Re: [obm-l] Ligas Metalicas

2009-07-02 Por tôpico Hugo Fernando Marques Fernandes
(...) nessa nova liga, a razão entre OURO e PRATA deve ser  5 : 11 (...)

Não me parece que o enunciado diga isso. Na verdade, ele pergunta isso:
(...) Qual a razao entre as massas de ouro e prata na nova liga?

Na verdade, o enunciado diz: *as massas *de X e Y, na razao 5:11

Ou seja, na nova liga a razão entre o total de ouro e prata proveniente de X
e o total de ouro e prata proveniente de Y é 5:11.

Daí: 1 parte de X contém 2/5x de ouro e 3/5x de prata
   1 parte de Y contém 3/10x de ouro e 7/10x de prata
(sendo x o peso de uma parte)

Na nova liga, há 5 partes de X para 11 partes de Y, portanto:

2x + 33/10x ouro para 3x + 77/10x de prata

ou seja, 53/10x de ouro para 107/10x de prata

ou seja, a nova razão é 53/107.

Hugo.

2009/7/1 Palmerim Soares palmerimsoa...@gmail.com

 Olá Jose Aurimenes

 Na liga X há 2 partes de ouro e 3 de prata, então se 5x for a massa total
 da liga X, teremos 2x de ouro e 3x de prata.Usando o mesmo raciocínio para
 a liga Y teremos 3y de ouro e 7y de prata (a massa total da liga Y é 10y).
 Fundindo as massas das duas ligas, a nova liga terá:
 OURO: 2x + 3y ( *i* )
 PRATA: 3x + 7y( *ii* )

 Mas, nessa nova liga, a razão entre OURO e PRATA deve ser  5 : 11, então
 podemos escrever:
 11(2x + 3y) = 5(3x + 7y), donde: x = 2y/7. Substitua agora este valor de x
 em ( *i* ) e em ( *ii* ) e você terá (na nova liga) as massas 27y/7 de
 OURO e 45y/7 de PRATA. Portanto, a razão (na nova liga) entre as massas de
 OURO e PRATA é:
 (27y/7) / (45y/7) que é igual a 5/9, a razão pedida.

 Abraços

 2009/7/1 Jose Aurimenes profa...@yahoo.com.br

  Pessoal, peco ajuda na solucao.

 Dispomos de 2 ligas de ouro e prata. A liga X contem os metais,
 respectivamente, na razao de 2:3, e a liga Y  os contem, respectivamente, na
 razao 3:7. Fundindo as massas de X e Y, na razao 5:11, obtemos uma nova
 liga. Qual a razao entre as massas de ouro e prata na nova liga?

 Antecipadamente agradeco.

 Aurimenes




 --
 Palmerim



Re: [obm-l] Ligas Metalicas

2009-07-02 Por tôpico Henrique Rennó
Concordo com o Hugo, 5/11 é a razão entre partes de X e partes de Y, que
contém frações diferentes de outro e prata.

Na solução do Palmerim ele considerou 5/11 como a razão entre as massas de
ouro e prata depois de fundir X e Y, mas 5 e 11 seriam quantas partes foram
usadas de cada liga. E não seriam 27y/7 e 45y/7, seriam 25y/7 e 55y/7, em
que a razão é 5/11 e não 5/9. A lógica da solução não é a correta.

2009/7/2 Hugo Fernando Marques Fernandes hfernande...@gmail.com

 (...) nessa nova liga, a razão entre OURO e PRATA deve ser  5 : 11 (...)

 Não me parece que o enunciado diga isso. Na verdade, ele pergunta isso:
 (...) Qual a razao entre as massas de ouro e prata na nova liga?

 Na verdade, o enunciado diz: *as massas *de X e Y, na razao 5:11

 Ou seja, na nova liga a razão entre o total de ouro e prata proveniente de
 X e o total de ouro e prata proveniente de Y é 5:11.

 Daí: 1 parte de X contém 2/5x de ouro e 3/5x de prata
1 parte de Y contém 3/10x de ouro e 7/10x de prata
 (sendo x o peso de uma parte)

 Na nova liga, há 5 partes de X para 11 partes de Y, portanto:

 2x + 33/10x ouro para 3x + 77/10x de prata

 ou seja, 53/10x de ouro para 107/10x de prata

 ou seja, a nova razão é 53/107.

 Hugo.

 2009/7/1 Palmerim Soares palmerimsoa...@gmail.com

 Olá Jose Aurimenes

 Na liga X há 2 partes de ouro e 3 de prata, então se 5x for a massa total
 da liga X, teremos 2x de ouro e 3x de prata.Usando o mesmo raciocínio
 para a liga Y teremos 3y de ouro e 7y de prata (a massa total da liga Y é
 10y).
 Fundindo as massas das duas ligas, a nova liga terá:
 OURO: 2x + 3y ( *i* )
 PRATA: 3x + 7y( *ii* )

 Mas, nessa nova liga, a razão entre OURO e PRATA deve ser  5 : 11, então
 podemos escrever:
 11(2x + 3y) = 5(3x + 7y), donde: x = 2y/7. Substitua agora este valor de x
 em ( *i* ) e em ( *ii* ) e você terá (na nova liga) as massas 27y/7 de
 OURO e 45y/7 de PRATA. Portanto, a razão (na nova liga) entre as massas de
 OURO e PRATA é:
 (27y/7) / (45y/7) que é igual a 5/9, a razão pedida.

 Abraços

 2009/7/1 Jose Aurimenes profa...@yahoo.com.br

  Pessoal, peco ajuda na solucao.

 Dispomos de 2 ligas de ouro e prata. A liga X contem os metais,
 respectivamente, na razao de 2:3, e a liga Y  os contem, respectivamente, na
 razao 3:7. Fundindo as massas de X e Y, na razao 5:11, obtemos uma nova
 liga. Qual a razao entre as massas de ouro e prata na nova liga?

 Antecipadamente agradeco.

 Aurimenes




 --
 Palmerim





-- 
Henrique


[obm-l] Re: [obm-l] Teorema da Ordinalidade dos Números Pri mos

2009-07-02 Por tôpico Henrique Rennó
No começo do texto você cita que pelo teorema de Euclides existem infinitos
primos, mas o teorema não é válido, pois supõe que exista um primo maior que
todos e demonstra que existe um outro primo maior que o maior, gerando uma
inconsistência e assim concluindo que não há um maior primo, ou seja, são
infinitos. Mas quando se faz a suposição de que existe um maior primo, já é
uma falha do teorema. Acredito que uma prova válida de que existem infinitos
primos é através do somatório 1/2 + 1/3 + 1/5 + ... que foi demonstrado por
Euler e converge para infinito.

2009/6/24 Marco Bivar marco.bi...@gmail.com

 Caros colegas,
 Quero lhes contar que obtive um resultado sobre os números primos e que
 acho ser muito importante para a teoria dos números. Existe porém um grande
 problema para mim, pois não consigo ver pessoas que considerem a relevância
 de tal descoberta. Como sei que muitos de vocês se dedicam à teoria dos
 números, gostaria de compartilhar os resultados que obtive com alguns dentre
 vós.
 Primeiro, algo importante devo dizer: iniciei recentemente meu curso de
 Matemática na UFAM, mas este trabalho venho desenvolvendo-o muito antes,
 desde o ano 2005, portanto, desde já estou me considerando como matemático
 amador na apresentação do mesmo.
 O que apresento é a demonstração do Teorema da Ordinalidade dos Números
 Primos, com o que poderemos determinar a posição de um número primo *p*no 
 conjunto dos números primos, para todo e qualquer valor de
 *p*. As consequências disso, o conjunto dos números *p*-complementares e a
 fórmula geral para calcular o *n*-ésimo numero primo são apresentadas na
 parte final do texto.
 Talvez eu não tenha o domínio da linguagem matemática formal necessária
 para descrever precisamente os fatos que observei e isso se reflete na
 construção do texto (mais palavras, menos letras) e no estilo. Então,
 àqueles que lerem o texto, considerem-no um tipo de rascunho aperfeiçoado.
 De qualquer maneira, acho que sei bem o que escrevi. (Afinal, as idéias são
 mais importantes que os símbolos que possam representá-las).
 Por favor, quem tiver interesse me mande um e-mail e eu lhe enviarei um
 PDF. (Caro colega Nicolau Saldanha, você que conhece bem o assunto, por
 favor me mande o e-mail).
 Minha única necessidade(!) neste momento é mostrar à comunidade que talvez
 meus resultados sejam (são!) importante para a teoria dos números e dos
 números primos.

 Sinceramente,
 Marco Bivar





-- 
Henrique


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Teorema da Ordinalidade dos Números Primos

2009-07-02 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
Oi Henrique e obm-l,

2009/7/2 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com:
 No começo do texto você cita que pelo teorema de Euclides existem infinitos
 primos, mas o teorema não é válido, pois supõe que exista um primo maior que
 todos e demonstra que existe um outro primo maior que o maior, gerando uma
 inconsistência e assim concluindo que não há um maior primo, ou seja, são
 infinitos.
Isso se chama prova por (redução ao) absurdo, e consiste numa das
ferramentas mais uteis em matemática (pois nem todas as demonstrações
são construtivas. Ah, Euclides era (e para muitos, continua sendo) um
dos grandes fundadores da logica, portanto, se você acha que uma das
demonstrações dele está errada, pense bem forte, e verifique bem o que
você vai dizer.

 Mas quando se faz a suposição de que existe um maior primo, já é
 uma falha do teorema.
Justamente, isso se chama a hipótese de absurdo. E é justamente por
ela ser falsa que se chega a uma contradição, e o principio do
terceiro excluído garante que na verdade ela é realmente falsa.
Existem sistemas lógicos onde proposições não são necessariamente
falsas ou verdadeiras, existindo uma terceira possibilidade, mas
isso é bastante discutido em filosofia, não tanto assim em matemática
(mesmo que talvez devesse sê-lo !)

 Acredito que uma prova válida de que existem infinitos
 primos é através do somatório 1/2 + 1/3 + 1/5 + ... que foi demonstrado por
 Euler e converge para infinito.
Ah, se você olhar bem, esta também é uma prova por absurdo : se fossem
finitos números primos, a tal seqüência convergiria, e por um
raciocínio muito esperto, se chega à conclusão de que a série
harmônica divergiria, o que não é o caso !

Abraços lógicos,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Teorema da Ordin alidade dos Números Primos

2009-07-02 Por tôpico Henrique Rennó
2009/7/2 Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com

 Oi Henrique e obm-l,

 2009/7/2 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com:
  No começo do texto você cita que pelo teorema de Euclides existem
 infinitos
  primos, mas o teorema não é válido, pois supõe que exista um primo maior
 que
  todos e demonstra que existe um outro primo maior que o maior, gerando
 uma
  inconsistência e assim concluindo que não há um maior primo, ou seja, são
  infinitos.
 Isso se chama prova por (redução ao) absurdo, e consiste numa das
 ferramentas mais uteis em matemática (pois nem todas as demonstrações
 são construtivas. Ah, Euclides era (e para muitos, continua sendo) um
 dos grandes fundadores da logica, portanto, se você acha que uma das
 demonstrações dele está errada, pense bem forte, e verifique bem o que
 você vai dizer.


No livro Os Problemas do Milênio do autor Keith Devlin (que o Marco Bivar
colocou como uma das referências), ele coloca em apêndice a demonstração que
Euclides fez e diz que essa demonstração não é verdadeira. Posso colocar a
demonstração aqui caso necessário. Ela é lógica e simples de entender.

Conheço muitos problemas que são demonstrados por absurdo (ou por
contradição), mas a falha da demonstração de Euclides está onde ele diz que
o novo primo gerado a partir do suposto maior primo é um novo número primo,
o que pelo mencionado no livro é falso já que através de outras teorias ou
listagens de primos geradas por computador esse novo número pode ser um
composto.



  Mas quando se faz a suposição de que existe um maior primo, já é
  uma falha do teorema.
 Justamente, isso se chama a hipótese de absurdo. E é justamente por
 ela ser falsa que se chega a uma contradição, e o principio do
 terceiro excluído garante que na verdade ela é realmente falsa.
 Existem sistemas lógicos onde proposições não são necessariamente
 falsas ou verdadeiras, existindo uma terceira possibilidade, mas
 isso é bastante discutido em filosofia, não tanto assim em matemática
 (mesmo que talvez devesse sê-lo !)

  Acredito que uma prova válida de que existem infinitos
  primos é através do somatório 1/2 + 1/3 + 1/5 + ... que foi demonstrado
 por
  Euler e converge para infinito.
 Ah, se você olhar bem, esta também é uma prova por absurdo : se fossem
 finitos números primos, a tal seqüência convergiria, e por um
 raciocínio muito esperto, se chega à conclusão de que a série
 harmônica divergiria, o que não é o caso !

 Abraços lógicos,
 --
 Bernardo Freitas Paulo da Costa

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html
 =




-- 
Henrique


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Teor ema da Ordinalidade dos Números Primos

2009-07-02 Por tôpico Hugo Fernando Marques Fernandes
Henrique.

Poderia colocar aqui a tal demonstração da falsidade do argumento de
Euclides, para que possamos discuti-la de forma mais consistente?

Abraços.

Hugo.

2009/7/2 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com



 2009/7/2 Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com

 Oi Henrique e obm-l,

 2009/7/2 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com:
  No começo do texto você cita que pelo teorema de Euclides existem
 infinitos
  primos, mas o teorema não é válido, pois supõe que exista um primo maior
 que
  todos e demonstra que existe um outro primo maior que o maior, gerando
 uma
  inconsistência e assim concluindo que não há um maior primo, ou seja,
 são
  infinitos.
 Isso se chama prova por (redução ao) absurdo, e consiste numa das
 ferramentas mais uteis em matemática (pois nem todas as demonstrações
 são construtivas. Ah, Euclides era (e para muitos, continua sendo) um
 dos grandes fundadores da logica, portanto, se você acha que uma das
 demonstrações dele está errada, pense bem forte, e verifique bem o que
 você vai dizer.


 No livro Os Problemas do Milênio do autor Keith Devlin (que o Marco Bivar
 colocou como uma das referências), ele coloca em apêndice a demonstração que
 Euclides fez e diz que essa demonstração não é verdadeira. Posso colocar a
 demonstração aqui caso necessário. Ela é lógica e simples de entender.

 Conheço muitos problemas que são demonstrados por absurdo (ou por
 contradição), mas a falha da demonstração de Euclides está onde ele diz que
 o novo primo gerado a partir do suposto maior primo é um novo número primo,
 o que pelo mencionado no livro é falso já que através de outras teorias ou
 listagens de primos geradas por computador esse novo número pode ser um
 composto.



  Mas quando se faz a suposição de que existe um maior primo, já é
  uma falha do teorema.
 Justamente, isso se chama a hipótese de absurdo. E é justamente por
 ela ser falsa que se chega a uma contradição, e o principio do
 terceiro excluído garante que na verdade ela é realmente falsa.
 Existem sistemas lógicos onde proposições não são necessariamente
 falsas ou verdadeiras, existindo uma terceira possibilidade, mas
 isso é bastante discutido em filosofia, não tanto assim em matemática
 (mesmo que talvez devesse sê-lo !)

  Acredito que uma prova válida de que existem infinitos
  primos é através do somatório 1/2 + 1/3 + 1/5 + ... que foi demonstrado
 por
  Euler e converge para infinito.
 Ah, se você olhar bem, esta também é uma prova por absurdo : se fossem
 finitos números primos, a tal seqüência convergiria, e por um
 raciocínio muito esperto, se chega à conclusão de que a série
 harmônica divergiria, o que não é o caso !

 Abraços lógicos,
 --
 Bernardo Freitas Paulo da Costa

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html
 =




 --
 Henrique



[obm-l] Re: [obm-l] ANÁLISE COMBINATÓRIA!

2009-07-02 Por tôpico Hugo Fernando Marques Fernandes
*Um exame consta de 4 provas. Os graus em cada matéria variam de 0 a 10,
aproximados até décimos. Qual o número mínimo de candidatos que nos
permitirá afirmar a existência de dois que tenham obtido notas idênticas?
*
É uma aplicação do chamado Princípio da Casa de Pombos. Existem 101 graus
possíveis (incluindo o grau 0) em cada prova.
Logo, existem 101^4 graus possíveis nas quatro provas combinadas. Assim, o
número pedido é 101^4+1.

*Quantos milhares sem algarismos repetidos podem ser formados com 2
algarismos pares e 2 ímpares significativos?*

Escolher dois algarismos pares significativos distintos: C(4,2)
Escolher dois algarismos ímpares significativos distintos: C(5,2)

Formas de escolher os quatro algarimos: C(4,2)*C(5,2)

Para cada escolha anterior, há 4! formas de montar o milhar (permutações).

Então, a resposta será: 4! * C(4,2) * C(5,2).

Depois faço os outros.

Abraços.

Hugo.

2009/6/29 Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis jorgelrs1...@hotmail.com

  Olá, Pessoal!

 Um exame consta de 4 provas. Os graus em cada matéria variam de 0 a 10,
 aproximados até décimos. Qual o número mínimo de candidatos que nos
 permitirá afirmar a existência de dois que tenham obtido notas idênticas?

 Quantos milhares sem algarismos repetidos podem ser formados com 2
 algarismos pares e 2 ímpares significativos?

 Em quantas permutações dos algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6 os equidistantes
 dos extremos somam 7?

 Quantos diferentes colares usando 13 pedras distintas podem ser feitos se
 virar o colar ao invés de rodar?

 Qual o número de maneiras que podemos colocar quatro bolas indistingüíveis
 em seis compartimentos separados?

 A propósito, quantos números tem todos os seus dígitos de igual paridade?
 Afinal! Qual o maior número  de interseções de 5 circunferências?


 Abraços!

 --
 Novo Internet Explorer 8: mais rápido e muito mais seguro. Baixe agora, é
 grátis!http://brasil.microsoft.com.br/IE8/mergulhe/?utm_source=MSN%3BHotmailutm_medium=Taglineutm_campaign=IE8



[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re : [obm-l] Re: [obm-l] Teorema da Ordinalidade dos Números Primos

2009-07-02 Por tôpico luiz silva
Ola Pessoal,
 
Pelo que sei, Euclides não fala que existe um primo maior, gerado de um primo 
menor. Ele fala que o número n não é divisível por nenhum do primos daquele 
conjunto finito, tendo assim, que existir ao menos mais um primo que divida 
este número 
 
Vamos supor que o conjunto de primos é finito {2,3,5,p1,p2,pk}
Agora, vamos imaginar um número n, tal que 
 
n = 2.3.5.p1.p2.  .pk + 1
 
Nenhum dos p's anteriores divide este número, então, tem que existir um outro 
número primo p(k+1) que seja fator de n = p1.p2.  .pk + 1. 
 

--- Em qui, 2/7/09, Hugo Fernando Marques Fernandes hfernande...@gmail.com 
escreveu:


De: Hugo Fernando Marques Fernandes hfernande...@gmail.com
Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Teorema da 
Ordinalidade dos Números Primos
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Data: Quinta-feira, 2 de Julho de 2009, 16:25


Henrique.

Poderia colocar aqui a tal demonstração da falsidade do argumento de Euclides, 
para que possamos discuti-la de forma mais consistente?

Abraços.

Hugo.


2009/7/2 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com




2009/7/2 Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com


Oi Henrique e obm-l,

2009/7/2 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com:

 No começo do texto você cita que pelo teorema de Euclides existem infinitos
 primos, mas o teorema não é válido, pois supõe que exista um primo maior que
 todos e demonstra que existe um outro primo maior que o maior, gerando uma
 inconsistência e assim concluindo que não há um maior primo, ou seja, são
 infinitos.
Isso se chama prova por (redução ao) absurdo, e consiste numa das
ferramentas mais uteis em matemática (pois nem todas as demonstrações
são construtivas. Ah, Euclides era (e para muitos, continua sendo) um
dos grandes fundadores da logica, portanto, se você acha que uma das
demonstrações dele está errada, pense bem forte, e verifique bem o que
você vai dizer.

No livro Os Problemas do Milênio do autor Keith Devlin (que o Marco Bivar 
colocou como uma das referências), ele coloca em apêndice a demonstração que 
Euclides fez e diz que essa demonstração não é verdadeira. Posso colocar a 
demonstração aqui caso necessário. Ela é lógica e simples de entender.

Conheço muitos problemas que são demonstrados por absurdo (ou por contradição), 
mas a falha da demonstração de Euclides está onde ele diz que o novo primo 
gerado a partir do suposto maior primo é um novo número primo, o que pelo 
mencionado no livro é falso já que através de outras teorias ou listagens de 
primos geradas por computador esse novo número pode ser um composto.






 Mas quando se faz a suposição de que existe um maior primo, já é
 uma falha do teorema.
Justamente, isso se chama a hipótese de absurdo. E é justamente por
ela ser falsa que se chega a uma contradição, e o principio do
terceiro excluído garante que na verdade ela é realmente falsa.
Existem sistemas lógicos onde proposições não são necessariamente
falsas ou verdadeiras, existindo uma terceira possibilidade, mas
isso é bastante discutido em filosofia, não tanto assim em matemática
(mesmo que talvez devesse sê-lo !)


 Acredito que uma prova válida de que existem infinitos
 primos é através do somatório 1/2 + 1/3 + 1/5 + ... que foi demonstrado por
 Euler e converge para infinito.
Ah, se você olhar bem, esta também é uma prova por absurdo : se fossem
finitos números primos, a tal seqüência convergiria, e por um
raciocínio muito esperto, se chega à conclusão de que a série
harmônica divergiria, o que não é o caso !

Abraços lógicos,
--
Bernardo Freitas Paulo da Costa




=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=



-- 
Henrique




  

Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
http://br.maisbuscados.yahoo.com

[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm -l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Teorema da Ordinalid ade dos Números Primos

2009-07-02 Por tôpico José Corino
Olá colegas!
Luiz, tirou as palavras a minha boca.
Só complementando: há duas possibilidades para n = 2.3.5. ... . pk + 1: Ou 
ele é primo ou composto.
Bem, se for primo não há o que fazer.
Se for composto, nenhum dos primos 2, 3, 5, ..., pk divide n, já que o 
resto da divisão de n por cada primo é 1. Portanto, TEM que existir outro primo 
fora dessa lista fechada. Absurdo. O conjunto dos primos não é finito.
E quanto às demonstrações de Euclides, algumas não satisfazem os níveis 
atuais de rigor. Há certos teoremas de geometria dos Elementos que não são 
conclusão lógica dos cinco famosos axiomas. Daí vários grandes matemáticos 
lançarem as suas versões axiomáticas da Geometria Euclidiana.
Mas a demonstração da infinitude dos números primos de Euclides é 
irretocável. E pensar que séculos antes de Cristo já era um resultado 
conhecido...
José CORINO

  - Original Message - 
  From: luiz silva 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Thursday, July 02, 2009 6:09 PM
  Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] 
Teorema da Ordinalidade dos Números Primos


Ola Pessoal,

Pelo que sei, Euclides não fala que existe um primo maior, gerado de um 
primo menor. Ele fala que o número n não é divisível por nenhum do primos 
daquele conjunto finito, tendo assim, que existir ao menos mais um primo que 
divida este número 

Vamos supor que o conjunto de primos é finito 
{2,3,5,p1,p2,pk}
Agora, vamos imaginar um número n, tal que 

n = 2.3.5.p1.p2.  .pk + 1

Nenhum dos p's anteriores divide este número, então, tem que existir um 
outro número primo p(k+1) que seja fator de n = p1.p2.  .pk + 1. 


--- Em qui, 2/7/09, Hugo Fernando Marques Fernandes 
hfernande...@gmail.com escreveu:


  De: Hugo Fernando Marques Fernandes hfernande...@gmail.com
  Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] 
Teorema da Ordinalidade dos Números Primos
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Data: Quinta-feira, 2 de Julho de 2009, 16:25


  Henrique.

  Poderia colocar aqui a tal demonstração da falsidade do argumento de 
Euclides, para que possamos discuti-la de forma mais consistente?

  Abraços.

  Hugo.


  2009/7/2 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com




2009/7/2 Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com 


  Oi Henrique e obm-l,

  2009/7/2 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com:

   No começo do texto você cita que pelo teorema de Euclides 
existem infinitos
   primos, mas o teorema não é válido, pois supõe que exista um 
primo maior que
   todos e demonstra que existe um outro primo maior que o maior, 
gerando uma
   inconsistência e assim concluindo que não há um maior primo, ou 
seja, são
   infinitos.

  Isso se chama prova por (redução ao) absurdo, e consiste numa 
das
  ferramentas mais uteis em matemática (pois nem todas as 
demonstrações
  são construtivas. Ah, Euclides era (e para muitos, continua 
sendo) um
  dos grandes fundadores da logica, portanto, se você acha que uma 
das
  demonstrações dele está errada, pense bem forte, e verifique bem 
o que
  você vai dizer.

No livro Os Problemas do Milênio do autor Keith Devlin (que o 
Marco Bivar colocou como uma das referências), ele coloca em apêndice a 
demonstração que Euclides fez e diz que essa demonstração não é verdadeira. 
Posso colocar a demonstração aqui caso necessário. Ela é lógica e simples de 
entender.

Conheço muitos problemas que são demonstrados por absurdo (ou por 
contradição), mas a falha da demonstração de Euclides está onde ele diz que o 
novo primo gerado a partir do suposto maior primo é um novo número primo, o que 
pelo mencionado no livro é falso já que através de outras teorias ou listagens 
de primos geradas por computador esse novo número pode ser um composto.





   Mas quando se faz a suposição de que existe um maior primo, já é
   uma falha do teorema.

  Justamente, isso se chama a hipótese de absurdo. E é justamente 
por
  ela ser falsa que se chega a uma contradição, e o principio do
  terceiro excluído garante que na verdade ela é realmente falsa.
  Existem sistemas lógicos onde proposições não são necessariamente
  falsas ou verdadeiras, existindo uma terceira possibilidade, mas
  isso é bastante discutido em filosofia, não tanto assim em 
matemática
  (mesmo que talvez devesse sê-lo !)


   Acredito que uma prova válida de que existem infinitos
   primos é através do somatório 1/2 + 1/3 + 1/5 + ... que foi 
demonstrado por
   Euler e converge para infinito.


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Teorema da Ordinalidade dos Nú meros Primos VER PARA CRER...

2009-07-02 Por tôpico Carlos Nehab




Oi, gente,

No resisto  tentao.

Vejam em http://farside.ph.utexas.edu/euclid/Elements.pdf na pgina
271. Quem preferir ler em grego, tambm t l...

Nehab  :-)  :-) 

PS: Uma das raras vantagens em no ser mais garoto, alm de ter netos,
 levar as coisas na esportiva...e ler grego nas horas vagas...(sic) :-D 


Bernardo Freitas Paulo da Costa escreveu:

  Oi Henrique e obm-l,

2009/7/2 Henrique Renn henrique.re...@gmail.com:
  
  
No comeo do texto voc cita que pelo teorema de Euclides existem infinitos
primos, mas o teorema no  vlido, pois supe que exista um primo maior que
todos e demonstra que existe um outro primo maior que o maior, gerando uma
inconsistncia e assim concluindo que no h um maior primo, ou seja, so
infinitos.

  
  Isso se chama "prova por (reduo ao) absurdo", e consiste numa das
ferramentas mais uteis em matemtica (pois nem todas as demonstraes
so construtivas. Ah, Euclides era (e para muitos, continua sendo) um
dos grandes fundadores da logica, portanto, se voc acha que uma das
demonstraes dele est errada, pense bem forte, e verifique bem o que
voc vai dizer.

  
  
Mas quando se faz a suposio de que existe um maior primo, j 
uma falha do teorema.

  
  Justamente, isso se chama a "hiptese de absurdo". E  justamente por
ela ser falsa que se chega a uma contradio, e o principio do
terceiro excludo garante que na verdade ela  realmente falsa.
Existem sistemas lgicos onde proposies no so necessariamente
falsas ou verdadeiras, existindo uma "terceira possibilidade", mas
isso  bastante discutido em filosofia, no tanto assim em matemtica
(mesmo que talvez devesse s-lo !)

  
  
Acredito que uma prova vlida de que existem infinitos
primos  atravs do somatrio 1/2 + 1/3 + 1/5 + ... que foi demonstrado por
Euler e converge para infinito.

  
  Ah, se voc olhar bem, esta tambm  uma prova por absurdo : se fossem
finitos nmeros primos, a tal seqncia convergiria, e por um
raciocnio muito esperto, se chega  concluso de que a srie
harmnica divergiria, o que no  o caso !

Abraos lgicos,
  




=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=