[obm-l] Dúvida

2004-06-24 Por tôpico Lista OBM
Gostaria que alguém me ajudasse com o problema abaixo:

Seja (G,. ) um grupo contento exatamente 2n elementos, n =1. Prove que existe x  e t.q. x^2 = x.x = e.

Obs.: (i)x  e denota x diferente da unidade de (G, . );
 (ii) . é uma operaçãoqualquer que tornaG um grupo.

Grato, Éder.Yahoo! Mail - Participe da pesquisa global sobre o Yahoo! Mail. Clique aqui!

[obm-l] Polinomio 2

2004-06-24 Por tôpico Daniel Regufe
Eu gostaria de lembrar a resolução dessa questão por determinante ... Alguem 
pode me ajudar?

Considere o polinomio de grau minimo, cuja representação grafica passa pelos 
pontos:
P1(-2,-11), P2(-1,0), P3(1,4), P4(2,9)
Determine os coeficientes do polinomio.

Abraços
Daniel Regufe
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[obm-l] Polinômio

2004-06-24 Por tôpico Daniel Regufe
Gostaria de uma ajuda nessa questão ...
 Sejam A(x) e B(x) polinômios de grau maior que um e admita que existam 
polinômios C(x) e D(x) tais que a igualdade abaixo se verifica
A(x)*C(x) + B(x)*D(x) = 1( para todo x pertencente aos reais )
Prove que A(x) não é divisível por B(x).

Abraços ,
Daniel Regufe
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Re: [obm-l] Polinômio

2004-06-24 Por tôpico Augusto Cesar de Oliveira Morgado
Se A fosse divisivel por B, AC+BD=1 tambem o seria, o que eh absurdo pois 
grau de B 1.

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From: Daniel Regufe [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Thu, 24 Jun 2004 11:13:43 +
Subject: [obm-l] Polinômio

 Gostaria de uma ajuda nessa questão ...
 
   Sejam A(x) e B(x) polinômios de grau maior que um e admita que 
 existam polinômios C(x) e D(x) tais que a igualdade abaixo se 
 verifica A(x)*C(x) + B(x)*D(x) = 1( para todo x pertencente aos 
 reais ) Prove que A(x) não é divisível por B(x).
 
 Abraços ,
 
 Daniel Regufe
 
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[obm-l] RE: [obm-l] Dúvida

2004-06-24 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Eder,
Existe um Teorema que afirma o seguinte :
Se G e um grupo e a fatoracao da ordem de G e (p1^e1)*...*(pn^en) entao 
para todo f
tal que 0 = f = ei,  i = 1..n, existe um subgrupo G' de G com ordem pi^f

Este teorema e conhecido como PRIMEIRO TEOREMA DE SYLOW.
Segue que se |G|=2n entao, qualquer que seja o n, existe um subgrupo G' de G 
de ordem 2 (
mesmo que n seja par ). Seja G'={e,x}. Entao x^2=e.

Acima falei PRIMEIRO TEOREMA DE SYLOW. Sera que existem outros ? De fato.
1) Um p-grupo e um grupo cuja ordem e uma potencia de p, p primo. E facil 
provar o seguinte :

Um grupo G e um p-grupo se, e somente se, todo elemento de G tem ordem 
igual uma potencia
de p ( Isso fica como exercicio pra voce )

Pelo PRIMEIRO TEOREMA DE SYLOW, se G e um  grupo e |G!=(p^N)*q onde p e 
primo e
MDC(p,q)=1 entao G tem subrupos de ordem p, p^2, ...,p^N. O subgrupo de G 
ccom
ordem igual a maior potencia do primo p ( no caso, p^N) e chamado um 
P-SUBGRUPO DE
SYLOW DE G.

Exemplo :
|G|=(5^7)*12
Os 5-subgrupos de sylow de G tem ordem 5^7 ( apesar dele ter subgrupos de 
ordem 5,
5^2,..., 5^6 tambem )

O SEGUNDO TEOREMA DE SYLOW fala exxencialmente sobre a existencia e 
quantidade destes
p-subgrupos de sylow.

SEGUNDO TEOREMA DE SYLOW:
Se G e um grupo, p um numero primo que divide a ordem de G e Sp o numero de 
p-subgrupos
de Sylow em G entao :

A) Os p-subgrupos de Sylow sao conjugados, vale dizer, se S1 e um ppsubgrupo 
de sylow e
Se outro p-subgrupo de Sylow entao existe g em G tal que S1=g*S2*(g^(-1)) e. 
alem
disso, todo p-subgrupo de G esta contido em algum p-subgrupo de Sylow de G

B) Sp e igual ao indice do normalizador de qualquer p-subgrupo de Sylow
Uma palavra de esclarecimento : eu acho mais natural estudar os teoremas de 
Sylow dentro
da teoria das representacoes ( O Taylor, de Harvard, e cara bom nisso ). 
Digo isso porque
conceitos que ficam um tanto artificiais fora desta teoria adquirem um 
significado bem
concreto dentro desta teoria.

Vou tentar te mostrar isso falando sobre o normalizador.
Sejam G e G' dois grupos e h:G-G' um homomorfisomo. Tal homomorfisomo e 
chamado uma
REPRESENTACAO de G em G'. Isso e muuuito velho. As origens desta ideia 
esta em Galois,
e o objetivo e o seguinte : G e um grupo COMPLICADO, POUCO CONHECIDO OU 
DIFICIL DE
SER TRATADO por alguma razao. Entao, nos lancamos mao de uma representacao 
de G em G',
onde G' e um grupo que e MAIS SIMPLES OU BEM CONHECIDO OU TRATAVEL MAIS 
FACILMENTE
e buscamos saber fatos sobre G a partir de fatos (em tese, ja conhecidos ) 
sobre G'.

Existe um candidato natural a ser G'. Quem ? Sn, obvio ! O Sn e estudado a 
mais de 200 anos
e nos sabemos bastante coisas sobre ele. Assim, Um homomorfisomo h:G-Sn e 
chamado uma
REPRESENTACAO POR PERMUTACAO ( Estou supondo que voce conhece o Teorema de
Cayley : Todo grupo e isomorfo a um subgrupo de um grupo de permutacoes )

Considere agora a representacao :
h:G - Sn tal que h(g):Sn - Sn, h(g)(x)=g*x*(g^(-1))
( Fica como exercicio voce mostrar que, de fato, isso e uma representacao, 
isto e, que h e
um homomorfismo e que h(g) e uma permutacao )

Uma tal representacao e chamada REPRESENTACAO (por permutacao) POR 
CONJUGACAO, pois
se y=g*x*(g^(-1)), x e y se dizem CONJUGADOS. Agora, fixado x em Sn, podemos 
variar
livremente o g em G. Para cada g teremos que h(g)(x) e uma permutacao. O 
conjunto :

{ h(g)(x), g em G } e chamado ORBITA DE x. (O(x))Por outro lado :
{ g em G tal que h(g)(x)=x } e chamado ESTABILIZADOR DE x ( E(x)).
O estabilizador de x e claramente um subgrupo de G ( exercicio pra voce ).
Pois bem, introduzidos estes conceitos, considere a representacao na qual 
permutamos TODOS OS
SUBGRUPOS DE G. Neste caso, teremos a ORBITA DE UM SUBGRUPO. O estbilizador 
de um
subgrupo e chamado  NORMALIZADOR !!

Assim, se S e um p-subgrupo de Sylow de G entao N(S), o normalizador de S em 
G e apenas os
elementos de G tais que gS(g^(-1))=S. Portanto, o que a parte B) do segundo 
teorema de
Sylow esta dizendo e que o numero de p-subgrupos de Sylow de G e igual ao 
indice (G:N(S)),
onde S e qualquer p-subgrupo de sylow de G,isto e, e a cardinalidade da 
orbita de G.

Daqui voce pode conluir o seguinte : Se S e o unico p-subgrupo de Sylow de G 
entao S e
normal em G ( vale a reciproca : Se um p-subgrupo de sylow em G e normal em 
G entao este
p_subgrupo e unico ) Fica como exercicio.

Nota: estou chamando INDICE de N(S) em G a cardinalidade do conjunto das 
classes larterais
(a esquerda ou a direita ) de G/N(S).

Deve ficar claro que que os conceitos de normalizador sao OUTROS NOMES para 
o mesmo
objeto, isto e, a orbita. Se o grupo representante nao e um conjunto de 
subgrupos, mas
sim o conjunto subjacente de G, o estabilizador fica sendo chamado de 
CENTRALIZADOR.

O terceiro teorema de Sylow fala sobre o Sp, o numero de P subgrupos de 
Sylow de G.

TERCEIRO TEOREMA DE SYLOW :
Se G e um grupo finito e |G|=(p^N)*q  com p primo e MDC{p,q}=1 entao Sp, p 
numero
de p-subgrupos de sylow de G e tal 

[obm-l] Re: [obm-l] Polinômio

2004-06-24 Por tôpico Daniel Regufe
nao entendi a sua prova Morgado ...

From: Augusto Cesar de Oliveira Morgado [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Polinômio
Date: Thu, 24 Jun 2004 11:15:04 -0200
Se A fosse divisivel por B, AC+BD=1 tambem o seria, o que eh absurdo pois
grau de B 1.
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From: Daniel Regufe [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Thu, 24 Jun 2004 11:13:43 +
Subject: [obm-l] Polinômio
 Gostaria de uma ajuda nessa questão ...

   Sejam A(x) e B(x) polinômios de grau maior que um e admita que
 existam polinômios C(x) e D(x) tais que a igualdade abaixo se
 verifica A(x)*C(x) + B(x)*D(x) = 1( para todo x pertencente aos
 reais ) Prove que A(x) não é divisível por B(x).

 Abraços ,

 Daniel Regufe

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Re: [obm-l] RE: [obm-l] Dúvida

2004-06-24 Por tôpico Lista OBM
Meu caro Paulo, entendi sua solução, o prblema que esse exercício encontra-se na seção de um livro onde ainda não tem esse resultado que você usou. Você não conhece outra forma de resolver esse esxercício.

Grato pela solução, Éder.Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED] wrote:
Ola Eder,Existe um Teorema que afirma o seguinte :"Se G e um grupo e a fatoracao da ordem de G e (p1^e1)*...*(pn^en) entao para todo ftal que 0 = f = ei, i = 1..n, existe um subgrupo G' de G com ordem pi^f"Este teorema e conhecido como PRIMEIRO TEOREMA DE SYLOW.Segue que se |G|=2n entao, qualquer que seja o n, existe um subgrupo G' de G de ordem 2 (mesmo que n seja par ). Seja G'={e,x}. Entao x^2=e.Acima falei "PRIMEIRO TEOREMA DE SYLOW". Sera que existem outros ? De fato.1) Um p-grupo e um grupo cuja ordem e uma potencia de p, p primo. E facil provar o seguinte :"Um grupo G e um p-grupo se, e somente se, todo elemento de G tem ordem igual uma potenciade p" ( Isso fica como exercicio pra voce )Pelo PRIMEIRO TEOREMA DE SYLOW, se G e um grupo e |G!=(p^N)*q onde p e primo
 eMDC(p,q)=1 entao G tem subrupos de ordem p, p^2, ...,p^N. O subgrupo de G ccomordem igual a maior potencia do primo p ( no caso, p^N) e chamado um P-SUBGRUPO DESYLOW DE G.Exemplo :|G|=(5^7)*12Os 5-subgrupos de sylow de G tem ordem 5^7 ( apesar dele ter subgrupos de ordem 5,5^2,..., 5^6 tambem )O SEGUNDO TEOREMA DE SYLOW fala exxencialmente sobre a existencia e quantidade destesp-subgrupos de sylow.SEGUNDO TEOREMA DE SYLOW:"Se G e um grupo, p um numero primo que divide a ordem de G e Sp o numero de p-subgruposde Sylow em G entao :A) Os p-subgrupos de Sylow sao conjugados, vale dizer, se S1 e um ppsubgrupo de sylow eSe outro p-subgrupo de Sylow entao existe g em G tal que S1=g*S2*(g^(-1)) e. alemdisso, todo p-subgrupo de G esta contido em algum p-subgrupo de Sylow de GB) Sp e igual ao indice do normalizador de qualquer p-subgrupo de SylowUma palavra de
 esclarecimento : eu acho mais natural estudar os teoremas de Sylow dentroda teoria das representacoes ( O Taylor, de Harvard, e cara bom nisso ). Digo isso porqueconceitos que ficam "um tanto artificiais" fora desta teoria adquirem um significado bemconcreto dentro desta teoria.Vou tentar te mostrar isso falando sobre o normalizador.Sejam G e G' dois grupos e h:G-G' um homomorfisomo. Tal homomorfisomo e chamado umaREPRESENTACAO de G em G'. Isso e muuuito velho. As origens desta ideia esta em Galois,e o objetivo e o seguinte : G e um grupo COMPLICADO, POUCO CONHECIDO OU DIFICIL DESER TRATADO por alguma razao. Entao, nos lancamos mao de uma representacao de G em G',onde G' e um grupo que e MAIS SIMPLES OU BEM CONHECIDO OU TRATAVEL MAIS FACILMENTEe buscamos saber fatos sobre G a partir de fatos (em tese, ja conhecidos ) sobre G'.Existe um candidato natural a ser G'. Quem ? Sn, obvio ! O
 Sn e estudado a mais de 200 anose nos sabemos "bastante" coisas sobre ele. Assim, Um homomorfisomo h:G-Sn e chamado umaREPRESENTACAO POR PERMUTACAO ( Estou supondo que voce conhece o Teorema deCayley : Todo grupo e isomorfo a um subgrupo de um grupo de permutacoes )Considere agora a representacao :h:G - Sn tal que h(g):Sn - Sn, h(g)(x)=g*x*(g^(-1))( Fica como exercicio voce mostrar que, de fato, isso e uma representacao, isto e, que h eum homomorfismo e que h(g) e uma permutacao )Uma tal representacao e chamada REPRESENTACAO (por permutacao) POR CONJUGACAO, poisse y=g*x*(g^(-1)), x e y se dizem CONJUGADOS. Agora, fixado x em Sn, podemos variarlivremente o g em G. Para cada g teremos que h(g)(x) e uma permutacao. O conjunto :{ h(g)(x), g em G } e chamado ORBITA DE x. (O(x))Por outro lado :{ g em G tal que h(g)(x)=x } e chamado ESTABILIZADOR DE x ( E(x)).O estabilizador de x e
 claramente um subgrupo de G ( exercicio pra voce ).Pois bem, introduzidos estes conceitos, considere a representacao na qual permutamos TODOS OSSUBGRUPOS DE G. Neste caso, teremos a ORBITA DE UM SUBGRUPO. O estbilizador de umsubgrupo e chamado  NORMALIZADOR !!Assim, se S e um p-subgrupo de Sylow de G entao N(S), o normalizador de S em G e apenas oselementos de G tais que gS(g^(-1))=S. Portanto, o que a parte B) do segundo teorema deSylow esta dizendo e que o numero de p-subgrupos de Sylow de G e igual ao indice (G:N(S)),onde S e qualquer p-subgrupo de sylow de G,isto e, e a cardinalidade da orbita de G.Daqui voce pode conluir o seguinte : Se S e o unico p-subgrupo de Sylow de G entao S enormal em G ( vale a reciproca : Se um p-subgrupo de sylow em G e normal em G entao estep_subgrupo e unico ) Fica como exercicio.Nota: estou chamando INDICE de N(S) em G a cardinalidade do conjunto
 das classes larterais(a esquerda ou a direita ) de G/N(S).Deve ficar claro que que os conceitos de normalizador sao OUTROS NOMES para o mesmoobjeto, isto e, a orbita. Se o grupo representante nao e um conjunto de subgrupos, massim o conjunto subjacente de G, o estabilizador fica sendo chamado de CENTRALIZADOR.O terceiro teorema de Sylow fala sobre o Sp, o numero de P subgrupos 

[obm-l] Re:[obm-l] Dúvida

2004-06-24 Por tôpico claudio.buffara

Oi, Eder:

O Paulo Santa Rita usou uma bazuca pra matar uma barata.

Uma solucao mais simples seria a seguinte:

Particione G nos tres subconjuntos a seguir:
{e},
A = {x em G | x x^(-1)},
B = {x em G | x= x^(-1)}.

Como G tem 2n elementos, A uniao B terah 2n - 1 elementos.

Mas A pode ser particionado em pares nao ordenados da forma:
{x,x^(-1)}, jah que cada um dos elementos de A eh distinto do seu inverso.
Isso significa que A tem um numero par de elementos, digamos 2m.

Logo, B terah 2n - 1 - 2m elementos, um numero impar e, portanto, = 1.

Ou seja, deve existir algum x em G tal que x = x^(-1) == x^2 = e.

[]s,
Claudio.





De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
[EMAIL PROTECTED]




Cópia:





Data:
Thu, 24 Jun 2004 07:02:59 -0300 (ART)




Assunto:
[obm-l] Dúvida






 Gostaria que alguém me ajudasse com o problema abaixo:
 
 Seja (G,. ) um grupo contento exatamente 2n elementos, n =1. Prove que existe x  e t.q. x^2 = x.x = e.
 
 Obs.: (i)x  e denota x diferente da unidade de (G, . );
  (ii) . é uma operaçãoqualquer que tornaG um grupo.
 
 Grato, Éder.


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Re: [obm-l] QUESTÃO DE CONCURSO!

2004-06-24 Por tôpico Junior
BS - Bem Sucedido
MS - Mal Sucedido
F - Favorável
NF - Nao Favoravel

Pela árvore de distribuiçao:


 -  F
   0,8  -
  - BS
   0,4 -   0,2  -
 - NF
-
-  F
0,6 -  0,3
   - MS
   0,7
   -  NF

P(BS/F) =  P(BS inters F)  /  P(F)

P(BS/F) = (0,4 x 0,8) /  (0,4 x 0,8) + (0,6 x 0,3)  = 64%


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Re: [obm-l] Função, como resolver ?

2004-06-24 Por tôpico Bruno França dos Reis
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

On Thursday 24 June 2004 00:39, Robÿe9rio Alves wrote:
 Seja f(x)=2^(x+1) . Para quais valores reais de x teremos f( a )= 4.f ( b )
  ?

f(a)=2^(a+1)
4*f(b)=4*2^(b+1)

2^(a+1)=4*2^(b+1)
2^((a+1)-(b+1))=4
2^(a-b)=2^2
a-b=2

qualquer par da forma (a,a+2) seria solucao
é isso?

- -- 
Bruno França dos Reis
brunoreis at terra com br
icq: 12626000
gpg-key: http://planeta.terra.com.br/informatica/brunoreis/brunoreis.key

-BEGIN PGP SIGNATURE-
Version: GnuPG v1.2.4 (GNU/Linux)

iD8DBQFA2ty7sHdDIT+qyroRAuMjAKCUoSpyNtVFoUfSal3I1Dkfv4N1JwCeLg+5
aG+WlVzL3yHIikS8/h14Pvw=
=H2pD
-END PGP SIGNATURE-

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Re: [obm-l] Polinomio 2

2004-06-24 Por tôpico Fabio Dias Moreira

Daniel Regufe said:
 Eu gostaria de lembrar a resolução dessa questão por determinante ...
 Alguem  pode me ajudar?

 Considere o polinomio de grau minimo, cuja representação grafica passa
 pelos  pontos:
 P1(-2,-11), P2(-1,0), P3(1,4), P4(2,9)
 Determine os coeficientes do polinomio.
 [...]

Note que se o gráfico do polinômio P(x) passa pelos quatro pontos acima,
então

P(-2) = -11
P(-1) = 0
P(1) = 4
P(2) = 9

Mas então Q(x) = P(x) - (x+1)^2 é tal que

Q(-2) = -12
Q(-1) = 0
Q(1) = 0
Q(2) = 0

Logo Q(x) = k(x+1)(x-1)(x-2). Substituindo x=-2,
-12 = k*(-1)*(-3)*(-4) == k = 1.

Logo P(x) = (x+1)(x-1)(x-2) + (x+1)^2.

Note que P(x) não é nem constante e nem linear, nem pode ser do segundo
grau, pois então Q(x) também o seria, e como tem três raízes, teria que
ser identicamente nulo, o que contradiz Q(-2) = -12.

[]s,

-- 
Fábio Dias Moreira


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[obm-l] RE: [obm-l] Dúvida

2004-06-24 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Eder,
Ok !
Vamos fazer o seguinte. Vou provar um resultado classico que voce podera 
usar na solucao.

TEOREMA DE CAUCHY : Se G e um grupo finito e p e um numero primo que 
divide
a ordem de G entao existe um elemento g de G de ordem p.

PROVA : Vamos usar inducao sobre a ordem de G. Mais especificamente vamos 
mostrar que
( HIPOTESE DE INDUCAO ) se todos os grupos com ordem menor que G satisfazem 
o TEOREMA DE CAUCHY entao G satisfaz o TEOREMA DE CAUCHY.

1) Se a ordem de G for um numero primo, |G| = p, entao a prova e trivial e 
nem precisamos usar a hipotese de inducao, pois p sera o unico numero 
primo que pode dividir a ordem de G e se g
for um elemento de G entao, pelo teorema de Lagrange, g divide |G|, isto 
e, a ordem de
g e p. Assim, nao so um, mas todos os elementos de G ( com excecao da 
identidade ) tem
ordem p

2) Se ordem de G nao for um numero primo, seja p um numero primo que 
divide a ordem de G.
Tomando um elemento g pertencente a G, g diferente de e, considere o 
subgrupo de G : H=g. Existem duas possibilidades para H :

PRIMEIRA : H e igual a G. Neste caso, G e ciclico com G=g. Seja N=|G| e 
considere o elemento g^(N/p). Claramente que g^(N/p) pertence a G e ordem de 
g^(N/p) e p. Assim,
G tem um elemento de ordem p e acabou.

SEGUNDA : H e diferente de G. Neste caso |H|  |G|.
Se p divide |H|, pela HIPOTESE DE INDUCAO, existe h pertencente a H tal 
que ordem de h e p. Como H e subconjunto de G segue que h e tambem 
elmento de G e, portanto, G tem um elemento de ordem p e acabou.

Se p nao divide |H| ( mas p divide |G|, por hipotese ),  pelo teorema de 
Lagrange |G|=|H|(G:H) teremos que p divide (G:H), isto e, p divide o 
indice de H em G. Como (G:H) =| G/H | e
G/H|  |G|, pela HIPOTESE DE INDUCAO, existe um h_ ( h barra ) em G/H de 
ordem p.

Considere a projecao canonica :
p : G - G/H
Sabemos que trata-se de um homomorfismo e que em todo homomorfismo a ORDEM 
DA IMAGEM DE UM ELEMENTO DIVIDE A ORDEM DO ELEMENTO, isto e, |h_| divide |h| 
para algum h em G. Como |h_| = p  =  |h| = kp, para algum k inteiro. 
Considere o elemento h^k. Claramente que h^k pertence a G e | h^k | = p. 
Assim, G tem um elemento de ordem p.

Vemo que a hipotese de inducao vale ( por vacuidade ) para as ordem 1 e 
tambem para a
ordem 2. Segue - pelo que vimos acima - que vale para todas as ordens.

Um Abraco
Paulo Santa Rita
5,1117,240604
From: Lista OBM [EMAIL PROTECTED]
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Subject: Re: [obm-l] RE: [obm-l] Dúvida
Date: Thu, 24 Jun 2004 10:08:22 -0300 (ART)
Meu caro Paulo, entendi sua solução, o prblema que esse exercício 
encontra-se na seção de um livro onde ainda não tem esse resultado que 
você usou. Você não conhece outra forma de resolver esse esxercício.

Grato pela solução, Éder.
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Re: [obm-l] Algoritmo de Shor

2004-06-24 Por tôpico Chicao Valadares
Só alguns esclarecimentos:

-A afirmaçao no qual um computador quantico fará em
poucos segundos o que um supercomputador levaria
milhoes de anos para fazer é verdadeira apenas para
problemas modelados via algoritmos POLINOMIAIS
nao-deterministicos(NP,Co-Np...) no qual não se
conhece algoritmo polinomial deterministico eficiente
para resolver, mas se conhece apenas o exponencial
deterministico que é muito custoso e as vezes o
polinomial probabilistico deterministico, que possui
um custo aceitavel.
-A contribuiçao do computador quantico para os
algoritmos seria justamente a IMPLEMENTAÇAO REAL do
não determinismo, algo impossivel com os modelos
atuais.Observe que PRIMOS, pertence a NP(na verdade
pertence a P contido em NP via AKS, mas nao vem ao
caso) e com o advento do computador quantico seria
possivel a implementaçao real do ALGORITMO EM NP para
PRIMOS.Entao o computador quantico resolveria PRIMOS
em tempo polinomial.
-Isto nao quer dizer que existam problemas dificeis
ate para computadores quanticos um exemplo seriam
algoritmos da classe NEXP(algoritmos nao
deterministicos de tempo exponenciais) que nao se sabe
se sao iguais a EXP(algoritmos deterministicos de
tempo exponenciais) e em caso afirmativo,existem
trabalhos indicando que implicaria tambem em P=NP.

É isso :)

--- Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED] escreveu: 
Ola Pessoal,
 
 Numa mensagem anterior eu citei a COMPUTACAO
 QUANTICA como uma das possiveis 
 aplicacoes
 da Mecanica Quantica. A palavra possivel talvez
 seja muito modesta, pois 
 os resultados ja
 existentes nao obstante nao a colocarem como um
 campo de pesquisa ja 
 consolidado, sem duvida
 retiram-na do campo das meras especulacoes ...
 
 UMA das possibilidades e a COMPUTACAO PARALELA,
 presente no ALGORITMO DE 
 SHOR. Quem deu inicio a tudo isso foi o Shor, hoje
 professor do MIT. O seu 
 famoso e bastante conhecido e discutido e a
 Matematica envolvida nele e 
 realmente elementar. Para ver isso,  entre em :
 
 http://www-math.mit.edu/~shor
 CLIQUE EM : papers
 A SEGUIR CLIQUE EM : quantum computing
 E FINALMENTE CLIQUE EM : polynomial-time algorithms
 for prime factorization 
 
 
 Um Computador Quantico fara em poucos minutos o que
 um Computador Classico ( 
 exemplo :
 um supercomputador atual ) contemporaneo gastaria
 dezenas de bilhoes de anos 
 pra fazer. Por
 outro lado, como nos estamos na Pre-historia da
 Computacao Quantica, o 
 numero de fatos
 relevantes e ideias importantes a serem descobertos
 e, muito provavelmente, 
 bem mais rico que
 num campo classito da Teoria da Computacao.
 
 Um Abraco a Todos
 Paulo Santa Rita
 4,1509,230604
 

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O que há é pouca gente para dar por isso... 
Fernando Pessoa - Poesias de Alvaro Campos

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destinatário, saiba que leitura, divulgação ou cópia são proibidas. 
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Re: [obm-l] Algoritmo de Shor

2004-06-24 Por tôpico Chicao Valadares
Só alguns esclarecimentos:

-A afirmaçao no qual um computador quantico fará em
poucos segundos o que um supercomputador levaria
milhoes de anos para fazer é verdadeira apenas para
problemas modelados via algoritmos POLINOMIAIS
nao-deterministicos(NP,Co-Np...) no qual não se
conhece algoritmo polinomial deterministico eficiente
para resolver, mas se conhece apenas o exponencial
deterministico que é muito custoso e as vezes o
polinomial probabilistico deterministico, que possui
um custo aceitavel.
-A contribuiçao do computador quantico para os
algoritmos seria justamente a IMPLEMENTAÇAO REAL do
não determinismo, algo impossivel com os modelos
atuais.Observe que PRIMOS, pertence a NP(na verdade
pertence a P contido em NP via AKS, mas nao vem ao
caso) e com o advento do computador quantico seria
possivel a implementaçao real do ALGORITMO EM NP para
PRIMOS.Entao o computador quantico resolveria PRIMOS
em tempo polinomial.
-Isto nao quer dizer que existam problemas dificeis
ate para computadores quanticos um exemplo seriam
algoritmos da classe NEXP(algoritmos nao
deterministicos de tempo exponenciais) que nao se sabe
se sao iguais a EXP(algoritmos deterministicos de
tempo exponenciais) e em caso afirmativo,existem
trabalhos indicando que implicaria tambem em P=NP.

É isso :)

--- Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED] escreveu: 
Ola Pessoal,
 
 Numa mensagem anterior eu citei a COMPUTACAO
 QUANTICA como uma das possiveis 
 aplicacoes
 da Mecanica Quantica. A palavra possivel talvez
 seja muito modesta, pois 
 os resultados ja
 existentes nao obstante nao a colocarem como um
 campo de pesquisa ja 
 consolidado, sem duvida
 retiram-na do campo das meras especulacoes ...
 
 UMA das possibilidades e a COMPUTACAO PARALELA,
 presente no ALGORITMO DE 
 SHOR. Quem deu inicio a tudo isso foi o Shor, hoje
 professor do MIT. O seu 
 famoso e bastante conhecido e discutido e a
 Matematica envolvida nele e 
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 E FINALMENTE CLIQUE EM : polynomial-time algorithms
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 Um Computador Quantico fara em poucos minutos o que
 um Computador Classico ( 
 exemplo :
 um supercomputador atual ) contemporaneo gastaria
 dezenas de bilhoes de anos 
 pra fazer. Por
 outro lado, como nos estamos na Pre-historia da
 Computacao Quantica, o 
 numero de fatos
 relevantes e ideias importantes a serem descobertos
 e, muito provavelmente, 
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 Paulo Santa Rita
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Re: [obm-l] RE: [obm-l] semi-off: numeros aleatórios

2004-06-24 Por tôpico Chicao Valadares
quer dizer entao que a aleatoriedade da mecanica
quantica nao é uma impossibilidade
instrumental-teorica de se medir os eventos, mas sim
uma lei da natureza

--- Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED] escreveu: 
Ola Pessoal,
 
 Complementando a mensagem do Carissimo Prof Nicolau,
 posso garantir que o 
 decaimento radioativo e realmente um efeito quantico
 e, portanto, 
 ABSOLUTAMENTE ALEATORIO ! Talvez tenha algum valor
 falar um pouco mais sobre 
 isso.
 
 Einstein criticava a Mecanica Quantica porque
 achava-a uma DESCRICAO 
 INCOMPLETA dos
 fatos quanticos, pois supunha que o desenvolvimento
 ulterior da ciencia 
 encontraria VARIAVEIS
 OCULTAS que tornariam a descricao quantica
 deterministica, vale dizer, sem 
 recorrer a
 probabilidades.
 
 Como Einstein foi, merecidamente, um Fisico muito
 respeitado, muitos outros 
 Cientistas tentaram
 encontrar estas VARIAVEIS OCULTAS que tornariam
 EXATA e COMPLETA a descricao
 quantica. Nenhum logrou exito e o Bell encerrou de
 vez a questao, pois 
 mostrou que QUALQUER
 TEORIA FISICA baseada na hipotese das VARIAVEIS
 OCULTAS entraria em 
 contradicao com os
 proprios fatos confirmados e comprovados da propria
 Teoria Quantica.
 
 Isso e o mesmo que dizer que nenhuma DESCRICAO
 LOCAL, baseada em influencias 
 da
 vizinhanca, e capaz de descrever os fatos fisicos,
 sejam relativos a 
 Mecanica Quantica ou a
 qualquer outra teoria que porventura seja
 desenvolvida, pois a prova de 
 Bell, nao obstante usar
 objetos quanticos, independe desta teoria. Assim,
 somente uma Teoria Global 
 pode vir a ser
 um modelo teorico da realidade.
 
 Assim, a ALEATORIEDADE QUANTICA e intrinseca,
 absoluta e contitui um exemplo 
 real e objetivo
 de eventos aleatorios.
 
 Isso pode parecer desanimador, pois, em geral,
 gostariamos de ter um 
 conjunto de equacoes
 que nos permitissem compreender todos os fenomenos
 que ocorrem no Universo, 
 o que, alias,
 e um dos grandes sonhos da humanidade. Todavia, as
 possibilidades de 
 aplicacoes desta tao
 decantada Teoria Quantica, antes de destruir nossos
 sonhos, parece que pode 
 nos conduzir
 a algum paraiso ...
 
 Neste sentido, basta ver as possibilidades da
 COMPUTACAO QUANTICA. Aquilo 
 que o nosso sonho
 passado ( ou pesadelo ?) jamais conseguiu
 implementar de forma satisfatoria 
 e eficiente, tal como
 a COMPUTACAO PARALELA, parece ser a primeira (
 primeira ! ) e mais simples 
 implicacao dos
 Computadores Quanticos !
 
 Vejam :
 
 http://www.upgraph.com.br/compquantica.asp
 
 Um Abraco a Todos !
 Paulo Santa Rita
 4,1258,230604
 
 From: Nicolau C. Saldanha
 [EMAIL PROTECTED]
 Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Subject: Re: [obm-l] RES: [obm-l] semi-off: numeros
 aleatórios
 Date: Wed, 23 Jun 2004 11:22:47 -0300
   On Tue, Jun 22, 2004 at 11:41:25PM -0300,
 Guilherme wrote:
   Vale lembrar que mesmo as fontes de rádio
 captadas da Terra vêm de
   fontes não aleatórias. Estou para ver números
 REALMENTE aleatórios
   (talvez o decaimento de substâncias
 radioativas).
 
 Estas afirmações são bastante discutíveis. Será que
 não existe nenhum
 efeito quântico envolvido nestas fontes de rádio?
 Se houver, estes bits
 talvez sejam tão realmente aleatórias quanto os
 que vêm do decaimento
 de substâncias radioativas, não?
 
 []s, N.
 

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[obm-l] Problemas com binomiais

2004-06-24 Por tôpico David M. Cardoso

Oi pessoal,

Gostaria da ajuda de voces com 2 questoes que não consigo fazer:
(qualquer comentario/ideia vai ajudar, eu não consigo sair do canto nessas
questoes)

http://www.suati.com.br/david/questao3.29.gif
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[]'s
David


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RE: [obm-l] Problemas com binomiais

2004-06-24 Por tôpico Leandro Lacorte Recova
Na segunda desigualdade, tente expandir o binomio (1+2)^n. Voce encontrara a
resposta imediato ! 

-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] On
Behalf Of David M. Cardoso
Sent: Thursday, June 24, 2004 8:10 AM
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Problemas com binomiais


Oi pessoal,

Gostaria da ajuda de voces com 2 questoes que não consigo fazer:
(qualquer comentario/ideia vai ajudar, eu não consigo sair do canto nessas
questoes)

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David


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[obm-l] P versus NP

2004-06-24 Por tôpico Chicao Valadares
Achei oportuno indicar um video falando sobre tal
questao, por Michael Sipser um dos grandes de teoria
da computaçao.Leia abaixo: 



Talk Introduction
 
In a remarkable 1956 letter, Kurt Godel asked John
Von-Neumann whether certain computational problems
could be solved without resorting to brute force
search. In so doing, he foreshadowed the P versus NP
question, one of the great unanswered questions of
contemporary mathematics and theoretical computer
science.
In my lecture, I will discuss the history of this
question, including Godel's letter. I will also xplain
some of the efforts made in recent years toward its
resolution.
 
About the speaker
 
Michael Sipser is Professor of Applied Mathematics in
the Theory of Computation Group at MIT. He is also the
author of Introduction to the Theory of Computation,
the textbook used in the Theory of Computation course
at ADU.
 
http://www.aduni.org/colloquia/sipser/
 
Download rm file of the talk here:
 
http://www.aduni.org:81/videos/05-08-01C_Sipser.rm



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[obm-l] Re:[obm-l] RE: [obm-l] Dúvida

2004-06-24 Por tôpico claudio.buffara

Oi, Paulo:

Acho que esta sua demonstracao do teorema de Cauchy soh eh valida se G for abeliano, pois no fim, quando voce fala na projecao canonica p: G - G/H, voce estah implicitamente supondo que G/H eh um grupo e, portanto, que H eh um subgrupo normal de G. Mas issosoh eh verdade para todo H se G for abeliano.

Por outro lado, existe uma demonstracao desse teorema que eh um dos meus exemplos favoritos de beleza matematica:

Seja G um grupo e p um primo que divide |G|.

Considere todos os produtos da forma x_1*x_2*...*x_p que sao iguais a "e", onde os x_i sao elementos nao necessariamente distintos de G.

Eh facil ver que existem |G|^(p-1) tais produtos pois, escolhendo-se livremente os valores de x_1, x_2, ..., x_(p-1), o valor de x_p fica unicamente determinado (igual ao inverso de x_1*x_2*...*x_(p-1))

Agora vamos dividir estes |G|^(p-1) produtos em classes de equivalencia de forma que dois produtos pertencem a uma mesma classe se e somente se um deles for uma permutacao circular do outro. Teremos dois casos a considerar:

Caso 1: todos os x_i sao iguais.
Nesse caso, a classe vai conter apenas um produto, pois x_1*x_2*...*x_p = a*a*...*a e existe apenas uma permutacao dos x_i.

Caso 2: pelo menos dois dos x_i sao distintos.
Nesse caso, a classe vai conter exatamente p produtos:
x_1*x_2*...*x_(p-1)*x_p; 
x_2*x_3*... x_p*x_1;
x_3*x_4*...*x_1*x_2;
...
x_p*x_1*...x_(p-1)*x_(p-1).

Sejam N1 e N2 os numeros de classes de equivalencia de cada tipo.
Entao, teremos que:
numero de produtos = 1*N1 + p*N2 = |G|^(p-1).

Por hipotese, p | |G|^(p-1) e obviamente p | p*N2. 
Logo, p | N1.

Alem disso, o produto e*e*...*e obviamente eh do tipo 1, de modo que N1  0.

Ou seja, o numero N1 de produtos da forma a*a*...*a = a^p = e eh um multiplo positivo de p.
Em outras palavras, existem pelo menos p-1 elementos em G de ordem p.
Naturalmente, se a eh um tal elemento, entao a, o subgrupo ciclico gerado por a, terah ordem p.

[]s,
Claudio.





De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
[EMAIL PROTECTED]




Cópia:





Data:
Thu, 24 Jun 2004 14:20:38 +




Assunto:
[obm-l] RE: [obm-l] Dúvida






 Ola Eder,
 
 Ok !
 
 Vamos fazer o seguinte. Vou provar um resultado classico que voce podera 
 usar na solucao.
 
 TEOREMA DE CAUCHY : Se G e um grupo finito e "p" e um numero primo que 
 divide
 a ordem de G entao existe um elemento "g" de G de ordem "p".
 
 PROVA : Vamos usar inducao sobre a ordem de G. Mais especificamente vamos 
 mostrar que
 ( HIPOTESE DE INDUCAO ) se todos os grupos com ordem menor que G satisfazem 
 o TEOREMA DE CAUCHY entao G satisfaz o TEOREMA DE CAUCHY.
 
 1) Se a ordem de G for um numero primo, |G| = p, entao a prova e trivial e 
 nem precisamos usar a hipotese de inducao, pois "p" sera o unico numero 
 primo que pode dividir a ordem de G e se "g"
 for um elemento de G entao, pelo teorema de Lagrange, divide |G|, isto 
 e, a ordem de
 "g" e "p". Assim, nao so um, mas todos os elementos de G ( com excecao da 
 identidade ) tem
 ordem "p"
 
 2) Se ordem de G nao for um numero primo, seja "p" um numero primo que 
 divide a ordem de G.
 Tomando um elemento "g" pertencente a G, "g" diferente de "e", considere o 
 subgrupo de G : H=. Existem duas possibilidades para H :
 
 PRIMEIRA : H e igual a G. Neste caso, G e ciclico com G=. Seja N=|G| e 
 considere o elemento g^(N/p). Claramente que g^(N/p) pertence a G e ordem de 
 g^(N/p) e "p". Assim,
 G tem um elemento de ordem "p" e acabou.
 
 SEGUNDA : H e diferente de G. Neste caso |H|  |G|.
 
 Se "p" divide |H|, pela HIPOTESE DE INDUCAO, existe "h" pertencente a H tal 
 que ordem de "h" e "p". Como H e subconjunto de G segue que "h" e tambem 
 elmento de G e, portanto, G tem um elemento de ordem "p" e acabou.
 
 Se "p" nao divide |H| ( mas "p" divide |G|, por hipotese ), pelo teorema de 
 Lagrange |G|=|H|(G:H) teremos que "p" divide (G:H), isto e, "p" divide o 
 indice de H em G. Como (G:H) =| G/H | e
 G/H|  |G|, pela HIPOTESE DE INDUCAO, existe um h_ ( h barra ) em G/H de 
 ordem "p".
 
 Considere a projecao canonica :
 
 p : G - G/H
 
 Sabemos que trata-se de um homomorfismo e que em todo homomorfismo a ORDEM 
 DA IMAGEM DE UM ELEMENTO DIVIDE A ORDEM DO ELEMENTO, isto e, |h_| divide |h| 
 para algum "h" em G. Como |h_| = p = |h| = kp, para algum k inteiro. 
 Considere o elemento h^k. Claramente que h^k pertence a G e | h^k | = p. 
 Assim, G tem um elemento de ordem "p".
 
 Vemo que a hipotese de inducao vale ( por vacuidade ) para as ordem 1 e 
 tambem para a
 ordem 2. Segue - pelo que vimos acima - que vale para todas as ordens.
 
 Um Abraco
 Paulo Santa Rita
 5,1117,240604
 
 From: Lista OBM <[EMAIL PROTECTED]>
 Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Subject: Re: [obm-l] RE: [obm-l] Dúvida
 Date: Thu, 24 Jun 2004 10:08:22 -0300 (ART)
 
 Meu caro Paulo, entendi sua solução, o prblema que esse exercício 
 encontra-se na seção de um livro onde ainda não tem esse resultado que 
 você usou. Você não conhece outra forma de resolver esse esxercício.
 
 

Re:[obm-l] Problemas com binomiais

2004-06-24 Por tôpico claudio.buffara

 Oi pessoal,
 
 Gostaria da ajuda de voces com 2 questoes que não consigo fazer:
 (qualquer comentario/ideia vai ajudar, eu não consigo sair do canto nessas
 questoes)
 
 http://www.suati.com.br/david/questao3.29.gif

O primeiro eh provar que n^k/k^k = Binom(n,k) = n^k/k!.

A segunda desigualdade eh mais facil:
Binom(n,k) = n*(n-1)*...*(n-k+1)/k! = n*n*...*n/k! = n^k/k!.

Com relacao a primeira, repare que sen = k, entao:
n^k/k^k =Binom(n,k) = 1;

se n  k = 1, entao:
n^k/k^k = Binom(n,k) = n;

finalmente, sen  k  1, entao:
n/k  (n-1)/(k-1)  (n-2)/(k-2)    (n-k+2)/2  (n-k+1)/1

Basta provar a primeira desigualdade desta sequencia:
n  k ==
n-1  k-1 ==
1/(n-1)  1/(k-1) ==
1+ 1/(n-1)  1 + 1/(k-1) ==
n/(n-1)  k/(k-1) ==
n/k  (n-1)/(k-1)


 http://www.suati.com.br/david/questao3.32.gif

Binom(n,0)+ 2*Binom(n,1) + 2^2*Binom(n,2) + ... + 2^n*Binom(n,n) =
(1 + 2)^n = 3^n.

Uma demonstracao combinatoria seria a seguinte:
Temos um cartao de loteria esportiva com n jogos, cada um dos quais com 3 alternativas (vitoria de um time, vitoria do outro ou empate).
De quantas maneiras podemos preenche-lo?

Obviamente, a resposta eh 3^n.

Por outro lado, poderiamos raciocinar da seguinte forma:
Para cada k (0 = k = n), podemos preencher o cartao com k empates e os demais n-k jogos com vitoria de um dois dois times. Assim, para cada k, teremos:
1) Escolha dos jogos em que marcaremos empate:
isso pode ser feito deBinom(n,k) formas diferentes.

2) Em cada um dos (n-k) jogos em que marcaremos vitoria de algum time, poderemos escolher o time de 2 maneiras. Logo, poderemos marcar vitoria de 2^(n-k) formas diferentes.

Somando de k = 0 ateh k = n, acharemos o numero total de maneiras de preencher o cartao:
Binom(n,0)*2^n + Binom(n,1)*2^(n-1) + ... + Binom(n,n-1)*2^1 + Binom(n,n)*1,
ou, levando em conta que Binom(n,k) = Binom(n,n-k):
Binom(n,0)*1 + Binom(n,1)*2 + ... + Binom(n,n-1)*2^(n-1) + Binom(n,n)*2^n.

Mas sabemos que esse numero eh igual a 3^n.
Logo, a identidade estah provada.

[]s,
Claudio.



[obm-l] Subgrupos normais

2004-06-24 Por tôpico claudio.buffara

Oi, pessoal:

Alguem conhece algum exemplo de grupo nao-abeliano cujos subgrupos sejam todos normais? (ou entao uma prova de que isso eh impossivel)

[]s,
Claudio.


[obm-l] RE: [obm-l] Re:[obm-l] RE: [obm-l] Dúvida

2004-06-24 Por tôpico Paulo Santa Rita
Oi Claudio,
Se eu nao citei abeliano, foi esquecimento. O Teorema de Cauchy e assim:
Seja G um grupo FINITO e ABELIANO. Se p e um primo que divide a ordem de G
entao existe um elemento g de G de ordem p.
Esta sua demonstracao ai embaixo e a do Kummer.
Um Abraco
Paulo Santa Rita
5,1356,240604
From: claudio.buffara [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: obm-l [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Re:[obm-l]  RE: [obm-l] Dúvida
Date: Thu, 24 Jun 2004 12:43:59 -0300
Oi, Paulo:
Acho que esta sua demonstracao do teorema de Cauchy soh eh valida se G for 
abeliano, pois no fim, quando voce fala na projecao canonica p: G - G/H, 
voce estah implicitamente supondo que G/H eh um grupo e, portanto, que H eh 
um subgrupo normal de G. Mas isso soh eh verdade para todo H se G for 
abeliano.

Por outro lado, existe uma demonstracao desse teorema que eh um dos meus 
exemplos favoritos de beleza matematica:

Seja G um grupo e p um primo que divide |G|.
Considere todos os produtos da forma x_1*x_2*...*x_p que sao iguais a e, 
onde os x_i sao elementos nao necessariamente distintos de G.

Eh facil ver que existem |G|^(p-1) tais produtos pois, escolhendo-se 
livremente os valores de x_1, x_2, ..., x_(p-1), o valor de x_p fica 
unicamente determinado (igual ao inverso de x_1*x_2*...*x_(p-1))

Agora vamos dividir estes |G|^(p-1) produtos em classes de equivalencia de 
forma que dois produtos pertencem a uma mesma classe se e somente se um 
deles for uma permutacao circular do outro. Teremos dois casos a 
considerar:

Caso 1: todos os x_i sao iguais.
Nesse caso, a classe vai conter apenas um produto, pois x_1*x_2*...*x_p = 
a*a*...*a e existe apenas uma permutacao dos x_i.

Caso 2: pelo menos dois dos x_i sao distintos.
Nesse caso, a classe vai conter exatamente p produtos:
x_1*x_2*...*x_(p-1)*x_p;
x_2*x_3*... x_p*x_1;
x_3*x_4*...*x_1*x_2;
...
x_p*x_1*...x_(p-1)*x_(p-1).
Sejam N1 e N2 os numeros de classes de equivalencia de cada tipo.
Entao, teremos que:
numero de produtos =  1*N1 + p*N2 = |G|^(p-1).
Por hipotese, p | |G|^(p-1) e obviamente p | p*N2.
Logo, p | N1.
Alem disso, o produto e*e*...*e obviamente eh do tipo 1, de modo que N1  
0.

Ou seja, o numero N1 de produtos da forma a*a*...*a = a^p = e eh um 
multiplo positivo de p.
Em outras palavras, existem pelo menos p-1 elementos em G de ordem p.
Naturalmente, se a eh um tal elemento, entao a, o subgrupo ciclico gerado 
por a, terah ordem p.

[]s,
Claudio.
De:[EMAIL PROTECTED]
Para:[EMAIL PROTECTED]
Cópia:
Data:Thu, 24 Jun 2004 14:20:38 +
Assunto:[obm-l] RE: [obm-l] Dúvida

 Ola Eder,

 Ok !

 Vamos fazer o seguinte. Vou provar um resultado classico que voce podera
 usar na solucao.

 TEOREMA DE CAUCHY : Se G e um grupo finito e p e um numero primo que
 divide
 a ordem de G entao existe um elemento g de G de ordem p.

 PROVA : Vamos usar inducao sobre a ordem de G. Mais especificamente 
vamos
 mostrar que
 ( HIPOTESE DE INDUCAO ) se todos os grupos com ordem menor que G 
satisfazem
 o TEOREMA DE CAUCHY entao G satisfaz o TEOREMA DE CAUCHY.

 1) Se a ordem de G for um numero primo, |G| = p, entao a prova e trivial 
e
 nem precisamos usar a hipotese de inducao, pois p sera o unico numero
 primo que pode dividir a ordem de G e se g
 for um elemento de G entao, pelo teorema de Lagrange, divide |G|, isto
 e, a ordem de
 g e p. Assim, nao so um, mas todos os elementos de G ( com excecao 
da
 identidade ) tem
 ordem p

 2) Se ordem de G nao for um numero primo, seja p um numero primo que
 divide a ordem de G.
 Tomando um elemento g pertencente a G, g diferente de e, considere 
o
 subgrupo de G : H=. Existem duas possibilidades para H :

 PRIMEIRA : H e igual a G. Neste caso, G e ciclico com G=. Seja N=|G| e
 considere o elemento g^(N/p). Claramente que g^(N/p) pertence a G e 
ordem de
 g^(N/p) e p. Assim,
 G tem um elemento de ordem p e acabou.

 SEGUNDA : H e diferente de G. Neste caso |H|  |G|.

 Se p divide |H|, pela HIPOTESE DE INDUCAO, existe h pertencente a H 
tal
 que ordem de h e p. Como H e subconjunto de G segue que h e tambem
 elmento de G e, portanto, G tem um elemento de ordem p e acabou.

 Se p nao divide |H| ( mas p divide |G|, por hipotese ), pelo teorema 
de
 Lagrange |G|=|H|(G:H) teremos que p divide (G:H), isto e, p divide o
 indice de H em G. Como (G:H) =| G/H | e
 G/H|  |G|, pela HIPOTESE DE INDUCAO, existe um h_ ( h barra ) em G/H de
 ordem p.

 Considere a projecao canonica :

 p : G - G/H

 Sabemos que trata-se de um homomorfismo e que em todo homomorfismo a 
ORDEM
 DA IMAGEM DE UM ELEMENTO DIVIDE A ORDEM DO ELEMENTO, isto e, |h_| divide 
|h|
 para algum h em G. Como |h_| = p = |h| = kp, para algum k inteiro.
 Considere o elemento h^k. Claramente que h^k pertence a G e | h^k | = p.
 Assim, G tem um elemento de ordem p.

 Vemo que a hipotese de inducao vale ( por vacuidade ) para as ordem 1 e
 tambem para a
 ordem 2. Segue - pelo que vimos acima - que vale para todas as ordens.

 Um Abraco
 Paulo Santa Rita
 5,1117,240604

 From: Lista OBM
 

[obm-l] serie de fourier

2004-06-24 Por tôpico levi queiroz

Canga vê se consegue o usar o maple para series de fourier.Yahoo! Messenger - Fale com seus amigos online. Instale agora!

[obm-l] serie de fourier

2004-06-24 Por tôpico levi queiroz

Canga vê se consegue o usar o maple para series de fourier.Yahoo! Messenger - Fale com seus amigos online. Instale agora!

[obm-l] RE: [obm-l] Dúvida

2004-06-24 Por tôpico Domingos Jr.
Você também está usando o fato do grupo ser abeliano, não?

Caso 2: pelo menos dois dos x_i sao distintos.
Nesse caso, a classe vai conter exatamente p produtos:

em especial está usando este fato:
(x_1 * ... x_{p-1}) * x_p  = x_p * (x_1 * ... * x_{p-1})

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


RE: [obm-l] Problemas com binomiais

2004-06-24 Por tôpico David M. Cardoso

ok... entendido.. obrigado! :) 

 -Mensagem original-
 De: [EMAIL PROTECTED] 
 [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em nome de Leandro Lacorte Recova
 Enviada em: quinta-feira, 24 de junho de 2004 12:42
 Para: [EMAIL PROTECTED]
 Assunto: RE: [obm-l] Problemas com binomiais
 
 Na segunda desigualdade, tente expandir o binomio (1+2)^n. 
 Voce encontrara a resposta imediato ! 

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


RE: [obm-l] Problemas com binomiais

2004-06-24 Por tôpico David M. Cardoso

Cara.. muuuito obrigado..
perfeito mesmo!!! entendi. :D 

 -Mensagem original-
 De: [EMAIL PROTECTED] 
 [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em nome de claudio.buffara
 Enviada em: quinta-feira, 24 de junho de 2004 13:07
 Para: obm-l
 Assunto: Re:[obm-l] Problemas com binomiais
 
  Oi pessoal,
  
  Gostaria da ajuda de voces com 2 questoes que não consigo fazer:
  (qualquer comentario/ideia vai ajudar, eu não consigo sair do canto 
  nessas
  questoes)
  
  http://www.suati.com.br/david/questao3.29.gif
  
 O primeiro eh provar que n^k/k^k = Binom(n,k) = n^k/k!.
  
 A segunda desigualdade eh mais facil:
 Binom(n,k) = n*(n-1)*...*(n-k+1)/k! = n*n*...*n/k! = n^k/k!.
  
 Com relacao a primeira, repare que se n = k, entao:
 n^k/k^k = Binom(n,k) = 1;
  
 se n  k = 1, entao:
 n^k/k^k = Binom(n,k) = n;
  
 finalmente, se n  k  1, entao:
 n/k  (n-1)/(k-1)  (n-2)/(k-2)    (n-k+2)/2  (n-k+1)/1
  
 Basta provar a primeira desigualdade desta sequencia:
 n  k ==
 n-1  k-1 ==
 1/(n-1)  1/(k-1) ==
 1 + 1/(n-1)  1 + 1/(k-1) ==
 n/(n-1)  k/(k-1) ==
 n/k  (n-1)/(k-1)
  
  
  http://www.suati.com.br/david/questao3.32.gif
  
 Binom(n,0) + 2*Binom(n,1) + 2^2*Binom(n,2) + ... + 2^n*Binom(n,n) =
 (1 + 2)^n = 3^n.
  
 Uma demonstracao combinatoria seria a seguinte:
 Temos um cartao de loteria esportiva com n jogos, cada um dos 
 quais com 3 alternativas (vitoria de um time, vitoria do 
 outro ou empate).
 De quantas maneiras podemos preenche-lo?
  
 Obviamente, a resposta eh 3^n.
  
 Por outro lado, poderiamos raciocinar da seguinte forma:
 Para cada k (0 = k = n), podemos preencher o cartao com k 
 empates e os demais n-k jogos com vitoria de um dois dois 
 times. Assim, para cada k, teremos:
 1) Escolha dos jogos em que marcaremos empate:
 isso pode ser feito de Binom(n,k) formas diferentes.
  
 2) Em cada um dos (n-k) jogos em que marcaremos vitoria de 
 algum time, poderemos escolher o time de 2 maneiras. Logo, 
 poderemos marcar vitoria de 2^(n-k) formas diferentes.
  
 Somando de k = 0 ateh k = n, acharemos o numero total de 
 maneiras de preencher o cartao:
 Binom(n,0)*2^n + Binom(n,1)*2^(n-1) + ... + Binom(n,n-1)*2^1 
 + Binom(n,n)*1, ou, levando em conta que Binom(n,k) = Binom(n,n-k):
 Binom(n,0)*1 + Binom(n,1)*2 + ... + Binom(n,n-1)*2^(n-1) + 
 Binom(n,n)*2^n.
  
 Mas sabemos que esse numero eh igual a 3^n.
 Logo, a identidade estah provada.
  
 []s,
 Claudio.
  
  
 


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] RE: [obm-l] semi-off: numeros aleatórios

2004-06-24 Por tôpico Paulo Santa Rita
Oi Chicao,
Exatamente. Quando voce joga, por exemplo, um dado, voce diz que o resultado 
e aleatorio
porque voce esta impossibilitado de determinar todas as etapas 
intermediarias ate o repouco.
Se fosse possivel fazer isso, o resultado seria absolutamente 
deterministico, isto e, nao
aleatorio.

Era assim que Einstein pensava na Mecanica Quantica. A indeterminacao de 
Principio manifesta
no Principio de Heisemberg era vista por ele como uma limitacao que seria 
corrigida com o
desenvolvimento ulterior da ciencia, o progresso cientifico iria encontrar 
mais informacoes sobre os objetos quanticos que fariam com que a 
indeterminaco fosse eliminada.

Ate Bell, havia uma leve esperanca teorica de que se encontrasse variaveis 
ocultas que
tornassem determinado o que era indeterminado. Mas Bell solapou de uma vez 
por todas
essas debil esperanca e mostrou - parafraseando Hamlet - que entre o ceu e a 
terra existe
MUITO MAIS coisas do que supunha essa vao esperanca.

E e justamente essa ESTRANHEZA da Mecanica Quantica que permite 
representar, digamos,
REALMENTE SIMULTANEAMENTE, varios estados, bits, e implementar um 
processamente MUITO
MELHOR que aquele derivado da Computacao Classica, baseada nas Leis da 
Fisica Classica. Eu
imagino que a IA, entre outras coisas, vai experimentar um progresso muito 
grande, pois nos,
seres humanos, nao pensamos da forma rude e primitiva tal como opera uma 
Maquina de
Turing Universal. Uma Maquina de Turing Quantica deve poder, em tese, 
aproximar-se muito
mais da forma humana do pensamento. O Pessoal do MIT vem pensando assim e a 
HP investiu
US$ 25 milhoes num projeto conjunto com este pessoal do MIT na area de IA.

Mas o Teorema ( a desigualdade ) de Bell e MUITO MAIS ESTRANHO que a 
Mecanica Quantica
e nao depende dela ... E e um resultado que ja foi confirmado 
experimentalmente inumeras
vezes. Procure na internet EXPERIMENTO ASPECT e seus refinamentos. Em 
simples palavras,
o teorema mostra que HA INFLUENCIAS INSTANTANEAS globais, algo absolutamente
inaceitavel pela Teoria da Relatividade Classica. No banco de teses da 
UNICAMP existe alguns
bons trabalhos a este respeito.

O Prof Mario Novello, pesquisador do CBPF, ganhou, ha pouco, um titulo 
honorifico de Doutor,
bem merecido em minha modesta opiniao. Ele manifestou a ideia de que estamos 
vivendo uma
efervescencia de ideias comparavel ao inicio do seculo passado : e bem 
provavel que ele esteja
com razao !

Um Abraco
Paulo Santa Rita
5,1440,240604
From: Chicao Valadares [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] RE: [obm-l] semi-off: numeros aleatórios
Date: Thu, 24 Jun 2004 11:58:05 -0300 (ART)
quer dizer entao que a aleatoriedade da mecanica
quantica nao é uma impossibilidade
instrumental-teorica de se medir os eventos, mas sim
uma lei da natureza
_
MSN Messenger: converse com os seus amigos online.  
http://messenger.msn.com.br

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


RE: [obm-l] Subgrupos normais

2004-06-24 Por tôpico Paulo Santa Rita
Oi Caro Claudio,
Procure informacoes sobre o grupo dos quaternios. Aqui vai a definicao deles 
:

|Qn|=2^n, Qn =x,y, x^(2^(n-1))=e, y^2=x^(2^(n-2)) e 
y*x=[x^((2^(n-1))-1)]*b

Note que, a menos de isomorfismos, estas relacoes caracterizam univocamente 
este
grupo.

Um Abraco
Paulo Santa Rita
5,1449,240604
From: claudio.buffara [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: obm-l [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Subgrupos normais
Date: Thu, 24 Jun 2004 13:48:14 -0300
Oi, pessoal:
Alguem conhece algum exemplo de grupo nao-abeliano cujos subgrupos sejam 
todos normais? (ou entao uma prova de que isso eh impossivel)

[]s,
Claudio.
_
MSN Hotmail, o maior webmail do Brasil.  http://www.hotmail.com
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Re:[obm-l] RE: [obm-l] Dúvida

2004-06-24 Por tôpico claudio.buffara






De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
[EMAIL PROTECTED]




Cópia:





Data:
Thu, 24 Jun 2004 14:38:52 -0300




Assunto:
[obm-l] RE: [obm-l] Dúvida






 Você também está usando o fato do grupo ser abeliano, não?
 
 "Caso 2: pelo menos dois dos x_i sao distintos.
 Nesse caso, a classe vai conter exatamente p produtos:"
 
 em especial está usando este fato:
 (x_1 * ... x_{p-1}) * x_p = x_p * (x_1 * ... * x_{p-1})
 
Não. Não estou.

Lembre-se de que eu estou apenas considerando produtos de p elementos (não necessariamente distintos) de G cujo produtoé a identidade de G.

No seu exemplo acima, o que acontece eh que x_p = (x_1*...*x_(p-1))^(-1) de modo que x_p e (x_1*...*x_(p-1)) comutam, uma vezque um elemento e seu inverso sempre comutam, em qualquer grupo, abeliano ou não.

[]s,
Claudio.


RE: [obm-l] Subgrupos normais

2004-06-24 Por tôpico claudio.buffara

Oi, Paulo:

Obrigado pela dica. Eu não imaginava que fosse existir um exemplo tão pequeno assim! Faltou trabalhar um pouco...

Eu acho mais fácil raciocinar com i, j e k, de modo que o grupo dos quaternios é:
Q = {1,-1,i,-i,j,-j,k,-k} sujeitos a i^2 = j^2 = k^2 = ijk = -1, ikj = 1.

Como |Q| = 8, os subgrupos tem que ter ordem 1, 2, 4 ou 8.

Ordens 1 e 8 são triviais: {1} e Q, respectivamente, ambos normais.

Ordem 4 também é fácil: todo subgrupo de índice 2 é normal.

Ordem 2: o único subgrupo é {1,-1}, pois se i, j ou k pertencesse ao subgrupo, então -1 também pertenceria (pois -1 = i^2 = j^2 = k^2), de modo que já teríamos pelo menos 3 elementos no subgrupo: 1, -1 e i (ou j ou k).

Mas, se g é qualquer elemento de Q, é claro que:
g*{1,-1} = {g,-g} = {1,-1}*g == {1,-1} é normal em Q.

Bem legal. Aprendi algo novo.

[]s,
Claudio.






De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
[EMAIL PROTECTED]




Cópia:





Data:
Thu, 24 Jun 2004 17:56:29 +




Assunto:
RE: [obm-l] Subgrupos normais






 Oi Caro Claudio,
 
 Procure informacoes sobre o grupo dos quaternios. Aqui vai a definicao deles 
 :
 
 |Qn|=2^n, Qn =, x^(2^(n-1))=e, y^2=x^(2^(n-2)) e 
 y*x=[x^((2^(n-1))-1)]*b
 
 Note que, a menos de isomorfismos, estas relacoes caracterizam univocamente 
 este
 grupo.
 
 Um Abraco
 Paulo Santa Rita
 5,1449,240604
 
 From: "claudio.buffara" <[EMAIL PROTECTED]>
 Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
 To: "obm-l" <[EMAIL PROTECTED]>
 Subject: [obm-l] Subgrupos normais
 Date: Thu, 24 Jun 2004 13:48:14 -0300
 
 Oi, pessoal:
 
 Alguem conhece algum exemplo de grupo nao-abeliano cujos subgrupos sejam 
 todos normais? (ou entao uma prova de que isso eh impossivel)
 
 []s,
 Claudio.
 
 _
 MSN Hotmail, o maior webmail do Brasil. http://www.hotmail.com
 
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =
 

[obm-l] Página do coordenador.

2004-06-24 Por tôpico Olimpiada Brasileira de Matematica

Caros(as) amigos(as) da lista,

Envio link da página do Prof. Claus Haetinger (Coordenador Regional 

da OBM na cidade de Lajeado - RS) onde entre outros é apresentada 
a Olimpíada Regional UNIVATES incluindo um jornal eletrônico sobre 
matemática.

endereço:
http://ensino.univates.br/~chaet


Abraços, Nelly.



[obm-l] Subgrupos normais ( correcao )

2004-06-24 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Pessoal,
Escrever com pressa sempre nos faz cometer erros simplorios e imbecis. A 
mensagem abaixo esta
incompleta, pois precisamos impor que N = 3. Aqui vai uma demonstracao 
classica :

Um grupo de ordem 2 e evidentemente abeliano. Um de ordem 4, por ter ordem 
quadrado de
um primo, e igualmente abeliano. Considere entao um grupo G de ordem 8.

1) G tem um elemento de ordem 8
Seja g tal que |g|=8. Entao G=g e G e ciclico. Logo, G e isomorfo 
Z/8Z.

2) G nao tem um elemento de ordem 8
2.1) G nao tem um elemento de ordem 4
Entao, pelo teorema de Lagrange, segue que todo elemento de G ( diferente da 
unidade ) tem ordem 2 e, portanto, G e abeliano ( prove isso ! ). Tomando um 
g qualquer pertencente a G
segue que g={e,g}. Tomando agora um h pertencente a G-g, segue que H = 
{e, g, h, gh }
e um subgrupo de G ( prove isso ! ) e, finalmente, tomando k pertencente a G 
- H segue que
K = {e, g, h, gh, k, gk, hk, ghk } e um subgrupo de G ( prove isso ! ). Logo 
:

G = K = {e, g, h, gh, k, gk, hk, ghk } = {(g^i)(h^j)(k^L) com i,j,L = 0,1 }
A funcao
F:(Z/2Z)X(Z/2Z)X(Z/2Z) - G
(i_ ,j_, L_ ) - (g^i)(h^j)(k^L)  i_ = i barra = classe de 
equivalencia de i

E claramente um isomorfismo ( prova isso ! ) e, portanto, G e isomorfo a 
(Z/2Z) x (Z/2Z) x (Z/2Z)

NOTA : onde coloquei ( prove isso !) fui honesto, isto e, a prova e 
realmente elementar. Estou me
concentrando apenas no essencial.

2.2) G tem um elemento de ordem 4
Seja g pertencente a G tal que |g|=4. Entao g={e, g, g^2, g^3}. Tomando 
um h em
G-g segue que {e, g, g^2, g^3, h, gh, (g^2)h, (g^3)h } e um grupo ( prove 
isso ! ) e,
portanto, G = {e, g, g^2, g^3, h, gh, (g^2)h, (g^3)h }.

Quem e h^2 ? Ele nao pode ser nenhum dos elementos   h, gh, (g^2)h e (g^3)h 
pois isto,
por razoes elementares ( prove isso ! ) conduziria a absurdos ( por exemplo 
: h^2=h = h=e ...
absurdo, h^2 = gh = h = g ... absurdo ). Logo, h^2  so pode ser igual a um 
dos elementos
e, g, g^2 ou g^3.

Quem e hg ? Ele nao pode ser nenhum dos elementos e, g, g^2, g^3 ou h pois 
isto,
por razoes elementares ( prove isso ! ) conduziria a absurdos. Logo, hg so 
pode ser igual a
um dos elementos gh, (g^2)h ou (g^3)h.

Temos portanto as seguintes certezas e possibilidades :
( certezas )
|G|=8, G=g,h, g^4=e
( possibilidades )
h^2 = g^A onde A pode ser 0, 1, 2 ou 3
hg = (g^B)h onde B pode ser 1, 2 ou 3
como hg=(g^B)h  = hg(h^(-1))=g^B e como |g|=4 segue que B nao pode ser 2, 
logo
temos B = 1 ou B=3. Igualmente, h^2 nao pode ser g e nem g^3 pois sendo 
|g|=4 isto
implicaria |h| = 8 ... absurdo. Assim, h^2 = e ou h^2 =^g^2.

Vemos que ficamos reduzidos as possibilidades :
GRUPO 1:
|G|=8, G=g,h, g^4=e
h^2= e  ,  hg = gh
GRUPO 2:
|G|=8, G=g,h, g^4=e
h^2 = e , hg = (g^3)h
GRUPO 3:
|G|=8, G=g,h, g^4=e
h^2=g^2, hg = gh
GRUPO 4:
|G|=8, G=g,h, g^4=e
h^2 = g^2, hg = (g^3)h
Observe que, propositalmente, eu escolhi h^2 ( e nao h^4 ... ). Fiz assim 
para que os expoentes,
escolhidos minimamente, podessem caracterizar univocamente os grupos. A 
menos de isomorfismos
eles sao, portanto, unicos. Agora, eu afirmo que os grupos 1) E 3) sao 
isomorfos a Z/4ZxZ/2Z.
( prove isso ! ) A diferenca e devido a existencia de mais de uma dupla de 
geradores. O grupo 2) todos ja devem ter reconhecido, e o famoso D4, ou 
seja, o grupo das simetrias do octogono.

Quem e o grupo 4 ? Vou contar uma historia pra voces ...
Ha mais de 100 anos atras, um jovem senhor descobriu um tesouro ... Ele 
pensou mais ou menos
assim : Por que eu sou obrigado a pensar que todos os objetos do mundo so 
se relacionam de
forma comutativa ?  Por que me obrigam a pensar que, sempre, ab=ba, sejam 
quais forem os
objetos a e b ? Sera que estou ficando louco ? Nao sera isso uma heresia 
tao grande quando
querer desobedecer o sagrado 5 postulado de Euclides ?

Mas ... ( Um Graande Mas ! ) Se eu pensar assim eu posso extender a 
multiplicacao
entre variaveis complexas para o Universo Tridimensional ... Se eu fizer :

ij = k e ji = -k
jk = i e kj = -i
ki = j e ik = -j
Posso usar QUAdruplas a + bI + cJ + dK de forma que o produto espacial entre 
elas segundo o
produto :

(a,b,c,d)*(a',b', c', d') = (aa'-bb'-cc'-dd') + (ab' + ba' + cd' - dc')I + 
(ac' + ca' + db' - bd')J +
(ad' + da' + bc' - cb')K

me dá 3 copias de C ( conjunto dos complexos ).
O Jovem Senhor se chamava HAMILTON acabava de descobrir os QUATERNIOS, dando 
este nome em virtude de ter sido obrigado a usar 4 valores ( e nao 3, como 
ele supos durantes longos 10 anos ! ) e admitir a nao comutatividade na 
multiplicacao dos vetores canonicos.

O Grupo 4 la em cima e o grupo dos QUATERNIOS. Ele e um grupo que todos os 
seus subgrupos
sao normais e e uma das Joias da Matematica. Voce sabe que esta diante de um 
tal grupo quando :

|G| = 2^N( A ordem do grupo e uma potencia de 2, N = 3 )
G=g,h   ( O grupo e gerado por dois elementos )
g^A = e  onde A = 2^(N-1)
h^2 = g^B  onde B = 2^(N -2)
hg=(g^C)h  onde C = ( 2^(N-1) ) - 1
O grupo G e conhecido por Qn.
Uff ! Que 

[obm-l] Derivadas Parciais

2004-06-24 Por tôpico Wellington








Parece que a questão abaixo esteve na
lista. Alguém poderia me ajudar a encontrá-la?



1) Prove que se
F (definida num subconjunto U aberto e convexo de Rn) possui derivadas
parciais, com |dF/dXi|=M (i variando de 1 a m) em todos os pontos de U,
então, | F(X)  F(Y) | = M | X  Y | (norma da soma) para
quaisquer X, Y pertencente a U. Conclua que se F possui derivadas parciais
limitadas num aberto qualquer ela é contínua (mas não necessariamente
uniformemente contínua).



[ ]s








---
Outgoing mail is certified Virus Free.
Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.707 / Virus Database: 463 - Release Date: 6/15/2004
 

---
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[obm-l] RE: [obm-l] Dúvida

2004-06-24 Por tôpico Domingos Jr.
legal, então o teorema também vale pra grupos não abelianos!
perfeito :-)


só pra não ser uma mensagem inútil...
na lista tivemos uma discussão sobre P, NP e computação quântica... na aula
de complexidade computacional que eu tive hj, discutimos outras classes:
P-Espaço e NP-Espaço, elas contém NP (que por sua vez contém P) e o fato
interessante
P-Espaço = NP-Espaço (o que não implica P = NP antes que alguém se assuste)

quem sabe essa lista não ganha um certo apelo 'computacional' também :-)

[ ]'s

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re:[obm-l] Derivadas Parciais

2004-06-24 Por tôpico claudio.buffara

Oi, Wellington:

Antes de ver a solução, tente resolver o problema usando a seguinte ideia:
Como U é aberto e convexo, vao existir pontos P_0 = X, P_1, P_2, ..., P_n = Y sobre o segmento de reta ligando X a Y de forma que, para 0 = i = n-1, o segmento que liga P_i a P_(i+1) é a maior diagonal de um hipercubo totalmente contido em U.

As restrições de F a cada uma das arestas de cada um desses hipercubos serão funções de uma única variável, para as quais vale o teorema do valor médio.
Usando isso, você pode obter limitantes superiores para F(P_(i+1)) - F(P_i).

[]s,
Claudio.





De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
[EMAIL PROTECTED]




Cópia:





Data:
Thu, 24 Jun 2004 17:47:22 -0300




Assunto:
[obm-l] Derivadas Parciais












Parece que a questão abaixo esteve na lista. Alguém poderia me ajudar a encontrá-la?

1) Prove que se F (definida num subconjunto U aberto e convexo de Rn) possui derivadas parciais, com |dF/dXi|=M (i variando de 1 a m) em todos os pontos de U, então, | F(X) – F(Y) | = M | X – Y | (norma da soma) para quaisquer X, Y pertencente a U. Conclua que se F possui derivadas parciais limitadas num aberto qualquer ela é contínua (mas não necessariamente uniformemente contínua).

[ ]’s
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[obm-l] OUTRA QUESTÃO DE CONCURSO!

2004-06-24 Por tôpico jorgeluis
OK! Rogério, Júnior e demais colegas! Gostaria da opinião dos colegas, pois não
consegui resolver a questão abaixo, talvez pelo fato do enunciado dúbio. Grato!

Uma distribuidora de discos está vendo se patrocina o disco de um novo grupo
vocal. Fará 50.000 discos e o distribuirá pelo país. O custo de fabricação e
distribuição de cada disco é de $2. Esses discos são vendidos ao preço unitário
de $4. A experiência com casos semelhantes mostra que em 30 por cento de tais
patrocínios vende-se 40 por cento dos discos, em 30 por cento deles 50 por
cento dos discos são vendidos, e em 40 por cento deles vende-se 60 por cento de
tais discos. Supondo que estas sejam todas as possibilidades possíveis
determine se a companhia deve empresar este disco.


Infelizmente, não tenho a resposta. Abraços!!!



__
WebMail UNIFOR - http://www.unifor.br.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] OUTRA QUESTÃO DE CONCURSO!

2004-06-24 Por tôpico Rafael Ando
[EMAIL PROTECTED] wrote:
OK! Rogério, Júnior e demais colegas! Gostaria da opinião dos colegas, pois não
consegui resolver a questão abaixo, talvez pelo fato do enunciado dúbio. Grato!
Uma distribuidora de discos está vendo se patrocina o disco de um novo grupo
vocal. Fará 50.000 discos e o distribuirá pelo país. O custo de fabricação e
distribuição de cada disco é de $2. Esses discos são vendidos ao preço unitário
de $4. A experiência com casos semelhantes mostra que em 30 por cento de tais
patrocínios vende-se 40 por cento dos discos, em 30 por cento deles 50 por
cento dos discos são vendidos, e em 40 por cento deles vende-se 60 por cento de
tais discos. Supondo que estas sejam todas as possibilidades possíveis
determine se a companhia deve empresar este disco.
Infelizmente, não tenho a resposta. Abraços!!!

__
WebMail UNIFOR - http://www.unifor.br.
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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Scan engine: VirusScan / Atualizado em 24/06/2004 / Versão: 1.5.2
Proteja o seu e-mail Terra: http://www.emailprotegido.terra.com.br/
E-mail classificado pelo Identificador de Spam Inteligente Terra.
Para alterar a categoria classificada, visite
http://www.terra.com.br/centralunificada/emailprotegido/imail/imail.cgi?+_u=rafael_ando_l=1088114707.436471.9707.itajuba.terra.com.br
 

A quantidade de discos que se espera serem vendidos são 
30%*40%+30%*50%+40%*60% = 51% do total, ou 25500 discos
Logo, a quantidade que se ganha com as vendas equivale a 25500*$4 = $102000
Como o custo é 5*$2 = $10  $102000, vale a pena empresar o 
disco... bom pelo menos essa foi minha interpretação do enunciado.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] RES: [obm-l] OUTRA QUESTÃO DE CONCURSO!

2004-06-24 Por tôpico Guilherme
Caro Jorge:

O lucro esperado é de L = 30/100*2 + 30/100*25000 + 40/100*3 =
102000
O custo de produção será de 10
Portanto, acredito que a resposta esperada é que ela deve empresar este
disco, que tem um lucro esperado de 2000.

Um grande abraço, 

Guilherme Marques.


-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em
nome de [EMAIL PROTECTED]
Enviada em: quinta-feira, 24 de junho de 2004 18:27
Para: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: [obm-l] OUTRA QUESTÃO DE CONCURSO!


OK! Rogério, Júnior e demais colegas! Gostaria da opinião dos colegas,
pois não consegui resolver a questão abaixo, talvez pelo fato do
enunciado dúbio. Grato!

Uma distribuidora de discos está vendo se patrocina o disco de um novo
grupo vocal. Fará 50.000 discos e o distribuirá pelo país. O custo de
fabricação e distribuição de cada disco é de $2. Esses discos são
vendidos ao preço unitário de $4. A experiência com casos semelhantes
mostra que em 30 por cento de tais patrocínios vende-se 40 por cento dos
discos, em 30 por cento deles 50 por cento dos discos são vendidos, e em
40 por cento deles vende-se 60 por cento de tais discos. Supondo que
estas sejam todas as possibilidades possíveis determine se a companhia
deve empresar este disco.


Infelizmente, não tenho a resposta. Abraços!!!



__
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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html

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[obm-l] RE: [obm-l] semi-off: numeros aleatórios

2004-06-24 Por tôpico Domingos Jr.
Vou me intrometer na discussão!
Com certeza todas as áreas da computação seriam beneficiadas com um modelo
computacional mais eficiente (por exemplo, se tivéssemos a nossa disposição
uma máquina de Turing não-determinística).

No entanto, há coisas muito importantes que ainda não foram bem
estabelecidas em IA e não seria uma revolução quântica o caminho para
dominarmos essa área.
Para não ficar muito abstrato, um dos grandes problemas que enfrentamos é,
por exemplo, como montar uma base de conhecimentos. Esse problema é
resolvido quando especificamos muito bem um domínio e as idéias de
representação de informação ainda remontam ao LISP (uma linguagem de
programação dos anos 60), mas não possuímos uma capacidade de processamento
de linguagem natural nem nada próximo a uma linguagem flexível o bastante
pra representar conhecimento de domínios diversos.

[ ]'s

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] calculo de área - acho que precisa de integral

2004-06-24 Por tôpico Rafael Ando
Bruno França dos Reis wrote:
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1
Ola
Como já disse, estou no 3o. ano, entao NAO aprendi cálculo integral 
oficialmente... Já li sobre em vários livros, entre eles Fundamentos de 
Matematica Elementar, do Iezzi.

Um problema que um amigo meu me havia proposto e que não sei se cheguei na 
resposta (ele tb nao sabe a resposta) era o seguinte:

Tem uma figura com uma área hachurada, devemos calcular o valor dessa área. 
Tentarei descrever a figura:
Um quadrado de lado a. Com o compasso no vértice inferior esquerdo, traça-se 
um quarto de circunferência (C1) (interno ao quadrado), de raio a também. 
Com o compasso no centro do quadrado, traça-se uma circunferência (C2) de 
raio a/2.
Hachura-se a intersecção de C2 com a parte externa de C1.

qual a área em funcao de a?
fiz o seguinte:
um par de eixos sendo o eixo x coincidente com a diagonal do quadrado 
sup.esq.-inf.dir. O eixo y seria a outra diagonal do quadrado, de forma que 
há simetria. Calculei a equação das circunferência e fiz uma integral 
definida de -a/2 até a/2, subtraí o que sobrava do quadrado e da outra 
circunferência, e meu Maple disse algo que tenho medo de colar aqui. Era 
horrível! Tinha, se nao me engano, sqrt(-i)... coisas horriveis! muito, muito 
feio... nao sei como pode uma simples área ter dado uma resposta tao grande e 
feia.

é pra ser isso mesmo? errei em cálculos? tem outro jeito de fazer?
até
bruno
- -- 
Bruno França dos Reis
brunoreis at terra com br
icq: 12626000
gpg-key: http://planeta.terra.com.br/informatica/brunoreis/brunoreis.key

-BEGIN PGP SIGNATURE-
Version: GnuPG v1.2.4 (GNU/Linux)
iD8DBQFA2klSsHdDIT+qyroRAiXmAJ9q+4+YqgHxkdt6299ogaJ1AiKgFwCfWzws
t7bvExaTKKCdbXeRwxfgOWE=
=EfRJ
-END PGP SIGNATURE-
=
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Scan engine: VirusScan / Atualizado em 23/06/2004 / Versão: 1.5.2
Proteja o seu e-mail Terra: http://www.emailprotegido.terra.com.br/
E-mail classificado pelo Identificador de Spam Inteligente Terra.
Para alterar a categoria classificada, visite
http://www.terra.com.br/centralunificada/emailprotegido/imail/imail.cgi?+_u=rafael_ando_l=1088049088.331401.17515.chui.terra.com.br
 

Definindo os eixos como vc definiu as equações das duas curvas serão y = 
sqrt(a^2/4-x^2) e y = sqrt(a^2-x^2) - a/sqrt(2). (considerando apenas a 
região acima do eixo, ie, onde y0). A área entre 2 curvas é a integral 
da diferença entre as duas funções, ie, integral de sqrt(a^2/4-x^2) - 
sqrt(a^2-x^2) + a/sqrt(2). Integrando apenas o lado direito e depois 
multiplicando por 2 (pq a função é par, ie, f(-x) = f(x)), temos q os 
limites de integração serão 0 e a coordenada x do ponto onde as curvas 
se interceptam (que NÃO é a/2), e vale a*sqrt(2)/8 (para encontrar esse 
valor faça sqrt(a^2/4-x^2) = sqrt(a^2-x^2) - a/sqrt(2)) . Então a área é 
2* (integral de sqrt(a^2/4-x^2) - sqrt(a^2-x^2) + a/sqrt(2)), onde a 
integral é definida de 0 a a*sqrt(2)/8.
O valor da integral é a^2/64*(8arcsen(sqrt(2)/4) - 32arcsen(sqrt(2)/8) - 
8 + sqrt(31)-sqrt(7)) = 0,0356591*a^2 (aproximadamente), logo o valor da 
área é o dobro e vale portanto aproximadamente 0,071*a^2.
Se não errei em nenhum calculo deve ser isso tentei explicar o 
melhor possivel porque vc disse q não aprendera (oficialmente) calculo, 
mas não sei se deu pra entender...

Rafael
=
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[obm-l] Re: [obm-l] calculo de área - acho que precisa de integral

2004-06-24 Por tôpico claudio.buffara

Um quadrado de lado "a". Com o compasso no vértice inferior esquerdo, traça-se 
um quarto de circunferência (C1) (interno ao quadrado), de raio "a" também. 
Com o compasso no centro do quadrado, traça-se uma circunferência (C2) de 
 raio "a"/2.
 Hachura-se a intersecção de C2 com a parte externa de C1.
 
 Qual a área em funcao de "a"?
 
Sejam:
O = centro do quadrado;
A e B = pontos de interseccao de C1 e C2;
P = vertice inferior esquerdo do quadrado;
M, N = pontos arbitrarios sobre os arcos C1 e C2 entre A e B.

A area desejada eh a area da lunula AMBNA. Chame-a de S.

S = [OANB] - [OAMB]

Estas areas sao faceis de se calcular se voce observar que:
PA = PB = a, OP = a*raiz(2)/2 e OA = OB = a/2,
pois com estes comprimentos podemos resolver os triangulos OAP e OBP, que sao congruentes, e determinar os angulos AOP = BOP e APB = APO + BPO = 2*APO.

De posse desses angulos, voce determina: 
[OAP] = [OBP] = (1/2)*OA*OP*sen(AOP),
[PAMB] = (1/2)*PA*PB*(APB)
e, em seguida, determina a area:
[OAMB] = [PAMB] - [OAP] - [OBP]

Finalmente, voce determina o angulo AOB = 2*Pi - AOP - BOP e a area:
[OANB] = (1/2)*OA*OB*(AOB).

E acabou...sem integral...

[]s,
Claudio.