[PSL-Brasil] Dell e Discriminação !

2007-09-13 Por tôpico Yawara
Interessante a postura da Dell e o relato que segue abaixo

==

http://www.debianbrasil.org/planeta/

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BRq=%22prof.+Paulo+Gomes%22+dellbtnG=Pesquisa+Googlemeta=

http://profs.if.uff.br/tjpp/blog/entradas/independencia-e-boicote-a-dell

Cheguei do feriado da Independência do Brasil e li um email enviado do
prof. Paulo Gomes, professor Titular do Instituto de Física e que foi
meu orientador no mestrado. Ele conta os problemas que teve para
adquirir um computador Dell em um Instituto de Física. Como um dos
professores mais ativos, ele é o lider do grupo de Física Nuclear
Experimental, mantém colaborações internacionais, vários projetos
aprovados nos órgãos financeiros estaduais e federais, etc. Ele mantém
estreita colaboração com físicos cubanos, argentinos, americanos,
italianos, etc. Ele mesmo já havia adquirido outros computadores Dell
(o computador que hospeda este site e todos os outros do Instituto de
Física é um Dell).

A Dell obriga a assinatura de uma Carta Compromisso, em que um dos itens é

Não transferiremos, exportaremos, ou re-exportaremos, direta ou
indiretamente, quaisquer produtos adquiridos da Dell para: Cuba, Irã,
Coréia do Norte, Sudão, e/ou Síria, ou a qualquer estrangeiro com
dupla nacionalidade, ou a qualquer outro país sujeito a restrições sob
leis e regulamentos aplicáveis onde não estejamos situados, sob o
controle de um indivíduo natural ou residente deste país.

Ora, um dos professores deste Instituto é cubano, aprovado em concurso
público seguindo todas as regras para tal, e que está se naturalizando
brasileiro. O mesmo estaria impedido de usar este computador!
Colaborações internacionais é um dos principais mecanismos
impulsionadores da Ciência de primeira linha.

Não utilizaremos os produtos em qualquer atividade relacionada ao
desenvolvimento, produção, uso, ou manutenção de Armas de Destruição
em Massa, incluindo, sem limitação, usos relacionados ao
desenvolvimento míssil, nuclear, e/ou químico/biológico;

… e isto para um grupo de pesquisa em Física Nuclear, que não fabrica
nem se interessa por armas de destruição em massa, mas em pesquisa
básica, medições de níveis de radiação, datações, espectroscopia, etc.

O pior foi a explicação da Dell do Brasil, do porquê da necessidade
da carta nesta compra e não nas anteriores: a conversa estava sendo
gravada e para a venda para um instituto de física obrigaria a ter
aquela carta. E que se preparem outros cientistas para estas cenas de
discriminação explícita.

O prof. Paulo Gomes conta que disse que não poderia aceitar o
computador e que a Dell providenciasse a devolução do dinheiro e uma
carta explicando o mesmo, já que o dinheiro havia sido retirado de uma
conta de projeto financiado pelo CNPq (Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico), que havia sido julgado e
considerado de interesse por alguns dos mais importantes cientistas
nacionais. Ele não poderia aceitar um computador que físicos cubanos e
americanos ou de outros países que possam ter interesse em
desenvolvimento de armas de destruição em massa, não pudessem usar.

Vale lembrar que o país que cobra este compromisso foi o primeiro a
desenvolver tal arma e, pior, a utilizou mais de uma vez.

É lamentável que uma instituição que há pouco acenava com alguns
sinais de liberdade, ao distribuir computadores com sistemas
operacionais alternativos, agora venha com esta postura absurda,
discriminatória, maniqueísta e invasora.

Eu já decidi e removi a Dell do meu cadastro de vendedores.

===

Sds,

Yawara
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[PSL-Brasil] Sun, um caso de amor com a Microsoft?!?!?

2007-09-13 Por tôpico Yawara
Sun vai vender servidores com Windows Server pré-instalado

http://idgnow.uol.com.br/computacao_corporativa/2007/09/12/idgnoticia.2007-09-12.6124136502/

http://info.abril.uol.com.br/aberto/infonews/092007/12092007-21.shl


Yawara
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Re: [PSL-Brasil] Dell e Discriminação !

2007-09-13 Por tôpico Cláudio Sampaio
On 9/13/07, Yawara [EMAIL PROTECTED] wrote:

 É lamentável que uma instituição que há pouco acenava com alguns
 sinais de liberdade, ao distribuir computadores com sistemas
 operacionais alternativos, agora venha com esta postura absurda,
 discriminatória, maniqueísta e invasora.


Agora?

Isso não é novidade não. Essas leis já existiam nos EUA há anos e agora
estão sendo aplicadas mais duramente por causa do 11/9 - e todas as
multinacionais cuja sede é nos EUA têm a mesma ladainha.

Morte aos EUA. Paizinho ridículo e arrogante, sô! Bush, vá...

Patola
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Re: [PSL-Brasil] Dell e Discriminação !

2007-09-13 Por tôpico Adler Medrado
É só comprar de outro fornecedor. A meu ver eles estão apenas seguindo a lei
imposta pelo seu país de origem.

Morte aos xenófobos também.

Em 13/09/07, Cláudio Sampaio [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 On 9/13/07, Yawara [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  É lamentável que uma instituição que há pouco acenava com alguns
  sinais de liberdade, ao distribuir computadores com sistemas
  operacionais alternativos, agora venha com esta postura absurda,
  discriminatória, maniqueísta e invasora.


 Agora?

 Isso não é novidade não. Essas leis já existiam nos EUA há anos e agora
 estão sendo aplicadas mais duramente por causa do 11/9 - e todas as
 multinacionais cuja sede é nos EUA têm a mesma ladainha.

 Morte aos EUA. Paizinho ridículo e arrogante, sô! Bush, vá...

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Re: [PSL-Brasil] Sun, um caso de amor com a Microsoft?!?!?

2007-09-13 Por tôpico Pablo Sánchez
E qual é o problema se eles já vendem servidores com o Solaris que
também é proprietário? Isso é adaptação de mercado... o mercado pediu,
eles vão vender, ou acha que vão perder a venda só porque é windows?

O questionamento certo a fazer é: porque o mercado continua a pedir
servidores com sistemas proprietários?

Em 13/09/07, Yawara[EMAIL PROTECTED] escreveu:
 Sun vai vender servidores com Windows Server pré-instalado

 http://idgnow.uol.com.br/computacao_corporativa/2007/09/12/idgnoticia.2007-09-12.6124136502/

 http://info.abril.uol.com.br/aberto/infonews/092007/12092007-21.shl


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Re: [PSL-Brasil] Sun, um caso de amor com a Microsoft?!?!?

2007-09-13 Por tôpico Marcelo Cavalcante
Concordo com o Pablo.
Ainda ontem discuti algo relativo a isso na faculdade com um de meus
professores: Um problema que a comunidade de Software Livre carrega nas
costas é essa fama de fanatismo.
O que eu acho?
Bom, é natural que sempre venhamos a puxar a sardinha pro nosso lado, mas
também precisamos saber que o mercado existe, assim como usuários leigos.
Se o mercado busca por X, não podemos culpar as grandes empresas por passar
a vender X. Por mais que elas gostem da idéia de Software Livre, elas tem
contas a pagar, funcionários a sustentar, sem falar no próprio bolso à
alimentar.
É natural este tipo de acontecimento. Assim como grandes empresas como a IBM
passaram a vender máquinas com o Linux pré-instalado somente a partir do
momento em que viram que havia procura por isto. Caso não houvesse,
provavelmente eles não o fariam.

;]

Em 13/09/07, Pablo Sánchez [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 E qual é o problema se eles já vendem servidores com o Solaris que
 também é proprietário? Isso é adaptação de mercado... o mercado pediu,
 eles vão vender, ou acha que vão perder a venda só porque é windows?

 O questionamento certo a fazer é: porque o mercado continua a pedir
 servidores com sistemas proprietários?

 Em 13/09/07, Yawara[EMAIL PROTECTED] escreveu:
  Sun vai vender servidores com Windows Server pré-instalado
 
 
 http://idgnow.uol.com.br/computacao_corporativa/2007/09/12/idgnoticia.2007-09-12.6124136502/
 
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Re: [PSL-Brasil] Sun, um caso de amor com a Microsoft?!?!?

2007-09-13 Por tôpico Alessandra Domingues
Concordo com o Marcelo e uma coisa que devemos ficar atentos se queremos que
o software livre tenha espaço no mercado, teremos que dar o que as pessoas
querem, se os usuários não conseguirem usar Linux eles vão usar o windows,
não importando como foi feito, ou quanto vale.

Eles tem que ser funcional e agradar o usuário final, nós da área de TI
temos que entender que as pessoas não entendem e não são obrigadas a atender
como é feito, elas querem chegar e usar

Também não sou contra não.

Abs

Alessandra

On 9/13/07, Marcelo Cavalcante [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Concordo com o Pablo.
 Ainda ontem discuti algo relativo a isso na faculdade com um de meus
 professores: Um problema que a comunidade de Software Livre carrega nas
 costas é essa fama de fanatismo.
 O que eu acho?
 Bom, é natural que sempre venhamos a puxar a sardinha pro nosso lado, mas
 também precisamos saber que o mercado existe, assim como usuários leigos.
 Se o mercado busca por X, não podemos culpar as grandes empresas por
 passar a vender X. Por mais que elas gostem da idéia de Software Livre, elas
 tem contas a pagar, funcionários a sustentar, sem falar no próprio bolso à
 alimentar.
 É natural este tipo de acontecimento. Assim como grandes empresas como a
 IBM passaram a vender máquinas com o Linux pré-instalado somente a partir do
 momento em que viram que havia procura por isto. Caso não houvesse,
 provavelmente eles não o fariam.

 ;]

 Em 13/09/07, Pablo Sánchez [EMAIL PROTECTED] escreveu:
 
  E qual é o problema se eles já vendem servidores com o Solaris que
  também é proprietário? Isso é adaptação de mercado... o mercado pediu,
  eles vão vender, ou acha que vão perder a venda só porque é windows?
 
  O questionamento certo a fazer é: porque o mercado continua a pedir
  servidores com sistemas proprietários?
 
  Em 13/09/07, Yawara[EMAIL PROTECTED] escreveu:
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Re: [PSL-Brasil] Sun, um caso de amor com a Microsoft?!?!?

2007-09-13 Por tôpico Cristiano Furtado
Não tenha dúvida, nada forçado vale a pena. As pessoas tem que usar linux
tendo certeza que o linux é bom.

Em 13/09/07, Alessandra Domingues [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Concordo com o Marcelo e uma coisa que devemos ficar atentos se queremos
 que o software livre tenha espaço no mercado, teremos que dar o que as
 pessoas querem, se os usuários não conseguirem usar Linux eles vão usar o
 windows, não importando como foi feito, ou quanto vale.

 Eles tem que ser funcional e agradar o usuário final, nós da área de TI
 temos que entender que as pessoas não entendem e não são obrigadas a atender
 como é feito, elas querem chegar e usar

 Também não sou contra não.

 Abs

 Alessandra

 On 9/13/07, Marcelo Cavalcante [EMAIL PROTECTED] wrote:

  Concordo com o Pablo.
  Ainda ontem discuti algo relativo a isso na faculdade com um de meus
  professores: Um problema que a comunidade de Software Livre carrega nas
  costas é essa fama de fanatismo.
  O que eu acho?
  Bom, é natural que sempre venhamos a puxar a sardinha pro nosso lado,
  mas também precisamos saber que o mercado existe, assim como usuários
  leigos.
  Se o mercado busca por X, não podemos culpar as grandes empresas por
  passar a vender X. Por mais que elas gostem da idéia de Software Livre, elas
  tem contas a pagar, funcionários a sustentar, sem falar no próprio bolso à
  alimentar.
  É natural este tipo de acontecimento. Assim como grandes empresas como a
  IBM passaram a vender máquinas com o Linux pré-instalado somente a partir do
  momento em que viram que havia procura por isto. Caso não houvesse,
  provavelmente eles não o fariam.
 
  ;]
 
  Em 13/09/07, Pablo Sánchez [EMAIL PROTECTED]  escreveu:
  
   E qual é o problema se eles já vendem servidores com o Solaris que
   também é proprietário? Isso é adaptação de mercado... o mercado pediu,
   eles vão vender, ou acha que vão perder a venda só porque é windows?
  
  
   O questionamento certo a fazer é: porque o mercado continua a pedir
   servidores com sistemas proprietários?
  
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Sun vai vender servidores com Windows Server pré-instalado
   
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[PSL-Brasil] A verdade um dia aparece por Jomar Silva

2007-09-13 Por tôpico Ada Lemos
Gente,

Fiquei surpreso quando li hoje uma resposta dada por um especialista em
OOXML da Microsoft (*Doug Mahugh*) sobre a real necessidade do OpenXML se
tornar um padrão ISO. A resposta foi dada na Malásia ontem, em um evento
intitulado Microsoft TechEd 2007, quando lhe foi perguntado: Por que a
Microsoft submeteu o OpenXML através do processo de Fast Track na ISO ao
invés de utilizar o processo tradicional da entidade? Não haveria menor
resistência do que a encontrada atualmente?
Todo texto em:
http://adadigital.net/index.php?option=com_contenttask=viewid=655Itemid=2
Abs,
Ada
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[PSL-Brasil] Sobre Congresso de Gestão de Custo s no STJ

2007-09-13 Por tôpico mvbsoares
Caros Colegas,

Gostaria de convidar a todos os componentes desta lista a comparecerem à 
apresentação do Painel sobre “Redução de Custos em Infra-estruturas de 
Informação usando Software Livre/Aberto”, relativo ao meu relato de 
experiência, fruto de minha dissertação de mestrado, no Congresso de Gestão de 
Custos da Administração Pública, que vai ser realizado de 26 a 28 de setembro 
de 2007, no Auditório do STJ - Superior Tribunal de Justiça - em Brasília, 
Distrito Federal.

O link para o evento é o seguinte: 
http://conline1.cjf.gov.br/phpdoc/pages/sen/portaldaeducacao/eventos2007/custos/custos.php?codigo=329

Cordialmente,

Marcus Vinicius
M.Sc. COPPE-Sistemas
Pesquisador do Núcleo de Estudos em Ciência, Tecnologia e Sociedade - NECSO-UFRJ
Pesquisador do Instituto Brasileiro de Direito Eletrônico – IBDE



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Re: [PSL-Brasil] A verdade um dia aparece por Jomar Silva

2007-09-13 Por tôpico Roberto Salomon
O mais impressionante não é a motivação, essa a gente já conhecia 
(http://www.broffice.org/lagrimas) o que me impressiona mesmo é a 
aparente tranquilidade com que foi dada a informação...


A briga ainda não acabou, 11 ou 10 bilhões de dólares não é algo que a 
M$ queira deixar de lado. Devem haver muitos novos lances neste jogo.


Ada Lemos escreveu:

Gente,

Fiquei surpreso quando li hoje uma resposta dada por um especialista em 
OOXML da Microsoft (*Doug Mahugh*) sobre a real necessidade do OpenXML 
se tornar um padrão ISO. A resposta foi dada na Malásia ontem, em um 
evento intitulado Microsoft TechEd 2007, quando lhe foi perguntado: 
Por que a Microsoft submeteu o OpenXML através do processo de Fast 
Track na ISO ao invés de utilizar o processo tradicional da entidade? 
Não haveria menor resistência do que a encontrada atualmente?

Todo texto em:
http://adadigital.net/index.php?option=com_contenttask=viewid=655Itemid=2 
http://adadigital.net/index.php?option=com_contenttask=viewid=655Itemid=2

Abs,
Ada




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Re: [PSL-Brasil] A verdade um dia aparece por Jomar Silva

2007-09-13 Por tôpico Ada Lemos
Sim, ainda não acabou e concordo com vc no COMO foi dito a coisa toda
Bom, amanhã vai ter homenagem aos 90 anos da IBM na Câmara as 15 hs no
plenário.Espero poder aparecer por lá.Estar com vc Salomon e outros da IBM
que estão nesta causa a favor do ODF.
Estou, de leve, bem de leve, com sintomas do rotavirus que as minhas
netinhas e filha caçula tiveram e de forma nada branda.Estou em casa, mais
de cama, nem dando conta de trabalhar bem no adadigital e nem em
nada.Esperoamanhã, poder voltar ao normal. Muitas coisas acontecendo e
não podemos
perder o pique.
Abs,
Ada

Em 13/09/07, Roberto Salomon [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 O mais impressionante não é a motivação, essa a gente já conhecia
 (http://www.broffice.org/lagrimas) o que me impressiona mesmo é a
 aparente tranquilidade com que foi dada a informação...

 A briga ainda não acabou, 11 ou 10 bilhões de dólares não é algo que a
 M$ queira deixar de lado. Devem haver muitos novos lances neste jogo.

 Ada Lemos escreveu:
  Gente,
 
  Fiquei surpreso quando li hoje uma resposta dada por um especialista em
  OOXML da Microsoft (*Doug Mahugh*) sobre a real necessidade do OpenXML
  se tornar um padrão ISO. A resposta foi dada na Malásia ontem, em um
  evento intitulado Microsoft TechEd 2007, quando lhe foi perguntado:
  Por que a Microsoft submeteu o OpenXML através do processo de Fast
  Track na ISO ao invés de utilizar o processo tradicional da entidade?
  Não haveria menor resistência do que a encontrada atualmente?
  Todo texto em:
 
 http://adadigital.net/index.php?option=com_contenttask=viewid=655Itemid=2
  
 http://adadigital.net/index.php?option=com_contenttask=viewid=655Itemid=2
 
  Abs,
  Ada
 
 
  
 
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Re: [PSL-Brasil] A verdade um dia aparece por Jomar Silva

2007-09-13 Por tôpico Ada Lemos
Caros,

Em 13/09/07, Ada Lemos [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Publiquei http://www.broffice.org/lagrimas no adadigital em:

 http://adadigital.net/index.php?option=com_contenttask=viewid=656Itemid=39
 Abs,
 Ada


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http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil

Re: [PSL-Brasil] A verdade um dia aparece por Jomar Silva

2007-09-13 Por tôpico Olival Júnior

Roberto Salomon escreveu:
O mais impressionante não é a motivação, essa a gente já conhecia 
(http://www.broffice.org/lagrimas) o que me impressiona mesmo é a 
aparente tranquilidade com que foi dada a informação...
Pra quem não seguiu o link, basicamente o cara da MS disse q entraram no 
Fast Track em resposta à concessão do padrão ISO ao ODF, pois uma série 
de governos mantém políticas de compra q dão preferência a padrões ISO.


Isto posto, não sei pq ele não daria essa informação tranquilamente, já 
q são motivos legitimos para qqr empresa normal. É só ver a Red Hat 
correndo atrás de certificações de segurança do governo norte-americano, 
por explo. Fizeram isso pq precisavam mostrar q seu produto era seguro 
ou estavam de olho no mercado governamental de lá?


Aliás, tendo em vista q boa parte das empresas cujos produtos 
implementam o ODF tbém fazem parte do OASIS, não teria sido justamente o 
interesse comercial q levou à padronização ISO do ODF? E mesmo q seja 
*apenas* por isso, o ODF deixa de ter o valor q tem para seus usuários?


A briga ainda não acabou, 11 ou 10 bilhões de dólares não é algo que a 
M$ queira deixar de lado. Devem haver muitos novos lances neste jogo.


E muitas rasteiras . . . Agora, supondo uma reviravolta na Microsoft e q 
eles passem a dar suporte ao padrão ODF nativamente (eu sei q é 
impossível, mas só para fazer um exercício de cenários). O diferencial 
do OO.o seria apenas o preço (do pto de vista do(s) governo(s))? E qual 
seria o diferencial do MS Office 2k7?


[ ]s,

olival.junior
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[PSL-Brasil] MDIC cancela pregão para contratar treinamento em produtos da Microsoft

2007-09-13 Por tôpico Ada Lemos
Caros,

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior anunciou
nesta quinta-feira, 13/09, *sem dar maiores detalhes*, o cancelamento do
pregão 3/2007,
Todo texto em:
http://adadigital.net/index.php?option=com_contenttask=viewid=657Itemid=2
Abs,
Ada
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Re: [PSL-Brasil] A verdade um dia aparece por Jomar Silva

2007-09-13 Por tôpico prezende
Olival Júnior escreveu:
 Roberto Salomon escreveu:
 O mais impressionante não é a motivação, essa a gente já conhecia
 (http://www.broffice.org/lagrimas) o que me impressiona mesmo é a
 aparente tranquilidade com que foi dada a informação...
 Pra quem não seguiu o link, basicamente o cara da MS disse q entraram no
 Fast Track em resposta à concessão do padrão ISO ao ODF, pois uma série
 de governos mantém políticas de compra q dão preferência a padrões ISO.


O que está acontecendo, na verdade, é que uma série de estados
(nacionais, regionais, locais) estão seguindo o exemplo de Massacussetts
(antes da contra-ofensiva) e dando preferência a padrões ABERTOS (ISO
entra nisso apenas pela força da marca).

Até onde eu saiba, o Japão foi o primeiro a inovar no viés que vc (e/ou
o carinha da MS) quis dar ao tema, ao incluir em sua política
licitatória que o padrão aberto tem que ser internacional, mas isso foi
depois da MS disparar o processo na ECMA rumo ao ISO.


 Isto posto, não sei pq ele não daria essa informação tranquilamente, já
 q são motivos legitimos para qqr empresa normal. É só ver a Red Hat
 correndo atrás de certificações de segurança do governo norte-americano,
 por explo. Fizeram isso pq precisavam mostrar q seu produto era seguro
 ou estavam de olho no mercado governamental de lá?

Não sabe porque, independente do motivo, vc perdeu o foco.

A ECMA apenas atuou como despachante que opera na fronteira da
normalidade. O OOXML foi gerado por um dump de especificação incompleta,
não estava maduro para se tornar padrão de jure (o próprio admite), e
muito menos merece o rótulo de padrão aberto, dado o que se pretende com
esse termo nas políticas de TIC em questão.

Qualquer tentativa de qualquer outra empresa de apresentar algo parecido
para o fast-track da ISO seria recebida como piada. Esse é o motivo da
intranquilidade. Ao ceder, se ceder, o que a ISO colherá, aprovando um
padrão que tem aberto no nome mas é cheio de armadilhas proprietárias,
além de incompleto, é a contaminação do valor da sua marca como para
padrões internacionais de jure. Mais uma vítima da luta pela sobrevida
artificial de um modelo negocial agonizante.

 
 Aliás, tendo em vista q boa parte das empresas cujos produtos
 implementam o ODF tbém fazem parte do OASIS, não teria sido justamente o
 interesse comercial q levou à padronização ISO do ODF? E mesmo q seja
 *apenas* por isso, o ODF deixa de ter o valor q tem para seus usuários?

O ODF tem valor porque é padrão de verdade, construido visando
interoperabilidade entre fornecedores, não entre versões de um
fornecedor para manter o vendor lock-in.
 
 A briga ainda não acabou, 11 ou 10 bilhões de dólares não é algo que a
 M$ queira deixar de lado. Devem haver muitos novos lances neste jogo.
 
 E muitas rasteiras . . . Agora, supondo uma reviravolta na Microsoft e q
 eles passem a dar suporte ao padrão ODF nativamente (eu sei q é
 impossível, mas só para fazer um exercício de cenários). O diferencial
 do OO.o seria apenas o preço (do pto de vista do(s) governo(s))? E qual
 seria o diferencial do MS Office 2k7?

O diferencial principal é o vendor lock-in. Leia em
http://samadeu.blogspot.com/2007/08/pedro-rezende-explica-importncia-dos.html



-- 
---
prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\
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tcp: Libertatis quid superest digitis serva
http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/sd.htm
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Re: [PSL-Brasil] A verdade um dia aparece por Jomar Silva

2007-09-13 Por tôpico Olival Júnior

[EMAIL PROTECTED] escreveu:

Isto posto, não sei pq ele não daria essa informação tranquilamente, já
q são motivos legitimos para qqr empresa normal. É só ver a Red Hat
correndo atrás de certificações de segurança do governo norte-americano,
por explo. Fizeram isso pq precisavam mostrar q seu produto era seguro
ou estavam de olho no mercado governamental de lá?



Não sabe porque, independente do motivo, vc perdeu o foco.
  


Meu foco está na legitimidade da empresa adotar ou não uma medida para 
tentar manter a competitividade em determinado mercado. A notícia se 
referia a isso. A questão do OOXML ser uma especificação q está longe de 
ser chamada de padrão não fere, IMHO, a legitimidade da ação da empresa.


O q pegou foram as medidas anti-éticas q vieram depois (como oferecer 
vantagens a parceiros em troca de votos favoráveis nos respectivos 
comitês de padronização, etc).



Qualquer tentativa de qualquer outra empresa de apresentar algo parecido
para o fast-track da ISO seria recebida como piada. Esse é o motivo da
intranquilidade. Ao ceder, se ceder, o que a ISO colherá, aprovando um
padrão que tem aberto no nome mas é cheio de armadilhas proprietárias,
além de incompleto, é a contaminação do valor da sua marca como para
padrões internacionais de jure. Mais uma vítima da luta pela sobrevida
artificial de um modelo negocial agonizante.
  

Mas, a intranquilidade aí seria em relação à ISO.

Em relação à MS, não vejo motivos para o funcionário q anunciou a 
motivação da empresa estar intranquilo. Mesmo as empresas 
tradicionais q abraçaram o SL o fizeram visando uma maior 
competitividade, seja em qual dimensão for, seja em qual prazo isso vá 
acontecer.



O ODF tem valor porque é padrão de verdade, construido visando
interoperabilidade entre fornecedores, não entre versões de um
fornecedor para manter o vendor lock-in.
  
De fato. Mas, as empresas q bancaram o ODF (e o implementam em seus 
produtos) não entendem q a interoperabilidade é um diferencial 
competitivo em seus respectivos mercados/produtos? E não seria isso a 
principal motivação para uma IBM da vida?



O diferencial principal é o vendor lock-in. Leia em
http://samadeu.blogspot.com/2007/08/pedro-rezende-explica-importncia-dos.html
  
Acho q me expressei mal. Estou falando aqui dos pacotes de escritório. 
SUPONDO q o MS Office implementasse *completamente* o ODF, não teríamos 
- a priori - lock-in qto aos documentos (já não sei qto a macros, mas 
vamos ignorar essa parte agora). Neste cenário, o MS Office e o 
OpenOffice.org se comparariam de q forma? Apenas no preço? Haveria 
funcionalidades em um q superaria o outro? Ok, sempre haveria a questão 
do lock-in qto ao suporte do fornecedor, mas o ciclo de vida do MS 
Office hoje em dia bate com o q seria esperado de upgrade mesmo de uma 
instalação de OpenOffice.org. Enfim, onde dá pra competir direto e onde 
dá pra melhorar (o OpenOffice.org)?


[ ]s,

olival.junior
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Re: [PSL-Brasil] A verdade um dia aparece por Jomar Silva

2007-09-13 Por tôpico prezende
Olival Júnior escreveu:
 [EMAIL PROTECTED] escreveu:
 Isto posto, não sei pq ele não daria essa informação tranquilamente, já
 q são motivos legitimos para qqr empresa normal. É só ver a Red Hat
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 por explo. Fizeram isso pq precisavam mostrar q seu produto era seguro
 ou estavam de olho no mercado governamental de lá?

 Não sabe porque, independente do motivo, vc perdeu o foco.
   
 
 Meu foco está na legitimidade da empresa adotar ou não uma medida para
 tentar manter a competitividade em determinado mercado. A notícia se
 referia a isso. A questão do OOXML ser uma especificação q está longe de
 ser chamada de padrão não fere, IMHO, a legitimidade da ação da empresa.
 
 O q pegou foram as medidas anti-éticas q vieram depois (como oferecer
 vantagens a parceiros em troca de votos favoráveis nos respectivos
 comitês de padronização, etc).


Pelo visto, ao que me parece ser seu juízo, não importa quão longa ou
variada seja a ficha criminal, nada é capaz de atingir a legitimidade
das ações do maior monopólio que o capitalismo já produziu. Tanto é que,
prá você acima, medida anti-ética, se pegar, é entre aspas. De minha
parte, eu não gastaria meu tempo louvando esse foco.

 
 Qualquer tentativa de qualquer outra empresa de apresentar algo parecido
 para o fast-track da ISO seria recebida como piada. Esse é o motivo da
 intranquilidade. Ao ceder, se ceder, o que a ISO colherá, aprovando um
 padrão que tem aberto no nome mas é cheio de armadilhas proprietárias,
 além de incompleto, é a contaminação do valor da sua marca como para
 padrões internacionais de jure. Mais uma vítima da luta pela sobrevida
 artificial de um modelo negocial agonizante.
   
 Mas, a intranquilidade aí seria em relação à ISO.
 
 Em relação à MS, não vejo motivos para o funcionário q anunciou a
 motivação da empresa estar intranquilo. Mesmo as empresas
 tradicionais q abraçaram o SL o fizeram visando uma maior
 competitividade, seja em qual dimensão for, seja em qual prazo isso vá
 acontecer.

Que haja gente aqui que pense assim, que a ganância justifica qualquer
ação, gente que para defender este ponto de vista tenta nivelar a todos
por baixo, é motivo de inquietação. Não para a ISO, não para quem pensa
assim (nessa lista ou na Malásia), mas para quem está no movimento do SL
por uma questão de princípios. Como eu.


 O ODF tem valor porque é padrão de verdade, construido visando
 interoperabilidade entre fornecedores, não entre versões de um
 fornecedor para manter o vendor lock-in.
   
 De fato. Mas, as empresas q bancaram o ODF (e o implementam em seus
 produtos) não entendem q a interoperabilidade é um diferencial
 competitivo em seus respectivos mercados/produtos? E não seria isso a
 principal motivação para uma IBM da vida?
 
 O diferencial principal é o vendor lock-in. Leia em
 http://samadeu.blogspot.com/2007/08/pedro-rezende-explica-importncia-dos.html

   
 Acho q me expressei mal... 

Sempre que vc tenta defender esse monopólio nesta lista vc acaba
escorregando por aí, já percebeu?
Sugiro que tente conter um pouco do seu afâ de defendê-lo aqui.
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[PSL-Brasil] Você não pode perder o 2 Encontr o Nacional BrOffice.org

2007-09-13 Por tôpico Marcus de Vasconcelos Diogo da Silva
Olá pessoal,Estamos preparando para realização de mais um Encontro Nacional doBrOffice.org. Teremos mais novidades, mais atrações e o evento seráorganizado para ajudar ainda mais a construir este aplicativo livretão usado pelos Brasileiros.Vocês poderam assistir o John McCreesh que diretamente daEscócia/Reino Unido que ira nos informar como está o uso doBrOffice.org/OpenOffice.org no mundo. Provavelmente contaremos com aSun Internacional para nos falar sobre as Novidades doBrOffice.org/OpenOffice.org versão 3.0 e o que será planejado para ofuturo do aplicativo.Também contaremos com a participação do Frco. Javier Rial Rodríguezque direto da Galícia/Espanha poderá nos relatar suas experiências detradução e organização de uma comunidade na Europa.Marcos Mazoni (Presidente do SERPRO), Claudio F Filho (Presidente daONG BrOffice.org), Jomar Silva (Diretor Geral da ODF Alliance ChapterBrasil), Claudemir Ivan (Desenvolvedor de Aplicações com SoftwareLivre) são apenas alguns nomes que iram contribuir para o maior eventoBrOffice.org do país.26 de outubro de 20078h às 19hO evento será transmitido ao vivo com interatividade para diveros estados.Estados Já confirmados: AC, AL, AM, CE, DF, ES, GO, MG, MT, PA, PE,PR, RJ, SC, SE, SPLista completa com endereços: http://encontro.broffice.org/pt-br/localizacaoPatrocinio:Itaipu Binacional, Assembléia de Minas Gerais.Apoio:SENAI-CE, Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão, Interlegis.Realização:Ong BrOffice.org


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[PSL-Brasil] Você não pode perder o 2 Encontr o Nacional BrOffice.org

2007-09-13 Por tôpico Marcus de Vasconcelos Diogo da Silva
Olá pessoal,Estamos preparando para realização de mais um Encontro Nacional doBrOffice.org. Teremos mais novidades, mais atrações e o evento seráorganizado para ajudar ainda mais a construir este aplicativo livretão usado pelos Brasileiros.Vocês poderam assistir o John McCreesh que diretamente daEscócia/Reino Unido que ira nos informar como está o uso doBrOffice.org/OpenOffice.org no mundo. Provavelmente contaremos com aSun Internacional para nos falar sobre as Novidades doBrOffice.org/OpenOffice.org versão 3.0 e o que será planejado para ofuturo do aplicativo.Também contaremos com a participação do Frco. Javier Rial Rodríguezque direto da Galícia/Espanha poderá nos relatar suas experiências detradução e organização de uma comunidade na Europa.Marcos Mazoni (Presidente do SERPRO), Claudio F Filho (Presidente daONG BrOffice.org), Jomar Silva (Diretor Geral da ODF Alliance ChapterBrasil), Claudemir Ivan (Desenvolvedor de Aplicações com SoftwareLivre) são apenas alguns nomes que iram contribuir para o maior eventoBrOffice.org do país.26 de outubro de 20078h às 19hO evento será transmitido ao vivo com interatividade para diveros estados.Estados Já confirmados: AC, AL, AM, CE, DF, ES, GO, MG, MT, PA, PE,PR, RJ, SC, SE, SPLista completa com endereços: http://encontro.broffice.org/pt-br/localizacaoPatrocinio:Itaipu Binacional, Assembléia de Minas Gerais.Apoio:SENAI-CE, Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão, Interlegis.Realização:Ong BrOffice.org


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[PSL-Brasil] Eleição do CGI.br está em Andamento

2007-09-13 Por tôpico everton

Eleição do CGI.br está em Andamento. E o que você sabe sobre isso?

Everton dos Santos Rodrigues,
Movimento de Inclusão Digital e Software Livre


O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) está em processo eleitoral.

Desde sua criação pela Portaria Interministerial Número 147, de 31 de  
maio de 1995, pelo Ministro de Estado das Comunicações e o Ministro de  
Estado da Ciência e Tecnologia, esta é a segunda eleição, onde a  
sociedade civil poderá participar do processo eleitoral, através de  
suas representações jurídicas.


O primeiro mandato foi nomeado pelo Governo Federal e o segundo  
mandato foi o primeiro a ser através do voto, onde entidades puderam  
votar.


Nesse segundo mandato, as avaliações dos representantes do terceiro  
setor no CGi.br e sua atuação, são mais positivas que negativas.


Evidentemente que um processo novo como esse, tem que ser ajustado.  
Devemos trabalhar com a idéia de que não construiremos nossos  
processos sociais  do #8220;dia para a noite#8221;, e que todos os  
processos em nossa sociedade requerem muito trabalho e debate coletivo.


Nesse sentido, é importante dizer que é positiva a própria criação do  
Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), porque, simplesmente a  
rede mundial de computadores, a cada dia que passa, influencia nossa  
vida, seja na cultura, na economia ou na política. As relações sociais  
no Brasil e no Mundo estão em plena transformação, com grande  
velocidade, como nunca vimos antes, pela influência da internet. E  
nosso país se destaca mundialmente neste processo.


Toda essa transformação, provocada por uma sociedade cada vez mais em  
rede, exige que o debate sobre a internet seja feito de forma mais  
aberta, e que nós devemos partir da experiência já existente, neste e  
em outros setores, sem desconsiderar o acúmulo do CGI.br, mas também  
sem achar que o processo está pronto e acabado.


A internet foi criada de forma completamente aberta e de forma  
colaborativa. Isso foi determinante para o sucesso da sua criação e  
devemos lutar para que assim permaneça.


Nesse sentido, é interessante salientar, e nós devemos levar em  
consideração que o segundo ponto positivo é o fato do CGI.br ser um  
praticante no uso do software livre (SL). E é verdade que nós  
podemos avaliar essa condição como não sendo suficiente, pois poderia  
ser ainda melhor.


De fato, sempre podemos fazer mais, mas fazer algo como utilizar o SL,  
já é um bom começo e devemos ver isso como ponto positivo, como parte  
de um processo que busca sempre avançar.


A atual gestão do CGI.br criou sua personalidade jurídica NIC.BR  
(Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto br) que é uma entidade  
civil, sem fins lucrativos.


Também foi criado o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de  
Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br) que é responsável por  
receber, analisar e responder a incidentes de segurança envolvendo  
redes conectadas à Internet no Brasil.


Além de ter criado o Centro de Estudos sobre as Tecnologias da  
Informação e da Comunicação - CETIC.br, que é responsável pela  
produção de indicadores e estatísticas sobre a disponibilidade e uso  
da Internet no Brasil, divulgando análises e informações periódicas  
sobre o desenvolvimento da rede no país.


Mas, para pensar em avançar nesse processo de gestão da internet no  
Brasil, quero destacar dois objetivos do CGIbr que são: #8220;o  
estabelecimento de diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e ao  
desenvolvimento da internet no Brasil;#8221; e #8220;Fomentar a  
produção de conteúdos digitais de qualidade em língua  
portuguesa#8221; .


Esses dois objetivos são amplos e, a partir deles, podemos pensar em  
inúmeras idéias. Mas quero me concentrar, nesse momento, na  
participação popular direta.


A partir desses dois (2) objetivos, é possível fazermos muitos debates  
e elaborar propostas concretas. Mas para que possamos elaborar  
proposições que possam beneficiar o conjunto da diversidade na  
sociedade que a internet está contemplando, nós necessariamente  
precisamos que esse debate seja feito de forma democrática e  
colaborativa, assim como, a internet foi criada. Essa idéia de  
construir os processos de forma colaborativa é um pressuposto do qual  
não podemos abrir mão.


Nesse sentido, é preciso dizer que os temas do CGI.br ainda são  
assuntos desconhecidos da grande maioria da sociedade, mesmo para os  
usuários da própria rede, e, infelizmente, para a maioria das  
entidades que participaram do primeiro e único processo eleitoral, já  
que, agora, vamos para o segundo.


Essa falta de conhecimento sobre o CGI.br pelas próprias entidades que  
participaram do primeiro processo e pela sociedade em geral, se dá  
porque não existe instrumentos de publicação e disseminação aberta das  
discussões que lá acontecem e muito menos ferramentas de participação  
das entidades que se cadastram para o processo eleitoral, e/ou, até  
mesmo, maneiras da sociedade em geral 

[PSL-Brasil] Declaraçção sobre denúnci as contra o Comitê Gestor da Internet no Brasil

2007-09-13 Por tôpico mlteza

Colegas:

Muitas pessoas me enviem emails que recebem com denúncias contra o 
Comitê Gestor da Internet no Brasil. Em geral, explico o que está 
acontecendo. Só que agora, com a eleição do Comitê, o assunto ficou mais 
quente. Temos, de um lado, os adeptos do projeto do senador Azeredo, a 
maior entidade empresarial financeira do país e, de outro lado, um 
grupo empresarial paranaense que vive a difamar membros do Comitê, 
funcionários. Assim, coletivamente decidimos emitir uma nota de 
esclarecimento. De nossas listas assinam o Omar e eu, além do Rogério 
Santana e o Renato Martini. Segue a nota:



Declaração dos conselheiros do CGI.br sobre as denúncias forjadas por 
grupo empresarial contra a entidade



Essas denúncias infundadas não surgiram agora. É fundamental entender a
origem e também por que sempre é o mesmo grupo que faz essas acusações 
(o que já deveria levantar suspeitas sobre as razões reais disso), que 
essencialmente são as mesmas com pequenas variações na montagem dos 
parágrafos.


Essas mensagens são parte de uma campanha feita por um grupo empresarial 
do Paraná que teve seus interesses comerciais contrariados pela forma 
com que o CGI.br administra nomes e números no Brasil. Há alguns anos, 
esse grupo registrou uma quantidade enorme de nomes de domínio (não há 
limite para o número de domínios que uma empresa pode registrar sob o 
mesmo CNPJ), com a intenção de tornar-se revendedores de nomes de 
domínio (tornando-se um registrar, que é uma intermediador de 
domínios, tanto de gTLDs -- domínios genéricos globais -- como de alguns 
domínios de países - os ccTLDs -- que optaram por transformar seus 
domínios nacionais em mercadorias, algumas vezes geridos por empresas 
estrangeiras, tal como se fossem gTLDs).


No Brasil não existem registrars para o domínio .br, havendo somente 
uma entidade registradora (registry), o Registro.br, sob gestão do 
NIC.br e orientação do CGI.br, que distribui os domínios sob o ccTLD 
.br sem finalidade lucrativa e com os cuidados necessários para que 
este seja preservado como a identidade do Brasil na Internet e não como 
uma mercadoria. Quem vê um domínio .tv, .st ou .fm, dentre alguns 
outros, não sabe a que país se refere -- são domínios que viraram 
domínios comerciais globais; seus respectivos países perderam sua 
identidade na Internet. Por exemplo, o domínio .tv, hoje usado por 
emissoras de televisão de todo o mundo, é de Tuvalu. Por outro lado, o 
.br, como o .ca, o .de e muitos outros, são administrados com a 
visão de identificar cada domínio com seu país. E o .br vai além -- é 
administrado sem fins de lucro e com a visão de ser um bem da 
comunidade, com uma governança pluralista. Essa é uma conquista 
sacramentada desde a criação do CGI.br em 1995, e aprofundada a partir 
de 2003 com a eleição dos conselheiros não governamentais por seus 
próprios grupos de interesse.


É claro que nada impede que duas entidades negociem entre si o repasse 
de um domínio de uma para outra, mas isso não envolve o CGI.br e não é 
homologado pelo CGI.br -- se houver problema nessa transação, nada o 
CGI.br poderá fazer para reverter o processo se a transferência do 
domínio seguiu as normas claramente estabelecidas pelo Registro.br.


O fato é que, ao tentarem registrar um domínio, as empresas brasileiras 
muitas vezes percebiam que o mesmo já estava registrado por esse grupo 
empresarial paranaense. Se não houvesse base legal para lutar pelo nome 
(como no caso de marcas registradas, nomes amplamente conhecidos como 
identificando determinada empresa etc), as empresas, ante o preço 
extorsivo cobrado por esse grupo, simplesmente buscavam outro domínio 
similar disponível e o registravam pelo valor padrão anual do 
registro.br. Isso acabou levando o negócio do grupo ao fracasso, e desde 
então este trava uma guerra suja contra o CGI.br para tentar mudar 
radicalmente as normas -- com o propósito de simplesmente transformar o 
CGI.br em uma empresa negociadora de domínios, mudando as regras segundo 
os interesses do mercado e não do país.


A análise detalhada dessa saraivada de acusações totalmente infundadas 
toma tempo (trabalho que vem sendo exaustivamente feito pelo setor 
jurídico do CGI.br em vários processos judiciais sendo movidos contra o 
grupo), mas alguns pontos são óbvios:


- Desde que o registro de domínios no país começou a ser pago, há cerca 
de 10 anos, com a administração feita por um projeto da Fapesp em acordo 
com o CGI.br recém criado, as contas desse processo são rigorosamente 
auditadas e publicadas.


- Com o início da administração de nomes e números pelo NIC.br, a partir 
de 2006, manteve-se rigorosamente o processo de auditoria. Lembremos que 
desde 2004 o CGI.br é uma organização pluralista com membros escolhidos 
por eleições de todos os setores não governamentais (empresariais, 
acadêmicos e terceiro setor) e seria muito ingênuo imaginar que todos 
esses membros, com tal diversidade e sendo voluntários, estariam 

Re: [PSL-Brasil] A verdade um dia aparece por Jomar Silva

2007-09-13 Por tôpico Olival Júnior

Prezado prof. Pedro,


[EMAIL PROTECTED] escreveu:

Meu foco está na legitimidade da empresa adotar ou não uma medida para
tentar manter a competitividade em determinado mercado. A notícia se
referia a isso. A questão do OOXML ser uma especificação q está longe de
ser chamada de padrão não fere, IMHO, a legitimidade da ação da empresa.

O q pegou foram as medidas anti-éticas q vieram depois (como oferecer
vantagens a parceiros em troca de votos favoráveis nos respectivos
comitês de padronização, etc).


Pelo visto, ao que me parece ser seu juízo, não importa quão longa ou
variada seja a ficha criminal, nada é capaz de atingir a legitimidade
das ações do maior monopólio que o capitalismo já produziu. Tanto é que,
prá você acima, medida anti-ética, se pegar, é entre aspas. De minha
parte, eu não gastaria meu tempo louvando esse foco.
  
Quem tem ficha criminal são pessoas, não empresas. Infelizmente a 
antropomorfização de empresas foi um dos males legados pela era dos 
gurus new-age da administração.


Além disso, não estou defendendo a legitimidade *apenas* de uma 
determinada empresa. Eu defendo que QUALQUER empresa q opere no sistema 
capitalista pode (e deve) tomar medidas q protejam seu mercado, CONTANTO 
Q NÃO ULTRAPASSEM OS LIMITES DA ÉTICA E DA BOA CONDUTA CORPORATIVA. Isto 
posto, a forma como eu grafei meu 'pegar' deve-se ao fato de eu ter 
aprendido há muuuitos anos q GÍRIAS DEVEM SER ESCRITAS ENTRE ASPAS ou 
usando outra forma de destaque.


Assim, para ficar ainda mais claro para vc, eu acredito sim q não há 
nada errado na Microsoft tentar passar seu padrão na ISO. O q eu 
acredito q há de errado é ela usar seus recursos para tentar obter 
resultados positivos de forma anti-ética. Você pode discordar, mas essa 
é apenas minha opinião e não creio q ela expresse valores imorais.


Quanto a MS ser o maior monopólio que o capitalismo já produziu, 
lembro q na década de 70 e 80 este papel cabia (pelo menos no ramo de 
TI) à IBM, hoje amiga-desde-criancinha do Software Livre. Inclusive, 
não foi essa mesma empresa q vendeu equipamentos para dar mais 
efetividade à máquina de holocausto nazista? Ou aquele livro foi apenas 
um grande hoax?


Se a questão é ficha corrida, não entendo pq então se usam dois pesos 
e duas medidas. A questão é só de qto tempo se passou até as pessoas 
esquecerem o monopólio do passado? A questão é contribuir com um número 
X de linhas de código? É fazer propaganda do modelo de software livre em 
eventos? Se eu dôo código para o projeto Apache posso cobrar licenças 
caríssimas por meus produtos proprietários sem ninguém da comunidade 
livre questionar?


Inclusive, há outros exemplos de relações que considero estranhas ao 
mundo do Software Livre, mas não creio q seja este o momento de 
discorrer sobre este assunto.



Em relação à MS, não vejo motivos para o funcionário q anunciou a
motivação da empresa estar intranquilo. Mesmo as empresas
tradicionais q abraçaram o SL o fizeram visando uma maior
competitividade, seja em qual dimensão for, seja em qual prazo isso vá
acontecer.
  


Que haja gente aqui que pense assim, que a ganância justifica qualquer
ação, gente que para defender este ponto de vista tenta nivelar a todos
por baixo, é motivo de inquietação. Não para a ISO, não para quem pensa
assim (nessa lista ou na Malásia), mas para quem está no movimento do SL
por uma questão de princípios. Como eu.
  
Ganância? Tentar nivelar a todos por baixo? Professor, por favor, 
mais ponderação. Você **realmente** acredita q a IBM (ou a Oracle, o 
Google, a Sun ou qqr outra empresa tradicional no mundo proprietário) 
tenha abraçado o Software Livre apenas por acreditar q assim estaria 
contribuindo para um mundo melhor?


Ontem eu assisti a uma palestra do Michael Tiemann em um evento da Red 
Hat. Ele falou tanto como um VP da empresa qto como presidente da Open 
Source Initiative. Em seu discurso ele trouxe uma série de dados bem 
interessantes para demonstrar pq o modelo de Software Proprietário era 
simplesmente inviável a longo prazo (e pq o Software Livre representava 
a alternativa mais salutar). Tenho certeza de q a IBM e a Sun estão 
gravitando ao redor do mundo livre por causa deste discurso. Não pq 
acreditam q as liberdades intrínsecas da humanidade devem ser estendidas 
ao software.


E isso NÃO tem a ver com ganância. Querer q sua empresa sobreviva, seja 
competitiva e - quem sabe - seja a líder em seu mercado (ou ao menos 
respeitada) é algo natural no mundo capitalista. Obviamente, uma empresa 
saudável pode perseguir esses objetivos de forma responsável, trazendo 
benefícios a todos que operam ao seu redor.



O diferencial principal é o vendor lock-in. Leia em
http://samadeu.blogspot.com/2007/08/pedro-rezende-explica-importncia-dos.html

  
  
Acho q me expressei mal... 



Sempre que vc tenta defender esse monopólio nesta lista vc acaba
escorregando por aí, já percebeu?
  


Qdo coloco a frase acho q me expressei mal é pq estou tentando ser 

Re: [PSL-Brasil] A verdade um dia aparece por Jomar Silva

2007-09-13 Por tôpico Alexandre Oliva
On Sep 13, 2007, Olival Júnior [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Eu defendo que QUALQUER empresa q opere no sistema capitalista pode
 (e deve) tomar medidas q protejam seu mercado, CONTANTO Q NÃO
 ULTRAPASSEM OS LIMITES DA ÉTICA E DA BOA CONDUTA CORPORATIVA.

Mas e aí, fazer alguma coisa que prejudica a toda a sociedade é ético?
(os exemplos abaixo são, até onde eu sei, fictícios)

Quando uma empresa de cigarros batalha pra manter legislação que
permite a comercialização desse veneno, é ético?

Quando um fabricante de remédios batalha para que um remédio seja
aprovado apesar de um colateral perigoso verificado nos testes, sem
mencionar esse pequeno detalhe, é ético?

Quando um fabricante de refrigerantes coloca na fórmula de seu xarope
um componente que causa dependência química nos consumidores e batalha
para que o tal componente não seja proibido, é ético?

Quando um fabricante se recusa a implementar um padrão de
interoperabilidade e decide fazer de conta que tem algo similar para
oferecer, e tenta fazê-lo se passar por algo diferente, sem dar a
menor bola para o prejuízo que as dificuldades de interoperabilidade
resultantes causaria a toda a sociedade, é de fato ético?

O problema ético começou bem antes da compra de votos.  E não precisa
nem entrar na ética do Software Livre, que levaria à conclusão que o
problema começou na década de 70.  A proposta de padrão concorrente,
quando já existe um interoperável, já demonstra a falta de ética.

 Se a questão é ficha corrida, não entendo pq então se usam dois
 pesos e duas medidas. A questão é só de qto tempo se passou até as
 pessoas esquecerem o monopólio do passado?

Eu acho que é possível acreditar em mudança de direção, em regeneração
corporativa, mas nenhuma empresa é santinha.  A missão de qualquer
empresa, maximizar os lucros, exige que muitas vezes se ande em cima
da linha que separa o comportamento ético do anti-ético, para os que
têm a força moral de não ignorá-la.  E, quando se anda no limite, às
vezes você escorrega.  Às vezes um funcionário faz alguma coisa fora
da política da empresa.  Às vezes o chefe executivo não sabia de
nada.  Não é fácil...

Mas buscar aliados quando faz sentido, trabalhar interesses comuns,
isso tudo faz parte do processo político.  Às vezes a escolha é entre
ser um santo e não se misturar com esse pessoal ou conseguir avançar
a mudança na sociedade que se entende necessária.  Escolha muitas
vezes difícil...  Às vezes até tem uma resposta certa, outras não tem.

-- 
Alexandre Oliva http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/
FSF Latin America Board Member http://www.fsfla.org/
Red Hat Compiler Engineer   [EMAIL PROTECTED], gcc.gnu.org}
Free Software Evangelist  [EMAIL PROTECTED], gnu.org}
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Re: [PSL-Brasil] A verdade um dia aparece por Jomar Silva

2007-09-13 Por tôpico rezende
Olival Júnior escreveu:
 Prezado prof. Pedro,

 
 Pra mim ficou óbvio há algum tempo q minhas perguntas ou posições causam
 um certo incômodo a sua pessoa. Assim, ao invés de ficar dando
 conselhos, faça o favor de ser direto e dizer logo q acredita q esta
 lista ficaria melhor sem minha presença. Não tem problema. Eu tenho uma
 bela vida além do cyberespaço e posso passar tranquilamente sem isso aqui.
 

Quando aqui escreves sobre assuntos técnicos, aprecio sobremaneira suas
colocações e experiência. Creio que muitos aqui também. Mas quando
sofismas uma certa vã filosofia fundamentalista neoliberal, me dá antes
pena do que incômodo. Cada um de nós é fruto do seu tempo, da sua
vivência e de seus valores.

Se, em meio ao debate, não queres ouvir conselhos, por que os está me
dando, a fugir dele? Na dúvida, mais um: onde lês nas entrelinhas
subterfúgio, faça o favor de ler urbanidade, antes de tomar ofensa.

A lista não é minha, não sou moderador. A lista tem um tema, que é a
liberdade (via software). O que pode incluir tanto a de sofismar e
trollar, como a de responder ou ficar calado. E o mais importante: a de
lidar com o tempo, com o que se constói de belo para si e para o
próximo, e com as próprias inquietudes, com o dom do livre arbítrio.

-- 
---
prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\
Computacao - Universidade de Brasilia /__\
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Re: [PSL-Brasil] A verdade um dia aparece por Jomar Silva

2007-09-13 Por tôpico Olival Júnior

Caro prof. Pedro,

[EMAIL PROTECTED] escreveu:

colocações e experiência. Creio que muitos aqui também. Mas quando
sofismas uma certa vã filosofia fundamentalista neoliberal, me dá antes
pena do que incômodo. Cada um de nós é fruto do seu tempo, da sua
vivência e de seus valores.
  
Como vc mesmo disse, somos fruto de contextos diferentes. Porém, 
acredito q minhas msgs têm sido interpretadas de forma equivocada por 
vc, tendo em vista os inúmeros replys com conceitos q passam a largo dos 
significados q tentei atribuir às minhas palavras qdo as escrevi. Por 
isso recorri repetidas vezes ao devo ter me expressado mal.


Realmente não enxergo em meu texto defesa a monopólios, ganância 
desmedida ou coisa q o valha. Ou, pelo menos, não pretendia tomar essa 
posição em minha msgs. Mas, novamente, experiências diferentes produzem 
filtros diferentes. Peço apenas um pouco mais de in dubio pro reu para 
meus textos, q espero não sejam realmente peças de defesa de uma 
filosofia fundamentalista neoliberal. :-)


[ ]s,

OJr.
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