[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Triângulos.

2019-11-24 Por tôpico Esdras Muniz
Verdade, não tinha percebido.

Em dom, 24 de nov de 2019 14:17, Pedro José  escreveu:

> Boa tarde!
> Esdras,
> Não seria z>=3.
> 3, 2, 2 dá um obtusângulo.
>
> Saudações,
> PJMS
>
> Em sáb, 23 de nov de 2019 01:52, Esdras Muniz 
> escreveu:
>
>> Acho que a questão pressupõe que os lados devem ser inteiros. Daí se os
>> lados são x, y e z, com x<=y> x^2+y^2x^2+y^2 e
>> z> Daí, z é ao menos 4, vc sai contando caso a caso...
>>
>> Em sex, 22 de nov de 2019 20:39, Claudio Buffara <
>> claudio.buff...@gmail.com> escreveu:
>>
>>> Do jeito que está escrito, uma infinidade.
>>>
>>> Enviado do meu iPhone
>>>
>>> > Em 22 de nov de 2019, à(s) 19:18, Guilherme Abbehusen <
>>> gui.abbehuse...@gmail.com> escreveu:
>>> >
>>> > 
>>> > Olá,Â
>>> >   Preciso de ajuda com a seguinte questão:Â
>>> >
>>> > Tendo em vista a leis dos Cossenos, marque a quantidade de triângulos
>>> obtusângulos que podemos formar com lados menores do que 7.
>>> > a) 6
>>> > b) 7
>>> > c) 8Â
>>> > d) 9
>>> > e) 10
>>> >
>>> > --
>>> > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>>> > acredita-se estar livre de perigo.
>>>
>>> --
>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>>>  acredita-se estar livre de perigo.
>>>
>>>
>>> =
>>> Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
>>> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
>>> =
>>>
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Triângulos.

2019-11-24 Por tôpico Pedro José
Boa tarde!
Esdras,
Não seria z>=3.
3, 2, 2 dá um obtusângulo.

Saudações,
PJMS

Em sáb, 23 de nov de 2019 01:52, Esdras Muniz 
escreveu:

> Acho que a questão pressupõe que os lados devem ser inteiros. Daí se os
> lados são x, y e z, com x<=y x^2+y^2x^2+y^2 e
> z Daí, z é ao menos 4, vc sai contando caso a caso...
>
> Em sex, 22 de nov de 2019 20:39, Claudio Buffara <
> claudio.buff...@gmail.com> escreveu:
>
>> Do jeito que está escrito, uma infinidade.
>>
>> Enviado do meu iPhone
>>
>> > Em 22 de nov de 2019, à(s) 19:18, Guilherme Abbehusen <
>> gui.abbehuse...@gmail.com> escreveu:
>> >
>> > 
>> > Olá,Â
>> >   Preciso de ajuda com a seguinte questão:Â
>> >
>> > Tendo em vista a leis dos Cossenos, marque a quantidade de triângulos
>> obtusângulos que podemos formar com lados menores do que 7.
>> > a) 6
>> > b) 7
>> > c) 8Â
>> > d) 9
>> > e) 10
>> >
>> > --
>> > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> > acredita-se estar livre de perigo.
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>>  acredita-se estar livre de perigo.
>>
>>
>> =
>> Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
>> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
>> =
>>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] Triângulos.

2019-11-22 Por tôpico Esdras Muniz
Acho que a questão pressupõe que os lados devem ser inteiros. Daí se os
lados são x, y e z, com x<=yx^2+y^2 e
z
escreveu:

> Do jeito que está escrito, uma infinidade.
>
> Enviado do meu iPhone
>
> > Em 22 de nov de 2019, à(s) 19:18, Guilherme Abbehusen <
> gui.abbehuse...@gmail.com> escreveu:
> >
> > 
> > Olá,Â
> >   Preciso de ajuda com a seguinte questão:Â
> >
> > Tendo em vista a leis dos Cossenos, marque a quantidade de triângulos
> obtusângulos que podemos formar com lados menores do que 7.
> > a) 6
> > b) 7
> > c) 8Â
> > d) 9
> > e) 10
> >
> > --
> > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> > acredita-se estar livre de perigo.
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>  acredita-se estar livre de perigo.
>
>
> =
> Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
> =
>

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Triângulos.

2019-11-22 Por tôpico Daniel Jelin
Achei 8 triângulos. Assim: seja c o lado maior, oposto ao ângulo C, e sejam
a e b os demais lados, com a maior ou igual a b; C é obtuso, então
-1 wrote:

> Perdão, precisam ser lados inteiros.
>
> Em sex., 22 de nov. de 2019 às 20:39, Claudio Buffara <
> claudio.buff...@gmail.com> escreveu:
>
>> Do jeito que está escrito, uma infinidade.
>>
>> Enviado do meu iPhone
>>
>> > Em 22 de nov de 2019, à(s) 19:18, Guilherme Abbehusen <
>> gui.abbehuse...@gmail.com> escreveu:
>> >
>> > 
>> > Olá,Â
>> >   Preciso de ajuda com a seguinte questão:Â
>> >
>> > Tendo em vista a leis dos Cossenos, marque a quantidade de triângulos
>> obtusângulos que podemos formar com lados menores do que 7.
>> > a) 6
>> > b) 7
>> > c) 8Â
>> > d) 9
>> > e) 10
>> >
>> > --
>> > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> > acredita-se estar livre de perigo.
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>>  acredita-se estar livre de perigo.
>>
>>
>> =
>> Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
>> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
>> =
>>
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> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

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 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] Triângulos.

2019-11-22 Por tôpico Guilherme Abbehusen
Perdão, precisam ser lados inteiros.

Em sex., 22 de nov. de 2019 às 20:39, Claudio Buffara <
claudio.buff...@gmail.com> escreveu:

> Do jeito que está escrito, uma infinidade.
>
> Enviado do meu iPhone
>
> > Em 22 de nov de 2019, à(s) 19:18, Guilherme Abbehusen <
> gui.abbehuse...@gmail.com> escreveu:
> >
> > 
> > Olá,Â
> >   Preciso de ajuda com a seguinte questão:Â
> >
> > Tendo em vista a leis dos Cossenos, marque a quantidade de triângulos
> obtusângulos que podemos formar com lados menores do que 7.
> > a) 6
> > b) 7
> > c) 8Â
> > d) 9
> > e) 10
> >
> > --
> > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> > acredita-se estar livre de perigo.
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>  acredita-se estar livre de perigo.
>
>
> =
> Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
> =
>

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Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Triângulos.

2019-11-22 Por tôpico Claudio Buffara
Do jeito que está escrito, uma infinidade.

Enviado do meu iPhone

> Em 22 de nov de 2019, à(s) 19:18, Guilherme Abbehusen 
>  escreveu:
> 
> 
> Olá, 
>   Preciso de ajuda com a seguinte questão: 
> 
> Tendo em vista a leis dos Cossenos, marque a quantidade de triângulos 
> obtusângulos que podemos formar com lados menores do que 7.
> a) 6
> b) 7
> c) 8Â 
> d) 9
> e) 10
> 
> -- 
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e 
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.


=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Triângulos.

2019-11-22 Por tôpico Guilherme Abbehusen
Olá,
  Preciso de ajuda com a seguinte questão:

Tendo em vista a leis dos Cossenos, marque a quantidade de triângulos
obtusângulos que podemos formar com lados menores do que 7.
a) 6
b) 7
c) 8
d) 9
e) 10

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] Triângulos.

2019-10-27 Por tôpico Esdras Muniz
Usa ma>=mg

Em dom, 27 de out de 2019 19:27, Guilherme Abbehusen <
gui.abbehuse...@gmail.com> escreveu:

> Olá, poderiam me ajudar com essa questão?
>
> A hipotenusa de um triângulo retângulo tem medida igual "a" e os catetos
> medidas iguais a "b" e "c" . Qual é o valor mínimo da equação: a/(b*c)^-1 ?
>
> Agradeco desde já.
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
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 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Triângulos.

2019-10-27 Por tôpico Guilherme Abbehusen
Olá, poderiam me ajudar com essa questão?

A hipotenusa de um triângulo retângulo tem medida igual "a" e os catetos
medidas iguais a "b" e "c" . Qual é o valor mínimo da equação: a/(b*c)^-1 ?

Agradeco desde já.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Triângulos

2019-09-26 Por tôpico Claudio Buffara
Que tal quebrar uma vareta em 3 pedaços e calcular a probabilidade
CONDICIONAL do pedaço mais longo exceder o mais curto em não mais do que
10%, DADO QUE é possível formar um triângulo com estes pedaços?

Outro problema interessante (talvez até mais do que o original) é explicar
PORQUE estas escolhas levam a respostas diferentes.

Nesta linha, existe o paradoxo de Bertrand. Vide aqui:
http://www.rpm.org.br/cdrpm/34/6.htm

[]s,
Claudio.



On Thu, Sep 26, 2019 at 8:30 PM Ralph Teixeira  wrote:

> Hmmm... Esse enunciado, como estah , nao funciona... O problema eh definir
> o que significa escolher um triangulo "ao acaso". Algumas opcoes:
>
> -- Escolher 3 numeros uniformemente na regiao do R^3 definida por
> 0 -- Escolher 3 pontos uniformemente dentro de um circulo de raio R, que
> seriam os vertices. (Se necessario, tome R-> Inf depois.)
> -- Escolher 3 pontos uniformemente dentro de um quadrado de lado R, que
> seriam os vertices. (Se necessario, tome R-> Inf depois.)
> -- Escolher 3 pontos uniformemente numa circunferencia de raio R, que
> seriam os vertices. (Se necessario, tome R-> Inf depois.)
>
> Todas estas opcoes sao razoaveis para interpretar "ao acaso", mas nao
> levam aa mesma resposta... :(
>
> Abraco, Ralph.
>
> On Thu, Sep 26, 2019 at 5:12 PM João Maldonado <
> joao_maldona...@hotmail.com> wrote:
>
>> Eaí galera.
>> Fica um problema legal de probabilidade pra vocês resolverem (e me
>> ajudarem).
>>
>> Um triângulo é dito aproximadamente equilátero quando o maior de seus
>> lados não excede o menor por 10%. Um triângulo é selecionado ao acaso. Qual
>> a chance de ele ser aproximadamente equilátero?
>>
>> Pensei em prosseguir da seguinte forma.
>> Sendo c o maior lado, b o do meio e a o menor. Sendo P1 a probabilidade
>> pedida.
>> Temos que:
>> P1=6*P(a<= b<= c<= mín(1.1a, a+b))= 6*P(a<=b<=c<=1.1a)
>>
>> Aí eu pensei em pegar um cubo de lado 1 e fazer uma integral tripla com
>> esses limites.
>> O problema é que um cubo de lado 1 não é um subespaço amostral
>> equivalente. Pense comigo:
>> Se tivermos um dos lados valendo 0.9  o outro 0.7, o terceiro poderia
>> valer até 1.6, e isso estaria fora do cubo, mesmo os dois primeiros estando
>> dentro. Dessa forma não saberíamos qual seria o "denominador" do nosso P.
>>
>> Alguém consegue me ajudar?
>>
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

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Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] Triângulos

2019-09-26 Por tôpico Ralph Teixeira
Hmmm... Esse enunciado, como estah , nao funciona... O problema eh definir
o que significa escolher um triangulo "ao acaso". Algumas opcoes:

-- Escolher 3 numeros uniformemente na regiao do R^3 definida por
0 Inf depois.)
-- Escolher 3 pontos uniformemente dentro de um quadrado de lado R, que
seriam os vertices. (Se necessario, tome R-> Inf depois.)
-- Escolher 3 pontos uniformemente numa circunferencia de raio R, que
seriam os vertices. (Se necessario, tome R-> Inf depois.)

Todas estas opcoes sao razoaveis para interpretar "ao acaso", mas nao levam
aa mesma resposta... :(

Abraco, Ralph.

On Thu, Sep 26, 2019 at 5:12 PM João Maldonado 
wrote:

> Eaí galera.
> Fica um problema legal de probabilidade pra vocês resolverem (e me
> ajudarem).
>
> Um triângulo é dito aproximadamente equilátero quando o maior de seus
> lados não excede o menor por 10%. Um triângulo é selecionado ao acaso. Qual
> a chance de ele ser aproximadamente equilátero?
>
> Pensei em prosseguir da seguinte forma.
> Sendo c o maior lado, b o do meio e a o menor. Sendo P1 a probabilidade
> pedida.
> Temos que:
> P1=6*P(a<= b<= c<= mín(1.1a, a+b))= 6*P(a<=b<=c<=1.1a)
>
> Aí eu pensei em pegar um cubo de lado 1 e fazer uma integral tripla com
> esses limites.
> O problema é que um cubo de lado 1 não é um subespaço amostral
> equivalente. Pense comigo:
> Se tivermos um dos lados valendo 0.9  o outro 0.7, o terceiro poderia
> valer até 1.6, e isso estaria fora do cubo, mesmo os dois primeiros estando
> dentro. Dessa forma não saberíamos qual seria o "denominador" do nosso P.
>
> Alguém consegue me ajudar?
>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.
>

-- 
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 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Triângulos

2019-09-26 Por tôpico João Maldonado
Eaí galera.
Fica um problema legal de probabilidade pra vocês resolverem (e me ajudarem).

Um triângulo é dito aproximadamente equilátero quando o maior de seus lados não 
excede o menor por 10%. Um triângulo é selecionado ao acaso. Qual a chance de 
ele ser aproximadamente equilátero?

Pensei em prosseguir da seguinte forma.
Sendo c o maior lado, b o do meio e a o menor. Sendo P1 a probabilidade pedida.
Temos que:
P1=6*P(a<= b<= c<= mín(1.1a, a+b))= 6*P(a<=b<=c<=1.1a)

Aí eu pensei em pegar um cubo de lado 1 e fazer uma integral tripla com esses 
limites.
O problema é que um cubo de lado 1 não é um subespaço amostral equivalente. 
Pense comigo:
Se tivermos um dos lados valendo 0.9  o outro 0.7, o terceiro poderia valer até 
1.6, e isso estaria fora do cubo, mesmo os dois primeiros estando dentro. Dessa 
forma não saberíamos qual seria o "denominador" do nosso P.

Alguém consegue me ajudar?


-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Triângulos Pitagóric os

2010-08-29 Por tôpico marcone augusto araújo borges

Como verificar q existem 4 triângulos pitagóricos com um cateto igual a 12? 
  

[obm-l] Re: [obm-l] Triângulos Pitagóricos

2010-08-29 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato
Marcone,
144 + b^2 = a^2

Logo: 144 = a^2 - b^2 = (a+b)(a-b)

Supondo que a e b são inteiros positivos, temos que a+b e a-b tem que
ser divisores de 144.

Como 144 = 2*2*2*2*3*3, todos os seus divisores são:
1, 2, 3, 4, 6, 8, 9, 12, 16, 18, 24, 36, 48, 72, 144

Agora basta testar (note que só precisamos testar até 12).
Se estivermos testando para k, temos:

a+b = k
a-b = 144/k

a = (k^2+144)/(2k)
b = (k^2-144)/(2k)

Basta checar se ambos são inteiros.
Testando, temos:
k = 12, 18, 24, 36, 72

E os pares pitagóricos são:
(13, 5), (15, 9), (20, 16) e (37, 35)

Não coloquei o k=12, visto que ficamos com um dos catetos nulos ;)

abraços,
Salhab





2010/8/29 marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com

  Como verificar q existem 4 triângulos pitagóricos com um cateto igual a
 12?



Re: [obm-l] triângulos

2007-04-13 Por tôpico Bruno França dos Reis

Cada triangulo isosceles estará definido por um par de número (a,b), e seu
perímetro será 2a + b. Para que seja um triangulo, temos as restrições de
que a  0, b  0, b  2a. Agora queremos encontrar o número de solucoes
inteiras de 2a + b = 20. Fica mais fácil assim?

Abraço
Bruno


On 4/13/07, Anna Luisa [EMAIL PROTECTED] wrote:


 Por favor se alguém tiver um tempo e puder me ajudar:

Quantos são os triângulos isósceles cujos lados têm medidas inteiras em cm
tais que seu perimetro é menor ou igual a 20cm?

Desde já.
Obrigada.
Anna.





--
Bruno França dos Reis
email: bfreis - gmail.com
gpg-key: http://planeta.terra.com.br/informatica/brunoreis/brunoreis.key
icq: 12626000

e^(pi*i)+1=0


[obm-l] Triângulos

2006-06-22 Por tôpico Alexandre Bastos
Bom dia, amigos. Tô precisando de ajuda por aqui. Aguém se habilita?A soma das distâncias de um ponto interior de um triângulo equilátero aos seus lados é 9. Assim, a medida do lado do triângulo é:  GratoAlexandre Bastos 
		 
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[obm-l] Re: [obm-l] Triângulos

2006-06-22 Por tôpico Thor



Observe , queessa soma é igual a altura do 
triangulo equilátero ,logo om lado do triangulo é 6 raiz de 3,agora é só aplica 
na formula do triangulo equilátero,loga a área será 27 raiz de 
3.

Espero ter ajudado.

Cláudio Thor



  - Original Message - 
  From: 
  Alexandre Bastos 
  To: OBM 
  Sent: Thursday, June 22, 2006 10:09 
  AM
  Subject: [obm-l] Triângulos
  
  Bom dia, amigos. Tô precisando de ajuda por aqui. Aguém se 
habilita?
  
  A soma das distâncias de um ponto interior de um triângulo equilátero aos 
  seus lados é 9. Assim, a medida do lado do triângulo é:
  
  
  Grato
  
  Alexandre Bastos
  
  
  Novidade no Yahoo! Mail: receba alertas de novas mensagens no seu celular. Registre 
  seu aparelho agora!


[obm-l] Re:[obm-l] Triângulos

2006-06-22 Por tôpico Giuliano \(stuart\)

Bom Dia!
A resposta éseisraiz de três, 6*(3)^1/2

Abraços, 
Giuliano Pezzolo Giacaglia 
(Stuart)


[obm-l] RE: [obm-l] Triângulos

2006-06-22 Por tôpico Marinho Kamiroski
Para provar que essa medida é igual à altura, basta ligar o ponto interno 
aos 3 vértices, e ver que a soma das áreas dos triangulinhos é igual a do 
triangulão.


---

From: Alexandre Bastos [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br
To: OBM obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] Triângulos
Date: Thu, 22 Jun 2006 13:09:48 + (GMT)

Bom dia, amigos. Tô precisando de ajuda por aqui. Aguém se habilita?

  A soma das distâncias de um ponto interior de um triângulo equilátero 
aos seus lados é 9. Assim, a medida do lado do triângulo é:



  Grato

  Alexandre Bastos



-
 Novidade no Yahoo! Mail: receba alertas de novas mensagens no seu 
celular. Registre seu aparelho agora!


_
Inscreva-se no novo Windows Live Mail beta e seja um dos primeiros a testar 
as novidades-grátis. Saiba mais: 
http://www.ideas.live.com/programpage.aspx?versionId=5d21c51a-b161-4314-9b0e-4911fb2b2e6d


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re:[obm-l] Triângulos

2006-06-22 Por tôpico Thor



6*(3)^1/2 é o lado do triangulo equilátero, a área 
será 27*(3)^1/2.


Cláudio Thor

  - Original Message - 
  From: 
  Giuliano (stuart) 
  To: obm-l 
  Sent: Thursday, June 22, 2006 2:58 
  PM
  Subject: [obm-l] Re:[obm-l] 
  Triângulos
  
  
  Bom Dia!
  A resposta éseisraiz de três, 6*(3)^1/2
  
  Abraços, 
  Giuliano Pezzolo Giacaglia 
  (Stuart)


Re: [obm-l] Re: [obm-l] Triângulos Pitagóricos (was:12^2 + 33^2 = 1233^2)

2006-06-10 Por tôpico Júnior
Acho que ele queria dizer aclamar com calma
:p

Júnior.Em 09/06/06, Ojesed Mirror [EMAIL PROTECTED] escreveu:
Preciosidade vamos acalmar com calma, muito bom, vou usar muito.- Original Message -Wrom: NBOHMKHJYFMYXOEAIJJPHSCRTNHGSWZIDREXCAXZOWCONEUQZAAFXISHJEXXIMQZUIVOTQNQEMSFDULHPQQWOYIYZUNNYCGPKYLEJGDGVCJVTLBXFGGMEPYOQKEDOTWFAOBUZXUWLSZLKBRNVWWCUFPEGAUTFJMVRESKPNKMBIPBARHDMNNSKVFVWRKJVZCMHVIBGDADRZFSQHYUCDDJBLVLMHAALPTCXLYRWTQTIPWIGYOKSTTZRCLBDXRQBGJSNBOHMKHJYFMYXOEAIJJPHSCRTNHGSWZIDREXCAXZOWCONEUQZAAFXISHJEXXIMQZUIVOTQNQEMSFDULHPQQWOYIYZUNNYCGPKYLEJGDGVCJVTLBXFGGMEPYOQKEDOTWFAOBUZXUWLSZLKBRNVWWCUFPEGAUTFJMVRESKPNKMBIPBARHDMNNSKVFVWRKJVZCMHVIBGDADRZFSQHYUCDDJBLVLMHAALPTCXLYRWTQTIPWIGYOKSTTZRCLBDXRQBGJSNBOHMKHJYFMYXOEAIJJPHSCRTNHGSWZIDREXCAXZOWCONEUQZAAFXISHJEXXIMQZUIVOTQNQEMSFDULHPQQWOYIYZUNNYCGPKYLEJGDGVCJVTLBXFGGMEPYOQKEDOTWFAOBUZXUWLSZLKBRNVWWCUFPEGAUTFJMVRESKPNKMBIPBARHDMNNSKVFVWRKJVZCMHVIBGDADRZFSQHYUCDDJBLVLMHAALPTCXLYRWTQTIPWIGYOKSTTZRCLBDXRQBGJSNBOHMKHJYFMYXOEAIJJPHSCRTNHGSWZIDREXCAXZOWCONEUQZAAFXISHJEXXIMQZUIVOTQNQEMSFDULHPQQWOYIYZUNNYCGPKYLEJGDGVCJVTLBXFGGMEPYOQKEDOTWFAOBUZXUWLSZLKBRNVWWCUFPEGAUTFJMVRESKPNKMBIPBARHDMNNSKVFVWRKJVZCMHVIBGDADRZFSQHYUCDDJBLVLMHAALPTCXLYRWTQTIPWIGYOKSTTZRCLBDXRQBGJSNBOHMKHJYFMYXOEAIJJPHSCRTNHGSWZIDREXCAXZOWCONEUQZAAFXISHJEXXIMQZUIVOTQNQEMSFDULHPQQWOYIYZUNNYCGPKYLEJGDGVCJVTLBXFGGMEPYOQKEDOTWFAOBUZXUWLSZLKBRNVWWCUFPEGAUTFJMVRESKPNKMBIPBARHDMNNSKVFVWRKJVZCMHVIBGDADRZFSQHYUCDDJBLVLMHAALPTCXLYRWTQTIPWIGYOKSTTZRCLBDXRQBGJSNBOHMKHJYFMYXOEAIJJPHSCRTNHGSWZIDREXCAXZOWCONEUQZAAFXISHJEXXIMQZUIVOTQNQEMSFDULHPQQWOYIYZUNNYCGPKYLEJGDGVCJVTLBXFGGMEPYOQKEDOTWFAOBUZXUWLSZLKBRNVWWCUFPEGAUTFJMVRESKPNKMBIPBARHDMNNSKVFVWRKJVZCMHVIBGDADRZFSQHYUCDDJBLVLMHAALPTCXLYRWTQTIPWIGYOKSTTZRCLBDXRQBGJSNBOHMKHJYFMYXOEAIJJPHSCRTNHGSWZIDREXCAXZOWCONEUQZAAFXISHJEXXIMQZUIVOTQNQEMSFDULHPQQWOYIYZUNNYCGPKYLEJGDGVCJVTLBXFGGMEPYOQKEDOTWFAOBUZXUWLSZLKBRNVWWCUFPEGAUTFJMVRESKPNKMBIPBARHDMNNSKVFVWRKJVZCMHVIBGDADRZFSQHYUCDDJBLVLMHAALPTCXLYRWTQTIPWIGYOKSTTZRCLBDXRQBGJSNBOHMKHJYFMYXOEAIJJPHSCRTNHGSWZIDREXCAXZOWCONEUQZAAFXISHJEXXIMQZUIVOTQNQEMSFDULHPQQWOYIYZUNNYCGPKYLEJGDGVCJVTLBXFGGMEPYOQKEDOTWFAOBUZXUWLSZLKBRNVWWCUFPEGAUTFJMVRESKPNKMBIPBARHDMNNSKVFVWRKJVZCMHVIBGDADRZFSQHYUCDDJBLVLMHAALPTCXLYRWTQTIPWIGYOKSTTZRCLBDXRQBGJSNBOHMKHJYFMYXOEAIJJPHSCRTNHGSWZIDREXCAXZOWCONEUQZAAFXISHJEXXIMQZUIVOTQNQEMSFDULHPQQWOYIYZUNNYCGPKYLEJGDGVCJVTLBXFGGMEPYOQKEDOTWFAOBUZXUWLSZLKBRNVWWCUFPEGAUTFJMVRESKPNKMBIPBARHDMNNSKVFVWRKJVZCMHVIBGDADRZFSQHYUCDDJBLVLMHAALPTCXLYRWTQTIPWIGYOKSTTZRCLBDXRQBGJSNBOHMKHJYFMYXOEAIJJPHSCRTNHGSWZIDREXCAXZOWCONEUQZAAFXISHJEXXIMQZUIVOTQNQEMSFDULHPQQWOYIYZUNNYCGPKYLEJGDGVCJVTLBXFGGMEPYOQKEDOTWFAOBUZXUWLSZLKBRNVWWCUFPEGAUTFJMVRESKPNKMBIPBARHDMNNSKVFVWRKJVZCMHVIBGDADRZFSQHYUCDDJBLVLMHAALPTCXLYRWTQTIPWIGYOKSTTZRCLBDXRQBGJSNBOHMKHJYFMYXOEAIJJPHSCRTNHGSWZIDREXCAXZOWCONEUQZAAFXISHJEXXIMQZUIVOTQNQEMSFDULHPQQWOYIYZUNNYCGPKYLEJGDGVCJVTLBXFGGMEPYOQKEDOTWFAOBUZXUWLSZLKBRNVWWCUFPEGAUTFJMVRESKPNKMBIPBARHDMNNSKVFVWRKJVZCMHVIBGDADRZFSQHYUCDDJBLVLMHAALPTCXLYRWTQTIPWIGYOKSTTZRCLBDXRQBGJSNBOHMKHJYFMYXOEAIJJPHSCRTNHGSWZIDREXCAXZOWCONEUQZAAFXISHJEXXIMQZUIVOTQNQEMSFDULHPQQWOYIYZUNNYCGPKYLEJGDGVCJVTLBXFGGMEPYOQKEDOTWFAOBUZXUWLSZLKBRNVWWCUFPEGAUTFJMVRESKPNKMBIPBARHDMNNSKVFVWRKJVZCMHVIBGDADRZFSQHYUCDDJBLVLMHAALPTCXLYRWTQTIPWIGYOKSTTZRCLBDXRQBGJSNBOHMKHJYFMYXOEAIJJPHSCRTNHGSWZIDREXCAXZOWCONEU



[obm-l] Re: [obm-l] Triângulos Pitagóricos (was:12^2 + 3 3^2 = 1233^2)

2006-06-09 Por tôpico Ojesed Mirror

Preciosidade vamos acalmar com calma, muito bom, vou usar muito.

- Original Message - 
From: [EMAIL PROTECTED]

To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Friday, June 09, 2006 3:33 PM
Subject: [obm-l] Triângulos Pitagóricos (was:12^2 + 33^2 = 1233^2)




Oi pessoal, vamos acalmar com calma:
  Espero que essa mensagem possa ajudar neste problema (embora
possa como todas as minhas outras possa
ser apenas um pitaco sem nenhuma utilidade).

Sabemos que:
(n^2 - 1)^2 + (2n)^2 = (n^2 +1)^2

  para n natural, n1 ela dá todos os triângulos pitagóricos.
  Ex: n=2 : 3^2 + 4^2 = 5^2 .
   A intenção é usar essa identidade para tentar obter quadrados
perfeitos naturais da forma Delta^2 = b^2 - 4ac.
  Neste caso usamos:
 (n^2 - 1)^2  = (n^2 +1)^2  - (2n)^2
   (n^2 - 1)^2 = (n^2 +1)^2 - 4 n^2

   Supondo a = 1 (sempre dá para fazer a=1 em uma eq. do 2 grau).
 Temos então que ter:
   b = n^2 +1
   c= n^2   == b = c+1

Bom... agora será que dá para aplicar isso à equação em jogo?


100a+b = a^2 + b^2
basta resolver essa eq de 2º grau com relação a a
e temos
a = 50 +- sqrt(2500+b-b^2)


  Para não causar confusão vamos trocar a por x e b por y:

  100x + y = x^2 + y^2

  x^2 -100x +y -y^2 = 0

  Construindo o Delta:
   Delta^2 = 100^2 - 4*(y-y^2)

com b = 100 e c = y-y^2
como b= c+1
100 = y-y^2 +1

  Quais y naturais com 2 algarismos verificam isso?




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Re: [obm-l] Triângulos em grafos

2004-02-03 Por tôpico Claudio Buffara
Title: Re: [obm-l] Triângulos em grafos



on 02.02.04 12:34, Cláudio (Prática) at [EMAIL PROTECTED] wrote:

Oi, pessoal:
 
Aqui vai um probleminha que, se não me engano, foi inventado pelo Erdos:
 
Seja n um inteiro = 2. Um grafo simples (sem loops e com no máximo uma aresta ligando dois vértices quaisquer) tem 2n vértices e n^2+1 arestas. 
 
a) Prove que este grafo contém um triângulo (três vértices sendo que cada dois dos quais são ligados por uma aresta)
b) Prove que o grafo contém no mínimo n triângulos.
 
(para as definições relativas a grafos veja os artigos do Shine ou do Paulo César nas Eurekas)
 
Um abraço,
Claudio.


A minha demonstracao da parte (a) eh por inducao em n:

n = 2 == 
G tem 4 vertices e 5 arestas == 
G eh igual a K_4 (grafo completo com 4 vertices) com uma aresta removida. Como K_4 contem 4 triangulos e cada uma de suas arestas pertence a dois deles, a remocao de uma aresta qualquer ainda deixa 2 triangulos vivos.

Hipotese de Inducao: Qualquer grafo com 2n vertices e n^2 + 1 arestas contem pelo menos 1 triangulo.

Seja G um grafo com 2n+2 vertices e (n+1)^2 + 1 arestas.
Sejam A e B dois vertices de G ligados por uma aresta.
Se existe um terceiro vertice de G ligado por uma aresta a A e B, entao acabou!
Caso contrario, o conjunto dos vertices ligados a A e o conjunto dos vertices ligados a B sao disjuntos. Assim, alem da aresta ligando A e B, existirao no maximo mais 2n arestas tendo A ou B como extremidade. 
Seja H o subgrafo de G obtido pela remocao de A e B e de todas as arestas que tem A ou B (ou ambos) como extremidade. H terah 2n vertices e, no minimo, (n+1)^2 + 1 - (2n + 1) = n^2 + 1 arestas. Pela hipotese de inducao, H (e, portanto, G) deverah conter um triangulo.



Imagino que a parte (b) tambem saia por inducao. Pelo menos a base (n=2) eh a mesma...

Um abraco,
Claudio.





Re: [obm-l] Triângulos em grafos

2004-02-03 Por tôpico Valdery Sousa
O que é um grafo?
 Valdery Sousa.

_Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED] wrote:
on 02.02.04 12:34, Cláudio (Prática) at [EMAIL PROTECTED] wrote:
Oi, pessoal:Aqui vai um probleminha que, se não me engano, foi inventado pelo Erdos:Seja n um inteiro = 2. Um grafo simples (sem "loops" e com no máximo uma aresta ligando dois vértices quaisquer) tem 2n vértices e n^2+1 arestas. a) Prove que este grafo contém um triângulo (três vértices sendo que cada dois dos quais são ligados por uma aresta)b) Prove que o grafo contém no mínimo n triângulos.(para as definições relativas a grafos veja os artigos do Shine ou do Paulo César nas Eurekas)Um abraço,Claudio.A minha demonstracao da parte (a) eh por inducao em n:n = 2 == G tem 4 vertices e 5 arestas == G eh igual a K_4 (grafo completo com 4 vertices) com uma aresta removida. Como K_4 contem 4 triangulos e cada uma de suas arestas pertence a dois deles, a remocao de uma aresta qualquer ainda deixa 2 triangulos "vivos".Hipotese de Inducao: Qualquer grafo com 2n vertices e
 n^2 + 1 arestas contem pelo menos 1 triangulo.Seja G um grafo com 2n+2 vertices e (n+1)^2 + 1 arestas.Sejam A e B dois vertices de G ligados por uma aresta.Se existe um terceiro vertice de G ligado por uma aresta a A e B, entao acabou!Caso contrario, o conjunto dos vertices ligados a A e o conjunto dos vertices ligados a B sao disjuntos. Assim, alem da aresta ligando A e B, existirao no maximo mais 2n arestas tendo A ou B como extremidade. Seja H o subgrafo de G obtido pela remocao de A e B e de todas as arestas que tem A ou B (ou ambos) como extremidade. H terah 2n vertices e, no minimo, (n+1)^2 + 1 - (2n + 1) = n^2 + 1 arestas. Pela hipotese de inducao, H (e, portanto, G) deverah conter um triangulo.Imagino que a parte (b) tambem saia por inducao. Pelo menos a base (n=2) eh a mesma...Um abraco,Claudio.Yahoo! GeoCities: 15MB de espaço grátis para criar seu web site!

Re: [obm-l] Triângulos em grafos

2004-02-03 Por tôpico Claudio Buffara
Title: Re: [obm-l] Triângulos em grafos



on 03.02.04 16:03, Valdery Sousa at [EMAIL PROTECTED] wrote:

O que é um grafo?
 Valdery Sousa.
 
Oficialmente, um grafo simples eh um par ordenado (V,A), onde:
V eh um conjunto nao vazio qualquer; 
A eh um conjunto cujos elementos sao pares nao-ordenados de elementos de V, ou seja, conjuntos do tipo {x,y} onde x e y pertencem a V e x  y (A pode ser vazio).

Voce pode pensar em V como sendo um conjunto de pontos (no plano, espaco, etc.) e A como um conjunto de segmentos cada um dos quais une dois pontos de V (de forma que cada segmento seja univocamente determinado pelos dois pontos).

Um abraco,
Claudio.





[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Triângulos em grafos

2004-02-03 Por tôpico peterdirichlet2002
tente generalizar e ai voce vai ver os pepinos desta sua demo...Mas ela
ta correta

-- Mensagem original --

Helptentei usar contagem (seguindo o esquema de vários teoremas do Proofs
from The Book), ficou interessante:

seja V = {1, 2, ..., 2n} e G = (V, E) nosso querido grafo.
defina d[i] como o grau do vértice i.

é claro que soma{d[i], i=1..2n} = 2|E| = 2(n²+1)
se (i, j) é uma aresta de E e d[i] + d[j]  2n então há um triângulo
contendo a aresta (i, j). (isso me parece óbvio, mas se não for para o
leitor, faça um desenho, é aplicação imediata do PCP).

suponha que d[i] + d[j] = 2n para toda aresta (i, j) de E.

então, somando sobre toda aresta de E:

S := soma{d[i] + d[j], (i, j) em E} = soma{d[i]², i=1..2n} = 1/(2n) *
soma{d[i], i = 1..2n}² = 2|E|²/n
(aqui eu uso a desigualdade de Cauchy)

por outro lado, temos que S = 2n|E|

logo 2n|E| = 2|E|²/n = n²|E| = |E|², o que é absurdo!

isso já mostra que existe pelo menos um triângulo... estou sem tempo pra
verificar a parte mais legal, mas talvez saia desta mesma lógica.

[ ]'s

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TRANSIRE SVVM PECTVS MVNDOQUE POTIRE

CONGREGATI EX TOTO ORBE MATHEMATICI INSIGNIA TRIBVUERE


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Re: [obm-l] Triângulos em Grafos

2004-02-02 Por tôpico ronaldogandhi


 Oi, pessoal: 
 
 Aqui vai um probleminha que, se não me engano, foi inventado pelo 
Erdos: 
 
 Seja n um inteiro = 2. Um grafo simples (sem loops e com no máximo 
uma aresta ligando dois vértices quaisquer) tem 2n vértices e n^2+1 
arestas. 
 b) Prove que o grafo contém no mínimo n triângulos. 

   Para provar que o grafo contém 1 triângulo, o procedimento 
não é tão complexo: temos que calcular a probabilidade 
de um grafo com p vértices e q arestas possuir um 
triângulo (isso é um teorema de Pál Erdös que não 
lembro de cabeça) e provar que para p=2n e q=n^2+1 
essa probabilidade é 1. 
Estou meio apressado agora... para quem gosta do 
assunto há uma tese interessante em: 

 http://tumb1.biblio.tu-muenchen.de/publ/diss/in/2003/schickinger.pdf 



[]s  Ronaldo L. Alonso 

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[obm-l] Triângulos (Mr. Crowley)

2003-09-03 Por tôpico paraisodovestibulando
Olá Pessoal,

Realmente o exercício anterior que enviei era BD=1cm e 
não BC=1cm como havia escrito, desculpem-me pelo erro.


Preciso de mais ajuda nessas duas questões:

AB é a hipotenusa de um triângulo retângulo ABC. A 
mediana AD mede 7 e a mediana BE mede 4. O comprimento 
AB é igual a:

a)2·sqrt(3)
b)5·sqrt(2)
c)5·sqrt(3) 
d)10  
e)n.d.a


ABC é um triângulo e M é um ponto médio sobre o lado
BC, tal que MC=2MB. A razão entre as área dos triângulos
ABC e MAC é:

a)4  b)3  c)2  d)9/4  e)3/2


Grato

Mr. Crowley

 
__
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Re: [obm-l] Triângulos equiláteros!

2003-03-26 Por tôpico Claudio Buffara
Title: Re: [obm-l] Triângulos equiláteros!



on 25.03.03 01:11, cgmat at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Por favor, alguém poe dar-me uma mãozinha?
 
Quinze moedas de mesmo diâmetro são dispostas formando um triângulo equilátero. As faces de cada uma dessas moedas são pintadas de branco ou de preto. Prove que, qualquer que seja a pintura, existem três moedas de mesma cor cujos centros são vértices de um triângulo equilátero.
 

Muito grato, Carlos A. Gomes


Caro Carlos:

Eu consegui provar que bastam 10 moedas - tambem dispostas formando um triangulo equilatero.

Infelizmente, a demonstracao nao usa nenhuma sacada brilhante, mas consiste apenas de uma analise exaustiva (nos dois sentidos) das alternativas. Se voce estiver com saco para acompanhar o raciocinio ate o final, eu recomendo fortemente o uso de papel e lapis... 
 
Considere a seguinte disposicao das moedas:

 (01)
 (02) (03)
 (04) (05) (06)
 (07) (08) (09) (10)

Se (01), (07) e (10) forem da mesma cor, entao acabou.

-

Caso contrario, podemos supor s.p.d.g. (sem perda de generalidade) que (01) eh preta e (07) e (10) sao brancas.

Se (02) e (03) forem ambas pretas, entao (01), (02) e (03) serao pretas ==
acabou

--

Suponhamos s.p.d.g. que (03) seja branca.

Consideremos, separadamente, os dois casos seguinte:
A) (02) eh branca;
B) (02) eh preta.
(o caso em que (02) eh branca e (03) eh preta sera a imagem especular do caso em que (02) eh preta e (03) branca)

A) (02) eh branca:

Se (08) ou (09) for branca, entao (02), (07) e (09) serao brancas ou (03), (08) e (10) serao brancas ==
acabou

Suponhamos que (08) e (09) sejam ambas pretas.

Nesse caso, se (05) for branca, entao (02), (03) e (05) serao brancas ==
acabou

Por outro lado, se (05) for preta, entao (05), (08) e (09) serao pretas ==
acabou

Assim, se (02) for branca, sempre havera um triangulo monocromatico.

--

B) (02) eh preta:

Se (08) for branca, entao (03), (08) e (10) serao brancas == 
acabou

Suponhamos que (08) seja preta.

Se (06) for preta, entao (02), (06) e (08) serao pretas ==
acabou

Suponhamos que (06) seja branca. 

Se (05) for branca, entao (03), (05) e (06) serao brancas ==
acabou

Suponhamos que (05) seja preta.

Se (09) for branca, entao (06), (09) e (10) serao brancas ==
acabou

Por outro lado, se (09) for preta, entao (05), (08) e (09) serao pretas ==
acabou.

Portanto, no caso em que (02) eh preta tambem estara assegurada a existencia de um triangulo monocromatico.


Um abraco,
Claudio.






Re: [obm-l] Triângulos equiláteros!

2003-03-26 Por tôpico Helder Suzuki
(01)(02)(03)(04)(05)
  (06)(07)(08)(09)
(10)(11)(12)
  (13)(14)
(15)

Vamos verificar as possibilidades:
b = branco
p = preto

1- Eu começo pintando (10), (12) e (03), como eu não
quero um equilátero
   b/p(10, 12, 03):
   * (10) é branco, (12) é branco e (03) é preto.
   (ou é só rotacionar o triangulo para chegar em
outras formas possíveis)

2- Eu vou pintar (07), (08) e (11), mas eu ainda não
quero um equilátero:
   b/p(07, 08 e 11), b(07, 10, 11), b(12, 11, 08),
p(07, 08, 03),
   ai sou obrigado a pintar assim:
   * (07) é branco, (08) é branco e (11) é preto.

3- Temos que (10) e (07) são brancos, b(10, 07, 06),
então:
   * (06) é preto.
4- Temos que (12) e (08) são brancos, b(12, 08, 09),
então:
   * (09) é preto.

5- Agora eu tenho que pintar (02) e (04), mas como eu
não quero nenhum
   equilátero:
   de p(02, 04 e 11) - (02) e (04) não podem ser
pretos ao mesmo tempo
   então ou (02) ou (04) é branco.
   mas ai eu formo outro equilátero: ou b(02, 06, 07)
ou b(04, 08, 09)

   e sou forçado a fazer um equilátero :(

   para todas pinturas possíveis sempre havera um
equilátero em
   (02, 04 e 11) ou (02, 06, 07) ou (04, 08, 09).
   (ou posição equivalente, rotacionando o triângulo)



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[obm-l] Triângulos equiláteros!

2003-03-24 Por tôpico cgmat



Por favor, alguém poe dar-me uma 
mãozinha?

Quinze moedas de mesmo diâmetro são dispostas 
formando um triângulo equilátero. As faces de cada uma dessas moedas são 
pintadas de branco ou de preto. Prove que, qualquer que seja a pintura, existem 
três moedas de mesma cor cujos centros são vértices de um triângulo 
equilátero.


Muito grato, Carlos A. 
Gomes


[obm-l] triângulos

2003-02-06 Por tôpico Faelccmm
Olá pessoal,

(FUVEST) Dois pontos A e B estão situados na margem de um rio e distantes 40 m um do outro. Um ponto C, na outra margem do rio, está situado de tal modo que o ângulo CÂB mede 75º e o ângulo ACB mede 75º. Determine a largura do rio:

Resp: 20m

Obs: Eu tentei resolver assim:

Esbocei um triângulo de base AB e conclui que o ângulo ABC mede 30º, pois CÂB mede 75º e o ângulo ACB mede 75º. Outra conclusão foi que o triângulo é isósceles. Se o triângulo é isósceles então BC mede tbém 40 m. Depois eu criei um segmento (paralelo à altura do triângulo de base AB) que vai do vértice B até a intersecção com outro segmento que eu projetei do vértice C, criando assim a triângulo BCD. Como o ângulo ABC mede 30º então CBD medirá 60 (complementares) e BCD medirá 105º (suplementar com ACB que mede 75º). Portanto do triângulo BCD temos 60º + 105º + BDC = 180, logo BDC=15º. Como a largura do rio é BD, calculei esta pela lei dos senos: 40/sen 15º=BD/sen105º. Eu poderia fazer sen15º= sen (45º-30º) e sen 105º=sen 75º=sen(40º+15º) e encontrar o resultado, mas como eu não tinha certeza e daria muito trabalho fiz na calculadora e o resultado foi aproximandamente 149. Acho que o meu erro não está nem na resolução do esquema que criei mas sim no próprio esquema, ou interpretação do enunciado. Qual foi meu erro ao esboçar a situação. 

ICQ: 337140512


Re: [obm-l] triângulos

2003-02-06 Por tôpico Leahpar Xarm
Tomei como base os seus([EMAIL PROTECTED]) dados de resolução.
Resolução
O seu erro foi considerar o ângulo BCD suplementar de ACB dando o valor de 105º.
Faça assim, ao encontrar o ângulo de 30º(CBD) pode achar o ângulo BCD pois são opostos pelo vêrtice(lembre-se que oexercício trata de duas paralelas "as margens do rio").
Daí vc então terá o triângulo retângulo CBD que por uma simples relação trigonométrica vc achara o valor BD que corresponde 20 m.
BD/BC= sen30º
[EMAIL PROTECTED] wrote:
Olá pessoal, (FUVEST) Dois pontos A e B estão situados na margem de um rio e distantes 40 m um do outro. Um ponto C, na outra margem do rio, está situado de tal modo que o ângulo CÂB mede 75º e o ângulo ACB mede 75º. Determine a largura do rio: Resp: 20m Obs: Eu tentei resolver assim: Esbocei um triângulo de base AB e conclui que o ângulo ABC mede 30º, pois CÂB mede 75º e o ângulo ACB mede 75º. Outra conclusão foi que o triângulo é isósceles. Se o triângulo é isósceles então BC mede tbém 40 m. Depois eu criei um segmento (paralelo à altura do triângulo de base AB) que vai do vértice B até a intersecção com outro segmento que eu projetei do vértice C, criando assim a triângulo BCD. Como o ângulo ABC mede 30º então CBD medirá 60 (complementares) e BCD medirá 105º (suplementar com ACB que mede 75º). Portanto do triângulo BCD temos 60º + 105º + BDC = 180, logo BDC=15º. Como a largura do rio é BD, calculei esta pela lei dos senos: 40/sen 15º=BD/sen105º. Eu poderia fazer sen15º= sen (45º-30º) e sen 105º=sen 75º=sen(40º+15º) e encontrar o resultado, mas como eu não tinha certeza e daria muito trabalho fiz na calculadora e o resultado foi aproximandamente 149. Acho que o meu erro não está nem na resolução do esquema que criei mas sim no próprio esquema, ou interpretação do enunciado. Qual foi meu erro ao esboçar a situação.  ICQ: 337140512 Busca Yahoo! 
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Re: [obm-l] triângulos

2003-02-06 Por tôpico Tertuliano Carneiro
Olá!
Observe q o segmento q vc tomou paralelamente à altura já vai te dar a largura do rio, pois ele é perpendicular ao lado AB. Assim, BDC=90. Como DBC=60, BCD=30. Portanto, a largura será dada por 40sen30 = 20m.
Sem mais.
Tertuliano Carneiro.


[EMAIL PROTECTED] wrote:
Olá pessoal, (FUVEST) Dois pontos A e B estão situados na margem de um rio e distantes 40 m um do outro. Um ponto C, na outra margem do rio, está situado de tal modo que o ângulo CÂB mede 75º e o ângulo ACB mede 75º. Determine a largura do rio: Resp: 20m Obs: Eu tentei resolver assim: Esbocei um triângulo de base AB e conclui que o ângulo ABC mede 30º, pois CÂB mede 75º e o ângulo ACB mede 75º. Outra conclusão foi que o triângulo é isósceles. Se o triângulo é isósceles então BC mede tbém 40 m. Depois eu criei um segmento (paralelo à altura do triângulo de base AB) que vai do vértice B até a intersecção com outro segmento que eu projetei do vértice C, criando assim a triângulo BCD. Como o ângulo ABC mede 30º então CBD medirá 60 (complementares) e BCD medirá 105º (suplementar com ACB que mede 75º). Portanto do triângulo BCD temos 60º + 105º + BDC = 180, logo BDC=15º. Como a largura do rio é BD, calculei esta pela lei dos senos: 40/sen 15º=BD/sen105º. Eu poderia fazer sen15º= sen (45º-30º) e sen 105º=sen 75º=sen(40º+15º) e encontrar o resultado, mas como eu não tinha certeza e daria muito trabalho fiz na calculadora e o resultado foi aproximandamente 149. Acho que o meu erro não está nem na resolução do esquema que criei mas sim no próprio esquema, ou interpretação do enunciado. Qual foi meu erro ao esboçar a situação.  ICQ: 337140512 Yahoo! GeoCities
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[obm-l] Triângulos

2003-02-04 Por tôpico Faelccmm
Olá pessoal,

Vejam a questão:

(MAUÁ-SP) No triângulo ABC, temos: AC= 7m, BC= 8m, beta= ABC (angulo). Determine a área do triângulo.

Resp: 6V3 ou 10V3 m^2

Obs: O triângulo citado possui base BC e a figura não possui aquele quadrado em um dos vertices indicando a perpendicularidade. Eu tentei aplicar a lei da área S=a*b*sen(alfa)/2, mas não consegui achar o valor de AB... Daí eu pensei, se um dos angulos mede 60º o outro angulo da base mede 30º e aplicando a lei da área neste angulo chegarei no resultado, só que eu estava contando com o fato do triângulo ser retângulo, mas fiz a prova e não deu o resultado acima . 

ICQ: 337140512



Re: [obm-l] Re: [obm-l] Triângulos Isósceles e Bissetrizes

2003-01-13 Por tôpico Eduardo Wagner
Title: Re: [obm-l] Re: [obm-l] Triângulos Isósceles e Bissetrizes





--
From: Cláudio \(Prática\) [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Triângulos Isósceles e Bissetrizes
Date: Thu, Jan 9, 2003, 11:42 AM


Caro Eduardo:

Obviamente, esta é a solução que vai para o LIVRO.

No entanto, pelo menos para mim, a maior dificuldade que existe em problemas de geometria é determinar a construção auxiliar (no caso, o segmento EF e, por conseguinte, paralelogramo BDFE) que mata o problema.

Existe alguma maneira sistemática de se buscar estas construções auxiliares ou infelizmente, só podemos contar com a experiência e a esperança de algum insight genial? E se, por acaso, existir tal maneira, você recomenda alguma bibliografia em particular?

A resposta eh nao. Se existisse, a atividade de resolver problemas nao teria
a menor graca. Mas as tentativas em obter construcoes auxiliares nao ocorrem inteiramente ao acaso. Tracar uma paralela, uma perpendicular, fazer uma rotacao,
uma simetria (entre outras coisas), frequentemente permitem reunir os dados
do problema em outra posicao, permitindo encontrar uma relacao entre eles.
Observe na resolucao deste problema, qual foi a ideia da criacao do paralelogramo:
conectar as bissetrizes iguais formando um triangulo isosceles! Isto eh algum
metodo. Se em algum problema ha dois segmentos iguais, devemos imaginar
uma maneira de conecta-los.
A melhor fonte para conseguir construcoes auxiliares eh certamente a experiencia.
Conhecer muitos problemas e observar cuidadosamente o porque da construcao.

Eu pergunto isso porque tenho observado que muitos problemas (possivelmente todos) que são resolvidos via estas construções auxiliares podem também ser resolvidos via trigonometria, apesar destas soluções serem muito mais longas e deselegantes, envolvendo uma quantidade razoável de álgebra. Minha suspeita é que talvez haja alguma relação profunda e geral entre soluções via construção auxiliar e soluções trigonométricas.

Sua suspeita nao eh so sua. Muitas vezes se consegue obter a solucao via 
construcoes auxiliares depois da solucao trigonometrica. Mas, nem sempre.

Um abraço,
Claudio Buffara. 
- Original Message - 
From: Eduardo Wagner mailto:[EMAIL PROTECTED] 
To: [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED] 
Sent: Saturday, January 11, 2003 12:27 AM
Subject: Re: [obm-l] Triângulos Isósceles e Bissetrizes



O problema é: Prove que se um triângulo tem duas bissetrizes internas iguais, então ele é isósceles.


Solucao:

Desenhe o triangulo ABC e as bissetrizes BD e CE.
Construa o paralelogramo BDFE e trace CF.

Assinale os angulos:
ABC = 2b, ACB = 2c, EFD = b, DFC = x, DCF = y.

EF = BD = EC. Logo, b + x = c + y.

Suponha que os angulos B e C sejam desiguais,
B  C, por exemplo, e observe as implicacoes:

B  C
b  c
x  y
DC  DF
DC  BE
DBC = b  c = EBC (contradicao).

Logo, os angulos B e C sao iguais.

Abracos,

E. Wagner.


















[obm-l] Re: [obm-l] Triângulos-cont.

2003-01-11 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Prof Jose Claudio e demais
colegas desta lista ... OBM-L,

Bem-Vindo a lista OBM-L Prof Jose Claudio ! É bom ve-lo participar !

São notaveis estes pontos de intersecção de cevianas, não ? Exemplos bem 
conhecidos sao o ortocentro ( alturas ), o incentro ( bissetrizes internas ) 
e o baricentro ( medianas ).

Quais são as condições necessarias e suficientes para que tres cevianas, 
cada uma partindo de um vertice, tenham um ponto comum ?

Seria o Teorema-Recíproco do Teorema de Ceva ?

Um Abraço a Todos !
Paulo Santa Rita
7,2327,110103

From: Claudio [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Triângulos-cont.
Date: Mon, 6 Jan 2003 18:08:53 -0200


   Sim, é verdade que se duas bissetrizes se interceptam num ponto, a 
terceira também passa por esse ponto. Mas nem sempre o poto de tangência 
entre a circunferência inscrita num triângulo e um dos seus lados 
corresponde à intersecção entre esse lado e a bissetriz do ângulo oposto. 
Isso só ocorre se o triângulo for isósceles ou equilátero.

   Se fosse verdade, poderíamos usar seus argumentos para provar que 
todos os triângulo são isósceles ou equiláteros, ou seja, que não existem 
triângulos escalenos, o que logicamente nao é verdade.




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[obm-l] Re: [obm-l] Triângulos Isósceles e Bissetrizes

2003-01-09 Por tôpico Cláudio \(Prática\)
Title: Re: [obm-l] Triângulos Isósceles e Bissetrizes



Caro Eduardo:

Obviamente, esta é a solução que vai para o 
"LIVRO".

No entanto, pelo menos para mim, a maior 
dificuldade que existe em problemas de geometria é determinar a construção 
auxiliar (no caso, o segmento EF e, por conseguinte, paralelogramo BDFE) que 
"mata" o problema.

Existe alguma maneira sistemática de se buscar 
estas construções auxiliares ou infelizmente, só podemos contar com a 
experiência e a esperança de algum "insight" genial? E se, por acaso, existir 
tal maneira, vocêrecomenda alguma bibliografia em particular?

Eu pergunto isso porque tenho observado que muitos problemas (possivelmente todos) que são resolvidos 
via estas construções auxiliares podem também ser resolvidos via trigonometria, 
apesar destas soluções serem muito mais longas e deselegantes, envolvendo uma 
quantidade razoável de álgebra. Minha suspeita é que talvez haja alguma relação 
profunda e geral entre soluções via construção auxiliar e soluções trigonométricas.

Um abraço,
Claudio Buffara.

  - Original Message - 
  From: 
  Eduardo Wagner 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Saturday, January 11, 2003 12:27 
  AM
  Subject: Re: [obm-l] Triângulos Isósceles 
  e Bissetrizes
  
  O problema é: Prove que se um 
triângulo tem duas bissetrizes internas iguais, então ele é 
isósceles.Solucao:Desenhe o 
triangulo ABC e as bissetrizes BD e CE.Construa o paralelogramo BDFE e 
trace CF.Assinale os angulos:ABC = 2b, ACB = 2c, EFD = b, DFC = 
x, DCF = y.EF = BD = EC. Logo, b + x = c + y.Suponha que os 
angulos B e C sejam desiguais,B  C, por exemplo, e observe as 
implicacoes:B  Cb  cx  yDC  DFDC 
 BEDBC = b  c = EBC (contradicao).Logo, os angulos B e C 
sao iguais.Abracos,E. 
Wagner.


Re: [obm-l] Triângulos Isósceles e Bissetrizes

2003-01-09 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Esta foi a sua soluçao para esse problema,que esta na RPM6 ou 7 se eu nao me engano.Ela e bem cearense mas e legal.
Eduardo Wagner [EMAIL PROTECTED] wrote:

O problema é: Prove que se um triângulo tem duas bissetrizes internas iguais, então ele é isósceles.Solucao:Desenhe o triangulo ABC e as bissetrizes BD e CE.Construa o paralelogramo BDFE e trace CF.Assinale os angulos:ABC = 2b, ACB = 2c, EFD = b, DFC = x, DCF = y.EF = BD = EC. Logo, b + x = c + y.Suponha que os angulos B e C sejam desiguais,B  C, por exemplo, e observe as implicacoes:B  Cb  cx  yDC  DFDC  BEDBC = b  c = EBC (contradicao).Logo, os angulos B e C sao iguais.Abracos,E. Wagner.Busca Yahoo! 
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Re: [obm-l] Triângulos Isósceles e Bissetrizes

2003-01-08 Por tôpico Eduardo Wagner
Title: Re: [obm-l] Triângulos Isósceles e Bissetrizes





O problema é: Prove que se um triângulo tem duas bissetrizes internas iguais, então ele é isósceles.


Solucao:

Desenhe o triangulo ABC e as bissetrizes BD e CE.
Construa o paralelogramo BDFE e trace CF.

Assinale os angulos:
ABC = 2b, ACB = 2c, EFD = b, DFC = x, DCF = y.

EF = BD = EC. Logo, b + x = c + y.

Suponha que os angulos B e C sejam desiguais,
B  C, por exemplo, e observe as implicacoes:

B  C
b  c
x  y
DC  DF
DC  BE
DBC = b  c = EBC (contradicao).

Logo, os angulos B e C sao iguais.

Abracos,

E. Wagner.

















[obm-l] Triângulos Isósceles e Bissetrizes

2003-01-07 Por tôpico Cláudio \(Prática\)



O problema é: Prove que se um triângulo tem duas 
bissetrizes internas iguais, então ele é isósceles.

Há um tempo atrás o Eder Albuquerque tentou a lei 
dos senos neste problema e chegou à expressão:

sen(2a+b)/sen2a = sen(a+2b)/sen2b, com a e b entre 
0 e 90 graus (2a e 2b são os ângulos da base do triângulo)

Eu testei numa planilha e estou convencido de que 
esta equação implica em a = b (para a e b agudos), mas não consegui provar 
analiticamente (taí um bom exercício envolvendo identidades 
trigonométricas)

Também acho muito provável que haja uma solução não 
trigonométrica, mediante alguma construção auxiliar "macetosa" que possibilite 
uma demonstração direta, ou alguma coisa na linha de "num triângulo, à menor 
bissetriz interna corresponde o maior ângulo", que eu acho que é verdade mas não 
tenho a prova, e que viabilize uma demonstração por contradição.

Assim como no seu problema do triângulo isosceles 
de 20, 80 e 80 graus, é interessante que enunciados tão simples envolvam 
demonstrações tão complicadas, mas taí o Último Teorema de Fermatmatemática 
é assim mesmo

Um abraço,
Claudio.

- Original Message - 

  From: 
  Johann Peter Gustav Lejeune 
  Dirichlet 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Monday, January 06, 2003 6:08 
  PM
  Subject: Re: [obm-l] 
  Re:_[obm-l]_Triângulos-continuação
  
  Este roteiro eu ja tinha em mente.Te desafio a fazer so com senos. 



Re: [obm-l] Triângulos-continuação

2003-01-06 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Se voces nao gostam de trigonometria,tentem por absurdo.Ai construa um paralelogramo conveniente
Eduardo Estrada [EMAIL PROTECTED] wrote:

Olá,
Asdemonstrações aqui apresentadas do Teorema de que, dado um triângulo ABC, este é isósceles se, e só se, suas bissetrizes são iguais não foram totalmente completas. Isto é, foi demonstrado que, se um triângulo é isósceles, então suas bissetrizes BD e CE são iguais. Agora,falta demonstrar a recíproca, ainda nãoprovada:
1) Tomem-se os triângulos ABD e AEC (adotando o mesmo esquema);
2) BD = CE (hip.);
3) BÂD = CÂE (comum);
4) A partir daqui, não consegui enxergar mais muita coisa e queria também ajuda, lembrando que, na verdade, temos que concluir que AB = AC;
Obrigado,
Eduardo


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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Triângulos-continuação

2003-01-06 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Calma,nao viaje desse jeito!!As bissetrizes nao necessariamente se encaixam com os raios do incirculo.Assim sendo nao da para fazer a subtraçao e dizer que BI=IC.
[EMAIL PROTECTED] wrote:
-- Mensagem original --Olá,As demonstrações aqui apresentadas do Teorema de que, dado um ttriânguloABC,este é isósceles se, e só se, suas bissetrizes são iguais não foram totalmentecompletas. Isto é, foi demonstrado que, se um triângulo é isósceles, entãosuas bissetrizes BD e CE são iguais. Agora, falta demonstrar a recíproca,ainda não provada:===OBS: Anexei uma figura para melhor visualização .Olá Eduardo , ai vai uma possível demonstração ;Se BD e CE são iguais e sabendo que o ponto de encontro das bissetrizes- incentro - é o centro da circunferência inscrita , temos ;BI = IC , poisEC = BDEC - r = BD - rEntão o triângulo IBC é isósceles .Agora observamos que os ângulos ICB e IBC são iguais .Como os segmentos CE e BD são bissetrizes , os ângulos ACI = ICB = IBC =ABI .Dae ficamos com os ângulos ;ACI + ICB = CIB + ABI ou então ; ângulo ABC = ângulo ACBProvando que o triângulo ABC é ISÓSCELES.Abraço .Rick|-=Rick-C.R.B.=- ||ICQ 124805654 ||e-mail [EMAIL PROTECTED] |--Use o melhor sistema de busca da InternetRadar UOL - http://www.radaruol.com.br ATTACHMENT part 2 image/gif Busca Yahoo! 
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Triângulos-cont.

2003-01-06 Por tôpico Claudio





  - Original Message - 
  From: 
  Andre 
  Linhares 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Thursday, January 02, 2003 12:29 
  PM
  Subject: [obm-l] Re: [obm-l] 
  Triângulos-cont.
  
  
  
   Sim, é verdade quese duas bissetrizes se 
  interceptam num ponto, a terceira também passapor esse ponto. Mas nem 
  sempre o poto de tangência entre a circunferência inscrita num triângulo e um 
  dos seus lados corresponde à intersecção entre esse lado e a bissetriz do 
  ângulo oposto. Isso só ocorre se o triângulo for isósceles ou equilátero.
   Sefosse verdade, poderíamos usar seus 
  argumentos paraprovar que todos os triângulo são isósceles ou 
  equiláteros, ou seja, que não existem triângulos escalenos, o 
  quelogicamente nao é verdade.
  
  From: Eduardo Estrada <[EMAIL PROTECTED]>
  Reply-To: [EMAIL PROTECTED] 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Subject: [obm-l] Triângulos-cont. 
  Date: Wed, 1 Jan 2003 18:48:30 -0300 (ART) 
   
   
  Olá, larryp, 
   
  Não conferi passo a passo sua demonstração, mas creio que ela 
  deve sair também algebricamente, digamos, isto é, fazendo mais contas. Por 
  isso, ela é também correta, dado que você chegou naquilo que queria demonstrar 
  sem assumir nenhuma hipótese errônea. 
   
  Entretanto, a dem. do Luiz Henrique, pela sua síntese, é mais 
  elegante, na minha opinião. Ah, e gostaria de dizer que se duas bissetrizes se 
  interceptam num ponto, a terceira também se intercepta com as outras no mesmo 
  ponto. Além disso, os pontos de intersecção dessas bissetrizes com as bases 
  são sim os pontos de tangência da circunferência inscrita no triângulo. Ah, 
  também gostaria de dizer que todo triângulo tem uma circ. inscrita, o que é 
  garantido pelo que disse acima e que, numa outra oportunidade, poderia 
  reproduzir aqui essas demonstrações. 
   
  Atenciosamente, 
   
  Eduardo 
   
   
   
  - 
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Triângulos-continuação

2003-01-06 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Se voce e quem eu penso que e,tenho coisas a te dizer:
1)O incirculo,e nao o circuncirculo,toca os caras do triangulo :-)
2)A soluçao pode ou nao ser forçada,mas e errada.O que voce esta dizendo implicitamente e que oincirculo toca os lados no mesmo lugar das bissetrizes.Isso so valeno triangulo equilatero. :0 
[EMAIL PROTECTED] wrote:
==Eu não forcei nada , acho que minha demostração é válida.Sempre aprendi que o circuncentro tóca todos os lados do triângulo .Ou não ?Já que você tem dus bissetrizes , o ponto de encontro das duas , só podeser o ponto de encontro da terceira .Não sei se me entendeu ,mais acho minha solução é válida , não é cheiade conta igual a sua , mais não vejo problema algum em faze-la.Você disse que nem em todos os triângulos o circulo inscrito tengenciatodos os lados ? Desconheço isso .Na demostração , eu entendi que partindo do fato de que tenho duas bissetrizesIGUAIS , provar que os lados são iguais .== =|-=Rick-C.R.B.=- ||ICQ 124805654 ||e-mail [EMAIL PROTECTED]  |--Use o melhor sistema de busca da InternetRadar UOL - http://www.radaruol.com.br=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.htmlO administrador desta lista é <[EMAIL PROTECTED]>=Busca Yahoo! 
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Re: [obm-l] Triângulos-cont.

2003-01-06 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Meu,tentem entender que a afirmaçao "os pontos de intersecção dessas bissetrizes com as bases são sim os pontos de tangência da circunferência inscrita no triângulo" nao e 100% verdade.Basta tentar demonstrar que voce ve que ha excesso de dados contraditorios.E geralmente quando se fala de demonstraçao elegante todos pensam em triangulos e semelhanças.Da pra parar de ser sonhador?Tente esse problema por exemplo:seja ABC um triangulo isosceles de base BC e cevianas EC e BD,tal que m(A)=20,m(DBC)=60,m(BCE)=50,calcule m(BDE).

Eduardo Estrada [EMAIL PROTECTED] wrote:

Olá, larryp,
Não conferi passo a passo sua demonstração,mas creio que ela deve sair também algebricamente, digamos, isto é, fazendo mais contas. Por isso, ela é também correta, dado que você chegou naquilo que queria demonstrar sem assumir nenhuma hipótese errônea.
Entretanto, a dem. do Luiz Henrique, pela sua síntese, é mais elegante, na minha opinião. Ah, e gostaria de dizer que se duas bissetrizes se interceptam num ponto, a terceira também se intercepta com as outras no mesmo ponto. Além disso, os pontos de intersecção dessas bissetrizes com as bases são sim os pontos de tangência da circunferência inscrita no triângulo. Ah, também gostaria de dizer que todo triângulo tem uma circ. inscrita, o que é garantido pelo que disse acima e que, numa outra oportunidade, poderia reproduzir aqui essas demonstrações.
Atenciosamente,
Eduardo


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[obm-l] Re: [obm-l] Triângulos-cont.

2003-01-02 Por tôpico Andre Linhares

 Sim, é verdade quese duas bissetrizes se interceptam num ponto, a terceira também passapor esse ponto. Mas nem sempre o poto de tangência entre a circunferência inscrita num triângulo e um dos seus lados corresponde à intersecção entre esse lado e a bissetriz do ângulo oposto. Isso só ocorre se o triângulo for isósceles ou equilátero.
 Sefosse verdade, poderíamos usar seus argumentos paraprovar que todos os triângulo são isósceles ou equiláteros, ou seja, que não existem triângulos escalenos, o quelogicamente nao é verdade.

From: Eduardo Estrada <[EMAIL PROTECTED]>
Reply-To: [EMAIL PROTECTED] 
To: [EMAIL PROTECTED] 
Subject: [obm-l] Triângulos-cont. 
Date: Wed, 1 Jan 2003 18:48:30 -0300 (ART) 
 
 
Olá, larryp, 
 
Não conferi passo a passo sua demonstração, mas creio que ela deve sair também algebricamente, digamos, isto é, fazendo mais contas. Por isso, ela é também correta, dado que você chegou naquilo que queria demonstrar sem assumir nenhuma hipótese errônea. 
 
Entretanto, a dem. do Luiz Henrique, pela sua síntese, é mais elegante, na minha opinião. Ah, e gostaria de dizer que se duas bissetrizes se interceptam num ponto, a terceira também se intercepta com as outras no mesmo ponto. Além disso, os pontos de intersecção dessas bissetrizes com as bases são sim os pontos de tangência da circunferência inscrita no triângulo. Ah, também gostaria de dizer que todo triângulo tem uma circ. inscrita, o que é garantido pelo que disse acima e que, numa outra oportunidade, poderia reproduzir aqui essas demonstrações. 
 
Atenciosamente, 
 
Eduardo 
 
 
 
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[obm-l] Triângulos-cont.

2003-01-01 Por tôpico Eduardo Estrada
Olá, larryp,
Não conferi passo a passo sua demonstração,mas creio que ela deve sair também algebricamente, digamos, isto é, fazendo mais contas. Por isso, ela é também correta, dado que você chegou naquilo que queria demonstrar sem assumir nenhuma hipótese errônea.
Entretanto, a dem. do Luiz Henrique, pela sua síntese, é mais elegante, na minha opinião. Ah, e gostaria de dizer que se duas bissetrizes se interceptam num ponto, a terceira também se intercepta com as outras no mesmo ponto. Além disso, os pontos de intersecção dessas bissetrizes com as bases são sim os pontos de tangência da circunferência inscrita no triângulo. Ah, também gostaria de dizer que todo triângulo tem uma circ. inscrita, o que é garantido pelo que disse acima e que, numa outra oportunidade, poderia reproduzir aqui essas demonstrações.
Atenciosamente,
EduardoBusca Yahoo! 
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Triângulos-continuação

2003-01-01 Por tôpico Eduardo Estrada
Luiz Henrique,
Com essa observação de que o ponto de encontro das bissetrizes de um triângulo é também o centro da circunferência inscrita no triângulo (a qual não me tinha ocorrido) ficou bem legal a demonstração.
Agora, sim, estou convencido da veracidade do Teorema!
Saudações,
EduardoBusca Yahoo! 
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[obm-l] [obm-l] Triângulos-continuação

2003-01-01 Por tôpico luizhenriquerick


-- Mensagem original --

Caro Rick e amigos da lista:

Antes de mais nada, Feliz 2003 para todos!!!

Agora, quanto ao meu e-mail anterior, acho que não me expressei bem.

Você tem razão ao afirmar que as três bissetrizes se encontram no incentro
(e não no circumcentro) e que o círculo inscrito tangencia os três lados.

O seu engano foi assumir que o vértice, o incentro e o ponto de interseção
do círculo inscrito com o lado oposto a este vértice estão em linha reta
(em
outras palavras, que a bissetriz relativa ao vértice é perpendicular ao
lado
oposto). Isso só é verdade para um triângulo isosceles. Ou seja, a fim
de
provar que o triângulo é isosceles, você assumiu que este triângulo tem
uma
propriedade que só os triângulos isosceles têm, o que não faz muito sentido.
Além disso, se um triângulo é isosceles mas não é equilátero, a bissetriz
que é perpendicular ao lado oposto é justamente aquela que é diferente
das
outras duas (que são iguais).

Um abraço,
Claudio.

---


  Caro Claudio , na demostração não é necessário que a terceira bissetriz
,a que não é igual as outras , seja perpendicular ao lado oposto a ela .
  Na verdade , o que está dando a idéia de que eu forcei a demonstração
é o desenho que fiz , o qual realmente é um triângulo isósceles .

Abraços a você e ao Eduardo!!

Rick.

  
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[obm-l] Re: [obm-l] Triângulos-continuação

2002-12-31 Por tôpico luizhenriquerick


-- Mensagem original --


Olá,

As demonstrações aqui apresentadas do Teorema de que, dado um triângulo
ABC,
este é isósceles se, e só se, suas bissetrizes são iguais não foram totalmente
completas. Isto é, foi demonstrado que, se um triângulo é isósceles, então
suas bissetrizes BD e CE são iguais. Agora, falta demonstrar a recíproca,
ainda não provada:


===


OBS: Anexei uma figura para melhor visualização .

Olá  Eduardo , ai vai uma possível demonstração ;

Se BD e CE são iguais e sabendo que o ponto de encontro das bissetrizes
- incentro - é o centro da circunferência inscrita , temos ;

BI = IC , pois
EC = BD
EC - r = BD - r

Então o triângulo IBC é isósceles .

Agora observamos que os ângulos ICB e IBC são iguais .
Como os segmentos CE e BD são bissetrizes , os ângulos ACI = ICB = IBC =
ABI .

Dae ficamos com os ângulos ;
   ACI + ICB = CIB + ABI   ou então ; ângulo ABC = ângulo ACB

 Provando que o triângulo ABC é ISÓSCELES.

Abraço .

Rick




  
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attachment: Tri_inc.gif

[obm-l] Re: [obm-l] Triângulos-continuação

2002-12-31 Por tôpico larryp



A demonstração da 
volta (no triângulo ABC, sejam BD e CE bissetrizes dos ângulos ABC e ACB, 
respectivamente; se BD = CE então ABC é isosceles) sai por meio do uso de dois 
teoremas:

1. A bissetriz de um ângulo divide o lado oposto a 
este ângulo em partes proporcionais aos outros dois lados; e
2. Lei dos cossenos.

No triângulo ABC, temos: BC = a, AC = b, AB = c, BD 
= CE = x.

Usando o teorema (1), teremos:
D divide AC em partes proporcionais a AB e BC, ou 
seja:
AD = b*c/(a+c) CD = 
a*b/(a+c)

E divide AB em partes proporcionais a AC e BC, ou 
seja:
AE = b*c/(a+b) BE = 
a*c/(a+b)

Agora o passo mais importante da 
demonstração:
Aplicamos a lei dos cossenos aos triângulos AEC e 
BEC, mas ao invés de usar os ângulos ACE e BCE (que seriam a escolha óbvia, já 
queque são iguais, pois CE é bissetriz) usamos os ângulos AEC e BEC, que 
sâo suplementares: cos(AEC) = -cos(BEC) = M.

Em AEC: AC^2 = AE^2 + CE^2 - 
2*AE*CE*cos(AEC)

Em BEC: BC^2 = BE^2 + CE^2 - 
2*BE*CE*cos(BEC)

Ou seja,

b^2 = [b*c/(a+b)]^2 + x^2 - 
2*x*b*c/(a+b)*M

a^2 = [a*c/(a+b)]^2 + x^2+ 
2*x*a*c/(a+b)*M

Agora, M não tem nada a ver com o que queremos 
provar. Assim, a idéia é fazer M desaparecer. Para isso, multiplicamos a 
primeira equação por a, a segunda por b:

a*b^2 = a*[b*c/(a+b)]^2 + a*x^2 - 
2*x*a*b*c/(a+b)*M

b*a^2 = b*[a*c/(a+b)]^2 + b*x^2+ 
2*x*a*b*c/(a+b)*M

E somamos as duas equações:

a*b*(a+b)= a*b*c^2/(a+b) + (a+b)*x^2

Dividindo por a+b:

a*b = a*b*c^2/(a+b)^2 + x^2

Resolvendo para x^2:

x^2 = a*b*[ 1 - c^2/(a+b)^2 ]

De maneira inteiramente análoga, usando os triângulos ADB e BDC (sem 
esquecer que BD = EC = x), obtemos:

x^2 = a*c*[ 1 - b^2/(a+c)^2 ]

Ou seja,

b - b*c^2/(a+b)^2 = c - b^2*c/(a+c)^2 ==

b - c = b*c*[ c/(a+b)^2 - b/(a+c)^2 ]

Suponhamos agora que b  c. Então, por esta 
última expressão, teremos que ter, necessariamente:

c/(a+b)^2  b/(a+c)^2.

No entanto b  c ==a+b  a+c 
== (a+b)^2  (a+c)^2 == 1/(a+c)^2  1/(a+b)^2 == b/(a+c)^2 
 c/(a+b)^2 == CONTRADIÇÃO

Analogamente, se supusermos que b  c também 
cairemos em contradição.

A única conclusão possível é que b = c, ou seja, AB 
= AC e ABC é isosceles.

- Original Message - 

  From: 
  Eduardo Estrada 
  To: Olimpíada Matemática 
  Sent: Tuesday, December 31, 2002 12:11 
  AM
  Subject: [obm-l] 
  Triângulos-continuação
  
  Olá,
  Asdemonstrações aqui apresentadas do Teorema de que, dado um 
  triângulo ABC, este é isósceles se, e só se, suas bissetrizes são iguais não 
  foram totalmente completas. Isto é, foi demonstrado que, se um triângulo é 
  isósceles, então suas bissetrizes BD e CE são iguais. Agora,falta 
  demonstrar a recíproca, ainda nãoprovada:
  1) Tomem-se os triângulos ABD e AEC (adotando o mesmo esquema);
  2) BD = CE (hip.);
  3) BÂD = CÂE (comum);
  4) A partir daqui, não consegui enxergar mais muita coisa e queria também 
  ajuda, lembrando que, na verdade, temos que concluir que AB = AC;
  Obrigado,
  Eduardo
  
  
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Triângulos-continuação

2002-12-31 Por tôpico luizhenriquerick


==
 Eu não forcei nada , acho que minha demostração é válida.
 Sempre aprendi que o circuncentro tóca todos os lados do triângulo .
 Ou não ?
 Já que você tem dus bissetrizes , o ponto de encontro das duas , só pode
ser o ponto de encontro da terceira .
 Não sei se me entendeu ,mais acho minha solução é válida , não é cheia
de conta igual a sua , mais não vejo problema algum em faze-la.
 Você disse que nem em todos os triângulos o circulo inscrito tengencia
todos os lados ? Desconheço isso .
 Na demostração , eu entendi que partindo do fato de que tenho duas bissetrizes
IGUAIS , provar que os lados são iguais .

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[obm-l] Triângulos-continuação

2002-12-30 Por tôpico Eduardo Estrada
Olá,
Asdemonstrações aqui apresentadas do Teorema de que, dado um triângulo ABC, este é isósceles se, e só se, suas bissetrizes são iguais não foram totalmente completas. Isto é, foi demonstrado que, se um triângulo é isósceles, então suas bissetrizes BD e CE são iguais. Agora,falta demonstrar a recíproca, ainda nãoprovada:
1) Tomem-se os triângulos ABD e AEC (adotando o mesmo esquema);
2) BD = CE (hip.);
3) BÂD = CÂE (comum);
4) A partir daqui, não consegui enxergar mais muita coisa e queria também ajuda, lembrando que, na verdade, temos que concluir que AB = AC;
Obrigado,
EduardoBusca Yahoo! 
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[obm-l] Triângulos

2002-10-07 Por tôpico Wagner





  - Original Message - 
  From: 
  Wagner 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Thursday, October 03, 2002 9:30 
  PM
  Subject: [obm-l] Triângulos
  
  Oi pessoal!
  
  Queria só fazer uma correção no meu problema, o 
  que vem abaixo é o correto:
  
  Esse é um problema bem interessante: Prove que se 
  a,b e c são as medidas dos lados de um triângulo. Então existe um e somente um 
  número n real que satisfaz a condição: a^n = b^n + c^n, com 
  apenas uma exceção. Também mostre qual é a exceção.
  
  André T.


Re: [obm-l] triângulos

2002-05-21 Por tôpico ezer


Olah Rafael,

Nao sei se entendi; vc quer uma formula geral 
para calcular o numero de triangulos iguais que um triangulo
semelhante a estes suporta em funcao do numero de lados dos
pequenos que cabem num grande?

Se for isso, eu pensei assim:

Podemos perceber que o numero de triangulos de uma carreira decresce
a cada carreira que se conta. E podemos perceber que para cada carreira tem
uma outra de numero de triangulos iguais, soh que de cabeca pra baixo, menos
a carreira da base. Com base nesses dados, podemos esbocar uma formula:

sendo N o numero de triangulos, e L o numero de lados;

N = L + 2(L-1) + 2(L-2) + 2(L-3) + ... + 2(L-(L-1))

Como podemos perceber, temos L termos, levando em conta o L.


N = L + 2((L -1)+(L-2)+(L-3)+... ) + 2(L-L+1)

N = L + 2 +2((L-1)+(L-2)...)
 
Nos temos L-2 termos dentro dos colchetes (sem levar em conta o L e o 2).
Logo:

N = L + 2 +2((L-2)L) -2(1+2+3+4...)

Aqui temos uma PA de termo inicial 1, razao 1 e termo final L-2

Logo, 1+2+3+4... +L-2 = [(1+L-2)(L-2)]/2 = (L^2 - 3L + 2)/2
Substituindo:

N = L + 2 +2((L-2)L) -2(L^2 - 3L +2)/2
N = L+2 +2L^2 - 4L -L^2 +3L - 2


Fazendo a continha, chegamos a incrivel formula:

N = L^2:c)


Grande Abraco,


Ezer F. da Silva



On 18 May 2002 at 18:43, Rafael WC wrote:

 Pessoal, ontem mandei uma dúvida sobre contar o total
 de triângulos de todos os tamanhos de uma figura como
 a que enviei abaixo novamente. Pensei muito sobre esse
 problema e cheguei a uma fórmula não muito amigável,
 mas até que não é ruim. Já dá até pra escrever um
 algoritmo pra rodar no computador se quiser.
 
 Primeiro, eu chamei de x o número de lados de
 triângulos que temos na base. Por exemplo, se tivermos
 um triângulo só x = 1.
 /_\
 
 Se tivermos uma figura com quatro triângulos de menor
 tamanho, temos:
   /_\
 /_\ /_\
 
 x = 2
 
 Na figura que mandei, temos x = 4.
 
 Com isso, já que você tem triângulos de diferentes
 tamanhos, você deve contar separadamente os triângulos
 que têm como lado 1 traço, 2 traços, 3 traços...E
 depois tem que contar os triângulos que estão de
 cabeça pra baixo com esses mesmos tamanhos.
 
 Se você fizer isso em função dos traços da base não
 fica muito ruim. Todas as linhas vou escrever a soma
 de várias parcelas de x menos alguma coisa. Quando
 você for calcular para algum x, você vai fazer as
 subtrações até encontrar o valor zero, aí você para.
 Por exemplo, na primeira linha temos:
 x + (x - 1) + (x - 2) + (x - 3) + ...
 
 Se você tiver x = 2, você irá somar até x + (x - 1),
 porque o próximo dará zero e aí você deve parar.
 
 Bom, no final você encontra isso:
 triângulos de lado 1:
 cabeça pra cima = x + (x - 1) + (x - 2) + (x - 3) +
 ...
 cabeça pra baixo = (x - 1) + (x - 2) + (x - 3) + ...
 total = x + 2.[(x - 1) + (x - 2) + (x - 3) + ...]
 É como se o triângulo maior de todos fosse dividido em
 várias linhas, aí você vai contando de cada linha.
 
 triângulos de lado 2:
 cabeça pra cima = (x - 1) + (x - 2) + (x - 3) + (x -
 4) + ...
 cabeça pra baixo = (x - 3) + (x - 4) + (x - 5) + ...
 total = (x - 1) + (x - 2) + 2.[(x - 3) + (x - 4) +
 ...]
 
 Por que aqui começamos a ter de cabeça pra baixo só
 com (x - 3)? Porque para termos um triângulo de cabeça
 pra baixo, o triângulo maior tem que ter o dobro de
 traços na base do que o tamanho do triângulo. Como
 esse tem lado 2, precisamos ter x = 4, que se fizermos
 (x - 3) dará 1. Enquanto x for menor que 4 esse número
 será negativo ou zero e aí não vamos contar.
 
 triângulos de lado 3:
 cabeça pra cima = (x - 2) + (x - 3) + (x - 4) + (x -
 5) + ...
 cabeça pra baixo = (x - 5) + (x - 6) + (x - 7) + ...
 total = (x - 2) + (x - 3) + (x - 4) + 2.[(x - 5) +
 ...]
 
 E assim teremos sempre esse padrão. Os triângulos de
 cabeça pra cima começam sempre com (x - a), onde a é
 o número anterior ao tamanho do triângulo. E os
 triângulos de cabeça pra baixo começam sempre com x -
 (2a - 1). Depois os outros termos você vai tirando
 sempre 1.
 
 No final das contas você pode somar tudo isso. Soma os
 triângulo de cabeça pra cima com os de cabeça pra
 baixo de todos os tamanhos. O problema é que não pode
 desenvolver muita coisa, porque não pode misturar x -
 3 com x - 4, porque se você tiver x = 4, você não terá
 o termo x - 4. Mas somando apenas x - 1 com x - 1 e x
 - 2 com x  -2, você terá:
 total = x + 3.(x - 1) + 4.(x - 2) + 6.(x - 3) + 7.(x -
 4) + 9.(x - 5) + 10.(x - 6) + 12.(x - 7) + 13.(x - 8)
 + ...
 
 No final você tem então todos os fatores x, x - 1, x -
 2, x - 3, ... e os coeficientes de cada um têm uma
 ordem até boazinha:
 1, (pula o 2), 3, 4, (pula o 5), 6, 7, (pula o 8), 9,
 10, (pula o 11), 12, 13, (pula o 14), ...
 
 E você vai usar a fórmula até o termo em que quando
 fizer a diferença de x com alguma coisa dê zero. Ou
 você pode até fazer a seguinte regra: considere que
 desse valor total você vai pegar apenas os x primeiros
 termos.
 
 Por exemplo, vamos pegar o triângulo da figura que tem
 4 traços na base, ou seja x = 4. Então vamos pegar até
 o 

[obm-l] triângulos

2002-05-19 Por tôpico Rafael WC

Pessoal, ontem mandei uma dúvida sobre contar o total
de triângulos de todos os tamanhos de uma figura como
a que enviei abaixo novamente. Pensei muito sobre esse
problema e cheguei a uma fórmula não muito amigável,
mas até que não é ruim. Já dá até pra escrever um
algoritmo pra rodar no computador se quiser.

Primeiro, eu chamei de x o número de lados de
triângulos que temos na base. Por exemplo, se tivermos
um triângulo só x = 1.
/_\

Se tivermos uma figura com quatro triângulos de menor
tamanho, temos:
  /_\
/_\ /_\

x = 2

Na figura que mandei, temos x = 4.

Com isso, já que você tem triângulos de diferentes
tamanhos, você deve contar separadamente os triângulos
que têm como lado 1 traço, 2 traços, 3 traços...E
depois tem que contar os triângulos que estão de
cabeça pra baixo com esses mesmos tamanhos.

Se você fizer isso em função dos traços da base não
fica muito ruim. Todas as linhas vou escrever a soma
de várias parcelas de x menos alguma coisa. Quando
você for calcular para algum x, você vai fazer as
subtrações até encontrar o valor zero, aí você para.
Por exemplo, na primeira linha temos:
x + (x - 1) + (x - 2) + (x - 3) + ...

Se você tiver x = 2, você irá somar até x + (x - 1),
porque o próximo dará zero e aí você deve parar.

Bom, no final você encontra isso:
triângulos de lado 1:
cabeça pra cima = x + (x - 1) + (x - 2) + (x - 3) +
...
cabeça pra baixo = (x - 1) + (x - 2) + (x - 3) + ...
total = x + 2.[(x - 1) + (x - 2) + (x - 3) + ...]
É como se o triângulo maior de todos fosse dividido em
várias linhas, aí você vai contando de cada linha.

triângulos de lado 2:
cabeça pra cima = (x - 1) + (x - 2) + (x - 3) + (x -
4) + ...
cabeça pra baixo = (x - 3) + (x - 4) + (x - 5) + ...
total = (x - 1) + (x - 2) + 2.[(x - 3) + (x - 4) +
...]

Por que aqui começamos a ter de cabeça pra baixo só
com (x - 3)? Porque para termos um triângulo de cabeça
pra baixo, o triângulo maior tem que ter o dobro de
traços na base do que o tamanho do triângulo. Como
esse tem lado 2, precisamos ter x = 4, que se fizermos
(x - 3) dará 1. Enquanto x for menor que 4 esse número
será negativo ou zero e aí não vamos contar.

triângulos de lado 3:
cabeça pra cima = (x - 2) + (x - 3) + (x - 4) + (x -
5) + ...
cabeça pra baixo = (x - 5) + (x - 6) + (x - 7) + ...
total = (x - 2) + (x - 3) + (x - 4) + 2.[(x - 5) +
...]

E assim teremos sempre esse padrão. Os triângulos de
cabeça pra cima começam sempre com (x - a), onde a é
o número anterior ao tamanho do triângulo. E os
triângulos de cabeça pra baixo começam sempre com x -
(2a - 1). Depois os outros termos você vai tirando
sempre 1.

No final das contas você pode somar tudo isso. Soma os
triângulo de cabeça pra cima com os de cabeça pra
baixo de todos os tamanhos. O problema é que não pode
desenvolver muita coisa, porque não pode misturar x -
3 com x - 4, porque se você tiver x = 4, você não terá
o termo x - 4. Mas somando apenas x - 1 com x - 1 e x
- 2 com x  -2, você terá:
total = x + 3.(x - 1) + 4.(x - 2) + 6.(x - 3) + 7.(x -
4) + 9.(x - 5) + 10.(x - 6) + 12.(x - 7) + 13.(x - 8)
+ ...

No final você tem então todos os fatores x, x - 1, x -
2, x - 3, ... e os coeficientes de cada um têm uma
ordem até boazinha:
1, (pula o 2), 3, 4, (pula o 5), 6, 7, (pula o 8), 9,
10, (pula o 11), 12, 13, (pula o 14), ...

E você vai usar a fórmula até o termo em que quando
fizer a diferença de x com alguma coisa dê zero. Ou
você pode até fazer a seguinte regra: considere que
desse valor total você vai pegar apenas os x primeiros
termos.

Por exemplo, vamos pegar o triângulo da figura que tem
4 traços na base, ou seja x = 4. Então vamos pegar até
o quarto termo dessa fórmula e fazer x = 4:
total = x + 3.(x - 1) + 4.(x - 2) + 6.(x - 3)
total = 4 + 3.(4 - 1) + 4.(4 - 2) + 6.(4 - 3)
total = 4 + 3.3 + 4.2 + 6.1
total = 4 + 9 + 8 + 6
total = 27

E aí você pode fazer pra qualquer x. Aquele menor que
tinha x = 2, só pegamos os 2 primeiros termos:
total = x + 3.(x - 1)
total = 2 + 3.(2 - 1)
total = 2 + 3.1
total = 2 + 3
total = 5

De qualquer jeito você não precisa ficar contando um
por um e correr o risco de se perder mais facilmente.

Mas o meu problema agora é o seguinte. Suspeito que
ainda dê para simplificar a fórmula, considerando duas
fórmulas, uma para quando x é par e outra para quando
x é ímpar. Talvez simplifique, mas aí você tem duas
fórmulas, não sei. Ainda não consegui.

Será que alguém consegue melhorar daqui pra frente. O
pior acho que já passou.

Um abraço,

Rafael.

=
Rafael Werneck Cinoto
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[obm-l] Triângulos (livro A.C. Morgado)

2002-03-18 Por tôpico luizhenriquerick

Olá amigos da lista, estava dando uma estudada esses dias , e me deparei
com uma duvida que não foi sanada , se puderem me ajudar ...




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