Re: [PSL-Brasil] Novell pode ser barrada de vender Linux por acordo com Microsoft

2007-02-08 Por tôpico Alexandre Oliva
On Feb  6, 2007, binharalista [EMAIL PROTECTED] wrote:

 E mesmo que isso exista, não podemos fazer nada pq é uma acordo
 da Microsoft com a Novell. Se eles estão trocando patentes e usando
 isso para vender mais linux (O deles) qual é o problema?

O problema é o acordo ser discriminatório.

Do jeito que está escrito, cliente da Novell recebe o software sob a
GPL mas sem o direito de distribuí-lo, porque a licença de patente não
cobre distribuição e o cliente da Novell não consegue passar adiante o
licenciamento das patentes junto com o software.  Então, o cliente não
pode distribuir.

E por que a Novell pode?  Porque, pela letra do acordo, ela não tem
qualquer permissão especial.  Ela não tem licença das patentes da
Microsoft.  Quem tem são os clientes da Novell.  Além de tudo, a
Microsoft ainda pode processar a Novell quando quiser, se suas
alegações de que há infração de patentes forem verdadeiras.

-- 
Alexandre Oliva http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/
FSF Latin America Board Member http://www.fsfla.org/
Red Hat Compiler Engineer   [EMAIL PROTECTED], gcc.gnu.org}
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Re: [PSL-Brasil] Novell pode ser barrada de vender Linux por acordo com Microsoft

2007-02-07 Por tôpico Joao S. O. Bueno Calligaris
Oi Binhara

On Tuesday 06 February 2007 14:33, binharalista wrote:
 Eu não sei se eu estou com algum problema metal, ou se é a
 realidade que esta
 distocida.

 Passei os ultimos 10 anos da minha vida para que as empresas
 vendessem linux, e que as pessoas pudessem trabalhar e viver do
 linux.

 A Microsoft esta vendendo linux agora, acho que nosso papel teve
 grande sucesso. A a Microsoft esta vendendo linux agora.  E tem
 gente que acha isso Ruim.

 Pq a IBM pode vender Linux no mainframe a pesso de ouro e a
 Microsoft não ?

Então - para uma pergunta bem objetiva e bem feita, temos como 
escrever uma resposta com algum significado.  :-)

Primeiro, ue quero colocar que na minha opinião existe mais de uma 
diemnsão, ou motivo desse acordo da Microsoft com a Intel. E assim 
comoa percepção dos pesos maiores ou menores para esses motivos 
variam de pessoa para pessoa entre os que estão de fora do acordo, 
certamente também variam  para os que participam do mesmo, e  mesmo 
para os que firmaram o acordo.

Eu não li o texto do acordo na integra. Mas, certamente por um lado, 
temos sim a aproximação da microsoft do Software Livre. Afinal, eles 
não estao mais ignorando o S.L., não estão mais rindo do S.L., e, 
de se para alguns dos motivos desse acordo eles estão lutando contra 
o S.L. (o como é exatamente a sua pergunta), para outros do motivos 
desse acordo, eles passaram do estágio de lutra contra o S.L -- e 
ai, você sabe qual é o próximo estágio. :-)

A questão levantada pela FSF  é a seguinte: aparentemetne um dos 
motivos mais fortes do acordo é fazer um grande vendedor de 
GNU/Linux, no caso a Novell, admitir , por meio desse acordo, que o 
sistema operacional GNU/Linux viola várias das patentes de Software e 
possivelemnte outra propriedade intelectual da Microsoft. Isso é 
feito a se sugerir, tanto no texto do acordo, como muito 
possivelmente no texto de licenciamento doravante utilizado pela 
Novell para componentes de seu SuSE  Linux - com frases do tipo A 
Microsoft exime os usuários de Software da Novell de quaisquer 
responsabilidades por violação de patentes que ela detenha neste 
software. O que quer dizer, em termos de lance de xadrez  que os 
usuários de outras distribuições, como outros distribuidores, de 
Linux não só estão usando software que viola patentes da microsoft, 
mas estão sujeitos a serem processados pela mesma.

Em outras palavras, não sei os outros, mas eu me sinto, com esse 
acordo da Novell + Microsoft, como se a mesmas virassem para os 
outros distribuidores e perguntasse algo do tipo: Quando você matou 
sua esposa, você estava usando sapatos pretos? (  ) Sim  (  ) Não 
(sem outras alternativas) - ou seja, é uma acusação, bem pouco 
velada, a qual, não contestada, leva a admissão tácita de culpa.

O que a FSF está decidindo é se esta atitude por si já não viola a GPL 
v 2. Uma vez que ao distribuir um Software sob a GPL, você é 
obrigadoa garantir a quem quer que obtenha o software através de você 
que tenha os mesmos direitos que você teve: ou seja de ustilizar, 
alterar e redistribuir o software.

Nos termos desse acordo, não parece que a Novell esteja garantindo o 
direito de redsitribuição do software que ela distribui sob a GPL 
para terceiros. Se esse for  o caso, ela _já está_  violandoa  GPL 
2 - não precisa haver alteração em licenciamento, nem em enhuma 
política da FSF - a Novell estaria distribuindo o oftware ilegalmente 
(umavez que o único instrumento qeu possibiliuta  a distibuição dos 
aplicativos soba  GPL, que certamente compõem a maioria dos pacotes 
do SuSE Linux, é a própria GPL - e esses direitos cessam no caso de 
violação da mesma)

Cabe acrescentar que não se trataria de uma violação apenas da letra 
da GPL, mas de seu próprio espírito. Eu não contribui software sob a 
GPL para que a Novell passe esse software a tercieros e diga aos 
mesmos que não podem passar esse software adiante, ou ainda, que só o 
software obtido através deles (Novell) é legalizado.

Espero ter respondido a sua pergunta - ao menos demosntrando que nao 
se tarta de  uma retaliação leviana da FSF ou da comunidade como se 
quer fazer parecer.

js
--


 Não sei se existe qualquer acordo em relação as patente dentro do
 linux. E mesmo que isso exista, não podemos fazer nada pq é uma
 acordo da Microsoft com a Novell. Se eles estão trocando patentes e
 usando isso para vender mais linux (O deles) qual é o problema?

 Se de qualquer forma for vetada pela FSF o direito de distribuição
 a essas empresas. A FSF para mim estaindo contra tudo aquilo que
 ela prega de liberada.

 Liberadade para todos tirando a MS e a novell..
 Eu acho sinceramente que isso é no popular traduzido como
 Dor de cotovelo, não acho que venha da FSF mas sim dos
 concorrente da MS e Novell que vão fazer de tudo para melar
 esse acordo.

 um abraco

___
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Re: [PSL-Brasil] Novell pode ser barrada de vender Linux por acordo com Microsoft

2007-02-06 Por tôpico Fábio Emilio Costa

Olá!

Na minha (modesta) opinião, existe algumas questões que devem ser resolvidas
sobre isso...

Eu postei algumas opiniões baseadas no meu conhecimento (que pode ser
pequeno). Gostaria de saber o que vocês acham:

http://hogwartslinux.wordpress.com/2007/02/06/o-que-define-liberdade-de-software-em-software-livre/

Em 05/02/07, Pedro A.D.Rezende [EMAIL PROTECTED] escreveu:


Fernando Palho escreveu:
 Minha opinião...

 a) Impedir parcerias entre empresas é ridiculo.

Não são licenças, mas leis anti-trust, que sob certas condições as
impedem.

Nos EUA (pioneiros em legislação antitrust), impedem-nas desde 1917.
Quem achar isso ridículo, que vá se queixar ao bispo ou aos legisladores
(aqui não adianta).

O que a GPL v3 pode fazer, como licença, é incluir cláusulas que a
invalidam em condições semelhantes, para enriquecer as opções de
mecanismos legais que servem para desencorajar certo tipo de parceria.

Ao licenciar seu programa, o autor, que não tenha vendido sua alma
pralgum capitalista, é livre para escolher a licença que quiser: a GPL
v3 será apenas uma opção, que desencoraja certo tipo de parceria.

Quem achar a GPL v3 ridícula, que escolha outra licença para seu
software (p.ex., a EULA do Vista), ou o software de outro pra usar ou
para ganhar dinheiro com ele.

Por falar em ridículo, o que dizer de quem posta nessa lista pitaco
sobre abusos monopolistas na área de TI sem entender patavina de
legislação antitrust, autoral e patentária?

 b) Quanto a maior a integração entre Win e linux é bom para ambas as
 partes.

Isso é a isca.

 c) no caso da M$ fazer oq oq diz acima,

 i) Parte do acordo da Novell com a Microsoft pode ser entendido como uma
 espécie de cross-licensing entre as empresas. A questão é q, desta
forma,
 a Novell estaria admitindo q há propriedade intelectual da MS na sua
 distribuição GNU/Linux (e no projeto GNU como um todo).

 Tambem é ricidulo - pois o projeto já esta em GPL, não tem como
 mudarridiculo tambem..mas é M$ neh

Uma coisa é a licença com que o software é distribuido, outra coisa são
patentes que possam incidir sobre esse software. Quem não entende isso,
deve ler, até entender, leis de direito autoral, de patentes, e licenças
(de obra autoral e de patentes).

Em especial, a parte da GPL que trata da possibiliade dalguma patente
ser eventualmente em juízo alegada incidente sobre o objeto da licença.
Se o fizer antes de postar, a título de opinião, asneiras e disparates,
parecerá aqui menos ridículo.


 d) claro que se a novell/m$ desenvolver aplicativos ou plugins, que
 acrescentem algo +
 ( tipo como já tem o open office novell custom que aceita o vba do
 office2x) e cobrem suporte atualização sobre isso, e a M$ depois algo
mas
 sobre eles especificos ai sim temos q questionar a licenças sobre isso.

 e) Logico que o MKT da M$ é Sensacionalista ,mas oq temos q rever são os
 fatos, a novell patentiou algo que estava sobre GNU

??
Código não se patenteia!

Mesmo em países onde o absurdo configurado pelas chamadas patentes de
software é formalmente aceito, aquilo que esse termo (patentes 'de
software') designa são patentes sobre métodos ou processos. Que podem,
ou não, ter sido alegadamente implementados em código *sob* GNU-GPL.

Mesmo que a Novell, ou a MS, tenha várias de tais patentes, fica a seu
critério dizer, ou não, em juízo, contra ou a favor de quem seja, que
esse ou aquele código implementa este ou aquele método sob patente sua.

Até lá, e até o julgado final, se sentido houvesse em dizer patentear
algo que estava sobre (sic) GNU, seria em sentido meramente
especulativo. E era justamente do poder de chantagem desse tipo de
especulação, expresso pela pergunta retórica acima, de que falávamos.

De sua parte, esse pitaco confirma o valor de chantagem em tela, na
medida em que mostra que há gente que acredita em asneiras como as que
foram ditas acima, a ponto de, na maior cara de pau, postá-las aqui.
Arre!!

 PS: se fez isso é ilegal ,ai já são outros 500...

E bota 500 nisso!!...

 F) E por fim estamos falando de empresas lucrativas que querem o lucro,
não
 podemos simplesmente dizer gaste milhoes e de tudo free e só cobre
suporte.


Esse está na lista errada. Aqui, isso fica parecendo troll.
Aliás, pela linguagem, talvez não tão pseudonimizado assim.

 On 2/5/07, Pedro A.D.Rezende [EMAIL PROTECTED] wrote:

--
---
prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\
Computacao - Universidade de Brasilia /. \
tcp: Libertas quae digitos desiderat /\
http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/sd.htm
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Obrigado!

Fabio Emilio CostaSão Bernardo do Campo - SP - Brazil
Coordenador - Grupo de Usuários 

Re: [PSL-Brasil] Novell pode ser barrada de vender Linux por acordo com Microsoft

2007-02-06 Por tôpico binharalista

Muito bom o teu texto ..

Realmente eu tambem não vejo como o acordo fere a GPL.
Se eles unem forças ... criam produtos em conjunto , vendem
e ainda seguem a GPL. Não é isso que todos queremos..

Acho que o esta acontecendo é que a FSF esta visualizando
que  a MS pode ser tornar um grande empresa de Software Livre.

E isso fere o Ego do SR RMS, a velha história do GNU/Linux.

E se a microsoft criar uma distribuição linux para competir com as
outras??? E pior, se ela colocar a casca do Vista no Linux? Assim
como a Suse fazia com o Yast?

Concerteza eles vão vender para muita gente, pq eles tem recursos
e canais para isso que outras empresas não tem.
Eles tem equipes que podem gerir a inovação vinda da comunidade.

Veja... eles acabaram de liberar toda a biblioteca de Ajax como software 
livre.

Vai ocorrer uma patronização de AJAX no .NET. Pois todas as linguagens
tem acesso.

Olhando pelo lado do php, java , e outros .. existem centenas de framewoks
de ajax, muitos incompletos e com caracterista distintas um dos outros.

Concertesa o Ajax da MS sera muito mais difundido e usado..
e consequentemente receberar muito mais contribuições que os outros.

bom.. a discussão é longa..
mas o teu texto esta muito bom





Fábio Emilio Costa escreveu:

Olá!

Na minha (modesta) opinião, existe algumas questões que devem ser 
resolvidas sobre isso...


Eu postei algumas opiniões baseadas no meu conhecimento (que pode ser 
pequeno). Gostaria de saber o que vocês acham:


http://hogwartslinux.wordpress.com/2007/02/06/o-que-define-liberdade-de-software-em-software-livre/ 



Em 05/02/07, *Pedro A.D.Rezende* [EMAIL PROTECTED] 
mailto:[EMAIL PROTECTED] escreveu:


Fernando Palho escreveu:
 Minha opinião...

 a) Impedir parcerias entre empresas é ridiculo.

Não são licenças, mas leis anti-trust, que sob certas condições as
impedem.

Nos EUA (pioneiros em legislação antitrust), impedem-nas desde 1917.
Quem achar isso ridículo, que vá se queixar ao bispo ou aos
legisladores
(aqui não adianta).

O que a GPL v3 pode fazer, como licença, é incluir cláusulas que a
invalidam em condições semelhantes, para enriquecer as opções de
mecanismos legais que servem para desencorajar certo tipo de
parceria.

Ao licenciar seu programa, o autor, que não tenha vendido sua alma
pralgum capitalista, é livre para escolher a licença que quiser: a
GPL
v3 será apenas uma opção, que desencoraja certo tipo de parceria.

Quem achar a GPL v3 ridícula, que escolha outra licença para seu
software (p.ex., a EULA do Vista), ou o software de outro pra usar ou
para ganhar dinheiro com ele.

Por falar em ridículo, o que dizer de quem posta nessa lista pitaco
sobre abusos monopolistas na área de TI sem entender patavina de
legislação antitrust, autoral e patentária?

 b) Quanto a maior a integração entre Win e linux é bom para ambas as
 partes.

Isso é a isca.

 c) no caso da M$ fazer oq oq diz acima,

 i) Parte do acordo da Novell com a Microsoft pode ser entendido
como uma
 espécie de cross-licensing entre as empresas. A questão é q,
desta forma,
 a Novell estaria admitindo q há propriedade intelectual da MS na sua
 distribuição GNU/Linux (e no projeto GNU como um todo).

 Tambem é ricidulo - pois o projeto já esta em GPL, não tem como
 mudarridiculo tambem..mas é M$ neh

Uma coisa é a licença com que o software é distribuido, outra
coisa são
patentes que possam incidir sobre esse software. Quem não entende
isso,
deve ler, até entender, leis de direito autoral, de patentes, e
licenças
(de obra autoral e de patentes).

Em especial, a parte da GPL que trata da possibiliade dalguma patente
ser eventualmente em juízo alegada incidente sobre o objeto da
licença.
Se o fizer antes de postar, a título de opinião, asneiras e
disparates,
parecerá aqui menos ridículo.


 d) claro que se a novell/m$ desenvolver aplicativos ou plugins, que
 acrescentem algo +
 ( tipo como já tem o open office novell custom que aceita o vba do
 office2x) e cobrem suporte atualização sobre isso, e a M$ depois
algo mas
 sobre eles especificos ai sim temos q questionar a licenças
sobre isso.

 e) Logico que o MKT da M$ é Sensacionalista ,mas oq temos q
rever são os
 fatos, a novell patentiou algo que estava sobre GNU

??
Código não se patenteia!

Mesmo em países onde o absurdo configurado pelas chamadas
patentes de
software é formalmente aceito, aquilo que esse termo (patentes 'de
software') designa são patentes sobre métodos ou processos. Que podem,
ou não, ter sido alegadamente implementados em código *sob* GNU-GPL.

Mesmo que a Novell, ou a MS, tenha várias de tais patentes, fica a seu
critério dizer, ou não, em juízo, contra ou a favor de quem seja, que
esse ou aquele 

Re: [PSL-Brasil] Novell pode ser barrada de vender Linux por acordo com Microsoft

2007-02-06 Por tôpico Ricardo L. A. Banffy
Se bem me lembro, nenhum competidor nunca saiu lucrando de uma parceria 
com a MS.


No geral, é quase um movimento suicida.

E olha que a Novell já foi mordida por eles antes.

Bruno Gola wrote:

É exatamente o que o Olival falou, não da pra apoiar uma parceria
feita porque a M$ fica dizendo que pode processar qualquer usuário de
Linux que use um Linux de uma empresa que não tenha tal acordo com
eles.

A Novell caiu nessa, agora daqui cinco anos vamos saber o desfecho de
tal história.

Agora, se você acredita tanto nas boas intenções da M$ com isso, ou
melhor, acredita que ela não esteja pensando la na frente em tentar
novamente derrubar o seu adversário com golpes sujos... eu não
acredito.

[]'s,

On 2/6/07, Olival Gomes Barboza Júnior [EMAIL PROTECTED] wrote:



On 2/6/07, binharalista [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Pq a IBM pode vender Linux no mainframe a pesso de ouro e a Microsoft
 não ?


P q a IBM, embora tenha contribuído com código para o kernel Linux, *não*
tenta clamar por supostos direitos sobre propriedade intelectual no
GNU/Linux.

Já o C.E.O. da Microsoft, com sua truculência habitual, diz com todas as
letras que:  (. . .)  [a] Microsoft assinou um acordo com a Novell,
distribuidora do SUSE Linux, (...) porque o Linux 'usa nossa propriedade
intelectual' e a Microsoft queria 'obter o retorno econômico apropriado
pelas suas inovações para os seus acionistas'. (fonte:
http://www.computerworld.com.au/index.php/id;839593139;fp;16;fpid;1
)

Antes dessa declaração, podia até ser um indicador de novos rumos na MS.
Depois, virou o FUD de sempre . . .

[ ]s,

olival.junior

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Re: [PSL-Brasil] Novell pode ser barrada de vender Linux por acordo com Microsoft

2007-02-05 Por tôpico Olival Gomes Barboza Júnior
Acho q há alguma confusão a respeito deste assunto. Não tive chance  
de olhar direito se é a mesma questão, mas, q eu lembre, o q está  
acontecendo é o seguinte:


(i) Parte do acordo da Novell com a Microsoft pode ser entendido como  
uma espécie de cross-licensing entre as empresas. A questão é q,  
desta forma, a Novell estaria admitindo q há propriedade intelectual  
da MS na sua distribuição GNU/Linux (e no projeto GNU como um todo).


(ii) Com base em (i), a Microsoft poderia engendrar futuros processos  
de violação de propriedade intelectual contra a comunidade de  
software livre em geral.


(iii) A Free Software Foundation estaria estudando cláusulas para a  
GPL v3 q impediriam acordos deste tipo (ou os tornariam bem menos  
atraentes para a indústria de software proprietário), pois teria de  
ficar explícito na licença q não há propriedade intelectual de  
terceiros ou q esta foi cedida no caso de acordos como este (posso  
detalhar melhor qdo tiver mais tempo).


(iv) A Free Software Foundation iria então passar a licenciar o  
projeto GNU como GPL v3 (o kernel Linux continuará como v2, segundo o  
Torvarlds), impedindo q a Novell continuasse a usar este código como  
parte integrante do SUSE Linux nos termos do acordo q ela mantém com  
a Microsoft.


(v)  A Novell dificilmente terá condições de continuar a manter forks  
do código GNU como GPL v2. Assim, teria de rever o acordo com a  
Microsoft ou esquecer o SUSE Linux.


Bom, me parece q é isso q está realmente acontecendo. Não é apenas  
FSF proíbe Novell de distribuir Linux. Ou melhor, não é tão simples  
assim.


[ ]s,

olival.junior


Em 05/02/2007, às 11:23, Fábio Emilio Costa escreveu:

Sem querer lançar flames... Qual seria a legalidade de uma ação  
como essa? E outra: não seria uma contradição, sendo que essa  
própria ação feriria a liberdade de distribuição do Linux?


Em 05/02/07, Ada Lemos [EMAIL PROTECTED] escreveu:
Novell pode ser barrada de vender Linux por acordo coM Microsoft


Por Jim Finkle
http://tecnologia.uol.com.br/ultnot/reuters/2007/02/05/ 
ult3949u919.jhtm


BOSTON (Reuters) - A Free Software Foundation está analisando o  
direito da Novel de vender novas versões do sistema operacional  
Linux, depois que a comunidade de software livre criticou a empresa  
por formar uma parceria com a Microsoft .


A comunidade de pessoas envolvidas deseja fazer tudo que puder  
para interferir nesse acordo e em outros como ele. Elas têm toda  
razão para se preocupar profundamente com a possibilidade de que  
isso represente o marco inicial de uma profunda agressão da  
Microsoft com relação a patentes, disse Eben Moglen, diretor de  
assuntos jurídicos da fundação, na sexta-feira.


A fundação controla os direitos de propriedade intelectual sobre  
partes essenciais do sistema operacional de código de programação  
aberto Linux.


A Novell irritou membros da comunidade de programadores que  
desenvolve o Linux e outros softwares livres ao fechar um acordo  
amplo de distribuição com a Microsoft, em novembro.


Os críticos pediram que a fundação puna a Novell proibindo-a a de  
distribuir novas versões do Linux, afirmou Moglen.


O Linux é o mais conhecido dos programas de fonte aberta. Ao  
contrário de software proprietário e fechado como o Windows, o  
software aberto permite que programadores compartilhem o código de  
programação e acrescentem funções a ele. Em geral, software livre é  
oferecido ao público gratuitamente.


Moglen informou que o conselho da fundação ainda não havia tomado  
uma decisão sobre o assunto e que estava esperando para anunciá-la  
dentro de duas semanas.


Se a fundação decidir agir, a proibição se aplicará às novas  
versões do Linux cobertas por um acordo de licenciamento que deve  
entrar em vigor em março.


John Dragoon, vice-presidente de marketing da Novell, se recusou a  
comentar o assunto, dizendo que seria prematuro especular quanto à  
decisão da fundação.


Nós estudaremos a determinação final, e reagiremos de acordo, disse.

Empresas de software como a Novell vendem versões padronizadas de  
programas de fonte aberta, com recursos personalizados, planos de  
manutenção e assistência técnica. A comunidade de fonte aberta  
considera que o acordo da empresa com a Microsoft pode solapar a  
posição do Linux com relação a patentes e ajudar a Microsoft a  
convencer empresas a usar seus produtos, em lugar do Linux e outros  
softwares de código aberto.


As vendas de Linux representaram 5 por cento dos 967 milhões de  
dólares em faturamento obtido pela Novell no ano passado. O acordo  
com a Microsoft tornou-se um grande gerador de recursos pois exige  
que a Microsoft faça dois pagamentos num total de 348 milhões de  
dólares.


As duas empresas concordaram em vender seus produtos conjuntamente  
e também a desenvolver tecnologias que tornem mais fácil para  
empresas o uso de Linux com programas criados para Windows. As  
companhias também definiram que vão licenciar a tecnologia 

Re: [PSL-Brasil] Novell pode ser barrada de vender Linux por acordo com Microsoft

2007-02-05 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Olival Gomes Barboza Júnior escreveu:
Acho q há alguma confusão a respeito deste assunto. Não tive chance de 
olhar direito se é a mesma questão, mas, q eu lembre, o q está 
acontecendo é o seguinte:


(i) Parte do acordo da Novell com a Microsoft pode ser entendido como 
uma espécie de cross-licensing entre as empresas. A questão é q, desta 
forma, a Novell estaria admitindo q há propriedade intelectual da MS na 
sua distribuição GNU/Linux (e no projeto GNU como um todo).




A Novell estaria admitindo tal coisa, pode-se dizer, apenas tacitamente 
(implicitamente). De público a Novell tem negado, através dos seus 
porta-vozes autorizados a falar sobre o acordo (não incluo aí o Icaza, 
embora ele tenha sido um dos mais interessados), que tal parte do acordo 
significa tal admissão.


A situação, como a vejo, é a seguinte:

Se a Novell reconhecesse de público tal interpretação, isto é, que tal 
acordo implica, por parte dela (Novell), em uma tal admissão, a saber, a 
de incidência de propriedade imaterial da MS no GNU/Linux, ela (Novell) 
estaria se expondo à interpretação de que estaria, com tal acordo, 
violando a GPL v2 (sessões 11 e/ou 12). Mas seria muito difícil 
argumentar juridicamente, nesses termos, pela violação da GPL (v2) por 
parte da Novell.


Nessa situação, isto é, com a Novell não admitindo publicamente a 
interpretação acordo significa admissão de incidência de PI da MS no 
GNU/Linux, o titular de um software distribuido no SUSE (e noutras 
distros) sob GPL v2 precisa esperar alguém (que não usa SUSE) ser 
processado (por violação de patente coberta no acordo) para barrar o 
distribuidor do SUSE de continuar distribuindo o seu software, por estar 
violando a licença em face da existência de questionamento legal sobre 
incidencia de patentes no seu código.


Num tal cenário (existência de processo por violação de patente da MS 
contra usuario de GNU/Linux não-SUSe), a opinião do distribuidor do SUSE 
não importa. Como previsto na letra da GPL v2, este cenário suspenderia 
a licença do software em suposta violação. Apesar de suspende-lo para 
qualquer distro o autor do software questionado poderia optar por tentar 
impedir que a distribuidora da SUSE apenas continue distribuindo-o. A 
justificativa moral, sem nenhum impacto objetivo nessa tentativa, seria 
o fato do acordo, independente da interpretação que a Novell lhe dê ou 
tenha dado, ter dado potencial vantagem à MS na ação por violação de 
patentes.


Ao passo que, com a v3 da GPL, pela qual seriam licenciadas versões 
futuras de pacotes do GNU/Linux sob controle da FSF, o autor do software 
no pacote não precisará, se a linguagem da v3 assim insculpir, esperar 
tal situação jurídica (um processo por violação de patentes) para tentar 
impedir distribuição, por quem haja firmado acordo de tal natureza.

É isso que o SFLC está estudando, ou seja:
1- em que situações seria eficaz argumentar que quem tenha feito um 
acordo de tal natureza (Novell) estaria em violação da GPL v2 ao seguir 
distrubuindo GNU/Linux (SUSe);
2- qual a melhor forma de tornar explícito, na v3 da GPL, que tal tipo 
de acordo viola, pela simples natureza do seu conteúdo, a licença.


Por outro lado, pela forma como a MS vem se conduzindo em público a 
respeito desse acordo, a MS considera tal interpretação explícita por 
parte dela, e implícita (segundo ela) por parte da Novell (a saber, a 
interpretação de que haveria violação de patentes da MS no código do 
GNU/Linux). O que a MS não diz, é que violações seriam essas. Pois caso 
as dissesse, as respectivas patentes perderiam o efeito de arma de 
chantagem (os códigos em suposta violação seriam modificados). É 
justamente esse poder, ou seja, essa interpretação explícita (MS) 
conjugada a essa admissão implícita (Novell) nesse contexto vago, que 
vale US$ 400 mi+ pra MS.


Esse valor decorre da seguinte lógica: A palavra final (sobre alegadas 
violações de patente) caberia, é claro, a tribunais. Porém, quem 
porventura se encontrar como alvo de extorsão, baseada nessa 
interpretação, terá que pagar caro (nos EUA mais ainda) pela chance de 
ouvir, como réu contra quem tem US$50 bi em caixa, a palavra final de um 
tribunal, palavra que se lhe for desfavorável o liquida de vez, pela 
jurisprudência desequilibrada sobre patentes (particularmente nos EUA).


Para pequenas e médias empresas, pagar para ver nesse caso se configura 
risco anti econômico. Daí, a eficácia de uma tal admissão explícita(MS)/ 
implícita (Novell) como arma de chantagem, contra distros, empresas, 
usuários e desenvolvedores pequenos e médios que tem seus modelos de 
negócio baseados no FOSS. No caso-exemplo SCO vs.IBM, balão de ensaio 
com o DMCA (Direito autoral) e jurisprudências contratuais (Direito 
Civil), a SCO se expõe ao ridículo, fazendo-se de kamikaze nos tribunais 
federais dos EUA com o avião de dólares da MS, enquanto esta aprende com 
a experiência. Nos casos seguintes, envolvendo patentes, nem extorsão 
seria, pode-se argumentar, 

Re: [PSL-Brasil] Novell pode ser barrada de vender Linux por acordo com Microsoft

2007-02-05 Por tôpico Fernando Palho

Minha opinião...

a) Impedir parcerias entre empresas é ridiculo.

b) Quanto a maior a integração entre Win e linux é bom para ambas as partes.

c) no caso da M$ fazer oq oq diz acima,

i) Parte do acordo da Novell com a Microsoft pode ser entendido como uma
espécie de cross-licensing entre as empresas. A questão é q, desta forma,
a Novell estaria admitindo q há propriedade intelectual da MS na sua
distribuição GNU/Linux (e no projeto GNU como um todo).

Tambem é ricidulo - pois o projeto já esta em GPL, não tem como
mudarridiculo tambem..mas é M$ neh

d) claro que se a novell/m$ desenvolver aplicativos ou plugins, que
acrescentem algo +
( tipo como já tem o open office novell custom que aceita o vba do
office2x) e cobrem suporte atualização sobre isso, e a M$ depois algo mas
sobre eles especificos ai sim temos q questionar a licenças sobre isso.

e) Logico que o MKT da M$ é Sensacionalista ,mas oq temos q rever são os
fatos, a novell patentiou algo que estava sobre GNU
PS: se fez isso é ilegal ,ai já são outros 500...

F) E por fim estamos falando de empresas lucrativas que querem o lucro, não
podemos simplesmente dizer gaste milhoes e de tudo free e só cobre suporte.




On 2/5/07, Pedro A.D.Rezende [EMAIL PROTECTED] wrote:


Olival Gomes Barboza Júnior escreveu:
 Acho q há alguma confusão a respeito deste assunto. Não tive chance de
 olhar direito se é a mesma questão, mas, q eu lembre, o q está
 acontecendo é o seguinte:

 (i) Parte do acordo da Novell com a Microsoft pode ser entendido como
 uma espécie de cross-licensing entre as empresas. A questão é q, desta
 forma, a Novell estaria admitindo q há propriedade intelectual da MS na
 sua distribuição GNU/Linux (e no projeto GNU como um todo).


A Novell estaria admitindo tal coisa, pode-se dizer, apenas tacitamente
(implicitamente). De público a Novell tem negado, através dos seus
porta-vozes autorizados a falar sobre o acordo (não incluo aí o Icaza,
embora ele tenha sido um dos mais interessados), que tal parte do acordo
significa tal admissão.

A situação, como a vejo, é a seguinte:

Se a Novell reconhecesse de público tal interpretação, isto é, que tal
acordo implica, por parte dela (Novell), em uma tal admissão, a saber, a
de incidência de propriedade imaterial da MS no GNU/Linux, ela (Novell)
estaria se expondo à interpretação de que estaria, com tal acordo,
violando a GPL v2 (sessões 11 e/ou 12). Mas seria muito difícil
argumentar juridicamente, nesses termos, pela violação da GPL (v2) por
parte da Novell.

Nessa situação, isto é, com a Novell não admitindo publicamente a
interpretação acordo significa admissão de incidência de PI da MS no
GNU/Linux, o titular de um software distribuido no SUSE (e noutras
distros) sob GPL v2 precisa esperar alguém (que não usa SUSE) ser
processado (por violação de patente coberta no acordo) para barrar o
distribuidor do SUSE de continuar distribuindo o seu software, por estar
violando a licença em face da existência de questionamento legal sobre
incidencia de patentes no seu código.

Num tal cenário (existência de processo por violação de patente da MS
contra usuario de GNU/Linux não-SUSe), a opinião do distribuidor do SUSE
não importa. Como previsto na letra da GPL v2, este cenário suspenderia
a licença do software em suposta violação. Apesar de suspende-lo para
qualquer distro o autor do software questionado poderia optar por tentar
impedir que a distribuidora da SUSE apenas continue distribuindo-o. A
justificativa moral, sem nenhum impacto objetivo nessa tentativa, seria
o fato do acordo, independente da interpretação que a Novell lhe dê ou
tenha dado, ter dado potencial vantagem à MS na ação por violação de
patentes.

Ao passo que, com a v3 da GPL, pela qual seriam licenciadas versões
futuras de pacotes do GNU/Linux sob controle da FSF, o autor do software
no pacote não precisará, se a linguagem da v3 assim insculpir, esperar
tal situação jurídica (um processo por violação de patentes) para tentar
impedir distribuição, por quem haja firmado acordo de tal natureza.
É isso que o SFLC está estudando, ou seja:
1- em que situações seria eficaz argumentar que quem tenha feito um
acordo de tal natureza (Novell) estaria em violação da GPL v2 ao seguir
distrubuindo GNU/Linux (SUSe);
2- qual a melhor forma de tornar explícito, na v3 da GPL, que tal tipo
de acordo viola, pela simples natureza do seu conteúdo, a licença.

Por outro lado, pela forma como a MS vem se conduzindo em público a
respeito desse acordo, a MS considera tal interpretação explícita por
parte dela, e implícita (segundo ela) por parte da Novell (a saber, a
interpretação de que haveria violação de patentes da MS no código do
GNU/Linux). O que a MS não diz, é que violações seriam essas. Pois caso
as dissesse, as respectivas patentes perderiam o efeito de arma de
chantagem (os códigos em suposta violação seriam modificados). É
justamente esse poder, ou seja, essa interpretação explícita (MS)
conjugada a essa admissão implícita (Novell) 

Re: [PSL-Brasil] Novell pode ser barrada de vender Linux por acordo com Microsoft

2007-02-05 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Fernando Palho escreveu:

Minha opinião...

a) Impedir parcerias entre empresas é ridiculo.


Não são licenças, mas leis anti-trust, que sob certas condições as impedem.

Nos EUA (pioneiros em legislação antitrust), impedem-nas desde 1917. 
Quem achar isso ridículo, que vá se queixar ao bispo ou aos legisladores 
(aqui não adianta).


O que a GPL v3 pode fazer, como licença, é incluir cláusulas que a 
invalidam em condições semelhantes, para enriquecer as opções de 
mecanismos legais que servem para desencorajar certo tipo de parceria.


Ao licenciar seu programa, o autor, que não tenha vendido sua alma 
pralgum capitalista, é livre para escolher a licença que quiser: a GPL 
v3 será apenas uma opção, que desencoraja certo tipo de parceria.


Quem achar a GPL v3 ridícula, que escolha outra licença para seu 
software (p.ex., a EULA do Vista), ou o software de outro pra usar ou 
para ganhar dinheiro com ele.


Por falar em ridículo, o que dizer de quem posta nessa lista pitaco 
sobre abusos monopolistas na área de TI sem entender patavina de 
legislação antitrust, autoral e patentária?


b) Quanto a maior a integração entre Win e linux é bom para ambas as 
partes.


Isso é a isca.


c) no caso da M$ fazer oq oq diz acima,

i) Parte do acordo da Novell com a Microsoft pode ser entendido como uma
espécie de cross-licensing entre as empresas. A questão é q, desta forma,
a Novell estaria admitindo q há propriedade intelectual da MS na sua
distribuição GNU/Linux (e no projeto GNU como um todo).

Tambem é ricidulo - pois o projeto já esta em GPL, não tem como
mudarridiculo tambem..mas é M$ neh


Uma coisa é a licença com que o software é distribuido, outra coisa são 
patentes que possam incidir sobre esse software. Quem não entende isso, 
deve ler, até entender, leis de direito autoral, de patentes, e licenças 
(de obra autoral e de patentes).


Em especial, a parte da GPL que trata da possibiliade dalguma patente 
ser eventualmente em juízo alegada incidente sobre o objeto da licença. 
Se o fizer antes de postar, a título de opinião, asneiras e disparates, 
parecerá aqui menos ridículo.




d) claro que se a novell/m$ desenvolver aplicativos ou plugins, que
acrescentem algo +
( tipo como já tem o open office novell custom que aceita o vba do
office2x) e cobrem suporte atualização sobre isso, e a M$ depois algo mas
sobre eles especificos ai sim temos q questionar a licenças sobre isso.

e) Logico que o MKT da M$ é Sensacionalista ,mas oq temos q rever são os
fatos, a novell patentiou algo que estava sobre GNU


??
Código não se patenteia!

Mesmo em países onde o absurdo configurado pelas chamadas patentes de 
software é formalmente aceito, aquilo que esse termo (patentes 'de 
software') designa são patentes sobre métodos ou processos. Que podem, 
ou não, ter sido alegadamente implementados em código *sob* GNU-GPL.


Mesmo que a Novell, ou a MS, tenha várias de tais patentes, fica a seu 
critério dizer, ou não, em juízo, contra ou a favor de quem seja, que 
esse ou aquele código implementa este ou aquele método sob patente sua.


Até lá, e até o julgado final, se sentido houvesse em dizer patentear 
algo que estava sobre (sic) GNU, seria em sentido meramente 
especulativo. E era justamente do poder de chantagem desse tipo de 
especulação, expresso pela pergunta retórica acima, de que falávamos.


De sua parte, esse pitaco confirma o valor de chantagem em tela, na 
medida em que mostra que há gente que acredita em asneiras como as que 
foram ditas acima, a ponto de, na maior cara de pau, postá-las aqui. Arre!!



PS: se fez isso é ilegal ,ai já são outros 500...


E bota 500 nisso!!...


F) E por fim estamos falando de empresas lucrativas que querem o lucro, não
podemos simplesmente dizer gaste milhoes e de tudo free e só cobre suporte.



Esse está na lista errada. Aqui, isso fica parecendo troll.
Aliás, pela linguagem, talvez não tão pseudonimizado assim.


On 2/5/07, Pedro A.D.Rezende [EMAIL PROTECTED] wrote:


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prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\
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