Re: [obm-l] serie para ln(2)

2009-05-05 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2009/5/5 fabrici...@usp.br fabrici...@usp.br:
 Seja S = 1 - (1/2) + (1/3) - (1/4) + ... = Ln(2)

 Interessante observar que:

 1 = integral(0;1) 1 dx
 1/2 = integral(0;1) x dx
 1/3 = integral(0;1) x^2 dx
 1/4 = integral(0;1) x^3 dx

 e, de forma geral

 1/n = integral(0;1) x^(n-1) dx

 Assumindo que a soma de infinitas integrais pode ser escrita como a integral
 da soma dos infinitos integrandos, podemos escrever:

 S = integral(0;1) [1 - x + x^2 - ... ]

Opa! Isso é uma coisa beeem delicada. Aliás, foi exatamente esse
tipo de problema que nos trouxe as integrais de Lebesgue, porque a de
Riemann falha estrepitosamente... e inclusive nesse exemplo, de certa
forma. Repare que, em x = 1 a série 1 - x + x^2 - x^3 é na verdade 1 -
1 + 1 - 1 + 1 - 1 ... que não converge nem diverge. Por outro lado, em
todos os outros pontos, a série converge para 1/(1+x) e portanto
gostaríamos de dizer que não só a série converge (em algum sentido)
para 1/2 (dê uma olhada em somas de Cèsaro), mas que,
independentemente disso (lembra que a integral não depende do valor na
extremidade ?) deveria dar certo. E, ainda mais, você gostaria de
poder generalizar este exemplo em situações mais gerais, para evitar
que esse problema tivesse que ser tratado cada vez em particular.

Matemáticos como Euler, principalmente, mas certamente Newton,
Fourier, ... usaram e abusaram de processos falsos de troca de
limites (ou seja, somas infinitas, integrais, limites clássicos, ...)
para atingir resultados válidos por meios intuitivos, e legaram aos
seus sucessores o pepino de mostrar que o que eles fizeram era
correto, desde que visto da maneira certa, e, parafraseando o Elon,
mais de cima. E essa transformação da intuição num teorema é o que
faz avançar a matemática !

Em tempo : note que a observação do Bouskela é a chave para a solução
do problema do Paulo, se vista da forma correta (lembra do critério de
Cauchy para convergência ? note que ele é muito mais útil quando se
trata de séries alternadas !!!) : a série acumulada 1/2n - 1/(2n+1)
converge muito mais rápido do que a série (-1)^n/n !

Um grande abraço,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

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[obm-l] QUESTÃO DO ITA 92

2009-05-05 Por tôpico Vandelei Nemitz
Seja A uma matriz 3 x 3 tal que detA = 0. Considere as afirmações:
I. Existe X 3 x 1 não nula tal que AX é identicamente nula.
II. Para todo Y 3 x 1, existe X 3 x 1 tal que AX = Y.

pessoal, essas duas afirmações são tais que a primeira é verdadeira e a
segunda é falsa. Gostaria de alguma sugestão elegante para mostrar, uma vez
que a maneira que fiz ficou longa demais.

Obrigado,

Vanderlei

OBS: A propósito, alguém tem a prova do ITA DE 1992 resolvida? Só falta essa
para minha coleção desde 1980.
Valeu


[obm-l] Re: [obm-l] QUESTÃO DO ITA 92

2009-05-05 Por tôpico Leonardo Maia
Olá.

Eu não proporia essa solução para estudantes do nível médio, mas, se você
procura uma solução elegante e acha razoável a utilização de álgebra
linear, a questão admite uma solução trivial.

i) Teorema: det(A)=0  =  as colunas de A são LD (linearmente dependentes)

ii) A multiplicação de uma matriz nXn por um vetor-coluna nX1 equivale
simplesmente a promover uma combinação linear das colunas de A para obter um
novo vetor-coluna nX1.

iii) Se as colunas de A são LD, então, *por definição*, há uma combinação
linear (coeficientes dados pelos componentes de X) delas *não trivial* (pelo
menos um dos elementos de X não nulo) que resulta no vetor nulo. Isso
garante a veracidade da afirmação I.

iv) Se a afirmação II fosse verdadeira, as colunas de A constituir-se-iam em
uma base do espaço vetorial dos vetores-coluna 3 X 1. Porém, as colunas de A
são LD, de modo que elas não podem constituir uma base de tal espaço. Logo,
a afirmação II é falsa.

[], Leo.


2009/5/5 Vandelei Nemitz vanderm...@brturbo.com.br

 Seja A uma matriz 3 x 3 tal que detA = 0. Considere as afirmações:
 I. Existe X 3 x 1 não nula tal que AX é identicamente nula.
 II. Para todo Y 3 x 1, existe X 3 x 1 tal que AX = Y.

 pessoal, essas duas afirmações são tais que a primeira é verdadeira e a
 segunda é falsa. Gostaria de alguma sugestão elegante para mostrar, uma vez
 que a maneira que fiz ficou longa demais.

 Obrigado,

 Vanderlei

 OBS: A propósito, alguém tem a prova do ITA DE 1992 resolvida? Só falta
 essa para minha coleção desde 1980.
 Valeu



[obm-l] Re: [obm-l] QUESTÃO DO ITA 92

2009-05-05 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Vanderlei e demais
colegas desta lista ... OBM-L,

Nos podemos pensar em A como os coeficientes numeros das incoginitas
de um sistema ( linear ) de tres equacoes a tres incognitas. Olhando
assim :

I ) Obviamente verdadeira, pois um sistema homogeneo so admite solucao
diferente da trivial  ( solucao trivial : (0,0,0) ) se o determinante
da matriz dos coeficientes das incognitas e diferente de zero.

II) Obviamente falsa, pois basta tomar um Y tal que a segunda e
terceira coluna da matriz dos coeficientes das incoginitas juntas com
o Y forme uma matriz 3x3 com determinante diferente de zero. Neste
caso, as caracteristicas da matriz principal e secundaria serao
diferente e, pelo teorema de rouche, teremos um sistema impossivel.

O Teorema de Rouche permite discutir um sistema linear considerando as
caracteristicas da matriz principal ( matriz dos coeficientes das
incoginitas, caracteristica = X ) e da matriz segundaria ( matriz
principal + coluna dos termos independentes, caracteristica = Y ).
Vale o seguinte :

X=Y=N   = sistema possivel e determinado
X=Y  N  = sistema possivel indeterminado
X # Y   = sistema impossivel

NOTA : caracteristica de uma matriz ( tambem chamada de outros nomes.
Estou usando esta expressao porque voce parece ser estudante de nivel
medio ) e a ordem da matriz de maior ordem com determinante diferente
de zero contido na matriz sob consideracao.

Um Abracao
PSR 3050509120F


2009/5/5 Vandelei Nemitz vanderm...@brturbo.com.br:
 Seja A uma matriz 3 x 3 tal que detA = 0. Considere as afirmações:
 I. Existe X 3 x 1 não nula tal que AX é identicamente nula.
 II. Para todo Y 3 x 1, existe X 3 x 1 tal que AX = Y.

 pessoal, essas duas afirmações são tais que a primeira é verdadeira e a
 segunda é falsa. Gostaria de alguma sugestão elegante para mostrar, uma vez
 que a maneira que fiz ficou longa demais.

 Obrigado,

 Vanderlei

 OBS: A propósito, alguém tem a prova do ITA DE 1992 resolvida? Só falta essa
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 Valeu

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[obm-l] Re: [obm-l] QUESTÃO DO ITA 92

2009-05-05 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Pessoal,

Correcao :

No item I) eu quis dizer :
o determinante da matriz dos coeficientes da incognitas E IGUAL A ZERO


2009/5/5 Paulo Santa Rita paulo.santar...@gmail.com:
 Ola Vanderlei e demais
 colegas desta lista ... OBM-L,

 Nos podemos pensar em A como os coeficientes numeros das incoginitas
 de um sistema ( linear ) de tres equacoes a tres incognitas. Olhando
 assim :

 I ) Obviamente verdadeira, pois um sistema homogeneo so admite solucao
 diferente da trivial  ( solucao trivial : (0,0,0) ) se o determinante
 da matriz dos coeficientes das incognitas e diferente de zero.

 II) Obviamente falsa, pois basta tomar um Y tal que a segunda e
 terceira coluna da matriz dos coeficientes das incoginitas juntas com
 o Y forme uma matriz 3x3 com determinante diferente de zero. Neste
 caso, as caracteristicas da matriz principal e secundaria serao
 diferente e, pelo teorema de rouche, teremos um sistema impossivel.

 O Teorema de Rouche permite discutir um sistema linear considerando as
 caracteristicas da matriz principal ( matriz dos coeficientes das
 incoginitas, caracteristica = X ) e da matriz segundaria ( matriz
 principal + coluna dos termos independentes, caracteristica = Y ).
 Vale o seguinte :

 X=Y=N   = sistema possivel e determinado
 X=Y  N  = sistema possivel indeterminado
 X # Y   = sistema impossivel

 NOTA : caracteristica de uma matriz ( tambem chamada de outros nomes.
 Estou usando esta expressao porque voce parece ser estudante de nivel
 medio ) e a ordem da matriz de maior ordem com determinante diferente
 de zero contido na matriz sob consideracao.

 Um Abracao
 PSR 3050509120F


 2009/5/5 Vandelei Nemitz vanderm...@brturbo.com.br:
 Seja A uma matriz 3 x 3 tal que detA = 0. Considere as afirmações:
 I. Existe X 3 x 1 não nula tal que AX é identicamente nula.
 II. Para todo Y 3 x 1, existe X 3 x 1 tal que AX = Y.

 pessoal, essas duas afirmações são tais que a primeira é verdadeira e a
 segunda é falsa. Gostaria de alguma sugestão elegante para mostrar, uma vez
 que a maneira que fiz ficou longa demais.

 Obrigado,

 Vanderlei

 OBS: A propósito, alguém tem a prova do ITA DE 1992 resolvida? Só falta essa
 para minha coleção desde 1980.
 Valeu


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RE: [obm-l] produtos notaveis

2009-05-05 Por tôpico Luís Lopes
Sauda,c~oes, 
Oi Márcio Pinheiro, 
 
Legal, gostei. 
 
Mas me parece que o Bernardo(?) deu uma sugestão 
para um começo de solução. Ou não? 
 
Se sim, como seria esta solução? 
 
[]'s 
Luís 

 
 Date: Thu, 30 Apr 2009 05:41:38 -0700
 From: profmar...@yahoo.com.br
 Subject: Re: [obm-l] produtos notaveis
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 
 Saudações.
 O melhor caminho que vislumbro pra resolver esse tipo de questão não é 
 exatamente por produtos notáveis, mas por números complexos.
 LEMA: Sendo x um número complexo, não real, x + 1/x é real se, e somente se, 
 x tem módulo unitário.
 Adotar-se-á a notação cisk para significar cosk + isenk, sendo k um número 
 real e i^2 = - 1.
 Seja x = pcisk, em que p = módulo de x (número real positivo, já que x não é 
 nulo). Pela 1ª Lei de De Moivre, x^n = p^ncis(nk), qualquer que seja n 
 inteiro.
 PROVA DO LEMA: x + 1/x = x + x^(-1) = pcis k + p^(-1)cis(-k)= (p + 1/p)cosk + 
 i(p - 1/p)senk, que é um número real se, e somente se, p = 1/p, pois senk é 
 diferente de zero. Daí, p = 1, como se desejava demonstrar.
 Assim, sendo x + x^(-1) = (1+sqrt5)/2 (o número de ouro, por sinal), é fácil 
 ver que x não pode ser real, porque o discriminante (delta) é negativo. Logo, 
 de acordo com o lema precedente, x = cisk, com k real. Daí, x + x^(-1) = 
 2cosk = (1+sqrt5)/2, ou seja, cosk = (1+sqrt5)/4 = cos (pi/5). Portanto, 
 usando o argumento principal (isto é, de 0 a pi) para o valor de k, pode-se 
 tomar x = cis (pi/5).
 Pela 1ª Lei de De Moivre, conclui-se que: x^2000 + x^(-2000) = 2cis(400pi) = 
 2(1 + 0i) = 2.
 Espero ter ajudado.
 Márcio Pinheiro.
 
 --- Em qua, 29/4/09, Marcus marcusaureli...@globo.com escreveu:
 
 De: Marcus marcusaureli...@globo.com
 Assunto: [obm-l] produtos notaveis
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Data: Quarta-feira, 29 de Abril de 2009, 21:00
 
 Alguem sabe como se faz essa questão?
  
 Se X + X^-1 = (1+sqrt5)/2 então x^2000 + x^-2000 vale? 
 
 
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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RE: [obm-l] serie para ln(2)

2009-05-05 Por tôpico Luís Lopes
Sauda,c~oes, 
Oi Paulo e para os outros três que responderam, 
 
Então de 
 
1 - (1/2) + 1/3 - (1/4) + 1/5 - (1/6) + ... = Ln(2)

posso fazer 
 
[1 - (1/2)] + [1/3 - (1/4)] + [1/5 - (1/6)] + ...  e obter 
o mesmo resultado?? Sempre, ou seja, posso botar [ ] 
à vontade em séries cond. convergentes? 
 
Ando sempre em águas turvas com estas manipulações de 
séries cond. conv. 
 
P.S.: Paulo, o Rousseau acabou de me dizer que encontrou 
uma solução para aquela conjectura. Mas não a tenho. 
Obrigado pelo seu email a respeito. Muito trabalho nele. 
 
[]'s 
Luís 


  From: paulo.santar...@gmail.com
  Date: Mon, 4 May 2009 18:22:28 -0300
  Subject: Re: [obm-l] serie para ln(2)
  To: obm-l@mat.puc-rio.br
  
  Ola Luis e demais colegas
  desta lista ... OBM-L,
  
  A expressao 1(2n(2n-1)) pode ser olhada assim ::
  
  1/(2n(2n-1)) = ( 1/(2n-1) ) - ( 1/2n )
  
  Assim, para n=1, 2, 3, ...
  
  1 - (1/2) + 1/3 - (1/4) + 1/5 - (1/6) + ... = Ln(2)
  
  De maneira geral, se A1, A2, A3, ... e uma PA, a expressao
  
  soma de 1/(Ai+1*Ai+2*Ai+3*...*Ai+k) onde i = 1, 2, 3, ... e k=2
  Tambem permite uma olhada especial de onde deriva sua soma. Como fazer 
  isso ?
  
  Exemplo :
  
  1/(Ai*Ai+1*Ai+2) = (1/(2(r^2)))*((1/Ai) - (2/(Ai+1)) + (1/Ai+2))
  Use o fato de que Ai= (Ai+1) - r e Ai+2 = (Ai+2) + r, onde r e
  a razao da PA
  
  Agora, considere o seguinte :
  
  Seja S = 1 - (1/2) + (1/3) - (1/4) + ... = Ln(2)
  
  Nos olhar esta serie assim : +-+-+-+- ... onde, sem tirar os termos
  de lugar, notamos que em cada posicao par ha um sinal - e em cada
  posicao impar ha um sinal +. Representarei este fato com a notacao S
  (1,1), significando que apos 1 sinal par segue um impar.
  
  O simbolo S(2,3) significa que apos 2 sinais + sempre seguem 3
  sinais -, assim :
  
  S(2,3) = 1 + (1/2)-(1/3)-(1/4)-(1/5)+(1/6)+(1/7) - (1/8)-(1/9)-(1/10)+...
  
  Eu afirmo que S(N,P) converge se N e P sao inteiros positivos. Como
  provar isso ?
  
  Um Abraco a Todos
  PSR, 20405091800
  
  
  2009/5/4 Luís Lopes qed_te...@hotmail.com:
   Sauda,c~oes,
  
   No meio de vários reply ao thread CEGUEIRA FRACIONÁRIA!
   encontrei a seguinte mensagem:
  
   [obm-l] Mais um divertimento: 0  1/2 (???)
   Albert Bouskela
   Thu, 18 Dec 2008 10:15:24 -0800
   Amigos:
  
   Já que o divertimento anterior foi um sucesso de público e crítica, aí 
   vai
   o
   segundo:
  
   [...]
  
  
   E, assim, demonstra-se que 0  1/2 (???)
  
   Onde está o erro?
  
   Uma curiosidade:
   soma ( 1/2n(2n-1) , n = 1 ... +oo ) = 1/2 + 1/12 + 1/30 + ... = ln(2) =
   0,69 
   1/2
  
   [...]
  
   Como demonstrar a curiosidade acima?
  
   []'s
   Luís
  
  
   
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[obm-l] Re: [obm-l] QUESTÃO DO ITA 92

2009-05-05 Por tôpico Palmerim Soares
Olá  Vanderlei,
tenho a prova do ITA de 1992 resolvida, Se ainda não lhe enviaram, posso
enviar-lhe.

Palmerim

2009/5/5 Vandelei Nemitz vanderm...@brturbo.com.br

 Seja A uma matriz 3 x 3 tal que detA = 0. Considere as afirmações:
 I. Existe X 3 x 1 não nula tal que AX é identicamente nula.
 II. Para todo Y 3 x 1, existe X 3 x 1 tal que AX = Y.

 pessoal, essas duas afirmações são tais que a primeira é verdadeira e a
 segunda é falsa. Gostaria de alguma sugestão elegante para mostrar, uma vez
 que a maneira que fiz ficou longa demais.

 Obrigado,

 Vanderlei

 OBS: A propósito, alguém tem a prova do ITA DE 1992 resolvida? Só falta
 essa para minha coleção desde 1980.
 Valeu




-- 
Palmerim