Ola Murilo,
No seu enunciado esta SEQUENCIAS DE NUMEROS NATURAIS e nao SEQUENCIASCRESCENTES 
DE NUMEROS NATURAIS. Mas se voce que que a sequenciaconstruida seja crescente e 
facil :
Faca t(1) # s1(1)para "i" natural tal que i > 1, faca t(i) = K, onde K e um 
natural talque K > { t(i-1), si(i) }. Isto garante que a sequencia T e 
crescentee que e diferente da sequencia Si precisamente no ponto "i" [pois 
t(i)> si(i) ], vale dizer, a sequencia T nao consta da enumeracao 
onde,erradamente, estamos supondo que estao TODAS as sequencias. Nistoconsiste 
o absurdo.
Este raciocinio e "conhecidissimo" e foi elaborado pela primeira vezpelo 
Cantor. E o "raciocinio diagonal" que o Cantor usou para provarque o conjunto 
dos numeros reais e nao-enumeravel.
Quanto a "construir explicitamente" nao e possivel, pois as enumracoessao 
arbitrarias e temos que raciocinar em cima DE QUALQUER ENUMERACAOQUE SEJA 
FEITA. Alem disso, aqui penetramos em uma discussao secular,vale dizer, se 
podemos ou nao podemos admitir em matematica objetoscuja construcao exige um 
numero de passos infinitos. Neste particulareu penso como o Hilbert : ninguem 
nos tirara do paraiso que Cantorcriou para nos !
Um AbracoPSR, 31301091116
2009/1/13 Murilo Krell <murilo.kr...@gmail.com>:> Oi Paulo,>> muito obrigado 
pela solução,>> porém uma dúvida que eu fiquei é, não é preciso construir 
explicitamente a a> sequência que não vai constar na lista?,>> grande abraço e 
obrigado novamente,>> Murilo>> 2009/1/13 Paulo Santa Rita 
<paulo.santar...@gmail.com>>>>> Ola Murilo,>> Por que a sequencia g:N->N nao 
pertence a "lista (enumeracao)>> desequencias" ? Acho que faltou tornar isto 
MAIS CLARO. Alem disso,faltou>> enunciar claramente  que "suponhamos que as 
sequencias denumeros naturais>> seja enumeravel". Eis aqui uma demonstracao :>> 
Seja S o conjunto das sequencias de numeros naturais. SUPONHAMOS queeste>> 
conjunto seja enumeravel. Seja entao (s1, s2, ..., sn,...) umaenumeracao>> 
qualquer dos elementos deste conjunto. Vamos mostrar queexiste uma sequencia>> 
T de numeros naturais que nao esta na enumeracaoanterior :>> Facamos :>> 
T(1)=n1, tal que n1 # s1(1)T(2)=n2, tal que n2 # s2(2)...T(i)=ni, tal que>> n1 !
# si(i)>> Assim definida, T e uma sequencia de numeros naturais e,>> 
portanto,necessita estar na enumeracao que fizemos, mas esta sequencia T>> 
naoesta na enumeracao pois ela e diferente de qualquer sequencia>> sn,n=1,2,... 
precisamente no ponto "n". o que e um absurdo, poisestavamos>> supondo que o 
conjunto S e enumeravel e que (s1, s2, ... )seria uma>> enumeracao dos seus 
elementos, abrigando portando TODAS assequencias de>> numeros naturais.>> 
Assim, a nossa tese e insustentavel e somos obrigados a admitir que>> oconjunto 
das sequencias de numeros naturais nao e enumeravel.>> EXERCICIO DE ANALISE : 
Mostre que QUALQUER CONJUNTO INFINITO pode>> serexpresso como uma uniao 
enumeravel de conjunto infinitos, dois a>> doisdisjuntos.>> Um AbracoPSR, 
31301090847>>>>>> 2009/1/12 Murilo Krell <murilo.kr...@gmail.com>:> Pessoal,> 
continuando na>> labuta com a análise, fiz um exercício e queria colocar minha> 
resolução>> para um julgamento, acho que é a melhor forma de aprender.>!
 (estou tentando>> deixar a construção de soluções e o fo!
rmalismo apurado, por> favor,>> sugestões são muito bem vindas)>> Enunciado: 
Prove que o conjunto das>> sequências de números natureais> (n1<n2<...) é 
não-enumerável.>>>> resolução:>> Sendo X(N,N) o conjunto de todas as sequências 
crescentes de>> números> naturais. vamos mostrar que nenhuma função F; N-> X 
(N,N) pode ser>>> sobrejetiva.> Indicando por fm o valor de f no ponto m 
pertencente a N>>>> Isto significa que fm pertence a X(N,N), ou seja, é uma 
sequência crescente>>> de naturais. Assim, para cada n pertencente a N, fm(n) é 
um número>> natural.>> Temos:>> f1:= ( f1(1) < f1(2 )< f1(3) <....< f1(n) < ... 
) =>> F1(N)> f2:= ( f2(1) < f2(2 )< f2(3) <....< f2(n) < ... ) = F2(N)> .> .> 
fm:=>> ( fm(1) < fm(2 )< f!>> m(3) <....< fm(n) < ... ) = Fm(N)> .> .>> Agora, 
vamos "construir"uma>> sequência crescente g: N -> N que não esteja na> imagem 
de f.> Como N é>> infinito e ordenado, para n=1, coloque g(1) = f1(2) > f1(1)> 
No conjunto>> f2(N) coloque g(2) como!
 sendo f2(1), ou seja, para g(n) vamos> tomar g(n) =>> fn(n-1)> assim formamos 
uma nova sequência g que não pertence a lista de>> sequências> fn.>> Assim 
nenhuma lista enumerável pode esgotar todas as>> funções em X (N,N)>> abraços e 
muito obrigado,> Murilo>>>> 
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Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em>> 
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html>> 
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Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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