Se discussão vai ser técnica sobre como fazer um servidor de e-mail, acho que 
podemos abrir um outro tópico sim. 
Mas assim, eu mantenho um hosting profissional de e-mail - 
http://www.kyahosting.com e meus clientes estão bem felizes com o que fizemos. 

Já tenho dito aqui, trocar sua liberdade por R$ 6,00 por mês que é o que eu 
cobro por uma caixa postal, não me parece algo digno de um ativista de Software 
Livre. 
Me parece ser um problema de comodismo, de "maria vai com as outras", de 
modismo.... só que isso não cai bem para um ativista, fica feio: "faça o que eu 
digo, mas não faça o que eu faço". 

----- Mensagem original -----

> De: "Heitor Faria" <hei...@bacula.com.br>
> Para: "PSL-Brasil" <psl-brasil@listas.softwarelivre.org>
> Enviadas: Quinta-feira, 2 de outubro de 2014 9:38:20
> Assunto: Re: [PSL-Brasil] Para Bárbara, Software Livre com amor

> Anahuac,

> Como facilitarmos e custearmos o acesso aos anceios de liberdade?
> Penso que o maior aprisionamento hoje seja o email. Tentei durante algum
> tempo utilizar uma solução livre administrada por mim, um Postfix (salvo
> engano) + Squiremail / RoundCube. Mas a quantidade de spam era surreal, e
> acabei me rendendo ao Gmail.
> O próprio Expresso penso que conte com filtros de spam que não são livres.
> Escolhi o tema email pois você é o papa do negócio. Mas podemos começar por
> outro ponto.

> Abraços,

> 2014-10-02 8:45 GMT-03:00 < anah...@anahuac.eu > :

> > Enquanto isso...
> 

> > Nem um único comentário dos apolíticos, apartidários, amorais, aéticos,
> > areligiosos e apolarizados sobre o artigo que trata sobre Software Livre!
> 

> > ----- Mensagem original -----
> 
> > > De: anah...@anahuac.eu
> 
> > > Para: "PSL-Brasil" < psl-brasil@listas.softwarelivre.org >
> 
> > > Enviadas: Quarta-feira, 1 de outubro de 2014 18:57:57
> 
> > > Assunto: [PSL-Brasil] Para Bárbara, Software Livre com amor
> 
> > >
> 
> > >
> 
> > > Mais um artigo em http://www.anahuac.eu
> 
> > >
> 
> > > Longo!
> 
> > >
> 
> > > ---------------------------------------
> 
> > >
> 
> > > Querida amiga, você pediu por uma resposta. Ela é longa e bem
> > > intencionada.
> > > A
> 
> > > faço pública porque suas dúvidas e receios são também de outros.
> 
> > >
> 
> > > Na Campus Party Brasil de 2014 tive o prazer de te conhecer, Bárbara
> > > Tostes.
> 
> > > Naquele, então, estavas na equipe de curadores do eixo temático do
> > > Software
> 
> > > Livre e te mostrastes uma pessoa muito sagaz, empreendedora, cheia de
> 
> > > inciativa e especialmente criativa. Assumistes para si a interação com os
> 
> > > participantes do evento pelas redes sociais. Com nítidas habilidades
> 
> > > gráficas estava claro que esse, era também, teu trabalho, ou seja,
> > > fizestes
> 
> > > das artes gráficas teu meio de vida e aplicavas nela todo o sentido
> > > crítico
> 
> > > do seu curso de jornalismo.
> 
> > >
> 
> > > Teu entusiasmo e personalidade me remeteram imediatamente aos primeiros
> 
> > > ativistas de Software Livre que inundaram as primeiras edições do FISL e
> 
> > > Latinoware. Então antes de mais nada, aqui há meu respeito e admiração
> > > pelo
> 
> > > seu trabalho e ativismo. Em segundo, um tremendo carinho por ser, você,
> > > uma
> 
> > > convicta e verdadeira ativista do Software Livre. E por fim, e mais
> 
> > > importante, minha extrema preocupação pela sua absoluta inocência por não
> 
> > > conseguir discernir Software Livre de OSI.
> 
> > >
> 
> > > Como tenho dito em outros artigos, OSI e Software Livre não são a mesma
> 
> > > coisa. Na verdade suas convergências são muito menores que suas
> > > diferenças.
> 
> > > Enquanto um trata de filosofia, ética, moral e liberdade, o outro trata
> > > de
> 
> > > mercados, finanças, técnicas e modelos de negócio. Então misturar as duas
> 
> > > coisas não poderia terminar bem. Você, Bárbara é apenas mais uma vítima,
> 
> > > dessa mistura. E a culpa é minha. Não só minha, mas de toda a comunidade
> > > de
> 
> > > Software Livre que deliberadamente se deixou encantar pelos argumentos
> 
> > > mercantilistas da OSI a uns 10 anos atrás.
> 
> > >
> 
> > > Li seu artigo “como é difícil ser livre!”, externando sua inocência e
> 
> > > perplexidade frente aos novos argumentos levantados pelos ativistas do
> 
> > > movimento Software Livre, que estão tentando corrigir o erro histórico de
> 
> > > ter misturado o mercantilismo OSI com a filosofia GNU. Eu incluído e
> > > citado.
> 
> > >
> 
> > > Já no primeiro parágrafo você deixa claro que não percebeu a mistura
> 
> > > homogênea que foi feita com o propósito de destituir o conteúdo
> > > filosófico
> 
> > > do projeto GNU, quando fala nas Distribuições Linux. Permita-me te dizer
> > > que
> 
> > > essa não é uma verdade. O Movimento Software Livre não usa um sistema
> > > Linux,
> 
> > > não desenvolve um sistema Linux e não mantém um sistema Linux. O sistema
> > > é
> 
> > > GNU. O kernel pode ser Linux ou não. Mas o sistema como um todo é GNU.
> > > Veja,
> 
> > > no dia em que o kernel Hurd estiver usável e for feita uma distribuição
> 
> > > usando-o, vamos chamá-la de distribuição Hurd? Pouco provável. Quer dois
> 
> > > exemplos proprietários? Android e MacOS, usam kerneis livres. O primeiro
> 
> > > Linux, o Segundo BSD. Não vejo ninguém chamando o MacOS de Distribuição
> > > BSD.
> 
> > > Nem o Android de distro Linux. A lista de exemplos é imensa: Gnome ou
> > > KDE?
> 
> > > Coloque o kernel no seu devido lugar: é apenas mais um componente do
> > > sistema
> 
> > > GNU.
> 
> > >
> 
> > > A marca Linux ganhou espaço na mídia e o consciente coletivo das massas,
> 
> > > porque ele destitui o fator ideológico do nome do sistema operacional ao
> 
> > > remover o GNU. Inclusive o Linus Torvalds tem um papel fundamental nesse
> 
> > > processo por não dar a devida importância à liberdade. Como ele mesmo
> 
> > > declara, ele “faz livre porque é divertido, o resto é bobagem”. Veja, o
> 
> > > mesmo acontece com o termo “hacker”, que como todos nós sabemos, é algo
> 
> > > bacana, legal, inteligente e excitante, mas que na mão da mídia marrom,
> > > se
> 
> > > transformou em sinônimo de crime, ilícito, desajustado, terrorista…
> 
> > >
> 
> > > Então se você defende a liberdade essencial, aquela que transforma a
> > > vida,
> 
> > > não use mais “Linux” para definir o nome de nenhum sistema operacional
> 
> > > Livre. O Linux é um excelente projeto de Software Livre, coordenado por
> > > um
> 
> > > gênio que só olha par seu próprio umbigo. E nada mais.
> 
> > >
> 
> > > E você, Bárbara tem toda a razão quando diz que ser livre é muito
> > > difícil.
> 
> > > Guerras mundiais fora travadas em seu nome. Hoje o controle planetário
> > > pela
> 
> > > disseminação e uso das redes sociais devassas tem tudo haver com a
> 
> > > manutenção ou perda das mais elementares liberdades individuais. Você não
> 
> > > precisa ter algo a esconder para ter direito a privacidade. Até porque,
> 
> > > pense bem, se for assim, todos os que manifestarem interesse em tê-la
> > > serão
> 
> > > alvos da curiosidade daqueles que não a querem permitir. Some à
> > > complexidade
> 
> > > natural do tema, toda a pressão de marketing e ideologias do livre
> > > mercado,
> 
> > > e teremos as reações mais absurdas, onde se justifica a perda da
> > > liberdade
> 
> > > em nome de tê-la!
> 
> > >
> 
> > > Confuso? Vou explicar, mas leia com calma os dois próximos parágrafos.
> 
> > >
> 
> > > Por volta de 2004 a comunidade de Software Livre no Brasil estava
> 
> > > completamente convencida de que a liberdade tecnológica era o caminho
> > > certo.
> 
> > > O grande desafio era como fazer o GNU e sua filosofia chegar até as
> > > pessoas.
> 
> > > A FSF, com o Stallman e Alexandre Oliva à frente, bradavam que o objetivo
> 
> > > não era a a massificação, mas o entendimento, o convencimento. Qualidade
> 
> > > sobre quantidade, pois de nada adiantaria criar uma massa de usuários de
> 
> > > tecnologias livres se eles não soubessem o que estavam usando. A
> > > ignorância
> 
> > > dos usuários seria o elo fraco que permitiria o a apropriação dos meios
> 
> > > pelos poderosos, como sempre. E em contraponto estavam a Linux
> 
> > > International, capitaneada pelo querido Maddog e Linus, e a OSI com seu
> 
> > > maior expoente, Eric Raymon, que diziam exatamente o contrário: era
> 
> > > necessário massificar o uso e a adoção a qualquer custo, em especial
> > > pelas
> 
> > > empresas que são o motor da sociedade capitalista ocidental. Uma vez que
> > > a
> 
> > > massa estivesse usando não seria nem necessário mais falar em liberdade,
> 
> > > afinal, eles já estariam livres, certo? Dez anos depois, já podemos
> > > concluir
> 
> > > quem tinha razão.
> 
> > >
> 
> > > O Linux é sem dúvida um dos maiores e mais importantes projetos de
> > > Software
> 
> > > Livre, usado em 9 de cada 10 distribuições GNU. Portanto é um programa
> 
> > > crítico que não deveria ser “infectado” por software não livre de forma
> 
> > > alguma! Mas o argumento de que a massificação faria a diferença foi tão
> 
> > > contundente que, como comunidade, como grupo social organizado,
> > > permitirmos
> 
> > > a inserção de código fechado nele, proprietário mesmo. Permitimos que
> > > nossa
> 
> > > liberdade fosse cerceada, na busca por garanti-la e massificá-la. Faz
> > > algum
> 
> > > sentido isso? Então agora a liberdade de escolha, aquela que você
> > > menciona,
> 
> > > está entre escolher qual será sua distribuição GNU não livre. Que
> > > armadilha!
> 
> > >
> 
> > > Deveríamos ter reagido! Deveríamos ter dito: ei! Nada disso! Os
> > > fabricantes
> 
> > > de hardware que se ajustem, que abram seus drivers e façam maquinas
> 
> > > compatíveis ou não compraremos seus equipamentos! Mas não fizemos isso.
> 
> > > Porque não? Acreditávamos que se entregássemos os anéis, não perderíamos
> > > os
> 
> > > dedos. E com a massificação do Software Livre – que agora nem é tão livre
> 
> > > assim – estaríamos levando o melhor para as pessoas. Erramos feio. E
> > > estamos
> 
> > > cometendo o mesmo erro com a adoção massiva das redes sociais devassas.
> 
> > > Ativistas de Software Livre se lambuzando! Amanhã pagaremos o preço!
> 
> > >
> 
> > > O Ubuntu surgiu como sendo a prova material de que era possível ter um
> > > modelo
> 
> > > de negócio que respeita-se os conceitos filosóficos do Software Livre. Um
> 
> > > distribuição GNU, jovem, com alto investimento financeiro, com estrutura
> 
> > > profissional, com aquele jeito de empresa web, bom acabamento e um apelo
> 
> > > intangível da inocência africana! Era quase como um ato de boa fé! Eu
> > > mesmo
> 
> > > embarquei nessa em 2005 e fui usuário e disseminador do Ubuntu até
> > > novembro
> 
> > > de 2012. Cheguei até a fazer um bordão com o significado, para provocar
> > > os
> 
> > > amigos do Debian: “Ubuntu é uma palavra africana que significa Debian bem
> 
> > > feito”. Provocação pura! Assim ajudei a disseminar o Ubuntu e a
> > > massificar
> > > o
> 
> > > uso de “Linux”, como todos os demais ativistas de Software Livre! Estava
> 
> > > militando no movimento social mais justo e revolucionário de que tenho
> 
> > > notícia! Isso sem falar no meu uso do Gmail.
> 
> > >
> 
> > > O que aconteceu em outubro de 2012 foi uma das maiores traições à
> > > comunidade
> 
> > > de Software Livre mundial. Os detalhes e suas consequências estão
> > > descritas
> 
> > > no artigo “Microsoftização da Canonical“, mas em resumo, eles inseriram
> > > um
> 
> > > spyware no ambiente gráfico padrão sem avisar nada a ninguém! E como se
> > > não
> 
> > > bastasse a violação total de confiança, quando foram confrontados com os
> 
> > > fatos, recorreram a argumentação mercadológica de que “todos estão
> > > fazendo
> 
> > > isso, então não é nada grave demais. Vocês, os radicais, estão fazendo
> > > uma
> 
> > > tempestade em um copo d’água”. Desde então, minha confiança na Canonical
> > > e
> 
> > > no Ubuntu foi reduzida a zero. Como confiar que essa é a única armadilha
> 
> > > plantada sem conhecimento de ninguém? Afinal de contas as empresas de TI
> > > são
> 
> > > repletas de ações anti éticas, amorais e mercadológicas que “todas
> > > fazem”.
> 
> > > Na Canonical não podemos mais confiar. E mais uma vez, a comunidade
> > > Software
> 
> > > Livre em vez de se indignar, reclamar e deixar claro que não admitiria
> 
> > > tamanha traição, fez o oposto: se fez de cega, surda e louca. Deu de
> > > ombros,
> 
> > > creditou mais uma paranoia à FSF e Stallman e continuou usando e
> 
> > > disseminando o spyware disfarçado de Software Livre, como se estivessem
> > > no
> 
> > > maravilhoso mundo de Alice!
> 
> > >
> 
> > > Perceba que seu desejo é que as pessoas, prefeituras, bancos e demais
> > > usem
> 
> > > Software Livre. Então nada de Ubuntu, pois ele vem com um kernel cheio de
> 
> > > componentes não livres e com spyware. Nada mais parecido com o Windows!
> 
> > > Tanto que o amigo Júlio Neves o batizou de “Linux 8″! Mas alguns pseudo
> 
> > > ativistas, inebriados pelo mercantilismo conseguem a proeza de deformar
> 
> > > tanto a lógica livre, que tem propagado que usar Ubuntu é o mesmo que
> > > usar
> 
> > > Debian! Um absurdo completo! E se fosse um desqualificado a ter feito tal
> 
> > > afirmação, ainda vá lá! Mas estamos falando de gente da própria
> > > comunidade
> 
> > > Debian!
> 
> > >
> 
> > > Mas nem tudo está perdido, pois parte da comunidade Software Livre
> > > percebeu
> > > o
> 
> > > engodo: não podemos mais pautar a liberdade tecnológica pelo dueto da
> 
> > > massificação e mercantilização. Lentamente os sistemas operacionais estão
> 
> > > perdendo a importância, sendo trocados por serviços e aplicativos na
> > > nuvem.
> 
> > > Inclusive os computadores, o hardware mesmo. Hoje se troca de celular,
> 
> > > tablet ou notebook sem maiores traumas, afinal de contas os arquivos e
> 
> > > aplicações podem ser restaurados com alguns cliques. E são esses os
> > > grandes
> 
> > > serviços que representam a maior opressão às liberdades que tanto
> 
> > > defendemos. Google, Instagram, Facebook, Dropbox, Skype, Netflix e mais
> > > um
> 
> > > monte de aplicações proprietárias tem se apropriado das tecnologias
> > > livres,
> 
> > > das falhas em nossas licenças, e especialmente da complacência da
> > > comunidade
> 
> > > e dos movimentos, para repensar seus modelos de negócio da forma mais
> 
> > > lucrativa para eles usando nossos meios de produção, ideias e trabalho
> 
> > > colaborativo. Nenhuma preocupação com liberdades ou direitos, apenas
> 
> > > massificação e lucros!
> 
> > >
> 
> > > Então, Bárbara, se você queria muito que as pessoas, prefeituras, bancos,
> 
> > > negócios e demais usassem “Linux”, pode relaxar: 90% dos smartphones do
> 
> > > mundo usam Android. Seu maior desejo já é realidade. Sabendo disso, se
> 
> > > pergunte como essa massificação no uso aumentou a autonomia, segurança ou
> 
> > > liberdade das pessoas? Até onde consigo perceber, ao usar Andoid de
> > > fábrica,
> 
> > > as pessoas estão carregando consigo sistemas de monitoramento em tempo
> > > real.
> 
> > > Ao adicionar suas contas do Google e permitindo, automaticamente, que a
> > > mega
> 
> > > corporação dos USA monitore cada movimento, ligação, mensagem, foto,
> > > desejo,
> 
> > > ideia ou sonho, elas estão sendo mais livres? Mas pode ser ainda mais
> 
> > > sinistro: estudo de caso feito pelo Facebook com 700 mil pessoas provou
> > > que
> 
> > > eles são capazes, também, de influenciar diretamente o rumos e
> > > expectativas
> 
> > > dos usuários! Não estão apenas monitorando, classificando, perfilando e
> 
> > > categorizando. Estão gerando tendências artificialmente.
> 
> > >
> 
> > > Sua insegurança é causada pelo choque de contrapor liberdade como algo
> > > que
> 
> > > não pode ser conseguida sem um modelo de negócios que gere receita para
> 
> > > pagar as contas. Essa é a grande mentira do sistema capitalista, onde o
> 
> > > objetivo maior é ganhar dinheiro e não fazer as coisas do jeito certo. A
> 
> > > concepção de que o objetivo maior é ganhar a vida antes de educar, ser
> 
> > > educado, respeitar e ser respeitado é o que afoga a todos no mar de lama
> > > do
> 
> > > consumismo. Como somos impelidos a nos classificar em sociedade,
> > > terminamos
> 
> > > fazendo isso pelo consumo. Onde quem consome mais é melhor. Não se
> > > destaca
> 
> > > quem respeita mais, ou quem ama mais, ou quem mais luta pelas minorias,
> > > ou
> 
> > > quem, de fato, dedica a vida a defender a liberdade. A capacidade de
> > > acúmulo
> 
> > > e consumo passou a definir quem se destaca. Antepor qualquer valor moral,
> 
> > > ético ou até mesmo religioso a isso, te desqualifica em vez de te
> > > destacar.
> 
> > >
> 
> > > Eu não estou me contrapondo a ganhar dinheiro. Não estou propondo viver
> > > de
> 
> > > luz, nem nenhuma outra baboseira (me desculpem os bobos) desse tipo. Eu
> > > vivo
> 
> > > de Software Livre! Ganho a vida da mesma forma que você e dos demais 95%
> > > dos
> 
> > > humanos: vendendo minha força de trabalho. Viver de Software Livre é
> > > igual
> > > a
> 
> > > viver de qualquer outro tipo de Software. É como plantar orgânico ou
> 
> > > transgênico. Plantar é plantar oras! Mas o que se planta e como se
> > > planta,
> 
> > > definira certamente o que se colhe. Eu planto Software Livre, sem
> 
> > > agrotóxico, sem semente transgênica e sem atravessador. Quem me ensinou
> > > foi
> 
> > > o Stallman.
> 
> > >
> 
> > > Concordo muito contigo quando dizes “que não podemos ser livres assim,
> > > que
> 
> > > não podemos mostrar a liberdade que temos (ou não temos), sem exemplos”.
> 
> > > Nós, os ativistas de Software Livre devemos dar o exemplo do que é ser
> > > livre
> 
> > > tecnologicamente, e devemos defender essa liberdade. Devemos não fazer
> 
> > > concessões, não sermos coniventes, não sermos acomodados ou complacentes,
> 
> > > além de não nos deixar levar pelas ondas mercadológicas. Como ativistas,
> 
> > > devemos nos recusar a usar ferramentas proprietárias e devassas como
> 
> > > Facebook e Gmail. Devemos refutar com veemência o Ubuntu pela sua
> > > traição.
> 
> > > Não devemos assinar o NetFlix. Devemos retomar o curso da defesa do
> > > Software
> 
> > > Livre e seus símbolos: FSF, GNU e Stallman. Olhar para trás, identificar
> > > o
> 
> > > erro e corrigi-lo, como bons hackers que somos!
> 
> > >
> 
> > > Um dia, muitos optaram por se libertar do Windows! E isso foi muito além
> > > de
> 
> > > apenas não usar Software Proprietário. Fomos criticos contumazes de seu
> 
> > > modelo de negócio, dos seus ardis mercadológicos e de se seus anseios
> 
> > > monopolistas. O que difere as empresas que citei antes da Microsoft? Foi
> > > a
> 
> > > promessa de que uma nova ordem estava se estabelecendo e que nós faríamos
> 
> > > parte dela. Uma nova ordem tecnológica que levaria liberdade, segurança e
> 
> > > autonomia ao usuário. Então, uma vez empoderado, nós, os humanos
> > > conectados,
> 
> > > seríamos mais fortes e poderíamos usar esse poder para transformar o
> > > Mundo
> 
> > > em um lugar melhor, mais justo, mais limpo, mais fraterno. Eu sonhei isso
> 
> > > contigo e com muitos outros.
> 
> > >
> 
> > > Mas a realidade é bem diferente. Ingênuos, fomos usados, fomos corroídos
> > > por
> 
> > > dentro pelo movimento contra-revolucionário chamado OSI. Esse movimento
> 
> > > infiltrou o mercantilismo e a complacência com o Software Proprietário,
> > > sob
> 
> > > o argumento da massificação de seu uso, e promoveu o “Linux” sobre o
> > > “GNU”,
> 
> > > os modelos negociais sobre as comunidades de usuários, o ganha-pão sobre
> > > o
> 
> > > voluntariado, o Maddog sobre o Stallman, e como eles mesmo dizem, não
> > > veem
> 
> > > mal algum em usar as redes sociais e serviços on-line privativos. Hora de
> 
> > > reagir!
> 
> > >
> 
> > > Então minha amiga. Concordamos que ser livre não é fácil. Será que
> 
> > > concordaremos mais ainda?
> 
> > >
> 
> > > Saudações Livres!
> 
> > >
> 
> > >
> 
> > >
> 
> > > --
> 
> > > Anahuac de Paula Gil
> 
> > >
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