Re: [obm-l] Derivadas parciais

2014-12-19 Por tôpico saulo nilson
f(x,y)=xy+C na segunda
2014-12-17 20:18 GMT-02:00 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com:

 1) Supondo que o dominio eh R^2: se a derivada de algo com relacao a x eh
 zero, entao essa coisa nao depende de x, certo?

 Entao se d2f/dxdy=0, isto significa que df/dy=h(y), onde h(y) eh uma
 funcao qualquer que soh depende de y.

 Agora integre isso: f(x,y)=Int h(y) dy = H(y)+C onde H eh uma
 anti-derivada de h(y) e esse C eh uma constante nao, pera, constante
 *em relacao a y* que eh a variavel de integracao! Entao C pode depender de
 x, isto eh

 f(x,y)=H(y)+C(x), como voce disse.

 2) Essa eh a EDP da onda... Voce pode fazer uma troca de variaveis,
 colocando w=x+y e z=x-y, ou seja, criando a funcao g(w,z)=f(x,y) onde w=x+y
 e z=x-y.

 Agora substitua f(x,y)=g(x+y,x-y) na EDP para encontrar uma nova EDP para
 g(w,z)... (voce estah supondo que f eh C^2 para usar a Regra da Cadeia, mas
 eu imagino que eh isso que voce quer). Vai dar um bom trabalho, e voce vai
 descobrir que...

 ...nah, nao vou estragar a surpresa. :)

 Abraco, Ralph.

 P.S.: Se voce tiver condicoes iniciais do tipo f(x,0)=F(x) e
 df/dy(x,0)=G(x), tem a formula de d'Alembert que resolve isso.



 2014-12-17 17:06 GMT-02:00 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com:

  Fala galera,
 Fiquei um tempo sumido mas voltei para pedir a ajuda de vocês em uma
 questão de cálculo.

 Como resolver as seguintes equações?
 1) d2f/dxdy = 0
 2) d2f/dx2 = d2f/dy2

 Ta meio ruim a formatação, mas é o máximo que consegui por aqui.
 Estou no primeiro ano de engenharia, ainda não aprendi equações
 diferenciais parciais, e isso tava no tópico sobre cálculo 2 (limite,
 derivada e integral em mais de uma variavel). Alguém sabe como posso
 resolver?

 A primeira para mim é meio óbvio que dá a(x)  + b(y), mas não sei fazer
 isso formalmente.

 [] 's
 João

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 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
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Re: [obm-l] Derivadas parciais

2014-12-19 Por tôpico Ralph Teixeira
f(x,y)=xy+C eh apenas UMA solucao. A solucao geral eh:

f(x,y)=F(x+y)+G(x-y) onde F e G sao funcoes quaisquer de classe C^2.


(Por exemplo, tome F(u)=u^2/4+C e G(u)=-u^2/4 para achar f(x,y)=xy+C)

2014-12-19 12:33 GMT-02:00 saulo nilson saulo.nil...@gmail.com:

 f(x,y)=xy+C na segunda
 2014-12-17 20:18 GMT-02:00 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com:

 1) Supondo que o dominio eh R^2: se a derivada de algo com relacao a x eh
 zero, entao essa coisa nao depende de x, certo?

 Entao se d2f/dxdy=0, isto significa que df/dy=h(y), onde h(y) eh uma
 funcao qualquer que soh depende de y.

 Agora integre isso: f(x,y)=Int h(y) dy = H(y)+C onde H eh uma
 anti-derivada de h(y) e esse C eh uma constante nao, pera, constante
 *em relacao a y* que eh a variavel de integracao! Entao C pode depender de
 x, isto eh

 f(x,y)=H(y)+C(x), como voce disse.

 2) Essa eh a EDP da onda... Voce pode fazer uma troca de variaveis,
 colocando w=x+y e z=x-y, ou seja, criando a funcao g(w,z)=f(x,y) onde w=x+y
 e z=x-y.

 Agora substitua f(x,y)=g(x+y,x-y) na EDP para encontrar uma nova EDP para
 g(w,z)... (voce estah supondo que f eh C^2 para usar a Regra da Cadeia, mas
 eu imagino que eh isso que voce quer). Vai dar um bom trabalho, e voce vai
 descobrir que...

 ...nah, nao vou estragar a surpresa. :)

 Abraco, Ralph.

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 2014-12-17 17:06 GMT-02:00 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com:

  Fala galera,
 Fiquei um tempo sumido mas voltei para pedir a ajuda de vocês em uma
 questão de cálculo.

 Como resolver as seguintes equações?
 1) d2f/dxdy = 0
 2) d2f/dx2 = d2f/dy2

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 diferenciais parciais, e isso tava no tópico sobre cálculo 2 (limite,
 derivada e integral em mais de uma variavel). Alguém sabe como posso
 resolver?

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[obm-l] Derivadas parciais

2014-12-17 Por tôpico João Maldonado
Fala galera,
Fiquei um tempo sumido mas voltei para pedir a ajuda de vocês em uma questão de 
cálculo.  

Como resolver as seguintes equações? 
1) d2f/dxdy = 0
2) d2f/dx2 = d2f/dy2

Ta meio ruim a formatação, mas é o máximo que consegui por aqui.  
Estou no primeiro ano de engenharia, ainda não aprendi equações diferenciais 
parciais, e isso tava no tópico sobre cálculo 2 (limite, derivada e integral em 
mais de uma variavel). Alguém sabe como posso resolver? 

A primeira para mim é meio óbvio que dá a(x)  + b(y), mas não sei fazer isso 
formalmente. 

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Re: [obm-l] Derivadas parciais

2014-12-17 Por tôpico Ralph Teixeira
1) Supondo que o dominio eh R^2: se a derivada de algo com relacao a x eh
zero, entao essa coisa nao depende de x, certo?

Entao se d2f/dxdy=0, isto significa que df/dy=h(y), onde h(y) eh uma funcao
qualquer que soh depende de y.

Agora integre isso: f(x,y)=Int h(y) dy = H(y)+C onde H eh uma anti-derivada
de h(y) e esse C eh uma constante nao, pera, constante *em relacao a
y* que eh a variavel de integracao! Entao C pode depender de x, isto eh

f(x,y)=H(y)+C(x), como voce disse.

2) Essa eh a EDP da onda... Voce pode fazer uma troca de variaveis,
colocando w=x+y e z=x-y, ou seja, criando a funcao g(w,z)=f(x,y) onde w=x+y
e z=x-y.

Agora substitua f(x,y)=g(x+y,x-y) na EDP para encontrar uma nova EDP para
g(w,z)... (voce estah supondo que f eh C^2 para usar a Regra da Cadeia, mas
eu imagino que eh isso que voce quer). Vai dar um bom trabalho, e voce vai
descobrir que...

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2014-12-17 17:06 GMT-02:00 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com:

 Fala galera,
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 questão de cálculo.

 Como resolver as seguintes equações?
 1) d2f/dxdy = 0
 2) d2f/dx2 = d2f/dy2

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 diferenciais parciais, e isso tava no tópico sobre cálculo 2 (limite,
 derivada e integral em mais de uma variavel). Alguém sabe como posso
 resolver?

 A primeira para mim é meio óbvio que dá a(x)  + b(y), mas não sei fazer
 isso formalmente.

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 João

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RE: [obm-l] Derivadas Parciais

2009-12-16 Por tôpico Artur Steiner

Para x diferente de 0, temos que 

(f(x,0) - f(0, 0))/(x - 0) = x 

Logo, D_x(0, 0) = lim (x -0) (f(x,0) - f(0, 0))/(x - 0) = lim (x - 0) x = 0

 

Esta função não é definida em (0, y) se y for diferente de 0. Assim, nem faz 
sentido falar em derivada parcial com relação y em (0, 0). 

 

Artur  

 

 
 Date: Tue, 15 Dec 2009 22:06:21 -0200
 Subject: Re: [obm-l] Derivadas Parciais
 From: bernardo...@gmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 
 Eu acho que esta função nem contínua em (0,0) é : faça x=y, no limite
 dá 2x^2/2x^3 = 1/x que não tende a zero quando x tende a zero... você
 tem certeza do enunciado?
 
 -- 
 Bernardo Freitas Paulo da Costa
 
 
 2009/12/15 Hugo Arraes hugohen...@yahoo.com.br:
  Alguém pode me ajudar no seguinte exercício?
 
  Dado f(x,y) =  x²+ y²/ x³ + y³  se (x,y) diferente(0,0)
  e 0 se (x,y) = (0,0)
 
  a) Calcule Fx( 0,0) e Fy(0,0)  (derivada parcial em relação a x e y no ponto
  (0,0)
 
  Obrigado!
 
  Hugo
 
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[obm-l] Derivadas Parciais

2009-12-15 Por tôpico Hugo Arraes
Alguém pode me ajudar no seguinte exercício?

Dado f(x,y) =  x²+ y²/ x³ + y³  se (x,y) diferente(0,0)
e 0 se (x,y) = (0,0)

a) Calcule Fx( 0,0) e Fy(0,0)  (derivada parcial em relação a x e y no ponto 
(0,0)

Obrigado!

Hugo



  

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Re: [obm-l] Derivadas Parciais

2009-12-15 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
Eu acho que esta função nem contínua em (0,0) é : faça x=y, no limite
dá 2x^2/2x^3 = 1/x que não tende a zero quando x tende a zero... você
tem certeza do enunciado?

-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa


2009/12/15 Hugo Arraes hugohen...@yahoo.com.br:
 Alguém pode me ajudar no seguinte exercício?

 Dado f(x,y) =  x²+ y²/ x³ + y³  se (x,y) diferente(0,0)
 e 0 se (x,y) = (0,0)

 a) Calcule Fx( 0,0) e Fy(0,0)  (derivada parcial em relação a x e y no ponto
 (0,0)

 Obrigado!

 Hugo

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RES: [obm-l] Derivadas parciais na origem

2005-09-14 Por tôpico Artur Costa Steiner
Nao. Vc estah com uma informacao equivocada e confusa. Uma condicao
suficiente, porem nao necessaria, para que uma funcao f, definida em um
subconjunto D de R^n e com valores em R, seja diferenciavel em um pontro
interior a de D, eh que uma das derivadas parciais de f exista em a
(simplesmente exista) e que as outras n-1 existam em uma vizinhanca de a e
sejam continuas em a. Isto nao tem nada a ver com o que acontece na origem,
a menos que a seja a origem.

De fato, diferenciabilidade implica continuidade. Qual a definicao de
diferenciabilidade que vc tem?

Um bom livro sobre isto é o do Erlon. Outro é o do Apostol, trata o assinto
com muita clareza.

Artur

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome de [EMAIL PROTECTED]
Enviada em: terça-feira, 13 de setembro de 2005 01:32
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] Derivadas parciais na origem


Olá pessoa boa noite.

Um amigo conversou comigo que para uma função ser diferenciável ela precisa,
além de ser contínua, possuir derivadas parciais (para x e y diferente de
zero), que sejam funções contínuas e possuir derivadas parciais na origem
iguais. Caso os outros dois itens mencionados se verifiquem e este terceiro
não se verificar (as derivadas parciais na origem serem diferentes), já dá
pra saber que a função de duas variáveis mencionada não é diferenciável.

Por favor, alguém gostaria de comentar isto, apontando algum livro que verse
sobre este tema ?

Valeu, Geo3d. 

No iBest, suas horas navegadas valem pontos que podem ser trocados por
prêmios. Sem sorteio! Inscreva-se já! www.navegueeganhe.com.br
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[obm-l] Derivadas parciais na origem

2005-09-12 Por tôpico geo3d
Olá pessoa boa noite.

Um amigo conversou comigo que para uma função ser diferenciável ela precisa, 
além de ser contínua, possuir derivadas parciais (para x e y diferente de 
zero), que sejam funções contínuas e possuir derivadas parciais na origem 
iguais. Caso os outros dois itens mencionados se verifiquem e este terceiro não 
se verificar (as derivadas parciais na origem serem diferentes), já dá pra 
saber que a função de duas variáveis mencionada não é diferenciável.

Por favor, alguém gostaria de comentar isto, apontando algum livro que verse 
sobre este tema ?

Valeu, Geo3d. 

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[obm-l] Derivadas parciais...

2005-03-03 Por tôpico Korshinoi
Não tenho tempo de procurar...se alguém souber como se acham as derivadas de f(x,y)=log(x+y )...alguém me pediu pra hoje e eu não lembro
 Um abraço,
 Korshinói


RE: [obm-l] Derivadas parciais...

2005-03-03 Por tôpico Qwert Smith
d(log(x+y))/dx = d(log(x+y))/dy = 1/(x+y)?
From: [EMAIL PROTECTED]
Não tenho tempo de procurar...se alguém souber como se acham as derivadas 
de
f(x,y)=log(x+y )...alguém me pediu pra hoje e eu não lembro

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Re: [obm-l] Re:[obm-l] RES: [obm-l] Derivadas Parciais (Resposta ao comentário do Artur)

2004-06-30 Por tôpico Artur Costa Steiner
O conceito de continuidade uniforme, alem do que vc
disse, tem uma interpretacao interessante. Suponhamos
que f seja definida em um dominio D de R^m com valores
em R^n. Se a pertence a D, dizemos que f eh continua
em a se, para todo eps0, existir um d0, tal que, se
x estah em D e |x-a|d, entao |f(x) - f(a)|  eps. De
modo geral, temos d = d(eps, a), isto eh, d depende de
eps e de a. Por exemplo, a funcao f(x) = 1/x eh
continua em R - {0}. Mas, para um dado eps, a escolha
do d sempre dependera de a. Naum eh possivel encontrar
um d que, para um mesmo eps, atenda aa condicao de
continuidade para todos os reais a0.
Quando, para todo eps0, for possivel encontrar  um
mesmo d que assegure a condicao de continuidade para
todos os elementos do dominio D, dizemos entao que f
eh uniformemente continua. Isto eh, d = d(eps), d
depende so de eps. Exemplos triviais sao as funcoes
constantes e a funcao identidade f(x) = x. Outro
exemplo eh f(x) = 1/x em [a, inf) para todo a0.
Mudando-se apenas as palavras, temos a definicao
usual, na qual o fato de d nao depender de a, mas so
de eps, estah implicito. f eh unformemente continua em
D se, para todo eps0, existir um d0, (dependente de
eps)tal que, para todos x e y de D satisfazendo a
|x-y|  d, tivermos |f(x) - f(y)|  eps. 
Se D for o dominio de f, eh imediato que continuidade
uniforme implica continuidade.
Artur 

  Artur,
  
  Eu acho que a função seria uniformemente contínua
  apenas se U fosse convexo. Eu entendo que
  uniformemente contínua significa que eu sempre
  consigo aproximar a imagem de dois pontos
 quaisquer
  a partir de sua aproximação. Então, para o caso de
 U
  não ser convexo, vão existir pares no domínio tais
  que a reta que os une não está inteiramente
 contida
  em U.
  
  Voce concorda?
  
  -Mensagem original-
  De: [EMAIL PROTECTED]
  [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em nome de
 Artur
  Costa Steiner
  Enviada em: Friday, June 25, 2004 12:51 PM
  Para: [EMAIL PROTECTED]
  Assunto: Re: [obm-l] Derivadas Parciais
  
  
  Oi Wellinton, esta questao jah esteve na lista
 sim.
  Para resolve-la, veja a sugestao do Claudio.
  Uma observacao. A funcao eh uniformemente
 continua,
  sim. A condicao  | F(X) – F(Y) | = M | X – Y |
 para
  quaisquer X, Y pertencente a U, eh conhecida por
  condicao de Lipschitz e implica continuidade
  uniforme. Dado eps0, basta escolher delta = eps/M
 e
  teremos|  F(X) – F(Y) |  eps para todos X e Y em
 U
  que satisfacam a | X – Y |   delta.
  Artur
  
  P arece que a questão abaixo esteve na lista.
 Alguém
  poderia me ajudar a encontrá-la?
  
  
  1)   Prove que se F (definida num subconjunto
 U
  aberto e convexo de Rn) possui derivadas parciais,
  com |dF/dXi|=M (i variando de 1 a m) em todos os
  pontos de U, então, | F(X) – F(Y) | = M | X – Y |
  (norma da soma) para quaisquer X, Y pertencente a
 U.
  Conclua que se F possui derivadas parciais
 limitadas
  num aberto qualquer ela é contínua (mas não
  necessariamente uniformemente contínua).
  
  [ ]’s
  
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Re: [obm-l] Re:[obm-l] RES: [obm-l] Derivadas Parciais (Resposta ao comentário do Artur)

2004-06-29 Por tôpico Artur Costa Steiner
Mas mesmo que U naum fosse convexo f seria
uniformemente continua, porque a condicao
correspondente eh satisfeita para TODOS os elementos x
e y de U. Bom, de fato, eu estou admitindo que U seja
o dominio de f. Agora vem uma questao de definicao:
seja f:R-R dada por f(x) = x se x for racional e
f(x)= 0 se x for irracional. Segundo seu argumento,
que de fato faz sentido, f naum eh uniformemente
continua nos racionais. Mas, segundo a definicao,
abstraindo-se que f eh definida fora dos racionais,
ela eh. 
Acho que seu argumento eh razoavel.
Artur

--- claudio.buffara [EMAIL PROTECTED]
wrote:
 Mas o enunciado diz que U eh convexo.
 
 De:[EMAIL PROTECTED]
 
 Para:[EMAIL PROTECTED]
 
 Cópia:
 
 Data:Mon, 28 Jun 2004 11:12:54 -0300
 
 Assunto:[obm-l] RES: [obm-l] Derivadas Parciais
 (Resposta ao comentário do Artur)
 
 
 
 Artur,
 
 Eu acho que a função seria uniformemente contínua
 apenas se U fosse convexo. Eu entendo que
 uniformemente contínua significa que eu sempre
 consigo aproximar a imagem de dois pontos quaisquer
 a partir de sua aproximação. Então, para o caso de U
 não ser convexo, vão existir pares no domínio tais
 que a reta que os une não está inteiramente contida
 em U.
 
 Voce concorda?
 
 -Mensagem original-
 De: [EMAIL PROTECTED]
 [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em nome de Artur
 Costa Steiner
 Enviada em: Friday, June 25, 2004 12:51 PM
 Para: [EMAIL PROTECTED]
 Assunto: Re: [obm-l] Derivadas Parciais
 
 
 Oi Wellinton, esta questao jah esteve na lista sim.
 Para resolve-la, veja a sugestao do Claudio.
 Uma observacao. A funcao eh uniformemente continua,
 sim. A condicao  | F(X) – F(Y) | = M | X – Y | para
 quaisquer X, Y pertencente a U, eh conhecida por
 condicao de Lipschitz e implica continuidade
 uniforme. Dado eps0, basta escolher delta = eps/M e
 teremos|  F(X) – F(Y) |  eps para todos X e Y em U
 que satisfacam a | X – Y |   delta.
 Artur
 
 P arece que a questão abaixo esteve na lista. Alguém
 poderia me ajudar a encontrá-la?
 
 
 1)   Prove que se F (definida num subconjunto U
 aberto e convexo de Rn) possui derivadas parciais,
 com |dF/dXi|=M (i variando de 1 a m) em todos os
 pontos de U, então, | F(X) – F(Y) | = M | X – Y |
 (norma da soma) para quaisquer X, Y pertencente a U.
 Conclua que se F possui derivadas parciais limitadas
 num aberto qualquer ela é contínua (mas não
 necessariamente uniformemente contínua).
 
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 de e-mails @

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[obm-l] RES: [obm-l] Derivadas Parciais (Resposta ao comentário do Artur)

2004-06-28 Por tôpico Wellington








Artur,



Eu acho que a função seria uniformemente
contínua apenas se U fosse convexo. Eu entendo que uniformemente contínua
significa que eu sempre consigo aproximar a imagem de dois pontos quaisquer a
partir de sua aproximação. Então, para o caso de U não ser convexo, vão existir
pares no domínio tais que a reta que os une não está inteiramente contida em U.



Voce concorda?



-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED] Em nome
de Artur Costa Steiner
Enviada em: Friday, June 25, 2004
12:51 PM
Para: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: Re: [obm-l] Derivadas
Parciais







Oi Wellinton, esta questao jah
esteve na lista sim. Para resolve-la, veja a sugestao
do Claudio.
Uma observacao. A funcao eh uniformemente continua, sim. A condicao |
F(X)  F(Y) | = M | X  Y |para quaisquer X, Y
pertencente a U, eh conhecida por condicao de Lipschitz e implica continuidade
uniforme. Dadoeps0, basta escolher delta = eps/M e teremos|
F(X)  F(Y) |  eps para todos X e Y em U que satisfacam
a| X  Y |  delta. 
Artur

P arece que a questão abaixo esteve
na lista. Alguém poderia me ajudar a encontrá-la? 





1) Prove que se F
(definida num subconjunto U aberto e convexo de Rn) possui derivadas parciais,
com |dF/dXi|=M (i variando de 1 a m) em todos os pontos de U, então, | F(X)
 F(Y) | = M | X  Y | (norma da soma) para quaisquer X, Y
pertencente a U. Conclua que se F possui derivadas parciais limitadas num
aberto qualquer ela é contínua (mas não necessariamente uniformemente
contínua).



[ ]s





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[obm-l] Re:[obm-l] RES: [obm-l] Derivadas Parciais (Resposta ao comentário do Artur)

2004-06-28 Por tôpico claudio.buffara

Mas o enunciado diz que U eh convexo.





De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
[EMAIL PROTECTED]




Cópia:





Data:
Mon, 28 Jun 2004 11:12:54 -0300




Assunto:
[obm-l] RES: [obm-l] Derivadas Parciais (Resposta ao comentário do Artur)












Artur,

Eu acho que a função seria uniformemente contínua apenas se U fosse convexo. Eu entendo que uniformemente contínua significa que eu sempre consigo aproximar a imagem de dois pontos quaisquer a partir de sua aproximação. Então, para o caso de U não ser convexo, vão existir pares no domínio tais que a reta que os une não está inteiramente contida em U.

Voce concorda?

-Mensagem original-De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em nome de Artur Costa SteinerEnviada em: Friday, June 25, 2004 12:51 PMPara: [EMAIL PROTECTED]Assunto: Re: [obm-l] Derivadas Parciais



Oi Wellinton, esta questao jah esteve na lista sim. Para resolve-la, veja a sugestao do Claudio.Uma observacao. A funcao eh uniformemente continua, sim. A condicao | F(X) – F(Y) | = M | X – Y |para quaisquer X, Y pertencente a U, eh conhecida por condicao de Lipschitz e implica continuidade uniforme. Dadoeps0, basta escolher delta = eps/M e teremos| F(X) – F(Y) |  eps para todos X e Y em U que satisfacam a| X – Y |  delta. ArturP arece que a questão abaixo esteve na lista. Alguém poderia me ajudar a encontrá-la? 


1) Prove que se F (definida num subconjunto U aberto e convexo de Rn) possui derivadas parciais, com |dF/dXi|=M (i variando de 1 a m) em todos os pontos de U, então, | F(X) – F(Y) | = M | X – Y | (norma da soma) para quaisquer X, Y pertencente a U. Conclua que se F possui derivadas parciais limitadas num aberto qualquer ela é contínua (mas não necessariamente uniformemente contínua).

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Re: [obm-l] Derivadas Parciais

2004-06-25 Por tôpico Artur Costa Steiner

Oi Wellinton, esta questao jah esteve na lista
sim. Para resolve-la, veja a sugestao do Claudio.Uma observacao. A
funcao eh uniformemente continua, sim. A condicao | F(X) – F(Y) |
= M | X – Y |para quaisquer X, Y pertencente a U, eh conhecida por
condicao de Lipschitz e implica continuidade uniforme. Dadoeps0,
basta escolher delta = eps/M e teremos| F(X) – F(Y) |  eps para
todos X e Y em U que satisfacam a| X – Y |  delta.
ArturP arece que a questão
abaixo esteve na lista. Alguém poderia me ajudar a
encontrá-la?


1)
Prove que se F (definida num
subconjunto U aberto e convexo de Rn) possui derivadas parciais, com
|dF/dXi|=M (i variando de 1 a m) em todos os pontos de U, então, | F(X)
– F(Y) | = M | X – Y | (norma da soma) para quaisquer X, Y pertencente a
U. Conclua que se F possui derivadas parciais limitadas num aberto qualquer
ela é contínua (mas não necessariamente uniformemente
contínua).

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[obm-l] Derivadas Parciais

2004-06-24 Por tôpico Wellington








Parece que a questão abaixo esteve na
lista. Alguém poderia me ajudar a encontrá-la?



1) Prove que se
F (definida num subconjunto U aberto e convexo de Rn) possui derivadas
parciais, com |dF/dXi|=M (i variando de 1 a m) em todos os pontos de U,
então, | F(X)  F(Y) | = M | X  Y | (norma da soma) para
quaisquer X, Y pertencente a U. Conclua que se F possui derivadas parciais
limitadas num aberto qualquer ela é contínua (mas não necessariamente
uniformemente contínua).



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Re:[obm-l] Derivadas Parciais

2004-06-24 Por tôpico claudio.buffara

Oi, Wellington:

Antes de ver a solução, tente resolver o problema usando a seguinte ideia:
Como U é aberto e convexo, vao existir pontos P_0 = X, P_1, P_2, ..., P_n = Y sobre o segmento de reta ligando X a Y de forma que, para 0 = i = n-1, o segmento que liga P_i a P_(i+1) é a maior diagonal de um hipercubo totalmente contido em U.

As restrições de F a cada uma das arestas de cada um desses hipercubos serão funções de uma única variável, para as quais vale o teorema do valor médio.
Usando isso, você pode obter limitantes superiores para F(P_(i+1)) - F(P_i).

[]s,
Claudio.





De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
[EMAIL PROTECTED]




Cópia:





Data:
Thu, 24 Jun 2004 17:47:22 -0300




Assunto:
[obm-l] Derivadas Parciais












Parece que a questão abaixo esteve na lista. Alguém poderia me ajudar a encontrá-la?

1) Prove que se F (definida num subconjunto U aberto e convexo de Rn) possui derivadas parciais, com |dF/dXi|=M (i variando de 1 a m) em todos os pontos de U, então, | F(X) – F(Y) | = M | X – Y | (norma da soma) para quaisquer X, Y pertencente a U. Conclua que se F possui derivadas parciais limitadas num aberto qualquer ela é contínua (mas não necessariamente uniformemente contínua).

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Re: [obm-l] derivadas parciais

2004-05-06 Por tôpico Artur Costa Steiner
Por acaso a derivada direcional da função f (definida num subconjunto
aberto do R^n) no ponto x_0 e na direção do vetor v é igual a:
Dv(f)(x_0) =lim(t - 0) (f(x_0 + t*v)- f(x_0))/t   (t real)?

Em caso afirmativo, v precisa ser um vetor unitário?

A definicao eh efetivamente esta. Quanto ao vetor v ser unitario, naum hah
unanimidade. Alguns autores fazem esta exigencia, outros, como o Apostol,
naum a fazem. Bartle tambem naum exige que v seja unitario. Assim, quando se
estiver consultando algum livro, eh importante se certificar de qual
definicao o autor adota. Na realidade, isto naum eh muito importante, desde
que a convencao adotada fique bem clara.

Eu pergunto porque se v for um vetor da base canônica do R^n (digamos o
i-esimo: e_i), acho que o limite acima será igual à derivada parcial de f
em relação a i-ésima variável independente. Daí, talvez seja só uma questão
de expressar v em função dos vetores da base canônica.

De fato, as derivada parciais, sao as derivadas direcionais relativas aos
vetores da base canonica
 
Por exemplo, no R^2, suponhamos que v = a*i + b*j (a, b: reais). 
Então, um pouquinho de álgebra resulta em:
(f(x_0 + t*v) - f(x_0))/t = 
a*(f(x_0 + ta*i + tb*j) - f(x_0 + tb*j))/(ta) + b*(f(x_0 + tb*j) - f
(x_0))/tb).


Por exemplo, no R^2, suponhamos que v = a*i + b*j (a, b: reais). 
Então, um pouquinho de álgebra resulta em:
(f(x_0 + t*v) - f(x_0))/t = 
a*(f(x_0 + ta*i + tb*j) - f(x_0 + tb*j))/(ta) + b*(f(x_0 + tb*j) -
f(x_0))/(tb).

Aqui hah um detalhe sutil. A passagem ao limite, conforme abaixo, naum
procede. Ocorre aqui um fato que eh uma dor de cabeca para quem trabalha com
algoritmos de otimizacao em problemas naum lineares. A existencia das
derivadas parciais em um ponto NAUM implica a existencia de todas a
derivadas direcionais (eu agora estou aproveitando uma folga no trabalho,
depois dou um exemplo de uma funcao deste tipo). A existencia desta ultimas
NAUM implica continuidaee e menos ainda difereciabilidade. Aquela classica
formula do produto interno do gradiente pelo vetor v eh sem duvida valida
quando a f eh diferenciavel no ponto em questao (estah eh uma condicao
suficiente, embora naum necessaria). Se f naum for diferenciavel, cada caso
eh um caso
Lembro que, contrariamente ao que as vezes se julga, no caso do R^n, n=2,
dizer que f eh diferenciavel em x  naoum signfica que suas deivadas parciais
existam em x, mas sim que, numa vizinhanca de x, f possa ser aproximada por
uma funcao linear. Mais especificamente, significa que existe uma funcao
linear L: R^n - R tal que, para todo h tal que x+h esteja no dominio de f,
tenhamos f(x+h) - f(x) = L(h) + o(||h||), sendo o uma funcao tal que
o(h)/(||h||) - 0 quando ||h||-0.  A funcao L eh conhecida como a derivada
(ou derivada total) de f em x. Demonstra-se facilmente que, para todo vetor
v do R^n,  L(v) = grad_f(x)*v, produto escalar, que eh aquela conhecida
formula muito ensinada sem a devida profundidade em curso de Engenharia
(bom, talvez naum seja mesmo preciso chegar a estes detalhes na Engenharia).

Hah algumas conclusoes interessantes

Se as derivadas parciais de f existirem e forem limitadas em uma vizinhanca
de x, entao f eh continua em x.

Uma condicao suficiente (mas naum necessaria) para que f seja diferenciavel
em x eh que uma das derivadas parciais de f exista em x e as demais sejam
continuas em x e existam em uma vizinhanca de x (a continuidade soh eh
exigida em x. Este fato nao me parece ser muito conhecido. A sua prova, que
naum eh muito complicada, eh linda para quem gost de analise)
A maioria dos livros apresenta uma prova assumindo que todas as derivadas
parcias existam numa vizinhanca de x e sejam continuas em x. Mas, na
realiddae, basta a outra hipotese mais fraca.

Bom, jah repeti demais o que estah em todo bom livro de Analise.
Abracos
Artur


Fazendo t - 0, teremos que:
Dv(f)(x_0) = a*(df/dx)(x_0) + b*(df/dy)(x_0) ==
Dv(f)(x_0) =  grad(f)(x_0) , v  = produto interno usual de grad(f) no
ponto x_0 e v.

Se tudo acima estiver certo, então a existência das derivadas parciais no
aberto implica a existência das derivadas direcionais.

[]s,
Claudio.

De:[EMAIL PROTECTED]

Para:[EMAIL PROTECTED]

Cópia:

Data:Wed, 5 May 2004 18:08:13 -0300

Assunto:Re: [obm-l] derivadas parciais

  

 
  Se as derivadas parciais de f existriem em um aberto e
  forem limitadas no mesmo, então isto implica que todas
  as derivadas direcionais de f existam neste aberto? Eu
  estou tentando provar isso, mas não estou certo. 
 
 Este eu não sei, este tipo de coisa é delicado e eu não acho
 tão interessante; vou pensar.
 
 Eu acho que eu vi esta prova hah muito tempo num livro de um autor hoje um
 tanto retrogrado, o Richard Courant. O livro dele era muito bom, mas
escrito
 numa epoca (creio que nos anos 40 ou inicio dos 50) em que, por alguma
razao
 obscura, evitava-se falar em conjuntos, tornando a Analise muito mais
 dificil de se entender. 
 Artur
 
 
 OPEN Internet

Re: [obm-l] derivadas parciais - Correcao

2004-05-06 Por tôpico Artur Costa Steiner
Corrigindo a condicao que dei para que f:R^n - R seja
diferenciavel em x: Basta que uma das derivadas
parciais de f exista em x e que as outras n-1 sejam
continuas em x e existam numa vizinhanca de x. A
continuidade das outras n-1 eh requerida apenas em x,
e naum em toda uma vizinhanca de x.  

Eu estou na duvida se, naquele problema original
apresentado pelo colega Eduardo Cabral, eh de fato
possivel provar o que se pede. As condicoes dadas
acarretam que as derivadas parciais de f existam e
sejam limitadas em um conjunto aberto de R^n. Isto
implica continuidade, mas naum implica
difrenciabilidade. Serah que implica a existencia das
derivadas em todas as direcoes m todo o conjunto? Naum
sei. Se naum implicar, naum podemos aplicar o T. do
Valor Medio. O fato do conjunto ser convexo garante
que todo segmento unindo 2 pontos do conjunto esta no
conjunto, mas eh possivel afirmar que as derivadas
existam na direcao deste segmento?
Artur   




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Re: [obm-l] derivadas parciais - Correcao

2004-05-06 Por tôpico Artur Costa Steiner
Oi Claudio,
Eu, conforme disse em outra mensagem, estou na duvida
se podemos aplicar o teorema do valor medio. As
condicoes dadas naum implicam que f seja diferenciavel
num aberto. Eh verdae que, conforme vc disse, implicam
continuidade uniforme. E mais ainda, implicam que f eh
Lipschitz, pois |f(x) - f(y)| = M*||x -
 y|. Mas acho que naum implicam a existencia de todas
as derivadas direcionais. Eu estava achando que o fato
de as derivadas parciais serem limitadas em um
conjunto U implicariam a condicao desejada, mas isto
eh falso. Pedi ajuda ao grupo internacional sci.math,
e obtive o seguinte:

 I have a question and couldn't come to a conclusion
yet. 
 Suppose all the partial derivatives of f:R^n - R
exist and are
 bounded on an open set U. This doesn't imply
differentiability of f on
 U, but does it imply the existence of all the
directional derivatives
 of f on U?

No. With z = (x,y), let f(z) = 0 if z = (0,0), f(z) =
(xy/|z|)*sin(ln(|z|)) 
otherwise. Then f is C^oo on R^2 \ {(0,0)}. A little
computation shows that 
the partial derivatives of f are bounded on R^2 \
{(0,0)}. Because f 
vanishes on the coordinate axes, the partial
derivatives of f exist and are 
bounded on all of R^2. But for x  0, f(x,x) = 
(x/sqrt(2))*sin(ln(sqrt(2)x)), which is not
differentiable at x = 0. Thus f 
fails to have a directional derivative at (0,0) in the
direction of (1,1). 
In fact, f fails to have directional derivatives at
(0,0) in all directions 
except those along x and y axes.


--- claudio.buffara [EMAIL PROTECTED]
wrote:
 Fico contente. E como o Nicolau e o Artur não se
 manifestaram, acho que a demonstração deve estar
 certa mesmo.
 
 Nesse caso, sabendo que |f(x) - f(y)| = M*||x -
 y||, para quaisquer x, y em U (onde ||a|| = norma da
 soma de a), acho que podemos provar até que f é
 uniformemente contínua em U, não? Basta tomar delta
 = epsilon/M.
 
 []s,
 Claudio.
 
 De:[EMAIL PROTECTED]
 
 Para:[EMAIL PROTECTED]
 
 Cópia:
 
 Data:Wed, 05 May 2004 22:27:46 +
 
 Assunto:Re: [obm-l] derivadas parciais - Correcao
 
 
 
 
  Claúdio
 
  Achei a idéia muito boa e eu não consegui achar
 erros. Agora, graças a vc,
  vou tentar provar o caso geral ao qual já me
 referi: Se f possui derivadas
  parciais limitadas num aberto qualquer ela é
 contínua.
 
  Valeu...
 
 

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Re: [obm-l] derivadas parciais

2004-05-06 Por tôpico Artur Costa Steiner

--- Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  Se as derivadas parciais de f existriem em um
 aberto e
  forem limitadas no mesmo, então isto implica que
 todas
  as derivadas direcionais de f existam neste
 aberto? Eu
  estou tentando provar isso, mas não estou certo. 
 
 Este eu não sei, este tipo de coisa é delicado e
 eu não acho
 tão interessante; vou pensar.
 
 Eu acho que eu vi esta prova hah muito tempo num
 livro de um autor hoje um
 tanto retrogrado, o Richard Courant.

Naum, naum vi naum. Eu vi outra coisa e estava me
confundindo. A afirmacao eh falsa.
Artur




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Re: [obm-l] Derivadas parciais e prova bijetiva

2004-05-06 Por tôpico Domingos Jr.
Cláudio, a fonte do problema é a página do Cameron... acho que está correto
sim, eu vi uma demonstração bem simples, não cheguei a analisar com mta
calma...

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Re: [obm-l] derivadas parciais

2004-05-05 Por tôpico Artur Costa Steiner
Oi Nicolau,
Aquele problema que circulou na lista me causou
algumas dúvidas. Se você tiver tempo, gostaria de
ajuda, pois estas questões não são cobertas no livro
do Apostol nem do do Bartle (e acho que nem no do
Rudin).

Aquele teorema do valor médio ao qual você se referiu,
bem como aquele mais particular para funcões de R^n -
R, exige que f seja diferenciável ou exige apenas que
as derivadas direcionais de f existam em um conjunto
contendo o segmento que une a a b? (acho que esta
última condição basta, certo?)

Se as derivadas parciais de f existriem em um aberto e
forem limitadas no mesmo, então isto implica que todas
as derivadas direcionais de f existam neste aberto? Eu
estou tentando provar isso, mas não estou certo. 
Obrigado
Artur




--- Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
wrote:
 On Mon, May 03, 2004 at 09:46:06PM -0300, Claudio
 Buffara wrote:
 ...
  Entao, o teorema do valor medio diz que existe c =
 (c_1,c_2,...,c_m)
  pertencente ao segmento de reta que une x e y tal
 que:
  f(y) - f(x) = grad(f)(c),y - x = SOMA(1=i=m)
 f_i(c)*(y_i - x_i).
  onde:
  grad(f)(c) = gradiente de f avaliado no ponto c;
  f_i(c) = derivada parcial df/dx_i avaliada no
 ponto c.
  
  Como U eh convexo, c pertence a U.
  Logo, |f_i(c)| = M.
 ...
 
 O que o Claudio fez pode ser mal interpretado. 
 
 Seja f: R - R^2 dada por f(t) = (cos(t), sen(t)).
 Seja y = 2 pi e x = 0.
 
 Temos f(y) - f(x) = 0.
 
 Não existe nenhum t no intervalo [0, 2 pi] para o
 qual 
 
 f(y) - f(x) = f'(t) (y - x)
 
 O que o teorema do valor médio diz é que existe t
 tal que
 
  |f(y) - f(x)| = |f'(t)| |(y - x)|
 
 o que aliás é verdade para qualquer t.
 
 []s, N.

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Re: [obm-l] derivadas parciais

2004-05-05 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, May 05, 2004 at 12:51:40PM -0700, Artur Costa Steiner wrote:
 Oi Nicolau,
 Aquele problema que circulou na lista me causou
 algumas dúvidas. Se você tiver tempo, gostaria de
 ajuda, pois estas questões não são cobertas no livro
 do Apostol nem do do Bartle (e acho que nem no do
 Rudin).
 
 Aquele teorema do valor médio ao qual você se referiu,
 bem como aquele mais particular para funcões de R^n -
 R, exige que f seja diferenciável ou exige apenas que
 as derivadas direcionais de f existam em um conjunto
 contendo o segmento que une a a b? (acho que esta
 última condição basta, certo?)

Certo. Basta considerar a restrição da função ao segmento
e usar o TVM usual.
 
 Se as derivadas parciais de f existriem em um aberto e
 forem limitadas no mesmo, então isto implica que todas
 as derivadas direcionais de f existam neste aberto? Eu
 estou tentando provar isso, mas não estou certo. 

Este eu não sei, este tipo de coisa é delicado e eu não acho
tão interessante; vou pensar.

[]s, N.

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Re: [obm-l] derivadas parciais

2004-05-05 Por tôpico Artur Costa Steiner

 Se as derivadas parciais de f existriem em um aberto e
 forem limitadas no mesmo, então isto implica que todas
 as derivadas direcionais de f existam neste aberto? Eu
 estou tentando provar isso, mas não estou certo. 

Este eu não sei, este tipo de coisa é delicado e eu não acho
tão interessante; vou pensar.

Eu acho que eu vi esta prova hah muito tempo num livro de um autor hoje um
tanto retrogrado, o Richard Courant. O livro dele era muito bom, mas escrito
numa epoca (creio que nos anos 40 ou inicio dos 50) em que, por alguma razao
obscura, evitava-se falar em conjuntos, tornando a Analise muito mais
dificil de se entender. 
Artur


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Re: [obm-l] derivadas parciais - Correcao

2004-05-05 Por tôpico Eduardo Cabral
Claúdio
Achei a idéia muito boa e eu não consegui achar erros. Agora, graças a vc, 
vou tentar provar o caso geral ao qual já me referi: Se f possui derivadas 
parciais limitadas num aberto qualquer ela é contínua.

Valeu...
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Re: [obm-l] derivadas parciais - Correcao

2004-05-05 Por tôpico Artur Costa Steiner
Para provar isto, acho que podemos fazer o seguinte. De modo a facilitar,
consideremos uma funcao de U em R, sendo U um aberto de R^2 contendo (0,0).
Para todos (u,v) em U temos que f(u,v) - f(0,0) = f(u,v) - f(u,0) + f(u,0)
-f(0,0). Como as derivadas parciais de f existem em U, podemos aplicar o
teorema do valor medio, caso unidimensional, aa restricao de f ao segmento
que une (u,0) a (u,v), obtendo um ponto y neste segmento tal que f(u,v) -
f(u,0) = v*f_2(y), sendo f_2 a derivada parcial de f com relacao a x_2. Faca
algo similar com relacao aa diferenca f(u,0) - f(0,0). Observe que existe um
M0 tal que, para todo x em U, ||f_1(x)|| =M e  ||f_2(x)|| =M. Considere a
desigualdade do triangulo e veja o que acontece com ||f(u,v) - f(0,0)||
quando (u,v) - (0,0). 

Tambem interesante eh provar o seguinte fato que, ao que me parece, naum eh
muito conhecido: Uma condicao suficiente para que f:R^n - R seja
diferenciavel em um ponto interior x de seu dominio eh que uma das derivadas
parciais de f exista em x e que todas outras existam e sejam continuas em
uma vizinhanca de x. (Esta condicao naum eh necessaria)
Quando n=2, dizemos que f eh diferenciavel em x se existir uma funcao
linear L:R^n - R tal que, para todo h tal que x+h fique no dominio de f,
tenhamos f(x+a) - f(x) = L(h) + o(||h||), onde o eh uma funcao tal que
o(h)/||h|| -0 quando ||h|| - 0. A funcao L (que depende de x) eh a
derivada de f em x. No caso unidimensional, a derivada de f em x, caso
exista, seria, segundo esta definicao, a funcao que a cada u associa o
numero real f'(x)* u. Mas aih eh muito mais simples e conveniente ver f'(x)
naum como uma funcao mas como um numero real.
Artur
 

- Mensagem Original 
De: [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
Assunto: Re: [obm-l] derivadas parciais - Correcao
Data: 05/05/04 19:52


Claúdio

Achei a idéia muito boa e eu não consegui achar erros. Agora, graças a vc, 
vou tentar provar o caso geral ao qual já me referi: Se f possui derivadas 
parciais limitadas num aberto qualquer ela é contínua.

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Re: [obm-l] derivadas parciais - Correcao

2004-05-05 Por tôpico claudio.buffara

Fico contente. E como o Nicolau e o Artur não se manifestaram, acho que a demonstração deve estar certa mesmo.

Nesse caso, sabendo que |f(x) - f(y)| = M*||x - y||, paraquaisquer x, y em U (onde ||a|| = norma da soma de a), acho que podemos provar até que f é uniformemente contínua em U, não? Basta tomar delta = epsilon/M.

[]s,
Claudio.





De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
[EMAIL PROTECTED]




Cópia:





Data:
Wed, 05 May 2004 22:27:46 +




Assunto:
Re: [obm-l] derivadas parciais - Correcao






 
 Claúdio
 
 Achei a idéia muito boa e eu não consegui achar erros. Agora, graças a vc, 
 vou tentar provar o caso geral ao qual já me referi: Se f possui derivadas 
 parciais limitadas num aberto qualquer ela é contínua.
 
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Re: [obm-l] derivadas parciais

2004-05-05 Por tôpico claudio.buffara

Oi, Artur:

Eu estou no Rio e longe dos meus livros. Por isso pergunto:
Qual a definição de derivada direcional? 

Eu me lembro de ter visto isso em Cálculo III mas foi no século passado...

Por acaso a derivada direcional da função f (definida num subconjunto aberto do R^n) no ponto x_0 e na direção do vetorv é igual a:
Dv(f)(x_0) =lim(t - 0) (f(x_0 +t*v)- f(x_0))/t (t real)?

Em caso afirmativo,v precisa ser um vetor unitário?

Eu pergunto porque se v for um vetor da base canônica do R^n (digamos o i-esimo: e_i), acho que o limite acima será igual à derivada parcial de f em relação a i-ésima variável independente. Daí, talvez seja só uma questão de expressar v em função dos vetores da base canônica.

Por exemplo, no R^2, suponhamos que v = a*i + b*j (a, b: reais). 
Então, um pouquinho de álgebra resulta em:
(f(x_0 + t*v) - f(x_0))/t = 
a*(f(x_0 + ta*i + tb*j) - f(x_0 + tb*j))/(ta) + b*(f(x_0 + tb*j) - f(x_0))/(tb).

Fazendo t - 0, teremos que:
Dv(f)(x_0) = a*(df/dx)(x_0) + b*(df/dy)(x_0) ==
Dv(f)(x_0) =  grad(f)(x_0) , v  = produto interno usual de grad(f) no ponto x_0 e v.

Se tudo acima estiver certo, então a existência das derivadas parciais no aberto implica a existência das derivadas direcionais.

[]s,
Claudio.





De:
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Para:
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Data:
Wed, 5 May 2004 18:08:13 -0300




Assunto:
Re: [obm-l] derivadas parciais






 
  Se as derivadas parciais de f existriem em um aberto e
  forem limitadas no mesmo, então isto implica que todas
  as derivadas direcionais de f existam neste aberto? Eu
  estou tentando provar isso, mas não estou certo. 
 
 Este eu não sei, este tipo de coisa é delicado e eu não acho
 tão interessante; vou pensar.
 
 Eu acho que eu vi esta prova hah muito tempo num livro de um autor hoje um
 tanto retrogrado, o Richard Courant. O livro dele era muito bom, mas escrito
 numa epoca (creio que nos anos 40 ou inicio dos 50) em que, por alguma razao
 obscura, evitava-se falar em conjuntos, tornando a Analise muito mais
 dificil de se entender. 
 Artur
 
 
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 @ Primeiro provedor do DF com anti-vírus no servidor de e-mails @
 
 
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Re: [obm-l] derivadas parciais

2004-05-05 Por tôpico Domingos Jr.
Quando for assim... entra no mathworld...

http://mathworld.wolfram.com/DirectionalDerivative.html
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[obm-l] Derivadas parciais e prova bijetiva

2004-05-05 Por tôpico claudio.buffara

Bem lembrado. E por sinal, a definição do Mathworld bate com a que eu tinha em mente, só que o vetor da direção é unitário. Obrigado.

*

Mudando de assunto, você tem certeza de que aquela fórmula da demonstração bijetivaestá certa? De ondevocê tirouo problema?
Eu achei que fura para n = 6, mas como fiz a enumeração das sequencias no braço, eu posso ter deixado passar alguma.
Eu incluí a sequência vazia, as unitárias e aquelas com 2 termos.

n u(n) s(n) u(n-1) + s(n)/2
1 2 2 
2 4 4 4
37 6 7
4 12 1012
5 19 14 19
6 29 20 29
7 43 26 42 *
8 62 36 61 *

[]s,
Claudio.





De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
[EMAIL PROTECTED]




Cópia:





Data:
Wed, 5 May 2004 23:09:31 -0300




Assunto:
Re: [obm-l] derivadas parciais






 Quando for assim... entra no mathworld...
 
 http://mathworld.wolfram.com/DirectionalDerivative.html
 

Re: [obm-l] derivadas parciais

2004-05-04 Por tôpico Eduardo Cabral
Claúdio
Na sua resolução vc fez uso do teorema do valor médio, portanto vc supos que 
a restriçao da função ao intervalo fechado cujos extremos são x e y é 
contínua. No entanto, a existência de todas as derivadas parciais num ponto 
não implica a continuidade da função nesse ponto (por exemplo f(x,y)=xy/(x^2 
+ y^2) se (x^2 + y^2) ou que 0 e f(0,0)=0.). A conclusão a que o exercício 
quer te levar é justamente essa: Se f possui derivadas parciais limitadas 
num aberto qualquer ela é contínua(não necessáriamente uniformemente).

PS: esse é um exercício do elon igual ao que o Fabio Dourado mandou, que por 
sinal também não sei fazer.

De qualquer forma agradeço pela ajuda.
Eduardo


 Provar: Se f:U -- R possui derivadas parciais, com modulo( df(x)/dxi)= 
M
 (para i=1,...,m) em todos os pontos do aberto convexo U c R^m entao
 modulo(f(x)-f(y))=M*norma da soma(x-y) para quaisquer x,y pertencentes 
a U.

 Agradeço a todos pelas tão prestativas ajudas num e-mail que mandei 
outro
 dia.

 Muito obrigado

Sejam x = (x_1,x_2,...,x_m) e y = (y_1,y_2,...,y_m) pertencentes a U.

Entao, o teorema do valor medio diz que existe c = (c_1,c_2,...,c_m)
pertencente ao segmento de reta que une x e y tal que:
f(y) - f(x) = grad(f)(c),y - x = SOMA(1=i=m) f_i(c)*(y_i - x_i).
onde:
grad(f)(c) = gradiente de f avaliado no ponto c;
f_i(c) = derivada parcial df/dx_i avaliada no ponto c.
Como U eh convexo, c pertence a U.
Logo, |f_i(c)| = M.
Assim, teremos:
|f(y) - f(x)| =
|SOMA(1=i=m) f_i(c)*(y_i - x_i)| =
SOMA(1=i=m) |f_i(c)|*|y_i - x_i| =
SOMA(1=i=m) M*|y_i - x_i| =
M*SOMA(1=i=m) |y_i - x_i| =
M*norma da soma de (x - y)
[]s,
Claudio.
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Re: [obm-l] derivadas parciais

2004-05-04 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Mon, May 03, 2004 at 09:46:06PM -0300, Claudio Buffara wrote:
...
 Entao, o teorema do valor medio diz que existe c = (c_1,c_2,...,c_m)
 pertencente ao segmento de reta que une x e y tal que:
 f(y) - f(x) = grad(f)(c),y - x = SOMA(1=i=m) f_i(c)*(y_i - x_i).
 onde:
 grad(f)(c) = gradiente de f avaliado no ponto c;
 f_i(c) = derivada parcial df/dx_i avaliada no ponto c.
 
 Como U eh convexo, c pertence a U.
 Logo, |f_i(c)| = M.
...

O que o Claudio fez pode ser mal interpretado. 

Seja f: R - R^2 dada por f(t) = (cos(t), sen(t)).
Seja y = 2 pi e x = 0.

Temos f(y) - f(x) = 0.

Não existe nenhum t no intervalo [0, 2 pi] para o qual 

f(y) - f(x) = f'(t) (y - x)

O que o teorema do valor médio diz é que existe t tal que

 |f(y) - f(x)| = |f'(t)| |(y - x)|

o que aliás é verdade para qualquer t.

[]s, N.
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Re: [obm-l] derivadas parciais

2004-05-04 Por tôpico Claudio Buffara
on 04.05.04 11:26, Eduardo Cabral at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 
 Claúdio
 
 Na sua resolução vc fez uso do teorema do valor médio, portanto vc supos que
 a restriçao da função ao intervalo fechado cujos extremos são x e y é
 contínua. No entanto, a existência de todas as derivadas parciais num ponto
 não implica a continuidade da função nesse ponto (por exemplo f(x,y)=xy/(x^2
 + y^2) se (x^2 + y^2) ou que 0 e f(0,0)=0.).

Claro! (f(h,0) - f(0,0))/h = 0 == f_x(0,0) = 0 mas
f_x(x,y) = (y^3 - x^2y)/(x^2 + y^2)^2 eh ilimitada em toda vizinhanca de
(0,0). Obrigado pela correcao.

***

Aqui vai uma ideia:
E se tratarmos de uma variavel de cada vez?

Por exemplo, dados x e y em U, seja K o hipercubo com arestas paralelas aos
eixos que tem x e y como vertices opostos (isto eh, o mais distante possivel
um do outro). Como U eh convexo, K estah contido em U.

Agora, escolha uma sequencia de n arestas adjacentes ligando x a y. Como
cada aresta eh paralela a um dos eixos, podemos tratar a restricao de f
aquela aresta como uma funcao real de 1 variavel real.

Assim, em cada aresta, aplique o teorema do valor medio para funcoes de 1
variavel.

Ou seja, na aresta paralela ao eixo-i, cujas extremidades sao:
a = (y_1,...y_(i-1),x_i,x_(i+1),...,x_n)
e 
b = (y_1,...,y_(i-1),y_i,x_(i+1),...,x_n)
vai existir um ponto c = a + t*(b - a) = (y_1,...,x_i+t*(y_i-x_i),...,x_n)
(0 = t = 1) 
tal que: 
f(b) - f(a) = f_i(c)*(b - a) ==
|f(b) - f(a)| = |f_i(c)|*|b - a| = M*|y_i - x_i|.

Somando as n desigualdades correspondentes a cada aresta, obteremos:
|f(y) - f(x)| = M * norma da soma de (y - x).

Que tal lhe parece isso?

[]s,
Claudio.

 A conclusão a que o exercício
 quer te levar é justamente essa: Se f possui derivadas parciais limitadas
 num aberto qualquer ela é contínua(não necessáriamente uniformemente).
 
 PS: esse é um exercício do elon igual ao que o Fabio Dourado mandou, que por
 sinal também não sei fazer.
 
 De qualquer forma agradeço pela ajuda.
 
 Eduardo
 
 
 
 
 
 Provar: Se f:U -- R possui derivadas parciais, com modulo( df(x)/dxi)=
 M
 (para i=1,...,m) em todos os pontos do aberto convexo U c R^m entao
 modulo(f(x)-f(y))=M*norma da soma(x-y) para quaisquer x,y pertencentes
 a U.
 
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 dia.
 
 Muito obrigado
 
 Sejam x = (x_1,x_2,...,x_m) e y = (y_1,y_2,...,y_m) pertencentes a U.
 
 Entao, o teorema do valor medio diz que existe c = (c_1,c_2,...,c_m)
 pertencente ao segmento de reta que une x e y tal que:
 f(y) - f(x) = grad(f)(c),y - x = SOMA(1=i=m) f_i(c)*(y_i - x_i).
 onde:
 grad(f)(c) = gradiente de f avaliado no ponto c;
 f_i(c) = derivada parcial df/dx_i avaliada no ponto c.
 
 Como U eh convexo, c pertence a U.
 Logo, |f_i(c)| = M.
 
 Assim, teremos:
 |f(y) - f(x)| =
 |SOMA(1=i=m) f_i(c)*(y_i - x_i)| =
 SOMA(1=i=m) |f_i(c)|*|y_i - x_i| =
 SOMA(1=i=m) M*|y_i - x_i| =
 M*SOMA(1=i=m) |y_i - x_i| =
 M*norma da soma de (x - y)
 
 
 []s,
 Claudio.
 
 
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Re: [obm-l] derivadas parciais

2004-05-04 Por tôpico Artur Costa Steiner

--- Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
wrote:
 On Mon, May 03, 2004 at 09:46:06PM -0300, Claudio
 Buffara wrote:
 ...
Eu estou com uma duvida que naum consigo resolver
agora. Uma das condicoes suficientes para que o 
teorema do valor medio conforme apresentado abaixo
seja valido eh que a funcao  seja diferenciavel num
conjunto convexo. O fato de as derivadas parciais
existirem neste conjunto naum garante
diferenciabilidade. Mas como as derivadas parciais sao
limitadas no conjunto, acho que isto garante no mesmo
a existencia de todas as derivadas direcionais. Eh a
existencia das derivadas direcionais garante a
validade do teorema do valor medio, certo?
Artur  

 ...
 
 O que o Claudio fez pode ser mal interpretado. 
 
 Seja f: R - R^2 dada por f(t) = (cos(t), sen(t)).
 Seja y = 2 pi e x = 0.
 
 Temos f(y) - f(x) = 0.
 
 Não existe nenhum t no intervalo [0, 2 pi] para o
 qual 
 
 f(y) - f(x) = f'(t) (y - x)
 
 O que o teorema do valor médio diz é que existe t
 tal que
 
  |f(y) - f(x)| = |f'(t)| |(y - x)|
 
 o que aliás é verdade para qualquer t.
 
 []s, N.




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RE: FW: [obm-l] derivadas parciais - Correcao

2004-05-04 Por tôpico Eduardo Cabral
Claudio
Obrigado pela dedicação a essa questão, mas não entendi direito a solução. 
Não sei se é abuso pedir para vc explicar de novo. De qualquer forma vou 
ficar aqui tentando entender.

Obrigado
 
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Re: [obm-l] derivadas parciais - Correcao

2004-05-04 Por tôpico Claudio Buffara
on 04.05.04 18:04, Eduardo Cabral at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 
 Claudio
 
 Obrigado pela dedicação a essa questão, mas não entendi direito a solução.
 Não sei se é abuso pedir para vc explicar de novo. De qualquer forma vou
 ficar aqui tentando entender.
 
 Obrigado
 
Abuso nenhum. Eu soh acho meio complicado lidar com tantos sub-indices num
texto de e-mail. Mas vamos lah...

Como U eh convexo, o segmento [x,y] estarah inteiramente contido em U.

Como U eh aberto, existirao pontos a_0 = x, a_1, a_2, ..., a_(r-1), a_r = y
nesse segmento tais que o cubo n-dimensional cujas arestas sao paralelas aos
eixos coordenados e cujos vertices antipodas sao a_k e a_(k+1) (0=k=r-1)
estah inteiramente contido em U.

(no cubo [0,1]x[0,1]x...x[0,1], (0,0,...,0) e (1,1,...,1) sao vertices
antipodas, por exemplo)

No k-esimo cubo, tome um caminho comecando em a_(k-1) e terminando em a_k
composto por n arestas adjacentes do cubo, cada uma delas paralela a um dos
eixos coordenados.

Em cada um desses cubos, a restricao de f a i-esima aresta eh uma funcao de
uma unica variavel real (x_i) e a derivada parcial df/dx_i eh simplesmente a
derivada (uni-dimensional) dessa funcao-restricao. Essa derivada existe e eh
limitada, por hipotese. Sendo assim, podemos aplicar o teorema do valor
medio para funcoes reais de 1 variavel real.

Pra ilustrar, vou supor que U c R^2 e que precisamos tomar apenas um ponto
intermediario z = (z1,z2) no segmento [x,y] = [(x1,x2),(y1,y2)].

Tomemos o caminho: (x1,x2) - (z1,x2) - (z1,z2) - (y1,z2) - (y1,y2), o
qual consiste de 4 arestas, a 1a. e a 3a. paralelas ao eixo das abscissas e
a 2a. e a 4a. ao eixo das ordenadas.

Pelo tvm , existirao pontos (a,x2), (z1,b), (c.z2) e (y1,d), um em cada
aresta, tais que:
f(z1,x2) - f(x1,x2) = f_1(a)*(z1 - x1)
f(z1,z2) - f(z1,x2) = f_2(b)*(z2 - x2)
f(y1,z2) - f(z1,z2) = f_1(c)*(y1 - z1)
f(y1,y2) - f(y1,z2) = f_2(d)*(y2 - z2)
onde:
f_k(x) = derivada parcial de f em relacao a k-esima coordenada.
 
Tomado valores absolutos, e levando em conta que as derivadas parciais sao
limitadas (por M  0), teremos:
|f(z1,x2) - f(x1,x2)| = M*|z1 - x1|
|f(z1,z2) - f(z1,x2)| = M*|z2 - x2|
|f(y1,z2) - f(z1,z2)| = M*|y1 - z1|
|f(y1,y2) - f(y1,z2)| = M*|y2 - z2|

Somando esats desigualdades e usando a desigualdade triangular, obtemos:
|f(y1,y2) - f(x1,x2)| =
M*(|z1 - x1| + |z2 - x2| + |y1 - z1| + |y2 - z2|) =
M*(|z1 - x1 + y1 - z1| + |z2 - x2 + y2 - z2|) =
M*(|y1 - x1| + |y2 - x2|) =
M * norma da soma(y - x)
 
(podemos escrever |z1 - x1| + |y1 - z1| = |z1 - x1 + y1 - z1| = |y1 - x1|
porque temos x1 = z1 = x1  ou  y1 = z1 = x1, ou seja z1 - x1 e y1 - z1
tem o mesmo sinal)

Espero que tenha ficado claro o que eu tinha em mente!

A questao eh: voce acha que isso tah certo?


[]s,
Claudio.


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[obm-l] derivadas parciais

2004-05-03 Por tôpico Eduardo Cabral
Provar: Se f:U -- R possui derivadas parciais, com modulo( df(x)/dxi)= M 
(para i=1,...,m) em todos os pontos do aberto convexo U c R^m entao 
modulo(f(x)-f(y))=M*norma da soma(x-y) para quaisquer x,y pertencentes a U.

Agradeço a todos pelas tão prestativas ajudas num e-mail que mandei outro 
dia.

Muito obrigado
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Re: [obm-l] derivadas parciais

2004-05-03 Por tôpico Claudio Buffara
on 03.05.04 15:07, Eduardo Cabral at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 
 Provar: Se f:U -- R possui derivadas parciais, com modulo( df(x)/dxi)= M
 (para i=1,...,m) em todos os pontos do aberto convexo U c R^m entao
 modulo(f(x)-f(y))=M*norma da soma(x-y) para quaisquer x,y pertencentes a U.
 
 Agradeço a todos pelas tão prestativas ajudas num e-mail que mandei outro
 dia.
 
 Muito obrigado
 
Sejam x = (x_1,x_2,...,x_m) e y = (y_1,y_2,...,y_m) pertencentes a U.

Entao, o teorema do valor medio diz que existe c = (c_1,c_2,...,c_m)
pertencente ao segmento de reta que une x e y tal que:
f(y) - f(x) = grad(f)(c),y - x = SOMA(1=i=m) f_i(c)*(y_i - x_i).
onde:
grad(f)(c) = gradiente de f avaliado no ponto c;
f_i(c) = derivada parcial df/dx_i avaliada no ponto c.

Como U eh convexo, c pertence a U.
Logo, |f_i(c)| = M.

Assim, teremos:
|f(y) - f(x)| = 
|SOMA(1=i=m) f_i(c)*(y_i - x_i)| =
SOMA(1=i=m) |f_i(c)|*|y_i - x_i| =
SOMA(1=i=m) M*|y_i - x_i| =
M*SOMA(1=i=m) |y_i - x_i| =
M*norma da soma de (x - y)


[]s,
Claudio.


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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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