Re: [obm-l] Subcorpos nao-enumeraveis de R

2004-03-19 Por tôpico Claudio Buffara
on 18.03.04 21:12, Nicolau C. Saldanha at [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 Eu me lembro de voce ter dito uma vez que D tem medida  0. Logo nao eh
 enumeravel.
 
 Tem medida total, ou seja, o complemento L (Liouville) do conjunto
 dos diofantinos tem medida zero.

Posso dizer que um conjunto tem medida zero se ele estah contido numa uniao
de intervalos abertos cuja soma dos comprimentos eh arbitrariamente pequena
(que nem na demonstracao de que um conjunto enumeravel tem medida nula, onde
colocamos o elemento x_k dentro um intervalo de comprimento
epsilon/2^(k+1))?

Onde encontro uma demonstracao de que L tem medida nula?

 
 Me parece razoavel que a soma e o produto de diofantinos seja diofantina e
 que o o inverso de um diofantino tambem o seja.
 
 Não é verdade: todo real é uma soma de dois diofantinos.
 De fato, seja x um real. Os conjuntos D e x - D = {x-d, d em D}
 têm ambos medida total logo tem interseção não vazia.

Vou pesquisar uma demonstracao disso. Imagino que qualquer bom livro de
teoria da medida (sobre a qual nao sei nada) contenha uma.

 Seja y um elemento de D e de x - D. Se escrevermos x = y + z
 temos que tanto y quanto z são diofantinos.
 
 Aliás também é verdade que todo número é uma soma
 de dois Liouville e a prova é parecida só que em vez de usar
 medida usa categoria (no sentido de Baire): o conjunto D é magro.
 
E tambem vou pensar mais sobre a existencia de um subcorpo proprio e
nao-enumeravel de R. Alias, eh possivel exibir um exemplo, ou existe apenas
uma prova de que algum existe?


[]s,
Claudio.


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Cálculo de distância

2004-03-19 Por tôpico Claudio Buffara
on 19.03.04 00:41, Rafael at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Pessoal,
 
 Deparei-me com o seguinte problema:
 
 
 Um navio segue um curso paralelo a uma costa retilínea a 100 km desta. O
 navio emite um pedido de socorro, que é recebido pela Guarda Costeira nas
 estações A e B, localizadas a uma distância de 200 km uma da outra. Medindo
 a diferença entre os instantes de recepção dos sinais, constata-se que o
 navio está 160 km mais próximo de B do que A. Onde está o navio?
 
Considere a hiperbole com focos nos pontos A = (-100,0) e B = (100,0) e tal
que se P eh um ponto sobre a hiperbole, entao |PA| - |PB| = 160.
Qual a equacao dessa hiperbole?

Qual a interseccao dessa hiperbole com a reta x = 100?


[]s,
Claudio.


=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] Cálculo - Análise

2004-03-19 Por tôpico Claudio Buffara
on 18.03.04 23:27, Daniel Silva Braz at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Alguém pode me ajudar nessas...??
 
 1) Recall that cos x = 1 - (1/2)x^2 + o(x^3) as x -
 0.
 Use to prove that x^-2(1 - cos x) - 1/2 as x - 0.
 In a similar way, find the limit of x^4(1 - cos2x -
 2x^2) as x - 0
 
Se cos(x) = 1 - x^2/2 + o(x^3), entao (1 - cos(x))/x^2 = o(x^3)/x^2.
Mas quando x - 0, o(x^3)/x^2 - 0.

O outro eh analogo, com um pouquinho mais de contas.


 2) The two equations (e^u cos v) = x and (e^u sin v) =
 y define u and v as functions of x and y, say u =
 U(x,y) and v = V(x,y). Find explicit formulas for
 U(x,y) and V(x,y), valid for x  0, and show that the
 gradiend vector U(x,y) and V(x,y) are perpendicular at
 each point (x,y)

Usando complexos, teremos:
x + i*y = e^u*cos(v) + i*e^(u)*sen(v) = e^u*cis(v).

Logo, e^u = |x + i*y| = raiz(x^2 + y^2) == u = (1/2)*ln(x^2 + y^2).
Da mesma forma, voce acha que v = arctg(y/x).

dU/dx = x/(x^2 + y^2)
dU/dy = y/(x^2 + y^2)

dV/dx = (-y/x^2)/(1 + y^2/x^2) = -y/(x^2 = y^2)
dV/dy = (1/x)/(1 + y^2/x^2) = x/(x^2+y^2).

Calculando o produto escalar de grad(U) e grad(V), vemos eles sao
perpendiculares.
 
 3) Find the maximum and minimum distances from the
 origin to curve 5x^2 + 6xy + 5y^2 = 8

Essa eh a equacao de uma elipse centrada na origem, soh que os seus eixos
nao coincidem com os eixos coordenados. Assim, eh soh voce rodar o sistema
de coordenadas e colocar a equacao da elipse na forma padrao (em relacao aos
novos eixos). As distancias minima e maxima serao os comprimentos dos
semi-eixos menor e maior, respectivamente.


[]s,
Claudio.
 


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[obm-l] Soma de cubos!!!

2004-03-19 Por tôpico cfgauss77
 Mostrar que 1729 é o menor inteiro que é a soma de 
dois cubos perfeitos de duas maeiras diferentes.
 
__
Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.
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Re: [obm-l] Subcorpos nao-enumeraveis de R

2004-03-19 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Vi isso agora...Mas ta um pouco perto...Talvez os
numeros diofantinos sirvam, ne?
 --- Claudio Buffara
[EMAIL PROTECTED] escreveu:  on
18.03.04 17:37, Johann Peter Gustav Lejeune
 Dirichlet at
 [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  Claro, todos os transcedentes!!
  
 Nao. Pi e 1 - Pi sao transcendentes mas sua
 soma nao eh.
 
 
 
  --- Nicolau C. Saldanha
  [EMAIL PROTECTED] escreveu:  On Wed,
 Mar
  17, 2004 at 10:14:47PM -0300,
  Claudio Buffara wrote:
  Alias, falando nisso, como provar que uma
  tal extensao eh diferente de R?
  
  Realmente, esta é a dificuldade.
  
  Por esta resposta, eu imagino que os
  matematicos nao sabem nem como comecar
  a resolver esse problema no caso geral.
 Tudo
  bem. Eu volto a perguntar daqui
  a uns 250 anos...
  
  Não sei de que caso geral você está
 falando.
  Para demonstrar que existe
  um corpo de cardinalidade igual à de R
  estritamente contido em R, não é
  preciso esperar 250 anos não, mas eu não
 tinha
  tempo para explicar na hora.
  Aliás, nem agora; uma boa explicação é um
 pouco
  longa. Mas pense um pouco.
  
  []s, N.
  
 

=
  Instruções para entrar na lista, sair da
 lista
  e usar a lista em
  
 

http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  
 

=
  
  =
  
  TRANSIRE SVVM PECTVS MVNDOQVE POTIRI
  
  CONGREGATI EX TOTO ORBE MATHEMATICI OB
 SCRIPTA INSIGNIA TRIBVERE
  
  Fields Medal(John Charles Fields)
  
  
  
  
 

__
  
  Yahoo! Mail - O melhor e-mail do Brasil! Abra
 sua conta agora:
  http://br.yahoo.com/info/mail.html
 

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 e usar a lista em

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Re: [obm-l] Cálculo de distância

2004-03-19 Por tôpico Claudio Buffara
on 19.03.04 08:40, Claudio Buffara at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 on 19.03.04 00:41, Rafael at [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 Pessoal,
 
 Deparei-me com o seguinte problema:
 
 
 Um navio segue um curso paralelo a uma costa retilínea a 100 km desta. O
 navio emite um pedido de socorro, que é recebido pela Guarda Costeira nas
 estações A e B, localizadas a uma distância de 200 km uma da outra. Medindo
 a diferença entre os instantes de recepção dos sinais, constata-se que o
 navio está 160 km mais próximo de B do que A. Onde está o navio?
 
 Considere a hiperbole com focos nos pontos A = (-100,0) e B = (100,0) e tal
 que se P eh um ponto sobre a hiperbole, entao |PA| - |PB| = 160.
 Qual a equacao dessa hiperbole?
 
 Qual a interseccao dessa hiperbole com a reta x = 100?
 
De fato, eu quis dizer a reta y = 100...


[]s,
Claudio.


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Re: [obm-l] Subcorpos nao-enumeraveis de R

2004-03-19 Por tôpico Claudio Buffara
on 19.03.04 10:18, Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet at
[EMAIL PROTECTED] wrote:

 Vi isso agora...Mas ta um pouco perto...Talvez os
 numeros diofantinos sirvam, ne?

Acho que o seu provedor de e-mail estah com problemas, pois parece que voce
nao estah recebendo todas as msgs da lista.

O Nicolau respondeu isso ontem e, infelizmente, a resposta foi negativa.
Segue abaixo a resposta dele:

Não é verdade: todo real é uma soma de dois diofantinos.
De fato, seja x um real. Os conjuntos D e x - D = {x-d, d em D}
têm ambos medida total logo tem interseção não vazia.
Seja y um elemento de D e de x - D. Se escrevermos x = y + z
temos que tanto y quanto z são diofantinos.

Aliás também é verdade que todo número é uma soma
de dois Liouville e a prova é parecida só que em vez de usar
medida usa categoria (no sentido de Baire): o conjunto D é magro.


[]s,
Claudio.

 --- Claudio Buffara
 [EMAIL PROTECTED] escreveu:  on
 18.03.04 17:37, Johann Peter Gustav Lejeune
 Dirichlet at
 [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 Claro, todos os transcedentes!!
 
 Nao. Pi e 1 - Pi sao transcendentes mas sua
 soma nao eh.
 
 
 
 --- Nicolau C. Saldanha
 [EMAIL PROTECTED] escreveu:  On Wed,
 Mar
 17, 2004 at 10:14:47PM -0300,
 Claudio Buffara wrote:
 Alias, falando nisso, como provar que uma
 tal extensao eh diferente de R?
 
 Realmente, esta é a dificuldade.
 
 Por esta resposta, eu imagino que os
 matematicos nao sabem nem como comecar
 a resolver esse problema no caso geral.
 Tudo
 bem. Eu volto a perguntar daqui
 a uns 250 anos...
 
 Não sei de que caso geral você está
 falando.
 Para demonstrar que existe
 um corpo de cardinalidade igual à de R
 estritamente contido em R, não é
 preciso esperar 250 anos não, mas eu não
 tinha
 tempo para explicar na hora.
 Aliás, nem agora; uma boa explicação é um
 pouco
 longa. Mas pense um pouco.
 
 []s, N.
 
 
 
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 lista
 e usar a lista em
 
 
 
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Re: [obm-l] Pequeno erro

2004-03-19 Por tôpico niski
Bom Rafael, mas seu pudesse calcular log(10,2) com uma calculadora eu 
posso entao resolver o problema com a mesma, concorda?

Rafael wrote:

Fábio,

Eu faria assim:

2/2^(i+1) = 10^(-4) == 2^(-i) = 10^(-4) ==
== -i*log(2,2) = -4*log(10,2) == i = 4*log(10,2) ==
== i = 13,2877... == i = 14
O seu erro, ao meu ver, foi a aproximação intermediária do log(10,2)...
==


--
Niski - http://www.linux.ime.usp.br/~niski
When we ask advice, we are usually looking for an accomplice.
Joseph Louis LaGrange
=
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[obm-l] Re: [obm-l] PRISMATÓIDE!

2004-03-19 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, Mar 18, 2004 at 09:31:24PM -0300, [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Um poliedro tem duas faces paralelas, chamadas de bases. Essas bases são 
 quadrados, mas os lados de uma não são paralelos aos lados da outra. Todas as 
 outras faces, chamadas de faces laterais, são triângulos. Conhecendo os lados
 das bases e a distância entre os planos das bases, é possível calcular o
 volume desse poliedro?

Não. 

Eu conheço este sólido com o nome de prismóide e o volume dele é dado por 
V = 1/6 (A0 + 4 A1 + A2)h,
onde AO e A2 são as áreas das bases, h é a altura e A1 é a área da base
média, a interseção do sólido com um plano paralelo às bases e equidistante
delas. No seu caso a única coisa que você sabe é que a base média é
um octógono com lados alternadamente iguais a l0/2 e l2/2 (onde l0 e l2
são os lados dos quadrados) e ângulos alternadamente iguais a alfa e beta.
Pelos seus dados conhecemos A0, A2, h, l0 e l2 mas como não conhecemos os
ângulos alfa e beta não temos como determinar A1.

 Se fizermos uma translação de uma das bases em um
 plano paralelo à outra, o volume se modifica?

Não, isto segue do que eu falei acima.

 Se uma das bases, mantendo-se
 em seu plano, girar em torno de seu centro, o volume se modifica?

Sim, novamente isto segue do que eu falei acima.

[]s, N.
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Re: [obm-l] Subcorpos nao-enumeraveis de R

2004-03-19 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Fri, Mar 19, 2004 at 08:33:41AM -0300, Claudio Buffara wrote:
 on 18.03.04 21:12, Nicolau C. Saldanha at [EMAIL PROTECTED] wrote:
  
  Eu me lembro de voce ter dito uma vez que D tem medida  0. Logo nao eh
  enumeravel.
  
  Tem medida total, ou seja, o complemento L (Liouville) do conjunto
  dos diofantinos tem medida zero.
 
 Posso dizer que um conjunto tem medida zero se ele estah contido numa uniao
 de intervalos abertos cuja soma dos comprimentos eh arbitrariamente pequena
 (que nem na demonstracao de que um conjunto enumeravel tem medida nula, onde
 colocamos o elemento x_k dentro um intervalo de comprimento
 epsilon/2^(k+1))?

Sim.
 
 Onde encontro uma demonstracao de que L tem medida nula?

Não sei, mas é bem fácil. Tome bolinhas centradas nos racionais p/q,
0  p  q, com raio q^(-n): seja a_n a soma do comprimento destes intervalos.
Claramente a_n  SOMA_{q  1} (q-1)*q^(-n) e não é difícil provar daí que
lim_{n - infinito} a_n = 0.

  Me parece razoavel que a soma e o produto de diofantinos seja diofantina e
  que o o inverso de um diofantino tambem o seja.
  
  Não é verdade: todo real é uma soma de dois diofantinos.
  De fato, seja x um real. Os conjuntos D e x - D = {x-d, d em D}
  têm ambos medida total logo tem interseção não vazia.
 
 Vou pesquisar uma demonstracao disso. Imagino que qualquer bom livro de
 teoria da medida (sobre a qual nao sei nada) contenha uma.

Olhe para os complementos: são dois conjuntos de medida zero.
Assim a união dos complementos também tem medida zero.
Mas a união dos complementos é o complemento da interseção.
 
  Seja y um elemento de D e de x - D. Se escrevermos x = y + z
  temos que tanto y quanto z são diofantinos.
  
  Aliás também é verdade que todo número é uma soma
  de dois Liouville e a prova é parecida só que em vez de usar
  medida usa categoria (no sentido de Baire): o conjunto D é magro.
  
 E tambem vou pensar mais sobre a existencia de um subcorpo proprio e
 nao-enumeravel de R. Alias, eh possivel exibir um exemplo, ou existe apenas
 uma prova de que algum existe?

Boa pergunta. A prova que eu conheço usa o axioma da escolha.
Não sei se existe um exemplo explícito.

[]s, N.
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=


Re: [obm-l] Subcorpos nao-enumeraveis de R

2004-03-19 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Fri, Mar 19, 2004 at 10:18:12AM -0300, Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet wrote:
 Vi isso agora...Mas ta um pouco perto...Talvez os
 numeros diofantinos sirvam, ne?
  --- Claudio Buffara
 [EMAIL PROTECTED] escreveu:  on
 18.03.04 17:37, Johann Peter Gustav Lejeune
  Dirichlet at
  [EMAIL PROTECTED] wrote:
  
   Claro, todos os transcedentes!!
   
  Nao. Pi e 1 - Pi sao transcendentes mas sua
  soma nao eh.

Dirichlet e Claudio, eu não entendo do que vocês estão falando.
O Dirichlet está procurando um exemplo de que?

[]s, N.
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=


[obm-l] Re: [obm-l] Álgebra linear - Problema interessante

2004-03-19 Por tôpico Cláudio \(Prática\)
O que são cifra de Hill e matriz codificadora?

E não seria NIGHT, com H antes do T?

[]s,
Claudio.

- Original Message -
From: Daniel Silva Braz [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Thursday, March 18, 2004 11:33 PM
Subject: [obm-l] Álgebra linear - Problema interessante


 Obtenha a cifra de Hill da mensagem DARK NIGTH para
 cada uma das matrizes codificadoras:

 (a) | 1  3 |
 | 2  1 |

 (b) | 4  3 |
 | 1  2 |


 __

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 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =

=
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=


[obm-l] Programa para Clculo de Limites e Derivadas

2004-03-19 Por tôpico Fabiano Sant'Ana



Algum sabe o nome de algum *BOM* programa para 
clculo de limite e ou derivadas para windows ou para *nix?

Obrigado,
Fabiano.

---Outgoing mail is certified Virus 
Free.Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).Version: 6.0.624 / 
Virus Database: 401 - Release Date: 15/03/04


Re: [obm-l] Re:_[obm-l]_Álgebra_linear_-_Problema_interessante

2004-03-19 Por tôpico Daniel Silva Braz
Cifra de hill é um algoritmo que usa multiplicação de
matrizes para encriptar dados..um clássico qdo se fala
de criptografia..Assim que eu tiver tempo eu tento
explicar melhor como funciona..

o correto é NIGHT mesmo..digitei errado..

Daniel S. Braz


 --- Cláudio_(Prática)
[EMAIL PROTECTED] escreveu:  O que
são cifra de Hill e matriz codificadora?
 
 E não seria NIGHT, com H antes do T?
 
 []s,
 Claudio.
 
 - Original Message -
 From: Daniel Silva Braz [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Thursday, March 18, 2004 11:33 PM
 Subject: [obm-l] Álgebra linear - Problema
 interessante
 
 
  Obtenha a cifra de Hill da mensagem DARK NIGTH
 para
  cada uma das matrizes codificadoras:
 
  (a) | 1  3 |
  | 2  1 |
 
  (b) | 4  3 |
  | 1  2 |
 
 
 

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Re: [obm-l] Re:_[obm-l]_Álgebra_linear_-_Problema_interessante

2004-03-19 Por tôpico Daniel Silva Braz
aqui tem um pdf sobre o assunto..
http://www.i2d.com.br/exibetopapostilas.php?ad=25

Daniel S. Braz

==

 --- Cláudio_(Prática)
[EMAIL PROTECTED] escreveu:  O que
são cifra de Hill e matriz codificadora?
 
 E não seria NIGHT, com H antes do T?
 
 []s,
 Claudio.
 
 - Original Message -
 From: Daniel Silva Braz [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Thursday, March 18, 2004 11:33 PM
 Subject: [obm-l] Álgebra linear - Problema
 interessante
 
 
  Obtenha a cifra de Hill da mensagem DARK NIGTH
 para
  cada uma das matrizes codificadoras:
 
  (a) | 1  3 |
  | 2  1 |
 
  (b) | 4  3 |
  | 1  2 |
 
 
 

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[obm-l] Jogo Racional X Irracional

2004-03-19 Por tôpico Artur Costa Steiner
A respeito daquele quebra cabeca que alguem postou
ontem, sobre a escolha de intervalos na reta real, eu
acho que uma possivel estrategia eh a seguinte:

Inicialmente, A (que vence se o elemento comum aos
intervalos for racional) escolhe um intervalo fechado
I1 na reta real de comprimento 0L1=1. Feita esta
escolha, B enumera os racionais em I1, obtendo uma
enumeracao (x_1,x_2) - qualquer enumeracao serve,
por exemplo, a classica,  em diagonal. Em seguida, B
escolhe I2 de modo que I2 naum contenha x_1. Como se
permitem que os comprimentos dos intervalos sejam
arbitrariamente pequenos, desde que positivos, esta
escolha por B eh possivel.
No proximo lance, A escolhe um intervalo I3. E, na sua
vez, B escolhe I4 de modo que I4 nao contenha x_2.
E assim vai. Em cada lance, B escolhe um intervalo Im
que naum contenha x_n. Com isto, B garante que o jogo
gera uma sequencia {Im} de intervalos fechados
encaixados, com o comprimento tendendo a zero, tal que
nenhum x_n pertence a todos os Im's.  Logo, o elemento
x, comum a todos os Im's, naum eh coberto pela
enumeracao(x_1,x_2), o que implica que x seja
irracional.
E B vence.
Artur
  

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[obm-l] livros

2004-03-19 Por tôpico Antonio Neto

 Mas a livraria estah lah, pelo menois ateh sabado passado, estou no trabalho de novo, vou ver se acho um endereco eletronico diferente em casa, mas vale lembrar que o velho Graham Bell ainda nao virou um completo dinossauro... Abracos, olavo.
From: Nelson <[EMAIL PROTECTED]>
Reply-To: [EMAIL PROTECTED] 
To: [EMAIL PROTECTED] 
Subject: Re: [obm-l] livros 
Date: Thu, 18 Mar 2004 19:33:16 -0300 (ART) 
 
Olá Antônio, 
 
Por acaso a livraria é: 
Livraria Academia do Saber 
Av. Passos, 25 
Centro 
Tel: (21) 2242-4826 
Livros novos e usados 
http://www.aosaber.com.br/ 
 
Infelizmente, esse site está desativado. 
Espero estar errado... se você tiver o endereço eletrônico, eu agradeço. 
[]´s Nelson 
 
p.s.: Realmente, no site da livraria galileu consta os livros, mas eles acabaram de me avisar que eles estão na verdade esgotados. 
 
 
Antonio Neto <[EMAIL PROTECTED]>wrote: 
 
Por acaso, soube no sábado passado. Se voce estiver no Rio de Janeiro, encontrarah uma livraria na Av. Passos, 23 ou 25, mas estah de frente para a rua. Encontrei 5 ou 6 exemplares de cada, em bom estado. Sem querer imitar nenhum participante da lista, depois eu mando o endereco eletronico, eh que estou no trabalho. Abracos, olavo. 
 
 
 
 
 From: Nelson 
 Reply-To: [EMAIL PROTECTED] 
 To: [EMAIL PROTECTED] 
 Subject: [obm-l] livros 
 Date: Wed, 17 Mar 2004 11:36:14 -0300 (ART) 
  
 Olá a todos, 
  
 Alguém poderia me dizer como encontro os livros: 
 GEOMETRIA I e II, e ALGEBRA I (morgado, a.c., et alii) 
  
 E alguém sabe como entrar em contato com a editora Francisco Alves? 
  
 Desde já, agradeço. 
 Nelson 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RES: [obm-l] Pequeno erro

2004-03-19 Por tôpico Ralph Teixeira
Ora, se o você precisa de
i = 4*Log[2](10)
você quer, de fato, o menor inteiro maior (ou igual) do que 4*Log[2](10)

Mas, como você diz:
3  Log[2](10)  4
então sabe-se que o i desejado está entre 4*3+1=13 e 4*4=16.

Basicamente, 4[x] pode ser diferente de [4x], (onde [] é a parte inteira de um 
número). i/4 não tem que ser inteiro!

Abraço,
Ralph

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[obm-l] Compacidade

2004-03-19 Por tôpico Tertuliano Carneiro

Oláparatodos!
Aí vão alguns problemas, q jah estão virando pesadelo!
1)Seja f  0 uma função real contínua definida em um espaço métrico X e tal q inf {f(x)}  0, para todo x em X. Mostre q X eh compacto.
2) Seja X um espaço métrico compacto e f : X em Y localmente Holder, ou seja,dado x em X, existe B(x,r) tqf restrita a Bé Holder. Mostre q se f é localmente Holder, entãof é Holder. (Y é espaço métrico)
Lembrando: f é Holder se existem a  0 e c  0 tq d(f(x)- f(y)) = c*d(x,y)^a, para todo x ey em X.
3) Sejam X subconjunto do R^m, K subconjunto compacto do R^n, f : X x K em R^p contínua e c em R^p. Suponha q, paracada x em X, exista um único y em K tq f(x,y) = c. Prove q esse y depende continuamente de x.

Grato por qualquersolução e/ou comentário. 
 
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Re: [obm-l] Pequeno erro

2004-03-19 Por tôpico Rafael
Em nenhum momento, você disse que não poderia calcular log(10,2). Disse,
sim, que não entendia o porquê do erro no resultado. Escrevi, dessa forma,
que enxergava um problema na aproximação que você estava usando.
Só tentei ajudar...


Abraços,

Rafael de A. Sampaio



- Original Message -
From: niski [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, March 19, 2004 11:49 AM
Subject: Re: [obm-l] Pequeno erro


Bom Rafael, mas seu pudesse calcular log(10,2) com uma calculadora eu
posso entao resolver o problema com a mesma, concorda?





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Re: [obm-l] Fatore e fature

2004-03-19 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Apesar dfe que o fato de implemenmta-lo e um
verdadeiro lixo...Mas e provavel que de para
melhorar.

Mais especificamente o algoritmo e polinomial em
termos do tamanho do primo, e do numero de
digitos. 

--- Claudio Buffara
[EMAIL PROTECTED] escreveu:  on
18.03.04 17:30, niski at [EMAIL PROTECTED]
 wrote:
 
  
  
  Claudio Buffara wrote:
  
  Fatorar numeros grandes pode dar uma boa
 grana, cortesia da RSA Security,
  Inc. (mas certamente ha formas mais faceis
 de se ganhar dinheiro)
  
  Há sim. Eles mesmo ganham dinheiro vendendo
 numeros, acho mais facil
  cria-los do que fatora-los (pelos menos
 intuitivamente. pode ser que
  sejam problemas equivalentes)
 
 Tambem acho. Deve ser mais facil achar dois
 primos de 500 algarismos cada um
 e multiplica-los do que fatorar este produto.
 Eh claro que os primos nao
 devem ser de alguma forma especial, do tipo
 Mersenne, por exemplo.
 
 Alias, ha pouco tempo foi descoberto um
 algoritmo que testa se um numero eh
 primo em tempo polinomial.
 
 []s,
 Claudio.
 
 

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[obm-l] Re: [obm-l] Cálculo de distância

2004-03-19 Por tôpico Rafael
Cláudio,

Primeiramente, suponho que você tenha também querido dizer que |PA - PB| =
= 160, pois, segundo a definição, hipérbole é o lugar geométrico dos pontos
P do plano tal que: |PF1 - PF2| = 2a, sendo F1 e F2 os focos e 2a o eixo
transversal (aquele que contém os vértices A1 e A2).

Voltando ao que você propõe:

2a = 160 == a = 80 e sabemos que f = 100

Como f^2 = a^2 + b^2, temos que b = 60.

Os focos estão no eixo dos x, logo a equação é x^2/a^2 - y^2/b^2 = 1. Assim:
x^2/6400 - y^2/3600 = 1. Para y = 100, teremos x^2 = 6400*136/36 ==
== x = 80*sqrt(34)/3 = 155,49 km (aprox.)


Enfim, resolver foi não foi o mais difícil. Será que você me explicaria a
interpretação que teve desse problema? Eu não entendi ou enxerguei pela
descrição do enunciado que se tratava de uma hipérbole...
Como você chegou a essa conclusão?


Abraços e muito obrigado!

Rafael de A. Sampaio




- Original Message -
From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, March 19, 2004 10:41 AM
Subject: Re: [obm-l] Cálculo de distância


Considere a hiperbole com focos nos pontos A = (-100,0) e B = (100,0) e tal
que se P eh um ponto sobre a hiperbole, entao |PA| - |PB| = 160.
Qual a equacao dessa hiperbole?

 Qual a interseccao dessa hiperbole com a reta x = 100?

De fato, eu quis dizer a reta y = 100...


[]s,
Claudio.

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[obm-l] Re: [obm-l] Programa para Clculo de Limites e Derivadas

2004-03-19 Por tôpico Rafael
Fabiano,

Existem muitos programas e tudo depende do seu intere$$e especfico. Como
sugesto, estou usando o Mathematica e o Maple. Ambos so muito bons e
completos, vo muito alm de clculo de limites, derivadas, integrais etc.
Eu os utilizo em Windows, mas suponho que exista Maple para Linux. O prof.
Nicolau pode at nos falar a respeito, visto que ele usa Maple tambm.


Abraos,

Rafael de A. Sampaio



- Original Message -
From: Fabiano Sant'Ana
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, March 19, 2004 2:03 PM
Subject: [obm-l] Programa para Clculo de Limites e Derivadas


Algum sabe o nome de algum *BOM* programa para clculo de limite e ou
derivadas para windows ou para *nix?

Obrigado,
Fabiano.

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Re: [obm-l] Somas de Quadrados

2004-03-19 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Puro suor...
0 0
1 1
2 4
3 1
4 0
5 1
6 4
7 1
8 0
9 1

Vejamos as somas com 0, 1, 4
 
0+0+0=0
0+0+1=1
0+0+4=4
0+1+1=2
0+1+4=5
0+4+4=0
1+1+1=3
1+1+4=6
1+4+4=9
4+4+4=4

So nao aparece o sete...

 --- Claudio Buffara
[EMAIL PROTECTED] escreveu:  on
18.03.04 17:29, Johann Peter Gustav Lejeune
 Dirichlet at
 [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  
  Na verdade eu ja tinha visto algo parecido
 antes
  quando era necessario saber quais naturais
 eram
  expressiveis como soma de n quadrados.Para
 n=2
  podemos usar esse fato e um pouco de TN para
  achar os cabras...E uma forma modificada de
  inteiros de Gauss, por assim dizer.
  
  E tambem da para modificar um pouco e usar
  quaternions para verificar o caso n=4.
  
 
 Parece que o caso de 3 quadrados eh bem mais
 dificil justamente porque nao
 existe nenhum sistema de numeros de dimensao 3
 analogo aos complexos
 (dimensao 2) ou aos quaternions (dimensao 4).
 Assim, voce nao tem aquela
 identidade macetosa do modulo do produto =
 produto dos modulos, que eh usada
 na demonstracao dos dois teoremas que voce
 mencionou.
 
 Por outro lado nao eh tao dificil descobrir que
 numeros NAO podem ser
 expressos como soma de tres quadrados de
 inteiros.
 Dica: olhe pra x^2 + y^2 + z^2 (mod 8).
 
 
 []s,
 Claudio.
 

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Re: [obm-l] Duvida em somatorio

2004-03-19 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
E como eu sempre digo: tando certo ta valendo!
PS.:Veja a do Morgado...

 --- niski [EMAIL PROTECTED] escreveu:  Ah! De
trás pra frente não vale né!?
 
 
 Somatorio[n=1 , +inf] [(1/n)*p*(1-p)^(n-1)]
 [...]
  
  
  Calcule a série de Taylor de ln(1-x) em
 relação a x.
  
 
 -- 
 Niski - http://www.linux.ime.usp.br/~niski
 
 When we ask advice, we are usually looking for
 an accomplice.
 Joseph Louis LaGrange
 

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Re: [obm-l] Fatore e fature

2004-03-19 Por tôpico Rafael
Nisso realmente tenho de concordar. Há pouco tempo, estava eu lendo que uma
equipe de matemáticos brasileira estava testando o algoritmo e encontrou
enormes dificuldades, pois as bibliotecas usadas para a implementação do
algoritmo exigem uma programação densa, e parece-me que eles encontraram um
obstáculo logo numa das primeiras linhas. Os indianos, aliás, usaram uma
tecnologia tão específica que até o processador do computador usado pela
equipe brasileira não estava adequado ou era suficiente. No mais, acho que
eles não deram muitos detalhes sobre o uso do algoritmo, então mesmo que ele
seja válido para o que propõe, provavelmentes *eles* terão de *ensinar* a
usá-lo...



- Original Message -
From: Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
[EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, March 19, 2004 6:02 PM
Subject: Re: [obm-l] Fatore e fature


Apesar dfe que o fato de implemenmta-lo e um
verdadeiro lixo...Mas e provavel que de para
melhorar.

Mais especificamente o algoritmo e polinomial em
termos do tamanho do primo, e do numero de
digitos.


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RE: [obm-l] Re: Duvida em somatorio

2004-03-19 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Eu costumava escrever despoluido...

--- Leandro Lacorte Recova
[EMAIL PROTECTED] escreveu:  Gostei da
palavra higienizado !!! 
 
 Saudacoes Prof. Morgado,
 
 Leandro. 
 
 -Original Message-
 From: [EMAIL PROTECTED]
 [mailto:[EMAIL PROTECTED] On
 Behalf Of Augusto Cesar de Oliveira Morgado
 Sent: Thursday, March 18, 2004 4:29 PM
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Subject: Re: [obm-l] Re: Duvida em somatorio
 
 Bote as constantes em evidencia, multiplique
 por 1-p, chame 1-p de x e o seu
 
 problema, devidamente higienizado , passou a
 ser calcular F(x) = somatorio 
 (x^n)/n, para x entre -1 e 1. Facilmente se ve
 que F'(x)= somatorio x^(n-1)
 = 
 1/(1-x). Logo, F(x)= 1 - ln (1-x)
 

==
 Mensagem  enviada  pelo  CIP  WebMAIL  - Nova
 Geração - v. 2.1
 CentroIn Internet Provider 
 http://www.centroin.com.br
 Tel: (21) 2542-4849, (21) 2295-3331Fax:
 (21) 2295-2978
 Empresa 100% Brasileira - Desde 1992 prestando
 servicos online
 
 
 -- Original Message ---
 From: niski [EMAIL PROTECTED]
 To: 
 Cc: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Thu, 18 Mar 2004 20:20:18 -0300
 Subject: [obm-l] Re: Duvida em somatorio
 
  Ah esqueci!! p é uma constante e esta no
 intervalo [0,1]
  
  niski wrote:
  
   Pessoal, alguem poderia mostrar como
 resolver esse somatorio por favor?
   (ele veio do calculo da esperança de 1/X
 onde X segue uma distribuicao 
   geometrica)
   
   Somatorio[n=1 , +inf] [(1/n)*p*(1-p)^(n-1)]
   
   Obrigado pessoal.
  
  
  -- 
  Niski - http://www.linux.ime.usp.br/~niski
  
  When we ask advice, we are usually looking
 for an accomplice.
  Joseph Louis LaGrange
  
 

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 --- End of Original Message ---
 

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Re: [obm-l] Seqüências_(problema_legal)

2004-03-19 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Caiu algo assim na IMO...
 --- Domingos Jr. [EMAIL PROTECTED]
escreveu:  Para toda seq. de reais a_1, a_2, ...
defina
 uma q-soma como sendo a soma de
 q termos consecutivos da seq., ie: a_i,
 a_{i+1}, ..., a_{i+q-1}
 
 Qual é o tamanho máximo de uma seqüência com as
 propriedades:
 - toda 7-soma é negativa
 - toda 11-soma é positiva
 
 Divirtam-se (depois de alguns espaços está a
 dica)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 dica: escreva
 a_1 + ... + a_7
 a_2 + ... + a_8
 ...
 a_11 + ... + a_17
 
 dá pra ter alguma idéia?
 

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Re: [obm-l] Re:_[obm-l]_Números_complexos_como_matriz

2004-03-19 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Esta era minha ideia inicial...Foi por isso que
eu perguntei a forma trigonometrica matricial,
oras!
Bem, eu nao acho facil escrever os tais complexos
tao pretendidos(ou pretensos...), e mais facil
escrever 

--- Rafael [EMAIL PROTECTED] escreveu: 
Claudio,
 
 Primeiramente, obrigado pela informações sobre
 o assunto. Tanto as suas
 mensagens como a que o Artur escreveu foram
 muito elucidativas!
 
 Perdoe-me não ter respondido antes ao seu
 problema, estava pensando sobre
 ele. Aliás, mesmo que eu não tivesse
 respondido, não faria sentido pensar
 que não teria sido de meu interesse. O mais
 provável seria eu não ter
 encontrado alguma solução razoável...
 
 Para ser sincero, o que me ocorre é que o
 conjunto M terá 1999 elementos,
 pois:
 
 z  = A = a  -b
   b   a
 
 1 = I = 1   0
 0   1
 
 Assim, o problema se reduz a z^1999 = 1999,
 i.e., determinar as mil
 novecentas e noventa e nove (!!!) raízes de z,
 tais que reescritas na forma
 matricial seriam os elementos do conjunto M, e
 uma única dessas matrizes
 possuindo a_12 = a21 = 0, isto é, parte
 imaginária nula de z.
 
 O raciocínio é esse mesmo? Ou só foi impressão
 minha que você está
 pretendendo que eu fique calculando raízes
 complexas dessa coisa até a
 morte
 
 Ahhh, me ocorreu outra coisa! Também não se
 poderia, geometricamente, pensar
 que as 1999 raízes de z, ou ainda, as tais
 matrizes que você quer, formam um
 1999-ágono? Seria uma figura bem
 interessante... ;-)
 
 
 Abraços e obrigado!
 
 Rafael de A. Sampaio
 
 
 
 
 
 - Original Message -
 From: Claudio Buffara
 [EMAIL PROTECTED]
 To: Lista OBM [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Wednesday, March 17, 2004 10:32 PM
 Subject: Re: [obm-l] Números complexos como
 matriz
 
 
 Alias, dentro do espirito dessa lista, e pra
 mostrar a utilidade e o poder
 desse conceito de isomorfismo, tente resolver
 este problema que caiu na OMMS
 em 1999:
 
 Seja M o conjunto de todas as matrizes da
 forma:
 a  -b
 b   a
 onde a e b sao numeros reais.
 
 Determine todas as matrizes A pertencentes a M
 tais que A^1999 = 1999*I.
 
 []s,
 Claudio.
 
 
 
 
 
 

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Re: [obm-l] Cálculo_de_distância

2004-03-19 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Apos um belo desenho tenho alguma ideia... 

Seja N o ponto do navio e N` o ponto mais proximo
do navio e que fica na praia.Com uns Pitagoras 
BN`^2=1-x^2
(200+BN`)^2+100^2=(160+x)^2
Ai e so achar BN` e calcular as coisas
necessarias. 

--- Rafael [EMAIL PROTECTED] escreveu: 
Pessoal,
 
 Deparei-me com o seguinte problema:
 
 
 Um navio segue um curso paralelo a uma costa
 retilínea a 100 km desta. O
 navio emite um pedido de socorro, que é
 recebido pela Guarda Costeira nas
 estações A e B, localizadas a uma distância de
 200 km uma da outra. Medindo
 a diferença entre os instantes de recepção dos
 sinais, constata-se que o
 navio está 160 km mais próximo de B do que A.
 Onde está o navio?
 
 
 À primeira vista, pensei que fosse um exercício
 trivial e obtive 115 km.
 Mas... a resposta do livro é 155,54 km. Me
 parece que a localização que se
 pede não é a que se obtém por Pitágoras...
 Alguém tem alguma idéia?
 
 
 Obrigado,
 
 Rafael de A. Sampaio
 
 
 

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Re: [obm-l] Re: [obm-l] C álculo de distância

2004-03-19 Por tôpico Claudio Buffara
on 19.03.04 18:00, Rafael at [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 Enfim, resolver foi não foi o mais difícil. Será que você me explicaria a
 interpretação que teve desse problema? Eu não entendi ou enxerguei pela
 descrição do enunciado que se tratava de uma hipérbole...
 Como você chegou a essa conclusão?
 
O enunciado falava explicitamente na diferenca das distancias de um ponto
(navio) a dois pontos fixos (estacoes A e B). Ora, o l.g. dos pontos cuja
diferenca das distancias a dois pontos fixos eh constante eh uma hiperbole.

[]s,
Claudio.


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Re: [obm-l] Cálculo de distância

2004-03-19 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Nossa, isso doi!Mas a ideia e otima.Nao muito boa
mas original...

 --- Claudio Buffara
[EMAIL PROTECTED] escreveu:  on
19.03.04 00:41, Rafael at
 [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  Pessoal,
  
  Deparei-me com o seguinte problema:
  
  
  Um navio segue um curso paralelo a uma costa
 retilínea a 100 km desta. O
  navio emite um pedido de socorro, que é
 recebido pela Guarda Costeira nas
  estações A e B, localizadas a uma distância
 de 200 km uma da outra. Medindo
  a diferença entre os instantes de recepção
 dos sinais, constata-se que o
  navio está 160 km mais próximo de B do que A.
 Onde está o navio?
  
 Considere a hiperbole com focos nos pontos A =
 (-100,0) e B = (100,0) e tal
 que se P eh um ponto sobre a hiperbole, entao
 |PA| - |PB| = 160.
 Qual a equacao dessa hiperbole?
 
 Qual a interseccao dessa hiperbole com a reta x
 = 100?
 
 
 []s,
 Claudio.
 
 

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Re: [obm-l] Pequeno erro

2004-03-19 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Isto e quase fato.Mas que tal usar series nisso
ai so para aproximar as contas? Nao se sesta
muito interessado em rigor...

 --- niski [EMAIL PROTECTED] escreveu:  Bom
Rafael, mas seu pudesse calcular log(10,2)
 com uma calculadora eu 
 posso entao resolver o problema com a mesma,
 concorda?
 
 Rafael wrote:
 
  Fábio,
  
  Eu faria assim:
  
  2/2^(i+1) = 10^(-4) == 2^(-i) = 10^(-4)
 ==
  == -i*log(2,2) = -4*log(10,2) == i =
 4*log(10,2) ==
  == i = 13,2877... == i = 14
  
  O seu erro, ao meu ver, foi a aproximação
 intermediária do log(10,2)...
 ==
  
  
 
 -- 
 Niski - http://www.linux.ime.usp.br/~niski
 
 When we ask advice, we are usually looking for
 an accomplice.
 Joseph Louis LaGrange
 

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Re: [obm-l] Subcorpos nao-enumeraveis de R

2004-03-19 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Inicialmente minha ideia era construir mesmo mas
parece algo meio chato...Estava tentando pensar
em algo parecido com PCP (Casa Dos Pombos) mas
nao tenho conhecimento para tal... 
--- Nicolau C. Saldanha
[EMAIL PROTECTED] escreveu:  On Fri, Mar
19, 2004 at 10:18:12AM -0300,
 Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet wrote:
  Vi isso agora...Mas ta um pouco
 perto...Talvez os
  numeros diofantinos sirvam, ne?
   --- Claudio Buffara
  [EMAIL PROTECTED] escreveu:  on
  18.03.04 17:37, Johann Peter Gustav Lejeune
   Dirichlet at
   [EMAIL PROTECTED] wrote:
   
Claro, todos os transcedentes!!

   Nao. Pi e 1 - Pi sao transcendentes mas sua
   soma nao eh.
 
 Dirichlet e Claudio, eu não entendo do que
 vocês estão falando.
 O Dirichlet está procurando um exemplo de que?
 
 []s, N.

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Re: [obm-l] Pequeno erro (um desafio em calculadoras)

2004-03-19 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
A ideia, Rafael, e que nao e muito logico (nao a
mentes humanas...) usar a calculadora em apenas
uma conta do problema, quando o problema inteiro
pode ser feito com uma boa calculadora.
Para rechear a mensagem proponho o problema:

com uma calculadora que tenha as operaçoes
basicas determine a raiz cubica de um numero dado
(e claro que nao exijo exatidao de 100 por cento
mas de pelo menos todas as cifras da calculadora,
o que da 8 ou 10 digitos).Pode ser um metodo
iterativo (ter uma aproximaçao e melhora-la,
usando a mesma receita).
Acho isso facil mas e so para diversao mesmo..

 --- Rafael [EMAIL PROTECTED] escreveu:  Em
nenhum momento, você disse que não poderia
 calcular log(10,2). Disse,
 sim, que não entendia o porquê do erro no
 resultado. Escrevi, dessa forma,
 que enxergava um problema na aproximação que
 você estava usando.
 Só tentei ajudar...
 
 
 Abraços,
 
 Rafael de A. Sampaio
 
 
 
 - Original Message -
 From: niski [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Friday, March 19, 2004 11:49 AM
 Subject: Re: [obm-l] Pequeno erro
 
 
 Bom Rafael, mas seu pudesse calcular log(10,2)
 com uma calculadora eu
 posso entao resolver o problema com a mesma,
 concorda?
 
 
 
 
 

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Re: [obm-l] Jogo Racional X Irracional

2004-03-19 Por tôpico Claudio Buffara
on 19.03.04 16:56, Artur Costa Steiner at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 A respeito daquele quebra cabeca que alguem postou
 ontem, sobre a escolha de intervalos na reta real, eu
 acho que uma possivel estrategia eh a seguinte:
 
 Inicialmente, A (que vence se o elemento comum aos
 intervalos for racional) escolhe um intervalo fechado
 I1 na reta real de comprimento 0L1=1. Feita esta
 escolha, B enumera os racionais em I1, obtendo uma
 enumeracao (x_1,x_2) - qualquer enumeracao serve,
 por exemplo, a classica,  em diagonal. Em seguida, B
 escolhe I2 de modo que I2 naum contenha x_1. Como se
 permitem que os comprimentos dos intervalos sejam
 arbitrariamente pequenos, desde que positivos, esta
 escolha por B eh possivel.
 No proximo lance, A escolhe um intervalo I3. E, na sua
 vez, B escolhe I4 de modo que I4 nao contenha x_2.
 E assim vai. Em cada lance, B escolhe um intervalo Im
 que naum contenha x_n. Com isto, B garante que o jogo
 gera uma sequencia {Im} de intervalos fechados
 encaixados, com o comprimento tendendo a zero, tal que
 nenhum x_n pertence a todos os Im's.  Logo, o elemento
 x, comum a todos os Im's, naum eh coberto pela
 enumeracao(x_1,x_2), o que implica que x seja
 irracional.
 E B vence.
 Artur
 
 
Mas o enunciado falava que A tinha que vencer...

[]s,
Claudio.

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Re: [obm-l] Pentagono regular

2004-03-19 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Por enquanto so vou jogar uma ideia na lista
poara voces pensarem:
Inicialmente prova-se que a diferença entre os
dois lados e constante e depois usa-se um ponto
particular.
E claro que com complexos isso seria quase
instantaneo...Ou nao...

 --- Claudio Buffara
[EMAIL PROTECTED] escreveu:  Eu
gostaria de enfatizar o que o Artur disse
 sobre a importancia da
 contribuicao que certas areas da matematica
 fazem a outras.
 Como exemplo, vejam o problema abaixo, tirado
 da OMMS - 2003:
 
 Um poligono regular convexo de 2003 lados e
 cujos vertices consecutivos sao
 denominados A_1, A_2, ..., A_2003 estah
 inscrito numa circunferencia.
 Seja M um ponto situado sobre o arco dessa
 circunferencia entre os vertices
 A_2003 e A_1.
 Prove que:
 SOMA(1 = k = 1002) m(MA_(2k-1)) = SOMA(1 = k
 = 1001) m(MA_(2k)),
 onde:
 m(MA_i) = medida do segmento MA_i (1 = i =
 2003).
 
 Tentem resolver este problema usando apenas
 geometria grega ou
 trigonometria...
 
 []s,
 Claudio.
 
 on 15.03.04 15:35, Johann Peter Gustav Lejeune
 Dirichlet at
 [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 Obrigado de novo Artur, ce me livrou de outro
 e-mail que eu
 responderia...mas so para nao deixar este
 e-mail vago, ce ja leu as duas
 ultimas Eureka!s?Leia e tire suas conclusoes
 sobre metodos nao analiticos...
 Alias, para que se inventou a Geometria
 Analitica?
 
 Johann
 
 Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED]
 wrote:
 Eu acho perfeitamente valido utilizar
 conhecimentos de qualquer ramo da
 matematica para resolver problemas de qualquer
 outro ramo. Na realidade, a
 divisao da matematica em compartimentos
 estanques eh um artificio puramente
 didatico. A Trigonometria classica basEia-se em
 conceitos geometricos, como
 circulos e triangulos, e nas suas respectivas
 propriedades. Numa visao mais
 geral, as funcoes trigonometricas sao dadas por
 series de potencias, um
 conceito da Analise, inclusive da Analise
 Complexa. A Geometria Euclidiana
 utiliza muitos conceitos da Topologia, e a
 Analise tambem. O conceito de
 tangente a uma curva eh geometrico e, no caso
 geral, vem da Analise. A
 funcao Zeta de Riemann, da Analise,
 aparentemente nada tem a ver com numeros
 primos, estudados na Teoria dos Numeros e, no
 entanto, tem tudo a ver. Eh
 possivel dizer, por exemplo, onde term! ina a
 Algebra e comeca a Analise? E
 onde termina a Analise e comeca a Topologia?
 Estas linhas limitrofes sao
 totalmente obscutras.
 Artur
 
 -Original Message-
 From: [EMAIL PROTECTED]
 [mailto:[EMAIL PROTECTED] On
 Behalf Of Rafael
 Sent: Sunday, March 14, 2004 4:13 PM
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Subject: Re: Res: [obm-l] Pentagono regular
 
 Trigonometria para resolver problemas de
 Geometria? Desconsidere,
 realmente.
 
 
 - Original Message -
 From: Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Sunday, March 14, 2004 3:13 PM
 Subject: Re: Res: [obm-l] Pentagono regular
 
 
 Veio, sempre que suas ideias geniais acabarem,
 use trigonometria.Mas ja que
 ce ta feliz com isso desconsidere meus
 comentarios...
 
 
  

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Re: [obm-l] Subcorpos nao-enumeraveis de R

2004-03-19 Por tôpico Claudio Buffara
on 19.03.04 13:40, Nicolau C. Saldanha at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 On Fri, Mar 19, 2004 at 08:33:41AM -0300, Claudio Buffara wrote:
 on 18.03.04 21:12, Nicolau C. Saldanha at [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 Eu me lembro de voce ter dito uma vez que D tem medida  0. Logo nao eh
 enumeravel.
 
 Tem medida total, ou seja, o complemento L (Liouville) do conjunto
 dos diofantinos tem medida zero.
 
 Posso dizer que um conjunto tem medida zero se ele estah contido numa uniao
 de intervalos abertos cuja soma dos comprimentos eh arbitrariamente pequena
 (que nem na demonstracao de que um conjunto enumeravel tem medida nula, onde
 colocamos o elemento x_k dentro um intervalo de comprimento
 epsilon/2^(k+1))?
 
 Sim.
 
 Onde encontro uma demonstracao de que L tem medida nula?
 
 Não sei, mas é bem fácil. Tome bolinhas centradas nos racionais p/q,
 0  p  q, com raio q^(-n): seja a_n a soma do comprimento destes intervalos.
 Claramente a_n  SOMA_{q  1} (q-1)*q^(-n) e não é difícil provar daí que
 lim_{n - infinito} a_n = 0.
 
Se x estah em L, entao, para cada n = 1, existe um racional p/q tal que:
x pertence a (p/q - 1/q^n, p/q + 1/q^n).
Logo, L estarh contido na uniao desses intervalos.
Em particular, L inter (0,1) estarah contido na uniao dos intervalos que
voce descreveu acima.
Para cada q  1, a soma dos comprimentos dos intervalos centrados em p/q com
1 = p = q-1 e com raio 1/q^n serah:
2*(q-1)/q^n.
Logo, a soma dos comprimentos de todos os intervalos serah:
SOMA(q=2) 2*(q-1)/q^n =
2*(1/2^n + 2/3^n + 3/4^n + ...) 
2*(2/2^n + 3/3^n + 4/4^n + ...) =
2*(1/2^(n-1) + 1/3^(n-1) + 1/4^(n-1) + ...) 
2*INTEGRAL(x=1) dx/x^(n-1) = 2/(n-2) - 0 quando n - infinito.

Isso prova que L inter (0,1) tem medida nula.
Mas a reuniao enumeravel de conjuntos com medida nula continua tendo medida
nula.
Logo L = L inter R = L inter Uniao(n em Z) (n,n+1) =
Uniao(n em Z) (L inter (n,n+1)) tem medida nula.

Realmente, eh bem mais simples do que eu imaginava...
 
 
 Todo real é uma soma de dois diofantinos.
 De fato, seja x um real. Os conjuntos D e x - D = {x-d, d em D}
 têm ambos medida total logo tem interseção não vazia.
 
 Olhe para os complementos: são dois conjuntos de medida zero.
 Assim a união dos complementos também tem medida zero.
 Mas a união dos complementos é o complemento da interseção.

Ou seja, o complemento de D inter x - D tem medida nula ==
D inter x - D tem medida total.
Logo eh nao vazio (de fato, bem cheio...)

 
 Aliás também é verdade que todo número é uma soma
 de dois Liouville e a prova é parecida só que em vez de usar
 medida usa categoria (no sentido de Baire): o conjunto D é magro.

Vou tentar demonstrar isso quando estudar o teorema de Baire.
 
 E tambem vou pensar mais sobre a existencia de um subcorpo proprio e
 nao-enumeravel de R. Alias, eh possivel exibir um exemplo, ou existe apenas
 uma prova de que algum existe?
 
 Boa pergunta. A prova que eu conheço usa o axioma da escolha.
 Não sei se existe um exemplo explícito.

Eu tentei provar isso usando o lema de Zorn, mas nao consegui concluir.
Veja soh:
 
O conjunto E das extensoes de Q propriamente contidas em R pode ser
parcialmente ordenado por inclusao.

Seja C uma cadeia em E.
Entao F = Uniao(K em C) K eh um corpo, pois se x e y pertencem a F, entao
existirao corpos K1 e K2 em C com x em K1 e y em K2.
Supondo s.p.d.g. que K1  K2, teremos x, y em K2 e, portanto, x - y e x/y
estarao em K2 (supondo y  0) e, portanto, em F.
Eh claro que 0 e 1 tambem estarao em F, pois pertencem a cada K de C.
Logo, F eh um corpo.

F tambem eh um limite superior para a cadeia C, pois cada elemento da cadeia
estah contido em F.

Logo, pelo lema de Zorn, E tem um elemento maximal M.

Alem disso, como E nao contem R, M  R.
Mas como garantir que M eh nao-enumeravel?

[]s,
Claudio.


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Re: [obm-l] Jogo Racional X Irracional

2004-03-19 Por tôpico Artur Costa Steiner
Bom, eu naum me lembro quem era quem. Mas se o cara que ganhar se o elemento
comum for irracional  jogar racionalmente, entao ele sempre ganha. Ele
tira partido do fato de que os racionais sao numeraveis e os irracionais nao
sao. Este processo que eu sugeri eh muito semelhante ao que prova que
intervalos fechados naum sao numeraveis. 
Artur 


- Mensagem Original 
De: [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
Assunto: Re: [obm-l] Jogo Racional X Irracional
Data: 19/03/04 19:01

on 19.03.04 16:56, Artur Costa Steiner at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 A respeito daquele quebra cabeca que alguem postou
 ontem, sobre a escolha de intervalos na reta real, eu
 acho que uma possivel estrategia eh a seguinte:
 
 Inicialmente, A (que vence se o elemento comum aos
 intervalos for racional) escolhe um intervalo fechado
 I1 na reta real de comprimento 0L1=1. Feita esta
 escolha, B enumera os racionais em I1, obtendo uma
 enumeracao (x_1,x_2) - qualquer enumeracao serve,
 por exemplo, a classica, em diagonal. Em seguida, B
 escolhe I2 de modo que I2 naum contenha x_1. Como se
 permitem que os comprimentos dos intervalos sejam
 arbitrariamente pequenos, desde que positivos, esta
 escolha por B eh possivel.
 No proximo lance, A escolhe um intervalo I3. E, na sua
 vez, B escolhe I4 de modo que I4 nao contenha x_2.
 E assim vai. Em cada lance, B escolhe um intervalo Im
 que naum contenha x_n. Com isto, B garante que o jogo
 gera uma sequencia {Im} de intervalos fechados
 encaixados, com o comprimento tendendo a zero, tal que
 nenhum x_n pertence a todos os Im's. Logo, o elemento
 x, comum a todos os Im's, naum eh coberto pela
 enumeracao(x_1,x_2), o que implica que x seja
 irracional.
 E B vence.
 Artur
 
 
Mas o enunciado falava que A tinha que vencer...

[]s,
Claudio.

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Re: [obm-l] Pentagono regular

2004-03-19 Por tôpico Claudio Buffara
on 19.03.04 18:48, Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet at
[EMAIL PROTECTED] wrote:

 Por enquanto so vou jogar uma ideia na lista
 poara voces pensarem:
 Inicialmente prova-se que a diferença entre os
 dois lados e constante e depois usa-se um ponto
 particular.

Imagino que a ideia acima diz respeito ao problema abaixo.
Nesse caso, quais sao os dois lados e que ponto particular eh esse?
Esse eh o problema com as suas mensagens: sao totalmente incompreensiveis.
Depois voce reclama que as pessoas nao tem paciencia com voce.
Tambem pudera! Voce nao diz coisa com coisa...

[]s,
Claudio.
 
 Um poligono regular convexo de 2003 lados e
 cujos vertices consecutivos sao
 denominados A_1, A_2, ..., A_2003 estah
 inscrito numa circunferencia.
 Seja M um ponto situado sobre o arco dessa
 circunferencia entre os vertices
 A_2003 e A_1.
 Prove que:
 SOMA(1 = k = 1002) m(MA_(2k-1)) = SOMA(1 = k
 = 1001) m(MA_(2k)),
 onde:
 m(MA_i) = medida do segmento MA_i (1 = i =
 2003).
 


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[obm-l] Cifra de Hill

2004-03-19 Por tôpico Claudio Buffara
Oi, Daniel:

Obrigado pelas referencias.

No entanto, se o alfabeto tem m caracteres e se a matriz codificadora eh A,
entao, na minha opiniao, as unicas questoes interessantes sao:

1) Por que A tem que ser inversivel? (essa eh facil)
e
2) Por que mdc( det(A) , m ) = 1? (essa eh mais interessante)

Todo o resto eh apenas uma receita de bolo.


[]s,
Claudio.


on 19.03.04 14:23, Daniel Silva Braz at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 aqui tem um pdf sobre o assunto..
 http://www.i2d.com.br/exibetopapostilas.php?ad=25
 
 Daniel S. Braz
 
 ==
 
 --- Cláudio_(Prática)
 [EMAIL PROTECTED] escreveu:  O que
 são cifra de Hill e matriz codificadora?
 
 E não seria NIGHT, com H antes do T?
 
 []s,
 Claudio.
 
 - Original Message -
 From: Daniel Silva Braz [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Thursday, March 18, 2004 11:33 PM
 Subject: [obm-l] Álgebra linear - Problema
 interessante
 
 
 Obtenha a cifra de Hill da mensagem DARK NIGTH
 para
 cada uma das matrizes codificadoras:
 
 (a) | 1  3 |
 | 2  1 |
 
 (b) | 4  3 |
 | 1  2 |
 
 
 
 
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Re: [obm-l] Jogo Racional X Irracional

2004-03-19 Por tôpico Claudio Buffara
Oi, Artur:

Concordo com o seu raciocinio. Isso quer dizer que o enunciado original
estava trocado, pois pedia pra provar que A (o cara dos racionais) tinha uma
estrategia vencedora.

[]s,
Claudio.
 
on 19.03.04 19:43, Artur Costa Steiner at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Bom, eu naum me lembro quem era quem. Mas se o cara que ganhar se o elemento
 comum for irracional  jogar racionalmente, entao ele sempre ganha. Ele
 tira partido do fato de que os racionais sao numeraveis e os irracionais nao
 sao. Este processo que eu sugeri eh muito semelhante ao que prova que
 intervalos fechados naum sao numeraveis.
 Artur 
 
 
 - Mensagem Original 
 De: [EMAIL PROTECTED]
 Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
 Assunto: Re: [obm-l] Jogo Racional X Irracional
 Data: 19/03/04 19:01
 
 on 19.03.04 16:56, Artur Costa Steiner at [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 A respeito daquele quebra cabeca que alguem postou
 ontem, sobre a escolha de intervalos na reta real, eu
 acho que uma possivel estrategia eh a seguinte:
 
 Inicialmente, A (que vence se o elemento comum aos
 intervalos for racional) escolhe um intervalo fechado
 I1 na reta real de comprimento 0L1=1. Feita esta
 escolha, B enumera os racionais em I1, obtendo uma
 enumeracao (x_1,x_2) - qualquer enumeracao serve,
 por exemplo, a classica, em diagonal. Em seguida, B
 escolhe I2 de modo que I2 naum contenha x_1. Como se
 permitem que os comprimentos dos intervalos sejam
 arbitrariamente pequenos, desde que positivos, esta
 escolha por B eh possivel.
 No proximo lance, A escolhe um intervalo I3. E, na sua
 vez, B escolhe I4 de modo que I4 nao contenha x_2.
 E assim vai. Em cada lance, B escolhe um intervalo Im
 que naum contenha x_n. Com isto, B garante que o jogo
 gera uma sequencia {Im} de intervalos fechados
 encaixados, com o comprimento tendendo a zero, tal que
 nenhum x_n pertence a todos os Im's. Logo, o elemento
 x, comum a todos os Im's, naum eh coberto pela
 enumeracao(x_1,x_2), o que implica que x seja
 irracional.
 E B vence.
 Artur
 
 
 Mas o enunciado falava que A tinha que vencer...
 
 []s,
 Claudio.
 
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[obm-l] Editora MIR

2004-03-19 Por tôpico Danilo notes
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RE: [obm-l] Editora MIR

2004-03-19 Por tôpico Raniere Luna Silva
Tente no www.amazon.com

..
From: Danilo notes [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Editora MIR
Date: Fri, 19 Mar 2004 22:50:03 -0300 (ART)
Pessoal, alguem do grupo conhece algum site onde seja possivel adquirir os 
livros de matematica da Editora Mir ?

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[obm-l] Re: [obm-l] Cálculo_de_distância

2004-03-19 Por tôpico Rafael
A sua idéia foi exatamente a inicial que tive, e ela está igualmente errada
também. O Cláudio enxergou algo que eu não tinha visto, i.e., que as
estações seriam os focos de uma hipérbole e o sinal viria de P. Na verdade,
o erro está na interpretação da pergunta: não se está perguntando a
distância do navio à estação A ou B, e sim a sua localização. A localização
só se dá se você tiver um referencial, que é precisamente obtido pelo
sistema de coordenadas. As informações dadas são suficientes para que se
construa uma hipérbole e a intersecção dela com a reta (costa) nos dá a
localização do navio.




- Original Message -
From: Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
[EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, March 19, 2004 6:26 PM
Subject: Re: [obm-l] Cálculo_de_distância


Apos um belo desenho tenho alguma ideia...

Seja N o ponto do navio e N` o ponto mais proximo
do navio e que fica na praia.Com uns Pitagoras
BN`^2=1-x^2
(200+BN`)^2+100^2=(160+x)^2
Ai e so achar BN` e calcular as coisas
necessarias.



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Re: [obm-l] Pequeno erro (um desafio em calculadoras)

2004-03-19 Por tôpico Rafael
Bem, o fato é que eu não sugeri em *nenhum* momento que se usasse uma
calculadora. A minha idéia era simplesmente mostrar que a aproximação feita
do log(10,2) estava gerando o erro. Há pouco li uma mensagem do Ricardo em
que ele expôs habilmente como a aproximação estava errada, algo que eu não
havia feito.

Sobre o problema que você propõe, bem, ele é muito enfadonho. Antes das
calculadoras, foram criados algoritmos para a extração de raízes quadradas e
cúbicas. Eu cheguei a aprender ambos, embora isso só fizesse sentido se
ensinado há algumas décadas, e não sou tão jurássico assim. O algoritmo para
a extração de raízes quadradas é até útil, se você quiser uma aproximação de
até 2 casas decimais. Para mais do que isso, você já precisará de uma
calculadora para realizar as multiplicações gigantescas, subtrações
intermediárias etc. Suponho que você tenha se referido ao das raízes
cúbicas, mas este é ainda pior nas operações, mesmo que, obviamente, deva
ter sido válido mito tempo atrás, embora eu não ache propriamente algo
prático ou divertido...




- Original Message -
From: Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
[EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, March 19, 2004 6:43 PM
Subject: Re: [obm-l] Pequeno erro (um desafio em calculadoras)


A ideia, Rafael, e que nao e muito logico (nao a
mentes humanas...) usar a calculadora em apenas
uma conta do problema, quando o problema inteiro
pode ser feito com uma boa calculadora.
Para rechear a mensagem proponho o problema:

com uma calculadora que tenha as operaçoes
basicas determine a raiz cubica de um numero dado
(e claro que nao exijo exatidao de 100 por cento
mas de pelo menos todas as cifras da calculadora,
o que da 8 ou 10 digitos).Pode ser um metodo
iterativo (ter uma aproximaçao e melhora-la,
usando a mesma receita).
Acho isso facil mas e so para diversao mesmo..


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RE: [obm-l] Compacidade

2004-03-19 Por tôpico Artur Costa Steiner
Oi Tertuliano
Nao entendi bem o enunciado do primeiro problema. Voce quis mesmo dizer  inf
{f(x)}?

Vou tentar, por ora, resolver o segundo problema. Sejam Dx e Dy as metricas
nos espacos X e Y. O fato de f ser localmente Holder acarreta que f seja
continua em X. Como X eh compacto, temos que f(X) tambem eh. Logo, f(X) eh
limitado (totalmente limitado), e f eh limitada em X.
Admitamos que f nao seja Holder em X e fixemos algum a0. Para todo natural
n, existem entao x_n e y_n em X tais que Dy(f(x_n), f(y_n)) = n*Dx(x_n,
y_n)^a (do contrario, f seria Holder com parametros n e a). Afirmamos que a
sequencia de numeros reais Dx(x_n, y_n) converge para zero. Se isto nao se
verificasse, existiram s0 e subsequencias (x_n_k) e (y_n_k) tais que
Dx(x_n_k , y_n_k) =s para todo k. Mas isto implicaria que Dy(f(x_n_k),
f(y_n_k)) = n_k*s^a para todo k, contrariando a conclusao anterior segundo
a qual f eh limitada em X (n_k cresce ilimitadamente com k e s^a0).
Como X eh compacto,(x_n) contem uma subsequencia (x_n_k) que converge para
algum u de X. Temos entao que Dx(x_n_k, y_n_k), a qual eh subsequencia de
Dx(x_n, y_n), converge para zero, o que implica que (y_n_k) tambem convirja
para u. 
Dado r0 arbitrariamente escolhido, para k suficientemente grande obtemos
x_n_k e y_n_k em B(u,r). Pelas nossa hipoteses, para tais valores de k temos
tambem que Dy(f(x_n_k), f(y_n_k)) = n_k*Dx(x_n_, y_n_k)^a. Como n_k
torna-se arbitrariamente grande quando k tambem se torna, isto significa
que, para o parametro a que fixamos, a restricao de f a B(u,r) nao eh
Holder. Mas como r0 e a0 sao ambos arbitrarios, isto significa que,
contrariamente aa hipotese basica, f nao eh localmente Holder em u. Esta
contradicao prova o teorema (Assim espero! Confira bem a prova que posso ter
cometido algum erro..).

Uma saida talvez mais natural para esta prova seria, para cada x de X,
escolher uma vizinhanca de raio r_x na qual a restricao de f seja Holder. A
colecao destas vizinhancas cobre X que, por ser compacto, eh coberto por um
numero finito das mesmas. Mas embora esta saida seja mais natural, eu me
enrolei neste ponto e empaquei. Talvez vc ache uma saida mais elegante por
aqui. Quando possivel, eu prefiro provas diretas do que por contradicao, mas
neste caso naum consegui.
 

-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] On
Behalf Of Tertuliano Carneiro
Sent: Friday, March 19, 2004 5:32 PM
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Compacidade

Olá para todos!
Aí vão alguns problemas, q jah estão virando pesadelo!
1) Seja f  0 uma função real contínua definida em um espaço métrico X e tal
q inf {f(x)}  0, para todo x em X. Mostre q X eh compacto.
2) Seja X um espaço métrico compacto e f : X em Y localmente Holder, ou
seja, dado x em X, existe B(x,r) tq f restrita a B é Holder. Mostre q se f é
localmente Holder, então f é Holder. (Y é espaço métrico)
Lembrando: f é Holder se existem a  0 e c  0
tq d(f(x) - f(y)) = c*d(x,y)^a, para todo x
ey em X.
3) Sejam X subconjunto do R^m, K subconjunto compacto do R^n,    f : X x
K em R^p contínua e c em R^p. Suponha q, para cada x em X, exista um único y
em K tq f(x,y) = c. Prove q esse y depende continuamente de x.
 
Grato por qualquer solução e/ou comentário.  
  
  


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