[bufalos] diversos produtos

2005-03-28 Por tôpico fed_car


Caro Renato,

Concordo plenamente com sua colocação. No meu e-mail comentei, 
apenas, como nasceu nos anos 1.990, entre os produtores de 
mozzarella, a idéia de se ter um Selo. Na época, reuniam-se apenas 
produtores de mozzarella, não havia nenhum produtor de frescal ou 
outros derivados.

Um abraço,

Federico

p.s. Ouvimos, em todos os pontos de venda que compartilhamos, q. seu 
frescal é muito apreciado e preferido ao de leite bovino, Parabens !
F.







--- Em bufalos@yahoogrupos.com.br, renatoamaral 
[EMAIL PROTECTED] escreveu
 Prezados
 Roberto, Federico e demais companheiros
 
 Em relação ao selo controlado pela ABCB ser de Pureza e não de 
qualidade, uma das ponderações que foi levada em conta na época é 
que existem  outros produtos feitos com 100% leite de búfalas 
(frescal, doce, ricota, etc), e que fabricantes destes também 
poderiam, caso quisessem, aderir ao selo. Sendo assim não poderia 
ser comparada a qualidade de uma mussarela com um frescal, por 
exemplo, apenas que ambas são puros. 
 
 Um abraço,
 
 Renato Amaral 
  
 
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[bufalos] Complemento

2005-03-28 Por tôpico fed_car


Renato e amigos,

Complementando (desculpem, acordo meio cedo e a cabeça demora a 
funcionar a contento !):
Pensando-se na hipótese de um Selo de Qualidade, não seria 
impossível que para a mozzarella, ele devesse atender qualidades 
específicas da mozzarella, para o frescal, que ele atendesse 
características próprias dele frescal,  assim por diante a idéia 
seria q. o Selo garantisse q. os produtos fiscalizados  possuíssem  
uma qualidade pré-determinada e reconhecida pelos nossos 
consumidores, e fossem fiscalizados nesse sentido. Certamente uma 
idéia de difícil implementação. E, é preciso considerrar q. o número 
de empresas q. produzem mozzarella de búfala é significativamente 
maior das do q. produzem frescal. E q. o frescal de búfala não 
encontra uma concorrência do tipo q. nós produtores de mozzarella 
sempre tivemos.

Um abraço,

Federico




--- Em bufalos@yahoogrupos.com.br, fed_car [EMAIL PROTECTED] escreveu
 
 Caro Renato,
 
 Concordo plenamente com sua colocação. No meu e-mail comentei, 
 apenas, como nasceu nos anos 1.990, entre os produtores de 
 mozzarella, a idéia de se ter um Selo. Na época, reuniam-se apenas 
 produtores de mozzarella, não havia nenhum produtor de frescal ou 
 outros derivados.
 
 Um abraço,
 
 Federico
 
 p.s. Ouvimos, em todos os pontos de venda que compartilhamos, q. 
seu 
 frescal é muito apreciado e preferido ao de leite bovino, 
Parabens !
 F.
 
 
 
 
 
 
 
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  Roberto, Federico e demais companheiros
  
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 qualidade, uma das ponderações que foi levada em conta na época é 
 que existem  outros produtos feitos com 100% leite de búfalas 
 (frescal, doce, ricota, etc), e que fabricantes destes também 
 poderiam, caso quisessem, aderir ao selo. Sendo assim não poderia 
 ser comparada a qualidade de uma mussarela com um frescal, por 
 exemplo, apenas que ambas são puros. 
  
  Um abraço,
  
  Renato Amaral 
   
  
 
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Re: [bufalos] Adestramento de Búfalos

2005-03-28 Por tôpico Getúlio Soares

Ana Eliza,
   A idade inicial para adestramento de búfalo(a) são de 5 a 7 
@, no desmame, pode ser bezerro ou bezerra sempre tirado do pé da búfala, 
pois os mesmos ficam mais dóceis devido o contato com os tiradores do leite. 
0 tempo  de adestramento ideal é de 60 a 120 dias, o adestrador tem que está 
junto ao animal a maior parte do tempo possível, ora puxando-o no cabresto, 
ora dando banho ora colocando-o um pouco de ração para que o animal fique 
mais dócil. Quanto ao tempo de adestramento o animal tem que está sempre 
sendo manejado, para que não perca a sua mansidão. Pode ser adestrado  ao 
mesmo tempo tração, monta, carroça ou charrete. Para tração tem que colocar 
o búfalo sempre puxando alguma coisa, ex. (pedaço de tronco de madeira não 
muito pesado) quando chegar  a 16 @ pode colocar ate para arar terra. Para 
monta tem que faze-lo todos os dias, e para carroça ou charrete tem que 
coloca-lo no mínimo três vezes por semana. O melhor sexo é de preferência 
macho castrado se preferir, pois fica mais dócil. Quanto chifre ou argola, o 
melhor mesmo é cabresto ou chifre, a argolo deixa o animal mais arredio.
Atenciosamente,

Getúlio Soares
www.bufalobaby.com.br


- Original Message - 
From: Ana62152 [EMAIL PROTECTED]
To: bufalos@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, March 22, 2005 4:08 PM
Subject: [bufalos] Adestramento de Búfalos



 Estou cursando o 7º semestre de Zootecnia da Faculdade UPIS- Brasília/DF, 
 e
 como trabalho de conclusão de curso vou realizar um projeto sobre
 Adestramento de Búfalo para Tração e Montaria.
 Para isso necessito de algumas informações como:
 1. Idade Inicial (peso)
 2. Tempo de treinamento/dia e freqüência
 3. Tempo total de adestramento
 4. Pode-se treinar, ao mesmo tempo, para tração e monta?
 5. Melhor sexo
 6. Argola ou Chifre?

 Agradeço imensamente aos que puderem dividir suas experiências comigo.
 Ana Eliza Mello

 Obs.:
 O projeto será realizado com o apoio das Professoras Marília e Daniela





 _
 Enviada por:  UPIS - Faculdades Integradas - Brasília-D.F.   -



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ENC: [bufalos] Complemento

2005-03-28 Por tôpico Farming

Federico,

Essa hipótese não tem qualquer dificuldade para ser implementada, desde que
obviamente seja trabalhada com o suporte de profissionais de marketing.
 
Simplificando, bastaria trocar o selo de qualidade por marcas de qualidade e
para cada produto institucionalizar o selo de funcionalidade. A marca de
qualidade é atributo do produtor e o selo de funcionalidade uma conseqüência
natural da certificação de origem e de qualidade.

Obviamente, tudo isso sempre voltado para oferecer ao consumidor a
satisfação plena aos seus anseios de consumo e às suas exigências de
qualidade total (baixo colesterol, sem conservantes, conforto ambiental dos
animais,respeito ao meio ambiente, características físico químicas, sabor,
etc).

Um abraço, 

Roberto


-Mensagem original-
De: fed_car [mailto:[EMAIL PROTECTED] 
Enviada em: segunda-feira, 28 de março de 2005 06:27
Para: bufalos@yahoogrupos.com.br
Assunto: [bufalos] Complemento




Renato e amigos,

Complementando (desculpem, acordo meio cedo e a cabeça demora a 
funcionar a contento !):
Pensando-se na hipótese de um Selo de Qualidade, não seria 
impossível que para a mozzarella, ele devesse atender qualidades 
específicas da mozzarella, para o frescal, que ele atendesse 
características próprias dele frescal,  assim por diante a idéia 
seria q. o Selo garantisse q. os produtos fiscalizados  possuíssem  
uma qualidade pré-determinada e reconhecida pelos nossos 
consumidores, e fossem fiscalizados nesse sentido. Certamente uma 
idéia de difícil implementação. E, é preciso considerrar q. o número 
de empresas q. produzem mozzarella de búfala é significativamente 
maior das do q. produzem frescal. E q. o frescal de búfala não 
encontra uma concorrência do tipo q. nós produtores de mozzarella 
sempre tivemos.

Um abraço,

Federico




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 Caro Renato,
 
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 como nasceu nos anos 1.990, entre os produtores de mozzarella, a idéia 
 de se ter um Selo. Na época, reuniam-se apenas produtores de 
 mozzarella, não havia nenhum produtor de frescal ou outros derivados.
 
 Um abraço,
 
 Federico
 
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seu 
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 escreveu
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 qualidade, uma das ponderações que foi levada em conta na época é que 
 existem  outros produtos feitos com 100% leite de búfalas (frescal, 
 doce, ricota, etc), e que fabricantes destes também poderiam, caso 
 quisessem, aderir ao selo. Sendo assim não poderia ser comparada a 
 qualidade de uma mussarela com um frescal, por exemplo, apenas que 
 ambas são puros.
  
  Um abraço,
  
  Renato Amaral
   
  
 
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[bufalos] Re: Lembrando a origem...

2005-03-28 Por tôpico fed_car


Caro Otávio,

Em primeiro lugar me desculpo por ter errado em algumas datas, p.e. 
a data de início de vendas da Mozzarella Paineiras da Ingaí. 
Participei de todas as reuniões do Grupo do Leite. E em quase todas 
elas era discutido o tema de se evitar uma concorrência predatória e 
de se criar o conceito de MOZZARELLA DE BÚFALA como um produto  
NOBRE, e não deixá-la cair na vala comum das comodities, também 
remunerando o leite de búfala a um valor justo. Qto à remuneração do 
leite, no nosso caso, continuamos a manter o compromisso assumido 
pagando o dobro do leite Tipo C, ou quase: hoje em dia o leite C 
vale R$ 0,55 e o leite de búfala R$ 1,00. Falmos muitas vezes sobre 
a importância de um Selo de Qualidade e na dificuldade q. seria 
implantá-lo. Além do fato, q. vc certamente se lembra, que 
encontrávamos bastante resistência entre os criadores mais 
tradicionais que julgavam um absurdo tirar leite das búfalas pois 
comprometeríamos de forma irreversível o desenvolvimento dos 
bezerros. Ouso dizer q. conseguimos: hoje existe um mercado para a 
mozzarella de búfala, hoje existem produtores especializados de 
leite de búfala.
Acho q. uma búfala por ser mais pesada do q. uma vaca, come mais, 
mesmo tendo uma maior flexibilidade doquanto à qualidade da 
alimentação (fora o mito de q. uma búfala pisoteia mais as 
pastagens...).
Qto aos custos de produção é preciso lembrar q. nem todos nós 
possuímos rebanhos tão produtivos qto o teu e alguns poucos outros, 
e q. os custos de produção podem ser elevados.
Gostaria de concluir dizendo q. sinto bastante saudade daquela época 
de pioneirismo e harmonia e q. fico muito feliz em ver os frutos q. 
estamos colhendo. Isso não quer dizer q. concordo da maneira como 
está implantado o selo de pureza e q. ele deveria ser bastante 
aprimorado, principalmente em seus controles.
De resto, concordo com quase a totalidade do teu e-mail.

Um abraço cordial,

Federico

p.s. Em todas as reuniões o Sr. Wanderley vinha com planilhas 
detalhadas de custos e produções, q. salvo engano, eram preparadas 
por você...





--- Em bufalos@yahoogrupos.com.br, Otavio Bernardes [EMAIL PROTECTED] 
escreveu
 
 Como dizem por aí, não sou muito velho, só sou meio antigo... Na 
época, mero coadjuvante, vi os mesmos fatos e enxerguei cenas um 
pouco diversas.
 
 Tendo iniciado nossa criação em 1973 em Sete Barras, uns 3-4 anos 
depois já sofríamos não com o baixo preço pago pelo leite de búfalas 
na região, mas sim, com o fato de que não havia um comprador sequer. 
A experiencia de fornecimento de leite de búfalas ao Sr. Antonio 
Ruopollo, proprietário da Yema, foi um completo fiasco pois o 
caminhopela serra da macaca, com seus milhões de curvas e buracos 
fazia com que o leite já chegasse manteiga pronta na plataforma. É 
certo que as búfalas àquela época produziam pouco leite, mas beber 
aquilo tudo, absolutamente não dava , e a família, já traumatizada 
com algumas experiencias anteriores do Sr. Wanderley com sua criação 
de patas que por falta de mercado eram direcionadas à tal economia 
de subsistência (haja gemada, gema crua, omeletes, ovos fritos, 
cozidos, bolos e mais umas dezenas de criativas formas de tentar dar 
um destino nobre aqueles enormes ovos que brotavam em quantidade do 
famigerado pateiro). Foi a motivação para a construção de nosso 
primeiro laticínio, tocado pela mulher do vaqueiro que 
fabricava  então apenas o queijo tipo frescal cheio de furinhos, 
mas muito gostoso, que seu Ursulino, com a caminhote lotada saia 
vendendo em tudo que era porta ou feira no Vale do Ribeira.
 
 Mudando para o planalto paulista em 1983, o Laticínio local 
(Colaso), adquiria o leite pagando pequeno adicional pela gordura (a 
Yema, na época, satisfeita com sua produção de bolinhas de leite 
bovino, não se interessou em adquirir o leite). Iniciou-se o 
programa de fomento, sendo distribuidas 10 vacas e um touro a cada 
parceiro que ficava com o leite e metade dos bezerros e, depois de 4-
5 anos, devolvia o lote que era repassado a novo parceiro, até que 
um bom numero de criadores definitivamente aderiu à atividade. 
(computa-se hoje mais de 200 criadores de búfalas naquela região).
 
 Na sua meta de ver florescer a bubalinocultura, entendeu o Sr. 
Wanderley que o caminho seria agregar valor à matéria prima, e em 
1992 voltou a operar informalmente o Laticínio até sua legalização. 
Passou assim em 1994 a adqurir o leite de seus parceiros. 
Paralelamente, indicado como Coordenador de Leite da ABCB, promovia 
as tais reuniões citadas, mas diferentemente do que ele entendeu, 
sua finalidade não era propriamente a de combater a falsa 
mussarela produzida pelo Yema, ou mesmo de criar um Selo de 
Qualidade, mas sim, a de fomentar a bubalinocultura leiteira no país 
para o que, entendia, somente um mercado saudável (com concorrência 
honesta) e com produtos de qualidade, seria capaz de melhor 
remunerar o derivado de búfala e, por sua vez, o produtor de leite 
da espécie. Lembro que à época, 

Re: [bufalos] Pequena empresa

2005-03-28 Por tôpico bufalos

 Nelson, 
aconselho a quem quizer começar: 
-registre uma marca boa, interessante, porque você vai trabalhar a marca; 
-comece pequeno, sem SIF, abascecendo a um mercado regional; 
-quando sua marca se firmar, seu mercado se firmar, cresça. 
Fidencio Maciel 


Em (10:26:28), bufalos@yahoogrupos.com.br escreveu: 


Amigo Fidencio, 
 
Muito valida sua preocupação em alertar o Roberto e outros companheiros 
quanto alguns dos provaveis complicadores que pode encontrar quem estuda a 
oportunidade de investir na exploração de bufalos, leite ou carne. 
Complicadores normais quaisquer que sejam os empreendimentos. 
Cabe, porem, esclarecer que seu negocio, pelos numeros ja apresentados de 
investimento total, imobilizado em maquinario especifico, ou capacidade de 
absorver prejuizo ( investimento? ) de tão alta monta por longo periodo, 
etc, tem dimensão unica dentre os laticinios que trabalham exclusivamente 
com leite de bufala, no Brasil. 
Com certeza sua experiencia empresarial, e a capacidade financeira do 
grupo, 
 garantirão sucesso para o empreendimento representado pelo Laticinio 
Caroba, como ja sinalizam a citada melhora de resultados e a consecução do 
ponto de equilibrio. 
A Caroba devera vir a servir de referencia para futuros empreendedores em 
projetos de maior porte. 
Temo que os numeros apresentados possam desistimular potenciais novos 
investidores que poderão obter bons resultados a partir de projetos mais 
simples, negocios que nasçam menores, dimensionados a partir de oferta 
disponivel, propria ou de terceiros, para serem transformadas em pequenas 
instalações, submetidos inicialmente somente a fiscalização estadual, com 
produção focada para poucos mercados. 
Para quem quer começar, uma pequeno laticinio direcionado para mercado 
regional, pode ser um bom negocio, precursor de um grande empreendimento. 
 
Um abraço 
Nelson 
 
- Original Message - 
From: bufalos 
To: bufalos@yahoogrupos.com.br 
Sent: Wednesday, March 23, 2005 9:09 PM 
Subject: Re: RES: [bufalos] leite suspeito 
 
Roberto, 
o negócio pode ser muito lucrativo. Mas é necessário um certo volume. É 
necessário trabalhar na escala apropriada. Quando a gente monta o projeto, 
as vendas começam de zero. Os clientes são conquistados um a um. O fato de 
iniciarmos a venda em um supermercado significa pouco. Nosso cliente não é 
o 
dono do supermercado. É quem vai lá comprar. Conquista-se um por um, 
através 
de degustação. Veja bem, no primeiro ano, nosso prejuizo foi de 20.000,00 
por mês. No segundo ano, o prejuizo baixou para 10.000,00 por mês. Estamos 
agora ultrapassando o ponto de equilíbrio, em termos de mussarela. (não 
estamos contando a produção de búfalos). Assim, 
a gente cresce com o mercado, que tem preferências. O seu raciocínio é 
muito 
válido, quando o mercado já tiver sido criado. Aí, sim, poderemos escolher 
um mix de produtos. Mas, no início, a gente produz o que está vendendo. 
Assim, a Caroba tem muita búfala, mas não pode produzir porque o mercado 
ainda não está desenvolvido. Nosso faturamento cresceu em 2004, 28%. 
Esperamos crescer mais 40% em 2005. Cresce vendas, cresce a estrutura de 
vendas, organiza-se, cresce a produção. Estamos criando um hábito 
alimentar. 
Quando vamos a uma feira, a gente serve mussarela, de graça, sem parar um 
minuto. Quem nunca comeu não compra. O produto é caro. Conquistar o 
consumidor, montar a rede de vendas, firmar a marca são as tarefas mais 
pesadas e mais difíceis. E bancar tudo isto não é fácil. Assim, ao montar o 
seu projeto hipotético, comece pelas vendas. Desenhe o seu desenvolvimento 
e 
veja os buracos no caixa. É por aí. O custo fixo da produção é alto. Ter 
SIF 
é caro. Firmar a marca leva uma vida. Tem duas vantagens: estamos criando 
um 
hábito alimentar amarrado em uma marca; as multinacionais não se interessam 
pelo negócio, por ser muito pequeno. 
Fidencio 
 
Em (19:48:13), bufalos@yahoogrupos.com.br escreveu: 
 
Fidencio, 
 
Obrigado pela atenção, mas eu continuo buscando as margens de 
contribuição dos diferentes produtos do agribusiness com búfalos. Por 
ossos do ofício e da fase de transição na minha vida de produtor rural 
e gestor de agronegócios, eu visualizo para 2.006 a oportunidade para 
investir na pecuária de renda máxima, os recursos que serão angariados 
a partir do loteamento fechado a ser implantado aqui em Itupeva-SP, na 
Fazenda Matão. 
 
Essa pecuária de renda máxima, segundo o meu feeling, é com búfalos e os 
seus produtos com maior valor agregado e potencial de comercialização 
são: 
 
1. Vitelo de búfalo, o bezerro das búfalas de leite criados em 
aleitamento artificial com sucedâneos à base do soro da fabricação de 
queijos até atingirem 225 quilos de peso vivo, que imagino deve ocorrer 
aos 3 meses de idade (o vitelo holandês chega a esse peso aos 4 meses)e 
com rendimento de carcaça da ordem de 65% (holandês=63%). 
 
2. Queijos, com o mix de produção definido em função da margem de 
contribuição (essa é a grande questão), da 

Re: [bufalos] Em continua��o: A justi�a de Deus

2005-03-28 Por tôpico Flavia Andrade

Olá Fidencio,

 Gostei do texto que enviou esclarecendo sobre a
simplicidade e a justiça
 
  

Flávia



--- Farming [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Fidencio,
 
 O texto abaixo esclarece com simplicidade como a
 santidade, a justiça e o
 amor de Deus, à perfeição, são aplicáveis ao
 homem...
 
 Roberto.
 
 
   _  
 
 
 
 
 PONHA-SE ONDE O FOGO JÁ ARDEU
 
  
 
 Os homens do campo sabem que existe uma maneira de
 se salvarem do terrível
 inimigo que é o fogo. Só os homens têm esse recurso.
 Os animais, não. 
 
 Mas, será que alguém pode mesmo salvar-se, quando
 ameaçado por um incêndio
 no mato? Sim, da seguinte maneira: a pessoa que
 esteja correndo esse
 horrível perigo, ateia fogo no campo em que está.
 Chama-se fogo de encontro.
 Rapidamente o novo incêndio vai avançando e
 destruindo o que tem adiante,
 deixando nu o chão. Assim, o grande incêndio não
 terá mais o que destruir
 ali. E o homem estará salvo, pisando em terreno já
 queimado. Está
 completamente seguro, porque se encontra fora do
 alcance do fogo. Sim, o
 fogo morre nesse ponto, pois não acha mais nada para
 alimentar suas chamas.
 Muitos animais também se refugiam e salvam-se ali.
 Diante disso,
 compreende-se bem o importante aviso: Ponha-se onde
 o fogo já ardeu.Isso
 nos serve de ilustração sobre o tremendo dia do
 Juízo Final, quando o
 terrível fogo da ira divina avançar, devorando
 pecados e pecadores
 impenitentes. Sim, pois nenhum pecado ficará impune.
  E esse dia certamente
 se aproxima. 
 
 Mas, com a mesma simplicidade com que alguém se
 salva de um incêndio no
 campo, um pecador pode salvar-se do fogo da ira
 divina.  Como?
 Refugiando-se em Cristo.  Deus fez arder o fogo da
 Sua ira contra o pecado,
 na pessoa do Seu Filho bendito, Cristo Jesus.  E
 agora oferece nEle perfeita
 segurança a quem quiser. Sim, a quem quiser
 refugiar-se em Jesus; nAquele
 que sobre a cruz do Calvário sofreu em nosso lugar a
 sentença de condenação
 por causa dos nossos pecados! O castigo que nos
 traz a paz estava sobre
 ele.  Deus amou o mundo de tal maneira que deu o
 seu Filho unigênito, para
 que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a
 vida eterna.  Confiar
 em Cristo e refugiar-se nEle é uma coisa simples,
 embora seja somente com o
 auxílio do divino Espírito Santo que você pode
 receber a salvação que Cristo
 lhe comprou.  Mas se você fizer pouco caso de tão
 grande salvação, a
 responsabilidade de sua perdição eterna será
 unicamente sua. 
 
 Pense bem: se o fogo da ira de Deus já caiu e ardeu
 em cima de Jesus Cristo,
 o seu substituto, poderá tornar a cair sobre você,
 se estiver refugiado
 nEle? De modo nenhum. Coloque-se agora mesmo, meu
 amigo, ali onde o fogo da
 ira divina já ardeu - Jesus Cristo: Aquele que o ama
 e recebeu a ira em seu
 lugar. Quem estiver fora de Cristo estará exposto ao
 fogo da ira do juízo de
 Deus, quando vier.Aquele que crê no Filho tem a
 vida eterna; mas aquele que
 permanece rebelde contra o Filho não verá a vida,
 mas a ira de Deus sobre
 ele permanece. (João 3:36).
 
  
 
 

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Re: [bufalos] Lembrando a origem...

2005-03-28 Por tôpico bufalos

 Federico e companheiros, 
eu tambem tinha esta idéia errada de que o búfalo come mais, por ser 
grandalhão.  Mas, ao contrario, o búfalo come menos, proporcionalmente. Na 
realidade, quem come mais, um rato ou um elefante? Isto não é importante: 
importante é a taxa de conversão alimentar. Esta taxa é a razão entre o que 
se come e o que se produz. Esta, sim, importa. Para os curiosos: na home 
page da Bubbalife (www.bubbalife.com.br) há um extrato de um artigo do Prof. 
Baruseli sobre este assunto, comparando o búfalo com o nelore. O endereço é 
www.bubbalife.com.br/bufalos, Conheça Melhor o Búfalo. 
Desculpem aqueles que conhecem 
o site. Falar das coisas da gente é, no mínimo, deselegante. Mas, tivemos um 
carinho muito grande ao armazenar informações sobre o búfalo, sabendo que 
estas informações são valiosas a quem quer aprender. E, o melhor luga-las 
para divulgar é a home page. 
Fidencio Maciel 



Em (08:51:34), bufalos@yahoogrupos.com.br escreveu: 


Como dizem por aí, não sou muito velho, só sou meio antigo... Na época, 
mero 
coadjuvante, vi os mesmos fatos e enxerguei cenas um pouco diversas. 
 
Tendo iniciado nossa criação em 1973 em Sete Barras, uns 3-4 anos depois já 
sofríamos não com o baixo preço pago pelo leite de búfalas na região, mas 
sim, com o fato de que não havia um comprador sequer. A experiencia de 
fornecimento de leite de búfalas ao Sr. Antonio Ruopollo, proprietário da 
Yema, foi um completo fiasco pois o caminhopela serra da macaca, com seus 
milhões de curvas e buracos fazia com que o leite já chegasse manteiga 
pronta na plataforma. É certo que as búfalas àquela época produziam pouco 
leite, mas beber aquilo tudo, absolutamente não dava , e a família, já 
traumatizada com algumas experiencias anteriores do Sr. Wanderley com sua 
criação de patas que por falta de mercado eram direcionadas à tal economia 
de subsistência (haja gemada, gema crua, omeletes, ovos fritos, cozidos, 
bolos e mais umas dezenas de criativas formas de tentar dar um destino 
nobre 
aqueles enormes ovos que brotavam em quantidade do famigerado pateiro). 
Foi a motivação para a construção de nosso primeiro laticínio, tocado 
pela 
mulher do vaqueiro que fabricava então apenas o queijo tipo frescal 
cheio de furinhos, mas muito gostoso, que seu Ursulino, com a caminhote 
lotada saia vendendo em tudo que era porta ou feira no Vale do Ribeira. 
 
Mudando para o planalto paulista em 1983, o Laticínio local (Colaso), 
adquiria o leite pagando pequeno adicional pela gordura (a Yema, na época, 
satisfeita com sua produção de bolinhas de leite bovino, não se 
interessou 
em adquirir o leite). Iniciou-se o programa de fomento, sendo 
distribuidas 
10 vacas e um touro a cada parceiro que ficava com o leite e metade dos 
bezerros e, depois de 4-5 anos, devolvia o lote que era repassado a novo 
parceiro, até que um bom numero de criadores definitivamente aderiu à 
atividade. (computa-se hoje mais de 200 criadores de búfalas naquela 
região). 
 
Na sua meta de ver florescer a bubalinocultura, entendeu o Sr. Wanderley 
que 
o caminho seria agregar valor à matéria prima, e em 1992 voltou a operar 
informalmente o Laticínio até sua legalização. Passou assim em 1994 a 
adqurir o leite de seus parceiros. Paralelamente, indicado como Coordenador 
de Leite da ABCB, promovia as tais reuniões citadas, mas diferentemente do 
que ele entendeu, sua finalidade não era propriamente a de combater a 
falsa mussarela produzida pelo Yema, ou mesmo de criar um Selo de 
Qualidade, mas sim, a de fomentar a bubalinocultura leiteira no país para o 
que, entendia, somente um mercado saudável (com concorrência honesta) e com 
produtos de qualidade, seria capaz de melhor remunerar o derivado de búfala 
e, por sua vez, o produtor de leite da espécie. Lembro que à época, todo o 
foco da criação de búfalas era direcionado à produção de carne e a oferta 
de 
matéria prima aos ainda inciantes Laticínios que então se formavam era 
bastante restrita, daí uma das primeiras medidas definidas nas tais 
reuniões 
foi a de que sus participantes se comprometiam a remunerar o leite bubalino 
em pelo menos duas vezes a cotação paga pelo leite tipo C bovino, decisão 
que consta inclusive de um do Boletins da ABCB da época, onde aparecem Dna 
Wilma, Wanderley e Federico. 
 
O conceito do selo então proposto esbarrou realmente no entendimento, a 
meu ver equivocado, de que sua finalidade seria tentar reproduzir aqui a 
certificação DOP italiana, que além das fraudes (que até hoje lá são 
constatadas entre seus participantes, conforme matéria divulgada em nosso 
último Boletim do Búfalo), busca proteger uma denominação de origem (região 
de fabricação), um método tradicional de preparo do produto a fim de obter 
benefícios fiscais e facilidades de mercado na região em que atuam e, 
divulgando o produto e não propriamente uma ou outra marca, obter 
escala 
para uma atuação conjunta de publicidade, pesquisa e controle de seus 
produtos. Em nosso meio, a idéia 

Re: [bufalos] Mui Amigo !!!

2005-03-28 Por tôpico Farming

Fidencio,

Por isso é que dizem que se conselho fosse bom não seria dado, mas sim 
vendido...  Só faltou você me aconselhar a procurar o Sebrae para ajudar a 
registrar a marca boa, interessante...
Quanto a começar, sem SIF, ou seja, clandestinamente, imagino que esteja 
implícita também a recomendação para misturar leite de vaca.
Essa sua dica de plano de negócio explica as estatísticas que mostram que 
mais da metade das empresas registradas na Junta Comercial são fechadas 
antes de completar o primeiro ano de atividade.
Não me queira mal, pois eu tenho apreciado e aprendido bastante com a 
maioria das suas intervenções na lista. Mas esta, sinto muito, não deu para 
engolir.

Roberto

- Original Message - 
From: bufalos [EMAIL PROTECTED]
To: bufalos@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, March 28, 2005 12:40 PM
Subject: Re: [bufalos] Pequena empresa



 Nelson,
aconselho a quem quizer começar:
-registre uma marca boa, interessante, porque você vai trabalhar a marca;
-comece pequeno, sem SIF, abascecendo a um mercado regional;
-quando sua marca se firmar, seu mercado se firmar, cresça.
Fidencio Maciel


Em (10:26:28), bufalos@yahoogrupos.com.br escreveu:


Amigo Fidencio,

Muito valida sua preocupação em alertar o Roberto e outros companheiros
quanto alguns dos provaveis complicadores que pode encontrar quem estuda a
oportunidade de investir na exploração de bufalos, leite ou carne.
Complicadores normais quaisquer que sejam os empreendimentos.
Cabe, porem, esclarecer que seu negocio, pelos numeros ja apresentados de
investimento total, imobilizado em maquinario especifico, ou capacidade de
absorver prejuizo ( investimento? ) de tão alta monta por longo periodo,
etc, tem dimensão unica dentre os laticinios que trabalham exclusivamente
com leite de bufala, no Brasil.
Com certeza sua experiencia empresarial, e a capacidade financeira do
grupo,
 garantirão sucesso para o empreendimento representado pelo Laticinio
Caroba, como ja sinalizam a citada melhora de resultados e a consecução do
ponto de equilibrio.
A Caroba devera vir a servir de referencia para futuros empreendedores em
projetos de maior porte.
Temo que os numeros apresentados possam desistimular potenciais novos
investidores que poderão obter bons resultados a partir de projetos mais
simples, negocios que nasçam menores, dimensionados a partir de oferta
disponivel, propria ou de terceiros, para serem transformadas em pequenas
instalações, submetidos inicialmente somente a fiscalização estadual, com
produção focada para poucos mercados.
Para quem quer começar, uma pequeno laticinio direcionado para mercado
regional, pode ser um bom negocio, precursor de um grande empreendimento.

Um abraço
Nelson

- Original Message - 
From: bufalos
To: bufalos@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, March 23, 2005 9:09 PM
Subject: Re: RES: [bufalos] leite suspeito

Roberto,
o negócio pode ser muito lucrativo. Mas é necessário um certo volume. É
necessário trabalhar na escala apropriada. Quando a gente monta o projeto,
as vendas começam de zero. Os clientes são conquistados um a um. O fato de
iniciarmos a venda em um supermercado significa pouco. Nosso cliente não é
o
dono do supermercado. É quem vai lá comprar. Conquista-se um por um,
através
de degustação. Veja bem, no primeiro ano, nosso prejuizo foi de 20.000,00
por mês. No segundo ano, o prejuizo baixou para 10.000,00 por mês. Estamos
agora ultrapassando o ponto de equilíbrio, em termos de mussarela. (não
estamos contando a produção de búfalos). Assim,
a gente cresce com o mercado, que tem preferências. O seu raciocínio é
muito
válido, quando o mercado já tiver sido criado. Aí, sim, poderemos escolher
um mix de produtos. Mas, no início, a gente produz o que está vendendo.
Assim, a Caroba tem muita búfala, mas não pode produzir porque o mercado
ainda não está desenvolvido. Nosso faturamento cresceu em 2004, 28%.
Esperamos crescer mais 40% em 2005. Cresce vendas, cresce a estrutura de
vendas, organiza-se, cresce a produção. Estamos criando um hábito
alimentar.
Quando vamos a uma feira, a gente serve mussarela, de graça, sem parar um
minuto. Quem nunca comeu não compra. O produto é caro. Conquistar o
consumidor, montar a rede de vendas, firmar a marca são as tarefas mais
pesadas e mais difíceis. E bancar tudo isto não é fácil. Assim, ao montar o
seu projeto hipotético, comece pelas vendas. Desenhe o seu desenvolvimento
e
veja os buracos no caixa. É por aí. O custo fixo da produção é alto. Ter
SIF
é caro. Firmar a marca leva uma vida. Tem duas vantagens: estamos criando
um
hábito alimentar amarrado em uma marca; as multinacionais não se interessam
pelo negócio, por ser muito pequeno.
Fidencio

Em (19:48:13), bufalos@yahoogrupos.com.br escreveu:

Fidencio,

Obrigado pela atenção, mas eu continuo buscando as margens de
contribuição dos diferentes produtos do agribusiness com búfalos. Por
ossos do ofício e da fase de transição na minha vida de produtor rural
e gestor de agronegócios, eu visualizo para 2.006 a 

Re: [bufalos] Mui Amigo !!!

2005-03-28 Por tôpico andre sorio


Prezados Companheiros de lista

Permitam-me meter a colher nesta discussão.
´
Um produto sem registro no SIF (serviço de inspeção federal) não quer dizer 
um produto clandestino. Existem serviços de inspeção sanitária estaduais e 
também municipais. Um produto registrado no SIF se torna apto a ser 
comercializado em qualquer estado da federação. O serviço estadual de 
inspeção torna o produto apto a ser vendido em qualquer local dentro do 
estado. E finalmente, os servicos municipais deixam o produto disponivel 
para comercializacao somente no municipio emissor do registro.

Ou seja, sem SIF um produto tem menor ambito de mercado. Mas NÃO significa 
clandestino. Inclusive conheço vários bons produtos à base de bufalo que 
nao tem SIF.

Além disso, mesmo um produto eventualmente clandestino (sem as 
fiscalizacoes sanitarias) tambem nao significa que seja fraudado, como o 
companheiro está citando em seu email. Conheço, da mesma forma, produtores 
artesanais que não sao fraudadores da boa fé do consumidor e que produzem e 
vendem.

E tenho que finalizar concordando com o Fidêncio de que começar com:

a) uma marca inteligente, de preferencia registrada,
b) evitando os grandes investimentos que devem ser feitos para atender à 
inspeção sanitária federal (SIF), e
c) atendendo o mercado regional

  é uma saída interessante para todos aqueles que não dispõe de matéria 
prima em grande quantidade.

Saudações a todos

André Sorio



At 15:16 28/3/2005, you wrote:


Fidencio,

Por isso é que dizem que se conselho fosse bom não seria dado, mas sim
vendido...  Só faltou você me aconselhar a procurar o Sebrae para ajudar a
registrar a marca boa, interessante...
Quanto a começar, sem SIF, ou seja, clandestinamente, imagino que esteja
implícita também a recomendação para misturar leite de vaca.
Essa sua dica de plano de negócio explica as estatísticas que mostram que
mais da metade das empresas registradas na Junta Comercial são fechadas
antes de completar o primeiro ano de atividade.
Não me queira mal, pois eu tenho apreciado e aprendido bastante com a
maioria das suas intervenções na lista. Mas esta, sinto muito, não deu para
engolir.

Roberto

- Original Message -
From: bufalos [EMAIL PROTECTED]
To: bufalos@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, March 28, 2005 12:40 PM
Subject: Re: [bufalos] Pequena empresa



  Nelson,
aconselho a quem quizer começar:
-registre uma marca boa, interessante, porque você vai trabalhar a marca;
-comece pequeno, sem SIF, abascecendo a um mercado regional;
-quando sua marca se firmar, seu mercado se firmar, cresça.
Fidencio Maciel


Em (10:26:28), bufalos@yahoogrupos.com.br escreveu:


 Amigo Fidencio,
 
 Muito valida sua preocupação em alertar o Roberto e outros companheiros
 quanto alguns dos provaveis complicadores que pode encontrar quem estuda a
 oportunidade de investir na exploração de bufalos, leite ou carne.
 Complicadores normais quaisquer que sejam os empreendimentos.
 Cabe, porem, esclarecer que seu negocio, pelos numeros ja apresentados de
 investimento total, imobilizado em maquinario especifico, ou capacidade de
 absorver prejuizo ( investimento? ) de tão alta monta por longo periodo,
 etc, tem dimensão unica dentre os laticinios que trabalham exclusivamente
 com leite de bufala, no Brasil.
 Com certeza sua experiencia empresarial, e a capacidade financeira do
grupo,
  garantirão sucesso para o empreendimento representado pelo Laticinio
 Caroba, como ja sinalizam a citada melhora de resultados e a consecução do
 ponto de equilibrio.
 A Caroba devera vir a servir de referencia para futuros empreendedores em
 projetos de maior porte.
 Temo que os numeros apresentados possam desistimular potenciais novos
 investidores que poderão obter bons resultados a partir de projetos mais
 simples, negocios que nasçam menores, dimensionados a partir de oferta
 disponivel, propria ou de terceiros, para serem transformadas em pequenas
 instalações, submetidos inicialmente somente a fiscalização estadual, com
 produção focada para poucos mercados.
 Para quem quer começar, uma pequeno laticinio direcionado para mercado
 regional, pode ser um bom negocio, precursor de um grande empreendimento.
 
 Um abraço
 Nelson
 
 - Original Message -
 From: bufalos
 To: bufalos@yahoogrupos.com.br
 Sent: Wednesday, March 23, 2005 9:09 PM
 Subject: Re: RES: [bufalos] leite suspeito
 
 Roberto,
 o negócio pode ser muito lucrativo. Mas é necessário um certo volume. É
 necessário trabalhar na escala apropriada. Quando a gente monta o projeto,
 as vendas começam de zero. Os clientes são conquistados um a um. O fato de
 iniciarmos a venda em um supermercado significa pouco. Nosso cliente não é
o
 dono do supermercado. É quem vai lá comprar. Conquista-se um por um,
através
 de degustação. Veja bem, no primeiro ano, nosso prejuizo foi de 20.000,00
 por mês. No segundo ano, o prejuizo baixou para 10.000,00 por mês. Estamos
 agora ultrapassando o ponto de equilíbrio, em termos de mussarela. (não
 estamos 

Re: [bufalos] Mui Amigo !!!

2005-03-28 Por tôpico bufalos

Roberto, 
você entendeu mal. Começar sem SIF não significa começar clandestinamente. 
Em Minas, os laticínios locais, quer dizer, os que só são aurorizados a 
vender em Minas Gerais, não têm SIF, mas têm registro no IMA (Intituto 
Mineiro de Agropecuária, orgão da Secretaria da Agricultura. O SIF pertence 
ao Ministerio da Agricultura. 
As exigências do SIF são muito maiores. Inclusive, a gente tem que construir 
um escritório para uso do SIF, ao lado do laticínio. 
Temos um funcionário do laticínio credenciado pelo SIF. O fiscal só conversa 
com este funcionário. 
Você entendeu muito mal. Está com a cabecinha ruim... 
Fidencio Maciel 

Em (16:16:02), bufalos@yahoogrupos.com.br escreveu: 


Fidencio, 
 
Por isso é que dizem que se conselho fosse bom não seria dado, mas sim 
vendido... Só faltou você me aconselhar a procurar o Sebrae para ajudar a 
registrar a marca boa, interessante... 
Quanto a começar, sem SIF, ou seja, clandestinamente, imagino que esteja 
implícita também a recomendação para misturar leite de vaca. 
Essa sua dica de plano de negócio explica as estatísticas que mostram que 
mais da metade das empresas registradas na Junta Comercial são fechadas 
antes de completar o primeiro ano de atividade. 
Não me queira mal, pois eu tenho apreciado e aprendido bastante com a 
maioria das suas intervenções na lista. Mas esta, sinto muito, não deu para 
engolir. 
 
Roberto 
 
- Original Message - 
From: bufalos 
To: 
Sent: Monday, March 28, 2005 12:40 PM 
Subject: Re: [bufalos] Pequena empresa 
 
 Nelson, 
aconselho a quem quizer começar: 
-registre uma marca boa, interessante, porque você vai trabalhar a marca; 
-comece pequeno, sem SIF, abascecendo a um mercado regional; 
-quando sua marca se firmar, seu mercado se firmar, cresça. 
Fidencio Maciel 
 
Em (10:26:28), bufalos@yahoogrupos.com.br escreveu: 
 
Amigo Fidencio, 
 
Muito valida sua preocupação em alertar o Roberto e outros companheiros 
quanto alguns dos provaveis complicadores que pode encontrar quem estuda a 
oportunidade de investir na exploração de bufalos, leite ou carne. 
Complicadores normais quaisquer que sejam os empreendimentos. 
Cabe, porem, esclarecer que seu negocio, pelos numeros ja apresentados de 
investimento total, imobilizado em maquinario especifico, ou capacidade de 
absorver prejuizo ( investimento? ) de tão alta monta por longo periodo, 
etc, tem dimensão unica dentre os laticinios que trabalham exclusivamente 
com leite de bufala, no Brasil. 
Com certeza sua experiencia empresarial, e a capacidade financeira do 
grupo, 
 garantirão sucesso para o empreendimento representado pelo Laticinio 
Caroba, como ja sinalizam a citada melhora de resultados e a consecução do 
ponto de equilibrio. 
A Caroba devera vir a servir de referencia para futuros empreendedores em 
projetos de maior porte. 
Temo que os numeros apresentados possam desistimular potenciais novos 
investidores que poderão obter bons resultados a partir de projetos mais 
simples, negocios que nasçam menores, dimensionados a partir de oferta 
disponivel, propria ou de terceiros, para serem transformadas em pequenas 
instalações, submetidos inicialmente somente a fiscalização estadual, com 
produção focada para poucos mercados. 
Para quem quer começar, uma pequeno laticinio direcionado para mercado 
regional, pode ser um bom negocio, precursor de um grande empreendimento. 
 
Um abraço 
Nelson 
 
- Original Message - 
From: bufalos 
To: bufalos@yahoogrupos.com.br 
Sent: Wednesday, March 23, 2005 9:09 PM 
Subject: Re: RES: [bufalos] leite suspeito 
 
Roberto, 
o negócio pode ser muito lucrativo. Mas é necessário um certo volume. É 
necessário trabalhar na escala apropriada. Quando a gente monta o projeto, 
as vendas começam de zero. Os clientes são conquistados um a um. O fato de 
iniciarmos a venda em um supermercado significa pouco. Nosso cliente não é 
o 
dono do supermercado. É quem vai lá comprar. Conquista-se um por um, 
através 
de degustação. Veja bem, no primeiro ano, nosso prejuizo foi de 20.000,00 
por mês. No segundo ano, o prejuizo baixou para 10.000,00 por mês. Estamos 
agora ultrapassando o ponto de equilíbrio, em termos de mussarela. (não 
estamos contando a produção de búfalos). Assim, 
a gente cresce com o mercado, que tem preferências. O seu raciocínio é 
muito 
válido, quando o mercado já tiver sido criado. Aí, sim, poderemos escolher 
um mix de produtos. Mas, no início, a gente produz o que está vendendo. 
Assim, a Caroba tem muita búfala, mas não pode produzir porque o mercado 
ainda não está desenvolvido. Nosso faturamento cresceu em 2004, 28%. 
Esperamos crescer mais 40% em 2005. Cresce vendas, cresce a estrutura de 
vendas, organiza-se, cresce a produção. Estamos criando um hábito 
alimentar. 
Quando vamos a uma feira, a gente serve mussarela, de graça, sem parar um 
minuto. Quem nunca comeu não compra. O produto é caro. Conquistar o 
consumidor, montar a rede de vendas, firmar a marca são as tarefas mais 
pesadas e mais