Re: [Talk-br] Notícias » Internet Foursquare troca Google Maps por OpenStreetMaps

2012-03-05 Thread Ricardo Padilha
 A propósito alguém sabe me responder qual a vantagem do Foursquare utilizar
 como tile agora o OSM e manter o core da geolocalização no Google Maps ? Não
 vi em nenhum lugar a explicação de que ponto da licença eles teriam
 vantagem, mandei pra lista internacional e ninguém respondeu.

Custo. Os tiles que o Google oferece não pertencem ao Google.
Pertencem, por exemplo, à TeleAtlas. Por causa disso, para usar os
tiles do Google o Foursquare tem que licenciar o acesso à API do
Google para mapas, e além disso licenciar o uso dos tiles com a
TeleAtlas.

Ao usar os dados do OSM, eles podem simplesmente fazer uma cópia dos
dados e não pagar para ninguém. Mais importante do que isso, não há
mais nenhuma dúvida sobre a licença de uso dos dados.

 O que confirma minha idéia de que essas licenças de mapas não tem
 utilidade nenhuma na web, até pq podem ter várias interpretações diferentes
 e ninguém cobra se alguém está utilizando seus dados, principalmente POIs.
 Recentemente houve uma discussão aqui e a conclusão foi que a Wikimapia não
 poderia utilizar os pontos geolocalizados por seus usuários pq utilizava o
 Google Maps como tile e para recuperar as coordenadas, agora a opinião é que
 o Foursquare pode, sendo que a utilização é a mesma...

Existe uma diferente bastante importante entre estar cobrando e poder cobrar.

O caso do Wikimapia é bastante claro: os usuários usam os tiles do
Google para desenhar os metadados. Ou seja, é claramente um trabalho
derivativo. No caso do Foursquare, até onde eu sei as coordenadas dos
POI são obtidas a partir das coordenadas GPS dos aparelhos dos
usuários. Essa parte é limpa, pois funciona exatamente como o OSM. O
que resta a saber é como que o Foursquare obtém as informações do POI
(nome, tipo, etc). Se eles consultam dados do Google, então a coisa
fica complicada de novo...

R.

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Re: [Talk-br] Mudança de Licença do OpenStreetMap - IMPORTANTE

2012-02-10 Thread Ricardo Padilha
2012/2/10 Cleber Gouvêa cleb...@gmail.com

 Bom, por essa lógica grande parte dos mashups na Internet estão
 ilegais pq de uma forma ou de outra eles recuperam as informações da
 api do Google e armazenam elas.



A página com os termos de uso da API para mapas do Google [1]
explicitamente indica os limites de uso (ênfase minha):

*
4.2 Limits on Your Use of the Service. You acknowledge and agree that
Google may impose or adjust the limit on the number of transactions you may
send or receive through the Service; such fixed upper limits may be set by
Google at any time, at Google's discretion. For further information, see
Section 10.1.1(i) below.
(...)
*
*8.3 Content License. Subject to these Terms (including but not limited to
Section 9 (License Requirements) and Section 10 (License Restrictions)), Google
gives you a personal, worldwide, royalty-free, non-transferable,
non-assignable, and non-exclusive license to access, use, publicly perform
and publicly display the Content in your Maps API Implementation, as the
Content is provided in the Service, and in the manner permitted by the
Terms. Specifically, you understand the following:*
*
*
*(a) Content (including but not limited to map data, traffic, directions,
and places) is provided for planning purposes only. You may find that
weather conditions, construction projects, closures, or other events may
cause road conditions or directions to differ from the results depicted in
the Content. You should exercise judgment in your use of the Content.*
*(b) Certain Content is provided under license from third parties,
including Tele Atlas B.V. (Tele Atlas), and is subject to copyright and
other intellectual property rights owned by or licensed to Tele Atlas
and/or such third parties. You may be held liable for any unauthorized
copying or disclosure of this content. Your use of Tele Atlas map data and
certain other Content (including certain business listings Content) is
subject to additional restrictions located in the Legal Notices page.*


Tem que ler toda a seção 10.1 para ver os detalhes das limitações, é muito
texto para copiar aqui.

A licença da TeleAtlas está em outra página [2], e diz isso aqui:

*3 Tele Atlas Licensed Content.*
*
*
*3.1 Restrictions on Commercial Use of Tele Atlas Licensed Content.*
*
*
*(a) You are not permitted to print more than 5,000 copies of sales
collateral materials containing a screenshot of Tele Atlas Licensed Content
for commercial sales lead generation (Direct Marketing). If you desire to
do so, you must (i) enter into a Google Enterprise license agreement or
(ii) contact Tele Atlas to obtain a direct license to do so.*
*
*
*(b) You are not permitted to incorporate Tele Atlas Licensed Content as a
core part of printed matter (such as printed maps or guide books) that you
redistribute for a fee. If you desire to do so, you must contact Tele Atlas
to obtain a license.*
*
*
*(c) You are not permitted to offer a batch geocoding service that uses the
Tele Atlas Licensed Content contained in any Google products or services.*


E depois disso tem uma longa lista de parágrafos adicionais para diversos
países.

Para uso online, as restrições estão em outra página [3], e a parte
importante é essa aqui:

*Use of the Google Geocoding API is subject to a query limit of 2,500
geolocation requests per day. (User of Google Maps API for Business may
perform up to 100,000 requests per day.)*



Resumindo: Pelo que eu entendi, tanto o Google como a TeleAtlas permitem um
uso comercial limitado, mas a partir de um certo volume tem que licenciar o
conteúdo. E se esses serviços realmente estão armazenando informações do
Google (ao invés de requisitar on-the-fly), então eles estão violando as
licenças do Google e da TeleAtlas.

R.


[1]: http://code.google.com/apis/maps/terms.html
[2]: http://www.google.com/intl/en-us/help/legalnotices_maps.html
[3]: http://code.google.com/apis/maps/documentation/geocoding/#Limits
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Re: [Talk-br] Mudança de Licença do OpenStreetMap - IMPORTANTE

2012-02-09 Thread Ricardo Padilha
A pior parte é que a única maneira de se livrar do problema é recriar do
zero. Que lamentável desperdício de trabalho.

Pelo que eu vi, tem algumas cidades no RS que vão simplesmente desaparecer
[1]. Eu duvido que conseguiremos contatar as pessoas responsáveis antes da
data final.

[1]:
http://cleanmap.poole.ch/?zoom=12lat=-28.30894lon=-53.51408layers=00B

R.

2012/2/9 Rodrigo Avila rodr...@avila.net.br

 Em 7 de fevereiro de 2012 22:00, vitor vitor.geo...@gmail.com escreveu:


 Pode ser que o usuário [...] simplesmente não concorda com os novos
 termos. [...]


 Por falar nisso, tem uma área bem grande na Europa que foi mapeada (ou
 importada) por um usuário que, de acordo com o site, não concordou com os
 termos... [1] pensa no rombo que isso vai deixar no mapa... [2]

 [1] http://hdyc.neis-one.org/?balrog-kun
 [2] http://cleanmap.poole.ch/?zoom=8lat=52.14464lon=20.78955layers=00B


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Re: [Talk-br] Mudança de Licença do OpenStreetMap - IMPORTANTE

2012-02-07 Thread Ricardo Padilha
Desculpem a minha ignorância, mas digamos que eu identifiquei um usuário
que precisa ser notificado. O que devo fazer?

Ricardo

P.S.: Como ficam os casos de contas abandonadas?

2012/2/7 vitor vitor.geo...@gmail.com

 Pessoal,

 Em breve será aplicada a etapa final da licença do OpenStreetMap para a
 Open Database License (ODbL). A partir desta data, que deve ser em abril,
 não estarão mais disponíveis dados mapeados por usuários que não aceitaram
 a mudança.  Neste link é possível ver as partes do mapa que estão em risco.

 http://tools.geofabrik.de/osmi/?view=wtfe

 Existe uma página no wiki que centraliza as atividades de contato com os
 usuários indecisos:

 http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Asking_users_to_accept_the_ODbL

 A página está em inglês, mas recomendo que todos a utilizem para evitar
 duplicação dos esforços.

 Obrigado,
 Vitor

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Re: [Talk-br] Dados dos Correios são públicos?

2012-01-13 Thread Ricardo Padilha
2012/1/13 Wille wi...@wille.blog.br

 Creio que isso seria uma boa solução para termos uma base de dados dos
 municípios que possuem um único CEP. E acho que isso não infringe direitos
 autorais... o que acham?


Posso estar muito enganado, mas me parece que essa solução está infringindo
copyright de todas as páginas que foram usadas na pesquisa... para ter
certeza teria que ler os termos de uso de cada um desses websites que estão
sendo usados na pesquisa.
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Re: [Talk-br] Imagens Aéreas do Estado de Minas Gerais

2011-06-22 Thread Ricardo Padilha
Oi pessoal,

O problema maior não é tanto o espaço (um disco de 2 TB está até
relativamente barato hoje em dia). O problema maior é um servidor com
largura de banda suficiente para fazer upload de 1 TB antes do final da
década. E depois disso, tem que ter largura de banda suficiente para servir
o conteúdo.

Eu poderia até tentar negociar um espaço no rack da universidade onde
estou para colocar um servidor(zinho) FTP, mas não garanto nada.

Alguém tem contato com o pessoal da UFMG para perguntar se eles não
hospedariam isso?

Att,
Ricardo

2011/6/21 enqd e...@ymail.com

 Olá Samuel,  Fico feliz em ter feito contato. 1TB realmente é espaço
 adoidado, é muita mídia. Fui no irc do osm e fiz uma pergunta se alguem tem
 espaço em servidores  para colocar as imagens, mas ninguém respondeu. Mas
 acho que vale uma mensagem na lista perguntando novamente.
 Essa questão do termo, fiquei curioso, será que tem alguma restrição? Se as
 imagens foram compradas com dinheiro público, deveriam ser de domínio
 público. Deixa o pessoal usar as imagens do jeito que quiserem, rsrsrs.
 Já que não existe espaço suficiente em HD/midias para copiar as imagens de
 todo estado, concordo em requisitar as imagens dos municípios que o pessoal
 aqui tiver interesse. Quando acharmos uma solução para armazenar todas as
 imagens, agente (samuel) vai requisitando mais imagens junto ao IEF..
 Lembrando que talvez o próprio IEF armazene essas imagens no servidor deles
 em breve (esse breve geralmente demora viu). Samuel: Vc questionou isso?
 Enfim, já que temos poucas cidades (4 até agora) seria interessante
 requisitar as 3 coberturas.
 Outra pergunta: No seu servidor, tem espaço para armazenar quanto? Vc
 saberia montar um servidor wms para que as imagens possam por exemplo serem
 usadas no OSM? Eu espero que o serviço OpenaerialMap comece a funcionar
 novamente em breve para que possamos armazenar essas imagens lá.

 Muito Obrigado Samuel. Ficamos no aguardo

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Re: [Talk-br] Cafofo do OSAMA

2011-05-09 Thread Ricardo Padilha
Aqui: http://goo.gl/PARxR

:)

2011/5/9 Guilherme Dagostin Donadel gdona...@gmail.com

 Alguem já encontrou a casa onde o Osama foi morto?


 Guilherme D'Agostin Donadel

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Re: [Talk-br] Membro novo dando oi e fazendo perguntas

2010-12-08 Thread Ricardo Padilha
Oi Leandro,

2010/12/8 Leandro Motta Barros lmbar...@gmail.com

 1. Notei que em algumas rotas já anteriormente mapeadas usavam Rua e
 Avenida por extenso, enquanto em outroas abreviavam para R. e
 Av. Existe alguma orientação quanto a qual forma é preferível?


Eu sou da opinião que não se deve abreviar nada. Abreviação, se necessário,
pode ser feita na renderização.

Me pergunto também se existe alguma regra sobre isso...

Ricardo
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Re: [Talk-br] Diferença entre GPX/Imagens de Satél ite

2010-11-29 Thread Ricardo Padilha
Na minha opinião, o maior problema não são imagens deslocadas. Como o
Claudomiro disse basta um script para pegar a área e aplicar um delta nas
coordenadas.

O problema maior de se basear em imagens é se elas não são corretamente
achatadas (ortoretificadas). Nesse caso, podem haver distorções muito
difíceis de corrigir com um simples script.

Alguém sabe se o problema é apenas deslocamento ou se temos problemas de
rotação e/ou distorção tridimensional?

Além disso, eu não confiaria muito nos dados do GPS... não antes de dar uma
boa olhada no HDOP (Horizontal Dilution Of Precision [1]), que indica a
precisão dos dados. Já me aconteceu várias vezes de ter um error de vários
metros entre a posição real e a posição indicada no GPS, principalmente logo
depois de ligar o aparelho ou quando estou em áreas com muita interferência.

Alguém sabe se algum dos softwares leva em conta o HDOP? Seria legal que
mostrassem a trilha com uma espessura de linha proporcional ao erro.

Att,
Ricardo

[1]: http://en.wikipedia.org/wiki/Dilution_of_precision_(GPS)

2010/11/29 Claudomiro Nascimento Junior claudom...@claudomiro.com

 Eu também acho que se já houver uma boa base de dados coletada com GPS, não
 se deve mover tudo para bater com as fotos de satélite.

 Tanto no Potlatch como no JOSM é possível deslocar as imagens pra bater
 com os dados existentes.

 Agora, nas cidades onde não há quase nenhum dados antes da disponibilidade
 das fotos, acho que é mellhor usar as fotos como referência e em algum ponto
 no futuro fazer um trabalho de ajuste fino para seguir uma referência mais
 exata.

 2010/11/29 Flavio Bello Fialho be...@cnpuv.embrapa.br

 Em 26-11-2010 17:34, Johan Dahlin escreveu:


  São Carlos tem mesmo problema, veja aqui: http://yfrog.com/5j979kp
 Mas o error é bem minor. Acho em caso vale pena mudar todos os pontos
 para
 ser alinhadas com os dados do Bing.


 NÃO FAÇA ISSO! As imagens de satélite têm erro. O GPS está correto, pelo
 menos na média. Pode acontecer de uma trilha estar deslocada por erro de
 leitura do GPS, mas o mapa deve corresponder à realidade, e não à imagem de
 satélite. Se o GPS for passado várias vezes em dias diferentes no mesmo
 local, o traço médio estará correto. É comum ver a mesma estrada em dois
 lugares diferentes no limite entre imagens no Google. Isso acontece por erro
 na ortorretificação ou na amarração da imagem de satélite ao campo (que deve
 ser feito com GPS). O melhor é tentar deslocar a imagem de forma que traços
 conhecidos coincidam com o GPS e depois traçar o que falta com a imagem.

 --
 Flávio Bello Fialho
 Pesquisador, Embrapa Uva e Vinho
 be...@cnpuv.embrapa.br


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Re: [Talk-br] Importação dos dados da prefeitura d e Goiânia

2010-06-21 Thread Ricardo Padilha
Na minha opinião, se os dados da prefeitura são mais corretos*, não tem
porque guardar informação antiga, errada ou incompleta.

Por outro lado, algo me diz que seria bom guardar esses dados de alguma
maneira, caso precisemos consultá-los mais tarde.

Eu vejo três possibilidades:

1) Remarcar toda a informação que está agora lá como deprecated (ou algo
assim), de maneira que fique invisível no renderer, mas que se alguém tiver
interesse ainda pode ser acessada pelo editor. Se ninguém reclamar, depois
de um tempo apaga a informação velha. Contra: Vai ficar uma bagunça no
editor.

2) Cria um changeset gigante e coloca todos os dados removidos em uma
mudança só. Assim fica fácil reverter se houver necessidade. Contra: se
houver algum dado que não estiver no que vier da prefeitura, a gente perde.

3) Tentar fazer um merge dos dados... isso requer identificação de quais
pontos presentes atualmente coincidem com os pontos do novo dataset. E
depois tem que ver o que fazer com os tags... Contra: a menos que alguém
tenha um método automágico, fazer um merge vai ser uma quantidade de
trabalho incrível.


*) Nota: eu me pergunto qual dos datasets é realmente mais correto. Eu já vi
diferenças bem feias entre as imagens de satélite e a realidade (baseado em
deixar o gps no mesmo lugar um tempão para que a posição estabilizasse, ou
seja, ter baixo DOPhttp://en.wikipedia.org/wiki/Dilution_of_precision_(GPS)).
Pode ser que os dados da prefeitura sejam os corretos...

Att,
Ricardo



2010/6/20 Flávio Henrique yoshi...@gmail.com

 Offset... vou procurar...
 O Claudomiro tá ocupado nestes dias, então vou tentar me virar por
 enquanto.

 Eu iria perguntar sobre os dados já existentes depois, mas já que o assunto
 foi mencionado agora: realmente os dados a serem importados são
 completíssimos (tem até os postes da rede elétrica da cidade), então por que
 não podemos apagar o que existe lá e importar a cidade inteira (não de uma
 vez, claro)? Grande parte do que está lá fui eu quem inseri e o que existia
 nem havia ligação com rodovias ou outras vias.

 Não sei se alguém sabe, mas se eu, utilizando o JOSM, reposicionar a imagem
 de satélite para que as vias fiquem ok, o JOSM vai adequar as coordenadas
 das vias ou da imagem? Digo, é uma forma de corrigir?

 Abraços!

 Flávio Henrique

 2010/6/20 Vitor George vitor.geo...@gmail.com

 Com certeza deve existir uma opção de offset, talvez o Claudomiro conheça.

 Outra coisa, no IBGE o Claudomiro importou só em lugar onde não tinha nada
 mapeado. No caso de Goiânia, eu acho que não dá para fazer assim, porque na
 imagem que você mandou dá pra ver que os dados a serem importados tem uma
 qualidade muito melhor.

 Também não dá pra apagar tudo que tá no osm, então eu acho que vai ter que
 existe uma parte manual, não sei como, de substituição do que tá no OSM pelo
 que está nos dados da prefeitura. Ou talvez jogar tudo e aí corrigir de
 acordo com as imagens de satélite.

 Vitor

 2010/6/19 Flávio Henrique yoshi...@gmail.com

 Olá pessoal!

 Depois de várias tentativas e algumas quase-desistências, consegui
 descobrir o caminho das pedras para começar a importar os dados da
 Prefeitura de Goiânia para o projeto.

 Entretanto... (claro, pois sempre há um problema) os dados importados
 estão deslocados em relação a algumas vias já desenhadas no projeto, bem
 como ao background do Yahoo Imagery.

 Vejam no link abaixo um exemplo do que estou falando. O que está em cinza
 (desabilitado) são os dados importados e os coloridos são dados baixados
 pelo JOSM do projeto. Preciso resolver isso antes de começar a analisar
 outros fatores da importação que, com certeza, ainda vai demorar.

 Link: http://i45.tinypic.com/27xqbf5.png

 Fazem ideia de como tratar isso?

 Desde já agradeço ao Claudomiro e ao Vitor George pelos primeiros
 'empurrões' sobre o assunto.

 Grato!

 Flávio Henrique

 
 There are only 10 types of people in the world: Those who understand
 binary, and those who don't
 


 2010/5/13 Flavio Bello Fialho be...@cnpuv.embrapa.br

 Provavelmente SAD-69. Manda converter para WGS-84.

 Flávio Henrique escreveu:
  Ok.
  Consegui abrir os arquivos pelo uDig e estão ótimos.
  Há coisas interessantes que posso trabalhar...
 
  Porém, preciso indicar ao uDig qual é o Sistema de Coordenadas que os
  arquivos utilizam.
  Como descobrir?
  Desculpem-me se é uma questão básica, mas estou iniciando...
 
  Grato!
 
  Flávio Henrique
 
 
  2010/5/12 Flávio Henrique yoshi...@gmail.com mailto:
 yoshi...@gmail.com
 
  Olá Arlindo!
 
  Sim, os arquivos .shp são acompanhados por outros 5 ou 6 extensões
  (dbf, shx, dbx, etc)...
  Tentei abrir os .shp pelo Merkaator, mas nada aparece.
  O ogr2ogr também não gera um .osm que o JOSM consiga abrir...
 estou
  meio sem opções. :(
  Vou tentar a sugestão do Vitor... tentar abri-los em um GIS. Vamos
  ver no que 

Re: [Talk-br] Aspectos a serem mapeados numa rodovia

2010-05-22 Thread Ricardo Padilha
Eu acho que o mais fácil é simplesmente usar uma câmera digital e combinar o
timestamp das fotos com os dados GPS. Em outras palavras, bate foto de todas
as placas no caminho. :-)

Ricardo

2010/5/22 Bráulio Bezerra da Silva brauliobeze...@gmail.com

 k, realmente é coisa demais. E como vou de carona, não vou poder ficar
 parando.

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[Talk-br] OSM no TED

2010-04-19 Thread Ricardo Padilha
Olá pessoal,

Talvez seja notícia antiga para alguns, mas o Tim
Berners-Leehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tim_Berners-Lee(inventor da
WWW) fez uma apresentação em Fevereiro sobre
*open data* na internet.

A parte que nos interessa começa em 3min:33seg, onde ele começa a falar
sobre o OSM, apresentando uma animação muito bacana mostrando as edições a
nível mundial. Vale a pena assistir (em inglês):

http://www.ted.com/talks/tim_berners_lee_the_year_open_data_went_worldwide.html

Att,
Ricardo
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Re: [Talk-br] Digest Talk-br, volume 19, assunto 13

2010-04-16 Thread Ricardo Padilha
Olha, até posso estar enganado, mas se o aparelho usa apenas um canal por
satélite, não tem porque ter mais do que 12 canais.

Hoje existem apenas 31 satélites GPS em órbita. Da wikipedia[1]:

***As of March 2008, there are **31 actively broadcasting satellites** in
the GPS constellation, (...) About **eight satellites** are visible from any
point on the ground at any one time* [2]


Ou seja, se apenas um canal é usado por satélite, o de 32 canais já seria
demais, pois é impossível ver todos os satélites ao mesmo tempo.

Segundo a wikipedia, apenas um canal é usado por satélite[3]:

*A receiver is often described by its number of channels: this signifies how
many satellites it can monitor simultaneously.*


Ou seja, a menos que alguém descubra que esses aparelhos usam mais de um
canal por satélite, não vale a pena comprar o de 66 canais.

Att,
Ricardo

[1]:
http://en.wikipedia.org/wiki/Global_Positioning_System#System_segmentation
[2]: http://en.wikipedia.org/wiki/File:ConstellationGPS.gif
[3]: http://en.wikipedia.org/wiki/Global_Positioning_System#User_segment


2010/4/15 Fernando Caldas fernandoccal...@gmail.com

 Olá pessoal.

 Encontrei no mercado livre este aparelho a 159,00 com 32 canais, e tem com
 66 canais a 199,00.

 A diferença de canais é considerável?

 abç.

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Re: [Talk-br] Esforço de mapeamento da crise humanit ária do Haiti

2010-01-19 Thread Ricardo Padilha
Heh, acabou de passar uma reportagem na CNN International sobre o Haiti onde
mostraram o OSM como parte dos esforços de crowd-sourcing.

Parabéns a todos que estão ajudando no esforço.

Ricardo

2010/1/14 Vitor George vitor.geo...@gmail.com

 http://is.gd/6gpHuEsforço de mapeamento da crise humanitária do Haiti.
 Arquivos digitais atualizados a cada 5 minutos de vias trafegáveis,
 hospitais, edifícios públicos em funcionamento e escombros com possíveis
 feridos, além de outras informações. Qualquer um pode ajudar.
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Re: [Talk-br] Dúvida sobre rótula

2009-12-01 Thread Ricardo Padilha
Oi,

Você fez de maneira correta. O problema é que a restrição de conversão é
bastante complicada de fazer corretamente e eu não tenho certeza que os
softwares de cálculo de rota atuais utilizam as restrições corretamente.

Se não me engano o novo mapzen deveria facilitar a criação de restrições.
Alguém já testou?

Att,
Ricardo

2009/12/1 Rodrigo Avila rodr...@avila.net.br

 Oi pessoal, bom dia.

 Estou com uma dúvida sobre como criar rótulas, e já faz um tempo.

 Dêem uma olhada, por favor, no link em [1]. Uma foto desta junção vocês
 podem ver em [2]. Até aí nada de mais.

 Mas na página do wiki em [3] não tem nenhum exemplo de como criar uma
 rótula cortada; apenas rótulas com ilha no centro. E eu estou tendo
 problemas com rótulas deste tipo na hora de fazer o roteamento.

 Vejam, em [4] como deveria ser a rota em uma via deste tipo. Mas tanto no
 Cloudmade Maps quanto no Garmin Mobile XT a rota fica desenhada como na
 figura [5]. Já pensei em retirar os nós que ligam a RS-287 e o círculo do
 roundabout, mas o KeepRight [6] reclama que ali tem uma via sobre a outra
 sem um nó de ligação. Também já tentei colocar naquele nó uma restrição de
 conversão, mas sem sucesso.

 E agora? Qual é a maneira correta de mapear este tipo de junção,
 preservando o roteamento?

 Grato pela atenção.

 [1] http://osm.org/go/M5t4FIy73--
 [2] https://dl.dropbox.com/u/114881/screenshots/round-1.png
 [3] http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Tag:junction%3Droundabout
 [4] https://dl.dropbox.com/u/114881/screenshots/round-2.png
 [5] https://dl.dropbox.com/u/114881/screenshots/round-3.png
 [6] http://keepright.ipax.at/

 --
 Rodrigo de Avila


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Re: [Talk-br] Mais uma apresentação

2009-10-29 Thread Ricardo Padilha
 2009/10/29 Flavio Bello Fialho be...@cnpuv.embrapa.br
 Eu penso em quem vai usar o mapa. O usuário espera que as primary sejam
 mais ou menos semelhantes em termos de trafegabilidade (existe essa
 palavra?). Mesmo que seja a única via de acesso a um lugar, se a estrada
 é ruim ela deve ter uma classificação compatível. Claro que temos que
 usar o bom senso. Existem estradas de terra que são ótimas de dirigir,
 lisas e bem conservadas, enquanto que para algumas pavimentadas o
 tertiary chega a ser bom demais. Só não acho indicado classificar como
 primary uma estrada onde um motorista pode quebrar um eixo do caminhão
 nos buracos (como, infelizmente, existem). O faro dela ser BR, estadual
 ou municipal não faz diferença para quem dirige. O importante é a
 estrada em si.

Até onde eu entendo, a qualidade da manutenção da estrada não deveria
influenciar a classificação da mesma.

Tomando um exemplo extremo: se houvesse uma rodovia duplicada, de vias
de sentido oposto separadas e com rampas de acesso, mas cheia de
buracos ou cuja superfície é de barro, eu ainda marcaria como
motorway. Mas complementaria com a maior quantidade possível de tags
adicionais para explicar que se trata de uma rodovia muito mal
conservada. Em um sistema ideal, essas tags adicionais seriam usadas
para renderizar a rodovia de maneira diferente no bitmap final.

Concordo que a distinção entre o que seria primary, secondary e
tertiary é bem mais sutil, mas ainda assim acho que o estado de
manutenção não deveria ser um critério para classificação. Até porque,
dado o esforço que os governos federal e estaduais colocam na
manutenção das rodovias, a gente teria que fazer um downgrade da
maior parte das rodovias todos os anos...


2009/10/29 Arlindo Pereira nig...@nighto.net:
 Talvez então a gente devesse ter uma tag para especificar se a rodovia é
 federal, estadual ou municipal? Porque tag por tag, a qualidade da pista
 pode ser definida com tags específicas pra isso, como track-type.

Quanto ao tag para indicar se é federal, estadual ou municipal: não é
para isso que servem as relations?

Att,
Ricardo

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Re: [Talk-br] Mais uma apresentação

2009-10-28 Thread Ricardo Padilha
Alguns comentários:

2009/10/28 Ulf Mehlig ulf.meh...@gmx.net:
 Por que evitar unclassified?! É simplesmente um tag para ruas/estradas
 que não tem denominação oficial (em contraste a primary, secondary e
 tertiary), e que não são residenciais ... Deve ser a maioria das ruas em
 muitos lugares!

Eu gosto de usar a cidade de Kalrsruhe como exemplo, dado que eles
praticamente definiram muitos dos padrões usados (isso e o fato de que
morei lá alguns anos, e portanto conheço as ruas pessoalmente). Se
você olhar no centro de Karlsruhe, praticamente não existem ruas
unclassified. Ou é tertiary ou é residential. Me parece que o fator
para decidir se uma rua é residencial ou não é o tráfico. E a decisão
sobre se é secondary ou tertiary é baseada na capacidade da rua
acomodar tráfego ou não. Ou seja, uma rua estreita, apesar de ter
muito tráfego na vida real, ainda é tertiary.

As ruas primary (exemplo: Kriegstraße [1]) são ruas que tem duas vias
para cada lado, separadas por canteiro central ou guard-rail.

 Em respeito à área rural: aqui no norte, pelo menos, a gente tem
 estradas que tem significância (e denominação, ex BR-xx) de uma
 secondary ou até primary, mas estão sem asfalto (ou com tão pouco de
 asfalto entre os buracos, que uma pista de chão seria melhor de qualquer
 jeito).

A qualidade da superfície da estrada não deveria ter a ver com sua
classificação. Se eu me lembro bem, é para isso que servem os tags
surface[2] e tracktype[3]. (Me corrijam se eu estiver errado)

 Acho também (ainda) que não deve-se exagerar o uso de primary, secondary
 e tertiary dentro de cidades. Se são ruas arteriais que conectam bairros
 importantes, tudo bem; mas praticamente qualquer pista dupla asfaltada?

Eu acredito que sim, se faz sentido do ponto de vista de tráfego.

 Porém, tenho as vezes a
 impressão que estas discussões estão mais determinadas pelo rendering
 atual do OSM, e então pela cor das ruas no mapa do site principal (quero
 as ruas no meu bairro todas amarelas ;-) Este tagging for the
 renderers não é visto positivo por uma parte significante dos
 integrantes do OSM ...

Se todas as ruas do seu bairro oferecem a mesma capacidade de
comportar tráfego, e essa capacidade é superior que a das ruas
vizinhas, então deveriam ser mapeadas em um nível que indica essa
diferença, independente de estarem no seu bairro ou não.

Pessoalmente, eu tageio no OSM sempre pensando em um navegador GPS.
Ou seja, se a gente considera que cada nível teria prioridade de rota
sobre o inferior, então eu tento classificar as ruas conforme o meu
conhecimento sobre elas, e como eu gostaria que uma determinada rua
fosse utilizada pelo sistema de navegação.

Em outras palavras, se eu sei que uma determinada rua é estreita e não
foi preparada para receber grande volume de tráfego, eu coloco como
residential.

Se for uma grande avenida, com quatro vias separadas por canteiro
central e interrompidas apenas por semáforos em crusamentos, eu coloco
primary, dado que estas deveriam (em teoria) suportar o maior fluxo de
tráfego.

Se for uma rua, que apesar de não ser duplicada, tem faixas largas
e/ou tem os semáforos ajustados para maximizar o fluxo de tráfego,
então é secondary.

Se for uma rua de tráfego pesado, mas do mesmo porte que uma
residential, eu coloco tertiary. Ou seja, tertiary é um compromisso
entre menor prioridade possível mas sem incomodar os bairros
residenciais com tráfego desnecessário. ;-)

Att,
Ricardo

[1]: http://www.openstreetmap.org/?lat=49.008lon=8.39389zoom=16layers=B000FTF
[2]: http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Key:surface
[3]: http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Key:tracktype

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Re: [Talk-br] Mapeando número de endereços e CEP e m São Paulo

2009-07-15 Thread Ricardo Padilha
Esclarece uma coisa que eu não entendi: a informação dos números seria
colocada na própria linha da rua? Porque se esse for o caso, eu
consigo imaginar uma série de problemas que inviabilizariam essa idéia
(por exemplo quando os números não estão corretamente alinhados em
ambos os lados da rua, etc).

Eu acho o esquema de Karlsruhe bastante consistente e coerente:
http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Proposed_features/House_numbers/Karlsruhe_Schema

Para a numeração de blocos eles colocam os números em uma linha
paralela à rua 
(http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Proposed_features/House_numbers/Karlsruhe_Schema#Using_interpolation_to_mark_many_houses_along_a_way).

Usar uma linha separada tem várias vantagens, como por exemplo separar
os 'layers' de ruas e números, sendo que ambos podem ser processados
separadamente, e portanto pode ser iterativamente melhorados. O único
inconveniente é que tem que criar linhas extras. Fora isso, as linhas
paralelas à rua preenchem todos os requisitos que enumerastes.

De qualquer maneira, não devemos mexer no sentido das ruas. Essa
informação é crítica para vias marcadas com 'oneway=yes', e portanto
seu comportamento e semântica já estão definidos. Tentar mudar o
significado do sentido de rodovias seria uma mudança que é
completamente incompatível com aplicativos que já existem e fazem uso
dos mapas.

2009/7/15 Julison juliso...@gmail.com:
 Pessoal,
 de repente o que vou escrever aqui já foi discutido antes ou não tem nada a
 ver. Fiquem à vontade para comentar.
 A questão da numeração sempre foi algo que mais senti falta no OSM. Eu li a
 solução ideal do wiki e apesar de concordar com ela eu acho que isso é uma
 solução de longo prazo.
 Pensei em algo mais imediato que pudéssemos fazer, para que a questão da
 numeração pudesse ser resolvida, mesmo que de modo paliativo. Ainda acredito
 que a numeração por blocos (ou quadras) é a melhor por ser mais exata. Mas
 pensei no seguinte:
 - Alterar o sentido de todas as ruas para que o sentido siga a numeração das
 ruas. Isso vale para os dois sentidos (quando aplicável). No caso de dois
 sentidos, um dos lados teria o sentido invertido em relação às direção, para
 poder dar o sentido correto da via.
 - Com isso, poderia ser desenvolvido um algoritmo para encontrar um número
 na via a com base na distância em relação ao início da mesma, como é o caso,
 por aproximação, das ruas aqui no Brasil (pelo menos a maioria)
 O que vocês acham disso?

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