Osmanianos,

Lendo a frase "Rivers and streams should not be tagged with layer -1 along
long sections of their length", eu entendo que a tag layer NÃO deve ser
usada em "longas seções" de rios e ( seja-lá-o-que-for ) streams.

Mas deduzo que é possível usá-la em rios nos pontos/trechos onde estiver em
uma "camada" diferente da entidade que ele cruza.


Mais uma frase :
"A bridge is at layer 1 even if it is only several feet above sea level
while the peak of Mount Everest is at layer 0 even though it is 8848 meters
above sea level."

Aqui interpreto que toda a superficie da terra, rios e mares é layer=0, que
é o default e por isso não recomendado explicitar, e só se registra layer
onde houver claramente uma diferença de "camada" em um "cruzamento".


Assim ...
"
Um exemplo prático e mais extremo: suponha que seja um rio com várias
pontes atravessando-o, como é o caso do arroio Dilúvio em Porto
Alegre. Você teria que colocar layer=1 em cada uma das 54 pontes que o
cruzam, versus layer=-1 somente no arroio. 54 tags vs 1 tag. (Só pra
constar: eu revisei uma por uma, e mapeei as que faltavam.)
"

Usando a minha interpretação da frase inicial, o uso neste exemplo dado
pelo Trebien, seria a de se incluir layer=1 em todas as pontes, ou layer=-1
em todos os trechos do arroio que cruzam as pontes, sejam pequenos trechos
ou pontos, não em toda sua extensão.

E de acordo com a segunda frase, teríamos que usar o layer=1 para as pontes
e não o layer=-1 para o rio, pois esse ainda faz parte da superfície da
terra ( layer=0), o elemento adicional são as pontes.



Adicionando uma questão a discussão, que diferença faz usar layer=1 na
ponte ou layer=-1 no rio ?

 - Pra renderização o que ficaria melhor ?
 - Pra roteamento, o que funcionaria melhor ?
 - Será que não seria bom padronizar ? ( no caso de comportamentos
diferentes para cada caso )

Marcelo P



Em 14 de março de 2014 06:58, Flavio Bello Fialho
<bello.fla...@gmail.com>escreveu:

> Fernando, acho que não entendeste. Leia a página
> http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Key:layer com calma. Ela diz
> explicitamente:
>
> "Do not use layer=-1 to hide warnings about crossing or overlapping ways.
> Either fix them or leave the easily visible warning so that others can fix
> them."
>
> "When ways are passing on different levels apply layer=* only to the way
> which also has the bridge/tunnel attribute. Only ways with one of the
> tags/attributes tunnel=*, bridge=*, highway=steps, highway=elevator,
> covered=* should be tagged with the layer tag, similar for railways and
> waterways."
>
> "Rivers and streams should not be tagged with layer -1 along long sections
> of their length"
>
> Eles estão dizendo explicitamente para NÃO fazer isso que queres fazer. Se
> tens alguma dúvida, discuta na comunidade internacional. Esse é o meu
> último post sobre esse assunto.
>
>
>
> Em 14 de março de 2014 02:08, Fernando Trebien <fernando.treb...@gmail.com
> > escreveu:
>
> Mais além: na verdade, em alguns casos, chega a ser pior marcar as pontes
>> com layer=1 porque isso altera a priorização da renderização no Mapnik. Por
>> exemplo, highway=secondary_link com layer=1 é renderizado por cima de
>> highway=primary (com ou sem layer=0). Isso é o oposto do normal e faz o
>> desenho ficar "feio".
>>
>> Mas o Mapnik não é o único parâmetro. No wiki diz que algumas ferramentas
>> de QA (mas não todas) exigem que o rio tenha layer=-1 e a ponte tenha
>> layer=1. Nada no restante do artigo sugere que isso é, de fato, necessário
>> (pelo contrário). Pra mim, parece uma escolha arbitrária sem muita
>> justificativa (ou seja, um dogma). Colocar layer=-1 no rio ou layer=1 na
>> ponte estão ambos corretos, mas frequentemente uma das opções requer menos
>> trabalho e resulta numa representação menos complexa.
>>
>> E se o próprio artigo diz que não é necessário colocar layer=0 nos casos
>> em que seria esse o valor, me parece que o ideal é, quase sempre, marcar o
>> rio com layer=-1, e nada mais.
>>
>> Claro, daí algumas pessoas poderiam pensar que não precisam marcar a
>> ponte que passa por cima. Por isso concordo que o validador nacional aponte
>> esses casos como "aviso" - que deve ser interpretado com bom senso (assim
>> como os demais avisos do validador do JOSM) de acordo com a definição da
>> tag, não necessariamente como erro.
>> On Mar 14, 2014 1:34 AM, "Fernando Trebien" <fernando.treb...@gmail.com>
>> wrote:
>>
>>> Só complementando, o que layer=0 realmente significa é: desenhe este
>>> objeto depois dos que têm layer=-1, e antes dos que tÊm layer=1. Não
>>> significa nada além disso.
>>>
>>> 2014-03-14 1:30 GMT-03:00 Fernando Trebien <fernando.treb...@gmail.com>:
>>> > Exemplo fácil (inclusive já tinha citado antes): 1 rio + 2 linhas de
>>> > uma via separada. É mais fácil colocar layer=-1 no rio do que colocar
>>> > 2 tags layer=1, uma para cada linha da via.
>>> >
>>> > Um exemplo prático e mais extremo: suponha que seja um rio com várias
>>> > pontes atravessando-o, como é o caso do arroio Dilúvio em Porto
>>> > Alegre. Você teria que colocar layer=1 em cada uma das 54 pontes que o
>>> > cruzam, versus layer=-1 somente no arroio. 54 tags vs 1 tag. (Só pra
>>> > constar: eu revisei uma por uma, e mapeei as que faltavam.)
>>> >
>>> > Não disse que layer=-1 deveria ser aplicada ao rio inteiro. Da mesma
>>> > forma, layer=1 não deveria ser aplicada à via inteira.
>>> >
>>> > Não vamos introduzir regras que não existem. Em nenhum lugar diz que
>>> > layer=0 equivale a "estar no mesmo nível da superfície".
>>> >
>>> > 2014-03-13 22:03 GMT-03:00 Flavio Bello Fialho <bello.fla...@gmail.com
>>> >:
>>> >> "The layer provides absolutely no information about relative or
>>> absolute
>>> >> height difference of objects which do not immediately cross or
>>> overlap. A
>>> >> change in layer should not be used to indicate a change in elevation."
>>> >>
>>> >> Traduzindo:
>>> >>
>>> >> O "layer" não fornece absolutamente nenhuma informação a respeito da
>>> >> diferença de altura relativa ou absoluta de objetos que não se cruzam
>>> ou se
>>> >> sobrepõem. Uma mudança no "layer" não deve ser usada para indicar uma
>>> >> mudança em elevação.
>>> >>
>>> >> O que isso diz é que não há uma relação direta entre a altura e o
>>> layer. Se
>>> >> uma estrada está em cima de um morro e outra no fundo de um vale, o
>>> layer é
>>> >> zero nos dois casos, apesar da ELEVAÇÃO (=ALTITUDE) ser diferente nos
>>> dois
>>> >> casos. É ISSO que está sendo dito no wiki:
>>> >>
>>> >> "A bridge is at layer 1 even if it is only several feet above sea
>>> level
>>> >> while the peak of Mount Everest is at layer 0 even though it is 8848
>>> meters
>>> >> above sea level."
>>> >>
>>> >> A mesma página ainda diz:
>>> >>
>>> >> "Use the smallest suitable layer value. Only use layer=2 for a bridge
>>> that
>>> >> passes over a feature that is already at level 1; similarly only use
>>> >> layer=-2 for a tunnel that passes below another tunnel."
>>> >>
>>> >> O menor valor possível é zero. Como a imensa maioria dos atributos
>>> mapeados
>>> >> está na superfície, ela é mapeada no layer 0. É a forma que mantém os
>>> >> valores no seu mínimo. Por favor, cite uma situação em que não seja
>>> útil que
>>> >> a superfície esteja no layer 0, pois não consigo imaginar nenhum caso.
>>> >>
>>> >> "Features at layer 0 should not normally have a layer tag"
>>> >>
>>> >> Ou seja, não só não é obrigatório, é recomendável que se elimine o tag
>>> >> "layer" quando ele for igual a zero. A página cita explicitamente que
>>> rios
>>> >> NÃO devem estar no layer -1:
>>> >>
>>> >> "Rivers and streams should not be tagged with layer -1 along their
>>> entire
>>> >> length or long sections"
>>> >>
>>> >> Em 13/03/2014 20:54, "Fernando Trebien" <fernando.treb...@gmail.com>
>>> >> escreveu:
>>> >>
>>> >>> "The layer provides absolutely no information about relative or
>>> >>> absolute height difference of objects which do not immediately cross
>>> >>> or overlap. A change in layer should not be used to indicate a change
>>> >>> in elevation." [http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Key:layer]
>>> >>>
>>> >>> Portanto, não é obrigatório que layer=0 seja aplicado a algo que está
>>> >>> na superfície. Pode até ser costume (ou um bom costume), mas não é
>>> >>> obrigatório, e certamente há situações em que não é muito útil seguir
>>> >>> essa regra. Além disso, não é obrigatório colocar layer=0 porque esse
>>> >>> é o valor padrão. (Diz isso no mesmo artigo.)
>>> >>>
>>> >>> 2014-03-13 20:15 GMT-03:00 Flavio Bello Fialho <
>>> bello.fla...@gmail.com>:
>>> >>> > Layer e level são coisas diferentes. Layer 0 está no nível da
>>> >>> > superfície.
>>> >>> > Quando duas coisas se sobrepõem, a que não está no nível da
>>> superfície
>>> >>> > fica
>>> >>> > com layer=1 (ex: ponte) ou layer=-1 (ex: túnel). Um rio só deve ter
>>> >>> > layer=-1
>>> >>> > quando estiver embaixo da terra, canalizado. Lençol freático é uma
>>> coisa
>>> >>> > completamente diferente. Level não tem nada a ver com layer. É o
>>> andar
>>> >>> > de um
>>> >>> > edifício.
>>> >>> >
>>> >>> > Em 13/03/2014 13:48, "Fernando Trebien" <
>>> fernando.treb...@gmail.com>
>>> >>> > escreveu:
>>> >>> >
>>> >>> >> Valor "0" para algo no nível do chão vale só para "level", em
>>> "layer"
>>> >>> >> a escolha é livre porque não representa a "altura" (no sentido
>>> físico)
>>> >>> >> e sim a "ordem de desenho".
>>> >>> >>
>>> >>> >> 2014-03-13 12:43 GMT-03:00 Flavio Bello Fialho
>>> >>> >> <bello.fla...@gmail.com>:
>>> >>> >> > O tag layer deve ser relativo à superfície da terra ou água
>>> >>> >> > (layer=0).
>>> >>> >> > Qualquer coisa acima deve ter layer positivo e qualquer coisa
>>> abaixo
>>> >>> >> > deve
>>> >>> >> > ter layer negativo.
>>> >>> >> >
>>> >>> >> > Em 12/03/2014 17:57, "Fernando Trebien" <
>>> fernando.treb...@gmail.com>
>>> >>> >> > escreveu:
>>> >>> >> >
>>> >>> >> >> Ah bom, então tá perfeito. :D
>>> >>> >> >>
>>> >>> >> >> 2014-03-12 16:24 GMT-03:00 Nelson A. de Oliveira <
>>> nao...@gmail.com>:
>>> >>> >> >> > 2014-03-12 16:16 GMT-03:00 Fernando Trebien
>>> >>> >> >> > <fernando.treb...@gmail.com>:
>>> >>> >> >> >> Bem, posso estar falando bobagem (não cheguei a testar esse
>>> caso
>>> >>> >> >> >> com
>>> >>> >> >> >> o
>>> >>> >> >> >> validador ainda), só acho que não deveria ser tratado como
>>> >>> >> >> >> "erro",
>>> >>> >> >> >> só
>>> >>> >> >> >> como "aviso" (ou "alerta"), pra seguir a mesma idéia dos
>>> outros
>>> >>> >> >> >> avisos
>>> >>> >> >> >> do validador do JOSM.
>>> >>> >> >> >
>>> >>> >> >> > Mas não é erro :-)
>>> >>> >> >> > É um aviso. E a mensagem do aviso começa justamente com
>>> >>> >> >> > "verificar:
>>> >>> >> >> > ..."
>>> >>> >> >> >
>>> >>> >> >> > _______________________________________________
>>> >>> >> >> > Talk-br mailing list
>>> >>> >> >> > Talk-br@openstreetmap.org
>>> >>> >> >> > https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
>>> >>> >> >>
>>> >>> >> >>
>>> >>> >> >>
>>> >>> >> >> --
>>> >>> >> >> Fernando Trebien
>>> >>> >> >> +55 (51) 9962-5409
>>> >>> >> >>
>>> >>> >> >> "The speed of computer chips doubles every 18 months."
>>> (Moore's law)
>>> >>> >> >> "The speed of software halves every 18 months." (Gates' law)
>>> >>> >> >>
>>> >>> >> >> _______________________________________________
>>> >>> >> >> Talk-br mailing list
>>> >>> >> >> Talk-br@openstreetmap.org
>>> >>> >> >> https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
>>> >>> >> >
>>> >>> >> >
>>> >>> >> > _______________________________________________
>>> >>> >> > Talk-br mailing list
>>> >>> >> > Talk-br@openstreetmap.org
>>> >>> >> > https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
>>> >>> >> >
>>> >>> >>
>>> >>> >>
>>> >>> >>
>>> >>> >> --
>>> >>> >> Fernando Trebien
>>> >>> >> +55 (51) 9962-5409
>>> >>> >>
>>> >>> >> "The speed of computer chips doubles every 18 months." (Moore's
>>> law)
>>> >>> >> "The speed of software halves every 18 months." (Gates' law)
>>> >>> >>
>>> >>> >> _______________________________________________
>>> >>> >> Talk-br mailing list
>>> >>> >> Talk-br@openstreetmap.org
>>> >>> >> https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
>>> >>> >
>>> >>> >
>>> >>> > _______________________________________________
>>> >>> > Talk-br mailing list
>>> >>> > Talk-br@openstreetmap.org
>>> >>> > https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
>>> >>> >
>>> >>>
>>> >>>
>>> >>>
>>> >>> --
>>> >>> Fernando Trebien
>>> >>> +55 (51) 9962-5409
>>> >>>
>>> >>> "The speed of computer chips doubles every 18 months." (Moore's law)
>>> >>> "The speed of software halves every 18 months." (Gates' law)
>>> >>>
>>> >>> _______________________________________________
>>> >>> Talk-br mailing list
>>> >>> Talk-br@openstreetmap.org
>>> >>> https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
>>> >>
>>> >>
>>> >> _______________________________________________
>>> >> Talk-br mailing list
>>> >> Talk-br@openstreetmap.org
>>> >> https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
>>> >>
>>> >
>>> >
>>> >
>>> > --
>>> > Fernando Trebien
>>> > +55 (51) 9962-5409
>>> >
>>> > "The speed of computer chips doubles every 18 months." (Moore's law)
>>> > "The speed of software halves every 18 months." (Gates' law)
>>>
>>>
>>>
>>> --
>>> Fernando Trebien
>>> +55 (51) 9962-5409
>>>
>>> "The speed of computer chips doubles every 18 months." (Moore's law)
>>> "The speed of software halves every 18 months." (Gates' law)
>>>
>>
>> _______________________________________________
>> Talk-br mailing list
>> Talk-br@openstreetmap.org
>> https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
>>
>>
>
>
> --
> Flávio Bello Fialho
> bello.fla...@gmail.com
>
> _______________________________________________
> Talk-br mailing list
> Talk-br@openstreetmap.org
> https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
>
>


-- 

... Edileuzaaaa, eu não tem nada a ver com Creuza,
   É mentira da Ivete, não é meu esse caniveeeeeete...
"Halley, Luiz" - Poeta, Cantor, Compsitor
_______________________________________________
Talk-br mailing list
Talk-br@openstreetmap.org
https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br

Responder a