Alberto
Obrigado

São 5 conjuntos balde ao pé.
No Total são retirados 11 latões e todos estão ácidos
Vou ficar no agurado do seu trabalho.
Fábio






Fábio
    Verifique se entre os latões que você faz a ordenha, existe algum
furado. O vácuo que se forma no latão na hora da ordenha, poderá sugar
sujeiras para dentro dele, caso esteja furado.
        Aproveito a oportunidade para comunicar que em breve, estarei
disponibilizando a esse grupo, um trabalho nosso sobre "Manejo de Búfalas
Leiteira"
Com um abraço
Alberto Couto



-----Mensagem Original-----
De: "fabio.pimentel" <[EMAIL PROTECTED]>
Para: "bufalos" <bufalos@yahoogrupos.com.br>
Cc: "bufalos" <bufalos@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 25 de maio de 2006 08:09
Assunto: Re:[bufalos] Qualidade do Leite.


  Bom Dia
Pegando uma carona no tema,vou como sempre fazer minhas perguntas.
Estou com um problema de acidez no leite,o leite recém ordenhado ( a 1°
ordenha começa as 3:000 Hs e vai até as 6:00Hs),está chegando com 19°a 21°D.
O Leite é retirado mecanicamente (balde ao pé),e passado em um rebaixador de
placas,e depois vai para latôes plásticos aonde fica até ir para o Latícinio
que fica a cerca de 50 mts do curral.Chega no laticinio as 6:10.
A higienização,é feita através de detergente acido e alcalino e com agua
quente,em todos os equipamentos de ordenha e nos latões.
A semana passada,foi realizado CMT por um veterinário,e nada foi
constatado.Apenas 3 vacas levemente suspeitas as quais estão sendo
ordenhadas por ultimo.
As búfalas estão comendo: Cana 30 Kg,Cevada14 Kg,Refinasil 2 Kg e Polpa
Citrica 2 Kg.
   A Cana é cortada logo após a ordenha e servida rapidamente no cocho
,corta-se as 7 e as 11:00 as vacas já estão na corrente,aonde ficam até o
fim da ordenha da tarde(inicio as 14:00 e fim as 16:00)
Após a ordenha da tarde,é colocado sorgo cortado verde as 12:00Hs e os
bezerros ficam comendo no curral até acorrentar as vacas as 3:00hs da
manha,qdo é colcado novamente cevada e as vacas ''limpam o cocho" e depois
são soltas no pasto até acorrentar de novo as 11:00.
Tenho vacas em vários estágios de lactação,mas o leite é colocado em latôes
separados,mas até as vacas de bezerro de novo 60 dias de parida estão com
leite ácido.
O que pode estar ocorrendo?
Obrigado
Fábio







      17/05/2006  Uso da contagem de células somáticas para bubalinos
A demanda crescente pelo queijo Muzzarella e sua composição diferenciada
explicam em grande parte o interesse pelo leite de búfala no Brasil e em
outros países. Em termos mundiais, os maiores produtores são a Índia e
Paquistão, enquanto que na Europa, o principal país produtor é a Itália.

Para exemplificar o potencial desse tipo de leite, basta dizer que, em
média, a composição do leite de búfala pode atingir 8,3% de gordura e 4,8%
de proteína, o que confirma o grande potencial como matéria-prima para a
fabricação de queijos.

Tradicionalmente, considera-se que a búfala é menos susceptível à mastite do
que a vaca. Essa maior resistência às infecções intramamárias poderia ser
explicada, em grande parte, por algumas características como o menor
diâmetro e maior extensão do canal do teto, o que dificulta a invasão de
microrganismos.

Por outro lado, também é verdadeiro que as búfalas têm um úbere mais
pendular e tetos maiores, o que pode aumentar o risco de ocorrência de
mastite. Independentemente, dessas particularidades da espécie, os bubalinos
apresentam praticamente os mesmos problemas sanitários que os bovinos, o que
significa dizer que a mastite também pode ser considerada a doença que mais
afeta a produção e qualidade do leite das búfalas.

Com o objetivo de estudar a prevalência de infecções intramamárias em
búfalas durante toda a lactação e, adicionalmente, identificar os agentes
causadores mais prevalentes e a relação entre CCS e produção de leite, foi
desenvolvido um estudo em dois rebanhos bubalinos na Itália, com total de
300 animais em lactação.

Os rebanhos foram visitados mensalmente durante toda a lactação para a
coleta de amostras de leite para cultura microbiológica (identificação dos
microrganismos causadores de mastite) e para a realização de CCS e
composição do leite (gordura e proteína). Ao final do estudo foi analisado
um total de 1912 amostras de leite.

Em termos de prevalência da infecção, do total de 1912 amostras coletadas,
63% dos quartos estavam infectados, o que indica uma alta prevalência da
doença. Além disso, nenhuma búfala permaneceu livre de infecções
intramamárias ao longo do estudo.

Dentre os quartos infectados, os agentes causadores mais comuns foram os
estafilococos coagulase-negativa (78% das amostras). No início da lactação,
a prevalência da mastite era baixa, atingiu o máximo de 79% animais
infectados no terceiro mês de lactação e retornou para níveis de cerca de
60% após o sexto mês de lactação.

Distribuição dos principais agentes causadores de mastite dentro das
amostras de quartos infectados (n=1204)


A CCS foi um bom indicador da ocorrência de mastite, sendo que 100% dos
quartos com valores acima de 200.000 cel/ml estavam infectados, enquanto que
98% dos quartos com CCS abaixo desse limite não apresentaram a infecção.
Isso indica uma alta sensibilidade (99,1%) e alta especificidade (100%) para
o uso da CCS como indicador da ocorrência de mastite subclínica em búfalas.

Entre os fatores associados com a ocorrência de mastite subclínica, o
estágio de lactação foi um dos que mais apresentaram efeitos, uma vez que o
risco de uma infecção intramamária foi de 6,3 vezes maior no final da
lactação do que no início. Outros fatores de risco importantes foram a maior
produção de leite e o número de parições, sendo que animais com maior
produção e mais velhos foram mais susceptíveis a ocorrência de mastite.

Observou-se, também, que os animais infectados não apresentaram redução
significativa da produção de leite em relação aos animais sadios, o que
indica que a ocorrência de mastite subclínica, nas condições do estudo,
afeta pouco a produção.

Além disso, diferentemente da vaca, as búfalas infectadas não apresentaram
elevados valores de CCS, o que em parte pode ser explicado pela distribuição
dos patógenos causadores de mastite nesses rebanhos, pois o agente mais
comum (estafilococos coagulase-negativa) tem como característica uma baixa
elevação da CCS nos animais infectados.

Os resultados do estudo indicam que em função da pequena diferença de
produção de leite entre quartos com alta e baixa infecção, não se
justificaria o tratamento intramamários com antibiótico para casos de
mastite subclínica em búfalas durante a lactação.

Fonte

Moroni, et al., Journal of Dairy Science, v. 89,

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