Re: [Logica-l] pandemia paraconsistente

2020-09-20 Por tôpico Tony Marmo
Pois não. A fotografia exalta a juventude que se dedica aos estudos
acadêmicos. Mostra a pessoa que lê um livro científico como bela, jovial,
feliz e em harmonia com a natureza.

Quebra o estereótipo muito difundido na cultura norte-americana de que
pessoas intelectualizadas são nerds feios e sem graça.

E empodera a mulher ao colocar ums como representante de uma geração
saudável de mente e de corpo, mas sintonizada com as causas sociais do seu
tempo.

Em dom, 20 de set de 2020 16:03, Eduardo Ochs 
escreveu:

> Mas se um judeu ortodoxo estivesse na pose daquela garota, usando ao
> mesmo tempo peiyes, barba e as roupas que a garota estava usando na
> foto isso seria considerado bem ofensivo, não?
>
> Repara, NINGUÉM que se manifestou até agora interpretou a roupa e a
> pose da garota como uma manifestação de poder, como se ela estivesse
> dizendo "eu sou alguém que é capaz de ler livros complicadíssimos e" -
> aliás, parêntese, porque é que ela está lendo um livro sobre
> Coronavirus e não um sobre Lógica, caramba??? - " ao mesmo tempo
> eu estou no topo da hierarquia social da universidade, eu sou uma das
> pessoas mais desejáveis daqui e eu posso ter quem eu quiser"... não,
> acho que todo mundo interpretou a foto como sendo de uma garota que se
> faz de ingênua e desmiolada e se deixa objetificar, e é isso que fez
> um monte de gente associar a foto com uns jogos de poder e sedução
> meio sujos que a gente acha péssimos. Um judeu ortodoxo usando as
> roupas daquela garota e fazendo a pose dela ia nos causar um mal-estar
> equivalente.
>
>   [[]],
> Eduardo
>
> Bonus link:
>
> http://duncankennedy.net/documents/Photo%20articles/Sexual%20Abuse,%20Sexy%20Dressing%20and%20the%20Eroticization%20of%20Domination.pdf
>
> On Sun, 20 Sep 2020 at 15:17, Tony Marmo  wrote:
> >
> > Uma das reivindicações de grupos oprimidos é justamente o direito à
> visibilidade e representatividade.
> >
> > Ou se a fotografia fosse a de um rabino vestido com roupas ortodoxas
> lendo um livro seria ofensiva aos judeus? Óbvio que não!
> >
> > Em dom, 20 de set de 2020 14:40, Marcelo Finger 
> escreveu:
> >>
> >> Oi Tony.
> >>
> >> V pode  dizer a um muçulmano que ele não deveria se indignar com um
> cartoon, ou a um negro que ele não deveria achar uma tal expressão
> ofensiva, ou a uma moça que ela não deveria achar uma sequência recorrente
> de fotos, no contexto de uma newsletter de lógica, como algo sobre o qual
> "não há razão alguma para qualquer pessoa se indignar".
> >>
> >> Você pode dizer tudo isso, está em seu direito, mas e se mesmo assim a
> pessoa se indigna?  V pode escrever tratados sobre isso.  OK.
> >>
> >> Mas v vai levar em consideração o que ela fala ou não?
> >>
> >> []s
> >>
> >>
> >> Em dom., 20 de set. de 2020 às 14:23, Tony Marmo 
> escreveu:
> >>>
> >>> Ele já mudou as fotos. E a discussão continuou!
> >>>
> >>> Mas, com todo respeito, não há razão alguma para qualquer pessoa se
> indignar com a fotografia de uma mulher de 20 ou 30 anos lendo um livro num
> gramado, usando uma roupa que as alunas da USP, da Unicamp e da UFRJ usam
> quase todos os dias quando vão ás aulas ou à missa.
> >>>
> >>> Não existe nada de feminismo na burka ou na ideia de que as mulheres
> tenham de cobrir o corpo, ou não possam aparecer em fotos.
> >>>
> >>> O que há é que algumas pessoas parecem não gostar do Jean-Yves e estão
> arrumando um pretexto bobo para brigar com ele, mesmo se ele já atendeu o
> que essas mesmas pessoas lhe pediram.
> >>>
> >>> Por favor, a vida é curta demais para a gente alimentar neuroses,
> recalques e rusgas!
> >>>
> >>> Em dom, 20 de set de 2020 13:52, Marcelo Finger 
> escreveu:
> 
>  Caros J-Yves e demais.
> 
>  Em primeiríssimo lugar, não cancelei nada nem ninguém.  Nem você.
> Prova: estou falando com você.
> 
>  O que começou isso foi a msg indignada da Elaine.  Não há prazo de
> validade para isso.
> 
>  Sugiro FORTEMENTE v editar as newsletters em questão, removendo ou
> alterando as fotos.  A paraconsistência sairá fortalecida.
> 
>  Até lá, encaminharei as newsletters (que vêm sempre com a estação do
> ano errada, e isso é uma reclamação veelha) pro spam
> 
>  Abraços
> 
>  Em dom., 20 de set. de 2020 às 12:00, jean-yves beziau <
> jyb.logic...@gmail.com> escreveu:
> >
> > Caro/as Colegas
> >
> >
> >
> > Primeiro gostaria de apontar que a lapidação referente a
> paraconsistent newsletter,  começou na base de um Twitter norte-americano.
> >
> > Este Twitter refere-se não a paraconsistent newsletter publicada
> recentemente, mas a edição publicada há três meses atrás, que na época não
> suscitou reação na lista logica-l.  Isso mostra o triplo aspecto de
> “seguidores” de algumas pessoas desta lista: seguindo norte-americanos,
> Twitter, histeria colectiva da pedrada.
> >
> >
> >
> > Não sou seguidor nem de da América do Norte, nem do Twitter, nem da
> lapidação.
> >
> >

Re: [Logica-l] pandemia paraconsistente

2020-09-20 Por tôpico jyb
Certo Nastassja, não pretendo promover nada disso,
mas ve bem a citacao do Hermann Hesse: uma mesma coisa pode ser 
interpretada de maneira oposta, por exemplo voce pode ver  este video
https://www.youtube.com/watch?v=VPOYtC1n5bE
com sexisto ou com uma liberacao da mulher (Brigitte Bradot encarnou essa 
liberação)  
Sei que a situaçâo no Brasil e no  mundo não é facil, mas melhor ficar 
otimista:
https://www.youtube.com/watch?v=lkGBLLjAXEA
JYB


Le dimanche 20 septembre 2020 à 20:31:16 UTC-3, nastassj...@gmail.com a 
écrit :

> Jean-Ives, 
>
> Em contagem mundial, o Brasil é o quinto país com a maior quantidade de 
> mortes violentas de mulheres (segundo o alto comissariado da ONU para 
> direitos humanos). Em 2016, uma mulher foi assassinada a cada duas horas no 
> país. Segundo o Forum Brasileiro de Segurança Pública, 503 meninas de até 
> 16 anos são violentadas a cada hora. E isso é a ponta do iceberg. E ainda 
> nem começamos direito a fazer pesquisas empíricas na academia para saber o 
> tamanho do nosso problema no que diz respeito ao acesso (dada a cultura de 
> inferiorização de negros e mulheres) e as possibilidades de desenvolvimento 
> acadêmico de “maiorias” historicamente invisibilizadas. 
>
> Não é engraçado, não é uma questão de “politicamente correto”, nem de 
> estética e muito menos de arte. Também não é sobre capacidade de 
> interpretação de sutilezas e nem sobre quem sabe mais lógica ou tem 
> currículo mais grandioso.
>
> É sobre política pública, ensino superior e direitos. 
>
> Nastassja Pugliese
> Universidade Federal do Rio de Janeiro
>
> > On 20 Sep 2020, at 19:55, Joao Marcos  wrote:
> > 
> > É, mas já que você mencionou o Umberto Eco, vale também recordar o
> > problemão que a sua teoria do riso traz em "O Nome da Rosa"...
> > 
> > Bom saber que não foi apenas o assunto do suicídio que lhe interessou
> > em Schopenhauer, Jean-Yves.
> > 
> > Mantenha-se saudável, e faça por favor a sua parte para que os outros
> > possam se manter saudáveis também!
> > Joao Marcos
> > 
> > 
> >> On Sun, Sep 20, 2020 at 7:45 PM jyb  wrote:
> >> 
> >> Caro JM Uma coisa importante é ser capaz de rir de se mesmo, por 
> exemplo vendo uma caricatura de se e achar engraçado. O ano passado, dei um 
> curso de pos-graduação sobre o riso. Um assunto que acho bem interessante 
> porque tem uma ligação forte entre o riso e a razão. Aristóteles tinha 
> apontado que tanto o riso que a razão são caracteristicas do ser humano 
> diferenciando ele de outros animais. E o Schopenhauer até falou que o riso 
> é o unico traço divino do ser humano. Meu artigo esta disponivel aqui:
> >> http://www.jyb-logic.org/RIRE
> >> Um abraço, JY
> >>> Le dimanche 20 septembre 2020 à 19:23:26 UTC-3, Joao Marcos a écrit :
> >>> 
> >>> Hummm... e se...
> >>> 
> >>> ... e se a gente decidisse, como sociedade, *dar prioridade* à luta
> >>> para desfazer o que está errado e para substituir por algo mais
> >>> saudável, para ontem, o que já não consideramos aceitável, _antes_ de
> >>> dar-nos ao luxo de nos entregarmos ao humor livre, de qualquer ordem?
> >>> 
> >>> ... e se a gente até aceitasse _abdicar_ de algumas coisas que tanto
> >>> "nos divertem" para podermos tentar garantir outras, que possam
> >>> permitir que _mais gente_ se divirta?
> >>> 
> >>> Bem, ao tomarmos tais decisões, seguirá *como consequência* que se o
> >>> humor puder _ajudar_ na luta, ele poderá ser ainda mais divertido!
> >>> 
> >>> Quem sabe não conseguiremos assim até manter o respeito pelos nossos
> >>> colegas e ainda darmos boas e inteligentes risadas juntos? Não é
> >>> piada, não!
> >>> JM
> >>> 
> >>> PS: Este conceito *anti-numérico* de "minoria" fica realmente entalado
> >>> na garganta.
> >>> 
> >>> 
> >>> On Sun, Sep 20, 2020 at 6:56 PM jyb  wrote:
>  
>  Não é bem assim, Nastassja. Tem pessoas que so entendem a lógica de 
> primeira ordem, e não a lógica de segundo ordem, e isso não é porque a 
> lógica de segundo ordem não funciona.
>  O humor que estou usando não é o humor ao qual voce esta se 
> referindo, é uma dubla crítica do sexismo e do politicamente correto.
>  Bom também anotar que tem pessoas que entendem humor nenhum, que 
> acham que qualquer piada é uma ofensa, da mesma forma que tem pessoas que 
> não entendem lógica nenhuma.
>  
>  Le dimanche 20 septembre 2020 à 18:32:48 UTC-3, nastassj...@gmail.com 
> a écrit :
> > 
> > Tem certas coisas que dizem muito mais sobre quem as enuncia do que 
> a quem se direcionam.
> > 
> > Corre que dá para melhorar com terapia.
> > 
> > Se humor precisa ser explicado é porque não deu certo, né? Chamo 
> essas piadas de tiozão dos anos 80 de sexismo recreativo (tem também o 
> racismo recreativo, para saber mais, vejam a tese de Adilson Moreira). 
> Sexismo e racismo recreativos não eram para terem entrado na moda nunca, 
> mas já estiveram no auge. Ainda bem que hoje em dia estão em decadência.
> > 
> > Fico feliz de ver reações 

Re: [Logica-l] pandemia paraconsistente

2020-09-20 Por tôpico nastassja pugliese
Jean-Ives, 

Em contagem mundial, o Brasil é o quinto país com a maior quantidade de mortes 
violentas de mulheres (segundo o alto comissariado da ONU para direitos 
humanos). Em 2016, uma mulher foi assassinada a cada duas horas no país. 
Segundo o Forum Brasileiro de Segurança  Pública, 503 meninas de até 16 anos 
são violentadas a cada hora.  E isso é a ponta do iceberg. E ainda nem 
começamos direito a fazer pesquisas empíricas na academia para saber o tamanho 
do nosso problema no que diz respeito ao acesso (dada a cultura de 
inferiorização de negros e mulheres) e as possibilidades de desenvolvimento 
acadêmico de “maiorias” historicamente invisibilizadas. 

Não é engraçado, não é uma questão de “politicamente correto”, nem de estética 
e muito menos de arte. Também não é sobre capacidade de interpretação de 
sutilezas e nem sobre quem sabe mais lógica ou tem currículo mais grandioso.

  É sobre política pública, ensino superior e direitos. 

Nastassja Pugliese
Universidade Federal do Rio de Janeiro

> On 20 Sep 2020, at 19:55, Joao Marcos  wrote:
> 
> É, mas já que você mencionou o Umberto Eco, vale também recordar o
> problemão que a sua teoria do riso traz em "O Nome da Rosa"...
> 
> Bom saber que não foi apenas o assunto do suicídio que lhe interessou
> em Schopenhauer, Jean-Yves.
> 
> Mantenha-se saudável, e faça por favor a sua parte para que os outros
> possam se manter saudáveis também!
> Joao Marcos
> 
> 
>> On Sun, Sep 20, 2020 at 7:45 PM jyb  wrote:
>> 
>> Caro JM   Uma coisa importante é ser capaz de rir de se mesmo, por exemplo 
>> vendo uma caricatura de se e achar engraçado.  O ano passado, dei um curso 
>> de pos-graduação sobre o riso. Um assunto que acho bem interessante porque 
>> tem uma ligação forte entre o riso e a razão. Aristóteles tinha apontado que 
>> tanto o riso que a razão são caracteristicas do ser humano diferenciando ele 
>> de outros animais. E o Schopenhauer até falou que o riso é o unico traço 
>> divino do ser humano. Meu artigo esta disponivel aqui:
>> http://www.jyb-logic.org/RIRE
>> Um abraço, JY
>>> Le dimanche 20 septembre 2020 à 19:23:26 UTC-3, Joao Marcos a écrit :
>>> 
>>> Hummm... e se...
>>> 
>>> ... e se a gente decidisse, como sociedade, *dar prioridade* à luta
>>> para desfazer o que está errado e para substituir por algo mais
>>> saudável, para ontem, o que já não consideramos aceitável, _antes_ de
>>> dar-nos ao luxo de nos entregarmos ao humor livre, de qualquer ordem?
>>> 
>>> ... e se a gente até aceitasse _abdicar_ de algumas coisas que tanto
>>> "nos divertem" para podermos tentar garantir outras, que possam
>>> permitir que _mais gente_ se divirta?
>>> 
>>> Bem, ao tomarmos tais decisões, seguirá *como consequência* que se o
>>> humor puder _ajudar_ na luta, ele poderá ser ainda mais divertido!
>>> 
>>> Quem sabe não conseguiremos assim até manter o respeito pelos nossos
>>> colegas e ainda darmos boas e inteligentes risadas juntos? Não é
>>> piada, não!
>>> JM
>>> 
>>> PS: Este conceito *anti-numérico* de "minoria" fica realmente entalado
>>> na garganta.
>>> 
>>> 
>>> On Sun, Sep 20, 2020 at 6:56 PM jyb  wrote:
 
 Não é bem assim, Nastassja. Tem pessoas que so entendem a lógica de 
 primeira ordem, e não a lógica de segundo ordem, e isso não é porque a 
 lógica de segundo ordem não funciona.
 O humor que estou usando não é o humor ao qual voce esta se referindo, é 
 uma dubla crítica do sexismo e do politicamente correto.
 Bom também anotar que tem pessoas que entendem humor nenhum, que acham que 
 qualquer piada é uma ofensa, da mesma forma que tem pessoas que não 
 entendem lógica nenhuma.
 
 Le dimanche 20 septembre 2020 à 18:32:48 UTC-3, nastassj...@gmail.com a 
 écrit :
> 
> Tem certas coisas que dizem muito mais sobre quem as enuncia do que a 
> quem se direcionam.
> 
> Corre que dá para melhorar com terapia.
> 
> Se humor precisa ser explicado é porque não deu certo, né? Chamo essas 
> piadas de tiozão dos anos 80 de sexismo recreativo (tem também o racismo 
> recreativo, para saber mais, vejam a tese de Adilson Moreira). Sexismo e 
> racismo recreativos não eram para terem entrado na moda nunca, mas já 
> estiveram no auge. Ainda bem que hoje em dia estão em decadência.
> 
> Fico feliz de ver reações contrárias nesta lista e parabenizo a nota de 
> repúdio da SBL.
> 
> É assim que a gente melhora o clima na academia. Obrigada, Cesar Mortari 
> e colegas.
> 
> A luta é por permanência na universidade, combate à evasão, paridade de 
> acesso à posições mais altas na carreira e... saúde mental e física das 
> “minorias oprimidas”.
> 
> Nastassja Pugliese
> Universidade Federal do Rio de Janeiro
> 
> -- 
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> Grupos do Google.
> Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie um 
> e-mail 

Re: [Logica-l] pandemia paraconsistente

2020-09-20 Por tôpico Joao Marcos
É, mas já que você mencionou o Umberto Eco, vale também recordar o
problemão que a sua teoria do riso traz em "O Nome da Rosa"...

Bom saber que não foi apenas o assunto do suicídio que lhe interessou
em Schopenhauer, Jean-Yves.

Mantenha-se saudável, e faça por favor a sua parte para que os outros
possam se manter saudáveis também!
Joao Marcos


On Sun, Sep 20, 2020 at 7:45 PM jyb  wrote:
>
> Caro JM   Uma coisa importante é ser capaz de rir de se mesmo, por exemplo 
> vendo uma caricatura de se e achar engraçado.  O ano passado, dei um curso de 
> pos-graduação sobre o riso. Um assunto que acho bem interessante porque tem 
> uma ligação forte entre o riso e a razão. Aristóteles tinha apontado que 
> tanto o riso que a razão são caracteristicas do ser humano diferenciando ele 
> de outros animais. E o Schopenhauer até falou que o riso é o unico traço 
> divino do ser humano. Meu artigo esta disponivel aqui:
> http://www.jyb-logic.org/RIRE
> Um abraço, JY
> Le dimanche 20 septembre 2020 à 19:23:26 UTC-3, Joao Marcos a écrit :
>>
>> Hummm... e se...
>>
>> ... e se a gente decidisse, como sociedade, *dar prioridade* à luta
>> para desfazer o que está errado e para substituir por algo mais
>> saudável, para ontem, o que já não consideramos aceitável, _antes_ de
>> dar-nos ao luxo de nos entregarmos ao humor livre, de qualquer ordem?
>>
>> ... e se a gente até aceitasse _abdicar_ de algumas coisas que tanto
>> "nos divertem" para podermos tentar garantir outras, que possam
>> permitir que _mais gente_ se divirta?
>>
>> Bem, ao tomarmos tais decisões, seguirá *como consequência* que se o
>> humor puder _ajudar_ na luta, ele poderá ser ainda mais divertido!
>>
>> Quem sabe não conseguiremos assim até manter o respeito pelos nossos
>> colegas e ainda darmos boas e inteligentes risadas juntos? Não é
>> piada, não!
>> JM
>>
>> PS: Este conceito *anti-numérico* de "minoria" fica realmente entalado
>> na garganta.
>>
>>
>> On Sun, Sep 20, 2020 at 6:56 PM jyb  wrote:
>> >
>> > Não é bem assim, Nastassja. Tem pessoas que so entendem a lógica de 
>> > primeira ordem, e não a lógica de segundo ordem, e isso não é porque a 
>> > lógica de segundo ordem não funciona.
>> > O humor que estou usando não é o humor ao qual voce esta se referindo, é 
>> > uma dubla crítica do sexismo e do politicamente correto.
>> > Bom também anotar que tem pessoas que entendem humor nenhum, que acham que 
>> > qualquer piada é uma ofensa, da mesma forma que tem pessoas que não 
>> > entendem lógica nenhuma.
>> >
>> > Le dimanche 20 septembre 2020 à 18:32:48 UTC-3, nastassj...@gmail.com a 
>> > écrit :
>> >>
>> >> Tem certas coisas que dizem muito mais sobre quem as enuncia do que a 
>> >> quem se direcionam.
>> >>
>> >> Corre que dá para melhorar com terapia.
>> >>
>> >> Se humor precisa ser explicado é porque não deu certo, né? Chamo essas 
>> >> piadas de tiozão dos anos 80 de sexismo recreativo (tem também o racismo 
>> >> recreativo, para saber mais, vejam a tese de Adilson Moreira). Sexismo e 
>> >> racismo recreativos não eram para terem entrado na moda nunca, mas já 
>> >> estiveram no auge. Ainda bem que hoje em dia estão em decadência.
>> >>
>> >> Fico feliz de ver reações contrárias nesta lista e parabenizo a nota de 
>> >> repúdio da SBL.
>> >>
>> >> É assim que a gente melhora o clima na academia. Obrigada, Cesar Mortari 
>> >> e colegas.
>> >>
>> >> A luta é por permanência na universidade, combate à evasão, paridade de 
>> >> acesso à posições mais altas na carreira e... saúde mental e física das 
>> >> “minorias oprimidas”.
>> >>
>> >> Nastassja Pugliese
>> >> Universidade Federal do Rio de Janeiro

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Re: [Logica-l] pandemia paraconsistente

2020-09-20 Por tôpico jyb
Caro JM   Uma coisa importante é ser capaz de rir de se mesmo, por exemplo 
vendo uma caricatura de se e achar engraçado.  O ano passado, dei um curso 
de pos-graduação sobre o riso. Um assunto que acho bem interessante porque 
tem uma ligação forte entre o riso e a razão. Aristóteles tinha apontado 
que tanto o riso que a razão são caracteristicas do ser humano 
diferenciando ele de outros animais. E o Schopenhauer até falou que o riso 
é o unico traço divino do ser humano. Meu artigo esta disponivel aqui:
http://www.jyb-logic.org/RIRE
Um abraço, JY
Le dimanche 20 septembre 2020 à 19:23:26 UTC-3, Joao Marcos a écrit :

> Hummm... e se...
>
> ... e se a gente decidisse, como sociedade, *dar prioridade* à luta
> para desfazer o que está errado e para substituir por algo mais
> saudável, para ontem, o que já não consideramos aceitável, _antes_ de
> dar-nos ao luxo de nos entregarmos ao humor livre, de qualquer ordem?
>
> ... e se a gente até aceitasse _abdicar_ de algumas coisas que tanto
> "nos divertem" para podermos tentar garantir outras, que possam
> permitir que _mais gente_ se divirta?
>
> Bem, ao tomarmos tais decisões, seguirá *como consequência* que se o
> humor puder _ajudar_ na luta, ele poderá ser ainda mais divertido!
>
> Quem sabe não conseguiremos assim até manter o respeito pelos nossos
> colegas e ainda darmos boas e inteligentes risadas juntos? Não é
> piada, não!
> JM
>
> PS: Este conceito *anti-numérico* de "minoria" fica realmente entalado
> na garganta.
>
>
> On Sun, Sep 20, 2020 at 6:56 PM jyb  wrote:
> >
> > Não é bem assim, Nastassja. Tem pessoas que so entendem a lógica de 
> primeira ordem, e não a lógica de segundo ordem, e isso não é porque a 
> lógica de segundo ordem não funciona.
> > O humor que estou usando não é o humor ao qual voce esta se referindo, é 
> uma dubla crítica do sexismo e do politicamente correto.
> > Bom também anotar que tem pessoas que entendem humor nenhum, que acham 
> que qualquer piada é uma ofensa, da mesma forma que tem pessoas que não 
> entendem lógica nenhuma.
> >
> > Le dimanche 20 septembre 2020 à 18:32:48 UTC-3, nastassj...@gmail.com a 
> écrit :
> >>
> >> Tem certas coisas que dizem muito mais sobre quem as enuncia do que a 
> quem se direcionam.
> >>
> >> Corre que dá para melhorar com terapia.
> >>
> >> Se humor precisa ser explicado é porque não deu certo, né? Chamo essas 
> piadas de tiozão dos anos 80 de sexismo recreativo (tem também o racismo 
> recreativo, para saber mais, vejam a tese de Adilson Moreira). Sexismo e 
> racismo recreativos não eram para terem entrado na moda nunca, mas já 
> estiveram no auge. Ainda bem que hoje em dia estão em decadência.
> >>
> >> Fico feliz de ver reações contrárias nesta lista e parabenizo a nota de 
> repúdio da SBL.
> >>
> >> É assim que a gente melhora o clima na academia. Obrigada, Cesar 
> Mortari e colegas.
> >>
> >> A luta é por permanência na universidade, combate à evasão, paridade de 
> acesso à posições mais altas na carreira e... saúde mental e física das 
> “minorias oprimidas”.
> >>
> >> Nastassja Pugliese
> >> Universidade Federal do Rio de Janeiro
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Re: [Logica-l] pandemia paraconsistente

2020-09-20 Por tôpico Joao Marcos
Hummm...  e se...

... e se a gente decidisse, como sociedade, *dar prioridade* à luta
para desfazer o que está errado e para substituir por algo mais
saudável, para ontem, o que já não consideramos aceitável, _antes_ de
dar-nos ao luxo de nos entregarmos ao humor livre, de qualquer ordem?

... e se a gente até aceitasse _abdicar_ de algumas coisas que tanto
"nos divertem" para podermos tentar garantir outras, que possam
permitir que _mais gente_ se divirta?

Bem, ao tomarmos tais decisões, seguirá *como consequência* que se o
humor puder _ajudar_ na luta, ele poderá ser ainda mais divertido!

Quem sabe não conseguiremos assim até manter o respeito pelos nossos
colegas e ainda darmos boas e inteligentes risadas juntos?  Não é
piada, não!
JM

PS: Este conceito *anti-numérico* de "minoria" fica realmente entalado
na garganta.


On Sun, Sep 20, 2020 at 6:56 PM jyb  wrote:
>
> Não é bem assim, Nastassja. Tem pessoas que so entendem a lógica de primeira 
> ordem, e não a lógica de segundo ordem, e isso não é porque a lógica de 
> segundo ordem não funciona.
> O humor que estou usando não é o  humor ao qual voce esta se referindo, é uma 
> dubla crítica do sexismo e do politicamente correto.
> Bom também anotar que tem pessoas que entendem humor nenhum, que acham que 
> qualquer piada é uma ofensa, da mesma forma que tem pessoas que não entendem 
> lógica nenhuma.
>
> Le dimanche 20 septembre 2020 à 18:32:48 UTC-3, nastassj...@gmail.com a écrit 
> :
>>
>> Tem certas coisas que dizem muito mais sobre quem as enuncia do que a quem 
>> se direcionam.
>>
>> Corre que dá para melhorar com terapia.
>>
>> Se humor precisa ser explicado é porque não deu certo, né? Chamo essas 
>> piadas de tiozão dos anos 80 de sexismo recreativo (tem também o racismo 
>> recreativo, para saber mais, vejam a tese de Adilson Moreira). Sexismo e 
>> racismo recreativos não eram para terem entrado na moda nunca, mas já 
>> estiveram no auge. Ainda bem que hoje em dia estão em decadência.
>>
>> Fico feliz de ver reações contrárias nesta lista e parabenizo a nota de 
>> repúdio da SBL.
>>
>> É assim que a gente melhora o clima na academia. Obrigada, Cesar Mortari e 
>> colegas.
>>
>> A luta é por permanência na universidade, combate à evasão, paridade de 
>> acesso à posições mais altas na carreira e... saúde mental e física das 
>> “minorias oprimidas”.
>>
>> Nastassja Pugliese
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Re: [Logica-l] pandemia paraconsistente

2020-09-20 Por tôpico jyb
Não é bem assim, Nastassja. Tem pessoas que so entendem a lógica de 
primeira ordem, e não a lógica de segundo ordem, e isso não é porque a 
lógica de segundo ordem não funciona. 
O humor que estou usando não é o  humor ao qual voce esta se referindo, é 
uma dubla crítica do sexismo e do politicamente correto.
Bom também anotar que tem pessoas que entendem humor nenhum, que acham que 
qualquer piada é uma ofensa, da mesma forma que tem pessoas que não 
entendem lógica nenhuma.

Le dimanche 20 septembre 2020 à 18:32:48 UTC-3, nastassj...@gmail.com a 
écrit :

> Tem certas coisas que dizem muito mais sobre quem as enuncia do que a quem 
> se direcionam. 
>
> Corre que dá para melhorar com terapia. 
>
> Se humor precisa ser explicado é porque não deu certo, né? Chamo essas 
> piadas de tiozão dos anos 80 de sexismo recreativo (tem também o racismo 
> recreativo, para saber mais, vejam a tese de Adilson Moreira). Sexismo e 
> racismo recreativos não eram para terem entrado na moda nunca, mas já 
> estiveram no auge. Ainda bem que hoje em dia estão em decadência. 
>
> Fico feliz de ver reações contrárias nesta lista e parabenizo a nota de 
> repúdio da SBL. 
>
> É assim que a gente melhora o clima na academia. Obrigada, Cesar Mortari e 
> colegas. 
>
> A luta é por permanência na universidade, combate à evasão, paridade de 
> acesso à posições mais altas na carreira e... saúde mental e física das 
> “minorias oprimidas”.
>
> Nastassja Pugliese
> Universidade Federal do Rio de Janeiro
>
> > On 20 Sep 2020, at 17:07, Eduardo Ochs  wrote:
> > 
> > Não sei, Jean-Yves... nos grupos nos quais eu tenho convivido versões
> > LGBTQIA/Kink dessa foto seriam consideradas ok, mas a versão original,
> > hétera, é "frowned upon". Vamos esperar mais pessoas opinarem.
> > 
> > [[]], E.
> > 
> >> On Sun, 20 Sep 2020 at 16:52, jyb  wrote:
> >> 
> >> Caro Eduardo
> >> A resposta a sua pergunta (porque a moça esta lendo um livro sobre o 
> coronavirus), é: porque esta na moda !
> >> Esta photomontagem é uma critica também da moda. Da mesma forma que eu 
> critiquei a promoção da expressão "logical pluralism":
> >> O Greg Restall tinha me falado que essa expressão foi escolhido porque 
> ele achava "sexy", isso porque o pluralismo estava na moda.
> >> Acho justamente isso ridiculo. Que estou fazendo é humor de segundo 
> grau, usando a logica paraconsistente turbopolar 435B.
> >> Um abraço
> >> Jean-Yves
> >> PS: a proxima vez vou botar na capa da paraconsistent newsletter uma 
> foto da sua cachorra lendo um livro sobre comida vegetariana (se ela 
> concorda !)
> >>> Le dimanche 20 septembre 2020 à 16:03:46 UTC-3, eduardoochs a écrit :
> >>> 
> >>> Mas se um judeu ortodoxo estivesse na pose daquela garota, usando ao
> >>> mesmo tempo peiyes, barba e as roupas que a garota estava usando na
> >>> foto isso seria considerado bem ofensivo, não?
> >>> 
> >>> Repara, NINGUÉM que se manifestou até agora interpretou a roupa e a
> >>> pose da garota como uma manifestação de poder, como se ela estivesse
> >>> dizendo "eu sou alguém que é capaz de ler livros complicadíssimos e" -
> >>> aliás, parêntese, porque é que ela está lendo um livro sobre
> >>> Coronavirus e não um sobre Lógica, caramba??? - " ao mesmo tempo
> >>> eu estou no topo da hierarquia social da universidade, eu sou uma das
> >>> pessoas mais desejáveis daqui e eu posso ter quem eu quiser"... não,
> >>> acho que todo mundo interpretou a foto como sendo de uma garota que se
> >>> faz de ingênua e desmiolada e se deixa objetificar, e é isso que fez
> >>> um monte de gente associar a foto com uns jogos de poder e sedução
> >>> meio sujos que a gente acha péssimos. Um judeu ortodoxo usando as
> >>> roupas daquela garota e fazendo a pose dela ia nos causar um mal-estar
> >>> equivalente.
> >>> 
> >>> [[]],
> >>> Eduardo
> >>> 
> >>> Bonus link:
> >>> 
> http://duncankennedy.net/documents/Photo%20articles/Sexual%20Abuse,%20Sexy%20Dressing%20and%20the%20Eroticization%20of%20Domination.pdf
> >>> 
> >>> On Sun, 20 Sep 2020 at 15:17, Tony Marmo  wrote:
>  
>  Uma das reivindicações de grupos oprimidos é justamente o direito à 
> visibilidade e representatividade.
>  
>  Ou se a fotografia fosse a de um rabino vestido com roupas ortodoxas 
> lendo um livro seria ofensiva aos judeus? Óbvio que não!
>  
>  Em dom, 20 de set de 2020 14:40, Marcelo Finger  
> escreveu:
> > 
> > Oi Tony.
> > 
> > V pode dizer a um muçulmano que ele não deveria se indignar com um 
> cartoon, ou a um negro que ele não deveria achar uma tal expressão 
> ofensiva, ou a uma moça que ela não deveria achar uma sequência recorrente 
> de fotos, no contexto de uma newsletter de lógica, como algo sobre o qual 
> "não há razão alguma para qualquer pessoa se indignar".
> > 
> > Você pode dizer tudo isso, está em seu direito, mas e se mesmo assim 
> a pessoa se indigna? V pode escrever tratados sobre isso. OK.
> > 
> > Mas v vai levar em consideração o que ela 

Re: [Logica-l] pandemia paraconsistente

2020-09-20 Por tôpico Valeria de Paiva
>A luta é por permanência na universidade, combate à evasão, paridade de
acesso à posições mais altas na carreira e... saúde mental e física das
“minorias" oprimidas.
Tambem acho Nastassja, tambem acho!
Fiquem bem!
Valeria


On Sun, Sep 20, 2020 at 2:32 PM nastassja pugliese <
nastassjapugli...@gmail.com> wrote:

> Tem certas coisas que dizem muito mais sobre quem as enuncia do que a quem
> se direcionam.
>
> Corre que dá para melhorar com terapia.
>
> Se humor precisa ser explicado é porque não deu certo, né? Chamo essas
> piadas de tiozão dos anos 80 de sexismo recreativo (tem também o racismo
> recreativo, para saber mais, vejam a tese de Adilson Moreira). Sexismo e
> racismo recreativos não eram para terem entrado na moda nunca, mas já
> estiveram no auge. Ainda bem que hoje em dia estão em decadência.
>
> Fico feliz de ver reações contrárias nesta lista e parabenizo a nota de
> repúdio da SBL.
>
> É assim que a gente melhora o clima na academia. Obrigada, Cesar Mortari e
> colegas.
>
> A luta é por permanência na universidade, combate à evasão, paridade de
> acesso à posições mais altas na carreira e... saúde mental e física das
> “minorias oprimidas”.
>
> Nastassja Pugliese
> Universidade Federal do Rio de Janeiro
>
> > On 20 Sep 2020, at 17:07, Eduardo Ochs  wrote:
> >
> > Não sei, Jean-Yves... nos grupos nos quais eu tenho convivido versões
> > LGBTQIA/Kink dessa foto seriam consideradas ok, mas a versão original,
> > hétera, é "frowned upon". Vamos esperar mais pessoas opinarem.
> >
> >  [[]], E.
> >
> >> On Sun, 20 Sep 2020 at 16:52, jyb  wrote:
> >>
> >> Caro Eduardo
> >> A resposta a sua pergunta (porque a moça esta lendo um livro sobre o
> coronavirus), é:  porque esta na moda !
> >> Esta photomontagem é uma  critica também da moda. Da mesma forma que eu
> critiquei a promoção da expressão "logical pluralism":
> >> O Greg Restall tinha me falado que  essa expressão foi escolhido porque
> ele achava "sexy", isso porque o pluralismo estava na moda.
> >> Acho justamente isso ridiculo. Que estou fazendo é humor de segundo
> grau, usando a logica paraconsistente turbopolar 435B.
> >> Um abraço
> >> Jean-Yves
> >> PS: a proxima vez  vou botar na capa da paraconsistent newsletter uma
> foto da sua cachorra lendo um livro sobre comida vegetariana  (se ela
> concorda !)
> >>> Le dimanche 20 septembre 2020 à 16:03:46 UTC-3, eduardoochs a écrit :
> >>>
> >>> Mas se um judeu ortodoxo estivesse na pose daquela garota, usando ao
> >>> mesmo tempo peiyes, barba e as roupas que a garota estava usando na
> >>> foto isso seria considerado bem ofensivo, não?
> >>>
> >>> Repara, NINGUÉM que se manifestou até agora interpretou a roupa e a
> >>> pose da garota como uma manifestação de poder, como se ela estivesse
> >>> dizendo "eu sou alguém que é capaz de ler livros complicadíssimos e" -
> >>> aliás, parêntese, porque é que ela está lendo um livro sobre
> >>> Coronavirus e não um sobre Lógica, caramba??? - " ao mesmo tempo
> >>> eu estou no topo da hierarquia social da universidade, eu sou uma das
> >>> pessoas mais desejáveis daqui e eu posso ter quem eu quiser"... não,
> >>> acho que todo mundo interpretou a foto como sendo de uma garota que se
> >>> faz de ingênua e desmiolada e se deixa objetificar, e é isso que fez
> >>> um monte de gente associar a foto com uns jogos de poder e sedução
> >>> meio sujos que a gente acha péssimos. Um judeu ortodoxo usando as
> >>> roupas daquela garota e fazendo a pose dela ia nos causar um mal-estar
> >>> equivalente.
> >>>
> >>> [[]],
> >>> Eduardo
> >>>
> >>> Bonus link:
> >>>
> http://duncankennedy.net/documents/Photo%20articles/Sexual%20Abuse,%20Sexy%20Dressing%20and%20the%20Eroticization%20of%20Domination.pdf
> >>>
> >>> On Sun, 20 Sep 2020 at 15:17, Tony Marmo  wrote:
> 
>  Uma das reivindicações de grupos oprimidos é justamente o direito à
> visibilidade e representatividade.
> 
>  Ou se a fotografia fosse a de um rabino vestido com roupas ortodoxas
> lendo um livro seria ofensiva aos judeus? Óbvio que não!
> 
>  Em dom, 20 de set de 2020 14:40, Marcelo Finger 
> escreveu:
> >
> > Oi Tony.
> >
> > V pode dizer a um muçulmano que ele não deveria se indignar com um
> cartoon, ou a um negro que ele não deveria achar uma tal expressão
> ofensiva, ou a uma moça que ela não deveria achar uma sequência recorrente
> de fotos, no contexto de uma newsletter de lógica, como algo sobre o qual
> "não há razão alguma para qualquer pessoa se indignar".
> >
> > Você pode dizer tudo isso, está em seu direito, mas e se mesmo assim
> a pessoa se indigna? V pode escrever tratados sobre isso. OK.
> >
> > Mas v vai levar em consideração o que ela fala ou não?
> >
> > []s
> >
> >
> > Em dom., 20 de set. de 2020 às 14:23, Tony Marmo 
> escreveu:
> >>
> >> Ele já mudou as fotos. E a discussão continuou!
> >>
> >> Mas, com todo respeito, não há razão alguma para qualquer pessoa se
> indignar com a 

Re: [Logica-l] pandemia paraconsistente

2020-09-20 Por tôpico nastassja pugliese
Tem certas coisas que dizem muito mais sobre quem as enuncia do que a quem se 
direcionam. 

Corre que dá para melhorar com terapia. 

Se humor precisa ser explicado é porque não deu certo, né? Chamo essas piadas 
de tiozão dos anos 80 de sexismo recreativo (tem também o racismo recreativo, 
para saber mais, vejam a tese de Adilson Moreira). Sexismo e racismo 
recreativos não eram para terem entrado na moda nunca, mas já estiveram no 
auge. Ainda bem que hoje em dia estão em decadência. 

Fico feliz de ver reações contrárias nesta lista e parabenizo a nota de repúdio 
da SBL. 

É assim que a gente melhora o clima na academia. Obrigada, Cesar Mortari e 
colegas. 

A luta é por permanência na universidade, combate à evasão, paridade de acesso 
à posições mais altas na carreira e... saúde mental e física das “minorias 
oprimidas”.

Nastassja Pugliese
Universidade Federal do Rio de Janeiro

> On 20 Sep 2020, at 17:07, Eduardo Ochs  wrote:
> 
> Não sei, Jean-Yves... nos grupos nos quais eu tenho convivido versões
> LGBTQIA/Kink dessa foto seriam consideradas ok, mas a versão original,
> hétera, é "frowned upon". Vamos esperar mais pessoas opinarem.
> 
>  [[]], E.
> 
>> On Sun, 20 Sep 2020 at 16:52, jyb  wrote:
>> 
>> Caro Eduardo
>> A resposta a sua pergunta (porque a moça esta lendo um livro sobre o 
>> coronavirus), é:  porque esta na moda !
>> Esta photomontagem é uma  critica também da moda. Da mesma forma que eu 
>> critiquei a promoção da expressão "logical pluralism":
>> O Greg Restall tinha me falado que  essa expressão foi escolhido porque ele 
>> achava "sexy", isso porque o pluralismo estava na moda.
>> Acho justamente isso ridiculo. Que estou fazendo é humor de segundo grau, 
>> usando a logica paraconsistente turbopolar 435B.
>> Um abraço
>> Jean-Yves
>> PS: a proxima vez  vou botar na capa da paraconsistent newsletter uma foto 
>> da sua cachorra lendo um livro sobre comida vegetariana  (se ela concorda !)
>>> Le dimanche 20 septembre 2020 à 16:03:46 UTC-3, eduardoochs a écrit :
>>> 
>>> Mas se um judeu ortodoxo estivesse na pose daquela garota, usando ao
>>> mesmo tempo peiyes, barba e as roupas que a garota estava usando na
>>> foto isso seria considerado bem ofensivo, não?
>>> 
>>> Repara, NINGUÉM que se manifestou até agora interpretou a roupa e a
>>> pose da garota como uma manifestação de poder, como se ela estivesse
>>> dizendo "eu sou alguém que é capaz de ler livros complicadíssimos e" -
>>> aliás, parêntese, porque é que ela está lendo um livro sobre
>>> Coronavirus e não um sobre Lógica, caramba??? - " ao mesmo tempo
>>> eu estou no topo da hierarquia social da universidade, eu sou uma das
>>> pessoas mais desejáveis daqui e eu posso ter quem eu quiser"... não,
>>> acho que todo mundo interpretou a foto como sendo de uma garota que se
>>> faz de ingênua e desmiolada e se deixa objetificar, e é isso que fez
>>> um monte de gente associar a foto com uns jogos de poder e sedução
>>> meio sujos que a gente acha péssimos. Um judeu ortodoxo usando as
>>> roupas daquela garota e fazendo a pose dela ia nos causar um mal-estar
>>> equivalente.
>>> 
>>> [[]],
>>> Eduardo
>>> 
>>> Bonus link:
>>> http://duncankennedy.net/documents/Photo%20articles/Sexual%20Abuse,%20Sexy%20Dressing%20and%20the%20Eroticization%20of%20Domination.pdf
>>> 
>>> On Sun, 20 Sep 2020 at 15:17, Tony Marmo  wrote:
 
 Uma das reivindicações de grupos oprimidos é justamente o direito à 
 visibilidade e representatividade.
 
 Ou se a fotografia fosse a de um rabino vestido com roupas ortodoxas lendo 
 um livro seria ofensiva aos judeus? Óbvio que não!
 
 Em dom, 20 de set de 2020 14:40, Marcelo Finger  
 escreveu:
> 
> Oi Tony.
> 
> V pode dizer a um muçulmano que ele não deveria se indignar com um 
> cartoon, ou a um negro que ele não deveria achar uma tal expressão 
> ofensiva, ou a uma moça que ela não deveria achar uma sequência 
> recorrente de fotos, no contexto de uma newsletter de lógica, como algo 
> sobre o qual "não há razão alguma para qualquer pessoa se indignar".
> 
> Você pode dizer tudo isso, está em seu direito, mas e se mesmo assim a 
> pessoa se indigna? V pode escrever tratados sobre isso. OK.
> 
> Mas v vai levar em consideração o que ela fala ou não?
> 
> []s
> 
> 
> Em dom., 20 de set. de 2020 às 14:23, Tony Marmo  
> escreveu:
>> 
>> Ele já mudou as fotos. E a discussão continuou!
>> 
>> Mas, com todo respeito, não há razão alguma para qualquer pessoa se 
>> indignar com a fotografia de uma mulher de 20 ou 30 anos lendo um livro 
>> num gramado, usando uma roupa que as alunas da USP, da Unicamp e da UFRJ 
>> usam quase todos os dias quando vão ás aulas ou à missa.
>> 
>> Não existe nada de feminismo na burka ou na ideia de que as mulheres 
>> tenham de cobrir o corpo, ou não possam aparecer em fotos.
>> 
>> O que há é que algumas pessoas 

[Logica-l] Supergroup BLAST!

2020-09-20 Por tôpico Shay Logan
Dear Cheerful Logicians and Friends of Logic,

There are three talks to announce this week: one each on Monday, Tuesday,
and Friday. All the details below can be found on either the main calendar
or the member groups calendar on the supergroup website, which you can find
at https://sites.google.com/view/logicsupergroup/.

Details about all of these talks are also found below.

Supergroup Talk



Speaker: Stewart Shapiro (OSU/UConn) and David McCarty (Indiana)

Title: Intuitionistic Sets and Numbers: the theory SST

Time and Date: Friday, September 25 1000 GMT-5

Link: https://ksu.zoom.us/j/99006967120?pwd=bElXcUlUcUpLQkNHdER5Q2dobVN4dz09

*Meeting* ID: 990 0696 7120

*Passcode*: numbers

Abstract: SST is a small intuitionistic set theory governing the
hereditarily finite sets. It is based upon set induction. Simple as SST is,
it seems remarkably strong: it deduces--within intuitionistic formal
logic--all the axioms of ZF + AC, less the Axiom of Infinity, except that
Separation is limited to decidable predicates. It is relatively
straightforward to prove that SST has the usual Goedelian incompleteness
properties. SST is definitionally equivalent to full, first-order
intuitionistic arithmetic, aka Heyting Arithmetic. And SST manifests the
attractive metamathematical properties of many intuitionistic mathematical
theories--it supports a number of different realizability and topological
interpretations and can be assumed to be categorical.



Talks by Other Groups:


*Logic and Metaphysics Workshop* (CUNY)


*Speaker: *Yale Weiss (CUNY)

*Title: *Arithmetical Semantics for Non-Classical Logic

*Time and Date: *Monday, September 21 15:15 GMT-5

*Link: *
https://gc-cuny.zoom.us/j/94449461647?pwd=dnNtVjhBN2tzcWZPNnJYSlliTFFDZz09

*Meeting ID: *944 4946 1647

*Passcode: *583887

*Abstract: *I consider logics which can be characterized exactly in the
lattice of the positive integers ordered by division. I show that various
(fragments of) relevant logics and intuitionistic logic are sound and
complete with respect to this structure taken as a frame; different logics
are characterized in it by imposing different conditions on valuations.
This presentation will both cover and extend previous/forthcoming work of
mine on the subject.


*OCIE Seminar*


Speaker: Bruno Bentzen (CMU)

Title: Frege's Anticipation of Simple Type Theory

Time and Date: Tuesday, September 22 18:00 GMT-5

Link: https://uci.zoom.us/j/95859575948


Abstract: In this talk, I argue that Frege's sharp distinction between
terms denoting objects and terms denoting functions on the basis of their
saturation anticipate a version of simple type theory, although  Frege
vacillates between regarding functions as closed terms of a function type
and open terms formed under a hypothetical judgment. In the end, Frege
fails to express his logical views consistently due to his logicist
ambitions, which require him to endorse the view that value-ranges are
objects.



Other Notes and Announcements:

   -

   *The Logic Supergroup has a YouTube channel!* Recordings of almost all
   talks are available at
   https://www.youtube.com/channel/UCqOAS8SHP-5nGjYEE2FE6xw



Yay for logic!

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Re: [Logica-l] pandemia paraconsistente

2020-09-20 Por tôpico Eduardo Ochs
Não sei, Jean-Yves... nos grupos nos quais eu tenho convivido versões
LGBTQIA/Kink dessa foto seriam consideradas ok, mas a versão original,
hétera, é "frowned upon". Vamos esperar mais pessoas opinarem.

  [[]], E.

On Sun, 20 Sep 2020 at 16:52, jyb  wrote:
>
> Caro Eduardo
> A resposta a sua pergunta (porque a moça esta lendo um livro sobre o 
> coronavirus), é:  porque esta na moda !
> Esta photomontagem é uma  critica também da moda. Da mesma forma que eu 
> critiquei a promoção da expressão "logical pluralism":
> O Greg Restall tinha me falado que  essa expressão foi escolhido porque ele 
> achava "sexy", isso porque o pluralismo estava na moda.
> Acho justamente isso ridiculo. Que estou fazendo é humor de segundo grau, 
> usando a logica paraconsistente turbopolar 435B.
> Um abraço
> Jean-Yves
> PS: a proxima vez  vou botar na capa da paraconsistent newsletter uma foto da 
> sua cachorra lendo um livro sobre comida vegetariana  (se ela concorda !)
> Le dimanche 20 septembre 2020 à 16:03:46 UTC-3, eduardoochs a écrit :
>>
>> Mas se um judeu ortodoxo estivesse na pose daquela garota, usando ao
>> mesmo tempo peiyes, barba e as roupas que a garota estava usando na
>> foto isso seria considerado bem ofensivo, não?
>>
>> Repara, NINGUÉM que se manifestou até agora interpretou a roupa e a
>> pose da garota como uma manifestação de poder, como se ela estivesse
>> dizendo "eu sou alguém que é capaz de ler livros complicadíssimos e" -
>> aliás, parêntese, porque é que ela está lendo um livro sobre
>> Coronavirus e não um sobre Lógica, caramba??? - " ao mesmo tempo
>> eu estou no topo da hierarquia social da universidade, eu sou uma das
>> pessoas mais desejáveis daqui e eu posso ter quem eu quiser"... não,
>> acho que todo mundo interpretou a foto como sendo de uma garota que se
>> faz de ingênua e desmiolada e se deixa objetificar, e é isso que fez
>> um monte de gente associar a foto com uns jogos de poder e sedução
>> meio sujos que a gente acha péssimos. Um judeu ortodoxo usando as
>> roupas daquela garota e fazendo a pose dela ia nos causar um mal-estar
>> equivalente.
>>
>> [[]],
>> Eduardo
>>
>> Bonus link:
>> http://duncankennedy.net/documents/Photo%20articles/Sexual%20Abuse,%20Sexy%20Dressing%20and%20the%20Eroticization%20of%20Domination.pdf
>>
>> On Sun, 20 Sep 2020 at 15:17, Tony Marmo  wrote:
>> >
>> > Uma das reivindicações de grupos oprimidos é justamente o direito à 
>> > visibilidade e representatividade.
>> >
>> > Ou se a fotografia fosse a de um rabino vestido com roupas ortodoxas lendo 
>> > um livro seria ofensiva aos judeus? Óbvio que não!
>> >
>> > Em dom, 20 de set de 2020 14:40, Marcelo Finger  
>> > escreveu:
>> >>
>> >> Oi Tony.
>> >>
>> >> V pode dizer a um muçulmano que ele não deveria se indignar com um 
>> >> cartoon, ou a um negro que ele não deveria achar uma tal expressão 
>> >> ofensiva, ou a uma moça que ela não deveria achar uma sequência 
>> >> recorrente de fotos, no contexto de uma newsletter de lógica, como algo 
>> >> sobre o qual "não há razão alguma para qualquer pessoa se indignar".
>> >>
>> >> Você pode dizer tudo isso, está em seu direito, mas e se mesmo assim a 
>> >> pessoa se indigna? V pode escrever tratados sobre isso. OK.
>> >>
>> >> Mas v vai levar em consideração o que ela fala ou não?
>> >>
>> >> []s
>> >>
>> >>
>> >> Em dom., 20 de set. de 2020 às 14:23, Tony Marmo  
>> >> escreveu:
>> >>>
>> >>> Ele já mudou as fotos. E a discussão continuou!
>> >>>
>> >>> Mas, com todo respeito, não há razão alguma para qualquer pessoa se 
>> >>> indignar com a fotografia de uma mulher de 20 ou 30 anos lendo um livro 
>> >>> num gramado, usando uma roupa que as alunas da USP, da Unicamp e da UFRJ 
>> >>> usam quase todos os dias quando vão ás aulas ou à missa.
>> >>>
>> >>> Não existe nada de feminismo na burka ou na ideia de que as mulheres 
>> >>> tenham de cobrir o corpo, ou não possam aparecer em fotos.
>> >>>
>> >>> O que há é que algumas pessoas parecem não gostar do Jean-Yves e estão 
>> >>> arrumando um pretexto bobo para brigar com ele, mesmo se ele já atendeu 
>> >>> o que essas mesmas pessoas lhe pediram.
>> >>>
>> >>> Por favor, a vida é curta demais para a gente alimentar neuroses, 
>> >>> recalques e rusgas!
>> >>>
>> >>> Em dom, 20 de set de 2020 13:52, Marcelo Finger  
>> >>> escreveu:
>> 
>>  Caros J-Yves e demais.
>> 
>>  Em primeiríssimo lugar, não cancelei nada nem ninguém. Nem você. Prova: 
>>  estou falando com você.
>> 
>>  O que começou isso foi a msg indignada da Elaine. Não há prazo de 
>>  validade para isso.
>> 
>>  Sugiro FORTEMENTE v editar as newsletters em questão, removendo ou 
>>  alterando as fotos. A paraconsistência sairá fortalecida.
>> 
>>  Até lá, encaminharei as newsletters (que vêm sempre com a estação do 
>>  ano errada, e isso é uma reclamação veelha) pro spam
>> 
>>  Abraços
>> 
>>  Em dom., 20 de set. de 2020 às 12:00, jean-yves beziau 
>>  

Re: [Logica-l] pandemia paraconsistente

2020-09-20 Por tôpico Eduardo Ochs
Sim, claro, mas pessoas diferentes vão ler o contexto dessa foto de
jeitos diferentes.

As pessoas daqui que foram sexualizadas, objetificadas e tratadas como
burras muitas e muitas vezes ao longo dos anos - "grupo 1" - vão
associar essa foto a situações bem desagradáveis.

As pessoas daqui que tem amigues próximes no grupo 1 - vou chamá-las
de "grupo 2" - também vão fazer essa mesma associação, mas talvez mais
por empatia, solidariedade, idealismo e sei lá mais o quê do que por
uma reação visceral.

As pessoas do grupo 3 acham que as pessoas dos grupos 1 e 2 estão "de
frescura".



Repara, Marcelo, a sua posição PODE ser lida assim: "eu, Marcelo
Finger, tenho ZERO empatia pelas pessoas dos grupos 1 e 2, acho que as
posições deles estão ERRADAS, e acho que qualquer modo de definir uma
fronteira entre fotos convenientes e inconvenientes tem que ser
totalmente objetivo e não pode levar em consideração as sensibilidades
de pessoas com uma história diferente da minha".

Me ocorreu um exemplo agora... não se é adequado, mas vamos lá.
Digamos que a gente conseguisse uma foto de um judeu super feliz lendo
um livro de Lógica na fila do fuzilamento em Babi Yar e usasse essa
foto num dos nossos sites de Lógica "oficiais". As pessoas com empatia
zero por judeus teriam reações tipo "pois é, o mundo é cão mesmo, que
bom que quando as coisas estão péssimas a gente pode ler um livro de
Lógica e ficar feliz", mas muitas outras pessoas achariam a foto
perturbadora e a escolha dela muito desrespeitosa.

Acho que é mais ou menos por aí... pra várias pessoas desta lista a
foto da garota lendo o livro sobre Coronavírus no gramado lembra
situações muito desagradáveis - sexualização, objetificação, etc - e
trata elas como normais e desejáveis, ignorando toda a discussão de um
anos pra cá de que a gente quer que isso deixe de ser considerado
normal.

  [[]],
E.

On Sun, 20 Sep 2020 at 16:21, Marcelo Finger  wrote:
>
> >> Ou se a fotografia fosse a de um rabino vestido com roupas ortodoxas lendo 
> >> um livro seria ofensiva aos judeus? Óbvio que não!
>
> Depende do contexto em que a foto aparece!  Numa reportagem sobre 
> doleiros/traficantes/abuso sexual, claramente seria ofensiva.
>
> []s
>
>
> Em dom., 20 de set. de 2020 às 15:17, Tony Marmo  
> escreveu:
>>
>> Uma das reivindicações de grupos oprimidos é justamente o direito à 
>> visibilidade e representatividade.
>>
>> Ou se a fotografia fosse a de um rabino vestido com roupas ortodoxas lendo 
>> um livro seria ofensiva aos judeus? Óbvio que não!
>>
>> Em dom, 20 de set de 2020 14:40, Marcelo Finger  
>> escreveu:
>>>
>>> Oi Tony.
>>>
>>> V pode  dizer a um muçulmano que ele não deveria se indignar com um 
>>> cartoon, ou a um negro que ele não deveria achar uma tal expressão 
>>> ofensiva, ou a uma moça que ela não deveria achar uma sequência recorrente 
>>> de fotos, no contexto de uma newsletter de lógica, como algo sobre o qual 
>>> "não há razão alguma para qualquer pessoa se indignar".
>>>
>>> Você pode dizer tudo isso, está em seu direito, mas e se mesmo assim a 
>>> pessoa se indigna?  V pode escrever tratados sobre isso.  OK.
>>>
>>> Mas v vai levar em consideração o que ela fala ou não?
>>>
>>> []s
>>>
>>>
>>> Em dom., 20 de set. de 2020 às 14:23, Tony Marmo  
>>> escreveu:

 Ele já mudou as fotos. E a discussão continuou!

 Mas, com todo respeito, não há razão alguma para qualquer pessoa se 
 indignar com a fotografia de uma mulher de 20 ou 30 anos lendo um livro 
 num gramado, usando uma roupa que as alunas da USP, da Unicamp e da UFRJ 
 usam quase todos os dias quando vão ás aulas ou à missa.

 Não existe nada de feminismo na burka ou na ideia de que as mulheres 
 tenham de cobrir o corpo, ou não possam aparecer em fotos.

 O que há é que algumas pessoas parecem não gostar do Jean-Yves e estão 
 arrumando um pretexto bobo para brigar com ele, mesmo se ele já atendeu o 
 que essas mesmas pessoas lhe pediram.

 Por favor, a vida é curta demais para a gente alimentar neuroses, 
 recalques e rusgas!

 Em dom, 20 de set de 2020 13:52, Marcelo Finger  
 escreveu:
>
> Caros J-Yves e demais.
>
> Em primeiríssimo lugar, não cancelei nada nem ninguém.  Nem você.  Prova: 
> estou falando com você.
>
> O que começou isso foi a msg indignada da Elaine.  Não há prazo de 
> validade para isso.
>
> Sugiro FORTEMENTE v editar as newsletters em questão, removendo ou 
> alterando as fotos.  A paraconsistência sairá fortalecida.
>
> Até lá, encaminharei as newsletters (que vêm sempre com a estação do ano 
> errada, e isso é uma reclamação veelha) pro spam
>
> Abraços
>
> Em dom., 20 de set. de 2020 às 12:00, jean-yves beziau 
>  escreveu:
>>
>> Caro/as Colegas
>>
>>
>>
>> Primeiro gostaria de apontar que a lapidação referente a  paraconsistent 
>> newsletter,  começou na base de um Twitter 

Re: [Logica-l] pandemia paraconsistente

2020-09-20 Por tôpico jyb
Caro Eduardo
A resposta a sua pergunta (porque a moça esta lendo um livro sobre o 
coronavirus), é:  porque esta na moda ! 
Esta photomontagem é uma  critica também da moda. Da mesma forma que eu 
critiquei a promoção da expressão "logical pluralism":
O Greg Restall tinha me falado que  essa expressão foi escolhido porque ele 
achava "sexy", isso porque o pluralismo estava na moda.
Acho justamente isso ridiculo. Que estou fazendo é humor de segundo grau, 
usando a logica paraconsistente turbopolar 435B. 
Um abraço
Jean-Yves 
PS: a proxima vez  vou botar na capa da *paraconsistent newsletter *uma 
foto da sua cachorra lendo um livro sobre comida vegetariana  (se ela 
concorda !)
Le dimanche 20 septembre 2020 à 16:03:46 UTC-3, eduardoochs a écrit :

> Mas se um judeu ortodoxo estivesse na pose daquela garota, usando ao
> mesmo tempo peiyes, barba e as roupas que a garota estava usando na
> foto isso seria considerado bem ofensivo, não?
>
> Repara, NINGUÉM que se manifestou até agora interpretou a roupa e a
> pose da garota como uma manifestação de poder, como se ela estivesse
> dizendo "eu sou alguém que é capaz de ler livros complicadíssimos e" -
> aliás, parêntese, porque é que ela está lendo um livro sobre
> Coronavirus e não um sobre Lógica, caramba??? - " ao mesmo tempo
> eu estou no topo da hierarquia social da universidade, eu sou uma das
> pessoas mais desejáveis daqui e eu posso ter quem eu quiser"... não,
> acho que todo mundo interpretou a foto como sendo de uma garota que se
> faz de ingênua e desmiolada e se deixa objetificar, e é isso que fez
> um monte de gente associar a foto com uns jogos de poder e sedução
> meio sujos que a gente acha péssimos. Um judeu ortodoxo usando as
> roupas daquela garota e fazendo a pose dela ia nos causar um mal-estar
> equivalente.
>
> [[]],
> Eduardo
>
> Bonus link:
>
> http://duncankennedy.net/documents/Photo%20articles/Sexual%20Abuse,%20Sexy%20Dressing%20and%20the%20Eroticization%20of%20Domination.pdf
>
> On Sun, 20 Sep 2020 at 15:17, Tony Marmo  wrote:
> >
> > Uma das reivindicações de grupos oprimidos é justamente o direito à 
> visibilidade e representatividade.
> >
> > Ou se a fotografia fosse a de um rabino vestido com roupas ortodoxas 
> lendo um livro seria ofensiva aos judeus? Óbvio que não!
> >
> > Em dom, 20 de set de 2020 14:40, Marcelo Finger  
> escreveu:
> >>
> >> Oi Tony.
> >>
> >> V pode dizer a um muçulmano que ele não deveria se indignar com um 
> cartoon, ou a um negro que ele não deveria achar uma tal expressão 
> ofensiva, ou a uma moça que ela não deveria achar uma sequência recorrente 
> de fotos, no contexto de uma newsletter de lógica, como algo sobre o qual 
> "não há razão alguma para qualquer pessoa se indignar".
> >>
> >> Você pode dizer tudo isso, está em seu direito, mas e se mesmo assim a 
> pessoa se indigna? V pode escrever tratados sobre isso. OK.
> >>
> >> Mas v vai levar em consideração o que ela fala ou não?
> >>
> >> []s
> >>
> >>
> >> Em dom., 20 de set. de 2020 às 14:23, Tony Marmo  
> escreveu:
> >>>
> >>> Ele já mudou as fotos. E a discussão continuou!
> >>>
> >>> Mas, com todo respeito, não há razão alguma para qualquer pessoa se 
> indignar com a fotografia de uma mulher de 20 ou 30 anos lendo um livro num 
> gramado, usando uma roupa que as alunas da USP, da Unicamp e da UFRJ usam 
> quase todos os dias quando vão ás aulas ou à missa.
> >>>
> >>> Não existe nada de feminismo na burka ou na ideia de que as mulheres 
> tenham de cobrir o corpo, ou não possam aparecer em fotos.
> >>>
> >>> O que há é que algumas pessoas parecem não gostar do Jean-Yves e estão 
> arrumando um pretexto bobo para brigar com ele, mesmo se ele já atendeu o 
> que essas mesmas pessoas lhe pediram.
> >>>
> >>> Por favor, a vida é curta demais para a gente alimentar neuroses, 
> recalques e rusgas!
> >>>
> >>> Em dom, 20 de set de 2020 13:52, Marcelo Finger  
> escreveu:
> 
>  Caros J-Yves e demais.
> 
>  Em primeiríssimo lugar, não cancelei nada nem ninguém. Nem você. 
> Prova: estou falando com você.
> 
>  O que começou isso foi a msg indignada da Elaine. Não há prazo de 
> validade para isso.
> 
>  Sugiro FORTEMENTE v editar as newsletters em questão, removendo ou 
> alterando as fotos. A paraconsistência sairá fortalecida.
> 
>  Até lá, encaminharei as newsletters (que vêm sempre com a estação do 
> ano errada, e isso é uma reclamação veelha) pro spam
> 
>  Abraços
> 
>  Em dom., 20 de set. de 2020 às 12:00, jean-yves beziau <
> jyb.lo...@gmail.com> escreveu:
> >
> > Caro/as Colegas
> >
> >
> >
> > Primeiro gostaria de apontar que a lapidação referente a 
> paraconsistent newsletter, começou na base de um Twitter norte-americano.
> >
> > Este Twitter refere-se não a paraconsistent newsletter publicada 
> recentemente, mas a edição publicada há três meses atrás, que na época não 
> suscitou reação na lista logica-l. Isso mostra o triplo aspecto 

Re: [Logica-l] pandemia paraconsistente

2020-09-20 Por tôpico Alexandre Rademaker


Fico feliz de vc ter colocado o “acho” mas prefiro as opiniões individuas e não 
generalizadas. Eu não interpretei como vc diz. 

Alexandre 
Sent from my iPhone

> On 20 Sep 2020, at 16:03, Eduardo Ochs  wrote:
> 
> acho que todo mundo interpretou a foto como sendo de uma garota que se
> faz de ingênua e desmiolada e se deixa objetificar

-- 
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "LOGICA-L" dos 
Grupos do Google.
Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie um 
e-mail para logica-l+unsubscr...@dimap.ufrn.br.
Para ver esta discussão na web, acesse 
https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/d/msgid/logica-l/754DFA89-05D3-4C1B-8883-0CDB02D5EA19%40gmail.com.


Re: [Logica-l] pandemia paraconsistente

2020-09-20 Por tôpico Marcelo Finger
>> Ou se a fotografia fosse a de um rabino vestido com roupas ortodoxas
lendo um livro seria ofensiva aos judeus? Óbvio que não!

Depende do contexto em que a foto aparece!  Numa reportagem sobre
doleiros/traficantes/abuso sexual, claramente seria ofensiva.

[]s


Em dom., 20 de set. de 2020 às 15:17, Tony Marmo 
escreveu:

> Uma das reivindicações de grupos oprimidos é justamente o direito à
> visibilidade e representatividade.
>
> Ou se a fotografia fosse a de um rabino vestido com roupas ortodoxas lendo
> um livro seria ofensiva aos judeus? Óbvio que não!
>
> Em dom, 20 de set de 2020 14:40, Marcelo Finger 
> escreveu:
>
>> Oi Tony.
>>
>> V pode  dizer a um muçulmano que ele não deveria se indignar com um
>> cartoon, ou a um negro que ele não deveria achar uma tal expressão
>> ofensiva, ou a uma moça que ela não deveria achar uma sequência recorrente
>> de fotos, no contexto de uma newsletter de lógica, como algo sobre o qual
>> "não há razão alguma para qualquer pessoa se indignar".
>>
>> Você pode dizer tudo isso, está em seu direito, mas e se mesmo assim a
>> pessoa se indigna?  V pode escrever tratados sobre isso.  OK.
>>
>> Mas v vai levar em consideração o que ela fala ou não?
>>
>> []s
>>
>>
>> Em dom., 20 de set. de 2020 às 14:23, Tony Marmo 
>> escreveu:
>>
>>> Ele já mudou as fotos. E a discussão continuou!
>>>
>>> Mas, com todo respeito, não há razão alguma para qualquer pessoa se
>>> indignar com a fotografia de uma mulher de 20 ou 30 anos lendo um livro num
>>> gramado, usando uma roupa que as alunas da USP, da Unicamp e da UFRJ usam
>>> quase todos os dias quando vão ás aulas ou à missa.
>>>
>>> Não existe nada de feminismo na burka ou na ideia de que as mulheres
>>> tenham de cobrir o corpo, ou não possam aparecer em fotos.
>>>
>>> O que há é que algumas pessoas parecem não gostar do Jean-Yves e estão
>>> arrumando um pretexto bobo para brigar com ele, mesmo se ele já atendeu o
>>> que essas mesmas pessoas lhe pediram.
>>>
>>> Por favor, a vida é curta demais para a gente alimentar neuroses,
>>> recalques e rusgas!
>>>
>>> Em dom, 20 de set de 2020 13:52, Marcelo Finger 
>>> escreveu:
>>>
 Caros J-Yves e demais.

 Em primeiríssimo lugar, não cancelei nada nem ninguém.  Nem você.
 Prova: estou falando com você.

 O que começou isso foi a msg indignada da Elaine.  Não há prazo de
 validade para isso.

 Sugiro FORTEMENTE v editar as newsletters em questão, removendo ou
 alterando as fotos.  A paraconsistência sairá fortalecida.

 Até lá, encaminharei as newsletters (que vêm sempre com a estação do
 ano errada, e isso é uma reclamação veelha) pro spam

 Abraços

 Em dom., 20 de set. de 2020 às 12:00, jean-yves beziau <
 jyb.logic...@gmail.com> escreveu:

> Caro/as Colegas
>
>
>
> Primeiro gostaria de apontar que a lapidação referente a  *paraconsistent
> newsletter*,  começou na base de um Twitter norte-americano.
>
> Este Twitter refere-se não a *paraconsistent newsletter* publicada
> recentemente, mas a edição publicada há três meses atrás, que na época não
> suscitou reação na lista logica-l.  Isso mostra o triplo aspecto de
> “seguidores” de algumas pessoas desta lista: seguindo norte-americanos,
> Twitter, histeria colectiva da pedrada.
>
>
>
> Não sou seguidor nem de da América do Norte, nem do Twitter, nem da
> lapidação.
>
>
>
> Criei o jornal “South American Journal of Logic” e também ouvindo a
> sugestão do Walter e da Itala decidi justamente para a derradeira edição 
> da
> newsletter usar o duplo nome “Summer-Winter”.
>
> Tenho família (naturalizada)  na Argentina, na Austrália e no Brasil.
> Como eu estava falando recentemente para o Cassiano tenho um primo que é
> diretor executivo da sociedade de proteção de aves no Brasil (SAVE).
>
>
>
> Relativamente ao Twitter, gostaria de lembrar a citação do Umberto
> Eco: "As redes sociais dão a legiões de idiotas o direito de falar quando
> eles só falaram em um bar depois de um copo de vinho, sem prejudicar a
> comunidade ... mas agora eles têm o mesmo direito de falar como ganhadores
> do Prêmio Nobel. É a invasão dos idiotas"
>
> E o cantor belgo Stromae fez um vídeo  bonito sobre  Twitter:
>
> https://www.youtube.com/watch?v=UKftOH54iNU
>
>
>
> Sobre a lapidação: um começa a atirar, e os outros seguem atirando,
> muitas vezes sem saber de que se trata.  Alguém começa a jogar pedra numa
> mulher por causa de um suposto crime, outro passando por aí acha bonito e
> começa a atirar de uma maneira cega. Outro fala: já tinha ouvido falar que
> essa mulher era uma prostituta e atira duplamente. Um certo dia um homem
> esteve aqui e parou este tipo de barbaridade falando: “aquele que não 
> tiver
> pecado atira a primeira pedra”.
>
>
>
> Falando 

Re: [Logica-l] pandemia paraconsistente

2020-09-20 Por tôpico Eduardo Ochs
Mas se um judeu ortodoxo estivesse na pose daquela garota, usando ao
mesmo tempo peiyes, barba e as roupas que a garota estava usando na
foto isso seria considerado bem ofensivo, não?

Repara, NINGUÉM que se manifestou até agora interpretou a roupa e a
pose da garota como uma manifestação de poder, como se ela estivesse
dizendo "eu sou alguém que é capaz de ler livros complicadíssimos e" -
aliás, parêntese, porque é que ela está lendo um livro sobre
Coronavirus e não um sobre Lógica, caramba??? - " ao mesmo tempo
eu estou no topo da hierarquia social da universidade, eu sou uma das
pessoas mais desejáveis daqui e eu posso ter quem eu quiser"... não,
acho que todo mundo interpretou a foto como sendo de uma garota que se
faz de ingênua e desmiolada e se deixa objetificar, e é isso que fez
um monte de gente associar a foto com uns jogos de poder e sedução
meio sujos que a gente acha péssimos. Um judeu ortodoxo usando as
roupas daquela garota e fazendo a pose dela ia nos causar um mal-estar
equivalente.

  [[]],
Eduardo

Bonus link:
http://duncankennedy.net/documents/Photo%20articles/Sexual%20Abuse,%20Sexy%20Dressing%20and%20the%20Eroticization%20of%20Domination.pdf

On Sun, 20 Sep 2020 at 15:17, Tony Marmo  wrote:
>
> Uma das reivindicações de grupos oprimidos é justamente o direito à 
> visibilidade e representatividade.
>
> Ou se a fotografia fosse a de um rabino vestido com roupas ortodoxas lendo um 
> livro seria ofensiva aos judeus? Óbvio que não!
>
> Em dom, 20 de set de 2020 14:40, Marcelo Finger  escreveu:
>>
>> Oi Tony.
>>
>> V pode  dizer a um muçulmano que ele não deveria se indignar com um cartoon, 
>> ou a um negro que ele não deveria achar uma tal expressão ofensiva, ou a uma 
>> moça que ela não deveria achar uma sequência recorrente de fotos, no 
>> contexto de uma newsletter de lógica, como algo sobre o qual "não há razão 
>> alguma para qualquer pessoa se indignar".
>>
>> Você pode dizer tudo isso, está em seu direito, mas e se mesmo assim a 
>> pessoa se indigna?  V pode escrever tratados sobre isso.  OK.
>>
>> Mas v vai levar em consideração o que ela fala ou não?
>>
>> []s
>>
>>
>> Em dom., 20 de set. de 2020 às 14:23, Tony Marmo  
>> escreveu:
>>>
>>> Ele já mudou as fotos. E a discussão continuou!
>>>
>>> Mas, com todo respeito, não há razão alguma para qualquer pessoa se 
>>> indignar com a fotografia de uma mulher de 20 ou 30 anos lendo um livro num 
>>> gramado, usando uma roupa que as alunas da USP, da Unicamp e da UFRJ usam 
>>> quase todos os dias quando vão ás aulas ou à missa.
>>>
>>> Não existe nada de feminismo na burka ou na ideia de que as mulheres tenham 
>>> de cobrir o corpo, ou não possam aparecer em fotos.
>>>
>>> O que há é que algumas pessoas parecem não gostar do Jean-Yves e estão 
>>> arrumando um pretexto bobo para brigar com ele, mesmo se ele já atendeu o 
>>> que essas mesmas pessoas lhe pediram.
>>>
>>> Por favor, a vida é curta demais para a gente alimentar neuroses, recalques 
>>> e rusgas!
>>>
>>> Em dom, 20 de set de 2020 13:52, Marcelo Finger  
>>> escreveu:

 Caros J-Yves e demais.

 Em primeiríssimo lugar, não cancelei nada nem ninguém.  Nem você.  Prova: 
 estou falando com você.

 O que começou isso foi a msg indignada da Elaine.  Não há prazo de 
 validade para isso.

 Sugiro FORTEMENTE v editar as newsletters em questão, removendo ou 
 alterando as fotos.  A paraconsistência sairá fortalecida.

 Até lá, encaminharei as newsletters (que vêm sempre com a estação do ano 
 errada, e isso é uma reclamação veelha) pro spam

 Abraços

 Em dom., 20 de set. de 2020 às 12:00, jean-yves beziau 
  escreveu:
>
> Caro/as Colegas
>
>
>
> Primeiro gostaria de apontar que a lapidação referente a  paraconsistent 
> newsletter,  começou na base de um Twitter norte-americano.
>
> Este Twitter refere-se não a paraconsistent newsletter publicada 
> recentemente, mas a edição publicada há três meses atrás, que na época 
> não suscitou reação na lista logica-l.  Isso mostra o triplo aspecto de 
> “seguidores” de algumas pessoas desta lista: seguindo norte-americanos, 
> Twitter, histeria colectiva da pedrada.
>
>
>
> Não sou seguidor nem de da América do Norte, nem do Twitter, nem da 
> lapidação.
>
>
>
> Criei o jornal “South American Journal of Logic” e também ouvindo a 
> sugestão do Walter e da Itala decidi justamente para a derradeira edição 
> da newsletter usar o duplo nome “Summer-Winter”.
>
> Tenho família (naturalizada)  na Argentina, na Austrália e no Brasil. 
> Como eu estava falando recentemente para o Cassiano tenho um primo que é 
> diretor executivo da sociedade de proteção de aves no Brasil (SAVE).
>
>
>
> Relativamente ao Twitter, gostaria de lembrar a citação do Umberto Eco: 
> "As redes sociais dão a legiões de idiotas o direito de falar 

Re: [Logica-l] pandemia paraconsistente

2020-09-20 Por tôpico Tony Marmo
Uma das reivindicações de grupos oprimidos é justamente o direito à
visibilidade e representatividade.

Ou se a fotografia fosse a de um rabino vestido com roupas ortodoxas lendo
um livro seria ofensiva aos judeus? Óbvio que não!

Em dom, 20 de set de 2020 14:40, Marcelo Finger 
escreveu:

> Oi Tony.
>
> V pode  dizer a um muçulmano que ele não deveria se indignar com um
> cartoon, ou a um negro que ele não deveria achar uma tal expressão
> ofensiva, ou a uma moça que ela não deveria achar uma sequência recorrente
> de fotos, no contexto de uma newsletter de lógica, como algo sobre o qual
> "não há razão alguma para qualquer pessoa se indignar".
>
> Você pode dizer tudo isso, está em seu direito, mas e se mesmo assim a
> pessoa se indigna?  V pode escrever tratados sobre isso.  OK.
>
> Mas v vai levar em consideração o que ela fala ou não?
>
> []s
>
>
> Em dom., 20 de set. de 2020 às 14:23, Tony Marmo 
> escreveu:
>
>> Ele já mudou as fotos. E a discussão continuou!
>>
>> Mas, com todo respeito, não há razão alguma para qualquer pessoa se
>> indignar com a fotografia de uma mulher de 20 ou 30 anos lendo um livro num
>> gramado, usando uma roupa que as alunas da USP, da Unicamp e da UFRJ usam
>> quase todos os dias quando vão ás aulas ou à missa.
>>
>> Não existe nada de feminismo na burka ou na ideia de que as mulheres
>> tenham de cobrir o corpo, ou não possam aparecer em fotos.
>>
>> O que há é que algumas pessoas parecem não gostar do Jean-Yves e estão
>> arrumando um pretexto bobo para brigar com ele, mesmo se ele já atendeu o
>> que essas mesmas pessoas lhe pediram.
>>
>> Por favor, a vida é curta demais para a gente alimentar neuroses,
>> recalques e rusgas!
>>
>> Em dom, 20 de set de 2020 13:52, Marcelo Finger 
>> escreveu:
>>
>>> Caros J-Yves e demais.
>>>
>>> Em primeiríssimo lugar, não cancelei nada nem ninguém.  Nem você.
>>> Prova: estou falando com você.
>>>
>>> O que começou isso foi a msg indignada da Elaine.  Não há prazo de
>>> validade para isso.
>>>
>>> Sugiro FORTEMENTE v editar as newsletters em questão, removendo ou
>>> alterando as fotos.  A paraconsistência sairá fortalecida.
>>>
>>> Até lá, encaminharei as newsletters (que vêm sempre com a estação do ano
>>> errada, e isso é uma reclamação veelha) pro spam
>>>
>>> Abraços
>>>
>>> Em dom., 20 de set. de 2020 às 12:00, jean-yves beziau <
>>> jyb.logic...@gmail.com> escreveu:
>>>
 Caro/as Colegas



 Primeiro gostaria de apontar que a lapidação referente a  *paraconsistent
 newsletter*,  começou na base de um Twitter norte-americano.

 Este Twitter refere-se não a *paraconsistent newsletter* publicada
 recentemente, mas a edição publicada há três meses atrás, que na época não
 suscitou reação na lista logica-l.  Isso mostra o triplo aspecto de
 “seguidores” de algumas pessoas desta lista: seguindo norte-americanos,
 Twitter, histeria colectiva da pedrada.



 Não sou seguidor nem de da América do Norte, nem do Twitter, nem da
 lapidação.



 Criei o jornal “South American Journal of Logic” e também ouvindo a
 sugestão do Walter e da Itala decidi justamente para a derradeira edição da
 newsletter usar o duplo nome “Summer-Winter”.

 Tenho família (naturalizada)  na Argentina, na Austrália e no Brasil.
 Como eu estava falando recentemente para o Cassiano tenho um primo que é
 diretor executivo da sociedade de proteção de aves no Brasil (SAVE).



 Relativamente ao Twitter, gostaria de lembrar a citação do Umberto Eco:
 "As redes sociais dão a legiões de idiotas o direito de falar quando eles
 só falaram em um bar depois de um copo de vinho, sem prejudicar a
 comunidade ... mas agora eles têm o mesmo direito de falar como ganhadores
 do Prêmio Nobel. É a invasão dos idiotas"

 E o cantor belgo Stromae fez um vídeo  bonito sobre  Twitter:

 https://www.youtube.com/watch?v=UKftOH54iNU



 Sobre a lapidação: um começa a atirar, e os outros seguem atirando,
 muitas vezes sem saber de que se trata.  Alguém começa a jogar pedra numa
 mulher por causa de um suposto crime, outro passando por aí acha bonito e
 começa a atirar de uma maneira cega. Outro fala: já tinha ouvido falar que
 essa mulher era uma prostituta e atira duplamente. Um certo dia um homem
 esteve aqui e parou este tipo de barbaridade falando: “aquele que não tiver
 pecado atira a primeira pedra”.



 Falando de pecado, eu pergunto: qual é o pecado de colocar a foto de
 uma Lolita lendo na grama um livro sobre o coronavírus?

 Esta foto se tornou “viral” na web. Para parar a pandemia retirei no
 momento a foto, botando a foto do meu gato MIAOU

 http://www.paraconsistency.org/2020spring

 MIAOU já se tornou uma celebridade participando do meu artigo sobre o
 mistério da quinta noção lógica:

 http://www.jyb-logic.org/ALICE

Re: [Logica-l] pandemia paraconsistente

2020-09-20 Por tôpico Marcelo Finger
Oi Tony.

V pode  dizer a um muçulmano que ele não deveria se indignar com um
cartoon, ou a um negro que ele não deveria achar uma tal expressão
ofensiva, ou a uma moça que ela não deveria achar uma sequência recorrente
de fotos, no contexto de uma newsletter de lógica, como algo sobre o qual
"não há razão alguma para qualquer pessoa se indignar".

Você pode dizer tudo isso, está em seu direito, mas e se mesmo assim a
pessoa se indigna?  V pode escrever tratados sobre isso.  OK.

Mas v vai levar em consideração o que ela fala ou não?

[]s


Em dom., 20 de set. de 2020 às 14:23, Tony Marmo 
escreveu:

> Ele já mudou as fotos. E a discussão continuou!
>
> Mas, com todo respeito, não há razão alguma para qualquer pessoa se
> indignar com a fotografia de uma mulher de 20 ou 30 anos lendo um livro num
> gramado, usando uma roupa que as alunas da USP, da Unicamp e da UFRJ usam
> quase todos os dias quando vão ás aulas ou à missa.
>
> Não existe nada de feminismo na burka ou na ideia de que as mulheres
> tenham de cobrir o corpo, ou não possam aparecer em fotos.
>
> O que há é que algumas pessoas parecem não gostar do Jean-Yves e estão
> arrumando um pretexto bobo para brigar com ele, mesmo se ele já atendeu o
> que essas mesmas pessoas lhe pediram.
>
> Por favor, a vida é curta demais para a gente alimentar neuroses,
> recalques e rusgas!
>
> Em dom, 20 de set de 2020 13:52, Marcelo Finger 
> escreveu:
>
>> Caros J-Yves e demais.
>>
>> Em primeiríssimo lugar, não cancelei nada nem ninguém.  Nem você.  Prova:
>> estou falando com você.
>>
>> O que começou isso foi a msg indignada da Elaine.  Não há prazo de
>> validade para isso.
>>
>> Sugiro FORTEMENTE v editar as newsletters em questão, removendo ou
>> alterando as fotos.  A paraconsistência sairá fortalecida.
>>
>> Até lá, encaminharei as newsletters (que vêm sempre com a estação do ano
>> errada, e isso é uma reclamação veelha) pro spam
>>
>> Abraços
>>
>> Em dom., 20 de set. de 2020 às 12:00, jean-yves beziau <
>> jyb.logic...@gmail.com> escreveu:
>>
>>> Caro/as Colegas
>>>
>>>
>>>
>>> Primeiro gostaria de apontar que a lapidação referente a  *paraconsistent
>>> newsletter*,  começou na base de um Twitter norte-americano.
>>>
>>> Este Twitter refere-se não a *paraconsistent newsletter* publicada
>>> recentemente, mas a edição publicada há três meses atrás, que na época não
>>> suscitou reação na lista logica-l.  Isso mostra o triplo aspecto de
>>> “seguidores” de algumas pessoas desta lista: seguindo norte-americanos,
>>> Twitter, histeria colectiva da pedrada.
>>>
>>>
>>>
>>> Não sou seguidor nem de da América do Norte, nem do Twitter, nem da
>>> lapidação.
>>>
>>>
>>>
>>> Criei o jornal “South American Journal of Logic” e também ouvindo a
>>> sugestão do Walter e da Itala decidi justamente para a derradeira edição da
>>> newsletter usar o duplo nome “Summer-Winter”.
>>>
>>> Tenho família (naturalizada)  na Argentina, na Austrália e no Brasil.
>>> Como eu estava falando recentemente para o Cassiano tenho um primo que é
>>> diretor executivo da sociedade de proteção de aves no Brasil (SAVE).
>>>
>>>
>>>
>>> Relativamente ao Twitter, gostaria de lembrar a citação do Umberto Eco:
>>> "As redes sociais dão a legiões de idiotas o direito de falar quando eles
>>> só falaram em um bar depois de um copo de vinho, sem prejudicar a
>>> comunidade ... mas agora eles têm o mesmo direito de falar como ganhadores
>>> do Prêmio Nobel. É a invasão dos idiotas"
>>>
>>> E o cantor belgo Stromae fez um vídeo  bonito sobre  Twitter:
>>>
>>> https://www.youtube.com/watch?v=UKftOH54iNU
>>>
>>>
>>>
>>> Sobre a lapidação: um começa a atirar, e os outros seguem atirando,
>>> muitas vezes sem saber de que se trata.  Alguém começa a jogar pedra numa
>>> mulher por causa de um suposto crime, outro passando por aí acha bonito e
>>> começa a atirar de uma maneira cega. Outro fala: já tinha ouvido falar que
>>> essa mulher era uma prostituta e atira duplamente. Um certo dia um homem
>>> esteve aqui e parou este tipo de barbaridade falando: “aquele que não tiver
>>> pecado atira a primeira pedra”.
>>>
>>>
>>>
>>> Falando de pecado, eu pergunto: qual é o pecado de colocar a foto de uma
>>> Lolita lendo na grama um livro sobre o coronavírus?
>>>
>>> Esta foto se tornou “viral” na web. Para parar a pandemia retirei no
>>> momento a foto, botando a foto do meu gato MIAOU
>>>
>>> http://www.paraconsistency.org/2020spring
>>>
>>> MIAOU já se tornou uma celebridade participando do meu artigo sobre o
>>> mistério da quinta noção lógica:
>>>
>>> http://www.jyb-logic.org/ALICE
>>>
>>> Uma das passagens mais famosas de Alice no País das Maravilhas é a
>>> conversa com um gato:
>>>
>>> “O senhor poderia me dizer, por favor, qual o caminho que devo tomar?
>>>
>>> Isso depende muito de para onde você quer ir, respondeu o Gato.
>>>
>>> Não me importo muito para onde, retrucou Alice.
>>>
>>> Então não importa o caminho que você escolha”, disse o Gato.
>>>
>>> "Nesta direção", disse o Gato, girando a 

Re: [Logica-l] pandemia paraconsistente

2020-09-20 Por tôpico Tony Marmo
Ele já mudou as fotos. E a discussão continuou!

Mas, com todo respeito, não há razão alguma para qualquer pessoa se
indignar com a fotografia de uma mulher de 20 ou 30 anos lendo um livro num
gramado, usando uma roupa que as alunas da USP, da Unicamp e da UFRJ usam
quase todos os dias quando vão ás aulas ou à missa.

Não existe nada de feminismo na burka ou na ideia de que as mulheres tenham
de cobrir o corpo, ou não possam aparecer em fotos.

O que há é que algumas pessoas parecem não gostar do Jean-Yves e estão
arrumando um pretexto bobo para brigar com ele, mesmo se ele já atendeu o
que essas mesmas pessoas lhe pediram.

Por favor, a vida é curta demais para a gente alimentar neuroses, recalques
e rusgas!

Em dom, 20 de set de 2020 13:52, Marcelo Finger 
escreveu:

> Caros J-Yves e demais.
>
> Em primeiríssimo lugar, não cancelei nada nem ninguém.  Nem você.  Prova:
> estou falando com você.
>
> O que começou isso foi a msg indignada da Elaine.  Não há prazo de
> validade para isso.
>
> Sugiro FORTEMENTE v editar as newsletters em questão, removendo ou
> alterando as fotos.  A paraconsistência sairá fortalecida.
>
> Até lá, encaminharei as newsletters (que vêm sempre com a estação do ano
> errada, e isso é uma reclamação veelha) pro spam
>
> Abraços
>
> Em dom., 20 de set. de 2020 às 12:00, jean-yves beziau <
> jyb.logic...@gmail.com> escreveu:
>
>> Caro/as Colegas
>>
>>
>>
>> Primeiro gostaria de apontar que a lapidação referente a  *paraconsistent
>> newsletter*,  começou na base de um Twitter norte-americano.
>>
>> Este Twitter refere-se não a *paraconsistent newsletter* publicada
>> recentemente, mas a edição publicada há três meses atrás, que na época não
>> suscitou reação na lista logica-l.  Isso mostra o triplo aspecto de
>> “seguidores” de algumas pessoas desta lista: seguindo norte-americanos,
>> Twitter, histeria colectiva da pedrada.
>>
>>
>>
>> Não sou seguidor nem de da América do Norte, nem do Twitter, nem da
>> lapidação.
>>
>>
>>
>> Criei o jornal “South American Journal of Logic” e também ouvindo a
>> sugestão do Walter e da Itala decidi justamente para a derradeira edição da
>> newsletter usar o duplo nome “Summer-Winter”.
>>
>> Tenho família (naturalizada)  na Argentina, na Austrália e no Brasil.
>> Como eu estava falando recentemente para o Cassiano tenho um primo que é
>> diretor executivo da sociedade de proteção de aves no Brasil (SAVE).
>>
>>
>>
>> Relativamente ao Twitter, gostaria de lembrar a citação do Umberto Eco:
>> "As redes sociais dão a legiões de idiotas o direito de falar quando eles
>> só falaram em um bar depois de um copo de vinho, sem prejudicar a
>> comunidade ... mas agora eles têm o mesmo direito de falar como ganhadores
>> do Prêmio Nobel. É a invasão dos idiotas"
>>
>> E o cantor belgo Stromae fez um vídeo  bonito sobre  Twitter:
>>
>> https://www.youtube.com/watch?v=UKftOH54iNU
>>
>>
>>
>> Sobre a lapidação: um começa a atirar, e os outros seguem atirando,
>> muitas vezes sem saber de que se trata.  Alguém começa a jogar pedra numa
>> mulher por causa de um suposto crime, outro passando por aí acha bonito e
>> começa a atirar de uma maneira cega. Outro fala: já tinha ouvido falar que
>> essa mulher era uma prostituta e atira duplamente. Um certo dia um homem
>> esteve aqui e parou este tipo de barbaridade falando: “aquele que não tiver
>> pecado atira a primeira pedra”.
>>
>>
>>
>> Falando de pecado, eu pergunto: qual é o pecado de colocar a foto de uma
>> Lolita lendo na grama um livro sobre o coronavírus?
>>
>> Esta foto se tornou “viral” na web. Para parar a pandemia retirei no
>> momento a foto, botando a foto do meu gato MIAOU
>>
>> http://www.paraconsistency.org/2020spring
>>
>> MIAOU já se tornou uma celebridade participando do meu artigo sobre o
>> mistério da quinta noção lógica:
>>
>> http://www.jyb-logic.org/ALICE
>>
>> Uma das passagens mais famosas de Alice no País das Maravilhas é a
>> conversa com um gato:
>>
>> “O senhor poderia me dizer, por favor, qual o caminho que devo tomar?
>>
>> Isso depende muito de para onde você quer ir, respondeu o Gato.
>>
>> Não me importo muito para onde, retrucou Alice.
>>
>> Então não importa o caminho que você escolha”, disse o Gato.
>>
>> "Nesta direção", disse o Gato, girando a pata direita, "mora um
>> Chapeleiro. E nesta direção", apontando com a pata esquerda, "mora uma
>> Lebre de Março. Visite quem você quiser quiser, são ambos loucos."
>>
>> "Mais eu não ando com loucos", observou Alice.
>>
>> "Oh, você não tem como evitar", disse o Gato, "somos todos loucos por
>> aqui. Eu sou louco. Você é louca".
>>
>> "Como é que você sabe que eu sou louca?", disse Alice.
>>
>> "Você deve ser", disse o Gato, "Senão não teria vindo para cá."
>>
>>
>>
>> No caso da *Paraconsistent Newsletter*,  para evitar a loucura, o
>> caminho já está traçado:  clicando no Gato, previamente a Lolita, chega
>> numa página onde tem uma citação do Hermann Hesse, um dos maiores
>> escritores do século vinte, prêmio Nobel de 

Re: [Logica-l] sobre os efeitos negativos da estética questionável da "paraconsistent newsletter"

2020-09-20 Por tôpico Adolfo Neto
Acho que o abaixo assinado de fato tornou-se desnecessário com a
manifestação pública da SBL.

O que importa é não ficar aquele silêncio da classe, como vimos com
procuradores federais e a comunidade jurídica diante dos abusos da Lava
Jato, para dar um exemplo recente.

On Sat, Sep 19, 2020, 17:03 Cassiano Terra Rodrigues <
cassiano.te...@gmail.com> wrote:

>
> Caro JM,
> esqueci a menção ao humor.
> Mas  lembrei do ensaio sobre o humorismo de Pirandello, no qual aparece a
> diferença entre o mero cômico e o humoristico.
> O cômico é fácil: apenas contrariar as expectativas ou diferir do senso
> comum, da estética comum, provoca um efeito de riso cômico superficial na
> maioria. Mas contrariar a normalidade é banal. Qualquer um pode fazer isso.
> Mais difícil é produzir humor, no sentido de Pirandello: contrariar a
> normalidade de forma a produzir reflexão, dar um sentido ao "sentimento do
> contrário", como ele diz. Aí está o verdadeiro humorismo: por contrariar a
> normalidade, o humorista se eleva do nível cômico pq o efeito pode levar a
> querer chorar com a percepção de que a realidade é exatamente o contrário
> do que vemos!
> Pirandello nesse ensaio diz que o humorista cuida não só do visível, mas
> também do invisível, da sombra, daquilo que não se vê imediatamente, mas
> esconde a realidade das coisas. Os gracejos simplesmente cômicos assim
> podem na verdade revelar não só a inépcia do comediante, mas o tanto de
> sombra por trás de uma frustrada intenção de fazer rir. Ao invés de
> provocar o sentimento da contrariedade, provoca a vergonha alheia e o
> meramente ridículo.
> Abraços,
> cass.
> On Saturday, September 19, 2020 at 12:42:50 PM UTC-3 Joao Marcos wrote:
>
>> Agora sim, Filosofia!
>>
>> Faltou apenas tocar no ponto do humor: este pode ter uma função
>> genuinamente filosófica, ao fazer pensar, mas também pode ser rasteiro
>> e escorregar para o indesejável, acabando assim por não cumprir
>> qualquer função útil no diálogo filosófico --- ou na argumentação
>> lógica.
>>
>> []s, JM
>>
>> On Sat, Sep 19, 2020 at 12:13 PM Cassiano Terra Rodrigues
>>  wrote:
>> >
>> > De acordo, Julio.
>> > Abaixo-assinados me parecem bastante confortáveis do ponto de vista
>> psicológico, podem até ser catárticos, mas na minha experiência sua
>> eficácia está próxima da de notas de repúdio e coisas do tipo, ou seja,
>> necas de pitibiribas.
>> > Faço apenas uma consideração sobre a estética, uma vez q vc abriu o
>> tópico. E não me estenderei além deste email.
>> > A genuína obra de arte tem a capacidade de transtornar nossa percepção
>> e se recusar ao entendimento fácil. E isso pq o significado é uma função da
>> interpretação, é mais da parte da intenção do leitor do que da intenção do
>> autor. No entanto, só é possível interpretar qdo há o que interpretar, isto
>> é, quando o signo se dá à interpretação. Aí é q está a diferença entre uma
>> obra de arte genuína e um pastiche esvaziado de maior significação: este é
>> facilmente interpretado sem confrontar assunções assumidas, reduzindo-se
>> aos preconceitos que permeiam o simbólico social. A genuína obra de arte
>> não apenas permanece na história, mas permanece pq não se deixa reduzir a
>> preconceitos superficiais e conclusões fáceis. A intenção do autor nesse
>> caso é como os abaixo-assinados e as notas de repúdio: irrelevante. Mas a
>> forma como os signos se organizam não é. Então, há artistas genuínos, os
>> que conseguem transtornar interpretações comuns e suscitar perguntas e
>> inferências criativas com suas obras. Nesse sentido, pontuo a vc que uma
>> boa linguagem visual mesmo q abstrata e não figurativista suscita dúvidas,
>> questionamentos, ilações diversas, não necessariamente se conforma ou
>> reflete valores dominantes em seu meio social. Mas concordo plenamente e
>> reforço o que vc disse em outro ponto: como todo signo significa em
>> primeiro lugar a si mesmo, toda linguagem já intenciona um leitor presumido
>> e busca ilações presumidas por parte desse leitor. Então, definir contextos
>> e paratextos para as "mensagens" (detesto esse termo, acho q deveria ser
>> banido, mas não tenho outro melhor) é fundamental em qualquer estratégia
>> comunicativa, principalmente as estéticas.
>> > Mas há também os mais comuns, aqueles que querem ser artistas mas não
>> conseguem combinar signos de maneira inteligente e criativa, ficando no
>> âmbito da reprodução de preconceitos, causando choques reativos com o
>> público, embates desprovidos de inteligência e apenas causadores de reações
>> de natureza emocional rasteiras e imediatas. Usam dos meios que têm como
>> expressão de sua subjetividade, o que não basta para legitimar obra alguma
>> (quando ela existe).
>> > Como diz a sabedoria milenar, a boca fala do que o coração está cheio.
>> Ou, o que é o mesmo: pelos seus frutos os conhecereis.
>> > Então, como não podemos presumir que nós mesmos somos criadores da
>> magnitude que admiramos e muito menos que nossas obras serão interpretadas

Re: [Logica-l] pandemia paraconsistente

2020-09-20 Por tôpico Marcelo Finger
Caros J-Yves e demais.

Em primeiríssimo lugar, não cancelei nada nem ninguém.  Nem você.  Prova:
estou falando com você.

O que começou isso foi a msg indignada da Elaine.  Não há prazo de validade
para isso.

Sugiro FORTEMENTE v editar as newsletters em questão, removendo ou
alterando as fotos.  A paraconsistência sairá fortalecida.

Até lá, encaminharei as newsletters (que vêm sempre com a estação do ano
errada, e isso é uma reclamação veelha) pro spam

Abraços

Em dom., 20 de set. de 2020 às 12:00, jean-yves beziau <
jyb.logic...@gmail.com> escreveu:

> Caro/as Colegas
>
>
>
> Primeiro gostaria de apontar que a lapidação referente a  *paraconsistent
> newsletter*,  começou na base de um Twitter norte-americano.
>
> Este Twitter refere-se não a *paraconsistent newsletter* publicada
> recentemente, mas a edição publicada há três meses atrás, que na época não
> suscitou reação na lista logica-l.  Isso mostra o triplo aspecto de
> “seguidores” de algumas pessoas desta lista: seguindo norte-americanos,
> Twitter, histeria colectiva da pedrada.
>
>
>
> Não sou seguidor nem de da América do Norte, nem do Twitter, nem da
> lapidação.
>
>
>
> Criei o jornal “South American Journal of Logic” e também ouvindo a
> sugestão do Walter e da Itala decidi justamente para a derradeira edição da
> newsletter usar o duplo nome “Summer-Winter”.
>
> Tenho família (naturalizada)  na Argentina, na Austrália e no Brasil. Como
> eu estava falando recentemente para o Cassiano tenho um primo que é diretor
> executivo da sociedade de proteção de aves no Brasil (SAVE).
>
>
>
> Relativamente ao Twitter, gostaria de lembrar a citação do Umberto Eco:
> "As redes sociais dão a legiões de idiotas o direito de falar quando eles
> só falaram em um bar depois de um copo de vinho, sem prejudicar a
> comunidade ... mas agora eles têm o mesmo direito de falar como ganhadores
> do Prêmio Nobel. É a invasão dos idiotas"
>
> E o cantor belgo Stromae fez um vídeo  bonito sobre  Twitter:
>
> https://www.youtube.com/watch?v=UKftOH54iNU
>
>
>
> Sobre a lapidação: um começa a atirar, e os outros seguem atirando, muitas
> vezes sem saber de que se trata.  Alguém começa a jogar pedra numa mulher
> por causa de um suposto crime, outro passando por aí acha bonito e começa a
> atirar de uma maneira cega. Outro fala: já tinha ouvido falar que essa
> mulher era uma prostituta e atira duplamente. Um certo dia um homem esteve
> aqui e parou este tipo de barbaridade falando: “aquele que não tiver pecado
> atira a primeira pedra”.
>
>
>
> Falando de pecado, eu pergunto: qual é o pecado de colocar a foto de uma
> Lolita lendo na grama um livro sobre o coronavírus?
>
> Esta foto se tornou “viral” na web. Para parar a pandemia retirei no
> momento a foto, botando a foto do meu gato MIAOU
>
> http://www.paraconsistency.org/2020spring
>
> MIAOU já se tornou uma celebridade participando do meu artigo sobre o
> mistério da quinta noção lógica:
>
> http://www.jyb-logic.org/ALICE
>
> Uma das passagens mais famosas de Alice no País das Maravilhas é a
> conversa com um gato:
>
> “O senhor poderia me dizer, por favor, qual o caminho que devo tomar?
>
> Isso depende muito de para onde você quer ir, respondeu o Gato.
>
> Não me importo muito para onde, retrucou Alice.
>
> Então não importa o caminho que você escolha”, disse o Gato.
>
> "Nesta direção", disse o Gato, girando a pata direita, "mora um
> Chapeleiro. E nesta direção", apontando com a pata esquerda, "mora uma
> Lebre de Março. Visite quem você quiser quiser, são ambos loucos."
>
> "Mais eu não ando com loucos", observou Alice.
>
> "Oh, você não tem como evitar", disse o Gato, "somos todos loucos por
> aqui. Eu sou louco. Você é louca".
>
> "Como é que você sabe que eu sou louca?", disse Alice.
>
> "Você deve ser", disse o Gato, "Senão não teria vindo para cá."
>
>
>
> No caso da *Paraconsistent Newsletter*,  para evitar a loucura, o caminho
> já está traçado:  clicando no Gato, previamente a Lolita, chega numa página
> onde tem uma citação do Hermann Hesse, um dos maiores escritores do século
> vinte, prêmio Nobel de Literatura.   A ideia é de refletir sobre a
> “Coronavirus Girl” na luz desta citação, em particular sobre o dogmatismo
> do politicamente correto que foi bem analisado por Manuel Doria num artigo
> que ele publicou num número especial que estou editando sobre o assunto na
> revista “Philosophies”:
>
> The Unreasonable Destructiveness of Political Correctness in Philosophy
>
> https://www.mdpi.com/2409-9287/2/3/17/htm
>
>
>
> E isso tem tudo a ver com a paraconsistência,  baseada na rejeição de um
> dos maiores dogmas do pensamento, o princípio de non-contradição,
> paraconsistência  promovida por Newton da Costa,  o primeiro entrevistado
> da *Paraconsistent Newsletter* na sua versão web:
>
> http://www.paraconsistency.org/2016w
>
> Esta versão web da *paraconsistent newsletter* tem um belo sucesso, com
> refletido através do concurso para ganhar uma viagem na ilha da
> inconsistência. Recebemos 

[Logica-l] pandemia paraconsistente

2020-09-20 Por tôpico jean-yves beziau
Caro/as Colegas



Primeiro gostaria de apontar que a lapidação referente a  *paraconsistent
newsletter*,  começou na base de um Twitter norte-americano.

Este Twitter refere-se não a *paraconsistent newsletter* publicada
recentemente, mas a edição publicada há três meses atrás, que na época não
suscitou reação na lista logica-l.  Isso mostra o triplo aspecto de
“seguidores” de algumas pessoas desta lista: seguindo norte-americanos,
Twitter, histeria colectiva da pedrada.



Não sou seguidor nem de da América do Norte, nem do Twitter, nem da
lapidação.



Criei o jornal “South American Journal of Logic” e também ouvindo a
sugestão do Walter e da Itala decidi justamente para a derradeira edição da
newsletter usar o duplo nome “Summer-Winter”.

Tenho família (naturalizada)  na Argentina, na Austrália e no Brasil. Como
eu estava falando recentemente para o Cassiano tenho um primo que é diretor
executivo da sociedade de proteção de aves no Brasil (SAVE).



Relativamente ao Twitter, gostaria de lembrar a citação do Umberto Eco: "As
redes sociais dão a legiões de idiotas o direito de falar quando eles só
falaram em um bar depois de um copo de vinho, sem prejudicar a comunidade
... mas agora eles têm o mesmo direito de falar como ganhadores do Prêmio
Nobel. É a invasão dos idiotas"

E o cantor belgo Stromae fez um vídeo  bonito sobre  Twitter:

https://www.youtube.com/watch?v=UKftOH54iNU



Sobre a lapidação: um começa a atirar, e os outros seguem atirando, muitas
vezes sem saber de que se trata.  Alguém começa a jogar pedra numa mulher
por causa de um suposto crime, outro passando por aí acha bonito e começa a
atirar de uma maneira cega. Outro fala: já tinha ouvido falar que essa
mulher era uma prostituta e atira duplamente. Um certo dia um homem esteve
aqui e parou este tipo de barbaridade falando: “aquele que não tiver pecado
atira a primeira pedra”.



Falando de pecado, eu pergunto: qual é o pecado de colocar a foto de uma
Lolita lendo na grama um livro sobre o coronavírus?

Esta foto se tornou “viral” na web. Para parar a pandemia retirei no
momento a foto, botando a foto do meu gato MIAOU

http://www.paraconsistency.org/2020spring

MIAOU já se tornou uma celebridade participando do meu artigo sobre o
mistério da quinta noção lógica:

http://www.jyb-logic.org/ALICE

Uma das passagens mais famosas de Alice no País das Maravilhas é a conversa
com um gato:

“O senhor poderia me dizer, por favor, qual o caminho que devo tomar?

Isso depende muito de para onde você quer ir, respondeu o Gato.

Não me importo muito para onde, retrucou Alice.

Então não importa o caminho que você escolha”, disse o Gato.

"Nesta direção", disse o Gato, girando a pata direita, "mora um Chapeleiro.
E nesta direção", apontando com a pata esquerda, "mora uma Lebre de Março.
Visite quem você quiser quiser, são ambos loucos."

"Mais eu não ando com loucos", observou Alice.

"Oh, você não tem como evitar", disse o Gato, "somos todos loucos por aqui.
Eu sou louco. Você é louca".

"Como é que você sabe que eu sou louca?", disse Alice.

"Você deve ser", disse o Gato, "Senão não teria vindo para cá."



No caso da *Paraconsistent Newsletter*,  para evitar a loucura, o caminho
já está traçado:  clicando no Gato, previamente a Lolita, chega numa página
onde tem uma citação do Hermann Hesse, um dos maiores escritores do século
vinte, prêmio Nobel de Literatura.   A ideia é de refletir sobre a
“Coronavirus Girl” na luz desta citação, em particular sobre o dogmatismo
do politicamente correto que foi bem analisado por Manuel Doria num artigo
que ele publicou num número especial que estou editando sobre o assunto na
revista “Philosophies”:

The Unreasonable Destructiveness of Political Correctness in Philosophy

https://www.mdpi.com/2409-9287/2/3/17/htm



E isso tem tudo a ver com a paraconsistência,  baseada na rejeição de um
dos maiores dogmas do pensamento, o princípio de non-contradição,
paraconsistência  promovida por Newton da Costa,  o primeiro entrevistado
da *Paraconsistent Newsletter* na sua versão web:

http://www.paraconsistency.org/2016w

Esta versão web da *paraconsistent newsletter* tem um belo sucesso, com
refletido através do concurso para ganhar uma viagem na ilha da
inconsistência. Recebemos respostas das pessoas mais variadas do mundo.



Outros grandes desserviços que eu prestei / estou prestando a comunidade
lógica brasileira e internacional é: organizar eventos mundiais (convidando
mulheres brasileiras, que escândalo!), publicar jornais, livros, promover o
dia mundial da lógica com dia mundial da UNESCO, criar prêmios de lógica no
mundo inteiro.

Um boa ilustração de tudo isso é a vitória do “First World Logic Prizes
Contest”  na altura do UNILOG’2018 pelo Ivan Varzinczak

https://sites.google.com/view/unilog-2021/logic-prizes



Um abraço

JYB

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