[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Questão de Análise

2003-09-16 Por tôpico Eduardo Casagrande Stabel
Obrigadão pela sua ajuda, Artur!

A questão não era complicada, falou - como diria o Dirichlet - eu levar tudo
até as últimas conseqüências. Tive uma idéia. Considere A = conjunto dos
números reais e a função F tal que F(X) = { - x, para todo x fora de X } = -
Complementar X. Se X está contido em Y então Complementar Y está contido
Complementar X e também - Complementar X está contido no - Complementar Y. É
claro que F(F(X)) = X.

Esta é uma função diferente do complementar e que se enquadra nas
propriedades da questão.

Um abraço,
Duda.

 From: Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED]

Oi Duda!
Se X_1,... e X_n estao em P(A), entao cada X_i esta contido s em Uniao X_i.
Pelas condicoes dadas, segue-se que F(Uniao X_i) estah contido em cada um
dos F(X_i). Logo, F(Uniao X_i) estah contido em Interseccao F(X_i). Alem
disto, temos que Interseccao F(X_i) esta contido em cada um dos F(x_i), o
que acarreta que cada F(F(X_i)) = X_i esteja contido em F(Interseccao
F(X_i)). Prosseguindo, temos que Uniao X_i esta contido em F(Interseccao
F(X_i), o que implica que F(F(Interseccao F(X_i)) = Interseccao F(X_i)
esteja contido em F(Uniao X_i), Assim  concluimos que F(União
X_i) = Interseção F(X_i) --Ufa! .Interessante observar que isto eh valido
mesmo para subcolecoes nao numeraveis de P(A).

Agora, temos que Interseccao X_i estah contido em cada X_i, de modo que cada
F(X_i) estah contido em F(Interseccao X_i). Logo, Uniao F(X_i) esta contido
em F(Interseccao X_i). Alem disto, cada F(X_i) estah contido  em Uniao
F(x_i), de modo que F(Uniao F(X_i)) esta contido em cada um dos F(F(X_i)) =
X_i. Segue-se que F(Uniao F(X_i)) esta contido em Interseccao (X_i), do que
concluimos que F(Interseccao X_i) esta contido em F(F(Uniao F(X_i))) = Uniao
F(X_i). E assim, segue-se que F(Interseção X_i) = União F(X_i), completando
a prova. Verificamos de novo que isto eh valido mesmo para subcolecoes nao
numeraveis de P(A).

Das condicoes dadas segue-se que F eh bijetora. Sendo 0 o conjunto vazio,
temos para todo X de P(A) que 0 estah contido em X e que, portanto, F(X)
esta contido em F(0). Mas como F eh bijetora, para algum X temos F(X) = A,
de modo que F(0) = A. Logo, F(A) = F(F(0)) = 0. Isto nao prova, mas
desconfio que F eh a funcao complemento.

Um abraco!
Artur

 Olá Pessoal!

 Estou resolvendo o livro do Elon de Análise e há um exercício que não
 estou
 conseguindo resolver.

 Seja A um conjunto e P(A) o conjunto das partes de A. Considere uma função
 f:P(A)-P(A) que satisfaz as propriedades: se X está contido em Y (ambos
 de
 P(A)) então F(Y) está contido em F(X); e F(F(X)) = X. Mostrar que F(União
 X_i) = Interseção F(X_i) e também F(Interseção X_i) = União F(X_i).

 Uma função que satisfaz essas condições é F(X) = Complementar X.




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[obm-l] Algebra Linera

2003-09-16 Por tôpico nakamuraj
Antes de mais nada gostaria de agradecer a ajuda que 
voces estão me dando.em especial ao Domingos Jr pela 
ajuda.valeu Domingos.

Gostaria de perguntar o seguinte:

Seja V um espaço vetorial de dimensão n.

a)Um conjunto LI de vetores será necessariamente uma 
base desse espaço? ou ainda nem todo conjunto LI de n 
vetores gera esse espaço de dimensão n?.

b)É possível termos um conjunto de m vetores LD ( mn) 
que gere um espaço de dimensão n?

desde agradeço a colaboração de voces.

joão Nakamura




 
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Re: [obm-l] Algebra Linera

2003-09-16 Por tôpico Felipe Pina
On Tue, 16 Sep 2003 06:48:21 -0300, nakamuraj [EMAIL PROTECTED] wrote:

Antes de mais nada gostaria de agradecer a ajuda que voces estão me 
dando.em especial ao Domingos Jr pela ajuda.valeu Domingos.

Gostaria de perguntar o seguinte:

Seja V um espaço vetorial de dimensão n.

a)Um conjunto LI de vetores será necessariamente uma base desse espaço? 
ou ainda nem todo conjunto LI de n vetores gera esse espaço de dimensão 
n?.
  Nao, pode existir algum vetor em V que não é combinação linear dos 
vetores deste conjunto LI. Pense em R^3 com sendo V (sobre R) e em {(1,0,0) 
,(0,1,0)} como sendo X. É claro que X é LI, mas X não gera R^3 pois não 
existem coeficientes a,b pertencentes a R tais que a*(1,0,0) + b*(0,1,0) = 
(0,0,1). A propriedade LI significa injetividade da função abaixo :

   f : R^m (m-upla de coeficientes reais )- R^n (espaco vetorial)

   f(r_1,r_2,...,r_m) = Somatorio( r_i * x_i, 1=i=m )onde m é a 
cardinalidade de X (m=n senao X nao seria LI)

   mas isto nao quer dizer que todo vetor em V pode ser escrito como CL 
dos m vetores em X (isto seria a sobrejetividade da funcao f).

   X é base = f é bijetora

b)É possível termos um conjunto de m vetores LD ( mn) que gere um espaço 
de dimensão n?
 Sim. Suponha que X seja uma base para V (sempre existe uma base). Entao X 
tem n vetores e X gera V. Voce pode acrescentar mais vetores a X e este vai 
continuar gerando V pois aqueles n que estavam lá antes já geravam V. O 
único problema é que X não será mais uma base ( vc perde a injetividade 
acima - X passa a ser LD ).


desde agradeço a colaboração de voces.

joão Nakamura



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[obm-l] Kolmogorov

2003-09-16 Por tôpico Carlos Maçaranduba
Alguem que entenda de complexidade computacional pode
fazer um paralelo entre maquinas de Turing ,
Complexidade de Kolmogorov, Entropia.Em outras
palavras explicar  a relação desses conceitos entre
si.
Pelo que entendi de inicio,são diferentes formas de se
encarar um dado problema.




 --- Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
[EMAIL PROTECTED] escreveu:  Depois
de muito tempo eu nao deveria mandar um
 comentario desse tipo,ja que o Dirichlet nunca
 mandou uma demonstraçao completa de qualquer
 problema proposto nesta lista,so manda
 referencias inuteis e dicas que nao levam a lugar
 nenhum...,entre muitos outros,mas eu nao resisto
 em te falar que a demonstraçao de que existem
 infinitos primos nas PAs de termo inicial 1 e
 razao qualquer pode ser achada no artigo
 polinomios ciclotomicos do Antonio Caminha
 Muniz Neto,do Ceara,no link Semana Olimpica da
 OBM,ou mesmo em  
 www.teorema.mat.br/ciclotomico.pdf
 Espero que lhe seja menos inutil...
 
  --- Frederico Reis Marques de Brito
 [EMAIL PROTECTED] escreveu:  
  
  Pessoal, como todos devem saber dada em toda 
  progressão aritméticaem 
  que a razão e o termo inicial são coprimos
  existe uma quantidade infinita de 
  primos. Este é o conhecido Teorema de
  Dirichlet, cuja demonstração  é 
  bastante complexa. Alguns casos especiais são
  facilmente demonstrados como  
  4k+3   ou   6k+5 e já foram tratados nesta
  lista.  Proponho então a 
  demonstração  dos seguintes casos:
  10K +1e4k +1 , especialmente o primeiro
  deles, poias embora conheça 
  as demonstrações gostaria de obter provas mais
  simples das de que tenho 
  conhecimento.
  Se alguém tiver uma idéia, por favor
  escreva-me.
  
  Abraços,
  Frederico.
  
 

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[obm-l] F(F(x)) = x e combinatoria

2003-09-16 Por tôpico Claudio Buffara
Oi, Artur e Duda:

Esse problema do livro do Elon me sugeriu dois problemas de combinatoria.
 
1) Seja A um conjunto qualquer e F: A - A uma funcao tal que, para todo x
em A vale F(F(x)) = x. F eh chamada uma involucao em A. Eh facil ver que
toda involucao em A eh uma bijecao.

Se A for finito e |A| = n, entao existem n! bijecoes de A em A.

Pergunta: Qual o numero de involucoes em A?

*

2) Seja A um conjunto finito com |A| = n (e portanto |P(A)| = 2^n).
Seja F: P(A) - P(A) uma funcao tal que, para todos X e Y em P(A):
F(F(X)) = X   
e   
X contido em Y == F(Y) contido em F(X).

Pergunta: Quantas funcoes de P(A) em P(A) existem com essas duas
propriedades?


Um abraco,
Claudio.



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Re: [obm-l]

2003-09-16 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Agora sim...
O primeiro fiz depois de horas(gastei a preova inteira nele!):

1233=12^2+33^2 
1200-12^2=33^2-33
12*(100-12)=33^2-33
12*88=33^2-33
(100-88)*88=33^2-33
8800-88^2=33^2-33
8833=88^2+33^2
Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet [EMAIL PROTECTED] wrote:
acho que ja dissemos varias vezes para nao mandara prova nem nada relacionado.Leia o e-mail daNelly--- luis-cu <[EMAIL PROTECTED]>escreveu: acabei de voltar da olimpiada de mat, e gostaria de ajuda  eem algumas questoes, grato  1- um numero biquadrado é um numero ABCD, onde ele é a  soma de AB²+CD²=ABCD EX: 1233=12²+33² mostre outro numero biquadrado  gostaria de uma resoluçao sem ser por tentativa, tentei  por toria dos numeros,mas nao saiu  2-dado um quadrado de lado igual a tres. divide-se o  quadrado em 9 outros quadrados, cujo sao pintados de azul  ou vermelho, e a probabilidade é de 1/2 qual a probabilidade de se pintar um quadrado de uma so  cor e de lado 2?  a minha deu 1/8,
 mas acho que esta errado  3-de a soma obs: nao sei como bota elevado, por isso vou usar 'e',  Xe2, e gostaria que aproveitassem e me dissessem.  2e1/(3e2 +1) + 2e2/(3e4 + 1) + 2e3/(3e8 + 1) +...+2eN/3e (2eN) + 1]   4- um conjunto de 15 numeros, o menor igual a 1, nao a  tres numeros q formem um triangulo. diga quais os valores  para o maior deles  obs: nao lembro muito bem como era a questao  grato ZANFORLIN   __ Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela. AntiPop-up UOL - É grátis! http://antipopup.uol.com.br/  = Instruções para entrar na lista, sair da
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[obm-l] dica

2003-09-16 Por tôpico juliano.kazapi
Olá amigos matemáticos,

gostaria de saber onde posso obter na internet materiais 
de álgebra linear, manual de Latex e de matlab na 
internet.
Se alguém saber por favor me dá um toque.
Falou gente

 
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[obm-l] Fatorial Quadrado

2003-09-16 Por tôpico Claudio Buffara
Oi, pessoal:

Alguem conhece alguma demonstracao de que nenhum fatorial  1 eh quadrado
perfeito que nao use o postulado de Bertrand?



Mesma pergunta para este aqui:

Se P(n) = n-esimo primo (P(1) = 2, P(2) = 3, P(3) = 5, ...), entao prove que
para n = 5, P(n)^2  P(1)*P(2)*...*P(n-1).


Um abraco,
Claudio.

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[obm-l] Somatorio e Triplos Pitagoricos

2003-09-16 Por tôpico Henrique P. Sant'Anna Branco
Pessoal, 
Algumas questões: 
1) Ache uma formula fechada para somatorio(k^3, k = n até 2n) 
2) Ache todos os triplos pitagóricos (primitivos e não-primitivos) com 
(20, y, z). 
Grato, 
Henrique. 

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Re: [obm-l] RE: [obm-l] Questão de Análise

2003-09-16 Por tôpico Carlos Gustavo Tamm de Araujo Moreira
   Oi Artur,

Oi Duda!
Se X_1,... e X_n estao em P(A), entao cada X_i esta contido s em Uniao =
X_i.
Pelas condicoes dadas, segue-se que F(Uniao X_i) estah contido em cada =
um
dos F(X_i). Logo, F(Uniao X_i) estah contido em Interseccao F(X_i). Alem
disto, temos que Interseccao F(X_i) esta contido em cada um dos F(x_i), =
o
que acarreta que cada F(F(X_i)) =3D X_i esteja contido em F(Interseccao
F(X_i)). Prosseguindo, temos que Uniao X_i esta contido em F(Interseccao
F(X_i), o que implica que F(F(Interseccao F(X_i)) =3D Interseccao F(X_i)
esteja contido em F(Uniao X_i), Assim  concluimos que F(Uni=E3o
X_i) =3D Interse=E7=E3o F(X_i) --Ufa! .Interessante observar que isto eh =
valido
mesmo para subcolecoes nao numeraveis de P(A).=20

Agora, temos que Interseccao X_i estah contido em cada X_i, de modo que =
cada
F(X_i) estah contido em F(Interseccao X_i). Logo, Uniao F(X_i) esta =
contido
em F(Interseccao X_i). Alem disto, cada F(X_i) estah contido  em Uniao
F(x_i), de modo que F(Uniao F(X_i)) esta contido em cada um dos =
F(F(X_i)) =3D
X_i. Segue-se que F(Uniao F(X_i)) esta contido em Interseccao (X_i), do =
que
concluimos que F(Interseccao X_i) esta contido em F(F(Uniao F(X_i))) =3D =
Uniao
F(X_i). E assim, segue-se que F(Interse=E7=E3o X_i) =3D Uni=E3o F(X_i), =
completando
a prova. Verificamos de novo que isto eh valido mesmo para subcolecoes =
nao
numeraveis de P(A).

Das condicoes dadas segue-se que F eh bijetora. Sendo 0 o conjunto =
vazio,
temos para todo X de P(A) que 0 estah contido em X e que, portanto, F(X)
esta contido em F(0). Mas como F eh bijetora, para algum X temos F(X) =
=3D A,
de modo que F(0) =3D A. Logo, F(A) =3D F(F(0)) =3D 0. Isto nao prova, =
mas
desconfio que F eh a funcao complemento.

  Acho que nao e' sempre assim nao: seja f uma involucao de A e F(X)={f(x),
x no complementar de A}. Entao F satisfaz as condicoes do enunciado.
  Abracos,
   Gugu



Um abraco!
Artur=20

 Ol=E1 Pessoal!
=20
 Estou resolvendo o livro do Elon de An=E1lise e h=E1 um exerc=EDcio =
que n=E3o
 estou
 conseguindo resolver.
=20
 Seja A um conjunto e P(A) o conjunto das partes de A. Considere uma =
fun=E7=E3o
 f:P(A)-P(A) que satisfaz as propriedades: se X est=E1 contido em Y =
(ambos
 de
 P(A)) ent=E3o F(Y) est=E1 contido em F(X); e F(F(X)) =3D X. Mostrar =
que F(Uni=E3o
 X_i) =3D Interse=E7=E3o F(X_i) e tamb=E9m F(Interse=E7=E3o X_i) =3D =
Uni=E3o F(X_i).
=20
 Uma fun=E7=E3o que satisfaz essas condi=E7=F5es =E9 F(X) =3D =
Complementar X.
=20


--=_NextPart_000_0006_01C37BF4.472A5860
Content-Type: application/ms-tnef;
   name=winmail.dat
Content-Transfer-Encoding: base64
Content-Disposition: attachment;
   filename=winmail.dat

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[obm-l] Numero de involucoes em A

2003-09-16 Por tôpico Claudio Buffara
Seja A um conjunto finito com n elementos e F uma involucao em A (ou seja,
uma funcao F:A - A que obedece a F(F(x)) = x para todo x em A).

Para cada x em A existem duas hipoteses:
1) F(x) = x (x eh um ponto fixo de F)
ou
2) F(x) = y  x  e  F(y) = x.

Assim, dada F, podemos particionar A em subconjuntos de 1 ou 2 elementos
tais que, se B eh um desses subconjuntos, entao F(B) = B.

Por outro lado, dada uma particao de A em subconjuntos de 1 ou 2 elementos,
podemos definir F:A - A tal que:
se {x} eh um subconjunto da particao, entao F(x) = x
e
se {x,y} eh um subconjunto da particao, entao F(x) = y  e  F(y) = x.

Conclusao: o numero de involucoes em A eh igual ao numero de maneiras de se
particionar A em subconjuntos de 1 ou 2 elementos.

*

Consideremos uma particao de A em p conjuntos unitarios e q conjuntos de 2
elementos (binarios?). Claro que n = p + 2q.

Os p conjuntos unitarios podem ser escolhidos de Binom(n,p) = Binom(n,2q)
maneiras.

Uma vez escolhidos os unitarios, ficamos com n - p = 2q elementos de A para
formar q pares, o que pode ser feito de (2q)!/(2^q*q!) maneiras.

Logo, o numero de particoes de A em p conjuntos unitarios e q conjuntos
binarios eh igual a Binom(n,2q)*(2q)!/(2^q*q!) = n!/(q!*(n-2q)!*2^q)

Agora eh soh somar estes numeros, com q variando de 0 ateh [n/2]:
No. de Involucoes em A = SOMA(0=q=[n/2]) n!/(q!*(n-2q)!*2^q).

Alguem sabe determinar uma formula fechada para esta soma?

Com uma planilha eu achei o seguinte:
|A|   No. de Involucoes em A
 11
 22
 34
 410
 526
 676
 7232
 8764
 92620
109496
1135696
12140152
13568504
142390480
1510349536
1646206736
17211799312
18962854399
194154972365
2016556644271
2160372347071

Tambem vale conferir o site:
http://www.research.att.com/cgi-bin/access.cgi/as/njas/sequences/eismum.cgi

Um abraco,
Claudio.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Somatorio e Triplos Pitagoricos

2003-09-16 Por tôpico Claudio Buffara
Title: Re: [obm-l] Somatorio e Triplos Pitagoricos



on 16.09.03 17:48, Henrique P. Sant'Anna Branco at [EMAIL PROTECTED] wrote:

Pessoal, 

Algumas questões: 

1) Ache uma formula fechada para somatorio(k^3, k = n até 2n) 

Sabemos que: 
Soma(1=k=m) k^3 = (1/4)*m^2*(m+1)^2

Assim: 
Soma(n=k=2n) k^3 = 
= Soma(1=k=2n) k^3 - Soma(1=k=n-1) k^3 =
= (1/4)*(2n)^2*(2n+1)^2 - (1/4)*(n-1)^2*n^2 =
= (1/4)*[4n^2*(4n^2 + 4n + 1) - (n^2 - 2n + 1)*n^2] =
= (1/4)*[16n^4 + 16n^3 + 4n^2 - n^4 + 2n^3 - n^2] =
= (1/4)*(15n^2 + 18n + 3) =
= (3/4)*n^2*(n+1)*(5n+1) 

(se eu nao errei nenhuma conta)

*

2) Ache todos os triplos pitagóricos (primitivos e não-primitivos) com (20, y, z). 

Esse eh meio sacal. 

A fim de gerar triplos primitivos, use as formulas:
a = m^2 + n^2
b = m^2 - n^2
c = 2mn
onde m e n sao inteiros positivos de paridades distintas e primos entre si.

Com essa formula, gere todos os triplos primitivos onde a, b ou c eh um divisor de 20.

Depois, multiplique a, b e c pelo fator apropriado a fim de fazer um deles igual a 20.

Isso vai gerar todos os triplos pitagoricos (primitivos e nao primitivos) que tem uma das coordenadas iguais a 20.



Um abraco,
Claudio.





Re: [obm-l] F(F(x)) = x e combinatoria

2003-09-16 Por tôpico Carlos Gustavo Tamm de Araujo Moreira
  Oi Claudio,  
  Vamos la':


Oi, Artur e Duda:

Esse problema do livro do Elon me sugeriu dois problemas de combinatoria.
 
1) Seja A um conjunto qualquer e F: A - A uma funcao tal que, para todo x
em A vale F(F(x)) = x. F eh chamada uma involucao em A. Eh facil ver que
toda involucao em A eh uma bijecao.

Se A for finito e |A| = n, entao existem n! bijecoes de A em A.

Pergunta: Qual o numero de involucoes em A?

   Seja a_n esse numero. Entao a_(n+1)=a_n+n.a_(n-1) (veja para onde vai o
n+1: se fica fixo caimos no caso anterior, senao escolhemos um dos outros n
elementos para permutar com ele e caimos no caso n-1 para o resto).
Considerando f(x)=serie(a_n.x^n/n!), isso da'  f'(x)=f(x)+x.f(x), e olhando
para os primeiros valores, temos f(x)=e^(x+x^2/2).  Se eu nao errei as
contas, f(n) deve ser assintoticamente algo como raiz(2).(n/e)^(n/2).
Veja A85 na encyclopedia of integer sequences, ou, mais diretamente,
http://www.research.att.com/cgi-bin/access.cgi/as/njas/sequences/eismum.cgi
   
*

2) Seja A um conjunto finito com |A| = n (e portanto |P(A)| = 2^n).
Seja F: P(A) - P(A) uma funcao tal que, para todos X e Y em P(A):
F(F(X)) = X   
e   
X contido em Y == F(Y) contido em F(X).

Pergunta: Quantas funcoes de P(A) em P(A) existem com essas duas
propriedades?

   Primeiro vou caracterizar tais f. Elas devem ser do tipo que eu descrevi
na minha mnensagem anterior (mesmo no caso infinito): deve existir uma
involucao f de X tal que F(X)={f(y), y nao esta' em X}. Assim, a resposta e'
o mesmo a_n do item anterior. Para provar isso, note primeiro que dado a em
A existe f(a) em A com F({a})=A\{f(a)}. De fato, se F({a}) esta' contido em
A\{c,d}, {a} contem F(A\{c,d}), que contem estritamente F(A\{c}), que contem
estritamente F(A)=vazio (de fato F e' bijecao), absurdo. Como F({a}) esta'
contido estritamente em F({}), segue nossa afirmacao. Como F(X) e' a
intersecao dos F({x}) para x em X, basta provar que f e' involucao, mas se
f(f(a)) nao e' a, como F({f(a)})=A\{f(f(a))}, temos que a pertence a
F({f(a)}), mas entao A\{f(a)}=F({a}) conteria F(F({f(a)}))={f(a)}, absurdo.

   Abracos,
 Gugu
 



Um abraco,
Claudio.



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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] Sequencias convergentes

2003-09-16 Por tôpico Carlos Gustavo Tamm de Araujo Moreira
   Bem, voce quase ja' provou isso: a monotonicidade mostra que a(n)
converge a a e b(b) a b com a=1=b. Para n grande trocamos um par perto de
(a,b) por um par perto de (a.b,b) ou por um par perto de (a,a.b). Assim,
devemos ter a.b=a, donde b=1 ou a.b=b, donde a=1. Assim, a=1 ou b=1. Se a=1
e b1, para n grande acabamos caindo sempre no segundo caso, mas ai
a(n+1)=a(n), e logo a(n) fica constante e menor que 1 a partir desse ponto,
e logo converge a essa constante menor que 1, contradizendo a=1. O outro
caso (a1 e b=1) e' analogo, e portanto devemos ter a=b=1.
   Abracos,
Gugu
  

Oi, pessoal:

Noutro dia o Marcio Cohen deu uma bela demonstracao, usando fracoes
continuas, de que o conjunto {n*a - m; a irracional positivo, m,n: inteiros
positivos} eh denso em R.

A demonstracao do Marcio pode ser adaptada para se provar o seguinte:

Sejam a, b reais tais que 0  a  1  b e a^m*b^n  1, para quaisquer m, n
inteiros positivos.
Sejam as sequencias (a(k)) e (b(k)) definidas por:
a(1) = a; b(1) = b
Para n = 1:
a(n)*b(n)  1 == a(n+1) = a(n)*b(n)  e  b(n+1) = b(n);
a(n)*b(n)  1 == a(n+1) = a(n)  e  b(n+1) = a(n)*b(n).
Prove que: lim a(n) = lim b(n) = 1.

Levando em conta que a^m*b^n  1 para quaisquer inteiros positivos m e n se
e somente se log_b(a) eh irracional, nos caimos no problema anterior e
acabou...

Eu gostaria de ver uma demonstracao mais elementar deste resultado.

Por exemplo, eh facil ver que a(n) e b(n) sao monotonas e limitadas. Assim,
falta provar que sup(a(n)) = inf(b(n)) = 1.

Qulquer dica serah bem-vinda.

Um abraco,
Claudio.

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[obm-l] penbadu

2003-09-16 Por tôpico Thiago Alexandre dos Santos
Olá,
Alguém sabe o que aconteceu com o site do Penbadu??
http://www.penbadu.hpg.com.br/
Tá dando 404...
Thiago
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[obm-l] COMO PERDER AMIGOS E ENGANAR PESSOAS

2003-09-16 Por tôpico jorgeluis
Oi Turma! Mais uma vez, gostaria que elucidassem o problema abaixo que aborda o 
controvertido assunto bayesiano, mas não esqueçam do problema do camelo. Ok


Certa noite, um motorista de táxi envolveu-se em um acidente, atropelando e 
fugindo do local. Duas companhias de táxi, a Verde e a Azul, operam na cidade. 
Você recebe os seguintes dados: 85% dos táxis na cidade são verdes, e 15% são 
azuis, e no julgamento, uma testemunha identificou o táxi como sendo um táxi da 
companhia Azul. Entretanto, a corte testou a capacidade da testemunha em 
identificar táxis sob condições de visibilidade adequadas. Quando apresentada a 
uma série de táxis, metade dos quais eram azuis e metade dos quais eram verdes, 
a testemunha realizou identificações corretas em 80% dos casos e errou em 20% 
dos casos. Qual foi a probabilidade de o táxi envolvido no acidente ter sido o 
azul ao invés do verde? Se alterarmos a informação para: apesar das duas 
companhias serem aproximadamente do mesmo tamanho, 85% dos acidentes com táxis 
nesta cidade envolvem os táxis verdes, e 15% envolvem táxis azuis. Qual seria 
a resposta se a testemunha permaneceu a mesma?


Um abraço e não esqueçam da minha Caloi




WebMail UNIFOR - http://www.unifor.br
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Re: [obm-l] Somatorio e Triplos Pitagoricos

2003-09-16 Por tôpico Felipe Pina
1) Ache uma formula fechada para somatorio(k^3, k = n até 2n)
Sabendo que f(n) := soma(k^2,k=1 ate n) = (1/4)*(n^4 + 2*n^3 + n^2)
Obs : Posso dar uma contrução explícita deste expressão, caso queira.
e que

g(n) := soma(k^3,k=n até 2n) = soma(k^3,k=1 ate 2n) - soma(k^2,k=1 ate n-1)

temos que g(n) = f(2n) - f(n-1) = (1/4)*(15*n^4 + 18*n^3 + 3*n^2)

--
Felipe Pina
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Re: [obm-l] Sequencias convergentes

2003-09-16 Por tôpico Claudio Buffara
Nossa! Eu estava tao fixado em logaritmos, irracionais, fracoes continuas e
casas de pombos que acabei nao vendo o obvio == acabei desobedecendo o
axioma numero 2...

Obrigado, Gugu!

Um abraco,
Claudio.

on 16.09.03 20:19, Carlos Gustavo Tamm de Araujo Moreira at [EMAIL PROTECTED]
wrote:

 Bem, voce quase ja' provou isso: a monotonicidade mostra que a(n)
 converge a a e b(b) a b com a=1=b. Para n grande trocamos um par perto de
 (a,b) por um par perto de (a.b,b) ou por um par perto de (a,a.b). Assim,
 devemos ter a.b=a, donde b=1 ou a.b=b, donde a=1. Assim, a=1 ou b=1. Se a=1
 e b1, para n grande acabamos caindo sempre no segundo caso, mas ai
 a(n+1)=a(n), e logo a(n) fica constante e menor que 1 a partir desse ponto,
 e logo converge a essa constante menor que 1, contradizendo a=1. O outro
 caso (a1 e b=1) e' analogo, e portanto devemos ter a=b=1.
 Abracos,
 Gugu
 
 
 Oi, pessoal:
 
 Noutro dia o Marcio Cohen deu uma bela demonstracao, usando fracoes
 continuas, de que o conjunto {n*a - m; a irracional positivo, m,n: inteiros
 positivos} eh denso em R.
 
 A demonstracao do Marcio pode ser adaptada para se provar o seguinte:
 
 Sejam a, b reais tais que 0  a  1  b e a^m*b^n  1, para quaisquer m, n
 inteiros positivos.
 Sejam as sequencias (a(k)) e (b(k)) definidas por:
 a(1) = a; b(1) = b
 Para n = 1:
 a(n)*b(n)  1 == a(n+1) = a(n)*b(n)  e  b(n+1) = b(n);
 a(n)*b(n)  1 == a(n+1) = a(n)  e  b(n+1) = a(n)*b(n).
 Prove que: lim a(n) = lim b(n) = 1.
 
 Levando em conta que a^m*b^n  1 para quaisquer inteiros positivos m e n se
 e somente se log_b(a) eh irracional, nos caimos no problema anterior e
 acabou...
 
 Eu gostaria de ver uma demonstracao mais elementar deste resultado.
 
 Por exemplo, eh facil ver que a(n) e b(n) sao monotonas e limitadas. Assim,
 falta provar que sup(a(n)) = inf(b(n)) = 1.
 
 Qulquer dica serah bem-vinda.
 
 Um abraco,
 Claudio.
 
 =
 Instru??es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =
 
 =
 Instru??es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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Re: [obm-l] Fatorial Quadrado

2003-09-16 Por tôpico Felipe Pina
Oi, pessoal:

Alguem conhece alguma demonstracao de que nenhum fatorial  1 eh quadrado
perfeito que nao use o postulado de Bertrand?
Sim, uma demonstração bem simples.

Sejam
  f(n) := n^2
  g(n) := n!
= (DELTA(f))(n) = f(n+1) - f(n) = (n + 1)^2 - n^2 = 2n + 1
  (DELTA(g))(n) = g(n+1) - g(n) = (n + 1)! - n! = (n + 1)*(n!) - n! = 
n*(n!)

Então (DELTA(g))(n) - (DELTA(f))(n) = n*(n! - 2) - 1

n =4 = n! = 24 = n*(n! - 2) = 4*(24 - 2) = 4*22 = 88
Ou seja, para n =4, a função g(n) cresce mais rapidamente que f(n)
Ora, g(4) = 4! = 24 e f(4) = 4^2 = 16
g(4)  f(4). Logo, de n=4 em diante as funções nao se igualam mais.
Resta apenas checar os pontos antes de 4...
g(3) = 3! = 6 != 9 = 3^2 = f(3)
g(2) = 2! = 2 != 4 = 2^2 = f(2)
Então f(n) e g(n) são diferentes para todo n  1.
--
Felipe Pina
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Re: [obm-l] Fatorial Quadrado

2003-09-16 Por tôpico Eduardo Casagrande Stabel
Oi Felipe,

a pergunta é mais geral do que esta: será que para n  1 existe m tal que
f(m) = g(n)?

Duda.

From: Felipe Pina [EMAIL PROTECTED]
  Oi, pessoal:
 
  Alguem conhece alguma demonstracao de que nenhum fatorial  1 eh
quadrado
  perfeito que nao use o postulado de Bertrand?

 Sim, uma demonstração bem simples.

 Sejam
f(n) := n^2
g(n) := n!

 = (DELTA(f))(n) = f(n+1) - f(n) = (n + 1)^2 - n^2 = 2n + 1
(DELTA(g))(n) = g(n+1) - g(n) = (n + 1)! - n! = (n + 1)*(n!) - n! =
 n*(n!)

 Então (DELTA(g))(n) - (DELTA(f))(n) = n*(n! - 2) - 1

 n =4 = n! = 24 = n*(n! - 2) = 4*(24 - 2) = 4*22 = 88
 Ou seja, para n =4, a função g(n) cresce mais rapidamente que f(n)
 Ora, g(4) = 4! = 24 e f(4) = 4^2 = 16
 g(4)  f(4). Logo, de n=4 em diante as funções nao se igualam mais.
 Resta apenas checar os pontos antes de 4...

 g(3) = 3! = 6 != 9 = 3^2 = f(3)
 g(2) = 2! = 2 != 4 = 2^2 = f(2)
 Então f(n) e g(n) são diferentes para todo n  1.

 --
 Felipe Pina

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[obm-l] Valores de aderencia de cos(n)

2003-09-16 Por tôpico Claudio Buffara
E pra completar a serie de problemas sobre conjuntos densos em R, aqui vai
mais um problema do livro Curso de Analise - vol. 1 do Elon (cap. IV - ex.
46 da 6a. edicao):

Prove que o conjunto dos valores de aderencia da sequencia x(n) = cos(n) eh
o intervalo fechado [-1,1].

OBS: a eh valor de aderencia de x(n) == a eh limite de alguma subsequencia
de x(n).

Sugestao: Use o fato de que se b eh irracional, entao o conjunto {m + n*b;
m,n: inteiros} eh denso em R (o que uma coisa tem a ver com a outra???)

Um abraco,
Claudio.


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[obm-l] Como resolvê-las???

2003-09-16 Por tôpico leonardo mattos
  sen(2x-a) - Ksen(a)=0

  2^x - 3^(1/x)=1

_
MSN Hotmail, o maior webmail do Brasil.  http://www.hotmail.com
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