Re: [PSL-BA] Open Source
Olá, parabéns pelos comentários, helton. Foi de grande valia pra mim que não tinha esclarecimento suficiente em alguns pontos. Mas o que mais me deixa em dúvida é em relação a questão jurídica da coisa. Eu posso disponibilizar software de maneira livre através de alguma licença livre, GPL, por exemplo. Porém qual o amparato jurídico que tenho de que alguém não fechou meu código em uma nova versão? -- Eduardo Júnior GNU/Linux user #423272 :wq ___ PSL-BA mailing list PSL-BA@listas.dcc.ufba.br https://listas.dcc.ufba.br/cgi-bin/mailman/listinfo/psl-ba
Re: [PSL-BA] Open Source
aposto 10 conto por fora que é o mesmo 'filosofo'. Ele (se for o mesmo, o que tudo indica..) é um Regional Director da MS. Até achei outra 'cagada' dele, http://listas.cipsga.org.br/pipermail/mono-brasil/Week-of-Mon-20060626/003235.html O Mauro já não é levado tão sério devido aos seus comentários infelizes. Ah.. engraçado é o post que ele fez no seu blog [ http://blogs.vstsrocks.com.br/mauro/archive/2008/07/15/5477.aspx] comentando de que baixou uma cópia (???) de um Linux, o BlackTrack. Ele queria uma ferramenta que pegava senhas de redes wireless WEP 'no ar', mas o mesmo não conseguiu nem ao menos colocar eth0 pra funfar. E é claro, Mauro como bom amante do Windows comenta de um blog de gente de detesta Linux... Esse Mauro é uma viagem... -- Raul Libório UniJorge Redes - www.redesfja.com rauhmarutsªhotmailºcom Linux user#581 " Se você tem uma maçã e eu tenho uma maçã e, em seguida, trocarmos as maçãs, eu e você ainda teremos uma maçã cada um. Mas se você tem uma idéia e eu tenho uma idéia e trocarmos essas idéias, então cada um de nós terá duas idéias. " George Bernard Shaw Dúvidas: enviar para /dev/null 2008/10/10 Anderson Marques Ferraz <[EMAIL PROTECTED]> > Parabéns pelos comentários, Helton. > Será que este é o mesmo Mauro Sant'Anna? > http://www.microsoft.com/brasil/mvp/awardees/desenvolvedores/mauro.mspx > > 2008/10/9 Helton Dória <[EMAIL PROTECTED]> > >> Antes de mais nada é preciso esclarecer que este texto é uma verdadeira >> coletânea de boatos, inverdades e meias verdades que vem sendo propagadas >> publicamente desde que grandes vendedores de licenças de software se >> sentiram ameaçados pelo software llivre. Além disso, o escritor parece ter >> baseado suas análises em leituras superficiais sobre o que a imprensa, de >> forma tendenciosa ou não, havia publicado sobre o software livre até então. >> >> >> Outra coisa, desisti de quebrar a resposta em várias. Então vai tudo de >> uma vez e quem tiver paciência de chegar ao final eu agradeço. É bom lembrar >> tb que estarei focando exclusivamente o software livre e não o código aberto >> (open source), porque estes são movimentos diferentes, apesar de possuirem >> algumas interseções. Dito isto, vamos ao que interessa. >> >> >> 2008/10/9 Eduardo Júnior <[EMAIL PROTECTED]> >> >>> >>> Open Source >>> >>> Em 1989, o Sr. Richard Stallman, já então bastante envolvido com algo que >>> iria chamar-se no futuro "software livre" criou um tipo de licença de >>> >>> >>> software que chamou "copyleft", mas que hoje é mais conhecida como "open >>> >>> source" (*). >>> >>> Bom, aqui o autor já comete seus primeiros erros já que a FSF (Free >> Software Foundation) foi criada em 1985 e open source e software livre não >> são a mesma coisa. Para ser software livre, um software não precisa estar >> licenciado sob a GPL, mas a sua licença precisa garantir a liberdade para >> usar o programa para qualquer fim desejado, a liberdade de estudar como o >> programa funciona e adaptá-lo às suas necessidades, a liberdade de >> redistribuir cópias e a liberdade de melhorar o programa e liberar suas >> modificações para o público. Como algumas dessas liberdades demandam o >> acesso ao código fonte, o código fonte precisa estar aberto e ser acessível >> a qualquer um. Por conta do software livre e do open source preconizarem a >> distribuição do código fonte e liberarem as modificações, muita gente coloca >> tudo no mesmo saco. Porém, algumas licenças open source permitem que um >> código antes aberto seja fechado em alguma de suas modifações e isso já é o >> bastante para os dois movimentos serem diferentes entre si. Um software >> livre permanece livre e aberto por toda a sua vida e propaga isso também nos >> seus descendentes. O autor perpetua a confusão entre free software e open >> source por todo o texto. >> >> A licença deste tipo mais conhecida é a "GNU General Public >>> >>> >>> License". Este tipo de licença se caracteriza principalmente pelo seguinte: >>> você deve incluir o fonte do seu produto, deve permitir modificações e - o >>> >>> principal - qualquer um que inclua qualquer fragmento do seu software é >>> obrigado a incluir a totalidade dos fontes do próprio produto, mesmo aquele >>> que foi desenvolvido depois. >>> >>> >> Novo erro do autor. A GPL não lhe obriga a incluir os fontes do seu >> produto na distribuição do mesmo. Mas ela garante que qualquer um que tenha >> acesso ao produto tenha o direito de solicitar os fontes. Isso quer dizer >> que, se vc quiser distribuir os binários sem os fontes vc pode, mas precisa >> incluir um oferta formal e por escrito que garanta ao usuário o acesso aos >> fontes. Se a pessoa que receber os binários quiser se valer do direito de >> receber os fontes, basta preencher e lhe entregar a oferta escrita e vc terá >> a obrigação de lhe dar os fontes. Isso é valido mesmo se a pessoa não >> receber os binários diretamente de vc. Se vc resolver distribuir os binários >> pela internet, deverá prover um link pa
Re: [PSL-BA] Open Source
Parabéns pelos comentários, Helton. Será que este é o mesmo Mauro Sant'Anna? http://www.microsoft.com/brasil/mvp/awardees/desenvolvedores/mauro.mspx 2008/10/9 Helton Dória <[EMAIL PROTECTED]> > Antes de mais nada é preciso esclarecer que este texto é uma verdadeira > coletânea de boatos, inverdades e meias verdades que vem sendo propagadas > publicamente desde que grandes vendedores de licenças de software se > sentiram ameaçados pelo software llivre. Além disso, o escritor parece ter > baseado suas análises em leituras superficiais sobre o que a imprensa, de > forma tendenciosa ou não, havia publicado sobre o software livre até então. > > Outra coisa, desisti de quebrar a resposta em várias. Então vai tudo de uma > vez e quem tiver paciência de chegar ao final eu agradeço. É bom lembrar tb > que estarei focando exclusivamente o software livre e não o código aberto > (open source), porque estes são movimentos diferentes, apesar de possuirem > algumas interseções. Dito isto, vamos ao que interessa. > > > 2008/10/9 Eduardo Júnior <[EMAIL PROTECTED]> > >> >> Open Source >> >> Em 1989, o Sr. Richard Stallman, já então bastante envolvido com algo que >> iria chamar-se no futuro "software livre" criou um tipo de licença de >> >> software que chamou "copyleft", mas que hoje é mais conhecida como "open >> >> source" (*). >> >> Bom, aqui o autor já comete seus primeiros erros já que a FSF (Free > Software Foundation) foi criada em 1985 e open source e software livre não > são a mesma coisa. Para ser software livre, um software não precisa estar > licenciado sob a GPL, mas a sua licença precisa garantir a liberdade para > usar o programa para qualquer fim desejado, a liberdade de estudar como o > programa funciona e adaptá-lo às suas necessidades, a liberdade de > redistribuir cópias e a liberdade de melhorar o programa e liberar suas > modificações para o público. Como algumas dessas liberdades demandam o > acesso ao código fonte, o código fonte precisa estar aberto e ser acessível > a qualquer um. Por conta do software livre e do open source preconizarem a > distribuição do código fonte e liberarem as modificações, muita gente coloca > tudo no mesmo saco. Porém, algumas licenças open source permitem que um > código antes aberto seja fechado em alguma de suas modifações e isso já é o > bastante para os dois movimentos serem diferentes entre si. Um software > livre permanece livre e aberto por toda a sua vida e propaga isso também nos > seus descendentes. O autor perpetua a confusão entre free software e open > source por todo o texto. > > A licença deste tipo mais conhecida é a "GNU General Public >> >> License". Este tipo de licença se caracteriza principalmente pelo seguinte: >> você deve incluir o fonte do seu produto, deve permitir modificações e - o >> >> principal - qualquer um que inclua qualquer fragmento do seu software é >> obrigado a incluir a totalidade dos fontes do próprio produto, mesmo aquele >> que foi desenvolvido depois. >> >> > Novo erro do autor. A GPL não lhe obriga a incluir os fontes do seu produto > na distribuição do mesmo. Mas ela garante que qualquer um que tenha acesso > ao produto tenha o direito de solicitar os fontes. Isso quer dizer que, se > vc quiser distribuir os binários sem os fontes vc pode, mas precisa incluir > um oferta formal e por escrito que garanta ao usuário o acesso aos fontes. > Se a pessoa que receber os binários quiser se valer do direito de receber os > fontes, basta preencher e lhe entregar a oferta escrita e vc terá a > obrigação de lhe dar os fontes. Isso é valido mesmo se a pessoa não receber > os binários diretamente de vc. Se vc resolver distribuir os binários pela > internet, deverá prover um link para os fontes tb. > > >> >> >> Note, o que caracteriza o Open Source não é nem o acesso aos fontes, nem a >> >> >> permissão de modificações, nem o baixo preço. Estas características sempre >> existiram anteriormente. Existem hoje licenças bastante conhecidas que >> satisfazem estes quesitos, como a do "BSD Unix", e que não são Open Source. >> >> >> A principal característica do Open Source é que ele "contamina" qualquer >> software que use código Open Source, transformando-o automaticamente em Open >> Source. >> >> > Bom, eu colocaria isso de uma maneira diferente. Eu diria que a principal > característica do software livre é garantir que as quatro liberdades básicas > que ele defende continuem existindo mesmo nos descendentes do software > original. > > >> >> Para os usuários, o Open Source parece, a princípio, caído do céu: o >> >> >> software não apenas pode ser copiado à vontade e por isso efetivamente >> gratuito, como também na medida em que os desenvolvedores usem trechos de >> código Open Source, todo software se tornará Open Source. Passado algum >> >> >> tempo, todo software existente na Humanidade seria gratuito! Na verdade a >> estória não é tão rósea para os usuários, como veremos a seguir. >> >> Mas vamos falar primeiro dos desenvolvedores de s
Re: [PSL-BA] Open Source
Antes de mais nada é preciso esclarecer que este texto é uma verdadeira coletânea de boatos, inverdades e meias verdades que vem sendo propagadas publicamente desde que grandes vendedores de licenças de software se sentiram ameaçados pelo software llivre. Além disso, o escritor parece ter baseado suas análises em leituras superficiais sobre o que a imprensa, de forma tendenciosa ou não, havia publicado sobre o software livre até então. Outra coisa, desisti de quebrar a resposta em várias. Então vai tudo de uma vez e quem tiver paciência de chegar ao final eu agradeço. É bom lembrar tb que estarei focando exclusivamente o software livre e não o código aberto (open source), porque estes são movimentos diferentes, apesar de possuirem algumas interseções. Dito isto, vamos ao que interessa. 2008/10/9 Eduardo Júnior <[EMAIL PROTECTED]> > > Open Source > > Em 1989, o Sr. Richard Stallman, já então bastante envolvido com algo que > iria chamar-se no futuro "software livre" criou um tipo de licença de > software que chamou "copyleft", mas que hoje é mais conhecida como "open > > source" (*). > > Bom, aqui o autor já comete seus primeiros erros já que a FSF (Free Software Foundation) foi criada em 1985 e open source e software livre não são a mesma coisa. Para ser software livre, um software não precisa estar licenciado sob a GPL, mas a sua licença precisa garantir a liberdade para usar o programa para qualquer fim desejado, a liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo às suas necessidades, a liberdade de redistribuir cópias e a liberdade de melhorar o programa e liberar suas modificações para o público. Como algumas dessas liberdades demandam o acesso ao código fonte, o código fonte precisa estar aberto e ser acessível a qualquer um. Por conta do software livre e do open source preconizarem a distribuição do código fonte e liberarem as modificações, muita gente coloca tudo no mesmo saco. Porém, algumas licenças open source permitem que um código antes aberto seja fechado em alguma de suas modifações e isso já é o bastante para os dois movimentos serem diferentes entre si. Um software livre permanece livre e aberto por toda a sua vida e propaga isso também nos seus descendentes. O autor perpetua a confusão entre free software e open source por todo o texto. A licença deste tipo mais conhecida é a "GNU General Public > License". Este tipo de licença se caracteriza principalmente pelo seguinte: > você deve incluir o fonte do seu produto, deve permitir modificações e - o > > principal - qualquer um que inclua qualquer fragmento do seu software é > obrigado a incluir a totalidade dos fontes do próprio produto, mesmo aquele > que foi desenvolvido depois. > > Novo erro do autor. A GPL não lhe obriga a incluir os fontes do seu produto na distribuição do mesmo. Mas ela garante que qualquer um que tenha acesso ao produto tenha o direito de solicitar os fontes. Isso quer dizer que, se vc quiser distribuir os binários sem os fontes vc pode, mas precisa incluir um oferta formal e por escrito que garanta ao usuário o acesso aos fontes. Se a pessoa que receber os binários quiser se valer do direito de receber os fontes, basta preencher e lhe entregar a oferta escrita e vc terá a obrigação de lhe dar os fontes. Isso é valido mesmo se a pessoa não receber os binários diretamente de vc. Se vc resolver distribuir os binários pela internet, deverá prover um link para os fontes tb. > > > Note, o que caracteriza o Open Source não é nem o acesso aos fontes, nem a > > permissão de modificações, nem o baixo preço. Estas características sempre > existiram anteriormente. Existem hoje licenças bastante conhecidas que > satisfazem estes quesitos, como a do "BSD Unix", e que não são Open Source. > > A principal característica do Open Source é que ele "contamina" qualquer > software que use código Open Source, transformando-o automaticamente em Open > Source. > > Bom, eu colocaria isso de uma maneira diferente. Eu diria que a principal característica do software livre é garantir que as quatro liberdades básicas que ele defende continuem existindo mesmo nos descendentes do software original. > > Para os usuários, o Open Source parece, a princípio, caído do céu: o > > software não apenas pode ser copiado à vontade e por isso efetivamente > gratuito, como também na medida em que os desenvolvedores usem trechos de > código Open Source, todo software se tornará Open Source. Passado algum > > tempo, todo software existente na Humanidade seria gratuito! Na verdade a > estória não é tão rósea para os usuários, como veremos a seguir. > > Mas vamos falar primeiro dos desenvolvedores de software. Como eles > sobreviverão se não puderem vender seus produtos e cobrar algum tipo de > > licença, como tem feito usualmente, em um modelo de negócio provado e que > funciona? > > Esse bloco e os subsequêntes ficam um pouco difíceis de comentar pq o autor faz tamanha mistura de inverdades que a gente fica sem saber por onde começar. Primeir
Re: [PSL-BA] Open Source
Helton Dória escreveu isso aí: > Anderson, > > Acho que é pra levar a sério sim. Por mais absurdo que o texto possa soar, > esse é um tipo de visão ignorante que só tende a se perpetuar se pessoas > mais esclarecidas não se derem ao trabalho de contestar o que foi dito. Como > o texto é muito longo, acho que vou responder em um conjunto de posts e > gostaria que os colegas ajudassem nos pontos em a coisa não fique muito > clara ou haja alguma imprecisão. Minha próxima mensagem nessa thread já será > com comentários sobre os pontos do texto. Eu até fiquei com vontade de argumentar, mesmo sendo um texto de 2004 escrito por um ninguém (quem é Mauro Sant'Anna?). Mas como estou sendo pago pra desenvolver software livre eu não vou ter tempo (é, acho que isso já seria um bom argumento). ;-) -- Antonio Terceiro <[EMAIL PROTECTED]> http://people.softwarelivre.org/~terceiro/ GnuPG ID: 0F9CB28F signature.asc Description: Digital signature ___ PSL-BA mailing list PSL-BA@listas.dcc.ufba.br https://listas.dcc.ufba.br/cgi-bin/mailman/listinfo/psl-ba
Re: [PSL-BA] Open Source
É em cima de visões como a do autor do texto que empresas como a Red Hat se dão bem. A Red Hat, se não me engano, dá garantias. Abraços, Galdir Damasceno Informático - Analista de Suporte Backup, Segurança da Informação, Administração de Estações de Trabalho e Servidores 2008/10/9 Helton Dória <[EMAIL PROTECTED]> > Anderson, > > Acho que é pra levar a sério sim. Por mais absurdo que o texto possa soar, > esse é um tipo de visão ignorante que só tende a se perpetuar se pessoas > mais esclarecidas não se derem ao trabalho de contestar o que foi dito. Como > o texto é muito longo, acho que vou responder em um conjunto de posts e > gostaria que os colegas ajudassem nos pontos em a coisa não fique muito > clara ou haja alguma imprecisão. Minha próxima mensagem nessa thread já será > com comentários sobre os pontos do texto. > > []'s > > Helton > > 2008/10/9 Anderson Marques Ferraz <[EMAIL PROTECTED]> > > É pra levar a sério? >> >> 2008/10/9 Eduardo Júnior <[EMAIL PROTECTED]> >> >>> >>> Olá, lista >>> >>> li um e-mail na lista linux-br [1] com o seguinte tema: >>> As contradições do Open Source >>> >>> A mensagem é antiga, mas vou postar aqui pra abrir discussão a respeito, >>> pois os poucos que lá >>> responderam, mostraram apenas indignação e não rebateram os pontos do >>> texto com argumentos e >>> também queria esclarecer alguns pontos que hoje pra mim não estão claros. >>> >>> >>> >>> As contradições do Open Source >>> >>> >>> >>> Por Mauro Sant'Anna >>> >>> Durante os últimos trinta anos surgiu, a partir do zero, todo um novo ramo >>> da economia que simplesmente não existia antes: o ramo de software. Os >>> Estados Unidos são sem dúvidas os líderes do setor, mas mesmo assim o Brasil >>> >>> >>> >>> tem bastante o que comemorar: segundo a FIPE são 300 mil empregos diretos, >>> com salários três vezes maiores que a média da economia. O setor também >>> contribui para a sociedade diretamente: o governo arrecada 45% em taxas, >>> >>> >>> >>> contra 25% da média da economia, isso para não falar dos ganhos de >>> produtividade que o uso do software traz para outros setores. Estes números >>> não incluem os empregos em empresas cuja atividade principal não seja o >>> >>> >>> >>> software, como por exemplo, os bancos, apesar dos bancos serem hoje um >>> grande "bureau" de processamento de dados, pois é cada vez mais difícil >>> separar o produto bancário do produto de software. >>> >>> O grande crescimento, aliado aos salários mais altos, atraiu uma grande >>> >>> >>> >>> quantidade de jovens para o setor. Prova disso é a grande quantidade de >>> cursos superiores de análise de sistemas, bacharel em ciências da computação >>> e outros que surgiram nos últimos anos. >>> >>> O país possui hoje diversas empresas genuinamente brasileiras em posições de >>> >>> >>> >>> liderança no mercado, especialmente em softwares de ERP e contabilidade. >>> >>> O ramo de software inclui produtos criados para diversas plataformas e >>> sistemas operacionais. É sempre mais fácil lembrar do Windows, dada a sua >>> >>> >>> >>> liderança no mercado de estações de trabalho e seu recente crescimento no >>> lado do servidor, mas existem também muitas empresas que faturam com >>> software em outros sistemas operacionais, como por exemplo, as diversas >>> >>> >>> >>> variantes de Unix e os mainframes. >>> >>> Diferentes Licenças >>> >>> Ao longo dos anos desenvolveram-se diversas formas de licenciamento. Por >>> exemplo, o cliente podia comprar uma "caixinha" e usá-la em apenas um micro. >>> >>> >>> >>> Ou podia comprar certo número de licenças em função do número de pessoas na >>> empresa que usariam o produto. Ou um contrato "site", com número ilimitado >>> de licenças. Estas licenças podiam ser perpétuas ou por um período de tempo >>> >>> >>> >>> limitado. Podiam contemplar ou não uma "manutenção" com direito a ajustes >>> e/ou "upgrades". >>> >>> O acesso ao código fonte também variava conforme a licença: algumas o >>> permitiam outras não. Eu mesmo trabalhei na década de oitenta com Turbo >>> >>> >>> >>> Pascal e produtos da Turbo Power Software que vinham com fonte, embora o >>> fonte não se tornasse de minha propriedade. Na época a IBM também permitia >>> acesso ao fonte de muitos de seus produtos e lembro-me de examinar fontes de >>> >>> >>> >>> um sistema de entrada de dados em Assembly 370 que era não só licenciado mas >>> também alterado pelo banco no qual eu trabalhava. >>> >>> As formas de distribuição também variavam muito, desde caixas compradas em >>> lojas até licenças compradas de vendedores, de maneira semelhante a outras >>> >>> >>> >>> mercadorias. Também nos anos oitenta se popularizou uma fórmula de >>> distribuição exclusiva do software, o "shareware", muito popular até hoje. >>> No shareware você podia copiar indiscriminadamente um produto de software, >>> >>> >>> >>> usualmente com alguma restrição, e comprá-lo caso desejasse. >>> >>> É justo dizer que todo o crescimento que tivemos neste novo ramo deveu
Re: [PSL-BA] Open Source
Anderson, Acho que é pra levar a sério sim. Por mais absurdo que o texto possa soar, esse é um tipo de visão ignorante que só tende a se perpetuar se pessoas mais esclarecidas não se derem ao trabalho de contestar o que foi dito. Como o texto é muito longo, acho que vou responder em um conjunto de posts e gostaria que os colegas ajudassem nos pontos em a coisa não fique muito clara ou haja alguma imprecisão. Minha próxima mensagem nessa thread já será com comentários sobre os pontos do texto. []'s Helton 2008/10/9 Anderson Marques Ferraz <[EMAIL PROTECTED]> > É pra levar a sério? > > 2008/10/9 Eduardo Júnior <[EMAIL PROTECTED]> > >> >> Olá, lista >> >> li um e-mail na lista linux-br [1] com o seguinte tema: >> As contradições do Open Source >> >> A mensagem é antiga, mas vou postar aqui pra abrir discussão a respeito, >> pois os poucos que lá >> responderam, mostraram apenas indignação e não rebateram os pontos do >> texto com argumentos e >> também queria esclarecer alguns pontos que hoje pra mim não estão claros. >> >> >> >> As contradições do Open Source >> >> >> Por Mauro Sant'Anna >> >> Durante os últimos trinta anos surgiu, a partir do zero, todo um novo ramo >> da economia que simplesmente não existia antes: o ramo de software. Os >> Estados Unidos são sem dúvidas os líderes do setor, mas mesmo assim o Brasil >> >> >> tem bastante o que comemorar: segundo a FIPE são 300 mil empregos diretos, >> com salários três vezes maiores que a média da economia. O setor também >> contribui para a sociedade diretamente: o governo arrecada 45% em taxas, >> >> >> contra 25% da média da economia, isso para não falar dos ganhos de >> produtividade que o uso do software traz para outros setores. Estes números >> não incluem os empregos em empresas cuja atividade principal não seja o >> >> >> software, como por exemplo, os bancos, apesar dos bancos serem hoje um >> grande "bureau" de processamento de dados, pois é cada vez mais difícil >> separar o produto bancário do produto de software. >> >> O grande crescimento, aliado aos salários mais altos, atraiu uma grande >> >> >> quantidade de jovens para o setor. Prova disso é a grande quantidade de >> cursos superiores de análise de sistemas, bacharel em ciências da computação >> e outros que surgiram nos últimos anos. >> >> O país possui hoje diversas empresas genuinamente brasileiras em posições de >> >> >> liderança no mercado, especialmente em softwares de ERP e contabilidade. >> >> O ramo de software inclui produtos criados para diversas plataformas e >> sistemas operacionais. É sempre mais fácil lembrar do Windows, dada a sua >> >> >> liderança no mercado de estações de trabalho e seu recente crescimento no >> lado do servidor, mas existem também muitas empresas que faturam com >> software em outros sistemas operacionais, como por exemplo, as diversas >> >> >> variantes de Unix e os mainframes. >> >> Diferentes Licenças >> >> Ao longo dos anos desenvolveram-se diversas formas de licenciamento. Por >> exemplo, o cliente podia comprar uma "caixinha" e usá-la em apenas um micro. >> >> >> Ou podia comprar certo número de licenças em função do número de pessoas na >> empresa que usariam o produto. Ou um contrato "site", com número ilimitado >> de licenças. Estas licenças podiam ser perpétuas ou por um período de tempo >> >> >> limitado. Podiam contemplar ou não uma "manutenção" com direito a ajustes >> e/ou "upgrades". >> >> O acesso ao código fonte também variava conforme a licença: algumas o >> permitiam outras não. Eu mesmo trabalhei na década de oitenta com Turbo >> >> >> Pascal e produtos da Turbo Power Software que vinham com fonte, embora o >> fonte não se tornasse de minha propriedade. Na época a IBM também permitia >> acesso ao fonte de muitos de seus produtos e lembro-me de examinar fontes de >> >> >> um sistema de entrada de dados em Assembly 370 que era não só licenciado mas >> também alterado pelo banco no qual eu trabalhava. >> >> As formas de distribuição também variavam muito, desde caixas compradas em >> lojas até licenças compradas de vendedores, de maneira semelhante a outras >> >> >> mercadorias. Também nos anos oitenta se popularizou uma fórmula de >> distribuição exclusiva do software, o "shareware", muito popular até hoje. >> No shareware você podia copiar indiscriminadamente um produto de software, >> >> >> usualmente com alguma restrição, e comprá-lo caso desejasse. >> >> É justo dizer que todo o crescimento que tivemos neste novo ramo deveu-se à >> possibilidade das empresas cobrarem - de alguma forma - pelas licenças de >> >> >> uso. >> >> Open Source >> >> Em 1989, o Sr. Richard Stallman, já então bastante envolvido com algo que >> iria chamar-se no futuro "software livre" criou um tipo de licença de >> software que chamou "copyleft", mas que hoje é mais conhecida como "open >> >> >> source" (*). A licença deste tipo mais conhecida é a "GNU General Public >> License". Este tipo de licença se caracteriza principalmente pelo seguinte:
Re: [PSL-BA] Open Source
É pra levar a sério? 2008/10/9 Eduardo Júnior <[EMAIL PROTECTED]> > > Olá, lista > > li um e-mail na lista linux-br [1] com o seguinte tema: > As contradições do Open Source > > A mensagem é antiga, mas vou postar aqui pra abrir discussão a respeito, > pois os poucos que lá > responderam, mostraram apenas indignação e não rebateram os pontos do texto > com argumentos e > também queria esclarecer alguns pontos que hoje pra mim não estão claros. > > > > As contradições do Open Source > > Por Mauro Sant'Anna > > Durante os últimos trinta anos surgiu, a partir do zero, todo um novo ramo > da economia que simplesmente não existia antes: o ramo de software. Os > Estados Unidos são sem dúvidas os líderes do setor, mas mesmo assim o Brasil > > tem bastante o que comemorar: segundo a FIPE são 300 mil empregos diretos, > com salários três vezes maiores que a média da economia. O setor também > contribui para a sociedade diretamente: o governo arrecada 45% em taxas, > > contra 25% da média da economia, isso para não falar dos ganhos de > produtividade que o uso do software traz para outros setores. Estes números > não incluem os empregos em empresas cuja atividade principal não seja o > > software, como por exemplo, os bancos, apesar dos bancos serem hoje um > grande "bureau" de processamento de dados, pois é cada vez mais difícil > separar o produto bancário do produto de software. > > O grande crescimento, aliado aos salários mais altos, atraiu uma grande > > quantidade de jovens para o setor. Prova disso é a grande quantidade de > cursos superiores de análise de sistemas, bacharel em ciências da computação > e outros que surgiram nos últimos anos. > > O país possui hoje diversas empresas genuinamente brasileiras em posições de > > liderança no mercado, especialmente em softwares de ERP e contabilidade. > > O ramo de software inclui produtos criados para diversas plataformas e > sistemas operacionais. É sempre mais fácil lembrar do Windows, dada a sua > > liderança no mercado de estações de trabalho e seu recente crescimento no > lado do servidor, mas existem também muitas empresas que faturam com > software em outros sistemas operacionais, como por exemplo, as diversas > > variantes de Unix e os mainframes. > > Diferentes Licenças > > Ao longo dos anos desenvolveram-se diversas formas de licenciamento. Por > exemplo, o cliente podia comprar uma "caixinha" e usá-la em apenas um micro. > > Ou podia comprar certo número de licenças em função do número de pessoas na > empresa que usariam o produto. Ou um contrato "site", com número ilimitado > de licenças. Estas licenças podiam ser perpétuas ou por um período de tempo > > limitado. Podiam contemplar ou não uma "manutenção" com direito a ajustes > e/ou "upgrades". > > O acesso ao código fonte também variava conforme a licença: algumas o > permitiam outras não. Eu mesmo trabalhei na década de oitenta com Turbo > > Pascal e produtos da Turbo Power Software que vinham com fonte, embora o > fonte não se tornasse de minha propriedade. Na época a IBM também permitia > acesso ao fonte de muitos de seus produtos e lembro-me de examinar fontes de > > um sistema de entrada de dados em Assembly 370 que era não só licenciado mas > também alterado pelo banco no qual eu trabalhava. > > As formas de distribuição também variavam muito, desde caixas compradas em > lojas até licenças compradas de vendedores, de maneira semelhante a outras > > mercadorias. Também nos anos oitenta se popularizou uma fórmula de > distribuição exclusiva do software, o "shareware", muito popular até hoje. > No shareware você podia copiar indiscriminadamente um produto de software, > > usualmente com alguma restrição, e comprá-lo caso desejasse. > > É justo dizer que todo o crescimento que tivemos neste novo ramo deveu-se à > possibilidade das empresas cobrarem - de alguma forma - pelas licenças de > > uso. > > Open Source > > Em 1989, o Sr. Richard Stallman, já então bastante envolvido com algo que > iria chamar-se no futuro "software livre" criou um tipo de licença de > software que chamou "copyleft", mas que hoje é mais conhecida como "open > > source" (*). A licença deste tipo mais conhecida é a "GNU General Public > License". Este tipo de licença se caracteriza principalmente pelo seguinte: > você deve incluir o fonte do seu produto, deve permitir modificações e - o > > principal - qualquer um que inclua qualquer fragmento do seu software é > obrigado a incluir a totalidade dos fontes do próprio produto, mesmo aquele > que foi desenvolvido depois. > > Note, o que caracteriza o Open Source não é nem o acesso aos fontes, nem a > > permissão de modificações, nem o baixo preço. Estas características sempre > existiram anteriormente. Existem hoje licenças bastante conhecidas que > satisfazem estes quesitos, como a do "BSD Unix", e que não são Open Source. > > A principal característica do Open Source é que ele "contamina" qualquer > software que use código Open Source, transformando-o automaticamente e