[obm-l] Recorrência Elon Lages Lima 2021

2024-01-15 Por tôpico Andre Correa
Na competição Elon Lages Lima de 2021 caiu a seguinte recorrência:
x_{0}=1,x_{n+1}=sen(x_{n}). E a questão pergunta o valor do limite
\lim_{n\to +\infty}\frac{\log(x_{n})}{log(n)}.
Alguém sabe como proceder?

Obrigado.

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 acredita-se estar livre de perigo.



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2019-08-04 Por tôpico Arthur Queiroz
Sim. Corrigindo:
G(n+1) = [G(1)]^(2^n)
G(n) = [G(1)]^[2^(n-1)] = [3^2]^[2^(n-1)] = 3^(2^n)
O resto está correto, eu acredito.

Em qui, 1 de ago de 2019 07:55, Caio Costa  escreveu:

> Seria G(n+1) = [G(1)]^(2^n)?
>
> On Wed, Jul 31, 2019, 9:24 PM Arthur Queiroz 
> wrote:
>
>> Complementando, dá pra achar o termo geral assim:
>> N(n+1) = 2*N(n)^2 + 2*N(n)
>> Multiplicando os dois lados por dois e adicionando um:
>> 2*N(n+1) + 1= 4*N(n)^2+4*N(n)+1
>> Fatorando o lado direito:
>> 2*N(n+1) + 1 = (2*N(n)+1)^2
>> Agora, sendo G(n) = 2*N(n)+1, teremos que:
>> G(n+1) = G(n)^2 = ((G(n-1)^2)^2 = ... = G(1)^(2^(n-1))
>> Só que G(1) = 2*N(1)+1 = 2*4+1 = 9 = 3^2, logo G(n+1) = G(1)^(2^(n-1)) =
>> (3^2)^(2^(n-1)) = 3^(2^n)
>> Voltando, N(n), pela equação anterior, é igual a (G(n)-1)/2
>> Logo, N(n) = (3^(2^n)-1)/2
>> Por fim, a resposta do problema é N(2013)/(N(2013)+1) =
>> (3^(2^2013)-1)/(3^(2^2013) + 1)
>>
>> Em qua, 31 de jul de 2019 às 20:20, Claudio Buffara <
>> claudio.buff...@gmail.com> escreveu:
>>
>>> x(0) = 2 ==> x(1) = 4/5 ==> x(2) = 40/41 ==> x(3) = 3800/3801
>>>
>>> Em geral, se x(n) = a/b (a e b inteiros primos entre si) ==> x(n+1) =
>>> 2ab/(a^2+b^2) < 1.
>>> Além disso, olhando os primeiros termos, parece que a^2 + b^2 = 2ab + 1
>>> ==> (a - b)^2 = 1 ==> b = a + 1
>>> E, de fato, se x(n) = a/(a+1), então x(n+1) = 2a(a+1)/(2a^2+2a+1)
>>>
>>> Assim, a sequência de numeradores será:
>>> N(1) = 4,
>>> N(2) = 2*4*(4+1) = 40
>>> N(3) = 2*40*(40+1) = 3800
>>> ...
>>> N(n+1) = 2*N(n)*(N(n)+1)
>>>
>>> De bate pronto não vejo uma fórmula fechada pra esta recorrência, mas o
>>> número desejado é N(2013)/(N(2013)+1), e N(2013) é um inteiro gigantesco.
>>>
>>>
>>>
>>> On Wed, Jul 31, 2019 at 7:59 PM Claudio Buffara <
>>> claudio.buff...@gmail.com> wrote:
>>>
 Exatamente isso!

 On Wed, Jul 31, 2019 at 7:38 PM Caio Costa  wrote:

> não vai dar 1, mas vai dar um número muito próximo de 1 (valor exato).
> O que eles estão dizendo (pelo que entendi) é que a diferença para 1 é tão
> pequena, desprezível, que não será percebida pelo mero visor da
> calculadora, que normalmente tem precisão de até 8 casas decimais.
>
> Att,
>
> Caio Costa
>
> Em qua, 31 de jul de 2019 às 18:43, Pedro José 
> escreveu:
>
>> Boa noite!
>> Não consegui perceber como vocês chegaram ao valor.
>> Com respeito, Cláudio, o enunciado fala em número que a mesma coisa
>> que valor. O número é a ideia e não a representação, portanto 
>> 1,0 =
>> 1 = I (representação romana) = 0,
>> Mas se puderem me ajudar e detalhar melhor como dá 1. Agradeço.
>>
>> Saudações,
>> PJMS
>>
>>
>> Em qua, 31 de jul de 2019 às 12:31, Claudio Buffara <
>> claudio.buff...@gmail.com> escreveu:
>>
>>> A questão não pede o valor de x(2013) (supondo que x(0) = 2)
>>> A questão pode o número que aparecerá no visor da calculadora.
>>> Neste caso, será 1,0 (numa calculadora com 9 casas decimais
>>> após a vírgula).
>>>
>>>
>>> Enviado do meu iPhone
>>>
>>> Em 31 de jul de 2019, à(s) 10:50, Rodrigo Ângelo <
>>> drigo.ang...@gmail.com> escreveu:
>>>
>>> Parece muito o método de Newton-Raphson pra encontrar zero de
>>> função, nesse caso, começando em 2 acho que converge pra raíz 
>>> positiva
>>> de x - 1/x que é 1
>>>
>>> Atenciosamente,
>>> Rodrigo de Castro Ângelo
>>>
>>>
>>> Em qua, 31 de jul de 2019 Ã s 09:08, Carlos Monteiro <
>>> cacacarlosalberto1...@gmail.com> escreveu:
>>>
 Luca tem uma calculadora com um único botão. Se um número x
 está na tela da calculadora e apertamos seu único botão, o número 
 x é
 substituído pelo número (2x)/(x^2 + 1). Dado que, inicialmente, o
 número 2 está na tela da calculadora, qual número aparecerá após
 apertarmos 2013 vezes seu botão.

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>>>
>>>
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>>> acredita-se estar livre de perigo.
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>>> acredita-se estar livre de perigo.
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>>
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2019-08-01 Por tôpico Caio Costa
Seria G(n+1) = [G(1)]^(2^n)?

On Wed, Jul 31, 2019, 9:24 PM Arthur Queiroz  wrote:

> Complementando, dá pra achar o termo geral assim:
> N(n+1) = 2*N(n)^2 + 2*N(n)
> Multiplicando os dois lados por dois e adicionando um:
> 2*N(n+1) + 1= 4*N(n)^2+4*N(n)+1
> Fatorando o lado direito:
> 2*N(n+1) + 1 = (2*N(n)+1)^2
> Agora, sendo G(n) = 2*N(n)+1, teremos que:
> G(n+1) = G(n)^2 = ((G(n-1)^2)^2 = ... = G(1)^(2^(n-1))
> Só que G(1) = 2*N(1)+1 = 2*4+1 = 9 = 3^2, logo G(n+1) = G(1)^(2^(n-1)) =
> (3^2)^(2^(n-1)) = 3^(2^n)
> Voltando, N(n), pela equação anterior, é igual a (G(n)-1)/2
> Logo, N(n) = (3^(2^n)-1)/2
> Por fim, a resposta do problema é N(2013)/(N(2013)+1) =
> (3^(2^2013)-1)/(3^(2^2013) + 1)
>
> Em qua, 31 de jul de 2019 às 20:20, Claudio Buffara <
> claudio.buff...@gmail.com> escreveu:
>
>> x(0) = 2 ==> x(1) = 4/5 ==> x(2) = 40/41 ==> x(3) = 3800/3801
>>
>> Em geral, se x(n) = a/b (a e b inteiros primos entre si) ==> x(n+1) =
>> 2ab/(a^2+b^2) < 1.
>> Além disso, olhando os primeiros termos, parece que a^2 + b^2 = 2ab + 1
>> ==> (a - b)^2 = 1 ==> b = a + 1
>> E, de fato, se x(n) = a/(a+1), então x(n+1) = 2a(a+1)/(2a^2+2a+1)
>>
>> Assim, a sequência de numeradores será:
>> N(1) = 4,
>> N(2) = 2*4*(4+1) = 40
>> N(3) = 2*40*(40+1) = 3800
>> ...
>> N(n+1) = 2*N(n)*(N(n)+1)
>>
>> De bate pronto não vejo uma fórmula fechada pra esta recorrência, mas o
>> número desejado é N(2013)/(N(2013)+1), e N(2013) é um inteiro gigantesco.
>>
>>
>>
>> On Wed, Jul 31, 2019 at 7:59 PM Claudio Buffara <
>> claudio.buff...@gmail.com> wrote:
>>
>>> Exatamente isso!
>>>
>>> On Wed, Jul 31, 2019 at 7:38 PM Caio Costa  wrote:
>>>
 não vai dar 1, mas vai dar um número muito próximo de 1 (valor exato).
 O que eles estão dizendo (pelo que entendi) é que a diferença para 1 é tão
 pequena, desprezível, que não será percebida pelo mero visor da
 calculadora, que normalmente tem precisão de até 8 casas decimais.

 Att,

 Caio Costa

 Em qua, 31 de jul de 2019 às 18:43, Pedro José 
 escreveu:

> Boa noite!
> Não consegui perceber como vocês chegaram ao valor.
> Com respeito, Cláudio, o enunciado fala em número que a mesma coisa
> que valor. O número é a ideia e não a representação, portanto 1,0 
> =
> 1 = I (representação romana) = 0,
> Mas se puderem me ajudar e detalhar melhor como dá 1. Agradeço.
>
> Saudações,
> PJMS
>
>
> Em qua, 31 de jul de 2019 às 12:31, Claudio Buffara <
> claudio.buff...@gmail.com> escreveu:
>
>> A questão não pede o valor de x(2013) (supondo que x(0) = 2)
>> A questão pode o número que aparecerá no visor da calculadora.
>> Neste caso, será 1,0 (numa calculadora com 9 casas decimais
>> após a vírgula).
>>
>>
>> Enviado do meu iPhone
>>
>> Em 31 de jul de 2019, à(s) 10:50, Rodrigo Ângelo <
>> drigo.ang...@gmail.com> escreveu:
>>
>> Parece muito o método de Newton-Raphson pra encontrar zero de
>> função, nesse caso, começando em 2 acho que converge pra raíz 
>> positiva
>> de x - 1/x que é 1
>>
>> Atenciosamente,
>> Rodrigo de Castro Ângelo
>>
>>
>> Em qua, 31 de jul de 2019 Ã s 09:08, Carlos Monteiro <
>> cacacarlosalberto1...@gmail.com> escreveu:
>>
>>> Luca tem uma calculadora com um único botão. Se um número x está
>>> na tela da calculadora e apertamos seu único botão, o número x é
>>> substituído pelo número (2x)/(x^2 + 1). Dado que, inicialmente, o
>>> número 2 está na tela da calculadora, qual número aparecerá após
>>> apertarmos 2013 vezes seu botão.
>>>
>>> --
>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>>> acredita-se estar livre de perigo.
>>
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>>
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.


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 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.
>>>
>>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>
>
> --
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> acredita-se estar livre de perigo.

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Recorrência

2019-07-31 Por tôpico Arthur Queiroz
Complementando, dá pra achar o termo geral assim:
N(n+1) = 2*N(n)^2 + 2*N(n)
Multiplicando os dois lados por dois e adicionando um:
2*N(n+1) + 1= 4*N(n)^2+4*N(n)+1
Fatorando o lado direito:
2*N(n+1) + 1 = (2*N(n)+1)^2
Agora, sendo G(n) = 2*N(n)+1, teremos que:
G(n+1) = G(n)^2 = ((G(n-1)^2)^2 = ... = G(1)^(2^(n-1))
Só que G(1) = 2*N(1)+1 = 2*4+1 = 9 = 3^2, logo G(n+1) = G(1)^(2^(n-1)) =
(3^2)^(2^(n-1)) = 3^(2^n)
Voltando, N(n), pela equação anterior, é igual a (G(n)-1)/2
Logo, N(n) = (3^(2^n)-1)/2
Por fim, a resposta do problema é N(2013)/(N(2013)+1) =
(3^(2^2013)-1)/(3^(2^2013) + 1)

Em qua, 31 de jul de 2019 às 20:20, Claudio Buffara <
claudio.buff...@gmail.com> escreveu:

> x(0) = 2 ==> x(1) = 4/5 ==> x(2) = 40/41 ==> x(3) = 3800/3801
>
> Em geral, se x(n) = a/b (a e b inteiros primos entre si) ==> x(n+1) =
> 2ab/(a^2+b^2) < 1.
> Além disso, olhando os primeiros termos, parece que a^2 + b^2 = 2ab + 1
> ==> (a - b)^2 = 1 ==> b = a + 1
> E, de fato, se x(n) = a/(a+1), então x(n+1) = 2a(a+1)/(2a^2+2a+1)
>
> Assim, a sequência de numeradores será:
> N(1) = 4,
> N(2) = 2*4*(4+1) = 40
> N(3) = 2*40*(40+1) = 3800
> ...
> N(n+1) = 2*N(n)*(N(n)+1)
>
> De bate pronto não vejo uma fórmula fechada pra esta recorrência, mas o
> número desejado é N(2013)/(N(2013)+1), e N(2013) é um inteiro gigantesco.
>
>
>
> On Wed, Jul 31, 2019 at 7:59 PM Claudio Buffara 
> wrote:
>
>> Exatamente isso!
>>
>> On Wed, Jul 31, 2019 at 7:38 PM Caio Costa  wrote:
>>
>>> não vai dar 1, mas vai dar um número muito próximo de 1 (valor exato). O
>>> que eles estão dizendo (pelo que entendi) é que a diferença para 1 é tão
>>> pequena, desprezível, que não será percebida pelo mero visor da
>>> calculadora, que normalmente tem precisão de até 8 casas decimais.
>>>
>>> Att,
>>>
>>> Caio Costa
>>>
>>> Em qua, 31 de jul de 2019 às 18:43, Pedro José 
>>> escreveu:
>>>
 Boa noite!
 Não consegui perceber como vocês chegaram ao valor.
 Com respeito, Cláudio, o enunciado fala em número que a mesma coisa que
 valor. O número é a ideia e não a representação, portanto 1,0 = 1 =
 I (representação romana) = 0,
 Mas se puderem me ajudar e detalhar melhor como dá 1. Agradeço.

 Saudações,
 PJMS


 Em qua, 31 de jul de 2019 às 12:31, Claudio Buffara <
 claudio.buff...@gmail.com> escreveu:

> A questão não pede o valor de x(2013) (supondo que x(0) = 2)
> A questão pode o número que aparecerá no visor da calculadora.
> Neste caso, será 1,0 (numa calculadora com 9 casas decimais
> após a vírgula).
>
>
> Enviado do meu iPhone
>
> Em 31 de jul de 2019, à(s) 10:50, Rodrigo Ângelo <
> drigo.ang...@gmail.com> escreveu:
>
> Parece muito o método de Newton-Raphson pra encontrar zero de
> função, nesse caso, começando em 2 acho que converge pra raíz positiva
> de x - 1/x que é 1
>
> Atenciosamente,
> Rodrigo de Castro Ângelo
>
>
> Em qua, 31 de jul de 2019 Ã s 09:08, Carlos Monteiro <
> cacacarlosalberto1...@gmail.com> escreveu:
>
>> Luca tem uma calculadora com um único botão. Se um número x está
>> na tela da calculadora e apertamos seu único botão, o número x é
>> substituído pelo número (2x)/(x^2 + 1). Dado que, inicialmente, o
>> número 2 está na tela da calculadora, qual número aparecerá após
>> apertarmos 2013 vezes seu botão.
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.
>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.
>

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 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.
>>>
>>>
>>> --
>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>>> acredita-se estar livre de perigo.
>>
>>
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> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

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Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Recorrência

2019-07-31 Por tôpico Claudio Buffara
x(0) = 2 ==> x(1) = 4/5 ==> x(2) = 40/41 ==> x(3) = 3800/3801

Em geral, se x(n) = a/b (a e b inteiros primos entre si) ==> x(n+1) =
2ab/(a^2+b^2) < 1.
Além disso, olhando os primeiros termos, parece que a^2 + b^2 = 2ab + 1 ==>
(a - b)^2 = 1 ==> b = a + 1
E, de fato, se x(n) = a/(a+1), então x(n+1) = 2a(a+1)/(2a^2+2a+1)

Assim, a sequência de numeradores será:
N(1) = 4,
N(2) = 2*4*(4+1) = 40
N(3) = 2*40*(40+1) = 3800
...
N(n+1) = 2*N(n)*(N(n)+1)

De bate pronto não vejo uma fórmula fechada pra esta recorrência, mas o
número desejado é N(2013)/(N(2013)+1), e N(2013) é um inteiro gigantesco.



On Wed, Jul 31, 2019 at 7:59 PM Claudio Buffara 
wrote:

> Exatamente isso!
>
> On Wed, Jul 31, 2019 at 7:38 PM Caio Costa  wrote:
>
>> não vai dar 1, mas vai dar um número muito próximo de 1 (valor exato). O
>> que eles estão dizendo (pelo que entendi) é que a diferença para 1 é tão
>> pequena, desprezível, que não será percebida pelo mero visor da
>> calculadora, que normalmente tem precisão de até 8 casas decimais.
>>
>> Att,
>>
>> Caio Costa
>>
>> Em qua, 31 de jul de 2019 às 18:43, Pedro José 
>> escreveu:
>>
>>> Boa noite!
>>> Não consegui perceber como vocês chegaram ao valor.
>>> Com respeito, Cláudio, o enunciado fala em número que a mesma coisa que
>>> valor. O número é a ideia e não a representação, portanto 1,0 = 1 =
>>> I (representação romana) = 0,
>>> Mas se puderem me ajudar e detalhar melhor como dá 1. Agradeço.
>>>
>>> Saudações,
>>> PJMS
>>>
>>>
>>> Em qua, 31 de jul de 2019 às 12:31, Claudio Buffara <
>>> claudio.buff...@gmail.com> escreveu:
>>>
 A questão não pede o valor de x(2013) (supondo que x(0) = 2)
 A questão pode o número que aparecerá no visor da calculadora.
 Neste caso, será 1,0 (numa calculadora com 9 casas decimais
 após a vírgula).


 Enviado do meu iPhone

 Em 31 de jul de 2019, à(s) 10:50, Rodrigo Ângelo <
 drigo.ang...@gmail.com> escreveu:

 Parece muito o método de Newton-Raphson pra encontrar zero de
 função, nesse caso, começando em 2 acho que converge pra raíz positiva
 de x - 1/x que é 1

 Atenciosamente,
 Rodrigo de Castro Ângelo


 Em qua, 31 de jul de 2019 Ã s 09:08, Carlos Monteiro <
 cacacarlosalberto1...@gmail.com> escreveu:

> Luca tem uma calculadora com um único botão. Se um número x está
> na tela da calculadora e apertamos seu único botão, o número x é
> substituído pelo número (2x)/(x^2 + 1). Dado que, inicialmente, o
> número 2 está na tela da calculadora, qual número aparecerá após
> apertarmos 2013 vezes seu botão.
>
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> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.


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 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.


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 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.

>>>
>>> --
>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>>> acredita-se estar livre de perigo.
>>
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>
>

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Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Recorrência

2019-07-31 Por tôpico Claudio Buffara
Exatamente isso!

On Wed, Jul 31, 2019 at 7:38 PM Caio Costa  wrote:

> não vai dar 1, mas vai dar um número muito próximo de 1 (valor exato). O
> que eles estão dizendo (pelo que entendi) é que a diferença para 1 é tão
> pequena, desprezível, que não será percebida pelo mero visor da
> calculadora, que normalmente tem precisão de até 8 casas decimais.
>
> Att,
>
> Caio Costa
>
> Em qua, 31 de jul de 2019 às 18:43, Pedro José 
> escreveu:
>
>> Boa noite!
>> Não consegui perceber como vocês chegaram ao valor.
>> Com respeito, Cláudio, o enunciado fala em número que a mesma coisa que
>> valor. O número é a ideia e não a representação, portanto 1,0 = 1 =
>> I (representação romana) = 0,
>> Mas se puderem me ajudar e detalhar melhor como dá 1. Agradeço.
>>
>> Saudações,
>> PJMS
>>
>>
>> Em qua, 31 de jul de 2019 às 12:31, Claudio Buffara <
>> claudio.buff...@gmail.com> escreveu:
>>
>>> A questão não pede o valor de x(2013) (supondo que x(0) = 2)
>>> A questão pode o número que aparecerá no visor da calculadora.
>>> Neste caso, será 1,0 (numa calculadora com 9 casas decimais após
>>> a vírgula).
>>>
>>>
>>> Enviado do meu iPhone
>>>
>>> Em 31 de jul de 2019, à(s) 10:50, Rodrigo Ângelo 
>>> escreveu:
>>>
>>> Parece muito o método de Newton-Raphson pra encontrar zero de função,
>>> nesse caso, começando em 2 acho que converge pra raíz positiva de x - 1/x
>>> que é 1
>>>
>>> Atenciosamente,
>>> Rodrigo de Castro Ângelo
>>>
>>>
>>> Em qua, 31 de jul de 2019 Ã s 09:08, Carlos Monteiro <
>>> cacacarlosalberto1...@gmail.com> escreveu:
>>>
 Luca tem uma calculadora com um único botão. Se um número x está na
 tela da calculadora e apertamos seu único botão, o número x é
 substituído pelo número (2x)/(x^2 + 1). Dado que, inicialmente, o
 número 2 está na tela da calculadora, qual número aparecerá após
 apertarmos 2013 vezes seu botão.

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 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.
>>>
>>>
>>> --
>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>>> acredita-se estar livre de perigo.
>>>
>>>
>>> --
>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>>> acredita-se estar livre de perigo.
>>>
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>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>
>
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> acredita-se estar livre de perigo.

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 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Recorrência

2019-07-31 Por tôpico Caio Costa
não vai dar 1, mas vai dar um número muito próximo de 1 (valor exato). O
que eles estão dizendo (pelo que entendi) é que a diferença para 1 é tão
pequena, desprezível, que não será percebida pelo mero visor da
calculadora, que normalmente tem precisão de até 8 casas decimais.

Att,

Caio Costa

Em qua, 31 de jul de 2019 às 18:43, Pedro José 
escreveu:

> Boa noite!
> Não consegui perceber como vocês chegaram ao valor.
> Com respeito, Cláudio, o enunciado fala em número que a mesma coisa que
> valor. O número é a ideia e não a representação, portanto 1,0 = 1 =
> I (representação romana) = 0,
> Mas se puderem me ajudar e detalhar melhor como dá 1. Agradeço.
>
> Saudações,
> PJMS
>
>
> Em qua, 31 de jul de 2019 às 12:31, Claudio Buffara <
> claudio.buff...@gmail.com> escreveu:
>
>> A questão não pede o valor de x(2013) (supondo que x(0) = 2)
>> A questão pode o número que aparecerá no visor da calculadora.
>> Neste caso, será 1,0 (numa calculadora com 9 casas decimais após
>> a vírgula).
>>
>>
>> Enviado do meu iPhone
>>
>> Em 31 de jul de 2019, à(s) 10:50, Rodrigo Ângelo 
>> escreveu:
>>
>> Parece muito o método de Newton-Raphson pra encontrar zero de função,
>> nesse caso, começando em 2 acho que converge pra raíz positiva de x - 1/x
>> que é 1
>>
>> Atenciosamente,
>> Rodrigo de Castro Ângelo
>>
>>
>> Em qua, 31 de jul de 2019 Ã s 09:08, Carlos Monteiro <
>> cacacarlosalberto1...@gmail.com> escreveu:
>>
>>> Luca tem uma calculadora com um único botão. Se um número x está na
>>> tela da calculadora e apertamos seu único botão, o número x é
>>> substituído pelo número (2x)/(x^2 + 1). Dado que, inicialmente, o
>>> número 2 está na tela da calculadora, qual número aparecerá após
>>> apertarmos 2013 vezes seu botão.
>>>
>>> --
>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>>> acredita-se estar livre de perigo.
>>
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>>
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Recorrência

2019-07-31 Por tôpico Pedro José
Boa noite!
Não consegui perceber como vocês chegaram ao valor.
Com respeito, Cláudio, o enunciado fala em número que a mesma coisa que
valor. O número é a ideia e não a representação, portanto 1,0 = 1 =
I (representação romana) = 0,
Mas se puderem me ajudar e detalhar melhor como dá 1. Agradeço.

Saudações,
PJMS


Em qua, 31 de jul de 2019 às 12:31, Claudio Buffara <
claudio.buff...@gmail.com> escreveu:

> A questão não pede o valor de x(2013) (supondo que x(0) = 2)
> A questão pode o número que aparecerá no visor da calculadora.
> Neste caso, será 1,0 (numa calculadora com 9 casas decimais após a
> vírgula).
>
>
> Enviado do meu iPhone
>
> Em 31 de jul de 2019, à(s) 10:50, Rodrigo Ângelo 
> escreveu:
>
> Parece muito o método de Newton-Raphson pra encontrar zero de função,
> nesse caso, começando em 2 acho que converge pra raíz positiva de x - 1/x
> que é 1
>
> Atenciosamente,
> Rodrigo de Castro Ângelo
>
>
> Em qua, 31 de jul de 2019 Ã s 09:08, Carlos Monteiro <
> cacacarlosalberto1...@gmail.com> escreveu:
>
>> Luca tem uma calculadora com um único botão. Se um número x está na
>> tela da calculadora e apertamos seu único botão, o número x é
>> substituído pelo número (2x)/(x^2 + 1). Dado que, inicialmente, o
>> número 2 está na tela da calculadora, qual número aparecerá após
>> apertarmos 2013 vezes seu botão.
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.
>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.
>

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Re: [obm-l] Recorrência

2019-07-31 Por tôpico Claudio Buffara
A questão não pede o valor de x(2013) (supondo que x(0) = 2)
A questão pode o número que aparecerá no visor da calculadora.
Neste caso, será 1,0 (numa calculadora com 9 casas decimais após a 
vírgula).


Enviado do meu iPhone

Em 31 de jul de 2019, à(s) 10:50, Rodrigo Ângelo  
escreveu:

> Parece muito o método de Newton-Raphson pra encontrar zero de função, 
> nesse caso, começando em 2 acho que converge pra raíz positiva de x - 1/x 
> que é 1
> 
> Atenciosamente,
> Rodrigo de Castro Ângelo
> 
> 
> Em qua, 31 de jul de 2019 Ã s 09:08, Carlos Monteiro 
>  escreveu:
>> Luca tem uma calculadora com um único botão. Se um número x está na tela 
>> da calculadora e apertamos seu único botão, o número x é substituído 
>> pelo número (2x)/(x^2 + 1). Dado que, inicialmente, o número 2 está na 
>> tela da calculadora, qual número aparecerá após apertarmos 2013 vezes seu 
>> botão.
>> 
>> -- 
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e 
>> acredita-se estar livre de perigo.
> 
> -- 
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e 
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] Recorrência

2019-07-31 Por tôpico Rodrigo Ângelo
Parece muito o método de Newton-Raphson pra encontrar zero de função, nesse
caso, começando em 2 acho que converge pra raíz positiva de x - 1/x que é 1

Atenciosamente,
Rodrigo de Castro Ângelo


Em qua, 31 de jul de 2019 às 09:08, Carlos Monteiro <
cacacarlosalberto1...@gmail.com> escreveu:

> Luca tem uma calculadora com um único botão. Se um número x está na tela
> da calculadora e apertamos seu único botão, o número x é substituído pelo
> número (2x)/(x^2 + 1). Dado que, inicialmente, o número 2 está na tela da
> calculadora, qual número aparecerá após apertarmos 2013 vezes seu botão.
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Recorrência

2019-07-31 Por tôpico Carlos Monteiro
Luca tem uma calculadora com um único botão. Se um número x está na tela da
calculadora e apertamos seu único botão, o número x é substituído pelo
número (2x)/(x^2 + 1). Dado que, inicialmente, o número 2 está na tela da
calculadora, qual número aparecerá após apertarmos 2013 vezes seu botão.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] Recorrência de 2ª Ordem

2019-02-16 Por tôpico Anderson Torres
Em qui, 14 de fev de 2019 às 23:41, Jeferson Almir
 escreveu:
>
> Olá companheiros da lista, quando nos deparamos com uma recorrência de 
> segunda ordem e na tentativa de resolvê-la montamos um equação ou polinômio 
> característico, e minha dúvida está em  saber como deduzir a solução da 
> equação de recorrência para o caso em que as raizes são iguaispois o caso 
> em que ela são diferentes eu consegui, se vc jogar a solução x = (A + 
> Bn)(lambda)^n dá perfeito  mas como chegar nela ?
>

A fórmula geral dessas recorrências é uma soma de termos da forma
P_n(x) * x^n, onde P_n é um polinômio de grau M-1, onde M é a
multiplicidade de x

> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.


=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Recorrência de 2ª Ordem

2019-02-15 Por tôpico Esdras Muniz
Suponha que a equação seja Xn+2=2aXn+1-a^2Xn, então,
(Xn+2-aXn+1)=a(Xn+1-aXn). Defina Yn=Xn+1-aXn. Daí, Yn+1=aYn, então fica
Yn=B.a^n. Xn+1=aXn+B.a^n. Que é uma equação de primeira ordem.

Em sex, 15 de fev de 2019 00:11, Claudio Buffara  Pelo método experimental.
>
> Suponhamos que você já conheça a fórmula do termo geral quando as raízes
> são simples.
>
> Suponhamos também que a recorrência que você quer resolver tenha uma
> equação característica com uma raiz dupla k.
>
> Com uma planilha, calcule x(n) para 1 <= n <= 20 (ou algo assim).
> Daí, calcule y(n) = x(n)/k^n e observe que y(n) é uma PA.
>
> []s,
> Claudio.
>
>
>
> On Thu, Feb 14, 2019 at 11:41 PM Jeferson Almir 
> wrote:
>
>> Olá companheiros da lista, quando nos deparamos com uma recorrência de
>> segunda ordem e na tentativa de resolvê-la montamos um equação ou polinômio
>> característico, e minha dúvida está em  saber como deduzir a solução da
>> equação de recorrência para o caso em que as raizes são iguaispois o
>> caso em que ela são diferentes eu consegui, se vc jogar a solução x = (A +
>> Bn)(lambda)^n dá perfeito  mas como chegar nela ?
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] Recorrência de 2ª Ordem

2019-02-14 Por tôpico Claudio Buffara
Pelo método experimental.

Suponhamos que você já conheça a fórmula do termo geral quando as raízes
são simples.

Suponhamos também que a recorrência que você quer resolver tenha uma
equação característica com uma raiz dupla k.

Com uma planilha, calcule x(n) para 1 <= n <= 20 (ou algo assim).
Daí, calcule y(n) = x(n)/k^n e observe que y(n) é uma PA.

[]s,
Claudio.



On Thu, Feb 14, 2019 at 11:41 PM Jeferson Almir 
wrote:

> Olá companheiros da lista, quando nos deparamos com uma recorrência de
> segunda ordem e na tentativa de resolvê-la montamos um equação ou polinômio
> característico, e minha dúvida está em  saber como deduzir a solução da
> equação de recorrência para o caso em que as raizes são iguaispois o
> caso em que ela são diferentes eu consegui, se vc jogar a solução x = (A +
> Bn)(lambda)^n dá perfeito  mas como chegar nela ?
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Recorrência de 2ª Ordem

2019-02-14 Por tôpico Jeferson Almir
Olá companheiros da lista, quando nos deparamos com uma recorrência de
segunda ordem e na tentativa de resolvê-la montamos um equação ou polinômio
característico, e minha dúvida está em  saber como deduzir a solução da
equação de recorrência para o caso em que as raizes são iguaispois o
caso em que ela são diferentes eu consegui, se vc jogar a solução x = (A +
Bn)(lambda)^n dá perfeito  mas como chegar nela ?

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Recorrência

2016-10-16 Por tôpico Esdras Muniz
Muito obrigado.

Em 16 de outubro de 2016 20:49, Rodrigo Renji 
escreveu:

> Olá pessoal : )
> Estou escrevendo um material, se quiserem dar uma olhada, os links deixo
> abaixo
>
> ►(9.14) equações de diferenças ( recorrências lineares) I
> https://dl.dropboxusercontent.com/u/21174119/compartilhar/
> equacoesdiferencas.pdf
> ►(9.15) equações de diferenças ( recorrências lineares) II
> https://dl.dropboxusercontent.com/u/21174119/compartilhar/
> equacoesdediferenas2.pdf
>
> Em 16 de outubro de 2016 20:51, Jeferson Almir 
> escreveu:
>
>> Principles and Techniques in Combinatorics
>> ( Chen chuan-chong ) acredito ser intermediário pra Phoda
>> Aí desses pesados existe o Introduction to Combinatorics e o
>> Problems in Combinatorics and Graph Theory ambos do renomado IOAN TOMESCU
>>
>> Em domingo, 16 de outubro de 2016, Esdras Muniz <
>> esdrasmunizm...@gmail.com> escreveu:
>>
>>> Olá amigos, gostaria que me passassem eferências de livros ou artigos
>>> que falem sobre recorrência. Dês de já obrigado.
>>>
>>> --
>>> Esdras Muniz Mota
>>> Mestrando em Matemática
>>> Universidade Federal do Ceará
>>>
>>>
>>>
>>> --
>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>>> acredita-se estar livre de perigo.
>>
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>>
>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.
>



-- 
Esdras Muniz Mota
Mestrando em Matemática
Universidade Federal do Ceará

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Recorrência

2016-10-16 Por tôpico Rodrigo Renji
Olá pessoal : )
Estou escrevendo um material, se quiserem dar uma olhada, os links deixo
abaixo

►(9.14) equações de diferenças ( recorrências lineares) I
https://dl.dropboxusercontent.com/u/21174119/compartilhar/equacoesdiferencas.pdf
►(9.15) equações de diferenças ( recorrências lineares) II
https://dl.dropboxusercontent.com/u/21174119/compartilhar/equacoesdediferenas2.pdf

Em 16 de outubro de 2016 20:51, Jeferson Almir 
escreveu:

> Principles and Techniques in Combinatorics
> ( Chen chuan-chong ) acredito ser intermediário pra Phoda
> Aí desses pesados existe o Introduction to Combinatorics e o
> Problems in Combinatorics and Graph Theory ambos do renomado IOAN TOMESCU
>
> Em domingo, 16 de outubro de 2016, Esdras Muniz 
> escreveu:
>
>> Olá amigos, gostaria que me passassem eferências de livros ou artigos que
>> falem sobre recorrência. Dês de já obrigado.
>>
>> --
>> Esdras Muniz Mota
>> Mestrando em Matemática
>> Universidade Federal do Ceará
>>
>>
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.
>

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] Recorrência

2016-10-16 Por tôpico Jeferson Almir
Principles and Techniques in Combinatorics
( Chen chuan-chong ) acredito ser intermediário pra Phoda
Aí desses pesados existe o Introduction to Combinatorics e o
Problems in Combinatorics and Graph Theory ambos do renomado IOAN TOMESCU

Em domingo, 16 de outubro de 2016, Esdras Muniz 
escreveu:

> Olá amigos, gostaria que me passassem eferências de livros ou artigos que
> falem sobre recorrência. Dês de já obrigado.
>
> --
> Esdras Muniz Mota
> Mestrando em Matemática
> Universidade Federal do Ceará
>
>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Recorrência

2016-10-16 Por tôpico Esdras Muniz
Olá amigos, gostaria que me passassem eferências de livros ou artigos que
falem sobre recorrência. Dês de já obrigado.

-- 
Esdras Muniz Mota
Mestrando em Matemática
Universidade Federal do Ceará

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Recorrência

2012-10-24 Por tôpico arlan
Eu fiz do jeito mais 'rasteiro': escrevi as equações para n=1,2,3 percebi que 
no sempre aparece uma potência par de b. Somei tudo e observei que deve ocorrer 
A n =Soma(0<=k<=n) b 2k 
Agora é só usar indução em n. 

Arlane Manoel S Silva 
- Mensagem original -

> De: "Athos Couto" 
> Para: obm-l@mat.puc-rio.br
> Enviadas: Quarta-feira, 24 de Outubro de 2012 9:23:57
> Assunto: [obm-l] Recorrência

> Não consigo resolver a recorrência:

> A n – A n-1 = b 2 (A n-1 – A n-2 )
> A 1 =b 2 +1
> A 2 =b 4 +b 2 +1

> Têm como alguém me explicar como achar uma fórmula fechada para A n ?
> Obrigado, desde já.
> Att.
> Athos Cotta Couto

Re: [obm-l] Recorrência

2012-10-24 Por tôpico arlan
Eu fiz do jeito mais 'rasteiro': escrevi as equações para n=1,2,3 percebi que 
no segundo membro sempre aparece uma potência par de b. Somei tudo e observei 
que deve ocorrer 
A n =Soma(0<=k<=n) b 2k 
Agora é só usar indução em n. 

Arlane Manoel S Silva 

- Mensagem original -

> De: "Athos Couto" 
> Para: obm-l@mat.puc-rio.br
> Enviadas: Quarta-feira, 24 de Outubro de 2012 9:23:57
> Assunto: [obm-l] Recorrência

> Não consigo resolver a recorrência:

> A n – A n-1 = b 2 (A n-1 – A n-2 )
> A 1 =b 2 +1
> A 2 =b 4 +b 2 +1

> Têm como alguém me explicar como achar uma fórmula fechada para A n ?
> Obrigado, desde já.
> Att.
> Athos Cotta Couto

Re: [obm-l] Recorrência

2012-10-24 Por tôpico arlan
Eu fiz do jeito mais 'rasteiro': escrevi as equações para n=1,2,3 percebi que 
no segundo membro sempre aparece uma potência par de b. Somei tudo e observei 
que deve ocorrer 
A n =Soma(0<=k<=n) b 2k 
Agora é só usar indução em n. 

Arlane Manoel S Silva 
- Mensagem original -

> De: "Athos Couto" 
> Para: obm-l@mat.puc-rio.br
> Enviadas: Quarta-feira, 24 de Outubro de 2012 9:23:57
> Assunto: [obm-l] Recorrência

> Não consigo resolver a recorrência:

> A n – A n-1 = b 2 (A n-1 – A n-2 )
> A 1 =b 2 +1
> A 2 =b 4 +b 2 +1

> Têm como alguém me explicar como achar uma fórmula fechada para A n ?
> Obrigado, desde já.
> Att.
> Athos Cotta Couto

[obm-l] Recorrência

2012-10-24 Por tôpico Athos Couto

Não consigo resolver a recorrência:
An – An-1 = b2(An-1
– An-2)

A1=b2+1

A2=b4 +b2+1
Têm como alguém me explicar como achar uma fórmula fechada para An?Obrigado, 
desde já.Att. Athos Cotta Couto  

[obm-l] Recorrência Fibonacci

2010-04-19 Por tôpico chuck_newbie
Pessoal,

Estou com a recorrência da sequência de Fibonacci:

T(n) = n, para n < 2
T(n) = T(n - 1) + T(n - 2), para n >= 2

Queria calcular a complexidade (big-O) dessa recorrência. Tentei fazer pela 
árvore de recursão, só que do mesmo modo que ficou óbvio que a altura máxima da 
árvore seria n, não consegui achar um padrão para a soma dos termos das folhas 
de uma determinada profundidade da árvore:

F(0) = n
F(1) = 2n - 3
F(2) = 4n - 12
F(3) = 8n - 36
...
F(k) = (2^k)n - (???)

Alguém poderia me mostrar o que não estou vendo ou pelo menos me mostrar outro 
caminho?

Desde já agradeço,
Maycon Maia Vitali



  

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] recorrência

2009-06-19 Por tôpico Marcos Martinelli
É o seguinte: quando temos uma recorrência linaer homogênea a menos de
uma constante, podemos sempre "chutar" uma outra recorrência {t_n} tal
que s_n = t_n + k. Se substituirmos na equação recorrente, encontramos
k. No nosso caso, k deve ser - 3.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] recorrência

2009-06-19 Por tôpico Diogo FN
Marcos,
 
Qual a inspiração para isso?
"Considere {t(n)} (n natural) tal que s(n) = t(n) - 3"

--- Em qui, 18/6/09, Marcos Martinelli  escreveu:


De: Marcos Martinelli 
Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] recorrência
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Data: Quinta-feira, 18 de Junho de 2009, 17:07


Considere {t(n)} (n natural) tal que s(n) = t(n) - 3. Substituindo na
recorrência, teremos:

t(n) - 3 = 2[t(n - 1) - 3] + 3 -> t(n) = 2t(n - 1). A solução geral
para esta recorrência é claramente t(n) = t(1)*2^(n - 1).

Como t(1) = s(1) + 3 = 4, teremos t(n) = 4*2^(n - 1) = 2^(n + 1). Logo
finalmente: s(n) = 2^(n + 1) - 3.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=



  Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
http://br.maisbuscados.yahoo.com

[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] recorrência

2009-06-18 Por tôpico Raven (Rodrigo)
Gostei do metodogostei também de uma generalizaçãopra resolverf(n)=af(n-1)+b
se "a" diferente de 1
faça f(n)= t(n) -b/(a-1)
se a=1 é uma telescópica
2009/6/18 Marcos Martinelli :> Considere {t(n)} (n 
natural) tal que s(n) = t(n) - 3. Substituindo na> recorrência, teremos:>> t(n) 
- 3 = 2[t(n - 1) - 3] + 3 -> t(n) = 2t(n - 1). A solução geral> para esta 
recorrência é claramente t(n) = t(1)*2^(n - 1).>> Como t(1) = s(1) + 3 = 4, 
teremos t(n) = 4*2^(n - 1) = 2^(n + 1). Logo> finalmente: s(n) = 2^(n + 1) - 
3.>> => 
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em> 
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html> 
=>
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] recorrência

2009-06-18 Por tôpico Marcos Martinelli
Considere {t(n)} (n natural) tal que s(n) = t(n) - 3. Substituindo na
recorrência, teremos:

t(n) - 3 = 2[t(n - 1) - 3] + 3 -> t(n) = 2t(n - 1). A solução geral
para esta recorrência é claramente t(n) = t(1)*2^(n - 1).

Como t(1) = s(1) + 3 = 4, teremos t(n) = 4*2^(n - 1) = 2^(n + 1). Logo
finalmente: s(n) = 2^(n + 1) - 3.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] recorrência

2009-06-18 Por tôpico Diogo FN
Tudo bem , amigos?
 
Estava estudando e não consegui resolver essa questão. Vocês poderiam me ajudar?
 
S(1) = 1
S(n) = 2S(n-1) + 3
 
Qual a fórmula fechada, isto é, direta, dessa recorrência?
 
Ainda: Como fazer esse tipo de questão? Existe um método prático?
 
Agradeço a todos que ajudarem.


  

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[obm-l] Recorrência/ Somatório

2005-10-21 Por tôpico Gabriel Koike
Olá pessoal! Trago 2 dúvidas:

1) quando eu tenho em uma equação característica de
uma recorrência, do tipo a_(n)*t^n +
a_(n-1)*t^(n-1)+...+ a_0=0 e encontro dois (ou
mais)resultados iguais para t, o que eu faço? E quando
uma das soluções em t é 1?

2) como eu resolvo Soma(1, infinito)(1/i^2) sem
recorrer a cálculo? Onde eu peguei dizia que era
possível usando apenas propriedades de somatório. (na
verdade, pedia para provar que a soma é (pi^2)/6 )

Agradeço qualquer ajuda desde já

Abraços








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Re: [obm-l] Recorrência

2005-10-03 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Eureka! 9 (artigo do Pollman) e Eureka! 15(artigo do
Tengan).
www.obm.org.br

--- Júnior <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:

> Comecei a estudar isso a pouco tempo, seguindo
> pequenas anotaçoes feitas
> pelo meu prof de um pequeno curso que estou fazendo.
> Quais são os bons
> livros q tratam disso ?
> 
> Júnior.
> 
> Em 01/10/05, Carlos Yuzo Shine <[EMAIL PROTECTED]>
> escreveu:
> >
> > Oi gente,
> >
> > Bom, primeiro, pelo que entendi, a equação de
> > recorrência é
> > a_n = 2*a_{n-1}*cos(b) - a_{n-2}.
> > Certo?
> >
> > Tem uma maneira mais sistemática para resolver
> essas
> > recorrências, mas esse em particular dá para fazer
> por
> > indução.
> >
> > O meu chute é que a_n = cos(nb). De fato, supondo
> por
> > indução que tal fato é verdadeiro para n=k-1 e
> n=k,
> > temos
> > a_{k+1} = 2*a_k*cos(b) - a_{k-1}
> > = 2*cos(kb)*cos(b) - cos((k-1)b)
> >
> > Lembrando que 2*cos(a)*cos(b) = cos(a+b) -
> cos(a-b),
> > temos
> > a_{k+1} = cos(kb + b) + cos(kb - b) - cos(kb - b)
> > = cos((k+1)b)
> >
> > Observando ainda que a base de indução está nos
> > valores iniciais n=1 e n=2 (precisamos de dois
> valores
> > consecutivos para essa indução!), o resultado
> segue
> > por indução.
> >
> > A maneira "canônica" de resolver recorrências
> desse
> > tipo (ou seja, a_n = c*a_{n-1} + d*a_{n-2}, sendo
> que
> > c e d não dependem de n), é a seguinte: a equação
> > característica da recorrência
> > a_n = 2*a_{n-1}*cos(b) - a_{n-2}.
> > é obtida "trocando subscrito por expoente":
> > x^n = 2*x^{n-1}*cos(b) - x^{n-2}
> >
> > Soluções nulas dessa equação não nos interessam.
> > Assim, queremos na verdade as raízes da equação
> > x^2 = 2*cos(b)*x - 1
> > <=>x^2 - 2*cos(b)*x + 1 = 0,
> > que são x_1 = cos(b)+i*sen(b) e x_2 =
> cos(b)-i*sen(b)
> > (sim, valem raízes complexas!). Assim, pode-se
> provar
> > que
> > a_n = c_1(x_1)^n + c_2(x_2)^n,
> > sendo c_1 e c_2 constantes (nesse caso, algo que
> não
> > depende de n). Para achar tais constantes, basta
> > resolver o sistema linear obtido quando
> substituímos n
> > por 1 e 2, por exemplo:
> > n=1: cos(b) = c_1(cos(b)+i*sen(b))
> > + c_2(cos(b)-i*sen(b))
> > n=2: cos(2b) = c_1(cos(2b)+i*sen(2b))
> > + c_2(cos(2b)-i*sen(2b))
> >
> > Aqui, utilizamos a fórmula de deMoivre: para n
> > inteiro,
> > (cos(b)+i*sen(b))^n = cos(nb)+i*sen(nb),
> > de modo que
> > a_n = c_1(cos(nb)+i*sen(nb))
> > + c_2(cos(nb)-i*sen(nb))
> >
> > Resolvendo o sistema chegamos em c_1 = c_2 = 1/2 e
> > fazendo as contas, chegamos em a_n = cos(nb).
> >
> > []'s
> > Shine
> >
> > --- Júnior <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
> >
> > > Alguém poderia resolver essa recorrência ?
> > > a_n = 2(cos b)a_n-1 - a_n-2 , para n >= 3 ,
> a_1=cos
> > > b , a_2 = cos 2b
> > >
> > > Júnior.
> > >
> >
> >
> >
> >
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> >
>
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Re: [obm-l] Recorrência

2005-10-02 Por tôpico Júnior
Comecei a estudar isso a pouco tempo, seguindo pequenas anotaçoes
feitas pelo meu prof de um pequeno  curso que estou fazendo. Quais
são os bons livros q tratam disso ?

Júnior.Em 01/10/05, Carlos Yuzo Shine <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:
Oi gente,Bom, primeiro, pelo que entendi, a equação derecorrência é   a_n = 2*a_{n-1}*cos(b) - a_{n-2}.Certo?Tem uma maneira mais sistemática para resolver essasrecorrências, mas esse em particular dá para fazer por
indução.O meu chute é que a_n = cos(nb). De fato, supondo porindução que tal fato é verdadeiro para n=k-1 e n=k,temos  a_{k+1} = 2*a_k*cos(b) - a_{k-1}  = 2*cos(kb)*cos(b) - cos((k-1)b)
Lembrando que 2*cos(a)*cos(b) = cos(a+b) - cos(a-b),temos  a_{k+1} = cos(kb + b) + cos(kb - b) - cos(kb - b)  = cos((k+1)b)Observando ainda que a base de indução está nosvalores iniciais n=1 e n=2 (precisamos de dois valores
consecutivos para essa indução!), o resultado seguepor indução.A maneira "canônica" de resolver recorrências dessetipo (ou seja, a_n = c*a_{n-1} + d*a_{n-2}, sendo quec e d não dependem de n), é a seguinte: a equação
característica da recorrência   a_n = 2*a_{n-1}*cos(b) - a_{n-2}.é obtida "trocando subscrito por expoente":   x^n = 2*x^{n-1}*cos(b) - x^{n-2}Soluções nulas dessa equação não nos interessam.
Assim, queremos na verdade as raízes da equação   x^2 = 2*cos(b)*x - 1<=>x^2 - 2*cos(b)*x + 1 = 0,que são x_1 = cos(b)+i*sen(b) e x_2 = cos(b)-i*sen(b)(sim, valem raízes complexas!). Assim, pode-se provar
que   a_n = c_1(x_1)^n + c_2(x_2)^n,sendo c_1 e c_2 constantes (nesse caso, algo que nãodepende de n). Para achar tais constantes, bastaresolver o sistema linear obtido quando substituímos npor 1 e 2, por exemplo:
   n=1: cos(b) = c_1(cos(b)+i*sen(b))   + c_2(cos(b)-i*sen(b))   n=2: cos(2b) = c_1(cos(2b)+i*sen(2b))+ c_2(cos(2b)-i*sen(2b))Aqui, utilizamos a fórmula de deMoivre: para n
inteiro,   (cos(b)+i*sen(b))^n = cos(nb)+i*sen(nb),de modo que   a_n = c_1(cos(nb)+i*sen(nb))   + c_2(cos(nb)-i*sen(nb))Resolvendo o sistema chegamos em c_1 = c_2 = 1/2 efazendo as contas, chegamos em a_n = cos(nb).
[]'sShine--- Júnior <[EMAIL PROTECTED]> wrote:> Alguém poderia resolver essa recorrência ?> a_n = 2(cos b)a_n-1 - a_n-2 , para n >= 3 , a_1=cos
> b , a_2 = cos 2b>> Júnior.>__Yahoo! for GoodDonate to the Hurricane Katrina relief effort.
http://store.yahoo.com/redcross-donate3/=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=


[obm-l] Recorrência

2005-09-30 Por tôpico Júnior
Alguém poderia resolver essa recorrência ?
a_n = 2(cos b)a_n-1 - a_n-2 , para  n >= 3 , a_1=cos b , a_2 = cos 2b

Júnior.


Re: [obm-l] Re: [obm- l] Recorrência

2004-02-06 Por tôpico Faelccmm
Obrigado Arthur, 


Atraves de sua explicacao, fiz algumas analises e acabei percebendo uma coisa interessante (pelo menos para mim). Eh algo trivial, mas importante para relacionar as coisas.

"A sequencia formada pelo modulo dos 2º`s coeficientes dos polinomios gerados pelos binomiais(x,n) eh exatamente igual a sequencia da 2ª coluna do TRIANGULO DE PASCAL desde que esteja em forma de triangulo retangulo (pode-se tbem perceber esta sequencia no triangulo de Pascal mesmo se ele nao estiver em forma de retangulo, mas neste caso a sequencia dita por mim nao estara em uma coluna, mas sim em uma diagonal deste triangulo 
Aplicando a relacao de Stifel sucessivamente tbem gera-se esta sequencia"



Em uma mensagem de 6/2/2004 11:23:49 Hor. de verão leste da Am. Sul, [EMAIL PROTECTED] escreveu:



Oi Fael,

> 
> Nao entendi as passagens:
> 
> 
> [ ...Para n dado, binomial(x,n) 'e um
> polin^omio de grau n com ra'izes 0, 1, 2, ..., n-1 ]
Fixado n, entao para x>= n inteiro temos que
binomial(x,n) = ((x-0)*(x-1)...*(x-(n-1)))/n!. Se nos
abstrairmos que esta formula vale apenas para x>=n
inteiros, verificarmos que, considerando x real, temos
a fatoracao de um polinomio do grau n no prduto de n
monomios. Vemos assim que as raizes dete polinomio sao
0, 1,n-1 (assumindo-se n>=1). Se n=0, entao,
binomial(x,0) =1 (o que eh uma convencao) e temos um
polinomio constante e igual a 1, que nao tem raizes.
Para x>=n inteiro, temos entao que binomial(x, n) eo
valor em x do referido polinomio.  


> Ha algum exemplo *pequeno* para eu generalizar para
> casos *maiores* ? Por que 
> (n-1) acima e nao (n) ?
Nao entendi bem. Eh n-1 e nao n porque as n raizes do
polinomio sao 0,1n-1. 
> 
> 
> Como fariamos um desfecho deste topico ? Talvez os
> pontos mais importantes 
> foram:
> 
> 1) Sempre que n e m forem naturais e n < m temos
> binomial(n,m) = 0
Isto eh uma convencao, uma definicao.
> 
> 
> 2) C(m,n) e Binomial(m,n) tem o mesmo significado ? 
Parece-me que sim.

Artur




[obm-l] Re: [obm- l] Recorrência

2004-02-06 Por tôpico Artur Steiner
Oi Fael,

> 
> Nao entendi as passagens:
> 
> 
> [ ...Para n dado, binomial(x,n) 'e um
> polin^omio de grau n com ra'izes 0, 1, 2, ..., n-1 ]
Fixado n, entao para x>= n inteiro temos que
binomial(x,n) = ((x-0)*(x-1)...*(x-(n-1)))/n!. Se nos
abstrairmos que esta formula vale apenas para x>=n
inteiros, verificarmos que, considerando x real, temos
a fatoracao de um polinomio do grau n no prduto de n
monomios. Vemos assim que as raizes dete polinomio sao
0, 1,n-1 (assumindo-se n>=1). Se n=0, entao,
binomial(x,0) =1 (o que eh uma convencao) e temos um
polinomio constante e igual a 1, que nao tem raizes.
Para x>=n inteiro, temos entao que binomial(x, n) eo
valor em x do referido polinomio.  

 
> Ha algum exemplo *pequeno* para eu generalizar para
> casos *maiores* ? Por que 
> (n-1) acima e nao (n) ?
Nao entendi bem. Eh n-1 e nao n porque as n raizes do
polinomio sao 0,1n-1. 
> 
> 
> Como fariamos um desfecho deste topico ? Talvez os
> pontos mais importantes 
> foram:
> 
> 1) Sempre que n e m forem naturais e n < m temos
> binomial(n,m) = 0
Isto eh uma convencao, uma definicao.
> 
> 
> 2) C(m,n) e Binomial(m,n) tem o mesmo significado ? 
Parece-me que sim.

Artur

__
Do you Yahoo!?
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] RES: [obm-l] RES: [obm-l] Re: [obm- l] Recorrência

2004-02-05 Por tôpico Faelccmm
Para qualquer que souber explicar

Nao entendi as passagens:


[ ...Para n dado, binomial(x,n) 'e um
polin^omio de grau n com ra'izes 0, 1, 2, ..., n-1 ] 

Ha algum exemplo *pequeno* para eu generalizar para casos *maiores* ? Por que (n-1) acima e nao (n) ?



Como fariamos um desfecho deste topico ? Talvez os pontos mais importantes foram:

1) Sempre que n e m forem naturais e n < m temos binomial(n,m) = 0


2) C(m,n) e Binomial(m,n) tem o mesmo significado ? 


Esta segunda pergunta espero que respondam, para fecharmos com chave de ouro.












Em uma mensagem de 7/1/2004 13:03:06 Hor. de verão leste da Am. Sul, [EMAIL PROTECTED] escreveu:


On Wed, Jan 07, 2004 at 12:41:55AM -0200, Guilherme wrote:
> Olá, Fábio!
> 
> Interessante a generalização! Tem algum exemplo prático (contextual) no
> livro para justificar a ampliação do conceito? Desculpe pedir para vc
> ver, mas é que não tenho esse livro. Os livros nos quais olhei (Iezzi,
> Paiva, Bezerra etc.) não tinham nenhuma generalização como essa.
> Mesmo assim, C(3;5) foi um exemplo meu, pois o problema era literal e
> poderíamos considerar vários valores. Acredito que todos eles dariam
> zero, como vocês verão, mas o comentário da UFPR é que "sempre" que
> calculamos C(n;p) com n> a generalização proposta.

A resposta do Fabio foi boa e achei desnecess'ario me meter na conversa.
Mas como voc^e parece n~ao estar convencido, sugiro que voc^e procure
em outros livros mais s'erios do que estes livros texto de ensino m'edio
que voc^e mencionou. N~ao estou querendo com isso dizer que estes livros n~ao
s~ao bons; para dizer a verdade eu nem os conhe,co direito; h'a gente nesta
lista que poder'a dar uma opini~ao nete sentido. Mas acho que concordamos
que um livro texto de ensino m'edio n~ao pode ser tomado como autoridade
final. O livro "Matem'atica Concreta" de Graham-Knuth-Patashnik,
por exemplo, concorda com a defini,c~ao do Fabio, exceto que ele n~ao usa
a nota,c~ao C(n,m), usa a nota,c~ao de n'umeros binomiais, que 'e mais ou menos
assim:

(n)
( )
(m)

isto 'e, um n acima de um m dentro de um par de patentesis. Como aqui temos
s'o texto, vou escrever bimonial(n,m). Para n dado, binomial(x,n) 'e um
polin^omio de grau n com ra'izes 0, 1, 2, ..., n-1. Assim binomial(3,5)
nada mais 'e do que calcular um polin^omio em um ponto.

Eu n~ao sei bem o que voc^e quer dizer com um "exemplo pr'atico (contextual)"
mas o Matem'atica Concreta faz um monte de manipula,c~oes com n'umeros
binomiais nas quais 'e importante que binomial(n,m) seja definido em outros
casos al'em dos de interpreta,c~ao combinat'oria mais 'obvia.
E por falar em interpreta,c~ao combinat'oria, voc^e mesmo deu
uma interpreta,c~ao correta para binomial(3,5) = 0.

Ser'a que o bin^omio de Newton serve como "exemplo pr'atico"?
Voc^e deve saber que

(1+x)^n = 1 + binomial(n,1) x + binomial(n,2) x^2 + ...

Ora, esta f'ormula est'a correta mesmo se n n~ao for um natural.
Claro que se n n~ao for natural o lado esquerdo n~ao 'e um polin^omio
e portanto o lado direito n~ao pode pura e simplesmente acabar.
O lado direito fica sendo uma s'erie infinita, a s'erie de Taylor para
a fun,c~ao definida do lado esquerdo e esta s'erie converge para |x|<1.

Quanto `a afirma,c~ao feita pelos professores da UFPR acho que ela deve
ser interpretada assim: sempre que n e m forem naturais e n < m temos
binomial(n,m) = 0. Ficou faltando dizer que os n'umeros eram naturais,
acho que podemos entender que para eles isto estava impl'icito.







[obm-l] RES: [obm-l] Re: [obm-l] RES: [obm-l] RES: [obm-l] Re: [obm-l] Recorrência

2004-01-07 Por tôpico Guilherme
Obrigado, Nicolau.

Na verdade, eu já estava convencido, somente queria saber se havia algum
exemplo que eu pudesse usar, daqui para a frente, nas minhas aulas do
ensino médio.
Acredito que não me expressei bem e peço desculpas ao Fábio se pareci
não acreditar nele.

Um grande abraço, 

Guilherme.

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em
nome de Nicolau C. Saldanha
Enviada em: quarta-feira, 7 de janeiro de 2004 13:01
Para: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] RES: [obm-l] RES: [obm-l] Re: [obm-l]
Recorrência


On Wed, Jan 07, 2004 at 12:41:55AM -0200, Guilherme wrote:
> Olá, Fábio!
> 
> Interessante a generalização! Tem algum exemplo prático (contextual) 
> no livro para justificar a ampliação do conceito? Desculpe pedir para 
> vc ver, mas é que não tenho esse livro. Os livros nos quais olhei 
> (Iezzi, Paiva, Bezerra etc.) não tinham nenhuma generalização como 
> essa. Mesmo assim, C(3;5) foi um exemplo meu, pois o problema era 
> literal e poderíamos considerar vários valores. Acredito que todos 
> eles dariam zero, como vocês verão, mas o comentário da UFPR é que 
> "sempre" que calculamos C(n;p) com n errado, segundo a generalização proposta.

A resposta do Fabio foi boa e achei desnecess'ario me meter na conversa.
Mas como voc^e parece n~ao estar convencido, sugiro que voc^e procure em
outros livros mais s'erios do que estes livros texto de ensino m'edio
que voc^e mencionou. N~ao estou querendo com isso dizer que estes livros
n~ao s~ao bons; para dizer a verdade eu nem os conhe,co direito; h'a
gente nesta lista que poder'a dar uma opini~ao nete sentido. Mas acho
que concordamos que um livro texto de ensino m'edio n~ao pode ser tomado
como autoridade final. O livro "Matem'atica Concreta" de
Graham-Knuth-Patashnik, por exemplo, concorda com a defini,c~ao do
Fabio, exceto que ele n~ao usa a nota,c~ao C(n,m), usa a nota,c~ao de
n'umeros binomiais, que 'e mais ou menos
assim:

(n)
( )
(m)

isto 'e, um n acima de um m dentro de um par de patentesis. Como aqui
temos s'o texto, vou escrever bimonial(n,m). Para n dado, binomial(x,n)
'e um polin^omio de grau n com ra'izes 0, 1, 2, ..., n-1. Assim
binomial(3,5) nada mais 'e do que calcular um polin^omio em um ponto.

Eu n~ao sei bem o que voc^e quer dizer com um "exemplo pr'atico
(contextual)" mas o Matem'atica Concreta faz um monte de manipula,c~oes
com n'umeros binomiais nas quais 'e importante que binomial(n,m) seja
definido em outros casos al'em dos de interpreta,c~ao combinat'oria mais
'obvia. E por falar em interpreta,c~ao combinat'oria, voc^e mesmo deu
uma interpreta,c~ao correta para binomial(3,5) = 0.

Ser'a que o bin^omio de Newton serve como "exemplo pr'atico"? Voc^e deve
saber que

(1+x)^n = 1 + binomial(n,1) x + binomial(n,2) x^2 + ...

Ora, esta f'ormula est'a correta mesmo se n n~ao for um natural. Claro
que se n n~ao for natural o lado esquerdo n~ao 'e um polin^omio e
portanto o lado direito n~ao pode pura e simplesmente acabar. O lado
direito fica sendo uma s'erie infinita, a s'erie de Taylor para a
fun,c~ao definida do lado esquerdo e esta s'erie converge para |x|<1.

Quanto `a afirma,c~ao feita pelos professores da UFPR acho que ela deve
ser interpretada assim: sempre que n e m forem naturais e n < m temos
binomial(n,m) = 0. Ficou faltando dizer que os n'umeros eram naturais,
acho que podemos entender que para eles isto estava impl'icito.

[]s, N.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html

=




=
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=


[obm-l] Re: [obm-l] RES: [obm-l] RES: [obm-l] Re: [obm-l] Recorrência

2004-01-07 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Jan 07, 2004 at 12:41:55AM -0200, Guilherme wrote:
> Olá, Fábio!
> 
> Interessante a generalização! Tem algum exemplo prático (contextual) no
> livro para justificar a ampliação do conceito? Desculpe pedir para vc
> ver, mas é que não tenho esse livro. Os livros nos quais olhei (Iezzi,
> Paiva, Bezerra etc.) não tinham nenhuma generalização como essa.
> Mesmo assim, C(3;5) foi um exemplo meu, pois o problema era literal e
> poderíamos considerar vários valores. Acredito que todos eles dariam
> zero, como vocês verão, mas o comentário da UFPR é que "sempre" que
> calculamos C(n;p) com n a generalização proposta.

A resposta do Fabio foi boa e achei desnecess'ario me meter na conversa.
Mas como voc^e parece n~ao estar convencido, sugiro que voc^e procure
em outros livros mais s'erios do que estes livros texto de ensino m'edio
que voc^e mencionou. N~ao estou querendo com isso dizer que estes livros n~ao
s~ao bons; para dizer a verdade eu nem os conhe,co direito; h'a gente nesta
lista que poder'a dar uma opini~ao nete sentido. Mas acho que concordamos
que um livro texto de ensino m'edio n~ao pode ser tomado como autoridade
final. O livro "Matem'atica Concreta" de Graham-Knuth-Patashnik,
por exemplo, concorda com a defini,c~ao do Fabio, exceto que ele n~ao usa
a nota,c~ao C(n,m), usa a nota,c~ao de n'umeros binomiais, que 'e mais ou menos
assim:

(n)
( )
(m)

isto 'e, um n acima de um m dentro de um par de patentesis. Como aqui temos
s'o texto, vou escrever bimonial(n,m). Para n dado, binomial(x,n) 'e um
polin^omio de grau n com ra'izes 0, 1, 2, ..., n-1. Assim binomial(3,5)
nada mais 'e do que calcular um polin^omio em um ponto.

Eu n~ao sei bem o que voc^e quer dizer com um "exemplo pr'atico (contextual)"
mas o Matem'atica Concreta faz um monte de manipula,c~oes com n'umeros
binomiais nas quais 'e importante que binomial(n,m) seja definido em outros
casos al'em dos de interpreta,c~ao combinat'oria mais 'obvia.
E por falar em interpreta,c~ao combinat'oria, voc^e mesmo deu
uma interpreta,c~ao correta para binomial(3,5) = 0.

Ser'a que o bin^omio de Newton serve como "exemplo pr'atico"?
Voc^e deve saber que

(1+x)^n = 1 + binomial(n,1) x + binomial(n,2) x^2 + ...

Ora, esta f'ormula est'a correta mesmo se n n~ao for um natural.
Claro que se n n~ao for natural o lado esquerdo n~ao 'e um polin^omio
e portanto o lado direito n~ao pode pura e simplesmente acabar.
O lado direito fica sendo uma s'erie infinita, a s'erie de Taylor para
a fun,c~ao definida do lado esquerdo e esta s'erie converge para |x|<1.

Quanto `a afirma,c~ao feita pelos professores da UFPR acho que ela deve
ser interpretada assim: sempre que n e m forem naturais e n < m temos
binomial(n,m) = 0. Ficou faltando dizer que os n'umeros eram naturais,
acho que podemos entender que para eles isto estava impl'icito.

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] RES: [obm-l] RES: [obm-l] Re: [obm-l] Recorrência

2004-01-06 Por tôpico Guilherme
Olá, Fábio!

Interessante a generalização! Tem algum exemplo prático (contextual) no
livro para justificar a ampliação do conceito? Desculpe pedir para vc
ver, mas é que não tenho esse livro. Os livros nos quais olhei (Iezzi,
Paiva, Bezerra etc.) não tinham nenhuma generalização como essa.
Mesmo assim, C(3;5) foi um exemplo meu, pois o problema era literal e
poderíamos considerar vários valores. Acredito que todos eles dariam
zero, como vocês verão, mas o comentário da UFPR é que "sempre" que
calculamos C(n;p) com n 2 e 2 < d < P < N, é correto
afirmar:

F)  A probabilidade de a empresa compradora receber todos os
componentes perfeitos na embalagem com n componentes é de C(d;1)/C(N;n)
.
V)  A probabilidade de a empresa compradora receber todos os
componentes perfeitos na embalagem com n componentes é de
C(d;0).C(P;n)/C(N;n) .
F)  A probabilidade de a empresa compradora receber exatamente um
componente defeituoso na embalagem com n componentes é de
(d;1).C(P;n+1)/C(N;n).
V)  A probabilidade de a empresa compradora receber no máximo um
componente defeituoso na embalagem com n componentes é de [(d;0).C(P;n)+
(d;1).C(P;n-1)]/C(N;n).

V)  Se houver uma multa contratual a ser paga pela empresa
fornecedora no caso da entrega de mais de um componente defeituoso nessa
embalagem, então a probabilidade de que a empresa seja multada é de 1 –
(d;0).C(P;n)/C(N;n) - (d;1).C(P;n-1)/C(N;n)  .


Agora a observação que foi dada somente na divulgação do
gabarito oficial, para justificá-lo:

O Núcleo de Concursos da UFPR lembra aos candidatos que C(r;s)=0  quando
s > r.
 
Nesse caso, esta afirmação está incorreta, mas vale para todos os casos
possíveis no problema em questão, pois todas as combinações que não
existirem seriam, de acordo com a nova definição, iguais a zero.

Muito obrigado pelo trabalho de pesquisar a definição ampliada.

Um grande abraço, 

Guilherme.

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em
nome de Fábio Dias Moreira
Enviada em: terça-feira, 6 de janeiro de 2004 21:27
Para: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: Re: [obm-l] RES: [obm-l] Re: [obm-l] Recorrência


-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

[Tuesday 06 January 2004 18:32: <[EMAIL PROTECTED]>]
> Olá,
>
> Já que foi citado um livro de análise combinatória, eu gostaria de 
> tirar uma dúvida com vocês:
>
> No vestibular de 2004 da UFPR, há uma questão de probabilidade que 
> acaba caindo em números combinatórios (combinações), com taxa menor 
> que o número de elementos. Algo como, por exemplo, combinação de 3 
> elementos, tomados 5 a 5. Tudo o que eu vi até hoje diz que não existe

> tal combinação, pois o número de elementos deve ser maior ou igual à 
> taxa. No site da UFPR, no gabarito oficial, ela afirma que tal 
> combinação vale zero.
> Até concordo que haja lógica nisso, pois há zero grupos de 5 elementos
> que podem ser formados com 3 disponíveis. Mas eu nunca havia visto
isso
> como definição, o que me faz crer que se não houver referência a isso
em
> um livro "sério", o conceito não deveria ser usado em um vestibular.
> O que vcs acham?
> [...]

Direto do [Morgado, Pitombeira, Carvalho, Fernandez. _Análise
Combinatória e 
Probabilidade_]:

"Encerramos esta seção com algumas observações: a expressão C(n;p) = 
n*(n-1)*...*(n-p+1)/p! faz sentido para qualquer n real, desde que p
seja um 
inteiro positivo.  Definiremos então para qualquer n real e qualquer p 
inteiro não negativo o binomial de n sobre p por C(n;p) =
n*(n-1)*...*(n-p
+1)/p! (p>0) e C(n;0) = 1.

"Assim, por exemplo, temos

"C(1/2;3) = (1/2)*(1/2-1)*(1/2-2)/3! = 1/16

"C(-5;4) = (-5)*(-6)*(-7)*(-8)/4! = 70

"C(3;5) = 3*2*1*0*(-1)/(5!) = 0".

É bem capaz da UFPR ter escolhido justamente C(3;5) para poder derrubar
os 
possíveis recursos com essa bibliografia.

[]s,

- -- 
Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNATURE-
Version: GnuPG v1.2.3 (GNU/Linux)

iD8DBQE/+0Q7alOQFrvzGQoRAkbEAJ0QQcOJZl/XshQvUX5+/JW5KYzhdACfedlF
wCO8Juo0yHxJxzO+R9OQ/ug=
=Vfu2
-END PGP SIGNATURE-



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html

=




=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] RES: [obm-l] RES: [obm-l] Re: [obm-l] Recorrência

2004-01-06 Por tôpico Guilherme
Obrigado, mas acredito que nesse caso o motivo dos fatoriais de números
negativos não existirem (nos reais) não seja uma divisão por zero.

Um grande abraço, 

Guilherme.


-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em
nome de Qwert Smith
Enviada em: terça-feira, 6 de janeiro de 2004 19:14
Para: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: RE: [obm-l] RES: [obm-l] Re: [obm-l] Recorrência


Sao comuns as referencias de que nao existe fatorial de numeros
negativos, 
entao substituindo
em C(3,5) temos 3!/5!*(-2)!  a questao e, sera que existem referencias
de 
que
x * (inexistente) = inexistente  e   x/(inexistente) = 0 ?
Acho que da pra provar assim:
seja inexistente = y/0
x * inexistente = x*y/0 = (x*y)/0 = inexistente
x/inexistente = x/(y/0) = (x*0)/y = 0

O que vos parece?

-Auggy

>From: "Guilherme" <[EMAIL PROTECTED]>
>Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
>To: <[EMAIL PROTECTED]>
>Subject: [obm-l] RES: [obm-l] Re: [obm-l] Recorrência
>Date: Tue, 6 Jan 2004 18:32:40 -0200
>
>Olá,
>
>Já que foi citado um livro de análise combinatória, eu gostaria de 
>tirar uma dúvida com vocês:
>
>No vestibular de 2004 da UFPR, há uma questão de probabilidade que 
>acaba caindo em números combinatórios (combinações), com taxa menor que

>o número de elementos. Algo como, por exemplo, combinação de 3 
>elementos, tomados 5 a 5. Tudo o que eu vi até hoje diz que não existe 
>tal combinação, pois o número de elementos deve ser maior ou igual à 
>taxa. No site da UFPR, no gabarito oficial, ela afirma que tal 
>combinação vale zero.
>Até concordo que haja lógica nisso, pois há zero grupos de 5 elementos
>que podem ser formados com 3 disponíveis. Mas eu nunca havia visto isso
>como definição, o que me faz crer que se não houver referência a isso
em
>um livro "sério", o conceito não deveria ser usado em um vestibular.
>O que vcs acham?
>
>Um grande abraço,
>
>Guilherme.
>
>-Mensagem original-
>De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em 
>nome de Jefferson Franca Enviada em: terça-feira, 6 de janeiro de 2004 
>17:07
>Para: [EMAIL PROTECTED]
>Assunto: Re: [obm-l] Re: [obm-l] Recorrência
>
>
>A editora da unicamp recentemente editou um livro chamado:" Introdução 
>à análise combinatória", onde além de vários itens interessantes temos:

>função geradora e  relações de recorrência. Eu acho que seria 
>interessante adquirir este livro, além , lógico do livro q eu falei da 
>sbm
>
>[EMAIL PROTECTED] wrote:
>
>Isto depende um pouco do que voce quer...
>Neste tipo de coisa nao e la muito util entender a demonstraçao daquele

>artigo, pois na verdade ela e vuma especie de adaptaçao de algebra 
>linear.Se voce quiser outra demonstraçao uma que eu acheidivertida e a 
>do Bruno Leite,
>que deve estar no site dele na USP, algo como www.ime.usp.br/~brleite
>Se ainda estiver no ar, e claro...
>-- Mensagem original --
>
> >Saudações.
> >
> >Estava lendo a revista Eureka nº9 e estava lendo o Artigo sobre
>equações
> >de
> >recorrência. As equações lineares 1 e 2 eu entendi mas eu n estou 
> >conseguindo entender é a 3ª e a 4ª sobre equação homogenea e não
>homogênia.
> >
> >Quem tiver de um matérial legal ou conhecer um site que mostre de uma
>forma
> >
> >diferente e simples e pudesse compartilhar eu agradeceria. Obg.
> >
> >_
> >Voce quer um iGMail protegido contra vírus e spams?
> >Clique aqui: http://www.igmailseguro.ig.com.br
> >Ofertas imperdíveis! Link: http://www.americanas.com.br/ig/
> >
> >=
> >==
>==
> >Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em 
> >http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> >=
> >==
>==
> >
>
>
>
>--
>Use o melhor sistema de busca da Internet
>Radar UOL - http://www.radaruol.com.br
>
>
>
>
>===
>=
>=
>Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
>http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
>===
=
>=
>
>
>
>
>   _
>
>Central 
><http://br.rd.yahoo.com//mail_br/tagline/?http://br.antispam.yahoo.com/
>>
>anti-spam do Yahoo! Mail: com dicas
><http://br.rd.yahoo.com//mail_br/tagline/?http://br.antispam.yahoo.com/
t
>ips> , dúvidas
><http://br.rd.yahoo.com//mail_br/tagline/?http://br.antispam.yahoo.com/
>f
>aqs>  e

[obm-l] Re: [obm-l] Recorrência

2004-01-06 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
> "Encerramos esta seção com algumas observações: a expressão C(n;p) =
> n*(n-1)*...*(n-p+1)/p! faz sentido para qualquer n real, desde que p seja
um
> inteiro positivo.  Definiremos então para qualquer n real e qualquer p
> inteiro não negativo o binomial de n sobre p por C(n;p) = n*(n-1)*...*(n-p
> +1)/p! (p>0) e C(n;0) = 1.
>
> "Assim, por exemplo, temos
>
> "C(1/2;3) = (1/2)*(1/2-1)*(1/2-2)/3! = 1/16
>
> "C(-5;4) = (-5)*(-6)*(-7)*(-8)/4! = 70
>
> "C(3;5) = 3*2*1*0*(-1)/(5!) = 0".
>
> É bem capaz da UFPR ter escolhido justamente C(3;5) para poder derrubar os
> possíveis recursos com essa bibliografia.

Me metendo um pouco nessa história...

Nós sabemos que n! = Gamma(n+1), onde Gamma é a função definida pela
integral imprópria Gamma(a) = int_0^{\infty} exp(-x) * x^(a - 1) dx.
Então, se tivermos n <= 0, digamos, n = -1, temos (-1)! = Gamma(0), e
sabemos que tal integral é divergente para a = 0. Na verdade, tal integral
só converge para a >= 1 e para 0 < a < 1, ou seja, para números estritamente
positivos. Assim, n! não me parece ser definido para números negativos.

Além desse problema, ainda não faz muito sentido pra mim termos "-5
elementos tomados 4 a 4 = C(-5,4)". Existe algum caso na vida real que isso
funcione?

O caso do C(3;5) parece certo nesse sentido...

Abraço,
Henrique.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] RES: [obm-l] Re: [obm-l] Recorrência

2004-01-06 Por tôpico Fábio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

[Tuesday 06 January 2004 18:32: <[EMAIL PROTECTED]>]
> Olá,
>
> Já que foi citado um livro de análise combinatória, eu gostaria de tirar
> uma dúvida com vocês:
>
> No vestibular de 2004 da UFPR, há uma questão de probabilidade que acaba
> caindo em números combinatórios (combinações), com taxa menor que o
> número de elementos. Algo como, por exemplo, combinação de 3 elementos,
> tomados 5 a 5.
> Tudo o que eu vi até hoje diz que não existe tal combinação, pois o
> número de elementos deve ser maior ou igual à taxa.
> No site da UFPR, no gabarito oficial, ela afirma que tal combinação vale
> zero.
> Até concordo que haja lógica nisso, pois há zero grupos de 5 elementos
> que podem ser formados com 3 disponíveis. Mas eu nunca havia visto isso
> como definição, o que me faz crer que se não houver referência a isso em
> um livro "sério", o conceito não deveria ser usado em um vestibular.
> O que vcs acham?
> [...]

Direto do [Morgado, Pitombeira, Carvalho, Fernandez. _Análise Combinatória e 
Probabilidade_]:

"Encerramos esta seção com algumas observações: a expressão C(n;p) = 
n*(n-1)*...*(n-p+1)/p! faz sentido para qualquer n real, desde que p seja um 
inteiro positivo.  Definiremos então para qualquer n real e qualquer p 
inteiro não negativo o binomial de n sobre p por C(n;p) = n*(n-1)*...*(n-p
+1)/p! (p>0) e C(n;0) = 1.

"Assim, por exemplo, temos

"C(1/2;3) = (1/2)*(1/2-1)*(1/2-2)/3! = 1/16

"C(-5;4) = (-5)*(-6)*(-7)*(-8)/4! = 70

"C(3;5) = 3*2*1*0*(-1)/(5!) = 0".

É bem capaz da UFPR ter escolhido justamente C(3;5) para poder derrubar os 
possíveis recursos com essa bibliografia.

[]s,

- -- 
Fábio "ctg \pi" Dias Moreira
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=


RE: [obm-l] RES: [obm-l] Re: [obm-l] Recorrência

2004-01-06 Por tôpico Qwert Smith
Sao comuns as referencias de que nao existe fatorial de numeros negativos, 
entao substituindo
em C(3,5) temos 3!/5!*(-2)!  a questao e, sera que existem referencias de 
que
x * (inexistente) = inexistente  e   x/(inexistente) = 0 ?
Acho que da pra provar assim:
seja inexistente = y/0
x * inexistente = x*y/0 = (x*y)/0 = inexistente
x/inexistente = x/(y/0) = (x*0)/y = 0

O que vos parece?

-Auggy

From: "Guilherme" <[EMAIL PROTECTED]>
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Subject: [obm-l] RES: [obm-l] Re: [obm-l] Recorrência
Date: Tue, 6 Jan 2004 18:32:40 -0200
Olá,

Já que foi citado um livro de análise combinatória, eu gostaria de tirar
uma dúvida com vocês:
No vestibular de 2004 da UFPR, há uma questão de probabilidade que acaba
caindo em números combinatórios (combinações), com taxa menor que o
número de elementos. Algo como, por exemplo, combinação de 3 elementos,
tomados 5 a 5.
Tudo o que eu vi até hoje diz que não existe tal combinação, pois o
número de elementos deve ser maior ou igual à taxa.
No site da UFPR, no gabarito oficial, ela afirma que tal combinação vale
zero.
Até concordo que haja lógica nisso, pois há zero grupos de 5 elementos
que podem ser formados com 3 disponíveis. Mas eu nunca havia visto isso
como definição, o que me faz crer que se não houver referência a isso em
um livro "sério", o conceito não deveria ser usado em um vestibular.
O que vcs acham?
Um grande abraço,

Guilherme.

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em
nome de Jefferson Franca
Enviada em: terça-feira, 6 de janeiro de 2004 17:07
Para: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: Re: [obm-l] Re: [obm-l] Recorrência
A editora da unicamp recentemente editou um livro chamado:" Introdução à
análise combinatória", onde além de vários itens interessantes temos:
função geradora e  relações de recorrência. Eu acho que seria
interessante adquirir este livro, além , lógico do livro q eu falei da
sbm
[EMAIL PROTECTED] wrote:

Isto depende um pouco do que voce quer...
Neste tipo de coisa nao e la muito util entender a demonstraçao daquele
artigo, pois na verdade ela e vuma especie de adaptaçao de algebra
linear.Se
voce quiser outra demonstraçao uma que eu acheidivertida e a do Bruno
Leite,
que deve estar no site dele na USP, algo como www.ime.usp.br/~brleite
Se ainda estiver no ar, e claro...
-- Mensagem original --
>Saudações.
>
>Estava lendo a revista Eureka nº9 e estava lendo o Artigo sobre
equações
>de
>recorrência. As equações lineares 1 e 2 eu entendi mas eu n estou
>conseguindo entender é a 3ª e a 4ª sobre equação homogenea e não
homogênia.
>
>Quem tiver de um matérial legal ou conhecer um site que mostre de uma
forma
>
>diferente e simples e pudesse compartilhar eu agradeceria.
>Obg.
>
>_
>Voce quer um iGMail protegido contra vírus e spams?
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>===
==
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[obm-l] RES: [obm-l] Re: [obm-l] Recorrência

2004-01-06 Por tôpico Guilherme
Title: Mensagem



Olá, 

 
Já que 
foi citado um livro de análise combinatória, eu gostaria de tirar uma dúvida com 
vocês:
 
No 
vestibular de 2004 da UFPR, há uma questão de probabilidade que acaba caindo em 
números combinatórios (combinações), com taxa menor que o número de elementos. 
Algo como, por exemplo, combinação de 3 elementos, tomados 5 a 
5.
Tudo o 
que eu vi até hoje diz que não existe tal combinação, pois o número de elementos 
deve ser maior ou igual à taxa. 
No 
site da UFPR, no gabarito oficial, ela afirma que tal combinação vale zero. 

Até 
concordo que haja lógica nisso, pois há zero grupos de 5 elementos que podem ser 
formados com 3 disponíveis. Mas eu nunca havia visto isso como definição, o que 
me faz crer que se não houver referência a isso em um livro "sério", o conceito 
não deveria ser usado em um vestibular.
O que 
vcs acham?
 
Um 
grande abraço, 
 
Guilherme.

  
  -Mensagem original-De: 
  [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em nome de 
  Jefferson FrancaEnviada em: terça-feira, 6 de janeiro de 2004 
  17:07Para: [EMAIL PROTECTED]Assunto: Re: [obm-l] Re: 
  [obm-l] Recorrência
  A editora da unicamp recentemente editou um livro chamado:" Introdução à 
  análise combinatória", onde além de vários itens interessantes temos: função 
  geradora e  relações de recorrência. Eu acho que seria interessante 
  adquirir este livro, além , lógico do livro q eu falei da 
  sbm[EMAIL PROTECTED] wrote: 
  Isto 
depende um pouco do que voce quer...Neste tipo de coisa nao e la muito 
util entender a demonstraçao daqueleartigo, pois na verdade ela e vuma 
especie de adaptaçao de algebra linear.Sevoce quiser outra demonstraçao 
uma que eu acheidivertida e a do Bruno Leite,que deve estar no site dele 
na USP, algo como www.ime.usp.br/~brleiteSe ainda estiver no ar, e 
claro...-- Mensagem original -->Saudações. 
>>Estava lendo a revista Eureka nº9 e estava lendo o Artigo 
sobre equações>de >recorrência. As equações lineares 1 e 2 eu 
entendi mas eu n estou >conseguindo entender é a 3ª e a 4ª sobre 
equação homogenea e não homogênia.>>Quem tiver de um matérial 
legal ou conhecer um site que mostre de uma forma>>diferente e 
simples e pudesse compartilhar eu agradeceria. >Obg. 
>>_>Voce 
quer um iGMail protegido contra vírus e spams? >Clique aqui: 
http://www.igmailseguro.ig.com.br>Ofertas imperdíveis! Link: 
http://www.americanas.com.br/ig/>>=>Instruções 
para entrar na lista, sair da lista e usar a lista 
em>http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html>=>--Use 
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para entrar na lista, sair da lista e usar a lista 
emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=
  
  
  Central 
  anti-spam do Yahoo! Mail: com dicas, 
  dúvidas 
  e curiosidades!


Re: [obm-l] Re: [obm-l] Recorrência

2004-01-06 Por tôpico Jefferson Franca
A editora da unicamp recentemente editou um livro chamado:" Introdução à análise combinatória", onde além de vários itens interessantes temos: função geradora e  relações de recorrência. Eu acho que seria interessante adquirir este livro, além , lógico do livro q eu falei da sbm[EMAIL PROTECTED] wrote:
Isto depende um pouco do que voce quer...Neste tipo de coisa nao e la muito util entender a demonstraçao daqueleartigo, pois na verdade ela e vuma especie de adaptaçao de algebra linear.Sevoce quiser outra demonstraçao uma que eu acheidivertida e a do Bruno Leite,que deve estar no site dele na USP, algo como www.ime.usp.br/~brleiteSe ainda estiver no ar, e claro...-- Mensagem original -->Saudações. >>Estava lendo a revista Eureka nº9 e estava lendo o Artigo sobre  equações>de >recorrência. As equações lineares 1 e 2 eu entendi mas eu n estou >conseguindo entender é a 3ª e a 4ª sobre equação homogenea e não homogênia.>>Quem tiver de um matérial legal ou conhecer um site que mostre de uma forma>>diferente e simples e pudesse compartilhar eu agradeceria. >Obg.
 >>_>Voce quer um iGMail protegido contra vírus e spams? >Clique aqui: http://www.igmailseguro.ig.com.br>Ofertas imperdíveis! Link: http://www.americanas.com.br/ig/>>=>Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em>http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html>=>--Use o melhor sistema de busca da InternetRadar UOL - http://www.radaruol.comm.br=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista
 emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=Central anti-spam do Yahoo! Mail: com dicas, dúvidas e curiosidades!

[obm-l] Re: [obm-l] Recorrência

2004-01-05 Por tôpico peterdirichlet2002
Isto depende um pouco do que voce quer...
Neste tipo de coisa nao e la muito util entender a demonstraçao daquele
artigo, pois na verdade ela e vuma especie de adaptaçao de algebra linear.Se
voce quiser outra demonstraçao uma que eu acheidivertida e a do Bruno Leite,
que deve estar no site dele na USP, algo como www.ime.usp.br/~brleite
Se ainda estiver no ar, e claro...
-- Mensagem original --

>Saudações. 
>
>Estava lendo a revista Eureka nº9 e estava lendo o Artigo sobre equações
>de 
>recorrência. As equações lineares 1 e 2 eu entendi mas eu n estou 
>conseguindo entender é a 3ª e a 4ª sobre equação homogenea e não homogênia.
>
>Quem tiver de um matérial legal ou conhecer um site que mostre de uma forma
>
>diferente e simples e pudesse compartilhar eu agradeceria. 
>Obg. 
>
>_
>Voce quer um iGMail protegido contra vírus e spams? 
>Clique aqui: http://www.igmailseguro.ig.com.br
>Ofertas imperdíveis! Link: http://www.americanas.com.br/ig/
>
>=
>Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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>=
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Re: [obm-l] Recorrência

2004-01-03 Por tôpico Jefferson Franca
Pronto achei , o livro é meu professor de mat. , vol 2 a coleção é matemática do ensino médio ,[EMAIL PROTECTED] wrote:
Saudações. Estava lendo a revista Eureka nº9 e estava lendo o Artigo sobre equações de recorrência. As equações lineares 1 e 2 eu entendi mas eu n estou conseguindo entender é a 3ª e a 4ª sobre equação homogenea e não homogênia. Quem tiver de um matérial legal ou conhecer um site que mostre de uma forma diferente e simples e pudesse compartilhar eu agradeceria. Obg. _Voce quer um iGMail protegido contra vírus e spams? Clique aqui: http://www.igmailseguro.ig.com.brOfertas imperdíveis! Link: http://www.americanas.com.br/ig/=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista
 emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=Central anti-spam do Yahoo! Mail: com dicas, dúvidas e curiosidades!

Re: [obm-l] Recorrência

2004-01-03 Por tôpico Jefferson Franca
Olá , Valério 
  existe um livro: volume 2 de uma coleção da sbm!Não se preocupe q eu vou descobrir p vc o nome dessa coleção daqui a 10 min.  Esse livro trata sobred pa, pg , matemática financeira, recorrências, combinatória e geometria espacial.
Equações de recorrência são equações que dão um elemento de uma sequência em função do(s) anterior(es). Uma equação é linear qndo todos os termos envolvidos são de grau 1 e , ela é chamada de 1a. ordem qndo. o termo procurado depende somente do termo imediatamente anterior a ele e é chamada de 2a. ordem qndo o termo procurado depende de dois termos anteriores. 
Uma equação é homogênea qndo. não tem termo independente, entendeu? Espero ter ajudado um pouco, até mais[EMAIL PROTECTED] wrote:
Saudações. Estava lendo a revista Eureka nº9 e estava lendo o Artigo sobre equações de recorrência. As equações lineares 1 e 2 eu entendi mas eu n estou conseguindo entender é a 3ª e a 4ª sobre equação homogenea e não homogênia. Quem tiver de um matérial legal ou conhecer um site que mostre de uma forma diferente e simples e pudesse compartilhar eu agradeceria. Obg. _Voce quer um iGMail protegido contra vírus e spams? Clique aqui: http://www.igmailseguro.ig.com.brOfertas imperdíveis! Link: http://www.americanas.com.br/ig/=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista
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[obm-l] Recorrência

2004-01-02 Por tôpico valeriomoura
Saudações. 

Estava lendo a revista Eureka nº9 e estava lendo o Artigo sobre equações de 
recorrência. As equações lineares 1 e 2 eu entendi mas eu n estou 
conseguindo entender é a 3ª e a 4ª sobre equação homogenea e não homogênia. 
Quem tiver de um matérial legal ou conhecer um site que mostre de uma forma 
diferente e simples e pudesse compartilhar eu agradeceria. 
Obg. 

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[obm-l] Recorrência

2003-01-02 Por tôpico Faelccmm
O que é recorrência no estudo das funções ? 


[obm-l] Re: [obm-l] Recorrência

2002-11-09 Por tôpico Marcio
Voce pode fazer algo assim:
Note que y_{n} = x_{n} - x_{n-1} satisfaz y_{n} = n*y_{n-1} donde
y_{n}=y_{1} * n! e portanto,
x_{n} = (x_{1}-x_{0})* (n! + (n-1)! + (n-2)! + ... 1!) + x_{0} (escreva a
expressao de y_{n} para n =1,2,3,...,n e depois some tudo).

talvez eu tenha errado algumas contas, mas a ideia eh essa..

- Original Message -
From: "Marcelo Souza" <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Saturday, November 09, 2002 11:02 AM
Subject: [obm-l] Recorrência


> Oi pessoal, como resolvo a recorrência
>
> x_{n}=(n+1)x_{n-1}-nx_{n-2}?
>
> me enrolei pq os coeficientes não são contantes...
> falow
> []'s
> Marcelo
>
> _
> STOP MORE SPAM with the new MSN 8 and get 2 months FREE*
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>
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> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> O administrador desta lista é <[EMAIL PROTECTED]>
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O administrador desta lista é <[EMAIL PROTECTED]>
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[obm-l] Re: [obm-l] Recorrência

2002-11-09 Por tôpico Rodrigo Villard Milet
Faça b_{n} = x_{n} - x_{n-1}. A equação dada é equivalente a b_{n} =
n*b_{n-1}.
Logo b_{n} = n! *b_{1} = n! * (x_{1} - x_{0}).
Agora vc tem  x_{n} - x_{n-1} =  n! * (x_{1} - x_{0}). Então basta fazer
somatório de 1 até k dos dois lados que vc tem a fórmula pro x_{n} :
x_{n} = x_{0} + (x_{1} - x_{0})* (1!+2!++n!)
Abraços, Villard
-Mensagem original-
De: Marcelo Souza <[EMAIL PROTECTED]>
Para: [EMAIL PROTECTED] <[EMAIL PROTECTED]>
Data: Sábado, 9 de Novembro de 2002 11:33
Assunto: [obm-l] Recorrência


>Oi pessoal, como resolvo a recorrência
>
>x_{n}=(n+1)x_{n-1}-nx_{n-2}?
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>me enrolei pq os coeficientes não são contantes...
>falow
>[]'s
>Marcelo
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[obm-l] Recorrência

2002-11-09 Por tôpico Marcelo Souza
Oi pessoal, como resolvo a recorrência

x_{n}=(n+1)x_{n-1}-nx_{n-2}?

me enrolei pq os coeficientes não são contantes...
falow
[]'s
Marcelo

_
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