Re: [obm-l] dúvidas de limite e problema legal 6x6

2004-11-08 Por tôpico Claudio Buffara
Title: Re: [obm-l] dúvidas de limite e problema legal 6x6



on 08.11.04 03:45, André Barreto at [EMAIL PROTECTED] wrote:


Seis números inteiros são tais que os produtos de cada um deles pela soma dos outros cinco valem 264, 325, 549, 825, 901e 1000. A soma destes 6 números vale? 

a)30 b) 36 c)50 d)70 e)86 

Chamemos os numeros de a, b, c, d, e , f.
Seja S = a + b + c + d + e + f.

Entao: a*(S - a) = 264, b*(S - b) = 325, ..., f*(S - f) = 1000.

Somando estas 6 equacoes e rearranjando, obtemos:
S^2 - (a^2 + b^2 + ... + f^2) = 3864.

De cara, concluimos que S^2  3864 == 
S  62, o que elimina as alternativas (a), (b) e (c).

Suponhamos que S = 86.
Nesse caso, f*(86 - f) = 1000 == 
f^2 - 86*f + 1000 = 0 ==
delta = 86^2 - 4*1*1000 = 3396  quadrado perfeito ==.
S soh pode ser igual a 70 == alternativa (d).

Testando: 
f*(70 - f) = 1000 == f = 20 ou f = 50
e*(70 - e) = 901 == e = 17 ou e = 53
d*(70 - d) = 825 == d = 15 ou d = 55
c*(70 - c) = 549 == c = 9 ou c = 61
b*(70 - b) = 325 == b = 5 ou b = 65
a*(70 - a) = 264 == a = 4 ou a = 66

Tomando as menores raizes em cada caso, obtemos uma solucao valida (de fato, a unica): a = 4, b = 5, c = 9, d = 15, e = 17, f = 20.

Pergunta: Se nao fosse multipla escolha, como voce faria?

[]s,
Claudio.








Re: [obm-l] duvidas derivadas

2004-11-08 Por tôpico saulonpb
 f(x)= raiz[x^3-x^4]=(1/2raiz(x^3-x^4))*(3x^2-4x^3)= 
=(x/2raiz(x-x^2))*(3-4x) 
OBS: se y=raiz(f(x)) 
entao 
y´=(1/2f(x))*f´(x) 


Em  7 Nov 2004, [EMAIL PROTECTED] escreveu: 


qual é a derivada de f(x)=x*sqr(x-x^2)? 
 
-- 

_
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[obm-l] exercício de variáveis complexas do Geraldo Ávila

2004-11-08 Por tôpico levi queiroz


Na página 73 do livro do Geraldo Ávila tem o seguinte problema:
Estabeleça as seguintes propriedades das potências:
(z^a)^b=(z)^(ab), onde z é diferente de zero e a e b são complexos quaisquer.
Alguem pode provar esta propriedade?
Baseado nesta propriedade, caso seja válida, eu consigo afirmar que:
(e)^(2.(Pî )^k.a.i)=( (e)^(2.Pî.i) )^(a. ( Pî )^( k-1 ) )=( 1 )^( a. ( Pî )^(k-1) )=1, onde k é inteiro e a é um complexo qualquer.
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] dúvidas de limite e problema legal 6x6

2004-11-08 Por tôpico Artur Posenato
Desculpe-me por ter enviado posteriormente, minha
caixa de e-mail está bem devagar e ainda não tinha
recebido este seu e-mail.

Artur
--- Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] wrote:

 
 Oi amigos da lista! Gostaria de tirar umas dúvidas
 sobre Limites e mostrar
 uma questão legal.
 
 1) A definição de limite que eu vi foi feita em
 intervalo aberto. Por que em
 intervalo aberto? Poderia ser em intervalo fechado e
 se não por que?
 ex: Seja I um intervalo aberto ao qual pertence o
 número real a seja f uma
 função definida para x E I - {a}... (Gelson Iezzi,
 Fundamentos do Matemática
 Elementar).
 Eh importante que seja um intervalo aberto para
 garantir que a condicao
 |f(x) - L|  eps seja atendida nao importa como que
 x se aproxine de a. Se
 vc considerasse intervalos fechados, poderia nao ser
 possivel garantir esta
 condicao. Isto eh ainda mais visivel quando se tem
 funcoes definidas em r^n,
 n=2, pois x pode se aproximar de a segundo uma
 infinidade de possibilidaes.
 
 
 
 2) Uma dúvida na teoria do livro do iezzi. Numa
 parte ele fala sobre ser
 importante perceber que (delta) depende de
 (épsilon), não percebi isso e
 além de não perceber não vejo porque o (épsilon) não
 deva depender também do
 (delta)...
 Vc primeiro estavbelece arbitrariamente o valor de
 epsilon. Para este
 epsilon, vc tem que encontra um delta que satisfaca
 aa definicao de limite.
 De modo geral, o delta depende do epsilon o do valor
 de a no qual se avalia
 o limite. Isto eh, de modo geral, o valor de delta
 associadao a um epsilon
 que funciona para um dado a nao funciona para todos
 os pontos de acumulacao
 do dominio da funcao. Por exemplo, a funcao f(x) =
 x^2 apreenta limite em
 todo os elementos de R (eh continua), mas, fixado
 eps, a escolha do delta
 sempre vai depender de x. ja para a funcao
 identidade f(x) = x eh possivel,
 para um mesmo eps, achar um delta que funcione para
 todos o reais x. Isto
 esta ligado ao conceito de continuidade uniforme. 
 
 
 3) A demonstração do teorema da unicidade do limite,
 não entendi aquela do
 livro do iezzi por redução ao absurdo...
 (observação: sei o que é redução ao
 absurdo mais não entendi uma parte do
 desenvolvimento).
 
 Ele provavelmente fez algo deste tipo: Suponhamos
 que, em um ponto a, f
 apresente limites distintos L1 e L2. Seja r = |L1
 -L2|/2. Entao, r0 e os 
 intervalos abertos I1 e I2, de raio r e centros em
 L1 e L2, nao se
 intesectam. Pela definicao de limite, existem reais
 positivos d1 e d2 tais
 que,  f(x) estah em I1 se x estiver no dominio de f
 e 0|x-a| d1, e  f(x
 estah em I2 se x estiver no dominio de f e 0|x-a|
 d2. Temos entao que d =
 minimo{d1, d2} eh positivo e que, se x estiver no
 dominio de f e 0|x-a| d,
 entao f(x) estah em I1 e f(x) estah em I2. Isto
 signfica que I1 e I2 contem
 em comum o elemento f(x), contrariamente aa
 conclusao anterior de que sao
 disjuntos. Logo, o limite de f em um ponto de
 acumulacao de seu dominio, se
 existir, eh unico.
 
 Artur
 
 
 
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Re: [obm-l] dúvidas de limite

2004-11-08 Por tôpico Artur Posenato

--- André Barreto
[EMAIL PROTECTED] wrote:

Olá André.

É bem provável que eu não seja a passoa mais
indicada para responder, mas caso eu esteja errado
espero que alguém me corrija.

 1) A definição de limite que eu vi foi feita em
 intervalo aberto. Por que em intervalo aberto?
 Poderia ser em intervalo fechado e se não por que?
 ex: Seja I um intervalo aberto ao qual pertence o
 número real a seja f uma função definida para x E I
 - {a}... (Gelson Iezzi, Fundamentos do Matemática
 Elementar).

Utiliza-se intervalo aberto pois para existência
do limite no ponto não é necessário que a função seja
contínua neste ponto, ou sequer ela precisa ser
definida, como por exemplo f(x)=sen(x)/x, onde o
limite x-0 é um, mas a função não é definida em zero.

  
 2) Uma dúvida na teoria do livro do iezzi. Numa
 parte ele fala sobre ser importante perceber que
 (delta) depende de (épsilon), não percebi isso e
 além de não perceber não vejo porque o (épsilon) não
 deva depender também do (delta)...
  
Da definição de limite tem-se: Para todo epsilon
existe um delta... e não o contrário. Vou dar um
exemplo: Embora lim [x-1] (1/x) = 1 é verdadeiro, não
é verdadeiro que para todo delta existe um epsilon com
|1/x - 1|epsilon para 0|x-1|delta. De fato, se
delta=1, não existe tal epsilon, como 1/x pode ser
arbitrariamente grande para 0|x - 1|1.

Além disso, qualquer função limitada f
automaticamente satisfaz a condição quer
lim[x-a]f(x)=l é verdade ou não.

Este é um dos exercícios do livro 'Calculus -
Michael Spivak', se quiser saber um pouco mais é um
livro bom, se quiser se aprofundar mais talvez um
livro de análise.

 3) A demonstração do teorema da unicidade do limite,
 não entendi aquela do livro do iezzi por redução ao
 absurdo... (observação: sei o que é redução ao
 absurdo mais não entendi uma parte do
 desenvolvimento).

Não sei como é a do Iezzi, mas segue uma
alternativa que deve ter em qualquer livro de cálculo.

Suponha que o limite não é único, entao:
d = delta e E = Epsilon

lim[x-a]f(x) = l e lim[x-a]f(x) = m, daí:

0|x-a|d1 = |f(x) - l|E e 0|x-a|d2 = |f(x) -
m|E.

Como é para qualquer E, escolho o mesmo E para os
dois.
Escolhento d = min(d1,d2), então:
0|x-a|d = |f(x) - l|E e |f(x) - m|E.

Se l é diferente de m, então |l-m|0, então tomo E =
|l-m|/2. Daí:

0|x-a|d = |f(x) - l||l-m|/2 e |f(x) - m||l-m|/2.

Assim:
|l-m| = |l+ f(x) - f(x) -m|  ou = |l-f(x) + |f(x) -
m|  |l-m|/2 + |l-m|/2 = |l-m|.

Absurdo.

Ok, espero ter ajudado. Espero também não ter cometido
nenhum erro, qualquer coisa me escreva.

Artur



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Re: [obm-l] dúvidas de limite e problema legal 6x6

2004-11-08 Por tôpico André Barreto

Eu fiz assim

Montadas as equações

a(b+c+d+e+f)= 264

b(a+c+d+e+f)= 325

c(a+b+d+e+f)= 549

d(a+b+c+e+f)= 825

e(a+b+c+d+f)= 901

 f(a+b+c+d+e)= 1000

Primeiro perceber que 901 é igual a 17 X 53 e esses dois são primos ou seja... 
e(a+b+c+d+f)= 901
ou a letra ( e ) é igual a 17 e o trambolho (a+b+c+d+f) a 53 ou vice versa...

bem com isso vou tentar descobrir quem é a letra ( f )... 
vou pegar essa equação f(a+b+c+d+e)= 1000

da quela outra eu sei que (supondo ( e ) = 17)

e(a+b+c+d+f)= 901 = 17 x 53 então = (a+b+c+d+f) = 53 ou seja:

(a+b+c+d) = 53 – f

Vou usar isso na outra f(a+b+c+d+e)= 1000 = f(53 –f +e)= 1000, mas nessa suposição o ( e ) é igual a 17 então f(53 – f +17) = 1000. 

Pronto mas agora você já pode perceber que se você invertese quem era 17 e 53 você chegaria na mesma expressão! Seria bem assim f(17 – f + 53) = 1000 que é a mesma coisa... resultado interesante...

Você vai tentar com as outrasincognitas e vai achar equações do 2 grau para todas. Bem... a um fato interesante... quando você calcular as raízes de( f )você vai achar 50 e 20.

e(a+b+c+d+f)= 901
olha bem essa... se o( e ) fosse 53, (a+b+c+d+f) tem que ser igual a 17; mas se o f so pode ser 20 ou 50, nunca (a+b+c+d+f) daria igual a 17. (nota: ao resolver todas equações do segundo grau todas as possíveis raízes são positivas, só para você nãopensar que as raízes poderiam ser negativas porque no inicio eles dizem inteiro).

Você já sabe que aincognita ( e ) é 17. Masas outrasincognitas todas com exceção da letra( f )tem um valor que passa de 53 como raiz... ou seja cada raiz menos a( f )perde uma de suas raízes...Você sabe todas raízes menos a( f ). Masachar a ( f ) é fácil,(a+b+c+d+f) = 53 mas a+b+c+d = 33 ou seja( f )só pode ser 20.
O resultado que ele quer é a soma de todas as raízes (a+b+c+d+e+f) = (33+e+20) = (33+17+20) = 70.

Resposta letra D

Legal sua resolução Cláudio, Obrigado.
Alguém por favor, me ajude nas dúvidas de limites.

Atenciosamente 
André Sento Sé Barreto
Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED] wrote:
on 08.11.04 03:45, André Barreto at [EMAIL PROTECTED] wrote:
Seis números inteiros são tais que os produtos de cada um deles pela soma dos outros cinco valem 264, 325, 549, 825, 901e 1000. A soma destes 6 números vale? a)30 b) 36 c)50 d)70 e)86 Chamemos os numeros de a, b, c, d, e , f.Seja S = a + b + c + d + e + f.Entao: a*(S - a) = 264, b*(S - b) = 325, ..., f*(S - f) = 1000.Somando estas 6 equacoes e rearranjando, obtemos:S^2 - (a^2 + b^2 + ... + f^2) = 3864.De cara, concluimos que S^2  3864 == S  62, o que elimina as alternativas (a), (b) e (c).Suponhamos que S = 86.Nesse caso, f*(86 - f) = 1000 == f^2 - 86*f + 1000 = 0 ==delta = 86^2 - 4*1*1000 = 3396  quadrado perfeito ==.S soh pode ser igual a 70 == alternativa (d).Testando: f*(70 - f) = 1000 == f = 20 ou f = 50e*(70 - e) = 901 == e = 17 ou e = 53d*(70 - d) = 825 == d = 15 ou d = 55c*(70 - c) = 54!
9 ==
 c = 9 ou c = 61b*(70 - b) = 325 == b = 5 ou b = 65a*(70 - a) = 264 == a = 4 ou a = 66Tomando as menores raizes em cada caso, obtemos uma solucao valida (de fato, a unica): a = 4, b = 5, c = 9, d = 15, e = 17, f = 20.Pergunta: Se nao fosse multipla escolha, como voce faria?[]s,Claudio.
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] dúvidas de limite e problema legal 6x6

2004-11-08 Por tôpico Artur Costa Steiner
Desculpe-me por ter enviado posteriormente, minha
caixa de e-mail está bem devagar e ainda não tinha recebido este seu
e-mail.

Artur


Nao existe a mais leve razao para pedir desculpas!
O outro Artur


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Re: [obm-l] dúvidas de limite e problema legal 6x6

2004-11-08 Por tôpico Claudio Buffara
Title: Re: [obm-l] dúvidas de limite e problema legal 6x6



on 08.11.04 11:34, André Barreto at [EMAIL PROTECTED] wrote:

Eu fiz assim 

 

Montadas as equações 

 

a(b+c+d+e+f)= 264 

 

b(a+c+d+e+f)= 325 

 

c(a+b+d+e+f)= 549 

 

d(a+b+c+e+f)= 825 

 

e(a+b+c+d+f)= 901 

 

 f(a+b+c+d+e)= 1000 

 

Primeiro perceber que 901 é igual a 17 X 53 e esses dois são primos ou seja... 

e(a+b+c+d+f)= 901 

*** Nesse ponto, voce poderia ter arriscado a conjectura de que:
e = 17, a + b + c + d + f = 53 == soma = 70
Dai era soh testar os outros casos, ou seja, verificar se as raizes de:
a(70 - a) = 264, b(70 - b) = 325, etc.
eram inteiras, da mesma forma que na minha solucao.
Voce teria descoberto que sim e que, alem disso, a soma das menores raizes da cada equacao era, de fato, igual a 70.
Repare que voce descobre nao soh a soma dos numeros, mas o valor de dada um deles.

[]s,
Claudio.
 
ou a letra ( e ) é igual a 17 e o trambolho (a+b+c+d+f) a 53 ou vice versa... 

 

bem com isso vou tentar descobrir quem é a letra ( f )... 

vou pegar essa equação f(a+b+c+d+e)= 1000 

 

da quela outra eu sei que (supondo ( e ) = 17) 

 

e(a+b+c+d+f)= 901 = 17 x 53 então = (a+b+c+d+f) = 53 ou seja: 

 

(a+b+c+d) = 53 – f 

 

Vou usar isso na outra f(a+b+c+d+e)= 1000 = f(53 –f +e)= 1000, mas nessa suposição o ( e ) é igual a 17 então f(53 – f +17) = 1000. 

 

Pronto mas agora você já pode perceber que se você invertese quem era 17 e 53 você chegaria na mesma expressão! Seria bem assim f(17 – f + 53) = 1000 que é a mesma coisa... resultado interesante... 

 

Você vai tentar com as outras incognitas e vai achar equações do 2 grau para todas. Bem... a um fato interesante... quando você calcular as raízes de ( f ) você vai achar 50 e 20. 

 

e(a+b+c+d+f)= 901 

olha bem essa... se o ( e ) fosse 53, (a+b+c+d+f) tem que ser igual a 17; mas se o f so pode ser 20 ou 50, nunca (a+b+c+d+f) daria igual a 17. (nota: ao resolver todas equações do segundo grau todas as possíveis raízes são positivas, só para você não pensar que as raízes poderiam ser negativas porque no inicio eles dizem inteiro). 

 

Você já sabe que a incognita ( e ) é 17. Mas as outras incognitas todas com exceção da letra ( f ) tem um valor que passa de 53 como raiz... ou seja cada raiz menos a ( f ) perde uma de suas raízes... Você sabe todas raízes menos a ( f ). Mas achar a ( f ) é fácil, (a+b+c+d+f) = 53 mas a+b+c+d = 33 ou seja ( f ) só pode ser 20. 

O resultado que ele quer é a soma de todas as raízes (a+b+c+d+e+f) = (33+e+20) = (33+17+20) = 70. 

 

Resposta letra D 

 

Legal sua resolução Cláudio, Obrigado. 

Alguém por favor, me ajude nas dúvidas de limites. 

 

Atenciosamente 

André Sento Sé Barreto 


Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED] wrote: 
on 08.11.04 03:45, André Barreto at [EMAIL PROTECTED] wrote:


Seis números inteiros são tais que os produtos de cada um deles pela soma dos outros cinco valem 264, 325, 549, 825, 901e 1000. A soma destes 6 números vale? 

a)30 b) 36 c)50 d)70 e)86 

Chamemos os numeros de a, b, c, d, e , f.
Seja S = a + b + c + d + e + f.

Entao: a*(S - a) = 264, b*(S - b) = 325, ..., f*(S - f) = 1000.

Somando estas 6 equacoes e rearranjando, obtemos:
S^2 - (a^2 + b^2 + ... + f^2) = 3864.

De cara, concluimos que S^2  3864 == 
S  62, o que elimina as alternativas (a), (b) e (c).

Suponhamos que S = 86.
Nesse caso, f*(86 - f) = 1000 == 
f^2 - 86*f + 1000 = 0 ==
delta = 86^2 - 4*1*1000 = 3396  quadrado perfeito ==.
S soh pode ser igual a 70 == alternativa (d).

Testando: 
f*(70 - f) = 1000 == f = 20 ou f = 50
e*(70 - e) = 901 == e = 17 ou e = 53
d*(70 - d) = 825 == d = 15 ou d = 55
c*(70 - c) = 54! 9 == c = 9 ou c = 61
b*(70 - b) = 325 == b = 5 ou b = 65
a*(70 - a) = 264 == a = 4 ou a = 66

Tomando as menores raizes em cada caso, obtemos uma solucao valida (de fato, a unica): a = 4, b = 5, c = 9, d = 15, e = 17, f = 20.

Pergunta: Se nao fosse multipla escolha, como voce faria?

[]s,
Claudio.




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[obm-l] serie dos inversos dos promos

2004-11-08 Por tôpico Artur Costa Steiner
Oi pessoal,
Algum de voces jah estudou, quanto a convergencia, series do tipo Soma( n=1,
oo)(1/p_n)^k, sendo p_n o n_gesimo primo positivo e k=1 um real? Eu sei que
para k=1 a serie diverge. Alguem poderia dar uma sugestao de como podemos
provar isto?
Abracos
Artur


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Re: [obm-l] Re: [obm-l] dúvidas de limite e problema legal 6x6

2004-11-08 Por tôpico Claudio Buffara
on 08.11.04 09:58, Artur Costa Steiner at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 
 Oi amigos da lista! Gostaria de tirar umas dúvidas sobre Limites e mostrar
 uma questão legal.
 
 1) A definição de limite que eu vi foi feita em intervalo aberto. Por que em
 intervalo aberto? Poderia ser em intervalo fechado e se não por que?
 ex: Seja I um intervalo aberto ao qual pertence o número real a seja f uma
 função definida para x E I - {a}... (Gelson Iezzi, Fundamentos do Matemática
 Elementar).
 Eh importante que seja um intervalo aberto para garantir que a condicao
 |f(x) - L|  eps seja atendida nao importa como que x se aproxine de a. Se
 vc considerasse intervalos fechados, poderia nao ser possivel garantir esta
 condicao. Isto eh ainda mais visivel quando se tem funcoes definidas em r^n,
 n=2, pois x pode se aproximar de a segundo uma infinidade de possibilidaes.
 
 
Eu nao entendi esse argumento. De fato, acho que nao se usa um intervalo
fechado apenas porque um tal intervalo pode ser degenerado, ou seja,
consistir de um unico ponto (mais precisamente, um intervalo fechado pode
degenerar num conjunto unitario). No caso do limite de f(x) quando x - a, o
importante eh excluir o a da nossa analise, ou seja, estamos interessados
nos valores de f(x) com x proximo de a e diferente de a, e isso pode ser
feito tambem com um intervalko fechado (nao-degenerado).

Alem disso, todo intervalo fechado e nao-degenerado de centro em a e raio
epsilon contem um intervalo aberto centrado em a (de raio epsilon/2, por
exemplo).

[]s,
Claudio.


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Re: [obm-l] Quadrilatero Incritivel

2004-11-08 Por tôpico Luís Lopes
Sauda,c~oes,
O Dir. já deu algumas idéias. Aí vão algumas dicas.
Considere a figura abaixo:
  A
 m
  D
O   BC
Trace o circ. que passa por BCD e marque A na circunferência.
Sejam AB=a, BC=b, CD=c, DA=d, AC=x, BD=y e seja m a reta
simétrica do lado AD com relação à bissetriz do ângulo BAC.
Lema: O ponto O \in m pertence ao lado BC sss ABCD é insc.
(cíclico).
Teorema: (Ptolomeu) xy = ac + bd sss ABCD é cíclico.
Na dem. do teorema acima mostra-se que OB = ac/d e que
AO/AC = a/d.
Daí a const. que segue:
1) Numa reta r marque CB = b e construa O tal que BO = ac/d .
2) um lg para A é o círculo (B,a). O outro é um círc. de Apolônio
considerando os pontos O e C.
Deixamos os detalhes, a construção e a discussão para o leitor.
[]'s,
Luis

From: Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet 
[EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Quadrilatero Incritivel
Date: Sun, 7 Nov 2004 11:39:44 -0300 (ART)

Bem, um modo e usar Ptolomeu e  Hiparco para calcular as diagonais do 
quadrilatero pretendido. Sai um monte de raizes quadradas, e e aquele tipo 
de prova sem a menor criatividade, que ate mesmo eu nao gosto.
Tambem ha uma soluçao cearense, que consiste em reproduzir a demonstraçao 
do Teorema de Ptolomeu. E melhor eu escreve-las depois no forum, pois a 
coisa fircara mais critica e criptica.
 Inte!

Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED] wrote:
Aqui vai um problema proposto ha tempos pelo Eduardo Wagner e que nunca foi
resolvido na lista:
Construir um quadrilatero inscritivel ABCD dados AB e os comprimentos de 
BC,
CD e DA.

[]s,
Claudio.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Sequencia numerica

2004-11-08 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Sun, Nov 07, 2004 at 06:30:25PM +, [EMAIL PROTECTED] wrote:
  Ora, 1 - x + x^2 - x^3 + x^4 - x^5 + ...  a soma de
  uma PG
  e vale 1/(1+x). Substituindo x por 1 temos que, em
  algum sentido,
  f(1) = 1 - 2 + 3 - 4 + 5 - 6 + ... = 1/4.
 
  Essa equao para soma de PG  o resultado de um
 limite quando 0
 
 Concordo com voc, embora o Nicolau tenha feito a ressalva em algum
 sentido... Mas que sentido?
 
 Talvez o sentido seja considerar um limite de f(x) quando x tende a 1 pela
 esquerda... Mas como fao isso??

Isso. Recapitulando, o problema original era:

Quanto vale 1 - 2 + 3 - 4 + 5 - 6 + ... ?

De acordo com a definio usual de convergncia, que voc encontra
em qualquer livro de clculo ou de anlise, esta  uma srie divergente
e portanto a soma infinita no est definida.

Existem, entretanto, outras definies mais amplas de soma infinita
de acordo com as quais esta soma est definida e vale 1/4.
Uma delas  a seguinte.

Faa f(x) = 1 - 2x + 3x^2 - 4x^3 + 5x^4 - 6x^5 + ...
Queremos calcular ou definir f(1). Temos f(x) = 1/(1+x)^2 para |x|  1.
Assim,  natural definir f(x) = 1/(1+x)^2 para todo x.
Em particular, para x = 1 esta definio pode ser justificada por
lim_{x - 1} f(x) = 1/4.
Assim, no sentido que acabamos de discutir,
fica sendo natural dizer que 1 - 2 + 3 - 4 + 5 - 6 + ... = 1/4.

[]s, N.
=
Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] serie dos inversos dos promos

2004-11-08 Por tôpico kleinad
Artur Costa Steiner ([EMAIL PROTECTED]) escreveu:

Oi pessoal,
Algum de voces jah estudou, quanto a convergencia, series do tipo Soma( n=1,
oo)(1/p_n)^k, sendo p_n o n_gesimo primo positivo e k=1 um real? Eu sei que
para k=1 a serie diverge. Alguem poderia dar uma sugestao de como podemos
provar isto?

Uma forma de fazer isso é supondo que a série converge. Se isso ocorre,
então existe um k inteiro positivo tal que Soma( n=k+1, oo)(1/p_n)  1/2.

Seja Q = p_1*...*p_k o produto dos k primeiros primos, e considere números
da forma 1 + m*Q, onde m = 1, 2, ... . Claramente, todo fator primo desses
números está entre os primos p_(k+1), p_(k+2), ... . Logo, para cada r = 1,
temos

Soma(m=1, r)(1/(1 + m*Q)) = Soma(t=1, oo)[Soma(n=k+1, oo)(1/p_n)]^t ,

visto que a soma à direita inclui entre seus termos todos os termos da
esquerda. Mas da observação feita no início,

Soma(t=1, oo)[Soma(n=k+1, oo)(1/p_n)]^t = Soma(t=1, oo)(1/2)^t = 2

e portanto Soma(m=1, r)(1/(1 + m*Q)) converge. Mas

integral(1, A)(1/(1 + x*Q))dx = (1/Q)*log(1 + A*Q) - (1/Q)*log(1 + Q) - oo
quando A - oo.

Logo, pelo teste da integral, este somatório deveria divergir, o que gera a
nossa desejada contradição.

Eu não estou certo quanto a isso, mas acho que há uma demonstração
combinatória desse resultado...

[]s,
Daniel

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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Re: [obm-l] serie dos inversos dos primos

2004-11-08 Por tôpico Claudio Buffara
Eu acho mesmo que o Artur vai gostar dessa aqui:

A ideia eh provar que, para x = 2, SOMA(p = x) 1/p  log(log(x)) - 1, onde
a soma em questao se estende aos primos = x. A divergencia da serie dos
inversos dos primos eh uma consequencia imediata dessa desigualdade.

Seja A = conjunto dos naturais cujos fatores primos sao = x.
Entao, o produtorio:
PRODUTO(p = x) (1 + 1/p + 1/p^2 + ...)
eh igual a soma:
SOMA(n em A) 1/n.

Em particular, se n = x, entao n pertence a A, de forma que a soma:
SOMA(1 = n = x) 1/n estah incluida na soma acima.

Agora, sabemos que:
SOMA(1 = n = N) 1/n = INTEGRAL(1 a N+1) dx/x = log(N+1)  log(x).

Logo, 
SOMA(n em A) 1/n  SOMA(1 = n = x) 1/n  log(x).

Por outro lado,
SOMA(n em A) 1/n =
PRODUTO(p = x) (1 + 1/p + 1/p^2 + ...) =
PRODUTO(p = x) 1/(1 - 1/p).

Ou seja:
PRODUTO(p = x) 1/(1 - 1/p)  log(x).

*

Agora, para a grande sacada da demonstracao:
a desigualdade: 
exp(y + y^2) = 1/(1 - y), para 0 = y = 1/2,
a qual se demonstra facilmente pela analise da derivada de:
f(y) = (1 - y)exp(y + y^2)

Fazendo y = 1/p para cada primo p = x, e multiplicando as desigualdades
membro a membro, obtemos:
PRODUTO(p = x) exp(1/p + 1/p^2) = PRODUTO(p = x) 1/(1 - 1/p)  log(x).

Mas: 
PRODUTO(p = x) exp(1/p + 1/p^2) = exp( SOMA(p = x) (1/p + 1/p^2) ),
de forma que:
exp( SOMA(p = x) (1/p + 1/p^2) )  log(x) ==
SOMA(p = x) (1/p + 1/p^2)  log(log(x)) ==
SOMA(p = x) 1/p  log(log(x)) - SOMA(p = x) 1/p^2

Mas SOMA(p = x) 1/p^2  SOMA(n = 2) 1/n^2 = Pi^2/6 - 1  1 ==
SOMA(p = x) 1/p  log(log(x)) - 1.

[]s,
Claudio.


on 08.11.04 14:12, [EMAIL PROTECTED] at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Artur Costa Steiner ([EMAIL PROTECTED]) escreveu:
 
 Oi pessoal,
 Algum de voces jah estudou, quanto a convergencia, series do tipo Soma( n=1,
 oo)(1/p_n)^k, sendo p_n o n_gesimo primo positivo e k=1 um real? Eu sei que
 para k=1 a serie diverge. Alguem poderia dar uma sugestao de como podemos
 provar isto?
 
 Uma forma de fazer isso é supondo que a série converge. Se isso ocorre,
 então existe um k inteiro positivo tal que Soma( n=k+1, oo)(1/p_n)  1/2.
 
 Seja Q = p_1*...*p_k o produto dos k primeiros primos, e considere números
 da forma 1 + m*Q, onde m = 1, 2, ... . Claramente, todo fator primo desses
 números está entre os primos p_(k+1), p_(k+2), ... . Logo, para cada r = 1,
 temos
 
 Soma(m=1, r)(1/(1 + m*Q)) = Soma(t=1, oo)[Soma(n=k+1, oo)(1/p_n)]^t ,
 
 visto que a soma à direita inclui entre seus termos todos os termos da
 esquerda. Mas da observação feita no início,
 
 Soma(t=1, oo)[Soma(n=k+1, oo)(1/p_n)]^t = Soma(t=1, oo)(1/2)^t = 2
 
 e portanto Soma(m=1, r)(1/(1 + m*Q)) converge. Mas
 
 integral(1, A)(1/(1 + x*Q))dx = (1/Q)*log(1 + A*Q) - (1/Q)*log(1 + Q) - oo
 quando A - oo.
 
 Logo, pelo teste da integral, este somatório deveria divergir, o que gera a
 nossa desejada contradição.
 
 Eu não estou certo quanto a isso, mas acho que há uma demonstração
 combinatória desse resultado...
 
 []s,
 Daniel
 


=
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Re: [obm-l] Quadrilatero Incritivel

2004-11-08 Por tôpico Claudio Buffara
on 08.11.04 12:35, Luís Lopes at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Sauda,c~oes,
 
 O Dir. já deu algumas idéias. Aí vão algumas dicas.
 
 Considere a figura abaixo:
 
 A
 
 m
 D
 
 O   BC
 
 Trace o circ. que passa por BCD e marque A na circunferência.
 
 Sejam AB=a, BC=b, CD=c, DA=d, AC=x, BD=y e seja m a reta
 simétrica do lado AD com relação à bissetriz do ângulo BAC.
 
 Lema: O ponto O \in m pertence ao lado BC sss ABCD é insc.
 (cíclico).
 
Qual a definicao do ponto O?

 Teorema: (Ptolomeu) xy = ac + bd sss ABCD é cíclico.
 
 Na dem. do teorema acima mostra-se que OB = ac/d e que
 AO/AC = a/d.
 
 Daí a const. que segue:
 
 1) Numa reta r marque CB = b e construa O tal que BO = ac/d .
 
 2) um lg para A é o círculo (B,a). O outro é um círc. de Apolônio
 considerando os pontos O e C.
 
 Deixamos os detalhes, a construção e a discussão para o leitor.
 
 []'s,
 Luis
 


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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] Quadrilatero Incritivel

2004-11-08 Por tôpico Luís Lopes
Sauda,c~oes,
Oi Claudio,
A figura talvez não tenha saído direito na msg.
Seja m a reta simétrica do lado AD com relação à bissetriz do ângulo BAC.
Lema: O ponto O em m pertence ao lado BC sss ABCD é insc.
(cíclico).
Qual a definicao do ponto O?  Interseção das retas m e BC.
Na figura que imaginei os pontos têm as seguintes coordenadas (só
um esboço a mão livre para análise):
A = (1,2)
B = (0,0)
C = (3,0)
D = (2.5,1)
O = (-1,0)
[]'s
Luis

From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Quadrilatero Incritivel
Date: Mon, 08 Nov 2004 15:45:18 -0200
on 08.11.04 12:35, Luís Lopes at [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Sauda,c~oes,

 O Dir. já deu algumas idéias. Aí vão algumas dicas.

 Considere a figura abaixo:

 A

 m
 D

 O   BC

 Trace o circ. que passa por BCD e marque A na circunferência.

 Sejam AB=a, BC=b, CD=c, DA=d, AC=x, BD=y e seja m a reta
 simétrica do lado AD com relação à bissetriz do ângulo BAC.

 Lema: O ponto O \in m pertence ao lado BC sss ABCD é insc.
 (cíclico).

Qual a definicao do ponto O?
 Teorema: (Ptolomeu) xy = ac + bd sss ABCD é cíclico.

 Na dem. do teorema acima mostra-se que OB = ac/d e que
 AO/AC = a/d.

 Daí a const. que segue:

 1) Numa reta r marque CB = b e construa O tal que BO = ac/d .

 2) um lg para A é o círculo (B,a). O outro é um círc. de Apolônio
 considerando os pontos O e C.

 Deixamos os detalhes, a construção e a discussão para o leitor.

 []'s,
 Luis


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Re: [obm-l] Quadrilatero Incritivel

2004-11-08 Por tôpico Claudio Buffara
on 08.11.04 16:24, Luís Lopes at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Sauda,c~oes,
 
 Oi Claudio,
 
 A figura talvez não tenha saído direito na msg.
 
 Seja m a reta simétrica do lado AD com relação à bissetriz do ângulo BAC.
 
 Lema: O ponto O em m pertence ao lado BC sss ABCD é insc.
 (cíclico).
 
 Qual a definicao do ponto O?  Interseção das retas m e BC.
 
Desculpe a minha lerdeza, mas nesse caso, a menos que m seja paralela a BC,
vai sempre existir um ponto O, nao? Mesmo que ABCD nao seja ciclico.

 Na figura que imaginei os pontos têm as seguintes coordenadas (só
 um esboço a mão livre para análise):
 
 A = (1,2)
 B = (0,0)
 C = (3,0)
 D = (2.5,1)
 O = (-1,0)
 
 []'s
 Luis
 
 
 From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
 Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Subject: Re: [obm-l] Quadrilatero Incritivel
 Date: Mon, 08 Nov 2004 15:45:18 -0200
 
 on 08.11.04 12:35, Luís Lopes at [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 Sauda,c~oes,
 
 O Dir. já deu algumas idéias. Aí vão algumas dicas.
 
 Considere a figura abaixo:
 
 A
 
 m
 D
 
 O   BC
 
 Trace o circ. que passa por BCD e marque A na circunferência.
 
 Sejam AB=a, BC=b, CD=c, DA=d, AC=x, BD=y e seja m a reta
 simétrica do lado AD com relação à bissetriz do ângulo BAC.
 
 Lema: O ponto O \in m pertence ao lado BC sss ABCD é insc.
 (cíclico).
 
 Qual a definicao do ponto O?
 
 Teorema: (Ptolomeu) xy = ac + bd sss ABCD é cíclico.
 
 Na dem. do teorema acima mostra-se que OB = ac/d e que
 AO/AC = a/d.
 
 Daí a const. que segue:
 
 1) Numa reta r marque CB = b e construa O tal que BO = ac/d .
 
 2) um lg para A é o círculo (B,a). O outro é um círc. de Apolônio
 considerando os pontos O e C.
 
 Deixamos os detalhes, a construção e a discussão para o leitor.
 
 []'s,
 Luis
 


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[obm-l] A FRASE SOLUÇÃO!

2004-11-08 Por tôpico jorgeluis
Valeu Cláudio! Grato pela engenhosa resolução do problema do tijolo (CAMPEÃO!).
Quanto ao problema do Felipe, a frase solução é a seguinte: Você não vai me
dar a nota de cem reais. A frase não pode ser falsa. Se o fosse, Felipe não
poderia receber nada e a afirmação passava a ser verdadeira - uma contradição.
Contudo, a frase pode perfeitamente ser verdadeira. Basta que Felipe receba a
nota de cem reais. Daí, eu não tenho outra alternativa senão dar-lhe a nota de
maior valor..

A propósito! o que Felipe poderia ter dito para me deixar sem nenhuma opção?

Numa classe com 12 alunos, o professor escreveu na lousa um número natural menor
que 50.000 e pediu que os alunos falassem alguma coisa a respeito dele. O
primeiro aluno disse que o número era múltiplo de 2, o segundo disse que o
número era múltiplo de 3 e assim sucessivamente até o último, que disse que o
número era múltiplo de 13. Em seguida o professor disse que, com exceção de
dois alunos consecutivos que erraram, todos os demais acertaram. Quais foram os
alunos que erraram? Qual foi o número que o professor escreveu?


Um abraço à todos!



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[obm-l] O PROBLEMA DE JOSEFUS!

2004-11-08 Por tôpico jorgeluis
Ok! Pessoal! Vejam uma variante de um problema antigo em homenagem a Flavius
Josefus, um historiador famoso do primeiro século. Segundo a lenda, Josefus não
teria sobrevivido para ficar famoso se não fosse seu talento matemático. Durante
a guerra entre judeus e romanos, ele estava entre 11 rebeldes judeus
encurralados em uma caverna pelos romanos. Preferindo o suicídio à captura, os
rebeldes decidiram formar um círculo e, contando ao longo deste, matar cada
terceira pessoa restante até não sobrar ninguém. Mas Josefus, junto com um
co-conspirador não identificado, não queria saber deste pacto suicida; então
calculou rapidamente onde ele e seu amigo deveriam ficar neste círculo maligno.

Na nossa variação, começamos com n pessoas numeradas de 1 a n em um círculo e
eliminamos cada segunda pessoa restante até sobrar uma única pessoa. Suponha
que Josefus se encontra em uma determinada posição J, mas tem a chance de dizer
qual é o parâmetro de eliminação q tal que toda q-ésima pessoa é executada. Ele
sempre pode se salvar?

Vocês sabiam...que o quadrado de um número inteiro não pode terminar em mais de
três algarismos iguais a 4...


Abraços!




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[obm-l] Re:

2004-11-08 Por tôpico Demetrio Freitas
Bem Artur, eu estou convencido de que f(x^2) não é
periódica, mas não sei se entendi bem esta última
demonstração. Achei meio complicada para o meu nível.
Mas, ainda tratando deste problema (que é muito
interessante), deixa eu recaptular as conclusões das
mensagensa anteriores, para ver se tu e o Cláudio
concordam:

g(x) = f(u(x))

- Se u(x) for periódica - g(x) é períódica. Nào se
pode saber o período de g(x), mas pode-se afirmar que 
pG = pU/n , onde pG = período de g(x), pU = período de
u(x), n é um número inteiro = 1, 2, 3,... Prova-se
isso com:

g(x + pU) = f(u(x + pU)) = f(u(x)) = g(x) 
   
O exato valor de pG vai depender do caso, da imagem de
u(x, da forma de f(x), etc.

- Se f(x) é períodica e u(x) é não periódica, g(x) não
será periódica, exceto se u(x) for linear. Pode-se
provar isto adaptando qualquer uma das formas que
usamos para provar que f(x^2) era nào períodica,
certo?

Por fim, se nem f(x) nem g(x) forem períodicas, nada
se pode afirmar a priori. Já que, como mostrou o
Cláudio, g(x) poderá será periódica mesmo nesta
situação.
 
Seria isso?

Sds, Demétrio 
--- Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED]
escreveu: 
 Amigos Cláudio e Demétrio
 pesquisei na Internet sobre aquela questão da função
 periódica e encontrei
 esta outra prova de que f(x^2) não é periódica.
 Achei interessante,  apesar
 de eu ter ficado com algumas dúvidas.
 O que vocês acham dela?
 Artur
 
  Suppose f:R-R is continuous, periodic and
 non-constant on R. Then, is it
 possible that g(x) = f(x^2) is periodic on R?
  
   Here is another, almost elementary approach.
   Let f(x) be continuous and periodic with period
 T0. Suppose that
 M=maxf(x), m=minf(x). Let's say that f(x) makes an
 inversion in the
 segment [a,b], if f({a,b})={m,M} and mf(x)M for
 any x in (a,b).
 Define now the inversion index of f in some
 segment I as the sum of
 all inversions of f in I. We shall denote it by
 Inv(f(x),I).
   It is easy to see that the inversion index is
 finite and positive on
 any (bounded) segment of length  T.
   Suppose now that g(x)=f(x^2) is periodic with
 period p0. Then
f(x^2) = f(x^2+2px+p^2),   x in
 R.
   Making a change of the variable we get
f(x) = f(x+2p.sqrt(x)+p^2),   x
 =0.
   Set for convenience h(x) = 2p.sqrt(x)+p^2, so
f(x) = f(x+h(x)),   x =0.
   Consider now the map x - x+h(x). It is clearly
 strictly monotone.
 Take some sufficiently large segment [0,N], then its
 image is the
 segment [h(0),N+h(N)]. Hence the above formula gives
 that the
 inversion indices of f(x) over these two segments
 should coincide:
  Inv(f(x), [0,N]) = Inv(f(x),
 [h(0),N+h(N)]).
   But this is impossible, as h(N) -infinity so the
 difference between
 the lengths of these segments tends to infinity as
 well and the second
 index should increase by k.Inv(f(x),[0,T]), k –
 arbitrarily large.
   It is clear that this method may be extended to
 more general situations. 
 
 
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Re: [obm-l] Quadrilatero Incritivel

2004-11-08 Por tôpico Luís Lopes
 Sauda,c~oes,

Oi Claudio,
A figura talvez não tenha saído direito na msg.
 Seja m a reta simétrica do lado AD com relação à bissetriz do ângulo 
BAC.

 Lema: O ponto O em m pertence ao lado BC sss ABCD é insc.
 (cíclico).

 Qual a definicao do ponto O?  Interseção das retas m e BC.

Desculpe a minha lerdeza, mas nesse caso, a menos que m seja paralela a BC,
vai sempre existir um ponto O, nao? Mesmo que ABCD nao seja ciclico.

Sim, e não tem nada de lerdeza. Não quis falar muito e está confuso. Falando
mais, a reta m contém um e somente um ponto O tal que o /_ AOB = /_ ACD .
Dos triângulos ACD e AOB, temos (pois a reta m blablabla) /_ ABO = /_ ADC .
Assim, se ABCD é cíclico, o ponto O está no lado BC; e somente nesse caso,
pois, reciprocamente, se O está em BC então ABCD é cíclico.
Para os que não sabem:  ABCD é cíclico sss A+C = B+D = 180.
A teoria está aí. Mas a construção ainda não é fácil. Analise triângulos
semelhantes e obtenha relações de proporcionalidades.
[]'s
Luis

From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Quadrilatero Incritivel
Date: Mon, 08 Nov 2004 17:17:26 -0200
on 08.11.04 16:24, Luís Lopes at [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Sauda,c~oes,

 Oi Claudio,

 A figura talvez não tenha saído direito na msg.

 Seja m a reta simétrica do lado AD com relação à bissetriz do ângulo 
BAC.

 Lema: O ponto O em m pertence ao lado BC sss ABCD é insc.
 (cíclico).

 Qual a definicao do ponto O?  Interseção das retas m e BC.

Desculpe a minha lerdeza, mas nesse caso, a menos que m seja paralela a BC,
vai sempre existir um ponto O, nao? Mesmo que ABCD nao seja ciclico.

 Na figura que imaginei os pontos têm as seguintes coordenadas (só
 um esboço a mão livre para análise):

 A = (1,2)
 B = (0,0)
 C = (3,0)
 D = (2.5,1)
 O = (-1,0)

 []'s
 Luis


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