Re: A iniciativa do TSE de abrir os códigos f ontes para fiscalização e auditoria (Re: [PSL-Brasil] TSE adota linux nas urnas eletronicas)
Glauber Machado Rodrigues (Ananda) escreveu: 2008/4/10 [EMAIL PROTECTED]: Auditoria de código antes ou depois da eleição nao tem valor fiscalizatorio nenhum, e com as regras de processo atuais auditoria de código por amostragem durante a eleição não é permitido. Exato, e só para deixar claro: não estou defendendo o sistema atual, estou defendendo que é possível uma votação eletrônica satisfatória. Esse é um problema imposto pelas regras atuais, e não inerentes à votação eletrônica. Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena. Tudo é possível no mundo das idéias. Projetos de sistemas de informação maravilhosos, eu já vi aos montes. Inclusive de urna-e, sistemas eleitorais, etc., onde o 'satisfatório' é julgado em tese. Ocorre que, no mundo da vida, existem duas coisas que irão com eles interigir, que são a natureza humana e a necessidade dos humanos de conviver em sociedade. Disso decorre, (leia Hobbes, ou a Bíblia, etc.), que a prática das idéias (no caso, a implementação desses sistemas) será intermediada pelo intinto do poder, que segue o da sobrevivência através da natureza -- humana ou divina, de quem as pratica. E o que disso decorre? Disso decorre que sempre que uma democracia delega excessiva autoridade a uma entidade não espiriritual, isso contribui, de forma empiricamente observável, para corroer seus valores. Autoridade em assuntos eleitorais inclusive, e principalmente. Como por exemplo, ao se delegar autonomia, explícita ou implícita em vazio normativo, a quem vai operar o processo eleitoral, de escolher a tecnologia para executá-lo e a as normas para seu uso. A lógica do poder induz quem é investido desse tipo de autoridade, não sendo esss necessariamente anjos do bem, a escolher sistemas como o nosso atual em par com regras de uso como as nossas atuais. E se a democracia já estiver doente, a erosão daí decorrente passa a fazer feedback positivo nessa decadência. O nosso maior problema, a meu ver como disse na parte inicial da msg anterior, é o descaso coletivo com os valores basilares da democracia, carcomidos pelo individualismo e pelo fetiche do consumo (este aqui materializado na crença de que inovação tecnológica é sempre algo bom; veja http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/trabs/u-e-auditoria.html). Defender 'eleição eletronica satisfatória' no mundo das idéias é muito bonito, romântico até, inclusive como exercício de retórica para o conhecimento teconológico. Mas no mundo da vida, onde tais coisas constituem campos de batalha pelo poder terreno, esse romantismo pode levar inocentes úteis a defenderem interesses subterrâneos. O ato de se rotular a indicação dessas propensões como teoria conspiratória pode dar conforto a ingênuos bem intencionados, mas não as fará desaparecer. -- --- prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\ Computacao - Universidade de Brasilia /__\ tcp: Libertatis quid superest digitis serva http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/sd.htm --- ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: A iniciativa do TSE de abrir os códigos f ontes para fiscalização e auditoriaRe: [ PSL-Brasil] TSE adota linux nas urnas eletr onicas
Pablo Sánchez escreveu: Em 09/04/08, Pedro A.D.Rezende[EMAIL PROTECTED] escreveu: Uma das minhas: http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/trabs/urnas_pt.html Pedro... a Alemanha é um país muito menor que o Brasil, embora, realmente, se contar no papel está mais rápido, temos que descobrir o porque disso. É só prestar atenção no noticiário quando há eleição por lá. Para mim o incrível é que os ufanistas ingenuos daqui não consequem conectar os pontos da mensagem, e perceber, diretamente das imagens (mostrando urnas que recebem votos em papel) e do timing da divulgação dos principais resultados (no dia seguinte) que estão sendo engabelados com essa história do Brasil adotar votação eletrônica inauditável para acelerar o resultado. Eu preferiria que o alvo prioritário da autoridade eleitoral fosse acertar, e não acelerar o resultado, mas há uma bocozada de 99% dos eleitores que prefere babar com tecnologia, não se importando em ceder a essa autoridade completo controle sobre os novos meios de fraude (à guisa de eliminar alguns -- mas nem todos -- dos antigos meios de fraude), em troca de um novo brinquedo que lhe dê menos obrigações, Quais são os critérios para transferências dos dados das urnas para o sistema central? Como se dá esse processo? Há tanta burocracia assim? Pois, do ponto de vista tecnológico não passaria de um arquivo de log transferido por algum tunelamento. Agora, o que eu ainda estou tentando entender é a colocação desta frase Por certo temos a Amazônia, mas os alemães têm outro conceito de democracia. Realmente, boiei... Um abc Os alemães de hoje levam democracia a sério, dela participando de uma forma que vai além de pedir favores a candidatos em troca de promessa de voto. Na alemanha (e na frança, e no uruguai, e noutros países desenvolvidos) os votos duma sessão eleitoral são apurados na própria sessão eleitoral, pelos mesários e fiscais. O que é transferido para o sistema central de totalização são os boletins de urna: primeiro numa planilha eletrônica, depois em papel (mapa de votação) assinada de punho pelos apuradores, para validar o envio anterior e a tabulação dos mapas. Nessa apuração os votos da sessão são somados às claras, à vista de todo interessado presente que saiba somar n + 1. E não dentro de um chip, por um programa que pode se automodificar após cometer um desvio e que ninguém pode inspecionar (refiro-me à versão do programa em uso na hora da votação, que não pode ser presumida igual à versão eventualmente exibida antes da votação porque o processo de vefificação de assinatura digital -- pela e na própria urna -- é totalmente inócuo do ponto de eficácia fiscalizatória). -- --- prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\ Computacao - Universidade de Brasilia /__\ tcp: Libertatis quid superest digitis serva http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/sd.htm --- ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] A verdade um dia aparece por Jomar Silva
Olival Júnior escreveu: Roberto Salomon escreveu: O mais impressionante não é a motivação, essa a gente já conhecia (http://www.broffice.org/lagrimas) o que me impressiona mesmo é a aparente tranquilidade com que foi dada a informação... Pra quem não seguiu o link, basicamente o cara da MS disse q entraram no Fast Track em resposta à concessão do padrão ISO ao ODF, pois uma série de governos mantém políticas de compra q dão preferência a padrões ISO. O que está acontecendo, na verdade, é que uma série de estados (nacionais, regionais, locais) estão seguindo o exemplo de Massacussetts (antes da contra-ofensiva) e dando preferência a padrões ABERTOS (ISO entra nisso apenas pela força da marca). Até onde eu saiba, o Japão foi o primeiro a inovar no viés que vc (e/ou o carinha da MS) quis dar ao tema, ao incluir em sua política licitatória que o padrão aberto tem que ser internacional, mas isso foi depois da MS disparar o processo na ECMA rumo ao ISO. Isto posto, não sei pq ele não daria essa informação tranquilamente, já q são motivos legitimos para qqr empresa normal. É só ver a Red Hat correndo atrás de certificações de segurança do governo norte-americano, por explo. Fizeram isso pq precisavam mostrar q seu produto era seguro ou estavam de olho no mercado governamental de lá? Não sabe porque, independente do motivo, vc perdeu o foco. A ECMA apenas atuou como despachante que opera na fronteira da normalidade. O OOXML foi gerado por um dump de especificação incompleta, não estava maduro para se tornar padrão de jure (o próprio admite), e muito menos merece o rótulo de padrão aberto, dado o que se pretende com esse termo nas políticas de TIC em questão. Qualquer tentativa de qualquer outra empresa de apresentar algo parecido para o fast-track da ISO seria recebida como piada. Esse é o motivo da intranquilidade. Ao ceder, se ceder, o que a ISO colherá, aprovando um padrão que tem aberto no nome mas é cheio de armadilhas proprietárias, além de incompleto, é a contaminação do valor da sua marca como para padrões internacionais de jure. Mais uma vítima da luta pela sobrevida artificial de um modelo negocial agonizante. Aliás, tendo em vista q boa parte das empresas cujos produtos implementam o ODF tbém fazem parte do OASIS, não teria sido justamente o interesse comercial q levou à padronização ISO do ODF? E mesmo q seja *apenas* por isso, o ODF deixa de ter o valor q tem para seus usuários? O ODF tem valor porque é padrão de verdade, construido visando interoperabilidade entre fornecedores, não entre versões de um fornecedor para manter o vendor lock-in. A briga ainda não acabou, 11 ou 10 bilhões de dólares não é algo que a M$ queira deixar de lado. Devem haver muitos novos lances neste jogo. E muitas rasteiras . . . Agora, supondo uma reviravolta na Microsoft e q eles passem a dar suporte ao padrão ODF nativamente (eu sei q é impossível, mas só para fazer um exercício de cenários). O diferencial do OO.o seria apenas o preço (do pto de vista do(s) governo(s))? E qual seria o diferencial do MS Office 2k7? O diferencial principal é o vendor lock-in. Leia em http://samadeu.blogspot.com/2007/08/pedro-rezende-explica-importncia-dos.html -- --- prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\ Computacao - Universidade de Brasilia /__\ tcp: Libertatis quid superest digitis serva http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/sd.htm --- ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] A verdade um dia aparece por Jomar Silva
Olival Júnior escreveu: [EMAIL PROTECTED] escreveu: Isto posto, não sei pq ele não daria essa informação tranquilamente, já q são motivos legitimos para qqr empresa normal. É só ver a Red Hat correndo atrás de certificações de segurança do governo norte-americano, por explo. Fizeram isso pq precisavam mostrar q seu produto era seguro ou estavam de olho no mercado governamental de lá? Não sabe porque, independente do motivo, vc perdeu o foco. Meu foco está na legitimidade da empresa adotar ou não uma medida para tentar manter a competitividade em determinado mercado. A notícia se referia a isso. A questão do OOXML ser uma especificação q está longe de ser chamada de padrão não fere, IMHO, a legitimidade da ação da empresa. O q pegou foram as medidas anti-éticas q vieram depois (como oferecer vantagens a parceiros em troca de votos favoráveis nos respectivos comitês de padronização, etc). Pelo visto, ao que me parece ser seu juízo, não importa quão longa ou variada seja a ficha criminal, nada é capaz de atingir a legitimidade das ações do maior monopólio que o capitalismo já produziu. Tanto é que, prá você acima, medida anti-ética, se pegar, é entre aspas. De minha parte, eu não gastaria meu tempo louvando esse foco. Qualquer tentativa de qualquer outra empresa de apresentar algo parecido para o fast-track da ISO seria recebida como piada. Esse é o motivo da intranquilidade. Ao ceder, se ceder, o que a ISO colherá, aprovando um padrão que tem aberto no nome mas é cheio de armadilhas proprietárias, além de incompleto, é a contaminação do valor da sua marca como para padrões internacionais de jure. Mais uma vítima da luta pela sobrevida artificial de um modelo negocial agonizante. Mas, a intranquilidade aí seria em relação à ISO. Em relação à MS, não vejo motivos para o funcionário q anunciou a motivação da empresa estar intranquilo. Mesmo as empresas tradicionais q abraçaram o SL o fizeram visando uma maior competitividade, seja em qual dimensão for, seja em qual prazo isso vá acontecer. Que haja gente aqui que pense assim, que a ganância justifica qualquer ação, gente que para defender este ponto de vista tenta nivelar a todos por baixo, é motivo de inquietação. Não para a ISO, não para quem pensa assim (nessa lista ou na Malásia), mas para quem está no movimento do SL por uma questão de princípios. Como eu. O ODF tem valor porque é padrão de verdade, construido visando interoperabilidade entre fornecedores, não entre versões de um fornecedor para manter o vendor lock-in. De fato. Mas, as empresas q bancaram o ODF (e o implementam em seus produtos) não entendem q a interoperabilidade é um diferencial competitivo em seus respectivos mercados/produtos? E não seria isso a principal motivação para uma IBM da vida? O diferencial principal é o vendor lock-in. Leia em http://samadeu.blogspot.com/2007/08/pedro-rezende-explica-importncia-dos.html Acho q me expressei mal... Sempre que vc tenta defender esse monopólio nesta lista vc acaba escorregando por aí, já percebeu? Sugiro que tente conter um pouco do seu afâ de defendê-lo aqui. -- --- prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\ Computacao - Universidade de Brasilia /__\ tcp: Libertatis quid superest digitis serva http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/sd.htm --- ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] [Fwd: Resposta ABNT]
Claudio, Hoje, quarta-feira 5/7 às 10h tenho reunião com um aluno interessado em fazer projeto final comigo. Cadê a nossa conversa e a sua demanda para minha participação no projeto BROffice? Mande seu telefone ou ligue para mim na UnB nesse horário: (61)33072482 ramal 212 ou no celular (61)81248690 sds Claudio F Filho escreveu: Para conhecimento. Claudio \o/ \o/o/ \o/ \o\o/o/ Mensagem original Assunto: Resposta ABNT Data: Thu, 23 Aug 2007 13:34:18 -0300 Prezados Membros da CE 21:034.00 Comunico que, como resultado das discussões ocorridas no âmbito da CE, o voto do Brasil que está sendo enviado pela ABNT à ISO é de desaprovação pelas razões técnicas apontadas pelo GT2 da CE. Este voto seguiu o preconizado na Diretiva do ISO/IEC JTC1. Agradeço a colaboração e o esforço de todos que possibilitaram o resultado alcançado. Atenciosamente, Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone ABNT - Diretor de Normalização ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil -- --- prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\ Computacao - Universidade de Brasilia /__\ tcp: Libertatis quid superest digitis serva http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/sd.htm --- ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Escândalo: O dia que o Chile se vendeu para a Microsoft
Olival Júnior escreveu: Pablo Sánchez escreveu: ... Pois é... No Chile a MS tem de fazer um acordo com o governo (democraticamente eleito) para obter acesso aos dados do cidadão. Já no Brasil, basta ir à esquina de uma determinada rua de São Paulo e adquirir por dez real DVDs com a base de dados dos contribuintes da Receita Federal no país todo. Se o Chile está prestes a ser dominado pela MS, o q (ou quem) será q dominou o Brasil? ;-) Sofisma em defesa do monopólio? A democracia chilena ainda não se livrou do entulho autoritário, herdado do regime ditatorial Pinchet, em seu ordenamento jurídico (p.ex., na composição do Senado). A dominação pela MS no Chile está sendo sancionada em lei; ao passo que acesso não autorizado a dados dos contribuintes no Brasil é ilegal. [ ]s, olival.junior -- --- prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\ Computacao - Universidade de Brasilia /__\ tcp: Libertatis quid superest digitis serva http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/sd.htm --- ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Re: Fw: FRENTE DA INFORMÁTICA JÁ EM FUNCIONAMENTO
Henrique Andrade escreveu: Alguém sabe como ficou essa frente parlamentar pelo software livre? Está parada. A frente parlamentar pela informática já está funcionando com Azeredo no comando e apoio de várias entidades do setor. Esta operante. []s Henrique Andrade. Em 29/05/07, [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED]* [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED] escreveu: Falando no assunto, parece que um deputado do Paraná cujo sobrenome é Takayama está interessado em se tornar o novo presidente da frente parlamentar pelo software livre, que está vago com a não reeleição do ex-presidente Wanderley Assis. Fui consultado a respeito mas não conheço o tal deputado. Alguém aqui tem alguma referencia sobre o mesmo, especificamente sobre a natureza do comprometimento/ação do deputado com a nossa causa? Omar Kaminski escreveu: Para quem achava que não poderia ficar pior que está. []s FRENTE PARLAMENTAR DA INFORMÁTICA REINICIA ATIVIDADES Eduardo Azeredo é coordenador do grupo que vai atuar pelo desenvolvimento de políticas e ações na área da tecnologia da informação A Frente Parlamentar da Informática iniciou suas atividades durante reunião, nesta terça-feira (29). Seu objetivo é mobilizar senadores e deputados para atuar em prol do desenvolvimento de políticas e ações na área da tecnologia da informação. Temos de dar prioridade também à inclusão digital, levando computadores a todas as escolas públicas do país, disse o Senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), coordenador da Frente. A informática está presente na vida de todos os cidadãos. O Brasil precisa acompanhar, do ponto de vista legal e tecnológico, essas inovações, completou. Azeredo é autor e relator, entre outros projetos na área de informática, da proposta que tipifica e prevê penas para os crimes cometidos com as tecnologias da informação. O texto modifica as leis brasileiras, entre elas, o Código Penal, para que possa abranger os novos delitos como clonagem de cartões e celulares e difusão de vírus. A proposta elaborada pelo Senador tem como modelo a Convenção Internacional do Cibercrime (Convenção de Budapeste), assinada por 47 países da Comunidade Européia, além de Estados Unidos e Japão. Queremos que também o Brasil esteja nessa vanguarda, concluiu Azeredo. A Frente Parlamentar de Informática conta com 201 membros. Além de Azeredo, são coordenadores os deputados federais Júlio Semeghini (PSDB-SP) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), e o Senador Renato Casagrande (PSB-ES) Fonte: informativo spam do senador. -- --- prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\ Computacao - Universidade de Brasilia /__\ tcp: Libertatis quid superest digitis serva http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/sd.htm --- ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org mailto:PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil -- --- prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\ Computacao - Universidade de Brasilia /__\ tcp: Libertatis quid superest digitis serva http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/sd.htm --- ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [MOD] Re: [PSL-Brasil] Sobre Wine e Licença s
Cristiano Furtado escreveu: Caramba isso somente por que eu fiz uma pergunta? Eu so queria uma resposta para uma dúvida que eu estava e ja chegamos a um extress desse? se eu soubesse que perguntar uma coisa seria uma explosão na lista nunca teria perguntado. Se ofendi alguem aqui na boa me desculpe, pois não tentei e nem tive intensão de ofender ninguem eu so pedi uma ajuda em uma dúvida somente isso. Vou agora com certeza evitar perguntar qualquer coisa na lista do psl. Mal ae. Possíveis ofensas à parte (eu não me senti ofendido), isso IMHO somente aconteceu por que vc fez UMA CERTA pergunta SEGUIDA de OUTRA CERTA pergunta. A 'explosão' não foi pelo mero perguntar, mas pela coisa perguntada ser UMA E OUTRA no MOMENTO perguntado (sobre o momento, é só reler a segunda pergunta, no PS da primeira msg do thread). A tal dúvida é universal e existencial, e só lhe parece 'sua' porque agora está lhe tocando de perto. Ajuda para dirimi-la ninguém parece saber dar, e isso é melindroso, negativo. E se o negativo é pra ser aqui evitado, então... exageros à parte, basta evitar perguntar CERTAS coisas (que relembrem, por exemplo, roupa nova de rei ou roteiro de Orwell). -- --- prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\ Computacao - Universidade de Brasilia /__\ tcp: Libertatis quid superest digitis serva http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/sd.htm --- ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
[PSL-Brasil] Re: Fw: FRENTE DA INFORMÁTICA JÁ EM FUNCIONAM ENTO
Falando no assunto, parece que um deputado do Paraná cujo sobrenome é Takayama está interessado em se tornar o novo presidente da frente parlamentar pelo software livre, que está vago com a não reeleição do ex-presidente Wanderley Assis. Fui consultado a respeito mas não conheço o tal deputado. Alguém aqui tem alguma referencia sobre o mesmo, especificamente sobre a natureza do comprometimento/ação do deputado com a nossa causa? Omar Kaminski escreveu: Para quem achava que não poderia ficar pior que está. []s FRENTE PARLAMENTAR DA INFORMÁTICA REINICIA ATIVIDADES Eduardo Azeredo é coordenador do grupo que vai atuar pelo desenvolvimento de políticas e ações na área da tecnologia da informação A Frente Parlamentar da Informática iniciou suas atividades durante reunião, nesta terça-feira (29). Seu objetivo é mobilizar senadores e deputados para atuar em prol do desenvolvimento de políticas e ações na área da tecnologia da informação. Temos de dar prioridade também à inclusão digital, levando computadores a todas as escolas públicas do país, disse o Senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), coordenador da Frente. A informática está presente na vida de todos os cidadãos. O Brasil precisa acompanhar, do ponto de vista legal e tecnológico, essas inovações, completou. Azeredo é autor e relator, entre outros projetos na área de informática, da proposta que tipifica e prevê penas para os crimes cometidos com as tecnologias da informação. O texto modifica as leis brasileiras, entre elas, o Código Penal, para que possa abranger os novos delitos como clonagem de cartões e celulares e difusão de vírus. A proposta elaborada pelo Senador tem como modelo a Convenção Internacional do Cibercrime (Convenção de Budapeste), assinada por 47 países da Comunidade Européia, além de Estados Unidos e Japão. Queremos que também o Brasil esteja nessa vanguarda, concluiu Azeredo. A Frente Parlamentar de Informática conta com 201 membros. Além de Azeredo, são coordenadores os deputados federais Júlio Semeghini (PSDB-SP) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), e o Senador Renato Casagrande (PSB-ES) Fonte: informativo spam do senador. -- --- prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\ Computacao - Universidade de Brasilia /__\ tcp: Libertatis quid superest digitis serva http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/sd.htm --- ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Eduardo Azeredo tenta evitar
Meu palpite eu só posso dar oralmente e em pvt. Mas para quem quiser especular... Em 15 de março de 2007 a Folha de São Paulo noticiou (acesso web restrito) que o autor do substitutivo dos projetos de lei sobre crime digital tramitando no Senado, Eduardo Azeredo (PSDB-MG), teria sido citado em inquérito da Polícia Federal cujo objeto era a investigação de denúncias sobre a origem ao chamado Valerioduto, no caixa 2 da campanha do então candidato a reeleição para o governo de Minas Gerais em 1998. Segundo a Folha, a conclusão do inquérito teria constatado a prática de peculato e lavagem de dinheiro, mas os delegados teriam optado por não sugerir o indiciamento de nenhum dos investigados. Antonio Fonseca escreveu: Alguém sabe me dizer com razoável certeza qual a real motivação do Azeredo para toda essa insistência em certos pontos desse projeto de lei? Abraço, On 5/22/07, * [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED]* [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote: Acaba de ser divulgada a pauta da reunião da CCJ de amanhã. Pasmem: a análise e *votação* do substitutivo foi incluída na pauta de última hora. Basta conferir a pauta no site do Senado: http://webthes.senado.gov.br/sil/Comissoes/Permanentes/CCJ/Pautas/20070523RO016.rtf Referências: http://tiagovaz.wordpress.com/?p=106 http://safernet.org.br/twiki/bin/view/SaferNet/PLSEduardoAzeredo Contatos dos senadores: http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Comissoes/consComPerm.asp?com=34 http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Comissoes/consComPerm.asp?com=34 http://www.senado.gov.br/sf/senadores/senadores_atual.asp vamos repassar e tentar algo nesse pouco tempo que resta, -- Tiago Bortoletto Vaz ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org mailto:PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil -- ASF http://antoniofonseca.wordpress.com/ ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil -- --- prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\ Computacao - Universidade de Brasilia /__\ tcp: Libertatis quid superest digitis serva http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/sd.htm --- ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Software Livre viola 235 patentes da Microsoft
De Lucca, e demais, Trata-se, ao que me parece, de uma cortina de FUDmaça sobre o fracasso do negócio dos vouchers de suporte/proteção aos clientes do SUSE, pagos adiantados à Novell para serem vendidos/distribuídos pela MS e que andam encalhados. Com as recentes decisões da Corte Suprema dos EUA, relativas a critérios de obviedade para a sustentação de patentes questionadas em litígio, que cortaram as asas da super-radical corte de apelação especializada em litígio patentário, a situação (do encalhe) poderia piorar, de sorte que restou à MS voltar ao seu velho hábito: é tempo de FUD! José Eduardo De Lucca escreveu: Olival, a reportagem está bem escrita. E não foi coincidência a escolha do termo Free Software em lugar de OpenSource... Ora, segundo o próprio artigo, Open Source é o queridinho das empresas. A Fortune não iria jogar FUD sobre open source, só sobre Free Software ... Além disso, o Bill Gates se refere a open source como amiguinho (e faz questão de corrigir quem fala de free software - esse sim, um cancro!) . Evidente que o pessoal que licencia BSD ou outras licenças não-copyleft é amiguinho dele: o cara pode pegar o software aberto e esconder no código fechado dele e ninguém precisa saber... Quer mais amigo que isso? Usar recursos e inteligência alheia para se beneficiar, sem dar nada em troca... Eu achava que a notícia era uma requentada de 2004, em que o Ballmer comentou sobre trezentas e tantas patentes, mas agora deram uma requentada e colocaram umas decorações novas no prato: é o cara da unidade de negócios de licenciamento (o que deve ter costurado o acordo com a Novell) e com tentativa de jogar merd^H^H^H^HFUD para todo lado (no kernel, na interface gráfica do linux ---aliás, como é isso mesmo?? º-/ --- e no OpenOffice). De Lucca Olival Júnior escreveu: Agora eles foram mais longe: temos um número! São 235 patentes da MS q o Software Livre (em particular, GNU/Linux) viola. Reportagem interessante (e q chama Software Livre de Free Software, ao invés de Open Source, como é o hábito da imprensa norte-americana). http://money.cnn.com/magazines/fortune/fortune_archive/2007/05/28/100033867/index.htm [ ]s, olival.junior ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil -- --- prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\ Computacao - Universidade de Brasilia /__\ tcp: Libertatis quid superest digitis serva http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/sd.htm --- ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Software Livre viola 235 patentes da Microsoft
Esta matéria do ITWired sobre o tema é interessante: http://www.itwire.com.au/content/view/12126/1090/ Antonio Fonseca escreveu: E isso então: While the open-sourcers have produced lots of good applications, crucial portions of Linux remain governed by Stallman's GPL. For our purposes, the key aspect of the GPL is that it expressly forbids what Microsoft general counsel Smith wanted to do: cut patent royalty deals with distributors of Linux. On 5/14/07, *Pablo Sánchez* [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote: O que mata é uma afirmação como esta: Free software is great, and corporate America loves it. It's often high-quality stuff that can be downloaded free off the Internet and then copied at will. Ver Free de Livre e Free de Grátis na mesma frase só serve para cagar todo o trabalho de conscientização que vinha sendo feito no mercado corporativo. Se eles colocassem pelo menos Free Software (as in freedom) já melhorava... Em 14/05/07, [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED]* [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED] escreveu: De Lucca, e demais, Trata-se, ao que me parece, de uma cortina de FUDmaça sobre o fracasso do negócio dos vouchers de suporte/proteção aos clientes do SUSE, pagos adiantados à Novell para serem vendidos/distribuídos pela MS e que andam encalhados. Com as recentes decisões da Corte Suprema dos EUA, relativas a critérios de obviedade para a sustentação de patentes questionadas em litígio, que cortaram as asas da super-radical corte de apelação especializada em litígio patentário, a situação (do encalhe) poderia piorar, de sorte que restou à MS voltar ao seu velho hábito: é tempo de FUD! -- --- prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\ Computacao - Universidade de Brasilia /__\ tcp: Libertatis quid superest digitis serva http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/sd.htm --- ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Relatório de Azeredo lib erado
Ada Lemos escreveu: Pessoal, Vou, o mais rápido possível, disponibilizar o Realtório do Pl sobre crimes cibernéticos no Ada Digital. Realmente, sempre estive certa nesta questão: Ele é publicizável e assim estará e será conforme os conformes das casas legislativas brasileiras. Vou publicar o mesmo no Ada Digital, mas já sabendo por assessoria de Azeredo que o mesmo, (como tb deduzi) não está CONSOLIDADO e que somente daqui a uns 15 a 20 dias estará mais OK pra ser levado à apreciação da CCJ. Mais informações depois. Abs, Esse relatório do PL é uma síntese didática da última versão (oitava) do parecer e substitutivo. Tal relatório já havia circulado abertamente fora da CCJ (enviado ao Kaminski pelo assessor do Azeredo), mas a última versão do parecer e substituitivo propriamente, que entraria em pauta hoje e que foi disponibilizada aos membros da CCJ em 18/05, ainda não havia. Não havia até agora. A versão disponibilizada aos membros da CCJ (8a. versão), junto com as demais sete versões, estão desde já disponíveis no portal http://www.safernet.org.br/twiki/bin/view/SaferNet/PLSEduardoAzeredo -- --- prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\ Computacao - Universidade de Brasilia /__\ tcp: Libertatis quid superest digitis serva http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/sd.htm --- ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] IRPF Java X IRPF Livre
Ada Lemos escreveu: Não foi bem assim, não. É mais funda a história. A IOS entrou arguindo isto ai no TCU e em outras instâncias A MS foi impedida pelo TCU, em prmeiro lugar, e depois pelo Cade dela fornecer produtos só pela TBA entre outras decisões e do governo ou governos só comparem produtos dela abrindo avenida para o SL, etc.Alguem deve ter estas decisões ai e poderá falar melhor do que eu. Acórdão TCU 1521/2003-Plenário: Representação da empresa IOS junto à Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça Procedimento administrativo contra as empresas Microsoft e TBA, sobre contratação via contrato Select Representação encaminhada ao TCU Assuntos relevantes: Contratação de serviços para o ambiente Microsoft Contratação de licenças de softwares Microsoft Compras por padronização e Software livre Aplicação extensiva a contratações em geral Contratação de serviços de assistência técnica, treinamento, suporte técnico e consultoria Deve obrigatoriamente ser precedida de licitação, ante a comprovada viabilidade de competição As licitações devem ser distintas das utilizadas para a aquisição das licenças de software Serviços devem ser especificados, licitados e contratados separadamente Parcelamento ou adjudicação por itens como forma de obtenção do melhor preço entre os licitantes Requisitos de qualificação técnica devem ser distintos para cada espécie de serviço É obrigatória a admissão da adjudicação por item e não por preço global, nos editais das licitações para a contratação de obras, serviços, compras e alienações, cujo objeto seja divisível, desde que não haja prejuízo para o conjunto ou complexo ou perda de economia de escala, tendo em vista o objetivo de propiciar a ampla participação de licitantes que, embora não dispondo de capacidade para a execução, fornecimento ou aquisição da totalidade do objeto, possam fazê-lo com relação a itens ou unidades autônomas, devendo as exigências de habilitação adequar-se a essa divisibilidade. súmula TCU n. 247, de 10/11/04 Contratação de licenças de software Deve obrigatoriamente ser precedida de licitação, ante a comprovada viabilidade de competição É irregular a licitação ou o contrato em que o objeto não esteja precisamente definido A licitação deve ser precedida de minucioso planejamento, realizado em harmonia com o planejamento estratégico da instituição e com o plano diretor de informática Planejamento como parte do projeto básico Definição de produtos, quantidade e prazo Período de três anos (sempre que possível) Atualização das licenças deve ser justificada Compras por padronização e Software livre A indicação de marca pode ser aceita, frente ao princípio da padronização, desde que: A decisão administrativa seja motivada Demonstre ser essa a opção, em termos técnicos e econômicos, mais vantajosa para a administração A indicação de marca e o princípio da padronização não devem ser obstáculo aos estudos e à efetiva implantação e utilização de software livre no âmbito da Administração Pública Federal Essa alternativa poderá trazer vantagens significativas em termos de economia de recursos, segurança e flexibilidade Cabe aos administradores, no desempenho de suas competências, buscar as soluções que melhor atendam às suas necessidades apoiadas no devido embasamento técnico, observados os princípios da legalidade e economicidade. [...] A alternativa de utilização dos softwares livres não tem a pretensão de se apresentar como uma fórmula geral à qual os administradores públicos devam submeter-se cegamente. Trata-se de uma opção que reflete uma realidade [...] já suficientemente amadurecida, de modo que já não pode ser desconsiderada por estes administradores nas avaliações das alternativas técnicas disponíveis nessa área. Assim como é certo que a alternativa do software livre deve ser seriamente considerada [...], também é certo que as mudanças nesse sentido devem ser adotadas com todo o cuidado e responsabilidade. A base de softwares proprietários atualmente em uso tem bem atendido as necessidades da Administração Pública. Alterações nessa base devem ser feitas, mas com todo critério, de maneira a não causar instabilidades nos sistemas de informática da Administração ou outros problemas ainda mais graves [...], sob pena de lesão aos interesses públicos e sociais. O uso do software livre deve ser visto e encarado como ele realmente é, uma alternativa válida, efetivamente disponível e relevante para a Administração, e não como panacéia dos males da informática. Ministro Augusto Shermann Cavalcanti Acórdão TCU 1521/2003 Fonte: Gledson Pompeu Tribunal de Contas da União (Ex-aluno e meu orientando no curso de Ciência da Computação da UnB) II Forum de Software Livre na Administração Pública Brasília, out 2005 Em 07/05/07, *Carlos B. Schwab* [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED] escreveu: Só para esclarecer, o caso da TBA era que ela detinha exclusividade, por parte da Microsoft
Re: [PSL-Brasil] IRPF Java X IRPF Livre
Guilherme H. S. Ostrock escreveu: On 5/6/07, [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED]* [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote: Quem deve PROCESSAR declarações, em sigilo para evitar fraudes (hipotéticas ou não) ou por qualquer outro motivo, é o software sob controle (sigiloso ou não) da órgão responsável pelo recebimento das declarações, a Receita. Se assim não for, assim deveria ser, pois não pode ser doutra forma para quem declara em papel. Nunca disse o contrário, o que digo é que abrindo e expondo o código podemos transformar o pgd em um papel que tudo aceita, e quantas dessas novas aceitações do pragrama a receita conseguirá bloquear? A Receita não precisa abrir código de nenhum programa que fornece para preparo/envio de declarações (pgd?), caso não interprete seus deveres constitucionais da forma que a FSFLA interpreta que deveriam. Desde que forneça informações sobre o formato da declaração digital necessárias para que se possa saber o que o programa por ela distribuído gera/envia, e suficientes para interessados poderem fazer seu próprio pgd se não estiverem satisfeitos com o oferecido pela Receita. A Receita se negou a abrir o código, por motivos que não cabe ao contexto da minha crítica analisar (para não seguir patinando naquela falácia, aqui revisitada), mas forneceu informações parciais sobre o formato digital das declarações digitais que aceita, o que já foi um bom progresso, certamente em reconhecer parte do problema. Com isso a Receita resolveu a parte do problema relativa à transparência do ato de recebimento de declarações, mas não resolveu a parte relativa à impessoalidade desse ato, impedindo que quem queira declarar com software inteiramente livre, o faça, e quem queira sua declaração digital validada da mesma forma que seria caso a tivesse entregue em papel, tenha como presumir isso. A Receita não precisa aceitar, ou deixar de aceitar, pgds. O que a Receita precisa aceitar, ou deixar de aceitar, são declarações. Dentre suas atribuições legais, direito ou dever que seja, está a de estabelecer a forma dessas declarações, e a forma em que essas declarações podem ser entregues. Mas essa atribuição não deveria se estender para softwares que preparam ou enviam dados nessa ou dessa forma. Pois a forma daquilo que produz o software dele DERIVA, nele RESTRINGE funcionalidades, mas não o CONSTITUI. O que o constitui são instruções: trocar essas bolas é um truque semiológico, capaz de produzir um efeito pretigitiador de empoderamento tecnológico, da mesma forma que o seria se a norma estipulasse a marca da caneta, ao invés da cor de sua tinta (preta ou azul), com que se pode preencher declarações em papel. Ao aceitar declarações em formato digital, a Receita não deveria OMITIR-SE de INVALIDAR, AO PROCESSÁ-LAS, as declarações malformadas, aquelas que violam regras de preenchimento, a pretexto de se ACHAR que se pode BLOQUEAR, AO RECEBÊ-LAS OU NA ORIGEM, as declarações malformadas, com base apenas nos fatos de que a Receita CONTROLA a lógica de validação implementada nos pgds que ela distribui, e de que ela TENTA ESCONDER ESSA LÓGICA na forma de distribuição e operação desses softwares. Isso seria tentar buscar segurança através de sigilo indevido, estratégia mais conhecida como segurança por obscurantismo. Essa estratégia pode funcionar bem, e portanto se justificar tecnicamente, em redes fechadas, mas é sempre inócua, e perigosa para quem nela se fia, em redes abertas. E pgds se destinam a operar em redes abertas. Se a Receita estiver usando tal pretexto para tal omissão, possibilidade que entendo como logicamente decorrente da justificativa (falaciosa) aqui oferecida, repetidamente, para ela não abrir o código do programa que distribui nem fornecer informações completas sobre o formato da declaração digital, ela teria cometido, no meu entender, um grave erro ao projetar o sistema, como procurei esclarecer em msg anterior, e aqui mais. Se a Receita nunca se omitia dessa etapa do processamento das declarações quando TODAS as declarações eram entregues em papel, quando ela não podia supor que tinha controle da lógica de preenchimento das declarações, por que ela agora pode omitir-se, se para omitir-se ela precisa argumentar que seu direito a essa omissão é superior a qualquer direito de declarante? Por que seria superior? Só porque, sendo a declaração digital e controlando ela o que vai no software que ela distribui para gerar declarações, ela pode, embora não deva (do ponto de vista das boas práticas da programação), transferir lógica de validação de onde antes estava, sob seu inteiro controle, para o programa que agora distribui, enquanto supõe que assim só ela controla a lógica de qualquer preenchimento digital, e enquanto mantém a validação na sua configuração original para declarações em papel? Respostas às duas primeiras perguntas, dois parágrafos acima, do tipo cabe ao estado dizer o que é necessário para a sua segurança
Re: [PSL-Brasil] IRPF Java X IRPF Livre
Guilherme H. S. Ostrock escreveu: O segredo sobre o código só faria sentido para software de uso em órgãos governamentais, ou manipulado por outrem através de contratos de sigilo, devidamente assinados, quando necessário. Não é o caso desse PL. Como venho dizendo em e-mails trocados com o Alexandre, cabe ao estado dizer o que é necessário para sua segurança, se ele cre que manter em sigilo as informações sobre o processamento das declarações para evitar fraudes (hipoteticamente) ou por qualquer outro motivo, somente através do judiciário seria possível faze-lo revelar seus segredos. Como venho tentando dizer em emails nesta lista, há uma falácia que está sendo nesse thread repetida, denunciada, e reiteradamente ignorada quanto à sua falaciosidade por quem a repete: o software em questão não é para PROCESSAR declarações que usurários ENTREGAM; o software em questão é para PREPARAR declarações que usuários ENTREGAM COM A INTERMEDIAÇÃO DESTE. Quem deve PROCESSAR declarações, em sigilo para evitar fraudes (hipotéticas ou não) ou por qualquer outro motivo, é o software sob controle (sigiloso ou não) da órgão responsável pelo recebimento das declarações, a Receita. Se assim não for, assim deveria ser, pois não pode ser doutra forma para quem declara em papel. Se assim não for, as causas eficazes para não sê-lo seriam inconfessáveis. Pois pelo teor da declaração responde (nunca é demais repetir) o declarante, e não o titular do software usado, sob controle (eficaz ou não) do declarante, para tal. Pois tratar quem assim declara como fraudador potencial, como justificativa para exportar uma etapa do processo que doutra forma estaria -- e está (com as declarações em papel) -- sob controle da Receita, distribuindo seu processamento num ecosistema computacional notoriamente promíscuo, à custa de discriminar esses declarantes de quem não tem ou não quer usar computador para esse fim, ou de forçar a extinção destes, não seria uma causa, digamos, confessadamente defensável. Se assim não for, a libertação do código fonte do software para preparar/enviar declarações sinaliza que chegou a hora de se reconhecer um grave erro de projeto na concepção deste software, e de corrigi-lo. Se, caso ele de fato exista, for impossível reconhecer o erro por falta de quem assuma a responsabilidade, basta atribuí-lo à mosca azul, e destravar. No mais, pior seria tentar justificar um tal possível erro com tão grosseira simplificação. A assertiva de que cabe ao estado dizer o que é necessário para a sua segurança, é um perigosíssimo reducionismo. Se o estado for democrático de direito, como se acredita ser o nosso, cabe ao poder legislativo dizê-lo, cabe ao poder judiciario interpretar o que este disse, e cabe ao poder executivo cumprir o que foi dito, conforme interpretado. Sociedades que aceitaram esse reducionismo geraram, para ficar nos mais recentes exemplos, o fascismo, o nazismo e o comunismo. Sociedades que estão sendo, especialmente depois de 2001, coagidas a aceitá-lo estão prestes a ressussitar um desses tipos de regime. Das discussões, diretas ou enviesadas, que temos visto nesse thread o lugar comum que sobressai é o fato de um dos tres poderes tupiniquins estar, com decisões tomadas ao longo desse projeto, atropelando a função dos outros dois por meio de um artifício de pretidigitação tecnológica. E o pano pra manga que esconde o truque é justamente a supracitada falácia. Eu não acredito nessa falácia, eu acredito no que leio na constituição, e entendo ser pertinente a ela sob a perspectiva do contribuinte. Eu acredito que cabe ao poder executivo cumprir a constituição, aquela que o poder legislativo aprovou em 1988 (e segue emendando) e não outra, pois é a vigente. Se há dúvida em relação à sua interpretação, quem duvida pode acionar, ou fazer que se acione, o poder judiciário para dirimi-la (há um instrumento jurídico, declaratório de constitucionalidade, disponível para tal). De minha parte não o será, pois da interpretação que dela faço pertinente a tal falácia, conforme aqui e alhures expresso, eu não duvido. -- --- prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\ Computacao - Universidade de Brasilia /__\ tcp: Libertatis quid superest digitis serva http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/sd.htm --- ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil