Re: [obm-l] HawKing tambem percebeu ...

2004-01-16 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Prof Nicolau e demais
colegas desta lista ... OBM-l,
Nao, o texto nao e meu. Eu o encontrei na Internet. Destaquei porque o 
Hawking sempre foi um cara que acreditou numa teoria global, nos moldes do 
SONHO DE EINSTEIN e a teoria M ( strings ), capitaneada sobretudo por 
Fisicos de Harvard, e a tentativa mais forte, atualmente, de se chegar a 
esta tao sonhadada unificacao. Agora parece que a turma da Teoria M perdeu o 
apoio do Hawking.

Claramente que ninguem e pitonisa pra prever o futuro, e pode ser que o 
Green e seus colegas das strings estejam certos e tenham sucesso, mas eu 
avalio que uma tentativa como essa e, em verdade, um retrocesso e 
indubitavelmente ignora muitos fatos ( Como o Teorrema de Godel, o 
experimento de Aspect ) ja bem consolidados que sinalizam em outras direcoes 
...

Olhando a historia da Ciencia e da Matematica em particular, parece certo 
dizer que cada epoca tem suas ideias e suas conquistas ... Um exemplo 
evidente disso foi com o advento do calculo diferencial. Este calculo nao 
foi fruto do diletantismo de alguns. Ele era absolutamente necessario nao so 
para que a Matematica resolvesse muitos problemas propostos e insinuados, 
mas tambem fundamental para o progresso da Fisica e, por tabela, da 
Tecnologia e da Industria. Dele adveio as EDO, EDP, Geometria Diferencial, 
Calculo das Variacoes e, portanto, ele foi o modelador e substrato do 
progresso que nos presenciamos.

Isso vale hoje, tambem ... Olhando o mundo a nossa volta, com os seus 
problemas e, portanto, com nossos desafios, podemos sentir que certas linhas 
de pensamento nao se coadunam adeguadamente com eles. Claramente que isso e 
altamente subjetivo e cada inteligencia tem uma forma particular de ver as 
coisa. Todavia, quando pessoas capazes e diferentes vao chegando a 
conclusoes parecidas, mesmo que so insinuadas, e prudente supor que a algo 
serio ai ...

Um Abraco
Paulo Santa Rita
6,0959,160104







From: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] HawKing tambem percebeu ...
Date: Thu, 15 Jan 2004 19:05:08 -0200
MIME-Version: 1.0
Received: from mc6-f34.hotmail.com ([65.54.252.170]) by mc6-s10.hotmail.com 
with Microsoft SMTPSVC(5.0.2195.6824); Thu, 15 Jan 2004 13:13:31 -0800
Received: from saci.mat.puc-rio.br ([139.82.27.51]) by mc6-f34.hotmail.com 
with Microsoft SMTPSVC(5.0.2195.6824); Thu, 15 Jan 2004 13:13:30 -0800
Received: from saci.mat.puc-rio.br (localhost [127.0.0.1])by 
saci.mat.puc-rio.br (8.12.8/8.12.8) with ESMTP id i0FL4UxF030678for 
[EMAIL PROTECTED]; Thu, 15 Jan 2004 19:04:30 -0200
Received: (from [EMAIL PROTECTED])by saci.mat.puc-rio.br 
(8.12.8/8.12.8/Submit) id i0FL4Tst030676for obm-l-MTTP; Thu, 15 Jan 2004 
19:04:29 -0200
Received: from mat.puc-rio.br (IDENT:[EMAIL PROTECTED] [139.82.27.7])by 
saci.mat.puc-rio.br (8.12.8/8.12.8) with ESMTP id i0FL4TxF030673for 
[EMAIL PROTECTED]; Thu, 15 Jan 2004 19:04:29 -0200
Received: (from [EMAIL PROTECTED])by mat.puc-rio.br (8.9.3/8.9.3) id 
TAA12201for [EMAIL PROTECTED]; Thu, 15 Jan 2004 19:05:08 -0200
X-Message-Info: oPbp7me323S5iFbX9fVTuZaDDbSlqixHaeQL77CLZKQ=
Message-ID: [EMAIL PROTECTED]
References: [EMAIL PROTECTED]
User-Agent: Mutt/1.2.5i
In-Reply-To: [EMAIL PROTECTED]; from 
[EMAIL PROTECTED] on Thu, Jan 15, 2004 at 06:31:25PM +
Precedence: bulk
Return-Path: [EMAIL PROTECTED]
X-OriginalArrivalTime: 15 Jan 2004 21:13:31.0030 (UTC) 
FILETIME=[6D406360:01C3DBAC]

On Thu, Jan 15, 2004 at 06:31:25PM +, Paulo Santa Rita wrote:
 Vejam abaixo como o Stephen Hawking percebe as coisas ...
Eu não entendi bem de onde saiu o texto.
É de autoria do próprio Paulo Santa Rita?
[]s, N.
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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] Re: [obm-l] Aula da Semana Olímpica - níveis 3 e U

2004-01-16 Por tôpico Paulo Jose Rodrigues
 O endereço disponibiliza 2 programas: O Ghostscript e o Gsvi
ew. Eh necessario 
 fazer download dos dois ?
Sim... os dois são necessários.

GSview: 
ftp://mirror.cs.wisc.edu/pub/mirrors/ghost/ghostgum/gsv46w32.e
xe

GhostScript:

ftp://mirror.cs.wisc.edu/pub/mirrors/ghost/AFPL/gs813/gs813w32
.exe

 Ps: Tentei ha algumas semanas atras fazer o download, mas oc
orreram 
 problemas...
 Acredito que nao seje offi-
topic esta minha duvida sobre um programa 
 essencial para quem quer ler excelentes artigos matematicos.
..
 
 
 
 Em uma mensagem de 15/1/2004 16:30:32 Hor. de verão leste da
 Am. Sul, 
 [EMAIL PROTECTED] escreveu:
 
 
  Oi!
  
  Eu coloquei a minha aula na Semana Olímpica 2004, para
  os níveis 3 e U, sobre Códigos Corretores de Erros, no
  link
 http://www.geocities.com/cyshine/codigos.ps
  
  Observe que este arquivo é .ps, assim quem quiser ler
  precisar baixar um visualizador de Post Script. As
  instruções de onde conseguir software podem ser
  encontradas, por exemplo, em
 http://www.teorema.mat.br/softwares.html
  
  E devo avisar para quem vai para a Semana Olímpica que
  não pretendo tirar cópias em papel desta aula. Seriam
  1500 cópias (750 se fosse frente e verso) e eu prezo
  pela preservação das árvores daqui da minha região,
  que já são escassas.
  
  []'s
  Shine
  
 
 
 

 
---
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RE: [obm-l] Existe um analogo da inercia a rotacao com o principio de Cavalieri?

2004-01-16 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Drichlet e demais
colegas desta lista ... OBM-L,
Inercia da rotacao em relacao a um eixo e o que se chama MOMENTO DE INERCIA. 
Deve ser isso que voce busca. Se for, todo livro de Fisica Elementar mostra 
os valores para varias simetrias e a integral geral correspondente.

Eu nao percebo relacao entre este conceito e o Principio de Cavalieri, afora 
o fato de que este principio tambem poder ser expresso por uma integral [ 
Integral(area)=volume ]

Um Abraco
Paulo Santa Rita
6,1028,160104
From: Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet 
[EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]

Ola turma da lista

Agora ha pouco eu estava pensando em uns problems classicos de fisica 
(mecanica newtoniana).Entao pensei se nao ha algum modo de determinar a 
inercia a rotaçao de um corpo em relaçao a um eixo de rotaçao, fazendo uma 
analogia entre isto e o principio de Cavalieri (aquele que ajuda a calcular 
a area da esfera sem muito esforço).
O que voces me dizem?



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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Dúvidas

2004-01-16 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, Jan 15, 2004 at 11:31:57PM -0200, Rafael wrote:
 Infelizmente, alguns autores não consideram o zero como sendo
 um número positivo ou negativo.

Na França, 0 é considerado positivo *e* negativo.
Assim, para Bourbaki o conjunto dos inteiros positivos é {0,1,2,...}
Se você quer excluir o zero, você deve dizer 'estritamente positivo'
ou 'estritamente negativo'.

Para o resto do mundo, 0 não é nem positivo nem negativo.
Assim, para a maioria do mundo o conjunto dos inteiros positivos
é {1,2,3,...}. O conjunto {0,1,2,3,...} pode ser chamado de
conjunto dos inteiros não negativos.

 Ou, mais rigorosamente, não o consideram como número algébrico.

Isto eu acho bem mais estranho.

Para mim um número algébrico é um número que é raiz de algum polinômio não nulo
com coeficientes inteiros. Assim, por exemplo, sqrt(2) + sqrt(3) é algébrico
pois é raiz do polinômio x^4 - 10 x^2 + 1 mas o número pi não é algébrico
pois não existe nenhum polinômio não nulo de coeficientes inteiros com a raiz
pi (mas isto não é tão fácil de demonstrar). Neste sentido é bem óbvio que
o número 0 é algébrico: é raiz do polinômio x.

Existem definições equivalentes: por exemplo, podemos dizer que x é algébrico
se existe um corpo K com x em K, Q um subcorpo de K e K de dimensão finita
se considerado como Q-espaço vetorial. Mas nunca vi a expressão 'número
algébrico' ser usada para um conceito realmente diferente e eu acharia
péssima idéia fazer isso.

[]s, N.
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[obm-l] Re: [obm-l] Aula da Semana Olímpica - níveis 3 e U

2004-01-16 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, Jan 15, 2004 at 09:42:00PM -0500, [EMAIL PROTECTED] wrote:
 O endereço disponibiliza 2 programas: O Ghostscript e o Gsview. Eh necessario 
 fazer download dos dois ?
 Ps: Tentei ha algumas semanas atras fazer o download, mas ocorreram 
 problemas...
 Acredito que nao seje offi-topic esta minha duvida sobre um programa 
 essencial para quem quer ler excelentes artigos matematicos...

É off-topic mas é tolerável.

Se você instalar Linux você terá tudo o que precisa já na instalação.
Se você estiver usando Windows e não desejar instalar outro sistema
operacional, uma opção é o GnuWin, um projeto que leva para Windows
um monte de programas Gnu+Linux. O endereço da página em protuguês é:
http://gnuwin.epfl.ch/pt/index.html

Você pode baixar grátis a imagem do CD ou comprar o cd já pronto
em vários lugaress (não é caro), por exemplo:
http://cheapiso.com
http://www.cheapbytes.com

[]s, N.
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[obm-l] mais limites...

2004-01-16 Por tôpico Eduardo Henrique Leitner
 lim x^[1/(x^2)]
 x- +infinito

tipo, eu consigo perceber intuitivamente que dá 1, mas não consigo demonstrar um 
cálculo certo... alguém poderia me ajudar?

=
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[obm-l] Dados e equações

2004-01-16 Por tôpico Erasmo de Souza Dias
 Tenho um problema não muito simples (pelo menos p/ mim...). E aí vai:
 Lançam-se n dados perfeitos. Determine a probabilidade de que a soma das faces voltadas p/ cima, ao cair em solo,de um número k. (n=k=6n).

 Yahoo! GeoCities: a maneira mais fácil de criar seu web site grátis!

[obm-l] +- e -+

2004-01-16 Por tôpico Victor Luiz
Por curiosidade, eu gostaria de saber a diferença entre +- (O sinal de + em
cima do sinal de -) e -+ (O sinal de - em cima do sinal de +).

Obrigado.

=
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[obm-l] Dúvidas !!!

2004-01-16 Por tôpico dasilvalg
Me chamo Leonardo e é a primeira vez que mando uma 
mensagem para a lista. Se for possível uma ajuda, 
agradeço desde já.
Um abraço e até a próxima.

Segue aí uns 10 probleminhas:

1) Seja uma função F:Z+*#8594;Z+, atendendo às seguintes 
condições:

a) F(m*n) = F(m) + F(n);
b) F(n) = 0, se o último algarismo de n é 3; 
c) F(10) = 0.

Demonstre que F(n) = 0 para todo inteiro positivo n.

2) Verifique que n^2 + 3n + 5 nunca é divisível por 121, 
qualquer que seja n.

3) Seja D = {(x, y) #1028; R2 | 0  x 1, 0  y  1} e F:D#8594;R2 
uma função tal que V(significa: para todo) (x, y) #1028; D 
associa (X, Y) #1028; R2 onde X = y e Y = (1 – y)x.

a) Sendo T = {(X, Y) | X  0, Y   0, X + Y  1}, mostre 
que F é uma bijeção de D sobre T;
b) Esboce a imagem dos conjuntos da forma {(x, y) #1028; D |  
y = #955;x} para os seguintes valores de #955;: #955; = ¼, #955;' = ½, 
#955;'' = 1.

4) Ache os dois últimos algarismos de 2^1997.
Obs.: Neste exercício só consegui achar o último 
algarismo (unidades) que é 2, mas o das dezenas não tenho 
nem idéia.

5) Seja F:N#8594;N tal que F(1) = 1, F(2k +1) = F(2k) + 1, F
(2k) = 2F(k), k #1028; N. Determine F(n) em função de n.

6) rc(x + rc(1- x)) = 3/2.
Obs.: rc quer dizer raiz cúbica.

7) Prove que existem 2[2^(n-1) – 1] maneiras distintas de 
se distribuir n cartas para dois jogadores.
Obs.: Os jogadores devem receber o mesmo número de cartas.

 8) Se um quadrilátero cujos lados medem a, b, c e x está 
inscrito num semi-círculo de diâmetro x, então:

x^3 – (a^2 + b^2 +c^2)x – 2abc = 0

9) Em um país, as distâncias entre todas as suas cidades 
são distintas duas a duas. Certo dia, de cada cidade 
parte um avião, com destino à cidade mais próxima. 
Demonstre que em nenhuma cidade aterrissaram mais de 5 
aviões.

10) Prove que log n  k*log 2 , onde n é um número 
natural e k é o número de primos distintos que dividem n.
Obs.: Log é a função logarítimica na base 10. 




 
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Re: [obm-l] Dúvidas !!!

2004-01-16 Por tôpico Ricardo Bittencourt
dasilvalg wrote:
10) Prove que log n  k*log 2 , onde n é um número 
natural e k é o número de primos distintos que dividem n.
Obs.: Log é a função logarítimica na base 10. 
	Mas isso aqui não é verdade, né?

Pegue por exemplo n=2, nesse caso k=1 e teríamos
log 2  1.log 2 = log 2  log 2, que é falso. Se você
consertar o enunciado pra log n = k*log 2, aí sim o problema
tem solução.

Ricardo Bittencourt   http://www.mundobizarro.tk
[EMAIL PROTECTED]   tenki ga ii kara sanpo shimashou
-- União contra o forward - crie suas proprias piadas --
=
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Re: [obm-l] +- e -+

2004-01-16 Por tôpico Eduardo Henrique Leitner
eu acho que assim, tipo, quando vc tem uma expressao:

E = x^3 + x^2 - x 

em que x = +- a

entao E = +-a^3 + a^2 -+a

entende? se vc utilizar o mais no primeiro monomio, entao vc usa o - no terceiro 
monomio

eu acho que deve ser isso...

On Fri, Jan 16, 2004 at 02:30:58PM -0200, Victor Luiz wrote:
 Por curiosidade, eu gostaria de saber a diferença entre +- (O sinal de + em
 cima do sinal de -) e -+ (O sinal de - em cima do sinal de +).
 
 Obrigado.
 
 =
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Re: [obm-l] +- e -+

2004-01-16 Por tôpico Domingos Jr.
um exemplo simples:
suponha que as soluções para um sistema de duas váriáveis seja
(1, -1) e (-1, 1), de maneira sucinta você pode escrever
(+/-1,-/+1)

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[obm-l] Re: [obm-l] Dúvidas !!!

2004-01-16 Por tôpico dasilvalg
Foi mal, eu copiei errado, faltava o sinal de =. Valeu.

Ricardo respondeu:
 dasilvalg wrote:
  10) Prove que log n  k*log 2 , onde n é um número 
  natural e k é o número de primos distintos que dividem
 n.
  Obs.: Log é a função logarítimica na base 10. 
 
   Mas isso aqui não é verdade, né?
 
   Pegue por exemplo n=2, nesse caso k=1 e teríamos
 log 2  1.log 2 = log 2  log 2, que é falso. Se você
 consertar o enunciado pra log n = k*log 2, aí sim o pro
blema
 tem solução.
 
 

 Ricardo Bittencourt   http://www.mundobi
zarro.tk
 [EMAIL PROTECTED]   tenki ga ii kara sanpo sh
imashou
 -- União contra o forward -
 crie suas proprias piadas --
 
 
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Dúvidas !!!

2004-01-16 Por tôpico Ricardo Bittencourt
dasilvalg wrote:

Foi mal, eu copiei errado, faltava o sinal de =. Valeu.
	Ah, então agora dá pra continuar. Fatore n como:

	n=p1^a1 . p2^a2 .  pn^an

	Sabemos que pj^aj = pj = 2, logo

n=p1^a1 . p2^a2 .  pn^an
n= p1 . p2 . ... pn
n= 2 . 2 . . 2
n= 2^k
log n = k log 2 QED

Ricardo Bittencourt   http://www.mundobizarro.tk
[EMAIL PROTECTED]   tenki ga ii kara sanpo shimashou
-- União contra o forward - crie suas proprias piadas --
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Re: [obm-l] mais limites...

2004-01-16 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 lim x^[1/(x^2)]
  x- +infinito

 tipo, eu consigo perceber intuitivamente que dá 1, mas não consigo
demonstrar um cálculo certo... alguém poderia me ajudar?

Reescreva x^(1/x^2) como exp(ln(x)/x^2).
Temos então exp(lim(ln(x)/x^2)).
Agora é só usar L'Hopital aí dentro e ver que isso dá exp(0).

Abraços,
Henrique.

=
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Re: [obm-l] mais limites...

2004-01-16 Por tôpico Eduardo Henrique Leitner
mm, valeu! preciso aprender L'Hopital... parece ser a solução de todos os meus 
problemas... =)

On Fri, Jan 16, 2004 at 07:55:33PM -0200, Henrique Patrício Sant'Anna Branco wrote:
  lim x^[1/(x^2)]
   x- +infinito
 
  tipo, eu consigo perceber intuitivamente que dá 1, mas não consigo
 demonstrar um cálculo certo... alguém poderia me ajudar?
 
 Reescreva x^(1/x^2) como exp(ln(x)/x^2).
 Temos então exp(lim(ln(x)/x^2)).
 Agora é só usar L'Hopital aí dentro e ver que isso dá exp(0).
 
 Abraços,
 Henrique.
 
 =
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[obm-l] PARADOXO DE SÃO PETERSBURGO

2004-01-16 Por tôpico jorgeluis
Turma! a título de curiosidade, vale salientar que no século XVIII, os mais 
eminentes probabilistas franceses, numa correspondência trocada entre S. 
Petersburgo e Paris, enunciaram e estudaram de forma aprofundada o problema:

Pedro e Paulo combinam disputar, com as convenções abaixo, uma série de 
partidas de cara ou coroa ou de um jogo análogo em que ambos os parceiros 
possuem iguais possibilidades. Se Pedro ganhar a primeira partida, Paulo lhe 
pagará 2 francos e o jogo acabará. Se Pedro perder a primeira e vencer a 
segunda, Paulo lhe pagará 4 francos e o jogo terminará...; se Pedro perder as  
n-1 primeiras partidas e ganhar a n-ésima, Paulo lhe dará em francos 2 elevado 
a n-ésima potência e o jogo acabará. O problema consiste em determinar qual 
deve ser a parada de Pedro, isto é, a soma que ele terá de pagar a Paulo, antes 
de começar o jogo,em troca das promessas que lhe são feitas.

NOTA: O resultado paradoxal é que esta parada deverá ser infinita; em outros 
termos, qualquer que seja a parada fixa que lhe fôr exigida, o partido de Pedro 
é vantajoso, isto é, Pedro poderá revender mais caro, antes de iniciar o jogo, 
as promessas que recebeu.




WebMail UNIFOR - http://www.unifor.br
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[obm-l] Re: [obm-l] Dados e equações

2004-01-16 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Fri, Jan 16, 2004 at 01:32:45PM -0300, Erasmo de Souza Dias wrote:
 Tenho um problema não muito simples (pelo menos p/ mim...). E aí vai:
 Lançam-se n dados perfeitos. Determine a probabilidade de que a soma
 das faces voltadas p/ cima, ao cair em solo, de um  número k. (n=k=6n).

O número total de maneiras é 6^n, você precisa calcular o número de maneiras
de obter a soma k, ou seja, o número de soluções (inteiras) de

x1 + x2 + ... + xn = k, 1 = x1, x2, ..., xn = 6.

Vamos primeiro calcular o número de soluções de

x1 + x2 + ... + xn = k, 1 = x1, x2, ..., xn. (*)

Este problema você deve conhecer, a resposta é binomial(k-1,n-1).
Agora precisamos jogar fora as soluções grandes demais, ou seja

x1 + x2 + ... + xn = k, 1 = x1, x2, ..., xn, 7 = xi

para algum i, 1 = i = k. Ora, tomando xi' = xi - 6 isto
equivale a contar as soluções de

x1 + x2 + ... + xi' + ... + xn = k - 6, 1 = x1, x2, ..., xi', ... xn

o que é um problema exatamente análogo a (*), trocando apenas o valor de k,
e tem portanto binomial(k-7,n-1) soluções. Para cada valor de i precisamos
jogar isto fora então nossa estimativa para o número de soluções está em
binomial(k-1,n-1) - n*binomial(k-7,n-1).

Mas esta ainda não é a resposta certa: afinal se existirem duas variáveis
i1 e i2 que são = 7, esta solução (que não deveria ser contada) entrou uma
vez mas saiu duas vezes! Precisamos contar estas soluções para somá-las
de volta uma vez e acertar a conta (este método que estamos usando chama-se
o método da união e interseção). Para cada par i1, i2 com i1  i2 podemos
repetir o truque e fazer xi1' = xi1 - 6, xi2' = xi2 - 6 e temos
binomial(k-13,n-1) soluções. Como existem binomial(n,2) pares i1, i2,
nossa estimativa atual é
binomial(k-1,n-1) - n*binomial(k-7,n-1) + binomial(n,2)*binomial(k-13,n-1)
que eu prefiro escrever como

 SOMATÓRIO   (-1)^a binomial(n,a) binomial(k-1-6a,n-1)
0 = a = 2

É claro que ainda não acabou: se existirem três variáveis i1, i2, i3 = 7,
a solução entrou uma vez, saiu três, entrou três e está sendo contada
quando não deveria estar: precisamos tirá-la (uma vez):

 SOMATÓRIO   (-1)^a binomial(n,a) binomial(k-1-6a,n-1)
0 = a = 3

Acho que você já adivinhou que para acertar tudo basta fazer

 SOMATÓRIO   (-1)^a binomial(n,a) binomial(k-1-6a,n-1)
  0 = a 

e a resposta do seu problema é isto aí dividido por 6^n.

===

Outra forma de fazer a conta é usar funções geradoras.
Para um dado a função geradora é

f(x) = (1/6) x + (1/6) x^2 + ... + (1/6) x^6 = x(x^6 - 1)/(6(x-1))

O significado disso é o seguinte: o coeficiente de x^k é a probabilidade
de obtermos a resposta k. Para n dados a função geradora é

(f(x))^n = x^n(x^6 - 1)^n/(6^n(x-1)^n)

e o que você quer é o coeficiente de x^k neste polinômio.
Com um pouco de álgebra dá para chegar à mesma fórmula que nós vimos acima.

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] PARADOXO DE SÃO PETERSBURGO

2004-01-16 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Fri, Jan 16, 2004 at 08:13:41PM -0300, [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Turma! a título de curiosidade, vale salientar que no século XVIII, os mais
 eminentes probabilistas franceses, numa correspondência trocada entre S.
 Petersburgo e Paris, enunciaram e estudaram de forma aprofundada o problema:
 
 Pedro e Paulo combinam disputar, com as convenções abaixo, uma série de
 partidas de cara ou coroa ou de um jogo análogo em que ambos os parceiros
 possuem iguais possibilidades. Se Pedro ganhar a primeira partida, Paulo lhe
 pagará 2 francos e o jogo acabará. Se Pedro perder a primeira e vencer a
 segunda, Paulo lhe pagará 4 francos e o jogo terminará...; se Pedro perder as
 n-1 primeiras partidas e ganhar a n-ésima, Paulo lhe dará em francos 2
 elevado a n-ésima potência e o jogo acabará. O problema consiste em
 determinar qual deve ser a parada de Pedro, isto é, a soma que ele terá de
 pagar a Paulo, antes de começar o jogo,em troca das promessas que lhe são
 feitas.
 
 NOTA: O resultado paradoxal é que esta parada deverá ser infinita; em outros
 termos, qualquer que seja a parada fixa que lhe fôr exigida, o partido de
 Pedro é vantajoso, isto é, Pedro poderá revender mais caro, antes de iniciar
 o jogo, as promessas que recebeu.

Eu pelo menos não acho isso tão paradoxal assim. Pedro estaria sendo ingênuo
se ele acreditasse que uma promessa destas iria ser honrada. Será que ele acha
mesmo que se ele perder 50 partidas e ganhar a de número 51 ele algum dia
vai ver a cor dos 2^51 francos que Paulo deveria pagar?!

Se você colocar um prêmio máximo que o Paulo *vai* pagar (ou seja, que ele
tem como pagar) e reconhecer que acima disso melou tudo, o Paulo paga apenas
o valor máximo mesmo, o valor fica sendo finito e o paradoxo desaparece.

Por exemplo, se Paulo pagar no máximo 2^20 francos o valor esperado do
pagamento de Paulo será 2/2 + 4/4 + ... + 2^20/2^20 + 2^20/2^20 = 21 francos.
Note que 2^20 é aproximadamente um milhão. Se Paulo puder pagar até 2^30
francos (pouco mais de um bilhão), o valor esperado fica sendo 31 francos.
Acima disso fica muito irreal (e note que o valor esperado sobe como o log
do valor máximo que Paulo paga, ou seja, muito devagar).

Ou seja, eu não recomendaria que Pedro pagasse mais do que 20 ou estourando
30 francos por esta aposta. Provavelmente até 20 é acreditar demais na palavra
do Paulo.

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Apresentação Conjectura sobre DNA

2004-01-16 Por tôpico Ronaldo Luiz Alonso
Olá Pessoal.
 Primeiramente deixe-me apresentar.
  Meu nome é  Ronaldo L. Alonso e sou aluno de doutorado do ICMC-USP São
Carlos.  Participei de algumas olimpíadas de matemática quando era
adolescente, mas
hoje me dedido à pesquisa matemática/computacional e dou aulas.  O fato
é que nunca
   obtive resultados significativos, apenas um terceiro lugar em 1992 na
olimpíada paulista de
escolas estaduais.
 Atualmente pesquiso o problema do novelamento protéico
   usando técnicas matemáticas (para quem não sabe o que é o problema, pode
acessar
 meu site e dar uma olhada nas animações em flash:
www.ronaldoalonso.hpg.com.br ).
   Basicamente consiste em descobrir como a sequência de aminoácidos
determina a forma
 geométrica da proteína.  Eu *realmente* acredito que este problema pode
ser resolvido
 com dinâmica simbólica.  Talvez o Nicolau deva se interessar pelo
problema.
 A idéia da dinâmica simbólica é produzir um espaço topológico
de símbolos e trabalhar com
os símbolos desse espaço para deduzir propriedades de sistemas dinâmicos
como
órbitas periódicas, bifurcações etc.  Como o DNA é um computador
químico, mas não sabemos as regras que ele usa para codificar proteínas eu
acredito muito que
a dinâmica simbólica poderia ajudar a esclarecer isso (e trazer o Nobel a
quem resolver o problema).
   Quem já conhece dinâmica simbólica pode pular essa pequena introdução:

Sistemas dinâmicos como o mapa logístico (Devaney -- Introdução
  aos Sistemas Dinâmicos)  são discretizados no   tempo e o
comportamento do
 sistema é estudado apenas em ticks do relógio.
 A idéia da dinâmica simbólica é discretizar o espaço também.   Um
exemplo simples:
   Seja T = [0,1)   (Notar   que este intervalo é chamado de T, pois T^2 é o
toro   bidimensional = T x T).  Consideramos então a partição topológica de
T em
abertos :P = {(0,1/10) ,(1/10,2/10) ,(2/10,3/10) ,..., (9/10,1)} (T foi
dividido
em 10 subintervalos).
Essa partição topológica não é uma partição no sentido comum, pois a
união dos subintervalos não cobre T.

Considere a parte inteira multiplicação de um número entre T = [0,1)
por 10 módulo 1.
 Isto é  x(n+1) = (x(n)*10) mod 1.  Cada vez que multiplicamos x por 10
e tiramos módulo 1,
o resultado cai em um dos subintervalos acima da partição P.   Se cair
no primeiro, associamos
o símbolo 1, no segundo, o símbolo 2 e assim por diante.

x(1)= x(0)*10 mod 1  ==  0.32632632...  == Símbolo 3 (está na
terceira partição)
x(2) = x(1)*10 mod 1 ==  0.2632632...  == Símbolo 2 (está na
segunda partição)
x(3) = x(2)*10 mod 1 == 0.632632...  == Símbolo 6 (está na sexta
partição)
x(4) = x(3)*10 mod 1 == 0.32632...  == Símbolo 3 (está na terceira
partição)
  .
Neste caso, se x for um número
racional a sequência
de símbolos obtidos corresponde à expansão decimal de x.  Exemplo:  x =
0.632632632...

 Notar, neste caso, que o alfabeto é S = {0,1,2,3,4,5,6,7,8,9}.  E a
sequência de símbolos
obtida no exemplo acima  descreve uma órbita periódica do sistema
dinâmico dado pela equação
x(n+1) = (x(n)*10) mod 1.
 É claro que nem todas as partições topológicas dão informações
qualitativas sobre as propriedades
do sistema dinâmico.  Para obter informações relevantes, é necessário
produzir partições topológicas
com propriedades  mágicas.   As partições mais interessantes são as
partições de Markov.  Roy Adler
provou que sempre quando um sistema dinâmico é expansível em uma direção e
contratível em outra,
ele admite uma partição de Markov.
  Por que é interessante ter uma partição de Markov no espaço de um
sistema dinâmico?
 Bem, basicamente porque neste caso, podemos produzir um novo espaço
topológico (desta vez discreto)
   conjugado ao espaço original do sistema dinâmico que estamos
estudando e as sequências neste novo
   espaço que não são admitidas, podem ser descritas por grafos!!  Além
disso, a partir da matriz de
  adjacência do grafo, podemos usar todas as ferramentas da álgebra
linear para deduzir propriedades
   do sistema .
Este novo espaço, é chamado espaço de shift (shift space).   E
os pontos neste espaço são sequências
  bi-infinitas de símbolos.   Este espaço é também um espaço métrico
(possui uma métrica), o que o torna
 bastante interessante para estudo.

  Alonso's Cojecture :)

 Uma das conjecturas que tive a uns anos atrás era que a sequência
de símbolos (aminoácidos)
 de uma proteína determinava a posição destes símbolos (aminoácidos) na
partição do espaço tridimensional determinada
 pelo sistema dinâmico gerado por esta sequência, isto é, a proteína é
um sistema dinâmico cujo comportamento
depende dos símbolos nele 

Re: [obm-l] Provar desigualdades

2004-01-16 Por tôpico Faelccmm
1) a^2  b^2 se b  a  0

a^2 - b^2  0

(a+b)*(a-b)  0 

a-b = NEGATIVO (pois b a)
a+b = POSITIVO (pois b  0)
Entao:

(a+b)*(a-b)  0
a^2  b^2 se b  a  0



2) a + a^(-1) = 2 se a  0

a + 1/a = 2

Como a esta no denominador ele deverah ser # 0

Caso 1 (a0)

(negativo) + 1/(negativo) = 2 (impossivel)

Caso 2 (a0)

(positivo) + 1/(positivo) = 2 (OK)

Ps: Mesmo se tivermos um numero positivo bem pequeno a desigualdade sera verdadeira. Veja o caso 0,1:
0,1 + 1/(0,1) =2 
10,1 = 2


3) (a + b)/2 = (ab)^(1/2) se a,b  0

(a + b)/2 = sqrt(ab) 

Considerando o conjunto dos reais, temos que ab  0 pois eh radicando.Logo vamos excluir a hipotese de que a e b possuem sinais opostos. 

Para ab  0:

a0 e b0 (hipotese 1)

OU

a0 e b0 (hipotese 2)

A hipotese 2 eh inconveniente, pois:

(a + b)/2 = (ab)^(1/2) 

(negativo + negativo)/2 = (negativo)*(negativo)^(1/2) 

negativo = positivo (IMPOSSIVEL)

Considerando por exclusao a correta eh a hipotese 1, ou faca o mesmo que fiz acima com a hipotese 1 e provar-se-a que:

(a + b)/2 = (ab)^(1/2) se a,b  0
 




Em uma mensagem de 16/1/2004 14:31:22 Hor. de verão leste da Am. Sul, [EMAIL PROTECTED] escreveu:


Olá. Estou em dúvida em como provar as desigualdades abaixo, eu cheguei em
algumas conclusões mas não sei se é essa a prova que pede. Agradeceria
também se pudessem me explicar mais detalhadamente o que seria "provar" pois
de vez em quando me surgem algumas dúvidas. Obrigado.

a^2  b^2 se b  a  0

a + a^(-1) = 2 se a  0

(a + b)/2 = (ab)^(1/2) se a,b  0





Re: [obm-l] Provar desigualdades

2004-01-16 Por tôpico Ronaldo Luiz Alonso



É fácil ver que a igualdade só se verifica se a = 
1,
pois a equação a^2 - 2a + 1 só admite uma raiz (a 
== 1) e 
como temo um quadrado perfeito ele é sempre = 
0.

2) a + a^(-1) = 2 se a  0 Caso 2 (a0) 
(positivo) + 1/(positivo) = 2 (OK) Ps: Mesmo se tivermos um numero positivo bem pequeno a 
desigualdade sera verdadeira. Veja o caso 0,1: 0,1 + 1/(0,1) =2 
10,1 = 2 


Re: [obm-l] Provar teoremas.

2004-01-16 Por tôpico Ronaldo Luiz Alonso



Agradeceria também se pudessem me 
explicar mais detalhadamente o que seria "provar" pois de vez em quando 
me surgem algumas dúvidas. Obrigado. 

 Para provar, 
vctem que cobrir todas as possibilidades lógicas da tabela verdade que 
você 
 está querendo 
provar .
 Se você chegou 
a um resultado, por outro lado, 
 o teorema deve ser 
enunciado segundo aquilo que você obteve . 

 É claro que não basta trabalhar mecanicamente. É 
preciso um "feeling", ou seja,
 uma heurística sobre o caminho que 
deve ser seguido, senão a prova pode
 demorar anos, mesmo para supercomputadores!
 
Existe muita mal interpretação dos resultados
 matemáticos e erros cometidos em 
provas matemáticas por pessoas, pois elas 
 não funcionam como 
computadores!!!
  Exemplo 
Jocoso: "Todo viado é míope". Se vc disser
 isso para um míope, provavelmente será 
"socado" por ele. 
 O que não é necessariamente 
verdadeiro, pois nem todo míope é viado.

 Exemplo 
prático: 
 Teorema: Se A, B e C 
são veradeiros então Z é verdadeiro.
 
Isso nos dá a seguinte tabela verdade:
 

 
A B C Z
 
F F F ?
 
F F V ?
 
F V F ?
 
F V V ?
 
V F F ?
V 
F V ?
 
V V F?
V 
V V V
 
 Note 
que só concluímos que Z é verdadeiro se A, B e C o forem.
 Não 
podemos concluir que Z é falso se, digamos, A é falso! Na 
realidade
 se A é 
falso não concluímos nada.
 

 Em 
matemática, temos a condição "se e somente se" (iff). 
 Neste 
caso se um dos itens forem falsos podemos 
concluir que a 
 proposição é 
falsa.
 
 Exemplo: 
 Teorema: Z é 
verdadeiro se e somente se A, B e C são veradeiros.
 
Isso nos dá a seguinte tabela verdade:
 

 
A B C Z
 
F F F F
 
F F V F
 
F V F F
 
F V V F
 
V F F F
V 
F V F
 
V V FF
V 
V V V

 Raciocinar 
com tabelas verdades e álgebra booleana 
 é 
um meio prático para provar teoremas 
difícies. E os computadores fazem isso bem!!!
 
 Inclusive quando o primeiro provador de teoremas foi construído, Bertrand 
Russel ficou maravilhado
 com uma 
nova demonstração que o computador tinha dado para um de seus 
teoremas
 Se o 
computador consegue então*certamente* a  gente também consegue.E 
de
 uma maneira muito 
melhor, ora!!

[]s Ronaldo L. 
Alonso