[obm-l] RE: [obm-l] Probabilidade da união

2007-05-25 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché


=


Teorema 2: Se A, B e C são três eventos  quaisquer, então

P(A U B U C)  =  P(A) + P(B) + P(C) – P(A inter B) – P(A inter C) – P(B 
inter C) + P(A inter B inter C).



=

Podemos partir utilizando o Princípio da Inclusão-Exclusão (P.I.E.) para 3 
conjuntos.


#(A U B U C) = + #A + #B + #C
  - #(A U B) - #(A U C) - #(B U C)
 + #(A inter B inter C)


Obs1: Notação: #X significa nº de elementos do conjunto X.

Obs2: Pesquise a generalização do P.I.E. em algum site ou livro.

Voltando... agora basta pegar aquela equação e dividi-la pela cardinalidade 
do espaço amostral.


Assim, teremos:

P(A U B U C) = + P(A) + P(B) + P(C)
 -  P(A U B) - P(A U C) - P(B U C)
 + P(A inter B inter C)


Abraços,
FC.

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RE: [obm-l] Duvidas

2007-05-13 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché


Prezados , boa noite. Peço ajuda para os seguintes problemas de análise 
combinatória.


(...)

  3)Calcular a expressão que define o número de permutações de n letras 
nas quais  uma, pelo menos,ocupa sua posição inicial.


(...)

  Desde já agradeço a ajuda de vocês.

  Um abraço.

  Bruno




No problema 3 podemos usar a PERMUTAÇÃO DESORDENADA (ou Caótica).

Permutação Desordenada é aquela em que nenhum de seus elementos está em seu 
lugar primitivo.


Por exemplo:

-- 3142 é uma P.D. de 1234
-- 3241 não é uma P.D. de 1234 (o 2 está em seu lugar primitivo)

O n° de PD's de uma sequencia de n elementos é dada por:

Dn = n! . [ 1/0! - 1/1! + 1/2! - 1/3! + ... + [(-1)^n]/n! ]

De posse disso, podemos resolver o problema 3 da seguinte forma:

N° de permutações em q pelo menos 1 el. está em sua posição primitiva = Pn - 
Dn


Onde, claro, Pn é o n° total de permutações da sequencia.


Abs,
FC.

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[obm-l] RE: [obm-l] DÚVIDAS INGÊNUAS!

2007-04-24 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché



Como posso achar o produto de 7583*999 sem fazer a multiplicação



===
--- eu pensei em fazer 7583*(1000-1) e aplicar a distributiva.
mas não pode fazer multiplicação...

1ª dúvida: vale colocar 3 zerinhos à direita em vez de multiplicar por 
mil?
2ª dúvida: posso multiplicar 7583 por 1? ou isso tb é considerado uma 
multiplicação?





Por que chamamos eixo dos x ao eixo horizontal e dos y ao eixo vertical?





Engraçado... hj mesmo estava dando aula pro 1° ano do E.M. e propus o 
seguinte exercício:


Nas sentença: - x + 2.y - 3 = 0 , identifique:
--- a variável independente;
--- a variável dependente;
--- o coeficiente angular;
--- o coeficiente linear.

Obviamente, todos os alunos colocaram q a variável independente era x.
Taí uma boa hora pra querbrar esse tipo de paradigma tendencioso.

E se a sentença fosse: - z + 2.w - 3 = 0 ??

Então é bom deixar claro para o nosso aluno q há paradigmas a serem 
quebrados.

A variável y também poderia ser adotada como a variável independente.
E isso enceja no caso em q o eixo horizontal seria a reta dos valores de 
y.


Além do mais (já fora desse exemplo), podemos ter um sistema NÃO-ORTOGONAL 
de coordenadas cartesianas. E aí, se tiver eixo deitado, não haveria eixo 
em pé.


Bem... isso tudo deve ser considerado dependendo do estáigo de aprendizado 
do nosso aluno.

Aprendizado não é uma seqüência linear de conhecimentos adquiridos.
Muitas vezes precisamos passar por cima de conceitos formais afim de 
desenvolver uma melhor compreensão de certos asuntos.
Tão logo possível, podemos retomar esse conceito formal para reaprender 
corretamente aquele assunto.


Esse assunto dá muito pano pra manga.
O importante é que devemos ser vigilantes em nossas práticas de ensino.

Abraços,
FC.

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RE: [obm-l] Teorema do confronto

2007-04-09 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché



Gostaria de saber se alguém conhece um site ou pode me demonstrar o teorema
do confronto de uma maneira detalhada.




Bom, primeiramente, vamos enunciá-lo:

--

Teorema do Confronto (ou Teorema do Sanduíche): Uma função comprimida entre 
duas funções que tendem ao mesmo limite L, deve tb tender a L. Ou seja:


Se existir um n° positivo p com a propriedade de que:

g(x) = f(x) = h(x)

para todo x que satisfaça as desigualdades:

0  |x-a|  p

e se

lim[x--a] g(x) = L
e
lim[x--a] h(x) = L

então: lim[x--a] f(x) = L

=

Prova: Seja dado E0 (epslon0), escolha números positivos d1 e d2 (delta1 e 
delta 2) de modo que:


0|x-a|d1  implica em L - E  g(x)  L + E

e

0|x-a|d2  implica em L - E  h(x)  L + E


Defina d (delta) como o menor dos números p, d1 e d2. Então:

0|x-a|d  implica em L - E  g(x) = f(x) = h(x)   L + E


Logo |f(x) - L|  E.C.Q.D. e c'est fini.



Abs,
FC.

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RE: [obm-l] Limite de F e elipse

2007-04-07 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché
1)Determine K0 para que exita o limite de f(x), quando x tende a zero, 
sendo



f(x)=   [(x+1)^1/4 - 1]/x, x=0

2x + k^2, x0

(f(x) é definida pelas duas sentenças acima)




Para que haja limite da função em um ponto, devemos ter:

lim[x--0-] f(x) = lim[x--0+] f(x)

Ou seja, o limite à esquerda tem q ser igual ao limite à direita do tal 
ponto




lim[x--0-] f(x) = 0 / 0 (indeterminado)

Aplicando L'Hospital, temos: lim[x--0-] f(x) = 1/4 (Faça as contas. A 
notação aqui fica muito ruim)




lim[x--0+] f(x) = 2.0 + k² = k²



Logo: k² = 1/4

k = -1/2  ou  k = 1/2

Como queremos k0,   k = 1/2.



Abs,
FC.

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Re:[obm-l] Calculo

2007-03-31 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché

Assunto: [obm-l] Calculo

 Olá para todos.

 O que se estuda depois de calculo diferencial e integral?Bem eu ja 
estudei
 os dois livros do leithold e agora eu quero continuar os estudos nessa 
area,

 mas eu tava dando uma olhada em algunss livros de calculo avançado, e a
 ementa parece ser a mesma. Alguem poderia me dar uma luz e sugerir umas
 bibliografias.

 Desde ja agradeço





From: claudio\.buffara [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re:[obm-l] Calculo

Analise Matematica, que eh o embasamento teorico do calculo, ou seja, com 
demonstracoes rigorosas de todos os teoremas.
Eu sugiro comecar com os livros do Elon Lages Lima, que sao otimos e 
baratos.

Analise Real, vols. 1 e 2  e  Curso da Analise - vols. 1 e 2.
Todos publicados pelo Impa.

[]s,
Claudio.


===

Eu sugeriria o livro de Análise Real, do Prof. Cassio Neri, da UFRJ.

Tem quem o considere bobo.
Acho isso uma tremenda injustiça.
Mas é o preço q se paga pela clareza com q o assunto é apresentado.

O do Elon eu acho q é para pessoas com mais experiência no assunto.
Para quem cursa uma Pós, talvez.

Eu posso mandar o livro do Cassio em *.pdf para quem quiser.

Abs,
FC.

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[obm-l] RE: [obm-l] Exemplo de Funções Inversas

2007-03-17 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché

Caros amigos da lista,

  f e g são inversas se as duas condições são satisfeitas :

  1) fog(x)=x
  2) gof(x)=x

  Mas elas não são redundantes não ? Se fog(x)=x obrigatóriamente gof(x)=x 
?


  Por favor, mandem um contra-exemplo de f e g tais que fog(x)=x mas 
gof(x)x


  obrigado

  Dênis




Considere as funções:

f:  R ---  R+
   x ---  x²

e

g: R+ --- R
   x  ---  rq(x)

Analise:

a) A função f é bijetiva?
b) fog(x) é a função identidade do conjunto R+ ?
c) gof(x) é a função identidade do conjunto R ?
d) Podemos afirmar que f é inversa de q ?
e) A função f é inversível?


Legenda:  R+ = [0 , +oo[erq(x) = raiz quadrada de x

Divirta-se.
FC.

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[obm-l] RE: [obm-l] Fração

2007-03-17 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché

 olá, feras da matemática ajude-me nesta questão:




Seja x = 1/1998 + 1/19998 + 1/18 + 1/198 + ...

Se 2x é escrito como um número decimal, o 59° algarismo após a vírgula é:



a) 1 b)2  c)3   d)4 
e)5


==

x = 1/(2000-2) + 1/(2-2) + 1/(20-2) + 1/(200-2) + ...

2.x = 1/(1000-1) + 1/(1-1) + 1/(10-1) + 1/(100-1) + ...

2.x = 1/999 + 1/ + 1/9 + 1/99 + ...

2.x = 0,001 barra + 0,0001 barra + 0,1 barra + 0,01 barra + ...

 - Filipe, q q é isso??? 

Calma, eu explico: 0,001 barra = 0, 001 001 001 001 001...

Esse barra sempre se referirá à toda a parte decimal, ok?

Espero q tenham entendido.

Continuando...


0,001 barra  -- os um somente aparecerão nas casas decimais de ordem 
múltiplos de 3

(3ª casa, 6ª casa, 9ª casa etc.)

0,0001 barra --- os um somente aparecerão nas casas decimais de ordem 
múltiplos de 4


E por aí vai...

O resto eu não sei fazer.. mas seria esse um bom caminho?

Abraços,
FC.

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RE: [obm-l] Linha curva

2007-02-27 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché

Alguém sabe como faço para calcular o comprimento de uma linha curva?

Vlw.



Há uma fórmula para comprimento de arcos utilizando integral.

--Seja a tal curva definida por uma função f(x) e com seu início no ponto 
de abcissa a e seu fim no ponto de abcissa b.


Seu comprimento é dado por:

int(a -- b) { rq[1 + (f'(x))²] } dx

Onde: int(a -- b) é a integral definida de a até b

Deu pra entender a notação?

Abraços,
FC.

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RE: [obm-l] ESAF-01

2007-02-23 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché
(ESAF) Um processo de escolha entre os n alunos de uma escola (n  1) 
consiste no seguinte procedimento: os alunos são colocados em um círculo e 
inicia-se uma contagem da forma “zero, Um, zero, Um, zero, Um, ...”. Cada 
vez que se diz “Um” o aluno correspondente é eliminado e sai do grupo.  A 
contagem prossegue até que sobre um único aluno, que é o escolhido (por 
esse procedimento, portanto, sempre que o número de alunos no círculo 
inicial for igual a uma potência inteira de dois, o escolhido será o aluno 
que ocupava originalmente a primeira posição). Se há 192 alunos no círculo 
inicial, a posição neste círculo que é ocupada pelo aluno escolhido é a de 
número:


a) 1.  b) 65.  c) 97. d) 129.  e) 189.

Resposta: letra d


===

Caro Arkon,

Quando vc não vislumbrar um modelo matemático padrão para resolver alguma 
questão, não hesite em utilizar o Método Lusitano; ou seja, fazer a questão 
toscamente.


Foi como eu fiz essa.
Ao passo em que você vai mexendo com a questão, fica mais fácil de enxergar 
esse tal modelo (quando há) e aí, sim, catalisar o processo de resolução.


Vamos lá..

==

Disposição inicial:

--- 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ... , 189, 190, 191, 192

Sairão os alunos nas posições pares (n = 2.k) k inteiro, claro...

==

Sobraram:

--- 1, 3, 5, 7, ... , 187, 189, 191

Como o aluno 192 saiu anteriormente, o aluno 1 fica.

Sairão os alunos nas posições 3, 7, 11...

Repare q essas posições formam uma PA de [razão 4] e [1° termo=3]

Logo, sairão os alunos nas posições [ n = 4.k - 1 ]  --- 3, 7, 11, ... , 
187, 191


==

Sobraram:

--- 1, 5, 9, 13, 17, 21, ... , 181, 185, 189

Repetindo o mesmo raciocínio usado anteriormente, sairão os alunos nas 
posições [ n = 8.k - 3 ]


==

Sobraram:

--- 1, 9, 17, 25, 33, ... , 169, 177, 185

Sairão os alunos nas posições [ n = 16.k - 7 ]

===

E por aí vai... repita esse procedimento mais umas 4 vezes até chegar ao 
final.

A resposta é 129, mesmo.

Abraços,
FC.

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RE: [obm-l] fatorial negativo

2007-02-21 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché
Gostaria de saber qual o motivo da não existencia do fatorial para números 
menores do que zero??

(-5)! não existe por que?

Atenciosamente
Geraldo Francisco



Por que nao há necessidade.

O fatorial só foi convencionado para enxugar aqueles produtórios 
decrescentes que aparecem nas configurações mais manjadas da Análise 
Combinatória.


Como nunca teremos n° negativo de opções para uma certa decisão, qual seria 
a utilidade dessa convenção?


Abraços! (isso não não significa abraços fatorial, hein...)
FC.

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[obm-l] RE: [obm-l] Equação Modular

2007-02-19 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché

*Resolver em R |3x-2|=3x-2*
eu não entendi pq o conjunto solução é x= 2/3

eu estou tentando resolver essa equação da mesma maneira que essa aqui:
|2x-1| = 5
que temos 2 possibidade

2x-1 = 5 ou 2x-1 = -5
assim

x = 3 ou x = -2
S={ -2, 3 }

pensando assim  voltado na equação *|3x-2|=3x-2*  pra mim a solução seria
x=  2/3 e não x= 2/3.
Onde eu estou errando no meu raciocinio.


===

Olá, Bruna.

A diferença entre a equação: |3x-2|=3x-2
para a equação: |2x-1| = 5

é que a 1ª depende de uma condição de existência (enquanto a 2ª a dispensa).

Analisemos:

Na 2ª equação ambos o membros são =0.
Tanto o |2x-1| quanto o 5.
Tudo ok. É só resolver daquele seu jeito.

Na 2ª equação precisamos de uma condição:
Perceba que apenas o membro da esquerda ( |3x-2| ) é =0.
Portanto precisamos que o membro da direita (3x-2) também seja =0.
Resolvendo essa condição, temos: x=2/3.

Ou seja, nossos candidatos a solução precisam satisfazer à condição acima 
(ser = 2/3).


Agora, façamos a equação em si:

1°) 3x - 2 = - (3x - 2)

= Solução: x=2/3

Satisfaz à nossa condição de existência?
Sim, pois 2/3 = 2/3



2°) 3x - 2 = 3x - 2

= Solução: x pertence ao intervalo  -oo , +oo

Percebeu?
Nessa equação, x pode assumir qualquer valor real.

Satisfaz à nossa condição de existência?
Não. De todos os reais, só podemos assumir como solução apenas os valores de 
x = 2/3


Logo, a solução da eq. modular será a união das soluções encontradas em cada 
item.


Sol.: x= 2/3

===

Você poderia enxergar o comportamento dessa equação traçando os gráficos de 
cada membro.

É um bom exercício.

===

Para ganhar mais intimidade com esse papo de condição de existência, tente 
resolver a equação:


| 2x + 5 | = x - 2

Ao final, substitua as soluções encontradas de volta na equação e detecte 
algum possível erro.


Abraços,
FC.

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RE: [obm-l] aritmetica 2

2007-02-16 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché

Quantos números entre 10 e 13000, quando lidos da esquerda para a direita,
são formados por dígitos consecutivos e em ordem crescente? Exemplificando,
456 é um desses números, mas 7890 não é?
a) 75
b) 25
c) 27
d) 28
e) 30




Engraçado.. eu fiz utilizando o Método Lusitano e só encontrei 22.

Ei-los:

Começando com 1
12
123
1234
12345

Começando com 2
23
234
2345

Começando com 3
34
345
3456

Começando com 4
45
456
4567

Começando com 5
56
567
5678

Começando com 6
67
678
6789

Começando com 7
78
789

Começando com 8
89


Esqueci de alguém?

Abraços,
FC.

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RE: [obm-l] TRIANGULO-UFPB

2007-02-14 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché
(UFPB-78) A base de um triângulo T tem 10 m e sua altura 12 m. A que 
distância do vértice devemos cortar este triângulo por uma paralela à sua 
base, de modo que a área do trapézio obtido seja média proporcional entre a 
área de T e a do triângulo resultante do corte? A distância será, em 
metros:


a) 6(rq5 + 1).  b) 6(rq5 - 1).  c) 7(rq5 - 1).   d) 7(rq5 + 1).  e) 
diferente dos anteriores.


==

Média proporcional... maneiro.. fazia um tempinho q eu nao via uma questão 
com isso.


Área do trapézio: A_tp
Área do triângulo maior: A_T
Área do triângulo menor: A_t

A_T = 10.12 / 2 = 60 m²

Queremos que:

A_T / A_tp = A_tp / A_t  (média proporcional)  ou

(A_tp)² = 60 . A_t (1)

==

Como T e t são semelhantes, temos que:

Base do corte: b
Distância do corte ao vértice: h

b/h = 10/12   --- b = 5.h/6(2)

==

De (1):

[ (10 + b).(12 - h) / 2 ]² = 60 . ( b.h/2 )

Substitua b pela relação obtida em (2)

Aí é só contarada.

Boa sorte.
Abraços,
FC.

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Re: [obm-l] Complexos em Geometria e Napoleao

2007-02-14 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché
Hoje eu percebo nos alunos uma imensa dificuldade em enxergar geometria 
(uma quantidade enorme de alunos tem uma dificuldade inacreditável até para 
desenhar um cubo em perspectiva).Talvez a razão se origine lá atrás, 
quando disciplinas como Desenho Geométrico, Geometria Descritiva e 
Perspectiva faziam parte do currículo normal e deixaram de sê-lo.   A 
cegueira geométrica aumentou consideravelmente de lá para cá.


( ... )

Hoje, não há cursos de construções geométricas na escola formal.  Depois 
neguinho estranha a atrofia reinante no lado direito do cérebro da galera - 
o que não se usa atrofia, né - e os neurônios não usados vão pro beleléu 
:-).





Há algumas décadas, o Licenciado em Matemática estava habilitado a dar aulas 
de Matemática (dã), Física, Química, Desenho Geométrico e seus derivados.


O tempo foi passando e o Licenciado em Matemática passou a estar habilitado 
apenas a Matemática e Desenho Geométrico.


O tempo foi passando e o Desenho Geométrico saiu das mãos do matemático e 
foi parar nas mãos do professor formado em Belas Artes. Poético, não? Porém 
insensato.


Hoje, o Professor de Belas Artes (q nunca teve a mesma intimidade com esse 
assunto tal qual um matemático) não pode mais dar aulas de Desenho 
Geométrico. Por ter pouquíssima intimidade com essa matéria, ele acabava 
contribuindo para aumentar o temor q muitos alunos tinham pela matemática. 
Uma sábia decisão, enfim.


Mas... quem está HOJE legalmente habilitado a ensinar Desenho Geométrico 
(assunto pelo qual sou deveras tarado) ?



Não tenho muita certeza sobre essa linha do tempo que descrevi. Sou muito 
novo e não vivi essas épocas passadas. Isso foi uma compilação de 
informações que resgatei ainda soltas na minha cabeça.


Espero q nenhum Professor de Belas Artes mal-intencionado leia esse tópico.

Abraços,
FC.

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[obm-l] RE: [obm-l] Periodicidade de funções trigo nométricas

2007-02-10 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché

Olá pessoal, me chamo Júlio, e estou estudando pro vestibular do ITA.
Gostaria que alguém me explicasse, por favor, sobre periodicidade de 
funções

trigonométricas, eu não encontro isso em livro nenhum.




1) Período de funções do tipo:

f(x) = a + b.sen(m.x + n)  ou
f(x) = a + b.cos(m.x + n)

é dado por:

P = 2.pi / abs(m)radianos

==

2) Período de função do tipo:

f(x) = a + b.tg(m.x + n)

é dado por:

P = pi / abs(m)radianos

==

b e m devem ser diferentes de zero

abs(m) é o valor absoluto (módulo) de m



Espero q seja isso mesmo q vc queira.
Continue em contato.

Abs,
FC.

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RE: [obm-l] MACK-SP

2007-02-10 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché
(MACK-SP) Uma urna contém 10 bolas numeradas de 1 a 10. Sorteia-se, ao 
acaso, uma bola de número x e considera-se o produto senx.cosx. A 
probabilidade de esse produto ser positivo é de:


a) 3/5.  b) 4/5. c) 3/10. d) 7/10.  e) 2/5.

GABARITO DO LIVRO LETRA C.


=

Eu e minhas discórdias...

Encontrei a alternativa E.

Vamo q vamo..


O produto senx.cosx será positivo quando:

1) ambos os fatores forem positivos ou
2) ambos os fatores forem negativos

E isso acontece apenas nos 1° e 3° quadrantes do Círculo Trigonométrico.
No 1° quadrante, ambos positivos
No 3° quadrante, ambos negativos

Falta situar esses n°s de 1 a 10 (em radianos, presumo) nos quadrantes do 
Círculo Trigonométrico.


1 rad -- 1° Q
2 rad -- 2° Q
3 rad -- 2° Q
4 rad -- 3° Q
5 rad -- 4° Q
6 rad -- 4° Q
7 rad -- 1° Q
8 rad -- 2° Q
9 rad -- 2° Q
10 rad -- 3° Q

Portanto, temos 4 casos favoráveis (a saber: 1, 4, 7 e 10) dentre os 10 
possíveis.


R.: 4 /10 = 2 / 5  Letra E

Abraços,
FC.

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RE: [obm-l] AFA-02

2007-02-03 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché
 (AFA-02) Uma esquadrilha é formada por R caças e tem a missão de atacar 
uma base inimiga. Ao se aproximar do alvo, a esquadrilha se divide em duas; 
uma com S e outra com T caças
(S + T = R e R  2 ). De quantas maneiras distintas tal divisão poderá 
ocorrer?


a) R!/(S + T)!.   b) R!/S!T!.  c) R!/(ST)!.  d) 2 (R!)/S!T!.


===

Tem alguma coisa errada nessa questão...

R é fixo. Ok.
Mas S e T são variáveis.. a resposta só pode depender de R!!

A resolução q eu fiz foi:

Imagine uma fila de R caças (representados pela letra c):

   ccccc  ...   c

Para dividir essa esquadrilha em duas, basta colocar um pauzinho em algum 
lugar entre as letras.

Por exemplo:

   ccc  |   cc  ...   c    Nesse caso: [ S = 3 ] e [ T 
= R-3 ]


Logo, o total de lugares onde podemos colocar o pauzinho é: R-1

Nenhuma dessas alternativas resulta em R-1.


Aguardando discussões,
FC.

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RE: [obm-l] ITA-71

2007-02-03 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché
(ITA-71) Qual é o maior número de partes em que um plano pode ser dividido 
por n linhas retas?
a) n² b) n(n + 1).c) n(n + 1)/2. d) (n² + n + 2)/2.e) 
n.d.r.a.


==

A resposta é letra D. Vejam as 2 resoluções:

==

1ª resolução:


Para entender como funciona isso, aconselho q façamos alguns desenhos para n 
= 1, n = 2, n = 3, n = 4 e daí verificar alguma regularidade.


Chamemos de Rn o n° de regiões geradas pelo corte de n retas.

Para n = 1:
O plano cortado por 1 reta fica dividido em 2 regiões.
R1 = 2

Para n = 2:
O plano cortado por 2 retas fica dividido em 4 regiões.
R2 = 4

Para n = 3:
O plano cortado por 3 retas fica dividido em 7 regiões.
R3 = 7

Para n = 4:
O plano cortado por 4 retas fica dividido em 11 regiões.
R4 = 11

...

Para provar isso devemos usar um recurso chamado Relações de Recorrência. 
É um assunto que não é mais visto nos cursos escolares de An. Combinatória. 
Mas como essa prova é da década de 70, vamos tentar entender...


Para os valores de n que construímos no começo, podemos ver que:

A n-ésima reta deverá cortar todas as (n-1) retas já desenhadas.
Como cada reta corta um plano em 2 regioes, teremos (n-1)+1 regiões a serem 
cortadas por essa n-ésima reta.

Assim, são formadas (n-1)+1 = n novas regiões.

A relação de recorrência obtida é: Rn = R(n-1) + n

Agora é demonstrar por indução.

===

2ª resolução:


Como é uma prova de múltipla escolha, poderíamos fazer sem demonstrações.

Pra um olho clínico, vemos que 2, 4, 7, 11,  são os sucessores dos n°s 
triangulares.


Pra quem não lembra, os n°s triangulares são: 1, 3, 6, 10, 

Ei-los geometricamente (espero q consigam visualizar):

   *
 *   * *
 * * ** * *
*  * *  * * * * * * * ...
1   3  610

Então:  Rn = (1 + 2 + 3 + 4 + ... + n) + 1

Rn = (Soma da PA manjada) + 1

Rn = (1 + n).n/2   +  1

Rn = (n² + n + 2)/2



Abraços,
FC.

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Re: [obm-l] Paradoxo do teste surpresa

2007-02-02 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché


Temos q levar em consideração a não-realização do teste.

Ou seja: se ele NÃO aplicar o teste 2ªf. já é uma surpresa.


O ideal seria q o professor não falasse q haveria teste. Aí sim seria 
surpresa! Hehehe


Abraços,
FC.

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RE: [obm-l] Aritmetica

2007-02-02 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché

Tres estudantes conbinaram em fazer uma excurssão. 0 1º concorreu com uma
quantia de 2450, o 2º como 1895 e o 3º com 6000. Na volta contaram a sobra
e viram que sobrou 1038. Quanto cada um deverá receber desse resto para que
a despesa fique dividida em partes iguais?


==

Despesa inicial total: 2450 + 1895 + 6000 = 10.345

Sobrou 1.038. Logo, a despesa real foi de: 10.345 - 1.038 = 9.307

Assim, bastaria que cada um tivesse desembolsado: 9.307 / 3 = 3.102,33

Como o 3° estudante gastou 6.000, vamos devolver tudo o que sobrou a ele.

Assim, cada um gastou:

1°) 2.450
2°) 1.895
3°) 6.000 - 1.038 = 4.962

Para que a despesa fique dividida em partes iguais (em 3.102,33), o 1° e o 
2° estudantes terão q desembolsar mais uma grana para o 3°.


O 1° ainda falta completar: 3.102,33 - 2.450 = 652,33
O 2° ainda falta completar: 3.102,33 - 1.895 = 1.207,33

O 3° terá que receber o que gastou a mais: 4.962 - 3.102,33 = 1859,67 
(quantia essa q é a soma das dívidas dos outros 2)


==

Resumindo:

Devolvemos tudo q sobrou pro 3° estudante.
O 1° ainda tem q pagar 652,33 ao 3°
O 2° ainda tem q pagar 1.207,33 ao 3°

Assim todos gastam a mesma quantia (de 3.102,33)
E o 3° ainda sai no prejú de 1 centavo!

Abraços,
FC.

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Re: [obm-l] BUG MENTAL!

2007-01-31 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché
Aí é que está a ´pegadinha´do problema- eu ´de pronto´ também achei que 
dava

uma volta, mas, por mais estranho que pareça ( e,  realmente me pareceu
muito estranho...), dá duas voltas- isso porque o tanto que o círculo móvel
terá que ´se desenrolar´ será igual ao espaço que o seu centro terá que
andar- no caso duas vezes o perímetro do círculo fíxo. Eu tive que fazer o
teste com dois pratos para me convecer melhor do fato, mas o prato móvel
realmente deu 2 voltas.




Po... isso q é bug mental, mesmo... olha q eu havia feito o teste com duas 
tampas de Nescau :)


Eu vi o negócio dando 2 voltas e não me toquei.

Nessas horas vale a máxima: Nós só vemos aquilo que queremos ver (ou algo 
assim..)


Abraços,
FC.

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[obm-l] RE: [obm-l] Funções II

2007-01-30 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché

Uma função f de variável real satisfaz a condição f(x+1)=f(x)+f(1),
qualquer que seja o valor da variável x. Sabendo que f(2)=1, podemo
concluir que f(5) é igual a:

a)0
b)1
c)5/2
d)5
e)10


==

Querida Bruna,

A resposta é a letra C.

De posse do gabarito, tente quebrar um pouco a cabeça e fazer sozinha.

Divirta-se!

Abraços,
FC.

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[obm-l] RE: [obm-l] HISTÓRIA DE PESCADOR!

2007-01-30 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché
Olá, Pessoal! O ser humano é realmente algo muito singular e inexplicável 
no Universo. (...) Nunca vi ninguém acertar de primeira e na mosca a 
Pegadinha do Pereira e muito menos o valor da tampa cuja garrafa é cem 
reais mais cara que a tampa. Experimentem numa roda de amigos phd's ou 
algum familiar peso-pesado, daqueles que têm opinião formada sobre tudo, a 
pueril situação abaixo...garanto que vocês ficarão perplexos!


===

Alguém poderia postar alguns desses problemas malucos ?

Todos falam mas eu nao os conheço.

Beleza de texto, hein Jorje Luis!!

Abraços,
FC.

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Re: [obm-l] BUG MENTAL!

2007-01-30 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché
Esses problemas são todos muito legais. Até hoje ainda não sei a resposta 
do

paradoxo da prova surpresa- por favor, me ajudem.

 Também quero propor um probleminha aparentemente simples mas bem legal-

 Imagine que temos dois discos, ambos de 10 cm de diâmetro. Se
mantivermos um desses discos fixos e ´dermos a volta´ com o outro disco, 
sem

que haja escorregamento, quantas voltas ao redor do próprio eixo terá que
dar o disco móvel até percorrer todo o disco fixo ? ( Nossa, acho que eu
compus esse enunciado de forma um tanto quanto confusa...- espero que vocês
consigam entender e, por favor, me perdoem...).

 Fernando


==

Bem... se eu entendi bem o enunciado (e acho q sim), dá 1 volta só.

Sendo os dois discos de mesmo tamanho, o percurso (perímetro do disco 
fixo) é igual ao rolamento (perímetro do disco móvel)


A graça deve ser pegar um disco com a metade do raio do outro ou algo 
similar..


Eu conheço outro parecido.

Seja um círculo fixo qualquer. Quantos círculos iguais a esse precisamos 
para circunscrever o primeiro?


Hehehehe, qq criança consegue descobrir a resposta (q é 6) pegando algumas 
moedinhas de mesmo tamanho.. o legal é deixar os nossos aluninhos de E. 
Fund. e Médio quebrarem suas cabecinhas para justificar a resposta.


Ah.. ainda aguardamos os enunciados desses probleminhas loucos de Bug 
Mental.


Abraços,
FC.

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[obm-l] RE: [obm-l] Cálculo de distâncias

2007-01-29 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché
Uma pista (retilínea) de provas de alta velocidade tem a largada num ponto 
L e o trecho de aferição da velocidade entre os pontos A e B tais que:

LA = 3 km  e  AB = 1 km (A entre L e B).

Um helicóptero sobrevôa a pista e tira duas fotografias do carro-protótipo 
em movimento. Na primeira, o carro está num ponto P1 entre A e L e na 
segunda num ponto P2 além do ponto B (mas pertencente à reta LAB).

Na primeira fotografia, as distâncias medidas são:
LP1 = 3cm; P1A = 2cm e AB = 5cm.
Na segunda fotografia, as distâncias medidas são:
LA = 4cm; AB = 4cm e BP2 = 2cm.

Qual a distância real percorrida pelo carro entre os instantes das duas 
fotografias (ou seja, qual o comprimento de P1P2?)


[]s,
Claudio.


===

 
*L*P1-*A---*B*P2---


Distâncias reais:

LA = 3 km
AB = 1 km

!ª foto:

LP1 = 3cm
P1A = 2cm
AB = 5cm

2ª foto:

LA = 4cm
AB = 4cm
BP2 = 2cm

Muito bem.. podemos tirar a escala de cada foto comparando as medias do 
segmento AB.

Ah, lembremos que: 1 km = 100.000 cm

Escala da 1ª foto: 5 cm / 100.000 cm  =  1 / 20.000

Então, distância real de P1A = 2 . 20.000 cm = 400m

Escala da 2ª foto: 4 / 100.000  =  1 / 25.000

Então, distância real de BP2 = 2 . 25.000 cm = 500m

Logo: P1P2 = P1A + AB + BP2 = 400m + 1000m + 500m = 1900m


Acho q é wilson...

Abraços,
FC.

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Re: [obm-l] BUG MENTAL!

2007-01-26 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché

Pensei em um novo desfecho. Sem gráficos. Molinho!!



  Um atleta após ganhar uma prova com 4 metros de
  vantagem, se propôs começar
  4 metros antes da linha de partida. Quem ganhará
 o novo páreo?



===

Seja d o comprimento em metros da pista de corrida.

Supondo velocidade constante de ambos, lembremos da famosa
formulinha: v = s / t   ou   t = s / v

1°) Em um intervalo de tempo t1:

-- O atleta A completa os d metros imprimindo uma velocidade
vA:vA = d/t1

-- O atleta B completa apenas (d-4) metros imprimindo sua
velocidade vB:  vB =(d-4)/t1


2°) Na revanche, supondo que cada um imprimirá a mesma velocidade da
corrida anterior, temos:

-- O atleta A precisa percorrer (d+4) metros:

tA = (d+4) / vA  ==  tA = (d+4) / (d/t1)


-- O atleta B precisa percorrer d metros:

tB = d / vB  ==  tB = d / [(d-4)/t1]


3°) Agora falta descobrir qual tempo foi menor: tA ou tB ?

Vamos supor que:   tA = tB

Façam as contas... vcs verão q dará algo do tipo: -16 = 0

Abusdo! Logo:   tA  tB==   O Atleta A faz o seu percurso em menos 
tempo. Ganhou novamente.


Então o corredor B é um prego, mesmo!! Nem com 4m de lambuja
consegue ganhar.

Quanto maior for a pista (d -- +inf.), o 2° páreo tende ao empate.
O corredor B nunca vencerá.

E segue a indagação:

E se em vez de 4 metros, o enunciado generalizasse para x metros? ( x  d, 
dã.. )

Ou seja: se um cara ganhar com x metros de vantagem, começaria o 2°
páreo com os mesmos x metros antes da linha de partida.

Divirtam-se!
Abraços,
FC.

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Re: [obm-l] BUG MENTAL!

2007-01-24 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché

  Um atleta após ganhar uma prova com 4 metros de
  vantagem, se propôs começar
  4 metros antes da linha de partida. Quem ganhará
 o novo páreo?


===

Seja d o comprimento em metros da pista de corrida.

Supondo velocidade constante de ambos, lembremos da famosa formulinha: v = s 
/ t   ou   t = s / v


1°) Em um intervalo de tempo t1:

-- O atleta A completa os d metros imprimindo uma velocidade vA:vA 
= d/t1


-- O atleta B completa apenas (d-4) metros imprimindo sua velocidade 
vB:  vB =(d-4)/t1



2°) Na revanche, supondo que cada um imprimirá a mesma velocidade da corrida 
anterior, temos:


-- O atleta A precisa percorrer (d+4) metros:

tA = (d+4) / vA  ou  tA = (d+4) / (d/t1)


-- O atleta B precisa percorrer d metros:

tB = d / vB  ou  tB = d / [(d-4)/t1]


3°) Agora falta descobrir qual tempo foi menor: tA ou tB ?

Basta estudarmos o comportamento das funções:

tA =  (d+4)/d   e   tB = d/(d-4)  **

** Já que a intenção é apenas comparar, podemos suprimir o t1 de ambas as 
sentenças.


O gráfico de ambas é uma hipérbole.

Analisando o comportamento desses gráficos e levando em conta de que d4, 
concluímos (Eu e o Cabri, hehehe) que a função tA é menor.


Logo, o corredor B é um prego, mesmo!! Nem com 4m de lambuja consegue 
ganhar.


Quanto maior for a pista (d -- +inf.), o 2° páreo tende ao empate.
O corredor B nunca vencerá.

Agora vem a indagação:

E se em vez de 4 metros, o enunciado generalizasse para x metros?
Ou seja: se um cara ganhar com x metros de vantagem, começaria o 2° páreo 
com os mesmos x metros antes da partida.


Divirtam-se!
Abraços,
FC.

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RE: [obm-l] Ajuda URGENTE

2007-01-22 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché

Em um triângulo ABC, tem-se que os ângulos ABC = ACB = 80º. Se P é um ponto
sobre o lado AB tal que AP = BC, a medida do ângulo BPC é igual a:


=

Eu emperrei tb, heheheh
Mas fiz no Cabri e deu 30°.
E nem assim consegui desvendar..

Abraços,
FC.

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RE: [obm-l] UFPB

2007-01-21 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché

(UFPB-89) O valor da expressão tg 41º.tg 42º..tg 49 é:

a) -1.b) 1. c) 0.d) rq3.   e) rq2/2.




É só lembrar que:  tg(x) = 1 / tg(90°-x)

Então a expressão fica:

E = (tg 41°).(tg 42°).(tg 43°).(tg 44°).(tg 45°).(tg 46°).(tg 47°).(tg 
48°).(tg 49°)


E = (tg 41°).(tg 42°).(tg 43°).(tg 44°).(rq2/2).(tg 90-44).(tg 90-43).(tg 
90-42).(tg 90-41)


Aí é só cancelar geral. Só vai sobrar o (rq2/2).  Letra E.

Essa q havia dito q era letra B?

Abraços,
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[obm-l] RE: [obm-l] Função

2007-01-20 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché

Calcule f(n) sabendo-se que:

i) f(0)=0
ii) f(n+1)=2f(n)+3


==

Caro, Rogério.

Assumamos essa 2ª propriedade assim:

f(alguém) = 2 . f(antecessor de alguém) + 3

Aí teremos:

f(n) = 2 . f(n-1) + 3  --- Mexendo no f(n-1), temos:

f(n) = 2 . [ 2.f(n-2) + 3 ] + 3  --- Arrumando a casa, temos:

f(n) = 2².f(n-2) + 2.3 + 3  --- Mexendo no f(n-2), temos:

f(n) = 2². [ 2.f(n-3) + 3 ] + 2.3 + 3

f(n) = 2³.f(n-3) + 3.(2² + 2 + 1)

-- Já deu pra sacar o comportamento se continuarmos?

f(n) = (2^4).f(n-4) + 3.(2³ + 2² + 2 + 1)

.

f(n) = (2^n). f(n-n) + 3.(2^n-1  +  2^n-2  +  ...  +  2 + 1)

Como f(0) = 0, fica:

f(n) = 3.(soma dessa PG manjada aí de cima)

f(n) = 3.(2^n  -  1)


Abraços,
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RE: [obm-l] EN-90/91

2007-01-08 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché


1) Os triângulos ABC e ABD são equiláteros e estão situados em planos 
perpendiculares. O cos CÂD é igual a?


a) 1/2. b) 1/4.c) 1/6.  d) 1/8.


=

Solução:

1°) Traçar as alturas relativas à base AB de ambos os triângulos (CH e DH).

2°) Construir o triângulo CHD.

Sabendo q CHD é retângulo em H e que CH = HD = (lado).(rq3) / 2, descobrimos 
o valor do lado CD.


3°) Tome o triângulo CAD. De posse dos valores dos seus lados, podemos (por 
lei dos cossenos) descobrir o valor do cos(CÂD)


4°) A resposta é a letra B. Confira!


Abraços,
FC.

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[obm-l] Re: [obm-l] REVEILLON GEOMÉTRICO!

2007-01-01 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché

A solução para o problema:

Benjamin e o Sr. Madeira sairam para fazer um reconhecimento do terreno 
onde deveriam trabalhar. Logo viram que precisavam construir uma ponte sobre 
o rio. Eles não podiam se molhar nem tinham levado nenhum instrumento de 
medição. Então vão ter que pensar um pouco, caminhar e contar passos. Como 
farão para medir a largura do rio?


precisa de imagens para auxiliar a explicação (sai por semelhança de 
triângulos). Quem a quiser, me mande um e-mail para eu enviar o arquivo 
.doc.


Abraços,

FC.

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] REVEILLON GEOMÉTRI CO!

2007-01-01 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché


paralaxe ?? não sei o q é isso...

FC.

==

From: Araray Velho [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: Re: [obm-l] Re: [obm-l] REVEILLON GEOMÉTRICO!
Date: Mon, 1 Jan 2007 12:14:48 -0200

por paralaxe

On 1/1/07, Filipe de Carvalho Hasché [EMAIL PROTECTED] wrote:


A solução para o problema:

Benjamin e o Sr. Madeira sairam para fazer um reconhecimento do terreno
onde deveriam trabalhar. Logo viram que precisavam construir uma ponte
sobre
o rio. Eles não podiam se molhar nem tinham levado nenhum instrumento de
medição. Então vão ter que pensar um pouco, caminhar e contar passos. Como
farão para medir a largura do rio?

precisa de imagens para auxiliar a explicação (sai por semelhança de
triângulos). Quem a quiser, me mande um e-mail para eu enviar o arquivo
.doc.

Abraços,

FC.

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Araray Velho
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] REVEIL LON GEOMÉTRICO!

2007-01-01 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché


queridos Chicão e Araray,

eu entendo esse Estilo Jaiminho de evitar a fadiga, haheaheh

agora vi do q se trata o paralaxe. obrigado pelos links.
na verdade, a estratégia da minha resolução foi apenas por semelhança de 
triângulos, mesmo!
só aquela proporcionalidadezinha ginasiana. sem usar nenhuma relação 
trigonométrica.


até pq nossos intrépidos planejadores da ponte do exercício não dispunham de 
instrumento de medição de ângulos.


estou mandando para vcs o arquivo da minha resolução em uma mensagem avulsa.

Abraços,
FC.



From: Chicao Valadares [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] REVEILLON GEOMÉTRICO!
Date: Mon, 1 Jan 2007 13:13:32 -0300 (ART)

Filipe nao vou explicar para evitar a fadiga de um 1
janeiro mas se voce entender como ele é usado para
medir as distancias das estrelas em relação a terra
voce entenderá como ele poderá ser usado para medir a
largura do rio:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Paralaxe

Aproveitando o ensejo, já que o amigo Jorge gosta
tanto destas coisas, algo extremamente interessante é
como os antigos na área da astronomia faziam pra
calcular as distancias, raios,etc... com geometria
plana e trigonometria. Aí vai uma amostra incompleta
de algumas ideias interessantissímas:

http://www.zenite.nu/tema/






--- Filipe de Carvalho Hasché
[EMAIL PROTECTED] escreveu:


 paralaxe ?? não sei o q é isso...

 FC.

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 From: Araray Velho [EMAIL PROTECTED]
 Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Subject: Re: [obm-l] Re: [obm-l] REVEILLON
 GEOMÉTRICO!
 Date: Mon, 1 Jan 2007 12:14:48 -0200
 
 por paralaxe
 
 On 1/1/07, Filipe de Carvalho Hasché
 [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 A solução para o problema:
 
 Benjamin e o Sr. Madeira sairam para fazer um
 reconhecimento do terreno
 onde deveriam trabalhar. Logo viram que precisavam
 construir uma ponte
 sobre
 o rio. Eles não podiam se molhar nem tinham levado
 nenhum instrumento de
 medição. Então vão ter que pensar um pouco,
 caminhar e contar passos. Como
 farão para medir a largura do rio?
 
 precisa de imagens para auxiliar a explicação (sai
 por semelhança de
 triângulos). Quem a quiser, me mande um e-mail
 para eu enviar o arquivo
 .doc.
 
 Abraços,
 
 FC.
 
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RE: [obm-l] questoes duvidosas

2006-12-27 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché

Amigo Geraldo,

1ª questão.

Seja o polinômio: p(x) = (x - 1)*(x - 2)*(...)*(x - 9)

obviamente: p(1) = 0 = p(2) = p(3) = ... = p(9)

como p(x) está completamente fatorado em binômios de grau 1, pelo Teo. de 
D'Alembert:

1, 2, 3, ... e 9 são AS ÚNICAS raízes de p(x).

Assim, analisemos as sentenças:

1. p(x) tem 10 divisores de grau 1

Falso. São nove.
A saber: (x - 1) , (x - 2) , (...) e (x - 9)

2. p(x) tem 45 divisores de grau 2

Falso. São 36.
A saber: (x - 1)*(x - 2), (x - 1)*(x - 3), (x - 1)*(x - 4), ... e (x - 8)*(x 
- 9)

Total de divisores: Combinação de 9,  2 a 2. C(9,2) = 36

4. o produto das raizes de p(x) é igual a (2^7)*(3^4)*5*7

Verdadeiro.
O produto das raízes será: 1*2*3*4*5*6*7*8*9.
Separando os fatores primos: (2^7)*(3^4)*5*7

8. a soma das raizes de p(x) é igual a 45

Verdadeiro.
A soma das raízes será: 1+2+3+4+5+6+7+8+9 = 45  :)

16. todas as raizes de p(x) tem multiplicidade 2

Falso.
Nenhuma das raízes aparece duas vezes.
Na verdade, todas são de multiplicidade 1.

-

A 2ª questão (do plano complexo) precisa de uma imagem em anexo. Portanto, 
não pode ser publicada nessa lista. Me mande um e-mail para eu enviar a 
solução. [EMAIL PROTECTED]


-

3ª questão:

Uma dúvida sobre o enunciado: há restrições para os coeficientes a e b 
da equação segmentaria?
Se esses coeficientes puderem assumir quaisquer valores reais não-nulos, 
segue a resposta:



Resposta: A condição é passar pela origem dos eixos coordenados.

Toda reta r que passa pela origem dos eixos ordenados tem equação reduzida 
da forma r: y=A.x (onde A um real não-nulo)


Ao transformarmos a equação de r da forma reduzida para a forma geral, 
obteremos a tal da equação segmentaria.


---

Acho que isso é tudo.
Espero estar isento de falhas.

Abraços,
FC.




From: GERALDO FRANCISCO DE SOUZA REBOUÇAS [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br
To: Lista _OBM obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] questoes duvidosas
Date: Wed, 27 Dec 2006 10:59:29 + (GMT)

0la pssoal,

  Gostaria que vcs dessem uma olhada nessas questoes pra mim e me 
mostrassem como faze-las.


  1.Sobre o polinomio p(x) = (x - 1)*(x - 2)*(...)*(x - 9), analise as 
proposiçoes abaixo identificando as verdadeiras.

  1. p(x) tem 10 divisores de grau 1
  2. p(x) tem 45 divisores de grau 2
  4. o produto das raizes de p(x) é igual a (2^7)*(3^4)*5*7
  8. a soma das raizes de p(x) é igual a 45
  16. todas as raizes de p(x) tem multiplicidade 2

  2. a representação de um numero complexo z = a + b*i, no plano 
cartesiano, é o ponto P(a,b). Suponha que os pontos A, B e C sejam as 
representações das raizes cubicas da unidade e que o percurso de uma marcha 
atletica, com 42 km de extensao, seja representado pelo triangulo ABC, 
cujos lados sao medidos em km. Nesse sentido, quantas vezes um atleta, 
partindo de A, passará pelo ponto B, para completar a prova? OBS: Use sqrt3 
= 1,73.


  3. Qual a condição para que uma reta possua equação segmentaria igual a 
zero. Ex: x/a + y/b = 0 ?


  Aguardo respostas.
  Obrigado

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RE: [obm-l] questoes duvidosas

2006-12-27 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché

Amigo Geraldo,

1ª questão.

Seja o polinômio: p(x) = (x - 1)*(x - 2)*(...)*(x - 9)

obviamente: p(1) = 0 = p(2) = p(3) = ... = p(9)

como p(x) está completamente fatorado em binômios de grau 1, pelo Teo. de 
D'Alembert:

1, 2, 3, ... e 9 são AS ÚNICAS raízes de p(x).

Assim, analisemos as sentenças:

1. p(x) tem 10 divisores de grau 1

Falso. São nove.
A saber: (x - 1) , (x - 2) , (...) e (x - 9)

2. p(x) tem 45 divisores de grau 2

Falso. São 36.
A saber: (x - 1)*(x - 2), (x - 1)*(x - 3), (x - 1)*(x - 4), ... e (x - 8)*(x 
- 9)

Total de divisores: Combinação de 9,  2 a 2. C(9,2) = 36

4. o produto das raizes de p(x) é igual a (2^7)*(3^4)*5*7

Verdadeiro.
O produto das raízes será: 1*2*3*4*5*6*7*8*9.
Separando os fatores primos: (2^7)*(3^4)*5*7

8. a soma das raizes de p(x) é igual a 45

Verdadeiro.
A soma das raízes será: 1+2+3+4+5+6+7+8+9 = 45  :)

16. todas as raizes de p(x) tem multiplicidade 2

Falso.
Nenhuma das raízes aparece duas vezes.
Na verdade, todas são de multiplicidade 1.

-

A 2ª questão (do plano complexo) precisa de uma imagem em anexo. Portanto, 
não pode ser publicada nessa lista. Me mande um e-mail para eu enviar a 
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3ª questão:

Uma dúvida sobre o enunciado: há restrições para os coeficientes a e b 
da equação segmentaria?
Se esses coeficientes puderem assumir quaisquer valores reais não-nulos, 
segue a resposta:



Resposta: A condição é passar pela origem dos eixos coordenados.

Toda reta r que passa pela origem dos eixos ordenados tem equação reduzida 
da forma r: y=A.x (onde A um real não-nulo)


Ao transformarmos a equação de r da forma reduzida para a forma geral, 
obteremos a tal da equação segmentaria.


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Espero estar isento de falhas.

Abraços,
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Subject: [obm-l] questoes duvidosas
Date: Wed, 27 Dec 2006 10:59:29 + (GMT)

0la pssoal,

  Gostaria que vcs dessem uma olhada nessas questoes pra mim e me 
mostrassem como faze-las.


  1.Sobre o polinomio p(x) = (x - 1)*(x - 2)*(...)*(x - 9), analise as 
proposiçoes abaixo identificando as verdadeiras.

  1. p(x) tem 10 divisores de grau 1
  2. p(x) tem 45 divisores de grau 2
  4. o produto das raizes de p(x) é igual a (2^7)*(3^4)*5*7
  8. a soma das raizes de p(x) é igual a 45
  16. todas as raizes de p(x) tem multiplicidade 2

  2. a representação de um numero complexo z = a + b*i, no plano 
cartesiano, é o ponto P(a,b). Suponha que os pontos A, B e C sejam as 
representações das raizes cubicas da unidade e que o percurso de uma marcha 
atletica, com 42 km de extensao, seja representado pelo triangulo ABC, 
cujos lados sao medidos em km. Nesse sentido, quantas vezes um atleta, 
partindo de A, passará pelo ponto B, para completar a prova? OBS: Use sqrt3 
= 1,73.


  3. Qual a condição para que uma reta possua equação segmentaria igual a 
zero. Ex: x/a + y/b = 0 ?


  Aguardo respostas.
  Obrigado

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