> > Eu concordo com você. Há um lado benéfico do uso do P2P na divulgação > das obras. É apenas preciso encontrar um caminho justo para remunerar > os autores. Hoje você pode comprar músicas sem DRM de um monte de > lugares. Parte do dinheiro vai para o "dono" da música, seja ele o > autor independente ou a gravadora com quem ele assinou um contrato.
Eu vou continuar contra a ilegalidade. P2P é uma tecnologia excelente para distribuição, mas eu prefiro mil vezes ver o download ilegal ser criminalizado do que se estabelecer um "imposto sobre banda" feito para alimentar as gravadoras e manter esse status-quo, tratando todos como criminosos. E isso é importantíssimo. Um imposto como esse apenas esconderia as > transformações que a tecnologia traz à cadeia de produção de arte. Não é o meio que tem "culpa" mas sim quem faz o download ilegal, portanto proibir o meio ou tentar maneiras de vetá-lo, na minha opinião, é ridículo. Quanto mais criar imposto sobre ele. Acho que existe alternativa que será bom para ambos os lados, mas por enquanto as perdas parecem ainda não ser tão significativas o suficiente, para mudar o modelo de negócios, perto dos lucros abusivos delas. Já esta mais do que na hora das gravadoras e publicadoras assumirem que tudo isso é consequência de mercado e que no fim o "crime" vem do próprio abuso que elas cometem e que distribuir e copiar não foi criado na era P2P. Já existia muito antes, na época da fita K7, e quem sabe até bem antes. Os criadores têm o direito de partilhar o que eles quiserem. O > problema é que estão partilhando o que eles preferiam não partilhar, à > força. Acho que o problema mora justo aí, quando o artista não tem interesse de divulgar seu trabalho de outra forma ou não entende que distribuir *pode* ser uma forma de divulgação, não influenciando em lucro. De qualquer modo, esse é um direito dele e é errado violar. Eu prefiro ver os músicos vendendo suas músicas pela internet > diretamente aos seus fãs e contratando empresas quando precisarem de > ajuda com produção, promoção e afins. Prefiro que os bons sejam > recompensados e que os ruins procurem um day job. Com certeza, seria a melhor alternativa, mas me parece que de certo modo as gravadoras e publicadoras se tornaram um "mal necessário" para o meio. Quantos artistas realmente ficaram famosos sem elas? Lembro-me de poucos. Então, espero para o futuro, um modelo misto de negócios, com gravadorase artistas mudando a maneira em que a música é distribuída/vendida, beneficiando mais o último. -- Lucas Arruda lucasarruda.com
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