Parece-me legal conseguir organizar estas rotas. Sem entrar em muito detalhe, sei que seria muito bom que, em função do nível de zoom possa-se, progressivamente, ver aparecer as vias por hierarquia, utilizadas pelos algoritmos de navegação. Quando era diretor no Apontador e que utilizávamos o nosso mapa, podíamos organizá-lo de maneira a optimizar a roteirização, de maneira centralizada. Num projeto colaborativo, é mais difícil e esta iniciativa em bem-vinda e necessária.
Thierry Jean M. +55 11 99607 1319 ________________________________ De: Fernando Trebien <fernando.treb...@gmail.com> Enviado: terça-feira, 21 de janeiro de 2020 21:34 Para: OpenStreetMap no Brasil <talk-br@openstreetmap.org> Assunto: Re: [Talk-br] Nova proposta de classificação viária Da minha parte, que sou suspeito pra falar, concordo com quase tudo, só faço as seguintes observações: 1. O termo "ligando" na regra #1 de várias classes deveria ser substituído por "é a rota ideal", do contrário há margem para incluir qualquer conjunto de vias que não seja caminho principal entre os lugares referidos. 2. Seria interessante atribuir função aos tipos unclassified e residential, mencionando que correspondem à classe "via local" do CTB. 3. Por clareza, deve estar escrito em algum lugar que "estrutural" é um nome comum nos planos diretores mas inexistente na legislação federal (no CTB), assim como "estrutural principal", e que "principal" se refere a uma classe viária municipal oficial e não apenas a uma descrição genérica. Esse nível só existe nas cidades muito grandes, como por exemplo em São Paulo com seus três níveis de vias estruturais (o N1 seria esse tipo, o N2 seria o estrutural típico de outros municípios de tamanho médio, e o N3 seria equivalente ao arterial que vira secondary no OSM). 4. Para os níveis secondary e tertiary, o termo "rodovia" deve ser trocado pelo termo "estrada" para incluir vias não-pavimentadas que satisfaçam a regra da rota ideal. Especialmente importante em várias regiões menos desenvolvidas do país que muitas vezes não têm ligações viárias pavimentadas. 5. Acredito que as comunidades dos outros estados vão querer avaliar com cuidado se o limiar populacional se ajusta à sua realidade local. Os limiares padrões do OSM a princípio seriam a metade dos propostos: 100k, 10k, 1k, etc. Pode ser muito num estado denso como São Paulo ou pouco num pouco denso como o Amazonas. 6. "Para esta finalidade, convencionou-se que uma cidade X exerce influência num raio determinado pela raiz quadrada de sua população." No caso do RS, a aplicação desse critério não mudaria em nada a classificação final que foi aprovada. Embora eu não discorde a priori, as implicações não chegaram a ser discutidas nem no fórum, nem no Telegram. Pra classificação viária, o raio de influência de uma cidade raramente vai além das suas conexões diretas com as cidades mais próximas na categoria de lugar sendo considerada (100k ou 200k para trunk, 10k ou 20k para primary). O que varia de regiões densas pras esparsas é a distância dessas cidades de mesma categoria mais próximas, e em alguns casos (especialmente onde o sistema viário é muito denso), é necessário ir para o próximo conjunto de cidades. Por esse critério, São Paulo teria um raio de influência de pouco menos de 3500km, indo até o Ushuaia e até San Jose, na Costa Rica. Ou seja, para completar o sistema trunk, teríamos que tentar encontrar a melhor rota entre São Paulo e San Jose (que não existe [1]), ou entre São Paulo e, digamos, Caracas, na Venezuela. Faz parte dessa rota o trecho Porto Velho - Manaus, que não é pavimentado. Acho difícil argumentar que São Paulo influencia o sistema viário muito além do que seria o percurso factível em 1 dia de viagem (~1320km se for a 110km/h continuamente por 12 horas) ou muito além das capitais dos estados vizinhos, sendo que pra viagens mais longas outros modais são preferíveis (trem ou barco para cargas, avião para passageiros). Por outro lado, Palmas, no Tocantins, teria um raio de apenas 546km, que por pouco não cobre todo o estado do Tocantins. O projeto das BRs com certeza inclui prioritariamente no mínimo a interligação entre as capitais estaduais. Agora, se limitarmos em 1320km, algumas cidades grandes em regiões pouco densas, como Manaus, teriam uma área de influência viária reduzida. [1] https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_de_Dari%C3%A9n On Tue, Jan 21, 2020 at 7:02 PM santamariense <imagens...@gmail.com> wrote: > > Olá, > > Venho por meio desta apresentar uma nova proposta de classificação > viária a ser discutida e aperfeiçoada em conjunto com a comunidade. > Ela baseia-se no resultado satisfatório e menos controverso ao qual > chegamos no RS. > > Em resumo, a proposta é fundamentada principalmente na característica > funcional da via de modo a se escolher a melhor rota entre 2 cidades. > > A proposta completa está documentada em > https://wiki.openstreetmap.org/wiki/Brazil/Classifica%C3%A7%C3%A3o_das_rodovias_do_Brasil > para apreciação da comunidade. > > Creio que para fins de documentação é mais adequada a lista Talk-Br, > porém o Telegram tem proporcionado dinamicidade às discussões, por > isso, quem estiver interessado, se possível, entre no grupo > @osm_classificacao_vias para discutir essa proposta. ( > https://t.me/osm_classificacao_vias ou > https://web.telegram.org/#/im?p=@osm_classificacao_vias ) > > > santamariense > > _______________________________________________ > Talk-br mailing list > Talk-br@openstreetmap.org > https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br -- Fernando Trebien _______________________________________________ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
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