[bufalos] diversos produtos
Caro Renato, Concordo plenamente com sua colocação. No meu e-mail comentei, apenas, como nasceu nos anos 1.990, entre os produtores de mozzarella, a idéia de se ter um Selo. Na época, reuniam-se apenas produtores de mozzarella, não havia nenhum produtor de frescal ou outros derivados. Um abraço, Federico p.s. Ouvimos, em todos os pontos de venda que compartilhamos, q. seu frescal é muito apreciado e preferido ao de leite bovino, Parabens ! F. --- Em bufalos@yahoogrupos.com.br, renatoamaral [EMAIL PROTECTED] escreveu Prezados Roberto, Federico e demais companheiros Em relação ao selo controlado pela ABCB ser de Pureza e não de qualidade, uma das ponderações que foi levada em conta na época é que existem outros produtos feitos com 100% leite de búfalas (frescal, doce, ricota, etc), e que fabricantes destes também poderiam, caso quisessem, aderir ao selo. Sendo assim não poderia ser comparada a qualidade de uma mussarela com um frescal, por exemplo, apenas que ambas são puros. Um abraço, Renato Amaral _ _ Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela. AntiPop-up UOL - É grátis! http://antipopup.uol.com.br/ [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas] ___ Lista de discussao sobre bubalinocultura: Inscrição: envie mensagem para [EMAIL PROTECTED] (sem assunto nem nada no texto) Para sair da lista: enviar mensagem para [EMAIL PROTECTED] (sem assunto nem texto) Página do grupo: http://br.groups.yahoo.com/group/bufalos Links do Yahoo! Grupos * Para visitar o site do seu grupo na web, acesse: http://br.groups.yahoo.com/group/bufalos/ * Para sair deste grupo, envie um e-mail para: [EMAIL PROTECTED] * O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos: http://br.yahoo.com/info/utos.html
[bufalos] Complemento
Renato e amigos, Complementando (desculpem, acordo meio cedo e a cabeça demora a funcionar a contento !): Pensando-se na hipótese de um Selo de Qualidade, não seria impossível que para a mozzarella, ele devesse atender qualidades específicas da mozzarella, para o frescal, que ele atendesse características próprias dele frescal, assim por diante a idéia seria q. o Selo garantisse q. os produtos fiscalizados possuíssem uma qualidade pré-determinada e reconhecida pelos nossos consumidores, e fossem fiscalizados nesse sentido. Certamente uma idéia de difícil implementação. E, é preciso considerrar q. o número de empresas q. produzem mozzarella de búfala é significativamente maior das do q. produzem frescal. E q. o frescal de búfala não encontra uma concorrência do tipo q. nós produtores de mozzarella sempre tivemos. Um abraço, Federico --- Em bufalos@yahoogrupos.com.br, fed_car [EMAIL PROTECTED] escreveu Caro Renato, Concordo plenamente com sua colocação. No meu e-mail comentei, apenas, como nasceu nos anos 1.990, entre os produtores de mozzarella, a idéia de se ter um Selo. Na época, reuniam-se apenas produtores de mozzarella, não havia nenhum produtor de frescal ou outros derivados. Um abraço, Federico p.s. Ouvimos, em todos os pontos de venda que compartilhamos, q. seu frescal é muito apreciado e preferido ao de leite bovino, Parabens ! F. --- Em bufalos@yahoogrupos.com.br, renatoamaral [EMAIL PROTECTED] escreveu Prezados Roberto, Federico e demais companheiros Em relação ao selo controlado pela ABCB ser de Pureza e não de qualidade, uma das ponderações que foi levada em conta na época é que existem outros produtos feitos com 100% leite de búfalas (frescal, doce, ricota, etc), e que fabricantes destes também poderiam, caso quisessem, aderir ao selo. Sendo assim não poderia ser comparada a qualidade de uma mussarela com um frescal, por exemplo, apenas que ambas são puros. Um abraço, Renato Amaral _ _ Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela. AntiPop-up UOL - É grátis! http://antipopup.uol.com.br/ [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas] ___ Lista de discussao sobre bubalinocultura: Inscrição: envie mensagem para [EMAIL PROTECTED] (sem assunto nem nada no texto) Para sair da lista: enviar mensagem para [EMAIL PROTECTED] (sem assunto nem texto) Página do grupo: http://br.groups.yahoo.com/group/bufalos Links do Yahoo! Grupos * Para visitar o site do seu grupo na web, acesse: http://br.groups.yahoo.com/group/bufalos/ * Para sair deste grupo, envie um e-mail para: [EMAIL PROTECTED] * O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos: http://br.yahoo.com/info/utos.html
Re: [bufalos] Adestramento de Búfalos
Ana Eliza, A idade inicial para adestramento de búfalo(a) são de 5 a 7 @, no desmame, pode ser bezerro ou bezerra sempre tirado do pé da búfala, pois os mesmos ficam mais dóceis devido o contato com os tiradores do leite. 0 tempo de adestramento ideal é de 60 a 120 dias, o adestrador tem que está junto ao animal a maior parte do tempo possível, ora puxando-o no cabresto, ora dando banho ora colocando-o um pouco de ração para que o animal fique mais dócil. Quanto ao tempo de adestramento o animal tem que está sempre sendo manejado, para que não perca a sua mansidão. Pode ser adestrado ao mesmo tempo tração, monta, carroça ou charrete. Para tração tem que colocar o búfalo sempre puxando alguma coisa, ex. (pedaço de tronco de madeira não muito pesado) quando chegar a 16 @ pode colocar ate para arar terra. Para monta tem que faze-lo todos os dias, e para carroça ou charrete tem que coloca-lo no mínimo três vezes por semana. O melhor sexo é de preferência macho castrado se preferir, pois fica mais dócil. Quanto chifre ou argola, o melhor mesmo é cabresto ou chifre, a argolo deixa o animal mais arredio. Atenciosamente, Getúlio Soares www.bufalobaby.com.br - Original Message - From: Ana62152 [EMAIL PROTECTED] To: bufalos@yahoogrupos.com.br Sent: Tuesday, March 22, 2005 4:08 PM Subject: [bufalos] Adestramento de Búfalos Estou cursando o 7º semestre de Zootecnia da Faculdade UPIS- Brasília/DF, e como trabalho de conclusão de curso vou realizar um projeto sobre Adestramento de Búfalo para Tração e Montaria. Para isso necessito de algumas informações como: 1. Idade Inicial (peso) 2. Tempo de treinamento/dia e freqüência 3. Tempo total de adestramento 4. Pode-se treinar, ao mesmo tempo, para tração e monta? 5. Melhor sexo 6. Argola ou Chifre? Agradeço imensamente aos que puderem dividir suas experiências comigo. Ana Eliza Mello Obs.: O projeto será realizado com o apoio das Professoras Marília e Daniela _ Enviada por: UPIS - Faculdades Integradas - Brasília-D.F. - ___ Lista de discussao sobre bubalinocultura: Inscrição: envie mensagem para [EMAIL PROTECTED] (sem assunto nem nada no texto) Para sair da lista: enviar mensagem para [EMAIL PROTECTED] (sem assunto nem texto) Página do grupo: http://br.groups.yahoo.com/group/bufalos Links do Yahoo! Grupos E-mail classificado pelo Identificador de Spam Inteligente Terra. Para alterar a categoria classificada, visite http://mail.terra.com.br/protected_email/imail/imail.cgi?+_u=gein_l=1,518391.400065.16917.lusaca.terra.com.br,4506,Des15,Des15 Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra. Scan engine: McAfee VirusScan / Atualizado em 22/03/2005 / Versão: 4.4.00 - Dat 4452 Proteja o seu e-mail Terra: http://mail.terra.com.br/ ___ Lista de discussao sobre bubalinocultura: Inscrição: envie mensagem para [EMAIL PROTECTED] (sem assunto nem nada no texto) Para sair da lista: enviar mensagem para [EMAIL PROTECTED] (sem assunto nem texto) Página do grupo: http://br.groups.yahoo.com/group/bufalos Links do Yahoo! Grupos * Para visitar o site do seu grupo na web, acesse: http://br.groups.yahoo.com/group/bufalos/ * Para sair deste grupo, envie um e-mail para: [EMAIL PROTECTED] * O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos: http://br.yahoo.com/info/utos.html
ENC: [bufalos] Complemento
Federico, Essa hipótese não tem qualquer dificuldade para ser implementada, desde que obviamente seja trabalhada com o suporte de profissionais de marketing. Simplificando, bastaria trocar o selo de qualidade por marcas de qualidade e para cada produto institucionalizar o selo de funcionalidade. A marca de qualidade é atributo do produtor e o selo de funcionalidade uma conseqüência natural da certificação de origem e de qualidade. Obviamente, tudo isso sempre voltado para oferecer ao consumidor a satisfação plena aos seus anseios de consumo e às suas exigências de qualidade total (baixo colesterol, sem conservantes, conforto ambiental dos animais,respeito ao meio ambiente, características físico químicas, sabor, etc). Um abraço, Roberto -Mensagem original- De: fed_car [mailto:[EMAIL PROTECTED] Enviada em: segunda-feira, 28 de março de 2005 06:27 Para: bufalos@yahoogrupos.com.br Assunto: [bufalos] Complemento Renato e amigos, Complementando (desculpem, acordo meio cedo e a cabeça demora a funcionar a contento !): Pensando-se na hipótese de um Selo de Qualidade, não seria impossível que para a mozzarella, ele devesse atender qualidades específicas da mozzarella, para o frescal, que ele atendesse características próprias dele frescal, assim por diante a idéia seria q. o Selo garantisse q. os produtos fiscalizados possuíssem uma qualidade pré-determinada e reconhecida pelos nossos consumidores, e fossem fiscalizados nesse sentido. Certamente uma idéia de difícil implementação. E, é preciso considerrar q. o número de empresas q. produzem mozzarella de búfala é significativamente maior das do q. produzem frescal. E q. o frescal de búfala não encontra uma concorrência do tipo q. nós produtores de mozzarella sempre tivemos. Um abraço, Federico --- Em bufalos@yahoogrupos.com.br, fed_car [EMAIL PROTECTED] escreveu Caro Renato, Concordo plenamente com sua colocação. No meu e-mail comentei, apenas, como nasceu nos anos 1.990, entre os produtores de mozzarella, a idéia de se ter um Selo. Na época, reuniam-se apenas produtores de mozzarella, não havia nenhum produtor de frescal ou outros derivados. Um abraço, Federico p.s. Ouvimos, em todos os pontos de venda que compartilhamos, q. seu frescal é muito apreciado e preferido ao de leite bovino, Parabens ! F. --- Em bufalos@yahoogrupos.com.br, renatoamaral [EMAIL PROTECTED] escreveu Prezados Roberto, Federico e demais companheiros Em relação ao selo controlado pela ABCB ser de Pureza e não de qualidade, uma das ponderações que foi levada em conta na época é que existem outros produtos feitos com 100% leite de búfalas (frescal, doce, ricota, etc), e que fabricantes destes também poderiam, caso quisessem, aderir ao selo. Sendo assim não poderia ser comparada a qualidade de uma mussarela com um frescal, por exemplo, apenas que ambas são puros. Um abraço, Renato Amaral _ _ Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela. AntiPop-up UOL - É grátis! http://antipopup.uol.com.br/ [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas] ___ Lista de discussao sobre bubalinocultura: Inscrição: envie mensagem para [EMAIL PROTECTED] (sem assunto nem nada no texto) Para sair da lista: enviar mensagem para [EMAIL PROTECTED] (sem assunto nem texto) Página do grupo: http://br.groups.yahoo.com/group/bufalos Links do Yahoo! Grupos ___ Lista de discussao sobre bubalinocultura: Inscrição: envie mensagem para [EMAIL PROTECTED] (sem assunto nem nada no texto) Para sair da lista: enviar mensagem para [EMAIL PROTECTED] (sem assunto nem texto) Página do grupo: http://br.groups.yahoo.com/group/bufalos Links do Yahoo! Grupos * Para visitar o site do seu grupo na web, acesse: http://br.groups.yahoo.com/group/bufalos/ * Para sair deste grupo, envie um e-mail para: [EMAIL PROTECTED] * O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos: http://br.yahoo.com/info/utos.html
[bufalos] Re: Lembrando a origem...
Caro Otávio, Em primeiro lugar me desculpo por ter errado em algumas datas, p.e. a data de início de vendas da Mozzarella Paineiras da Ingaí. Participei de todas as reuniões do Grupo do Leite. E em quase todas elas era discutido o tema de se evitar uma concorrência predatória e de se criar o conceito de MOZZARELLA DE BÚFALA como um produto NOBRE, e não deixá-la cair na vala comum das comodities, também remunerando o leite de búfala a um valor justo. Qto à remuneração do leite, no nosso caso, continuamos a manter o compromisso assumido pagando o dobro do leite Tipo C, ou quase: hoje em dia o leite C vale R$ 0,55 e o leite de búfala R$ 1,00. Falmos muitas vezes sobre a importância de um Selo de Qualidade e na dificuldade q. seria implantá-lo. Além do fato, q. vc certamente se lembra, que encontrávamos bastante resistência entre os criadores mais tradicionais que julgavam um absurdo tirar leite das búfalas pois comprometeríamos de forma irreversível o desenvolvimento dos bezerros. Ouso dizer q. conseguimos: hoje existe um mercado para a mozzarella de búfala, hoje existem produtores especializados de leite de búfala. Acho q. uma búfala por ser mais pesada do q. uma vaca, come mais, mesmo tendo uma maior flexibilidade doquanto à qualidade da alimentação (fora o mito de q. uma búfala pisoteia mais as pastagens...). Qto aos custos de produção é preciso lembrar q. nem todos nós possuímos rebanhos tão produtivos qto o teu e alguns poucos outros, e q. os custos de produção podem ser elevados. Gostaria de concluir dizendo q. sinto bastante saudade daquela época de pioneirismo e harmonia e q. fico muito feliz em ver os frutos q. estamos colhendo. Isso não quer dizer q. concordo da maneira como está implantado o selo de pureza e q. ele deveria ser bastante aprimorado, principalmente em seus controles. De resto, concordo com quase a totalidade do teu e-mail. Um abraço cordial, Federico p.s. Em todas as reuniões o Sr. Wanderley vinha com planilhas detalhadas de custos e produções, q. salvo engano, eram preparadas por você... --- Em bufalos@yahoogrupos.com.br, Otavio Bernardes [EMAIL PROTECTED] escreveu Como dizem por aí, não sou muito velho, só sou meio antigo... Na época, mero coadjuvante, vi os mesmos fatos e enxerguei cenas um pouco diversas. Tendo iniciado nossa criação em 1973 em Sete Barras, uns 3-4 anos depois já sofríamos não com o baixo preço pago pelo leite de búfalas na região, mas sim, com o fato de que não havia um comprador sequer. A experiencia de fornecimento de leite de búfalas ao Sr. Antonio Ruopollo, proprietário da Yema, foi um completo fiasco pois o caminhopela serra da macaca, com seus milhões de curvas e buracos fazia com que o leite já chegasse manteiga pronta na plataforma. É certo que as búfalas àquela época produziam pouco leite, mas beber aquilo tudo, absolutamente não dava , e a família, já traumatizada com algumas experiencias anteriores do Sr. Wanderley com sua criação de patas que por falta de mercado eram direcionadas à tal economia de subsistência (haja gemada, gema crua, omeletes, ovos fritos, cozidos, bolos e mais umas dezenas de criativas formas de tentar dar um destino nobre aqueles enormes ovos que brotavam em quantidade do famigerado pateiro). Foi a motivação para a construção de nosso primeiro laticínio, tocado pela mulher do vaqueiro que fabricava então apenas o queijo tipo frescal cheio de furinhos, mas muito gostoso, que seu Ursulino, com a caminhote lotada saia vendendo em tudo que era porta ou feira no Vale do Ribeira. Mudando para o planalto paulista em 1983, o Laticínio local (Colaso), adquiria o leite pagando pequeno adicional pela gordura (a Yema, na época, satisfeita com sua produção de bolinhas de leite bovino, não se interessou em adquirir o leite). Iniciou-se o programa de fomento, sendo distribuidas 10 vacas e um touro a cada parceiro que ficava com o leite e metade dos bezerros e, depois de 4- 5 anos, devolvia o lote que era repassado a novo parceiro, até que um bom numero de criadores definitivamente aderiu à atividade. (computa-se hoje mais de 200 criadores de búfalas naquela região). Na sua meta de ver florescer a bubalinocultura, entendeu o Sr. Wanderley que o caminho seria agregar valor à matéria prima, e em 1992 voltou a operar informalmente o Laticínio até sua legalização. Passou assim em 1994 a adqurir o leite de seus parceiros. Paralelamente, indicado como Coordenador de Leite da ABCB, promovia as tais reuniões citadas, mas diferentemente do que ele entendeu, sua finalidade não era propriamente a de combater a falsa mussarela produzida pelo Yema, ou mesmo de criar um Selo de Qualidade, mas sim, a de fomentar a bubalinocultura leiteira no país para o que, entendia, somente um mercado saudável (com concorrência honesta) e com produtos de qualidade, seria capaz de melhor remunerar o derivado de búfala e, por sua vez, o produtor de leite da espécie. Lembro que à época,
Re: [bufalos] Pequena empresa
Nelson, aconselho a quem quizer começar: -registre uma marca boa, interessante, porque você vai trabalhar a marca; -comece pequeno, sem SIF, abascecendo a um mercado regional; -quando sua marca se firmar, seu mercado se firmar, cresça. Fidencio Maciel Em (10:26:28), bufalos@yahoogrupos.com.br escreveu: Amigo Fidencio, Muito valida sua preocupação em alertar o Roberto e outros companheiros quanto alguns dos provaveis complicadores que pode encontrar quem estuda a oportunidade de investir na exploração de bufalos, leite ou carne. Complicadores normais quaisquer que sejam os empreendimentos. Cabe, porem, esclarecer que seu negocio, pelos numeros ja apresentados de investimento total, imobilizado em maquinario especifico, ou capacidade de absorver prejuizo ( investimento? ) de tão alta monta por longo periodo, etc, tem dimensão unica dentre os laticinios que trabalham exclusivamente com leite de bufala, no Brasil. Com certeza sua experiencia empresarial, e a capacidade financeira do grupo, garantirão sucesso para o empreendimento representado pelo Laticinio Caroba, como ja sinalizam a citada melhora de resultados e a consecução do ponto de equilibrio. A Caroba devera vir a servir de referencia para futuros empreendedores em projetos de maior porte. Temo que os numeros apresentados possam desistimular potenciais novos investidores que poderão obter bons resultados a partir de projetos mais simples, negocios que nasçam menores, dimensionados a partir de oferta disponivel, propria ou de terceiros, para serem transformadas em pequenas instalações, submetidos inicialmente somente a fiscalização estadual, com produção focada para poucos mercados. Para quem quer começar, uma pequeno laticinio direcionado para mercado regional, pode ser um bom negocio, precursor de um grande empreendimento. Um abraço Nelson - Original Message - From: bufalos To: bufalos@yahoogrupos.com.br Sent: Wednesday, March 23, 2005 9:09 PM Subject: Re: RES: [bufalos] leite suspeito Roberto, o negócio pode ser muito lucrativo. Mas é necessário um certo volume. É necessário trabalhar na escala apropriada. Quando a gente monta o projeto, as vendas começam de zero. Os clientes são conquistados um a um. O fato de iniciarmos a venda em um supermercado significa pouco. Nosso cliente não é o dono do supermercado. É quem vai lá comprar. Conquista-se um por um, através de degustação. Veja bem, no primeiro ano, nosso prejuizo foi de 20.000,00 por mês. No segundo ano, o prejuizo baixou para 10.000,00 por mês. Estamos agora ultrapassando o ponto de equilíbrio, em termos de mussarela. (não estamos contando a produção de búfalos). Assim, a gente cresce com o mercado, que tem preferências. O seu raciocínio é muito válido, quando o mercado já tiver sido criado. Aí, sim, poderemos escolher um mix de produtos. Mas, no início, a gente produz o que está vendendo. Assim, a Caroba tem muita búfala, mas não pode produzir porque o mercado ainda não está desenvolvido. Nosso faturamento cresceu em 2004, 28%. Esperamos crescer mais 40% em 2005. Cresce vendas, cresce a estrutura de vendas, organiza-se, cresce a produção. Estamos criando um hábito alimentar. Quando vamos a uma feira, a gente serve mussarela, de graça, sem parar um minuto. Quem nunca comeu não compra. O produto é caro. Conquistar o consumidor, montar a rede de vendas, firmar a marca são as tarefas mais pesadas e mais difíceis. E bancar tudo isto não é fácil. Assim, ao montar o seu projeto hipotético, comece pelas vendas. Desenhe o seu desenvolvimento e veja os buracos no caixa. É por aí. O custo fixo da produção é alto. Ter SIF é caro. Firmar a marca leva uma vida. Tem duas vantagens: estamos criando um hábito alimentar amarrado em uma marca; as multinacionais não se interessam pelo negócio, por ser muito pequeno. Fidencio Em (19:48:13), bufalos@yahoogrupos.com.br escreveu: Fidencio, Obrigado pela atenção, mas eu continuo buscando as margens de contribuição dos diferentes produtos do agribusiness com búfalos. Por ossos do ofício e da fase de transição na minha vida de produtor rural e gestor de agronegócios, eu visualizo para 2.006 a oportunidade para investir na pecuária de renda máxima, os recursos que serão angariados a partir do loteamento fechado a ser implantado aqui em Itupeva-SP, na Fazenda Matão. Essa pecuária de renda máxima, segundo o meu feeling, é com búfalos e os seus produtos com maior valor agregado e potencial de comercialização são: 1. Vitelo de búfalo, o bezerro das búfalas de leite criados em aleitamento artificial com sucedâneos à base do soro da fabricação de queijos até atingirem 225 quilos de peso vivo, que imagino deve ocorrer aos 3 meses de idade (o vitelo holandês chega a esse peso aos 4 meses)e com rendimento de carcaça da ordem de 65% (holandês=63%). 2. Queijos, com o mix de produção definido em função da margem de contribuição (essa é a grande questão), da
Re: [bufalos] Em continua��o: A justi�a de Deus
Olá Fidencio, Gostei do texto que enviou esclarecendo sobre a simplicidade e a justiça Flávia --- Farming [EMAIL PROTECTED] wrote: Fidencio, O texto abaixo esclarece com simplicidade como a santidade, a justiça e o amor de Deus, à perfeição, são aplicáveis ao homem... Roberto. _ PONHA-SE ONDE O FOGO JÁ ARDEU Os homens do campo sabem que existe uma maneira de se salvarem do terrível inimigo que é o fogo. Só os homens têm esse recurso. Os animais, não. Mas, será que alguém pode mesmo salvar-se, quando ameaçado por um incêndio no mato? Sim, da seguinte maneira: a pessoa que esteja correndo esse horrível perigo, ateia fogo no campo em que está. Chama-se fogo de encontro. Rapidamente o novo incêndio vai avançando e destruindo o que tem adiante, deixando nu o chão. Assim, o grande incêndio não terá mais o que destruir ali. E o homem estará salvo, pisando em terreno já queimado. Está completamente seguro, porque se encontra fora do alcance do fogo. Sim, o fogo morre nesse ponto, pois não acha mais nada para alimentar suas chamas. Muitos animais também se refugiam e salvam-se ali. Diante disso, compreende-se bem o importante aviso: Ponha-se onde o fogo já ardeu.Isso nos serve de ilustração sobre o tremendo dia do Juízo Final, quando o terrível fogo da ira divina avançar, devorando pecados e pecadores impenitentes. Sim, pois nenhum pecado ficará impune. E esse dia certamente se aproxima. Mas, com a mesma simplicidade com que alguém se salva de um incêndio no campo, um pecador pode salvar-se do fogo da ira divina. Como? Refugiando-se em Cristo. Deus fez arder o fogo da Sua ira contra o pecado, na pessoa do Seu Filho bendito, Cristo Jesus. E agora oferece nEle perfeita segurança a quem quiser. Sim, a quem quiser refugiar-se em Jesus; nAquele que sobre a cruz do Calvário sofreu em nosso lugar a sentença de condenação por causa dos nossos pecados! O castigo que nos traz a paz estava sobre ele. Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Confiar em Cristo e refugiar-se nEle é uma coisa simples, embora seja somente com o auxílio do divino Espírito Santo que você pode receber a salvação que Cristo lhe comprou. Mas se você fizer pouco caso de tão grande salvação, a responsabilidade de sua perdição eterna será unicamente sua. Pense bem: se o fogo da ira de Deus já caiu e ardeu em cima de Jesus Cristo, o seu substituto, poderá tornar a cair sobre você, se estiver refugiado nEle? De modo nenhum. Coloque-se agora mesmo, meu amigo, ali onde o fogo da ira divina já ardeu - Jesus Cristo: Aquele que o ama e recebeu a ira em seu lugar. Quem estiver fora de Cristo estará exposto ao fogo da ira do juízo de Deus, quando vier.Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que permanece rebelde contra o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece. (João 3:36). mailto:[EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas] __ Do you Yahoo!? Yahoo! Small Business - Try our new resources site! http://smallbusiness.yahoo.com/resources/ ___ Lista de discussao sobre bubalinocultura: Inscrição: envie mensagem para [EMAIL PROTECTED] (sem assunto nem nada no texto) Para sair da lista: enviar mensagem para [EMAIL PROTECTED] (sem assunto nem texto) Página do grupo: http://br.groups.yahoo.com/group/bufalos Links do Yahoo! Grupos * Para visitar o site do seu grupo na web, acesse: http://br.groups.yahoo.com/group/bufalos/ * Para sair deste grupo, envie um e-mail para: [EMAIL PROTECTED] * O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos: http://br.yahoo.com/info/utos.html
Re: [bufalos] Lembrando a origem...
Federico e companheiros, eu tambem tinha esta idéia errada de que o búfalo come mais, por ser grandalhão. Mas, ao contrario, o búfalo come menos, proporcionalmente. Na realidade, quem come mais, um rato ou um elefante? Isto não é importante: importante é a taxa de conversão alimentar. Esta taxa é a razão entre o que se come e o que se produz. Esta, sim, importa. Para os curiosos: na home page da Bubbalife (www.bubbalife.com.br) há um extrato de um artigo do Prof. Baruseli sobre este assunto, comparando o búfalo com o nelore. O endereço é www.bubbalife.com.br/bufalos, Conheça Melhor o Búfalo. Desculpem aqueles que conhecem o site. Falar das coisas da gente é, no mínimo, deselegante. Mas, tivemos um carinho muito grande ao armazenar informações sobre o búfalo, sabendo que estas informações são valiosas a quem quer aprender. E, o melhor luga-las para divulgar é a home page. Fidencio Maciel Em (08:51:34), bufalos@yahoogrupos.com.br escreveu: Como dizem por aí, não sou muito velho, só sou meio antigo... Na época, mero coadjuvante, vi os mesmos fatos e enxerguei cenas um pouco diversas. Tendo iniciado nossa criação em 1973 em Sete Barras, uns 3-4 anos depois já sofríamos não com o baixo preço pago pelo leite de búfalas na região, mas sim, com o fato de que não havia um comprador sequer. A experiencia de fornecimento de leite de búfalas ao Sr. Antonio Ruopollo, proprietário da Yema, foi um completo fiasco pois o caminhopela serra da macaca, com seus milhões de curvas e buracos fazia com que o leite já chegasse manteiga pronta na plataforma. É certo que as búfalas àquela época produziam pouco leite, mas beber aquilo tudo, absolutamente não dava , e a família, já traumatizada com algumas experiencias anteriores do Sr. Wanderley com sua criação de patas que por falta de mercado eram direcionadas à tal economia de subsistência (haja gemada, gema crua, omeletes, ovos fritos, cozidos, bolos e mais umas dezenas de criativas formas de tentar dar um destino nobre aqueles enormes ovos que brotavam em quantidade do famigerado pateiro). Foi a motivação para a construção de nosso primeiro laticínio, tocado pela mulher do vaqueiro que fabricava então apenas o queijo tipo frescal cheio de furinhos, mas muito gostoso, que seu Ursulino, com a caminhote lotada saia vendendo em tudo que era porta ou feira no Vale do Ribeira. Mudando para o planalto paulista em 1983, o Laticínio local (Colaso), adquiria o leite pagando pequeno adicional pela gordura (a Yema, na época, satisfeita com sua produção de bolinhas de leite bovino, não se interessou em adquirir o leite). Iniciou-se o programa de fomento, sendo distribuidas 10 vacas e um touro a cada parceiro que ficava com o leite e metade dos bezerros e, depois de 4-5 anos, devolvia o lote que era repassado a novo parceiro, até que um bom numero de criadores definitivamente aderiu à atividade. (computa-se hoje mais de 200 criadores de búfalas naquela região). Na sua meta de ver florescer a bubalinocultura, entendeu o Sr. Wanderley que o caminho seria agregar valor à matéria prima, e em 1992 voltou a operar informalmente o Laticínio até sua legalização. Passou assim em 1994 a adqurir o leite de seus parceiros. Paralelamente, indicado como Coordenador de Leite da ABCB, promovia as tais reuniões citadas, mas diferentemente do que ele entendeu, sua finalidade não era propriamente a de combater a falsa mussarela produzida pelo Yema, ou mesmo de criar um Selo de Qualidade, mas sim, a de fomentar a bubalinocultura leiteira no país para o que, entendia, somente um mercado saudável (com concorrência honesta) e com produtos de qualidade, seria capaz de melhor remunerar o derivado de búfala e, por sua vez, o produtor de leite da espécie. Lembro que à época, todo o foco da criação de búfalas era direcionado à produção de carne e a oferta de matéria prima aos ainda inciantes Laticínios que então se formavam era bastante restrita, daí uma das primeiras medidas definidas nas tais reuniões foi a de que sus participantes se comprometiam a remunerar o leite bubalino em pelo menos duas vezes a cotação paga pelo leite tipo C bovino, decisão que consta inclusive de um do Boletins da ABCB da época, onde aparecem Dna Wilma, Wanderley e Federico. O conceito do selo então proposto esbarrou realmente no entendimento, a meu ver equivocado, de que sua finalidade seria tentar reproduzir aqui a certificação DOP italiana, que além das fraudes (que até hoje lá são constatadas entre seus participantes, conforme matéria divulgada em nosso último Boletim do Búfalo), busca proteger uma denominação de origem (região de fabricação), um método tradicional de preparo do produto a fim de obter benefícios fiscais e facilidades de mercado na região em que atuam e, divulgando o produto e não propriamente uma ou outra marca, obter escala para uma atuação conjunta de publicidade, pesquisa e controle de seus produtos. Em nosso meio, a idéia
Re: [bufalos] Mui Amigo !!!
Fidencio, Por isso é que dizem que se conselho fosse bom não seria dado, mas sim vendido... Só faltou você me aconselhar a procurar o Sebrae para ajudar a registrar a marca boa, interessante... Quanto a começar, sem SIF, ou seja, clandestinamente, imagino que esteja implícita também a recomendação para misturar leite de vaca. Essa sua dica de plano de negócio explica as estatísticas que mostram que mais da metade das empresas registradas na Junta Comercial são fechadas antes de completar o primeiro ano de atividade. Não me queira mal, pois eu tenho apreciado e aprendido bastante com a maioria das suas intervenções na lista. Mas esta, sinto muito, não deu para engolir. Roberto - Original Message - From: bufalos [EMAIL PROTECTED] To: bufalos@yahoogrupos.com.br Sent: Monday, March 28, 2005 12:40 PM Subject: Re: [bufalos] Pequena empresa Nelson, aconselho a quem quizer começar: -registre uma marca boa, interessante, porque você vai trabalhar a marca; -comece pequeno, sem SIF, abascecendo a um mercado regional; -quando sua marca se firmar, seu mercado se firmar, cresça. Fidencio Maciel Em (10:26:28), bufalos@yahoogrupos.com.br escreveu: Amigo Fidencio, Muito valida sua preocupação em alertar o Roberto e outros companheiros quanto alguns dos provaveis complicadores que pode encontrar quem estuda a oportunidade de investir na exploração de bufalos, leite ou carne. Complicadores normais quaisquer que sejam os empreendimentos. Cabe, porem, esclarecer que seu negocio, pelos numeros ja apresentados de investimento total, imobilizado em maquinario especifico, ou capacidade de absorver prejuizo ( investimento? ) de tão alta monta por longo periodo, etc, tem dimensão unica dentre os laticinios que trabalham exclusivamente com leite de bufala, no Brasil. Com certeza sua experiencia empresarial, e a capacidade financeira do grupo, garantirão sucesso para o empreendimento representado pelo Laticinio Caroba, como ja sinalizam a citada melhora de resultados e a consecução do ponto de equilibrio. A Caroba devera vir a servir de referencia para futuros empreendedores em projetos de maior porte. Temo que os numeros apresentados possam desistimular potenciais novos investidores que poderão obter bons resultados a partir de projetos mais simples, negocios que nasçam menores, dimensionados a partir de oferta disponivel, propria ou de terceiros, para serem transformadas em pequenas instalações, submetidos inicialmente somente a fiscalização estadual, com produção focada para poucos mercados. Para quem quer começar, uma pequeno laticinio direcionado para mercado regional, pode ser um bom negocio, precursor de um grande empreendimento. Um abraço Nelson - Original Message - From: bufalos To: bufalos@yahoogrupos.com.br Sent: Wednesday, March 23, 2005 9:09 PM Subject: Re: RES: [bufalos] leite suspeito Roberto, o negócio pode ser muito lucrativo. Mas é necessário um certo volume. É necessário trabalhar na escala apropriada. Quando a gente monta o projeto, as vendas começam de zero. Os clientes são conquistados um a um. O fato de iniciarmos a venda em um supermercado significa pouco. Nosso cliente não é o dono do supermercado. É quem vai lá comprar. Conquista-se um por um, através de degustação. Veja bem, no primeiro ano, nosso prejuizo foi de 20.000,00 por mês. No segundo ano, o prejuizo baixou para 10.000,00 por mês. Estamos agora ultrapassando o ponto de equilíbrio, em termos de mussarela. (não estamos contando a produção de búfalos). Assim, a gente cresce com o mercado, que tem preferências. O seu raciocínio é muito válido, quando o mercado já tiver sido criado. Aí, sim, poderemos escolher um mix de produtos. Mas, no início, a gente produz o que está vendendo. Assim, a Caroba tem muita búfala, mas não pode produzir porque o mercado ainda não está desenvolvido. Nosso faturamento cresceu em 2004, 28%. Esperamos crescer mais 40% em 2005. Cresce vendas, cresce a estrutura de vendas, organiza-se, cresce a produção. Estamos criando um hábito alimentar. Quando vamos a uma feira, a gente serve mussarela, de graça, sem parar um minuto. Quem nunca comeu não compra. O produto é caro. Conquistar o consumidor, montar a rede de vendas, firmar a marca são as tarefas mais pesadas e mais difíceis. E bancar tudo isto não é fácil. Assim, ao montar o seu projeto hipotético, comece pelas vendas. Desenhe o seu desenvolvimento e veja os buracos no caixa. É por aí. O custo fixo da produção é alto. Ter SIF é caro. Firmar a marca leva uma vida. Tem duas vantagens: estamos criando um hábito alimentar amarrado em uma marca; as multinacionais não se interessam pelo negócio, por ser muito pequeno. Fidencio Em (19:48:13), bufalos@yahoogrupos.com.br escreveu: Fidencio, Obrigado pela atenção, mas eu continuo buscando as margens de contribuição dos diferentes produtos do agribusiness com búfalos. Por ossos do ofício e da fase de transição na minha vida de produtor rural e gestor de agronegócios, eu visualizo para 2.006 a
Re: [bufalos] Mui Amigo !!!
Prezados Companheiros de lista Permitam-me meter a colher nesta discussão. ´ Um produto sem registro no SIF (serviço de inspeção federal) não quer dizer um produto clandestino. Existem serviços de inspeção sanitária estaduais e também municipais. Um produto registrado no SIF se torna apto a ser comercializado em qualquer estado da federação. O serviço estadual de inspeção torna o produto apto a ser vendido em qualquer local dentro do estado. E finalmente, os servicos municipais deixam o produto disponivel para comercializacao somente no municipio emissor do registro. Ou seja, sem SIF um produto tem menor ambito de mercado. Mas NÃO significa clandestino. Inclusive conheço vários bons produtos à base de bufalo que nao tem SIF. Além disso, mesmo um produto eventualmente clandestino (sem as fiscalizacoes sanitarias) tambem nao significa que seja fraudado, como o companheiro está citando em seu email. Conheço, da mesma forma, produtores artesanais que não sao fraudadores da boa fé do consumidor e que produzem e vendem. E tenho que finalizar concordando com o Fidêncio de que começar com: a) uma marca inteligente, de preferencia registrada, b) evitando os grandes investimentos que devem ser feitos para atender à inspeção sanitária federal (SIF), e c) atendendo o mercado regional é uma saída interessante para todos aqueles que não dispõe de matéria prima em grande quantidade. Saudações a todos André Sorio At 15:16 28/3/2005, you wrote: Fidencio, Por isso é que dizem que se conselho fosse bom não seria dado, mas sim vendido... Só faltou você me aconselhar a procurar o Sebrae para ajudar a registrar a marca boa, interessante... Quanto a começar, sem SIF, ou seja, clandestinamente, imagino que esteja implícita também a recomendação para misturar leite de vaca. Essa sua dica de plano de negócio explica as estatísticas que mostram que mais da metade das empresas registradas na Junta Comercial são fechadas antes de completar o primeiro ano de atividade. Não me queira mal, pois eu tenho apreciado e aprendido bastante com a maioria das suas intervenções na lista. Mas esta, sinto muito, não deu para engolir. Roberto - Original Message - From: bufalos [EMAIL PROTECTED] To: bufalos@yahoogrupos.com.br Sent: Monday, March 28, 2005 12:40 PM Subject: Re: [bufalos] Pequena empresa Nelson, aconselho a quem quizer começar: -registre uma marca boa, interessante, porque você vai trabalhar a marca; -comece pequeno, sem SIF, abascecendo a um mercado regional; -quando sua marca se firmar, seu mercado se firmar, cresça. Fidencio Maciel Em (10:26:28), bufalos@yahoogrupos.com.br escreveu: Amigo Fidencio, Muito valida sua preocupação em alertar o Roberto e outros companheiros quanto alguns dos provaveis complicadores que pode encontrar quem estuda a oportunidade de investir na exploração de bufalos, leite ou carne. Complicadores normais quaisquer que sejam os empreendimentos. Cabe, porem, esclarecer que seu negocio, pelos numeros ja apresentados de investimento total, imobilizado em maquinario especifico, ou capacidade de absorver prejuizo ( investimento? ) de tão alta monta por longo periodo, etc, tem dimensão unica dentre os laticinios que trabalham exclusivamente com leite de bufala, no Brasil. Com certeza sua experiencia empresarial, e a capacidade financeira do grupo, garantirão sucesso para o empreendimento representado pelo Laticinio Caroba, como ja sinalizam a citada melhora de resultados e a consecução do ponto de equilibrio. A Caroba devera vir a servir de referencia para futuros empreendedores em projetos de maior porte. Temo que os numeros apresentados possam desistimular potenciais novos investidores que poderão obter bons resultados a partir de projetos mais simples, negocios que nasçam menores, dimensionados a partir de oferta disponivel, propria ou de terceiros, para serem transformadas em pequenas instalações, submetidos inicialmente somente a fiscalização estadual, com produção focada para poucos mercados. Para quem quer começar, uma pequeno laticinio direcionado para mercado regional, pode ser um bom negocio, precursor de um grande empreendimento. Um abraço Nelson - Original Message - From: bufalos To: bufalos@yahoogrupos.com.br Sent: Wednesday, March 23, 2005 9:09 PM Subject: Re: RES: [bufalos] leite suspeito Roberto, o negócio pode ser muito lucrativo. Mas é necessário um certo volume. É necessário trabalhar na escala apropriada. Quando a gente monta o projeto, as vendas começam de zero. Os clientes são conquistados um a um. O fato de iniciarmos a venda em um supermercado significa pouco. Nosso cliente não é o dono do supermercado. É quem vai lá comprar. Conquista-se um por um, através de degustação. Veja bem, no primeiro ano, nosso prejuizo foi de 20.000,00 por mês. No segundo ano, o prejuizo baixou para 10.000,00 por mês. Estamos agora ultrapassando o ponto de equilíbrio, em termos de mussarela. (não estamos
Re: [bufalos] Mui Amigo !!!
Roberto, você entendeu mal. Começar sem SIF não significa começar clandestinamente. Em Minas, os laticínios locais, quer dizer, os que só são aurorizados a vender em Minas Gerais, não têm SIF, mas têm registro no IMA (Intituto Mineiro de Agropecuária, orgão da Secretaria da Agricultura. O SIF pertence ao Ministerio da Agricultura. As exigências do SIF são muito maiores. Inclusive, a gente tem que construir um escritório para uso do SIF, ao lado do laticínio. Temos um funcionário do laticínio credenciado pelo SIF. O fiscal só conversa com este funcionário. Você entendeu muito mal. Está com a cabecinha ruim... Fidencio Maciel Em (16:16:02), bufalos@yahoogrupos.com.br escreveu: Fidencio, Por isso é que dizem que se conselho fosse bom não seria dado, mas sim vendido... Só faltou você me aconselhar a procurar o Sebrae para ajudar a registrar a marca boa, interessante... Quanto a começar, sem SIF, ou seja, clandestinamente, imagino que esteja implícita também a recomendação para misturar leite de vaca. Essa sua dica de plano de negócio explica as estatísticas que mostram que mais da metade das empresas registradas na Junta Comercial são fechadas antes de completar o primeiro ano de atividade. Não me queira mal, pois eu tenho apreciado e aprendido bastante com a maioria das suas intervenções na lista. Mas esta, sinto muito, não deu para engolir. Roberto - Original Message - From: bufalos To: Sent: Monday, March 28, 2005 12:40 PM Subject: Re: [bufalos] Pequena empresa Nelson, aconselho a quem quizer começar: -registre uma marca boa, interessante, porque você vai trabalhar a marca; -comece pequeno, sem SIF, abascecendo a um mercado regional; -quando sua marca se firmar, seu mercado se firmar, cresça. Fidencio Maciel Em (10:26:28), bufalos@yahoogrupos.com.br escreveu: Amigo Fidencio, Muito valida sua preocupação em alertar o Roberto e outros companheiros quanto alguns dos provaveis complicadores que pode encontrar quem estuda a oportunidade de investir na exploração de bufalos, leite ou carne. Complicadores normais quaisquer que sejam os empreendimentos. Cabe, porem, esclarecer que seu negocio, pelos numeros ja apresentados de investimento total, imobilizado em maquinario especifico, ou capacidade de absorver prejuizo ( investimento? ) de tão alta monta por longo periodo, etc, tem dimensão unica dentre os laticinios que trabalham exclusivamente com leite de bufala, no Brasil. Com certeza sua experiencia empresarial, e a capacidade financeira do grupo, garantirão sucesso para o empreendimento representado pelo Laticinio Caroba, como ja sinalizam a citada melhora de resultados e a consecução do ponto de equilibrio. A Caroba devera vir a servir de referencia para futuros empreendedores em projetos de maior porte. Temo que os numeros apresentados possam desistimular potenciais novos investidores que poderão obter bons resultados a partir de projetos mais simples, negocios que nasçam menores, dimensionados a partir de oferta disponivel, propria ou de terceiros, para serem transformadas em pequenas instalações, submetidos inicialmente somente a fiscalização estadual, com produção focada para poucos mercados. Para quem quer começar, uma pequeno laticinio direcionado para mercado regional, pode ser um bom negocio, precursor de um grande empreendimento. Um abraço Nelson - Original Message - From: bufalos To: bufalos@yahoogrupos.com.br Sent: Wednesday, March 23, 2005 9:09 PM Subject: Re: RES: [bufalos] leite suspeito Roberto, o negócio pode ser muito lucrativo. Mas é necessário um certo volume. É necessário trabalhar na escala apropriada. Quando a gente monta o projeto, as vendas começam de zero. Os clientes são conquistados um a um. O fato de iniciarmos a venda em um supermercado significa pouco. Nosso cliente não é o dono do supermercado. É quem vai lá comprar. Conquista-se um por um, através de degustação. Veja bem, no primeiro ano, nosso prejuizo foi de 20.000,00 por mês. No segundo ano, o prejuizo baixou para 10.000,00 por mês. Estamos agora ultrapassando o ponto de equilíbrio, em termos de mussarela. (não estamos contando a produção de búfalos). Assim, a gente cresce com o mercado, que tem preferências. O seu raciocínio é muito válido, quando o mercado já tiver sido criado. Aí, sim, poderemos escolher um mix de produtos. Mas, no início, a gente produz o que está vendendo. Assim, a Caroba tem muita búfala, mas não pode produzir porque o mercado ainda não está desenvolvido. Nosso faturamento cresceu em 2004, 28%. Esperamos crescer mais 40% em 2005. Cresce vendas, cresce a estrutura de vendas, organiza-se, cresce a produção. Estamos criando um hábito alimentar. Quando vamos a uma feira, a gente serve mussarela, de graça, sem parar um minuto. Quem nunca comeu não compra. O produto é caro. Conquistar o consumidor, montar a rede de vendas, firmar a marca são as tarefas mais pesadas e mais