[obm-l] dúvida

2003-06-03 Por tôpico elton francisco ferreira
Em uma partida de voleibol n pode haver empate. Por
esse motivo, o regulamento e um torneio marca dois
pontos por vitória e um ponto por derrota. disputando
um torneio, uma equipe jogou 7 partidas e somou 12
pontos. Quantas partidas a equipe venceu e quanta ela
perdeu nesse torneio?

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Re: [obm-l] dúvida

2003-06-03 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

On Monday 02 June 2003 09:58, elton francisco ferreira wrote:
 Em uma partida de voleibol n pode haver empate. Por
 esse motivo, o regulamento e um torneio marca dois
 pontos por vitória e um ponto por derrota. disputando
 um torneio, uma equipe jogou 7 partidas e somou 12
 pontos. Quantas partidas a equipe venceu e quanta ela
 perdeu nesse torneio?
 [...]

Seja x o número de vitórias. Então 2*x + 1*(7-x) = 12.

[]s,

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Re: [obm-l] Eureka No. 16

2003-06-03 Por tôpico Fernando
Caro Nelly,
Não estou conseguindo abrir Revista Eureka! No. 16 Para Word 97(.zip) Há
algum problema?
Gostaria que me fosse enviado na versão Word 97(.zip) .
Atenciosamente,
Fernando.
- Original Message -
From: Olimpiada Brasileira de Matematica [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, May 23, 2003 8:20 AM
Subject: [obm-l] Eureka No. 16


Caros(as) amigos(as) da lista:

Ja' esta no ar a Revista Eureka! No. 16
(incluindo as solucoes da Terceira Fase
da OBM do ano passado)

Ta'  um espectaculo! Confiram.

(Alias, tem versoes PS e PDF. Se alguem nao tem
os programinhas que leem esses arquivos, pode ir
ate a nossa pagina na secao arquivo de provas e apanhar
ali os programinhas :)

http://www.obm.org.br/eureka.htm

Abracos, Nelly.



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RE: [obm-l] Problema

2003-06-03 Por tôpico Artur Costa Steiner
Oi Fernando,
Temos que (n!)^2 = 1 2...(n-1)n X 1 2...(n-1)n. = 1.2...(n-1).n X n
(n-1)...2 1= 1n 2(n-1)...n.1. Temos entao que (n!)^2 = Produto( k=1,n)
k(n-k+1) = Produto(k=1,n) -k^2+(n+1)k
Cada termo do produto eh portanto um polinomio do segundo grau em k, que
apresenta um maximo para k= (n+1)/2 (embora este valor nao seja inteiro
quando n eh par, se o substituirmos no polinomio obtemos um limite superior
para o mesmo) e eh portanto simetrico com relacao aa vertical k = (n+1)/2.
Logo, o polinomio, para k=1,2...n, apresenta valor minimo quando k estah nos
pontos extremos de seu dominio discreto {1,2...n}. Isto ocorre para k=1 ou
k=n e obtemos o minimo de n. Concluimos assim que cada termo do produto eh
=n e que, portanto, (n!)^2 = Produto(k=1,n) n = n^n. Para n=1,2 obtemos
igualdade e para n=3 desigualdade estrita, pois diversos termos do produto
tornam-se maiores que n. Por exemplo, para k =2 obtemos 2(n-1)n para n=3.
Isto prova a desigualdade.
Deve haver tambem uma outra demonstracao baseada em inducao finita. 
Um abraco
Artur  

-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED] On Behalf Of Fernando
Sent: Thursday, January 01, 1998 12:56 AM
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Problema




Gostaria de ajudar o para o seguinte problema:
Mostrar que:
se o inteiro n/ 3, então ( n!)^2  n^n
Atenciosamente,
Fernando.
attachment: winmail.dat

[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Fractais no ensino médio

2003-06-03 Por tôpico Artur Costa Steiner
Estou sempre ponto a colaborar, Carlos.
Um abraco
Artur

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[obm-l] Infinito

2003-06-03 Por tôpico Thiago Luís Tezza
Olá para todos...
 Estou com a seguinte dúvida pendente: A propriedade fundamental do 
infinito pode ser esclarecida com o infinito não sendo um conjunto finito? 
Se não, como posso descrevê-la?

 E foi me dado duas definições para um conjunto finito:

1- Um conjunto A é finito se existe n em N e uma bijeção f:{1,...,n}-A;
2- Um conjunto A é finito se não existe função injetora f:A-A tal que 
f(A)=A.

Não seria correto dizer Um conjunto A é finito SE EXISTE função 
injetora?? Não entendi essa parte corretamente. Obrigado por 
esclarecimentos futuros,

 Thiago

_
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Re: [obm-l] Problema

2003-06-03 Por tôpico Cláudio \(Prática\)



Gostaria de ajudar o para o seguinte problema:
Mostrar que:
se o inteiro n/ 3, então ( n!)^2  n^n
Atenciosamente,
Fernando.

Oi, Fernando:

Vou dar só uma dica: use o seguinte:

(1) (n!)^2 = [1*2*...*n]*[n*(n-1)*...*1] = 
[1*n]*[2*(n-1)]*...*[n*1]

(2) Para n = 3 e 
1 = k = n, k*(n+1-k) = n, com igualdade se e somente se k = 1 ou k = 
n.
Dem:
k*(n+1-k) - n = -(k^2- (n+1)*k+ n) = 
-(k - n)*(k - 1) = (n - k)*(k - 1) = 0 para 1 = k = n.
Igualdade se e somente se n - k = 0 ou 
k - 1 = 0.

Um abraço,
Claudio.


RE: [obm-l] Infinito

2003-06-03 Por tôpico Artur Costa Steiner
Oi Thiago
A segunda definicao estah equivocada, pois empre existe uma bijecao,
logo uma injecao, de um conjunto A sobre ele mesmo. Basta considerarmos
a funcao identidae f(x) =x para x em A.  
Se definrmos conjunto finito como em 1, podemos entao dizer que A eh
infinito se nao for finito. Isto equivale a dizer que um conjunto A eh
infinito se, e somente se, houver uma bijecao entre A e um subconjunto
proprio de A. Logo, podemos tambem dizer que um conjunto eh finito se, e
somente se, nao houver uma bijecao entre ele e um subconjunto proprio do
mesmo.
Artur



-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED] 
[mailto:[EMAIL PROTECTED] On Behalf Of Thiago 
Luís Tezza
Sent: Monday, June 02, 2003 12:13 PM
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Infinito


Olá para todos...
  Estou com a seguinte dúvida pendente: A propriedade fundamental do 
infinito pode ser esclarecida com o infinito não sendo um 
conjunto finito? 
Se não, como posso descrevê-la?

  E foi me dado duas definições para um conjunto finito:

1- Um conjunto A é finito se existe n em N e uma bijeção 
f:{1,...,n}-A;
2- Um conjunto A é finito se não existe função injetora f:A-A tal que 
f(A)=A.

Não seria correto dizer Um conjunto A é finito SE EXISTE função 
injetora?? Não entendi essa parte corretamente. Obrigado por 
esclarecimentos futuros,

  Thiago

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Re: RES: [obm-l] Provas da Cone Sul(vamos resolve-las!!!!!)

2003-06-03 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Eu tinha feito de um modo bem parecido.A diferença da minha generalizaçao e a sua,bem mais potente,e de que o expoente pode ser qualquer funçao maluca de n e com valores naturais.Por exemplo ,o expoente constante.Basta testar uns casos pequenos!!Alex Abreu [EMAIL PROTECTED] wrote:


Prob 6)
Prove que existe uma permutação dos inteiros (x_i) tq Sum[x_i,{i,1,n}] = S_n eh multiplo de n^n

Construa x_i dá seguinte maneira:
x_1=1

e suponha que sabemos x_1,x_2,..,x_(n-1) então definimos x_(n+1) como sendo o menor número q ainda não apareceu digamos k. Vamos agora achar x_(n) 
temos que x_n = -S_(n-1) (mod n^n) e x_n = - S_n -x_(n+1) (mod (n+1)^(n+1)) como n e n+1 são primos entre si, pelo Teo chines dos restos existe classe de congruencia x satisfazendo as equações acima e eh soh tomarmos x_n grande o suficiente de maneira que x_n /= x_i para i = 1,2,3,,n-1,n+1 e x_n = x (mod n^n*(n+1)^(n+1)) e eh fácil ver que cada inteiro positivo aparece exatamente uma vez.

Dava para generalizar para, em vez de n^n, f(n) onde mdc(f(n),f(n+1))=1 para infinitos n's.

Alex Correa Abreu

-Mensagem original-De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]Em noome de Johann Peter Gustav Lejeune DirichletEnviada em: quinta-feira, 29 de maio de 2003 13:56Para: [EMAIL PROTECTED]Assunto: [obm-l] Provas da Cone Sul(vamos resolve-las!)
E ai turma,que tal a gente resolver a provba da Cone Sul??Olimpiada Brasileira de Matematica [EMAIL PROTECTED] wrote: 
Caros(as) amigos(as) da lista,Ja' estao no nosso arquivo de provas os testes do 1 e 2 diasda XIV Olimpiada de Matematica do Cone Sul.http://www.obm.org.br/provas.htmAbracos, Nelly.=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=


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Re: [obm-l] Duvida de polinomios

2003-06-03 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Nao sei se tem mas a ideia e explorar a linearidade das coisas.Polinomios tem a ver com tabela de diferenças.E TCR tem a ver com diferenças tambem
Carlos Maçaranduba [EMAIL PROTECTED] wrote:
essa interpolação é para polinomios..--- "A. C. Morgado" <[EMAIL PROTECTED]>escreveu:  Salvo melhor juizo, nenhuma. Talvez,longinquamente, na demonstraçao de  ambos (as demonstraçoes sao construtivas!) se use a ideia de escrever o  que se deseja como uma soma de coisas mais simples.  Carlos Maçaranduba wrote:Qual a relação entre a interpolação de Lagrange e o  teorema chines do resto?? ___ Yahoo! Mail Mais espaço, mais segurança e gratuito: caixa postal de 6MB, antivírus, proteção contra spam. http://br.mail.yahoo.com/= Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=   = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html= ___Yahoo! MailMais espaço, mais segurança e gratuito: caixa postal de 6MB, antivírus, proteção contra spam.http://br.mail.yahoo.com/=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=Yahoo! Mail 
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Re: [obm-l] Provas da Cone Sul(vamos resolve-las!!!!!)

2003-06-03 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
PuxaO pior e que eu nem tive muito tempo de mandar meus parabens pessoalmente ao Fabio Moreira.Alias ele ficou devendo o problema do supercomposto
Parabens Fabio!!!Parabens ao "A. C. Morgado" [EMAIL PROTECTED] wrote:
Esquecemos de dar os parabens aos representantes do Brasil pela brilhante participação na Cone Sul. Em especial, ao Fábio, que é participante ativo da lista.Parabens!Fábio Dias Moreira wrote:
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On Thursday 29 May 2003 18:00, João Gilberto Ponciano Pereira wrote:
  
[...]
A prova está no número de tangências de caba bolinha branca com bolinhas
vermelhas na borda (2 no máximo) e no interior (3 no máximo). Vou tentar
formalizar algo mais concreto e envio.
[...]

Também tive essa idéia durante a prova, mas ela fura:

  *
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   * . . *
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* . . * . . *

  *
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   . . . .
  * . * . *
 . . . . . .
* . * . * . *

O primeiro arranjo cumpre a condição de que cada bola não pintada tem o número 
máximo de vizinhos (2 na borda, 3 no centro), mas o segundo tem o mesmo 
número de bolas, não tem bolas tangentes pintadas, e as bolas brancas 
centrais tem apenas dois vizinhos. No caso geral, porquê eu não posso pegar o 
seu arranjo, mexer algumas bolas, reduzir o número de tangências e abrir 
espaço para mais uma bola?

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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Re: [obm-l] Provas da Cone Sul(vamos resolve-las!!!!!)

2003-06-03 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
PuxaO pior e que eu nem tive muito tempo de mandar meus parabens pessoalmente ao Fabio Moreira.Alias ele ficou devendo o problema do supercomposto
Parabens Fabio!!!Parabens ao cearense "A. C. Morgado" [EMAIL PROTECTED] wrote:
Esquecemos de dar os parabens aos representantes do Brasil pela brilhante participação na Cone Sul. Em especial, ao Fábio, que é participante ativo da lista.Parabens!Fábio Dias Moreira wrote:
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

On Thursday 29 May 2003 18:00, João Gilberto Ponciano Pereira wrote:
  
[...]
A prova está no número de tangências de caba bolinha branca com bolinhas
vermelhas na borda (2 no máximo) e no interior (3 no máximo). Vou tentar
formalizar algo mais concreto e envio.
[...]

Também tive essa idéia durante a prova, mas ela fura:

  *
 . .
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   * . . *
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* . . * . . *

  *
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   . . . .
  * . * . *
 . . . . . .
* . * . * . *

O primeiro arranjo cumpre a condição de que cada bola não pintada tem o número 
máximo de vizinhos (2 na borda, 3 no centro), mas o segundo tem o mesmo 
número de bolas, não tem bolas tangentes pintadas, e as bolas brancas 
centrais tem apenas dois vizinhos. No caso geral, porquê eu não posso pegar o 
seu arranjo, mexer algumas bolas, reduzir o número de tangências e abrir 
espaço para mais uma bola?

[]s,

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Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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[obm-l] ajuda...

2003-06-03 Por tôpico Celso Junior dos Santos Francisco
(UERJ)-Observe o sistema:

y=1/x
x^2+y^2=r^2

O menor valor inteiro de r para que o sistema acima apresente quatro soluções reais é:
a)1 b)2 c)3 d)4

Gabarito: bYahoo! Mail 
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[no subject]

2003-06-03 Por tôpico Marcelo Souza
alguem pode me ajudar com o problema

--Considere  o problema de aproximar, numericamente, a trajetória dada por 
C:R -- R3, sabendo que C(t0)=P0, C'(t0)=v0 (dados) e que

C'' (t)= a(t)c(t)

onde a:R -- R também é dada. fixe delta t maior do que zero, tn=t0+n*delta 
t

metodo 1 : P(n+1) = Pn + delta t* Vn; V(n+1) = Vn+deltat*a(tn)*Pn
metodo 2: P(n+1) = Pn + deltat*Vn; V(n+1)=Vn+deltat*a(tn+1)*P(n+1)
(i) mostre que, em ambos os metodos, Pn pertence a alfa, onde alfa é o plano 
passando por (0,0,0) e gerado por P0 e V0 (se P0 e V0 são linearmente 
independentes). Que acontece se P0 e V0 não são linearmente independentes?

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[obm-l] Problema de Geometria da Eureka!-Tive uma ideia!!!!

2003-06-03 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Ola turma da lista daOBM!!!Voces ja devem saber do seguinte problema proposto:

Considete um quadrilatero ABCD nao trapezio.Considere pontos P e Qdos lados AB e CD respectivamente tais que AP/PB=DQ/QC=AD/BC.
Mostre que Pq e as mediatrizes de AD ede BC sao concorrentes.

Bem,eu tive uma ideia muito bem malfeita.Comecei assim:Se X e onde AD e BC se encontram,entao PQ e paralelo a bissetriz de AXB.Isto pode ser feito com vetores(problema 3000 da Crux Mathematicorum,acho).Entao o problema pode,a principio,ser reformulado assim:

Se AC e o diametro de um circulo concavo(circunferencia),B e D sao pontos da periferia da mesma,em lados opostos de AC,escolha pontos X e Y nos lados AB e AD.Entao a paralela a bissetriz de BAD passando por C corta XY no ponto Z,tal que XZ/ZY=XB/YD.

Bem,esse teorema,se demonstrado,destruiria o problema,pois usariamos ele como lema em cima do anterior,e finalizariamos de imediatoPara tal estou com uma bruta preguiça de fazer as contas.quem mtiver uma soluçao para este lema,por favor me avise
(alias alguem manja como vetores perpendiculares podem ser poderosos?)MSN Messenger: converse com os seus amigos online.  Instale grátis. Clique aqui.  
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RE: [obm-l] problema de Topologia

2003-06-03 Por tôpico Artur Costa Steiner
Para o primeiro problema, o Carlos apresentou a solucao, que foi igual
aa minha. Vou dar a solucao que encontrei para o segundo. Talvez alguem
tenha uma outra.
Vamos inicialmente mostrar que g eh continua em S. Para tanto,
observemos que, se x1 e x2 estao em S, entao d(x1,f(x1)) =
d(f(x1),f(x2))+ d(f(x2),x2) + d(x2,x1). Logo, d(x1,f(x1))-d(x2,f(x2))
=g(x1) - g(x2) = d(f(x1),f(x2)) + d(x1,,x2). Considerando a relacao aa
qual f satisfaz, segue-se que g(x1) - g(x2) d(x1,x2) + d(x1,x2) =
2d(x1,x2). Permutando-se x1 e x2, obtemos g(x2) - g(x1) 2d(x1,x2) e,
portanto, |g(x1) - g(x2)|  2d(x1,x2), do que concluimos que g eh
uniformemente continua em E. Como E eh compacto, g entao assume um
minimo global em algum a em E. Para vermos que g(a) =0, observemos que,
se g(a)0, entao af(a). Pela relacao a que f satisfaz, temos entao que
d(f(a),f(f(a))) = g(f(a))d(a,f(a)) = g(a). Logo, g(f(a))g(a), o que
contraria a hipotese de que a eh minimo global de f. Temos, portanto,
que g(a) = 0 e f(a) =a, o que prova que a eh ponto fixo de f.
Para concluir, resta demonstrar que a eh unico. De fato, se a'a for
tambem ponto fixo de f, entao, pela relacao a que f satisfaz em E,
segue-se que d(a,a')=d(f(a), f(a'))d(a,a'), uma contradicao. Logo, a eh
o unico ponto fixo de f em E. 
Um abraco
Artur 


Artur Costa Steiner
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Brasília - DF
Cep 70730-776
61 340-9788
61 913-3745
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-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED] On Behalf Of Artur Costa
Steiner
Sent: Saturday, May 31, 2003 12:45 PM
To: OBM
Subject: [obm-l] problema de Topologia


Acho este problema bonito
Sejam X un espaco topolologico, Y um espaco topologico de Haursdorff e f
e g funcoes continuas de X em Y. Mostre que E = {x em X | f(x) = g(x)}
eh um subconjunto fechado de X.
 
Este outro tambem eh interessante: Seja S um espaco metrico compacto com
metrica d e seja f:S=S uma funcao tal que d(f(x), f(y))  d(x,y) para
todos x e y em S tais que xy.  Mostre que f possui um, e apenas um,
ponto fixo em S.
Sugestao: mostre que g:X=R dada por g(x) = d(x, f(x)) assume um valor
minimo em em S e que este valor eh 0.
 
Um abraco
Artur

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RE: [obm-l] ajuda...

2003-06-03 Por tôpico Artur Costa Steiner
Temos que x^2 + 1/x^2 = r^2 = x^4 -r^2x^2 + 1 = 0, uma equacao
biquadrada. Sua solucoes satisfazem a x^2 = (r^2 +- raiz(r^4-4))/2 . Se
o discriminante for 0, entao teremos duas solucoes positivas e
distintas para x^2, logo 4 solucoes distintas para x, conforme desejado.
Isto se verifica sse r^4-40, ou seja, r-sqrt(2) ou r sqrt(2). Da
forma como a questao estah enunciada, hah infinitos inteiros negativos
que satisfazem, logo nao hah um menor inteiro. 2 eh o menor inteiro
positivo que satisfaz.
Um abraco
Artur 
 
-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED] On Behalf Of Celso Junior dos
Santos Francisco
Sent: Monday, June 02, 2003 1:55 PM
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] ajuda...


(UERJ)-Observe o sistema:

y=1/x
x^2+y^2=r^2

O menor valor inteiro de r para que o sistema acima apresente  quatro
soluções reais é:
a)1b)2c)3   d)4

Gabarito: b




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Re: [obm-l] ajuda...

2003-06-03 Por tôpico Cláudio \(Prática\)



Oi, Celso:

Substituindo y =1/x na equação da circunferência 
resulta em:
x^2 + 1/x^2 = r^2 ==
x^4 - r^2x^2 + 1 = 0 (equação 
biquadrada)

Delta = r^4 - 4 

4 raízes reais == 
Delta = 0 == 
r^4  4 == 
r  raiz(2) 

Como 1  raiz(2)  2,o menor valor 
inteiro positivo de r é 2 == alternativa (b).

Um abraço,
Claudio.

  - Original Message - 
  From: 
  Celso Junior dos Santos 
  Francisco 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Monday, June 02, 2003 1:55 PM
  Subject: [obm-l] ajuda...
  
  (UERJ)-Observe o sistema:
  
  y=1/x
  x^2+y^2=r^2
  
  O menor valor inteiro de r para que o sistema acima apresente 
  quatro soluções reais é:
  a)1 b)2 c)3 d)4
  
  Gabarito: b
  
  
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Re: [obm-l] Problema de aneis de polinomios

2003-06-03 Por tôpico Carlos César de Araújo
Prezado Domingos,

Existem polinômios formais com um número infinito (enumerável) de termos!
Basta lembrar da teoria das funções geradoras (ou geratrizes), que remonta a
Laplace; basta lembrar que hoje temos os anéis A[X] e A[[X]]. Neste
contexto, PRODUTOS infinitos (enumeráveis) também podem ser tratados. Veja,
a propósito, o delicioso livreto Functiongeneratingology, de Hebert Wilf
(Academic Press, 1990) -- disponível, aliás, na página do autor em formato
pdf. Wilf mostra, entre outras coisas, as relações entre o tratamento
clássico (analítico) das séries de potências formais e o tratamento
moderno (puramente algébrico, e que não pressupõe nenhuma noção de
convergência).

Quanto à objeção do Carlos Maçaranduba: o seu polinômio Product[x-w, w em
IR] não seria um contra-exemplo ao teorema clássico que você mencionou,
pois, naquele teorema, a definição de polinômio não cobre produtos
infinitos de formas polinomiais. E mesmo admitindo que você desse vida a
esse produto, ainda restaria a necessidade de uma DEMONSTRAÇÃO, a partir da
definição proposta, de que TODOS os COEFICIENTES desse polinômio
não-enumerável seriam nulos. Como se sabe, tudo o que se refere ao
infinito é extremamente enganador; a intuição aqui é insuficiente.

De qualquer modo, creio que seria interessante investigar se é realmente
possível e ÚTIL (em algum sentido não muito pragmático) formular uma teoria
geral de somas e produtos infinitos de cardinalidade arbitrárias. Que isto
não é de todo surpreendente decorre de certas abordagens nas quais se
utilizam REDES (ou filtros) em espaços topológicos para definir noções
gerais de limite. Por exemplo, dados um espaço vetorial normado V, um
conjunto A QUALQUER, e uma função f: A -V, a soma

Sum[f(a), a em A]

seria o vetor z em V (se existir) tal que, para todo e0 existe um conjunto
finito F contido em A tal que se tenha

||Sum[f(a), a em X] - z||

para todo conjunto X contendo A.

Carlos César de Araújo
Matemática para Gregos  Troianos
www.gregosetroianos.mat.br
Belo Horizonte, MG

- Original Message -
From: Domingos Jr. [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Sunday, June 01, 2003 6:51 PM
Subject: Re: [obm-l] Problema de aneis de polinomios


 Polinômios formais tem um número de termos finitos...

 O que vc quer representar poderia ser uma série de potências, no entanto,
 quando você fala de produtório em w, com w percorrendo os reais, você está
 ignorando o fato que os reais não são contáveis, ou seja, não há como
 enumerar os reais e por tanto não faz mto sentido falar em produtório
 infinito nesse caso...


  Concordo plenamente com o que vc e Morgado disse  mas
  esta afirmação em um corpo infinito não seria falsa já
  que eu posso representar este polinomio como um
  produtorio infinito (x -w) para todo w pertencente ao
  corpo e ele não ser necessariamente o polinomio nulo??

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] ajuda...

2003-06-03 Por tôpico Eduardo Botelho




Pense nos grficos de y=1/x e x^2 + y^2 = r^2. Este ltimo d origem a uma
circunferncia. O primeiro valor de r em que  possvel achar soluo  sqrt2.
Para qualquer rsqrt2, teremos quatro solues. Veja a figura, que mostra
a situao para r=sqrt2

Abrao
Eduardo



Celso Junior dos Santos Francisco wrote:

  (UERJ)-Observe o sistema:
 
  
 
  y=1/x
 
  x^2+y^2=r^2
 
  
 
  O menor valor inteiro de r para que o sistema acima apresente quatro
solues reais :
 
  a)1 b)2 c)3 d)4
 
  
 
  Gabarito: b
  
  
  



inline: mat.jpg

[obm-l] desigualdade

2003-06-03 Por tôpico Artur Costa Steiner
Title: Message



Mostre que n! = 
(n/2+1)^(n-1), ocorrendo desigualdade estrita para n=3. Eh 
interessante
Um 
abraco
Artur


[obm-l] Ciencia as Seis e Meia...

2003-06-03 Por tôpico Olimpiada Brasileira de Matematica
Caros(as) amigos(as) Cariocas da lista:

Finep e SBPC/RJ relancam Ciencia as Seis e Meia...

(Sao palestras de graca direcionadas aos alunos do
Ensino Medio)
Interessados podem visitar o link na nossa pagina
na secao Novidades.
Abracos, Nelly.



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RE: [obm-l] integral

2003-06-03 Por tôpico Artur Costa Steiner
Nao consegui achar a primitiva desta funcao. A funcao apresentada pelo
Mathematica decididamente nao eh uma primitiva de sen(x)/(1+x), pois sua
derivada eh cos(x-Log(1+x)). (1-1/(1+x)) = (cos(x-Log(1+x))). (x/(1+x)),
bem diferente de sen(x)/(1+x).
Artur 

-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED] 
[mailto:[EMAIL PROTECTED] On Behalf Of carlos augusto
Sent: Monday, June 02, 2003 4:05 PM
To: [EMAIL PROTECTED]
Cc: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] integral


Sou aluno do 1º período do curso de ciência da
computação, e não consegui responder a seguinte
questão.

Resolver a integral: 
  /
  | Sen(x)
  | -- dx 
  | 1 + x
  /
resposta: Sen(x - Log(1 + x)) by Mathematica.


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[obm-l] Interpolaçao de Lagrange para polinomios

2003-06-03 Por tôpico Carlos Maçaranduba
Fui perguntar como resolver este problema(abaixo) e
meu professor só disse que eu deveria dar uma olhada
no teorema chines do resto para inteiros e considerar
para polinomios usando homomorfismo entre
aneis.Confesso que minha cabeça entrou em parafuso e
por isso eu perguntei a vcs qual a relaçao entre
teorema chines do resto e a interpolaçao de
Lagrange.Ai vai o problema:
NOTAÇÃO:
* - multiplicaçao.
y_i - o i-esimo y.
a/b - a dividido por b
PROD_i=m,h,(X - a_i) - Produtorio de todos os fatores

(X - a_i), sendo i começando de   m e indo ate h. 

(Interpolaçao de Lagrange)Seja k um corpo e n=1 um
numero inteiro.Provar que dados dois subconjuntos de
elementos de k ,{a_1, ... a_n+1} e {b_1, ... b_n+1},
onde a_1,...,a_n+1 sao distintos, existe um unico
polinomio f pertencente a k[x] de grau =n tal que 
f(a_i) = b_i ,  i = 1, ... , n+1.
(Sugestao: Tomar q = PROD_i=1,n+1,(X - a_i)  e
 f = b_1*p_1 + ... b_n+1*p_n+1 , onde:
 p_i = q_i /(q_i*a_i)  e q_i = q /(X -a_i) )



 










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[obm-l] Interpolaçao de Lagrange para polinomios

2003-06-03 Por tôpico Carlos Maçaranduba
Fui perguntar como resolver este problema(abaixo) e
meu professor só disse que eu deveria dar uma olhada
no teorema chines do resto para inteiros e considerar
para polinomios usando homomorfismo entre
aneis.Confesso que minha cabeça entrou em parafuso e
por isso eu perguntei a vcs qual a relaçao entre
teorema chines do resto e a interpolaçao de
Lagrange.Ai vai o problema:
NOTAÇÃO:
* - multiplicaçao.
y_i - o i-esimo y.
a/b - a dividido por b
PROD_i=m,h,(X - a_i) - Produtorio de todos os fatores

(X - a_i), sendo i começando de   m e indo ate h. 

(Interpolaçao de Lagrange)Seja k um corpo e n=1 um
numero inteiro.Provar que dados dois subconjuntos de
elementos de k ,{a_1, ... a_n+1} e {b_1, ... b_n+1},
onde a_1,...,a_n+1 sao distintos, existe um unico
polinomio f pertencente a k[x] de grau =n tal que 
f(a_i) = b_i ,  i = 1, ... , n+1.
(Sugestao: Tomar q = PROD_i=1,n+1,(X - a_i)  e
 f = b_1*p_1 + ... b_n+1*p_n+1 , onde:
 p_i = q_i /(q_i*a_i)  e q_i = q /(X -a_i) )



 










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Re: Re: [obm-l] Problema 5 da OBMU

2003-06-03 Por tôpico Carlos Gustavo Tamm de Araujo Moreira
   Oi Claudio,
   Bom problema. De fato, sup(A)=e. Voce(s) quer(em) pensar mais ou quer(em)
ver uma solucao ?
   Abracos,
Gugu
 

Oi, Gugu e Luis:

Baseado na ultima mensagem (do Gugu) temos um novo 
problema derivado desse:

Qual a maior base de logaritmos para a qual a serie converge 
ou, mais precisamente, seja:
A = {b em R tais que para logs na base b a serie converge}
Quem eh sup(A) ?

Pelo que o Gugu disse, 2 = sup(A) = e.
 
Um abraco,
Claudio.
-- Cabeçalho inicial  ---

De: [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED]
Cópia: 
Data: Fri, 30 May 2003 04:04:13 -0300 (EST)
Assunto: Re: [obm-l] Problema 5 da OBMU

Caro Luis,
Nao sei se o Rousseau entendeu o enunciado. Acho que ele 
esta' pensando
 que o numero de logs e' constante, e ai o resultado e' bem 
classico. Nesse
 problema o numero de logs em cada termo depende de n (ou 
de x, na integral). 
 Ou seja: a funcao e' 1/x entre 1 e e, 1/(x.log(x)) entre e e e^e e 
assim por
 diante. E' um fato interessante (que a meu ver mostra o quao 
delicada e'a
 questao da convergencia dessa serie) que, se trocarlos log 
(logaritmo natural) 
 por lg (logaritmo na base 2), a serie, em vez de divergir, 
converge.
Abracos,
 Gugu
 
 
 Sauda,c~oes,
 
 Apaguei a msg original do Gugu. O que sobrou foi:
 
 Caros colegas,
 Para uma serie cuja discussao sobre convergencia e'
 mais delicada, vejam o problema 5 da ultima OBM
 universitaria.
 Trata-se da serie
 Soma(n=1)(1/(n.log(n).log log (n). ... . log log ... log(n))),
 onde os logaritmos sao naturais, e o numero de termos
 no produto depende de n:
 paramos no ultimo log log ... log(n) que e' maior ou igual a
 1.
 
 Antes de ver a solução proposta na Eureka, propus o
 problema pro prof. Rousseau. Sua resposta demorou um
 pouco por razões que não vêm ao caso mas chegou.
 
 Recentemente falou-se do teste da integral numa outra
 série . pelo Salvador???
 Mais um uso do mesmo teste.
 
 []'s
 Luis
 
 ===
 The series with nth term
 1/(n log n log log n \cdots log
 Let log_k x = log \cdots \log x with
 k iterates.  To see that \int_a^R dx/(x log_k x )
 tends to infinity with R, argue by induction and set x = e^u.
 Then the integral in question becomes
 \int_{log a}^{log R} du/(u \log_{k-1} u)
 which tends to infinity with R by induction.
 
 Alternatively, one can avoid integrals by using
 the Cauchy condensation test.
 
 Cecil
 ===
 
 
 
=

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 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 
=

 
 
==
===
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==
===
 
 

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=
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=


Re: [obm-l] curiosidade

2003-06-03 Por tôpico Luis Lopes



Sauda,c~oes,

Eh o prof. Cecil Rousseau, da Univ. de Memphis
e co-autor do livro Winning Solutions.

[]'s
Luís


  -Mensagem Original- 
  De: [EMAIL PROTECTED] 
  
  Para: [EMAIL PROTECTED] 
  Enviada em: sábado, 31 de maio de 2003 
  17:07
  Assunto: [obm-l] curiosidade
  Ola pessoal, 
  Quem eh o prof. Rousseau que voces, as vezes, citam na lista ? 
  


Re: [obm-l] Problema 5 da OBMU

2003-06-03 Por tôpico Luis Lopes
Sauda,c~oes,

Realmente ele entendeu errado o enunciado,
tal como o Gugu e o Nicolau apontaram.

Escrevi pra ele com aquelas observações.
Sua resposta:

===
Dear Luis:

   Yes, I thought that the number of iterates of the
logarithm was fixed.   The correct problem is
more subtle.

Cecil
===

[]'s
Luís


-Mensagem Original-
De: Carlos Gustavo Tamm de Araujo Moreira [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED]
Enviada em: sexta-feira, 30 de maio de 2003 04:04
Assunto: Re: [obm-l] Problema 5 da OBMU


Caro Luis,
Nao sei se o Rousseau entendeu o enunciado. Acho que ele esta' pensando
 que o numero de logs e' constante, e ai o resultado e' bem classico. Nesse
 problema o numero de logs em cada termo depende de n (ou de x, na
integral).
 Ou seja: a funcao e' 1/x entre 1 e e, 1/(x.log(x)) entre e e e^e e assim
por
 diante. E' um fato interessante (que a meu ver mostra o quao delicada e'a
 questao da convergencia dessa serie) que, se trocarlos log (logaritmo
natural)
 por lg (logaritmo na base 2), a serie, em vez de divergir, converge.
Abracos,
 Gugu



=
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Re: [obm-l] Problemas sobre sequencias recorrentes

2003-06-03 Por tôpico Carlos Gustavo Tamm de Araujo Moreira
   Caros colegas,
   A solucao do Marcio para o problema 3 abaixo esta' otima, mas pelo que eu
entendi do enunciado, ele calculou 1-q_n, onde q_n e' a probabilidade
pedida. Assim, q_n e' igual a
1-((10+5sqrt(2))/16).((2+2sqrt(2))/5)^n-((10-5sqrt(2))/16).((2-2sqrt(2))/5)^n.
Como eu tinha combinado com o Marcio vou fazer o problema 2. Eu escrevi
para o Morgado sobre o enunciado desse problema, pois eu achava esquisito
que o sujeito recebesse mensalmente mas so' aplicasse anualmente (ele devia
guardar uma parte da renda no colchao todo mes e so' aplica-la no fim do
ano...). A resposta do Morgado foi a seguinte:

Esse problema da renda eh um problema do Boole!
Saxoes costumam discutir salarios anuais. Agora, esse problema estah mal
transcrito. Tudo era anual!

   Assim, latinizando o problema (i.e., trocando anualmente por
mensalmente), e trocando mes i por mes j, para nao confundir com a
taxa, ele fica assim:
2) o salario de carmelino no mes n e' s_n=a+bn. Sua renda mensal e' formada
pelo salario e pelos juros de suas aplicacoes financeiras.Ele poupa
mensalmente 1/p de sua renda e investe sua poupanca a juros mensais de taxa
i. Determine a renda de carmelino no mes j.

   Agora vamos la': 
   Sejam r_j a renda e T_j o total aplicado no mes j. Temos, para todo j=1,
(1)   r_j=s_j+i.T_(j-1)=a+bj+i.T_(j-1)  ;
(2)   T_j=T_(j-1)+r_j/p , 
   com T_0=0.
   De (1), temos T_(j-1)=(r_j-a-bj)/i, e T(j)=(r_(j+1)-a-b(j+1))/i.
Substituindo em (2), obtemos r_j/p=T_j-T_(j-1)=(r_(j+1)-r_j-b)/i, donde
r_(j+1)=((i+p)/p).r_j+b. A solucao geral desse tipo de recorrencia e'
r_j=A.((i+p)/p)^j+B, para alguma escolha das
constantes A e B (pois (i+p)/p nao e' 1; um jeito de ver isso e' notar que a
recorrencia implica r_(j+2)-r_(j+1)=((i+p)/p).(r_(j+1)-r_j), e logo
d_j=r_(j+1)-r_j e' uma PG de razao (i+p)/p, bastando soma-la para obter uma
formula para r_j). Resolvendo o sistema
A.((i+p)/p)+B = r_1 = a+b
A.((i+p)/p)^2+B = r_2 = a+2b+(i/p).(a+b),
obtemos A=p(ai+b(p+i))/(i(p+i)) e B=-bp/i, e portanto
r_j=p(ai+b(p+i))/(i(p+i)).((i+p)/p)^j-bp/i.

   Abracos,
Gugu


Re: [obm-l] Raiz QuadradaCumprindo o prometido.. :)
2) Algo que eh util em varios problemas de recorrencia eh ir calculando =
os 1o termos da sequencia para ver o que esta acontecendo:
No mes 0, Carmelino (C) nada fez e portanto tem M(0) =3D S(0) =3D a (M =
de montante total).
Ja no mes 1, C ganha S(1) =3D a + b de salario e ele ganha i*M(0) de =
juros (pois os juros incidem sobre=20

3) Seja p(n) a resposta pedida. p(1)=3Dp(2)=3D1, pq pra ganhar taca sao =
necessarios ao menos 3 torneios. Vamos olhar para p(3):
Para que o torneio nao termine no 3o torneio, eh razoavel dividir a =
situacao em dois casos:
a) Se o vencedor do 2o torneio for diferente do vencedor do 1o (o =
que ocorre com probabilidade 4/5), entao o vencedor do torneio3 pode ser =
qq um que a taca nao sera ganha.
b) Se por outro lado, o vencedor V(2) do 2o torneio for igual ao do =
1o - V(1) (o que ocorre com prob. 1/5), entao para a taca nao ser ganhar =
no 3o,basta que V(3) seja diferente de V(2) (o que ocorre com prob. =
4/5).=20
Somando, veja que p(3) =3D 4/5  + 1/5 * 4/5  =3D 24/25

Agora p(4):
a) Se V(2) !=3D V(1) (prob. 4/5), entao o problema agora eh: Qual a =
probabilidade de, nos torneios 2,3,4, a taca nao ser dada para ninguem. =
E isso eh justamente p(3) (apenas os torneios mudaram de nome).=20
b) Se V(2)=3DV(1) (prob. 1/5), entao o torneio 3 tem que ser ganho =
por um time diferente de V(1) (prob. 4/5), e dai basta que a taca nao =
seja ganha nos torneios 3,4 (essa probabilidade eh p(2)=3D1).
Portanto, p(4) =3D 4/5 * p(3) + 1/5 * 4/5 * p(2)

Esse raciocinio pode ser generalizado de maneira analoga:
Para calcular p(n+2), divida em dois casos:
a) Se V(2)!=3DV(1) (prob. 4/5), entao basta saber a probabilidade de =
a taca nao ser ganha nos torneios 2,3,...,n+2, que eh p(n+1).
b) Se V(2)=3DV(1) (prob. 1/5), entao deve-se ter V(3)!=3DV(2) =
(prob.4/5) e dai a taca nao deve ser ganha nos torneior 3,4,...,n+2, o q =
ocorre com prob. p(n).
Logo, p(n+2) =3D 4/5 * p(n+1) + 1/5 * 4/5 * p(n), i.e, 25p(n+2) =3D =
20p(n+1) + 4p(n).
Resolvendo a eq. caracteristica correspondente: 25t^2 - 20t - 4 =3D 0, =
donde t =3D (2 +- 2sqrt(2)) / 5.
Logo, p(n) =3D A* [(2+2sqrt(2))/5]^n + B*[(2-2sqrt(2))/5]^n=20
Analisando p(1) e p(2) (ou mais simples ainda, note que pondo n=3D0 na =
recorrencia, tem-se p(0) =3D (25-20)/4 =3D 5/4 para a recorrencia fazer =
sentido em 0):
A+B =3D 5/4
2*(A+B) + 2sqrt(2)*(A-B) =3D 5 =3D A-B =3D 5sqrt(2)/8   =20
Logo A =3D [10+5sqrt(2)]/16 e B =3D [10-5sqrt(2)]/16.

Isso fecha o problema..

O 2 ja tem dono, serah feito em breve :))  O fato de ele receber =
mensalmente e soh poupar anualmente parece deixar a coisa um pouquinho =
mais chata de ser escrita.



  - Original Message -=20
  From: Marcio=20
  To: [EMAIL PROTECTED]
  Sent: Saturday, May 24, 2003 9:45 AM
  Subject: Re: [obm-l] Problemas sobre sequencias 

RE: [obm-l] integral

2003-06-03 Por tôpico Leandro Lacorte Recôva
Se desenvolvermos a formula de Taylor para sin(x) encontramos

Sin(x) = x - x^3/3! + x^5/5! -  + (-1)^(2i+1)x^(2i+1)/(2i+1)!  +
 

Dividindo por 1+x teremos 

   inf  
Sin(x)/(1+x) = sum (-1)^(2i+1) x^(2i+1)/[(2i+1)!(1+x)]
   i=0

Agora, restaria achar a integral de g(x) onde 

g(x) = x^n/(1+x). Integrando por partes obtemos 


h(x) = x^n.ln(1+x) - n INT [(x^(n-1).ln(1+x)]dx 


Dai teriamos uma solucao em series !  Foi o jeito que pensei. 

Para o caso de n=1 fica facil a integral, mas os outros casos complicam
mais. 

Vou pensar mais


-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED] On Behalf Of Artur Costa
Steiner
Sent: Monday, June 02, 2003 1:12 PM
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: RE: [obm-l] integral

Nao consegui achar a primitiva desta funcao. A funcao apresentada pelo
Mathematica decididamente nao eh uma primitiva de sen(x)/(1+x), pois sua
derivada eh cos(x-Log(1+x)). (1-1/(1+x)) = (cos(x-Log(1+x))). (x/(1+x)),
bem diferente de sen(x)/(1+x).
Artur 

-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED] 
[mailto:[EMAIL PROTECTED] On Behalf Of carlos augusto
Sent: Monday, June 02, 2003 4:05 PM
To: [EMAIL PROTECTED]
Cc: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] integral


Sou aluno do 1º período do curso de ciência da
computação, e não consegui responder a seguinte
questão.

Resolver a integral: 
  /
  | Sen(x)
  | -- dx 
  | 1 + x
  /
resposta: Sen(x - Log(1 + x)) by Mathematica.


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==



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=


Re: [obm-l] integral

2003-06-03 Por tôpico Carlos Gustavo Tamm de Araujo Moreira
   De fato o Mathematica 3.0 for Solaris diz o seguinte:
In[1]:= Integrate[Sin[x]/(1+x),x]

Out[1]= -(CosIntegral[1 + x] Sin[1]) + Cos[1] SinIntegral[1 + x]

In[2]:= ? SinIntegral
SinIntegral[x] gives the sine integral Integrate[Sin[t]/t, {t, 0, x}].

In[3]:= ? CosIntegral
CosIntegral[x] gives the cosine integral EulerGamma + Log[x] +
   Integrate[(Cos[t] - 1)/t, {t, 0, x}],
  
   e nao a resposta mencionada junto com o enunciado...

   Abracos,
Gugu



Nao consegui achar a primitiva desta funcao. A funcao apresentada pelo
Mathematica decididamente nao eh uma primitiva de sen(x)/(1+x), pois sua
derivada eh cos(x-Log(1+x)). (1-1/(1+x)) = (cos(x-Log(1+x))). (x/(1+x)),
bem diferente de sen(x)/(1+x).
Artur 

-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED] 
[mailto:[EMAIL PROTECTED] On Behalf Of carlos augusto
Sent: Monday, June 02, 2003 4:05 PM
To: [EMAIL PROTECTED]
Cc: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] integral


Sou aluno do 1º período do curso de ciência da
computação, e não consegui responder a seguinte
questão.

Resolver a integral: 
  /
  | Sen(x)
  | -- dx 
  | 1 + x
  /
resposta: Sen(x - Log(1 + x)) by Mathematica.


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em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] Duvidas

2003-06-03 Por tôpico Helder Suzuki
Olá!

Eu sempre vejo em algumas demonstrações termos como
'lema', 'corolário' e etc...
O que significam?

Obrigado,
Helder T. Suzuki

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Re: [obm-l] Duvidas

2003-06-03 Por tôpico A. C. Morgado
Corolário eh palavra que nao eh usada apenas em Matematica. Significa 
consequencia.
Um lema, salvo melhor juizo, eh um teorema preliminar que serve de base 
a demonstraçao de outro(s) teorema(s).

Helder Suzuki wrote:

Olá!

Eu sempre vejo em algumas demonstrações termos como
'lema', 'corolário' e etc...
O que significam?
Obrigado,
Helder T. Suzuki
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Re: [obm-l] Problema de aneis de polinomios

2003-06-03 Por tôpico Domingos Jr.
Olá, Carlos.

Eu estudei álgebra II pelo livro do Fraghley (acho que a grafia não é esta)
e a definição de polinômio dele é um pouco diferente.

 Prezado Domingos,

 Existem polinômios formais com um número infinito (enumerável) de
termos!
 Basta lembrar da teoria das funções geradoras (ou geratrizes), que remonta
a
 Laplace; basta lembrar que hoje temos os anéis A[X] e A[[X]]. Neste
 contexto, PRODUTOS infinitos (enumeráveis) também podem ser tratados.
Veja,
 a propósito, o delicioso livreto Functiongeneratingology, de Hebert Wilf
 (Academic Press, 1990) -- disponível, aliás, na página do autor em formato
 pdf. Wilf mostra, entre outras coisas, as relações entre o tratamento
 clássico (analítico) das séries de potências formais e o tratamento
 moderno (puramente algébrico, e que não pressupõe nenhuma noção de
 convergência).

Tentei buscar no google o nome do autor e o nome do livro, mas não
encontrei, por favor, indique o endereço.

 De qualquer modo, creio que seria interessante investigar se é realmente
 possível e ÚTIL (em algum sentido não muito pragmático) formular uma
teoria
 geral de somas e produtos infinitos de cardinalidade arbitrárias. Que isto
 não é de todo surpreendente decorre de certas abordagens nas quais se
 utilizam REDES (ou filtros) em espaços topológicos para definir noções
 gerais de limite. Por exemplo, dados um espaço vetorial normado V, um
 conjunto A QUALQUER, e uma função f: A -V, a soma

 Sum[f(a), a em A]

 seria o vetor z em V (se existir) tal que, para todo e0 existe um
conjunto
 finito F contido em A tal que se tenha

 ||Sum[f(a), a em X] - z||

 para todo conjunto X contendo A.

Gostaria de conhecer mais sobre isso (topologia, análise, álgebra...), minha
área é computação, mas eu me interesso mto pela matemática... Dicas de
material de estudo são bem vindas (as férias estão chegando e vai ser o
período que eu vou poder me dedicar a esse tipo de diversão, entre outras
coisas!).

[ ]'s

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RE: [obm-l] Duvidas

2003-06-03 Por tôpico Leandro Lacorte Recôva
Lemas sao pequenos teoremas que sao apresentados, geralmente, antes do
teorema principal a ser demonstrado. Portanto, para a demonstracao do
teorema nao ficar grande , as vezes e mais facil apresentar o lema antes
e depois somente utilizar os resultados dentro da demonstracao do
teorema principal. 

Corolarios sao geralmente consequencias de um teorema previamente
demonstrado, pode ser um caso especial, etc...



-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED] On Behalf Of Helder Suzuki
Sent: Monday, June 02, 2003 3:50 PM
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Duvidas

Olá!

Eu sempre vejo em algumas demonstrações termos como
'lema', 'corolário' e etc...
O que significam?

Obrigado,
Helder T. Suzuki

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Re: [obm-l] Problemas sobre sequencias recorrentes

2003-06-03 Por tôpico Carlos Gustavo Tamm de Araujo Moreira
   So' uma observacao:
   Essa solucao que eu escrevi esta' admitindo que o primeiro salario e' o
do mes 1. Se for o do mes 0 a resposta muda um pouco: passaremos a ter
A+B = r_0 = a
A.((i+p)/p)+B = r_1 = a+b+(i/p).a,  
donde A=(bp+ai)/i e B=-bp/i, donde 
r_j=((bp+ai)/i).((i+p)/p)^j-bp/i.
   Esse resultado saiu mais bonitinho, o que me faz gostar dessa
interpretacao... Seria interessante saber a interpretacao do Morgado...
   Abracos,
Gugu 


   Caros colegas,
   A solucao do Marcio para o problema 3 abaixo esta' otima, mas pelo que eu
entendi do enunciado, ele calculou 1-q_n, onde q_n e' a probabilidade
pedida. Assim, q_n e' igual a
1-((10+5sqrt(2))/16).((2+2sqrt(2))/5)^n-((10-5sqrt(2))/16).((2-2sqrt(2))/5)^n.
Como eu tinha combinado com o Marcio vou fazer o problema 2. Eu escrevi
para o Morgado sobre o enunciado desse problema, pois eu achava esquisito
que o sujeito recebesse mensalmente mas so' aplicasse anualmente (ele devia
guardar uma parte da renda no colchao todo mes e so' aplica-la no fim do
ano...). A resposta do Morgado foi a seguinte:

Esse problema da renda eh um problema do Boole!
Saxoes costumam discutir salarios anuais. Agora, esse problema estah mal
transcrito. Tudo era anual!

   Assim, latinizando o problema (i.e., trocando anualmente por
mensalmente), e trocando mes i por mes j, para nao confundir com a
taxa, ele fica assim:
2) o salario de carmelino no mes n e' s_n=a+bn. Sua renda mensal e' formada
pelo salario e pelos juros de suas aplicacoes financeiras.Ele poupa
mensalmente 1/p de sua renda e investe sua poupanca a juros mensais de taxa
i. Determine a renda de carmelino no mes j.

   Agora vamos la': 
   Sejam r_j a renda e T_j o total aplicado no mes j. Temos, para todo j=1,
(1)   r_j=s_j+i.T_(j-1)=a+bj+i.T_(j-1)  ;
(2)   T_j=T_(j-1)+r_j/p , 
   com T_0=0.
   De (1), temos T_(j-1)=(r_j-a-bj)/i, e T(j)=(r_(j+1)-a-b(j+1))/i.
Substituindo em (2), obtemos r_j/p=T_j-T_(j-1)=(r_(j+1)-r_j-b)/i, donde
r_(j+1)=((i+p)/p).r_j+b. A solucao geral desse tipo de recorrencia e'
r_j=A.((i+p)/p)^j+B, para alguma escolha das
constantes A e B (pois (i+p)/p nao e' 1; um jeito de ver isso e' notar que a
recorrencia implica r_(j+2)-r_(j+1)=((i+p)/p).(r_(j+1)-r_j), e logo
d_j=r_(j+1)-r_j e' uma PG de razao (i+p)/p, bastando soma-la para obter uma
formula para r_j). Resolvendo o sistema
A.((i+p)/p)+B = r_1 = a+b
A.((i+p)/p)^2+B = r_2 = a+2b+(i/p).(a+b),
obtemos A=p(ai+b(p+i))/(i(p+i)) e B=-bp/i, e portanto
r_j=p(ai+b(p+i))/(i(p+i)).((i+p)/p)^j-bp/i.

   Abracos,
Gugu


Re: [obm-l] Raiz QuadradaCumprindo o prometido.. :)
2) Algo que eh util em varios problemas de recorrencia eh ir calculando =
os 1o termos da sequencia para ver o que esta acontecendo:
No mes 0, Carmelino (C) nada fez e portanto tem M(0) =3D S(0) =3D a (M =
de montante total).
Ja no mes 1, C ganha S(1) =3D a + b de salario e ele ganha i*M(0) de =
juros (pois os juros incidem sobre=20

3) Seja p(n) a resposta pedida. p(1)=3Dp(2)=3D1, pq pra ganhar taca sao =
necessarios ao menos 3 torneios. Vamos olhar para p(3):
Para que o torneio nao termine no 3o torneio, eh razoavel dividir a =
situacao em dois casos:
a) Se o vencedor do 2o torneio for diferente do vencedor do 1o (o =
que ocorre com probabilidade 4/5), entao o vencedor do torneio3 pode ser =
qq um que a taca nao sera ganha.
b) Se por outro lado, o vencedor V(2) do 2o torneio for igual ao do =
1o - V(1) (o que ocorre com prob. 1/5), entao para a taca nao ser ganhar =
no 3o,basta que V(3) seja diferente de V(2) (o que ocorre com prob. =
4/5).=20
Somando, veja que p(3) =3D 4/5  + 1/5 * 4/5  =3D 24/25

Agora p(4):
a) Se V(2) !=3D V(1) (prob. 4/5), entao o problema agora eh: Qual a =
probabilidade de, nos torneios 2,3,4, a taca nao ser dada para ninguem. =
E isso eh justamente p(3) (apenas os torneios mudaram de nome).=20
b) Se V(2)=3DV(1) (prob. 1/5), entao o torneio 3 tem que ser ganho =
por um time diferente de V(1) (prob. 4/5), e dai basta que a taca nao =
seja ganha nos torneios 3,4 (essa probabilidade eh p(2)=3D1).
Portanto, p(4) =3D 4/5 * p(3) + 1/5 * 4/5 * p(2)

Esse raciocinio pode ser generalizado de maneira analoga:
Para calcular p(n+2), divida em dois casos:
a) Se V(2)!=3DV(1) (prob. 4/5), entao basta saber a probabilidade de =
a taca nao ser ganha nos torneios 2,3,...,n+2, que eh p(n+1).
b) Se V(2)=3DV(1) (prob. 1/5), entao deve-se ter V(3)!=3DV(2) =
(prob.4/5) e dai a taca nao deve ser ganha nos torneior 3,4,...,n+2, o q =
ocorre com prob. p(n).
Logo, p(n+2) =3D 4/5 * p(n+1) + 1/5 * 4/5 * p(n), i.e, 25p(n+2) =3D =
20p(n+1) + 4p(n).
Resolvendo a eq. caracteristica correspondente: 25t^2 - 20t - 4 =3D 0, =
donde t =3D (2 +- 2sqrt(2)) / 5.
Logo, p(n) =3D A* [(2+2sqrt(2))/5]^n + B*[(2-2sqrt(2))/5]^n=20
Analisando p(1) e p(2) (ou mais simples ainda, note que pondo n=3D0 na =
recorrencia, tem-se p(0) =3D (25-20)/4 =3D 5/4 para a recorrencia fazer =
sentido em 0):
A+B =3D 5/4
2*(A+B) + 2sqrt(2)*(A-B) 

Re:[obm-l] Provas da Cone Sul(vamos resolve-las!!!!!)

2003-06-03 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

Em Qui 29 Mai 2003 16:16, Thiago Sobral escreveu:
   Aih vai a 3a entaum..

  3.Seja ABC um triângulo acutângulo tal que o ângulo B
 mede 60º. A circunferência de diâmetro AC intersecta as
 bissetrizes internas de A e C  nos pontos M e N
 respectivamente (M != A, N != C). A bissetriz interna do
 ângulo B intersecta MN e  AC nos pontos R e S,
 respectivamente. Demonstrar que BR = RS.
 [...]

Transcrevo a solução que achei (por complexos) hoje à tarde no IMPA.

Seja B = 0, A = 4 cis 30, C = 4a cis 30. Se P é médio de AC, então P = 
sqrt(3)(1 + a) + i(1 - a). Como S está em AC, seja S = bA + (1-b)C. Como S 
está na bissetriz do ângulo B, ele é real. Logo b - (1-b)a = 0 == b = a/1+a 
(no fundo isso é o teorema das bissetrizes internas). Logo S = 4sqrt(3)a/1+a.

Seja MAC = c. Então MNC = c já que MNAC é inscritível. Como PCN = 60-c, PNC = 
60-c, pois PNC é isósceles. Logo MNP é equilátero.

Mas BSC = 30+2c, pois é externo de BAS. Se I é o incentro de ABC, RIC = 90+c, 
pois é externo de ISC. Como RIC é externo de RNI, IRN = 90-c+c = 90, logo MN 
é perpendicular a BS.

PLANO: Achar o raio da circunferência AMNC (digamos r) e achar a parte real de 
P-r*sqrt(3)/2, que vale R, pois r*sqrt(3)/2 é a altura do triângulo 
equilátero. Se provarmos que R está à esquerda do ponto médio de BS, i.e. R  
2sqrt(3)a/1+a, acabamos.

Mas A-P = sqrt(3)(1-a) + i(1+a), logo r^2 = 3 - 6a + 3a^2 + 1 + 2a + a^2 == 
r = 2sqrt(1 - a + a^2)

Então R = sqrt(3)(1+a) - sqrt(3)sqrt(1-a+a^2). Mas 

sqrt(3)(1+a) - sqrt(3)sqrt(1-a+a^2) = 2sqrt(3)a/1+a ==
sqrt(1-a+a^2) = (1+a) - 2a/1+a ==
(1+a)^2(1-a+a^2) = (1 + a^2)^2 ==
a^3 + a = 2a^2 ==
a(1-a)^2 = 0. Como a é positivo, acabou.

Eu acho que gastei uns 45 minutos fazendo essa solução (isso porque escrevi 
que cis 30 = 1/2 + sqrt(3)/2). Eu tirei um ponto nessa questão na prova, por 
ter provado que MN = AC/2 e MN perpend. a BS. Eu tirei 42 pontos. O primeiro 
ouro da Cone Sul foi 50.






Droga!

[]s,

- -- 
Fábio ctg \pi Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNATURE-
Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux)
Comment: For info see http://www.gnupg.org

iD8DBQE+2+dKalOQFrvzGQoRAgPJAJ91buzSfdRN9wtckuhDacJcySj5UgCgxKwg
W+KTeUk55LSB6QPcvDQ4Ofg=
=Ilsx
-END PGP SIGNATURE-

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Re: [obm-l] Infinito

2003-06-03 Por tôpico Carlos César de Araújo
Olá, Thiago. Embora você não tenha mencionado o meu nome, sou eu, sem
dúvida, o responsável pelo lapso. Quando, dias atrás, escrevi

 2- Um conjunto A é finito se não existe função injetora f:A-A tal que
 f(A)=A.

eu deveria ter escrito  (é diferente de) em vez de =. Ou seja: A é
finito sse NÃO EXISTE função injetora f:A-A tal que f(A)A. (Isto é, A não
é equivalente a um subconjunto próprio.) Ou ainda:

(2') A é finito sse para toda injeção f:A-A, tem-se f(A)=A.

Esta foi a definição adotada por Dedekind no século XIX, quase que
exatamente nesses mesmos termos, exceto que ele usou a forma negativa
(infinito em vez de finito), falava em sistema em vez do menge
(conjunto) de Cantor e não utilizava a notação de setas para funções (que
surgiria apenas no séc. XX).

Carlos César de Araújo
Matemática para Gregos  Troianos
www.gregosetroianos.mat.br
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- Original Message -
From: Thiago Luís Tezza [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Monday, June 02, 2003 12:12 PM
Subject: [obm-l] Infinito


 Olá para todos...
   Estou com a seguinte dúvida pendente: A propriedade fundamental do
 infinito pode ser esclarecida com o infinito não sendo um conjunto finito?
 Se não, como posso descrevê-la?

   E foi me dado duas definições para um conjunto finito:

 1- Um conjunto A é finito se existe n em N e uma bijeção f:{1,...,n}-A;
 2- Um conjunto A é finito se não existe função injetora f:A-A tal que
 f(A)=A.

 Não seria correto dizer Um conjunto A é finito SE EXISTE função
 injetora?? Não entendi essa parte corretamente. Obrigado por
 esclarecimentos futuros,

   Thiago

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RE: [obm-l] integral

2003-06-03 Por tôpico Artur Costa Steiner
Eh, parece uma solucao interessante. Agora, temos que analisar bem a
convergencia das series.
Um abraco
Artur

-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED] 
[mailto:[EMAIL PROTECTED] On Behalf Of 
Leandro Lacorte Recôva
Sent: Monday, June 02, 2003 7:27 PM
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: RE: [obm-l] integral


Se desenvolvermos a formula de Taylor para sin(x) encontramos

Sin(x) = x - x^3/3! + x^5/5! -  + (-1)^(2i+1)x^(2i+1)/(2i+1)!  +
 

Dividindo por 1+x teremos 
   
  inf  
Sin(x)/(1+x) = sum (-1)^(2i+1) x^(2i+1)/[(2i+1)!(1+x)]
  i=0

Agora, restaria achar a integral de g(x) onde 

g(x) = x^n/(1+x). Integrando por partes obtemos 


h(x) = x^n.ln(1+x) - n INT [(x^(n-1).ln(1+x)]dx 


Dai teriamos uma solucao em series !  Foi o jeito que pensei. 

Para o caso de n=1 fica facil a integral, mas os outros casos 
complicam mais. 

Vou pensar mais


-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED] 
[mailto:[EMAIL PROTECTED] On Behalf Of Artur 
Costa Steiner
Sent: Monday, June 02, 2003 1:12 PM
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: RE: [obm-l] integral

Nao consegui achar a primitiva desta funcao. A funcao 
apresentada pelo Mathematica decididamente nao eh uma 
primitiva de sen(x)/(1+x), pois sua derivada eh 
cos(x-Log(1+x)). (1-1/(1+x)) = (cos(x-Log(1+x))). (x/(1+x)), 
bem diferente de sen(x)/(1+x). Artur 

-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED] On Behalf Of carlos augusto
Sent: Monday, June 02, 2003 4:05 PM
To: [EMAIL PROTECTED]
Cc: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] integral


Sou aluno do 1º período do curso de ciência da
computação, e não consegui responder a seguinte
questão.

Resolver a integral:
  /
  | Sen(x)
  | -- dx 
  | 1 + x
  /
resposta: Sen(x - Log(1 + x)) by Mathematica.


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Re:[obm-l] integral

2003-06-03 Por tôpico claudio.buffara
Ta certo isso?

Derivando 
f(x) = sen(x - log(1+x)), 
eu obtive 
f'(x) = (1 - 1/(1+x))cos(x - log(1+x)) =
 = (x/(1+x))*cos(x - log(1+x))  sen(x)/(1+x)

Acho que o Mathematica falhou dessa vez.

Tambem nao achei essa integral em nenhuma tabela - minha 
aposta eh que ela nao pode ser expressa como uma 
combinacao de funcoes elementares conhecidas.

Um abraco,
Claudio.
-- Cabeçalho inicial  ---

De: [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED]
Cópia: [EMAIL PROTECTED]
Data: Mon, 2 Jun 2003 16:04:45 -0300 (ART)
Assunto: [obm-l] integral

 Sou aluno do 1º período do curso de ciência da
 computação, e não consegui responder a seguinte
 questão.
 
 Resolver a integral: 
   /
   | Sen(x)
   | -- dx 
   | 1 + x
   /
 resposta: Sen(x - Log(1 + x)) by Mathematica.
 
 
 
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[obm-l] Off topic-indignação

2003-06-03 Por tôpico J.Paulo roxer ´til the end
Title: Message



Eu queria q nesta lista,os assuntos fossem 
tratados de forma mais objetiva.Não entendo absolutamente nada do que vcs 
dizem.Estudo,continuo estudando,mas não "entra" essas coisas.
Se fosse só eu,eu poderia fazer uma 
auto-denominação ao me chamar de estúpido mesmo,mas não é.Tenho mandado algumas 
questões que vcs põem, para amigos e eles não entendem.Aliás,é raro alguém na 
net gostar de tratar de assuntos como matemática e filosofia.

Em todos meus anos de vida escolar,meus 
colegas inegavelmente não sabiam do que o professor falava.
É sempre uma explicação mal 
feita,superficial,que não visa o engrandecimento intelectual do 
aluno.
Já sei que matemática é até importante,mas 
deve ser ensinada de forma mais concisa,tendo um objetivo.
Não adianta explicar ou fazer uma questão 
que não se sabe pra que serve.De nada adianta dar explicações "x" e "y" sem 
saber a razão que leva a isso.
É como dizer:"Siga por esta rua,vá 
andando".

Vou tomar como exemplo,a questão colocada 
por um integrante da lista.Mostre que n! = (n/2+1)^(n-1), ocorrendo desigualdade estrita para 
n=3.

Qual o 
objetivo?Um software pode ser construído usando isso?Um carro,uma casa,um tubo 
de ensaiopode ser feito usando essa questão?

É preciso 
dizer:Nessa questão,usa-se tal fórmula.Nessa outra,usa-se essa fórmula.Nenhum 
livro de matemática é coeso,nenhum relata as origens,o porquê e o 
objetivo(exemplos usados no dia-a-dia)
Nas minhas 
aulas de física,chega a me dar sono de tanto tédio.

Sinto muito 
por estarem lendo este e-mail,mas não sei onde colocar minhas dúvidas.Estou em 
fase de vestibular,vou passar mesmo que sejasem saber mat. e fís. e 
penso em fazer uma monografia ou algo do tipo que denuncie a extrema 
incapacidade dos professores de matemática e física de ensinar.Nenhum é 
conciso,prático e possuidorde senso crítico.Apenas aceitam,aprendem e não 
sabem transmitir o que aprenderam.
Uma coisa é 
aprender,a outra,é a arte de ser humilde e transmitir da forma mais simples 
possível.

Se alguém 
gosta de chat e quiser conversar sobre a "má temática",pode me adicionar 
no msn messenger. [EMAIL PROTECTED] 

Acho que vou 
sair desta lista,não dá pra entender nada mesmo.

João 
Paulo



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Re: [obm-l] integral

2003-06-03 Por tôpico Carlos César de Araújo
Carlos Augusto,

Estritamente falando -- e espero que o seu professor venha a falar sobre
isto --, a sua pergunta não pode ser respondida até que se esclareceça o
significado de resolver.

Para estabelecer uma analogia, considere a seguinte questão: É possível
resolver qualquer equação polinomial? Normalmente, esperaríamos resolver
tais equações apresentando fórmulas para as suas raízes. Mas o que é uma
tal fórmula? Se for algo como äs fórmulas clássicas para as raízes de
equações de graus 1,2,3 e 4, então não existe fórmula geral para graus
n5. Este é um dos temas da Teoria de Galois, na qual o significado de
fórmula, neste contexto, recebe uma definição rigorosa e manejável. Por
outro lado, se permitirmos processos infinitos tais como limites e séries,
então é possível encontrar fórmulas para as raízes. Assim, tudo depende do
que se entende por fórmula. Perceba que não há nada de muito
transcendental aqui, já que encontramos situação semelhante quando, por
exemplo, nos pedem para resolver x^2=2 ANTES que sejamos introduzidos aos
números irracionais.

Analogamente, as primeiras integrais indefinidas que aprendemos a resolver
num primeiro curso de Cálculo são todas dadas em termos de funções
elementares, tais como quocientes de polinômios, funções trigonométricas,
logaritmos, exponenciais e COMBINAÇÕES dessas funções (somas, produtos,
quocientes e composição). A uma certa altura, deparamo-nos com certas
integrais que escapam de tal modo à nossa argúcia que começamos a duvidar se
podem ser resolvidas em termos dessas mesmas funções. E é exatamente isso
o que ocorre com a sua integral! Existem alguns teoremas clássicos (século
XIX) e modernos (século XX) sobre a chamada integração elementar (ou
integração em termos finitos) que nos permitem decidir, após cálculos
atordoantes (para um ser humano, mas não para um COMPUTADOR), quando a
integral de uma FUNÇÃO ELEMENTAR como a sua, sin(x)/(x+1), é ou não uma
função da mesma espécie. Mediante a substituição de variáveis u=x+1, você
verá que SE a sua integral fosse uma função elementar, então a integral mais
simples

Integrate[ sin(x)/x, x]

também o seria. Mas é fato conhecido -- embora não tanto a sua
demonstração -- que esta última integral não é elementar. Se você utilizar
as versões mais recentes do Mathematica, ou mesmo o seu integrador on-line
(http://integrals.wolfram.com/), verá que ele resolve essa integral, mas
num sentido algo decepcionante, pois nos apresenta uma função que é
justamente DEFINIDA com base na integral acima. Ou seja, ele nos dá uma
expressão como resposta, mas esta expressão não é uma função elementar
no sentido acima. Na verdade, é assim que a matemática funciona: se não
existe solução para uma equação, inventamos uma razoável, domesticamo-la
e aprendemos a viver com ela. O caso x^2=2 serve novamente de exemplo.

Uma prova de que a função sin(x)/x não é primitivável elementarmente se
encontra na página 29 do seguinte artigo (que você poderá encontrar na rede
em pdf):

[*] Manuel Bronstein -- Symbolic Integration Tutorial, INRIA Sophia
Antipolis, 1998, pp. 1-35.

Neste artigo você encontrará referências bibliográficas adicionais e nomes
de algoritmos famosos para a integração (incluindo o de Risch).

Carlos César de Araújo
Matemática para Gregos  Troianos
www.gregosetroianos.mat.br
Belo Horizonte, MG

- Original Message -
From: carlos augusto [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Cc: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Monday, June 02, 2003 4:04 PM
Subject: [obm-l] integral


 Sou aluno do 1º período do curso de ciência da
 computação, e não consegui responder a seguinte
 questão.

 Resolver a integral:
   /
   | Sen(x)
   | -- dx
   | 1 + x
   /
 resposta: Sen(x - Log(1 + x)) by Mathematica.



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: Re:[obm-l] integral

2003-06-03 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Ta certo isso?

 Derivando
 f(x) = sen(x - log(1+x)),
 eu obtive
 f'(x) = (1 - 1/(1+x))cos(x - log(1+x)) =
  = (x/(1+x))*cos(x - log(1+x))  sen(x)/(1+x)

 Acho que o Mathematica falhou dessa vez.

 Tambem nao achei essa integral em nenhuma tabela - minha
 aposta eh que ela nao pode ser expressa como uma
 combinacao de funcoes elementares conhecidas.

Segundo o Maple...

 int(sin(x)/(1+x),x)
   Si(1+x)*cos(1)-Ci(1+x)*sin(1)

Onde Si e Ci ele define como int(sin(t)/t, t=0..x) e gamma + ln(x) +
int((cos(t)-1)/t, t=0..x).

Agora eu pergunto... Qual a utilidade de definir tais funções? Essa primeira
me lembra o limite fundamental trigonométrico, mas acho que não tem nada a
ver... Opiniões?

Henrique.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Off topic-indignação

2003-06-03 Por tôpico + BRiSSiU +
Title: Message



Porque você não vai 
se foder?

Vai filosofar em 
outro lugar, rapaz.

Se você não é capaz 
de entender a notação matemática aqui utilizada, aprenda e volte 
depois.

Se não gosta dos 
enunciados diretos, monte um enredo para si próprio, mas não nos encha o saco 
com suas abobrinhas.


+ BRiSSiU 
+

  - Original Message - 
  From: 
  J.Paulo 
  roxer ´til the end 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Monday, June 02, 2003 8:30 PM
  Subject: [obm-l] Off 
  topic-indignação
  
  Eu queria q nesta lista,os assuntos fossem 
  tratados de forma mais objetiva.Não entendo absolutamente nada do que vcs 
  dizem.Estudo,continuo estudando,mas não "entra" essas coisas.
  Se fosse só eu,eu poderia fazer uma 
  auto-denominação ao me chamar de estúpido mesmo,mas não é.Tenho mandado 
  algumas questões que vcs põem, para amigos e eles não entendem.Aliás,é raro 
  alguém na net gostar de tratar de assuntos como matemática e 
  filosofia.
  
  Em todos meus anos de vida escolar,meus 
  colegas inegavelmente não sabiam do que o professor falava.
  É sempre uma explicação mal 
  feita,superficial,que não visa o engrandecimento intelectual do 
  aluno.
  Já sei que matemática é até importante,mas 
  deve ser ensinada de forma mais concisa,tendo um objetivo.
  Não adianta explicar ou fazer uma questão 
  que não se sabe pra que serve.De nada adianta dar explicações "x" e "y" sem 
  saber a razão que leva a isso.
  É como dizer:"Siga por esta rua,vá 
  andando".
  
  Vou tomar como exemplo,a questão colocada 
  por um integrante da lista.Mostre que n! = (n/2+1)^(n-1), ocorrendo desigualdade estrita para 
  n=3.
  
  Qual o 
  objetivo?Um software pode ser construído usando isso?Um carro,uma casa,um tubo 
  de ensaiopode ser feito usando essa questão?
  
  É preciso 
  dizer:Nessa questão,usa-se tal fórmula.Nessa outra,usa-se essa fórmula.Nenhum 
  livro de matemática é coeso,nenhum relata as origens,o porquê e o 
  objetivo(exemplos usados no dia-a-dia)
  Nas minhas 
  aulas de física,chega a me dar sono de tanto tédio.
  
  Sinto muito 
  por estarem lendo este e-mail,mas não sei onde colocar minhas dúvidas.Estou em 
  fase de vestibular,vou passar mesmo que sejasem saber mat. e fís. 
  e penso em fazer uma monografia ou algo do tipo que denuncie a extrema 
  incapacidade dos professores de matemática e física de ensinar.Nenhum é 
  conciso,prático e possuidorde senso crítico.Apenas aceitam,aprendem e 
  não sabem transmitir o que aprenderam.
  Uma coisa é 
  aprender,a outra,é a arte de ser humilde e transmitir da forma mais simples 
  possível.
  
  Se alguém 
  gosta de chat e quiser conversar sobre a "má temática",pode me adicionar 
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  Acho que 
  vou sair desta lista,não dá pra entender nada mesmo.
  
  João 
  Paulo
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Re: [obm-l] Problema de aneis de polinomios

2003-06-03 Por tôpico Carlos César de Araújo
Prezado Domingos,

 Eu estudei álgebra II pelo livro do Fraghley (acho que a grafia não é
esta)
 e a definição de polinômio dele é um pouco diferente.

Não há nada de errado com a definição ali proposta. É a mais comum, embora
algo restrita para CERTOS propósitos.

 Tentei buscar no google o nome do autor e o nome do livro, mas não
 encontrei, por favor, indique o endereço.

Herbert Wilf é um matemático bem conhecido, autor de livros e inúmeros
artigos maravilhosamente escritos, muitos publicados no American
Mathematical Monthly. Deixei um link para a página dele numa seção do meu
site, que acabo de consultar. O endereço é

http://www.cis.upenn.edu/~wilf/


 Gostaria de conhecer mais sobre isso (topologia, análise, álgebra...),
minha
 área é computação, mas eu me interesso mto pela matemática... Dicas de
 material de estudo são bem vindas (as férias estão chegando e vai ser o
 período que eu vou poder me dedicar a esse tipo de diversão, entre outras
 coisas!).

OK. Quando tiver tempo, enviarei a você alguns dados sobre isso.
(Infelizmente, o tempo anda escasso por aqui...)

Carlos César de Araújo
Matemática para Gregos  Troianos
www.gregosetroianos.mat.br
Belo Horizonte, MG

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Off topic-indignação

2003-06-03 Por tôpico Carlos César de Araújo
Prezados colegas,

Após a leitura de respostas como essas, RETIRO-ME desta lista. Chamem-me
quando houver um pouco mais de moderação.


- Original Message -
From: + BRiSSiU + [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, June 03, 2003 12:58 AM
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Off topic-indignação


MessagePorque você não vai se foder?

Vai filosofar em outro lugar, rapaz.

Se você não é capaz de entender a notação matemática aqui utilizada, aprenda
e volte depois.

Se não gosta dos enunciados diretos, monte um enredo para si próprio, mas
não nos encha o saco com suas abobrinhas.


+ BRiSSiU +
  - Original Message -
  From: J.Paulo roxer ´til the end
  To: [EMAIL PROTECTED]
  Sent: Monday, June 02, 2003 8:30 PM
  Subject: [obm-l] Off topic-indignação


  Eu queria q nesta lista,os assuntos fossem tratados de forma mais
objetiva.Não entendo absolutamente nada do que vcs dizem.Estudo,continuo
estudando,mas não entra essas coisas.
  Se fosse só eu,eu poderia fazer uma auto-denominação ao me chamar de
estúpido mesmo,mas não é.Tenho mandado algumas questões que vcs põem, para
amigos e eles não entendem.Aliás,é raro alguém na net gostar de tratar de
assuntos como matemática e filosofia.

  Em todos meus anos de vida escolar,meus colegas inegavelmente não sabiam
do que o professor falava.
  É sempre uma explicação mal feita,superficial,que não visa o
engrandecimento intelectual do aluno.
  Já sei que matemática é até importante,mas deve ser ensinada de forma mais
concisa,tendo um objetivo.
  Não adianta explicar ou fazer uma questão que não se sabe pra que serve.De
nada adianta dar explicações x e y sem saber a razão que leva a isso.
  É como dizer:Siga por esta rua,vá andando.

  Vou tomar como exemplo,a questão colocada por um integrante da
lista.Mostre que n! = (n/2+1)^(n-1), ocorrendo desigualdade estrita para
n=3.

  Qual o objetivo?Um software pode ser construído usando isso?Um carro,uma
casa,um tubo de ensaio pode ser feito usando essa questão?

  É preciso dizer:Nessa questão,usa-se tal fórmula.Nessa outra,usa-se essa
fórmula.Nenhum livro de matemática é coeso,nenhum relata as origens,o porquê
e o objetivo (exemplos usados no dia-a-dia)
  Nas minhas aulas de física,chega a me dar sono de tanto tédio.

  Sinto muito por estarem lendo este e-mail,mas não sei onde colocar minhas
dúvidas.Estou em fase de vestibular,vou passar mesmo que seja sem saber
mat. e fís. e penso em fazer uma monografia ou algo do tipo que denuncie a
extrema incapacidade dos professores de matemática e física de
ensinar.Nenhum é conciso,prático e possuidor de senso crítico.Apenas
aceitam,aprendem e não sabem transmitir o que aprenderam.
  Uma coisa é aprender,a outra,é a arte de ser humilde e transmitir da forma
mais simples possível.

  Se alguém gosta de chat e quiser conversar sobre a má  temática,pode me
adicionar no msn messenger. [EMAIL PROTECTED]
  Acho que vou sair desta lista,não dá pra entender nada mesmo.

  João Paulo
  
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Questão do cartaz

2003-06-03 Por tôpico Carlos Gustavo Tamm de Araujo Moreira
   Caro Raul,
   Nao entendi sua objecao quanto a solucao que esta' em
http://www.obm.org.br/provas/obm2002/obm20021fase.htm
Nessa solucao, comecamos a elevar de cima para baixo (em particular 7^7^7 e'
7^823543, e nao 7^49). Qual e' a solucao que voce tem em maos ?
   Abracos,
   Gugu


Obrigado Carlos pela resposta bem elaborada. Mas agora então me parece
errada a resolução da questão do cartaz que pergunta o último dígito de
7^7^7^7...(onde aparecem 2002 setes). Na resolução que acompanha o gabarito
é feita a análise que 7^7 termina em 3, ao elevar a 7 novamente termina em
7. Assim é feita a conclusão que ficará alternando 3 e7 ao continuar
elevando. Como tem 2002 números 7, conclui-se que terminará em 3. Não está
indo contra a convenção mais aceita é que ^ é associativa à direita?
Agradeço aos que quiserem realmente ajudar.
Raul

- Original Message -
From: Carlos César de Araújo [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Thursday, May 29, 2003 2:05 PM
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Questão do cartaz


 Raul,

 Você pergunta:

   Uma dúvida então: está errado ensinar que 2^3^2=2^9 por não haver
  parêntesis?

 Repetindo o que eu disse, a convenção mais aceita é que ^ é associativa à
 direita, de modo que 2^3^2=2^(3^2)=2^9=512. Portanto, ensinar que
 2^3^2=2^9 é simplesmente uma forma de aderir a essa convenção. A maioria
 dos softwares com os quais trabalho no meu site seguem essa regra. Uma
 exceção é o Excel: se você digitar

 =2^3^2

 numa célula e pressionar Enter, verá 64 como resultado. Isto mostra que
o
 Excel decodifica a expressão associando pela ESQUERDA.

 Algumas apostilas de cursinho e alguns livros que consultei
  trazem exercícios que diferenciam (2^3)^2=2^6 do exemplo anterior.

 Sim, a expressão (2^3)^2 tem que ser diferenciada de 2^3^2=2^(3^2) porque,
 como eu ressaltei, a operação ^ não é associativa. Onde está a dúvida? Era
 isso mesmo que você queria dizer?

 Infelizmente, questões SINTÁTICAS e METODOLÓGICAS como essas não são
 discutidas SISTEMATICAMENTE nos cursos tradicionais de matemática. (Isto
 não acontece em cursos de Lógica Matemática ou de Programação de
 Computadores.) Conseqüentemente, os alunos aprendem a fazer cálculos e
 resolver problemas padronizados, mas não aprendem a pensar e CRITICAR
fatos
 estabelecidos. Tão importante quanto a arte de resolver problemas é a
 capacidade de organizar o conhecimento em um corpo coeso de fatos e
 CONVENÇÕES baseadas em julgamentos inteligentes. Matemáticos não são
apenas
 resolvedores de problemas; são, também, construtores de teorias. Aqui vai
um
 exercício para você treinar a sua observação e senso crítico: por que se
 convenciona que a multiplicação tem precedência sobre a adição? Isto é,
por
 que se convenciona que a + b*c = a+(b*c) e não que a + b*c = (a+b)*c?
 PENSE sobre isto e poderá chegar à resposta por si mesmo (como eu próprio
 cheguei).

 Carlos César de Araújo
 Matemática para Gregos  Troianos
 www.gregosetroianos.mat.br
 Belo Horizonte, MG

  - Original Message -
   Raul,
  
   A operação binária (a,b)-- a^b não é associativa, de modo que, em
   princípio, a expressão
  
   a^b^c
  
   é ambígua: significaria (a^b)^c OU a^(b^c)? Contudo, repare que uma
 dessas
   alternativas leva a um resultado bem definido: (a^b)^c=a^(bc). Como
   conseqüência (e abreviando um pouco o que poderia ser uma longa
 discussão
   metodológica), convencionou-se que a operação (a,b)-- a^b é
ASSOCIATIVA
 À
   DIREITA. Ou seja, por definição,
  
   a^b^c = a^(b^c).
  
   Em particular,
  
   7^7^7 = 7^(7^7) = 7^49.
  
   PS: Questões como essas são discutidas detalhadamente num dos
capítulos
 do
   meu CD-ROM Números (cujas vendas, no momento, estão paralisadas à
 espera
   de acordos viáveis com distribuidoras em território nacional.)
  
   Carlos César de Araújo
   Matemática para Gregos  Troianos
   www.gregosetroianos.mat.br
   Belo Horizonte, MG
  
   - Original Message -
  
   Olá a todos.
   No cartaz da OBM 2003 há uma questão para ensino médio que
pergunta
  qual
   o último algarismo de sete elevado a sete elevado a sete...(com 2002
  setes).
   Acontece que não há parêntesis entre os expoentes. Na resolução da
 questão
   eu achei que tudo foi feito como se houvesse parêntesis. Em resumo
sete
   elevado a sete elevado a sete foi tratado como sete elevado a 49 e não
  como
   sete elevado a 823543. Quero saber onde eu estou errado.
   Agradeço desde já.
   Raul
  
  
  
  
 =
   Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
   http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  
 =
  
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[obm-l] RE: [obm-l] Off topic-indignação

2003-06-03 Por tôpico Artur Costa Steiner
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Off topic-indignação

Eu queria q nesta lista,os assuntos fossem tratados de forma mais
objetiva.Não entendo absolutamente nada do que vcs dizem.Estudo,continuo
estudando,mas não entra essas coisas.
Se fosse só eu,eu poderia fazer uma auto-denominação ao me chamar de
estúpido mesmo,mas não é.Tenho mandado algumas questões que vcs põem, para
amigos e eles não entendem.Aliás,é raro alguém na net gostar de tratar de
assuntos como matemática e filosofia.
[Artur Costa Steiner] 
Ei, calma! nao ha razao para que vc mande um email com o titulo de
indignacao, pelo menos nao com relacao a esta lista.
Esta lista eh para quem gosta de matematica e tem algum interesse em se
desenvolver. Acontece que em emails nao dah para explicar tudo, nem sequer
se pode colocar os simbolos matematicos que facilitam a compreensao. Cada um
aqui procura dar sua contribuicao da melhor forma possivel. Alem disto,
quase ninguem aqui conhece todos os assuntos, eu tambem de vez em quando me
deparo com mensagens sob topicos que nao conheco. Mas em vez de me indignar,
eu, que gosto de mat., procuro aprender. Nem todos nesta lista sao
professores ou autores famosos, temos nossas limitacoes. Mas, como regra
geral, hah muito desejo de colaborar., 
Vc certamente nao eh estupido, mas eh bom pensar um pouco antes de sair
criticando assim, certo? De fato, eh raro alguem , nao soh na Net, mas em
qualquer lugar, gostar de matematica e de filosofia. Assim como eh raro
alguem na Net gostar de discutir Biologia, mas hah sites sob Biologia e os
biologos gostam de trocar ideias. Ainda bem que a Net eh democratica!   

Em todos meus anos de vida escolar,meus colegas inegavelmente não sabiam do
que o professor falava.
É sempre uma explicação mal feita,superficial,que não visa o engrandecimento
intelectual do aluno.
Já sei que matemática é até importante,mas deve ser ensinada de forma mais
concisa,tendo um objetivo.
Não adianta explicar ou fazer uma questão que não se sabe pra que serve.De
nada adianta dar explicações x e y sem saber a razão que leva a isso.
É como dizer:Siga por esta rua,vá andando.
[Artur Costa Steiner] 
Esta eh uma lista de matematica. Dela participa quem gosta e tem prazer em
analisar assuntos que muitos julgariam inuteis. Mas vc pode notar que sempre
hah boa vontade em se tentar esclarecer duvidas, mesmo daqueles que estao
apenas pensando em obter nota suficiente para se livra da matematica. 
Eh claro que o ensino deve ser objetivo. Nos cursos onde matematica eh uma
ferramenta, como Engenharia, eh assim. Se seus professores nao estao
atendendo, cabe aos alunos reclamarem, desde que tenham razao.  
 

Vou tomar como exemplo,a questão colocada por um integrante da lista.Mostre
que n! = (n/2+1)^(n-1), ocorrendo desigualdade estrita para n=3.

Qual o objetivo?Um software pode ser construído usando isso?Um carro,uma
casa,um tubo de ensaio pode ser feito usando essa questão?
[Artur Costa Steiner] 
Fui eu quem colocou esta questao. Acredito que quem curte matematica podera
achar interessante resolve-la. E vc tocou em um ponto interessante. Quem
trabalha com algoritmos, tem necessidae de estimar quantos passos serao
necessarios para se chegar aa solucao de um problema. E desigualdades como
esta (nao necessariamente esta) podem contribuir para o aperfeicoamento de
algoritmos. Podem contribuir, por exemplo, para otimizar o suprimento de
energhia eletrica a uma regiao. Talvez vc se surpreenda em saber que
formulas envolvendo fatoriais sao usadas em programas que analisam
alternativas sob a melhor forma de se expandir o sistema eletrico de nosso
pais. Nao eh uma finalidade totalmente inutil, certo? Nao estou afirmando
que todos tem que conhecer tais formulas, mas para alguns eh muito
importante. E se elas existem , eh porque um dia alguem as desenvolveu. Eu
tenho um amigo engenheiro (alias, grande profissional) que nao gosta de mat,
e uma vez disse que equacoes difrenciais com derivadas parciais sao uma
frescura. Mas para ele utilizar na pratica os conhecimentos que tem, algum
dia alguem teve que resolver equacoes com derivadas parcias.   

É preciso dizer:Nessa questão,usa-se tal fórmula.Nessa outra,usa-se essa
fórmula.Nenhum livro de matemática é coeso,nenhum relata as origens,o porquê
e o objetivo (exemplos usados no dia-a-dia)
Nas minhas aulas de física,chega a me dar sono de tanto tédio.
[Artur Costa Steiner] 
Livros de matematica realmente enfocam a matematica. Livros sob Cardiologia
enfocam os detalhes desse ramo da medicina, nao eh preciso dizer porque eh
importante para um cardiologista entender o que estah lah. Jah livros de
Engenharia, que utilizam matematica como ferramenta, estes sim, dizem aonde
se estah aplicando a matematica. Eh uma questao de objetivos.
Vc talvez nao goste de Fisica ou de Matematica e veja estas disciplinas
apenas como obrigacao. Tente se motivar um pouco mais. Peca a seus
professores para serem mais claros.

Sinto muito por estarem lendo este e-mail,mas não sei onde 

[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Off topic-indignação

2003-06-03 Por tôpico J.Paulo roxer ´til the end



Se estou numa lista,tenho direito a dar minha opinião e vc não tem o menor 
direito de ser mal educado.Não fiz nada com vc,não desrespeitei sua pessoa.Quem 
usa palavras baixas,perde o direito de defesa.Vc não soube dar o devido respeito 
a vc mesmo.

O q eu disse,é verdade,se doeu,procure a opinião da maioria das 
pessoas.
Nesta lista,só vejo números e mais números.Vc já viu algo ser compreensível 
sem existir texto?A língua é a base para qualquer assunto.Qualquer coisa q vc 
queira fazer,precisa usar a linguagem,no caso,o português.

Não vou prolongar a discussão com vc,pois vc mesmo não soube se 
respeitar,ao usar palavras de baixo calão.
Não tenho tempo pra baixarias.
Estou à procura de informações!

João Paulo
- Original Message -From: "+ BRiSSiU +" [EMAIL PROTECTED]To: [EMAIL PROTECTED]Sent: 
Tuesday, June 03, 2003 12:58 AMSubject: [obm-l] Re: [obm-l] Off 
topic-indignaçãoMessagePorque você não vai se foder?Vai 
filosofar em outro lugar, rapaz.Se você não é capaz de entender a 
notação matemática aqui utilizada, aprendae volte depois.Se não 
gosta dos enunciados diretos, monte um enredo para si próprio, masnão nos 
encha o saco com suas abobrinhas.+ BRiSSiU + - 
Original Message - From: J.Paulo roxer ´til the end To: 
[EMAIL PROTECTED] Sent: 
Monday, June 02, 2003 8:30 PM Subject: [obm-l] Off 
topic-indignação Eu queria q nesta lista,os assuntos fossem 
tratados de forma maisobjetiva.Não entendo absolutamente nada do que vcs 
dizem.Estudo,continuoestudando,mas não "entra" essas coisas. Se 
fosse só eu,eu poderia fazer uma auto-denominação ao me chamar deestúpido 
mesmo,mas não é.Tenho mandado algumas questões que vcs põem, paraamigos e 
eles não entendem.Aliás,é raro alguém na net gostar de tratar deassuntos 
como matemática e filosofia. Em todos meus anos de vida 
escolar,meus colegas inegavelmente não sabiamdo que o professor 
falava. É sempre uma explicação mal feita,superficial,que não visa 
oengrandecimento intelectual do aluno. Já sei que matemática é até 
importante,mas deve ser ensinada de forma maisconcisa,tendo um 
objetivo. Não adianta explicar ou fazer uma questão que não se sabe 
pra que serve.Denada adianta dar explicações "x" e "y" sem saber a razão que 
leva a isso. É como dizer:"Siga por esta rua,vá 
andando". Vou tomar como exemplo,a questão colocada por um 
integrante dalista.Mostre que n! = (n/2+1)^(n-1), ocorrendo desigualdade 
estrita paran=3. Qual o objetivo?Um software pode ser 
construído usando isso?Um carro,umacasa,um tubo de ensaio pode ser feito 
usando essa questão? É preciso dizer:Nessa questão,usa-se tal 
fórmula.Nessa outra,usa-se essafórmula.Nenhum livro de matemática é 
coeso,nenhum relata as origens,o porquêe o objetivo (exemplos usados no 
dia-a-dia) Nas minhas aulas de física,chega a me dar sono de tanto 
tédio. Sinto muito por estarem lendo este e-mail,mas não sei onde 
colocar minhasdúvidas.Estou em fase de vestibular,vou passar mesmo que seja 
sem sabermat. e fís. e penso em fazer uma monografia ou algo do tipo que 
denuncie aextrema incapacidade dos professores de matemática e física 
deensinar.Nenhum é conciso,prático e possuidor de senso 
crítico.Apenasaceitam,aprendem e não sabem transmitir o que 
aprenderam. Uma coisa é aprender,a outra,é a arte de ser humilde e 
transmitir da formamais simples possível. Se alguém gosta de 
chat e quiser conversar sobre a "má temática",pode meadicionar no msn 
messenger. [EMAIL PROTECTED] Acho que 
vou sair desta lista,não dá pra entender nada mesmo. João 
Paulo  Email.it, the professional e-mail, gratis per te: 
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[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Off topic-indignação

2003-06-03 Por tôpico J.Paulo roxer ´til the end



Ok,estou muito calmo.Eu só quis expôr q a maioria (Quem sabe todos)dos 
professores não são objetivos e coloquei nesta lista,pois tem tudo a ver,trata 
de matemática.
Uso a Net pra pesquisar tb e como não encontro um lugar pra discutir 
assuntos matemáticos,esta foia q achei.

O mais chato é ficar recebendo dezenas de e-mails por dia que não são 
compreendidos por mim,e que eu saiba,não tem ninguém disponível em toda a 
Rede,pra discutir estas questões de forma clara.
É preciso ser sincero,e sou.

Se esta é uma lista para gênios,saibam que faço parte do grupo dos 
normais,ou burros,como queiram chamar.
Não se espantem,sou assim,questionador,apreciador de filosofia,e um ser que 
busca compreender o que parece incompreensível.
_João Paulo Cisnehttp://www.roxette.sehttp://www.roxette.nlhttp://runto.roxette.orghttp://www.dailyroxette.com_

  - Original Message - 
  From: 
  Artur Costa 
  Steiner 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Tuesday, June 03, 2003 1:56 
AM
  Subject: [obm-l] RE: [obm-l] Off 
  topic-indignação
  To: [EMAIL PROTECTED]Subject: 
  [obm-l] Off topic-indignaçãoEu queria q nesta lista,os assuntos fossem 
  tratados de forma maisobjetiva.Não entendo absolutamente nada do que vcs 
  dizem.Estudo,continuoestudando,mas não "entra" essas coisas.Se fosse 
  só eu,eu poderia fazer uma auto-denominação ao me chamar deestúpido 
  mesmo,mas não é.Tenho mandado algumas questões que vcs põem, paraamigos e 
  eles não entendem.Aliás,é raro alguém na net gostar de tratar deassuntos 
  como matemática e filosofia.[Artur Costa Steiner] Ei, calma! nao ha 
  razao para que vc mande um email com o titulo deindignacao, pelo menos nao 
  com relacao a esta lista.Esta lista eh para quem gosta de matematica e tem 
  algum interesse em sedesenvolver. Acontece que em emails nao dah para 
  explicar tudo, nem sequerse pode colocar os simbolos matematicos que 
  facilitam a compreensao. Cada umaqui procura dar sua contribuicao da 
  melhor forma possivel. Alem disto,quase ninguem aqui conhece todos os 
  assuntos, eu tambem de vez em quando medeparo com mensagens sob topicos 
  que nao conheco. Mas em vez de me indignar,eu, que gosto de mat., procuro 
  aprender. Nem todos nesta lista saoprofessores ou autores famosos, temos 
  nossas limitacoes. Mas, como regrageral, hah muito desejo de colaborar., 
  Vc certamente nao eh estupido, mas eh bom pensar um pouco antes de 
  saircriticando assim, certo? De fato, eh raro alguem , nao soh na Net, mas 
  emqualquer lugar, gostar de matematica e de filosofia. Assim como eh 
  raroalguem na Net gostar de discutir Biologia, mas hah sites sob Biologia 
  e osbiologos gostam de trocar ideias. Ainda bem que a Net eh 
  democratica! Em todos meus anos de vida escolar,meus 
  colegas inegavelmente não sabiam doque o professor falava.É sempre uma 
  explicação mal feita,superficial,que não visa o engrandecimentointelectual 
  do aluno.Já sei que matemática é até importante,mas deve ser ensinada de 
  forma maisconcisa,tendo um objetivo.Não adianta explicar ou fazer uma 
  questão que não se sabe pra que serve.Denada adianta dar explicações "x" e 
  "y" sem saber a razão que leva a isso.É como dizer:"Siga por esta rua,vá 
  andando".[Artur Costa Steiner] Esta eh uma lista de matematica. Dela 
  participa quem gosta e tem prazer emanalisar assuntos que muitos julgariam 
  inuteis. Mas vc pode notar que semprehah boa vontade em se tentar 
  esclarecer duvidas, mesmo daqueles que estaoapenas pensando em obter nota 
  suficiente para se livra da matematica. Eh claro que o ensino deve ser 
  objetivo. Nos cursos onde matematica eh umaferramenta, como Engenharia, eh 
  assim. Se seus professores nao estaoatendendo, cabe aos alunos reclamarem, 
  desde que tenham razao. Vou tomar como exemplo,a 
  questão colocada por um integrante da lista.Mostreque n! = 
  (n/2+1)^(n-1), ocorrendo desigualdade estrita para n=3.Qual o 
  objetivo?Um software pode ser construído usando isso?Um carro,umacasa,um 
  tubo de ensaio pode ser feito usando essa questão?[Artur Costa Steiner] 
  Fui eu quem colocou esta questao. Acredito que quem curte matematica 
  poderaachar interessante resolve-la. E vc tocou em um ponto interessante. 
  Quemtrabalha com algoritmos, tem necessidae de estimar quantos passos 
  seraonecessarios para se chegar aa solucao de um problema. E desigualdades 
  comoesta (nao necessariamente esta) podem contribuir para o 
  aperfeicoamento dealgoritmos. Podem contribuir, por exemplo, para otimizar 
  o suprimento deenerghia eletrica a uma regiao. Talvez vc se surpreenda em 
  saber queformulas envolvendo fatoriais sao usadas em programas que 
  analisamalternativas sob a melhor forma de se expandir o sistema eletrico 
  de nossopais. Nao eh uma finalidade totalmente inutil, certo? Nao estou 
  afirmandoque todos tem que conhecer tais formulas, mas para alguns eh 
  muitoimportante. E se elas existem , eh porque um dia alguem as 
  

[obm-l] Re:[obm-l] Re: [obm-l] Off topic-indignação

2003-06-03 Por tôpico amurpe
 Vamos ter um pouco mais de calma e esfriar a 
cabeça.Educação nunca é demais.

Amurpe.

  


MessagePorque você não vai se foder?
 
 Vai filosofar em outro lugar, rapaz.
 
 Se você não é capaz de entender a notação matemática aq
ui utilizada, aprenda e volte depois.
 
 Se não gosta dos enunciados diretos, monte um enredo pa
ra si próprio, mas não nos encha o saco com suas abobrinh
as.
 
 
 + BRiSSiU +
   - Original Message - 
   From: J.Paulo roxer ´til the end 
   To: [EMAIL PROTECTED] 
   Sent: Monday, June 02, 2003 8:30 PM
   Subject: [obm-l] Off topic-indignação
 
 
   Eu queria q nesta lista,os assuntos fossem tratados d
e forma mais objetiva.Não entendo absolutamente nada do q
ue vcs dizem.Estudo,continuo estudando,mas não entra es
sas coisas.
   Se fosse só eu,eu poderia fazer uma auto-
denominação ao me chamar de estúpido mesmo,mas não é.Tenh
o mandado algumas questões que vcs põem, para amigos e el
es não entendem.Aliás,é raro alguém na net gostar de trat
ar de assuntos como matemática e filosofia.

   Em todos meus anos de vida escolar,meus colegas inega
velmente não sabiam do que o professor falava.
   É sempre uma explicação mal feita,superficial,que não
 visa o engrandecimento intelectual do aluno.
   Já sei que matemática é até importante,mas deve ser e
nsinada de forma mais concisa,tendo um objetivo.
   Não adianta explicar ou fazer uma questão que não se 
sabe pra que serve.De nada adianta dar explicações x e 
y sem saber a razão que leva a isso.
   É como dizer:Siga por esta rua,vá andando.

   Vou tomar como exemplo,a questão colocada por um inte
grante da lista.Mostre que n! = (n/2+1)^(n-
1), ocorrendo desigualdade estrita para n=3.

   Qual o objetivo?
Um software pode ser construído usando isso?
Um carro,uma casa,um tubo de ensaio pode ser feito usando
 essa questão?

   É preciso dizer:Nessa questão,usa-
se tal fórmula.Nessa outra,usa-
se essa fórmula.Nenhum livro de matemática é coeso,nenhum
 relata as origens,o porquê e o objetivo (exemplos usados
 no dia-a-dia)
   Nas minhas aulas de física,chega a me dar sono de tan
to tédio.

   Sinto muito por estarem lendo este e-
mail,mas não sei onde colocar minhas dúvidas.Estou em fas
e de vestibular,vou passar mesmo que seja sem saber  mat.
 e fís. e penso em fazer uma monografia ou algo do tipo q
ue denuncie a extrema incapacidade dos professores de mat
emática e física de ensinar.Nenhum é conciso,prático e po
ssuidor de senso crítico.Apenas aceitam,aprendem e não sa
bem transmitir o que aprenderam.
   Uma coisa é aprender,a outra,é a arte de ser humilde 
e transmitir da forma mais simples possível. 

   Se alguém gosta de chat e quiser conversar sobre a m
á  temática,pode me adicionar no msn messenger. iloveame
[EMAIL PROTECTED] 
   Acho que vou sair desta lista,não dá pra entender nad
a mesmo.

   João Paulo
   
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Re: [obm-l] Duvida em Limite e PARI -IG

2003-06-03 Por tôpico amurpe
 Ao Claudio/Pratica/

Os Arquivos que você cita logo abaixo da 
frase:...Executable for WinCE®a deverão ser apanhados , 
também?
Peço desculpas, pela falta de clareza , de algumas 
mensagens, é que ainda não possuo micro ,e as vezes por 
falta de tempo e outras confusões peço a outras 
pessoas para passá-las pra mim. 

Mais uma vez muito obrigado pela sua ajuda.

Um grande abraço

Amurpe



Oi, Amurpe:
 
 Primeiro o limite:
 
 n[(n/(n+1))^p - 1] =
 n[(1 - 1/(n+1))^p - 1] =
 n[1 - p/(n+1) + O(1/(n+1)^2) - 1] =
 n[-p/(n+1) + O(1/n^2)] =
 -pn/(n+1) + O(1/n)
 
 Quando n - infinito, -pn/(n+1) - -p   e   1/n - 0.
 
 Logo, o limite é igual a -p.
 
 OBS: O(1/(n+1)^2) significa uma função F
(n) tal que, quando n - infinito, o
 quociente:
 F(n)/(1/(n+1)^2) permanece limitado.
 
 No nosso caso, F
(n) será o resto do desenvolvimento do binômio (1 -
 1/(n+1))^p, ou seja:
 F(n) = Binom(p,2)/(n+1)^2 - Binom(p,3)/(n+1)^3 +
 Naturamente, o termo dominante (quando n-
 infinito) é da ordem de
 1/(n+1)^2.
 
 Também é mais ou menos óbvio que O(1/(n+1)^2) = O
(1/n^2).
 
 **
 
 PARI-GP:
 
 Entre na página de downloads:
 http://www.gn-50uma.de/ftp/pari/00index.html
 
 Aí, vá até a seção de Precompiled Executables, cujo c
onteúdo está
 reproduzido abaixo:
 
 Precompiled executables:
 ...for Windows®
 
 Cygwin version for Windows95/98/NT. Please consult the 
README and README.WIN
 files. (Cygwin, like Pari/GP, is covered by the GNU Gen
eral Public License,
 as published by the Free Software Foundation.)
 
 gp-2-1-3.exe.gz (2.1.3), 1161023 Bytes (gzip'd),
 by FTP or by HTTP
 
 cygwin1.dll.gz, 268255 Bytes (gzip'd),
 by FTP or by HTTP
 
 README.WIN, 4546 Bytes,
 by FTP or by HTTP
 
 *** Faça o download dos três arquivos acima, mas antes 
certifique-se de que
 você tem um descompactador. Caso n~~ao tenha, vá até o 
pé da página - DOS
 Utilities - e faça o download do unzip50.exe.
 
 ...Executable for WinCE®
 pari217.exe.gz (2.0.17), 1217221 Bytes (gzip'd),
 by FTP or by HTTP
 
 ...EMX/RSX executables
 Compile-
time and runtime support (including precompiled Readline 
library),
 for DOS®/Windows® and for OS/2®, for Pari/GP 2.1.0:
 
 Please consult the README.DOS file; the ZIP archives li
ve in their own FTP
 subdirectory, including a ZIP archive of documentation.
 
 ...Self-Installing (.exe) for Windows® (up to XP®)
 Experimental. Please consult the README.
 
 Pari.exe (2.2.5.alpha), 4643907 Bytes,
 by FTP or by HTTP
 
 ...for Macintosh®
 gp-2.0.14.sit.bin (2.0.14), 1077760 Bytes,
 by FTP or by HTTP
 
 README file for this
 
 DOS® utilities:
 gzip-1.2.4.msdos.exe, 119146 Bytes,
 by FTP or by HTTP
 
 unzip50.exe, 115132 Bytes,
 by FTP or by HTTP
 
 
 
 Um abraço,
 Claudio.
 
 - Original Message -
 From: amurpe [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Tuesday, May 27, 2003 9:31 AM
 Subject: [obm-l] Duvida em Limite e PARI -IG
 
 
  Alô pessoal gostaria que voces me ajudassem a resolve
r o
  seguinte limite.
 
  Lim n[(n/n+1)^p-1].
 
  Fui variando o valor de p e cheguei a conclusão que;
 
  quando p=2 o valor do limite foi -1.
 
  para p=3 o valor foi -2.
 
  Gostaria de ver como se chega a uma conclusão geral, 
sem
  ter que ir variando o valor de p.Fiz muitas contas ma
s
  não tive sucesso.
 
  Aproveitando a oportunidade gostaria que o
  Claudio/pratica/ me desse uma ajuda com relação a
  conseguir o PARI-IG , fui no site mas , como não sou
  safo em inglês, vi muitos arquivos e fiquei na duvida
 de
  quais arquivos eu deveria fazer o Download .
 
  Desde já , muito obrigado.
 
  um abraço,
 
  Amurpe
 
 
  _
_
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  10 softwares escolhidos pelo UOL para você e sua famí
lia.
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  =

  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar
 a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  =

 
 ===
==
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a
 lista em
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 ===
==
 

 
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[obm-l] Re: [obm-l] Questão do cartaz

2003-06-03 Por tôpico Raul
Caro Gugu,
Foi uma confusão minha que o Carlos César Araújo já me explicou
detalhadamente em mensagens muito atenciosas por fora da lista. Muito
obrigado pela sua atenção também, mas agora já entendi a solução elegante
que está lá (deve ter sido feita por você, né?).
Abraços,
Raul
- Original Message -
From: Carlos Gustavo Tamm de Araujo Moreira [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, June 03, 2003 1:54 AM
Subject: Re: [obm-l] Re: [obm-l] Questão do cartaz


Caro Raul,
Nao entendi sua objecao quanto a solucao que esta' em
 http://www.obm.org.br/provas/obm2002/obm20021fase.htm
 Nessa solucao, comecamos a elevar de cima para baixo (em particular 7^7^7
e'
 7^823543, e nao 7^49). Qual e' a solucao que voce tem em maos ?
Abracos,
Gugu

 
 Obrigado Carlos pela resposta bem elaborada. Mas agora então me
parece
 errada a resolução da questão do cartaz que pergunta o último dígito de
 7^7^7^7...(onde aparecem 2002 setes). Na resolução que acompanha o
gabarito
 é feita a análise que 7^7 termina em 3, ao elevar a 7 novamente termina
em
 7. Assim é feita a conclusão que ficará alternando 3 e7 ao continuar
 elevando. Como tem 2002 números 7, conclui-se que terminará em 3. Não
está
 indo contra a convenção mais aceita é que ^ é associativa à direita?
 Agradeço aos que quiserem realmente ajudar.
 Raul
 
 - Original Message -
 From: Carlos César de Araújo [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Thursday, May 29, 2003 2:05 PM
 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Questão do cartaz
 
 
  Raul,
 
  Você pergunta:
 
Uma dúvida então: está errado ensinar que 2^3^2=2^9 por não haver
   parêntesis?
 
  Repetindo o que eu disse, a convenção mais aceita é que ^ é associativa
à
  direita, de modo que 2^3^2=2^(3^2)=2^9=512. Portanto, ensinar que
  2^3^2=2^9 é simplesmente uma forma de aderir a essa convenção. A
maioria
  dos softwares com os quais trabalho no meu site seguem essa regra. Uma
  exceção é o Excel: se você digitar
 
  =2^3^2
 
  numa célula e pressionar Enter, verá 64 como resultado. Isto mostra
que
 o
  Excel decodifica a expressão associando pela ESQUERDA.
 
  Algumas apostilas de cursinho e alguns livros que consultei
   trazem exercícios que diferenciam (2^3)^2=2^6 do exemplo anterior.
 
  Sim, a expressão (2^3)^2 tem que ser diferenciada de 2^3^2=2^(3^2)
porque,
  como eu ressaltei, a operação ^ não é associativa. Onde está a dúvida?
Era
  isso mesmo que você queria dizer?
 
  Infelizmente, questões SINTÁTICAS e METODOLÓGICAS como essas não são
  discutidas SISTEMATICAMENTE nos cursos tradicionais de matemática.
(Isto
  não acontece em cursos de Lógica Matemática ou de Programação de
  Computadores.) Conseqüentemente, os alunos aprendem a fazer cálculos e
  resolver problemas padronizados, mas não aprendem a pensar e CRITICAR
 fatos
  estabelecidos. Tão importante quanto a arte de resolver problemas é a
  capacidade de organizar o conhecimento em um corpo coeso de fatos e
  CONVENÇÕES baseadas em julgamentos inteligentes. Matemáticos não são
 apenas
  resolvedores de problemas; são, também, construtores de teorias. Aqui
vai
 um
  exercício para você treinar a sua observação e senso crítico: por que
se
  convenciona que a multiplicação tem precedência sobre a adição? Isto é,
 por
  que se convenciona que a + b*c = a+(b*c) e não que a + b*c =
(a+b)*c?
  PENSE sobre isto e poderá chegar à resposta por si mesmo (como eu
próprio
  cheguei).
 
  Carlos César de Araújo
  Matemática para Gregos  Troianos
  www.gregosetroianos.mat.br
  Belo Horizonte, MG
 
   - Original Message -
Raul,
   
A operação binária (a,b)-- a^b não é associativa, de modo que, em
princípio, a expressão
   
a^b^c
   
é ambígua: significaria (a^b)^c OU a^(b^c)? Contudo, repare que uma
  dessas
alternativas leva a um resultado bem definido: (a^b)^c=a^(bc). Como
conseqüência (e abreviando um pouco o que poderia ser uma longa
  discussão
metodológica), convencionou-se que a operação (a,b)-- a^b é
 ASSOCIATIVA
  À
DIREITA. Ou seja, por definição,
   
a^b^c = a^(b^c).
   
Em particular,
   
7^7^7 = 7^(7^7) = 7^49.
   
PS: Questões como essas são discutidas detalhadamente num dos
 capítulos
  do
meu CD-ROM Números (cujas vendas, no momento, estão paralisadas à
  espera
de acordos viáveis com distribuidoras em território nacional.)
   
Carlos César de Araújo
Matemática para Gregos  Troianos
www.gregosetroianos.mat.br
Belo Horizonte, MG
   
- Original Message -
   
Olá a todos.
No cartaz da OBM 2003 há uma questão para ensino médio que
 pergunta
   qual
o último algarismo de sete elevado a sete elevado a sete...(com
2002
   setes).
Acontece que não há parêntesis entre os expoentes. Na resolução da
  questão
eu achei que tudo foi feito como se houvesse parêntesis. Em resumo
 sete
elevado a sete elevado a sete foi