Re: [PSL-Brasil] Olha a do Sílvio Mei ra sobre SL em artigo no G1 Tecnologia

2007-09-05 Por tôpico Pablo Sánchez
Em 05/09/07, Ada Lemos[EMAIL PROTECTED] escreveu:
 Mas a confusão -- e as preocupações dos vendedores de licenças -- tem data
 e hora para acabar: software está se transformando em serviço e, fechado ou
 aberto, será provido como eletricidade. Será informaticidade, atrás de
 tomadas na parede, ou de redes sem fio, rodando em algum lugar que não
 precisamos nem saber onde. Pelo qual pagaremos, se quisermos as facilidades
 mais radicais... ou usaremos de graça, em troca de vermos anúncios (ou outra
 forma de remuneração indireta do provedor), até que precisemos usar a coisa
 de forma mais profissional.

 De uma ou de outra, por bem ou por mal, os dias da pirataria de software
 estão contados. Porque não haverá mais software, e sim o serviço baseado
 nele...

Naquele fatídico jantar com o Richard Stallman quando ele esteve em
Brasília, ele deixou claro a postura dele sobre isso (para variar,
polêmica). Ele é contra a utilização de serviços on-line que não
possam ser utilizados off-line.

Acredito que essa postura seja justamente prevendo essa vertente da
venda/aluguel do serviço, que continuaria perpetuando o modelo do
Software Proprietário, afinal de contas, se eu tivesse acesso ao
código de um serviço cobrado, o que me impediria de implementar o
mesmo serviço cobrando menos e roubando a clientela do original?

Afinal de contas: a questão é dar acesso à tecnologia, ou dar acesso
ao que está por trás da tecnologia? No espírito do Software Livre,
seria o segundo. No espírito da Inclusão digital, o primeiro já
atenderia de bom tamanho...

Um abc
___
PSL-Brasil mailing list
PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
Regras da lista:
http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil


[PSL-Brasil] Secretaria abre inscrições para prêmio de monografia sobre defesa da concorrênc ia

2007-09-05 Por tôpico Márcio de Araújo Benedito
Caros;
A noticia me interessa, e acredito que interesse a mais alguém aqui,
por isso estou postando. Um dos argumentos contrários ao SL é
justamente que ele concorre deslealmente com o software proprietário.
Eu sou adepto da tese de que, na verdade, o software proprietário MATA
a concorrência, na medida que atrela o produto gerado pelo software --
incluindo a cultura de uso -- a aquisição de licenças (vide argumentos
como padrão de fato).
Então gostaria de convidar quem tiver interesse em participar do
concurso para marcar a posição de que, na verdade, o SL é ótimo para a
concorrência -- pricipalmente pelos pricípios da liberdade e
interoperabilidade. Quem quiser formar um grupo comigo para entrar com
um trabalho, basta me contactar em PVT.

PS: Mesmo que não ganhe nada, chamará a atenção a quantidade de
trabalhos apresentados. A guerra contra o monopólio se faz em todas as
frentes, não somente fazendo código livre. É preciso fazer barulho
também!

http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/09/04/materia.2007-09-04.7642452932/view
___
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Re: [PSL-Brasil] Olha a do Sílvio Mei ra sobre SL em artigo no G1 Tecnologia

2007-09-05 Por tôpico Ada Lemos
Pablo e demais,

Qdo vejo essa sopa de letrinhas fico muito preocupada e com vontade de abrir
um FORUM no Ada só pra tratar dela. Quem sabe faço isso mesmo e de uma forma
bem produtiva, instigante, construtiva e criativa???/
Agora que a MS entrou em cheque com o não ao ooxml, as invenções de moda pro
lado dela se dar de bem a melhor, vai ser o cão danado. Entonces...é bom
prevenir... a ficar a reboque...Abs,
Algumas sugestões??? Adoraria recebê-las por cá e em PVT.
Abs,
Ada

Em 05/09/07, Pablo Sánchez [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Em 05/09/07, Ada Lemos[EMAIL PROTECTED] escreveu:
  Mas a confusão -- e as preocupações dos vendedores de licenças -- tem
 data
  e hora para acabar: software está se transformando em serviço e, fechado
 ou
  aberto, será provido como eletricidade. Será informaticidade, atrás de
  tomadas na parede, ou de redes sem fio, rodando em algum lugar que não
  precisamos nem saber onde. Pelo qual pagaremos, se quisermos as
 facilidades
  mais radicais... ou usaremos de graça, em troca de vermos anúncios (ou
 outra
  forma de remuneração indireta do provedor), até que precisemos usar a
 coisa
  de forma mais profissional.
 
  De uma ou de outra, por bem ou por mal, os dias da pirataria de software
  estão contados. Porque não haverá mais software, e sim o serviço baseado
  nele...

 Naquele fatídico jantar com o Richard Stallman quando ele esteve em
 Brasília, ele deixou claro a postura dele sobre isso (para variar,
 polêmica). Ele é contra a utilização de serviços on-line que não
 possam ser utilizados off-line.

 Acredito que essa postura seja justamente prevendo essa vertente da
 venda/aluguel do serviço, que continuaria perpetuando o modelo do
 Software Proprietário, afinal de contas, se eu tivesse acesso ao
 código de um serviço cobrado, o que me impediria de implementar o
 mesmo serviço cobrando menos e roubando a clientela do original?

 Afinal de contas: a questão é dar acesso à tecnologia, ou dar acesso
 ao que está por trás da tecnologia? No espírito do Software Livre,
 seria o segundo. No espírito da Inclusão digital, o primeiro já
 atenderia de bom tamanho...

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Re: [PSL-Brasil] Secretaria abre inscrições para prêmio de monografia sobre defesa da concorrência

2007-09-05 Por tôpico Ada Lemos
Oi Mineirão,

Engraçado é que pensei em algo bem parecido com vc, mas não tive a sua
coragem e fiquei assuntando comigo mesma sobre o que fazer e dizer diante do
fato.
Vamos em frente.
Como eu ando pensando demais neste tema, tanto que pegei a Lisane pra
CRISTA, ou seja pra contar o que houve, fez, etc que resultou na quebra do
monopólio da MS em compras pelo governo. Ontem, Lisane começou a falar sobre
isto ai,foi ainda só um esquenta tamborins.
Agora estou com outra dúvida, vou primeiro ao Senado ver o cenário, o pano
de fundo do momento Renan
ou vou primeiro à abertura da reunião do comitê de SL? Tudo na mesma
hora. Claro que dá pra ver um e ver outro, porque ambos são lances
demorados.
Talvez, vá primeiro no Senado, sinto o clima, obtenho algumas informações
preciosas e depois fico livre pra ficar onde mais gostaria de estar, o seja
no comitê de SL para o qual se esqueceram de me convidar, mas me convidaram
hj na última hora, antes isso do que nada. Acontece.Fazer o que??? Estarei
lá pra, de repente, assistir a algo mais tchan, afinal depois de alguns
lances, como o resultado dado ontem sobre o OOXML, suspensão do pregão da
Receita, etc, nada mais é igual a antes e nem poderá ser as sinalizações do
mesmo jeito.
Apóio o China pra valer.
Abs,
Ada

Em 05/09/07, Márcio de Araújo Benedito [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Caros;
 A noticia me interessa, e acredito que interesse a mais alguém aqui,
 por isso estou postando. Um dos argumentos contrários ao SL é
 justamente que ele concorre deslealmente com o software proprietário.
 Eu sou adepto da tese de que, na verdade, o software proprietário MATA
 a concorrência, na medida que atrela o produto gerado pelo software --
 incluindo a cultura de uso -- a aquisição de licenças (vide argumentos
 como padrão de fato).
 Então gostaria de convidar quem tiver interesse em participar do
 concurso para marcar a posição de que, na verdade, o SL é ótimo para a
 concorrência -- pricipalmente pelos pricípios da liberdade e
 interoperabilidade. Quem quiser formar um grupo comigo para entrar com
 um trabalho, basta me contactar em PVT.

 PS: Mesmo que não ganhe nada, chamará a atenção a quantidade de
 trabalhos apresentados. A guerra contra o monopólio se faz em todas as
 frentes, não somente fazendo código livre. É preciso fazer barulho
 também!


 http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/09/04/materia.2007-09-04.7642452932/view
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[PSL-Brasil] Evento: Dia da Liberdade de Software - Dias 14 e 15 de Setembro de 2007

2007-09-05 Por tôpico João Fernando Costa Júnior
Bom dia,

O Espírito Livre http://www.espiritolivre.org e
GuBrO-EShttp://www.broffice.org/gubro-esse orgulham em anunciar que
o estado do Espírito Santo sediará um evento
especial nos dias 14 e 15 de Setembro: estaremos comemorando o Dia da
Liberdade de Software! Este é o maior evento global de celebração e difusão
da liberdade de software, com centenas de times participando ao redor do
mundo. O Brasil, até o momento conta com 3 (três) cidades que estarão se
manifestando neste dia. O ES não podia ficar de fora dessa!

Em um mundo cada vez mais digital, mais e mais pessoas dependem de softwares
em suas experiências diárias. O software influencia como interagimos com os
outros, desfrutando de meios distintos, votamos, pagamos, e trilhamos nosso
caminho. O Software aponta nossa forma de vida, nossas liberdades básicas
como liberdade de associação, liberdade de pensamento, liberdade de escolha
e muito mais, sem esquecer que das muitas pessoas não se dão conta da
importância e da influência do software e outras tecnologias em suas vidas.

O que queremos decidir com essa tal Liberdade de Software? A Liberdade de
Software se trata de um futuro tecnológico e em que possamos confiar, que
seja sustentável e que não impactue negativamente as liberdades humanas
básicas que damos por garantidas. Sistemas eleitorais não confiáveis podem
levar a uma inquietude civil e a falta de confiança nos orgãos
governamentais. Softwares-Espiões que vigiam o que escutamos, nossos
detalhes bancários e a quem enviamos emails podem ser instalados em nossos
computadores sem nosso consentimento. A codificação regional de filmes
introduz uma barreira artificial para o conteúdo internacional; Onde está
nossa escolha pessoal? Os formatos de dados proprietários podem representar
um impedimento para acessarmos nossa própria informação! A Liberdade de
Software pode ser mantida por sistemas transparentes (como Softwares Livres
e Softwares de Código Aberto) que estão baseados em formatos abertos,
seguros e sustentáveis, incluindo formatos de dados e protocolos de
comunicação.

O Dia da Liberdade de Software é uma celebração anual da Liberdade de
Software e porque ela é importante; nosso propósito é educar o público sobre
estes importantes assuntos. Informações sobre o evento do Dia da Liberdade
de Software Vitória / Espírito Santo pode ser encontrada em
http://www.espiritolivre.org/dls2007 e nós convidamos você a vir passar um
fim de semana divertido com muita informação, brindes, demonstrações e
palestras. Tudo regado a software livre.

Algumas palestras já confirmadas:

- Tudo que você precisa saber sobre Software Livre - Júlio Neves (RJ)
- Conhecendo o BrOffice.Org - Vanessa Cândido (ES)
- Case: Implantação de Software Livre na Rede da Secretaria Municipal de
Educação - Prefeitura de Cariacica/ES - Antonio Andrade (Nuke) (ES)
- Soluções para um desktop quase livre - João Fernando Costa Júnior (ES)
- Linux no ambiente corporativo: oportunidades e perspectivas - Ulisses
Leitão (MG)
- Programação de Jogos com Blender 3D - Johnson Sudré Januário (ES)
- Governo Eletrônico - Ricardo Bimbo (DF)
- Software Livre na Administração Pública - *Sérgio Rosa **(DF)** e João
Cassino (DF)
- *UNISYS - Sistema de Gestão Integrado Pedagógico Administrativo - *Ciro
Meneses
- *Ubuntu para iniciantes e também dentro de empresas - *Marcellino Júnior*

Esperamos contar com a sua presença neste evento, que está sendo organizado
pelo Espírito Livre e GuBrO-ES, e ainda com a parceria da Secretaria
Municipal de Educação de Cariacica. Convide amigos, os colegas de faculdade,
reúna um grupo, enfim, participe de alguma forma. Vale ressaltar que a
entrada é franca.

Não deixe de garantir sua vaga pelo email [EMAIL PROTECTED], com seu
nome completo, endereço e telefone.

E não se esqueçam: Anotem aí nas agendas que nos dias 14 e 15 de setembro
tem evento na Grande Vitória! As novidades, bem como a programação podem ser
conferidos em: http://www.espiritolivre.org/dls2007.

Local: Auditório da SEME (Secretaria Municipal de Educação) - Cariacica/ES
Endereço: Rua da Laje S/N (Antiga Radio Tropical) - Itaquari - Cariacica/ES
Mapa:
http://www.wikimapia.org/#lat=-20.328564lon=-40.361507z=18l=9m=av=2

Att,

João Fernando Costa Júnior
Co-Líder GuBrO-ES  /  Espírito Livre  /  Equipe Bestlinux
Linux User #422133
Ubuntu User #16167
___
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Re: [PSL-Brasil] Olha a do Sílvio Meira s obre SL em artigo no G1 Tecnologia

2007-09-05 Por tôpico pedro rezende
Voltando à vaca fria de um thread anterior, esse artigo do Silvio Meira
traz, de bom, um neologismo precioso, que estou disposto a repercutir:
informaticidade (SOA?, SAS?)

Ada Lemos escreveu:
 Gente,
 
 Não aguentei ao ler o Meira pernambucano.
 
 Olha em especail a do Sílvio Meira sobre SL nos últimos 3 parágrafos bem
 lá embaixo, em artigo no G1 Tecnologia:
 
 * - A pirataria de software diminui. E daí?*
 
 Aparentemente, copia-se (ilegalmente) menos software no país. Mas a
 pirataria ainda é muito mais da metade do mercado (potencial). E o
 futuro, diz o que sobre licenças de software?
 
 Dados de uma pesquisa mundial da IDC http://w3.bsa.org/globalstudy/
 revelam que, entre 2005 e 2006, a pirataria de software diminuiu, por
 aqui, quatro pontos percentuais. Caiu de aparentemente astronômicos 64%
 para potencialmente absurdos 60%, o que coloca o Brasil seis pontos
 percentuais abaixo da América Latina e 25 acima da média mundial, que é
 de 35%. Só que não estamos tão mal: Armênia, Moldávia, Azerbaidjão,
 Vietnam e Zimbábue têm 90% ou mais de seu software pirateado. Uma longa
 distância da Alemanha e Suíça, que acusam meros 27% de pirataria.
 Pera aí: como assim, 27% de pirataria de software da Alemanha e Suíça,
 dois dos países mais educados, sofisticados, ricos e cumpridores de leis
 e regras de todo mundo? Isso deveria significar (será?) que a taxa
 básica, inevitável, de pirataria de software (vendido como licença de
 uso) é naturalmente perto de 30%? Se nem os alemães e suíços, como um
 todo, conseguem cumprir a regra -- neste caso, de comprar uma licença
 para uso -- será que é porque há uma taxa inevitável de pirataria de
 software? Este é, certamente, um debate muito, muito quente, em qualquer
 lugar do mundo.
 
 Software pirata vem sendo usado de fato, desde que começou esta história
 de se vender licenças de uso (na década de 80) até como uma forma
 (alternativa e publicamente condenada pelos vendedores) de disseminação
 de plataformas e padrões. Em casa, ou no trabalho informal, você usa e
 aprende (de graça) o software que, um dia, pago, vai usar no local de
 trabalho. É legal? Não. Mas até que ponto não é útil para os produtores,
 como parte do processo educacional?... Assunto complicado, até porque
 sua discussão pública não é muito comum.
 
 Vamos deixar isso de lado e usar um pouco da teoria econômica aplicada
 ao assunto. Estudos realizados desde a década de 90 mostram que as
 variações globais na renda (e não produto) per capita, nos variados
 países do mundo, explicam mais de 80% da pirataria de software. E que o
 ambiente de negócios, sua estruturação e riqueza são uma parte muito
 importante do processo. Por esta ótica, seria mesmo uma surpresa 95% de
 pirataria na Armênia e 94% no Azerbaidjão? O custo da cópia é zero e a
 perda de qualidade (se você quiser enfrentar um mínimo de risco) é nula.
 Por que, neste contexto, pagar por uma licença?...
 
 A mesma pergunta pode ser feita na Venezuela, que enfrenta 82% de
 pirataria. Ou no Brasil, com nossos impávidos 60%. Considere o cenário
 acima e se faça uma pergunta adicional: que porcentagem do software para
 PCs, usado no país, é brasileiro? Perto de zero. Qual o impacto que há,
 em Taperoá, ou sentido por lá, em se copiar seja lá que software for,
 num lugar onde poucos têm qualquer noção de produção ou de propriedade
 intelectual?... O ambiente de negócios para produção intelectual
 precisa existir ao mesmo tempo em que se queira, ou se possa, discutir
 ou disputar propriedade intelectual.
 
 Mas o fato é que este ambiente e sua economia ficaram concentrados em
 uns poucos países do mundo – digamos -- civilizado. Ao resto do planeta,
 restou o mero consumo dos bens e serviços abstratos com os quais não há
 (à vista do consumidor) nenhuma conexão. Sem falar que as campanhas
 contra a pirataria muitas vezes se perdem no que se convencionou chamar
 de medo, incerteza e dúvida, o que lhes descredita quase no dia
 seguinte à primeira aparição na TV.
 
 Aí sobra uma incerteza, na cabeça de muitos, sobre o que é, ou deveria
 ser, propriedade intelectual de software e seu controle e negociação.
 Sem isso, não se consegue entender corretamente, por exemplo, o que é
 software livre. Que não é, por sinal, uma zona onde qualquer um faz o
 que quer nem é, muito menos, necessariamente grátis.
 
 Mas a confusão -- e as preocupações dos vendedores de licenças -- tem
 data e hora para acabar: software está se transformando em serviço e,
 fechado ou aberto, será provido como eletricidade. Será informaticidade,
 atrás de tomadas na parede, ou de redes sem fio, rodando em algum lugar
 que não precisamos nem saber onde. Pelo qual pagaremos, se quisermos as
 facilidades mais radicais... ou usaremos de graça, em troca de vermos
 anúncios (ou outra forma de remuneração indireta do provedor), até que
 precisemos usar a coisa de forma mais profissional.
 
 De uma ou de outra, por bem ou por mal, os dias da pirataria de software
 estão contados. Porque não 

Re: [PSL-Brasil] Secretaria abre inscrições para prêmio de monografia sobre defesa da concorrência

2007-09-05 Por tôpico Olival Júnior

Márcio de Araújo Benedito escreveu:

por isso estou postando. Um dos argumentos contrários ao SL é
justamente que ele concorre deslealmente com o software proprietário.
  
Mas, quem ainda diz isso? Nem a Microsoft tem mais coragem de colocar 
esse tipo de argumento. E mesmo as instituições mais conservadoras 
afirmam simplesmente q o Software Livre é uma tecnologia disruptora 
(eu prefiro de ruptura ao invés de traduzir disruptive tão 
foneticamente), mudando as regras do jogo no mercado de software.

Eu sou adepto da tese de que, na verdade, o software proprietário MATA
a concorrência, na medida que atrela o produto gerado pelo software --
incluindo a cultura de uso -- a aquisição de licenças (vide argumentos
como padrão de fato).
  
Mas, padrões de fato (e um certo grau de lock-in) tbém são gerados 
por Software Livre. Não vamos confundir padrões abertos com software 
aberto/código aberto/software livre.  Não estar atrelado a uma 
licença de uso pode até diminuir os custos de saída de uma plataforma, 
mas isso não significa q eles não existam.


Acho q o problema principal do Software Proprietário não é tanto 
restringir a concorrência direta, mas sim o de atrasar a inovação no 
setor. Um exemplo pueril: na época em q o AmiPro nem era da Lotus, ele 
inventou aquele pincelzinho p/ capturar atributos de texto de um 
lugar e colar em outro. O MS Word 2.0 não tinha isso e só veio a ter 
muitos meses depois, na versão seguinte do produto (acho q era a 6.0). 
Ou seja, parte do tempo de desenvolvimento de produtos no mundo 
proprietário é dedicado a simplesmente reinventar a roda proprietária do 
concorrente. Ok, alguns vão argumentar q isso acontece no mundo livre 
tbém, mas, pelo menos, aí costuma ser por opção dos membros do projeto...


[ ]s,

olival.junior
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[PSL-Brasil] [MOD] Comentários sobre correções de tex to na lista (era: Re: [ot] Manifesto Estudio Livre - mea culpa)

2007-09-05 Por tôpico Felipe Augusto van de Wiel (faw)
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

Olá,

Faz tempo que não aparecemos por aqui, seja como for,
nesta situação específica cabe um comentário sob o ponto de
vista da moderação.

Carlos, vou tomar sua mensagem de mea culpa emprestada,
exatamente por ela também demonstrar um ponto importante nas
discussões que é reconhecer que algo saiu fora do contexto e de
forma não esperada e que podemos dar um passo atrás e fazer os
ajustes para voltarmos a caminha para frente. :o)


On 04-09-2007 17:09, Carlos B. Schwab wrote:
 Só fiz uma observação em relação ao emprego de uma palavra, nada de mais.
 Não há nada de errado nisso. Quantos de vocês aqui já fizeram correções ?
 Que atire a primeira pedra quem nunca o fez ...
[...]

Muitos, todos erram, mas um erro não justifica o outro. :-)

Para todos os efeitos, gostaria de pedir que em futuras
situações, todos aqueles interessados em comentar algo sobre os
aspectos lingüísticos de uma mensagem o façam em PVT (exceto
claro, quando estivermos escrevendo em conjunto uma carta ou
posicionamento coletivo).

Assim, é possível que você faça a sugestão para a pessoa
interessada, evitando mensagens na lista que efetivamente não
agregam valor à discussão coletiva e evitam princípios de flame
ou desentendimento sobre o uso da língua, pois quer queira quer
não, ainda somos uma lista de discussão sobre Software Livre.


Abraço,
- --
Felipe Augusto van de Wiel (faw)
Debian. Freedom to code. Code to freedom!
-BEGIN PGP SIGNATURE-
Version: GnuPG v1.4.6 (GNU/Linux)
Comment: Using GnuPG with Mozilla - http://enigmail.mozdev.org

iD8DBQFG3wIFCjAO0JDlykYRAuKoAJoCnIFvh2suuYxTet+aswKhVEqCxwCeO8YQ
xcjsQmNV7yisa1ZWkYYkRD8=
=Tg7k
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[PSL-Brasil] Ainda sobre OOXML e ISO

2007-09-05 Por tôpico Olival Júnior

Press Release da ISO sobre a votação:

A ballot on whether to publish the draft standard ISO/IEC DIS 29500, 
Information technology -- Office Open XML file formats, as an 
International Standard by ISO (International Organization for 
Standardization) and IEC (International Electrotechnical Commission) has 
not achieved the required number of votes for approval. The five-month 
ballot process ended on 2 September and was open to the IEC and ISO 
national member bodies from 104 countries, including 41 that are 
participating members of the joint ISO/IEC technical committee, JTC 1, 
Information technology. Approval requires at least 2/3 (i.e., 66.66 %) 
of the votes cast by national bodies participating in ISO/IEC JTC 1 to 
be positive; and no more than 1/4 (i.e., 25 %) of the total number of 
national body votes cast negative. Neither of these criteria were 
achieved, with 53 % of votes cast by national bodies participating in 
ISO/IEC JTC 1 being positive and 26 % of national votes cast being 
negative. Comments that accompanied the votes will be discussed at a 
ballot resolution meeting (BRM) to be organized by the relevant 
subcommittee of ISO/IEC JTC 1 (SC 34, Document description and 
processing languages) in February 2008 in Geneva, Switzerland. The 
objective of the meeting will be to review and seek consensus on 
possible modifications to the document in light of the comments received 
along with the votes. If the proposed modifications are such that 
national bodies then wish to withdraw their negative votes, and the 
above acceptance criteria are then met, the standard may proceed to 
publication. Otherwise, the proposal will have failed and this 
fast-track procedure will be terminated. This would not preclude 
subsequent re-submission under the normal ISO/IEC standards development 
rules. ISO/IEC DIS 29500 is a proposed standard for word-processing 
documents, presentations and spreadsheets that is intended to be 
implemented by multiple applications on multiple platforms. According to 
the submitters, one of its objectives is to ensure the long-term 
preservation of documents created over the last two decades using 
programmes that are becoming incompatible with continuing advances in 
the IT field.


http://xml.coverpages.org/ISO-DIS-29500-BallotClose.html
See also the Microsoft announcement: 
http://www.microsoft.com/presspass/press/2007/sep07/09-04OpenXMLVotePR.mspx


A destacar: Se as modificações propostas sejam tais que os organismos 
nacionais desejem retirar seus votos negativos, (...) o padrão pode 
proceder para publicação. e Isso [a não aceitação no Fast Track] não 
impede uma nova submissão sob as regras normais dos padrões ISO/IEC.


Curiosamente, o press release da Microsoft (no link acima) parece até 
uma comemoração. Eles destacam q no final eles levaram votos positivos 
de 51 nações, enquanto o ODF recebeu apenas 31 e o PDF somente 15 na 
fase final do processo.


Vamos ver o q acontecerá em março do ano q vem . . .

[ ]s,

olival.junior
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Re: Re: Re: [PSL-Brasil] [ot] Manifesto Estudio Livre

2007-09-05 Por tôpico Fabianne Balvedi
On 9/4/07, Julian Carlo Fagotti [EMAIL PROTECTED] wrote:
  Não acompanhei tão de perto o Estudio Livre como gostaria. Mas a discussão
 se trata sobre financiamento, autonomia do grupo, coisas pertinentes para a
 relação entre governo e qualquer comunidade de software livre. Eles tomam
 uma posição corajosa de abdicar de verba até o grupo definir com tratará o
 assunto. Fizeram isto de maneira honesta, aberta nesta lista.
 É uma oportunidade avançarmos no modelo de financiamento das comunidades.

 Fabiane, é por aí?


Oi Julian, é isso mesmo, precisamos nos reestruturar, por isso tomamos
esta decisão. Já estou aqui na Tainã e hoje tive uma conversa ótima
com o TC, que me deixou aliviada em perceber que minhas angústias em
relação ao Estudio Livre são muito parecidas com as dele em relação à
Tainã. Aliviada entre aspas mesmo, pq isso eh como abrir uma caixa de
pandora, vem coisa ruim e coisa boa tudo junto.

em tempo: não sei como vamos fazer com o streaming pq a rede aqui tá
instável, não sabemos se eh a antena gesac ou a rede interna mesmo,
mas torcemos para que o problema seja resolvido logo.

abs,
//fabs
-- 
Fabianne Balvedi
GNU User #286985
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