Alternativamente, podemos chegar a esta mesma
conclusão observando que, se x pertence a cP, então x possui uma
vizinhança V cuja intercessão com E é numerável. Como V é vizinhança de
todos os seus elementos, segue-se que igual condição vale para todo
elemento de V, o que nos mostra que V está contida em cP. Todo elemento
de cP é portanto ponto interior do mesmo, do que deduzimos que cP é
aberto e P é fechado.
Sejam agora p pertencente a P e V uma vizinhaça qualquer de p. Temos a
seguinte equação: V inter E = (V inter E inter P) U (V inter E inter
cP). Pela definição de ponto de condensação, V inter E não é numerável
e, conforme já vimos, E inter cP é numerável. Logo, V inter E inter cP é
numerável, pois é subconjunto de E inter cP. Para que a equação citada
possa vigorar, temos então, necessariamente, que V inter E inter P não
pode ser numerável. Como V é arbitrária, concluimos que p é ponto de
condensação de E inter P e, consequentemente, do próprio P. E como todo
ponto de condensação de um conjunto é, automaticamente, ponto de
acumulação do mesmo, concluimos que todo elemento de P é ponto de
acumulação do mesmo. Logo P é perfeito. OBS. Nesta demonstração
admitimos que P não é vazio. Se P for vazio, então P é trivialmente
perfeito. 
  
5.4)Todo elemento de P é ponto de condensação de E inter P
Conseqüência imediata da demonstração de 5.3. Como corolário, segue-se
que, se P não for vazio, então E inter P não é numerável. Como outro
corolário, temos que todo elemento de E inter P é ponto de condensação
do mesmo.

5.5) O fecho de E inter P é o próprio P
Se x pertence a fecho de E inter P, então então toda vizinhança V de x
intercepta E inter P e, portanto, intercepta P. Logo, V contém um ponto
de condensação de E, o que acarreta que V inter E não seja numerável.
Segue-se que x é ponto de condensação de E e, face a isto, x pertence a
P. Se, por outro lado, x pertence a P, então, conforme vimos, x é ponto
de condensação de E inter P. É então imediato que x pertence ao fecho de
E inter P. Isto prova 5.5
 
5.6) Todo conjunto fechado é dado pela união disjunta de um conjunto
perfeito com um conjunto numerável (podendo ser que um destes conjuntos
seja vazio). Este é o Teorema de Cantor-Bendixon.
Suponhamos que E seja fechado. Temos que E = (E i

Re: [obm-l] AJUDA

2003-03-31 Por tôpico Claudio Buffara
Title: Re: [obm-l] AJUDA



Uma curiosidade: o numero desejado eh justamente aquele formado pelos 6 algarismos do periodo de 1/7 quando expresso em decimal.

1/7 = 0,142857 142857 1428

Logo, N = 142857 e SD(N) = 1+4+2+8+5+7 = 27.

on 31.03.03 22:14, A. C. Morgado at [EMAIL PROTECTED] wrote:

1) 
a=1 (se a>1, 6N nao poderia ter a mesma quantidade de algarismos de N).
3N = bcdef1 (o 1=a so pode aparecer na ultima posiçao no 3N, pois o 5N nao pode terminar em 1 e os outros sao pares). Logo, N termina em 7, f=7. 
2N termina em 4, 4N termina em 8 e 6N termina em 2, 5N termina em 5. 
Os algarismos sao 1(inicial), 7(final), 4, 8, 2 e 5 (nao sei em que posiçoes)
S = 27
Se o problema tem soluçao, a soluçao eh 27.

Daniel Pini wrote:
    
OLá, alguem poderia me ajudar?
1-O número de seis algarismos N=abcdef é tal que quando  multipicamos por 2, 3, 4, 5, 6 obtemos números com os mesmos algarismos permutados ciclicamente. A soma dos alg. de N é: R:27 








Re: [obm-l] Somando reversos até palíndromos

2003-03-31 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

On Monday 31 March 2003 23:39, Helder Suzuki wrote:
> Se pegamos um número inteiro positivo qualquer e
> somamos a ele o seu reverso, pegamos o resultado e o
> somamos ao reverso do resultado e assim
> sucessivamente, chegaremos sempre a um palíndromo?
> É possível provar se sim ou se não?
> [...]

Ninguém sabe. Duas referências legais são

http://www.jasondoucette.com/worldrecords.html
http://www.research.att.com/cgi-bin/access.cgi/as/njas/sequences/eisA.cgi?Anum=023108

mas se você quiser saber mais, pesquise um pouco no Google.

[]s,

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[obm-l] Somando reversos até palíndromos

2003-03-31 Por tôpico Helder Suzuki
Se pegamos um número inteiro positivo qualquer e
somamos a ele o seu reverso, pegamos o resultado e o
somamos ao reverso do resultado e assim
sucessivamente, chegaremos sempre a um palíndromo?
É possível provar se sim ou se não?

por exemplo:
Se começarmos com 195:

195 + 591 = 786
786 + 687 = 1473
1473 + 3741 = 5214
5214 + 4125 = 9339

9339 é palíndromo! :)

Se pegarmos o número 59:

59 + 95 = 140 + 14 = 154
154 + 451 = 605
605 + 506 = 

 palíndromo!

(tentem fazer essa operação com outros números, tentem
depois com 196)

Abraços,
Helder Toshiro Suzuki



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[obm-l] Somando reversos até palíndromos

2003-03-31 Por tôpico Helder Suzuki
Se pegamos um número inteiro positivo qualquer e
somamos a ele o seu reverso, pegamos o resultado e o
somamos ao reverso do resultado e assim
sucessivamente, chegaremos sempre a um palíndromo?
É possível provar se sim ou se não?

por exemplo:
Se começarmos com 195:

195 + 591 = 786
786 + 687 = 1473
1473 + 3741 = 5214
5214 + 4125 = 9339

9339 é palíndromo! :)

Se pegarmos o número 59:

59 + 95 = 140 + 14 = 154
154 + 451 = 605
605 + 506 = 

 palíndromo!

(tentem fazer essa operação com outros números, tentem
depois com 196)

Abraços,
Helder Toshiro Suzuki



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[obm-l] Rearranjo generalizado

2003-03-31 Por tôpico Claudio Buffara
Oi, Marcio:

Sobre esse seu problema:

Sejam varias seqs de termos positivos (a), (b), (c), ...e considere as somas
do tipo S = a_1*b_1*c_1*... +a_2*b_2*c_2* ... + ... a_n*b_n*c_n*... onde
(a_i) eh uma permutacao da 1a sequencia, (b_i) uma permutacao da 2a, e assim
por diante.
Mostre que S é máxima quando as sequencias tem a mesma ordenacao.
O caso com 2 sequencias eh o que se conhece como "desigualdade do
rearranjo"

---

Note que esse teorema eh bem interessante. Por exemplo, ele implica MA
>= MG em particular...
Basta analisar as sequencias:
(a1,a2,a3,...,an)   =>  (a1,a2,a3,...,an)
(a1,a2,a3,...,an)   =>  (a2, a3, ...,an, a1)
(a1,a2,a3,...,an)   =>  (a3, a4, ... , a1, a2)
...
(a1,a2,a3,...,an)   =>  (an, a1, a2, ...  ,   )
 
Como as n sequencias do lado esquerdo tem mesma ordenacao, tem-se a1^n + ...
+ an^n >= n*a1*a2*...*an ..



Eu pensei em usar inducao sobre o numero M de sequencias (M >= 2):
 
O caso base (M = 2) eh, como voce disse, a desigualdade do rearranjo.

Supondo que o resultado seja verdadeiro para quaisquer M-1 sequencias (M >=
3) de termos positivos, consideremos as M sequencias (A_i), (B_i), (C_i),
..., (Z_i) (achei melhor usar esta notacao do que dois indices) de termos
positivos e as somas correspondentes do tipo:
S = A_1*B_1*...*Z_1 + ... + A_n*B_n*...*Z_n

Inicialmente, aplicamos a hipotese de inducao as M-1 sequencias (A_i*B_i),
(C_i), ..., (Z_i) e concluimos que S eh maxima quando todas estas as
sequencias tem a mesma ordenacao, digamos:
0 < A_1*B_1 <= ... <= A_n*B_n,
0 < C_1 <= ... <= C_n,
...
0 < Z_1 <= ... <= Z_n.

Agora, aplicamos a h.i. as M-1 sequencias (A_i), (B_i*C_i), ..., (Z_i) e
concluimos que S eh maxima quando:
0 < A_1 <= ... <= A_n,
0 < B_1*C_1 <= ... <= B_n*C_n,
...
0 < Z_1 <= ... <= Z_n.

Finalmente, aplicamos a h.i. as M-1 sequencias (A_i*C_i), (B_i), ..., (Z_i)
e concluimos que S eh maxima quando:
0 < A-1*C_1 <= ... <= A_n*C_n,
0 < B_1 <= ... <= B_n,
...
0 < Z_1 <= ... <= Z_n.

Naturalmente, o valor maximo de S serah o mesmo em cada um dos tres casos
acima.

Estas tres aplicacoes da h.i. implicam que S eh maxima quando:
0 < A_1 <= ... <= A_n,
0 < B_1 <= ... <= B_n,
0 < C_1 <= ... <= C_n,
...
0 < Z_1 <= ... <= Z_n,
ou seja, quando as M sequencias tiverem a a mesma ordenacao.

Voce ve algum furo neste raciocinio?

Um abraco,
Claudio. 


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Re: [obm-l] AJUDA

2003-03-31 Por tôpico Ricardo Prins

1  -  O número é 142857(aprox.1/7).2 - erm... esboçando uma solução...


2-1=13-1=24-2=25-2=36-3=3...n-n/2=n/2(para n par)1992-996=996(tá feio isso, eu admito...juro que dou uma solução melhor amanhã!)3 - n^3 tem 3n algarismos... Ex.: ^3=99970002observe o padrão que esses numeros formam... tente o mesmo para 999^3 e 9^3 e vc verá do que estou falando. logo, a resposta é n+1.4: é realmente 2a^b^2?
>From: "Daniel Pini" <[EMAIL PROTECTED]>
>Reply-To: [EMAIL PROTECTED] 
>To: <[EMAIL PROTECTED]>
>Subject: [obm-l] AJUDA 
>Date: Mon, 31 Mar 2003 20:54:07 -0300 
> 
>OLá, alguem poderia me ajudar? 
>1-O número de seis algarismos N=abcdef é tal que quando multipicamos por 2, 3, 4, 5, 6 obtemos números com os mesmos algarismos permutados ciclicamente. A soma dos alg. de N é: R:27 
>2- O valor de: 
>1992-(1991-(1990-(1989-(...-(3-(2-1))... é: 
>R:996 
>3-N= 999..999 com k algarismos iguais a 9 então o número de algarismos de N^3 que são distintos de 9 é: R:k+1 
>4-Fatore: a^4+b^4-c^4-2a^b^2+4abc^2 
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[obm-l] K-ésimo número da sequência! (A reencarnação)

2003-03-31 Por tôpico Helder Suzuki
Se temos todas frações reduzidas entre 0/1 e 1/1
(inclusive) com denominadores <= N e ordenadas, qual a
K-ésima fração em função de N e K?

por exemplo
se N = 3
temos:
(0, 1/3, 1/2, 2/3, 1)
A1 = 0, A2 = 1/3, ..., A5 = 1

Abraços,
Helder Toshiro Suzuki

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Re: [obm-l] Mais Probls em Aberto II

2003-03-31 Por tôpico Wagner
Oi para todos!

Isso também é a prova das 2 hipóteses que eu sugeri para resolver o problema
(Mas essas hipóteses não eram suficientes para chegar na resposta, já que a
resposta poderia ser 3^2000 ou 3^2001)

André T.



> > 17)
> > a) Ao escrevermos a fração 1/3^2002 como um número decimal, obtemos uma
> > dízima periódica. Qual o número de algarismos da período? b) Existe
algum
> > inteiro positivo n tal que 1/3^n é uma dízima periódica cujo período tem
um
> > número par de algarismos?
> > [...]
>
> 17)
> a)
> O conjunto formados pelos invertíveis módulo 3^2002 que são congruentes a
1
> módulo 9 é invariante por uma multiplicação por 10. Esse conjunto tem
> \phi(3^2002)/\phi(9) = 3^2000 elementos. Seja P o produto de todos os seus
> elementos. Então
>
> P === 10^(3^2000)*P (mod 3^2002)
> 10^(3^2000) === 1 (mod 3^2002)
>
> Logo a ordem de 10 (mod 3^2002) divide 3^2000. Como a ordem de 10 (mod
3^2002)
> é o número de elementos do menor conjunto invariante por uma multiplicação
> por 10, mas como 10 !== 1 (mod 27), não existem conjuntos com
> \phi(3^2002)/\phi(27) === 3^1999 elementos. Logo a ordem de 10 (mod
3^2002) é
> mesmo 3^2000, *logo o período de 1/3^2002 é 3^2000*.
>
> b)
> Não. Seja K = {x | x é invertível (mod 3^n) e x === 1 (mod 9)}. É óbvio
que
> 10K = K. Se P é o produto dos elementos de K, então
>
> P === 10^(#(K))*P (mod 3^n)
> 10^(#(K)) === 1 (mod 3^n)
> ord_3^2002(10) | #(K) = \phi(3^n)/\phi(9) = 3^(n-2)
>
> Mas 2 | ord_3^2002(10) <=> 2 | 3^(n-2), *absurdo*. Logo 1/3^n sempre tem
> período ímpar (em particular, seu período sempre é uma potência de três).
>
> []s,
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> Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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> =+m/H
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> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] AJUDA

2003-03-31 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

On Monday 31 March 2003 22:14, A. C. Morgado wrote:
> 1)
> a=1 (se a>1, 6N nao poderia ter a mesma quantidade de algarismos de N).
> 3N = bcdef1 (o 1=a so pode aparecer na ultima posiçao no 3N, pois o 5N
> nao pode terminar em 1 e os outros sao pares). Logo, N termina em 7, f=7.
> 2N termina em 4, 4N termina em 8 e 6N termina em 2, 5N termina em 5.
> Os algarismos sao 1(inicial), 7(final), 4, 8, 2 e 5 (nao sei em que
> posiçoes)
> S = 27
> Se o problema tem soluçao, a soluçao eh 27.
> [...]

142857, o período da expansão decimal de 1/7.

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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[obm-l] sqrt(12a^3 - 3)

2003-03-31 Por tôpico Wagner



Oi para todos!
 
Deêm uma olhada nesse problema abaixo:
 
Prove que se a é racional, então sqrt(12a^3 - 3) só é racional se a = 1
 
André T.


Re: [obm-l] Indignadamente off-topic

2003-03-31 Por tôpico Ricardo Prins

HAHAHA! Resposta: Nenhum, já que o apache fora destruído por um camponês e seu rifle russo!

>From: "A. C. Morgado" <[EMAIL PROTECTED]>
>Reply-To: [EMAIL PROTECTED] 
>To: [EMAIL PROTECTED] 
>Subject: [obm-l] Indignadamente off-topic 
>Date: Mon, 31 Mar 2003 20:34:55 -0300 
> 
>Por favor, nunca me peça para eu me imaginar pilotando um 
>helicóptero Apache e bombardeando iraquianos! 
>Morgado 
> 
>Renato Lira wrote: 
> 
>> Você é um piloto de um helicóptero Apache e avista uma fileira 
>>de tanques inimigos em forma de combate no vale do rio tigre, logo 
>>a frente distante 46km. 
>>Sabe-se que: 
>>a) Você se aproxima obedecendo uma P.A.(Progressão Aritmética) de 
>>números inteiros. 
>> b) Você pode atacar os tanques inimigos a partir de 7,5 km de 
>>distancia, o que ocorre entre o oitavo e o nono termo da P.A. 
>> c) O número de tanques em formação é o sétimo termo de uma 
>>P.G.(Progressão geométrica) cuja razao é o inverso da razão da P.A. 
>> d) O oposto do sexto termo da P.G. é o sêxtuplo do inverso do 
>>sétimo termo de uma P.H.(Progressão Harmônica) e também igual ao 
>>inverso do quarto termo desta mesma P.H., cujo primeiro termo vale 
>>1/145. 
>> Pergunta-se: 
>> Sabendo-se que seu helicóptero pode destruir o numero de 
>>tanques dado pelo sétimo termo da P.A., quantos tanques em formação 
>>restarão? 
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Re: [obm-l] AJUDA

2003-03-31 Por tôpico A. C. Morgado




1) 
 a=1 (se a>1, 6N nao poderia ter a mesma quantidade de algarismos de N).
 3N = bcdef1 (o 1=a so pode aparecer na ultima posiçao no 3N, pois o 5N nao
pode terminar em 1 e os outros sao pares). Logo, N termina em 7, f=7. 
 2N termina em 4, 4N termina em 8 e 6N termina em 2, 5N termina em 5. 
Os algarismos sao 1(inicial), 7(final), 4, 8, 2 e 5 (nao sei em que posiçoes)
S = 27
Se o problema tem soluçao, a soluçao eh 27.

Daniel Pini wrote:
  
  
 
  
 

  OLá, alguem poderia me ajudar?
 
  1-O número de seis algarismos N=abcdef é tal que
quando  multipicamos por 2, 3, 4, 5, 6 obtemos números com os mesmos algarismos
 permutados ciclicamente. A soma dos alg. de N é: R:27     
 
  






Re: [obm-l] AJUDA

2003-03-31 Por tôpico A. C. Morgado




2) 1992 - 1991 + 1990 -...+2 - 1
Grupando de 2 em 2 aparece uma soma de 1992/2 = 996 parcelas iguais a 1.
3) 9+ 9*10 +...+9*(10^(k-1)) = 9*[10^k -1]/(10 - 1) = 10^k -1
O cubo vale 10^3k - 3*10^2k+3*10^k - 1
103000
        3...1
A subtraçao dah
 999700 2
O numero de cima tem 3k+1 algarismos. Todos sao iguais a 9, exceto: 1 algarismo
2, 1 algarismo 7 e 2k - k - 1 = k - 1 algarismos 0. A resposta eh  k+1.

Daniel Pini wrote:
  
  
 
  
 

  OLá, alguem poderia me ajudar?
 
  1-O número de seis algarismos N=abcdef é tal que
quando  multipicamos por 2, 3, 4, 5, 6 obtemos números com os mesmos algarismos
 permutados ciclicamente. A soma dos alg. de N é: R:27     
 
  2- O valor de: 
 
  1992-(1991-(1990-(1989-(...-(3-(2-1))...  é:
 
  R:996
 
  3-N= 999..999 com k algarismos iguais a 9 então
o número  de algarismos de N^3 que são distintos de 9 é: R:k+1
 
  4-Fatore:  a^4+b^4-c^4-2a^b^2+4abc^2






[obm-l] e-mail

2003-03-31 Por tôpico felipe mendona
   
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[obm-l] e-mail

2003-03-31 Por tôpico felipe mendona


   
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Re: [obm-l] Mais Probls em Aberto II

2003-03-31 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

On Monday 31 March 2003 15:38, Cláudio (Prática) wrote:
> 8) Dois jogadores estão jogando em um tabuleiro
> infinito, que consiste de quadradinhos 1x1. O jogador 1
> escolhe um quadrado e marca nele um 0. Então o jogador 2
> escolhe outro quadrado e marca um X, e assim por diante.
> O jogo termina quando alguns dos jogadores completar em
> uma linha ou uma coluna 5 quadrados consecutivos,
> marcados por ele. Se nenhum dos jogadores conseguir, o
> jogo acaba empatato. Prove que o jogador 2 pode impedir
> o jogador 1 de vencer.(Israel/95).
> [...]

8)
Ladrilhe o plano da seguinte maneira:

ABCC
ABDD
EEGH
FFGH

Quando seu oponente jogar em um quadrado, jogue no quadrado de mesma letra. 
Obviamente, qualquer linha ou coluna de 5 contém um dominó inteiro, logo não 
pode ser preenchida por marcas de um jogador.

> [...]
> 17)
> a) Ao escrevermos a fração 1/3^2002 como um número decimal, obtemos uma
> dízima periódica. Qual o número de algarismos da período? b) Existe algum
> inteiro positivo n tal que 1/3^n é uma dízima periódica cujo período tem um
> número par de algarismos?
> [...]

17)
a)
O conjunto formados pelos invertíveis módulo 3^2002 que são congruentes a 1 
módulo 9 é invariante por uma multiplicação por 10. Esse conjunto tem 
\phi(3^2002)/\phi(9) = 3^2000 elementos. Seja P o produto de todos os seus 
elementos. Então

P === 10^(3^2000)*P (mod 3^2002)
10^(3^2000) === 1 (mod 3^2002)

Logo a ordem de 10 (mod 3^2002) divide 3^2000. Como a ordem de 10 (mod 3^2002) 
é o número de elementos do menor conjunto invariante por uma multiplicação 
por 10, mas como 10 !== 1 (mod 27), não existem conjuntos com 
\phi(3^2002)/\phi(27) === 3^1999 elementos. Logo a ordem de 10 (mod 3^2002) é 
mesmo 3^2000, *logo o período de 1/3^2002 é 3^2000*.

b)
Não. Seja K = {x | x é invertível (mod 3^n) e x === 1 (mod 9)}. É óbvio que 
10K = K. Se P é o produto dos elementos de K, então

P === 10^(#(K))*P (mod 3^n)
10^(#(K)) === 1 (mod 3^n)
ord_3^2002(10) | #(K) = \phi(3^n)/\phi(9) = 3^(n-2)

Mas 2 | ord_3^2002(10) <=> 2 | 3^(n-2), *absurdo*. Logo 1/3^n sempre tem 
período ímpar (em particular, seu período sempre é uma potência de três).

[]s,

- -- 
Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNATURE-
Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux)
Comment: For info see http://www.gnupg.org

iD8DBQE+iNnmalOQFrvzGQoRAopiAKCnIycHoC8alkkUs3Rs40pYdFi3oACcDmo+
aegviRKBOA7fJIQz24jyDWk=
=+m/H
-END PGP SIGNATURE-

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[obm-l] Integral

2003-03-31 Por tôpico Márcio Venício Pilar Alcântara
Alguém sabe me dizer como eu calculo a integral indefinida de x^x (x elevado
a x)?
Consegui calcular a derivada de y = x^x como sendo y' = (1 + lnx) . x^x

Aguardo solução de alguém,

 Márcio Venício P. Alcântara
 http://www.marcio.ezdir.net
 [EMAIL PROTECTED]
 Departamento de Sistemas e Controle de Energia (DSCE)
 Faculdade de Engenharia Elétrica e Computação (FEEC)
 UNICAMP - Campinas - SP - Brasil


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Re: [obm-l] Mais Problemas em Aberto

2003-03-31 Por tôpico Domingos Jr.
Title: Help



pô, o 7.2 eu e o Wendel já 
provamos:
http://www.linux.ime.usp.br/~domingos/problema.ps
http://www.linux.ime.usp.br/~domingos/problema.pdf
 


[obm-l] Indignadamente off-topic

2003-03-31 Por tôpico A. C. Morgado




Por favor, nunca me peça para eu me imaginar pilotando um helicóptero Apache
e bombardeando iraquianos!
Morgado

Renato Lira wrote:
  
  
 
  
 

      Você é um piloto de um  helicóptero
Apache e avista uma fileira de tanques inimigos em forma de  combate no vale
do rio tigre, logo a frente distante 46km.
 
  Sabe-se que:
 
  a) Você se aproxima obedecendo uma P.A.(Progressão
 Aritmética) de números inteiros.
 
   
 
  b) Você pode atacar os tanques inimigos
a partir de  7,5 km de distancia, o que ocorre entre o oitavo e o nono termo
da  P.A.
 
   
 
  c) O número de tanques em formação é o
sétimo termo  de uma P.G.(Progressão geométrica) cuja razao é o inverso da
razão da  P.A.
 
   
 
  d) O oposto do sexto termo da P.G. é o
sêxtuplo do  inverso do sétimo termo de uma P.H.(Progressão Harmônica) e
também igual ao  inverso do quarto termo desta mesma P.H., cujo primeiro
termo vale  1/145.
 
   
 
  Pergunta-se:
 
      Sabendo-se que seu helicóptero  pode
destruir o numero de tanques dado pelo sétimo termo da P.A., quantos  tanques
em formação restarão?






[obm-l] Questão interessante

2003-03-31 Por tôpico Renato Lira



    Você é um piloto de um 
helicóptero Apache e avista uma fileira de tanques inimigos em forma de 
combate no vale do rio tigre, logo a frente distante 46km.
Sabe-se que:
a) Você se aproxima obedecendo uma P.A.(Progressão 
Aritmética) de números inteiros.
 
b) Você pode atacar os tanques inimigos a partir de 
7,5 km de distancia, o que ocorre entre o oitavo e o nono termo da 
P.A.
 
c) O número de tanques em formação é o sétimo termo 
de uma P.G.(Progressão geométrica) cuja razao é o inverso da razão da 
P.A.
 
d) O oposto do sexto termo da P.G. é o sêxtuplo do 
inverso do sétimo termo de uma P.H.(Progressão Harmônica) e também igual ao 
inverso do quarto termo desta mesma P.H., cujo primeiro termo vale 
1/145.
 
Pergunta-se:
    Sabendo-se que seu helicóptero 
pode destruir o numero de tanques dado pelo sétimo termo da P.A., quantos 
tanques em formação restarão?


Re: [obm-l] Problema da Tesoura(O Retorno???) e sqrt(pi)

2003-03-31 Por tôpico Claudio

- Original Message -
From: "Cláudio (Prática)" <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Monday, March 31, 2003 5:40 PM
Subject: Re: [obm-l] Problema da Tesoura(O Retorno???) e sqrt(pi)


> Oi, JP:
>
> Eu também já ouvi falar nesse resultado, mas parece que o círculo tem de
ser
> recortado em 10^50 pedaços, ou algo assim.
> De qualquer jeito, se alguém tiver a demonstração, eu gostaria de dar uma
> olhada.
>
> Um abraço,
> Claudio.
>
> - Original Message -
> From: <[EMAIL PROTECTED]>
> To: <[EMAIL PROTECTED]>
> Sent: Monday, March 31, 2003 3:07 PM
> Subject: [obm-l] Problema da Tesoura(O Retorno???) e sqrt(pi)
>
>
> > Turma,alguem sabe demonstrar esse teorema estranho que me apareceu na
> Semana
> > Olimpica?
> > "Mostre que e possivel recortar um circulo em varios mas finitos pedaços
> > e rearranjar os pedaços sem falhas de modo a formar um quadrado.Cada
corte
> > deve ser ou um arco de circulo ou um segmento de reta."
> > Que tal se esse fosse pra Eureka!?
> >
> > TEA WITH ME THAT I BOOK YOUR FACE
> >
> >
>
> =
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> O administrador desta lista é <[EMAIL PROTECTED]>
> =
>
>


=
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=


[obm-l] AJUDA

2003-03-31 Por tôpico Daniel Pini



OLá, alguem poderia me ajudar?
1-O número de seis algarismos N=abcdef é tal que quando 
multipicamos por 2, 3, 4, 5, 6 obtemos números com os mesmos algarismos 
permutados ciclicamente. A soma dos alg. de N é: R:27    

2- O valor de: 
1992-(1991-(1990-(1989-(...-(3-(2-1))... 
é:
R:996
3-N= 999..999 com k algarismos iguais a 9 então o número 
de algarismos de N^3 que são distintos de 9 é: R:k+1
4-Fatore: 
a^4+b^4-c^4-2a^b^2+4abc^2


Re: [obm-l] Problema da Tesoura(O Retorno???) e sqrt(pi)

2003-03-31 Por tôpico Salvador Addas Zanata


Nao e sabido nem se os cortes sao feitos em um conjunto mensuravel, quanto
mais como sao esses conjuntos. Veja o livro "Unsolved problems in
geometry".


Abraco,

Salvador


On Mon, 31 Mar 2003, Nicolau C. Saldanha wrote:

> On Mon, Mar 31, 2003 at 03:07:34PM -0300, [EMAIL PROTECTED] wrote:
> > Turma,alguem sabe demonstrar esse teorema estranho que me apareceu na Semana
> > Olimpica?
> > "Mostre que e possivel recortar um circulo em varios mas finitos pedaços
> > e rearranjar os pedaços sem falhas de modo a formar um quadrado.Cada corte
> > deve ser ou um arco de circulo ou um segmento de reta."
> > Que tal se esse fosse pra Eureka!?
> 
> Isto me cheira ao problema da quadratura do círculo, versão século XX.
> O teorema (que não é fácil) é que é possível cortar um quadrado
> em um número finito de peças e juntá-las para formar um disco redondo
> de mesma área. Mas as peças são muito complicadas, não é possível
> resolver o problema se os cortes forem limitados a curvas bem comportadas.
> 
> Isso parece o paradoxo de Banach-Tarski: é possível decompor uma bola
> em um número finito de pedaços e juntá-los para formar duas bolas,
> cada uma igual à bola original. O teorema mais geral é que se A e B
> são dois subconjuntos de R^3 limitados e de interior nào vazio então
> é possível recortar A em um número finito de pedaços e juntá-los
> para montar B. Note em particular que não existe preservação de volume;
> em R^2 existe, não é possível recortar uma bola pequena para montar
> uma bola grande.
> 
> []s, N.
> =
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> O administrador desta lista é <[EMAIL PROTECTED]>
> =
> 

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Re: [obm-l] Mais Problemas em Aberto

2003-03-31 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Mon, Mar 31, 2003 at 03:13:46PM -0300, Cláudio (Prática) wrote:
> 2)Determine todos os primos da forma 101010.101.

O único primo é 101.

Defina h(n) = (100^n - 1)/99. Queremos descobrir para quais valores
de n temos h(n) primo. É fácil provar que a|b implica em h(a)|h(b)
donde basta considerar n primo. O caso n=2 nos dá o primo 101 donde
basta considerar n primo ímpar. Mas definindo g(n) = (10^n - 1)/9
temos g(n)|h(n) para todo n ímpar, como se verifica facilmente.

[]s, N.

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Re: [obm-l] Problema da Tesoura(O Retorno???) e sqrt(pi)

2003-03-31 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Mon, Mar 31, 2003 at 06:58:36PM -0300, João Gilberto Ponciano Pereira wrote:
> É um problema engraçado... Intuitivamente, parece que não dá. Vamos chamar
> de "perímetro convexo" a soma dos arcos convexos de cada pedaço recortado, e
> "perímetro côncavo" a soma dos arcos côncavos de cada pedaço recortado.
> 
> A figura inicial tem um perímetro convexo igual a 2pi*r, e um perímetro
> côncavo igual a zero. Cada corte em arco, aumenta o perímetro côncavo e o
> perímetro convexo na mesma quantidade. Analogamente, cada "colagem", reduzem
> os perímetros da mesma forma. A figura final tem os dois perímetros igual a
> zero...
> 
> Tem alguma coisa errada nisso?

Não. O que está errado é o enunciado do Peter Dirichlet.
Veja minha outra mensagem.
 
> > Turma,alguem sabe demonstrar esse teorema estranho que me apareceu na
> Semana
> > Olimpica?
> > "Mostre que e possivel recortar um circulo em varios mas finitos pedaços
> > e rearranjar os pedaços sem falhas de modo a formar um quadrado.Cada corte
> > deve ser ou um arco de circulo ou um segmento de reta."
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RE: [obm-l] Problema da Tesoura(O Retorno???) e sqrt(pi)

2003-03-31 Por tôpico João Gilberto Ponciano Pereira
É um problema engraçado... Intuitivamente, parece que não dá. Vamos chamar
de "perímetro convexo" a soma dos arcos convexos de cada pedaço recortado, e
"perímetro côncavo" a soma dos arcos côncavos de cada pedaço recortado.

A figura inicial tem um perímetro convexo igual a 2pi*r, e um perímetro
côncavo igual a zero. Cada corte em arco, aumenta o perímetro côncavo e o
perímetro convexo na mesma quantidade. Analogamente, cada "colagem", reduzem
os perímetros da mesma forma. A figura final tem os dois perímetros igual a
zero...

Tem alguma coisa errada nisso?

-Original Message-
From: Cláudio (Prática) [mailto:[EMAIL PROTECTED]
Sent: Monday, March 31, 2003 5:40 PM
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Problema da Tesoura(O Retorno???) e sqrt(pi)


Oi, JP:

Eu também já ouvi falar nesse resultado, mas parece que o círculo tem de ser
recortado em 10^50 pedaços, ou algo assim.
De qualquer jeito, se alguém tiver a demonstração, eu gostaria de dar uma
olhada.

Um abraço,
Claudio.

- Original Message -
From: <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Monday, March 31, 2003 3:07 PM
Subject: [obm-l] Problema da Tesoura(O Retorno???) e sqrt(pi)


> Turma,alguem sabe demonstrar esse teorema estranho que me apareceu na
Semana
> Olimpica?
> "Mostre que e possivel recortar um circulo em varios mas finitos pedaços
> e rearranjar os pedaços sem falhas de modo a formar um quadrado.Cada corte
> deve ser ou um arco de circulo ou um segmento de reta."
> Que tal se esse fosse pra Eureka!?
>
> TEA WITH ME THAT I BOOK YOUR FACE
>
>

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FW: [obm-l] triângulo

2003-03-31 Por tôpico Claudio Buffara

Oi, Rafael:
>
> Num triângulo ABC, um dos ângulos que a mediana
> AM = m(a) forma com o lado BC é igual ao ângulo que
> esta mesma mediana forma com a bissetriz do ângulo
> A. Demonstrar:
> i. a²= 4bc   ii. m(a) = raiz(2).(c - b)/2
>
> Escrevi algumas semelhanças, lei do seno, lei da
> bissetriz interna, mas ainda não consegui nenhum
> resultado. Se alguém puder me dar uma dica...
>
ABC nao pode ser isosceles, pois nesse caso teriamos AM perpendicular a BC e
coincidente com a bissetriz de A. Assim, suponhamos que AB < AC ==> c < b.
Seja P = ponto de interseção da bissetriz interna de BAC com o lado BC.

AM eh mediana ==>
BM = MC = a/2

AP eh bissetriz interna ==>
CP/BP = AC/AB ==>
CP/BP = b/c
Como BP + PC = BC = a, teremos:
CP = a*b/(b+c);  BP = a*c/(b+c)

PAM = PMA ==>
Triângulo APM é isósceles ==>
AP = PM

Levando em conta que BP + PM = BM = a/2, teremos:
a*c/(b+c) + PM = a/2 ==>
PM = a*(b-c)/[2*(b+c)] = AP


Agora vamos aplicar o teorema de Stewart:

Primeiro em relacao a bissetriz AP:
BC*(AP^2 + BP*PC) = AC^2*BP + AB^2*PC ==>

a*(a^2*(b-c)^2/[4*(b+c)^2] + a^2*b*c/(b+c)^2) =
= b^2*a*c/(b+c) + c^2*a*b/(b+c) ==>

(simplificando tudo)
a^2 = 4*b*c

Em seguida, em relacao a mediana AM:
BC*(AM^2 + BM*MC) = AC^2*BM + AB^2*MC ==>

a*(m^2 + (a/2)*(a/2)) = b^2*a/2 + c^2*a/2  ==>

m^2 + a^2/4 = (b^2 + c^2)/2 ==>

m^2 = (2*b^2 + 2*c^2 - a^2)/4 ==>

(levando em conta que a^2 = 4*b*c)
m^2 = (2*b^2 + 2*c^2 - 4*b*c)/4 ==>

m^2 = (b - c)^2/2 ==>

m = (b - c)/raiz(2)


Um abraco,
Claudio.








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Re: [obm-l] Rearranjo Aberto

2003-03-31 Por tôpico Marcio
Title: Help



    Bom, esse eh um problema que eu 
mandei pra lista ha muito tempo (antes de eu ver uma msg sua pela primeira vez, 
acho), mas que eu ainda nao sei fazer:
Sejam varias seqs de termos positivos (a), 
(b), (c), ...e considere as somas do tipo S = a_1*b_1*c_1*... +a_2*b_2*c_2* ... 
+ ... a_n*b_n*c_n*... onde (a_i) eh uma permutacao da 1a sequencia, (b_i) uma 
permutacao da 2a, e assim por diante.
    Mostre que S é máxima quando as 
sequencias tem a mesma ordenacao.
    O caso com 2 sequencias eh o que 
se conhece como "desigualdade do rearranjo".. Ja no caso com varias 
sequencias, embora pareca ser bem intuitivo, eu nao consegui nenhum progresso 
nao trivial...
 
    Note que esse teorema eh bem 
interessante. Por exemplo, ele implica MA >= MG em particular...
Basta analisar as sequencias:
(a1,a2,a3,...,an)   =>  
(a1,a2,a3,...,an)
(a1,a2,a3,...,an)   =>  (a2, a3, 
...,an, a1)
(a1,a2,a3,...,an)   =>  (a3, a4, 
... , a1, a2)
...
(a1,a2,a3,...,an)   =>  (an, a1, 
a2, ...  ,   )
 
Como as n sequencias do lado esquerdo tem mesma 
ordenacao, tem-se a1^n + ... + an^n >= n*a1*a2*...*an ..
 
    Depois tento fazer alguns 
dessess problemas que voce colocou..
    Abracos,
    Marcio

  - Original Message - 
  From: 
  Cláudio (Prática) 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Monday, March 31, 2003 3:38 
PM
  Subject: [obm-l] Mais Probls em Aberto 
  II
  
  8) Dois jogadores estão jogando em um tabuleiro infinito, que 
  consiste de quadradinhos 1x1. O jogador 1 escolhe um quadrado e marca nele 
  um 0. Então o jogador 2 escolhe outro quadrado e marca um X, e assim por 
  diante. O jogo termina quando alguns dos jogadores completar em uma 
  linha ou uma coluna 5 quadrados consecutivos, marcados por ele. Se nenhum 
  dos jogadores conseguir, o jogo acaba empatato. Prove que o jogador 2 pode 
  impedir o jogador 1 de vencer.(Israel/95).
  *


Re: [obm-l] Problema da Tesoura(O Retorno???) e sqrt(pi)

2003-03-31 Por tôpico Cláudio \(Prática\)
Oi, JP:

Eu também já ouvi falar nesse resultado, mas parece que o círculo tem de ser
recortado em 10^50 pedaços, ou algo assim.
De qualquer jeito, se alguém tiver a demonstração, eu gostaria de dar uma
olhada.

Um abraço,
Claudio.

- Original Message -
From: <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Monday, March 31, 2003 3:07 PM
Subject: [obm-l] Problema da Tesoura(O Retorno???) e sqrt(pi)


> Turma,alguem sabe demonstrar esse teorema estranho que me apareceu na
Semana
> Olimpica?
> "Mostre que e possivel recortar um circulo em varios mas finitos pedaços
> e rearranjar os pedaços sem falhas de modo a formar um quadrado.Cada corte
> deve ser ou um arco de circulo ou um segmento de reta."
> Que tal se esse fosse pra Eureka!?
>
> TEA WITH ME THAT I BOOK YOUR FACE
>
>

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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Fraçao continua de e

2003-03-31 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Mon, Mar 31, 2003 at 03:42:21PM -0300, Cláudio (Prática) wrote:
> Você acha a demonstração aqui:
> http://research.microsoft.com/~cohn/Papers/e.pdf
> 
> > Turma,ces ja viram a fraçao continua de
> > e=[2;1,2,1,1,4,1,1,6,1,1,8,...,1,1,2n,...]Comom se demonstra isso?

Muito elegante esta demonstração.

Uma solução mais longa mas talvez mais informativa é provar que
a função tanh(x) é dada pela seguinte fração contínua:

x/(1 + x^2/(3 + x^2/(5 + x^2/(7 + x^2/(9 + x^2/(11 + x^2/(13 +...)))

Existem fórmulas parecidas para outras funções; estes são os aproximantes
de Padé, bem melhores do que os de Taylor para vários fins.

Note aliás que a expansão Padé da tangente é bem mais simples que a de Taylor,
já discutida aqui antes.

O Gugu e eu já demonstramos a fórmula acima uma vez a partir das expansões
de Taylor de senh x e cosh x; é meio braçal mas pode ser feito.

[]s, N.
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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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Re: [obm-l] Problema da Tesoura(O Retorno???) e sqrt(pi)

2003-03-31 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Mon, Mar 31, 2003 at 03:07:34PM -0300, [EMAIL PROTECTED] wrote:
> Turma,alguem sabe demonstrar esse teorema estranho que me apareceu na Semana
> Olimpica?
> "Mostre que e possivel recortar um circulo em varios mas finitos pedaços
> e rearranjar os pedaços sem falhas de modo a formar um quadrado.Cada corte
> deve ser ou um arco de circulo ou um segmento de reta."
> Que tal se esse fosse pra Eureka!?

Isto me cheira ao problema da quadratura do círculo, versão século XX.
O teorema (que não é fácil) é que é possível cortar um quadrado
em um número finito de peças e juntá-las para formar um disco redondo
de mesma área. Mas as peças são muito complicadas, não é possível
resolver o problema se os cortes forem limitados a curvas bem comportadas.

Isso parece o paradoxo de Banach-Tarski: é possível decompor uma bola
em um número finito de pedaços e juntá-los para formar duas bolas,
cada uma igual à bola original. O teorema mais geral é que se A e B
são dois subconjuntos de R^3 limitados e de interior nào vazio então
é possível recortar A em um número finito de pedaços e juntá-los
para montar B. Note em particular que não existe preservação de volume;
em R^2 existe, não é possível recortar uma bola pequena para montar
uma bola grande.

[]s, N.
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[obm-l] Dica de site-Mathematical Excalibur

2003-03-31 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Bem,a dica de hoje sera sobre uma otima revista na internet que andei vasculhando ha alguns dias.Com voces www.math.ust.hk/excalibur !Esse e o endereço do Mathematical Excalibur!!Para le-la voce precisara de uma interface para .pdf ou .ps(se ce num tem va em www.teorema.mat.br ).Na Excalibur 8 voce tem uma seçao de problemas propostos bem interessante.Talvez eu mande minha soluçao pra la!
Te mais!!Ass.:JohannYahoo! Mail 
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Re: [obm-l] Re:_[obm-l]_Fraçao_continua_de_e

2003-03-31 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Valeu Claudio!!!Nem sei como agradecerAss.:Johann
 Cláudio_(Prática) <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
Oi, JP:Você acha a demonstração aqui:http://research.microsoft.com/~cohn/Papers/e.pdfUm abraço,Claudio.- Original Message -From: <[EMAIL PROTECTED]>To: <[EMAIL PROTECTED]>Sent: Monday, Marchh 31, 2003 2:26 PMSubject: [obm-l] Fraçao continua de e> Turma,ces ja viram a fraçao continua de> e=[2;1,2,1,1,4,1,1,6,1,1,8,...,1,1,2n,...]Comom se demonstra isso?>> TEA WITH ME THAT I BOOK YOUR FACE>>> --> Use o melhor sistema de busca da Internet> Radar UOL - http://www.radaruol.com.br => Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html> O administrador desta lista é <[EMAIL PROTECTED]>> ==Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.htmlO administrador desta lista é <[EMAIL PROTECTED]>=Yahoo! Mail 
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Re: [obm-l] Mais Problemas em Aberto

2003-03-31 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Vamos laEssa do f(m),use recursao que nem a Eureka 9.Consegui fazer os de geometria da Vingança e mais nada alem do 2.E so marcar angulo!!!
 Cláudio_(Prática) <[EMAIL PROTECTED]> wrote:




Caros colegas da lista:
 
Aqui vai mais uma compilação de problemas que foram propostos mas cujas soluções nunca foram publicadas na lista.
 
1) Prove, usando geometria e trigonometria básica (por exemplo, via o teorema de Ptolomeu), mas sem usar álgebra (o Nicolau já apresentou uma solução usando nos. complexos) ou identidades trigonométricas "mandrakes" (como as que o Luís Lopes mencionou) que:tan(3*Pi/11) + 4*sin(2*Pi/11) = sqrt(11)
 
*
 
2)Determine todos os primos da forma 101010.101.
 
*
3)Determine todos os inteiros positivos que podem ser representados de maneira única sob a forma ( x^2+y)/(xy+1).
*
 
4) Seja f:N>R uma função tal que f(1)=3 ef(m+n)+f(m-n)-m+n-1=(f(2m)+f(2n))/2 para todos os inteiros não negativos m e n com m&>=n. 
Determine a expressão de f(m).
 
*
 
5) Alguns de topologia geral:
 
Definamos x como ponto de condensação de um subconjunto E de R^n sequalquer vizinhança V de x contiver um número incontável de elementos deE (isto é, se V inter E não for numerável). Seja P o conjunto dos pontosde condensação de E. Mostre que5.1) E é numerável se, e somente se, P for vazio ( o que acarretaautomaticamente que E não é numerável sse P não for vazio)5.2) O conjunto dos elementos de E que não são pontos de condensação domesmo (E inter complementar de P) é numerável5.3) P é perfeito (é fechado e todos seus elementos são pontos deacumulação do mesmo). Na realidade, todo elemento de P é ponto decondensação do mesmo .5.4)Todo elemento de P é ponto de condensação de E inter P5.5) O fecho de E inter P é o próprio P5.6) Todo conjunto fechado é dado pela união disjunta de um conjuntoperfeito com um conjunto numerável (podendo ser que um destes conjuntosseja vazio) Este é o Teorema de Cantor-BendixonEstas 5 afirmações valem, na realidade, em qualquer espaço métricoseparávelPara demonstrarmos as afirmações, observemos que todo conjunto aberto deR^n pode ser dado por uma união numerável de bolas abertas. A coleçãodas bolas abertas de centro em elementos com coordenadas racionais eraios racionais é uma base numerável de R^n.*
 
6) a e b são inteiros com mdc(a,b) = 1. 
Prove que se existe um inteiro m tal que am + b é primo, então existe uma infinidade de inteiros n para os quais an + b é primo.
 
*
 
7) A notória 2a. Vingança Olímpica:
 
7.1)(Yuri Gomes)Seja ABC um triangulo e k sua circunferencia circunscrita.D e o ponto medio do arco BC que nao contem A;E e a intersecçao da mediatriz de BD com BC,F e a intersecçao da paralelaa AB por D com AC,G e a intersecçao de EF com AB e H a de GD com AC.Mostreque o triangulo AGH e isosceles.[3]7.2)(Alex Abreu)Defina a sequenciax(1) natural ex(n+1)=1+(x(1)x(2)x(3)...x(n)).Prove que existe um primo p que nao divide ninguem da sequencia acima.[4]7.3)(Yuri Gomes)Seja ABC um triangulo com BAC=60º.Seja A' o simetrico de Aem relaçao a BC,D o ponto do segmento AC tal que AB=AD e H o ortocentrode ABC.Se b e a bissetriz externa do angulo BAC e M e N sao os pontos ondeas retas A'D e CH cortam b respectivamente,mostre que AM=AN.[4]7.4)(Telmo Luis)Definimos uma represa e sua barreira como um par de conjuntosfinitos A e B de pontos do reticulado,sendo A conexo pela relaçao de vizinhançadada por |a-b|=1 tais que dado um elemento a de A,para qualquer x do reticuladocom |a-x|=1 temos que x e um elemento de A ou de B.Dado #B=K ache o maiorvalor que #A pode assumir.[5]7.5)(Guilherme Issao)Existem p²,onde p e primo,crianças dispostas num bairrocomo um tabuleiro p por p.Ha tambem duas distribuidoras de doces,a CledmilsonMarmotta e a Estrogonofre's.A Cledmilson Marmotta manda um vendedor paracada uma das p linhas horizontais,sendo que o vendedor da i-esima linhatem i Kg de doce de jilo e distribui igualmente entre as p crianças.Da mesmaforma Estrogonofre's manda um vendedor para cada uma das p linhas verticais,sendoque o vendedor da j-esima linha tem j Kg de doce de jaca e distribui igualmenteentre as p crianças.De quantas maneiras podemos escolher um grupo de criançasdesse bairro para roubar-lhes os doces de modo que a quantidade de cadatipo de doce roubada seja inteira?[6]7.6)(Alex Abreu)Ache todas as funçoes f:R/{0}->R sem pontos fixos tais quef(y(f(x)-x))=f(x)/y-f(y)/x para todos os x,y nao-nulos.[6]7.7)(Humberto Naves)Seja X um subconjunto de R com m elementos positivos.DetermineX tal que maximize o numero de subconjuntos de X de mesma soma.[8]
*
 
Um abraço,
Claudio.
 Yahoo! Mail 
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[obm-l] Re: [owner-obm-l@sucuri.mat.puc-rio.br: BOUNCE obm-l@sucuri.mat.puc-rio.br: Message too long (>20000 chars)]

2003-03-31 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Praticando o Inutilia Truncat...
 "Nicolau C. Saldanha" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

Longo demais, obviamente por não terem sido podadas as partes velhas...[]s, N.Bem,a original era que temos n celulas e o processo para na ficha n-1 exatamente.Para quais n?
Carlos Gustavo Tamm de Araujo Moreira <[EMAIL PROTECTED]>wrote:Bem, pela interpretacao abaixo, que parece razoavel, o problema e' acharuma solucao de k(k+1)/2-r(r+1)/2=0 (mod n) com 1<=rk(k+1)/2-r(r+1)/2=(k-r)(k+r+1)/2. Queremos entao achar dois numeros (k-r ek+r+1) com paridades distintas, cuja diferenca e' pelo menos 3, cujo produto e' multiplo de 2n e cuja soma seja minima. Nesse caso seu produto sera'igual a 2n (senao podemos cortar fatores deles para que seu produto seja 2nfazendo a sua soma diminuir - temos so' que cuidar do caso em que ao cortar esses fatores obtemos dois fatores com diferenca 1, e nesse caso o produto poderia ser igual a 4n no caso otimo - por causa dessas coisas seria mais natural comecar com k=0...), e a maior potencia de 2 que divide 2n dividira' um deles. Devemos escolher uma tal fatoracao de 2n (ou de 4n) de modo que os fatoressejam os mais proximos possiveis. E' claro que a forma da solucao otima depende de n. Se n=2^u, por exemplo, teremos k=2^u e r=2^u-1 ( esse e' ounico caso, alem de n=3, em que k=n), e se n > 3 e' um primo impar, devemos ter k=(n+1)/2 e r=(n-3)/2.Por outro lado, se n=(u+2)(u-1)/2 entao k=u e r=1; esse e' o caso em que k=(sqrt(9+8n)-1)/2 e' o menor possivel comparado com n.Abracos,GuguObs: Se n=36=8.9/2, o produto no caso otimo (16.9=144) e' 4n, e nao 2n(nesse caso o melhor que podemos conseguir com produto igual a 2n comdiferenca pelo menos 3 entre os fatores, dado que os fatores devem terparidade diferente e' 24.3=72, 24+3=27 > 25=16+9). Nesse caso, portanto,k=12 e r=3. Esses fenomenos so podem ocorrer quando n e' da forma k(k+1)/2 (e nem sempre ocorrem nesses casos-Yahoo! Mail 
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Re: [obm-l] Grafos e Casamentos

2003-03-31 Por tôpico Cláudio \(Prática\)
Oi, JP:

O enunciado do Teorema dos Casamentos é o seguinte:
Sejam A(1), A(2), ..., A(n) conjuntos tais que a união da quaisquer k deles
(1 <= k <= n) contém no mínimo k elementos distintos. Então é possível
selecionar n elementos distintos, sendo um de cada conjunto.

A demonstração padrão é por indução completa em n, e trata dois casos
separadamente:
i) Para cada k (1 <= k < n), a união de cada k conjuntos contém pelo menos
k+1 elementos;
ii) Existem k (1 <= k < n) e k conjuntos tais que a sua união tem
exatamemente k elementos.

Se você quiser, depois eu posso mandar a demonstração.

Um abraço,
Claudio.





- Original Message -
From: <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Monday, March 31, 2003 2:23 PM
Subject: [obm-l] Grafos e Casamentos


> Turma,quem conhece o enunciado e a demonstraçao do Teorema dos
Casamentos?Estava
> tentando pensar nele ao ver esse problema:
>
> Numa festa ha 18 garotos e 18 garotas.Destas 36 pessoas,4 delas tem 2
amigos
> cada,16 tem 3 amigos cada e o resto tem 4 amigos cada.Qual o minimo de
casais
> amigos diferentes que pode haver na festa?
>
> Nao sei se tem algo a ver mas de qualquer modo tai.
>
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[obm-l] Alguem sabe aonde tem esse livro?

2003-03-31 Por tôpico peterdirichlet1985
Ola turma da ListaAlguem sabe quanto custa e aonde compro o livro das
Olimpiadas Brasileiras de Matematica 9ª a 15ª?u moro em Sao Paulo mas dependendo
do caso pode ser por Correios.

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[obm-l] triângulo

2003-03-31 Por tôpico Rafael
Oi Pessoal!

Tenho uma que não estou conseguindo:

> Num triângulo ABC, um dos ângulos que a mediana
> AM = m(a) forma com o lado BC é igual ao ângulo que
> esta mesma mediana forma com a bissetriz do ângulo
> A. Demonstrar:
> i. a²= 4bc   ii. m(a) = raiz(2).(c - b)/2

Escrevi algumas semelhanças, lei do seno, lei da
bissetriz interna, mas ainda não consegui nenhum
resultado. Se alguém puder me dar uma dica...

Abraços,

Rafael.


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[obm-l] Mais Probls em Aberto II

2003-03-31 Por tôpico Cláudio \(Prática\)
Title: Help



8) Dois jogadores estão jogando em um tabuleiro infinito, que consiste 
de quadradinhos 1x1. O jogador 1 escolhe um quadrado e marca nele um 0. 
Então o jogador 2 escolhe outro quadrado e marca um X, e assim por diante. 
O jogo termina quando alguns dos jogadores completar em uma linha ou uma 
coluna 5 quadrados consecutivos, marcados por ele. Se nenhum dos jogadores 
conseguir, o jogo acaba empatato. Prove que o jogador 2 pode impedir o 
jogador 1 de vencer.(Israel/95).
*
9)Prove, para todo número real positivo x,y,z, a seguinte 
inequação: (xy+yz+zx)*[1/(x+y)² + 1/(y+z)² + 1/(z+x)²]>=1/4.
*
10)Resolva o sistema de 
equações: i)raiz(3x)*[1+1/(x+y)]=2ii)raiz(7y)*[1-1/(x+y)]=4*raiz(2)
*
11) Seja a,b,c,d 4 números reais não negativos que satisfazem a 
condição 2*(ab+ac+ad+bc+bd+cd)+abc+abd+acd+bcd=16.Prove que 
a+b+c+d>=2/3*(ab+ac+ad+bc+bd+cd) e determine o caso de 
igualdade.
*
12)Seja m e n inteiros positivos tal que n=que 
(2^n)*n!=< (m+n)!/(m-n)! =<(m²+m)^n.
*
13) Seja a,b e c medidas dos lados de um triângulo. Prove que: 
raiz(a+b-c)+raiz(b+c-a)+raiz(c+a-b)=+raiz(b)+raiz(c)
*
14)Demonstrar que para quaisquer valores real e x, y e z é válida a 
desigualdade4x(x+y)(x+z)(x+y+z)+y²z²>=0
*
15) Se a^(b^c) = b^d , c/d pode ser dado em função de a e b ?
 
*
 
16) Seja a funçao f:N*U{0} ->N*U{0} dada pelas 
propriedades:(f(2n+1))²-(f(2n))²=6f(n)+1 e f(2n)>=f(n) para todo n 
natural.Ache #{x elemento de N,f(x)<2003}. 
(A solução desse vale um doce - cortesia do Dirichlet!)
 
*
 
17) 
a) Ao escrevermos a fração 1/3^2002 como um número decimal, obtemos uma 
dízima periódica. Qual o número de algarismos da período?
b) Existe algum inteiro positivo n tal que 1/3^n é uma dízima periódica 
cujo período tem um número par de algarismos?
 
*
 
Se alguém se lembrar de algum problema que eu não mencionei, por favor 
mande-o para a lista.
 
Um abraço,
Claudio.


[obm-l] Re: [obm-l] Fraçao continua de e

2003-03-31 Por tôpico Cláudio \(Prática\)
Oi, JP:

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Um abraço,
Claudio.

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Sent: Monday, March 31, 2003 2:26 PM
Subject: [obm-l] Fraçao continua de e


> Turma,ces ja viram a fraçao continua de
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[obm-l] Mais Problemas em Aberto

2003-03-31 Por tôpico Cláudio \(Prática\)
Title: Help



Caros colegas da lista:
 
Aqui vai mais uma compilação de problemas que foram propostos mas cujas 
soluções nunca foram publicadas na lista.
 
1) Prove, usando geometria e trigonometria básica (por exemplo, via o 
teorema de Ptolomeu), mas sem usar álgebra (o Nicolau já apresentou uma solução 
usando nos. complexos) ou identidades trigonométricas "mandrakes" (como as 
que o Luís Lopes mencionou) que:tan(3*Pi/11) + 4*sin(2*Pi/11) = 
sqrt(11)
 
*
 
2)Determine todos os primos da forma 101010.101.
 
*
3)Determine todos os inteiros positivos que podem ser representados de 
maneira única sob a forma ( x^2+y)/(xy+1).
*
 
4) Seja f:N>R uma função tal que f(1)=3 
ef(m+n)+f(m-n)-m+n-1=(f(2m)+f(2n))/2 para todos os inteiros não negativos m 
e n com m>=n. 
Determine a expressão de f(m).
 
*
 
5) Alguns de topologia geral:
 
Definamos x como ponto de condensação de um subconjunto E de R^n 
sequalquer vizinhança V de x contiver um número incontável de elementos 
deE (isto é, se V inter E não for numerável). Seja P o conjunto dos 
pontosde condensação de E. Mostre que5.1) E é numerável se, e 
somente se, P for vazio ( o que acarretaautomaticamente que E não é 
numerável sse P não for vazio)5.2) O conjunto dos elementos de E que não são 
pontos de condensação domesmo (E inter complementar de P) é 
numerável5.3) P é perfeito (é fechado e todos seus elementos são pontos 
deacumulação do mesmo). Na realidade, todo elemento de P é ponto 
decondensação do mesmo .5.4)Todo elemento de P é ponto de condensação de 
E inter P5.5) O fecho de E inter P é o próprio P5.6) Todo conjunto 
fechado é dado pela união disjunta de um conjuntoperfeito com um conjunto 
numerável (podendo ser que um destes conjuntosseja vazio) Este é o Teorema 
de Cantor-BendixonEstas 5 afirmações valem, na realidade, em qualquer 
espaço métricoseparávelPara demonstrarmos as afirmações, observemos que 
todo conjunto aberto deR^n pode ser dado por uma união numerável de bolas 
abertas. A coleçãodas bolas abertas de centro em elementos com coordenadas 
racionais eraios racionais é uma base numerável de R^n.*
 
6) a e b são inteiros com mdc(a,b) = 1.
Prove que se existe um inteiro m tal que am + b é primo, então existe uma 
infinidade de inteiros n para os quais an + b é primo.
 
*
 
7) A notória 2a. Vingança Olímpica:
 
7.1)(Yuri Gomes)Seja ABC um triangulo e k sua circunferencia 
circunscrita.D e o ponto medio do arco BC que nao contem A;E e a 
intersecçao da mediatriz de BD com BC,F e a intersecçao da paralelaa AB por 
D com AC,G e a intersecçao de EF com AB e H a de GD com AC.Mostreque o 
triangulo AGH e isosceles.[3]7.2)(Alex Abreu)Defina a sequenciax(1) 
natural ex(n+1)=1+(x(1)x(2)x(3)...x(n)).Prove que existe um primo p que 
nao divide ninguem da sequencia acima.[4]7.3)(Yuri Gomes)Seja ABC um 
triangulo com BAC=60º.Seja A' o simetrico de Aem relaçao a BC,D o ponto do 
segmento AC tal que AB=AD e H o ortocentrode ABC.Se b e a bissetriz externa 
do angulo BAC e M e N sao os pontos ondeas retas A'D e CH cortam b 
respectivamente,mostre que AM=AN.[4]7.4)(Telmo Luis)Definimos uma 
represa e sua barreira como um par de conjuntosfinitos A e B de pontos do 
reticulado,sendo A conexo pela relaçao de vizinhançadada por |a-b|=1 tais 
que dado um elemento a de A,para qualquer x do reticuladocom |a-x|=1 temos 
que x e um elemento de A ou de B.Dado #B=K ache o maiorvalor que #A pode 
assumir.[5]7.5)(Guilherme Issao)Existem p²,onde p e primo,crianças 
dispostas num bairrocomo um tabuleiro p por p.Ha tambem duas distribuidoras 
de doces,a CledmilsonMarmotta e a Estrogonofre's.A Cledmilson Marmotta manda 
um vendedor paracada uma das p linhas horizontais,sendo que o vendedor da 
i-esima linhatem i Kg de doce de jilo e distribui igualmente entre as p 
crianças.Da mesmaforma Estrogonofre's manda um vendedor para cada uma das p 
linhas verticais,sendoque o vendedor da j-esima linha tem j Kg de doce de 
jaca e distribui igualmenteentre as p crianças.De quantas maneiras podemos 
escolher um grupo de criançasdesse bairro para roubar-lhes os doces de modo 
que a quantidade de cadatipo de doce roubada seja 
inteira?[6]7.6)(Alex Abreu)Ache todas as funçoes f:R/{0}->R sem 
pontos fixos tais quef(y(f(x)-x))=f(x)/y-f(y)/x para todos os x,y 
nao-nulos.[6]7.7)(Humberto Naves)Seja X um subconjunto de R com m 
elementos positivos.DetermineX tal que maximize o numero de subconjuntos de 
X de mesma soma.[8]
*
 
Um abraço,
Claudio.
 


[obm-l] Problema da Tesoura(O Retorno???) e sqrt(pi)

2003-03-31 Por tôpico peterdirichlet1985
Turma,alguem sabe demonstrar esse teorema estranho que me apareceu na Semana
Olimpica?
"Mostre que e possivel recortar um circulo em varios mas finitos pedaços
e rearranjar os pedaços sem falhas de modo a formar um quadrado.Cada corte
deve ser ou um arco de circulo ou um segmento de reta."
Que tal se esse fosse pra Eureka!?

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[obm-l] Fraçao continua de e

2003-03-31 Por tôpico peterdirichlet1985
Turma,ces ja viram a fraçao continua de 
e=[2;1,2,1,1,4,1,1,6,1,1,8,...,1,1,2n,...]Comom se demonstra isso?

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[obm-l] Grafos e Casamentos

2003-03-31 Por tôpico peterdirichlet1985
Turma,quem conhece o enunciado e a demonstraçao do Teorema dos Casamentos?Estava
tentando pensar nele ao ver esse problema:

Numa festa ha 18 garotos e 18 garotas.Destas 36 pessoas,4 delas tem 2 amigos
cada,16 tem 3 amigos cada e o resto tem 4 amigos cada.Qual o minimo de casais
amigos diferentes que pode haver na festa?

Nao sei se tem algo a ver mas de qualquer modo tai.


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Re: [obm-l] Problema de geometria.

2003-03-31 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Quer mais o que meu?E ai SaldanhaQuem e esse Carlos Tomei?
Talvez nao seja a mais bonita mas foi a soluçao que obtive.Veja...
Seja t=^PBA,BC=1 temos AB/sen (20+t)=AP/sen t.Assim AP=1,AB=sen 80/sen 20 e temos sen 80/sen 20=sen(20+t)/sen t.
sen 80/sen 20=cos 10/sen20
E assim 2sen10sen(20+t) =sent.   Vamos resolver isso!!
cos (10+t)-cos(30+t)=sent e ai cos(10+t)=sen(60-t)+sent e isso da cos(10+t)=2sen30cos(30-t) ou se quiser cos(10-t)=cos(30-t).Analisando as possibilidades da t=10 e ai o angulo pedido seria 80-10=70.E fim
Como voces conhecem tanta geometria cearense
Ass.:Johann
"Nicolau C. Saldanha" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
Oi lista,Mandaram-me hoje o seguinte problema.Seja ABC um triângulo com AB = AC e ^A = 20 graus.Seja P no lado AC com AP = BC.Calcule o ângulo ^CBP.O meu colega de sala Carlos Tomei já conhecevários problemas parecidos e resolveu.A, B e C são os vértices 1, z^4 e z^5 doeneágono regular formado pelas raízes nonas da unidadeonde z = exp(2 pi i/9). Trace a reta de z^3 a z^8 = Qe chame o ponto de interseção de R.O triângulo ARQ é equilátero pois seus ângulos ^A e ^Qsão claramente iguais a 60 graus.Assim R=P (o ponto pedido no problema) e ^CBP = 70 graus(pois a reta BP é bissetriz de ^APQ).Segue uma figura em attach.[]s, N.> ATTACHMENT part 2 image/png Yahoo! Mail 
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Re: [obm-l] fracoes parciais

2003-03-31 Por tôpico Luis Lopes
Sauda,c~oes,

Obrigado Gugu (como vc mesmo se assina),
vou dar uma olhada.

Agora podemos demonstrar a la Euler que
\sum_{n >= 1} 1 / (n^2 + 1) = (\pi\coth\pi - 1) / 2.

Sejam
P(z) = 1 + z^2/2 + ... +  z^{2n}/(2n)!e
Q(z) = z + z^3/3! + ... + z^{2n+1}/(2n+1)! .

Observe agora que:

i) grau de P < grau de Q;
ii) Q' = P;
iii) lim P = \cosh z; lim Q = \sinh z
iv) \cosh z / \sinh z = \coth z.
v) Q tem 2n+1 raízes simples
vi) as raízes de \sinh z são ik\pi, k = 0,+-1,+-2,...

Conclua que lim P(z)/Q(z)=\coth z =
1/z + 2z [1/(z^2 + \pi^2) + 1/(z^2 + 4\pi^2) + ]

E coloque z=\pi no resultado acima.

Não é totalmente rigoroso mas é interessante.

[]'s
Luís

-Mensagem Original-
De: "Carlos Gustavo Tamm de Araujo Moreira" <[EMAIL PROTECTED]>
Para: <[EMAIL PROTECTED]>
Enviada em: sexta-feira, 28 de março de 2003 22:47
Assunto: Re: [obm-l] fracoes parciais


>   Caro Luis,
>   Isso so' vale se o grau de P for menor que n, por exemplo: x/(x-1) nao
e'
> igual a 1/(x-1), como o seu enunciado implicaria...
>   Seja R(x)=soma(k=1 ate' n)([P(a_k) / Q'(a_k)] . [1 / x - a_k]).
> R(x) e' uma funcao racional cujo denominador e' o produto para k variando
> entre 1 e n de (x-a_k), ou seja,Q(x). Ao multiplicarmos a soma acima por
> Q(x), obtemos um polinomio de grau menor que n. Vamos calcular o valor
desse
> polinomio em a_k: como Q(a_k) vale 0, todos os termos se anulam exceto o
> termo [P(a_k) / Q'(a_k)] . [1 / x - a_k]. O produto de Q(x) por esse termo
> e' [P(a_k) / Q'(a_k)] . [Q(x) / x - a_k]. Como, pela definicao de
derivada,
> lim(x->a_k)(Q(x)/(x-a_k))=Q'(a_k), que nao e' 0, pois a_k  e' raiz simples
> de Q(x), segue que Q(x).R(x) tende a P(a_k) quando x tende a a_k, para
todo
> k. Isso mostra que Q(x).R(x)=P(x), pois a diferenca entre os dois lados e'
> um polinomio de grau menor que n que se anula nos n pontos
a_1,a_2,...,a_n.
>O item ii) e' um corolario imediato do item i).
>Abracos,
>Gugu
>


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Re: [obm-l] Numero redondo(correçao)

2003-03-31 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
E o processo paa na ficha n-1.
 Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

Desculpe,foi mal...temos n celulas em circulo. 
 Carlos Gustavo Tamm de Araujo Moreira <[EMAIL PROTECTED]> wrote: 
Nao entendi: se as fichas sao colocadas muma fileira infinita indexadapor |N o processo nao para nunca, nao e'? Ou voce esta' colocando as fichasnum circulo ? Nesse caso, com quantos compartimentos ?Abracos,Gugu>>Turma,tenho uma questao que esta me matando!!!Temos uma sequencia de fichas>que devemos colocar em celulas assim:coloca a FICHA 1 NUM espaço,e indutivamente>ao se colocar a ficha k em seu compartimento,saltamos k compartimentos e>passamos a colocar a ficha k+1 na proxima celula.O processo para quando>algum compartimento contiver duas fichas.Para quais k o processo para?>>TEA WITH ME THAT I BOOK YOUR FACE>>>-->Use o melhor sistema de busca da Internet>Radar UOL - http://www.radaaruol.com.br==! ===>Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em>http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html>O administrador desta lista é <[EMAIL PROTECTED]>>==Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.htmlO administrador desta lista é <[EMAIL PROTECTED]>=


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[obm-l] Dúvidas

2003-03-31 Por tôpico Cláudio \(Prática\)
Title: Help



Caros colegas da lista:
 
Gostaria de receber ajuda sobre os seguintes problemas, 
nos quais eu fiz algum progresso mas não consegui concluir.
 
PROBLEMA 1:
(problema no. 74 da Eureka no. 15)

"Ache todas as funções f: R --> R (R: conjunto dos 
reais) tais que:
f(x+y) + f(x-y) = 2f(x)cos(y) para todos x, y em 
R."
.

Eu cheguei a uma solução (descrita abaixo) sob a hipótese 
de que f é diferenciável em toda a reta.
 
O meu problema agora é:
1. Achar todas as funções que não sejam diferenciáveis em 
toda a reta mas que satisfaçam a relação do problema,
OU
2. Provar que qualquer função que satisfaz a relação é 
diferenciável em toda a reta.
 
Eu suspeito que a segunda alternativa é verdadeira, mas 
não consegui provar.
 

PROBLEMA 2:
(problema no. 5 da 2a. Vingança Olímpica)
 
5)(Guilherme Issao)Existem p²,onde p e primo,crianças 
dispostas num bairrocomo um tabuleiro p por p.Ha tambem duas distribuidoras 
de doces,aCledmilson Marmotta e a Estrogonofre's.A Cledmilson Marmotta manda 
umvendedor para cada uma das p linhas horizontais,sendo que o vendedor 
dai-esima linha tem i Kg de doce de jilo e distribui igualmente entre as 
pcrianças. Da mesma forma Estrogonofre's manda um vendedor para cada uma 
dasp linhas verticais,sendo que o vendedor da j-esima linha tem j Kg de doce 
dejaca e distribui igualmente entre as p crianças. De quantas maneiras 
podemosescolher um grupo de crianças desse bairro para roubar-lhes os doces 
de modoque a quantidade de cada tipo de doce roubada seja 
inteira?[6]
O problema pode ser refraseado como:Determinar o 
número de subconjuntos de {1, 2, ..., p}x{1, 2, ...,p} cujasoma dos 
elementos (definida da forma usual: (a,b)+(c,d)=(a+c,b+d) ) seja um 
parordenado da forma (mp,np) onde m e n são inteiros.
 
Eu cheguei a determinar o número de subconjuntos de 
{1,2,...,p} cuja soma dos elementos é = 0 (mod p).
Este número é (2^p - 2)/p + 2 (incluindo o 
subconjunto vazio, cuja soma é 0).
No entanto, enumerar conjuntos de pares ordenados está 
sendo bem mais complicado...
 
O Nicolau deu a seguinte dica: para cada N, o número 
de subconjuntos de N elementos do produto cartesiano é aproximadamente 
constante, logo, a resposta deve ser aproximadamente igual a (2^(p^2) - 
2)/(p^2)
 

 
PROBLEMA 3:
[Irã-1999] - Existe um  inteiro positivo que é uma 
potência de 2, tal quenós podemos obter outra potência de 2 pelo rearranjo 
de seus dígitos?
Nesse eu fiz o seguinte:
 
Suponhamos que a resposta seja sim e que existam inteiros 
positivos m e n,com m < n tais que 2^m e 2^n têm os mesmos 
dígitos.Então, pelo critério de divisibilidade por 9, teremos:2^n = 
2^m (mod 9) ==>2^(n-m) = 1 (mod 9) ==>n - m é múltiplo de 6 = 
ordem de 2 mod 9 ==>n >= m + 6 ==>2^n >= 64*2^m 
==>2^n tem mais dígitos do que 2^mMas, por hipótese, 2^m e 2^n 
têm os mesmos dígitos (em ordens diferentes)==>2^n e 2^m têm o mesmo 
número de dígitos ==>contradição ==>a resposta é nãoNo 
entanto, essa solução não é válida se a representação decimal de 2^n tiver zeros 
"internos" em sua representação decimal estes zeros poderão ser movidos para a 
esquerda na representação de 2^m.Por exemplo, podemos ter:2^n = 
(ab00c0def)e2^m = (000afecbd)Nesse caso, 2^n e 2^m têm os mesmos 
dígitos apesar de 2^n > 64*2^m ==> 
a solução acima não é válida
 
Um abraço,
Claudio.

 
Solução do Problema 1 supondo que f é diferenciável em 
toda a reta:
 
Derivando em relação a x:  f'(x+y) + f'(x-y) = 
2f'(x)cos(y)
Derivando em relação a y: f'(x+y) - f'(x-y) = 
-2f(x)sen(y)
 
Assim, resolvendo para f'(x+y) e f'(x-y): 
f'(x+y) = f'(x)cos(y) - f(x)sen(y)  (i)
f'(x-y) = f'(x)cos(y) + f(x)sen(y)
 
Fazendo x = 0 em (i):  f'(y) = f'(0)cos(y) - 
f(0)sen(y)
 

Integrando:  f(y) = f'(0)sen(y) + f(0)cos(y) + 
K
Fazendo y = 0:  f(0) = f'(0)sen(0) + f(0)cos(0) + K 
==> 
f(0) = f(0) + K  ==>
K = 0 ==>
f(y) = f'(0)sen(y) + f(0)cos(y).
 
Ou seja,
f(x) = Asen(x) + Bcos(x), onde A = f'(0) e B = 
f(0).
 
Usando identidades trigonométricas elementares eu 
verifiquei que quaisquer que sejam A e B, esta f satisfaz a relação do 
problema.
 


[obm-l] Fichas e Células

2003-03-31 Por tôpico Cláudio \(Prática\)



Caros colegas da lista:
 
O problema original foi proposto pelo 
Dirichlet e modificado pelo Alexandre A. da Rocha:
 
N células são dispostas em círculo. Você coloca 
fichas nas células da seguinte forma:
Coloca a 1a. ficha na célula 1.
Pula 1 célula e coloca a 2a. ficha na célula 
3.
Pula 2 células e coloca a 3a. ficha na célula 
6.
E assim por diante...
Dado N, em que passo você estará colocando a 2a. 
ficha numa célula pela 1a. vez?
 
Pra começar, imagine um no. grande de células. 

Os primeiros passos seriam os 
seguintes:
Passo   Célula
1   
1
2   
3
3   
6
4  10
5  15
6  21
 
Repare que no k-ésimo passo você estará colocando a 
ficha na célula k*(k+1)/2.
Isso é fácil de se provar por indução:
Chame de c(m) = célula onde a ficha é colocada no 
m-ésimo passo.
c(1) = 1
Suponha que c(k) = k*(k+1)/2
c(k+1) = c(k) + (k+1) = k*(k+1)/2 + (k+1) = 
(k+1)*(k+2)/2
-
 
Agora, suponha que existem N 
células.
Faça a seguinte correspondência:
Célula(1) <==> 1, N + 1, 2N + 1, 3N + 1, 
...
Célula(2) <==> 2, N + 2, 2N + 2, 3N + 2, 
...
...
Célula(N) <==> N, 2N, 3N, ...
Ou seja, cada número natural corresponde a uma 
célula e dois números naturais x e y correspondem à mesma célula se e somente se 
x = y (mod N).
 
Agora o problema é achar o menor valor inteiro 
positivo de k para o qual existe um p, com 1 <= p <= k - 1 e tal 
que c(k) = c(p) (mod N) ==>
k*(k+1)/2 = p*(p+1)/2  (mod N) 
==>
k^2 + k = p^2 + p  (mod N) ==>
k^2 - p^2 = p - k  (mod N) ==>
(k - p)*(k + p) = p - k (mod N) ==>
(k - p)*(k + p + 1) = 0 (mod N)
 
Se N é primo com (k - p) ou N é primo com (k + p + 
1) a análise fica mais fácil.
O caso em que N não é primo com nenhum dos dois é 
mais complicado.
 
CASO 1: mdc(k - p,N) 
= 1
Então vale k + p + 1 = 0 (mod 
N).
Assim, o menor k é tal que:
k + p = N - 1  e  1 <= p <= k-1 
 ==>
 
N é par ==> k = N/2  e  p = 
(N-2)/2
mdc(k - p,N) = (1,N) = 1 ==> OK
 
N é ímpar ==> k = (N+1)/2  e  p = 
(N-3)/2
mdc(k - p,N) = mdc(2,N) = 1 ==> OK
 
 
CASO 2: mdc(k + p + 1,N) = 1
Nesse caso, k - p = 0 (mod N).

k - p não pode ser 0, pois p <= k-1. 

Assim, vamos tentar k - p = N
 
Aqui temos uma série de casos a considerar:

 
Caso 2.1: 
N = 1 ou N = 2 (mod 3)
k = N+1  e  p = 1 ==>
mdc(k+p+1,N) = mdc(N+3,N) = mdc(N,3) = 
1 ==> OK
 
Caso 2.2: 
N = 0 (mod 3) e N = 1, 2, 3 ou 4 (mod 5) ==> 
k = N+2  e  p = 2 ==>
mdc(k+p+1, N) = mdc(N+5,N) = mdc(N,5) = 1 ==> OK
 
Caso 2.3: 
N = 0 (mod 3*5) e N <> 0 (mod 7)
k = N+3  e  p = 3 ==>
mdc(k+p+1,N) = mdc(N+7,N) = mdc(N,7) = 1 ==> OK
 
Caso 2.4:
N = 0 (mod 3*5*7) e N <> 0 (mod 11)
k = N+5 e p = 5 ==>
mdc(k+p+1,N) = mdc(N+11,N) = mdc(N,11) = 1 ==> OK
 
E por aí vai, um primo de cada vez
 
 
Finalmente, temos o
CASO 3: mdc(k - p,N) > 1  e  mdc(k + p 
+ 1,N) > 1.
 
Mas aí eu acho que a análise fica excessivamente 
complicada (além disso, o meu saco acabou...)
 
 
Um abraço,
Claudio.
 


Re: [obm-l] Iezzi matemetica

2003-03-31 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Mon, Mar 31, 2003 at 10:28:46AM -0300, Oswaldo Stanziola wrote:
> Felipe,
> Qual é o seu email?

Eu não sou o Felipe, mas eu li o cabeçário da mensagem dele.
Lá aparece o endereço: <[EMAIL PROTECTED]>

[]s, N.
=
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Re: [obm-l] Iezzi matemetica

2003-03-31 Por tôpico Oswaldo Stanziola



Felipe,
Qual é o seu email?

  - Original Message - 
  From: 
  felipe mendona 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Sunday, March 30, 2003 5:45 
PM
  Subject: [obm-l] Iezzi matemetica
  
  
    Ola 
  pessoal...colegas da lista
   
   
      
  Apesar de off topic,a minha pergunta pode ajudar aqueles que vao prestar 
  exame pro IME e/ou ITA como eu,ai vai ela:   A pouco tempo eu 
  comprei a coleçao do Iezzi de matematica(fundamentos de matematica 
  elementar,volms1 a 10, que é a mais indicada para tais exames) nao acompanhada 
  do manual do professor,que é um livro de respostas c/resoluçao completa dos 
  exercicios da coleçao.Pelo que percebi,o manual nao é vendido 
  individualmente.Como é que eu faço pra adquirir tal manual ???
   
  Ao inves de mandar pra lista,enviem para mim o e-mail,afim de evitar 
  problemas com Nicolau.
   
    
  
     Abraço 
  
   
     
  Felipe Mendonça    Vitória-ES.
    
  
  
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