[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema clássico da Teoria dos Números

2009-04-05 Por tôpico Carlos Nehab




Oi, Bouskela, 

Este  outro Ponce O que voc imaginou  MUTO, mas MUITO mais
velho mesmo. Quase tanto quanto eu ... Hahaha.

Abraos,
Nehab

Albert Bouskela escreveu:

  
  

  
  
  Pois
, Ponce,  bom v-lo por aqui, saudaes!
  
  Esta
 a soluo que conheo. Um primor de Lgica Matemtica.  claro que
no se
consegue identificar nem x nem y, apenas se
descobre que eles existem.
  
  
claro que sqrt(2)^sqrt(2) leva todo o jeito de ser irracional...
  
  Albert
Bouskela
  bousk...@gmail.com
  bousk...@ymail.com
  
  
  
  
  From:
owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] On
Behalf Of Gabriel
Ponce
  Sent: Saturday, April 04, 2009 4:33 PM
  To: obm-l@mat.puc-rio.br
  Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema clssico da Teoria
dos Nmeros
  
  
  
  
  Tome x=y=sqrt(2). 
  
  
  Se x^y for irracional o problema est resolvido,
caso
contrrio z=x^y  irracional. 
  
  
  Neste caso,
  
  
  
  
  
  z^(sqrt(2)) = sqrt(2)^[sqrt(2)*sqrt(2)] = 2 
  
  
  
  
  
  que  racional, e o problema est resolvido.
  
  
  
  
  
  ^^
  
  
  2009/4/4 Albert Bouskela bousk...@ymail.com
  

  


Mostre que existem pelo menos dois nmeros
IRRACIONAIS, "x" e "y", tais que x^y  RACIONAL.


No se assustem: a soluo  simples 
curta, mas requer criatividade.





Saudaes,


AB


bousk...@gmail.com


bousk...@ymail.com


  

  
  
  
  
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=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Fatoração de 5^1985 - 1 .

2009-04-05 Por tôpico Carlos Nehab




Oi, gente,

Fabricio postou este interessante problema e aparentemente ningum deu
muita bola, talvez achando que  bvio. 
No achei bvio no. Quem resolveu? 

Abraos, 
Nehab

fabrici...@usp.br escreveu:
Caros colegas,
  
  
mexendo em algumas listas antigas de exerccios, um me chamou muito a
ateno.
  
Pede pra fatorar 5^1985 - 1 num produto de trs inteiros maiores que
5^100.
  
  
Pra facilitar um possvel avano, 1985 pode ser escrito como 5 x 397
(ambos primos).
  
  
.
  
=
  
Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
  
=
  
  



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Método De Newton

2009-04-05 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2009/4/5 Denisson denisso...@gmail.com:
 Estava relendo sobre o método de newton e a demonstração fala que numa
 vizinhança suficientemente próxima da raiz o método converge. Implementei o
 algoritmo em um computador e o polinômio x^2 + 3x + 2 por exemplo de raizes
 -1 e -2 ao tomar uma aproximação inicial de valor 10 ele encontra a raiz
 -1. Pergunto o que caracteriza exatamente esse intervalo suficientemente
 próximo.
Bom, isso é realmente um problema da demonstração (e provavelmente
de todas as demonstrações que dizem suficientemente pequeno ou
suficientemente grande). Mas acho que não tem jeito melhor de fazer.
Deixa eu explicar o que eu quero dizer:

Se você leu a demonstração, o cara precisa de duas hipóteses sobre os
valores da derivada de f (uma para f', outra para f'', se a memória
não falha), para garantir que o próximo ponto está mais próximo da
raiz do que o atual. Para isso, o cara usa a continuidade de f, f' e
f'', o que é um método bastante geral para obter que a função não
varia muito, mas em compensação, o resultado que ele dá é somente o
suficientemente pequeno que você encontrou, e ainda por cima, a
continuidade não te dá o tamanho desse intervalo. Assim, ele diz
apenas suficientemente pequeno, existe, e o matemático está contente.

Agora, você quer implementar o algoritmo, e gostaria que saber quando
ele funciona. Muito bem, basta reler a demonstração e ver quais são
*exatamente* as hipóteses que a prova exige para a convergência. Se
você lembra do algoritmo de escolha do próximo ponto, temos a_{n+1} =
a_n - f(a_n) / f'(a_n), e a gente testa a convergência usando o único
critério disponível, ou seja, o de Cauchy, e para isso temos que
tentar calcular (a_{n+2} - a_{n+1}) / (a_{n+1} - a_n) e ver se dá um
comportamento de série geométrica. Com a fórmula, isso quer dizer que
é pra calcular f(a_{n+1}) / f(a_n) * f'(a_n) / f'(a_{n+1}). Agora, use
uma aproximação de segunda ordem para a função perto de a_n, ou seja,
diga que f(a_n + x) = f(a_n) + f'(a_n)x + f''(a_n)x^2/2 + erro
pequenininho, e vamos estimar f(a_{n+1}) / f(a_n). Pela definição do
a_{n+1} (lembre da reta tangente batendo no zero !), a distância do
a_{n+1} ao a_n é tal que os dois primeiros termos de taylor
desaparecem, resta portanto só o último, que vale f''(a_n)/2 *
(a_{n+1} - a_n)^2 = f''(a_n)/2 * f(a_n)^2 / f'(a_n)^2. Assim, o
quociente a gente pode estimar com f(a_{n+1}) / f(a_n) ~= f''(a_n)/2 *
f(a_n) / f'(a_n)^2. Daí, resta estimar o quociente das derivadas, e se
eu não me engano, a demonstração simplesmente exige que a f' esteja no
intervalo [a, A], com 0  a  A, e portanto o quociente é no máximo
A/a que é limitado. Daí, se você começar suficientemente perto, o erro
é menor do que f(a_n) * (f''(a_n)/2 / f'(a_n)^2) * A/a e isso tudo
será menor do que 1 (pro critério de Cauchy, lembra ?) bastando que a
f''(a_n) seja limitada, e que f(a_n) seja muuuito pequeno (ou
seja, isso é o suficientemente perto da raiz em questão). Bom, isso
é o primeiro passo.

Agora, vamos ver o teu exemplo ! Você pegou um polinômio do segundo
grau para testar, portanto, só pra início de conversa, a f''(x) é
limitada *na reta toda* ! O que já é uma boa mão na roda na hora de
fazer o algoritmo convergir. Se você refizer as contas que eu dei,
simplificando quando puder, vai dar pra ver que o quociente entre as
diferenças sucessivas (o que a gente tem que calcular no critério de
Cauchy) é f(a_n) * f''(a_n) / 2( f'(a_n) * f'(a_{n+1}) = Constante *
f(a_n) / ( f'(a_n)  f'(a_{n+1} ) . Desenvolvendo mais uma vez por
Taylor (no denominador agora, a gente quase nunca usa isso na prova
porque não precisa, mas no teu caso é legal ver no que dá), a gente
obtém um treco que é aproximadamente (veja que, na verdade, é
exatamente, porque a aproximação de Taylor de ordem 2 de um polinômio
de ordem dois é *exata* !)

f(a_n) * f''(a_n) / 2 ( f'(a_n) ^2 - f(a_n)*f''(a_n) )

e substituindo o polinômio, você vai ver que dá sempre menor do que 1,
exceto quando você começa entre as raízes. Isso tem também uma
explicação geométrica : como a função é convexa, o método sempre
aproxima quando você está depois das raízes (esse é um excelente
exercício pra você ver que você entendeu direitinho o método !), mas
pode se afastar quando você começa entre. Aliás, a melhor maneira de
tentar começar a solução é justamente fazer o desenho !

 O segundo ponto, o que acontece no método quando você toma como aproximação
 inicial exatamente a média entre duas raizes? Ele vai convergir pra algum
 valor? No computador deu erro mas não tenho certeza ainda se foi erro de
 programação :P
Bom, é um erro dos dois :) Veja bem, lembra da demonstração, que a
gente pedia para a f' estar num intervalo longe do zero (para poder
estimar um quociente ?) Pois é, a gente também precisa que a derivada
seja diferente de zero para poder simplesmente calcular o próximo
passo da iteração (qualquer coisa, dê uma olhada de volta na fórmula
para lembrar !). Ora, numa função do segundo grau, começando no 

Re: [obm-l] Conjuntos - Problema!!!

2009-04-05 Por tôpico Pedro Júnior
Um ótimo raciocínio
E, claro que ajudou!!!
Não é realmente bom o problema? Encontramos sempre problemas fáceis de
conjuntos, e esse não é tão bobinho..
Abraços colegas
2009/4/3 Hugo Fernando Marques Fernandes hfernande...@gmail.com

 Pedro.

 Seja P o número de participantes em cada conferência. Então 13P/12 pessoas
 assistiram somente a uma conferênciae (300 - 13P/12) assistiram a mais de
 uma. Sabendo que as três conferências foram assistidas pelo mesmo número de
 pessoas, a conferência com o maior número de pessoas dentre as (300 -
 13P/12) que assistiram mais de uma conferência será a terceira, que tem o
 menor número de pessoas que assistiram somente a ela. Assim, o número de
 pessoas na terceira conferência, P, será no máximo igual a P/4 + (300 -
 13P/12).

 Resolvendo a equação:

 P/4 + (300 - 13P/12) = P

 vem P = 163,636363...

 Então P  163,63 e pelo fato de 13P/12 ser um número inteiro positivo, P é
 múltiplo de 12.

 Ora, o maior múltiplo de 12 menor que 163,6363.. é 156.

 Espero ter ajudado.

 Abraços.

 Hugo.

 2009/4/2 Pedro Júnior pedromatematic...@gmail.com

 Ok, Alex, aora imagine você em um concurso onde terás em torno de 3,5 min
 por questões! Então, quando postei tal problema na lista esperei que fosse
 de interesse geral dicutir melhores saídas para resolver problemas, mas acho
 que a turma não leu tal questão, pois inicialmente parece um probleminha
 bobo de conjuntos, quando de fato não é!!!
 Se a banca elaboradoa do concurso colocou sabendo da média de tempo que o
 candidato tem por questão deve ter um caminho manífico por aí
 Vamos esperar e ver se alguém com mais experiância que nós dois
 colabora...
 Deixo aqui meus sinceros agradecimentos pela sua engenhosa colaboração
 Abraços!!!

 2009/3/26 Alex pereira Bezerra alexmatematica1...@gmail.com



 Seja P o número de pessoas que compareceram a cada uma das conferências. Do
 enunciado da questão e lembrando que o mesmo número de pessoas ( 
 *P*)compareceram às três conferências, poderemos escrever, com base na 
 figura
 acima:

 P/2 + x + y + t = P
 P/3 + x + y + z = P
 P/4 + x + z + t = P

 Lembrando que o número total de pessoas é igual a 300, é lícito escrever
 também:

 P/2 + P/3 + P/4 + x + y + z + t = 300

 Efetuando todas as operações indicadas em relação a P nas equações acima
 e arrumando, fica:

 x + y + t = P/2
 x + y + z = 2P/3
 x + z + t = 3P/4
 x + y + z + t = 300 – 13P/12

 Substituindo o valor de *x +  y + t* = P/2 na equação *x + y* + z *+ t*= 
 300 – 13P/12, fica:

 P/2 + z = 300 – 13P/12, de onde vem: z = 300 – 19P/12
 Substituindo o valor de *x + y + z* = 2P/3 na equação *x + y + z* *+ *t
 = 300 – 13P/12, fica:
 2P/3 + t = 300 – 13P/12, de onde vem: t = 300 – 21P/12

 Substituindo o valor de *x + z + t *= 3P/4 na equação *x* + y *+ z + t*= 
 300 – 13P/12, fica:
 3P/4 + y = 300 – 13P/12, de onde vem: y = 300 – 22P/12

 Substituindo os valores encontrados para y, z e t na equação
 x + y + z + t = 300 – 13P/12, vem:

 x + (300 – 22P/12) + (300 – 19P/12) + (300 – 21P/12) = 300 – 13P/12
 Desenvolvendo e simplificando a expressão acima, vem:
 x + 900 – 300 = 22P/12 + 19P/12 + 21P/12 – 13P/12
 x + 600 = 49P/12
 x = 49P/12 – 600

 Em resumo:
 x = 49P/12 – 600
 y = 300 – 22P/12
 z = 300 – 19P/12
 t = 300 – 21P/12

 Ora, como x, y, z *e* t  referem-se a quantidade de pessoas, serão
 necessariamente números inteiros e positivos ou seja: x  0, y  0,
 z  0 *e* t  0. Observe também que nas expressões de x, y, z e t acima,
 sempre aparece o valor P dividido por 12, ou seja,
 para que x, y, z e t sejam inteiros, P deverá ser necessariamente um
 múltiplo de 12.

 Então poderemos escrever:
 49P/12 – 600  0  , logo,  49P/12  600 , logo, 49P  7200 , logo, P 
 7200/49 e, portanto P  146,93

 Analogamente,
 300 – 22P/12  0 , logo, 300  22P/12  , logo,  22P/12  300  , logo, 22P
  3600 e, portanto P  163,63

 E, também,
 300 – 19P/12  0 , logo, 300  19P/12  , logo,  19P/12  300  , logo,   19P
  3600 e, portanto P  189,47

 E, finalmente,
 300 – 21P/12  0  , logo,  300  21P/12 , logo,  21P/12  300  , logo,
 21P  3600  , e , portanto P  171,42

 Logo, o valor de *P* tem que ser inteiro e múltiplo de 12 e atender
 simultaneamente às desigualdades P  146,93  e  P  163,63  e
 P  189,47  e P  171,42. Então, o valor de P é um número múltiplo de
 12, maior do que 146,93 e menor do que 163,63.
 A sucessão de inteiros que satisfazem à segunda condição é:
 147, 148, 149, 150, 151, 152, 153, 154, 155, *156*, 157, 158, 159, 160,
 161, 162 , 163.
 Destes, o único que é múltiplo de 12 é *156*, que é a resposta do
 problema, ou seja, a alternativa correta é a de letra C.






[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema clássico da Teoria dos Números

2009-04-05 Por tôpico Albert Bouskela
Olá Vidal,

 

Pois é, vivendo e aprendendo. Fiquei meio envergonhado por não conhecer esse
Teorema de Gelfond (aliás, bem famoso e recente!). E é mesmo pra sentir
vergonha, já que ele resolve o 7º Problema de Hilbert.

 

Bem, obrigado. Mas admito: fiquei meio chateado pela minha ignorância.

 

AB

 mailto:bousk...@gmail.com bousk...@gmail.com

 mailto:bousk...@ymail.com bousk...@ymail.com

 

From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] On
Behalf Of *Vidal
Sent: Sunday, April 05, 2009 2:36 AM
To: OBM
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema clássico da
Teoria dos Números

 

Caro Bouskela,

Mas 2^sqrt(2) parece e é bem irracional !

Aleksander Gelfond provou em 1934 que se *a* é algébrico não nulo diferente
de um e *b* é algébrico e irracional, então *a^b* é transcendente (e
portanto, irracional).

Apesar de Schneider também ter demonstrado a mesma proposição de forma
independente no mesmo ano, o resultado ficou conhecido como Teorema de
Gelfond (em mais uma destas injustiças históricas que grassam na
Matemática).

Assim, 2^sqrt(2) é irracional, assim como também o é e^pi, já que e^pi =
(-1)^(-i).

Desta forma, eles resolveram *parcialmente* o sétimo dos vinte e três
famosos problemas de Hilbert, propostos em 1900.

Mas ainda falta resolver o caso de *b* ser irracional, mas não algébrico.

Não sabemos até hoje, por exemplo, se 2^e é irracional (apesar de parecer
sê-lo).

Abraços,
Vidal.

:: vi...@mail.com

***

2009/4/5 Albert Bouskela bousk...@ymail.com

Olá!

 

Hummm... acho que não...

 

2^sqrt(2)  tem, de fato, toda a aparência de um irracional, bem irracional.
Entretanto, é preciso demonstrá-lo.

 

A solução deste problema (pelo menos, a solução que eu conheço) não passa
pela determinação (identificação) de “x” e “y”, i.e., consegue-se apenas
demonstrar que “x” e “y” existem, mas não identificá-los.

 

Sds.,

AB

bousk...@gmail.com

bousk...@ymail.com

 

From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] On
Behalf Of *Vidal
Sent: Saturday, April 04, 2009 3:27 PM
To: OBM


Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema clássico da Teoria dos Números

 

Caro Bouskela,



x = 2^sqrt(2)
y = sqrt(2)

x^y = 4

Bom final de semana !

Abraços,
Vidal.

:: vi...@mail.com

 



[obm-l] Paralelepipedo, triangulo e inteiros

2009-04-05 Por tôpico Eduardo Wilner
 Uma das arestas, b, do paralelepipedo P eh a media aritmetica das outras 
duas e a maior delas eh a media geometrica entre b e um inteiro d. 
 d eh a hipotenusa de um triangulo cujos catetos sao a diagonal de P e 5.
 Determine as ternas de inteiros que representam as arestas de P.

 []'s
 


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Re: [obm-l] Conjuntos - Problema!!!

2009-04-05 Por tôpico Alex pereira Bezerra
valeu Pedro é realmente uma questão atipica de conjuntos, e o tempo é um
fator importante demais, e a solução do Hugo foi deveras legal.
Abraços


Em 02/04/09, Pedro Júnior pedromatematic...@gmail.com escreveu:

 Ok, Alex, aora imagine você em um concurso onde terás em torno de 3,5 min
 por questões! Então, quando postei tal problema na lista esperei que fosse
 de interesse geral dicutir melhores saídas para resolver problemas, mas acho
 que a turma não leu tal questão, pois inicialmente parece um probleminha
 bobo de conjuntos, quando de fato não é!!!
 Se a banca elaboradoa do concurso colocou sabendo da média de tempo que o
 candidato tem por questão deve ter um caminho manífico por aí
 Vamos esperar e ver se alguém com mais experiância que nós dois colabora...
 Deixo aqui meus sinceros agradecimentos pela sua engenhosa colaboração
 Abraços!!!

 2009/3/26 Alex pereira Bezerra alexmatematica1...@gmail.com



 Seja P o número de pessoas que compareceram a cada uma das conferências. Do
 enunciado da questão e lembrando que o mesmo número de pessoas ( 
 *P*)compareceram às três conferências, poderemos escrever, com base na figura
 acima:

 P/2 + x + y + t = P
 P/3 + x + y + z = P
 P/4 + x + z + t = P

 Lembrando que o número total de pessoas é igual a 300, é lícito escrever
 também:

 P/2 + P/3 + P/4 + x + y + z + t = 300

 Efetuando todas as operações indicadas em relação a P nas equações acima e
 arrumando, fica:

 x + y + t = P/2
 x + y + z = 2P/3
 x + z + t = 3P/4
 x + y + z + t = 300 – 13P/12

 Substituindo o valor de *x +  y + t* = P/2 na equação *x + y* + z *+ t* =
 300 – 13P/12, fica:

 P/2 + z = 300 – 13P/12, de onde vem: z = 300 – 19P/12
 Substituindo o valor de *x + y + z* = 2P/3 na equação *x + y + z* *+ *t =
 300 – 13P/12, fica:
 2P/3 + t = 300 – 13P/12, de onde vem: t = 300 – 21P/12

 Substituindo o valor de *x + z + t *= 3P/4 na equação *x* + y *+ z + t* =
 300 – 13P/12, fica:
 3P/4 + y = 300 – 13P/12, de onde vem: y = 300 – 22P/12

 Substituindo os valores encontrados para y, z e t na equação
 x + y + z + t = 300 – 13P/12, vem:

 x + (300 – 22P/12) + (300 – 19P/12) + (300 – 21P/12) = 300 – 13P/12
 Desenvolvendo e simplificando a expressão acima, vem:
 x + 900 – 300 = 22P/12 + 19P/12 + 21P/12 – 13P/12
 x + 600 = 49P/12
 x = 49P/12 – 600

 Em resumo:
 x = 49P/12 – 600
 y = 300 – 22P/12
 z = 300 – 19P/12
 t = 300 – 21P/12

 Ora, como x, y, z *e* t  referem-se a quantidade de pessoas, serão
 necessariamente números inteiros e positivos ou seja: x  0, y  0,
 z  0 *e* t  0. Observe também que nas expressões de x, y, z e t acima,
 sempre aparece o valor P dividido por 12, ou seja,
 para que x, y, z e t sejam inteiros, P deverá ser necessariamente um
 múltiplo de 12.

 Então poderemos escrever:
 49P/12 – 600  0  , logo,  49P/12  600 , logo, 49P  7200 , logo, P 
 7200/49 e, portanto P  146,93

 Analogamente,
 300 – 22P/12  0 , logo, 300  22P/12  , logo,  22P/12  300  , logo, 22P
  3600 e, portanto P  163,63

 E, também,
 300 – 19P/12  0 , logo, 300  19P/12  , logo,  19P/12  300  , logo,   19P
  3600 e, portanto P  189,47

 E, finalmente,
 300 – 21P/12  0  , logo,  300  21P/12 , logo,  21P/12  300  , logo,
 21P  3600  , e , portanto P  171,42

 Logo, o valor de *P* tem que ser inteiro e múltiplo de 12 e atender
 simultaneamente às desigualdades P  146,93  e  P  163,63  e
 P  189,47  e P  171,42. Então, o valor de P é um número múltiplo de 12,
 maior do que 146,93 e menor do que 163,63.
 A sucessão de inteiros que satisfazem à segunda condição é:
 147, 148, 149, 150, 151, 152, 153, 154, 155, *156*, 157, 158, 159, 160,
 161, 162 , 163.
 Destes, o único que é múltiplo de 12 é *156*, que é a resposta do
 problema, ou seja, a alternativa correta é a de letra C.





[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Conceito de funçao ??

2009-04-05 Por tôpico Gustavo Duarte
Valeu Erick e Valeu Bruno !!! OBG., vejam se entendi certo  !!!
Então é assim, se em um determinado intervalo do domínio a função apresnta 
trechos crescente e trechos constantes ela é CRESCENTE , porém se for crescente 
de ponta a ponta nesse intervalo chamamos ESTRITAMENTE CRESCENTE. ou ainda 
podia ser assim se a função não tiver nenhum pedaço decrescente no intervalo 
estudado,ela é crescente , mesmo que tenha um pedaço constante. AÍ eu 
pergunto  :se nesse intervalo ela for constante de ponta a ponta poderia chamar 
de Crecente  ou decrescente  ?? ou nesse caso seria constante , para esse 
intervalo ??  Abraços , desde já agredeço pela ajuda !!
 o segundo e o terceiro questionamento ficaram OK !!
  - Original Message - 
  From: Erick Nascimento 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Friday, April 03, 2009 7:47 PM
  Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Conceito de funçao ??


  1)


  f é crescente se, e somente se,
  Para todo x e x' (x'  x) no domínio de f, f(x') = f(x).


  f é estritamente crescente se, e somente se,
  Para todo x e x' (x'  x) no domínio de f, f(x')  f(x).



  2)


  f é monótona se uma das afirmações abaixo é verdadeira para f:
  f é estritamente crescente;
  f é estritamente decrescente;
  f é crescente;
  f é decrescente;


  3)


  Você pode ler a frase da seguinte maneira:

  toda função de R em R é a soma de uma Par com outra Impar, pois f(x) = [ 
f(x) + f(-x) ] /2   + [ f(x) - f(-x) ] /2



  A frase diz que toda função f(x) pode ser escrita como:

  f(x) = ( f(x) + f(-x) )/2 + ( f(x) - f(-x) )/2

  Vemos que a primeira função da soma, h(x) = ( f(x) + f(-x) )/2 é par, pois 
h(-x) = ( f(-x) + f(x) )/2 = ( f(x) + f(-x) )/2 = h(x).
  A segunda função da soma, g(x) = ( f(x) - f(-x) )/2 é ímpar, pois g(-x) = ( 
f(-x) - f(x) )/2 = - ( f(x) - f(-x) )/2 = -g(x).


  Portanto, f(x) = h(x) + g(x), onde h é uma função par e g é uma função ímpar.


  Ajudei?


  --
  Erick Nogueira do Nascimento
  Engenheiro de Computação - Unicamp
  Mestrando em Ciência da Computação - IC - Unicamp


  2009/4/3 Gustavo Duarte gvdua...@hotlink.com.br

1) Qual a diferença entre uma função crescente e uma função estritamente 
crescente ?


2) O que seria uma funçõa monótona ( ou monotónica ) ?


3)  Conheço a definiçõa de  função PAR e de IMPAR ,porém não estou 
conseguindo associar a frase com a expressão matematica ; toda função de R em 
R é a soma de uma Par com outra Impar, pois f(x) = [ f(x) + f(-x) ] /2   + [ 
f(x) - f(-x) ] /2Alguém ajuda ?




[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema clássico da Teoria dos Números

2009-04-05 Por tôpico *Vidal
Caro Bouskela,

Não se martirize ! Somos todos ignorantes, não no sentido pejorativo da
palavra, mas na acepção de ignorarmos, desconhecermos os milhares, talvez
milhões, de teoremas, conjecturas, problemas abertos e resultados já
existentes, afora os que estão sendo gerados neste exato momento em todo o
mundo, e os que ainda estão por vir até o fim dos nossos dias.

E se, nesta ocasião derradeira, os terroristas suicidas islâmicos são
agraciados com setenta virgens cada, talvez para nós esteja reservada como
prêmio a onisciência matemática, a fim de nos livrar de todo este martírio
terreno.

Em tempo, o Gelfond e o Schneider só fizeram a parte fácil do sétimo
problema de Hilbert, o caso de b (expoente) irracional e algébrico. Ficou
faltando a melhor parte, quando b é irracional, mas não algébrico.

Quem sabe um dia a gente não marca um chope, num destes bares com toalha de
papel na mesa, e termina o trabalho que eles deixaram inacabado?

:)

Abraços,
Vidal.

:: vi...@mail.com

***

2009/4/5 Albert Bouskela bousk...@ymail.com

  Olá Vidal,



 Pois é, vivendo e aprendendo. Fiquei meio envergonhado por não conhecer
 esse Teorema de Gelfond (aliás, bem famoso e recente!). E é mesmo pra sentir
 vergonha, já que ele resolve o 7º Problema de Hilbert.



 Bem, obrigado. Mas admito: fiquei meio chateado pela minha ignorância.



 *AB*

 bousk...@gmail.com

 bousk...@ymail.com



 *From:* owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] *On
 Behalf Of **Vidal
 *Sent:* Sunday, April 05, 2009 2:36 AM
 *To:* OBM
 *Subject:* [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema
 clássico da Teoria dos Números



 Caro Bouskela,

 Mas 2^sqrt(2) parece e é bem irracional !

 Aleksander Gelfond provou em 1934 que se *a* é algébrico não nulo diferente
 de um e *b* é algébrico e irracional, então *a^b* é transcendente (e
 portanto, irracional).

 Apesar de Schneider também ter demonstrado a mesma proposição de forma
 independente no mesmo ano, o resultado ficou conhecido como Teorema de
 Gelfond (em mais uma destas injustiças históricas que grassam na
 Matemática).

 Assim, 2^sqrt(2) é irracional, assim como também o é e^pi, já que e^pi =
 (-1)^(-i).

 Desta forma, eles resolveram *parcialmente* o sétimo dos vinte e três
 famosos problemas de Hilbert, propostos em 1900.

 Mas ainda falta resolver o caso de *b* ser irracional, mas não algébrico.

 Não sabemos até hoje, por exemplo, se 2^e é irracional (apesar de parecer
 sê-lo).

 Abraços,
 Vidal.

 :: vi...@mail.com

 ***

 2009/4/5 Albert Bouskela bousk...@ymail.com

 Olá!



 Hummm... acho que não...



 2^sqrt(2)  tem, de fato, toda a aparência de um irracional, bem irracional.
 Entretanto, é preciso demonstrá-lo.



 A solução deste problema (pelo menos, a solução que eu conheço) não passa
 pela determinação (identificação) de “x” e “y”, i.e., consegue-se apenas
 demonstrar que “x” e “y” existem, mas não identificá-los.



 Sds.,

 *AB*

 bousk...@gmail.com

 bousk...@ymail.com



 *From:* owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] *On
 Behalf Of **Vidal
 *Sent:* Saturday, April 04, 2009 3:27 PM
 *To:* OBM


 *Subject:* [obm-l] Re: [obm-l] Um problema clássico da Teoria dos Números



 Caro Bouskela,



 x = 2^sqrt(2)
 y = sqrt(2)

 x^y = 4

 Bom final de semana !

 Abraços,
 Vidal.

 :: vi...@mail.com