Opa, acho que consegui determinar a região... vamos lá: 0 <= x <= 1 0 <= y <= 1 0 <= x + cos(theta) <= 1 0 <= y + sen(theta) <= 1
logo: 0 <= x <= 1 0 <= y <= 1 -cos(theta) <= x <= 1 - cos(theta) -sen(theta) <= y <= 1 - sen(theta) portanto, podemos escrever nossas integrais do seguinte modo: int {0 ... 2pi} int { 1-cos(theta) ... max(-cos(theta), 0) } int { 1 - sen(theta) ... max( -sen(theta), 0) } dy dx dtheta veja que nesta região, g(x, y, theta) = 1... portanto, basta integrarmos mesmo! Falta apenas determinarmos f(x, y, theta).. o que não está parecendo muito difícil. Antes, vamos apenas dividir esta integral em 4, para retirarmos os "max"... int {0 ... pi/2} int {1-cos(theta) ... 0} int {1-sen(theta) ... 0} dy dx d(theta) + int {pi/2 ... pi} int {1-cos(theta) ... -cos(theta)} int {1-sen(theta) ... 0} dy dx d(theta) + int {pi ... 3pi/2} int {1-cos(theta) ... -cos(theta)} int {1-sen(theta) ... -sen(theta)} dy dx d(theta) + int {3pi/2 ... 2pi} int {1-cos(theta) ... 0} int {1-sen(theta) ... -sen(theta)} dy dx d(theta) resolvendo, temos: (pi/2 - 3/2) + (pi/2 - 1) + (pi/2) + (1 + pi/2) = 2pi - 3/2 [posso ter errado conta..] vou pensar no f agora.. acredito que seja apenas dividir mais ainda nossas integrais... assim que concluir algo mando outra mensagem.. abraços, Salhab 2008/6/30 Marcelo Salhab Brogliato <[EMAIL PROTECTED]>: > Olá, > estou tentando a seguinte abordagem: > Seja f(x, y, theta) uma função que é igual a 1 se a agulha com extremo no > ponto (x,y) e ângulo theta em relação ao eixo das abscissas tocar na > diagonal. E é 0 nos outros casos (quando não toca, ou quando a agulha > estiver fora do quadrado). > Seja g(x, y, theta) uma função que é igual a 1 se a agulha está dentro do > quadrado, e 0 se ela estiver fora do quadrado. > A probabilidade desejada é: > [ int{-inf ... +inf} int{-inf ... +inf} int {0 ... 2pi} f(x, y, theta) > d(theta) dy dx ] / [ int{-inf ... +inf} int{-inf ... +inf} int {0 ... 2pi} > g(x, y, theta) d(theta) dy dx ] > > naturalmente, temos que se x > 1 ou x < 0 ou y > 1 ou y < 0, a agulha > estará fora do quadrado. Portanto, podemos reduzir os intervalos de 0 a 1... > mais que isso, se conseguirmos relacionar x, y e theta de modo que pegue > todos os pontos em que a agulha está no quadrado, basta integrarmos dentro > desta região. > As simplificações iniciais são: > [ int{0 ... 1} int{0 ... 1} int {0 ... 2pi} f(x, y, theta) d(theta) dy dx ] > / [ int{0 ... 1} int{0 ... 1} int {0 ... 2pi} g(x, y, theta) d(theta) dy dx > ] > > seja z = cis(theta) a nossa agulha na origem. > e seja p = x + yi o ponto do extrema de nossa agulha. > p+z = (x+cos(theta)) + (y+sen(theta))i é o outro extremo da nossa agulha. > Para determinarmos se a agulha toca ou não na diagonal, temos 2 casos: > i) x < y e x+cos(theta) > y+sen(theta) > ii) x > y e x+cos(theta) < y+sen(theta) > > Para determinar a região em que a agulha está dentro do quadrado, temos: > Re(p+z) <= 1 e Im(p+z) <= 1 > isto é: > x + cos(r) <= 1 e y + sen(r) <= 1 > > ainda não cheguei a nenhuma conclusão... analisei a região em um programa > gráfico e estou tentando encontrar uma equação fechada para ela (para > integrarmos nessa região... e passarmos a nos preocupar somente com a agulha > tocar ou nao a diagonal). > > abraços, > Salhab > > > > > 2008/6/28 Bouskela <[EMAIL PROTECTED]>: > > 1º Problema - este é MUITO difícil! >> >> >> >> Considere uma caixa de base quadrada, cujos lados (da base) são unitários. >> Na base desta caixa, são traçados dois segmentos de reta: >> >> 1) A própria diagonal da base; e >> >> 2) O segmento de reta entre os pontos médios de dois lados opostos. >> >> >> >> Toma-se uma agulha de comprimento também unitário e joga-se, >> aleatoriamente, dentro da caixa. >> >> >> >> Pergunta-se: >> >> >> >> Qual é a probabilidade da agulha, então pousada horizontalmente na base da >> caixa (por hipótese!), interceptar (em um ponto qualquer) o segmento de reta >> de número "1", descrito acima? E o de número "2"? >> >> >> >> Veja um problema análogo (mas, mais fácil!) em: >> http://www.cut-the-knot.com/fta/Buffon/buffon9.html >> >> >> 2º Problema - este também é difícil, mas não tanto quanto o primeiro. >> >> >> Considere um triângulo eqüilátero. Calcule a probabilidade de um segmento >> de reta, determinado por um ponto qualquer de um dos lados desse triângulo e >> por outro ponto qualquer de um dos outros dois lados adjacentes, ser maior >> do que a altura do triângulo. >> >> >> >> Paradoxo de Bertrand (Bertrand's Paradox): "Given a circle. Find the >> probability that a chord chosen at random be longer than the side of an >> inscribed equilateral triangle". >> >> Referência na Internet: http://www.cut-the-knot.com/bertrand.html >> > >