Re: [obm-l] Link caronet

2014-04-15 Por tôpico Igor Battazza
Boa tarde Regis,

Gostaria do link.

Abs,
Igor


Em 15 de abril de 2014 15:17, regis barros regisgbar...@yahoo.com.brescreveu:

 Olá Pessoal
 Para aqueles que enviaram e-mail para mim já enviei o link com o caronnet,
 alguns dos livros estão em francês mas nada que o google tradutor não
 resolva e outros, ou seja, a grande maioria em português publicado na
 década de 50. Total de livros 9 volumes.
 Quando o pessoal da lista cita algum livro sempre vou dar uma olhada se
 tenho no meu acervo, ou compro o livro no estante virtual, caso seja muito
 raro de se encontrar pego na faculdade e ai faço um scan dele para ter na
 forma digital ou mesmo uma xerox resolve o problema, mas digo que os livros
 do caronnet são os mais dificil de se encontrar e realmente vale apena
 tê-los em casa.
 Algumas criticas é que o pessoal coloca os problemas ou cita eles e não
 diz da onde retirou o problema e assim fica díficil de ajudar ou mesmo que
 estamos conversando a mesma lingua.
 Hoje sei que na net tem um bilhão de problemas de olimpiadas de matematica
 e ai procurar eles e resolve-los é bem divertido, mas tem outras pessoas
 que não tem tempo para ficar na net garimpando os problemas e assim um site
 que eu conheço outra pessoa não conhece e assim podemos divulga-los para os
 demais colegas da lista.
 Não é a primeira vez que o livro do caronnet é citado na lista e alguns
 anos anteriores já vi esta citação e ai fui na captura dos livros logo é o
 resultado que alguns de vocês estão recebendo. Logo divulgem o link para os
 demais colegas.

 Uma abração

 RegisGBarros

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.


-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] Derivação implícita

2010-05-04 Por tôpico Igor Battazza
Olá Rodrigo,

Um exemplo rápido que me vem a cabeça é por exemplo a aplicação de mudança
de coordenadas, especialmente útil quando se trabalha em planos e espaços.

Não sei se você está trabalhando com funções de uma ou mais variáveis, mas
se for o segundo caso, recomendo dar uma folheada no livro do Tom Apostol -
Calculus Vol.2 na Part 2 - Nonlinear Analysis. As coisas começam a ficar
interessantes apartir do capítulo 9 (Applications of The Differential
Calculus).


Abs,
Igor

Em 4 de maio de 2010 17:43, Rodrigo Assis rossoas...@gmail.com escreveu:

 Amigos, a dúvida é conceitual mesmo. Não tenho tido mta dificuldade
 pra resolver os problemas, mas a dúvida me persegue sem que o
 professor tenha me feito entender. Afinal de contas qual a lógica
 (implícita ou não) da derivação implícita? Quando usá-la? Porque
 usá-la?

 grato,
 Rodrigo

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html
 =



[obm-l] Re: [obm-l] Álgebra Linear

2010-03-29 Por tôpico Igor Battazza
Olá Aline,

Eu particularmente recomendo o livro do prof. Elon - Algebra Linear.

Usei ele durante meu curso de Algebra Linear e me permitiu aprofundar
bastante o assunto.


Em 29 de março de 2010 21:43, Aline Rosane aline.ace...@hotmail.comescreveu:

  Boa Noite.
 Estou estudando Transformações Lineares, autovetores, autovalores,
 polinômio minimal...
 Algum d vocês teriam uma indicação de alguma bibliografia excelente para
 aprofundar no assunto.
 Agradeço desde já.
 Aline

 --
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Ex-Conjectura de Poincaré

2010-03-28 Por tôpico Igor Battazza
O trabalho dele na verdade foi uma versão mais forte da ex-conjetura de
Poincaré não? Ele conseguiu demonstrar a ex-conjetura de Geometrização. A
conjetura de Poincaré é um caso particular da conjetura da Geometrização?

Alguém sabe se de algum material em que essas duas conjeturas (ex) são
explicadas sem muito rigor matemático?

2010/3/28 Francisco Barreto fcostabarr...@gmail.com

 Eu vi, Coulbert. Fiquei sabendo também que ele recusou os prêmios. Eu sinto
 empatia pelo fato de ele não gostar de alvoroço, e admiro o fato de ele
 manter os princípios dele mesmo nessas horas - em outras é muito fácil
 vestir a camisa de humilde e dizer que simplesmente não liga para glória.
 Afinal, o ser humano bem que gosta de um reconhecimento.


 2010/3/27 Felippe Coulbert Balbi felippeba...@hotmail.com

  Olá pessoal, eu vi faz uns 2 dias sobre isso e gostaria de compartilha com
 vocês que acredito que a maioria já saiba.
 http://www.claymath.org/poincare/index.html

 É isso
 Abração a todos

 Coulbert.

 --
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[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] Qual é o erro? 4=6 para Vitor Paschoal

2010-01-22 Por tôpico Igor Battazza
Olá,
Acho que o problema é que apareceu a raíz quadrada de um
inteiro negativo por algum lugar e foi ignorada...


2010/1/22 Maikel Andril Marcelino maikinho0...@hotmail.com

   mas eu fiz pela regra, está certo, naum vejo erro nenhum aí
 --
 From: vitor_hugo_pasch...@hotmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Subject: [obm-l] RE: [obm-l] Qual é o erro? 4=6
 Date: Fri, 22 Jan 2010 10:57:30 -0200

 Eu acho que o erro foi quando você colocou na forma de binômio quadrado, o
 termo da direita foi escrito como 6-5, sendo que o correto seria 5-6.
 Partindo desse ponto então temos:


 (4-5)² = (5-6)²

 Eliminando-se os quadrados dos dois lados:

 4-5 = 5-6

 Somando-se cinco aos doi lados:

 4 = 10-6

 Efetuando-se a operação do lado direito:

 4 = 4.

 Espero ter ajudado.



 --
 From: maikinho0...@hotmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Subject: [obm-l] Qual é o erro? 4=6
 Date: Fri, 22 Jan 2010 02:07:28 +0100

 *Começamos com a seguinte igualdade:

 -24 = -24

 Escrevemos o número -24 em duas formas diferentes:

 16 - 40 = 36 - 60

 Os números 16, 40 , 36 e 60 podem ser escritos da seguinte forma:

 4x4 - 2x4x5 = 6x6 - 2x6x5

 Podemos somar 25 nos dois lados da equação sem a alterar:

 4x4 - 2x4x5 + 5x5 = 6x6 - 2x6x5 + 5x5

 Agora vemos que tanto no lado esquerdo como no lado direito temos um
 binômio ao quadrado (o primeiro termo ao quadrado, menos duas vezes o
 produto dos dois termos mais o quadrado do segundo)

 (4 - 5)2 = (6 - 5)2

 Eliminando o quadrado nos dois lados da equação temos:

 4 - 5 = 6 - 5

 Finalmente, somando 5 nos dois lados, obtemos o resultado:

 4 = 6 *

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[obm-l] Quarto ponto de um quadrilatero

2008-10-06 Por tôpico Igor Battazza
Olá,

gostaria de saber se existe alguma solução com rotação de vetores no plano
complexo para esses dois problemas:

(PUCRJ) Os pontos (-1,6), (0,0) e (3,1) são três vértices consecutivos de um
paralelograma. Qual o ponto que corresponde ao quarto ponto?


(PUCSP) Os pontos A = (-1;1), B = (2;-1) e C = (0;-4) são vértices consecutivos
de um quadrado ABCD. Qual a equação da reta suporte da diagonal BD?


Obrigado.

=
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Re: [obm-l] Quarto ponto de um quadrilatero

2008-10-06 Por tôpico Igor Battazza
Muito obrigado Bruno, me ajudou muito, principalmente essa propriedade do
paralelograma ;-)

Att.,
Igor.

2008/10/6 Bruno França dos Reis [EMAIL PROTECTED]:
 Um paralelogramo de pontos A, B, C, e D, nessa ordem, satisfaz:
 OD = OB + BA + BC (exercício: prove esse fato)

 (onde PQ é o vetor que possui como um representante o segmento ordenado que
 vai do ponto P até o ponto Q, que pode ser calculado fazendo-se PQ = OQ - OP
 = (x_q, y_q) - (x_p, y_p) = (x_q - x_p, y_q - y_p))

 Aplicando diretamente, temos, na questão da Puc RJ:  (0,0) + ( (-1,6) -
 (0,0) ) + ( (3, 1) - (0,0) ) = (2, 7), não precisa de rotação.

 Puc SP: em notação vetorial, r(t) = OB + t*(BD). Determine BD conforme
 acima: BD = BO + OD = BO + OB + BA + BC = BA + BC, e acabou, bastando fazer
 as contas. Se vc quiser pode passar essa equação da reta da forma vetorial
 para uma outra forma, y(x), por exemplo.


 Bruno

 --
 Bruno FRANÇA DOS REIS

 msn: [EMAIL PROTECTED]
 skype: brunoreis666
 tel: +33 (0)6 28 43 42 16

 e^(pi*i)+1=0


 2008/10/6 Igor Battazza [EMAIL PROTECTED]

 Olá,

 gostaria de saber se existe alguma solução com rotação de vetores no plano
 complexo para esses dois problemas:

 (PUCRJ) Os pontos (-1,6), (0,0) e (3,1) são três vértices consecutivos de
 um
 paralelograma. Qual o ponto que corresponde ao quarto ponto?


 (PUCSP) Os pontos A = (-1;1), B = (2;-1) e C = (0;-4) são vértices
 consecutivos
 de um quadrado ABCD. Qual a equação da reta suporte da diagonal BD?


 Obrigado.

 =
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Re: [obm-l] Problemas interessantes de coloração

2008-07-25 Por tôpico Igor Battazza
Tambem nao sei se entendi, pois o problema nao diz nada sobre
restriçoes a respeito das cores... Se nao tiver restriçoes, na 4),
acho que posso colorir o plano em listras alternadas com 2 cores, azul
e vermelho por exemplo, de maneira que a espessura de cada listra seja
menor do que 1 unidade (1/2 unidade por ex.).

2008/7/25 Rafael Ando [EMAIL PROTECTED]:
 Nao sei se entendi direito o 3 e o 5, mas o que me impede de fazer o
 seguinte:

 Sejam azul e vermelho as duas cores. Seja A um ponto azul. Entao seja d0 a
 distancia minima de A ate qualquer ponto vermelho. Entao todos o pontos da
 circunferencia de centro A e raio rd serao azuis tambem. Um retangulo /
 triangulo equilatero inscrito nessa circunferencia resolveriam o
 problema

 2008/7/24 Otávio Menezes [EMAIL PROTECTED]:

 1) Pinte o plano com três cores. Prove que há dois pontos com a mesma cor
 situados a exatamente 1 unidade um do outro.
 2) Pinte o plano com duas cores. Prove que uma dessas cores contém pares
 de pontos a qualquer distância entre si.
 3) Pinte o plano com duas cores. Prove que existe um triângulo equilátero
 com todos os vértices da mesma cor.
 4) Mostre que é possível colorir o plano em duas cores de modo que não
 exista um triâmgulo equilátero de lado 1 com todos os vértices da mesma cor.
 5) Pinte o plano em duas cores. Mostre que existe um retângulo com todos
 os vértice da mesma cor.

 Os dois primeiros são muito fáceis, os outros são mais complicados.



 --
 Rafael

=
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Re: [obm-l] Funções - ITA 1978

2008-05-05 Por tôpico Igor Battazza
Muito obrigado novamente pela atenção Arlane. Eu nem reparei os
contra-exemplos, pois estava com dificuldades mesmo em demonstrar o
item (a).

Obrigado!

2008/5/4 Arlane Manoel S Silva [EMAIL PROTECTED]:
Escreví uma bobagem no ítem (d). A função tan NÃO está definida nos
 pontos de descontinuidade. Bom, então defina f como sendo 0 nestes pontos.
 Aí temos o resultado.
Acho que agora acabou!

inté




  Citando Igor Battazza [EMAIL PROTECTED]:


  Muito obrigado pela ajuda!
 
  2008/5/3 Arlane Manoel S Silva [EMAIL PROTECTED]:
 
(a). f[ f^-1(B) ] está contido em B
 Dem.: Seja y em f[ f^-1(B) ]. Então existe x em f^-1(B) tal que
   f(x)=y.
   Por outro lado, se x está em f^-1(B), deve existir y* em B
 tal
   que
   f(x)=y*. Como f é função temos que y=y*, e portanto y
 pertence
   a B.
   E está demonstrado.
  
(b) f[ f^-1(B) ] = B se f é injetora;
 Contraexemplo.: f:R--R, f(x)=e^x = f injetora
 Seja B=[-1,0]U{1} subconjunto não vazio de R.
 Temos
   que
 f^-1[B]={0}, isto é, existe somente x=0 em R tal
 que
   f(x)
 está em B. E mais, f[f^-1[B]]={1} que é diferente
 de
   B.
 ok!
  
(c) f[ f^-1(B) ] = B
 O contraexemplo acima também serve!
  
(d) f^-1[ f(B) ] = B se f é sobrejetora
Contraexemplo.: f:R--R, f(x)=tang(x) = f sobrejetora
Seja B={0} subconjunto não vazio de R. Então temos f[B]={0} e
f^-1[ f[B] ]={k.pi | k é inteiro} que é diferente de {0}.
ok!
  
 Acho que é isso.
 Inté,
  
Citando Igor Battazza [EMAIL PROTECTED]:
  
  
   
   
   
Olá, alguem poderia me dar uma ajuda na explicação dessa questão, pois
eu cheguei em um resultado proximo, mas de uma maneira meio mistica,
chutando (ou seja, de uma forma incorreta). Lá vai:
   
Sejam R o conjunto dos números reais e f uma função de R em R. Se B
está contido em R e o conjunto f^-1(B) = { x pertence a R ; f(x)
pertence a B }, então:
   
a) f[ f^-1(B) ] está contido em B; (Alternativa correta, mas pouco me
importa :P )
b) f[ f^-1(B) ] = B se f é injetora;
c) f[ f^-1(B) ] = B
d) f^-1[ f(B) ] = B se f é sobrejetora;
e) n.d.a.
   
OBS: f^-1 é a inversa de f.
   
Obrigado desde já!
   
   
   
 =
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
   
 =
   
   
  
  
  
--
Arlane Manoel S Silva
  Departamento de Matemática
Instituto de Matemática e Estatística-USP
  
  
  
  
  
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  http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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  --
   Arlane Manoel S Silva
 Departamento de Matemática
  Instituto de Matemática e Estatística-USP


  =
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Re: [obm-l] Funções - ITA 1978

2008-05-03 Por tôpico Igor Battazza
Muito obrigado pela ajuda!

2008/5/3 Arlane Manoel S Silva [EMAIL PROTECTED]:
   (a). f[ f^-1(B) ] está contido em B
Dem.: Seja y em f[ f^-1(B) ]. Então existe x em f^-1(B) tal que
 f(x)=y.
  Por outro lado, se x está em f^-1(B), deve existir y* em B tal
 que
  f(x)=y*. Como f é função temos que y=y*, e portanto y pertence
 a B.
  E está demonstrado.

   (b) f[ f^-1(B) ] = B se f é injetora;
Contraexemplo.: f:R--R, f(x)=e^x = f injetora
Seja B=[-1,0]U{1} subconjunto não vazio de R. Temos
 que
f^-1[B]={0}, isto é, existe somente x=0 em R tal que
 f(x)
está em B. E mais, f[f^-1[B]]={1} que é diferente de
 B.
ok!

   (c) f[ f^-1(B) ] = B
O contraexemplo acima também serve!

   (d) f^-1[ f(B) ] = B se f é sobrejetora
   Contraexemplo.: f:R--R, f(x)=tang(x) = f sobrejetora
   Seja B={0} subconjunto não vazio de R. Então temos f[B]={0} e
   f^-1[ f[B] ]={k.pi | k é inteiro} que é diferente de {0}.
   ok!

Acho que é isso.
Inté,

  Citando Igor Battazza [EMAIL PROTECTED]:


 
 
 
  Olá, alguem poderia me dar uma ajuda na explicação dessa questão, pois
  eu cheguei em um resultado proximo, mas de uma maneira meio mistica,
  chutando (ou seja, de uma forma incorreta). Lá vai:
 
  Sejam R o conjunto dos números reais e f uma função de R em R. Se B
  está contido em R e o conjunto f^-1(B) = { x pertence a R ; f(x)
  pertence a B }, então:
 
  a) f[ f^-1(B) ] está contido em B; (Alternativa correta, mas pouco me
  importa :P )
  b) f[ f^-1(B) ] = B se f é injetora;
  c) f[ f^-1(B) ] = B
  d) f^-1[ f(B) ] = B se f é sobrejetora;
  e) n.d.a.
 
  OBS: f^-1 é a inversa de f.
 
  Obrigado desde já!
 
 
  =
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[obm-l] Funções - ITA 1978

2008-05-02 Por tôpico Igor Battazza
Olá, alguem poderia me dar uma ajuda na explicação dessa questão, pois
eu cheguei em um resultado proximo, mas de uma maneira meio mistica,
chutando (ou seja, de uma forma incorreta). Lá vai:

Sejam R o conjunto dos números reais e f uma função de R em R. Se B
está contido em R e o conjunto f^-1(B) = { x pertence a R ; f(x)
pertence a B }, então:

a) f[ f^-1(B) ] está contido em B; (Alternativa correta, mas pouco me
importa :P )
b) f[ f^-1(B) ] = B se f é injetora;
c) f[ f^-1(B) ] = B
d) f^-1[ f(B) ] = B se f é sobrejetora;
e) n.d.a.

OBS: f^-1 é a inversa de f.

Obrigado desde já!

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Re: [obm-l] Congruencias

2008-02-16 Por tôpico Igor Battazza
2008/2/15, saulo nilson [EMAIL PROTECTED]:
 =0mod(n-1)/2



 On 2/15/08, saulo nilson [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  s= 1+soma(2 a n-1)mod(n-1)=
  =1+(2+n-1)*(n-2)/2mod(n-1)=1+(n+1)(n-2)/2mod(n-1)=
  = 1+(k+1)(2k-1)mod2k=
  =q*2k+2k^2+k=k*(2q+2k+1)
 
 

Muito obrigadissimo Saulo! Valeu mesmo!
=
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Re: [obm-l] Congruencias

2008-02-12 Por tôpico Igor Battazza
Olá Rafael,

Achei esse problema em um artigo escrito pelo Samuel Barbosa (problema 4),
com o título Congruências. Está disponível em
http://www.grupoteorema.mat.br/artigos/congruencias-2.pdf (não sei se
poderia ter colado esse link mas... peço sinceras desculpas.)

Muito obrigado,
Igor F. Carboni Battazza.


[obm-l] Congruencias

2008-02-11 Por tôpico Igor Battazza
Bom dia!

Estava resolvendo uns problemihas de congruencia e enrosquei nesse aqui:

Prove que n divide 1^n + 2^(n-1) + ... + (n-1)^(n-1) se n é ímpar.

Acho que não estou conseguindo compreender o enunciado (se isso ja n é
proposital por quem o elaborou)

Qualquer ajudda é bem vinda!

Obrigado,
Igor F. Carboni Battazza.


[obm-l] Problema com polinômios

2008-01-12 Por tôpico Igor Battazza
Olá pessoal,
estou com dúvidas na seguinte questão:

Dado o polinômio p(x) = x^n + a_1*x^(n-1) + a_2*x^(n-2) + ... +
a_(n-1)*x + a_n com coeficientes inteiros a_1, a_2, ..., a_n, e dado
que também existem 4 inteiros distintos a, b, c e d tal que p(a) =
p(b) = p(c) = p(d) = 5, mostre que não existe inteiro k tal que p(k) =
8.

Não consigo pensar em nenhuma restrição que implique nisso.

Obrigado,
Igor.

=
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Re: [obm-l] DETERMINANTE

2007-09-25 Por tôpico Igor Battazza
Olá Arkon,

|X A 1|
|B X 1| = X² + A + AB - X - AX - AB = X² - AX + A - X = (X - 1)(X - A)
|1 A 1|

Logo o determinante é nulo para X = 1 ou X = A (letra c). Acho que é isso.
[]'z

Em 25/09/07, arkon[EMAIL PROTECTED] escreveu:



 Pessoal alguém pode, por favor, resolver esta



 (UFPB-77) O determinante   | X  A  1  |será nulo para:

 | B  X  1
 |

 | 1  A   1
 |



 a) A = B.b) X = B.c) X = A. d) X = -1. e) Nenhuma das
 respostas.



 DESDE JÁ MUITO OBRIGADO

=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Contagem - função

2007-09-25 Por tôpico Igor Battazza
Olá Bruna,

Vou tentar resolver...

Sendo f:A-B com A = {a1, a2, a3, ... , am} e B = {b1, b2, b3, ..., bn}.

f(a1) tem n possibilidades
f(a2) tem n possibilidades
f(a3) tem n possibilidades
...
f(am) tem n possibilidades

Logo existem n*n*n*n...*n (m vezes) = n^m possibilidades.

Espero n ter me enganado :)

Em 25/09/07, Bruna Carvalho[EMAIL PROTECTED] escreveu:
 A e B são conjuntos tais que #A=m e #B=n. Quantas funções de A em B existem?

 --
 Bjos,
 Bruna

=
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=


Re: [obm-l] MATRIZ

2007-09-13 Por tôpico Igor Battazza
Em 13/09/07, arkon[EMAIL PROTECTED] escreveu:



 Pessoal alguém pode, por favor, resolver esta

 Escreva a matriz quadrada de ordem 4 em que: cada aij = (i + j)2, para i = j
 , aij = (i – j)2, para i diferente de j.

 DESDE JÁ MUITO OBRIGADO

É elevado a 2? Se for então:

a_ij = (i+ j)^2 para i = j
a_ij = (i - j)^2 para i  j

Seja A a matriz:

  [ a11 a12 a13 a14 ] [   4   1   4   9  ]
  [ a21 a22 a23 a24 ] [   1  16  1   4  ]
A = [ a31 a32 a33 a34 ]  = [   4   1  36  1  ]
  [ a41 a42 a43 a44 ] [   9   4   1  64 ]

Acho que é isso (se n me enganei nas contas :) )

=
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[obm-l] Dúvida na interpretação

2007-08-06 Por tôpico Igor Battazza
Comecei a estudar um livro sobre Teoria dos Números e logo no inicio o
autor faz a seguinte definição:

Se a e b são inteiros dizemos que a divide b, denotado por a|b, se
existir um inteiro c tal que b = a*c.

Em seguida há um teorema que na verdade são as propriedades da divisão.

A divisão tem as seguintes propriedades:
(i) n|n
(ii) d|n - ad|an
...


E a demonstração, o que eu não consigo entender é a forma dele demonstrar (i).

Como n = 1*n segue da definição que n|n, *inclusive para n = 0*

Isso me deixou meio confuso, pelo o que entendi implica em 0 divide 0,
mas pelos mandamentos divinos da matemática 0 não divide nada. Por
outro lado 0 = 1*0. Mas 0 = k*0 para qualquer k.

Eu estou interpretando errado?

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Re: [obm-l] Dúvida na interpretação

2007-08-06 Por tôpico Igor Battazza
Em 06/08/07, Julio Cesar Conegundes da Silva[EMAIL PROTECTED] escreveu:
 Interpretou quase tudo certo.

 (*) 0=k*0, ou seja, qualquer inteiro (incluindo o caso no qual k=0) é
 divisor de zero.

 Vc não deve confundir a operação de divisão com a definição de divisor. Além
 do mais, o autor está se restringindo aos inteiros no qual a operação de
 divisão não é fechada (um inteiro dividido por um inteiro nem sempre é um
 inteiro). Se vc quiser entender o mandamento divino da matemática pelo
 qual não se pode dividir por 0 vc tem que estudar teoria dos corpos (dê uma
 olhada no wikipedia: field(inglês)=corpo(português)).

 OK?



 --
 Julio Cesar Conegundes da Silva

Muito obrigado Julio, conseguiu acender a luz. ;)

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Re: [obm-l] Lidski

2007-06-23 Por tôpico Igor Battazza

Tem aqui: www.vestseller.com.br :)

Em 23/06/07, luis arthur bighetti[EMAIL PROTECTED] escreveu:

Alguem sabe onde eu baxo ow compro o Lidski?

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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Dia da 1ª fase

2007-06-18 Por tôpico Igor Battazza

Em 17/06/07, Johann Peter Gustav Lejeune
Dirichlet[EMAIL PROTECTED] escreveu:

1- Miniaturas do Tux? Essa eu queria ver...
2- Coreanos? Eu teria mais cuidado com os cearenses :P



1- Yeap! São bem legais essas miniaturas, diria meu quarteto
fantastico, o Tux vc acha na net facilmente, o Ken do Street Fighter
eu achei em loja de brinquedos e o Einstein e Newton um cara da feira
hippie daqui da cidade fabricava os personagens que vc quisesse em
qualquer escala...

2- Dizem que os coreanos virgens (querendo dizer descententes) sao
perigo total cara. Mas os cearenses são hard tambem hehehe (sem
preconceitos foi só uma brincadeira quanto aos coreanos :). )


Mas, falando serio, nao tem muito o que fazer além de ficar relaxada e
esquecer do tempo de prova
(bem, só se lembre de chegar meia hora antes).

Em 16/06/07, Igor Battazza [EMAIL PROTECTED] escreveu:
 Dizem ser bom ter um certo grau de confiança (não exagerado). Tem
 também os rituais particulares de cada pessoa, a minha por exemplo é
 os meus 4 discipulos que toda vez que é possivel eles me acompanham
 (miniaturas do Tux, Einstein, Newton, Eddie e o Ken) e ficam em cima
 da mesa me olhando e dando inspiração. :P

 Boa prova e cuidado com os coreanos :)

 Em 16/06/07, Henrique Rennó[EMAIL PROTECTED] escreveu:
  Coma bastante feijoada (no mínimo uns 2 pratos), tome bastante suco de
  maracujá (uns 5 copos tá bom) e como sobremesa 1 lata de doce de leite.
 
  Brincadeira!
 
  Descanse bastante, relaxe e procure não ficar nervosa porque acho que
isso
  só atrapalha. Boa prova pra vc!
 
  On 6/16/07, thamiris barreto [EMAIL PROTECTED] wrote:
   Hj é o dia da 1ª fase da OBM aqui de recife,alguem tem alguma dica
para se
   fazer uma boa prova??
  
   vlw pessoal
  
  
 
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   as novidades-grátis. Saiba mais:
  
 
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  Henrique


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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Dia da 1ª fase

2007-06-16 Por tôpico Igor Battazza

Dizem ser bom ter um certo grau de confiança (não exagerado). Tem
também os rituais particulares de cada pessoa, a minha por exemplo é
os meus 4 discipulos que toda vez que é possivel eles me acompanham
(miniaturas do Tux, Einstein, Newton, Eddie e o Ken) e ficam em cima
da mesa me olhando e dando inspiração. :P

Boa prova e cuidado com os coreanos :)

Em 16/06/07, Henrique Rennó[EMAIL PROTECTED] escreveu:

Coma bastante feijoada (no mínimo uns 2 pratos), tome bastante suco de
maracujá (uns 5 copos tá bom) e como sobremesa 1 lata de doce de leite.

Brincadeira!

Descanse bastante, relaxe e procure não ficar nervosa porque acho que isso
só atrapalha. Boa prova pra vc!

On 6/16/07, thamiris barreto [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Hj é o dia da 1ª fase da OBM aqui de recife,alguem tem alguma dica para se
 fazer uma boa prova??

 vlw pessoal


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Re: [obm-l] RES: [obm-l] Ajuda no desafio sobre álgebra

2007-05-27 Por tôpico Igor Battazza

Não sei se está certo, mas acho que fica mais simples assim:

%pi^%e  %e^%pi -- %pi^(%e*%i)  %e^(%pi*%i) -- %pi^(%e*%i)  -1 (*)

Aplicando ln(x) em ambos os membros de (*):

%e*%i*ln(%pi)  ln(-1) -- %e*%i*ln(%pi)  %pi*%i -- %e*ln(%pi)  %pi.

ln(%pi)  1.2 * %e  %pi

Onde %pi = pi, %e = e = 2.7182..., %i = (-1)^(1/2) = sqrt(-1);
%e^(%pi*%i) + 1 = 0 pela identidade de Euler.

Se eu estiver errado me desculpem.

Igor.

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Re: [obm-l] Re: [obm-l] RES: [obm-l] Ajuda no desafio sobre álgebra

2007-05-27 Por tôpico Igor Battazza

Em 27/05/07, Marcus Vinicius Braz[EMAIL PROTECTED] escreveu:

Muito obrigado Artur, Bruno e Igor !
Eu resolvi da mesma maneira que você Igor, e fiquei com a mesma dúvida que
você: Será que está certo? (risos)
Achei muito interessante as soluções do Bruno e do Artur também.
Abraços

_
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Pois é! Também não estou confiando no meu taco hehehe. Alguem deve nos
falar qualquer hora.

Obrigado,
Igor.

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Re: [obm-l] RES: [obm-l] Função de Dirichlet e x^x

2007-05-24 Por tôpico Igor Battazza

Em 22/05/07, Artur Costa Steiner[EMAIL PROTECTED] escreveu:

Oi

O Bruno tambem jah deu boas explicacoes sobre a funcao f(x) = x^x. Soh gostari 
de frisar uns pontos.

Esta funcao, em principio, nao eh definoda em x =0, mas sabemos que lim x - 0 x^x =1. 
Logo, f eh limitada numa vizinhanca de 0. Para todo b 0, f eh continua em (0, b], o que 
implica que seja continua, logo Riemann integravel, em [c , b] para todo  0  c =b. 
Se completarmos f definindo-a por

f(0) = qualquer coisa, f(x) = x^x se x 0, entao, para todo b 0, f eh limitada em 
[0, b]e integravel em [c , b] para todo c em (0, b]. Hah um teorema que diz que, nesta 
condicoes, f eh Riemann integravel em [a, b] e Int  (a ,  b) f(x) dx = lim c - 0+ Int 
(c, b) f(x) dx. Pela definicao de integral impropria, isso implica automaticamente que f 
seja integravel em (0, b] para todo b 0. Observe que, no caso geral, este teorema nen 
sequer exige que f apresente limite em x = 0.

Este teorema pode ser demonstrado pelas tecnicas da integral de Riemann, mas 
neste caso talvez seja um pouco mais facil usar teoria de medidas. Temos que 
(0, b] = Uniao (n =1, oo) [1/n , b]. Logo, D = Uniao (n =1, oo) D_n, sendo D o 
conjunto das descontinuidades de F em (0, b] e D_n similar conjunto para [1/n , 
b]. Como cada D_n tem medida de Lebesgue nula, segue-se da sub-aditividade da 
medida que m(D) =0 e que o conjunto das descontinuidades de f em [0, b], que 
tem no maximo  1 elemento a mais que D, tambem tem medida nula. Logo, f eh 
Riemann integravel em [0, b].

Conforme sabemos, a funcao [c , b]  - Int (c, b) f(x) dx eh uma medida. Esta 
integral tanto pode ser vista como de Riemann ou de lebesgue, pois as duas coincidem. 
Pelas propriedades da medida , lim c - 0+ Int (c, b] f(x) dx = Int (0, b]f(x) dx 
= Int[0, b] f(x) dx, em nada importando a definicao de f(0).

Artur

=
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Muito obrigado Artur, agradeço pelas *ótimas frisadas*!

Igor.

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Re: [obm-l] Função de Dirichlet e x^x

2007-05-22 Por tôpico Igor Battazza

Em 22/05/07, Bruno França dos Reis[EMAIL PROTECTED] escreveu:

Oi.

Quando vc diz que quer saber se a área da função de Dirichlet é calculável,
vc por acaso pergunta se a função D é integrável?
Se é isso, vamos com calma. Relembre a definição da integral de Riemann:
lim(|P| -- 0) sum f(x'_i)*delta(x_i), onde P é uma partição do intervalo no
qual vc quer integrar a função (P = {a = x0  x1  ...  xn = b}) e x'_i é
um valor entre x_(i-1) e x_i e delta(x_i) = x_i - x_(i-1) é o comprimento de
cada intervalo.
Se existe o limite independentemente da escolha dos pontos x'_i, dizemos que
a função f é integravel em (a,b) e sua integral de Riemann vale esse limite.

Vamos verificar que para qualquer intervalo (a,b), não existe esse limite
(isto é: ele depende dos x'_i).
É muito simples. Sabemos que dados x,y reais, xy, existe pelo menos um
racional e um irracional entre eles.
Faça o limite tomando os x'_i todos racionais. Dá 0. Agora faça o limite
tomando todos os x'_i irracionais, e vc tem o resultado b-a para o limite da
soma. Logo o limite depende dos x'_i, e portanto dizemos que f não é
Riemann-integrável.

POR OUTRO LADO, seria interessante se pudessemos integrar essa função.

Usando a Integral de Lebesgue, por exemplo, ela é integrável. A definição da
integral de Lebesgue para funções simples é a seguinte:
(função simples é aquela que o conjunto imagem tem um número finito de
pontos... que é o caso de D(x): ela possui apenas o 0 e o 1 na imagem)
Sejam a_i os pontos distintos da imagem de f. Seja A_i = {x | f(x) = a_i},
isto é, A_i é a pré-imagem de a_i (A_i = f^-1(a_i). A integral de lebesgue
de f no conjunto E é:
soma medida(A_i inter E)*a_i
Onde medida(C) é uma função que associa, a cada conjunto C de pontos do
dominio, um tamanho. Há 3 regras que essa associação de conjuntos a tamanhos
precisa seguir para que possa se chamar medida. E há diversas medidas
diferentes possíveis.
Uma delas é a medida de Lebesgue. A definição dela é complicada pra eu botar
aqui. Mas intuitivamente ela é o comprimento do intervalo (para
intervalos, medida([a,b]) = b-a). Acontece que MUUITOS conjuntos
são mensuráveis. O conjunto só dos racionais, por exemplo, é mensurável.
Pela medida de Lebesgue, qq conjunto Enumerável tem medida 0. (e como Q é
mensurável, tem medida 0... se vc nao tem esses conceitos, procure em qq
livro de análise)

Resumo da ópera: D(x) é Lebesgue-integrável pois cada A_i é mensurável e a
integral vale:
medida(Q)*1 + medida(R-Q)*0 = 0
Pois, como já enunciei, medida(Q) = 0 (e embora medida(R-Q) = +oo, usa-se a
convenção de que 0 * oo = 0 nesta teoria). Assim a área sobre a função de
Dirichlet não existe do ponto de vista de Riemann, e vale 0 do pto de vista
de Lebesgue.




Exatamente, eu queria saber se D(x) era integravel com Lebesgue por
ser uma função não-continua. Adorei a explicação, muito didatica, eu
nao tenho conhecimentos em Análise por isso sabia da integral de
Lebesgue mas nao como aplica-la!



Quanto à função x^x:
concorda que ela é contínua? Um teorema diz que toda função contínua num
intervalo fechado é riemann-integrável (qq livro de cálculo tem isso).
Assim, f é Riemann-integrável.
E será lebesgue-integrável?
Outro teorema diz que toda função Riemann-integrável é lebesgue-integrável,
e as duas integrais tem o mesmo valor! (note que não falo de integrais
impróprias!)
Assim x^x é integrável.
O que vc quer dizer com como é o processo? Vc quer saber que regrinha
aplicamos pra achar uma primitiva de x^x? Olha, nao sei... e sinceramente
acho que não dá pra expressar a primitiva de x^x em termos de funções
elementares. Eu tentaria expandir isso aí numa série e ver no que dava.
(obs: minha HP não sabe calcular a primitiva disso... mas às vezes ela nao
calcula umas bobas).



Pois é, o meu Maxima e Maple também não oferecem uma primitiva,
olhando pra ela podemos ver que é continua, mas plotando uma função do
tipo 0^x no gnuplot eu tenho uma leve impressão que a curva nao toca
em x = 0, segundo a demonstração desse link:
http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/superior/calculo/zerozero/zero.htm
o modo que ele desenvolve 0^0 se torna indeterminavel. Mas acho que se
expandir em uma série chego a alguma coisa. De qualquer forma
obrigado!


Até!
Bruno
ps: consulte livros de cálculo e análise... todos os teoremas e definições
que listei aqui tem em qq livro de cálculo (a parte de Riemann) e em qq
livro de análise (a parte de Lebesgue). Há algum tempo circulou na lista
diversas sugestões de livros para estudo de Integral de Lebesgue; vale a
pena vc procurar nos arquivos da lista!




Até! Pois é, preciso aprofundar meus conhecimentos :) mas tudo a seu
tempo, primeiro preciso passar no vestibular, as outras matérias do
tipo biologia, história e geografia me tomam um tempo longo :(
Mais uma vez agradeço pela didatica e ajuda :)


Em 21/05/07, Igor Battazza [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Gostaria de saber se a área da função de Dirichlet definida por:
  { x = 1, se x é racional
 D(x

[obm-l] Função de Dirichlet e x^x

2007-05-21 Por tôpico Igor Battazza

Gostaria de saber se a área da função de Dirichlet definida por:
 { x = 1, se x é racional
D(x) = {
 { x = 0, se x é irracional

Que equivale a D(x) = lim[lim(cos^2n(m!*%pi*x), n-%inf), m-%inf] é calculavel;

E se a função f(x) = x^x é integravel e como é o processo.

Desde já agradeço,
Igor F. Carboni Battazza.

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[obm-l] [Livro] Sequências, séries e progressões

2007-05-10 Por tôpico Igor Battazza

Olá amigos,

Este é meu primeiro email para lista. Gostaria de pedir sugestões
sobre algum material sobre Sequências, séries e progressões mais
aprofundado. Rondando a internet achei os seguintes livros:

- Manual de Progressões
autor: Luís Lopes   
editora: Interciência
isbn: 8571930031

- Manual de Seqüências e Séries vol. 1
autor: Luis Lopes   
editora: QED Texte
isbn: 8590150348

- Manual de Seqüências e Séries vol. II
autor: Luis Lopes   
editora: QED Texte
isbn: 8590150356

Gostaria de saber se alguém conhece esse material ou teria outro para
indicar. Aproveitando o email, se alguém puder me indicar algum livro
sobre Teoria dos Números e Teoria dos Conjuntos em nível básico eu
agradeço.

Muito obrigado,
Igor F. Carboni Battazza.

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