Oi Marcelo,
Acontece que os filósofos e matemáticos se referem a "totalidades" que não são
conjuntos. Quando eles dizem, por exemplo, que a sequência dos ordinais não
forma um conjunto, eles estão se referindo à sequência toda, à totalidade da
sequência. E eles chamam estas coisas de classes
>
> 6. Se a negação do infinito atual implica que não há *totalidades *infinitas,
> então é claro que não há, em particular, totalidades que possuem partes
> próprias similares a ela e, portanto, vale o Axioma 5 de Euclides.
>
Me parece que o conceito de "totalidade" não foi definido, e que se
Do ponto de vista filosófico, “atacar” a ideia de infinito atual não é algo
muito viável. É muito forte. O que é possível fazer é ou indagar-se se tal
ideia é concebível em certos termos, quais são suas consequências e a que
conceitos pode ela aplicar-se. Mas, uma vez que um filósofo pode
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> Me parece que o conceito de "totalidade" não foi definido, e que se formos
> formalizá-lo, daremos a ele o nome de "conjunto".
[...]
> E esse é o problema com boa parte de discussões filosóficas chatas: a partir
> do momento em que são formalizadas, elas se trivializam
Ao menos
Como membro do Steering Committee do LSFA, passo aqui para avisar que:
(1) O volume do ENTCS referente ao LSFA 2017 acabou de ser publicado (ver
abaixo). O volume de 2018 está sendo preparado (o deadline anunciado para
o post-proceedings é daqui a duas semanas).
(2) Pretendemos circular dentro
Saudações a todos. Permito-me dar alguns "pitacos".
1. A ideia de que um conjunto é infinito quando ele é similar a uma parte
própria sua vem, salvo engano, de Dedekind (no *Was sind und wie sollen die
Zahlen?*). Na verdade, trata-se de uma *definição* do infinito.
2. Cantor subscreve a essa