Re: [Talk-br] Mapeamento hidrológico

2017-08-31 Por tôpico Cassio Eskelsen
A ottocodificação serve justamente para criar a rede hidrográfica,
indicando quem é contribuinte de quem. Strahler é a mesma coisa, o que muda
é a forma como os números são determinados.
A vantagem de usarmos Otto e não Strahler é que inúmeras bacias já estão
ottocodificadas e não precisaríamos nos preocupar com isso (nem com
questionamentos sobre atribuição de valores)

*3. Como definir os limites de "natural=wetland"?*

Aqui, antes de mais nada, temos que ver o que o Sérgio quis dizer com áreas
alagadas. De cara imaginei que ele estava falando de inundações,
considerando o que ele estava mapeando em POA dias atrás. No entanto, vendo
a definição do OSM para wetland não caberia wetland para essa função.




Cássio Rogério Eskelsen
3Geo

2017-08-30 19:56 GMT-03:00 Sérgio V. :

> Não sei.
>
> Destas 2 que apontaste, são sugestões? Tens alguma ideia de preferência,
> prós e contras?
>
>
> A princípio imagino que deveria poder ser mapeada do mesmo modo como é
> convencionalmente mapeada uma bacia no papel: rio principal,
> rios tributários, áreas, micro-bacias,...
>
>
> Por enquanto só tenho a ideia de que seria bom que a bacia constasse de
> algum modo em algum tipo de relação com o seu waterway principal
> (mainstream). Tipo, "Rio Uruguai" /  "Bacia Hidrográfica do Rio Uruguai".
>
>
> Atualmente funciona só pra relação de "Rios": https://wiki.
> openstreetmap.org/wiki/Relation:waterway
>
> (Inicialmente penso que deveria ser propriamente uma relação de "bacia",
> não criar mais um tipo de relação paralela)
>
> Relação "Rio Uruguai ": http://www.openstreetmap.org/relation/380835
> Membros:
>
> 1) main_stream: trecho1,trecho2,trecho3,(do Rio Uruguay)...
>
> 2) side_stream : 1,2,3,(do Rio Uruguay)...
>
> (side_stream não serve pra tributários, apenas para desvios e retornos: "a
> branch of main stream that returns to it".)
>
>
> Tinha que ter algo que pudesse colocar ainda na mesma relação:
>
>
> 3) todos os tributários: ex. , desde o Rio Pelotas, Rio Canoas, até o Rio
> Quaraí, etc:
>
> http://www.openstreetmap.org/way/40834616
> 
> Juntos, formando uma "rede", tipo network, ou sei lá.
>
> Como existe a "Key:network", mas esta (infelizmente, atualmente) é
> só para "rotas terrestres", highway: https://wiki.openstreetmap.org/
> wiki/Key:network.
>
> Por sinal, ao inventarem esta tag, deste modo, me parece que criaram um
> problema de conceito, como se "rede" fosse só de vias terrestres (mas o OSM
> não é só pra carros).
>
> A rede que forma a reunião de todos os tributários + o Rio Uruguay,
> constitui a bacia.
>
> Não entendo muito da relação de rede de Strahler, mas parece que poderia
> ser por aí, o esquema surgiu justamente na hidrologia para isso.
>
>
> Assim, ainda teria que fazer parte da mesma relação:
>
> 4) a bacia mesma, ex. "Bacia Hidrográfica do Rio Uruguai": uma
> área, portanto (365.000 km²:  https://pt.wikipedia.
> org/wiki/Bacia_do_rio_Uruguai)
>
> Os limites poderiam ser mapeados de modo semelhante a limites
> administrativos, podendo envolver trechos de "ridge" (divisor de águas),
> p.ex.
>
>
> Tudo numa única relação. A relação, penso, deveria mesmo levar o nome de
> "bacia tal" (não se restringir a uma relação de waterways, o curso); não 
> Relação
> "Rio Uruguai",  mas "Bacia do Rio Uruguai" (ou "Bacia Hidrográfica do Rio
> Uruguai").
>
>
> Imagino que deveria ser mais ou menos assim, tal como é o mapeamento
> convencional em geografia, hidrologia...
>
> https://en.wikipedia.org/wiki/Drainage_basin
>
> https://en.wikipedia.org/wiki/Main_stem
> https://en.wikipedia.org/wiki/Strahler_number#River_networks
>
>
> - - - - - - - - - - - - - - - -
>
> Sérgio - http://www.openstreetmap.org/user/smaprs
>
>
> --
> *De:* santamariense 
> *Enviado:* quarta-feira, 30 de agosto de 2017 10:00
> *Para:* talk-br@openstreetmap.org
> *Assunto:* Re: [Talk-br] Mapeamento hidrológico
>
> Qual a ideia de como mapear Bacias Hidrográficas? Criando relação e
> adicionando os respectivos waterways? Ou adicionando tags do tipo
> estánabacia="Bacia Hidrográfica do Aa" em cada waterway?
>
> ___
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Re: [Talk-br] Mapeamento hidrológico

2017-08-30 Por tôpico Cassio Eskelsen
A proposta de definir como "major/big/small" considero inútil e que não
agrega nada.

A outra proposta é interessante. O número de Strahler é comumente utilizado
em GIS, mas no Brasil não é tão usado já que nos acostumados com a Otto
Codificação.
A Otto Codificação é mais complexa, não sei se eles aceitariam, até pq não
se usa tanto la fora.

Cássio Rogério Eskelsen
3Geo

2017-08-30 8:20 GMT-03:00 Nelson A. de Oliveira :

> Dá uma olhada nessas propostas (que são recentes e estão sendo
> discutidas na tagging):
>
> https://wiki.openstreetmap.org/wiki/Proposed_features/
> Waterways_classification
> https://wiki.openstreetmap.org/wiki/Proposed_features/
> Rivers_Classification
>
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Re: [Talk-br] Mapeamento hidrológico

2017-08-30 Por tôpico Cassio Eskelsen
Acho que isso não é necessário, da mesma forma que não definimos
explicitamente que Rua Tal está na cidade Tal.

Cássio Rogério Eskelsen
3Geo

2017-08-30 10:00 GMT-03:00 santamariense :

> Qual a ideia de como mapear Bacias Hidrográficas? Criando relação e
> adicionando os respectivos waterways? Ou adicionando tags do tipo
> estánabacia="Bacia Hidrográfica do Aa" em cada waterway?
>
> ___
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Re: [Talk-br] Mapeamento hidrológico

2017-08-29 Por tôpico Cassio Eskelsen
Acho isso extremamente importante e até "demorou" para começarmos a pensar
nisso.

Alguns pontos que precisaríamos discutir:

a) O conceito de wetland: as áreas alagáveis variam de acordo com o
evento/nível das águas. Normalmente enchentes tem tempos de recorrência,
enchentes de 5 anos alagam uma área muito menor que uma de 100 ou 500 anos.
Como mapear isso?

b) Uma coisa que falta no OSM é a hierarquia dos corpos d´água. Aqui no
Brasil usamos a ottocodificação, reconhecidamente uma das melhores. Andei
olhando o mapeamento feito lá na Europa e ao que parece os caras não se
preocupam com isso, não achei em nenhum rio.
Seria questão de pensar em uma Tag específica nossa? Lembrando que isso
inclusive está na PNH (Política Nacional de Recursos Hídricos) e a ANA vem
implementando isso.
Para mim isso é tão importante quanto identificar o tipo de cada via.

c) As Bacias Hidrográficas separamos em microbacias. É algo que pode-se
mapear também.

Abraços

Cássio Rogério Eskelsen

2017-08-25 21:02 GMT-03:00 Sérgio V. :

> Alô Pessoal, só levantando umas ideias.
>
> tenho pensado que como uma das questões atuais mais cruciais na
> urbanização é a questão hídrica/hidrológica,
>
> seria legal ter como mapear bacias de corpos d'água:
>
> -área de contribuição hídrica;
>
> -relação de waterway com os  tributários e mainstream;
>
> -zonas "comprovadamente" 'alagadas'  (wetland=* etc...) ou 'alagadiças'
> (+seasonal=yes).
>
> Só tava pensando alto, se tiver mais gente com interesse na área, é coisa
> a mapear.
>
> Será importante pro futuro próximo. Acho que muitos municípios não tem o
> menor plano hidrológico.
>
> Ou se tem, não é coisa muito informada, ninguém conhece a hidrologia.
>
>
> - - - - - - - - - - - - - - - -
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> Sérgio - http://www.openstreetmap.org/user/smaprs
>
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Re: [Talk-br] Proposal of import: Brazilian Geodetic Network - Alternativa WMS / IBGE

2017-03-22 Por tôpico Cassio Eskelsen
*Discordo totalmente de suspender a importação.*

Já discutimos várias vezes a utilidade desses marcos. Se formos começar a
pendurar camadas WMS no OSM perderemos o sentido de existir o OSM.

Vocês estão criando uma dependência grande de um WMS que possui uma
disponibilidade baixíssima e que de uma hora para a outra pode nem existir
mais.

Vários países da Europa importaram sua base de marcos para dentro do OSM,
não vejo o porquê de ficarmos atrasados nisso.

Você gastou um tempo enorme para organizar esses dados, não podemos
simplesmente abandonar pq um e outro gringo não entendeu a finalidade.

at

Cassio


2017-03-22 9:19 GMT-03:00 Sérgio V. :

> Bom dia pessoal,
>
> após sugestão do Luis Bahiana (email abaixo), deu certo colocar todos
> os WMS das Redes Geodésicas do IBGE no JOSM.
>
> Pensei então que, para o propósito de auxiliar no alinhamento de imagens
> (que era o principal do meu ponto de vista), não é necessário importar os
> SHP dos marcos geodésicos (estações de medição da rede geodésica). Basta
> ter como camada auxiliar WMS no JOSM ou iD.
>
> As medições geodésicas podem ir melhorando com o tempo. No SHP ficariam
> desatualizadas. Teria que saber toda vez que muda para alterar. No WMS,
> já ficam atualizadas automaticamente.
>
>
> Além disso, com o link dos relatórios como auxiliar, se pode consultar
> facilmente os demais dados, como: localidade, altitude, coordenadas, etc. Para
> isto, basta copiar a URL básica dos relatórios e substituir no final pelo
> nome (ref) da estação que aparece nos WMS (em zoom próximo).
>
>
> Por exemplo, URL básica:
>
> http://www.bdg.ibge.gov.br/bdg/pdf/relatorio.asp?L1=
> 
>
>  da estação conforme WMS>
>
>
> Adaptada para a estação "90128" (Monte Roraima):
>
> http://www.bdg.ibge.gov.br/bdg/pdf/relatorio.asp?L1=90128
>
>
> Além disto, há um problema de precisão, se importar direto as coordenadas
> conforme estão no SHP:
>
>
> Muitas estações possuem grande precisão, p.ex 4 casas decimais em
> segundos (~3mm; como a "90128" do Monte Roraima, acima).
>
> Mas muitas outras estações ainda estão em graus/minutos/segundos, com
> precisão de segundo inteiro (sem decimal) .
>
> Ex.: http://www.bdg.ibge.gov.br/bdg/pdf/relatorio.asp?L1=3018T (23 ° 24 '
> 02 " S, 45 ° 37 ' 02 " W)
>
> Ou seja, uma precisão de 1 segundo (inteiro, sem decimal) de arco na
> linha do equador dá uma margem de erro de ~30m.
>
> O que não ajudaria muito a alinhar imagem no OSM, dados, etc, pois fica
> até acima da margem de erro do GPS comum (10-20m).
>
>
> "Por mim", suspendo a proposta de importação dos marcos em SHP, e se
> pode usar os WMS, sempre atualizados.
>
> A princípio, dá pra usar todas as camadas WMS citadas nos metadados no
> INDE direto no JOSM.
>
>
> Vou trocar de tópico a seguir, onde descreverei como usar os WMS do IBGE (e
> do INDE em geral, para as demais camadas de interesse, só que aí tem que
> ainda testar os parâmetros ESRI de GetMap.)
> Dá também pra fazer uma wiki tutorial pra estes WMS.
>
>
> - - - - - - - - - - - - - - - -
>
> Sérgio - http://www.openstreetmap.org/user/smaprs
>
>
> >On 2017-03-22 00:48:25 UTC Luis Bahiana wrote:
> >Sérgio Uma coisa que esqueci de mencionar. Voce deve ter notado que no
> Visualizador da INDE em cada tema,clicando com a tecla direita abre um
> menuzinho de download. Então, uma das opções é WMS que é o acronimo de
> Web Map Services. Com isso voce pode servir a sua camada como um geoserviço
> web. Ao invés de baixar um SHP que pode se desatualizar, com o serviço
> web você tem a garantia que tem a versão mais atual. Nunca tentei mas
> acho que é possivel consumir no JOSM não? Abs Bahiana
>
>
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Re: [Talk-br] Uso indevido de dados do OSM

2016-10-27 Por tôpico Cassio Eskelsen
É um Comitê de Bacia (não é um orgão público nem privado).

Conhecendo alguns comitês e vendo o logo no canto inferior esquerdo até
imagino o que aconteceu: receberam uma grana da Petrobrás, repassaram isso
como verba de pesquisa para a Unisinos, algum professor lá passou para um
bolsista fazer e entregaram pronto. Agora o bolsista já terminou o curso e
ninguém sabe mexer no negócio. Vai ficar assim para todo o sempre, rs.

É um saquinho isso mas tenho certeza de que não rolou má-fé. Os Comitês de
Bacia tem um monte de atribuições dadas pela Lei das Águas
(principalmente), vivem pressionados politicamente e só vão para frente pq
uns 2 ou 3 resolvem encabeçar o negócio .

Se você for desenvolvedor e estiver com vontade de fazer algo de forma
voluntária eu sugiro você entrar em contato com eles e propor dar um "tapa"
no site caso eles não tenham quem faça. Ou ainda, se você fizer o contato
lá com eles e não quiser/não puder fazer a alteração me põe na jogada que
eu faço :)

Abraços

Cássio


Cássio Rogério Eskelsen
3Geo

On Thu, Oct 27, 2016 at 4:10 PM, Nelson A. de Oliveira 
wrote:

> Reporta para o Mapbox, que é o provedor de tile deles
>
> https://www.mapbox.com/blog/report-attribution-problems/
>
> ___
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> Talk-br@openstreetmap.org
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Re: [Talk-br] Licenças que não valem no Brasil?

2016-07-19 Por tôpico Cassio Eskelsen
Não. Em caso de litígio cláusulas inválidas são consideradas abusivas e não
invalidam o contrato por completo. Até porque se invalidasse todo o
contrário também tiraria os direitos da parte que se considera prejudicada.

at


Cássio Rogério Eskelsen
3Geo

2016-07-15 14:40 GMT-03:00 Alexandre Magno Brito de Medeiros <
alexandre@gmail.com>:

Outra coisa. Alguns Termos de Serviço do exterior consideram-se que podem
> ter cláusulas excluídas, quando inválidas. Porém, parece-me que no Brasil
> uma cláusula inválida invalida todo o contrato, ficando as partes a mercê
> da lei pura.
>
> Alexandre Magno
>
>
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Re: [Talk-br] Governo indiano quer barrar mapas crowdsourcing

2016-05-09 Por tôpico Cassio Eskelsen
A Lei proposta não atinge só o OSM. Atinge qualquer provedor de mapas,
incluindo Google Maps, Bing, ESRI, etc.

Tem um componente de segurança nacional nisso (considerando o conflito com
o Paquistão) mas nunca dá para desconsiderar que certas empresas americanas
de Geo podem encontrar em um país com uma classe política corrupta como na
índia um terreno fértil para  o seu lobby$.

É bom ficar de olho. Do jeito que as coisas estão correndo, leis até então
esdrúxulas para nós podem ser impostas aqui também. Um exemplo (fugindo um
pouco) são as leis turcas que proibem ofender/satirizar o presidente e que
já levaram muitos para a prisão. Agora temos aqui um projeto de lei que
pretende criminalizar falar mal de político na internet.



Cássio Rogério Eskelsen
3Geo

2016-05-07 7:27 GMT-03:00 santamariense :

> Eu sei que está fora do nosso contexto local, mas achei interessante
> repassar aqui. O governo indiano quer multar e até prender pessoas que
> compartilham dados geoespaciais daquele país.
>
> No OpenStreetMap, a Índia está despontando atualmente como o país com
> o maior número de nós criados
> (http://osmstats.neis-one.org/?item=countries) por dia. O Brasil está
> em nono.
>
> Segue o link da notícia (em inglês), publicado pela India Times:
>
> http://economictimes.indiatimes.com/news/politics-and-nation/rs-100-crore-fine-for-faulty-maps-bizarre-say-experts/articleshow/52161101.cms
>
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Re: [Talk-br] Facebook can map more of Earth in a week than we have in history

2016-03-02 Por tôpico Cassio Eskelsen
Junte grana para comprar toneladas de imagens da Digital Globe + um bom
departamento de marketing para escrever um press release cheio de termos
bonitos/fodásticos e pronto, temos o Facebook fazendo algo supostamente
revolucionário. Mas, como disse o *Peter* Krauss, é algo que já é feito a
trancos e barrancos faz alguns séculos por quem faz mapas de uso do solo.

No entanto, não dá para deixar de reconhecer que o grande volume de dados
que o Facebook tem ajuda em muito a classificação automática do uso do
solo. Sabendo, por exemplo, que muitas pessoas acessaram o FB naquela
posição fica fácil para o software deles "tirar a dúvida" se aquele solo nu
é uma área de intervenção humana ou um barranco que desmoronou no meio do
nada.

Agora, pelo que li, o objetivo maior deles é encontrar áreas de povoação (e
o tamanho delas). A resolução do algoritmo deles é de 5mts. Não dá para
fazer algo muito detalhado com isso.

O *Rafael* lembrou bem de algo que pode nos ser muito mais útil (para
mapeamento de vias): a versão do ID que o Strava disponibiliza que além de
usar uma base gigante de tracklogs ainda tem aquela ferramenta que ajusta
um traçado grosseiro automagicamente ao que deve ser o traçado real da via
(computado a partir dos tracks).

abraços

Cássio


Cássio Rogério Eskelsen
3Geo

2016-02-28 13:01 GMT-03:00 Rafael angelo Miosso :

> On 27-02-2016 09:36, Gerald Weber wrote:
>
>
>
> 2016-02-26 15:23 GMT-03:00 Marcos Oliveira 
> :
>
>> Não consigo ver como é que vai conseguir distinguir "landuses", nem
>> florestas ou ervas rasteiras.
>>
>
> Depende do tipo de imagem de satélite, por exemplo se for de infravermelho
> deve ser possível.
>
>
>> Duvido também que saiba mapear endereços ou lojas ou o nome de rodovias e
>> para onde elas vão.
>>
>
> É Facebook, lembra? É só correlacionar com os posts das pessoas.
>
>> Para não falar da quantidade de erros que vão certamente surgir que vão
>> requerer anos para validar.
>>
> Ah, isso eu concordo totalmente.
>
>
>> É uma boa ferramenta, mas não irá bastar. Talvez seja muito boa para quem
>> goste de mapas recheados, mas são as pessoas apenas que o podem tornar útil.
>>
> Concordo também, mas vai de encontro a algo que penso há muito tempo: o
> nosso mapeamento ainda é muito artesanal, e sem necessidade.
>
> Se tivessemos alguns plugins no JOSM para fazer pre-processamento de
> imagens, fazendo extamente este tipo de identificação, a gente aceleraria
> em muito os nossos mapeamentos.
>
> Eu mapeio muito estradas de terra, saio como dedo doendo de tanto clicar.
> No entanto me parece uma tarefa relativamente simples ter algum plugin do
> tipo: desenhe os primeiros pontos de uma via (para identificar o que é) e
> depois o JOSM desenha o restante processando a imagem, restando fazer
> correções. O trabalho humano ficaria para as tarefas de mais alto nível
> tipo decidir o tipo de via etc.
>
> abraço
>
> Gerald
>
>
>
> ___
> Talk-br mailing 
> listTalk-br@openstreetmap.orghttps://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
>
> Em locais que possuem trilhas Strava temos uma versão do ID que faz isso.
>
> http://labs.strava.com/slide/
>
> Abraço
> Rafael
>
> ___
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>
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Re: [Talk-br] mudança de estilo conforme escala

2016-01-13 Por tôpico Cassio Eskelsen
Isso é o render do mapa que faz, você não precisa se preocupar com isso
(nem tem controle), só em classificar corretamente os eixos conforme seu
tipo.

Abraços

Cássio

Cássio Rogério Eskelsen
3Geo

2016-01-13 12:52 GMT-02:00 Kátia Pereira :

> Caros,
>
> Tenho interesse em adicionar ao Open Street Map as estradas legais e
> ilegais para a Amazônia Legal. Observei que durante a navegação do mapa, os
> estilos e labels das feições mudam conforme eu vou mudando a escala de
> visualização. Gostaria de saber como isso é feito.
>
> Kátia Regina Pereira
>
>
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Re: [Talk-br] Estamos vivenciando uma experiência meritocrática?

2016-01-05 Por tôpico Cassio Eskelsen
O que mais via em relação à Wikipédia é reclamação sobre a postura
ditatorial dos responsáveis pelas edições da Língua Portuguesa. Não sei se
mudou de um ano para cá pois não acompanhei mais.

Cássio Rogério Eskelsen
3Geo

2016-01-05 18:58 GMT-02:00 Alexandre Magno Brito de Medeiros <
alexandre@gmail.com>:

> Vou procurar conhecer o Waze.
>
> Mais facilmente eu imagino algo como a Wikipédia. Não é lá tão "formal"...
> mas tem regras.
>
> Em 5 de janeiro de 2016 09:49, Adriano Rosa 
> escreveu:
>
>>
>> só quero registrar o alerta aqui, que minha experiência trouxe aversão
>> para algo mais formal, quando se trata de um hobby, um serviço voluntário.
>>
>> compreendo a necessidade de proteger o mapa para torná-lo mais confiável,
>> mas esse projeto comunitário é para muitos um passatempo, não somos
>> profissionais, funcionários do osm. por isso ainda continuo tendendo a
>> concordar com o Cassio.
>>
>
>
> ___
> Talk-br mailing list
> Talk-br@openstreetmap.org
> https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
>
>
___
Talk-br mailing list
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https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br


Re: [Talk-br] Estamos vivenciando uma experiência meritocrática?

2016-01-05 Por tôpico Cassio Eskelsen
Gerald

Eu conheço a estrutura do OSM, não só baixei e alterei dados via JOSM como
já baixei dados para criação de um sistema de roteamento com PostGIS.
OSM não é minha única fonte de dados para meus trabalhos, pego dados de
tudo que é canto (privados e públicos) e o nível de confiabilidade do OSM
não é menor do que a média do que tenho visto. Dados geográficos pela sua
natureza são caóticos e frágeis, ou se convive com isso ou se vai
trabalhar, por exemplo, com Contabilidade onde as Partidas Dobradas dão uma
precisão e segurança incrível (antes de trabalhar com geoprocessamento já
fui contador por muitos anos).

Prefiro mil vezes trabalhar com o banco de dados do OSM do jeito que está
do que ter que trabalhar com um DWG vindo de uma prefeitura ou mesmo um
Shapefile de algum órgão federal que muitas vezes vem até com o SRID
incorreto.

Não sei qual teu conhecimento do mercado de GIS/Webmapas no mundo mas o OSM
já é aceito tanto que dia após dia vem tomando espaço dos players
tradicionais como o Google. Se você observar, por exemplo, o que os sites
de informação estão usando no Brasil e no mundo, a maioria é OSM puro ou
via serviços como MapBox e/ou CartoDB. Também há serviços e apps de rotas
totalmente baseados em OSM, seja para carro ou mesmo mais específicos como
trilhas de bike. Então, essa informação de que não cresce pq não é
confiável não procede.

Lembro por fim que o OSM não tem um único fim portanto não se pode medi-lo
por apenas uma única régua. Se eu der um % de falhas específicas de
roteamento vai ser muito maior do que se eu der um percentual de falhas
total do OSM.

at

Cassio




Cássio Rogério Eskelsen
3Geo

2016-01-05 9:38 GMT-02:00 Gerald Weber <gwebe...@gmail.com>:

> Prezado Cassio e colegas
>
> 2016-01-05 5:35 GMT-02:00 Cassio Eskelsen <cas...@3geo.com.br>:
>
>> A pergunta correta é, em primeiro lugar, "por que criar normas"?
>>
>
> As normas já existem. A mais famosa é: não copiar de mapas protegidos por
> direito autoral. É algo que os mapeadores aqui no Brasil tem uma gigantesca
> dificuldade em aceitar.
>
>
>>
>> "Ah teve os casos x e y de vandalismo". Sim, teve, mas cabe aos
>> normatistas demonstrar antes de mais nada que o custo destes
>> vandalismos(intencionais ou por imperícia) é substancialmente maior do que
>> os benefícios trazidos pela atual forma semi-anárquica de gestão da base do
>> OSM.
>>
>
>
> Faz o seguinte exercício: abra o JOSM e baixe um pedaço central de
> qualquer cidade média/grande no Brasil. Clique em ctrl-A selecionando todos
> os elementos, clique em "validar". Depois de se acalmar do susto da
> quantidade de erros e advertências que vão aparecer, passe o restante da
> semana consertando todos estes erros. Aguarde alguns meses e repita o
> exercício no mesmo local. Você verá que muitos novos erros terão aparecido
> mesmo em lugares que você já consertou. É como exugar gelo num dia quente
> de verão. Não é a toa que 99.99% dos mapeadores desiste.
>
> Eu não descreveria o sistema do OSM como anárquico e sim como caótico. Se
> tudo que você deseja é um mapinha bonitinho para pendurar na parede acho
> que o sistema até atende. Mas se você deseja um sistema confiável, por
> exemplo para fazer um roteamento, então o OSM falha completamente.
>
> Não há como confiar num sistema que a qualquer minuto pode ser
> completamente detonado de maneira imprevisível. Algumas alterações são bem
> aparentes como o buraco em Santa Catarina, que deu origem a esta discussão,
> mas a maioria é bem sutil e só aparece quando você procura. Estes são os
> piores pois vão corroendo a consistência da base lentamente e de maneira
> quase invisível.
>
> A base cartográfica do OSM é um conjunto de dados bem complexo e muito
> frágil. Basta desconectar um único nó estrategicamente e você cria um
> estrago gigantesco. Por isto que o sistema deve ser classificado de caótico
> (veja definição de sistema caótico
> https://en.wikipedia.org/wiki/Chaos_theory) pois é quase impossível
> prever as consequências de alguma pequena alteração desastrada.
>
> Sem esta componente de confiabilidade eu não vejo como o OSM poderá se
> tornar mais aceito para o uso do dia-a-dia. E sinceramente não sei como
> atingir algum índice de confiabilidade com um sistema caótico de edição,
> sem falar num conjunto fragmentado e inconsistente de regras de mapeamento.
>
> Também não vejo como pode funcionar ter vários programas de edição
> inconsistentes entre sí, como JOSM e Id. No mínimo o Id e o JOSM teriam que
> ter exatamente as mesmas regras de validação. Eu lembro que ano passado
> passei um bom tempo mapeando as serras de Minas Gerais apenas para
> descobrir meses depois que algum outro mapeador (usando o Id) passou
> semanas apagando tudo que eu fiz pois não e

Re: [Talk-br] Estamos vivenciando uma experiência meritocrática?

2016-01-04 Por tôpico Cassio Eskelsen
Peter,

Por isso que ressaltei "buRRocracia", que é um termo forçado para designar
normatizações que mais atrapalham do que ajudam.

at

Cássio Rogério Eskelsen
3Geo

2016-01-04 9:35 GMT-02:00 Peter Krauss <ppkra...@gmail.com>:

> Adriano e Cassio,
>
> Acho que estão todos aqui falando um pouco a mesma coisa, mas com uma
> linguagem um pouco diferente... Acho que o primeiro cuidado é com o nosso
> preconceito com relação a palavras que aqui estão sendo empregadas para um
> sentido parecido, mas que no dia-a-dia usamos com sentidos bem distintos...
> São elas:
>
> * *anarquia*: para alguns tem sentido pejorativo, para outros positivo,
> até religioso ;-)
>
> * *burocracia <https://pt.wikipedia.org/wiki/Burocracia>*: no dia-a-dia
> tem um sentido bem pejorativo, para gestores de organizações, sentido
> técnico.
>
> * *fazer-cracia
> <http://wiki.okfn.org/Open_Knowledge_Brasil/Ensaios/Fazer-cracia>*: o
> Cassio talvez não conheça esse jargão, mas ele traduz a colocação "qualquer
> um poder sentar na frente dele e fazer alguma coisa".
>
> Se todos entenderem tudo da mesma forma, ou seja, se nos alinharmos melhor
> aqui na discussão, então podemos dar um passo seguinte, que é verificar se
> existem elementos de consenso...
>
>
> PS: entendo também  que estamos aqui discutindo um *ajuste fino* da
> OSM-BR, não uma revolução (!).  O Cassio lembra de um desses ajustes que é
> adaptar o internacional ao local, à nossa cultura. Não é "pegar ou largar",
> acho que temos margem na OSM para fazer ajustes e adaptações à nossa
> cultura, às peculiaridades da OSM-BR.
>
>
>
> Em 4 de janeiro de 2016 08:34, Adriano Rosa <adriano...@gmail.com>
> escreveu:
>
>> concordo plenamente, com o cássio. era isso que eu estava pensando em
>> comentar mas não encontraria os argumentos melhor que ele.
>>
>> Em seg, 4 de jan de 2016 às 08:16, Cassio Eskelsen <cas...@3geo.com.br>
>> escreveu:
>>
>>> O grande crescimento do OSM só foi possível pelo seu espírito quase que
>>> anarquista de qualquer um poder sentar na frente dele e fazer alguma coisa.
>>>
>>> Tem problemas?  Claro que tem, mas não podemos ficar presos à velhas
>>> idéias de comando-e-controle onde apenas uma casta detém o controle, por
>>> mais benevolente que sua criação informal tenha sido no início. A história
>>> está aí para provar que tais grupos de controle, sendo eles de que lado
>>> ideológico forem, com o tempo se tornam um fardo.
>>>
>>> Se o modelo do OSM não funciona no Brasil temos é que OU educar as
>>> pessoas para que façam as coisas corretamente OU, em última instância,
>>>  lamentar o espírito de porco do brasileiro, mas não querer buRRocratizar
>>> algo que mundialmente está funcionando relativamente bem.
>>>
>>> At
>>>
>>> Cassio
>>>
>>> Cássio Rogério Eskelsen
>>> 3Geo
>>>
>>> 2015-12-26 10:22 GMT-02:00 Alexandre Magno Brito de Medeiros <
>>> alexandre@gmail.com>:
>>>
>>>> Para mais clareza:
>>>>
>>>> Eu tenho falado em curtidas e descurtidas. Mas na verdade, "descurtida"
>>>> não é bem a palavra. É claro que eu posso desfazer minha curtida, com uma
>>>> descurtida. Só que todo o tempo eu estava me referindo a uma pessoa ir lá,
>>>> onde eu curti, e "não curtir". Como no Youtube, que temos o "gostei" e o
>>>> "não gostei".
>>>>
>>>> Alexandre
>>>>
>>>> ___
>>>> Talk-br mailing list
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Re: [Talk-br] Estamos vivenciando uma experiência meritocrática?

2016-01-04 Por tôpico Cassio Eskelsen
Alexandre,

Bem, creio que o OSM internacional está demonstrando que uma organização
sem a buRRocratização que você quer impor pode, sim, funcionar.

Dizer que o anarquismo tende ao conflito é a perpetuação do lado pejorativo
do termo.

At

Cassio

Cássio Rogério Eskelsen
3Geo

2016-01-04 12:47 GMT-02:00 Alexandre Magno Brito de Medeiros <
alexandre@gmail.com>:

> As associações que realmente funcionam, que perduram no tempo, se um dia
> começaram como anarquistas, deixaram de sê-lo. Pequenas "sociedades"
> alternativas podem até existir, mas elas não deixam legado. Este é algo que
> nesses cenários fica apenas para e na imaginação (percepção) de cada
> indivíduo.
>
> Todo ser humano tem tendência para o anarquismo. No íntimo, ele agrada a
> cada um de nós. Na verdade, é a tendência mais natural: vermos nossa
> vontade satisfeita. É o atrativo! Porém, não são pressupostos do anarquismo
> as buscas por unidade de pensamento e/ou elementos de consenso. Muito pelo
> contrário, um sistema anarquista tem o conflito de vontades em sua essência
> e NENHUM remédio para ele.
>
> Não há ajuste fino a fazer em um sistema anarquista. As vontades dos
> outros não importam. Ou quando importam, é completamente à mercê de uma
> fantasmagórica "consciência comum".
>
> Uma consciência aperfeiçoada só pode surgir em sistemas em que há uma
> educação. Para esta consciência ser mais social, o processo educativo
> também precisa sê-lo. Os aristocratas tinham/tem sua educação diferenciada,
> e por isso a consciência deles é menos social. O detalhe é que a educação
> não é algo que agrade nossas naturezas; sempre é uma imposição mais ou
> menos aparentada com um presente, mais ou menos sadia.
>
> Se você que me lê acha-se alheio a essas "regras do real", por
> considerar-se *hacker* ou amante do conhecimento, entenda que você foi
> condicionado a isso também. Você já foi o moleque que só queria aprender o
> que lhe apetecia. Se hoje você consegue um pouco desse prazer, é porque
> fora obrigado a aprender uma série de outras coisas que lhe deram base para
> tal, e que não lhe apeteciam. Em outras palavras, você foi educado!
> Determinados conhecimentos tiveram de ser impostos a você. Ou você não
> conseguiria em seus míseros 70 anos de vida naturalmente anarquista
> aproveitar achados de milhares de anos da comunidade global. Você até ter
> sido um menino curioso, mas de você também foi domado, você realmente não
> gostou (a todo momento) de todo o processo da sua educação.
>
> Alexandre Magno
>
> Em 4 de janeiro de 2016 08:35, Peter Krauss <ppkra...@gmail.com> escreveu:
>
>> Adriano e Cassio,
>>
>> Acho que estão todos aqui falando um pouco a mesma coisa, mas com uma
>> linguagem um pouco diferente... Acho que o primeiro cuidado é com o nosso
>> preconceito com relação a palavras que aqui estão sendo empregadas para um
>> sentido parecido, mas que no dia-a-dia usamos com sentidos bem distintos...
>> São elas:
>>
>> * *anarquia*: para alguns tem sentido pejorativo, para outros positivo,
>> até religioso ;-)
>>
>> * *burocracia <https://pt.wikipedia.org/wiki/Burocracia>*: no dia-a-dia
>> tem um sentido bem pejorativo, para gestores de organizações, sentido
>> técnico.
>>
>> * *fazer-cracia
>> <http://wiki.okfn.org/Open_Knowledge_Brasil/Ensaios/Fazer-cracia>*: o
>> Cassio talvez não conheça esse jargão, mas ele traduz a colocação "qualquer
>> um poder sentar na frente dele e fazer alguma coisa".
>>
>> Se todos entenderem tudo da mesma forma, ou seja, se nos alinharmos
>> melhor aqui na discussão, então podemos dar um passo seguinte, que é
>> verificar se existem elementos de consenso...
>>
>> PS: entendo também  que estamos aqui discutindo um *ajuste fino* da
>> OSM-BR, não uma revolução (!).  O Cassio lembra de um desses ajustes que é
>> adaptar o internacional ao local, à nossa cultura. Não é "pegar ou largar",
>> acho que temos margem na OSM para fazer ajustes e adaptações à nossa
>> cultura, às peculiaridades da OSM-BR.
>>
>> Em 4 de janeiro de 2016 08:34, Adriano Rosa <adriano...@gmail.com>
>> escreveu:
>>
>> concordo plenamente, com o cássio. era isso que eu estava pensando em
>>> comentar mas não encontraria os argumentos melhor que ele.
>>>
>>> Em seg, 4 de jan de 2016 às 08:16, Cassio Eskelsen <cas...@3geo.com.br>
>>> escreveu:
>>>
>>>> O grande crescimento do OSM só foi possível pelo seu espírito quase que
>>>> anarquista de qualquer um poder sentar na frente dele e fazer alguma coisa.
>>>>
>>>> Tem problemas?  Claro que

Re: [Talk-br] Estamos vivenciando uma experiência meritocrática?

2016-01-04 Por tôpico Cassio Eskelsen
O grande crescimento do OSM só foi possível pelo seu espírito quase que
anarquista de qualquer um poder sentar na frente dele e fazer alguma coisa.

Tem problemas?  Claro que tem, mas não podemos ficar presos à velhas idéias
de comando-e-controle onde apenas uma casta detém o controle, por mais
benevolente que sua criação informal tenha sido no início. A história está
aí para provar que tais grupos de controle, sendo eles de que lado
ideológico forem, com o tempo se tornam um fardo.

Se o modelo do OSM não funciona no Brasil temos é que OU educar as pessoas
para que façam as coisas corretamente OU, em última instância,  lamentar o
espírito de porco do brasileiro, mas não querer buRRocratizar algo que
mundialmente está funcionando relativamente bem.

At

Cassio

Cássio Rogério Eskelsen
3Geo

2015-12-26 10:22 GMT-02:00 Alexandre Magno Brito de Medeiros <
alexandre@gmail.com>:

> Para mais clareza:
>
> Eu tenho falado em curtidas e descurtidas. Mas na verdade, "descurtida"
> não é bem a palavra. É claro que eu posso desfazer minha curtida, com uma
> descurtida. Só que todo o tempo eu estava me referindo a uma pessoa ir lá,
> onde eu curti, e "não curtir". Como no Youtube, que temos o "gostei" e o
> "não gostei".
>
> Alexandre
>
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Re: [Talk-br] Estamos vivenciando uma experiência meritocrática?

2016-01-04 Por tôpico Cassio Eskelsen
A pergunta correta é, em primeiro lugar, "por que criar normas"?

"Ah teve os casos x e y de vandalismo". Sim, teve, mas cabe aos
normatistas demonstrar antes de mais nada que o custo destes
vandalismos(intencionais ou por imperícia) é substancialmente maior do que
os benefícios trazidos pela atual forma semi-anárquica de gestão da base do
OSM.

At

Cassio

On Monday, January 4, 2016, Alexandre Magno Brito de Medeiros <
alexandre@gmail.com> wrote:

> Comecemos do início:
>
> 1) O OSM já tem normas? Quais são? Como fazer valerem?
>
> 2) Se o OSM não tem normas, por que não convém pensar algumas?
>
> Alexandre
>
> Em 4 de janeiro de 2016 16:10, Cassio Eskelsen <cas...@3geo.com.br>
> escreveu:
>
>> Peter,
>>
>> Por isso que ressaltei "buRRocracia", que é um termo forçado para
>> designar normatizações que mais atrapalham do que ajudam.
>>
>> at
>>
>> Cássio Rogério Eskelsen
>> 3Geo
>>
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Re: [Talk-br] Edificações no Google Maps

2016-01-04 Por tôpico Cassio Eskelsen
Do jeito que alguns polígonos aparecem tem mais cara de importação de
Cadastro Técnico de prefeitura em muitos dos municípios mapeados.

De tudo que vi até hoje sendo feito de automação com LIDAR/Radar não vi
nada ainda que permitisse o desenho automático com tantos ângulos retos
perfeitos (e coerentes).

Cassio

Cássio Rogério Eskelsen
3Geo

2015-12-21 16:10 GMT-02:00 Narcélio de Sá Pereira Filho <
narceliosapere...@gmail.com>:

> O LIDAR pode auxiliar bastante o trabalho de mapeamento de edifícios.
> Mas da forma como os edifícios estão mapeados não acredito que seja um
> processo 100% automatizado.
>
> Uma possibilidade seria estarem pagando alguma empresa para mapear, veja
> que boa parte dos edifícios não possuem informação. Apenas o polígono. Esse
> mapeamento pode ser realizado facilmente com os dados que eles tem
> disponível: imagens aéreas e do street view e  Lidar aéreo e terrestre
> (usado nos carros do street view).
>
> Eles tem gasto muita grana nesse setor, então não seria um exagero pensar
> nessa possibilidade.
>
>
> *[image: cropped-logo_512.png]*
>
> *Narcélio de Sá*Mestre em Geografia - UFC
> Coordenador da comunidade QGIS Brasil 
> www.narceliodesa.com
> [image: Facebook]  
> [image:
> Twitter]  [image: Google Plus]
> 
>  [image: Youtube]  [image:
> Linkedin] 
>
> Em 21 de dezembro de 2015 14:54, Alexandre Magno Brito de Medeiros <
> alexandre@gmail.com> escreveu:
>
>> Pois é. Eu estou insinuando que a automatização fora realizada usando
>> LIDAR. Estou "insinuando" porque não tenho conhecimento técnico suficiente
>> para afirmá-lo; nem sei se LIDAR é via para tal, mas parece que é.
>>
>> Alexandre Magno
>>
>> Em 21 de dezembro de 2015 14:13, Paulo Carvalho <
>> paulo.r.m.carva...@gmail.com> escreveu:
>>
>>> LIDAR é só uma tecnologia de imageamento.  A dúvida original é quanto ao
>>> aparecimento de polígonos vetoriais no Google Maps.  Pela grande quantidade
>>> repentina, parece que automatizaram esse processo.
>>>
>>> Em 21 de dezembro de 2015 14:14, Alexandre Magno Brito de Medeiros <
>>> alexandre@gmail.com> escreveu:
>>>
 Contribuidores da Wikipédia, 'LIDAR', *Wikipédia, a enciclopédia
 livre,* 10 novembro 2015, 00h20min UTC, <
 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=LIDAR=43890082>
 [accessed 21 dezembro 2015]

>>>
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[Talk-br] Nova Base Contínua do IBGE (1:250.000)

2015-12-08 Por tôpico Cassio Eskelsen
O IBGE liberou hoje a nova base de dados contínua:

http://mundogeo.com/blog/2015/12/08/ibge-disponibiliza-nova-versao-da-base-cartografica-continua-do-brasil-na-escala-1250-000/

No link tem o FTP para baixar os dados, inclusive um backup completo em
PostGIS. Já baixei esse backup, umas 3 tabelas estão dando problema mas no
geral está ok.

Os dados também podem ser vistos no Geoserver do IBGE :
http://www.geoservicos.ibge.gov.br/  (são as tabelas com prefixo bc250).

Abraços,

Cássio Rogério Eskelsen
3Geo
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Re: [Talk-br] [reversão] Importação inadequada em Brusque

2014-06-30 Por tôpico Cassio Eskelsen
Fernando,

Só explicando com um pouco mais de detalhes: para o levantamento das cotas
é necessário apontar em qual rua isso foi feito. No caso de Brusque nem a
Prefeitura tem uma cartografia decente, portanto eles iriam fazer isso
direto no ArcGIS, de forma proprietária. Ai eu sugeri que eles
aproveitassem para fazer o desenho no JOSM e subir para o OSM, seria uma
espécie de benefício secundário do trabalho.  Isso difere um pouco dos
eventos feitos  em situações de desastre.

A imagem utilizada é o levantamento aerofotogramétrico feito pela
Secretaria de Desenvolvimento Sustentável de Santa Catarina, levantamento
este que todos os municípios e a universidade tem direito de uso e
publicação ( o trabalho de levantamento de cotas foi contratado pela
prefeitura).


Cássio Rogério Eskelsen
3Geo


2014-06-29 23:23 GMT-03:00 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:

 Mais uma sugestão: já que vocês estão usando o JOSM para mapear uma
 área afetada por um desastre, poderiam experimentar os modelos de
 etiquetagem (tagging presets) feitos pelo time de ajuda humanitária
 (HOT). O nome do pacote de presets é HDM Data Model for HOT field
 surveys e ele implementa estes modelos:
 http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Humanitarian_OSM_Tags/HDM_preset

 Esse pacote inclusive é bem útil mesmo em regiões que não estão em
 situação de emergência.

 2014-06-29 23:10 GMT-03:00 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:
  Julio e Cassio,
 
  Eu reverti preventivamente. Posso desfazer a reversão facilmente, mas
  antes a comunidade precisa saber duas coisas:
  - Quais imagens vocês estão usando para desenhar a geometria das ruas?
  - De onde vieram os nomes das ruas?
 
  Talvez vocês se interessem em usar o espaço sobre Brusque no wiki
  (http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Brusque) para coordenar essa
  tarefa. Podem também usar ferramentas como o MapCraft
  (http://mapcraft.nanodesu.ru/) para ir descrevendo os seus progressos
  e quem sabe subdividir a cidade em áreas e chamar mais pessoas pra
  ajudar com esse mapeamento.
 
  Criar um evento de mapeamento envolvendo a comunidade é bom porque
  gera publicidade. Exemplos:
  - http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:2010_Alagoas_Flooding
  - http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:2011_Rio_de_Janeiro_Flooding
  - http://wiki.openstreetmap.org/wiki/ES:2014_Bolivian_Floods
  - http://wiki.openstreetmap.org/wiki/2014_Paraguay_floods
  - http://wiki.openstreetmap.org/wiki/2014_West_Africa_Ebola_Response
 
  2014-06-29 22:24 GMT-03:00 Julio Cesar Refosco ju...@3geo.com.br:
  Boa noite pessoal,
 
  em primeiro lugar peço mil desculpas pela confusão causada. Não era
 minha
  intenção. Eu pretendia apenas contribuir! Espero não ser banido e poder
  aprender com os erros.
 
  Sou aqui de Blumenau e estou trabalhando num projeto de carta de
 inundação
  para Brusque e estamos tenDo que vetorizar todas as vias do município.
 Os
  dados foram gerados usando a ortofoto do governo do Estado de Santa
 Catarina
  disponibilizada em WMS.
 
  Ainda não terminamos o trabalho e isso explica parcialmente as
 incorreções.
  Errei ao enviar um material não finalizado, e num volume tão grande.
 
  Estou usando o JOSM para realizar o mapeamento e não se trata de uma
  importação. Os erros nas tags foram em função de não discutir com gente
 de
  maior conhecimento na comunidade. A tradução muitas vezes engana.
 
  Estou em contato com o Cássio e vou tentar resolver o que puder com ele
 e
  depois troco ideia com todos sobre o envio do material.
 
  Peço desculpas mais uma vez pela confusão gerada.
 
  Julio
 
  JULIO CESAR REFOSCO
 
 
 
   On Sun, 29 Jun 2014 20:37:49 -0300 Aun Johnsen
 li...@gimnechiske.org
  wrote 
 
  O problemo fui maior que somente tamanho do changeset. Tinha tags
 totalmente
  errado, usava tags como name= errado, duplificava ruas que ja existe
 
  Os dados pode ser importado, mas primeiro o base preciso ser alterado
 com
  tag corretas, corrigir uso do name=, e limpar os dados para evitar
  duplificacao do dados que exostem
 
  Aun Johnsen
  Sent from my iPhone
 
  On 29. juni 2014, at 20:28, Cassio Eskelsen cas...@3geo.com.br wrote:
 
  Eu conheço o pessoal que fez, não foi uma importação, as ruas foram
  efetivamente desenhadas sobre um levantamento aerofotogramétrico.
 
  Apesar de não ter participado, sei que foi um trabalho de dias, até
 comentei
  anteriormente sobre isso aqui no grupo. As vias estão sendo usadas para
 um
  trabalho de levantamento de cotas de enchente feito pela Universidade de
  Blumenau. O erro foi eles terem dado o commit todo de uma vez, por
 isso
  pareceu uma importação.
 
  Cássio Rogério Eskelsen
  3Geo
 
 
  2014-06-28 0:16 GMT-03:00 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com
 :
 
  Pessoal,
 
  O naoliv acabou de me avisar via IRC que houve uma importação em
  Brusque neste changeset:
  http://www.openstreetmap.org/changeset/23233410
 
  Problemas com os dados:
  - nenhuma das vias possui o prefixo do logradouro no nome (rua ou

Re: [Talk-br] Via de acesso em SC

2014-06-30 Por tôpico Cassio Eskelsen
Sim, isso é um baita golpe de marketing pois nem sempre o caminho mais
comum para uma cidade é o asfaltado e algumas cidades possuem mais de um
núcleo urbano e em muitos desses casos só estão considerando o núcleo onde
está a prefeitura.
Falo isso considerando alguns municípios aqui da Região do Alto e Médio
Vale.

Cássio Rogério Eskelsen
3Geo


2014-06-26 16:08 GMT-03:00 A. Carlos anorcar...@hotmail.com:


 Pessoal..
 Seguindo o que diz esta notícia
 http://www.portelaonline.com.br/site/noticia.php?id=21061

 Pelo que diz ali, hoje 100% dos acesso aos 296 Municípios de SC, tem
 ligação pavimentada. (Isso o governo usa pra fazer marketing  nas rádios a
 dar com os pés)

 Assim, pra não ficar uma coisa muito manual e visual, se alguém tiver
 algum macete pra  jogar isso no OSM e ver como estão
 a classe deste acesso, se falta muita coisa a ainda por fazer...

 Eu já imprimi a lista deste 296 Municípios, na medida do possível e tempo,
 vou correndo o mapa e vendo..,más pra não fica repetitivo, o que já tem,
 não precisa revisar..
 Sei que tem MUITO ainda que mapear aqui, e cidade inteiras pra
 desenhar...mas se tiver o acesso até elas, já está de bom tamanho..











 *___*

 *Anor C. A. de Souza   Co*
 *ncórdia SC   *

 49-8808-4963













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Re: [Talk-br] [reversão] Importação inadequada em Brusque

2014-06-30 Por tôpico Cassio Eskelsen
Não existe nada específico para o OSM, mas considerando que desde que a SDS
entregou esse material para todos os municípios de SC e que a maioria das
novas cartografias dentro das prefeituras está sendo desenhada sobre essas
imagens, não poderíamos mais aceitar a importação em massa de nenhum
município de SC baseado na cartografia oficial das prefeituras.

Aliás, é uma questão interessante. Grande parte da cartografia de todas as
prefeituras é feita com base em levantamentos aerofotogramétricos
contratados por cada uma e que não tem licença específica para o OSM, isso
sem contar prefeituras que já vi desenhando a cartografia sobre o Google
Maps.

Cássio Rogério Eskelsen
3Geo


2014-06-30 10:25 GMT-03:00 Alexandre Magno Brito de Medeiros 
alexandre@gmail.com:

 Eles tem direito de uso e publicação, mas e o projeto OpenStreetMap, tem?


 Em 30 de junho de 2014 10:10, Cassio Eskelsen cas...@3geo.com.br
 escreveu:


 A imagem utilizada é o levantamento aerofotogramétrico feito pela
 Secretaria de Desenvolvimento Sustentável de Santa Catarina, levantamento
 este que todos os municípios e a universidade tem direito de uso e
 publicação ( o trabalho de levantamento de cotas foi contratado pela
 prefeitura).



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Re: [Talk-br] [reversão] Importação inadequada em Brusque

2014-06-30 Por tôpico Cassio Eskelsen
Alexandre,

As imagens não são do Google Maps. A SDS contratou a Google para hospedar e
disponibilizar as imagens através do mapengine.

Existe um link nesse site apontando para os WMS. De qualquer maneira as
prefeituras tem os TIFFs com as mesmas imagens.

abraços,

Cássio Rogério Eskelsen
3Geo


2014-06-30 12:20 GMT-03:00 Alexandre Magno Brito de Medeiros 
alexandre@gmail.com:

 Em 30 de junho de 2014 12:12, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com
  escreveu:

 Lá no cantinho direito embaixo tem um Termos de Uso que aponta para a
 licença do Google Maps. A princípio isso significa que não podemos usar
 informações provenientes diretamente do site (o que é diferente de abrir
 uma camada WMS no JOSM).


 Se a imagem for a mesma do Google, não é diferente.


 Mas ainda resta uma pergunta: de onde vieram os nomes das ruas que
 estavam faltando? Estão usando o mapa da prefeitura [4] pra isso?


 Quando os nomes de rua vem de uma prefeitura, está implícita a utilização
 manual deles? E para importação?

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Re: [Talk-br] [reversão] Importação inadequada em Brusque

2014-06-30 Por tôpico Cassio Eskelsen
O nome da rua correto, baseado no texto da legislação que a criou não é
algo passível de ser protegido por direito autoral, até pq a 9610 fala, em
seu artigo 8o., que não são objetos de proteção: (...) IV - os textos de
tratados ou convenções, leis, decretos, regulamentos, decisões judiciais e
demais atos oficiais;.

Mas concordando com o Fernando, nomes copiados errados do Google Maps são
outra história.


Cássio Rogério Eskelsen
3Geo


2014-06-30 12:58 GMT-03:00 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:

 Mas, lembrando: Google Maps (e mesmo HERE Maps) restringem também a
 cópia dos metadados. E muitos nomes de ruas estão errados neles.

 2014-06-30 12:33 GMT-03:00 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:
  2014-06-30 12:20 GMT-03:00 Alexandre Magno Brito de Medeiros
  alexandre@gmail.com:
  Quando os nomes de rua vem de uma prefeitura, está implícita a
 utilização
  manual deles? E para importação?
 
  Quando o assunto é legislação, normalmente nada está implícito. Mas
  nesse caso, como eles estão desenhando tudo do zero, acho muito
  difícil que tenham feito uma inserção automática dos dados (eles
  precisariam de uma conflação).
 
  Tanto na importação quanto no processo manual é necessário verificar
  se a fonte autoriza o uso dos dados. A maioria das fontes protege a
  geometria das ruas porque é o dado mais difícil (caro) de
  confeccionar ou porque a confecção dependeu de outra fonte restrita
  (ex.: imagens do Google). Posso estar enganado, mas eu nunca vi uma
  prefeitura disponibilizar um mapa em que os nomes das ruas são uma
  informação de uso restrito. Provavelmente seria ilegal fazer isso já
  que o nome é uma informação pública que aparece nas leis de
  denominação de ruas; mas sinceramente nunca fui a fundo nesse detalhe.
 
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  Fernando Trebien
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  Nullius in verba.



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 Fernando Trebien
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Re: [Talk-br] [reversão] Importação inadequada em Brusque

2014-06-29 Por tôpico Cassio Eskelsen
Eu conheço o pessoal que fez, não foi uma importação, as ruas foram
efetivamente desenhadas sobre um levantamento aerofotogramétrico.

Apesar de não ter participado, sei que foi um trabalho de dias, até
comentei anteriormente sobre isso aqui no grupo. As vias estão sendo usadas
para um trabalho de levantamento de cotas de enchente feito pela
Universidade de Blumenau. O erro foi eles terem dado o commit todo de uma
vez, por isso pareceu uma importação.

Cássio Rogério Eskelsen
3Geo


2014-06-28 0:16 GMT-03:00 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:

 Pessoal,

 O naoliv acabou de me avisar via IRC que houve uma importação em
 Brusque neste changeset:
 http://www.openstreetmap.org/changeset/23233410

 Problemas com os dados:
 - nenhuma das vias possui o prefixo do logradouro no nome (rua ou
 avenida ou similar); ao invés disso, elas têm uma etiqueta type
 com essa informação
 - etiqueta surface totalmente incorreta (com valores escritos em
 português); isso seria recuperável, mas é obviamente incorreto
 - 881 pontos soltos sem tags
 - 368 ruas sem nome

 Problemas de comportamento:
 - é o primeiro changeset do usuário
 - ele claramente desrespeitou as orientações de importação,
 especialmente o Passo 3:

 http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt:Import/Guidelines#Passo_3_-_Documenta.C3.A7.C3.A3o

 Por isso tudo, vou reverter a importação imediatamente. Essa mensagem
 é só pra documentar os motivos e referenciar a discussão no changeset
 de reversão.

 --
 Fernando Trebien
 +55 (51) 9962-5409

 Nullius in verba.

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Re: [Talk-br] Cidades com mais de 100 mil habitantes

2014-06-25 Por tôpico Cassio Eskelsen
Com relação à Brusque/SC tenho algumas novidades.

O CEOPS da FURB (http://ceops.furb.br/)  está fazendo levantamento das
cotas de enchente dessa cidade e como para isso é necessário ter os nomes
de ruas (além dos eixos) sugeri que ao invés de fazer algo privado (iriam
fazer no ArcGIS) isso já fosse feito no OSM. Eles acataram a sugestão e tem
uma pessoa trabalhando nisso lá. Apenas não subiram os dados ainda pois um
profissional está conferindo o que foi feito no JOSM (hierarquias, nomes,
etc).  Me informaram que até semana que vem deverão subir boa parte dos
dados.

Abraços,

Cássio



Cássio Rogério Eskelsen
3Geo


2014-06-25 9:32 GMT-03:00 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com:

 Só para termos de comparação, quem tem o Garmin Mapsource instalado e os
 principais mapas Garmin do Brasil do mercado: City Navigator, Autoguia,
 Tracksource e mais recentemente Cocar/OSM verá que o arquivo *_mdr.img do
 Cocar é o menor dos quatro.  O arquivo mdr é o master data record, que é
 uma base de dados de nomes para as buscas.  Isto, portanto, é sintoma de
 que devemos focar na tarefa de conseguir nomes para as vias.




 Em 24 de junho de 2014 21:48, Cristiano Sumariva sumar...@gmail.com
 escreveu:

 Falta de informação ocorre em todo lugar, só aqui no Sul tem muita cidade
 também sem nada.
 Veja Viamão, que de vez em quando eu corrijo e adiciono alguma linha.
 Possue dezenas de ruas sem nome.


 Em 21 de junho de 2014 14:03, Tarcisio Oliveira tarci...@ymail.com
 escreveu:

 Entendo seu ponto de vista.
 Mas o meu pensamento não é esse, procuro colaborar aqui na cidade da
 mesma forma que posso colaborar com cidades que não conheço, moro em
 Sergipe e creio que devo conhecer muito menos da metade das 78 cidades do
 Estado, porém já fiz quase quase todas as cidades, faltam se eu não me
 engano 2, e na maioria do caso somente pelo IBGE Urbano, sendo que não
 entrei no mérito da capital pois está bem feita.


 Em 21-06-2014 10:28, Lists escreveu:

  Acho a ideia louvável, mas *eu* particularmente não me vejo investindo
 tempo para editar uma cidade qualquer quando ainda falta *muita* coisa na
 cidade em que eu resido (Rio de Janeiro), a menos que eu tenha alguma
 ligação com ela - por exemplo, mapeei uma cidade no interior do Ceará aonde
 a família dos meus pais moram.



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Re: [Talk-br] Ortofotos OSM

2013-12-02 Por tôpico Cassio Eskelsen
Não existem bancos públicos totalmente livres, em uma resolução boa.

Recentemente o Governo de SC e o Governo de SP contrataram empresas para
fazer um levantamento aéreo completo desses Estados.
As fotos de SP  estão disponíveis em http://www.mapeiasp.sp.gov.br
As de SC ainda não estão disponíveis on-line, mas estou trabalhando nesse
portal  onde elas ficarão  disponíveis futuramente:
http://mapas.ciga.sc.gov.br/maps/68 (tá em beta)

No caso do levantamento de SC foi concedida uma licença das fotos para o
Governo do Estado, a empresa que fez o levantamento retém todos os
direitos, tanto que vende as ortofotos para quem quiser. Dificilmente essas
imagens poderão ser usadas como base para um projeto como o OSM. É uma
pena, pq além das ortofotos em banda visível, temos imagem na banda IR, MDS
e MDT com resolução de um metro.

As imagens de SP aparentemente tem os mesmos problemas, mas não vi o Edital
de contratação para ter certeza.

Fora esses dois temos levantamentos feitos aqui e alí por municípios para
fins de Cadastro e, apesar de as vezes disponibilizar as imagens, elas não
possuem licença livre.
Existem também imagens em resolução menor, como as Landsat. Muito boas para
levantamentos de uso do solo, mas para usar no OSM diria que é impossível.

Sobre as imagens do BING e mesmo da Google, são de uso temerário pois a
ortoretificação delas é feita de forma simplória. O BING estava com um
projeto de melhorar esse ponto, mas não sei o status (apesar de que sempre
achei as imagens do Bing muito melhor retificadas que as da Google)

Abraços,

Cássio Rogério Eskelsen



2013/12/1 Clément Vialle clement.via...@gmail.com

 Ola todos,

 Obrigado Gerald e Vinicius pelas contribuições valiosas. Sim, são fotografias
 aéreas ortoretificadas de levantamentos aerofotogramétricos.

 Enquanto urbanista, uso ortofotos para detalhar melhor informações (uso do
 solo, empreedimentos de impacto maior, áreas urbanas de proteção
 ambiental,...) e assim poder  vetorializar informações.

 Minha pergunta é mais neste sentido...saber se existe hoje fotos públicas.
 E pouco provável que tenha bases muita extensas...mas, quem sabe? As fotos
 do OSM vem da Microsoft infelizmente...

 Abs

 Clément


 2013/11/30 Vinicius de A. Maranhão viniciusdeamaran...@gmail.com

 Boa tarde Clément,

 Boa pergunta a sua e também a do Gerald. Você quis dizer fotografias
 aéreas ortoretificadas de levantamentos aerofotogramétricos? Voce está
 puxando coisa antiga do baú.

 Se forem estas fotografias aéreas meu entendimento (mais de 15 anos que
 não adquiro) é o de que estes levantamentos eram (creio que ainda
 são) autorizados pelo governo federal. Tenho notícias de que o primeiro
 levantamento sistemático do território nacional ou boa parte dele foi o
 USAF 66. Antes, alguns específicos, por exemplo nos anos quarenta na hoje
 Volta Redonda, RJ quando recebemos a siderúgica na época da Segunda
 Guerra.

 Depois seguiram se outros, etc. Houve a fase dos especializados (por
 exemplo para estudos minerais) Depois houve o grande boom dos mapas
 cadastrais municipais, etc e tal.  Estes acervos de negativos estavam com
 empresas que quando solicitadas tiravam cópias e vendiam. Não sei se na
 condição de prestadores de serviço para o governo ou proprietárias do
 acervo. Mas não eram abertos os levantamentos.

 Boa pergunta a sua Clément. Quer abrir o baú? Você poderia compartilhar
 mais sua idéia? Entendo que podem ajudam muito num estudo histórico de
 evolução temporal de um território, ou para atualmente fazer esse nosso
 mapa aberto, o OSM, e saber que ali era um curso d'água que foi alterado,
 ou mata ciliar degradada, etc.

 Sugiro uma pesquisa pela internet e depois verificar com ajuda do Gerald,
 do Fernando Trebian e muitos outros com experiência OSM se poderiam ser
 utilizadas no mapa.

 Sobrando um tempo vou rever o tema.

 Saudações,
 Vinicius
 vialma



 Em sábado, 30 de novembro de 2013, Clément Vialle escreveu:

 Bom dia,

 Minha primeira colocação nesta lista...

 Gostaria de saber se alguém conseguiu ortofotos do Brasil, em bancos de
 dados livres...? . Obrigado!

 Clément



 --
 Vinicius Maranhao

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Re: [Talk-br] Comportamento suspeito de Moovit

2013-09-23 Por tôpico Cassio Eskelsen
O tile server é do OSM mesmo (um tile pego lá:
http://b.tile.osm.org/14/4823/6155.png  )

Cássio Rogério Eskelsen
3Geo


2013/9/23 Martin Weilandt martin...@gmx.net

  Date: Sun, 22 Sep 2013 17:42:49 -0300
  From: Gerald Weber gwebe...@gmail.com
  Pelo que entendi há 2 assuntos distintos aqui.
 
  1) o serviço Moovit http://www.moovitapp.com/ fazendo uso dos mapas do
 OSM
  sem atribuição, aparentemente inclusive usando o tile server

 Dá para sabermos se eles usam o servidor do OSM? Pelo menos no
 código-fonte do site não vi nenhum link para OSM.

  2) um usuário chamado Moovit Team, provavelmente associado ao serviço
  moovit, fazendo mapeamendo ao redor do mundo, aparentemente pegando
 coisas
  do Google
 
  acho que os dois caso tem que ser tratados separadamente.
 [...]

 A resposta que recebi hoje referente ao problema 2 indica que os
 responsáveis nessa empresa não sabem (ou fingem que não sabem) o que são
 direitos autorais - o que também pode ter causado problema 1. Pedi para
 eles entrarem em contato com o Data Working Group (ou conosco pela lista) e
 mencionei o IBGE (ou as prefeituras que já coloboram com eles) como
 alternativa. Já aviso que recomendo não trabalhar com dados colocados pelo
 usuário Moovit Team (como em Fortaleza, Bauru ou Itajaí). Vou esperar a
 reação deles (ou avisar o DWG se necessário) e dar mais informações para
 vocês em breve.
 (Não gosto de citar mensagens que foram só para mim numa lista aberta. Mas
 se tiver alguém particularmente interessado em analisar esse problema,
 posso encaminhar todo o material para ele.)

 Martin

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Re: [Talk-br] Converter arquivo DWG para DXF, SHP ou OSM

2013-08-30 Por tôpico Cassio Eskelsen
Edil, podes mandar um desses DWG para testar aqui? Vou primeiro testar no
gvSIG e se funcionar te digo como fazer, ou eu mesmo faço a conversão.

Em últimos casos peço para meu sócio converter no ArcGIS (não tenho
licença, mas ele tem :) )

Manda para eskel...@gmail.com

Cássio Rogério Eskelsen
3Geo


2013/8/30 Edil Queiroz de Araujo edil...@gmail.com

 Olá pessoal,

 Cássio, pode ser... na verdade preciso de um formato manipulável :)   se
 form em KML ou GPX onde tenha de desenhar sobre os dados, mesmo que seja
 muito, tudo bem.

 Nelson, valeu! consegui compilar dessa vez o DFX2OSM.
 Mas infelizmente, a conversão para OSM não deu um bom resultado.

 Vi um que é bem simples - o EXPGE um plugin pra AutoCad que exporta em KML
 http://tbn2.blogspot.com.br/2009/01/expge-nova-versao.html Esse é bem
 simples. Mas eu não tenho AutoCAD.


 Testei um software muito semelhante ao AutoCad, o daftsigh
 http://www.3ds.com/products-services/draftsight/download-draftsight/vendo 
 essa dica
 https://groups.google.com/forum/#!topic/qgisbrasil/hdECAmDztqw . Abriu os
 arquivos normalmente, mas só exporta em DXF ou DWG. Mas como ainda não
 entendo de AutoCad devo estar omitindo vários detalhes para exportar em DXF
 e poder converter em OSM ou SHP (também tentei o qGIS) e assim os arquivos
 resultantes da conversão não prestam para o JOSM.
 Ah, testei o GVSIG, mas ele não abria os DWGs que eu peguei.

 Bom, geralmente procuro me virar e não gosto de abusar, mas como se trata
 de um formato fechado e que exige precisão, alguém poderia me ajudar na
 conversão?

 *Edil Queiroz de Araujo*


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Re: [Talk-br] Permissão concedida para importar dados

2013-08-29 Por tôpico Cassio Eskelsen
O gvSIG abre DWG. Dá para exportar para shapefile ou outro formato depois.

Cássio Rogério Eskelsen
3Geo


2013/8/29 Edil Queiroz de Araujo edil...@gmail.com

 Valeu pessoal, vou ver o que posso fazer.
 Quanto a confirmação por escrito, vou pedir para que mande uma resposta
 por email para anexar ao Wiki de importações.

 *Edil Queiroz de Araujo*

 http://projetomonitorvirtual.blogspot.com.br/*Acessa SP de Ribeirão
 Grande*
 Projeto Monitor Virtual http://projetomonitorvirtual.blogspot.com.br/
 Projeto RGM - Ribeirão Grande em Mapashttp://projetorgmsp.blogspot.com.br/
 Projeto e-Município http://rede.acessasp.sp.gov.br/node/7782



 Em 29 de agosto de 2013 12:52, talk-br-requ...@openstreetmap.orgescreveu:

 Enviar submissões para a lista de discussão Talk-br para
 talk-br@openstreetmap.org

 Para se cadastrar ou descadastrar via WWW, visite o endereço
 http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
 ou, via email, envie uma mensagem com a palavra 'help' no assunto ou
 corpo da mensagem para
 talk-br-requ...@openstreetmap.org

 Você poderá entrar em contato com a pessoa que gerencia a lista pelo
 endereço
 talk-br-ow...@openstreetmap.org

 Quando responder, por favor edite sua linha Assunto assim ela será
 mais específica que Re: Contents of Talk-br digest...

 Tópicos de Hoje:

1. Permissão concedida para importar dados (Edil Queiroz de Araujo)
2. Re: Permissão concedida para importar dados
   (Nelson A. de Oliveira)
3. Re: Permissão concedida para importar dados (Fernando Trebien)
4. Re: Permissão concedida para importar dados (Roger C. Soares)
5. Paginas desatualizadas no wiki (Fernando Trebien)
6. Re: Permissão concedida para importar dados (Aun Yngve Johnsen)
7. Re: Paginas desatualizadas no wiki (Fernando Trebien)


 -- Mensagem encaminhada --
 From: Edil Queiroz de Araujo edil...@gmail.com
 To: talk-br@openstreetmap.org
 Cc:
 Date: Thu, 29 Aug 2013 09:22:26 -0300
 Subject: [Talk-br] Permissão concedida para importar dados

 Bom dia a todos,
 Fico muito feliz em dizer que um dos pedidos de dados realizados foi bem
 recebido pelo setor de Agropecuária e Meio Ambiente e o resultado foi
 positivo: possuem dados de domínio público que podem ser utilizados :D

 São três mapas que tratam do trabalho de levantamento hidrográfico do
 município, e incluem nomes de rios e córregos e até as bacias
 hidrográficas. Se não me engano, tem também algumas áreas de
 reflorestamento e até informações sobre pastagens e vegetação.

 Bom, recebi a resposta por telefone e fui buscar os dados pessoalmente
 com pendrive... mas só um detalhe: os estão em DWG (AutoCad)... alguém pode
 dar uma ajuda para converter desse formato para um formato aberto?



 *Edil Queiroz de Araujo*


 -- Mensagem encaminhada --
 From: Nelson A. de Oliveira nao...@gmail.com
 To: OSM talk-br talk-br@openstreetmap.org
 Cc:
 Date: Thu, 29 Aug 2013 09:54:47 -0300
 Subject: Re: [Talk-br] Permissão concedida para importar dados

 2013/8/29 Edil Queiroz de Araujo edil...@gmail.com:
   Bom, recebi a resposta por telefone e fui buscar os dados pessoalmente
 com
  pendrive... mas só um detalhe: os estão em DWG (AutoCad)... alguém pode
 dar
  uma ajuda para converter desse formato para um formato aberto?

 Não tem como pedir para eles exportarem em DXF (que também é do AutoCAD)?
 Aí daria para utilizar
 https://github.com/h4ck3rm1k3/TwoNickels/tree/master/dxf2osm




 -- Mensagem encaminhada --
 From: Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com
 To: OSM talk-br talk-br@openstreetmap.org
 Cc:
 Date: Thu, 29 Aug 2013 13:17:28 +
 Subject: Re: [Talk-br] Permissão concedida para importar dados

 Oi Edil!

 Que otima noticia! Mas viu, voce tem algo por escrito pra podermos
 guardar? Pode ser ateh mesmo uma comunicacao por e-mail. O pessoal que
 supervisiona importacoes (na comunidade internacional) eh bem
 criterioso, quando eu fui fazer a importacao dos aglomerados
 subnormais do IBGE pediram pra eu parar a importacao no meio e mandar
 um link pra licenca dos dados.

 2013/8/29 Edil Queiroz de Araujo edil...@gmail.com:
  Bom dia a todos,
  Fico muito feliz em dizer que um dos pedidos de dados realizados foi bem
  recebido pelo setor de Agropecuária e Meio Ambiente e o resultado foi
  positivo: possuem dados de domínio público que podem ser utilizados :D
 
  São três mapas que tratam do trabalho de levantamento hidrográfico do
  município, e incluem nomes de rios e córregos e até as bacias
 hidrográficas.
  Se não me engano, tem também algumas áreas de reflorestamento e até
  informações sobre pastagens e vegetação.
 
  Bom, recebi a resposta por telefone e fui buscar os dados pessoalmente
 com
  pendrive... mas só um detalhe: os estão em DWG (AutoCad)... alguém pode
 dar
  uma ajuda para converter desse formato para um formato aberto?
 
 
 
  Edil Queiroz de Araujo
 
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Re: [Talk-br] Converter arquivo DWG ou DXF

2013-08-29 Por tôpico Cassio Eskelsen
Você precisa de DXF? Não pode ser shapefile?
Você pode abrir os DWG no gvSIG.

Cássio Rogério Eskelsen
3Geo


2013/8/29 Nelson A. de Oliveira nao...@gmail.com

 2013/8/29 Edil Queiroz de Araujo edil...@gmail.com:
  Mas não consegui compilar o DXF2OSM :P To usando LInuxMint 15
  Alguém também já teve problemas com ele?

 Com os pacotes build-essential e libproj-dev instalados é pra ser só isso:

 git clone --depth=1 https://github.com/h4ck3rm1k3/TwoNickels.git
 cd TwoNickels
 ./configure
 make -j

 E vai ter o binário em dxf2osm/dxf2osm

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Re: [Talk-br] Origem dos dados do usuário Eduardo Francis Batista

2013-08-28 Por tôpico Cassio Eskelsen
Creio que não vou ajudar muito, mas apenas complementando com algumas
informações...

Um mapa é uma obra protegida pela Lei 9610/88, a mesma que protege livros,
fotografias, etc., ou seja, qualquer parte de um mapa, seja uma rua, seja
uma estada está automaticamente protegida. Um mapa de eixos gerado pelo
desenho sobre uma imagem aerofotogramétrica entra no conceito de obra
derivada. Grosso modo é o mesmo conceito que me impede de fazer uma foto de
um quadro e vender a foto.

Procurei algumas coisas sobre isso agora e achei uma entrevista
interessante:
http://mundogeo.com/blog/2001/08/01/direito-autoral-copyright-de-mapas/
É antiga, mas como a Lei não mudou, continua valendo.
Cito um trecho importante

*InfoGEO – Se um mapa feito por uma empresa é atualizado por outra, quem
tem o direito autoral dessa obra final?*
*Dr. Castilho – Sobre isto, há, na História da Cartografia, o exemplo
clássico do Theatrum Orbis Terrarum, primeiro atlas moderno, de Ortelius,
datado de 1570, e que referenciava expressamente as fontes primárias das
suas 53 pranchas. Temos aqui o que se chama de obra derivada, resultante
da transformação da obra original. Evidentemente, há necessidade de
autorização do autor da obra dita primígena para atualização dela. E
isto é importante até mesmo para salvaguarda de responsabilidades do
atualizador. Mas a obra derivada merece igual proteção autoral, desde que
tenha uma carga de originalidade. Obra originária e derivada constituem
distintas criações intelectuais.*

A coisa é meio frustrante e enrolada. Por exemplo, supondo que a Prefeitura
de Coxiapó das Pontes deu uma autorização clara de uso de sua base
cartográfica no OSM, mesmo assim teríamos que saber COMO ela gerou essa
base cartográfica. Já vi, por exemplo, funcionários de Prefeituras fazendo
a base cartográfica oficial sobre imagens da Google e isso poderia gerar
uma invalidação em cascata.

Abraços

Cássio




Cássio Rogério Eskelsen
3Geo


2013/8/27 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com

 Parte desse problema foi causado por nao haver uma vigilancia maior
 anos atras aqui no Brasil. Eu nao desanimaria se fosse voce, as coisas
 vem melhorando, mas nao melhoram da noite pro dia, especialmente
 quando a comunidade eh pequena. Numa comunidade envolvida (como na
 Europa), essa discussao jah estah bem mais avancada, e eles jah
 conseguiram fontes boas o bastante para dispensar as fontes com
 restricoes legais. Afinal, essas fontes deixam de ser interessantes a
 partir do momento que uma fonte sem restricoes legais estah disponivel
 (como seria o caso do OSM caso todos estivessem contribuindo dos seus
 proprios tracklogs e tracando sobre o Bing). Entende? O objetivo final
 do OSM eh libertar essa informacao cartografica das restricoes legais
 e torna-la amplamente disponivel. Mas nao podemos fazer isso
 copiando-a, sao as regras do jogo capitalista que estimulam (ao
 proteger) as empresas que geraram esses mapas em primeiro lugar.

 Eu concordo com voce que um sistema de moderacao poderia nos levar a
 atingir esse objetivo mais rapido e com menos percaucos. Hoje essa
 moderacao eh feita informalmente (quer dizer, o sistema nao impede
 voce de fazer a alteracao), mas podemos estabelecer um sistema
 informal (onde votamos quem sao os moderadores de cada regiao, o que
 devem fazer, que poderes tem, como devem se comunicar com os usuarios,
 que responsabilidades tem, etc.). Como temos contato direto com a OSMF
 (algo que o cidadao comum geralmente nem sabe que existe), eh muito
 provavel que funcione nuns 99,9% dos casos.

 2013/8/27 Gerald Weber gwebe...@gmail.com:
  2013/8/27 Nelson A. de Oliveira nao...@gmail.com:
 
  2013/8/27 Gerald Weber gwebe...@gmail.com:
  Acho exagerado afirmar que os dados do Eduardo sejam ilegais. Ele
  desrespeitou os termos de uso do Google Earth, mas isto não é a mesma
  coisa que estar ilegal. Ele não copiou dados, pelo menos no meu
  entender. Ele desenvolveu os mapas ele mesmo, então o trabalho é dele.
 
  Não pode utilizar nada em cima do Google porque viola a licença de uso
  deles. Não tem como escapar disso.
 
 
 
 http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Legal_FAQ#2a._Can_I_trace_data_from_Google_Maps.2FNokia_Maps.2F3F
 
  Não discordo disto, mas o fato é que ele não usou o Google Earth enquanto
  contribuidor do OSM e sim do TrackSource. E se ele tivesse autorização do
  Google enquanto contribuidor do TrackSource? E se ele tivesse uma licença
  comercial do Google Earth que permitisse usar? Boa pergunta?
 
  Por isso que eu ando sendo chato nesse assunto: se houver
  flexibilidade em deixar passar dados que não podem ser utilizados, uma
  hora isso acaba sendo descoberto (e tendo que ser reparado,
  prejudicando em muito os que contribuíram em cima deles).
 
  E por isto que andei sendo chato dizendo que precisa de um controle maior
  sobre os usuários.
 
  Pessoalmente acho que qualquer dado antes de entrar na base deveria
 passar
  por uma validação, especialmente se oriundo de usuários 

Re: [Talk-br] Desenvolvedores Região SUL de SC

2011-04-29 Por tôpico Cassio Eskelsen
Voce esta em qual regiao? Criciuma, etc?

Eu devo comecar a colocar o mapa de jaragua do sul e regiao (estou fazendo
um trabalho na associacao de municipios da regiao e estamos refazendo a
cartografia basica)
 On Apr 29, 2011 4:16 PM, Guilherme Dagostin Donadel gdona...@gmail.com
wrote:
 Olá,

 Como faço pra ver quem mais está desenvolvendo a região sul de Santa
 Catarina além de mim?.

 Guilherme D'Agostin Donadel
 login: gdonadel

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Re: [Talk-br] Desenvolvedores Região SUL de SC

2011-04-29 Por tôpico Cassio Eskelsen
Chegastes a abrir o arquivo gpx e salvá-lo novamente pelo GPX Editor (
http://sourceforge.net/projects/gpxeditor/) Isso deveria resolver esse
problema.

Será que poderias me mandar esse GPX? Não vou upá-lo no teu lugar, hehe, mas
ele vai ser útil para mim em alguns trabalhos.

abraços,

Cássio Rogério Eskelsen



2011/4/29 Guilherme Dagostin Donadel gdona...@gmail.com

 Cassio,
 tentei upar o arquivo com as rodovias mapeadas pelo deinfra mas deu esse
 erro
 http://wiki.openstreetmap.org/index.php/GPX_Import_Failures
 acho q por falta de timestamps nas tracks.


 Guilherme D'Agostin Donadel




 Em 29 de abril de 2011 17:56, Guilherme Dagostin Donadel
 gdona...@gmail.com escreveu:
  existe esse link la no ito? nao achei
 
  Cassio, eu tenho esse arquivo do deinfra! é um .gpx de todo o estado.
 
  Guilherme D'Agostin Donadel
 
 
 
 
  Em 29 de abril de 2011 17:42, Djavan Fagundes dja...@comum.org
 escreveu:
  Em Sex, 2011-04-29 às 17:39 -0300, Guilherme Dagostin Donadel escreveu:
  Como faz pra criar um registro no ito?
 
  http://www.itoworld.com/signup/
 
  --
  Djavan Fagundes
 
  E-mail | xmpp: dja...@comum.org
 
  http://djavan.comum.org/blog/
  http://butequeiro.comum.org/
  http://comum.org
 
 
 
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