Re: [obm-l] Somatorios de k^6 e de k^8

2004-04-07 Por tôpico Rafael
Perdoe-me, Nicolau, por não ter respondido tão imediatamente à sua mensagem.
Muito obrigado pelos seus comentários e, agora, pelos do Gugu e do Angelo.

Talvez, a minha falta de perícia no assunto tenha me feito compreender algo
errado do que li, mas pode ser que o autor não tenha sido tão feliz na
explicação como vocês foram.

Vejam:

http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/superior/zerozero/zero.htm


Obrigado de novo,

Rafael de A. Sampaio




- Original Message -
From: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, April 06, 2004 1:44 PM
Subject: Re: [obm-l] Somatorios de k^6 e de k^8


On Tue, Apr 06, 2004 at 01:09:13PM -0300, Carlos Gustavo Tamm de Araujo
Moreira wrote:
 Você parece estar falando em limites em parte do seu texto. Não é verdade
 que se lim_{x - 0} f(x) = 0 e lim_{x - 0} g(x) = 0 então sempre
 lim_{x - 0} ((f(x))^(g(x))) = 1, nem se f e g forem analíticas.

 Bem, se f e g sao analiticas nao-constantes numa vizinhanca de 0 e se
anulam
 em 0  (e f e' nao-negativa numa vizinhanca de 0) entao vale
 lim_{x - 0} ((f(x))^(g(x))) = 1.

Sim, você tem razão. Deve ser isto que o Rafael tinha em mente.

[]s, N.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Geometria

2004-04-07 Por tôpico Rafael
Artur,

Se seguirmos a sua lógica, as figuras são mérito do programa que utilizei, e
não meu... ;-)
Mas brincadeiras à parte, o elogio não foi somente pelos exercícios, mas por
você enxergar a beleza deles também. Isso, ainda mais para quem se diz não
muito bom em Geometria, é algo elogiável, sim!

Realmente, eu me precipitei e errei, P não é único. A sua solução está
mais-que-perfeita, embora eu não me lembre dos porquês de o semiperímetro p
de ARS igualar-se ao segmento AM e de AM = p' - BC. Quais propriedades dos
triângulos justificam isso?

Sobre o segundo problema, na hora em que resolvi, não pensei no conceito de
potência de ponto, mas certamente é um modo muito interessante de se
raciocinar.

Um forte abraço,

Rafael de A. Sampaio




- Original Message -
From: Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, April 06, 2004 11:00 PM
Subject: RE: [obm-l] Geometria


Oi Rafael,
Obrigado pelo elogio aos dois problemas, os quais, alias, devem ser
encaminhados a quem os bolou. As figuras que vc fez ficaram excelentes.

Com relacao ao primeiro problema, acho que houve uma interpretacao
equivocada de sua parte. Na realidade, o perimetro de ARS independe da
posicao de P sobre o arco MN, nao eh preciso que RS seja paralelo a BC.
Aproveitando sua figura e lembrando as propriedades dos triangulos, vejamos:
Com relacao ao triangulo ARS, C eh o circulo exinscrito relativo aos lados
AR e AS. Pelas propriedades dos triangulos, o semiperimetro p de ARS
iguala-se ao segmento AM. Assim, p = AM. E AM independe completamente do
ponto P! Mas, indo um pouco mais longe, temos, tambem pelas propriedades dos
triangulos, que AM = p' - BC, sendo p' o semiperimetro de ABC. Logo, o
perimetro de ARS eh 2p = 2p' - 2BC = AB + AC - BC, qualquer que seja o ponto
P.

Com relacao ao segundo problema, a sua solucao estah perfeita. Mas no dia
12/01/1970 (agora todo muito jah percebeu que naum sou extamente um
garoto...), no Maracanan, no Rio, sob um tremendo calor, eu utilizei o
conceito de potencia de um ponto com relacao a um circulo. Conforme vc fez,
2R1 = 2R2 + 2R3 == R1 = R2 + R3. Sendo M o ponto em que C2 e C3 se
tangenciam, a potencia de M com relacao a C nos conduz a que (t/2) * (t/2) =
2R1 * 2R2. E prosseguindo como vc fez, chegamos de fato a S = pi* t^2/8.

Um abraco!
Artur


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


RE: [obm-l] Geometria

2004-04-07 Por tôpico Artur Costa Steiner
Oi Rafael,
De fato, a Geometria classica eh muito bonita!

Realmente, eu me precipitei e errei, P não é único. A sua solução está
mais-que-perfeita, embora eu não me lembre dos porquês de o semiperímetro p
de ARS igualar-se ao segmento AM e de AM = p' - BC. Quais propriedades dos
triângulos justificam isso?

Aproveitando novamente sua figura. No triangulo ABC, seja O o ponto em que o
circulo inscrito tangencia BC (naum representado, mas facilmente
identificavel). Entao,
AM = AB - BM = AB - BO e
AN = AC - CN = AC - COSomando estas igualdades, vem
AM + AN = AM + AM = 2AM = AB + AC - BC = AB + AC + BC - 2BC
Sendo p o semiperimetro de ABC, temos entao que 2AM = 2p - 2BC e AM = p - BC

Consideremos agora o triangulo ARS, de modo que o circulo da figura eh
exinscrito com relacao a RS. 
Entao, AM = AR + RM = AR + RP = AR + RS - SP = AR + RS - SN = AR + RS - (AN
- AS). Logo, AM = AR + RS - AN + AS e AM + AN = AR + RS + AS. Mas como AM =
AN, concluimos que AM = (AR + RS + AS)/2, que eh o semiperimetro de ARS.

Um abraco
Artur
attachment: 1.gif

[obm-l] Equações polares

2004-04-07 Por tôpico nilton rr
Companheiros bom dia, alguém conhece um site que fale sobre equações polares das cônicas? ObrigadoYahoo! Mail - O melhor e-mail do Brasil. Abra sua conta agora!

Re: [obm-l] algumas duvidas de PA

2004-04-07 Por tôpico Rafael
Guilherme,

Para o problema 1, observe que os extremos do intervalo 100 e 1000 não são
múltiplos de 11. Mas quais serão os mais próximos?

11*9 = 99, que não pertence ao intervalo
11*10 = 110, que pertence no intervalo

Então, já sabemos que o primeiro múltiplo de 11 no intervalo é 110.

Analogamente:

11*90 = 990, que pertence no intervalo
11*91 = 1001, que não pertence ao intervalo

Pronto, montamos a nossa seqüência:

110, ..., 990

Se 110 é o primeiro termo, qual é a posição de 990?

990 = 110 + (n-1)*11 == n = 81

Assim, a_81 = 990 e a P.A. tem 81 termos, isto é, há 81 múltiplos de 11
entre 100 e 1000.


Sobre o problema 2, vamos passar para o matematiquês:

a_1 + a_2 = 5
a_9 + a_10 = 53

Para que se possa definir bem um termo de P.A. ou de P.G., de que precisamos
saber? Certamente, o primeiro termo e a razão. Então, reescreveremos as
equações anteriores em função deles:

a_1 + a_1 + r = 5
a_1 + 8r + a_1 + 9r = 53

Ou ainda,

2a_1 + r = 5 (I)
2a_1 + 17r = 53(II)

Como queremos saber apenas a razão, eliminamos 2a1, assim:

(II) - (I): 17r - r = 53 - 5 == 16r = 48 == r = 3


O terceiro problema é o mais interessante dos três. Vamos escrever as
seqüências e calcular o último termo de ambas:

5, 8, 11, ..., 302(302 = 5 + 99*3)

3, 7, 11, ..., 399(399 = 3 + 99*4)

Já sabemos que ambas possuem igualmente o terceiro termo, 11, e que a
segunda seqüência cresce mais rapidamente que a primeira após o terceiro
termo. Assim, vamos procurar qual é o termo da segunda seqüência mais
próximo do último da primeira:

302 = 3 + (n-1)*4 == n = 75,75

Vemos que o termo mais próximo é o septuagésimo quinto. Vamos calculá-lo:

a_75 = 3 + 74*4 = 299

Não deve ser por acaso que o nonagésimo nono termo da primeira seqüência é
299 também, pois 302 - 3 = 299. Assim, já encontramos o primeiro e o último
termos que são iguais para ambas seqüências:

11, ..., 299

Agora, vamos pensar:

a_n = 5 + (n - 1)*3  ==  a_n - 5 = (n - 3)*3

b_n = 3 + (n - 1)*4  == b_n - 3 = (n - 1)*4.

Generalizando,

x_m = x_n + (m - n)*r  == x_m - x_n = (m - n)*r

Se ainda não parecer claro o que estou pretendendo, lá vai: a diferença
entre dois termos de uma P.A. é um múltiplo da razão; para que os termos das
seqüências se encontrem (sejam iguais), eles devem ser múltiplos de uma
mesma razão, no nosso caso, 3 e 4. Humm... múltiplos de um mesmo número...
múltiplo comum! Sim, é isso! Tudo se passa como se dentro da nossa última
seqüência (11, ..., 299) tivéssemos despejado uma seqüência de razão 12,
pois mmc(3,4) = 12. Agora, fica fácil. Qual é a posição do último termo 299?

299 = 11 + (n - 1)*12 == n = 288/12 + 1 = 25

Logo, 25 termos são iguais para as duas seqüências.

Quais são eles?

11, 23, 35, 47, 59, 71, 83, 95, 107, 119,
131, 143, 155, 167, 179, 191, 203, 215, 227, 239,
251, 263, 275, 287, 299


Tudo bem, o Mathematica deu uma mãozinha... ;-D


Abraços,

Rafael de A. Sampaio





- Original Message -
From: Guilherme Teles
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, April 06, 2004 10:48 PM
Subject: [obm-l] algumas duvidas de PA


1 - Quantos multiplos de 11 existem entre 100 e 1000

2 - Determine a razão de uma PA com dez termos, sabendo que a soma dos dois
primeiros é 5 e a soma dos dois ultimos é 53

3 - As progressões aritmeticas 5, 8, 11,  e 3, 7, 11,  tem 100
numeros cada uma. Determine o numero de termos iguais nas duas progressões




=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Somatorios de k^6 e de k^8

2004-04-07 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Apr 07, 2004 at 03:27:00AM -0300, Rafael wrote:
 Perdoe-me, Nicolau, por não ter respondido tão imediatamente à sua mensagem.
 Muito obrigado pelos seus comentários e, agora, pelos do Gugu e do Angelo.
 
 Talvez, a minha falta de perícia no assunto tenha me feito compreender algo
 errado do que li, mas pode ser que o autor não tenha sido tão feliz na
 explicação como vocês foram.
 
 Vejam:
 
 http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/superior/zerozero/zero.htm

Sem poder dizer que alguma coisa na página que você indicou esteja
propriamente errada, eu francamente não acho que o autor tenha sido,
como você disse, muito feliz. Ele menciona (corretamente) que se

lim_{x - a} f(x) = 0
lim_{x - a} g(x) = 0

então nada podemos afirmar sobre o limite

lim_{x - a} (f(x))^(g(x)) 

Mas isto não significa que 0^0 não esteja definido, conforme já discutimos,
e eu acho que o texto gera uma certa confusão neste sentido.

Quanto ao resultado que o Gugu enunciou, segue um enunciado e uma demonstração.

Sejam f e g funções analíticas definidas em vizinhanças de raio r de 0
com f(0) = g(0) = 0. Suponha que f(x)  0 para 0  x  r.
Para 0  x  r, defina h(x) = f(x)^g(x) = exp(g(x) log(f(x))).
A função f admite uma série de Taylor, donde existe um natural n
e constantes positivas C1 e C2 tais que 0  x  r - C1 x^n  f(x)  C2 x^n.
Assim 0  x  r - a1 + n log(x)  log(f(x))  a2 + n log(x) onde ai = log(Ci).
Em particular, existe a tal que 0  x  r - |log(f(x))|  a + n |log(x)|. 
Por outro lado como g é analítica, existe uma constante positiva B
tal que 0  x  r - |g(x)|  B |x|. Assim, para 0  x  r temos
 |g(x) log(f(x))|  aB |x| + nB |x| |log(x)|
Como lim_{x - 0} x log(x) = 0, segue que
lim_{x - 0} g(x) log(f(x)) = 0 donde lim_{x-0} h(x) = 1.

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] algumas duvidas de PA

2004-04-07 Por tôpico Qwert Smith
So vou adicionar meus 2 centavos ja que ja esta resolvido... concordo com o 
Rafael que o problema 3 e o mais (unico remotamente?) interessante, mas acho 
interessante justamente pq nao precisa de todos os calculos

PA1 razao 3 tamanho 100
PA2 razao 4 tamanho 100
Sabemos que o primeiro termo comum e o 3o termo ( nao importa se e 11, 100, 
coelinho da pascoa, etc)
O Rafael conclui com razao (trocadilho, por favor), que os termos comuns tem 
12 como razao entre eles.  Isso acontece a cada 3 termos na PA2 e a cada 4 
termos na PA1... hmmm...perai
na PA1 tenho tenho mais 97 termos... mas como so interessa de 4 em 4 so me 
interessam 24 (parte inteira 97/4).  Tenho entao 24 termos + o 3o temo ki ja 
sabiamos ser comum.  24 + 1 = 25.
Nao precisa identificar nenhum dos termos.  Isso ki eu achei interessante.

P.S.  Logicamente o '11' e importante na determinacao das razoes das 2 PAs.


From: Rafael [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: OBM-L [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] algumas duvidas de PA
Date: Wed, 7 Apr 2004 09:19:59 -0300
Guilherme,

Para o problema 1, observe que os extremos do intervalo 100 e 1000 não são
múltiplos de 11. Mas quais serão os mais próximos?
11*9 = 99, que não pertence ao intervalo
11*10 = 110, que pertence no intervalo
Então, já sabemos que o primeiro múltiplo de 11 no intervalo é 110.

Analogamente:

11*90 = 990, que pertence no intervalo
11*91 = 1001, que não pertence ao intervalo
Pronto, montamos a nossa seqüência:

110, ..., 990

Se 110 é o primeiro termo, qual é a posição de 990?

990 = 110 + (n-1)*11 == n = 81

Assim, a_81 = 990 e a P.A. tem 81 termos, isto é, há 81 múltiplos de 11
entre 100 e 1000.
Sobre o problema 2, vamos passar para o matematiquês:

a_1 + a_2 = 5
a_9 + a_10 = 53
Para que se possa definir bem um termo de P.A. ou de P.G., de que 
precisamos
saber? Certamente, o primeiro termo e a razão. Então, reescreveremos as
equações anteriores em função deles:

a_1 + a_1 + r = 5
a_1 + 8r + a_1 + 9r = 53
Ou ainda,

2a_1 + r = 5 (I)
2a_1 + 17r = 53(II)
Como queremos saber apenas a razão, eliminamos 2a1, assim:

(II) - (I): 17r - r = 53 - 5 == 16r = 48 == r = 3

O terceiro problema é o mais interessante dos três. Vamos escrever as
seqüências e calcular o último termo de ambas:
5, 8, 11, ..., 302(302 = 5 + 99*3)

3, 7, 11, ..., 399(399 = 3 + 99*4)

Já sabemos que ambas possuem igualmente o terceiro termo, 11, e que a
segunda seqüência cresce mais rapidamente que a primeira após o terceiro
termo. Assim, vamos procurar qual é o termo da segunda seqüência mais
próximo do último da primeira:
302 = 3 + (n-1)*4 == n = 75,75

Vemos que o termo mais próximo é o septuagésimo quinto. Vamos calculá-lo:

a_75 = 3 + 74*4 = 299

Não deve ser por acaso que o nonagésimo nono termo da primeira seqüência é
299 também, pois 302 - 3 = 299. Assim, já encontramos o primeiro e o último
termos que são iguais para ambas seqüências:
11, ..., 299

Agora, vamos pensar:

a_n = 5 + (n - 1)*3  ==  a_n - 5 = (n - 3)*3

b_n = 3 + (n - 1)*4  == b_n - 3 = (n - 1)*4.

Generalizando,

x_m = x_n + (m - n)*r  == x_m - x_n = (m - n)*r

Se ainda não parecer claro o que estou pretendendo, lá vai: a diferença
entre dois termos de uma P.A. é um múltiplo da razão; para que os termos 
das
seqüências se encontrem (sejam iguais), eles devem ser múltiplos de uma
mesma razão, no nosso caso, 3 e 4. Humm... múltiplos de um mesmo número...
múltiplo comum! Sim, é isso! Tudo se passa como se dentro da nossa última
seqüência (11, ..., 299) tivéssemos despejado uma seqüência de razão 12,
pois mmc(3,4) = 12. Agora, fica fácil. Qual é a posição do último termo 
299?

299 = 11 + (n - 1)*12 == n = 288/12 + 1 = 25

Logo, 25 termos são iguais para as duas seqüências.

Quais são eles?

11, 23, 35, 47, 59, 71, 83, 95, 107, 119,
131, 143, 155, 167, 179, 191, 203, 215, 227, 239,
251, 263, 275, 287, 299
Tudo bem, o Mathematica deu uma mãozinha... ;-D

Abraços,

Rafael de A. Sampaio





- Original Message -
From: Guilherme Teles
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, April 06, 2004 10:48 PM
Subject: [obm-l] algumas duvidas de PA
1 - Quantos multiplos de 11 existem entre 100 e 1000

2 - Determine a razão de uma PA com dez termos, sabendo que a soma dos dois
primeiros é 5 e a soma dos dois ultimos é 53
3 - As progressões aritmeticas 5, 8, 11,  e 3, 7, 11,  tem 100
numeros cada uma. Determine o numero de termos iguais nas duas progressões


=
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[obm-l] dúvida de limites

2004-04-07 Por tôpico André Martin Timpanaro
Quando vale que:

lim (x--- a) f(g(x)) = lim (x---lim(x--- a) g(x)) f(x) ?

André T.

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http://messenger.msn.com.br

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[obm-l] Ultimo Teorema de Fermat

2004-04-07 Por tôpico Claudio Buffara
Oi, pessoal:

Aqui vai um caso particular do famoso teorema:

Prove que nao existem inteiros positivos x, y, z e n, com n = z, tais que:
x^n + y^n = z^n.

Dica: a solucao eh em 2 linhas.

[]s,
Claudio.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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RE: [obm-l] Um limite meio chato

2004-04-07 Por tôpico Márcio Pinheiro
Serve utilizar a noção de funções equivalentes (ou assintoticamente iguais)? 
Isto é: se duas funções de leis f(x) e g(x) são tais que lim (f(x)/g(x)) = 
1, quando x tende a um valor a, então as funções f(x) e g(x) são 
equivalentes, quando x tende ao a. Assim, por exemplo, numa vizinhança de 0, 
senx é equivalente a x, assim como ln(1+x) é assintoticamente igual a x.
É elementar que: o limite da razão entre dois infinitésimos (funções que 
tendem a zero) não se altera se os membros forem substituídos por 
infinitésimos equivalentes (por exemplo, ver Problemas e Exercícios de 
Análise Matemática - Demidovicth, da MIR, página 34). Desse modo, o 
quociente procurado, nas proximidades de 0, é equivalente a:
(xcosx - x)/x^3, o qual, por sua vez, é igual a x(cosx - 1)/x^3, que é igual 
a {2[sen(x/2)]^2}/x^2. Finalmente, a última razão pode ser vista como 
(1/2){[sen(x/2)/(x/2)]^2, cujo limite, quando x tende a zero, é igual a 1/2 
(limite procurado, de acordo com o teorema acima).
Espero ter contribuído com algum raciocínio,
Márcio.

From: Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet 
[EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: RE: [obm-l] Um limite meio chato
Date: Tue, 6 Apr 2004 21:13:10 -0300 (ART)

CONSEGUI!!
Essa e muito legal!Vou deixar um rascunho no fim da mensagem para nao 
atrapalhar quem ainda nao fez...Talvez o Gugu tente essa, e meio no estilo 
deleTem muita conta mas e bem divertido.
PS.:SEM USAR DERIVADA, NEM L'HOSPITAL-BERNOULLI, NEM NADA DISSO!!

 f(x)= (x*cos (x) -sen (x))/(x^3)

Determine lim f(x) se x tende a zero.

Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet [EMAIL PROTECTED] 
wrote:
Ta.Ai o que temos?
sen (x + arctg(-x)), vai dar algo como infinito vezes zero.Nao entendi 
essa...

Qwert Smith [EMAIL PROTECTED] wrote:

Ki tal reescrever como sqrt[ 1/(x^6) + 1/(x^4)]*sen(x + arctg(-x))?

From: Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet

Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Um limite meio chato
Date: Wed, 31 Mar 2004 16:11:08 -0300 (ART)

Ola pessoal!!!
Certa feita fui desafiado a dizer o limite desta expressao quando x tende 
a
zero:

sen x/x^3- cosx/x^2.

Pequeno detalhe: na epoca usei L'Hopital-Bernoulli mas ai nao tinha
graça...
Agora eu queria que ces me ajudassem nesse sentido:demonstrar
elementarmente essa coisinha.Ai pensei em usar serie de Taylor e consegui
resolver, mas ainda e complicado (nada que toque em derivadas nem muito
alem).
Mas ai me veio uma ideia: que! tal adaptar Taylor?Assim:provar que
x-x^3/3!+x^5/5! e a melhor aproximaçao de um polinomio de grau 5 de sen x 
e
depois algo parecido com xcos x, e demonstrar tudo a prtir dai...
Captaram?E entao, alguma ajuda?

Ass.:Johann



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Para baixo

























Mais um pouco



















Pra so um bocadinho















agora foi!





Bem, escrevi assim:

f(x)=(x*cos(x)-sen(x))/x^3

Tente escrever f(2x) em funçao de f(x) e mais uns trambolhos que tendem a 
algo que ce nao sabe

Primeiro calculamos lim (x-0) ((x-senx)/(x^3))  ( pois e , isso aparece 
sim!)  .Veja que se substituirmos x por 3x, podemos abrir tudo e escrever 
como f(x) mais algo que tende a 1 vezes uma constante facil de determinar 
(bem, use o fato dde que sen 3x= 3 sen x - 4 (sen x)^3 ou algo parecido 
)



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Re: [obm-l] dúvida de limites

2004-04-07 Por tôpico Artur Costa Steiner
Para simplificar a notacao, facamos lim x- a g(x) =
Lg e Lim y- Lg f(y) = Lf. Estou usando variaveis com
nomes diferente apenas para maior clareza. Estou
supondo a existencia dos limites citados e que f e g
sao funcoes entre espacos vetoriais reais ou
complexos. Estou tambem supondo que a eh ponto de
acumulacao do dominio de f o g.

Uma situacao em que a sua igualdade vale e se existir
uma vizinhanca V de a tal que g(x) Lg para todo xa
tal que x pertenca aa interseccao de V com o dominio
de g.  

Outra situacao em que a igualdade ocorre eh se f for
continua em Lg. Neste caso, lim x -a f(g(x)) = f(Lg).

Um bom exercicio eh demonstrar estas afirmacoes.
Artur

--- André Martin Timpanaro [EMAIL PROTECTED]
wrote:
 Quando vale que:
 
 lim (x--- a) f(g(x)) = lim (x---lim(x--- a) g(x))
 f(x) ?
 
 André T.
 

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Re: [obm-l] algumas duvidas de PA

2004-04-07 Por tôpico Márcio Pinheiro
Se eu não me engano, para o primeiro problema, já que nem 100 nem 1000 são 
múltiplos de 11, é imediato verificar que a resposta é [(1000 - 100)/11], 
isto é, o maior inteiro que não supera a razão entre a diferença dos 
extremos e o número do qual são desejados os múltiplos (11, no caso). Como 
(1000 - 100)/11 é igual  a 81, 818181..., a resposta é 81. Quando um dos 
extremos é múltiplo a contar, acrescenta-se uma unidade ao máximo inteiro.
Quanto ao segundo, a melhor saída é a apresentada pelo Rafael, mesmo.
Já em relação ao terceiro, complementando as idéias precedentes, é 
interessante notar (ainda que se usem as fórmulas clássicas de P.A.) que 
qualquer termo da primeira seqüência é dado por 5+3n (n inteiro de 0 em 
diante), ao passo que qualquer termo da segunda sucessão é dado por 3+4m (m 
inteiro a partir de zero). Haverá termos iguais toda vez em que 5+3n=3+4m, 
para alguns m e n inteiros, ou seja, sempre que 4m - 3n = 2. Uma maneira 
útil de resolver essa equação é encará-la como uma equação diofantina linear 
(necessita-se, a partir deste ponto, de rudimentos de teoria dos números). 
Já que m = n = 2 são (as menores) soluções, qualquer solução é dada por m = 
2 + 3t e n = 2 + 4t (é profícuo ainda imaginar como se fossem dois 
movimentos retilíneos uniformes, com velocidade relativa constante). Como 
cada seqüência tem 100 termos, deve-se impor que tanto m quanto n sejam 
inteiros e que variem de 0 a 99, ou seja:
0= 2+3t = 99 e 0=2+4t=99, o que é equivalente a (-2/3)= t =97/3 e 
(-1/2)= t = 97/4. Já que t deve ser inteiro, deve-se ter:
0= t = 32 e 0= t = 24. Logo, t deve pertencer ao conjunto {0, 1, 2, ..., 
24} e, assim, pode assumir um total de 25 valores, quantidade representativa 
do número de termos iguais das duas progressões.
Até mais,
Márcio.



From: Rafael [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: OBM-L [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] algumas duvidas de PA
Date: Wed, 7 Apr 2004 09:19:59 -0300
Guilherme,

Para o problema 1, observe que os extremos do intervalo 100 e 1000 não são
múltiplos de 11. Mas quais serão os mais próximos?
11*9 = 99, que não pertence ao intervalo
11*10 = 110, que pertence no intervalo
Então, já sabemos que o primeiro múltiplo de 11 no intervalo é 110.

Analogamente:

11*90 = 990, que pertence no intervalo
11*91 = 1001, que não pertence ao intervalo
Pronto, montamos a nossa seqüência:

110, ..., 990

Se 110 é o primeiro termo, qual é a posição de 990?

990 = 110 + (n-1)*11 == n = 81

Assim, a_81 = 990 e a P.A. tem 81 termos, isto é, há 81 múltiplos de 11
entre 100 e 1000.
Sobre o problema 2, vamos passar para o matematiquês:

a_1 + a_2 = 5
a_9 + a_10 = 53
Para que se possa definir bem um termo de P.A. ou de P.G., de que 
precisamos
saber? Certamente, o primeiro termo e a razão. Então, reescreveremos as
equações anteriores em função deles:

a_1 + a_1 + r = 5
a_1 + 8r + a_1 + 9r = 53
Ou ainda,

2a_1 + r = 5 (I)
2a_1 + 17r = 53(II)
Como queremos saber apenas a razão, eliminamos 2a1, assim:

(II) - (I): 17r - r = 53 - 5 == 16r = 48 == r = 3

O terceiro problema é o mais interessante dos três. Vamos escrever as
seqüências e calcular o último termo de ambas:
5, 8, 11, ..., 302(302 = 5 + 99*3)

3, 7, 11, ..., 399(399 = 3 + 99*4)

Já sabemos que ambas possuem igualmente o terceiro termo, 11, e que a
segunda seqüência cresce mais rapidamente que a primeira após o terceiro
termo. Assim, vamos procurar qual é o termo da segunda seqüência mais
próximo do último da primeira:
302 = 3 + (n-1)*4 == n = 75,75

Vemos que o termo mais próximo é o septuagésimo quinto. Vamos calculá-lo:

a_75 = 3 + 74*4 = 299

Não deve ser por acaso que o nonagésimo nono termo da primeira seqüência é
299 também, pois 302 - 3 = 299. Assim, já encontramos o primeiro e o último
termos que são iguais para ambas seqüências:
11, ..., 299

Agora, vamos pensar:

a_n = 5 + (n - 1)*3  ==  a_n - 5 = (n - 3)*3

b_n = 3 + (n - 1)*4  == b_n - 3 = (n - 1)*4.

Generalizando,

x_m = x_n + (m - n)*r  == x_m - x_n = (m - n)*r

Se ainda não parecer claro o que estou pretendendo, lá vai: a diferença
entre dois termos de uma P.A. é um múltiplo da razão; para que os termos 
das
seqüências se encontrem (sejam iguais), eles devem ser múltiplos de uma
mesma razão, no nosso caso, 3 e 4. Humm... múltiplos de um mesmo número...
múltiplo comum! Sim, é isso! Tudo se passa como se dentro da nossa última
seqüência (11, ..., 299) tivéssemos despejado uma seqüência de razão 12,
pois mmc(3,4) = 12. Agora, fica fácil. Qual é a posição do último termo 
299?

299 = 11 + (n - 1)*12 == n = 288/12 + 1 = 25

Logo, 25 termos são iguais para as duas seqüências.

Quais são eles?

11, 23, 35, 47, 59, 71, 83, 95, 107, 119,
131, 143, 155, 167, 179, 191, 203, 215, 227, 239,
251, 263, 275, 287, 299
Tudo bem, o Mathematica deu uma mãozinha... ;-D

Abraços,

Rafael de A. Sampaio





- Original Message -
From: Guilherme Teles
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, April 06, 2004 10:48 PM
Subject: [obm-l] algumas 

Re: [obm-l] Ultimo Teorema de Fermat

2004-04-07 Por tôpico Claudio Buffara
on 07.04.04 18:48, Domingos Jr. at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Prove que nao existem inteiros positivos x, y, z e n, com n = z, tais
 que:
 x^n + y^n = z^n.
 
 claramente x, y = z-1
 logo x^n + y^n = 2(z-1)^n
 supondo que existe solução nas condições acima:
 z^n = 2(z-1)^n
 [z/(z-1)]^n = 2
 mas
 [1 + 1/(z-1)]^n  [1 + 1/(z-1)]^(z-1)
 um fato conhecido é que (1 + 1/u)^u - e quando u - oo, e esta seqüência é
 sempre maior que 2 para u  1.
 
 caso z-1 = 1, ou seja z = 2 fica claro que não há solução...
 
 [ ]'s
 
Legal!

A solucao que eu conhecia era:

Podemos supor s.p.d.g. que x = y.
Assim, eh claro que x = y  y+1 = z = n.

Logo:
x^n = z^n - y^n = 
(z - y)*(z^(n-1) + z^(n-2)*y + ... + y^(n-1)) 
(z - y)*(x^(n-1) + x^(n-1) + ... + x^(n-1)) 
1*n*x^(n-1)  
x^n == contradicao.

[]s,
Claudio.


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[obm-l] EVENTOS INDEPENDENTES!

2004-04-07 Por tôpico jorgeluis
OK! Qwert e demais colegas! Vejam outro belo exemplo tirado do excelente 
livro Uma Introdução à Teoria das Probabilidades e suas Aplicações de W. 
Feller, que mostra como a estrutura do espaço amostral afeta as relações de 
dependência.

Vamos considerar famílias com n crianças e admitir que todas as distribuições 
do sexo dessas crianças são igualmente prováveis. Seja A o evento: existem 
crianças de ambos os sexos e B o evento: existe no máximo uma menina. Pode-
se verificar então, que no conjunto das famílias com 3 crianças, A e B são 
eventos independentes, o que não ocorre no conjunto das famílias com 4 
crianças. Com um pouco mais de trabalho é possível mostrar ainda que A e B só 
serão independentes no caso n=3.


Abraços!




WebMail UNIFOR - http://www.unifor.br
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[obm-l] PG

2004-04-07 Por tôpico Guilherme Teles



1 - Determine tres numeros reais em PG de modo que 
sua soma seja 21/8 e a soma de seus quadrados seja 189/64

2 - Obtenha a PG de quatro elementos em que a soma 
dos dois primeiros é 12 e a soma dos dois ultimos é 300

Caros colegas de lista, sei que parecem bobos, mas 
faz 3 anos que não toco em materia de 2 grau.

Fico agradecido e humildemente agradeço de coração 
a colaboração e atenção que todos tem cedido.

Sds,
Guilherme Teles
Belem - PA


RE: [obm-l] EVENTOS INDEPENDENTES!

2004-04-07 Por tôpico Qwert Smith
Nao sei se eu entendi...

para n=3
possiveis numero de meninas 0, 1, 2, 3
0,1 satisfazem B -  probabilidade 1/2
1,2 satisfazem A - probabilidade 1/2
para n=4
possiveis numero de meninas 0, 1, 2, 3, 4
0,1 satisfazem B - probabilidade 2/5
1,2, 3 satisfazem A  - probabilidade 3/5
para n=n
possiveis numeros de meninas 0,1,...,n-1,n
0,1 satisfazem B - probabilidade 2/(n+1)
1,2,...,n-2,n-1 satisfazem A  - probabilidade (n-1)/(n+1)
pA = pB se e somente se
(n-1)/(n+1)=2/(n+1) = n-1=2 = n=3

From: [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] EVENTOS INDEPENDENTES!
Date: Wed,  7 Apr 2004 20:47:32 -0300
OK! Qwert e demais colegas! Vejam outro belo exemplo tirado do excelente
livro Uma Introdução à Teoria das Probabilidades e suas Aplicações de W.
Feller, que mostra como a estrutura do espaço amostral afeta as relações de
dependência.
Vamos considerar famílias com n crianças e admitir que todas as 
distribuições
do sexo dessas crianças são igualmente prováveis. Seja A o evento: existem
crianças de ambos os sexos e B o evento: existe no máximo uma menina. 
Pode-
se verificar então, que no conjunto das famílias com 3 crianças, A e B são
eventos independentes, o que não ocorre no conjunto das famílias com 4
crianças. Com um pouco mais de trabalho é possível mostrar ainda que A e B 
só
serão independentes no caso n=3.

Abraços!




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Re:[obm-l] PG

2004-04-07 Por tôpico rickufrj
-- Início da mensagem original ---

  De: [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED]
  Cc: 
Data: Wed, 7 Apr 2004 20:07:01 -0300
 Assunto: [obm-l] PG

 1 - Determine tres numeros reais em PG de modo que 
sua soma seja 21/8 e a soma de seus quadrados seja 
189/64
 
 2 - Obtenha a PG de quatro elementos em que a soma 
dos dois primeiros é 12 e a soma dos dois ultimos é 300
 
 Caros colegas de lista, sei que parecem bobos, mas 
faz 3 anos que não toco em materia de 2 grau.
 
 Fico agradecido e humildemente agradeço de coração a 
colaboração e atenção que todos tem cedido.
 
 Sds,
 Guilherme Teles
 Belem - PA
 


=

(1)Determine tres numeros reais em PG de modo que sua 
soma seja 21/8 e a soma de seus quadrados seja 189/64

Se a PG é [a,d,c] , sendo q a razão , a PG fica 
[b/q,b,bq]

(i) b/q + b + bq = 21/8

(ii) (b/q)^2 + b^2 + (bq)^2 = 189/64


Temos

(a + d + c)^2 = a^2 + d^2 + c^2 + 2(ad + ac + dc)
Sendo a= b/q,d = b e c = bq , vem :

(b/q + b + bq )^2 = (b/q)^2 + b^2 + (bq)^2 + 2( 
(b^2)/q + b^2 + (b^2)q )

(b/q + b + bq )^2 = (b/q)^2 + b^2 + (bq)^2 + 2(b^2)( 
1/q + 1 + q )(b/b) 
 
Veja que eu multipliquei a ultima parte por 1 = (b/b)

(iii) (b/q + b + bq )^2 = [(b/q)^2 + b^2 + (bq)^2] + 2b
(b/q + b + bq ) 

Substituindo (i)e(ii) em (iii):

(21/8)^2 = 189/64 + 2b(21/8)

441/64 = 189/64 + (336b)/64

441 = 189 + 336b
336b = 252
b = 0,75

Voltando em (i):
b + qb + bq^2 = 21q/8
8(b + qb + bq^2) = 21q
8bq^2 + q(8b - 21) + 8b = 0 , como b = 0,75 :
6q^2 - 15q  + 6 = 0
2q^2 - 5q + 2 = 0
q = 2 ou q = 1/2

Como sabemos b e q , a PG é:

(0,375),(0,75),(1,5)
ou
(1,5),(0,75),(0,375)


(2)Obtenha a PG de quatro elementos em que a soma dos 
dois primeiros é 12 e a soma dos dois ultimos é 300

Tente fazer a mesma ideia do primeiro ; coloque os 
termos da PG em função de um dos termos e da razão e 
depois faça um sistema de duas variáveis e duas 
equações .


Abraços.

Luiz H. Barbosa

 
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[obm-l] livro

2004-04-07 Por tôpico elton francisco ferreira
ola pessoal da lista!

Quero saber se alguém da Lista pode me dizer onde
consigo o livro: Questões de Matemática - (Manoel
Jairo Bezerra)
se alguem souber me escreva.

elton

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RE: [obm-l] livro

2004-04-07 Por tôpico guigousrj
no Rio de janeiro vc consegue em sebos, vi um hoje mesmo num sebo da Sete
de Setembro


 ''-- Mensagem Original --
 ''Date: Thu, 8 Apr 2004 00:21:27 -0300 (ART)
 ''From: elton francisco ferreira [EMAIL PROTECTED]
 ''Subject: [obm-l] livro
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 ''ola pessoal da lista!
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 ''Quero saber se alguém da Lista pode me dizer onde
 ''consigo o livro: Questões de Matemática - (Manoel
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