[obm-l] problema de Topologia

2003-06-01 Por tôpico Artur Costa Steiner








Acho este problema bonito

Sejam X un espaco topolologico,
Y um espaco topologico de Haursdorff e f e g funcoes continuas de X em Y.
Mostre que E = {x em X | f(x) = g(x)} eh um subconjunto fechado de X.



Este outro tambem eh
interessante: Seja S um espaco metrico compacto com metrica d e seja f:S=S uma
funcao tal que d(f(x), f(y))  d(x,y) para todos x e y em S tais que
xy. Mostre que f possui um,
e apenas um, ponto fixo em S.

Sugestao: mostre que g:X=R
dada por g(x) = d(x, f(x)) assume um valor minimo em em S e que este valor eh
0.



Um abraco

Artur








Re: [obm-l] problema de Topologia

2003-06-01 Por tôpico Augusto Cesar de Oliveira Morgado
Basicamente, a primeira quesão apareceu nas discursivas do Provao 2002 (bacharelado em 
Matematica), so que X e Y eram espaços metricos.


Em Sat, 31 May 2003 12:44:40 -0300, Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] disse:

 Acho este problema bonito
 Sejam X un espaco topolologico, Y um espaco topologico de Haursdorff e f
 e g funcoes continuas de X em Y. Mostre que E = {x em X | f(x) = g(x)}
 eh um subconjunto fechado de X.
  
 Este outro tambem eh interessante: Seja S um espaco metrico compacto com
 metrica d e seja f:S=S uma funcao tal que d(f(x), f(y))  d(x,y) para
 todos x e y em S tais que xy.  Mostre que f possui um, e apenas um,
 ponto fixo em S.
 Sugestao: mostre que g:X=R dada por g(x) = d(x, f(x)) assume um valor
 minimo em em S e que este valor eh 0.
  
 Um abraco
 Artur

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[obm-l] ajuda geometria

2003-06-01 Por tôpico Daniel Pini



Considere um triângulo equilátero ABC, inscrito em um 
circulo de raio R. Os pontos M e N são, respectivamente, os pontos médios do 
arco menor AC e do segmento BC. Se a reta MN também intercepta a circunferencia 
desse circulo no ponto P, P diferente de M, então NP mede?



[obm-l] porcentagem

2003-06-01 Por tôpico Daniel Pini



O preço de um artigo foi reduzido em 20%. Para 
reestabelecernos o preço reduzido ao seu valor original o preço reduzido deve 
ser aumentado de: R;25%

João foi comprar uma mercadoria que custava 1,0 e o 
vededor ofereceu-o tres descontos sucessivos de 20%, 10% e 5% em qualquer ordem 
que ele preferisse. Sabendoque a ordem escolhida por ele foi de 5%,10% e 
20%, qual das ordens seria melhor ele ter escolhido?


RE: [obm-l] problema de Topologia

2003-06-01 Por tôpico Artur Costa Steiner


Artur Costa Steiner
SHCGN 705 Bloco P Ap 506
Brasília - DF
Cep 70730-776
61 340-9788
61 913-3745
61 9987-0709


Talvez ai fique um pouco mais simples. Vc pode definir h:X= R  tal que
h(x) = d(f(x), g(x)). Entao, E eh a imagem inversa sob h de {0}, que eh
fechado. em R. E como f e g sao continuas, h tambem eh, logo E eh
fechado. Certo?
Mas para espacos topologicos gerais isso nao se aplica
Um abraco 
Artur

Basicamente, a primeira quesão apareceu nas discursivas do Provao 2002
(bacharelado em Matematica), so que X e Y eram espaços metricos.


Em Sat, 31 May 2003 12:44:40 -0300, Artur Costa Steiner
[EMAIL PROTECTED] disse:

 Acho este problema bonito
 Sejam X un espaco topolologico, Y um espaco topologico de Haursdorff
e f
 e g funcoes continuas de X em Y. Mostre que E = {x em X | f(x) =
g(x)}
 eh um subconjunto fechado de X.

 Este outro tambem eh interessante: Seja S um espaco metrico compacto
com
 metrica d e seja f:S=S uma funcao tal que d(f(x), f(y))  d(x,y)
para
 todos x e y em S tais que xy.  Mostre que f possui um, e apenas um,
 ponto fixo em S.
 Sugestao: mostre que g:X=R dada por g(x) = d(x, f(x)) assume um
valor
 minimo em em S e que este valor eh 0.

 Um abraco
 Artur

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Re: [obm-l] problema de Topologia

2003-06-01 Por tôpico Carlos César de Araújo
 Acho este problema bonito
 Sejam X un espaco topolologico, Y um espaco topologico de Haursdorff e f
 e g funcoes continuas de X em Y. Mostre que E = {x em X | f(x) = g(x)}
 eh um subconjunto fechado de X.

Vejamos se o complementar X-E é, de fato, aberto. Para isto, dado v em X-E,
devemos obter um X-aberto V tal que

(*) v está em V e V contido em X-E.

Ora, como v está em X-E, temos f(v)g(v). Como Y é de Hausdorff, os pontos
distintos f(v) e g(v) podem ser SEPARADOS por certos Y-abertos A e B; isto
é, temos

(*) f(v) em A, g(v) em B, A disjunto de B,

ou ainda (em termos de imagens inversas)

(*) v em f^(-1)(A), v em g^(-1)(B), A disjunto de B.

Como f e g são CONTÍNUAS, segue-se que a interseção

V = f^(-1)(A) inter g^(-1)(B)

é um X-aberto contendo v. Resta verificar que V está contido em X-E. Ora,
como A é disjunto de B, temos

x em V == f(x) em A e g(x) em B == f(x) não está em B == f(x)g(x) == x
não está em E.

Era o que cumpria provar.

OBSERVAÇÃO. Com as hipóteses acima, somos naturalmente levados a este
resultado quando tentamos provar que toda função contínua f: A-Y admite NO
MÁXIMO uma extensão contínua ao fecho cl(A). (Alternativamente: se duas
funções contínuas de X em Y coincidem num subconjunto denso de X, então elas
coincidem em toda parte.)

Carlos César de Araújo
Matemática para Gregos  Troianos
www.gregosetroianos.mat.br
Belo Horizonte, MG

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RE: [obm-l] porcentagem

2003-06-01 Por tôpico Artur Costa Steiner


-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED] On Behalf Of Daniel Pini
Sent: Saturday, May 31, 2003 2:32 PM
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] porcentagem

O preço de um artigo foi reduzido em 20%. Para reestabelecernos o preço
reduzido ao seu valor original o preço reduzido deve ser aumentado de:
R;25%
[Artur Costa Steiner] para reestabelecer o precooriginal, temos que
multiplicar o preco reduzido por 1/0,8 = 1,25. Logo, o aumento eh de
25% 
  
João foi comprar uma mercadoria que custava 1,0 e o vededor
ofereceu-o tres descontos sucessivos de 20%, 10% e 5% em qualquer ordem
que ele preferisse. Sabendoque a ordem escolhida por ele foi de 5%, 10%
e 20%, qual das ordens seria melhor ele ter escolhido?
[Artur Costa Steiner] A ordem eh indiferente. Qualquer que seja a ordem,
o preco original serh multiplicado por 0,8 X 0,9 X 0,95. Nao importa
quais sejam os descontos nem quantos eles sejam, a ordem eh sempre
indiferente.
Artur

=
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[obm-l] Fractais no ensino médio

2003-06-01 Por tôpico Carlos César de Araújo
Prezados colegas,

Desculpem-me por levar à vossa consideração uma questão inapropriada para a
lista, mas minha opinião é que os MATEMÁTICOS e USUÁRIOS da nossa ciência
também devem se pronunciar sobre temas pedagógicos. Como se sabe, grandes
matemáticos do passado foram hábeis educadores; além disso, progressos
puramente técnicos em matemática decorreram de tentativas de esclarecer
tópicos durante o ENSINO dos mesmos.

Minha questão (algo polêmica) é a seguinte. Tenho observado, particularmente
aqui em Belo Horizonte, uma certa onda em falar sobre fractais e teoria do
caos para estudantes comuns (sem nenhuma conotação pejorativa) do ensino
médio. Recentemente, tomei conhecimento de professores que solicitoram aos
seus alunos que fizessem uma pesquisa pela Internet -- como se se
ensinasse metodologia científica nos colégios ... -- e escrevessem um texto
sobre fractais e caos. Dos alunos que me consultaram, nenhum conseguiu nota
máxima no trabalho, pelo fato de o respectivo professor ter alegado que o
texto não estava suficientemente claro. Fiquei imediatamente indignado, dado
que, tanto quanto sei, quase nenhum professor dessas instituições sabe
sequer DEFINIR tecnicamente o que é um fractal. Posso felicitar os
professores em sua tentativa de tornar a matemática mais atraente pela
sugestão de tais pesquisas de temas modernosos e de grande apelo visual,
mas considero irresponsável e ingênua tal proposta no contexto dessas
instituições, nas quais o aluno não conta com incentivos à sua auto-estima e
nem com o guia seguro de professores qualificados. O que vocês acham? Os
nossos alunos estariam realmente preparados para fazer pesquisas e produzir
textos razoáveis sobre temas tão avançados? O ensino médio já não
comportaria temas clássicos igualmente excitante e instrutivos para estudo
na Internet? Afinal, por que não pedem aos garotos para pesquisarem sobre
física qântica e a teoria gravitacional de Einstein?

Atenciosamente,

Carlos César de Araújo
Matemática para Gregos  Troianos
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Belo Horizonte, MG

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[obm-l] curiosidade

2003-06-01 Por tôpico Faelccmm
Ola pessoal,

Quem eh o prof. Rousseau que voces, as vezes, citam na lista ? 


Re: [obm-l] Duvida de polinomios

2003-06-01 Por tôpico Carlos Maçaranduba
essa interpolação é para polinomios..

 --- A. C. Morgado [EMAIL PROTECTED]
escreveu:  Salvo melhor juizo, nenhuma. Talvez,
longinquamente,
 na demonstraçao de 
 ambos (as demonstraçoes sao construtivas!) se use a
 ideia de escrever o 
 que se deseja como uma soma de coisas mais simples.
 
 Carlos Maçaranduba wrote:
 
  
 Qual a relação entre a interpolação de Lagrange e o
 
 teorema chines do resto??
 

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Re: [obm-l] Problema de aneis de polinomios

2003-06-01 Por tôpico A. C. Morgado




Um polinomio eh nulo quando os seus coeficientes sao nulos, o que nao eh
o caso do polinomio f(x) = x^2 + x no corpo dos inteiros modulo 2; dois dos
coeficientes desse polinomio sao iguais a 1.
Entao, eh falso que f = 0.
Mas f(0) = f(1) = 0, ou seja, f(w) = 0 para todo w em Z2.

Leia a resposta que lhe foi mandada por Carlos Csar de Arajo e convena-se
de que isso eh um contra-exemplo sim..

Carlos Maaranduba wrote:

  Pode ser que seja problema de interpretao, mas eu
acho que isto no  contra-exemplo PORQUE:

-Pela hipotese, eu nao deveria considerar, mesmo para
um corpo finito que f(w) = 0 ,para todo elemento w
pertencente ao corpo finito e  CONCLUIR QUE f =0 
FALSO NESTE CASO

-UM CONTRA-EXEMPLO BOM NAO SERIA RESPEITANDO O QUE EU
DISSE ACIMA  


 

--- "A. C. Morgado" [EMAIL PROTECTED]
escreveu:  f(x) = x^2 + x  em Z(2) eh um
contraexemplo.
  
  
Carlos Maaranduba wrote:



  Seja k um corpo infinito.Se f pertence a k[x]  tal
que f(w) = 0 para todo elemento w pertencente a k,
ento f = 0.Mostrar por exemplo que esta
  

propriedade 


  falha se k  finito.

  

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Re: [obm-l] Duvida de polinomios

2003-06-01 Por tôpico A. C. Morgado




A formula de interpolaao de Lagrange aparece na demonstraao do seguinte
teorema: Dados n+1 pontos (x_1, y_1),..., 
(x_n, y_n) existe um e um so polinomio P(x) de grau menor que ou igual a
n tal que P(x_1) = y_1,..., P(x_n) = y_n. A demonstraao da existencia eh
feita de modo construtivo, exibindo o polinomio. A formula que da tal polinomio
eh a Formula de Interpolaao de Lagrange. Na demonstraao, escreve-se o polinomio
como uma soma de polinomios mais simples.
O teorema chines diz respeito a existencia de soluoes para sistemas de congruencias
e a sua demonstraao eh construtiva, exibindo-se tambem a soluao a partir
de soluoes das equaoes do sistema, tambem como uma soma. Foi esta a unica
semelhana entre coisas tao dispares que pude perceber. Talvez outros consigam
ver relaoes que eu nao consegui, por isso iniciei minha resposta com "salvo
melhor juizo..."

Carlos Maaranduba wrote:

  essa interpolao  para polinomios..

 --- "A. C. Morgado" [EMAIL PROTECTED]
escreveu:  Salvo melhor juizo, nenhuma. Talvez,
longinquamente,
  
  
na demonstraao de 
ambos (as demonstraoes sao construtivas!) se use a
ideia de escrever o 
que se deseja como uma soma de coisas mais simples.

Carlos Maaranduba wrote:



  Qual a relao entre a interpolao de Lagrange e o
  


  teorema chines do resto??

  

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Re: [obm-l] Problema de aneis de polinomios

2003-06-01 Por tôpico Carlos Maçaranduba
usando o seu argumento eu poderia dizer que no caso de
um corpo infinito , eu poderia construir um produtorio
de (x - w) infinitos para todo w que pertence ao
corpo.Isto é possivel pelo teorema das raizes de um
polinomio num corpo.Entao eu obteria um polinomio não
nulo de infinitos fatoresNão é um polinomio nulo
como (x - 1)(x - 0)mod2 do seu exemplo..

 --- A. C. Morgado [EMAIL PROTECTED]
escreveu:  Um polinomio eh  nulo quando os seus
coeficientes
 sao nulos, o que nao 
 eh o caso do polinomio f(x) = x^2 + x no corpo dos
 inteiros modulo 2; 
 dois dos coeficientes desse polinomio sao iguais a
 1.
 Entao, eh falso que f = 0.
 Mas f(0) = f(1) = 0, ou seja, f(w) = 0 para todo w
 em Z2.
 
  Leia a resposta que lhe foi mandada por Carlos
 César de Araújo e 
 convença-se de que isso eh um contra-exemplo sim..
 
 Carlos Maçaranduba wrote:
 
 Pode ser que seja problema de interpretação, mas eu
 acho que isto não é contra-exemplo PORQUE:
 
 -Pela hipotese, eu nao deveria considerar, mesmo
 para
 um corpo finito que f(w) = 0 ,para todo elemento w
 pertencente ao corpo finito e  CONCLUIR QUE f =0 É
 FALSO NESTE CASO
 
 -UM CONTRA-EXEMPLO BOM NAO SERIA RESPEITANDO O QUE
 EU
 DISSE ACIMA  
 
 
  
 
 --- A. C. Morgado [EMAIL PROTECTED]
 escreveu:  f(x) = x^2 + x  em Z(2) eh um
 contraexemplo.
   
 
 Carlos Maçaranduba wrote:
 
 
 
 Seja k um corpo infinito.Se f pertence a k[x] é
 tal
 que f(w) = 0 para todo elemento w pertencente a
 k,
 então f = 0.Mostrar por exemplo que esta
   
 
 propriedade é
 
 
 falha se k é finito.
 
   
 

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RE: [obm-l] problema de Topologia

2003-06-01 Por tôpico Artur Costa Steiner
Eh exatamente isto!
Alem das conclusoes que vc citou, hah duas outras interessantes, validas
em espacos metricos e em espacos toplogicos metrizaveis:

Se X eh um espaco metrico, A eh um subconjunto de X,  Y eh um espaco
metrico completo e f:A=X eh uniformemente continua, entao f tem uma
unica extensao uniformemente continua para cl A. 

Se f eh continua em A e apresenta limite nos pontos de acumulacao de A,
entao f tem uma unica extensao continua para cl A. Neste caso, Y nao
precisa ser completo.  
Um abraco
Artur 

-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED]
rio.br] On Behalf Of Carlos César de Araújo
Sent: Saturday, May 31, 2003 3:04 PM
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] problema de Topologia

 Acho este problema bonito
 Sejam X un espaco topolologico, Y um espaco topologico de Haursdorff
e f
 e g funcoes continuas de X em Y. Mostre que E = {x em X | f(x) =
g(x)}
 eh um subconjunto fechado de X.

Vejamos se o complementar X-E é, de fato, aberto. Para isto, dado v em
X-E,
devemos obter um X-aberto V tal que

(*) v está em V e V contido em X-E.

Ora, como v está em X-E, temos f(v)g(v). Como Y é de Hausdorff, os
pontos
distintos f(v) e g(v) podem ser SEPARADOS por certos Y-abertos A e B;
isto
é, temos

(*) f(v) em A, g(v) em B, A disjunto de B,

ou ainda (em termos de imagens inversas)

(*) v em f^(-1)(A), v em g^(-1)(B), A disjunto de B.

Como f e g são CONTÍNUAS, segue-se que a interseção

V = f^(-1)(A) inter g^(-1)(B)

é um X-aberto contendo v. Resta verificar que V está contido em X-E.
Ora,
como A é disjunto de B, temos

x em V == f(x) em A e g(x) em B == f(x) não está em B == f(x)g(x)
==
x
não está em E.

Era o que cumpria provar.

OBSERVAÇÃO. Com as hipóteses acima, somos naturalmente levados a este
resultado quando tentamos provar que toda função contínua f: A-Y
admite NO
MÁXIMO uma extensão contínua ao fecho cl(A). (Alternativamente: se duas
funções contínuas de X em Y coincidem num subconjunto denso de X, então
elas
coincidem em toda parte.)

Carlos César de Araújo
Matemática para Gregos  Troianos
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Belo Horizonte, MG

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Re: [obm-l] Problema de aneis de polinomios

2003-06-01 Por tôpico A. C. Morgado




Voce sabe o que eh um polinomio? Isso que voce esta indicando aih eu nao
sei o que eh, mas polinomio nao eh. Imagine se o seu corpo for R: produtorio
de (x-w), w percorrendo os reais.
Voce sabe o que eh um polinomio nulo? Voce ja se deu ao trabalho de olhar
a resposta do Carlos Cesar a sua pergunta?
Esta eh minha ultima manifestaao a respeito.

Carlos Maaranduba wrote:

  usando o seu argumento eu poderia dizer que no caso de
um corpo infinito , eu poderia construir um produtorio
de (x - w) infinitos para todo w que pertence ao
corpo.Isto  possivel pelo teorema das raizes de um
polinomio num corpo.Entao eu obteria um polinomio no
nulo de infinitos fatoresNo  um polinomio nulo
como (x - 1)(x - 0)mod2 do seu exemplo..

 --- "A. C. Morgado" [EMAIL PROTECTED]
escreveu:  Um polinomio eh  nulo quando os seus
coeficientes
  
  
sao nulos, o que nao 
eh o caso do polinomio f(x) = x^2 + x no corpo dos
inteiros modulo 2; 
dois dos coeficientes desse polinomio sao iguais a
1.
Entao, eh falso que f = 0.
Mas f(0) = f(1) = 0, ou seja, f(w) = 0 para todo w
em Z2.

 Leia a resposta que lhe foi mandada por Carlos
Csar de Arajo e 
convena-se de que isso eh um contra-exemplo sim..

Carlos Maaranduba wrote:



  Pode ser que seja problema de interpretao, mas eu
acho que isto no  contra-exemplo PORQUE:

-Pela hipotese, eu nao deveria considerar, mesmo
  

para


  um corpo finito que f(w) = 0 ,para todo elemento w
pertencente ao corpo finito e  CONCLUIR QUE f =0 
FALSO NESTE CASO

-UM CONTRA-EXEMPLO BOM NAO SERIA RESPEITANDO O QUE
  

EU


  DISSE ACIMA  




--- "A. C. Morgado" [EMAIL PROTECTED]
escreveu:  f(x) = x^2 + x  em Z(2) eh um
contraexemplo.
 

  
  
Carlos Maaranduba wrote:

   



  Seja k um corpo infinito.Se f pertence a k[x] 
  

  

tal


  

  que f(w) = 0 para todo elemento w pertencente a
  

  

k,


  

  ento f = 0.Mostrar por exemplo que esta
 

  

propriedade 
   



  falha se k  finito.

 

  

  


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Re:[obm-l] Conjuntos (refazendo)

2003-06-01 Por tôpico marcelo.paiva.jr4
olá pessoal, recentemente, postei uma mensagem de um 
exercício de conjuntos e com minha solução. Analisando-a 
em casa, percebi que usei algumas aplicações 
erroneamente. Por exemplo:
É correto fazer (A U B)^c = A^c #8745; B^c,
mas não é (A - B)^c = A^c - B^c (como eu fiz) 
Analisando esse último (A^c - B^c) no diagrama de Eule-
Ven, notamos que a codição (reunião ou interseção) em 
que se encontram o conjunto A e o B altera o resultado. 
Por exemplo:
para A #8745; B, temos:
A^c - B^c = B - A
e para A diferente B, temos:
A^c - B^c = B
Gostaria de saber se existe alguma propriedade para 
diferença de conjuntos  complementar, tipo como a que 
usei erroneamente, (A - B)^c = A^c - B^c. Ou algum 
método para solucionar de forma direta, questões como a 
que eu postei (estou colocando novamente abaixo), sem o 
auxílio do diagrama de Euler-ven, pois este necessitaria 
de várias condições, e, no caso da utilização de três 
conjuntos ficaria algo impraticável.


 (ITA-96) Sejam A e B subconjuntos não vazios de R, e 
 considere as seguintes afirmações:
 I. (A – B)^c   (B #8745; A^c)^c = vazio
 II. (A – B^c)^c = B - A^c
 III. [(A^c – B) #8745; (B – A)]^c = A
 Sobre essas afirmações, podemos garantir que:
 (A) Apenas afirmação I é verdadeira.
 (B) Apenas a afirmação II é verdadeira.
 (C) Apenas III é verdadeira.
 (D) Todas as afirmações são verdadeiras
 (E) Apenas as afirmações I e III são verdadeiras.


Obrigado pela atenção. Estarei grato por qualquer 
informação.
Marcelo Paiva Jr.

 
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Re: [obm-l] Conjuntos (refazendo)

2003-06-01 Por tôpico A. C. Morgado




Marcelo, ninguem ta se animando a te responder (eu creio) porque a sua mensagem
eh de leitura muito, muito dificil. Reposte a mensagem sem simbolos e acentos.
Na que eu recebi tem um A^c #8745; B^c.
Melhor teria sido escrever  complemento de (A uniao B) = (complemento de
A) uniao (complemento de B) ...

marcelo.paiva.jr4 wrote:

  ol pessoal, recentemente, postei uma mensagem de um 
exerccio de conjuntos e com minha soluo. Analisando-a 
em casa, percebi que usei algumas aplicaes 
erroneamente. Por exemplo:
 correto fazer (A U B)^c = A^c #8745; B^c,
mas no  (A - B)^c = A^c - B^c (como eu fiz) 
Analisando esse ltimo (A^c - B^c) no diagrama de Eule-
Ven, notamos que a codio (reunio ou interseo) em 
que se encontram o conjunto A e o B altera o resultado. 
Por exemplo:
para A #8745; B, temos:
A^c - B^c = B - A
e para A "diferente" B, temos:
A^c - B^c = B
Gostaria de saber se existe alguma propriedade para 
diferena de conjuntos  complementar, tipo como a que 
usei erroneamente, (A - B)^c = A^c - B^c. Ou algum 
mtodo para solucionar de forma direta, questes como a 
que eu postei (estou colocando novamente abaixo), sem o 
auxlio do diagrama de Euler-ven, pois este necessitaria 
de vrias condies, e, no caso da utilizao de trs 
conjuntos ficaria algo impraticvel.


  
  
(ITA-96) Sejam A e B subconjuntos no vazios de R, e 
considere as seguintes afirmaes:
I. (A  B)^c   (B #8745; A^c)^c = vazio
II. (A  B^c)^c = B - A^c
III. [(A^c  B) #8745; (B  A)]^c = A
Sobre essas afirmaes, podemos garantir que:
(A) Apenas afirmao I  verdadeira.
(B) Apenas a afirmao II  verdadeira.
(C) Apenas III  verdadeira.
(D) Todas as afirmaes so verdadeiras
(E) Apenas as afirmaes I e III so verdadeiras.

  
  

Obrigado pela ateno. Estarei grato por qualquer 
informao.
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Re: [obm-l] Problema de aneis de polinomios

2003-06-01 Por tôpico Carlos César de Araújo
Prezado Carlos Maçaranduba e demais colegas,

Um contra-exemplo de uma afirmação P é um exemplo da negação de P. No seu
caso, P é a firmação

Se f pertence a k[x] é tal que f(w) = 0 para todo elemento w pertencente a
k, então f = 0.

Pelas regras que governam os sinais lógicos, a negação disto é:

Existe f em k[x] tal que f(w)=0 para todo w em k, MAS f0.

(O mas, aqui, é meramente enfático; do ponto de vista lógico, significa
e.) Portanto, construir um contra-exemplo para K finito consiste em
apresentar:

(a) um corpo finito específico. A. C. Morgado ofereceu K=Z(2)={0,1}, que é
um corpo porque 2 é primo.
(b) um polinômio f em K[X] que se anule em todo w pertencente a K. A. C.
Morgado considerou f = X^2+X. Este polinômio é nulo em todo w em Z(2)? Sim,
pois f(0)=0^2+0=0 e f(1)=1^2+1=1+1=2=0. (Suponho, naturalmente, que você
compreende essas passagens sem maiores explicações.) Portanto, f(w)=w^2+w=0
para todo w em Z(2). Certo?
(c) um polinômio f que satisfaça (b) e que seja NÃO-NULO. Isto quer dizer,
que tenha PELO MENOS UM coeficiente diferente do zero (do corpo). Ora, o
polinômio apresentado por Morgado tem como coeficientes 1, 1 e 0. Isto é,
X^2+X=aX^2+bX+c, com (a,b,c)=(1,1,0). Como 10 (não é?), este polinômio é
não-nulo.

Em parte, foi justamente a percepção de fatos como em (c) que estimularam os
matemáticos a estabelecer uma diferença entre funções polinomiais e
formas polinomiais. Esses conceitos deixam de coincidir precisamente
quando se trabalha com corpos finitos.

Abraços,

Carlos César de Araújo
Matemática para Gregos  Troianos
www.gregosetroianos.mat.br
Belo Horizonte, MG

- Original Message -
From: Carlos Maçaranduba [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, May 31, 2003 6:20 PM
Subject: Re: [obm-l] Problema de aneis de polinomios


 Pode ser que seja problema de interpretação, mas eu
 acho que isto não é contra-exemplo PORQUE:

 -Pela hipotese, eu nao deveria considerar, mesmo para
 um corpo finito que f(w) = 0 ,para todo elemento w
 pertencente ao corpo finito e  CONCLUIR QUE f =0 É
 FALSO NESTE CASO

 -UM CONTRA-EXEMPLO BOM NAO SERIA RESPEITANDO O QUE EU
 DISSE ACIMA




 --- A. C. Morgado [EMAIL PROTECTED]
 escreveu:  f(x) = x^2 + x  em Z(2) eh um
 contraexemplo.
 
  Carlos Maçaranduba wrote:
 
  
  Seja k um corpo infinito.Se f pertence a k[x] é tal
  que f(w) = 0 para todo elemento w pertencente a k,
  então f = 0.Mostrar por exemplo que esta
  propriedade é
  falha se k é finito.
  
 
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[obm-l] Problema Interessante

2003-06-01 Por tôpico Fabio Bernardo




Os minérios de ferro de duas minas x e y possuem 
respectivamente 72% e 58% de ferro. Uma mistura desses dois minérios deu um 
terceiro minério possuindo 62% de ferro. A razão entre as quantidades do minério 
da mina x para a mina y, nessa mistura é:

a) 1,4
b) 1,2
c) 0,5
d) 0,2
e) 0,4


Re: [obm-l] Conjuntos (refazendo)

2003-06-01 Por tôpico claudio.buffara
Oi, Marcelo (e Morgado):

Pelo que eu entendi, voce quer abrir a expressao:
(A - B)^c.

(X^c = complementar de X).

Se for esse o caso, use a seguinte identidade:
A - B  =  A inter B^c  ==

(A - B)^c = (A inter B^c)^c = A^c uniao (B^c)^c = A^c uniao B

Na primeira igualdade, eu usei a equivalencia acima, na 
segunda uma das leis de DeMorgan, e na terceira o fato de que 
(X^c)^c = X, para todo conjunto X.

Por outro lado:
A^c - B^c = A^c inter (B^c)^c = A^c inter B, o que eh diferente de 
A^c uniao B, a menos que B  = A^c.

Espero que isso ajude.

Um abraco,
Claudio.




-- Cabeçalho inicial  ---

De: [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED]
Cópia: 
Data: Sat, 31 May 2003 22:07:08 -0300
Assunto: Re: [obm-l] Conjuntos (refazendo)

 Marcelo, ninguem ta se animando a te responder (eu creio) 
porque a sua 
 mensagem eh de leitura muito, muito dificil. Reposte a 
mensagem sem 
 simbolos e acentos. Na que eu recebi tem um A^c ? B^c.
 Melhor teria sido escrever   complemento de (A uniao B) = 
(complemento 
 de A)  uniao (complemento de B) ...
 
 marcelo.paiva.jr4 wrote:
 
 olá pessoal, recentemente, postei uma mensagem de um 
 exercício de conjuntos e com minha solução. Analisando-a 
 em casa, percebi que usei algumas aplicações 
 erroneamente. Por exemplo:
 É correto fazer (A U B)^c = A^c ? B^c,
 mas não é (A - B)^c = A^c - B^c (como eu fiz) 
 Analisando esse último (A^c - B^c) no diagrama de Eule-
 Ven, notamos que a codição (reunião ou interseção) em 
 que se encontram o conjunto A e o B altera o resultado. 
 Por exemplo:
 para A ? B, temos:
 A^c - B^c = B - A
 e para A diferente B, temos:
 A^c - B^c = B
 Gostaria de saber se existe alguma propriedade para 
 diferença de conjuntos  complementar, tipo como a que 
 usei erroneamente, (A - B)^c = A^c - B^c. Ou algum 
 método para solucionar de forma direta, questões como a 
 que eu postei (estou colocando novamente abaix
rama de Euler-ven, pois este necessitaria 
 de várias condições, e, no caso da utilização de três 
 conjuntos ficaria algo impraticável.
 
 
   
 
 (ITA-96) Sejam A e B subconjuntos não vazios de R, e 
 considere as seguintes afirmações:
 I. (A - B)^c   (B ? A^c)^c = vazio
 II. (A - B^c)^c = B - A^c
 III. [(A^c - B) ? (B - A)]^c = A
 Sobre essas afirmações, podemos garantir que:
 (A) Apenas afirmação I é verdadeira.
 (B) Apenas a afirmação II é verdadeira.
 (C) Apenas III é verdadeira.
 (D) Todas as afirmações são verdadeiras
 (E) Apenas as afirmações I e III são verdadeiras.
 
 
 
 
 Obrigado pela atenção. Estarei grato por qualquer 
 informação.
 Marcelo Paiva Jr.
 
  
 
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RES: [obm-l] ajuda geometria

2003-06-01 Por tôpico Marcos Paulo
Title: Mensagem



Trace 
os segmentos MC e BP. Observe que o triâgulo NMC é retângulo já que M e B são 
diametralmente opostos (o ângulo MCB está inscrito num arco de meia volta). Como 
o triângulo BPN é semelhante ao NMC (caso A-A) NPB é reto. O arco q 
subtendea corda MC é um arco de 60º e portanto med(MC) = R. Temos 
ainda que med(NC) = R*SQRT(3)/2 e usando o teorema de pitagoras vc descobre que 
med (NM) = R*SQRT(7)/2. Agora basta usar a semelhança e descobrir med(NP),que, 
se eu não errei todas as contas (o q eh muito pouco provável), deve ser 
3*R*SQRT(7)/14

[]'s 
Boromir

  
  -Mensagem original-De: 
  [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] 
  Em nome de Daniel PiniEnviada em: sábado, 31 de maio de 2003 
  14:26Para: [EMAIL PROTECTED]Assunto: [obm-l] ajuda 
  geometria
  Considere um triângulo equilátero ABC, inscrito em um 
  circulo de raio R. Os pontos M e N são, respectivamente, os pontos médios do 
  arco menor AC e do segmento BC. Se a reta MN também intercepta a 
  circunferencia desse circulo no ponto P, P diferente de M, então NP 
  mede?
  


RE: [obm-l] Problema Interessante

2003-06-01 Por tôpico Artur Costa Steiner

Sejam Qx e Qy as quantidades de minerio das minas x e y que compoem a
mistura. A quantidade total de ferro nesta mistura, segundo as
informacoes prestadas, eh entao de 0,72Qx + 0,58 Qy, a qual representa
62% da quantidade total de minerio. Logo, 0,72Qx + 0,58 Qy = 0,62(Qx +
Qy) = 0,10Qx = 0,04Qy e, portanto, Qx/Qy = 0,04/0,10 = 0,4.
Artur   

-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED] On Behalf Of Fabio Bernardo
Sent: Saturday, May 31, 2003 10:57 PM
To: obm
Subject: [obm-l] Problema Interessante

Os minérios de ferro de duas minas x e y possuem respectivamente 72% e
58% de ferro. Uma mistura desses dois minérios deu um terceiro minério
possuindo 62% de ferro. A razão entre as quantidades do minério da mina
x para a mina y, nessa mistura é:
 
a) 1,4
b) 1,2
c) 0,5
d) 0,2
e) 0,4

=
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Re: [obm-l] Problema Interessante

2003-06-01 Por tôpico Camilo Marcantonio Junior
Oi Fabio,

Seja X a quantidade de minério da mina x e Y, da mina y, então:

 0,72X + 0,58Y = 0,62(X + Y)
 0,10X = 0,04Y
 X/Y = 0,4 
 um abraço,
 Camilo Fabio Bernardo [EMAIL PROTECTED] wrote:





Os minérios de ferro de duas minas x e y possuem respectivamente 72% e 58% de ferro. Uma mistura desses dois minérios deu um terceiro minério possuindo 62% de ferro. A razão entre as quantidades do minério da mina x para a mina y, nessa mistura é:

a) 1,4
b) 1,2
c) 0,5
d) 0,2
e) 0,4Yahoo! Mail 
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Re: [obm-l] Conjuntos (refazendo)

2003-06-01 Por tôpico marcelo.paiva.jr4
Claudio, muito obrigado pela ajuda, essa identidade que 
você colocou, realmente, facilita e muito os cálculos 
-Fiquei um bom tempo analisando uma saida, e não tive 
essa idéia, vivendo e aprendendo-. Gostaria de fazer 
mais uma pergunta. Para resolver essa última 
conseqüência, por exemplo, A inter B^c, não existe outra 
maneira, tem que se considerar a condição (interseção ou 
reunião) dos conjuntos A e B, digo isso diante -
novamente- do diagrama de Euler-ven. Você concorda?

De qualquer forma, obrigado pela atenção.
Marcelo Paiva Jr. 

 Oi, Marcelo (e Morgado):
 
 Pelo que eu entendi, voce quer abrir a expressao:
 (A - B)^c.
 
 (X^c = complementar de X).
 
 Se for esse o caso, use a seguinte identidade:
 A - B  =  A inter B^c  ==
 
 (A - B)^c = (A inter B^c)^c = A^c uniao (B^c)
^c = A^c uniao B
 
 Na primeira igualdade, eu usei a equivalencia acima, na
 
 segunda uma das leis de DeMorgan, e na terceira o fato 
de que 
 (X^c)^c = X, para todo conjunto X.
 
 Por outro lado:
 A^c - B^c = A^c inter (B^c)
^c = A^c inter B, o que eh diferente de 
 A^c uniao B, a menos que B  = A^c.
 
 Espero que isso ajude.
 
 Um abraco,
 Claudio.
 
 
 
 
 -- Cabeçalho inicial  ---
 
 De: [EMAIL PROTECTED]
 Para: [EMAIL PROTECTED]
 Cópia: 
 Data: Sat, 31 May 2003 22:07:08 -0300
 Assunto: Re: [obm-l] Conjuntos (refazendo)
 
  Marcelo, ninguem ta se animando a te responder (eu cr
eio) 
 porque a sua 
  mensagem eh de leitura muito, muito dificil. Reposte 
a 
 mensagem sem 
  simbolos e acentos. Na que eu recebi tem um A^c ? B^c
.
  Melhor teria sido escrever   complemento de (A uniao 
B) = 
 (complemento 
  de A)  uniao (complemento de B) ...
  
  marcelo.paiva.jr4 wrote:
  
  olá pessoal, recentemente, postei uma mensagem de um
 
  exercício de conjuntos e com minha solução. Analisan
do-a 
  em casa, percebi que usei algumas aplicações 
  erroneamente. Por exemplo:
  É correto fazer (A U B)^c = A^c ? B^c,
  mas não é (A - B)^c = A^c - B^c (como eu fiz) 
  Analisando esse último (A^c -
 B^c) no diagrama de Eule-
  Ven, notamos que a codição (reunião ou interseção) e
m 
  que se encontram o conjunto A e o B altera o resulta
do. 
  Por exemplo:
  para A ? B, temos:
  A^c - B^c = B - A
  e para A diferente B, temos:
  A^c - B^c = B
  Gostaria de saber se existe alguma propriedade para 
  diferença de conjuntos  complementar, tipo como a q
ue 
  usei erroneamente, (A - B)^c = A^c - B^c. Ou algum 
  método para solucionar de forma direta, questões com
o a 
  que eu postei (estou colocando novamente abaix
 rama de Euler-ven, pois este necessitaria 
  de várias condições, e, no caso da utilização de trê
s 
  conjuntos ficaria algo impraticável.
  
  

  
  (ITA-
96) Sejam A e B subconjuntos não vazios de R, e 
  considere as seguintes afirmações:
  I. (A - B)^c   (B ? A^c)^c = vazio
  II. (A - B^c)^c = B - A^c
  III. [(A^c - B) ? (B - A)]^c = A
  Sobre essas afirmações, podemos garantir que:
  (A) Apenas afirmação I é verdadeira.
  (B) Apenas a afirmação II é verdadeira.
  (C) Apenas III é verdadeira.
  (D) Todas as afirmações são verdadeiras
  (E) Apenas as afirmações I e III são verdadeiras.
  
  
  
  
  Obrigado pela atenção. Estarei grato por qualquer 
  informação.
  Marcelo Paiva Jr.
  
   
  
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Re: [obm-l] Conjuntos (Morgado)

2003-06-01 Por tôpico marcelo.paiva.jr4
Prof. Morgado, respondi a mensagem de Claudio sem ler a 
sua. Em resposta, realmente, você tem razão, utilizei o 
caractere interseção do windows, pois no e-mail bol 
estava lendo -fiz um teste antes-, mas, pelo visto, não 
é acoselhado mesmo utilizar tal recurso.

Obrigado pelo aviso.
Marcelo Paiva Jr. 


 Marcelo, ninguem ta se animando a te responder (eu crei
o) porque a sua 
 mensagem eh de leitura muito, muito dificil. Reposte a 
mensagem sem 
 simbolos e acentos. Na que eu recebi tem um A^c #8745; B^c.
 Melhor teria sido escrever   complemento de (A uniao B)
 = (complemento 
 de A)  uniao (complemento de B) ...
 
 marcelo.paiva.jr4 wrote:
 
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-a 
 em casa, percebi que usei algumas aplicações 
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 mas não é (A - B)^c = A^c - B^c (como eu fiz) 
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 que se encontram o conjunto A e o B altera o resultado
. 
 Por exemplo:
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 I. (A - B)^c   (B #8745; A^c)^c = vazio
 II. (A - B^c)^c = B - A^c
 III. [(A^c - B) #8745; (B - A)]^c = A
 Sobre essas afirmações, podemos garantir que:
 (A) Apenas afirmação I é verdadeira.
 (B) Apenas a afirmação II é verdadeira.
 (C) Apenas III é verdadeira.
 (D) Todas as afirmações são verdadeiras
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