[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] demonstração

2009-05-03 Por tôpico Carlos Nehab

Oi, Macone,

Para desenvolver a intuição dos alunos ainda jovens, eu sou adepto de 
mostrações geométricas para várias relações desta natureza.  Evito 
indução, pois muitas vezes mecaniza demais as coisas, sem mostrar a 
beleza dos inteiros e suas relações maravilhosas.
Há uma mostração para a relação que você enviou que é simples e que 
faz parte de uma família de problemas clássicos que é a disposição de 
inteiros em um triângulo.  Veja: escreva os impares como no 
triângulo indicado...


*Linha  Soma na Linha   Triângulo
*


*1 *1 = 1^3 = 1 *1   *

*2 *3+5 = 2^3 = 8 *35
*


*3 *7+9+11 = 3^3 = 27  *79 11  
 *


*4 *13+15+17+19 = 4^3 = 64  *13  15   17   19 *

*5 *21+23+25+27+29 = 5^3 = 125   *21  23   25   27   29   *

*...*  
  

*n *   
  ...  



Observe que nesta arrumação, a soma dos inteiros da k-esima linha vale 
k^3 e a mostração é imediata:
a) a soma dos X primeiros impares vale X^2,  
b) até a linha n há 1+2+...+n impares, ou seja, n(n+1)/2 impares cuja 
soma vale [n(n+1)/2]^2. 
c) Até a linha n+1 há 1+2+...+(n+1) impares, cuja soma então vale 
[(n+1)(n+2)/2]^2.

d) É fácil ver que a diferença entre estas duas soma vale  n^3...

Abraços,
Nehab

marcone augusto araújo borges escreveu:

Como demonstrar q 1^3+2^3+3^3+...n^3 = (1+2+3+...+n)^2 ?
 


Date: Sat, 2 May 2009 13:21:10 -0300
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] demonstração
From: msbro...@gmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br

Olá Vanderlei,

eles tem que ser distintos, pois, caso sejam iguais, vamos ter duas 
vezes o mesmo fator... e este fator aparece somente uma vez em (n-1)! 
 [ta certo que este fator aparece mais vezes, conforme provamos 
mais abaixo. Mas naquele momento não achei trivial ver isso hehehe, 
dai eu dividi em outro caso pra continuar a solucao ;)]


abraços,
Salhab



2009/5/1 Vandelei Nemitz vanderm...@brturbo.com.br 
mailto:vanderm...@brturbo.com.br


Valeu Marcelo, só não entendi a seguinte passagem:
mas eles tem que ser distintos... logo a != 2...
entao, para n=p^a, a!=2, temos que (n-1)! é um múltiplo de n
 
Obrigado,
 
Vanderlei


2009/5/1 Marcelo Salhab Brogliato msbro...@gmail.com
mailto:msbro...@gmail.com

Fala Vanderlei,

como n não é primo, vamos decompor n em fatores primos, então:
n = p1^a1 . p2^a2  pk^(a_k)

vamos supor que k1.. isto é, o número possui pelo menos 2
dividores primos.
entao: p1^a1  n, p2^a2  n, ..., pk^(a_k)  n e todos distintos..
logo, todos eles estão em (n-1)!
desta maneira, temos que (n-1)!/n é inteiro... e, portanto,
(n-1)! é um múltiplo de n.

falta analisarmos o caso de n = p^a, isto é, com um único
divisor primo..
neste caso, p^(a-1)  n, logo, ele está em (n-1)!
e também temos p  n, logo, ele tbem está em (n-1)!
mas eles tem que ser distintos... logo a != 2...
entao, para n=p^a, a!=2, temos que (n-1)! é um múltiplo de n

falta o caso em que n é um quadrado perfeito... (a=2)
n = p^2... vamos ver: p  n ... então p está em (n-1)!
mas veja que 2p  p^2 para p2, logo: 2p  n, logo 2p também
está em (n-1)!
logo, (n-1)! é múltiplo de n para n=p^2, p2 (por isso temos n4)

espero ter ajudado,
abraços,
Salhab




2009/5/1 Vandelei Nemitz vanderm...@brturbo.com.br
mailto:vanderm...@brturbo.com.br

Oi pessoal, será que alguém poderia ajudar nessa?
 
*Seja n um número inteiro e não primo. Se n  4, prove que

(n-1)! é múltiplo de n.*
 
Obrigado
 
Vanderlei







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Re: [obm-l] Representacao do Multinomio de Leibniz

2009-05-03 Por tôpico Carlos Nehab




Oi, Paulo,

Simplemente delicioso o texto e o conteúdo, mas... implore a sua esposa
para não acordá-lo quando dormir sobre o teclado...
Sonhe mais, por favor...

Abraços,
Nehab

Paulo Santa Rita escreveu:

  Ola Benedito e demais
colegas desta lista ... OBM-L,
( escreverei sem acentos )


  
  
From: "benedito" bened...@ufrnet.br
para	paulo.santar...@gmail.com
data	2 de maio de 2009 09:16
assunto	Re: [obm-l] Representacao do Multinomio de Leibniz
	
	
Paulo,

Desculpe-me a intimidade explícita na mensagem.
Na verdade, estava passando esta beleza de raciocíonio para um Amigo, também Professor de Matemática na minha cidade, que também se chama Paulo, para os íntimos Paulinho.
Por engano, repassei a mensagem para obm-lista.
Desculpe-me.
Benedito

  
  
Tudo bem, nao fiquei chateado.

Voce gostou ? Vou supor que sim. Aperte os cintos porque vamos
decolar. Vamos ver os elementos iniciais de "um sonho de uma noite de
verao".

Eu estava em casa. Eram cerca de duas horas da madrugada. Nao sei
exatamente o dia, mas sei que   estava feliz, trabalhando no Maxima (
http://maxima.sourceforge.net/ ) sobre o glorioso Debian/GNU Linux (
http://www.br.debian.org/ ). Havia descoberto um fato interessante
sobre sequencias de inteiros que sao expressas por duas ou mais
sentencas, tais como a famosa sequencia de Lucas ( Aqui conhecido como
Problema 2N+1 ).

Eu fazia algumas simulacoes no Maxima, quando entao devo ter dormido
sobre o teclado.

Sonhei entao que os numeros binomiais Bi(N,P) que constituem o
triangulo de Pascal eram interpretados e representados de outra
forma... Ao inves de interpretar Bi(N,P) como o numero de combinacoes
de P elementos que se pode fazer com N elementos, interpretava-se
Bi(N,P) como o numero de permutacoes de N elementos, N-P de um tipo,
iguais entre si e indistinguiveis; P de outro tipo, iguais entre si e
indistinguiveis.

No sonho, Bi(N,P), com esta nova interpretacao, era representado assim : [N-P,P]

Eu fiquei curioso com esta ligeira modificacao na interpretacao e
queria saber o motivo. Foi entao quando escutei uma voz distante dizer
: "E para que voce, ao ver as faces ocultas do triangulo de Pascal,
continue podendo dar uma unica e uniforme interpretacao combinatoria".
Na hora nao entendi direito, pois, afinal, o que seriam estas "faces
ocultas do traingulo de Pascal ?" Mas deduzi imediatamente que :

[m,n] = (m+n) ! / ( m! * n! ) =Bi(m+n,n)

Foi logo apos esta simples deducao que surgiu na minha frente um
triangulo de Pascal com os numeros binomiais na sua nova
representacao. Ele apareceu assim :

...
[0,4]  ...
[0,3], [1,3]  ...
[0,2], [1,2], [2,2]  ...
[0,1], [1,1], [2,1], [3,1]   ...
[0,0], [1,0], [2,0], [3,0], [4,0] ...

Quando olhei esse triangulo, ficou claro para mim que a notacao "entre
colchetes", [m,n], era para diferenciar as coordenadas (m,n) de um
ponto do valor [m,n]=(m+n)! / (m! * n!) ATRIBUIDO ao ponto (m,n).
Assim, entendi logo que [m,n] era o valor ( ou "imagem") de uma funcao
no ponto (m,n). Assim, com a notacao [m,n] voce representava tanto o
valor como o "lugar" no plano cartesiano XoY onde o valor deveria ser
colocado.

O triangulo de Pascal era portanto apenas uma particular funcao de N x
N em N ( aqui, devemos supor N={0,1,2,3, ...}, isto e, com o zero ).

Mas o que me causou surpresa, mesmo, foi ver como eram representados
os coeficientes numericos ( coeficientes trinomiais ) da expansao de
(a+b+c)^N. Naquele estranho lugar que eu estava, eles simplesmente
representavam o triangulo de Pascal na forma como descrevi acima nos
tres pares de eixos coordenados, acrescentando simplesmente um zero de
forma conveniente. Assim :

Triangulo no plano XoY ( acrescente um zero no fim )
...
[0,4,0]  ...
[0,3,0], [1,3,0]  ...
[0,2,0], [1,2,0], [2,2,0]  ...
[0,1,0], [1,1,0], [2,1,0], [3,1,0]   ...
[0,0,0], [1,0,0], [2,0,0], [3,0,0], [4,0,0] ...

Triangulo no plano XoZ ( acrescente um zero no meio )
...
[0,0,4]  ...
[0,0,3], [1,0,3]  ...
[0,0,2], [1,0,2], [2,0,2]  ...
[0,0,1], [1,0,1], [2,0,1], [3,0,1]   ...
[0,0,0], [1,0,0], [2,0,0], [3,0,0], [4,0,0] ...

Triangulo no plano YoZ ( acrescente um zero no inicio )
...
[0,0,4]  ...
[0,0,3], [0,1,3]  ...
[0,0,2], [0,1,2], [0,2,2]  ...
[0,0,1], [0,1,1], [0,2,1], [0,3,1]   ...
[0,0,0], [0,1,0], [0,2,0], [0,3,0], [0,4,0] ...

Eu logo entendi porque se procedia assim, pois, dado a uniformidade de
interpretacao e de calculo, um trio [m,n,p] so podia ser interpretado
como o numero de permutacoes de m+n+p objetos dos quais "m" sao de um
tipo, indistinguiveis entre si; "n" sao de outro tipo, indistinguiveis
entre si e, finalmente, "p", sao  de um terceiro tipo, tambem
indistinguiveis entre si. Portanto :

[m,n,p]=(m+n+p) ! / (m! * n! * p! )

como, obviamente, [m,n,p]=[m,p,n]=[n,m,p]=[n,p,m]=[p,n,m]=[p,m,n],
acrescentar um zero em qualquer posicao de [m,n] e equivalente ao
numero [0,m,p] e teremos :

[0,m,n]= (0+m+n)! / (0! m! p!) = (m+n)! /(m! * p!) = [m,n]

E aqui eu finalmente entendi porque usar a interpretacao com base 

[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm -l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] demonstr ação

2009-05-03 Por tôpico marcone augusto araújo borges

Eu consegui por indução.Obrigado.Descobri q tem uma demostração usando figuras 
geométricas,mas eu gostaria de ver outra demonstração... se posssivel.Um abraço
 


Date: Sat, 2 May 2009 23:22:39 -0300
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] 
demonstração
From: msbro...@gmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br

Olá Marcone,
utilize indução finita.

Caso vc não conheça, aqui tem uma introdução: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Indu%C3%A7%C3%A3o_matem%C3%A1tica
(não li o site, mas normalmente a wikipedia dá uma idéia inicial)

abraços,
Salhab



2009/5/2 marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com


Como demonstrar q 1^3+2^3+3^3+...n^3 = (1+2+3+...+n)^2 ?
 


Date: Sat, 2 May 2009 13:21:10 -0300
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] demonstração
From: msbro...@gmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br




Olá Vanderlei,

eles tem que ser distintos, pois, caso sejam iguais, vamos ter duas vezes o 
mesmo fator... e este fator aparece somente uma vez em (n-1)!  [ta certo 
que este fator aparece mais vezes, conforme provamos mais abaixo. Mas naquele 
momento não achei trivial ver isso hehehe, dai eu dividi em outro caso pra 
continuar a solucao ;)]

abraços,
Salhab




2009/5/1 Vandelei Nemitz vanderm...@brturbo.com.br


Valeu Marcelo, só não entendi a seguinte passagem:

mas eles tem que ser distintos... logo a != 2...
entao, para n=p^a, a!=2, temos que (n-1)! é um múltiplo de n
 
Obrigado,
 
Vanderlei


2009/5/1 Marcelo Salhab Brogliato msbro...@gmail.com 




Fala Vanderlei,

como n não é primo, vamos decompor n em fatores primos, então:
n = p1^a1 . p2^a2  pk^(a_k)

vamos supor que k1.. isto é, o número possui pelo menos 2 dividores primos.
entao: p1^a1  n, p2^a2  n, ..., pk^(a_k)  n e todos distintos..
logo, todos eles estão em (n-1)!
desta maneira, temos que (n-1)!/n é inteiro... e, portanto, (n-1)! é um 
múltiplo de n.

falta analisarmos o caso de n = p^a, isto é, com um único divisor primo..
neste caso, p^(a-1)  n, logo, ele está em (n-1)!
e também temos p  n, logo, ele tbem está em (n-1)!
mas eles tem que ser distintos... logo a != 2...
entao, para n=p^a, a!=2, temos que (n-1)! é um múltiplo de n

falta o caso em que n é um quadrado perfeito... (a=2)
n = p^2... vamos ver: p  n ... então p está em (n-1)!
mas veja que 2p  p^2 para p2, logo: 2p  n, logo 2p também está em (n-1)!
logo, (n-1)! é múltiplo de n para n=p^2, p2 (por isso temos n4)

espero ter ajudado,
abraços,
Salhab





2009/5/1 Vandelei Nemitz vanderm...@brturbo.com.br 





Oi pessoal, será que alguém poderia ajudar nessa?
 
Seja n um número inteiro e não primo. Se n  4, prove que (n-1)! é múltiplo de 
n.
 
Obrigado
 
Vanderlei





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[obm-l] Re: [obm-l] RES: [obm-l] Fatoração Básica

2009-05-03 Por tôpico Denisson
Bem, vc pode considerar que a^2 - b^2 é um polinômio do segundo grau em que
a é a variável e -b^2 é constante dada e fatorá-lo.

Para fatorá-lo você pode aplicar a fórmula de resoluç]ão da equação do
segundo grau e obter b ou -b como raizes, logo fatoramos
a^2 - b^2 = (a + b)(a - b)

No caso de a^3 - b^3 use o mesmo artifício, observe que obviamente a=b é uma
solução da equação. Logo a^3 - b^3 é divisivel por (a-b) efetuando essa
divisão obtemos a^3 - b^3 = (a-b)(a^2 + ab + b^2)

Isso vale pra a^3 + b^3 e a^2 + b^2. Na verdade dá pra fazer isso pra
qualquer caso, mas a resolução vai se tornando mais dificil.

Mas é como o colega falou, à medida que a matemática vai virando uma
ferramenta constante na sua vida essas relações viram naturais :P

2009/5/2 Jayro Bedoff barz...@dglnet.com.br

  Caro Hugleo é claro que podemos deduzir essas fórmulas com pequenos
 truques de álgebra básica ( aliás é um bom exercício ), todavia essas
 expressões são utilizadas tantas vezes na matemática ( elementar ou não )
 que sabe-las de cor é uma necessidade! No caso 1 experimente somar e
 subtrair ab da diferença de quadrados.

 Um abraço.

 Jayro Bedoff


  --

 *De:* owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] *Em
 nome de *HugLeo
 *Enviada em:* sábado, 2 de maio de 2009 01:32
 *Para:* obm-l@mat.puc-rio.br
 *Assunto:* [obm-l] Fatoração Básica



 Algumas vezes temos necessidade de fatorar uma expressão para resolver um
 problema maior.
 Seja por exemplo as seguintes:

 1) a^2 - b^2 = (a - b)(a + b)
 2) a^3 - b^3 = (a - b)(a^2 + ab + b^2)

 Usando a propriedade distributiva você pode facilmente expandir a expressão
 do lado direito e chegar à do lado esquerdo.
 Mas quando necessitamos sair da experessão do lado esquerdo para chegar na
 expressão fatorado do lado direito fica mais complicado.
 Essas são fórmulas básicas da diferença de quadrados e diferença de cubos
 respectivamente. Elas podem ajudar a simplificar outras expressões.
 Entretando, devido elas não serem usadas sempre em determinados problemas
 acabamos por esquecê-las.
 Então, como deduzi-las na hora sem a necessidade de decorá-las?

 --
 -hUgLeO-♑




-- 
Denisson


[obm-l] RES: [obm-l] Re: [obm-l] RES: [o bm-l] Fatoração Básica

2009-05-03 Por tôpico Joâo Gabriel Preturlan
Olá!

 

Acho que o que o colega HugLeo queria saber são QUAIS truques algébricos de 
fatoração usar...

 

Dentre esses citados, posso sugerir dois um pouco mais simples:

 

1)a^2-b^2 (some e subtraia ab da expressão)

a^2 + ab – ab – b^2=a(a+b)-b(a+b) = (a-b)(a+b)

 

2)a^3 – b^3 (some e subtraia (a^2)b e a(b^2))

a^3 - (a^2)b + a(b^2) – b^3 + (a^2)b - a(b^2)

Agora fatore de “dois a dois” e observe que você obterá:

a^2(a-b)+b^2(a-b)+ab(a-b)

Colocando (a-b) em evidência

(a-b)(a^2+ab+b^2)

 

Para achar a forma fatorada de a^3+b^3, basta usar a mesma ferramenta de 2), só 
que trocando um pouco a ordem dos termos...

 

Bom, acho que é isso que você desejava...

 

[]’s

João Gabriel Preturlan

 

 

 

De: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] Em nome de 
Denisson
Enviada em: domingo, 3 de maio de 2009 12:15
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] RES: [obm-l] Fatoração Básica

 

Bem, vc pode considerar que a^2 - b^2 é um polinômio do segundo grau em que a é 
a variável e -b^2 é constante dada e fatorá-lo.

Para fatorá-lo você pode aplicar a fórmula de resoluç]ão da equação do segundo 
grau e obter b ou -b como raizes, logo fatoramos 
a^2 - b^2 = (a + b)(a - b)

No caso de a^3 - b^3 use o mesmo artifício, observe que obviamente a=b é uma 
solução da equação. Logo a^3 - b^3 é divisivel por (a-b) efetuando essa divisão 
obtemos a^3 - b^3 = (a-b)(a^2 + ab + b^2)

Isso vale pra a^3 + b^3 e a^2 + b^2. Na verdade dá pra fazer isso pra qualquer 
caso, mas a resolução vai se tornando mais dificil.

Mas é como o colega falou, à medida que a matemática vai virando uma ferramenta 
constante na sua vida essas relações viram naturais :P

2009/5/2 Jayro Bedoff barz...@dglnet.com.br

Caro Hugleo é claro que podemos deduzir essas fórmulas com pequenos truques de 
álgebra básica ( aliás é um bom exercício ), todavia essas expressões são 
utilizadas tantas vezes na matemática ( elementar ou não ) que sabe-las de cor 
é uma necessidade! No caso 1 experimente somar e subtrair ab da diferença de 
quadrados.

Um abraço.

Jayro Bedoff

 

  _  

De: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] Em nome de 
HugLeo
Enviada em: sábado, 2 de maio de 2009 01:32
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] Fatoração Básica

 

Algumas vezes temos necessidade de fatorar uma expressão para resolver um 
problema maior.
Seja por exemplo as seguintes:

1) a^2 - b^2 = (a - b)(a + b)
2) a^3 - b^3 = (a - b)(a^2 + ab + b^2)

Usando a propriedade distributiva você pode facilmente expandir a expressão do 
lado direito e chegar à do lado esquerdo.
Mas quando necessitamos sair da experessão do lado esquerdo para chegar na 
expressão fatorado do lado direito fica mais complicado.
Essas são fórmulas básicas da diferença de quadrados e diferença de cubos 
respectivamente. Elas podem ajudar a simplificar outras expressões. Entretando, 
devido elas não serem usadas sempre em determinados problemas acabamos por 
esquecê-las.
Então, como deduzi-las na hora sem a necessidade de decorá-las?

-- 
-hUgLeO-?




-- 
Denisson

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05/02/09 14:23:00



[obm-l] Geo Analitica U321

2009-05-03 Por tôpico RitaGomes
Caros  colegas,

Ai estão mais umas atividades que estou atrasada, quem puder me ajudar é só 
informação a questão na qual poderá, enviando. Fico agradecida mais uma vez.

1. Determine a equação vetorial e as equações paramétricas para a reta:

i) que passa pelo ponto (1, 0,?3) e é paralela ao vetor rv = (2, 4, 5)

ii) que passa pela origem e é paralela à reta

x = 2t

y = 1 ? t

z = 4 + 3t,

2. Sejam A(0, 2, 2), B(0, 0, 1) e r : X = (1, 0, 0) + t(1, 1, 1). Determine os 
pontos de r equidistantes de A e B.

3. Escreva as equações paramétricas da reta que passa pelos pontos P(7,?2, 1) e 
Q(3, 4, 2).

4. Sejam B(1, 2, 3) e C(?1, 2, 0). Escreva equações paramétricas da reta que 
contém o ponto R(1, 1, 1) e é paralela à reta que contém B e C.

5. Obtenha dois pontos e dois vetores diretores da reta de equações 
paramé­tricas

x = 1 ? t

y = t

z = 4 + 2t,

6. Quais as equações paramétricas dos eixos coordenados?

7. Sejam A(3, 6,?7), B(?5, 2, 3) e C(4,?7 ? 6).

a) Mostre que A, B e C são vértices de um triângulo.

b) Escreva equações paramétricas da reta que contém a mediana relativa ao 
vértice C.

8. Sejam, em relação a um sistema ortogonal, A(1, 4, 0), B(2, 1,?1) e C(1,2,2). 
Verifique que esses pontos são vértices de um triângulo e escreva uma equação 
vetorial da reta que contém a altura relativa ao vértice B.

9. Escreva equações paramétricas da reta determinada pelo ponto (?1,?4,?2) e 
pelo ponto médio do segmento de extremidades (1, 3, 5) e (3,?3, 1).

 

Sei que são muitas, ams aquelas que voces puderem me ajudar esta de bom agrado.



Rita Gomes


[obm-l] Re: [obm-l] CEGUEIRA FRACIONÁRIA!

2009-05-03 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Jorge, Albert e demais
colegas desta lista ... OBM-L,

Talvez esteja ocorrendo alguma confusao aqui ... E possivel fazer o seguinte :

1/3   1/4
1/4 = 1/4
somando as duas desgigualdades  : 1/3 + 1/4  1/4 + 1/4 = 1/2

1/5  1/8
1/6  1/8
1/7  1/8
1/8 = 1/8
somando as 4 desigualdades : 1/5 + 1/6 + 1/7 + 1/8  1/8 + 1/8 + 1/8 + 1/8 = 1/2

Prosseguindo assim vamos concluir que :

1 + 1/2 + 1/3 + ... + 1/n + ...  1 + 1/2 + 1/2 + ...
Como a segunda serie, obviamente, diverge, pelo criterio de comparacao
segue que a primeira serie ( serie harmonica ) tambem diverge.

E entao jorge, e isso o que voce queria dizer ?

Eu conheco um problema sobre series, bonitinho e nao-trivial. Ele e assim :

Seja S=A1 + A2 + A3 + ... uma serie ( de numeros reias )
condicionalmente convergente. Sabemos, pelo teorema de Riemann, que
com um arranjo inteligente dos indices podemos fazer com que esta
serie convirja para um real r qualquer. Seja b:N - N uma bijecao.
Caracterize as bijecoes b tais que Ab(1) + Ab(2) + Ab(3) + ...
converge

OBS : aqui, Ab(n) deve ser entendido com A con indice b(n)

Um Abracao a Todos
PSR, 10305090E24


2009/5/1 Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis jorgelrs1...@hotmail.com:
 Ok! Paulo e demais colegas! Em breve discutiremos matemática avançada com
 uma pitada de análise ou teoria da medida, mas vamos devagarinho, pois
 graças às discussões triviais aprendemos a prova da iguldade 0,999...=1, sem
 dúvida o tema mais discutido na lista. Afinal! Qual é maior: 1,001 ou 0,900?
 Há uma coisa que devemos aceitar como certa. Não nos sentimos à vontade
 lidando com frações. Dificilmente, um candidato olímpico saberia provar a
 desiguldade 1/2*3/4*5/6...99/100  1/1000? Outro pesadelo
 fracionário é pedir aos olímpicos para repartirem 9 maçãs entre 12 crianças,
 de modo que nenhuma maçã seja dividida em mais de 4 partes. Mas se acham que
 estou blefando, tentem apresentar aos alunos o conceito de fração imprópria:
 que sentido atribuir, por exemplo, à fração 5/2? Entre as frações 1/5 e 1/3
 temos 16 divisões iguais. Em qual das divisões se encontra a fração 1/4?
 (Campeã Olimpica!)

 A, B e C dividiram todo o conteúdo de uma garrafa de suco em três copos
 iguais, enchendo metade do copo de A, um terço do copo de B e um quarto do
 copo de C. Como cada um queria um copo cheio de suco, eles abriram outras
 garrafas iguais à primeira até encher completamente os copos. Quantas
 garrafas a mais eles tiveram que abrir? Se o suco de uma garrafa tivesse
 sido dividido igualmente entre eles, que fração de cada copo conteria suco?

 A propósito! Para obtermos 0, no visor da calculadora devemos
 efetuar 1/3*3 ou 3*1/3? (Essa é do colega Felipe Takiyama)

 Afinal! Como provar a desiguldade 1+1/2+1/3+1/4+...1+1/2+1/2+1/2+...?

 Abraços!

 
 Turbine seu Messenger com emoticons! Clique já, é GRÁTIS!

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Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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[obm-l] Geo Analitica U23

2009-05-03 Por tôpico RitaGomes
Caros Colegas,

Mais uma vez peço a ajuda de voces, estou com umas atividades em atraso e 
preciso solucionar o mais breve. Asssim agradeço antecipadamente.

1.Calcular o volume do tetraedro cujos vértices são: A(1, 2, 1), B(7, 4, 3), 
C(4, 6, 2) e D(3, 3, 3).



2. Mostre que três vetores ra ,rb e rc são coplanares se, e somente se, o 
pro­duto misto entre eles é nulo.



3. Verifique se os vetores ru = (3,?1, 4), rv = (1, 0, 1) e rw = (2, 1, 0) são 
co­planares.



4. Use as propriedades do produto misto para demonstrar que o produto ve­torial 
é distributivo em relação à adição.



Rita Gomes


Re: [obm-l] Representacao do Multinomio de Leibniz

2009-05-03 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Nehab e demais colegas
desta lista ... OBM-L,

Voce gostou do Conto ? Fico Feliz ! Ser casado com uma escritora traz
algumas vantagens ... Aqui vai uma implicacao do sonho :

Eu precisaria, previamente, ter caracterizados as folheacoes ou faces
ocultas do triangulo de Pascal que descrevi no sonho. Usando a notacao
que la introduzi as coisas ficam mais faceis e diretas. Mas vou seguir
um atalho aqui.

Estarei imaginando o Triangulo de Pascal ( doravante chamado de TP )
com a seguinte disposicao :

Bi(0,0)
Bi(1,0),Bi(1,1)
Bi(2,0),Bi(2,1),Bi(2,2)
. . .

As colunas sao entendidas como numeradas da esquerda para a direita a
partir de zero. Verifique que se tomarmos 3 elementos consecutivos
Ai+1, Ai e Ai+1 da coluna 2 teremos :

Ai+1 - 2Ai + Ai-1 = 1^2 = 1

Exemplo : Bi(2,2) - 2Bi(3,2) + Bi(4,2) = 1 - 2*3 + 6 = 1

Se tomarmos 4 elementos consecutivos Ai+2, Ai+1, Ai e Ai-1 da coluna 3
termos que :

Ai+2 - 3Ai+1 + 3Ai _ Ai-1 = 1^3 = 1

E, de maneira geral, se tomarmos N+1 elementos consecutivos da coluna
N, usamos os
coeficientes numericos do desenvolvimento de (a+b) ^N, com os sinais
alternativamente trocados, teremos que a soma do tipo acima
exemplificada resulta em 1 :

( nao vou provar estas coisas aqui porque isso e muito mais coisas
deriva naturalmente das diversas faces ocultas do TP )

Esse numero 1, um valor constante em todo TP, sera chamado de NIC* (
ele e muito importante ). Assim, o TP e um triangulo aritmetico com
NIC = 1

O fato de no TP o NIC ser 1 esconde muitas coisas ... De fato, a
expressao geral para o NIN de um triangulo aritmetico e um polinomio
de coeficientes interessantes ( que depende das faces, conforme ja
falei ) na variavel NIC.

No TP, ao introduzirmos meios aritmeticos em todos o triangulo, vale
dizer, usar os coeficientes de (a+b) ^(N/2), N = ... -2,-1,0,1,2,...,
teremos que :

Ai+1 - 2Ai + Ai-1 = (1/2)^2 na coluna 2
Ai+2 - 3Ai+1 + 3 Ai - Ai-1 = (1/2)^3 na coluna 3
e assim sucessivamente

Se, no TP, introuzirmos os termos aritmeticos, vale dizer, colocarmos
entre as linhas os coeficientes de (a+b)^(N/3), N = ... -2, -1, 0, 1,
2, ... teremos que :

Ai+1 - 2Ai + Ai-1 = (1/3)^2 na coluna 2
Ai+2 - 3Ai+1 + 3 Ai - Ai-1 = (1/3)^3 na coluna 3

Agora, va introduzindo meior, tercos, quartos etc aritmeticos no TP e
use este resultado para obter algo inedito, vale dizer, a expressao de

1 + (1/2)^3 + (1/3) ^3 + ...

Como uma soma de coeficiente binomiais ( conforme ja propus aqui ) sem
nenhuma NENHUMA potencia negativa.

Isso, que por si so e inedito e que levaria muito matematico correr
para publicar, e uma mera e simples aplicacao do sonho de uma noite
de verao

*O NIC e o nucleo dessa teoria. Nao e tao simples descobrir a
expressao dele. Um primeiro passo e descobri as faces ocultas de ja
falei. O Termo NIC deriva de NICOLAU SALDANHA. Eu descobri e
desenvolvi estas coisas pouco antes de ingressar nesta lista, ha cerca
de 10 anos atras. O Nicolau, alem de criar este maravilhoso espaco de
discussao, me recebeu ( como recebe a todos ) muito bem e foi o meu
modelo de Inicial de Matematico. Assim, nada mais justo que dar a um
elemento importante da minha teoria o nome do amigo e mestre que no
inicio me guiou e que desde sempre mereceu e merce a minha mais
elevada estima e consideracao.. Assim, e uma forma de um Matematico (
Eu, Paulo Santa Rita ) homenagear outro Matematico ( Nicolau Saldanha
).

Um Abraco a Todos
PSR, 10305091629







2009/5/3 Carlos Nehab ne...@infolink.com.br:
 Oi, Paulo,

 Simplemente delicioso o texto e o conteúdo, mas... implore a sua esposa para
 não acordá-lo quando dormir sobre o teclado...
 Sonhe mais, por favor...

 Abraços,
 Nehab

 Paulo Santa Rita escreveu:

 Ola Benedito e demais
 colegas desta lista ... OBM-L,
 ( escreverei sem acentos )




 From: benedito bened...@ufrnet.br
 para  paulo.santar...@gmail.com
 data  2 de maio de 2009 09:16
 assunto   Re: [obm-l] Representacao do Multinomio de Leibniz
   
   
 Paulo,

 Desculpe-me a intimidade explícita na mensagem.
 Na verdade, estava passando esta beleza de raciocíonio para um Amigo, também
 Professor de Matemática na minha cidade, que também se chama Paulo, para os
 íntimos Paulinho.
 Por engano, repassei a mensagem para obm-lista.
 Desculpe-me.
 Benedito


 Tudo bem, nao fiquei chateado.

 Voce gostou ? Vou supor que sim. Aperte os cintos porque vamos
 decolar. Vamos ver os elementos iniciais de um sonho de uma noite de
 verao.

 Eu estava em casa. Eram cerca de duas horas da madrugada. Nao sei
 exatamente o dia, mas sei que   estava feliz, trabalhando no Maxima (
 http://maxima.sourceforge.net/ ) sobre o glorioso Debian/GNU Linux (
 http://www.br.debian.org/ ). Havia descoberto um fato interessante
 sobre sequencias de inteiros que sao expressas por duas ou mais
 sentencas, tais como a famosa sequencia de Lucas ( Aqui conhecido como
 Problema 2N+1 ).

 Eu fazia algumas simulacoes no Maxima, quando entao devo ter dormido
 sobre o teclado.

 Sonhei entao que os numeros binomiais Bi(N,P) que 

[obm-l] demonstração

2009-05-03 Por tôpico benedito
Marcone,

Outra demonstração você pode obter usando a identidade (x + 1)^4 = x^4 + 4x^3 + 
6x^2 + 4x^+ 1,  fazendo sucessivamente x = 1, 2, 3, ..., n. Depois soma, membro 
a membro, as n equações e usa os valores da soma dos primeiros n números 
naturais e da soma dos quadrados dos primeiros n quadrados perfeitos de números 
naturais.
Benedito
  - Original Message - 
  From: marcone augusto araújo borges 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Sunday, May 03, 2009 9:44 AM
  Subject: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] 
Re: [obm-l] demonstração


  Eu consegui por indução.Obrigado.Descobri q tem uma demostração usando 
figuras geométricas,mas eu gostaria de ver outra demonstração... se 
posssivel.Um abraço
   

--
  Date: Sat, 2 May 2009 23:22:39 -0300
  Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] 
demonstração
  From: msbro...@gmail.com
  To: obm-l@mat.puc-rio.br

  Olá Marcone,
  utilize indução finita.

  Caso vc não conheça, aqui tem uma introdução: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Indu%C3%A7%C3%A3o_matem%C3%A1tica
  (não li o site, mas normalmente a wikipedia dá uma idéia inicial)

  abraços,
  Salhab



  2009/5/2 marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com

Como demonstrar q 1^3+2^3+3^3+...n^3 = (1+2+3+...+n)^2 ?
 


Date: Sat, 2 May 2009 13:21:10 -0300
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] demonstração
From: msbro...@gmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br 


Olá Vanderlei,

eles tem que ser distintos, pois, caso sejam iguais, vamos ter duas vezes o 
mesmo fator... e este fator aparece somente uma vez em (n-1)!  [ta certo 
que este fator aparece mais vezes, conforme provamos mais abaixo. Mas naquele 
momento não achei trivial ver isso hehehe, dai eu dividi em outro caso pra 
continuar a solucao ;)]

abraços,
Salhab




2009/5/1 Vandelei Nemitz vanderm...@brturbo.com.br

  Valeu Marcelo, só não entendi a seguinte passagem:
  mas eles tem que ser distintos... logo a != 2...
  entao, para n=p^a, a!=2, temos que (n-1)! é um múltiplo de n
   
  Obrigado,

  Vanderlei


  2009/5/1 Marcelo Salhab Brogliato msbro...@gmail.com 


Fala Vanderlei,

como n não é primo, vamos decompor n em fatores primos, então:
n = p1^a1 . p2^a2  pk^(a_k)

vamos supor que k1.. isto é, o número possui pelo menos 2 dividores 
primos.
entao: p1^a1  n, p2^a2  n, ..., pk^(a_k)  n e todos distintos..
logo, todos eles estão em (n-1)!
desta maneira, temos que (n-1)!/n é inteiro... e, portanto, (n-1)! é um 
múltiplo de n.

falta analisarmos o caso de n = p^a, isto é, com um único divisor 
primo..
neste caso, p^(a-1)  n, logo, ele está em (n-1)!
e também temos p  n, logo, ele tbem está em (n-1)!
mas eles tem que ser distintos... logo a != 2...
entao, para n=p^a, a!=2, temos que (n-1)! é um múltiplo de n

falta o caso em que n é um quadrado perfeito... (a=2)
n = p^2... vamos ver: p  n ... então p está em (n-1)!
mas veja que 2p  p^2 para p2, logo: 2p  n, logo 2p também está em 
(n-1)!
logo, (n-1)! é múltiplo de n para n=p^2, p2 (por isso temos n4)

espero ter ajudado,
abraços,
Salhab





2009/5/1 Vandelei Nemitz vanderm...@brturbo.com.br 


  Oi pessoal, será que alguém poderia ajudar nessa?

  Seja n um número inteiro e não primo. Se n  4, prove que (n-1)! é 
múltiplo de n.

  Obrigado

  Vanderlei









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Re: [obm-l] Geo Analitica U321

2009-05-03 Por tôpico fabrici...@usp.br

Puxa, mais uma lista. =/


On May 3, 2009, at 17:22 , RitaGomes wrote:


Caros  colegas,

Ai estão mais umas atividades que estou atrasada, quem puder me  
ajudar é só informação a questão na qual poderá, enviando.  
Fico agradecida mais uma vez.


1. Determine a equação vetorial e as equações paramétricas para  
a reta:
i) que passa pelo ponto (1, 0,−3) e é paralela ao vetor rv = (2,  
4, 5)

ii) que passa pela origem e é paralela à reta
x = 2t
y = 1 − t
z = 4 + 3t,
2. Sejam A(0, 2, 2), B(0, 0, 1) e r : X = (1, 0, 0) + t(1, 1, 1).  
Determine os pontos de r equidistantes de A e B.
3. Escreva as equações paramétricas da reta que passa pelos  
pontos P(7,−2, 1) e Q(3, 4, 2).
4. Sejam B(1, 2, 3) e C(−1, 2, 0). Escreva equações  
paramétricas da reta que contém o ponto R(1, 1, 1) e é paralela  
à reta que contém B e C.
5. Obtenha dois pontos e dois vetores diretores da reta de  
equações paramé tricas

x = 1 − t
y = t
z = 4 + 2t,
6. Quais as equações paramétricas dos eixos coordenados?
7. Sejam A(3, 6,−7), B(−5, 2, 3) e C(4,−7 − 6).
a) Mostre que A, B e C são vértices de um triângulo.
b) Escreva equações paramétricas da reta que contém a mediana  
relativa ao vértice C.
8. Sejam, em relação a um sistema ortogonal, A(1, 4, 0), B(2, 1, 
−1) e C(1,2,2). Verifique que esses pontos são vértices de um  
triângulo e escreva uma equação vetorial da reta que contém a  
altura relativa ao vértice B.
9. Escreva equações paramétricas da reta determinada pelo ponto  
(−1,−4,−2) e pelo ponto médio do segmento de extremidades (1,  
3, 5) e (3,−3, 1).


Sei que são muitas, ams aquelas que voces puderem me ajudar esta de  
bom agrado.


Rita Gomes



=
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=


[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] CEGUEIRA FRACIONÁRIA!

2009-05-03 Por tôpico Albert Bouskela
Olá a todos!

Acho que estou sendo mais uma vítima da mesma conspiração que persegue o Eric: 
minhas mensagens estão sendo censuradas e não aparecem na Lista. Tenho certeza 
que, numa ação conjunta da CIA, do MI5 (do James Bond), do Mossad, da KGB 
(ainda existe?), da Interpol e do Arquivo X do FBI, alguns agentes do M.A.L. 
(Matemáticos Assassinos da Lógica) estão me bloqueando. Bem, caso eu seja 
abduzido nas próximas horas, peço que vocês publiquem esta minha derradeira 
mensagem no New York Times - este jornal está beirando a falência e, 
certamente, a publicação de uma mensagem tão bombástica há de salvá-lo! Lá vai: 

É certo que é possível mostrar que a Série Harmônica (SH) diverge através do 
seguinte artifício:

1+1/2 = 1+1/2
1+1/2+1/3+1/4  1+1/2+1/2
1+1/2+1/3+...1/7  1+1/2+1/2+1/2

Daí, se consegue mostrar que SEMPRE é possível achar uma soma de n (n 
FINITO) de termos subsequentes (i.e., ainda NÃO usados) da SH que seja maior 
do que 1/2. Logo, como a soma INFINITA de termos iguais a  1/2  diverge, então 
a SH diverge também - está tudo muito certo! 

Isto não significa, entretanto, que a SH (infinita) seja maior (i.e., tenha uma 
divergência de ordem superior) do que a soma infinita de uma constante igual a 
1/2. Reparem que eu SEMPRE adicionei um número maior de termos do lado esquerdo 
(do lado da SH) do que do lado direito (do lado da soma da constante igual a 
1/2). Caso vocês continuem duvidando vejam as contas:

(soma(1/k), k=1...n) / ( 1 + (n-1)/2 ) = ...

0.5325396825   para   n=10 ;
0.1027203469   para   n=100 ;
0.0149559857   para   n=1000 ;
0.287854   para   n=100 ...

Mas isto não é o pior! Reparem que, assumindo um desenvolvimento análogo ao que 
está sendo proposto para mostrar que a SH (infinita) é maior do que a soma 
infinita de uma constante igual a 1/2, poder-se-ia (gostei da mesóclise!) 
chegar ao seguinte paradoxo: 

2+2+2+...  3+3+3+...

Vejamos como:

(2+2)  3
(2+2) + (2+2)  3 + 3 
(2+2) + (2+2) + (2+2)  3 + 3 + 3 ... e por aí vai...

Logo: 2+2+2+...  3+3+3+...

Quando, na verdade, é evidente que:

Limite [n--+oo] [ (soma(2), “n” vezes) / (soma(3), “n” vezes) ] = 2/3

Logo: 2+2+2+...  3+3+3+...  na razão de 2 para 3 .

Bem, o resto está explicado no e-mail abaixo, onde quis mostrar que a 
divergência da SC (Série de Constantes), com a constante igual a 1/2, é de 
ordem superior em relação à divergência da SH. Isto acontece porque a SH 
quase converge.

Vejam, também, o paradoxo  01/2 (está, também abaixo).

Em resumo: fazer operações algébricas com séries divergentes costuma dar m...

Saudações a todos! Não se esqueçam de enviar esta mensagem para o New York 
Times!

Albert.

Olá Salhab,

Você mostrou que a série harmônica diverge – bem, isto está mesmo certo. Aliás, 
a série harmônica diverge só um pouquinho, i.e., ela quase converge.

Entretanto, a desigualdade em questão se refere a duas séries divergentes. Aí, 
temos que tomar muito cuidado com as manipulações algébricas que fazemos, 
porque estamos lidando com infinito de um lado vs. infinito do outro, isto em 
cada um dos lados da desigualdade. Repare que um (pequeno) descuido já é 
suficiente para “provar”, p.ex., que  0  1/2  – foi o que eu fiz na minha 
mensagem de 18DEZ2008 (está abaixo).

Agora, vamos ao problema em questão: de imediato eu vi (adiante explico o 
porquê) que a desigualdade se verificava para:

1+1/2+1/3+1/4+...  1+1/2+1/2+1/2+... , que vou escrever como sendo  SH  SC  
(série harmônica  série de constantes).

Eu só introduzi o cálculo do limite:

Limite [n--+oo] [ (soma(1/k), k=1...n) / ( 1 + (n-1)/2 ) ] = 0

Porque eu quis mostrar que SH é “infinitamente” menor do que SC – acho que eu 
fui acossado pelo Cantor (o cara da Hipótese do Continuum). SH poderia ser a 
metade (ou um terço, um quarto...) de SC. Mas não é!  Eu quis verificar que  SH 
 SC .

Veja, então, porque é óbvio que SH é (muito) menor do que SC:

Do lado esquerdo, vou desenvolver SH e, do direito, SC – repare:

SH  SC ( constante = 1/2 ) 
1 = 1
1 + 1/2 = 1 + 1/2 ... a partir daqui, sempre vamos adicionar um termo menor do 
lado esquerdo (em SH) em relação ao termo que adicionamos em SC:
1 + 1/2 + 1/3  1 + 1/2 + 1/2
1 + 1/2 + 1/3 + 1/4  1 + 1/2 + 1/2 + 1/2 ... e por aí vai...

Finalmente, observe que, quando seguimos um desenvolvimento totalmente 
semelhante ao que você propõe, podemos “provar” que:

2+2+2+...  3+3+3+...

Veja como:

(2+2)  3
(2+2) + (2+2)  3 + 3 
(2+2) + (2+2) + (2+2)  3 + 3 + 3 ... e por aí vai...

Logo: 2+2+2+...  3+3+3+...

Quando, na verdade, é evidente que:

Limite [n--+oo] [ (soma(2), “n” vezes) / (soma(3), “n” vezes) ] = 2/3

Logo: 2+2+2+...  3+3+3+...  na razão de 2 para 3 .

Sds.,
AB
[obm-l] Mais um divertimento: 0  1/2 (???)
Albert Bouskela
Thu, 18 Dec 2008 10:15:24 -0800
Amigos:
 
Já que o divertimento anterior foi um sucesso de público e crítica, aí vai o 
segundo:
[1]
Considere a seguinte série:
S = 1 +1/2 + 1/3 + ... = soma ( 1/n , n = 1 ... +oo )
 
[2]
Faça a seguinte manipulação:
S/2 = 1/2 

Re: [obm-l] Geo Analitica U321

2009-05-03 Por tôpico RitaGomes

Caro colega,

Entendo que a lista não seja para resolver esse tipo de problema meu. 
Coloquei uma lista enorme de exercicios, mas nao pela minha desorganização, 
eu nao conegui executálos.
Já iniciei todos, porem estou querendo ter melhor conhecimento sobre as 
mesmas, pois termiei uma faculdade em 86, e atualmente estou fazendo uma de 
Quimica a Distancia, voce ja experiemntou esse tipo de faculdade, onde não 
se tem alguem com conhecimento maior que meu para esclarecer suas dúvidas. E 
também meu trabalho é um local fora do meu estado, que sequer tenho acesso a 
internet, por isso resolvi apelar aqui na lista uma ajuda, mesmo porque toda 
a minha tividade terá que ser justificada provando, ou seja eu vou ter que 
saber de verdade e nao ficar copiando.
Mas se provoquei tão absurdo peço que me desculpe e em breve estarei me 
desligando da lista. E também espero que não aconteça com o voce o mesmo 
comigo.
Mesmo porque, acredito que muitos aqui na lista são estudantes apenas, pouco 
serão aqueles que trabalham para sustentar familia ou ate mesmo despesas 
pessoais.

mais uma vez minhas desculpas.


- Original Message - 
From: fabrici...@usp.br

To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Sunday, May 03, 2009 7:10 PM
Subject: Re: [obm-l] Geo Analitica U321



Puxa, mais uma lista. =/


On May 3, 2009, at 17:22 , RitaGomes wrote:


Caros  colegas,

Ai estão mais umas atividades que estou atrasada, quem puder me
ajudar é só informação a questão na qual poderá, enviando.
Fico agradecida mais uma vez.

1. Determine a equação vetorial e as equações paramétricas para
a reta:
i) que passa pelo ponto (1, 0,−3) e é paralela ao vetor rv = (2,
4, 5)
ii) que passa pela origem e é paralela à reta
x = 2t
y = 1 − t
z = 4 + 3t,
2. Sejam A(0, 2, 2), B(0, 0, 1) e r : X = (1, 0, 0) + t(1, 1, 1).
Determine os pontos de r equidistantes de A e B.
3. Escreva as equações paramétricas da reta que passa pelos
pontos P(7,−2, 1) e Q(3, 4, 2).
4. Sejam B(1, 2, 3) e C(−1, 2, 0). Escreva equações
paramétricas da reta que contém o ponto R(1, 1, 1) e é paralela
à reta que contém B e C.
5. Obtenha dois pontos e dois vetores diretores da reta de
equações paramé tricas
x = 1 − t
y = t
z = 4 + 2t,
6. Quais as equações paramétricas dos eixos coordenados?
7. Sejam A(3, 6,−7), B(−5, 2, 3) e C(4,−7 − 6).
a) Mostre que A, B e C são vértices de um triângulo.
b) Escreva equações paramétricas da reta que contém a mediana
relativa ao vértice C.
8. Sejam, em relação a um sistema ortogonal, A(1, 4, 0), B(2, 1,
−1) e C(1,2,2). Verifique que esses pontos são vértices de um
triângulo e escreva uma equação vetorial da reta que contém a
altura relativa ao vértice B.
9. Escreva equações paramétricas da reta determinada pelo ponto
(−1,−4,−2) e pelo ponto médio do segmento de extremidades (1,
3, 5) e (3,−3, 1).

Sei que são muitas, ams aquelas que voces puderem me ajudar esta de
bom agrado.

Rita Gomes



=
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