Oi gente,
é isso: o Matthew mesmo (que já trabalha com comunicação na WMF) daria uma
série de dicas pra todos nós: processos (como distribuir demandas, como
lidar com situações de 'crise', como nos 'protegermos' de ciladas etc). Não
seria um grande evento em princípio. Nem haveria convidados externos.

Isso surgiu de um papo que propus porque eu apesar de lidar há um bocado de
tempo com isso (já fui assessora de imprensa da Prefeitura de SP, já fiz
web institucional no British Council, e já dei entrevistas em torno de
projetos, pesquisas e trabalho realizados na FGV-Rio e no Overmundo),
nesses casos eu era responsável (ou uma das responsáveis) por falar com a
mídia mesmo. Mas no nosso caso aqui, acho que as demandas são
diferenciadas. Porque por vezes surgem demandas que caberiam mais à sede da
Fundação responder, outras vezes a própria comunidade, outras vezes o
escritório brasileiro, outras vezes um pouco disso tudo.

A (inexistência de?) representação da comunidade, por exemplo, ou a
duplicidade de representação da fundação (sede em San Francisco e
escritório brasileiro), e o interesse que vários voluntários têm em se
familiarizarem mais com os modos de produção da notícia são fatores que me
levam a crer que poderia ser interessante a gente colocar essa agenda na
pauta e ouvir o Matthew, e como ele lida com isso.

É claro que entendo que, para o Névio, por exemplo, jornalista, ou para
outros voluntários mais familiarizados, isso pode parecer perda de tempo.
Mas a própria professora Juliana, que tem sido procurada para várias
reportagens, gostou de receber algumas dicas que ajudam o entrevistado a se
sentir menos 'rendido'. O que pode parecer muito natural para alguns, não é
sentido assim por todos necessariamente.

Enfim, só depende de vocês. Mas me parece que vários voluntários acham que
poderia ser interessante. Acho que podemos abrir então na Wiki questões e,
quando amadurecermos a demanda, conversamos com o Matthew. O que acham?

Sobre a proposta de chamarmos jornalistas brasileiros tb, acho que podemos
fazê-lo, mas no esquema "voluntário". Acho que alguns jornalistas topariam
dar dicas e conversar conosco. Mas acho que seria um passo adiante.

Faz sentido?

Abraços
Oona



2012/3/23 Everton Zanella Alvarenga <ezalvare...@wikimedia.org>

> Em 23 de março de 2012 22:03, nevio Carlos de alarcão
> <nevinhoalar...@gmail.com> escreveu:
>
> > espero que não seja essa a ideia da WMF. Cá pra nós, não convence muito
> isso
> > de capacitar os voluntários a se relacionarem com a imprensa... Haja boa
> > fé...
>
> Não convence a quê? Alguém quer convencer alguém de alguma coisa? O
> que o Matthew ganharia com um suposto tal convencimento? Ele, que lida
> diariamente com diversos jornalistas, não pode ter uma experiência que
> muitos voluntários não têm?
>
> Por exemplo, a Oona, jornalista e que tem mais experiência em lidar
> com a mídia do que a maioria aqui, deu algumas dicas para nós uns dias
> atrás. O Abdo, ao perceber certo equívoco nosso em uma matéria,
> apontou isso aqui na lista e isso foi positivo para um observador
> atento. Um dia desses, conversando com uma jornalista pelo gtalk,
> aprendi que aquilo poderia ser usado numa matéria, até mesmo sem eu
> ser avisado (isso de fato ocorreu), então aprendi a ficar mais esperto
> quanto a isso. Esses são apenas alguns exemplos que mostram que,
> através da experiência adquirida, o conhecimento pode ser
> compartilhado para o benefício coletivo e não entendo o motivo para a
> desconfiança.
>
> Eu, particularmente, quando vejo uma oferta que não me interessa (a
> oferta para me venderem alguma crença mística é um exemplo
> corriqueiro, desde que nasci), simplesmente ignoro (quando mais jovem
> eu tentava contra-argumentar) ou guardo meu julgamento para mim mesmo
> (melhor do que ser odiado), exceto quando alguém tenta empurrar para
> mim algo que eu não quero (que as pessoas guardem suas crenças para si
> mesmas). No presente caso, foi oferecida uma ajuda. Assumi a boa fé da
> oferta, por mais incrível que possa parecer sob certos olhares, e
> estou disposta a aprender, assim como aprendi nos casos mencionados e,
> certamente, ainda tenho mais o que aprender ao lidar com jornalistas.
>
> T
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