Obrigado, Marcos, pela referência bibliográfica.

Não gostaria que o meu e-mail anterior seja entendido num sentido
repressivo nem de censura. Ao contrário, eu faço minhas as palavras de
Rosza Péter:
"I love mathematics...principally because it is beautiful; because man has
breathed his spirit of play into it, and because it has given him his
greatest game the encompassing of the infinite."
http://www.azquotes.com/author/29381-Rozsa_Peter
E, apesar do pouco que eu brinquei, também achei que era o maior jogo que
tinha conhecido.

Não sou, prima facie, inimigo de fórmulas de tamanho infinito, ou do
comprimento do primeiro cardinal compacto, etc. Não acho que esses sejam
estudos necrófilos em si mesmos.

Sim acho necrófila a concepção da linguagem de Frege, cujo caso extremo é
"Der Gedanke". A noção de Bedeutung de Frege é necrófila e a partir de ai
são contaminados muitos outros conceitos linguísticos e lógicos. O conceito
de pensamento e Frege é metafísico. pois o pensamento existe ainda no caso
de que ninguém o pensou. De maneira similar com a proposição, derivada dos
"Satz in sich selbst" de Bernard Bolzano.

Carlos



2017-08-06 19:38 GMT-03:00 Marcos Silva <marcossilv...@gmail.com>:

> 1) Poderiam passar uma bibliografia introdutória para "semelhança de
>> família"?
>
>
> Eu indico os livros do Andrew Lugg e do David Stern sobre as
> "investigações filosóficas" . Os pdfs são fáceis de encontrar na net.
>
> esta entrada na sep também me parece ser uma introdução competente:
> https://plato.stanford.edu/entries/wittgenstein/#LangGameFamiRese
>
> 2017-08-06 16:49 GMT-03:00 Carlos Gonzalez <gonza...@gmail.com>:
>
>> 1) Poderiam passar uma bibliografia introdutória para "semelhança de
>> família"?
>>
>> 2) O que fala Wittgenstein sobre jogo e criança. São as crianças as que
>> jogam. Chamamos também de jogo atividades de filhotes de mamíferos e aves.
>>
>> 3) Posso estar equivocado, mas eu vejo nesse tipo de discussões muito
>> preconceito essencialista, falando no sentido epistêmico (desconsideremos o
>> metafísico). Refiro-me a que a pergunta "o que é isto?" tem resposta, tem
>> uma única resposta, etc. Falar "natureza dos jogos" é essencialista.
>>
>> 4) Até os anos 70 (eu acho + ou -), existia o preconceito de uma
>> "estrutura natural" em qualquer base de dados. A pesquisa em agrupamentos
>> de dados e reconhecimento de padrões mostrou a insustentabilidade desse
>> preconceito. Nesta lista foi citado um artigo "clustering é impossível".
>> Não existindo "padrões naturais", não faz sentido falar da "natureza dos
>> jogos".
>>
>> 5) Definição por "gênero e diferença" é uma proposta ridícula, que nem
>> Aristóteles posso aplicar na sua "História dos Animais". Se quiserem ver
>> uma boa crítica à árvore de Porfírio, leiam "O idioma analítico de John
>> Wilkins" de Borges.
>>
>> 6) A ciência que mais lutou com definições, a que mais problemas teve
>> desde a antiguidade com a classificação, foi a biologia. Quando um
>> agrupamento pode ser definido por um conjunto de propriedades que tem mais
>> um grupo de propriedades que não tem (uma generalização do
>> gênero+diferença) é muitas vezes chamado de "esférico" (pelo conceito
>> topológico de "bola fechada"). Eu acho que na biologia tem pouquíssimas
>> espécies com agrupamentos esféricos e eu encontrei um monte que não. Tem de
>> ter cuidado entre o desiderato da classificação biológica e o que essa
>> classificação consegue de fato. Por exemplo, Hempel enganou-se
>> infantilmente pensando que a classificação que os biólogos conseguiam era
>> aquela que queriam ---eu nem conseguia acreditar nisso! Para colocar um
>> exemplo concreto: "o gênero capsicum é um pesadelo taxonómico" falou uma
>> autoridade na área: rapaiz!, nem as pimentas você consegue classificar! Por
>> que não tenta com o conceito de jogo :-)
>>
>> 7) Não tem nada a ver que um conceito seja útil, interessante, aplicável,
>> fundamental para uma ciência, barato, lindo, amável, ecológico, etc., com
>> ter definição ou com os problemas de ser definido.
>>
>> 8) Poderia ser interessante analisar porque está se usando uma concepção
>> metafísica da linguagem ---a coitada da linguagem, "essa desconhecida" nas
>> palavras de Julia Kristeva. E como estão presentes mais de uma forma do
>> "paradoxo da análise" (gostei do que fala Tomás Moro Simpson sobre o
>> paradoxo da análise no seu livro, ele que se denominava um filósofo
>> analítico). Mas é bastante trabalho. Eu acho que deveríamos baixar dessa
>> linguagem metafísica para a linguagem como criação humana. Para citar Julia
>> Kristeva: "as modificações linguísticas são modificações do estado do
>> sujeito — da sua relação com o corpo, com os outros, com os objetos”. Mais
>> Kristeva: "Pensees d'archivistes, d'archeologues ou de necrophiles que nos
>> philosophies du langage, avatars de l'Idee, qui se fascinent devant les
>> restes d'un fonctionnement entre autres discursif, et remplacent, par ce
>> fetiche, ce qui l'a produit." (Julia Kristeva. La révolution du langage
>> poétique, Vol. 48. Editions du Seuil, 1974.. p. 11). A discussão que faz
>> Wittgenstein usando a sua concepção metafísica de linguagem tem muito de
>> necrófila. O corpo da linguagem é um cadáver e a alma da linguagem é
>> formal. "A possibilidade de propor definições úteis e informativas (ou
>> ao menos condições suficientes e necessárias para a caracterização)
>> do conceito de jogo", também é matar a linguagem e brincar de necrofilia
>> com o cadáver: é querer analisar o jogo sem a psicologia nem a antropologia
>> do homem que joga. E sem a sua história. Lembro de Tácito falando que os
>> germânicos apostavam a sua liberdade jogando aos dados, virando escravos se
>> perderem.
>>
>> 9) Se eu fui agressivo ou ofensivo, me desculpem. Extra iocum, não
>> entendo muito bem a que vocês estão jogando.
>>
>> Carlos
>>
>> P.S.: Os números são uma homenagem aos filósofos analíticos. Sim, sim, eu
>> já fui associado a SADAF durante alguns anos.
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>> 2017-08-03 17:11 GMT-03:00 Manuel Doria <manueldo...@gmail.com>:
>>
>>> Ainda não li o artigo.
>>>
>>> Eu penso que se de fato existir uma propriedade individualmente
>>> necessária e *não-trivial* compartilhada pelo gamão, StarCraft, bilboquê e
>>> pôker, isso não irá ferir muito a tese de semelhança de família. No mínimo,
>>> foi difícil encontrar um set de propriedades individidualmente necessárias
>>> e conjuntamente suficientes para JOGO e isso não foi óbvio. Seu papel
>>> cognitivo pode não ser muito influente.
>>>
>>> Um dos desdobramentos da tese de semelhança de família, em contraponto à
>>> visão definicionista ou clássica de conceitos, é que existem exemplos
>>> melhores ou piores para determinada categoria. Esses são os chamados 
>>> *prototype
>>> effects*, que deram origem através de Eleanor Rosch a uma das teorias
>>> de conceitos em voga nas ciências cognitivas contemporâneas. Um sabiá para
>>> o ornitólogo *folk* é um excelente exemplo do conceito AVE, um
>>> *Archaeopteryx* vai ficar na berlinda. Existem várias representações
>>> geométricas propostas para protótipos.
>>>
>>> [ ]'s
>>>
>>> 2017-08-03 17:00 GMT-03:00 Márcio Palmares <marciopalma...@gmail.com>:
>>>
>>>> Uma curiosidade: em seu livro "A Escalada do Homem" Jacob Bronowski diz
>>>> que von Neumann não considerava o xadrez como um jogo. De acordo com
>>>> Bronowski, von Neumann afirmava que o xadrez seria uma espécie de "técnica
>>>> de computação": para cada posição no tabuleiro, existe uma única solução
>>>> que é a melhor possível, encontrá-la é um problema meramente computacional.
>>>> Sendo assim, não é um jogo. Um jogo seria algo como o poker, por exemplo,
>>>> onde há blefe, acaso, dúvida, etc.
>>>>
>>>> (Desisti de tentar jogar xadrez bem depois de saber disso, haha...)
>>>>
>>>> []'s
>>>>
>>>> M.
>>>>
>>>> Em 3 de agosto de 2017 16:26, Joao Marcos <botoc...@gmail.com>
>>>> escreveu:
>>>>
>>>>> Oi, Marcos:
>>>>>
>>>>> Obrigado pela mensagem.  Talvez eu não tenha lido com suficiente
>>>>> atenção os artigos de Bernard Suits e de Jim Stone, mas me pareceu que
>>>>> eles terão defendido, entre outras coisas, que:
>>>>>
>>>>> (0) A análise wittgensteiniana da natureza dos jogos serviu antes de
>>>>> mais nada para defender a tese de que definições deveriam ser dadas
>>>>> através de "semelhanças de família".
>>>>>
>>>>> (1) Não é completamente óbvio que a tese wittgensteiniana apontada em
>>>>> (0) tenha sido inteiramente bem-sucedida sequer em caracterizar
>>>>> adequadamente o conceito de *jogo* (nem do ponto de vista filosófico,
>>>>> nem muito menos ---acrescento eu--- do ponto de vista matemático).
>>>>>
>>>>> (2) A aplicação da doutrina das "semelhanças de família" a outros
>>>>> conceitos ---e em particular ao conceito de *número*--- resultou
>>>>> bastante menos persuasiva do que no caso do conceito de jogo, já
>>>>> criticado em (1).  (O Jim Stone admite em particular que a doutrina
>>>>> wittgensteiniana faz parte hoje "do arsenal da filosofia analítica"
>>>>> mas também defende que ela "teve uma influência particularmente nociva
>>>>> em disciplinas intimamente relacionadas com a filosofia, por exemplo,
>>>>> a teologia filosófica": https://philpapers.org/archive/STOATO-5.pdf)
>>>>>
>>>>> (3) A possibilidade de propor definições úteis e informativas (ou ao
>>>>> menos condições suficientes e necessárias para a caracterização) do
>>>>> conceito de jogo: no caso de Stone, por exemplo, estas incluem o fato
>>>>> de que jogos estão "destinados à recreação ou ao exercício de
>>>>> capacidades físicas ou mentais dos participantes", e no caso de Suits
>>>>> a proposta tentativa de que um jogo consiste em participar de
>>>>> atividades "nas quais se escolhe intencionalmente (ou racionalmente)
>>>>> meios ineficientes", produzindo "um esforço voluntário para superar
>>>>> obstáculos desnecessários" --- acrescento como exemplo o jogo de
>>>>> voleibol, no qual os participantes se esforçam muito ensejar algo que
>>>>> ocorrerá inexoravelmente, de maneira independente de seus esforços,
>>>>> que é fazer a bola cair ao chão.
>>>>> (Um outro texto provocador do Suits:
>>>>> Será a vida um jogo que estamos jogando?
>>>>> http://criticanarede.com/avidaeumjogo.html)
>>>>>
>>>>> Ah, e por falar no Bernard Suits, será que algum dos colegas aqui leu
>>>>> "A Cigarra Filosófica"?
>>>>>
>>>>> Abraços,
>>>>> Joao Marcos
>>>>>
>>>>>
>>>>> 2017-08-03 20:15 GMT+02:00 Marcos Silva <marcossilv...@gmail.com>:
>>>>> >
>>>>> > Olá, JM,
>>>>> >
>>>>> > obrigado pelo link provocador.
>>>>> >
>>>>> > eu tenho grande dificuldade para pensar em qualquer base textual que
>>>>> poderia justificar ou mesmo sugerir o "ao contrário do que pensava
>>>>> Wittgenstein" no último parágrafo do texto.
>>>>> >
>>>>> >> "Se as definições de Suits e Stone são bem-sucedidas ou não, cabe
>>>>> ao leitor decidir. No entanto, ambos os artigos dão ótimos indícios de 
>>>>> que,
>>>>> ao contrário do que pensava Wittgenstein e os seus seguidores, refletir
>>>>> sobre a natureza dos jogos pode ser profícuo, inclusive para áreas não
>>>>> imediata ou obviamente ligadas aos jogos, como é o caso das atividades
>>>>> artísticas e das atividades realizadas por membros das instituições
>>>>> jurídicas (por exemplo, até que ponto poderíamos descrever a atividade de
>>>>> um artista ou a de um advogado como o jogar de um jogo? Saber por que sim
>>>>> ou por que não pode iluminar aspectos dessas atividades a que não tínhamos
>>>>> anteriormente dado muita atenção)."
>>>>> >
>>>>> >
>>>>> > Por que "Wittgenstein e seus seguidores" não acreditariam que é
>>>>> profícuo refletir sobre a natureza de jogos inclusive com as consequencias
>>>>> interdisciplinares aludidas?
>>>>> >
>>>>> > É fácil encontrar bons trabalhos sobre a filosofia de Wittgenstein
>>>>> que mostram  que a reflexão sobre a natureza de jogos e as consequencias
>>>>> relevantes disto para linguagem, logica, matemática, psicologia, estética
>>>>> etc. já aparecem no começo da década de 30  em sua carreira filosófica e
>>>>> vão até a sua morte em 1951.
>>>>> >
>>>>> > Os resenhistas parecem ignorar duas décadas de reflexão intensa do
>>>>> filósofo sobre a natureza fascinante (e elusiva) de jogos e sua relação 
>>>>> com
>>>>> práticas humanas diversas.
>>>>> >
>>>>> >
>>>>> >
>>>>> > Livre de vírus. www.avast.com.
>>>>> >
>>>>> > 2017-08-02 10:55 GMT-03:00 Joao Marcos <botoc...@gmail.com>:
>>>>> >>
>>>>> >> Rescensões (com links) de artigos de Bernard Suits e Jim Stone
>>>>> sobre o assunto:
>>>>> >> http://criticanarede.com/ascensao.html
>>>>> >> -- por Lucas Miotto e Vitor Guerreiro
>>>>> >>
>>>>> >>
>>>>> >> JM
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