Re: [obm-l] IME 96

2002-11-24 Por tôpico Vinicius José Fortuna



Essa é mais ou menos a idéia do queé 
conhecido em computação como "Programação Dinâmica"
Muito interessante mesmo.

Até mais

Vinicius Fortuna

  - Original Message - 
  From: 
  Eduardo 
  Casagrande Stabel 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Sunday, November 24, 2002 9:59 
  PM
  Subject: Re: [obm-l] IME 96
  
  Olá,
  
  essa questão também caiu na Olimpíada Gaúcha de 
  Matemática. Eu pensei na mesma solução da banca. Mas uma das alunas que fez a 
  prova deu uma solução mais simples, e que eu achei até mais apropriada ao 
  tamanho do tabuleiro. Ela começou escrevendo um 1 no canto superior esquerdo. 
  Para cada quadrado seguinte ela preenchia ele com a soma dos números escritos 
  nos quadrados da esq. da dir. e da diagonal superior esq. Assim ela foi 
  preenchendo o tabuleiro e o número final obtido no inferior direito foi a 
  quantidade de maneiras de se chegar até ele.
  
  Interessante, né?
  
  Duda.


Re: [obm-l] violencia e axioma da escolha

2002-09-09 Por tôpico Vinicius José Fortuna

Não sei se entendi direito, mas, ao meu ver, não teríamos conjuntos dois a
dois disjuntos e tal propriedade é necessária para aplicar o axioma da
escolha (ou não?).

De qualquer forma, não poderíamos mapear os bandidos nos números inteiros?
Assim teríamos uma função de escolha que pegaria em C o bandido mapeado no
menor inteiro tal que satisfaça aquelas condições para entrar em R. Se temos
uma função de escolha então podemos escolhê-los independentemente do axioma
da escolha.

Agradeço esclarecimentos

Vinicius Fortuna

- Original Message -
From: Rogerio Fajardo [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Monday, September 09, 2002 12:08 PM
Subject: Re: [obm-l] violencia


 Olá, Vinicius

   Cada vez que voce retira um elemento de C e coloca em R, na verdade
voce
 mudou o conjunto C. Ou seja, cada escolha que voce fez, no processo
 indutivo, foi sobre um conjunto diferente. É semelhante a demonstração de
 que todo conjunto infinto possui um subconjunto enumerável, em que, dado
um
 conjunto V, construímos indutivamente um conjunto S colocando nele, a cada
 passo, um elemento de V que não está em S, usando o Axioma da Escolha


 From: Vinicius José Fortuna [EMAIL PROTECTED]
 Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Subject: Re: [obm-l] violencia
 Date: Sun, 8 Sep 2002 18:41:45 -0300
 
 Oi Rogério
 Acho que não saquei. Em que momento foi utilizado o axioma da escolha? Eu
 nem tinha infinitos conjuntos! Apenas conjuntos infinitos.
 
 Até mais
 
 Vinicius
 
 - Original Message -
 From: Rogerio Fajardo [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Sunday, September 08, 2002 2:17 PM
 Subject: Re: [obm-l] violencia
 
 
   É bom notar que essa solução usa o axioma da escolha (de infinitos
 conjuntos
   não-vazios, escolhemos um elemento de cada). É essencial o axioma da
 escolha
   para resolvê-lo?
  
  
   From: Vinicius José Fortuna [EMAIL PROTECTED]
   Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
   To: [EMAIL PROTECTED]
   Subject: Re: [obm-l] violencia Date: Sat, 7 Sep 2002 23:44:58 -0300
   
   - Original Message -
   From: Fernanda Medeiros [EMAIL PROTECTED]
   To: [EMAIL PROTECTED]
   Sent: Saturday, September 07, 2002 8:45 PM
   Subject: [obm-l] violencia
   
   
 Olá,
 alguém pode dar uma ajuda nestas questões?
 1.a)uma gang tem infinitos bandidos e cada um dos meliantes tem
um
   único
 inimigo no interior da gang,que ele quer matar.Prove q é
possivel
   reunir
 uma quantidade infinita de bandidos desta gang, semq  haja  o
 risco
 de
   q
 um bandido mate outro durante a reunião.
   
   Pense no seguinte algoritmo:
   Temos o conjunto C de candidatos à reunião que inicialmente contém
 todos
 os
   infinitos bandidos da gangue.
   Temos o conjunto R de bandidos selecionados para a reunião que
 inicialmente
   está vazio.
   
   A cada passo do algoritmo procuramos em C alguém que não que matar
 ninguém
   de R e ninguém em R quer matá-lo.
   Seja M o subconjunto de C de bandidos que pelo menos um de R quer
 matar.
   Como cada bandido de R só quer matar um, |M|=|R|
   Então, como R é finito, M será finito e V=C-M será infinito, pois C é
   infinito.
   V será o subconjunto de C dos bandidos que ninguém de R quer matar.
   Em V procuramos um bandido que não quer matar ninguém de R, retiramos
 ele
   de
   C, o inserimos em R e repete-se o processo.
   
   Se sempre for possível encontrar tal bandido, o processo se repetirá
   indefinidamente e com R sempre crescendo. Assim teremos infnitos
 bandidos
   na
   reunião sem derramamento de sangue.
   
   Se em algum momento não for possível encontrar um bandido em V, é
 porque
   todos os bandidos de V querem matar alguém de R. Ou seja, ninguém de
V
 quer
   matar outro de V. Pegamos, então, V como o conjunto de bandidos para
a
   reunião. Como V é infinito, teremos infinitos participantes na
reunião.
   
 b)Se cada bandido tiver um nº finito mas indefinido de inimigos(um
   bandido
 pode ter 2 inimigos, outro somente 1, um terceiro pode ter 20 e
 assim
   por
 diante).Será sempre possivel promover uma reunião com infinitos
 bandidos
   sem
 risco de derramamento de sangue?
   Não é possível. Existe um contra-exemplo:
   Ordene os bandidos formando uma sequência. Imagine que cada bandido
 quer
   matar todos que vêm antes dele na sequência. Nunca poderemos ter dois
   bandidos 'a' e 'b' na reunião, pois ou a vem antes de b, ou b vem
antes
 de,
   assim haverá um que vai querer matar o outro. Então só poderemos ter
um
   bandido na reunião.
   
   Até mais
   
   Vinicius Fortuna
   IC-Unicamp


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=



Re: [obm-l] violencia

2002-09-08 Por tôpico Vinicius José Fortuna
Title: RE: [obm-l] violencia



Existe uma passagem que, ao meu ver, está falsa. 
Observe abaixo.


  - Original Message - 
  From: 
  Artur Costa 
  Steiner 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Sunday, September 08, 2002 11:24 
  AM
  Subject: RE: [obm-l] violencia 
  
  Bom, com 
  relação à primeira questão. Comecemos pela segunda parte e suponhamos, 
  conforme vc disse, que cada bandido tenha um número finito de inimigos. Vou 
  supor que, embora variando com o bandido, este número é conhecido para cada 
  bandido.
  Escolha um 
  bandido. Isto é possível pois há infinitos (Meu Deus!!) Dado que este bandido 
  tem um número finito de inimigos e existem infinitos bandidos, podemos 
  escolher um bandido que não seja inimigo dele. Logo, a base de nosso processo 
  indutivo está formada.
  Suponhamos 
  agora que, para algum natural n, tenhamos escolhido n bandidos tais que 
  ninguém seja inimigo de ninguém. Suponhamos. Ora, cada um destes n bandidos 
  tem um número apenas finito de inimigos. Logo, o número total de bandidos que 
  são inimigos de um destes n bandidos escolhidos é finito - pois é a soma de n 
  parcelas finitas.. 
  Mas, temos 
  infinitos bandidos, de modo que podemos escolher um que não seja inimigo de 
  nenhum dos n que já escolhemos (e, é 
  claro, que não seja um membro deste conjunto de n que escolhemos). Com isto, obtemos n +1 bandidos distintos tais que, 
  neste conjunto, ninguém vai matar ninguém. 
Não basta 
que ele não seja inimigo de nenhum que já foi escolhido, mas tbnenhum 
dosque já foram escolhidospode ser inimigodele. Pode haver o 
caso em que todos os infinitos bandidos restantes querem matar alguém do grupo 
que já foi escolhido. Neste caso o grupo da reunião não poderia ser 
aumentado.
Observe a 
mensagem que mandei anteriormente.
Até 
mais
Vinicius 
Fortuna


  A "ponte" de 
  nosso processo indutivo está portanto formada, e mostra que nosso processo de 
  escolha pode prosseguir indefinidamente. OK? Podemos dizer que geramos um 
  seqüência B_n de bandidos tal que, dados quaisquer naturais m e n, com 
  mn, então B_n não quer matar B_m. Estou assumindo, implicitamente, que 
  ninguém quer cometer suicídio. 
  A primeira 
  parte de sua 1a questão é um caso particular da segunda, obtida quando cada 
  bandido tem apenas um inimigo.
  Espero ter 
  ajudado
  Artur


Re: [obm-l] violencia

2002-09-08 Por tôpico Vinicius José Fortuna

Oi Rogério
Acho que não saquei. Em que momento foi utilizado o axioma da escolha? Eu
nem tinha infinitos conjuntos! Apenas conjuntos infinitos.

Até mais

Vinicius

- Original Message -
From: Rogerio Fajardo [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Sunday, September 08, 2002 2:17 PM
Subject: Re: [obm-l] violencia


 É bom notar que essa solução usa o axioma da escolha (de infinitos
conjuntos
 não-vazios, escolhemos um elemento de cada). É essencial o axioma da
escolha
 para resolvê-lo?


 From: Vinicius José Fortuna [EMAIL PROTECTED]
 Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Subject: Re: [obm-l] violencia Date: Sat, 7 Sep 2002 23:44:58 -0300
 
 - Original Message -
 From: Fernanda Medeiros [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Saturday, September 07, 2002 8:45 PM
 Subject: [obm-l] violencia
 
 
   Olá,
   alguém pode dar uma ajuda nestas questões?
   1.a)uma gang tem infinitos bandidos e cada um dos meliantes tem um
 único
   inimigo no interior da gang,que ele quer matar.Prove q é possivel
 reunir
   uma quantidade infinita de bandidos desta gang, semq  haja  o risco
de
 q
   um bandido mate outro durante a reunião.
 
 Pense no seguinte algoritmo:
 Temos o conjunto C de candidatos à reunião que inicialmente contém todos
os
 infinitos bandidos da gangue.
 Temos o conjunto R de bandidos selecionados para a reunião que
inicialmente
 está vazio.
 
 A cada passo do algoritmo procuramos em C alguém que não que matar
ninguém
 de R e ninguém em R quer matá-lo.
 Seja M o subconjunto de C de bandidos que pelo menos um de R quer matar.
 Como cada bandido de R só quer matar um, |M|=|R|
 Então, como R é finito, M será finito e V=C-M será infinito, pois C é
 infinito.
 V será o subconjunto de C dos bandidos que ninguém de R quer matar.
 Em V procuramos um bandido que não quer matar ninguém de R, retiramos ele
 de
 C, o inserimos em R e repete-se o processo.
 
 Se sempre for possível encontrar tal bandido, o processo se repetirá
 indefinidamente e com R sempre crescendo. Assim teremos infnitos bandidos
 na
 reunião sem derramamento de sangue.
 
 Se em algum momento não for possível encontrar um bandido em V, é porque
 todos os bandidos de V querem matar alguém de R. Ou seja, ninguém de V
quer
 matar outro de V. Pegamos, então, V como o conjunto de bandidos para a
 reunião. Como V é infinito, teremos infinitos participantes na reunião.
 
   b)Se cada bandido tiver um nº finito mas indefinido de inimigos(um
 bandido
   pode ter 2 inimigos, outro somente 1, um terceiro pode ter 20 e assim
 por
   diante).Será sempre possivel promover uma reunião com infinitos
bandidos
 sem
   risco de derramamento de sangue?
 Não é possível. Existe um contra-exemplo:
 Ordene os bandidos formando uma sequência. Imagine que cada bandido quer
 matar todos que vêm antes dele na sequência. Nunca poderemos ter dois
 bandidos 'a' e 'b' na reunião, pois ou a vem antes de b, ou b vem antes
de,
 assim haverá um que vai querer matar o outro. Então só poderemos ter um
 bandido na reunião.
 
 Até mais
 
 Vinicius Fortuna
 IC-Unicamp


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Re: [obm-l] violencia

2002-09-07 Por tôpico Vinicius José Fortuna

- Original Message -
From: Fernanda Medeiros [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, September 07, 2002 8:45 PM
Subject: [obm-l] violencia


 Olá,
 alguém pode dar uma ajuda nestas questões?
 1.a)uma gang tem infinitos bandidos e cada um dos meliantes tem um único
 inimigo no interior da gang,que ele quer matar.Prove q é possivel reunir
 uma quantidade infinita de bandidos desta gang, semq  haja  o risco de q
 um bandido mate outro durante a reunião.

Pense no seguinte algoritmo:
Temos o conjunto C de candidatos à reunião que inicialmente contém todos os
infinitos bandidos da gangue.
Temos o conjunto R de bandidos selecionados para a reunião que inicialmente
está vazio.

A cada passo do algoritmo procuramos em C alguém que não que matar ninguém
de R e ninguém em R quer matá-lo.
Seja M o subconjunto de C de bandidos que pelo menos um de R quer matar.
Como cada bandido de R só quer matar um, |M|=|R|
Então, como R é finito, M será finito e V=C-M será infinito, pois C é
infinito.
V será o subconjunto de C dos bandidos que ninguém de R quer matar.
Em V procuramos um bandido que não quer matar ninguém de R, retiramos ele de
C, o inserimos em R e repete-se o processo.

Se sempre for possível encontrar tal bandido, o processo se repetirá
indefinidamente e com R sempre crescendo. Assim teremos infnitos bandidos na
reunião sem derramamento de sangue.

Se em algum momento não for possível encontrar um bandido em V, é porque
todos os bandidos de V querem matar alguém de R. Ou seja, ninguém de V quer
matar outro de V. Pegamos, então, V como o conjunto de bandidos para a
reunião. Como V é infinito, teremos infinitos participantes na reunião.

 b)Se cada bandido tiver um nº finito mas indefinido de inimigos(um bandido
 pode ter 2 inimigos, outro somente 1, um terceiro pode ter 20 e assim por
 diante).Será sempre possivel promover uma reunião com infinitos bandidos
sem
 risco de derramamento de sangue?
Não é possível. Existe um contra-exemplo:
Ordene os bandidos formando uma sequência. Imagine que cada bandido quer
matar todos que vêm antes dele na sequência. Nunca poderemos ter dois
bandidos 'a' e 'b' na reunião, pois ou a vem antes de b, ou b vem antes de,
assim haverá um que vai querer matar o outro. Então só poderemos ter um
bandido na reunião.

Até mais

Vinicius Fortuna
IC-Unicamp


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[obm-l] Re: [obm-l] Números Complexos

2002-09-02 Por tôpico Vinicius José Fortuna

- Original Message -
From: Tonik [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Números Complexos


 1) Obtenha o argumento de sen 40º + i cos 40º

 obviamente, 40º

Não seria 50 graus?

Ângulos em graus:
sen 40 + i cos 40 = cos(90-40) + i sen(90-40) = cos 50 + i sen 50

Logo, 50 graus.

Até mais

Vinicius Fortuna

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Re: [obm-l] (nenhum assunto)

2002-08-30 Por tôpico Vinicius José Fortuna

- Original Message -
From: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] (nenhum assunto)

1)Se a e b são números primos entre si, prove que mdc(a+b,a^2+ab+b^2)=1
mdc(a+b,a^2+ab+b^2) = mdc(a+b, (a+b)^2 -ab)

Existe a propriedade que mdc(x, y) = mdc(x, y-nx)
fazendo x=a+b, y=(a+b)^2 - ab, n = a temos:
mdc(a+b, (a+b)^2 -ab) = mdc(a+b, b^2) = M

M | b^2 = M | b
b = kM, k inteiro

M | (a+b) = (a+b)/M = p, p inteiro
a/M + k = p
a/M = p-k = M | a

M | a  e  M | b e mdc(a, b)=1 = M=1

mdc(a+b,a^2+ab+b^2) = M =1


2) Prove que sen(20graus) é irracional.
Os ângulos estão em graus:
sen(60) = sen(40+20) = sen(40) cos(20) + sen(20) cos(40)

sen(40) = sen(2*20) = 2*sen(20) cos(20)
cos(40) = cos(2*20) = cos(20)^2 - sen(20)^2 = 1 - 2 sen(20)^2

sen(60) = 2 sen(20) cos(20)^2 + sen(20) - 2 sen(20)^3
sen(60) = 2 sen(20) - 2 sen(20)^3 + sen(20) - 2 sen(20)^3
sen(60) = 3 sen(20) - 4 sen(20)^3

Assuma que sen(20) é racional. Soma, subtração, multiplicação e divisão
entre racionais dá um racional.
Sendo assim sen(60) seria racional, o que é um absurdo, já que sen(60) =
sqrt(3)/2
Então sen(20) é irracional.



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=



Re: [obm-l] olimpiada virtual

2002-08-27 Por tôpico Vinicius José Fortuna

Não sei se é uma boa fazer apenas um grupo para cada estado, posto que a
distribuição dos competidores pelos estados não é uniforme. De repente seria
legal juntar pessoas de estados diferentes, (por sorteio, talvez) e ver no
que dá. Os membros do grupo poderiam discutir os problemas por e-mail. O
interessantes é que, normalmente, pessoas de lugares diferentes têm pontos
de vista diferentes e pensam de outra forma. Seria uma experiência mais
produtiva.

Um outra questão: os universitários estariam dentro? Espero que sim :-)

Até mais

Vinicius Fortuna
IC-Unicamp

- Original Message -
From: Marcelo Souza [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, August 27, 2002 12:09 AM
Subject: Re: [obm-l] olimpiada virtual


 Gostei muito dessa sugestao. Achei a mais organizada, porem, naum eh uma
 coisa soh entre nós. Teríamos que ver qual professor teria paciencia de
 corrigir, estabelecer criterios de correcao. Naum eh bem simples assim.
 Talvez fosse bom fazer grupos (se houvessem grupos) de estado em
 estadotipo, um pro Rio, outro pra sao paulo, etc...


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=



Re: [obm-l] Re:

2002-08-27 Por tôpico Vinicius José Fortuna



Ops, quis dizer menor.

Não existe maior pois:
7/10  (7a + 11b)/(10a + 15b)  11/15 , 
a, b0
p=7a + 11b
q =10a + 15b
Podemos aumentar a e b o quanto quisermos para 
obter q arbitrariamente grande.

A desigualdade acima me deu uma idéia para 
encontrar um limite inferior para q.
q = 10a + 15b.

Se a e b fossem inteiros livres, teríamos que o 
menor valor inteiro positivo que q poderia assumir é mdc(10, 15)=5
então q=5
Mas q=5dá a=-1 e b=1, que viola a, 
b0
Como essa solução é única para q=5, temos que 
q5

Assim precisaríamos apenas testar q=6 e 
q=7

Para chegar nas conclusões acima me baseei em 
teoremas sobre mdc que não sei se têm nomes. Tirei do livro "Introduction to 
Algorithms" de Cormen, Leiserson e Rivest.

Até mais

Vinicius Fortuna

  - Original Message - 
  From: 
  Augusto 
  César Morgado 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Tuesday, August 27, 2002 11:33 
  PM
  Subject: Re: [obm-l] Re:
  Maior?MorgadoVinicius José Fortuna wrote:
  020301c24e37$9d078a00$0401010a@xt type="cite">Considerando que se procura o maior valor de q.Temos:7/10  (7+11)/(10+15) = 18/25  11/157/10  (7+18)/(10+25) = 25/35 = 5/7  18/15  11/15Por enquanto temos q=7 em 5/7. Precisamos verificar se é o melhor possível.Para isso testamos todos os q, 1=q77/10  p/q  11/15q*7/10  p  q*11/15p/ q=17/10  p  11/15- não existe pp/ q=214/10  p  22/154/10  p-1  7/15- não existe pp/ q=321/10  p  33/151/10  p-2  3/15- não existe pp/ q=428/10  p  44/158/10  p-2  14/15- não existe pp/ q=535/10  p  55/155/10  p-3  10/15- não existe pp/ q=642/10  p  66/152/10  p-4  6/15- não existe pSó para confirmar:p/ 
q=749/10  p  77/154+ 9/10  p  5 + 2/15como p é inteiro:5 = p =5- p=5Até maisVinicius FortunaIC- Unicamp- Original Message -From: "Bruno F. C. Leite" [EMAIL PROTECTED]To: [EMAIL PROTECTED]Sent: Tuesday, August 27, 2002 3:54 AMSubject: [obm-l] Re:
At 18:37 26/08/02 -0300, you wrote:
  Será que alguém poderia me ajudar neste problema:Se p e q são inteiros positivos tais que 7/10  p/q  11/15 ,qual o maiorvalor que q pode assumir?Obrigado.Acho que se trocarmos "maior" por "menor", o enunciado fica maisinteressante. Aí, saber frações de Farey (ou dar um bom chute) pode serútil (mas não imprescindível)Bruno Leitehttp://www.ime.usp.br/~brleite=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.htmlO administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]=


Re: [obm-l] Re:

2002-08-27 Por tôpico Vinicius José Fortuna



Na verdade q não é necessariamente da forma 
10a+15b.
Isso serviu só para mostrar que não existe o 
"maior" q possível.
Assim aquele limite inferior não vale para qquer q. 

Snif, eu tinha achado que a idéia era legal.. 
:-(

Foi mal. Acho que estou precisando dormir um pouco. 
|-O..zzzZZZ

Até mais

Vinicius Fortuna

- Original Message - 

  From: 
  Vinicius José Fortuna 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Wednesday, August 28, 2002 12:27 
  AM
  Subject: Re: [obm-l] Re:
  
  Ops, quis dizer menor.
  
  Não existe maior pois:
  7/10  (7a + 11b)/(10a + 15b)  11/15 
  , a, b0
  p=7a + 11b
  q =10a + 15b
  Podemos aumentar a e b o quanto quisermos para 
  obter q arbitrariamente grande.
  
  A desigualdade acima me deu uma idéia para 
  encontrar um limite inferior para q.
  q = 10a + 15b.
  
  Se a e b fossem inteiros livres, teríamos que o 
  menor valor inteiro positivo que q poderia assumir é mdc(10, 
15)=5
  então q=5
  Mas q=5dá a=-1 e b=1, que viola a, 
  b0
  Como essa solução é única para q=5, temos que 
  q5
  
  Assim precisaríamos apenas testar q=6 e 
  q=7
  
  Para chegar nas conclusões acima me baseei em 
  teoremas sobre mdc que não sei se têm nomes. Tirei do livro "Introduction to 
  Algorithms" de Cormen, Leiserson e Rivest.
  
  Até mais
  
  Vinicius Fortuna
  
- Original Message - 
From: 
Augusto César Morgado 
To: [EMAIL PROTECTED] 
Sent: Tuesday, August 27, 2002 11:33 
PM
Subject: Re: [obm-l] Re:
Maior?MorgadoVinicius José Fortuna wrote:
020301c24e37$9d078a00$0401010a@xt type="cite">Considerando que se procura o maior valor de q.Temos:7/10  (7+11)/(10+15) = 18/25  11/157/10  (7+18)/(10+25) = 25/35 = 5/7  18/15  11/15Por enquanto temos q=7 em 5/7. Precisamos verificar se é o melhor possível.Para isso testamos todos os q, 1=q77/10  p/q  11/15q*7/10  p  q*11/15p/ q=17/10  p  11/15- não existe pp/ q=214/10  p  22/154/10  p-1  7/15- não existe pp/ q=321/10  p  33/151/10  p-2  3/15- não existe pp/ q=428/10  p  44/158/10  p-2  14/15- não existe pp/ q=535/10  p  55/155/10  p-3  10/15- não existe pp/ q=642/10  p  66/152/10  p-4  6/15- não existe pSó para confirmar:p/ 
q=749/10  p  77/154+ 9/10  p  5 + 2/15como p é inteiro:5 = p =5- p=5Até maisVinicius FortunaIC- Unicamp- Original Message -From: "Bruno F. C. Leite" [EMAIL PROTECTED]To: [EMAIL PROTECTED]Sent: Tuesday, August 27, 2002 3:54 AMSubject: [obm-l] Re:
  At 18:37 26/08/02 -0300, you wrote:
Será que alguém poderia me ajudar neste problema:Se p e q são inteiros positivos tais que 7/10  p/q  11/15 ,qual o maiorvalor que q pode assumir?Obrigado.Acho que se trocarmos "maior" por "menor", o enunciado fica maisinteressante. Aí, saber frações de Farey (ou dar um bom chute) pode serútil (mas não imprescindível)Bruno Leitehttp://www.ime.usp.br/~brleite=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.htmlO administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]=


[obm-l] Re: [obm-l] RES: [obm-l] Numeros primos - solução

2002-08-26 Por tôpico Vinicius José Fortuna

Repare que no paper está escrito Õ((log n)^12), com til no O. Essa notação
tem um significado diferente. Para ser mais preciso, o algoritmo dos
indianos leva, no pior caso, tempo O((log n)^12* f(log log n)), onde f é um
polinômio.

Para maiores informações sobre o paper, pode-se acessar o site:
http://www.utm.edu/research/primes/prove/prove4_3.html

Nessa página há um FAQ sobre o paper, seguindo o link Primes in P little
faq, que leva ao endereço:
http://crypto.cs.mcgill.ca/%7Estiglic/PRIMES_P_FAQ.html

O conteúdo dessa página aborda vários pontos interessantes, inclusive o que
são as classes de problemas P , NP e algumas outras.

Pra quem é curioso vale a pena dar uma olhada.

Até mais

Vinicius Fortuna.
IC-Unicamp

- Original Message -
From: Rodrigo Malta Schmidt [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Sunday, August 25, 2002 6:17 PM
Subject: Re: [obm-l] RES: [obm-l] Numeros primos - solução




 Ola,

 
  A classe de todas as linguagens polinomialmente decidíveis é denotada
por P [P do inglês polinomial] e
  a classe de todas as linguagens que não pertecem a P é denotada por NP
[NP do inglês no-polinomial].

 NP vem do ingles nondeterministic polynomial time. Problemas (ou
 linguagens, como voce definiu) em NP nao sao necessariamente
 nao-polinomiais. Se fossem, teriamos resposta para o problema P=NP. NP
 representa a classe de problemas para os quais se consegue um algoritmo
 nao-deterministico que rode em tempo polinomial (equivalente a se
 conseguir verificar uma saida deterministicamente em tempo polinomial).
 Todo problema em P necessariamente esta em NP, mas o inverso ainda eh um
 problema em aberto.

 
  De acordo com o documento Primes in P, os autores apresentam um
algoritmo que decide se um dado
  número n é primo ou composto [dei uma lida rápida] com uma complexidade
computacional O([log(n)]^6),
  podendo futuramente chegar a O([log(n)]^3), desde que se prove a
conjectura de Bhattacharjee-Pandey.

 Talvez minha olhada tenha sido mais rapida que a sua, mas eu havia lido
 o seguinte:

 We give  a deterministic, O((log n)^12) time algorithm for testing if a
 number is prime. Heuristically, our algorithm does much better: under a
 widely believed conjecture on the density of Sophie Germain primes
 (primes p such that 2p+1 is also prime), the algorithm takes only O((log
 n)^6) steps.

 Mas realmente, no final do artigo, seguindo outras conjecturas os
 autores comentam a possibilidade de uma implementacao O((log n)^3). No
 entanto, enquanto a Conjectura 5 do artigo (Sophie Germain) ainda nao
 for provada, o algoritmo deles continua tendo complexidade
 deterministica O((log n)^12), o que, para numeros com 1000 bits por
 exemplo, nao eh muito viavel na pratica.

 Minhas referencias sao dos livros:

   Introduction to Algorithms. Thomas Cormen et al.
   Introduction to Algorithms - A creative approach. Udi Manber.

 e do artigo:

   PRIMES is in P. Agrawal, Kayal e Saxena.

 Abracos,
 Rodrigo


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Re: [obm-l] x inicial

2002-08-21 Por tôpico Vinicius José Fortuna

Vc pode tentar esboçar o gráfico da função para ter idéia de alguns valores
que podem estar próximos à raiz. Aì vc pega um desses valores como valor
inicial para o Método de Newton.

Vinicus

- Original Message -
From: Andre Wulff Hirano [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, August 21, 2002 11:38 AM
Subject: [obm-l] x inicial


 No assunto de zeros de funçao , alguem sabe como se estima o valor inicial
x0, para aplicar na formula do método de newton?
 Porque muitos problemas dão apenas a funçao inicial, mas ainda nao entendi
como é o critério para saber o valor inicial de x , para começar a fazer as
iteraçoes e que os resultados tenham rápida convergencia à raiz da funçao.
 Se alguem souber explicar , agradeço..


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Re: [obm-l] Complexidades P e NP

2002-08-14 Por tôpico Vinicius José Fortuna

A seguinte proposição é verdadeira:
Todo problema pertencente à classe de complexidade P pertence à classe de
complexidade NP.

A classe P significa que a solução pode ser verificada em tempo
polinomial. A classe NP significa que a solução pode ser verificada
não-deterministicamente em tempo polinomial. A proposição de que P está
contido em NP vem justamente do fato de que tudo que é determinístico pode
ser considerado como não-determinístico.

A recíproca da proposição é um problema em aberto.
Existe um subconjunto dos NP que são os NP-completos. Todo problema NP se
reduz polinomialmente a um problema NP-completo. Isso quer dizer que sempre
é possível transformar um problema NP em tempo polinomial em um caso
particular de um NP-completo. Dessa forma, se um problema NP-completo puder
ser resolvido em tempo polinomial, então, todos os NP também poderão e então
teremos P=NP.
Acredita-se que P é diferente de NP. Eu preferiria que fossem iguais, as
coisas seriam bem mais fáceis. :-)

Maiores informação pode-se encontrar em qualquer livro de complexidade de
algoritmos

Até mais

Vinicius Fortuna
Ciência da Computação - Unicamp

- Original Message -
From: Edilon Ribeiro da Silva [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, August 14, 2002 8:34 PM
Subject: [obm-l] Complexidades P e NP


 Gostaria de saber se existe algum problema que pertença simultaneamente à
classe de complexidade P e à classe de compleidade NP.

 Edilon Ribeiro.


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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Tradução de Problema

2002-08-14 Por tôpico Vinicius José Fortuna

Podemos resolver esse problema usando Teoria dos Grafos.

Criamos um conjunto X de véritices que representam os números e um conjunto
Y de vértices que representam as cartas.
|X| = |Y| = 100.

Para cada vértice x em X, adicionamos uma aresta (x,y) para cada uma das
duas cartas y em que o número x aparece.
Dessa forma criamos um grafo bipartido, ou bigrafo-X,Y. Um bigrafo-X,Y
significa que não há arestas entre elementos do conjunto X ou entre
elementos do conjunto Y.

Assim queremos um casamento total entre os números em X com as cartas em Y.
Um número x casado com uma carta y significa que a carta y estará com o
número x voltado para cima.

Pelo Teorema de Hall, um bigrafo G tem um casamento que satura X se, e
somente se, |N(S)| = |S| para todo subconjunto S de X
Um casamento que satura X é que casa todos seus elementos. É o que
procuramos.
N(S) é a vizinhança dos vértices em S.

Sendo S um subconjunto de X, considere o subgrafo induzido por S união N(S).
O número de arestas E será 2.|S|, pois cada número em S se liga a duas
cartas em N(S)

Mas pelo Primeiro Teorema da Teoria dos Grafos temos
2.E = Soma{v em S U N(S)} d(v)
Onde d(v) é o número de arestas incidentes a v

Então, como S e N(S) são disjuntos:
4.|S| = [Soma{v em S} d(v)] + [Soma{v em N(S)}d(v)]

Como d(v) = 2 para todo v em S temos
4.|S| = 2.|S| + Soma{v em N(S)}d(v)
Soma{v em N(S)}d(v) = 2.|S|

Mas d(v) = 2 para todo v em N(S), pois cada carta se liga ao no máximo dois
números, então
Soma{v em N(S)} 2 = Soma{v em N(S)}d(v) = 2|S|
2.|N(S)| = 2.|S|
|N(S)| = |S|

Assim conseguimos a condição necessário no Teorema de Hall para provar que
existe um casamento que cubra todos os números em X.

Isso vale para qquer quantidade de números e dois baralhos, em particular
para 100 números, o que resolve o problema proposto.

Até mais

Vinicius Fortuna


- Original Message -
From: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, August 14, 2002 8:00 PM
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Tradução de Problema


 Ola Duda e demais colegas
 desta lista ... OBM-L

 O que precisa ser mostrado é exatamente o que pede o enunciado do problema
:
 as cem cartas sobre a mesa com os numeros de 1 a 100 visiveis, sem faltar
 nenhum deles ...

 Em que consiste o problema ?

 Nao e evidente que - INDEPENDENTE DA MANEIRA COMO OS NUMEROS FORAM
GRAFADOS
 NOS DOIS BARALHOS - seja possivel exibir os 100 numeros, sem que haja
 omissao de algum numero. A parte matematica ( algoritmica )da questao
 consiste precisamente em mostrar que uma tal exibicao sempre é possivel.

 Uma parafrase do problema pode ser : Mostre como isabel pode escolher cada
 carta, determinando qual numero ficara por cima e qual ficara por baixo,
de
 forma que no final da centesima escolha as faces visiveis exponham os 100
 numeros naturais.

 Uma sintaxe adequada pode ser :

 Sejam A e B os baralhos. Ao escolher uma carta de um dos baralhos (
digamos,
 do baralho A ) teremos um par (V,I) em que V e o numero que ficara pra
cima
 ( visicel ) e I o numero que ficara pra baixo ( invisivel ).O Mesmo vale
 para o baralho B.

 O inicio de um algoritmo pode ser :

 1) Escolha a carta do baralho A onde esta o numero 1. Seja X o numero que
 acompanha 1 no baralho A. Colocamos a carta na forma (1,X).
 2) Procure a carta do baralho B que tem o numero X. Seja Y o numero que
 acompanha o numero X no baralho B. Colocamos esta carta na forma (X,Y)
 3) Y=1 ?
 Se nao, procure no baralho A ...

 E assim sucessivamente. Voce deve mostrar que o algoritmo descrito
permite -
 INDEPENDENTE DA MANEIRA COMO OS NUMEROS FORAM GRAFADOS NOS DOIS BARALHOS -
 exibir as 100 cartas com  os 100 numeros visiveis, sem que nenhum seja
 omitido.

 Eu nao parei para analisar se o algoritmo acima funciona. Estou apenas
 explicando o que e problematico e o que o problema requer. Muito
 provavelmente ha um algoritmo otimo para a questao, que e trivial.

 Um abraco a Todos
 Paulo Santa Rita
 4,1958,140802

 From: Eduardo Casagrande Stabel [EMAIL PROTECTED]
 Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Subject: [obm-l] Tradução de Problema
 Date: Wed, 14 Aug 2002 18:15:53 -0300
 
 Olá pessoal da lista,
 
 alguém sabe como eu devo interpretar o seguinte problema?
 
 Isabel tem dois baralhos, cada um com 50 cartas.  Em cada um dos baralhos
 estão escritos os números de 1 a 100 (em cada carta estão escritos dois
 números, um em cada face da carta).  Por um defeito de fabricação, a
 distribuição dos números nas cartas não é a mesma nos dois baralhos (por
 exemplo, em um dos baralhos o 1 aparece na mesma carta do 2; no outro, o
1
 aparece com o 76). Mostre como Isabel deve fazer para que, ao colocar as
 100
 cartas sobre uma mesa, as faces voltadas para cima mostrem todos os
números
 de 1 a 100.
 
 Eu não entendi o que precisa ser mostrado, para mim não está nada claro
sob
 que condições ela pode colocar as cartas na mesa, alguém sabe?
 
 Valeu!
 Eduardo.
 Porto Alegre, RS.
 
 PS. caiu na obm de 2000, fase 3, níveis 1 e 2.

[obm-l] Re: [obm-l] questão IME

2002-08-10 Por tôpico Vinicius José Fortuna

O que vc quer é o mesmo que provar que k = k^5 (mod 10)

O teorema de Euler diz que a^phi(n) = 1 (mod n)
com n=10 temos
a^phi(10) = 1 (mod 10)
phi(10) = 10.(1/2).(4/5) = 4

portanto a^4 = 1 (mod 10)
ou simplesmente k^4 = 1 (mod 10)
multiplicando ambos os lados por k obtemos
k^5 = k (mod 10)
que é o que queríamos demonstrar

Até mais

Vinicius Fortuna

- Original Message -
From: rafaelc.l [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] questão IME

  Por favor, me ajudem a resolver a questão
 abaixo que caiu no IME.

  Provar que para qualquer numero inteiro k,
 os números k e k^5 terminam sempre com o
 mesmo algarismo das unidades.


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] Re: [obm-l] questão IME

2002-08-10 Por tôpico Vinicius José Fortuna

Ops! Uma correção abaixo

- Original Message -
From: Vinicius José Fortuna [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, August 10, 2002 6:47 PM
Subject: Re: [obm-l] questão IME


 O que vc quer é o mesmo que provar que k = k^5 (mod 10)

 O teorema de Euler diz que a^phi(n) = 1 (mod n)

para todo 'a' primo relativo a n
(Sempre esqueço isso)

 com n=10 temos
 a^phi(10) = 1 (mod 10)

Se 'a' não divisível por 2 ou 5

 phi(10) = 10.(1/2).(4/5) = 4

 portanto a^4 = 1 (mod 10)
 ou simplesmente k^4 = 1 (mod 10)

para k não divisível por 2 ou 5

 multiplicando ambos os lados por k obtemos
 k^5 = k (mod 10)
 que é o que queríamos demonstrar

Bom, acabou faltando os casos para k=2p ou k=5p
Resolvendo esses casos acaba ficando mais complicado que as outras soluções
que apareceram aí :-(

 Até mais

 Vinicius Fortuna


 - Original Message -
 From: rafaelc.l [EMAIL PROTECTED]
 Subject: [obm-l] questão IME

   Por favor, me ajudem a resolver a questão
  abaixo que caiu no IME.
 
   Provar que para qualquer numero inteiro k,
  os números k e k^5 terminam sempre com o
  mesmo algarismo das unidades.



=
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Re: [obm-l] mais uma!

2002-08-04 Por tôpico Vinicius José Fortuna

Foi mal, interpretei mal a questão. Li uma hora e resolvi em outra sem
lê-la novamente. Acho que é do jeito que vc disse mesmo. De qquer forma dá
para resolver da mesma maneira que eu fiz no outro, é só mudar as
adjacências entre os vértices no grafo da modelagem que usei.

Assim encontrei que a melhor solução é de fato com 9 segundos, que tb pode
ser:

 1 - 7 - 49 - 48 - 47 - 46 - 45 - 44 - 290 - 2000

290 = 44 + 41*6 
2000 = 290 + 285*6

A propósito, tb encontrei pelo programaque o mínimo para ir de 6 a 25 é em
6 movimentos.

Até mais

Vinicius Fortuna

On Sat, 3 Aug 2002, David Turchick wrote:

 Vc poderia me explicar como que vai de 5 p/ 25 em apenas um segundo? Devo 
 estar interpretando o problema diferente, ou erroneamente.
 Valeu,
 David



=
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Re: [obm-l] mais uma!

2002-08-03 Por tôpico Vinicius José Fortuna

On Sat, 3 Aug 2002, David Turchick wrote:

 Para ir de 6 amebas para 25 amebas o mais rápido possível, vc pode tanto 
 fazer:
 6 - 5 - 4 - 28 - 27 - 26 - 25, como
 6 - 30 - 29 - 28 - 27 - 26 - 25, e ambas são feitas no menor tempo 
 possível. (Não provei, mas acho que dá p/ entender o que eu tô fazendo, 
 tendo pensado um pouquinho no problema. Caso contrário, diga.)

Falso!
De 6 para 25 é possível fazer:
6 - 5 - 25

Quanto ao problema original, esse exemplo mostra que multiplicar sempre
por 7 e não utilizar outros valores pode não levar ao tempo mínimo.

Ao meu ver entendi o problema pela seguite recorrência:

T(1) = 0
T(n) = min(T(n+1), min{2=i=7 e i divide n}(T(n/i))


Como a minha área é programação, implementei um programa que encontrasse o
valor de T(2000). Modelei o problema como caminho mínimo em um grafo
orientado, onde os vértices são os números e as arestas (a,b) ligam
vértices a e b se b=a-1 ou b=a*i, 2=i=7.

O número de movimentos para chegar ao número n será a distância do 1 até
o número.

Assim, encontrei que a solúção mínima é de cinco movimentos, que podem
ser:

1 - 4 - 16 - 80 - 400 - 2000

Até mais

Vinicius Fortuna
Ciência da Computação - Unicamp


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RE: [obm-l] problemas

2002-07-31 Por tôpico Vinicius José Fortuna

Essa letra (a) é falsa de qquer forma.
O terceiro plano pode ser paralelo aos outros dois, então a intersecção
seria vazia.

Vinicius Fortuna

On Wed, 31 Jul 2002, Ralph Teixeira wrote:

  2.Qual das proposições abaixo é falsa?
  a) As intersecções de dois planos paralelos, com um
  tereciro plano,são retas paralelas.
  Isso já é falso, pois não se sabe se o terceiro plano é distinto dos 
  outros dois.
  David
 
  b) Se dois planos distintos são paralelos, toda reta
  contida em um deles é paralela ao outro plano.
  c) Um plano B , paralelo a outro plano X por um ponto
  x não pertencente a X, é único.
  d) dois planos distintos paralelos a um terceiro são
  paralelos entre si.
  e) se dois planos sÃo paralelos, toda reta paralela a
  um deles é paralela ao outro.
 
 Hmmm... Complementando o que o Morgado falou, eu escolheria (e) como falsa.
 Afinal, a tal reta pode PERTENCER ao outro plano. Acho isso mais
 significativo do que o possivel erro em (a).

=
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Re: [obm-l] Um Algoritmo Legal

2002-07-05 Por tôpico Vinicius José Fortuna



Olá Paulo,

O melhor algoritmo que se pode obter para esse 
problema é O(NxP), já que se gasta isso só para ler a matriz e procurar a 
minhoca (cuja posição inicial não é dada diretamente). Dessa forma descreverei 
um algoritmo com tal complexidade.

Podemos visualizar o tabuleiro como um grafo onde 
há um nó para cada casa com valor 1 ou 2. Há arestas entre dois nós se e somente 
se um nó é adjacente ao outro, o que significa que podemos alcançar um a partir 
do outro por um único movimento da minhoca. Temos então um problema de caminho 
mínimo em grafo não direcionado com arestas de peso 1. Podemos então usar uma 
busca em largura que, em um grafo, o tempo é O(n+m), onde n é o número de nós e 
m o número de arestas. Como n é O(NxP) e m é (8n)/2, portanto tb O(NxP), 
temos que a busca em largura funciona em O(NxP).

Como funciona?
Marcamos todos os nós como não visitados, exceto 
onde está a minhoca, cuja distância a ela mesma é zero:
.#.#.#.#.#.###..##..###.0.#..#...##...#..#### : casa com brasa
. casa não 
visitada
Número : distância à 
minhoca

Colocamos a posição 
inicial em uma lista L .
Repetimos então, até 
visitarmos uma casa da borda, os seguintes passos:
início
Se a lista L é vazia, termina o programa 
sem solução

Para cada elemento p da lista 
L:

 Para cada vizinho f de p 
não brasa e não visitado
  
Marque f com1 maiso valor de p 
 Coloque f em uma nova lista 
NL

Substitua a lista L pela nova lista NL
fim
Se terminarmos alcançando uma casa da borda, o 
valor dessa casa será a solução.

Por exemplo:

Na primeira execução teremos:
.#.#.#.#.#.###.1##..###101#..#...##111#..###

Nasegunda execução teremos:
.#2#2#.#.#.###21##2.###...2101#..#...##1112...#...222###
E o programa terminará com a 
solução 2.

Um abraço

Vinicius Fortuna


- Original Message - 
From: "Paulo Santa Rita" [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Thursday, July 04, 2002 5:10 PM
Subject: [obm-l] Um Algoritmo 
Legal
 Ola Pessoal,  Segue abaixo a traducao de um problema 
de computacao que recebi de outra  lista e que achei interessante e 
digno de figurar nesta nostra lista OBM-L.  O Algoritmo e de 
IA.  Uma minhoca esta em uma celula de um labirinto quadriculado 
NxP ( N linhas,  P colunas ). Ela almeja sair do labirinto. Todavia, 
sabe-se que nalgumas  celulas ha brasa, noutras, terra. A minhoca se 
movimenta como o rei em um  tabuleiro de xadrex.  Os 
dados de entrada sao : N ,P e LAB(N,P).  LAB(N,P) uma matriz da 
forma :  0 (zero) - casa com brasa 1 (um) - casa 
com terra 2 (dois) - a minhoca  Exemplo : 
 101010101010 001100110001 21011011 
10011101 1000  O programa ( function ) deve 
devolver :  1) 0 ( zero ) se nao houver um caminho de 
saida 2) N ( numero inteiro positivo ) se houver. Neste caso N e o menor 
numero de  passos que a minhoca deve dar para sair do labirinto sem se 
queimar.  O programa pode estar em qualquer linguagem padrao ou 
em pseudo-codigo.  OBS : O tempo de resposta ( inteligencia do 
algoritmo ) sera o principal  fator na classifucacao final dos 
algoritmos.  Um Abraco a Todos Paulo Santa Rita 
5,1709,040702


Re: [obm-l] Axiomas de Peano

2002-06-18 Por tôpico Vinicius José Fortuna

Ops, faltou uma correção no axioma D. Deveria ser:

D) Se um subconjunto X contido em N é tal que 1 pertence a N e s(X) está
contido em X então X=N


- Original Message -
From: Vinicius José Fortuna [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, June 18, 2002 3:29 PM
Subject: [obm-l] Axiomas de Peano


 Na Eureka 3, p. 26,  há um artigo de Elon Lages Lima chamado O Princípio
da
 Indução, onde o autor afirma que o conjunto N dos números naturais é
 caracterizado pelas seguintes propriedades:

 A) Existe função s: N - N, que associa a cada n pertencente a N um
elemento
 s(n) pertecente a N, chamado o sucessor de n.

 B) A função s: N- N é injetiva.

 C) Existe um único elemento 1 no conjunto N, tal que 1 != s(n) para todo n
 pertencente a N.

 D) Se um subconjunto X contido em N é tal que 1 pertence a N e s(X) está
 contido em X.

 As afirmações A, B, C e D são os axiomas de Peano.

 Agora vem a minha dúvida. Imagine o conjunto de números:
 V = {0, 1, 2, 3, ...} U {a}, onde o elemento 'a' não pertence a {0, 1, 2,
3,
 ...}
 e a função injetiva s: V - V onde:
 s(x) = a, se x=a; senão s(x) = x+1

 Temos, então, o conjunto V e a função s que satisfazem os axiomas de
Peano.
 Dessa forma, podemos dizer que V é o conjunto dos número naturais, mas não
 é!
 Qual o problema aí???

 Alguém pode esclarecer a minha dúvida?

 Obrigado

 Vinicius Fortuna



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[obm-l] Iberoamericana Universitária

2002-06-13 Por tôpico Vinicius José Fortuna

Pessoal,

Como é que se faz para participar da Olimpíada Iberoamericana de Matemática?
Quando vai ser?
Mandei um e-mail lá para a OBM perguntando, mas não me responderam. :-(

Obrigado

Vinicius Fortuna


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Re: [obm-l] integral sem fazer a conta

2002-06-06 Por tôpico Vinicius José Fortuna



Oi Augusto,

Essa notação é a mesma utilizada na linguagem 
LaTeXpara redação de textos científicos. Com o uso a gente acaba se 
acostumando, mas mesmo assim nem sempre é fácil vizualizar claramente a 
expressão de primeira.

Perceba que termos precedidos de um '\' são macros 
especiais. No caso, \int seria integral e \frac fração. O que vem seguinto em {} 
são parâmetros para a macro, no caso, apenas para o \frac. Termos antecedidos 
por '_' são subscritos e precedidos por '^' são sobrescritos. Utiliza-se isso 
para os extremos da integral.

Assim podemos ter como exemplo:

P(x) = \sum_{i=0}^n a_i x^i

Como a representação por meio de somatório de um 
polinômio de grau n e coeficientes "'a' índice 'i'"

Espero que essa breve explicação facilite o 
entendimento de outras fórmulas nesse formato maluco que certamente 
virão.

Até mais

Vinicius Fortuna

  - Original Message - 
  From: 
  Augusto 
  César Morgado 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Wednesday, June 05, 2002 8:27 
  PM
  Subject: Re: [obm-l] integral sem fazer a 
  conta
  Eu, e creio que muitos outros, 
  quero manifestar minha admiraçao por quem consegue entender alguma coisa 
  escrita em tao exotica notaçao.Morgadoozorio_loof wrote:
  GX8IQU$[EMAIL PROTECTED] 
  type="cite">Observe que se vc desmembrar aintegral em duas,a primeira será \int_{-1}^1\frac{du}{u^2 + (1-x^2)/x^2} e a outraserá zero (integral de umafunção ímpar no limite simétrico), daíé imediato o resultado procurado.\int_{-1}^1 \frac{du}{u^2 +(1-x^2)/x^2} =2\int_0^1 \frac{du}{u^2 +(1-x^2)/x^2}.[]'sLuiz.
Sauda,c~oes,Alguém poderia me mostrar por que\int_{-1}^1 \frac{(1+u)du}{u^2 +(1-x^2)/x^2}  = 
2\int_0^1 \frac{du}{u^2 +(1-x^2)/x^2}
sem fazer as contas?Observe as mudanças nos limites daintegral
e no numerador do integrando.Ou me dizer um livro de Cálculo quemostra
isso de maneira geral?Como sempre, \frac{A}{B} = A/B.[]'sLuís


[obm-l] Re: [obm-l] Filosófica...

2002-04-19 Por tôpico Vinicius José Fortuna

Veja quantos metros a luz anda em um segundo.
Constataremos que a velocidade da luz caiu para a metade do que conhecíamos!

Será que essa resposta serviu?

Vinicius Fortuna

- Original Message -
From: Rafael WC [EMAIL PROTECTED]
To: OBM [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, April 19, 2002 5:38 PM
Subject: [obm-l] Filosófica...


 Com a informação de que tudo no universo tinha
 duplicado de tamanho no decorrer da noite passada,
 como se poderia verificar a veracidade de tal
 informação?

 Alguém se arrisca???

 Rafael.

 =
 Rafael Werneck Cinoto
ICQ# 107011599
  [EMAIL PROTECTED]
[EMAIL PROTECTED]
[EMAIL PROTECTED]
 http://www.rwcinoto.hpg.com.br/

 __
 Do You Yahoo!?
 Yahoo! Tax Center - online filing with TurboTax
 http://taxes.yahoo.com/
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Re: [obm-l] Muito Doido!!

2002-04-14 Por tôpico Vinicius José Fortuna

Considere m a idade da mãe e f a idade do filho:
Resolvemos o sistema:

m = f+21
m+6 = 5(f+6)

Cuja solução dá f=-3/4 de ano
ou seja, -3/4 * 12 meses = - 9 meses

Ou seja, resposta c, o pai está fazendo o filho!!

:-)

Vinicius Fortuna

- Original Message -
From: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Muito Doido!!


 Olá amigos , ai vai um probleminha bastante engraçado :

 A diferença entre a idade da mãe e a do filho , é de 21 anos , se somarmos
 6 a idade da mãe e 6 a idade do filho , a idade da mãe fica cinco vezes
 maior que a idade do filho .Onde esta o pai do filho dela?
 a- Fugiu.
 b-A mãe não conhece o pai.
 c- Esta fazendo o filho.
 d- Foi preso porque não pagou a pensão .


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[obm-l] Power!

2002-04-03 Por tôpico Vinicius José Fortuna

Pessoal,

Existe alguma forma fácil de se calcular os 4 primeiros dígitos de
a^(a^(a^(...a^a))) (o 'a' aparece n vezes)
Sendo que a não é múltiplo de 2 nem de 5



Obrigado

Vinicius Fortuna

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Re: [obm-l] Soma de fatoriais

2002-03-30 Por tôpico Vinicius José Fortuna

n! p/ n=20 é múltiplo de 1000. ASsim S= 19! + ... + 97! == 19! (mod 1000)
19! é múltiplo de 1000 e não múltiplo de 1.
Então o último algarismo será ( 19!/1000)%10
==  19 * 18 *17 * 16 * 3 * 14 *13 * 12 * 11 * 2 *9 * 7 * 6 * 4 *3 *2
(mod10)
== 2

Espero não ter errado conta

Até mais

[ Vinicius José Fortuna  ]
[ [EMAIL PROTECTED] ]
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On Fri, 29 Mar 2002, Siberia Olympia wrote:

  Por favor,
 
   Qual é o último algarismo não nulo do número 19! + 20! +
 21! + ... + 96! + 97! ?
 
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Fatoração

2002-03-26 Por tôpico Vinicius José Fortuna

Como dizia o Rafael que apresentou o problema:
Sobre a fatoração x^10 + x^5 + 1, esqueci de falar que
os coeficientes devem ser inteiros.

Então não poderia ser do jeito que vc mostrou.

Até mais

Vinicius Fortuna

- Original Message -
From: Giovanni Gabriel [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, March 26, 2002 2:44 PM
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Fatoração


 A fatoração não poderia ser também algo como ?

 ( x^5 +  (1+raiz(-3))/2  )  ( x^5 + (1-raiz(-3))/2 )

 Abs,
 Giovanni


=
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Re: [obm-l] Muito Bom.

2002-03-25 Por tôpico Vinicius José Fortuna



Achei que omenor 
númeroseria:

0123450 

Peguei os zeros do 10, 20, 30, 40, 50os 
1,2,3,4,5 dos 5x e o último 0 do 60

E o maior seria:

9567890

Com os 9 dos 9, 19, 29, 39, 49 e os 5,6,7,8,9 dos 
5x mais o 0 do 60

Soma dos algarismos:15+80 = 95

Vinicius Fortuna

  - Original Message - 
  From: 
  Davidson 
  Estanislau 
  To: obm 
  Sent: Monday, March 25, 2002 10:52 
  AM
  Subject: [obm-l] Muito Bom.
  
  
   Caro Luiz,
  
   Como existem 111 algarismos, ficaremos somente 
  com 11.
  
   Para o menor 
  número:
  
   O algarismo inicial, será o 1 e 
  escolhi todos os zeros que vem após. Ficando com:
  
   
  100
  
   Os 4 últimos algarismos escolhi os menores que 
  existe entre os dois últimos zeros (que corresponde a seqüencia 505152..60). 
  Que são o 1, 2, 3, 
  4.
  
   Ficando com: 1012340. 
  
   Soma dos algarismos: 11
  
  
   Para o maior 
  número:
  
   O algarismo inicial, será o 9 e 
  escolhi todos os 9 que vem após. Ficando com:
  
   
  99
  
   Os 4 últimos algarismos foram os 8, 
  intercalando entre os nove já existentes. (observe: 
  1...9..1819..2829..3839..)
  
   Ficando com: 98989898989
  
   Soma dos algarismos: 94
  
   Davidson 
  Estanislau


[obm-l] Logarítimo discreto

2002-01-26 Por tôpico Vinicius José Fortuna

Dados P, P=2, B, 2=BP e N, 2=NP,
existe uma forma fácil de calcular o menor L não negativo tal que:

B^L == N (mod P)

???

Obrigado

Vinicius Fortuna

=
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Re: [obm-l] corredor

2002-01-25 Por tôpico Vinicius José Fortuna

On Fri, 25 Jan 2002, pichurin wrote:

 Em um corredoe existem 900 armários numerados de 1 a
 900.Novecentas pessoas numeradas de 1 a 900 atravessam
 este corredor ,uma a uma, em ordem crescente de
 numeração.Cada pessoa deve reverter os armários que
 sAõ múltiplos de sua numeração.Por exemplo, a pessoa
 de número 4 deve mexer nor armários 4,8,12,16,20,etc,
 abrindo aqyeles que estÃo fechados e fechando aqueles
 que estão abertos.Ao final, quais armários estarão
 abertos e quais estarão fechados?

Um armários só é revertido por uma pessoa se ele for múltiplo dela.
Um armário será múltiplo de todos os seus divisores.
Então o número de mudanças de estado de cada armário será o número de
divisores dele.
Se esse número for par, ele estará fechado, se for ímpar ele estará
aberto.

Considere o armário x fatorado como x=  p1^a1 * p2^a2 * ... * pn^an, onde
pi é primo.
O número de divisores de x será d = (a1+1)*(a2+1)+...+(an+1)
Se d == 0 (mod 2), o armário ficará fechado.
se d == 1 (mod 2), o armário ficará aberto.

d é par se e somente se existe (ai+1) par.

Ou seja, um armário fica fechado se e somente se possui um fator primo com
potência ímpar na sua fatoração.

Será que essa resposta já é o suficiente?

Até mais

Vinicius

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Re: [obm-l] Re: Orientação para resolução

2002-01-21 Por tôpico Vinicius José Fortuna

Uma maneira mais genérica de fazer esse cálculo seria utilizando divisão 
e conquista em que a potência é sempre dividida por dois. Assim:

(Sempre mod 100)

2^1000 = (2^500)^2
2^500 = (2^250)^2
2^250 = (2^125)^2
2^125 = 2.(2^62)^2
2^62 = (2^31)^2
2^31 = 2.(2^15)^2
2^15 = 2.(2^7)^2
2^7 = 2.(2^3)^2
2^3 = 8 

Agora é só substituir de trás pra frente.
As contas de quadrado mod 100 ficam fáceis se fizer assim:
x = 10a + b
x^2 = 100a^2 + 20ab + b^2
x^2 = 20ab + b^2 (mod 100)

e 20ab (mod 100) = ((ab mod 10).2 mod 10).10

Processando...
2^7 = 2.64 = 28
2^15 = 2.84 = 68
2^31 = 2.24 = 48
2^62 = 48^2 = 04
2^125 = 2.16 = 32
2^250 = 32^2 = 24
2^500 = 24^2 = 76
2^1000 = 76^2 = 76

Normalmente isso não dá muitas contas. 
É aproximadamente floor(log(n base 2)) operações de quadrado onde n é o 
expoente.

Até mais

Vinicius Fortuna


On Mon, 21 Jan 2002 [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Quais são os últimos dois algarismos de 2^1000 ??
 
 
 Não sei resolver esse tipo de questão, mas como encontrei a resposta certa
 resolvi mandar a mensagem !!
 
 Será que alguém poderia postar uma maneira mais fácil de obter essa resposta
 ??
 
 
 obs : as igualdades são todas mod 100
 
 2^10 = 24
 (2^10)^100 = 24^100 = (2^3*3)^100 = 
 
 (2^10)^30*3^100 = 24^30*3^100 = (2^3*3)^30*3^100 =
 
 (2^10)^9*3^130 = 24^9*3^130 = (2^3*3)^9*3^130 =
 
 2^27*3^139 = 2^30/8*3^139 = 24^3/8*3^139 = 12^3*3^139 = 
 
 4^3*3^142 = 64*3^142
 
 analisando as potencias de 3 mod 100:
 
 3^1=3
 3^2=9
 3^3=27
 3^4=81
 3^5=43
 3^6=29
 3^7=87
 3^8=61
 3^9=83
 3^10=49
 
 
 
 3^142*64=49^14*64*9
 
 
 analisando as potencias de 49 mod 100:
 
 49^1=49
 49^2=01
 49^3=49
 49^4=01
 ..
 49^14=01 mod 100
 
 assim, temos que : 49^14*64*9 = 64*9 = 76 mod 100
 
 Portanto os últimos dois algarismos de 2^1000 é 76
 conferindo :
 
 2^1000 = 
10715086071862673209484250490600018105614048117055336074437503883703510511249361224931983788156958581275946729175531468251871452856923140435984577574698574803934567774824230985421074605062371141877954182153046474983581941267398767559165543946077062914571196477686542167660429831652624386837205668069376
 
 
 
 Mathematicus nascitur, non fit
 Matemáticos não são feitos, eles nascem
 
 
 --
 Use o melhor sistema de busca da Internet
 Radar UOL - http://www.radaruol.com.br
 
 
 
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Re: Continuação de(Olá amigos da lista , trago alguns exercícios bons.)

2002-01-17 Por tôpico Vinicius José Fortuna

On Thu, 17 Jan 2002 [EMAIL PROTECTED] wrote:

  2)Suponha que 1 (um ) naval (símbolo n )seja a medida de um ângulo convexo
 , menor que um ângulo reto , inscrito em um círculo de raio r , cujos lados
 determinam , nesse círculo , um arco de comprimento r . Assim sendo , a
 soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é igual a :

Essa é mais fácil que parece. O valor do angulo com vértice na
circunferência é metade do comprimento que ele delimita dividido pelo
raio.

Como o raio delimita uma curva de comprimento r e o raio é r, o angulo
vale 1/2 radiano. Ou seja, 2 navais = 1 radiano

Como a soma dos angulos internos do triângulo é pi radianos, isso é o
mesmo que 2.pi navais!

Bom, espero que eu tenha entendido o problema direito

Até mais

Vinicius José Fortuna





Re: ???

2002-01-01 Por tôpico Vinicius José Fortuna

Eu acho que ele quis dizer representar o número como
  x=a_0 * 3^0 + a_1 * 3^1 + ... + a_n * 3^n,

Sendo que a_i só pode ser 0 ou 1 e que a soma dos a_i seja =2.

Dessa forma, o dois, por exemplo, não pode ser representado, assim como o
cinco e muitos outros números, entre eles, as potências de 3.

O problema é esse mesmo?

Bom, ainda não pensei na resposta do problema, mas é melhor deixá-lo mais
claro primeiro.

Até mais!

Vinicius Fortuna, rumo à Semana Olímpica.

On Tue, 1 Jan 2002, Bruno F. C. Leite wrote:

 At 01:08 01/01/02 -0200, you wrote:
 Quantos números de 1 a 1998 podem ser escritos como a soma de duas ou mais 
 potências de 3?
 
 Será que eu entendi direito? Tome x natural, com 1=x=1998. Escreva x na 
 base 3, e teremos
 x=a_0 * 3^0 + a_1 * 3^1 + ... + a_n * 3^n, com a_i = 0, 1 ou 2. Se x não 
 for potência de 3, isso é uma forma de escrever x como soma de 2 ou mais 
 potências de 3. Se x=3^n, com n0, então x=3*3^(n-1).
 
 A solução é todos os números, menos 1.
 
 outra forma: divida x por 3: x=3a+b=a*3^1+b*3^0...
 
 Bruno Leite
 
 




Re: Cardinalidade

2001-12-27 Por tôpico Vinicius José Fortuna

Ué, eu sempre entendi que a cardinalidade de um conjunto fosse o número de
elemento do mesmo.

Se dois conjuntos possuem infinitos elementos, eu achava que a
cardinalidade fosse a mesma. Alguém tem um  conceito mais preciso de
cardinalidade?

Obrigado

Vinicius Fortuna
[ Indo para a Semana Olímpica :-) ]



On Thu, 27 Dec 2001, Rogerio Fajardo wrote:

 
 Olá, colegas da lista,
 
   Dados dois conjuntos, A e C, infinitos, com cardinalidade de C maior que 
 de A, é sempre possível achar um conjunto B tal que AxB tem a mesma 
 cardinalidade de C?
   Todo conjunto infinito A tem a mesma cardinalidade de AxA (como ocorre com 
 N e com R)? Se isso vale, já temos a resposta para a pergunta de cima 
 (considerando B=C e que card(A)card(C)).
 
 Rogério
 
 
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Re: Questão

2001-12-25 Por tôpico Vinicius José Fortuna

Ué, 

Para p=2:

(2^1 - 1)/2 = 1/2, que não é inteiro

Será que entendi errado??

Pelo exemplo entendi que a fórmula é (2^(p-1)-1)/p.
Creio que este seja um problema proposto na Eureka de setembro e a fórmula
era assim.

Qual o teorema de Euler?

Boas festas a todos!

Até mais

[ Vinicius José Fortuna  ]
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On Tue, 25 Dec 2001, Henrique Lima Santana wrote:

 
Ae pessoal,
 deem uma olhada nessa questão
   ache todos os p, primos, tais que 2^p-1 -1/p seja um quadrado perfeito.  ( 
 essa expressão resulta  sempre num n° inteiro- pelo teorema de Euler)
 -- ex: pra p=7 = 2^6 -1/7=9 q eh quadrado perf.
   valeu
 Henrique
 
 
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Semana Olímpica

2001-12-23 Por tôpico Vinicius José Fortuna

Olá Pessoal,

Gostaria de saber se vai ter muita gente do nível universitário na Semana
Olímpica. Receio chegar lá e ser o único universitário...

Até mais

[ Vinicius José Fortuna  ]
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Re: Dúvida

2001-12-22 Por tôpico Vinicius José Fortuna

On Sat, 22 Dec 2001, Alex Vieira wrote:

 Olá colegas da lista,
  
 Vi no cursinho a seguinte questão:
  
 Sejam x, y e z números reais positivos.
 a)   Mostre que (x+1/x)*(y+1/y)*(z+1/z) = 8

Derivando (x+1/x) obtemos (1-1/x^2)
igualando a zero:
1-1/x^2 = 0
x^2 = 1
x = 1

Este é o ponto de mínimo para (x+1/x) com valor 2.

O mínimo para (x+1/x)*(y+1/y)*(z+1/z) será o produto do mínimo de cada
fator, que é 2.
Então o mínimo de (x+1/x)*(y+1/y)*(z+1/z) = 2*2*2 = 8
Portanto a expressão é = 8



 b)   Mostre que, se x*y*z=100, então (x+1)*(y+1)*(z+1) = 80

Essa é fácil:

(x+1)*(y+1)*(z+1) = x*y*z + xy + xz + yz + 1  xyz = 100

Como a expressão é maior que 100 então é maior ou igual a 80


Até mais

Vinicius




Re: funções e fatorial

2001-12-14 Por tôpico Vinicius José Fortuna

On Fri, 14 Dec 2001, gabriel guedes wrote:

 Ola a todos,
 estou com algumas duvidas gostaria de qualquer sugestão.
 
 1)escreva n! na forma de um polinomio finito.

A propósito, a fórmula de Stirling:

 sqrt(2.PI.n).(n/e)^n  n!  sqrt(2.PI.n).(n/e)^n.(1 + 1/(12n-1))


D. E. Knuth, em Art of Computer Programming, Fundamental Algorithms,
Vol 1, tb demonstrou uma aproximação para n!:

  n! ~ sqrt(2.PI.n).(n/e)^n.(1 + 1/(12n) + 1/(288n^2) - 139/(51840n^3) -
   571/(2488320n^4) + O(1/n^5))

Bom, acredito que não haja uma forma de um polinômio finito conhecida para
representar n!. Esses caras são muito feras e não acharam fórmulas mais
simples! :-)

Até mais

Vinicius 




Re: ITA 2002 - Problema 12 - Divergencia entre os cursinhos!

2001-12-13 Por tôpico Vinicius José Fortuna

No caso o Anglo provou que o David era o vencedor.
Mas se o David é o vencedor, a situação final será (David, Rubinho, Ralf).
Essa situação só pode ser alcancada por um número par de inversões.
Como foram realizadas um número ímpar de inversões, a situação final
deveria ser diferente da sugerida, o que é uma contradição ao argumento do
Anglo.

Dessa forma, fica provado que não há uma situação final que atenda a todas
as restrições do problema, o que indica que o trecho não apresenta uma
descrição matematicamente correta.

Espero ter sido mais claro

Até mais

[ Vinicius José Fortuna  ]
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On Thu, 13 Dec 2001, niski wrote:

 Ola colegas da lista! Gostaria que os srs escrevessem falassem qual é a
 resposta mais adequada da questao mais comentada do ITA 2002, já que sei
 que todos por aqui gostam e sabem muito de matematica.
 
 O Curso Anglo dá como gabarito a letra A
 Os demais cursinhos (ETAPA, Objetivo, Poliedro, Alferes e COC) dão como
 gabarito a letra E.
 
 Irei transcrever o problema ,a solução do Anglo e a solucao do ETAPA.
 Gostaria de saber da opiniao dos srs. Qual cursinho está correto





Re: limites

2001-12-11 Por tôpico Vinicius José Fortuna

On Mon, 10 Dec 2001, Vinicius José Fortuna wrote:

  lim (e^2x -1)/x
  x-0
 
 Essa eu acho que sei:
 
 lim{x-0} (e^2x - 1)/x = 
 lim{x-0} (e^2x)/x - 1/x =
 lim{x-0} (e^2x)/x 
 Por L'Hopital (é assim que se escreve?)
 = lim{x-0} 2.(e^2x) + 2x.(e^2x) =
 = 2
 
 Confere?

OPS! Não confere!
Os meus dois passos intermediários estão errados!

Considere apenas 
lim{x-0} (e^2x - 1)/x =
lim{x-0} 2.(e^2x) + 2x.(e^2x) =
= 2

Foi mal

Vinicius




Re: ajuda

2001-12-11 Por tôpico Vinicius José Fortuna

On Mon, 10 Dec 2001, Eduardo Azevedo wrote:

 A área total da esfera é 4(pi)*r^2
 
 o volume (4/3)pi*r^3


De onde vem isso:
 
 (volume da interseção)/(volume total) = (área da interseção)/(área total)

??


 logo
 
 V=[(4/3)pi*r^3]*S/[4(pi)*r^2]
 
 V= 1/3 * SR
 


Vinicius




Re: limites

2001-12-10 Por tôpico Vinicius José Fortuna

On Mon, 10 Dec 2001, Hugo Iver Vasconcelos Goncalves wrote:

 qual o limite das seguintes funções?
 
 lim (cotgx)^(1/lnx)
 x- 0
 
 
 lim (e^2x -1)/x
 x-0

Essa eu acho que sei:

lim{x-0} (e^2x - 1)/x = 
lim{x-0} (e^2x)/x - 1/x =
lim{x-0} (e^2x)/x 
Por L'Hopital (é assim que se escreve?)
= lim{x-0} 2.(e^2x) + 2x.(e^2x) =
= 2

Confere?

Até mais

Vinciius





Re: Teoria dos números

2001-12-09 Por tôpico Vinicius José Fortuna

O problema se reduz a verificar a validade da seguinte equação:

  K^5 mod 10 = K mod 10

onde a mob b é o resto da divisão inteira de a por b.

A equação é equivalente a:

  (K mod 10)^5 mod 10 = K mod 10

Dessa forma testando todos os valores possíveis para (K mod 10) resolve o
problema.

Para facilitar as contas, (K^5 mod 10) é facilmente calculado da seguinte
forma:

  K^5 mod 10 = (K mod 10).(((K mod 10)^2 mod 10)^2 mod 10) mod 10

Até mais

[ Vinicius José Fortuna  ]
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On Sun, 9 Dec 2001 [EMAIL PROTECTED] wrote:

   Olá colegas,
   obrigado pela atenção na questão de potências e, relativo a ela, onde encontro a 
RPM 26 ?
   Agora, teve uma questão do IME que um aluno me mostrou e só sei resolver usando o 
pequeno teorema de Fermat, gostaria de saber se há outra resolução.
   Trata-se de provar que K e K^5 terminam com o mesmo algarismo para todo K inteiro.
   Prova-se usando que K^5 - K é divisível por dois e por 5 (onde se usa o pequeno 
teorema).
   Acho que pode haver outra resolução pois não acredito que o IME queria cobrar o 
pequeno teorema de Fermat, ou será possível ?
   Obrigado pela atenção,
  Raul
 




Re: Como simplificar?

2001-12-05 Por tôpico Vinicius José Fortuna

O que é um polinômio fatorial e uma antidiferença?
Luis, O que vc quis dizer com 2(i)^{(2)}?

Obrigado

[ Vinicius José Fortuna  ]


On Wed, 5 Dec 2001, Luis Lopes wrote:

 Sauda,c~oes tri...,
 
 Estas duas somas que apareceram uma em seguida à outra
 podem ser resolvidas mecanicamente da seguinte forma:
 
 Seja calcular S_n = \sum_{i=1}^n p(i), onde p(i) é um polinômio
 de grau k em i.
 
 Expressamos p(i) em função dos polinômios fatoriais (pf) e achamos
 uma antidiferença P(i). Então S_n = P(n+1) - P(1).
 
 Exemplo: 2*3 + 3*5 + 4*7 + 5*9 + 6*11 + ... + (n+1)*(2n+1)  =
 \sum_{i=1}^n (i+1)(2i+1) = \sum_{i=1}^n p(i)
 
 Expressando p(i) em função dos pf, vem: p(i) = 2(i)^{(2)} + 5i + 1.
 
 Então P(i) é (observe a semelhança da integral): (2/3) (i)^{(3)} + (5/2) (i)^{(2)} + 
i.
 
 Calculando P(n+1) - P(1) resulta em (2/3) (n+1)n(n-1) + (5/2) (n+1)n + n + 1 - 0 - 0 
- 1 =
  (n/6) * (4n^2 + 15n + 17) 
 
 []'s
 Luís




Re: ajuda (ERRATA)

2001-12-04 Por tôpico Vinicius José Fortuna

On Mon, 3 Dec 2001, Vinicius José Fortuna wrote:

Ops!, Cometi alguns equívocos:

  2) Qual o 496o termo da sequencia 1,2,2,3,3,3,4,4,4,4,5,5,5,5,5, ...?
 
  Nessa sequência, o último número n aparece na posição n(n+1)/2, que é o
 somatório de 1 a n. Então para descobrirmos o 496o. termo, devemos
 resolver a inequação:
   x(x+1)/2 = 496, x0
 
 Isso dá 
   x =  31,5
 
 Portanto o 496o. termo da sequência é 32

Errei as contas. É x=31. Então o 496o. termo é 31.

 
  3) No interior do triângulo ABC, equilátero, existe um ponto P tal que
  AP = 6, BP = 8 e CP= 10. Determine o perímetro do triângulo ABC.
 
 Se eu não me engano, existe um teorema que diz que a soma das distâncias
 de qquer ponto interior de um triângulo equilátero é constante e igual a
 2 x tamamnho do lado. Alguém pode confirmar isso pra mim?

Na verdade o teorema que eu estava pensando diz que a soma distâncias de
qquer ponto interior a todos os lados é constante e igual à altura.
Mas aí não dá para resolver de forma tão direta. :-(

Até mais

Vinciius




Re: potencias

2001-12-04 Por tôpico Vinicius José Fortuna

Isso é verdade sim.

É só pegar a representação binária dele!

Aliás, todo número natural pode ser representado como soma de potências de
qquer outro número natural que não seja o zero.

Considere que vc queira encontrar a representação de um número x como
somas de potências de b. Vc pode usar o seguinte algoritmo:

i - 0
a0 - 0
Enquanto x0 faça :
  ai - x mod b;
  x - x/b;
  i - i+1

Onde x/b é divisão inteira e x mod b é o resto da divisão inteira x/b

O resultado são os ai de forma que:
x = a0*b^0 + a1*b^1 + a2*b^2 + ... + ai*bi^i + ... + an*b^n

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On Tue, 4 Dec 2001, gabriel guedes wrote:

 Ola amigos da lista ,
 
 me fizeram a seguinte todo numero Natural pode ser escrito como soma de potencias 
de base 2, eu não sei responder .Gostaria  da  ajuda de todos , se alguem ja  viu 
algum trabalho relacionado a issoqualquer coisa mesmo
 




Re: Programa_para_achar_nºs_primos_...

2001-12-04 Por tôpico Vinicius José Fortuna

--- Eleu Lima Natalli [EMAIL PROTECTED] escreveu:
 Alguem sabe em q site posso baixar o prog q ''caça''
  nº primos ?

Uma técnica muito utilizada em algoritmos de criptografia RSA para
encontrar números primos grandes genéricos (não necessariamente de
mersenne e tal) é a seguinte:

O número de primos até n, para n grande, é em torno de n/ln(n).
Então temos que a probabilidade de um número x ser primo é em torno de
1/ln(x).

Então, se queremos um número primo com o tamanho de n, teremos que
procurar, em média, aproximadamente ln(n) números aleatórios em torno de
n para encontrar um que seja primo.

Para cada um dos números gerados, deve-se testar se ele é primo ou não.
Normalmente faz-se isso com testes de pseudo-primalidade. Se o algoritmo
retorna composto então ele é definitivamente composto. Se ele retorna
primo então há uma alta probabilidade de ele ser primos. A vantagem
desses algoritmos é que eles são rápidos o suficiente. Além disso, há
algoritmos que vc pode repetir várias vezes de forma que a chance de um
erro de primalidade seja menor do que um erro de hardware!
Um desses algoritmos é o de Miller-Rabin.

Você pode adquirir maiores informações no livro Introduction to
Algorithms de Cormen, Leiserson e Rivest.

Espero ter sido claro o suficiente.

Até mais

Vinicius Fortuna




Re: ajuda

2001-12-03 Por tôpico Vinicius José Fortuna

 Estou com 4 problemas que não estou conseguindo resolver, se puderem me
 ajudar, desde já agradeço

Bom, essa mensagem é de outubro, mas acho que ainda vale a pena responder.

 1) Qual o número de soluções (x,y) da equação 2^(2x) - 3^(2y) = 55, em
 que x e y são números inteiros?

Essa já responderam na lista.

 2) Qual o 496o termo da sequencia 1,2,2,3,3,3,4,4,4,4,5,5,5,5,5, ...?

 Nessa sequência, o último número n aparece na posição n(n+1)/2, que é o
somatório de 1 a n. Então para descobrirmos o 496o. termo, devemos
resolver a inequação:
  x(x+1)/2 = 496, x0

Isso dá 
  x =  31,5

Portanto o 496o. termo da sequência é 32


 3) No interior do triângulo ABC, equilátero, existe um ponto P tal que
 AP = 6, BP = 8 e CP= 10. Determine o perímetro do triângulo ABC.

Se eu não me engano, existe um teorema que diz que a soma das distâncias
de qquer ponto interior de um triângulo equilátero é constante e igual a
2 x tamamnho do lado. Alguém pode confirmar isso pra mim?

Dessa forma ficaria fácil. 2.L = 6+8+10 = 24 = L = 12
Então o perímetro seria 36. 

Bom, tenho que confirmar o teorema. Faz tempo que eu vi isso e não me
lembrou onde que foi.

 4) Em que proporção deve-se misturar duas soluções de água oxigenada,
 uma a 30% e outra a 3% para se obter uma mistura a 12%?

Essa é mais simples:

30%.X + 3%.Y = 12%(X+Y)
18%.X = 9%.Y
2.X = Y

Ou seja, a proporção é 1:2

Até mais

[ Vinicius José Fortuna  ]
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