Glabuer,

+ 1

Em Sex, 2009-02-27 às 17:38 -0300, Glauber Machado Rodrigues (Ananda)
escreveu:

> 
> 
> 
> 2009/2/27 Filipe Saraiva <filip.sara...@gmail.com>
> 
>         On Feb 27, 2009, "Glauber Machado Rodrigues (Ananda)"
>         <glauber.rodrig...@gmail.com> wrote:
>         
>         > 2009/2/27 Filipe Saraiva <filip.sara...@gmail.com>
>         >     Ricardo, apenas um esclarecimento: porque a thread é
>         off-topic?
>         
>         > Porque o tema da lista é software livre =D
>         
>         
>         
>         Pessoal, acho então que chegamos à raiz de toda a discussão: a
>         forma como as pessoas encaram o movimento software livre.
>         
>         Vejo no movimento software livre uma mudança radical na forma
>         de produção de bens intangíveis - no caso, software.
>         Escrevemos linhas de código, das quais continuo sendo autor,
>         mas disponho este mesmo código para que outros programadores
>         venham e dêem sua contribuição. Isso é colaboração. Esse
>         modelo, levado a outras questões, permitirá uma arte livre,
>         uma disponibilização cada vez maior de conhecimento, talvez
>         até um modelo econômico diferenciado, em seu extremo.
>         
>         Não encaro software livre apenas como programas de código
>         aberto. Ele é a ponta de um movimento de maior socialização
>         entre as pessoas. E percebam que não estou aqui falando em
>         ideologias políticas convencionais - é algo novo, que está
>         nascendo, e que devemos construir.
>         
>         Eu encaro dessa forma.
> 
> 
> +1
> 
> O SL é uma ponta para a elaboração de um modelo de produção de vários
> outros bens livres (mas que atualmente contempla apenas software).
> 
> Se a "arte livre" tivesse sido a ponta desse movimento antes do
> software (e com isso elaborado um modelo que a atendesse),
> dificilmente tal modelo serviria para o software sem nenhuma
> adaptação. A comunidade do SL ainda teria que resolver vários
> problemas a seu modo, mesmo que o foco fosse o mesmo.
> 
> Com certeza não enfrentaríamos tanto descrédito, já que teríamos um
> caso de sucesso que adotou os mesmos princípios. Poderíamos apontar
> para eles e dizer "vejam: está dando certo com eles, porque não
> podemos bolar algo assim também para o nosso modo de produção?" Mas
> sem os elementos que trazem equilibrio ao sistema não seria possível
> repetir o sucesso.
> 
> Li o post do Bánffy sobre o que o Zed Shaw escreveu. Uma coisa que me
> chamou atenção foi essa aqui:
>    http://zedshaw.com/blog/2009-02-26-2.html
> """
> Competitors Don’t Get It 
> 
> Are there alternatives? Yes, but none of them really get it right. I
> can upload my content to any of these web sites:
> 
>       * alonetone.com
>       * www.kompoz.com
>       * ccmixter.org
>       * muxtape.com
>       * www.last.fm
>       * www.indabamusic.com
>       * soundcloud.com
>       * garageband.com
>       * www.muziboo.com
> 
> And that’s just a few sites I found after asking around for about an
> hour. I’m sure there’s tons more, but even on these sites I couldn’t
> find where you can actually charge a listener for music. You can
> upload, share, remix, collaborate, and search but you can’t charge.
> 
> """
> 
> Isso me fez pensar o seguinte, que se nem todos os músicos estão
> prontos para eliminar o intermédio das gravadoras, pelo menos se os
> interessados pudessem fazê-lo, isso com certeza iria diminuir a
> influência dessas gravadoras sobre o mercado.
> 
> Se o modelo for provado seguro para os artistas, é de esperar que as
> gravadoras esperimentem tempos cada vez mais difíceis, até serem
> totalmente bypassadas, sumirem do mapa, e deixarem de exercer sua
> influencia maléfica sobre o mercado, sobre as leis, sobre as idéias,
> etc.
> 
> Aparentemente esse problema tem uma solução complexa, mas seu início é
> simples: mecanismos na rede que permitam que os autores sejam
> liberados das gravadoras e continuem ganhando seu dinheirinho por
> cópias vendidas (e tornar essa prática popular). Sem as poderosas
> gravadoras fazendo lobby e colocando minhoca na cabeça do povo,
> espalhando medo, etc, etc, essa transição será muito mais traquila.
> 
> Aparentemente os autores de conteúdo não estão tendo acesso a um
> mecanismo que os permitam usar o poder da rede para bypassar as
> gravadoras e ganhar dinheiro sem elas.
> 
> -- 
> Glauber Machado Rodrigues
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