Caros.
Quando o Kripke esteve na Unicamp há alguns anos, acho que ele
apresentou um esboço desta prova. SE não me engano, naquela época p
único escrito sobre isso era um relatório de outro pesquisador sobre a
prova de Kripke. Ele começava contando o que se sabia sobre o assunto
ANTES de Goedel.
Em 3 de julho de 2017 09:40, jyb escreveu:
> Gostaria de apontar que o Saul Kripke apresentou em Paris uma prova
> semantica do teroema de Gödel
> "A Model Theoretic Approach to Gödel's Theorem"
> http://www.logic-in-question.org/
> Bem detalhada mas ainda não publicada,
Olá Bruno e Hermógenes,
O Bruno explicou bem, mas ainda vou resumir o meu ponto de modo direto.
Acho que estamos desviando da questão central, Hermógenes. Meu ponto é
muito simples:
- Não há como distinguir a incompletude da aritmética da incompletude da
teoria de grupos sem reconhecer um
Rodrigo Freire escreveu:
Não. Não há um predicado para "número natural" que ocorre nos
axiomas da aritmética [...]
Então eu não sei o que você entende por axiomas de Peano. No meu
livro, o primeiro axioma já reza:
1. O zero é um número natural.
:-)
[...]
Oi Hermógenes,
Em linhas gerais, acho que o ponto é que muitas teorias são também
incompletas de uma forma “boring”.
Há até mesmo casos em que a sentença indecidível em questão é falsa na
interpretação pretendida. Aqui é interessante observar que, na aritmética
de Robinson, Q, por exemplo, a
>>
>> [...]
>>
>> O vocabulário da teoria de grupos é exclusivamente matemático, e os
>> axiomas são tomados como determinantes exaustivos das noções
>> matemáticas envolvidas (operação de grupo), muito mais que no caso
>> da aritmética.
>
> Não sei se compreendi muito bem a analogia.
>
>
Rodrigo Freire escreveu:
[...]
O vocabulário da teoria de grupos é exclusivamente matemático, e os
axiomas são tomados como determinantes exaustivos das noções
matemáticas envolvidas (operação de grupo), muito mais que no caso
da aritmética.
Não sei se compreendi
Ok, Hermógenes, então podemos focar na questão levantada.
>
> O problema é que só com essa "interpretação sintática do teorema" é
>> impossível distinguir o teorema de Godel de uma trivialidade
>> irrelevante como, por exemplo: Há uma sentença G da teoria de grupos
>> (suposta consistente) tal
Rodrigo Freire escreveu:
Olá Hermógenes,
Olá, Rodrigo.
Imagino que a "interpretação sintática do teorema" para um sistema S
(digamos, para a aritmética de Peano) seja: há (construtivamente)
uma sentença G tal que se S é (omega-)consistente, então G não é
teorema e ~G
Anderson Nakano escreveu:
Olá, Hermógenes. Muito obrigado pela resposta!
Por nada.
Uma pequena observação: nestes sistemas sem negação, não se trata
apenas de tratar a negação como conectivo derivado (def., p. ex., ¬A
≡ A → (1=0)), mas de banir toda e qualquer
Olá Hermógenes,
> A interpretação sintática do teorema permanece inalterada.
>
> Na minha hulmide opinião, interpretações semâmticas do teorema, que
> apelam a noções semânticas como "verdade" ou alguma noção semântica de
> "negação", *não fazem o menor sentido*. Mesmo no caso clássico.
Olá, Hermógenes. Muito obrigado pela resposta!
Uma pequena observação: nestes sistemas sem negação, não se trata apenas de
tratar a negação como conectivo derivado (def., p. ex., ¬A ≡ A → (1=0)),
mas de banir toda e qualquer "suposição não realizável" e, com isso, até
mesmo o raciocínio
Anderson Nakano escreveu:
> Boa tarde, pessoal.
Olá, Anderson.
>
> [...]
>
> 1. Como o primeiro teorema da incompletude poderia ser construído em
> sistemas formais da aritmética sem negação? Refiro-me, em particular,
> ao sistema introduzido por Krivtsov em "A
A sentença original de Gödel é Pi_1. Se juntarmos à teoria original todas as
sentenças verdadeiras Pi_1, não se ganha nada em termos de provabilidade. Mas
se juntarmos todas as Pi_2 verdadeiras obtemos uma teoria não r.e. mas completa
na aritmética.
Kleene, que eu saiba, foi quem primeiro
Olá a todos,
Obrigado pelos excelentes comentários, também acho o assunto fascinante.
1) Agradeço em particular ao Rodrigo por me apontar o equívoco. É possível
demonstrar sim construtivamente que sentença de Gödel é verdadeira, e não
apenas que ela não pode ser falsa. Se vale a informação,
Posso fazer uma observação?
Para teorias S com um conjunto recursivamente enumerável de teoremas (e
mais outras condições simples, tipo ``aritmética suficiente'') existem
infinidades de sentenças indecidíveis. E todas, se o desejarmos, com
significado matemático sensato. Um exemplo (em ZFC,
Olá a todos,
Primeiramente, só queria levantar dois pontos.
1) Eu, como havia comentado aqui ou na HoTT Café (não me lembro ao certo),
também achava que \neg \neg G somente poderia ser considerada verdadeira,
mas fui chamado a atenção (pelo Matt Oliveri) de que G já é
construtivamente
Olá Bruno,
Parabéns para a Valeria e para você pela ótima participação.
Como é sabido por nós, Martin Loef afirma que verdade não pode ser identificada
com demonstrabilidade em um sistema específico devido ao teorema de Godel. Por
isso a identificação dele seria: verdade é demonstrabilidade
Olá pessoal,
Venho acompanhando a thread "How do we construct the Gödel’s sentence in
Martin-Löf type theory?" no MathOverflow
https://mathoverflow.net/q/272982/58734
que tem sido bem popular desde os últimos dias (e contado com a
participação da Valéria e do Dana Scott).
Penso que talvez a
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