Re: [PSL-Brasil] RES: Fw: Re: Re: Agencia Nacional de Telefonia eInternet

2010-03-09 Por tôpico Edgard Piccino
Para além do custo, da qualidade do serviço e da eficácia relativa, resta
uma questão: o interesse estratégico nacional.

Será que vale a pena deixar toda a infraestrutura nacional de comunicações
na mão de empresas privadas?

É o Estado, por excelência, o ente que representa os interesses nacionais.
Se faz isso bem ou mal é uma questão de eficácia do modelo institucional
nacional, mas não podemos imaginar que empresas privadas, nacionais ou não,
irão pensar em última instância na nação para tomar suas decisões
estratégicas.

É estratégico legar banda larga para todos os municípios do país? Esta é uma
pergunta diferente de: é lucrativo levar banda larga para todos os
municípios do país?

E a pergunta que resta é: se for estratégico, não for lucrativo, levar banda
larga para todos os municípios do país, quem deve fazer isso?

Abraços,

Edgard
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Re: [PSL-Brasil] Senador Azere do conseguiu convencer Senador Mercadante a aderir ao movimen to pela vigilância na internet?

2008-07-10 Por tôpico Edgard Piccino
Realmente o prosicionamento do Senador Mercadante foi lastimável. Proferiu
um discurso emotivo baseado na pedofilia, para afirmar retoricamente que o
Congresso não irá se omitir e irá legislar sobre os crimes hediondos que se
praticam todos os dias na rede, ou algo que o valha. Os aplausos ao seu
discurso foram puxados pelos parlamentares mais conservadores.

Imediatamente me lembrou a tática retórica do Bush, que utilizou o 11 de
setembro como motivo para reduzir direitos civis, Me lembrou também as
justificativas pa os estados de exceção (eufemismo para ditadura), que
sempre apontam uma grade ameaça à ordem social como o motivo para instaurar
a vigilância e redução da privacidade, afim de protejer os cidadãos.

Pobre da sociedade de não tem capacidade de barrar estas investidas
autoritárias através do debate democrático. Pobre da sociedade em que a
democracia é falar e não ouvir.

Abs,

Edgard

2008/7/10 Heber Maia [EMAIL PROTECTED]:

  O Senador Aloísio Mercadante está sendo enganado ou está querendo nos
 enganar?

 Foi realmente deprimente. Assisti a cena. O Senador parecia um
 protagonista de dramalhão mexicano. Argumentos concretos e convincentes ele
 não apresentou nenhum. Recorreu ao uso de um discurso que apela para o
 emocionalismo sem tocar nas questões centrais das implicações da proposta de
 vigilância da internet.

 Será que o Senador está sendo mal assessorado ou intencionado?

 Se a motivação for um problema de assessoria ainda existe chance e devemos
 agir imediatamente. Porém, se for um desvio de intencionalidade devemos
 nos preparar para chorar pois vem aí mais um melodrama. A diferença é que,
 ao contrário das historinhas melosas dos nossos vizinhos latinos, este não
 trará somente alienação mas estará colocando em jogo a nossa liberdade.

 É hora de se mexer pois daqui a pouco pode ser tarde demais.

  *No caminho com Maiakóvski
 *(Eduardo Alves da Costa)

 [...]

 Na primeira noite eles se aproximam
 e roubam uma flor
 do nosso jardim.
 E não dizemos nada.
 Na segunda noite, já não se escondem;
 pisam as flores,
 matam nosso cão,
 e não dizemos nada.
 Até que um dia,
 o mais frágil deles
 entra sozinho em nossa casa,
 rouba-nos a luz, e,
 conhecendo nosso medo,
 arranca-nos a voz da garganta.
 E já não podemos dizer nada.
 [...]


 []s

 Heber





 Everton Rodrigues escreveu:

 Senador Azeredo conseguiu convencer Senador Mercadante a aderir ao
 movimento pela vigilância na internet?

 Como tínhamos definido, fizemos uma ação durante o I Fórum Latino-Americano
 de Inclusão Digital - F.I.D., acontece hoje, dia 9 de julho, na Câmara
 Federal dos Deputados. Essa iniciativa tem como objetivo fortalecer a nossa
 opinião a respeito do projeto, nos alinhando com o texto do abaixo assinado
 online (http://www.petitiononline.com/veto2008/petition.html).
 Interessante que essa petição reuniu 10 mil assinaturas de usuários da rede
 mundial de computadores em apenas 3 dias.

 Quando confirmamos que o Senador Aloísio Mercadante estaria mesmo na mesa
 de abertura, decidimos que a faixa com a frase: Pelo veto ao projeto de
 cibercrimes - Em defesa da liberdade e do progresso do conhecimento na
 Internet Brasileira seria aberta durante sua fala. De fato, esticamos a
 faixa durante a sua fala. De início notei que ele nem nos olhava. Tudo bem.

 Mas, na finalização da sua fala, o nosso grande Senador Mercadante defende
 o projeto como um grande avanço para a sociedade. Ele se utilizou de um
 artíficio que está já ta ficando banal. A idéia de ganhar apoio ao projeto
 de controle da internet com o discurso da pedofilia.

 Mercadante começou dizendo: quero falar sobre a faixa que os amigos estão
 nos mostrando ao lado. E apontou o dedo para nós que estávamos esticando a
 faixa. Ele disse que a faixa não fazia sentido, porque, veto é depois do
 projeto ser aprovado, e  como vetar algo que nem foi a votação? Tentei
 explicar que o veto era na verdade da sociedade civil. Quis dizer que nós
 estávamos vetando esse projeto do jeito como está.

 Dai ele diz: Por favor deixa eu falar, e depois você fala, porque senão
 não é democracia. Depois de sua fala ele foi embora. Tinha outras tarefas
 para fazer. Mas, então, pensei. Democracia no Congresso Nacional é: os
 senadores falam e nós escutamos, e quando nós falamos eles não estão lá para
 ouvir. Acho que vou mandar um áudio em formato .

 Isso, reforça a idéia de que o Congresso Nacional está muito distante do
 povo brasileiro, e, por isso, muitas vezes fazem projeto sem qualquer debate
 com a sociedade, apenas como fruto de acordos de interesses constrõem
 aberrações como este projeto.

 Continuando o discurso Mercadante diz: Temos que combater os crimes
 digitais. Temos que prender corruptores de crianças e grupos que se
 organizam para cometerem crimes contra nossas criaças. Temos que prender
 esses sujeitos da escória da sociedade. Só faltou chorar. Faltou bem pouco.
 Nesse momento lembrei da estratégia que Joerge W Bush que 

[PSL-Brasil] Casa Brasil - Coordenador da equipe técnica

2007-12-10 Por tôpico Edgard Piccino
[EMAIL PROTECTED],

Estou recebendo currículos para a função de Coordenador da equipe técnica do
Projeto Casa Brasil.

Perfil:
Experiência em gestão de equipes
Facilidade para desenvolver bons relacionamentos
Conhecimento aprofundado em distribuições livres
Disponibilidade para viajar

É desejável possuir experiência em projetos sociais, especialmente em
projetos de inclusão digital.

Remuneração: Bolsa CNPq - R$ 4.100
Local de trabalho: Brasília
Currículos devem ser enviados para: [EMAIL PROTECTED]

Abraços,

Edgard
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Re: [PSL-Brasil] Eleições do Cgib r - Etapa Campanha - Sou candidato

2007-10-02 Por tôpico Edgard Piccino
Manifesto meu apoio ao Everton Rodrigues, Mario Teza, Carlos Afonso e
Gustavo Gindre.

Abraços,

Edgard

On 9/25/07, [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Olá pessoal do Psl-brasil!

 Como muitos já devem saber passamos para mais uma etapa no processo
 eleitoral no Cgibr.

 A partir de agora os candidatos já podem se apresentar, e com esse
 direito quero me apresentar aqui nessa lista.

 A algum tempo tenho acompanho essa lista e também contribuido na
 medida do possível os temas que por aqui passam, no debate e na ação
 concreta.

 Hoje mando essa mensagem para me apresentar enquanto candidato ao
 Cgibr para uma das 4 vagas do terceiro setor.

 Me inseri na discussão do Cgibr, na eleição passada quando ajudei a
 eleger o nosso amigo e defensor do software livre Mário Teza.

 Nesse processo atual de eleição, me dediquei em conjunto com outras
 pessoas ao processo de cadastramento de entidades para participarem
 desse importante processo.

 83 entidades se cadastraram.

 Foi durante esse processo que surgiu a proposta de eu ser candidato,
 onde 3 entidades apresentaram a minha candidatura, proposta que
 aceitei. As entidades que apresentaram a minha candidatura foram:
 Federação dos Bancários do RS, Sindicato dos Trabalhadores na
 Indústria do Petróleo-RS e o Instituto Anatália de Melo Alves do RN.

 Nesse processo eleitoral temos 16 candidatos, entre eles eu (Everton
 Rodrigues) e Mário Teza.

 Aqui quero colocar um minicurriculo para quem não me conhece:

 Sou programador, Participei da organização de todas as edições em
 Porto Alegre do Fórum Social Mundial  - Acampamento Intercontinental
 da Juventude onde ajudei a inserir o debate do software livre, que na
 última edição em Porto Alegre coordenei as definições de TI pra o
 evento. Participei da organização de todas as edições do Fórum
 Internacional de Software Livre em Porto Alegre, ajudando na
 mobilização das Prefeituras, e ajudei a construir a discussão da
 economia solidária no evento. Trabalhei como assessor comunitário na
 Prefeitura Municipal de Porto Alegre no Núcleo de Políticas Públicas
 para a Juventude, no Projeto Telecentros e do Projeto Estúdio
 Multimeios. Sou integrande do Projeto Software Livre Brasil. Trabalhei
 na Implementação Social e Técnica do Projeto Casa Brasil
 Petrobras/ITI/Rits. Ajudei a escrever o projeto já aprovado e em fase
 de implementação do Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo
 (http://www.softwarelivre.org/news/4833). Atualmente sou bolsista do
 CNPQ com a qual desenvolve trabalho de pesquisa no projeto Casa
 Brasil/CNPQ.

 Me didico atualemente a criar interfaces entre o movimento software
 livre, inclusão digital, rádio difusão comunitária e a economia
 popular e solidária buscando sensibilizar os movimentos sociais para
 esses temas.

 Dito isso, quero dizer que esse processo do Cgibr deve ser construído
 colaborativamente, e nesse sentido construi uma página wiki onde cada
 um pode contribuir com o debate.

 Acho que os 4 representantes do terceiros setor precisam ter um canal
 de comunicação mais direto com a sociedade, que vai além da eleição.

 Nesse sentido escrevi um texto que revela um pouco o que penso do
 Cgibr e para o Cgibr: http://www.softwarelivre.org/news/9929

 Mas esto aberto para construir essas propostas em conjunto e para
 durante o mandato manter esse canal constantemente aberto.

 Everton Rodrigues



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Re: [PSL-Brasil] Associação Soft ware Livre: 4 anos de vida legal

2007-09-19 Por tôpico Edgard Piccino
E vâmo que vâmo...

On 9/18/07, [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] wrote:

 A Associação Software Livre, ASL.org, completou quatro anos de
 existência legal. A ASL, pessoa jurídica de direito privado, sem fins
 lucrativos, foi instituída em 11 de setembro de 2003, na cidade de
 Porto Alegre RS, congregando empresas, organizações governamentais,
 profissionais liberais, acadêmicos, servidores públicos,
 desenvolvedores, grupo de usuários e ONG's. Dentre muitas iniciativas
 mantidas pela ASL destaco:
 

 coluna completa: http://www.baguete.com.br/colunasDetalhes.php?id=2528

 mario


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 ***
 S O F T W A R E  L I V R E

 Socialmente Justo
 Tecnicamente Viavel
 Economicamente Sustentavel

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Re: [PSL-Brasil] Interferências de rádio pirat a interrompem por seis minutos decolagens em SP

2007-05-30 Por tôpico Edgard Piccino

O FATO é que quanto maior a potência da transmissão maior a
possibilidade de interferências, e as rádios comunitárias, (que
frequentemente são chamadas pela mídia de rádios piratas para
criminalizar o movimento) possuem potências baixíssimas. Quem tem
grande potência são as grandes emissoras. Aliás, ninguém divulga que
existem relatórios do Cindacta apontando interferências da Globo...

On 5/30/07, Ricardo L. A. Banffy [EMAIL PROTECTED] wrote:

Desculpa, Carlos, mas regulamentar o funcionamento de rádios piratas não
seria uma contradição?

Carlos B. Schwab wrote:
 Não muda o FATO de que a questão das rádios piratas e rádios comunitárias
 (não confundir uma com a outra) deva ser definida definitivamente, com
 regras que não sufoquem as comunitárias e permitam sua regularização e
 funcionamento, bem como das rádios piratas.

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Re: [PSL-Brasil] Mario Teza volta a moderar a lista

2006-11-29 Por tôpico Edgard Piccino

Opa! Muito boa notícia Mário. Sua moderação certamente vai elevar a
qualidade da discussão na lista.

Anúncio de bons tempos para o SL.

Abs

Edgard

On 11/24/06, [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] wrote:

Colegas

Estou retornando a moderação da lista.
Ando com muita dificuldade de acompanhar a lista mas a paciência esgotou.
Depois de tantos debates, ano passado criamos regras para a lista.
http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil

Constantemente elas estão sendo quebradas.
Com essa mensagem informo que estou procedendo as remoções das pessoas que as
estão violando.
Peço humildemente que todos e todas façam um esforço para tornar esta lista
uma ferramenta para avançarmos o software livre no Brasil.

mario teza


Quoting Licio Fernando [EMAIL PROTECTED]:

 On 11/24/06, Olival Júnior [EMAIL PROTECTED] wrote:

 A parte que dizia respeito a mim e ao Kafka já foi encerrada. Se vcs
 realmente quiserem continuar esse assunto, peço q ao menos tirem meu nome do
 subject, ok?


 Quando alguem fizer uma busca no google agora usando:

 define: olival

 O que será que vai aparecer?[joke]

 Definitivamente não é legal usar esse tipo de subject em mensagens de uma
 lista publica.


 --
  ,= ,-_-. =. Licio Fernando [EMAIL PROTECTED], member.fsf.org}
 ((_/)o o(\_)) Jabber: [EMAIL PROTECTED]  |  I Seek You (Icq): 271062447
  `-' (. . ) `-'   Linux user: 343587 | Ubuntu - GNU/Linux
   \_/ http://www.licio.eti.br

 -BEGIN GEEK CODE BLOCK-
 Version: 3.1
 GCM/CS/s/m d+(--) s: a-- C+++ UL+++ P++ L+++$ E W++ N+++ o K- w--
 O M- V- PS+ PE- Y+ PGP+ t++ 5+ X- R+ tv- b+++ DI D G e++ h r++ y+
 --END GEEK CODE BLOCK--




-
Associacao Software Livre.Org - http://www.softwarelivre.org/

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[PSL-Brasil] VERDADES INCONVENIENTES NASCEM DE PERGUNTAS INCONVENIENTES

2006-11-28 Por tôpico Edgard Piccino

http://samadeu.blogspot.com/
VERDADES INCONVENIENTES NASCEM DE PERGUNTAS INCONVENIENTES

A ABES, Associação Brasileria de Empresas de Software, divulgou
recentemente uma pesquisa que está sendo utilizada pelos seus membros
e pela Microsoft para atacar o software livre no programa PC para
Todos.
O programa PC Conectado, hoje, PC para Todos, foi um sucesso e ampliou
a base instalada de software livre no Brasil. Isto fez com que a
microsoft começasse a baixar os preços de suas licenças e tentar de
todas as formas impedir que as máquinas saissem de fábrica com 26
softwares livres instalados. A concorrência promovida pelo software
livre teve como efeito imediato a redução do preço das licenças de
software proprietário, para o desgosto do monopólio.
Para tentar conter o avanço do software livre, uma das estratégias do
monopólio é pagar todos os anúncios publicitários das empresas de
hardware. Por isso, lemos propaganda de computadores nas páginas de
jornal com o seguinte texto: empresa tal recomenda M$. Obviamente se
fizermos o balanço contábil do que a empresa de hardware paga para a
microsoft e retirarmos o que a microsoft paga em anúncios e promoções
podemos perceber que ela está quase dando suas licenças gratuitamente.
Mas isto não é uma prática anti-concorrencial? Sim.O CADE irá agir?

Agora, a microsoft coloca uma propaganda na TV que dá a impressão que
o software livre é um software pirata ou ruim, sendo que o software
instável e repleto de vírus é o deles. Isto não seria uma propaganda
enganosa? E o CONAR ( Conselho Nacional de Auto-Regulamentação
Publicitária ) fará algo?

Por fim, algumas perguntas sobre a pesquisa da ABES precisam ser feitas:

1) Por que uma pesquisa feita em junho foi divulgada somente agora?
Será que é para impedir as vendas de computadores com software livre
na véspera do Natal? Será que é para influenciar na montagem do novo
governo Lula?

2) Por que a pesquisa não peguntou quantas máquinas com start edition,
da microsoft, foram trocados por windows pirata?

3) Por que a pesquisa da ABES não quis saber quantos computadores
vendidos somente com windows serve para a instalação de todos os
demais softwares piratas? Ou será que a ABES não sabe que soemnte a
licença para o Office (pacote de escritório da m$) custa R$ 1200,00
(mais que o computador)?

4) Por que a pesquisa foi feita somente em dois estados ou segundo
está escrito nas Unidades Federais de São Paulo e Paraná?

5) Por que a ABES não faz uma pesquisa para saber qual o grau da
pirataria geral no país? Será que é porque ela descobrirá uma verdade
inconveniente: a pirataria é que mantém o monopólio da microsoft.
Quantas pessoas que compram computadores que custam R$ 1800,00
gastariam mais R$ 1400,00 somente nos demais aplicativos da m$, sem
falar no Corel, no Photoshop, entre outras licenças.

Acho que a tentativa de manter o monopólio tem limites. A concorrência
é melhor, reduz custos, melhora a qualidade e, por isso, devemos
defendê-la. Não seria o caso, do CADE, do Ministério Púbico Federal e
outros órgãos de defesa da concorrência entrarem em ação?

posted by samadeu
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Re: [PSL-Brasil] Eventos de S oftware Livre. Qual é o foco?

2006-11-23 Por tôpico Edgard Piccino

É um texto politizado que atende a interesses políticos bem definidos,
mas que se esconde na suposta imparcialidade da mídia. São políticos
utilizando um veículo de mídia para fazer a sua política prevalecer.

Sobre a politização do SL, ela é boa e é bem vinda, afinal ninguém
quer ser um alienado. A partidarização do movimento não é positiva,
apesar dos partidos serem legítimos representantes políticos da
sociedade, não podemos atrelar o movimento a este ou aquele partido.

Mas querer que o Estado não participe de eventos é estranho, uma vez
que os Governos são os maiores compradores de software do país, e que
interessa a todos reduzir seus custos com aquisição de licenças, e
interessa ao país que os governos adotem e estimulem o uso de SL.

Será que a redução de gastos com licenças está ferindo os interesses
políticos bem definidos? Será este um movimento para espantar o SL dos
Governos e abrir caminho para os Lobbys?

Abs

Edgard

On 11/21/06, Thiago Santos de Amorim [EMAIL PROTECTED] wrote:

acredito que essa questão deve ser discutida na lista.

Eventos de Software Livre. Qual é o foco?
Por InfomediaTV Eventos, não importa de que natureza, são fonte de
conhecimento e possibilitam a aproximação de profissionais do mesmo
segmento. Além disso, atraem outros setores na promoção de negócios e
parcerias. Mas e no caso do software livre? Qual o motivo para a realização
de tantos encontros, quais os seus objetivos e que resultados deles se
obtêm?

Mesmo um esforço pequeno de memória faz recordar uma série desses eventos:
fisl, Latinoware, PyCon, Maratona How To, Conisli e LinuxWorld. Além de
encontros promovidos por grupos como Fenadados, Linuxchix, UniRio e a
Prefeitura Municipal de Rio das Ostras. Por fim, há exemplos no exterior,
como Encontro Solar e Encontro de Rosário, ambos realizados na Argentina.

Cada qual com suas características e público, as iniciativas citadas buscam
ampliar a participação dos softwares de código aberto junto à parcela da
população que faz uso da informática. Em mais de uma oportunidade, o
InfomediaTV abriu espaço para essas realizações.

Mas apresentar as ferramentas não basta. É necessário espaço para a
realização de negócios, para divulgação das inovações, para aproximação das
partes que fazem crescer a cadeia produtiva onde está inserido o software de
código aberto. E por que isso não acontece?

Em primeiríssimo lugar, devido a uma realidade que contrasta com a alardeada
capacidade nacional para o desenvolvimento de código e soluções. Por mais
que se afirme e reafirme por representantes e integrantes dessa comunidade
que o papel brasileiro é de grande importância, é, notoriamente, a mesma
dúzia de palestrantes que se desloca pelo país alimentando o interesse de
platéias a respeito do tema.

Isso demonstra uma situação paradoxal. Se a comunidade tem capacidade, se os
desenvolvedores existem, onde eles estão, que não auxiliando a expansão
dessa comunidade? Talvez eles não se importam com os eventos. Ou quem sabe o
grupo relativamente pequeno que gere essas iniciativas não conheça tanto
assim o universo que se propõe orientar.

As duas posições levam para o mesmo ponto. Os eventos de software livre
podem estar perdendo a credibilidade. E isso se deve à partidarização da
tecnologia. Melhor dizendo, à politização da tecnologia. Ainda que se
encontrem argumentos para defender o ponto de vista que nega a tomada do
software de código aberto pelo Partido dos Trabalhadores, por exemplo, não
se pode ignorar a essencial importância do patrocínio público para
realização desses encontros. Ora, se as ferramentas de código aberto estão
ganhando o mercado, e estão, porque isso não se reflete nos eventos. Por que
é a Caixa Econômica Federal e não a Sun que patrocina? Por que é o
Ministério do Planejamento e não a Red Hat? Por que são os Correios e não a
HP? Propositadamente citadas, todas essas empresas já foram patrocinadoras,
mas a quais cabe a parcela mais substancial de recursos?

Tão criteriosa no patrulhamento de algumas atividades, a comunidade parece
pouco rigorosa no entendimento desse aspecto fundamental de sua
sobrevivência.

Um exemplo

Durante o governo Olívio Dutra no Rio Grande do Sul (1999-2002) foi criado o
Fórum Internacional Software Livre (fisl). A organização partia da Companhia
de Processamento de Dados do Estado (PROCERGS), já estabelecida como feudo
petista, algo da natureza perversa da política brasileira, que privilegia a
vinculação partidária em detrimento da competência. Nesse período também foi
criada a Rede Livre (www.redeescolarlivre.rs.gov.br). Isso abriu espaço para
que os gestores da PROCERGS e da PROCEMPA, a Companhia de Processamento de
Dados de Porto Alegre, sob adminitração do PT até 2004, adequassem seus
discursos às necessidades do software livre, visando sua apropriação.
Atualmente, o projeto está desativado.

Com o fim do governo do PT no estado, o fisl transfere para Brasília, a
partir de 2003, suas necessidades de caixa e apoio político. Nesse 

Re: [PSL-Brasil] Texto preocupante:'''Os excluídos excluem o pingüim. Surpresa?

2006-11-23 Por tôpico Edgard Piccino

Puts,

Eu ia comentar, mas você falou tudo...

A pirataria viria de qualquer maneira, pois se não fosse com o
Computador para Todos, seria com o mercado cinza... isso é campanha de
quem perde $$$ com a disseminação do SL.

O que provoca a pirataria são os altos custos do software proprietário.

Abs

Edgard

On 11/21/06, Ufa [EMAIL PROTECTED] wrote:






 criação do programa do PC Conectado pelo governo Lula. O programa, muito
bem bolado, e com um efeito anabolizante fabuloso nas vendas de computadores
no Brasil, deixou uma brecha aberta para a pirataria

Brecha para pirataria?  Como isso ia ser diferente se viesse com o Windows?
O Windows sozinho não faz muita coisa, os outros programas muito
possivelmente seriam pirateados tb (o que é muito improvável no linux, já
que ele vem com diversos programas). Dizer que o uso de software livre no
computador alimenta pirataria é falacioso! E a pirataria prejudica mais o SL
do que o Windows.

Ufa

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Re: [PSL-Brasil] (fora de tóp =?ISO-8859-1?Q?ico)_A_Prefeita_de_Fortaleza, ?= =?ISO-8859-1?Q?_Luizianne_de_Oliveira_Lins, _?= usa GNU/LINUX em seu gabinete.

2006-11-23 Por tôpico Edgard Piccino

OPA!

Se não me engano foi o Demétrius que instalou o Linux no computador da Prefeita.

Valeu DEMÉTRIUS!

Abs

Edgard



On 11/20/06, [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] wrote:

A Prefeita usa GNU/LINUX !!!


Não me contive em depois de ver ela usando Linux, em seu gabinete, em bater
uma foto.


Comentários são bem vindos.

http://www.uem.fortaleza.ce.gov.br/index.php?option=com_contenttask=viewid=56Itemid=93



Abraços,

Marcus




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Re: [PSL-Brasil] Video sobre Telecentro São Paulo?

2006-10-26 Por tôpico Edgard Piccino

Eu tenho este vídeo. 112 Mb.

Abs

Edgard

On 10/25/06, Fernanda G Weiden [EMAIL PROTECTED] wrote:

Olá pessoas,
há muito tempo atrás eu assisti a um vídeo sobre o Telecentro de São
Paulo, e se não me engano tinha até legendas em inglês.

Alguém tem notícias desse vídeo?

Abraços,
Fernanda

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Free Software Foundation Latin America   http://www.fsfla.org

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Re: [PSL-Brasil] Material sobre Inclusão Digital

2006-10-26 Por tôpico Edgard Piccino

Fernanda,

Tenho os vídeos e materiais do Casa Brasil. É só entrar em contato
para combinarmos uma maneira de enviar.

Abs

Edgard

On 10/16/06, Fernanda G Weiden [EMAIL PROTECTED] wrote:

Olá pessoas,
eu gostaria de saber se alguém possui material: vídeos, fotos em alta
resolução, posters, etc. sobre os projetos de inclusão digital no
Brasil:
* Telecentros (porto alegre, sao paulo, etc)
* Casa Brasil
* Pontos de Cultura
* Gesac.
etc etc

Se alguém possui algum desses materiais, por favor, me avise.

Abraços,
Fernanda

--
Free Software Foundation Latin America   http://www.fsfla.org

___
PSL-Brasil mailing list
PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
Regras da lista:
http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil



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[PSL-Brasil] Google Code Search

2006-10-18 Por tôpico Edgard Piccino

Google Code Search

O Google lançou uma ferramenta de busca de código fonte. O sistema
permite a busca de código em diversas linguagens de programação,
permite a busca usando expressões regulares e permite também filtro
por licença de distribuição.

O endereço do Google Code Search é http://www.google.com/codesearch
___
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Regras da lista:
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Re: [PSL-Brasil] defensores do software livre

2006-09-28 Por tôpico Edgard Piccino
Jesulino,Muito lúcida sua mensagem. Concordo plenamente com as suas colocações. Temos que identificar os candidatos que apoiam o software livre, independente dos partidos, e é justo que troquemos informações sobre estas candidaturas. Isso não é partidarizar nada, mas é politizar o debate no melhor sentido. Precisamos de apoio parlamentar, e eleger deputados que apoiam a nossa causa só pode ser positivo para o software livre e para a inclusão digital.
Por este motivo sou contra a censura a este tipo de discussão, e considero salutar que ela exista. Partidarizar não, politizar sim!AbraçosEdgardOn 9/28/06, 
Telecentros inclusão digital [EMAIL PROTECTED] wrote:
Prezados amigos;Venho acompanhando esta lista há algum tempo e as vezes procuro expressar minha opinião, quando o assunto não é tão técnico, pois não sou técnico. Mas defendo o uso e o crescimento do Software livre como estratégia econômica e tecnológica para o Brasil, porque temos a liberdade de criar produtos a partir do acesso aos códigos e fortalecer além do emprego em tecnologia a balança comercial do Brasil. 
Inclusive eu uso o Ubuntu aqui na minha casa, antes usava Curumin e assim por diante. E a rede de telecentros que eu trabalho usa Sacix, Customização Debian.O resultado é satisfatório, e os beneficios destas opções não é necessário dizer para vocês. Todos já sabem. Mas mesmo sabendo, é bom sempre parar para refletir as vantagens das decisões tomadas.
Pois bem! Acho que é desejo de todos que a comunidade e a rede livre cresça e se multiplique e que traga resultados para as pessoas, as empresas,
 os jovens estudantes e estudiosos de tecnologias, e em consequência para o desenvolvimento do Brasil. Mas quando surge uma nova atividade de interesse público, social e econômico e isto é considerado estratégico e bom para o país, é preciso regulamentação. Justamente porque não devemos esperar que o mercado regule tudo. isto é idéia neoliberal que provou que não dá certo. Quando optamos por igualdade de condições e de oportunidades, estas devem ser para todos, e os mais fracos precisam ser incentivados e apoiados para que a competição seja justa.  Toda vez que não agiram assim o resultado foi o mercado sendo absorvido por um pequeno grupo e os pequenos e menos afortunados, ou ficaram sem nada ou foram engolidos pelos grandes tubarões.
Então diante de todos os fatos e ocorrências e da evolução e regulamentação do software, dos serviços, das aplicações, das capacitações, enfim de todas
 as definições do padrão de desenvolvimento, acredito que precisamos de uma Política Nacional de Software livre. Quando reivindicamos e articulamos uma política publica, precisamos mobilizar o congresso nacional, as Assembléias Legislativas as camaras de Vereadores para que isto se institucionalize, e assim tenha as garantias mínimas de operacionalidade independentes de quem assuma o poder.
Se é assim, então acho que precisamos identificar nestas eleições quem defende estas causas, independente de que partido for. Como o Paulo Teixeira vem a algum tempo defendendo as plataformas livres, apoiou estruturalmente a implantação da rede de telecentros junto a prefeitura de São Paulo, juntamente com o deputado estadual Simão Pedro e por ser duas pessoas muito dignas e éticas, acho nobre e saudável que o João Cassino venha apresentar para todos de Sâo paulo esta boa opção para a Câmara Federal e
 Assembléia. Acho que vamos precisar muito deles e de outros mais que tenham um comprometimento para nossa causa defendendo uma política nacional para o software livre e o seu uso e produção em todas as administrações públicas em todos os níveis.
Portanto devemos deixar o orgulho, o preconceito e as vaidades de lado, respeitar as opiniões e divergências e procurar buscar um consenso, um ponto de equilibrio. E eu Acho que uma ampla política de uso e produção de software livre no Brasil só pode ser consenso. mais uma vez eu repito; Precisamos de um apoio parlamentar para isso. 
Devemos analisar a política a partir dos textos de Bertold Brech. E não ficar arrancando os cabelos quando alguém aponta ou sugere uma opção Politica, como fez muito bem o Cassino.  A política é necessária, os políticos são necessários. Mas diante da degradação moral de muitos políticos,
 principalmente os parlamentares, acatamos a idéia de que tudo que vem da política não presta. Esta idéia só ajuda os maus políticos, favorecidos pelo nossa atitude de virar as costas.  Acho que não é bem assim. há uma parte boa e por isso devemos curar nossas cegueiras para conseguirmos enxergar, avaliar, refletir e fazer uma boa escolha e depois ter a capacidade e inteligência de avaliar também o processo posterior para tomarmos a próxima decisão. 
Esta foi a expressão da minha humilde opinião para contribuição ao debate travado nesta lista.Paulo Teixeira será uma das vozes importantes no congresso para uma lei federal de regulamentação da produção e uso de software livre de acordo com os interesses estratégicos do País. 
Jesulino 

Re: [PSL-Brasil] Software Livre e Eleições

2006-09-27 Por tôpico Edgard Piccino

nem chupar picolé é apolítico

o ser humano é um ser político - Aristóteles

On 9/27/06, Joaquim Goulart [EMAIL PROTECTED] wrote:


Meu filho:

Uns conselhos...
Sei que vc ainda está numa fase de radicalismo. Mas não podemos ter attutudes 
nem pensamentos isolados. Talvez este rapaz está apenas tentando deixar as 
coisas sem extremismos. Um dos grandes ícones do software aberto Eric Raymond 
desses perigos, que você já caiu:


Quando você vive pela política, você morre pela política. Sempre que os defensores 
do código aberto unem seu movimento a um partido político, eles acabam estocando derrota 
e fracasso para o futuro.

Este moço, Branco, é um rapaz viajado e de muita sabedoria. Devias então então 
parar e refletir, escutando os mais velhos. Já outro rapaz de nome João, já no 
inicio do email estava nervoso, falando palavras de baixo calão.

Já que vc esntrou na lista saiba que temos nossos líderes, e sendo esta lista é 
apolítica.

Está bom?

Despeço-me.














 - Original Message -
 From: Heverton Clay [EMAIL PROTECTED]
 To: psl-brasil@listas.softwarelivre.org
 Subject: Re: [PSL-Brasil] Software Livre e Eleições
 Date: Wed, 27 Sep 2006 11:40:43 -0700


 Companheiro João,

 Devemos varrer do escopo das estratégias pró-libertárias estes
 membros falastrões pequenos burqueses que proíbem ações dos
 membros desta lista, que não possuem coerência entre a teoria e a
 prática, como este Sr Marcelo D. Branco que nem em seu país está
 lutando pela liberdade de seu país.

 Em inúmeros emails podemos perceber campanhas discaradas vindo
 deste Sr envolvendo -- cairirinha e gilberto gil, viagens em nome
 de Lula e cargos ligados ao governo.

 Neste mês também um candidato do partido PSOL foi citado como
 salvador pelo Sr Marcelo, então pergunto: Em época de campanha
 pode? O deputado do Sérigio Amadeu não pode, mas o do PSOL pode?

 O que falta é cultura pra cuspir na estrutura

 E vamos acabar com esta falácia burguesa e reacionária de membros
 desgastados desta lista

 --===ZUM===--  PSTU: Por um governo dos trabalhadores da cidade
 e do campo!




 --- [EMAIL PROTECTED] wrote:

 From: João Cassino [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED],Projeto Software Livre BRASIL
 psl-brasil@listas.softwarelivre.org
 Subject: Re: [PSL-Brasil] Software Livre e Eleições
 Date: Wed, 27 Sep 2006 17:31:47 +

 Ai meu saco! nao pra mandar nada pra essa lista sem alguem
 responder contra...

 Candidaturas comprometidas com o movimento software livre, se não
 tiverem espaço aqui, terão aonde?

 Um dos objetivos dessa lista é discutir politica. E as eleicoes são a
 epoca onde a sociedade esta mobilizada para isso. Pelo direito
 democratico de dar minha opinao!

 Em outras palavras, vai censurar a sua avó!






 On 9/27/06, Marcelo D'Elia Branco [EMAIL PROTECTED] wrote:
  Por favor amigos, vamos maneirar nesta semana de eleiçoes.
 
  Campanha eleitoral na lista do PSL-Brasil nao contribui para a unidade e
  fortalecimento de nosso movimento. Para mim estes posts foram
  inadequados para os objetivos desta lista.
 
  Marcelo Branco
 
  Em Ter, 2006-09-26 às 16:37 -0300, Edgard Piccino escreveu:
   Gostaria de manifestar meu apoio ao Paulo Teixeira e ao Simão Pedro.
  
   Abs
  
   Edgard Piccino
  
   On 9/26/06, João Cassino [EMAIL PROTECTED] wrote:
Caros,
   
Gostaria de convidá-los a assistir o depoimento do Sérgio Amadeu,
membro da comunidade de software livre e ex-presidente do ITI, para o
blog videocombate sobre as eleições de domingo.
   
   
  
http://www.videocombate.com.br/canaisVideo/deppolitico/video200609266362927374
   
Se você é eleitor de São Paulo, vote em quem há mais de 4
  anos defende
as bandeiras do software livre e da inclusão digital.
   
São esses dois candidatos que nosso grupo apoia:
   
Paulo Teixeira (1398)
Simão Pedro (13134)
   
Abraços,
   
João Cassino
___
PSL-Brasil mailing list
PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
Regras da lista:
http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
   
   ___
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   http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
   Regras da lista:
   http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
  --
  Marcelo D'Elia Branco
 
 
 
  ___
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  http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
 


 --
 Joao Cassino
 [EMAIL PROTECTED]
 - - - - - - - - - - - - - - - - - -
 User GNU/Linux #381977
 - - - - - - - - - - - - - - - - - -
 Paulo Teixeira - 1398
 Deputado Federal São Paulo
 - - -
 Simão Pedro - 13134
 Deputado

Re: [PSL-Brasil] Software Livre e Eleições

2006-09-26 Por tôpico Edgard Piccino

Gostaria de manifestar meu apoio ao Paulo Teixeira e ao Simão Pedro.

Abs

Edgard Piccino

On 9/26/06, João Cassino [EMAIL PROTECTED] wrote:

Caros,

Gostaria de convidá-los a assistir o depoimento do Sérgio Amadeu,
membro da comunidade de software livre e ex-presidente do ITI, para o
blog videocombate sobre as eleições de domingo.

http://www.videocombate.com.br/canaisVideo/deppolitico/video200609266362927374

Se você é eleitor de São Paulo, vote em quem há mais de 4 anos defende
as bandeiras do software livre e da inclusão digital.

São esses dois candidatos que nosso grupo apoia:

Paulo Teixeira (1398)
Simão Pedro (13134)

Abraços,

João Cassino
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[PSL-Brasil] O portal da Presidência da Repúb lica migrou para SL.

2006-08-25 Por tôpico Edgard Piccino

http://www.presidencia.gov.br/

O portal da Presidência da República migrou para SL.

No site:

Enquete 

O Portal da Presidência foi reformulado utilizando Software Livre
(Zope/Plone). Qual sua opinião sobre o uso deste tipo de solução?

 - A favor
 - Contra
 - Sem opinião formada (gostaria de maiores informações sobre o
assunto no portal)

Resultado atual desta enquete
O Portal da Presidência foi reformulado utilizando Software Livre
(Zope/Plone). Qual sua opinião sobre o uso deste tipo de solução?
- A favor   71% (7150)
- Contra15% (1586)
- Sem opinião formada (gostaria de maiores informações sobre o assunto
no portal)  12% (1206)
Número total de votos: 9942
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Re: [PSL-Brasil] O portal da Presi dência da República migrou para SL.

2006-08-25 Por tôpico Edgard Piccino

O Antonio Albuquerque é o Diretor de Informártica da Presidência da República.

Não tenho mais informações, mas se vc quizer o e-mail dele é só me
solicitar que envio em PVT.

Abs

Edgard

On 8/25/06, Linux Pai d'Egua [EMAIL PROTECTED] wrote:

Prezado Edgard,

Poderias dizer-nos, por favor, quem treinou os desenvolvedores
responsáveis por essa mudança?

Nesse caso é salutar dizer o milagre, mas não custa nada dizer o
nome do Santo, não é?

Atenciosamente,

Ézyo Lamarca da Silva.




2006/8/25, Edgard Piccino [EMAIL PROTECTED]:
 http://www.presidencia.gov.br/

 O portal da Presidência da República migrou para SL.

 No site:

 Enquete

 O Portal da Presidência foi reformulado utilizando Software Livre
 (Zope/Plone). Qual sua opinião sobre o uso deste tipo de solução?

   - A favor
   - Contra
   - Sem opinião formada (gostaria de maiores informações sobre o
 assunto no portal)

  Resultado atual desta enquete
 O Portal da Presidência foi reformulado utilizando Software Livre
 (Zope/Plone). Qual sua opinião sobre o uso deste tipo de solução?
 - A favor   71% (7150)
 - Contra15% (1586)
 - Sem opinião formada (gostaria de maiores informações sobre o assunto
 no portal)  12% (1206)
 Número total de votos: 9942
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|  .~.  Ézyo Lamarca da Silva
|  /V\  Engenheiro Eletricista
| // \\ LPIC 1 – Linux Professional Institute Certified Level One
| /( )\ Skype: ezyolamarca / ICQ: 230252433 / Linux Counter: 253142
|  ^`^  E-mail: [EMAIL PROTECTED]
|   [EMAIL PROTECTED]
# Visite: http://www.linuxpaidegua.com.br


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Regras da lista:
http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil


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[PSL-Brasil] OT - preconceito ímplícito SL x MS

2006-07-17 Por tôpico Edgard Piccino
Muito interessante.https://implicit.harvard.edu/implicit/demo/featuredtask.htmlAbsEdgard
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[PSL-Brasil] Nada de pedágio na internet

2006-06-20 Por tôpico Edgard Piccino

Nada de pedágio na internet


Lawrence Lessig * ,  Robert W. McChesney *

O Congresso americano está prestes a  realizar uma votação histórica
sobre o futuro da internet. Decidirá se a  internet vai permanecer uma
tecnologia livre e aberta que fomenta a inovação, o  crescimento
econômico e a comunicação democrática ou se será transformada em
propriedade de empresas a cabo e companhias telefônicas, que poderão
colocar  cabines de pedágio em todos os acessos e saídas da
auto-estrada da  informação.

No centro deste debate está a mais importante política  pública da
qual provavelmente você nunca ouviu falar - a neutralidade na  rede.

Neutralidade na rede significa simplesmente que todo o conteúdo na
internet deve ser tratado da mesma forma e movimentado pela rede à
mesma  velocidade. Os proprietários da fiação da internet não podem
fazer  discriminação. Este é o projeto simples, mas brilhante, de
ponta a ponta da  internet que fez dela uma força tão poderosa para o
bem econômico e social -  todas as informações e o controle são
detidos pelos produtores e usuários, e não  pelas redes que os
conectam.

As proteções que garantiam a neutralidade da  rede foram uma lei desde
o nascimento da internet - vigorando até o ano passado,  quando a
Federal Communications Commission (Comissão Federal de Comunicações)
eliminou as normas que impediam as empresas a cabo e de telefonia de
discriminar  provedores de conteúdo. Isso desencadeou uma onda de
anúncios da parte de  diretores-presidentes de empresas telefônicas
dizendo que planejam fazer  exatamente isso.

Agora o Congresso está diante de uma decisão. Vamos  devolver a
neutralidade à rede e manter a internet livre? Ou vamos deixar que
ela morra nas mãos dos proprietários de redes que estão ansiosos para
se  transformarem em guarda-cancelas do conteúdo? As implicações de se
perder para  sempre a neutralidade da rede não poderiam ser mais
graves.

A atual  legislação, que conta com o respaldo de empresas como ATT,
Verizon e  Comcast, permitirá que as firmas criem diferentes camadas
de serviços online.  Elas poderão vender acesso à via expressa para
grandes empresas e relegar todos  os demais ao equivalente digital a
uma tortuosa estrada de terra. Pior ainda:  esses guardiães
determinarão quem vai ter tratamento especial e quem não  vai.

A idéia deles é se postar entre o provedor de conteúdo e o
consumidor, exigindo um pedágio para garantir um serviço de qualidade.
É o que  Timothy Wu, um especialista em política da internet da
Columbia University,  chama de modelo de negócios Tony Soprano
(personagem que é chefe da máfia da  série de televisão Família
Soprano). Ou seja, extorquindo dinheiro para  proteção de todos os
sites na web - desde o menor dos blogueiros até o Google -,  os
proprietários de rede terão imensos lucros.

Sem a neutralidade da  rede, a internet começaria a ficar parecida com
a TV a cabo. Uma meia dúzia de  grandes empresas controlarão o acesso
ao conteúdo e sua distribuição, decidindo  o que você vai ver e quanto
vai pagar por isso. Os grandes setores como os de  assistência médica,
finanças, varejo e jogo vão se defrontar com enormes tarifas  para o
uso rápido e seguro da web - todos sujeitos a negociações
discriminatórias e exclusivas com as gigantes da telefonia e da
telefonia a  cabo.

Perderemos a oportunidade de expandir vastamente o acesso e a
distribuição de notícias independentes e de informações comunitárias
por meio da  televisão de banda larga. Mais de 60% do conteúdo da web
é criado por pessoas  comuns, e não por empresas. Como essa inovação e
produção vão progredir se seus  criadores vão precisar pedir permissão
a um cartel de proprietários de  rede?

O cheiro dos lucros caídos do céu paira no ar em Washington. As
empresas de telefonia estão fazendo o máximo possível para legislar
para si  mesmas o poder do monopólio. Estão gastando milhões em
dólares em propaganda nos  círculos do poder em Washington, em
lobistas muito bem pagos, em firmas de  pesquisa e consultoria que
podem ser compradas e em operações de falsas bases  populares com
nomes Orwellianos como Hands Off the Internet e  NetCompetition.org.

A elas se opõem uma coalizão de verdadeiras bases  populares de mais
de 700 grupos, 5 mil blogueiros e 750 mil americanos que se
arregimentaram para apoiar a neutralidade da rede no site
www.savetheinternet.com. A coalizão é de  esquerda e de direita,
comercial e não comercial, pública e privada. Conta com o  apoio de
instituições das mais diversas áreas. Inclui também os fundadores da
internet, as marcas famosas do Vale do Silício e um bloco de
varejistas,  inovadores e empreendedores. Coalizão de tais amplitude,
profundidade e  determinação são raras na política contemporânea.

A maioria dos grandes  inovadores da história da internet começou na
garagem de suas casas, com grandes  idéias e um pequeno capital. Isso
não é por acaso. As proteções à neutralidade  da rede minimizaram o
controle pelos proprietários de rede, maximizaram a  

[PSL-Brasil] Nada de pedágio na internet

2006-06-20 Por tôpico Edgard Piccino

Nada de pedágio na internet


Lawrence Lessig * ,  Robert W. McChesney *

O Congresso americano está prestes a  realizar uma votação histórica
sobre o futuro da internet. Decidirá se a  internet vai permanecer uma
tecnologia livre e aberta que fomenta a inovação, o  crescimento
econômico e a comunicação democrática ou se será transformada em
propriedade de empresas a cabo e companhias telefônicas, que poderão
colocar  cabines de pedágio em todos os acessos e saídas da
auto-estrada da  informação.

No centro deste debate está a mais importante política  pública da
qual provavelmente você nunca ouviu falar - a neutralidade na  rede.

Neutralidade na rede significa simplesmente que todo o conteúdo na
internet deve ser tratado da mesma forma e movimentado pela rede à
mesma  velocidade. Os proprietários da fiação da internet não podem
fazer  discriminação. Este é o projeto simples, mas brilhante, de
ponta a ponta da  internet que fez dela uma força tão poderosa para o
bem econômico e social -  todas as informações e o controle são
detidos pelos produtores e usuários, e não  pelas redes que os
conectam.

As proteções que garantiam a neutralidade da  rede foram uma lei desde
o nascimento da internet - vigorando até o ano passado,  quando a
Federal Communications Commission (Comissão Federal de Comunicações)
eliminou as normas que impediam as empresas a cabo e de telefonia de
discriminar  provedores de conteúdo. Isso desencadeou uma onda de
anúncios da parte de  diretores-presidentes de empresas telefônicas
dizendo que planejam fazer  exatamente isso.

Agora o Congresso está diante de uma decisão. Vamos  devolver a
neutralidade à rede e manter a internet livre? Ou vamos deixar que
ela morra nas mãos dos proprietários de redes que estão ansiosos para
se  transformarem em guarda-cancelas do conteúdo? As implicações de se
perder para  sempre a neutralidade da rede não poderiam ser mais
graves.

A atual  legislação, que conta com o respaldo de empresas como ATT,
Verizon e  Comcast, permitirá que as firmas criem diferentes camadas
de serviços online.  Elas poderão vender acesso à via expressa para
grandes empresas e relegar todos  os demais ao equivalente digital a
uma tortuosa estrada de terra. Pior ainda:  esses guardiães
determinarão quem vai ter tratamento especial e quem não  vai.

A idéia deles é se postar entre o provedor de conteúdo e o
consumidor, exigindo um pedágio para garantir um serviço de qualidade.
É o que  Timothy Wu, um especialista em política da internet da
Columbia University,  chama de modelo de negócios Tony Soprano
(personagem que é chefe da máfia da  série de televisão Família
Soprano). Ou seja, extorquindo dinheiro para  proteção de todos os
sites na web - desde o menor dos blogueiros até o Google -,  os
proprietários de rede terão imensos lucros.

Sem a neutralidade da  rede, a internet começaria a ficar parecida com
a TV a cabo. Uma meia dúzia de  grandes empresas controlarão o acesso
ao conteúdo e sua distribuição, decidindo  o que você vai ver e quanto
vai pagar por isso. Os grandes setores como os de  assistência médica,
finanças, varejo e jogo vão se defrontar com enormes tarifas  para o
uso rápido e seguro da web - todos sujeitos a negociações
discriminatórias e exclusivas com as gigantes da telefonia e da
telefonia a  cabo.

Perderemos a oportunidade de expandir vastamente o acesso e a
distribuição de notícias independentes e de informações comunitárias
por meio da  televisão de banda larga. Mais de 60% do conteúdo da web
é criado por pessoas  comuns, e não por empresas. Como essa inovação e
produção vão progredir se seus  criadores vão precisar pedir permissão
a um cartel de proprietários de  rede?

O cheiro dos lucros caídos do céu paira no ar em Washington. As
empresas de telefonia estão fazendo o máximo possível para legislar
para si  mesmas o poder do monopólio. Estão gastando milhões em
dólares em propaganda nos  círculos do poder em Washington, em
lobistas muito bem pagos, em firmas de  pesquisa e consultoria que
podem ser compradas e em operações de falsas bases  populares com
nomes Orwellianos como Hands Off the Internet e  NetCompetition.org.

A elas se opõem uma coalizão de verdadeiras bases  populares de mais
de 700 grupos, 5 mil blogueiros e 750 mil americanos que se
arregimentaram para apoiar a neutralidade da rede no site
www.savetheinternet.com. A coalizão é de  esquerda e de direita,
comercial e não comercial, pública e privada. Conta com o  apoio de
instituições das mais diversas áreas. Inclui também os fundadores da
internet, as marcas famosas do Vale do Silício e um bloco de
varejistas,  inovadores e empreendedores. Coalizão de tais amplitude,
profundidade e  determinação são raras na política contemporânea.

A maioria dos grandes  inovadores da história da internet começou na
garagem de suas casas, com grandes  idéias e um pequeno capital. Isso
não é por acaso. As proteções à neutralidade  da rede minimizaram o
controle pelos proprietários de rede, maximizaram a