[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] OBM TERCEIRA FASE – NÍVEL 3 -- 2ª questão

2008-05-28 Por tôpico Rodrigo Cientista
Douglas, desculpe-me, li mal o problema, a minha solução segue abaixo:
como c + x^2 é múltiplo de 2^2007, então c + x^2 = w2^2007
partimos de duas constatações:
a) um quadrado perfeito par é divisível por 4
**prova: tome x^2 par == x é par == x = 2k ==: x^2 = 4k^2
b) um quadrado perfeito ímpar é da forma 8a + 1
**prova: tome x^2 ímpar == x é ímpar == x é da forma 2n+1 == x^2 = (2n+1)^2 
= 4n^2 + 4n + 1 = 4n(n+1) + 1, como n e n+1 são consecutivos, um deles é par, 
logo n(n+1) por ser escrito como 2a == 4n(n+1) + 1 = 8a + 1 = x^2
1 ) no caso em que x^2 é par, temos que x^2 = 4k^2 == c = w2^2007 - 4k^2, como 
4 divide 2^2007 == 4 divide w2^2007 - 4k^2 == 4 divide c, logo c assume os 
valores múltiplos de 4 no intervalo [-2007, 2007] (para que sua soma com um x^2 
suficientemente grande seja divisível por 2^2007), incluindo o zero, que são no 
total de 501 + 501 + 1 = 1003 (4 divide 2007 - 3 em 501 partes, mesmo 
raciocínio para 3 - 2007)
2 ) no caso em que x^2 é ímpar, temos que x^2 = 8a + 1 == c + 8a + 1 = w2^2007 
== c + 1 = w2^2007 - 8a, como 8 divide w2^2007 - 8a == 8 divide c + 1, logo c 
assume os valores que somados a 1 são múltiplos de 8 no intervalo [-2007, 2007] 
(para que sua soma com um x^2 suficientemente grande seja divisível por 2^2007, 
mesmo raciocínio), excluindo o zero pois já foi contado, que são no total de 
250 + 250 = 500 (8 divide 2007 - 7 em 250 partes, mesmo raciocínio para 7 - 
2007)
RESP: para 1503 inteiros c

- Original Message - 
From: douglas paula 
To: obm-l@mat.puc-rio.br 
Sent: Tuesday, May 27, 2008 9:44 PM
Subject: Re: [obm-l] Re: [obm-l] OBM TERCEIRA FASE – NÃVEL 3 -- 2ª questão

rodrigo,
 ao meu ver, c + x^2 = k 2^2007 , onde k é qq natural e k 2^2007 não é 
necessariamente igual à 2^n
venho a um bom tempo quebrando a cabeça nessa questão mas sem conseguir muito 
resultado ...
[EMAIL PROTECTED] escreveu:
 
vou tentar,
2^n - x^2 = c tal qque 1 n  2007, como todo número pode ser expresso como 
diferença de dois quadrados, só existem c tal que n possa ser um quadrado, 
de sorte que c seja expresso como diferença de dois quadrados

- Original Message - 
From: douglas paula 
To: obm-l@mat.puc-rio.br 
Sent: Saturday, May 17, 2008 11:02 PM
Subject: [obm-l] OBM TERCEIRA FASE – NÃVEL 3 -- 2ª questão

XXIX OLIMPÃADA BRASILEIRA DE MATEMÃTICA
TERCEIRA FASE – NÃVEL 3 (Ensino Médio)
PRIMEIRO DIA
PROBLEMA 2
Para quantos números inteiros c, - 2007 = c = 2007 , existe um inteiro x tal 
que x^2 + c é múltiplo de 2^2007? 
alguém se habilita?
grato, 
 Douglas

Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento! 


Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento! 


  Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Res: Res: [obm-l] Produto finito

2008-01-02 Por tôpico Rodrigo Cientista
Albert e demais que trabalharam neste problema: achei um link de pesquisas da 
ATT Integer sequences research (pesquisa em sequência de inteiros), e me 
parece que pelo menos até o momento ninguém conhece uma fórmula fechada para 
este produto, pois acredito (achismo) que geralmente eles colocam a fórmula 
fechada, ou recursiva como queira, caso existente nas páginas de sequência de 
inteiros.

Em outras palavras: é muito improvável que exista uma fórmula fechada para o 
produto P=(1+1^2)*(1+2^2)*(1+3^2)*...*(1+n^2), cuja única fórmula recursiva com 
alguma simetria que encontrei foi para o caso n=4, a saber: P=2+ [1^2 + 2^2 + 
3^2 + 4^2]^2 + 2(4!)^2 -( 1^4 + 2^4 + 3^4 + 4^4)

Pra quem gosta de teoria dos números é uma ótima fonte de pesquisa sobre o 
assunto, pois a ATT possui CPUs dentre as com maior capacidade de 
processamento do mundo e financiam pesquisas de matemática pura (isso 
mesmo!!!), no caso teoria dos números, para testar por exemplo milhares de 
conjecturas sobre números primos e similares.

link: http://www.research.att.com/~njas/sequences/A101686

Um exemplo é esta busca por sequências correlatas a primos gêmeos: 
http://www.research.att.com/~njas/sequences/?q=twin+primeslanguage=englishgo=Search

Divirtam-se,
Rodrigo

- Mensagem original 
De: albert richerd carnier guedes [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Quinta-feira, 29 de Novembro de 2007 11:51:59
Assunto: Re: Res: [obm-l] Produto finito

Rodrigo Renji escreveu:
 Cheguei em outro resultado doido pra esse produto, mas nem sei se esta certo
  

 produtorio[k=0 até n] (1+k²)=(-1)^(n+1) = ( somatorio[k=0 até 
 n+1]s(n+1,k).i^(k) )( somatorio[k=0 até n+1] |s(n+1,k)|.i^(k) )

 onde s(n,k) são numeros de stirling do primeiro tipo com sinal |s(n,k)| sendo 
 o módulo desses números, i o número complexo.

 A conclusão partiu de (1+k²)=(k+i)(k-i) depois separar o produtorio em dois,
 depois usar a propriedade do produtorio que resultou poder ser escrito
 como somas de potencias com coeficientes em números de stirling, nada
 simples eu acho

 abraços

 Em 28/11/07, albert richerd carnier guedes[EMAIL PROTECTED] escreveu:
  
 Rodrigo Cientista escreveu:
 Caro Nehab,


 uma dúvida: os termos, individualmente, me parecem ser
  
 negativos, certo? (à exceção do primeoro que é=0), sendo assim,
 calcularíamos o fatorial de números negativos? exite isso? se sim, fatorial
 de número par seria positivo, e de número ímpar seria negativo, os mais
 geralmente, -N! = (-1)^N *
 N!


 ***

 Carlos
  
 Nehab

 Tue, 27 Nov 2007 01:45:00 -0800
 Oi, Albert (e Ponce)
 Faltou aplicar o
  
 fatorial em cada parcela do produtório...

 Nehab

 - Mensagem original
  
 

 De: Rogerio Ponce [EMAIL PROTECTED]
 Para:
  
 obm-l@mat.puc-rio.br

 Enviadas: Terça-feira, 27 de Novembro de 2007
  
 3:36:56

 Assunto: Re: [obm-l] Produto finito

 Ola' Albert,
 voce deve ter se
  
 enganado com alguma coisa no texto.

 Do jeito que esta' , o produto e' sempre
  
 zero.


 []'s
 Rogerio Ponce



 Em 27/11/07, albert richerd carnier
  
 guedes[EMAIL PROTECTED] escreveu:


  
 Olá. É a primeira vez que estou escrevendo para esta lista.

 Alguém sabe qual
  
 é o valor do produto finito


 P = ( 1 - 1^2 )( 1 - 2^2 )( 1 -3^2 )... ( 1 -
  
 N^2 )em função de N.


 Eu sei que ele possue o valor entre (N+1)! e
  
 (N+1)!N!.


 Agradeço qualquer
  
 sugestão.

 =
 Instruções
  
 para entrar na lista, sair da lista e usar a lista
 em

 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =

  
 =

 Instruções
  
 para entrar na lista, sair da lista e usar a lista
 em

 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =


  
 Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para
 armazenamento!

 http://br.mail.yahoo.com/

 =
 Instruções
  
 para entrar na lista, sair da lista e usar a lista
 em

 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =

  
 Só para não criar um buraco no assunto, a solução do produto

 P = ( 1 - 2^2 ).( 1 - 4^2 ).( 1 - 5^2 ) ... ( 1 - N^2 )


 sempre começa em
  
 2, pois se começar em 1 fica tudo 0.


 Ele é bem mais fácil de achar.
 Se
  
 tivermos a_n = ( 1 - n^2 ), podemos colocar na forma


 a_n = ( 1 - n )( 1 + n
  
 )


 e teremos o produto

 P = ... [( 1 - n ).( 1 + n )] ...[( 1 - N ).( 1 + N
  
 )]


 e isso dá para separar em dois produtos mais fáceis

 P_1 = ( 1 - 2 ) ...
  
 ( 1 - n ) ... ( 1

[obm-l] Res: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re : [obm-l] Demonstrações

2007-12-23 Por tôpico Rodrigo Cientista
Acredito que o que o albert quer dizer é o seguinte: o problema do milênio 
relacionado aos problemas NP é demonstrar que um problema NP pode ser expresso 
em termos de um problema P (mas não necessariamente dar um exemplo disso).

Imagine uma empresa de entregas que deseja minimizar seus custos de frete, 
devendo-se para tal determinar qual a menor rota entre um município brasileiro 
e outro, passando por todos, nos seguinte termos:

Tempo para ir do município A ao B: x horas
Tempo para ir do município A ao C: y horas
Tempo para ir do município A ao D: z horas
.
.
.
Tempo para ir do município Y ao Z: n horas

supondo 27 municípios que permitam um caminho entre cada um deles, isto é, cada 
um se combina com todos os demais, todos formam duplas com todos, pra efeitos 
de simplificação.

neste sentido, todas rotas possíveis são em número = 27!

claramente a cada incremento de um município teremos um incremento muito maior 
de rotas a serem examinadas por um programa computacional qualquer, sendo este 
um problema com tempo de processamento não polinomial (NP)

agora imagine um problema em que pede-se pra calcular o tempo médio de cada 
rota que parte de A e termina em A, tal que cada rota seguinte seja escolhida 
dentre as com menor tempo, passando por todos os municípios pelo menos uma vez. 
Se formos aumentando o número de municípios o tempo de processamento crescrerá 
aritmeticamente. Este é um problema com tempo de processamento polinomial (P).

existe alguma forma de contruir-se uma máquina capaz de resolver problemas 
não-polinomiais como esses em tempos polinomiais? 

o problema do milênio pede que se demonstre apenas a possibilidade, não que se 
dê um exemplo concreto, acho q era isso que o albert estava querendo dizer com 
demonstração de demonstração, o que em última análise poderia ser melhor 
expresso como demonstração de possibilidade


- Mensagem original 
De: Sérgio Martins da Silva [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Domingo, 23 de Dezembro de 2007 18:21:50
Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Demonstrações

Caros Rodrigo e arcguede,

Poderiam me esclarecer o que demonstração de uma demonstração tem a ver com
problemas NP? Qual bibliografia recomendam sobre isso?

Abraços,

Sérgio

- Original Message - 
From: [EMAIL PROTECTED]
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Tuesday, December 18, 2007 12:46 AM
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Demonstrações


 Acredito que o problema NP seja provar que existe ou não uma forma
 matemática, objetiva, de transformar problemas NP (com tempo de
 processamento não polinomial) em problemas P (tempo de processamento
 polinomial). Correto?

 qual seria a remissão a que você se referiu?

 - Original Message - 
 From: [EMAIL PROTECTED]
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Sent: Monday, December 17, 2007 2:16 AM
 Subject: Re: [obm-l] Re: [obm-l] Demonstrações


  Acho que isso nos remete ao terceiro problema do milênio -  o problema
  NP.
 
  [EMAIL PROTECTED] escreveu:
  Acredito que uma demonstração de demonstração seria algo como
  chover no molhado. Uma demonstração está correta se, em última
  instância, está de acordo com os axiomas mais básicos da matéria.
  Então, uma demonstração de demontração recorreria, também em última
  análise, exatamente aos mesmos axiomas, sendo assim redundante.
 
  Se você fala inglês, aqui está um fórum onde há diversos debates
  interessantes sobre esses assuntos, além de resolução técnica de
  questões de matemática, física química, engenharia em geral, etc...
 
  http://www.physicsforums.com/
 
  abraços
 
  - Original Message - From: Sérgio Martins da Silva
  [EMAIL PROTECTED]
  To: Lista OBM obm-l@mat.puc-rio.br
  Sent: Sunday, December 16, 2007 10:56 PM
  Subject: [obm-l] Demonstrações
 
 
  Doutores,
 
  Penso que a palavra mais comum nesta lista e, quiçá, da matemática é
  demonstração. Por isto, gostaria de saber como se demonstra que uma
  demonstração está correta. E mais, que é completa. Quais são os
  requisitos,
  condições, etc ?
 
  Abraços,
 
  Sérgio
 
 
=
 
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 
=
 
 
 
=
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 
=
 
 
 
=
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 
=

 =
 Instruções para entrar na 

[obm-l] Res: [obm-l] DOMÍNIO DA FUNÇÃO

2007-12-12 Por tôpico Rodrigo Cientista
a função y=log(x) só está definida para valores de x  0

como log 1 = 0 == log(log1) = não definido, assim letra D 


- Mensagem original 
De: arkon [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Quarta-feira, 12 de Dezembro de 2007 13:36:31
Assunto: [obm-l] DOMÍNIO DA FUNÇÃO


ALGUÉM PODE, POR FAVOR, RESOLVER ESTA:
 
(UFPB-71) O domínio da função definida por f(x) = log (log x) é:
 
a) O conjunto dos números reais maiores que zero e menores que um.
b) O conjunto dos números reais menores que um.
c) O conjunto dos números inteiros positivos.
d) O conjunto dos números reais maiores que um.
e) O conjunto dos números irracionais.
 
DESDE JÁ MUITO OBRIGADO


  Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

[obm-l] segunda fase - nível universitário 2007

2007-12-06 Por tôpico Rodrigo Cientista
PROBLEMA 2:
Dado um inteiro positivo n, mostre que existe um inteiro positivo N com a 
seguinte propriedade: se A é um subconjunto de {1,2,...,N}  com pelo menos N/2 
elementos, então existe um inteiro positivo m= N - n   tal que  |A interseção 
com {m+1, m+2,..., m+k}|=k/2
 
para todo k = 1, 2, …, n.

**
(gostaria de comentários sobre esta demonstração, falhas, se conhecem alguma 
demonstração pra esse problema, pois ainda não tem o gabarito)

suponha existir x  N - n tal que  |A interseção com {x+1, x+2,..., x+k}|=k/2

como x + n  N, pelo menos um elemento de  {x+1, x+2,..., x+k} será maior que 
qualquer elemento de A; escolhendo-se um n = 1, a afirmação acima é falsa

assim, se  |A interseção com {m+1, m+2,..., m+k}|=k/2 == existe m = N - n

chamemos S = {m+1, m+2,..., m+k}

m + n = N == m + k = N para todo k = 1, 2, …, n ==

 == S é subconjunto de {1,2,...,N}, ou é o próprio conjunto {1,2,...,N} na 
hipótese em que  N = n

quando N = n é trivial que |A interseção com {m+1, m+2,..., m+k}|=k/2 (= k/2 
na verdade)

suponha N  n == N/2  n/2 == |{1,2,...,N}|  |S| == |A|  |S|/2 = n/2

como S está contido em {1,2,...,N} == é sempre possível tomar-se um 
subconjunto A de {1,2,...,N} tal que S/2 esteja contido em A


  Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Res: [obm-l] Exercicio olimpico

2007-12-03 Por tôpico Rodrigo Cientista
fala só em 2007 fatores primos? sem especificar se são distintos ou não, então? 
pode ser p^2007 se não houver essa restrição, digamos

(a^29-1)/(a-1) = p^2007 ==

==  a^29 - a*p^2007 + (p^2007 - 1) = 0

por fermat a^29 == a mod 29

a divide (p^2007 - 1) == p^2007 == 1 mod a

continua com fi de a, acho q sai alguma coisa...

- Mensagem original 
De: Ruy Oliveira [EMAIL PROTECTED]
Para: Lista discussão obm obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Segunda-feira, 3 de Dezembro de 2007 16:39:16
Assunto: [obm-l] Exercicio olimpico

Caiu na terceira fase...Qual o valor de a para
que(a^29-1)/(a-1)tenha pelo menos 2007 fatores primos?
  Não sei se o enunciado perguntava qual o menor valor
de a
  Se alguém puder me mandar a resolução agradeço
antecipadamente.
  Ruy





  Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


  Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Exercícios Resolvidos - Teoria dos Números

2007-11-30 Por tôpico Rodrigo Cientista
Olá pessoal,

Vocês sabem me dizer se existe algum material (livro, apostila, etc), em 
português, espanhol ou inglês, com exercícios de teoria dos números resolvidos?


  Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Res: [obm-l] Res: [obm-l] provas de convergê ncia: sequência de fibonacci e análogas

2007-11-29 Por tôpico Rodrigo Cientista
Vou colocar oq considero a minha prova para a convergência:

Inicialmente fiz algumas observações (usando a sequência de Lucas, mas pode ser 
generalizado):

a)(an)^2= (an-1)*(an+1) +- 5 (é +5 se n é par, e -5 se n é ímpar)  obs: com 
+- quero dizer + ou -
Note que eu não sei se isto é verdade para toda a sequência, já que uma 
observação não é prova. Entretanto, se eu conseguisse provar que este fato é 
verdade, eu poderia dividir todos os termos da equação por (an)*(an-1), 
chegando à seguinte expressão:

(an)/(an-1) = (an+1)/(an) +-5/[(an)*(an-1)]

Usando-se limites, vemos que quando n-- infinito, +-5/[(an)*(an-1)]-- 0, e 
(an)/(an-1)-- (an+1)/(an), e por indução vemos que (an)/(an-1)-- razão áurea.

Usando a própria definição da sequência:

(an)^2= (an-1)*(an+1) +- 5, sabe-se que an+1=an + an-1 

(an)^2= (an-1)*(an + an-1) +- 5 == (an)^2 - (an-1)^2= (an-1)*(an) +- 5 == 

== (an + an-1)(an - an-1) = (an-1)*(an) +- 5, sabe-se que (an - an-1) = an-2 
== 

== (an + an-1)(an-2) = (an-1)*(an) +- 5, sabe-se que an = an-1 + an-2 == 

== (an + an-1)(an-2) = (an-1)*(an-1 + an-2 ) +- 5 ==

== (an-2)*(an) + (an-1)*(an-2) = (an-1)^2 + (an-1)*(an-2) +- 5 == (an-1)^2 = 
(an-2)*(an) +- 5

comparando-se a expressão original com esta, 
(an)^2= (an-1)*(an+1) +- 5
(an-1)^2 = (an-2)*(an) +- 5

ou mais geralmente:

(ai)^2 = (ai-1)*(ai+1) +- 5, com i=2,3,4,5,6...,n

provando por indução sobre n

Como já foi previamente dito, agora podemos resolver o limite, a saber:

LIM (an)/(an-1) =LIM{ (an+1)/(an) +-5/[(an)*(an-1)] } n-- infinito

LIM (an)/(an-1) =LIM(an+1)/(an) + LIM{ +-5/[(an)*(an-1)] } n-- infinito

LIM{ +-5/[(an)*(an-1)] } n-- infinito é ZERO

NO LIMITE, (an)/(an-1) = (an+1)/(an) + 0

Assim a prova está completa! 

OBS: note que qualquer sequência coma  regra de formação da sequência de 
fibonacci forma um padrão de repetição dos últimos dígitos, mas se 
substituirmos +-5 por +-x o resultado final não muda, o que generaliza a prova 
para qualquer sequência do tipo de fibonacci

- Mensagem original 
De: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Quinta-feira, 29 de Novembro de 2007 10:19:05
Assunto: Re: [obm-l] Res: [obm-l] provas de convergência: sequência de 
fibonacci e análogas

On Nov 28, 2007 9:15 PM, Rodrigo Cientista
[EMAIL PROTECTED] wrote:
 Nicolau, realmente eu estava me referindo à sequência das razões a_n/a_(n-1)

 Algo que eu não consegui entender é: vc se baseia na suposição de que o 
 limite existe, e caso ele exista é phi, isso que não entra na minha cabeça!

Não entendo pq ou onde você acha que eu supus que o limite exista.
Recapitulando a demonstração:

Provamos que a_n = A phi^n + B phib^n, A diferente de 0 (acho que isto
está claro, não?).
Provamos que lim a_n/phi^n = A (ou mais precisamente, que o limite
existe e é igual a A).
Calculamos o limite assim:
lim a_(n+1)/a_n = phi * (lim a_(n+1)/phi^(n+1))/(lim a_n/phi^n) (isto
é, se os limites do lado direito existirem e o denominador for não
nulo então o
limite do lado esquerdo tb existe e tem o valor indicado)
lim a_(n+1)/a_n = phi*A/A = phi (pois já provamos que os limites da eq
anterior existem e são ambos iguais a phi).

Assim provamos que o limite existe ao mesmo tempo que calculamos o
limite. Esta é a forma mais simples e usual de calcular um limite.

N.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


  Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Res: [obm-l] Res: [obm-l] Res: [obm-l] p rovas de convergência: sequência de fibonacci e an álogas

2007-11-29 Por tôpico Rodrigo Cientista
Prezado Nicolau,

Em primeiro lugar obrigado pela sua colaboração em esclarecer minhas dúvidas!

Em segundo, realmente não entendi seu argumento final... meu raciocínio foi de 
que como no limite os termos da sequência se igualam a série seja convergente.

Outra forma de provar a convergência: se uma sequência tem a característica de 
que a1=a2=a3=...=an, e a_n - a_(n-1) --0 quando n-- infinito, posso 
afirmar q ela converge? Acho q vi isso num livro de cálculo (George Simmons) e 
era um método (teste de convergência) de Leibiniz. Vou olhar hoje a noite 
melhor, mas se for isso acredito que se encaixa na sequência estudada.

abração!

- Mensagem original 
De: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Quinta-feira, 29 de Novembro de 2007 12:40:35
Assunto: Re: [obm-l] Res: [obm-l] Res: [obm-l] provas de convergência: 
sequência de fibonacci e análogas

On Nov 29, 2007 11:37 AM, Rodrigo Cientista
[EMAIL PROTECTED] wrote:
 Vou colocar oq considero a minha prova para a convergência:

 Inicialmente fiz algumas observações (usando a sequência de Lucas, mas pode 
 ser generalizado):

 a)(an)^2= (an-1)*(an+1) +- 5 (é +5 se n é par, e -5 se n é ímpar)  obs: 
 com +- quero dizer + ou -
 Note que eu não sei se isto é verdade para toda a sequência, já que uma 
 observação não é prova. Entretanto, se eu conseguisse provar que este fato é 
 verdade, eu poderia dividir todos os termos da equação por (an)*(an-1), 
 chegando à seguinte expressão:


Isto é verdade trocando 5 por outra constante para qq solução de
a_(n+1) = a_n + a_(n-1).
Há várias maneiras de ver isso. A mais óbvia é usar a fórmula a_n = A
phi^n + B phib^n.
Outra é ver que

[[a_(n+2),a_(n+1)],[a_(n+1),a_n]] = [[1,1],[1,0]] *
[[a_(n+1),a_n],[a_n,a_(n-1)]]
donde, tirando determinantes,

a_(n+2)*a_n - (a_(n+1))^2 = - (a_(n+1)*a_(n-1) - (a_n)^2)


 (an)/(an-1) = (an+1)/(an) +-5/[(an)*(an-1)]

 Usando-se limites, vemos que quando n-- infinito, +-5/[(an)*(an-1)]-- 0, e 
 (an)/(an-1)-- (an+1)/(an), e por indução vemos que (an)/(an-1)-- razão 
 áurea.

 Usando a própria definição da sequência:

 (an)^2= (an-1)*(an+1) +- 5, sabe-se que an+1=an + an-1

 (an)^2= (an-1)*(an + an-1) +- 5 == (an)^2 - (an-1)^2= (an-1)*(an) +- 5 ==

 == (an + an-1)(an - an-1) = (an-1)*(an) +- 5, sabe-se que (an - an-1) = an-2 
 ==

 == (an + an-1)(an-2) = (an-1)*(an) +- 5, sabe-se que an = an-1 + an-2 ==

 == (an + an-1)(an-2) = (an-1)*(an-1 + an-2 ) +- 5 ==

 == (an-2)*(an) + (an-1)*(an-2) = (an-1)^2 + (an-1)*(an-2) +- 5 == (an-1)^2 
 = (an-2)*(an) +- 5

 comparando-se a expressão original com esta,
 (an)^2= (an-1)*(an+1) +- 5
 (an-1)^2 = (an-2)*(an) +- 5

 ou mais geralmente:

 (ai)^2 = (ai-1)*(ai+1) +- 5, com i=2,3,4,5,6...,n

 provando por indução sobre n

 Como já foi previamente dito, agora podemos resolver o limite, a saber:

 LIM (an)/(an-1) =LIM{ (an+1)/(an) +-5/[(an)*(an-1)] } n-- infinito

 LIM (an)/(an-1) =LIM(an+1)/(an) + LIM{ +-5/[(an)*(an-1)] } n-- infinito

 LIM{ +-5/[(an)*(an-1)] } n-- infinito é ZERO

 NO LIMITE, (an)/(an-1) = (an+1)/(an) + 0

 Assim a prova está completa!


Infelizmente considero a sua demonstração incompleta (além de ser
desnecessariamente complicada).
Você demonstrou que
lim ( (a_(n+1)/a_n) - (a_n/a_(n-1)) ) = 0
Isto NÃO implica na existência de
lim a_(n+1)/a_n
Para ver isso, considere c_n = log(n).
Temos
lim c_(n+1) - c_n = 0
mas
lim c_n = +infinito.

Em outras palavras, se o termo geral de uma série tende a zero isto
não garante a convergência da série.

N.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


  Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Res: Res: [obm-l] Produto finito

2007-11-29 Por tôpico Rodrigo Cientista
 produtorio que resultou poder ser escrito
   como somas de potencias com coeficientes em números de stirling, nada
   simples eu acho
  
   abraços
  
   Em 28/11/07, albert richerd carnier guedes[EMAIL PROTECTED] escreveu:
  
   Rodrigo Cientista escreveu:
   Caro Nehab,
  
  
   uma dúvida: os termos, individualmente, me parecem ser
  
   negativos, certo? (à exceção do primeoro que é=0), sendo assim,
   calcularíamos o fatorial de números negativos? exite isso? se sim, 
   fatorial
   de número par seria positivo, e de número ímpar seria negativo, os mais
   geralmente, -N! = (-1)^N *
   N!
  
  
   ***
  
   Carlos
  
   Nehab
  
   Tue, 27 Nov 2007 01:45:00 -0800
   Oi, Albert (e Ponce)
   Faltou aplicar o
  
   fatorial em cada parcela do produtório...
  
   Nehab
  
   - Mensagem original
  
   
  
   De: Rogerio Ponce [EMAIL PROTECTED]
   Para:
  
   obm-l@mat.puc-rio.br
  
   Enviadas: Terça-feira, 27 de Novembro de 2007
  
   3:36:56
  
   Assunto: Re: [obm-l] Produto finito
  
   Ola' Albert,
   voce deve ter se
  
   enganado com alguma coisa no texto.
  
   Do jeito que esta' , o produto e' sempre
  
   zero.
  
  
   []'s
   Rogerio Ponce
  
  
  
   Em 27/11/07, albert richerd carnier
  
   guedes[EMAIL PROTECTED] escreveu:
  
  
  
   Olá. É a primeira vez que estou escrevendo para esta lista.
  
   Alguém sabe qual
  
   é o valor do produto finito
  
  
   P = ( 1 - 1^2 )( 1 - 2^2 )( 1 -3^2 )... ( 1 -
  
   N^2 )em função de N.
  
  
   Eu sei que ele possue o valor entre (N+1)! e
  
   (N+1)!N!.
  
  
   Agradeço qualquer
  
   sugestão.
  
   =
   Instruções
  
   para entrar na lista, sair da lista e usar a lista
   em
  
   http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
   =
  
  
   =
  
   Instruções
  
   para entrar na lista, sair da lista e usar a lista
   em
  
   http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
   =
  
  
  
   Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para
   armazenamento!
  
   http://br.mail.yahoo.com/
  
   =
   Instruções
  
   para entrar na lista, sair da lista e usar a lista
   em
  
   http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
   =
  
  
   Só para não criar um buraco no assunto, a solução do produto
  
   P = ( 1 - 2^2 ).( 1 - 4^2 ).( 1 - 5^2 ) ... ( 1 - N^2 )
  
  
   sempre começa em
  
   2, pois se começar em 1 fica tudo 0.
  
  
   Ele é bem mais fácil de achar.
   Se
  
   tivermos a_n = ( 1 - n^2 ), podemos colocar na forma
  
  
   a_n = ( 1 - n )( 1 + n
  
   )
  
  
   e teremos o produto
  
   P = ... [( 1 - n ).( 1 + n )] ...[( 1 - N ).( 1 + N
  
   )]
  
  
   e isso dá para separar em dois produtos mais fáceis
  
   P_1 = ( 1 - 2 ) ...
  
   ( 1 - n ) ... ( 1 - N ) = (-1)^{N-1}.(N-1)!
  
   P_2 = ( 1 + 2 ) ... ( 1 + n )
  
   ... ( 1 + N ) = ( N + 1 )!/2
  
  
   E teremos
  
   P = P_1 . P_2 = (-1)^{N-1}.(N-1)!(
  
   N +1 )!/2
  
  
  
   Pouca gente fala sobre produtos finitos, mas eu gosto muito
  
   deles.
  
   Não sei pra que servem, mas acho muito legais.
  
  
   =
   Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
   http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
   =
  
  
   =
   Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
   http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
   =
  
  
 
  Então sem querer eu ressucitei os números de Stirling. :)
  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
  =
 


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


  Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm

[obm-l] Res: [obm-l] provas de convergência: sequência de fibonacci e análogas

2007-11-28 Por tôpico Rodrigo Cientista
Nicolau, realmente eu estava me referindo à sequência das razões a_n/a_(n-1)

Algo que eu não consegui entender é: vc se baseia na suposição de que o limite 
existe, e caso ele exista é phi, isso que não entra na minha cabeça!

Supondo que o limite existe, ele é igual a phi, mas eu não sei se ele existe, 
então não entendi como usar a suposição da sua existência na prova de sua 
própria existência. Eu não deveria, por exemplo, supor que ele não existe e 
identificar a contradição decorrente dessa suposição (uma forma de prova)? Eu 
nunca tinha visto a fórmula que você apresentou... chegou-se a essa fórmula sem 
supor a existência do limite?

Me perdôe se a pergunta é tôla, sou apenas um amador...

Aguardo comentários



 Não entendi.

 A seq de Fibo tende para +infinito então ela diverge (trivialmente).

 Pela sua mensagem suspeito que você esteja querendo provar que existe
 o limite lim a_(n+1)/a_n.
 Se for isso, segue facilmente da fórmula

 a_n = A phi^n + B phib^n

 onde phi = (1+sqrt(5))/2, phib = (1-sqrt(5))/2.

 Como phi  1 e -1  phib  0 temos lim a_n/(A phi^n) = lim ( 1 +
 (B/A)*(phib/phi)^n ) = 1 desde que A seja diferente de 0.
 Assim  lim a_(n+1)/a_n = lim (A phi^(n+1))/(A phi^n) = phi.

 On Nov 27, 2007 9:58 PM, Rodrigo Cientista
 [EMAIL PROTECTED] wrote:
  Alguém conheceria uma prova de convergência da sequência de fibonacci? ou 
  sequências com a mesma regra de formação (a de lucas, por exemplo: 
  1,3,4,7,11,18...)
 
  Dei uma prova de convergência feia  a partir da sequência de lucas (mas o 
  mesmo argumento vale para a sequência de fibonacci e qualquer outra)
 
  Repare que achar a razão áurea (pelo menos pelo método tradicional***) não 
  prova a convergência da sequência
 
  ***seja an = an-1 + an-2 a regra de formação; SE a sequência das razões 
  an/an-1converge para um limite L, então quando n-- infinito, an/an-1 -- L
 
  na verdade, no limite an/an-1 = L,  como an+1 = an + an-1, an/an-1 = (an + 
  an-1)/an = 1+an-1/an ==  L = 1 + 1/L == L^2 - L - 1 = 0 == L = (1 +ou- 
  5^1/2)/2,
 
  desprezando-se o caso do sinal negativo (pois an é sempre maior que an-1 e 
  no caso negativo L seria  1)
 
  Mas tudo isso baseado na suposição, gostaria de ver uma prova da 
  convergência mais bonita... (a minha é muito grande pra esse espaço)
 
 
   Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
  armazenamento!
  http://br.mail.yahoo.com/
 
  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
  =
 

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


  Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Res: [obm-l] Teoria dos Números: outro problema de Fermat

2007-11-28 Por tôpico Rodrigo Cientista
Saulo,

1. não se sabe se o quadrado é maior ou menor que o cubo (o problema dá um 
caso, mas fala em número entre um quadrado e um cubo, pode ser que haja um 
cubo que somado a 2 seja um quadrado)

2. as funçoes x^3 e x^2 tem taxas de crescimento diferentes de modo que a 
diferença entre elas so passe por 2 apenas uma vez. 

 isso não é necessariamente verdade, se traçarmos no mesmo gráfico uma função 
quadrática e uma cúbica e traçarmos diversas retas horizontais paralelas ao 
eixodos x de forma que a diferença entre elas (no eixo dos y) seja igual a 2, 
teremos vários pares de pontos de interceptação com as curvas em que suas 
diferenças são iguais a 2 (ex: a diferença entre o ponto de interceptação da 
cúbica com a reta c e o ponto de interceptação da quadrática com a reta b 
(ou d) é 2, e assim sucessivamente)

O que poderia ser usado como prova é mostrar que somente um par desses pontos ( 
25,27) é de inteiros positivos, os outros não podem ser inteiros positivos

obs: repare que a diferença é representada no eixo dos y, no eixo dos x entram 
os valores (no caso do 26 os valores são 5^2 e 3^3)

y

^
|
|
|- a
|*  o   
 }2
|- b
|  *   o
 }2
|- c
|  *   o
 }2
|- d
| *  o  
 }2
|- e
|  *  o 
 }2
|- f
|*o_}2 __ x


concorda?

um tempêro adicional:  esse problema  foi um daqueles que Fermat gostava de 
usar pra desafiar outros matemáticos, ele demorou dias pra construir a 
demonstração na época e o matemático Wallis desistiu da solução.

- Mensagem original 
De: saulo nilson [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Quarta-feira, 28 de Novembro de 2007 19:46:09
Assunto: Re: [obm-l] Teoria dos Números: outro problema de Fermat


n-1,n,n+1
n-1=x^2
n=x^2+1
x^2+2=y^3
y^3-x^2=2
as funçoes x^3 e x^2 tem taxas de crescimento diferentes de modo que a 
diferença entre elas so passe por 2 apenas uma vez. 
On 11/26/07, Rodrigo Cientista [EMAIL PROTECTED] wrote: 
Alguém teria a demonstração para o seguinte problema: prove que 26 é o único 
natural entre um quadrado e um cubo (5^2=25 e 3^3=27) 

cheguei muito perto mas falta alguma coisa...


 Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html 
=


  Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

[obm-l] Res: [obm-l] Res: [obm-l] provas de convergê ncia: sequência de fibonacci e análogas

2007-11-28 Por tôpico Rodrigo Cientista
Entendi, é uma variação da mesma suposição: suponha que para n suficientemente 
grande, as razões a_n/a_(n-1), a_(n+1)/a_n, a_(n+2)/a_(n+1)... guardem uma 
mesma proporção, chamada phi, o que significa que para achar o termo seguinte 
multiplicamos o antecedente por phi, já que a_n/a_(n-1)=phi == 
a_n=phi*a_(n-1), isto implica uma sequência phi, phi^2, phi^3,...,phi^n, daí 
sua formulação, eu a entendi !

Minha dúvida, acho que é mais uma questão de lógica, é: você chegou ao valor do 
limite SUPONDO q ele exista, quando você não sabe a priori se ele existe ou não.

em outras palavras: supor que ele exista, e em decorrência disso achar um valor 
definido para ele, faz PROVA de sua existência? 

ou ainda de outra forma: supor a existência de algo em matemática, a partir 
dessa suposição chegar a uma certa conclusão (algo=x) sem contradições, faz 
prova da veracidade? se a suposição fosse falsa necessariamente eu acharia uma 
contradição?

é que eu construí uma prova sem usar nenhuma suposição de existência, apenas a 
partir da definição f(n+2)=f(n+1)+f(n), o que é dado... mas acho q foi um 
furo de lógica da minha parte não ter seguido o caminho menos braçal 
(inexperiência com provas lógicas)

abraços

- Mensagem original 
De: Rodrigo Renji [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Quarta-feira, 28 de Novembro de 2007 21:15:57
Assunto: Re: [obm-l] Res: [obm-l] provas de convergência: sequência de 
fibonacci e análogas

Rodrigo, você esta falando da forma geral dos termos da sequência de fibonacci?
se for ela pode ser deduzida assim
a sequencia de fibonacci satizfas a recorrencia
f(n+2)=f(n+1)+f(n)
com condições iniciais f(0)=1=f(1) (ou f(1)=f(2)=1)

um meio é chutar uma solução do tipo f(n)=b^n
ficando com
b^(n+2)=b^(n+1)+b^(n)
b^n .b² =b^n. b + b^n, queremos b^n diferente de zero
dai temos
b²=b+1
b²-b-1=0
então b=[1+ou -raiz(5)]/2

logo as soluções ficam
f(n)=c1.b1^n +c2.b2^n, onde b1 e b2 são as soluções da equação do
segundo grau acima c1 e c2 são constantes que devem ser determinadas
pelas condições iniciais da recorrencia, que no caso seriam
f(0)=1=f(1), tendo essas informações se chega na formula geral da
sequencia de fibonacci

tenho outro meio de chegar na mesma resposta usando operadores Delta
vou definir assim
Df(n)=f(n+1)-f(n) e o operador expansão Ef(n)=f(n+1)
E²f(n)=f(n+2)
é possivel fazer o seguinte
f(n+2)=f(n+1)+f(n)
E²f(n)=Ef(n)+f(n)
(E²-E-1)f(n)=0
que pode ser fatorado
(E-b1)(E-b2)f(n)=0
as soluções são f(n)=c1.b1^n+c2.b2^n
pois os operadores (E-b1)(E-b2), ZERAM esse tipo de função

abraços



Em 28/11/07, Rodrigo Cientista[EMAIL PROTECTED] escreveu:
 Nicolau, realmente eu estava me referindo à sequência das razões a_n/a_(n-1)

 Algo que eu não consegui entender é: vc se baseia na suposição de que o 
 limite existe, e caso ele exista é phi, isso que não entra na minha cabeça!

 Supondo que o limite existe, ele é igual a phi, mas eu não sei se ele existe, 
 então não entendi como usar a suposição da sua existência na prova de sua 
 própria existência. Eu não deveria, por exemplo, supor que ele não existe e 
 identificar a contradição decorrente dessa suposição (uma forma de prova)? Eu 
 nunca tinha visto a fórmula que você apresentou... chegou-se a essa fórmula 
 sem supor a existência do limite?

 Me perdôe se a pergunta é tôla, sou apenas um amador...

 Aguardo comentários



  Não entendi.
 
  A seq de Fibo tende para +infinito então ela diverge (trivialmente).
 
  Pela sua mensagem suspeito que você esteja querendo provar que existe
  o limite lim a_(n+1)/a_n.
  Se for isso, segue facilmente da fórmula
 
  a_n = A phi^n + B phib^n
 
  onde phi = (1+sqrt(5))/2, phib = (1-sqrt(5))/2.
 
  Como phi  1 e -1  phib  0 temos lim a_n/(A phi^n) = lim ( 1 +
  (B/A)*(phib/phi)^n ) = 1 desde que A seja diferente de 0.
  Assim  lim a_(n+1)/a_n = lim (A phi^(n+1))/(A phi^n) = phi.
 
  On Nov 27, 2007 9:58 PM, Rodrigo Cientista
  [EMAIL PROTECTED] wrote:
   Alguém conheceria uma prova de convergência da sequência de fibonacci? ou 
   sequências com a mesma regra de formação (a de lucas, por exemplo: 
   1,3,4,7,11,18...)
  
   Dei uma prova de convergência feia  a partir da sequência de lucas (mas 
   o mesmo argumento vale para a sequência de fibonacci e qualquer outra)
  
   Repare que achar a razão áurea (pelo menos pelo método tradicional***) 
   não prova a convergência da sequência
  
   ***seja an = an-1 + an-2 a regra de formação; SE a sequência das razões 
   an/an-1converge para um limite L, então quando n-- infinito, an/an-1 -- 
   L
  
   na verdade, no limite an/an-1 = L,  como an+1 = an + an-1, an/an-1 = (an 
   + an-1)/an = 1+an-1/an ==  L = 1 + 1/L == L^2 - L - 1 = 0 == L = (1 
   +ou- 5^1/2)/2,
  
   desprezando-se o caso do sinal negativo (pois an é sempre maior que an-1 
   e no caso negativo L seria  1)
  
   Mas tudo isso baseado na suposição, gostaria de ver uma prova da 
   convergência mais bonita... (a minha é muito grande pra esse espaço

Res: [obm-l] racionais

2007-11-27 Por tôpico Rodrigo Cientista
vc quis dizer alfa =(2n+1)/2, acredito... de qualquer forma, existem muitos 
outros racionais que podem estar entre n e n+1 (ex: 25/18. 26/18, 35/18, 
457/256 todos estão entre 1 e 2; de fato, há infinitos)

o problema é: dado um racional p/q, provar que existe apenas um inteiro n tal 
que n=p/qn+1

a = alfa

suponha q existe um k tal que k=ak+1 e k =/= n

seja n  k

se k=a e n=a == n-k=0 == n=k, o que é uma contradição (mesmo argumento 
para nk)

logo n = k, o que prova a unicidade de n


- Mensagem original 
De: Kleber Bastos [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Segunda-feira, 26 de Novembro de 2007 23:10:01
Assunto: [obm-l] racionais


Seja alfa um número racional. Prove que existe um único número inteiro n tal 
que n=alfan+1.
 
pensei em alfa sendo o ponto médio alfa= 2n+1/2 , ou seja racional , e dai vejo 
que n é mínimo , mas como provo que n é único ? 

-- 
Kleber B. Bastos


  Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

[obm-l] Res: [obm-l] Res: [obm-l] RES: [obm-l] R es: [obm-l] demonstração: pequeno teorema de F ERMAT

2007-11-27 Por tôpico Rodrigo Cientista
Só uma pequena correção, na útima passagem eu coloquei (n+1)^p == n + 1 mod p 
mas foi por acidente que o 1 ficou ali, esqueci de apagá-lo (vejo que na lista 
não há muitos entusiastas por provas)

abraços



- Mensagem original 
De: Rodrigo Cientista [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Segunda-feira, 26 de Novembro de 2007 21:54:53
Assunto: [obm-l] Res: [obm-l] RES: [obm-l] Res: [obm-l] demonstração: pequeno 
teorema de FERMAT




Por indução, é simples!!
 
Sabemos que n^p == n mop p para algum n(n=1, por exemplo), queremos saber se é 
válido para todo n.
 
expandindo, (n+1)^p = n^p + C_p,1*a^p-1 + ... + C_p,k*a^p-k + ... + 1
 
obs*** C_x,y = combinação de x e y
 
Como p divide C_p,k (pois o numerador é p! = p(p-1)(p-2)...), segue (n+1)^p == 
n^p + 1 mod p
 
Mas por hipótese de indução, já estava provado que n^p == n mop p oq implica 
n^p +1 == n + 1 mop p
 
Assim, (n+1)^p == n + 1 mod p, provando Fermat por indução sobre n
 
Realmente, essa é a prova mais simples, mas não é minha
 
-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Rodrigo Cientista
Enviada em: segunda-feira, 26 de novembro de 2007 13:41
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] Res: [obm-l] demonstração: pequeno teorema de FERMAT


Salhab, realmente houve uma falha
 
o teorema diz que n^p ==n mod p, o que não sabemos...
 
seja x um resto qualquer da divisão de n por p, tal que n == x mod p
 
seja um k qualquer tal que x-k = 1 (chamarei de r) e n-k = w, assim n == x mop 
p é equivalente a n - k == x - k mop p que pode ser reescrito como w == r mod p 
 
w == r mod p implica w^p == r^p mod p 
 
w^p -w == r^p - r == 0 mod p, assim w^p == w == 1 mod p (oq só demonstra o 
teorema quando w deixa resto 1 na divisão por p, tentei provar por indução para 
w+1, mas não saiu...)


 
- Mensagem original 
De: Marcelo Salhab Brogliato [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Sábado, 24 de Novembro de 2007 20:16:58
Assunto: Re: [obm-l] demonstração: pequeno teorema de FERMAT

Olá Rodrigo,

não entendi essa passagem: x^p - x == n^p - n == 0 mod p ...
de onde veio o 0?

abraços,
Salhab



On Nov 24, 2007 6:01 PM, Rodrigo Cientista  [EMAIL PROTECTED] wrote:

Em primeiro lugar olá a todos, sou novo na lista, e gostaria de saber se uma 
demonstração que dei para o pequeno teorema de fermat está equivocada ou não, 
conforme segue: 

o teorema diz que n^p ==n mod p, o que não sabemos...

escreverei n == x mod p, assim n == x mod p implica n^p == x^p mod p (das 
propriedades de congruência)

n^p == x^p mod p equivale a x^p == n^p mod p (das propriedades de congruência) 

se n == x mod p e x^p == n^p mod p então n + x^p == x+ n^p mod p (das 
propriedades de congruência)

assim x^p - x == n^p - n == 0 mod p implica n^p == n mod p como queríamos 
demonstrar


 Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento! 
http://br.mail.yahoo.com/

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em 
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=








Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento! 





Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!


  Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

[obm-l] Res: [obm-l] demonstração: pequeno teorema de FERMAT

2007-11-27 Por tôpico Rodrigo Cientista
pensei ter escrito n^p == n+ 1 mod p, desculpe. 

aproveitando, vc sabe de alguma prova de convergência da sequência de 
fibonacci? ou sequências com a mesma regra de formação (a de lucas, por 
exemplo: 1,3,4,7,11,18...)

Dei uma prova de convergência feia  a partir da sequência de lucas (mas o 
mesmo argumento vale para a sequência de fibonacci e qualquer outra)

Repare que achar a razão áurea (pelo menos pelo método tradicional***) não 
prova a convergência da sequência

seja an = an-1 + an-2 a regra de formação; SE a sequência das razões 
an/an-1converge para um limite L, então quando n-- infinito, an/an-1 -- L

na verdade, no limite an/an-1 = L,  como an+1 = an + an-1, an/an-1 = (an + 
an-1)/an = 1+an-1/an, oq implica L = 1 + 1/L == L^2 - L - 1 = 0 == L = (1 
+ou- 5^1/2)/2, desprezando-se o caso do sinal negativo (pois an é sempre maior 
que an-1 e no caso negativo L seria  1)

Mas tudo isso baseado na suposição, gostaria de ver uma prova da convergência

- Mensagem original 
De: Maurício Collares [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Terça-feira, 27 de Novembro de 2007 19:10:51
Assunto: Re: [obm-l] Res: [obm-l] Res: [obm-l] RES: [obm-l] Res: [obm-l] 
demonstração: pequeno teorema de FERMAT

On Nov 27, 2007 12:11 PM, Rodrigo Cientista
[EMAIL PROTECTED] wrote:

 Só uma pequena correção, na útima passagem eu coloquei (n+1)^p == n + 1 mod
 p mas foi por acidente que o 1 ficou ali, esqueci de apagá-lo.

Não vejo nenhum 1 extra na prova... De qual 1 você está falando?

--
Abraços,
Maurício

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


  Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] provas de convergência: sequência de fibonacci e an álogas

2007-11-27 Por tôpico Rodrigo Cientista
Alguém conheceria uma prova de convergência da sequência de fibonacci? ou 
sequências com a mesma regra de formação (a de lucas, por exemplo: 
1,3,4,7,11,18...)

Dei uma prova de convergência feia  a partir da sequência de lucas (mas o 
mesmo argumento vale para a sequência de fibonacci e qualquer outra)

Repare que achar a razão áurea (pelo menos pelo método tradicional***) não 
prova a convergência da sequência

***seja an = an-1 + an-2 a regra de formação; SE a sequência das razões 
an/an-1converge para um limite L, então quando n-- infinito, an/an-1 -- L

na verdade, no limite an/an-1 = L,  como an+1 = an + an-1, an/an-1 = (an + 
an-1)/an = 1+an-1/an ==  L = 1 + 1/L == L^2 - L - 1 = 0 == L = (1 +ou- 
5^1/2)/2, 

desprezando-se o caso do sinal negativo (pois an é sempre maior que an-1 e no 
caso negativo L seria  1)

Mas tudo isso baseado na suposição, gostaria de ver uma prova da convergência 
mais bonita... (a minha é muito grande pra esse espaço)


  Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Res: [obm-l] Res: [obm-l] demonstração: pequeno teorema de FERMAT

2007-11-27 Por tôpico Rodrigo Cientista
Fernando, tem razão, não quis dar um tom pejorativo, ok?!

Aproveitando a oportunidade, certa vez um astrônomo, um físico e um matemático 
estavam andando de trem pela Escócia quando viram, de perfil, uma ovelha negra 
pastando num campo.

O astrônomo diz:

- na escócia todas as ovelhas são negras.

O físico o corrige:

- não, na verdade na escócia existe pelo menos uma ovelha negra!

E o matemático, sem conseguir se conter, diz:

- não, não!! em pelo menos um dos campos da escócia existe pelo menos uma 
ovelha que possui pelo menos um dos lados com pêlos negros

forte abraço!


***
fernandobarcel
Tue, 27 Nov 2007 17:37:55 -0800
Rodrigo,
matematicamente falando, acho que você só poderia, no máximo, concluir que Na 
lista não houve muito entusiasmo por ESTA prova, certo?
Até porque, em mais de 1/3 de todas as mensagens da lista, a palavra prove 
está presente.
Abraços

-- Início da mensagem original ---
De: Rodrigo Cientista
 Só uma pequena correção, na útima passagem eu coloquei (n+1)^p == n + 1 mod p 
 mas foi por acidente que o 1 ficou ali, esqueci de apagá-lo
 (vejo que na lista não há muitos entusiastas por provas)


  Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Res: [obm-l] Produto finito

2007-11-27 Por tôpico Rodrigo Cientista
Caro Nehab,

uma dúvida: os termos, individualmente, me parecem ser negativos, certo? (à 
exceção do primeoro que é=0), sendo assim, calcularíamos o fatorial de números 
negativos? exite isso? se sim, fatorial de número par seria positivo, e de 
número ímpar seria negativo, os mais geralmente, -N! = (-1)^N * N!

***

Carlos Nehab
Tue, 27 Nov 2007 01:45:00 -0800
Oi, Albert (e Ponce) 
Faltou aplicar o fatorial em cada parcela do produtório...
Nehab

- Mensagem original 
De: Rogerio Ponce [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Terça-feira, 27 de Novembro de 2007 3:36:56
Assunto: Re: [obm-l] Produto finito

Ola' Albert,
voce deve ter se enganado com alguma coisa no texto.
Do jeito que esta' , o produto e'  sempre zero.

[]'s
Rogerio Ponce



Em 27/11/07, albert richerd carnier guedes[EMAIL PROTECTED] escreveu:
 Olá. É a primeira vez que estou escrevendo para esta lista.
 Alguém sabe qual é o valor do produto finito

 P = ( 1 - 1^2 )( 1 - 2^2 )( 1 -3^2 )... ( 1 - N^2 )em função de N.

 Eu sei que ele possue o valor entre (N+1)! e (N+1)!N!.

 Agradeço qualquer sugestão.
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


  Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Res: [obm-l] demonstração: pequeno teorema de FERMAT

2007-11-26 Por tôpico Rodrigo Cientista
Salhab, realmente houve uma falha

o teorema diz que n^p ==n mod p, o que não sabemos...

seja x um resto qualquer da divisão de n por p, tal que n == x mod p

seja um k qualquer tal que x-k = 1 (chamarei de r) e n-k = w, assim n == x mop 
p é equivalente a n - k == x - k mop p que pode ser reescrito como w == r mod p 

w == r mod p implica w^p == r^p mod p 

w^p -w == r^p - r == 0 mod p, assim w^p == w == 1 mod p (oq só demonstra o 
teorema quando w deixa resto 1 na divisão por p, tentei provar por indução para 
w+1, mas não saiu...)



- Mensagem original 
De: Marcelo Salhab Brogliato [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Sábado, 24 de Novembro de 2007 20:16:58
Assunto: Re: [obm-l] demonstração: pequeno teorema de FERMAT

Olá Rodrigo,

não entendi essa passagem: x^p - x == n^p - n == 0 mod p ...
de onde veio o 0?

abraços,
Salhab



On Nov 24, 2007 6:01 PM, Rodrigo Cientista  [EMAIL PROTECTED] wrote:

Em primeiro lugar olá a todos, sou novo na lista, e gostaria de saber se uma 
demonstração que dei para o pequeno teorema de fermat está equivocada ou não, 
conforme segue: 

o teorema diz que n^p ==n mod p, o que não sabemos...

escreverei n == x mod p, assim n == x mod p implica n^p == x^p mod p (das 
propriedades de congruência)

n^p == x^p mod p equivale a x^p == n^p mod p (das propriedades de congruência) 

se n == x mod p e x^p == n^p mod p então n + x^p == x+ n^p mod p (das 
propriedades de congruência)

assim x^p - x == n^p - n == 0 mod p implica n^p == n mod p como queríamos 
demonstrar


 Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento! 
http://br.mail.yahoo.com/

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em 
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


  Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

[obm-l] Res: [obm-l] RES: [obm-l] Res: [obm-l] d emonstração: pequeno teorema de FERMAT

2007-11-26 Por tôpico Rodrigo Cientista
Obrigado Artur, mas eu estava tentando mesmo era uma prova mais simples das que 
eu conheço, só por distração... conheço uma prova com fatoriais.

Valeu


- Mensagem original 
De: Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Segunda-feira, 26 de Novembro de 2007 15:20:51
Assunto: [obm-l] RES: [obm-l] Res: [obm-l] demonstração: pequeno teorema de 
FERMAT


Neste limk há uma prova
Artur
-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Rodrigo Cientista
Enviada em: segunda-feira, 26 de novembro de 2007 13:41
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] Res: [obm-l] demonstração: pequeno teorema de FERMAT


Salhab, realmente houve uma falha
 
o teorema diz que n^p ==n mod p, o que não sabemos...
 
seja x um resto qualquer da divisão de n por p, tal que n == x mod p
 
seja um k qualquer tal que x-k = 1 (chamarei de r) e n-k = w, assim n == x mop 
p é equivalente a n - k == x - k mop p que pode ser reescrito como w == r mod p 
 
w == r mod p implica w^p == r^p mod p 
 
w^p -w == r^p - r == 0 mod p, assim w^p == w == 1 mod p (oq só demonstra o 
teorema quando w deixa resto 1 na divisão por p, tentei provar por indução para 
w+1, mas não saiu...)


 
- Mensagem original 
De: Marcelo Salhab Brogliato [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Sábado, 24 de Novembro de 2007 20:16:58
Assunto: Re: [obm-l] demonstração: pequeno teorema de FERMAT

Olá Rodrigo,

não entendi essa passagem: x^p - x == n^p - n == 0 mod p ...
de onde veio o 0?

abraços,
Salhab



On Nov 24, 2007 6:01 PM, Rodrigo Cientista  [EMAIL PROTECTED] wrote:

Em primeiro lugar olá a todos, sou novo na lista, e gostaria de saber se uma 
demonstração que dei para o pequeno teorema de fermat está equivocada ou não, 
conforme segue: 

o teorema diz que n^p ==n mod p, o que não sabemos...

escreverei n == x mod p, assim n == x mod p implica n^p == x^p mod p (das 
propriedades de congruência)

n^p == x^p mod p equivale a x^p == n^p mod p (das propriedades de congruência) 

se n == x mod p e x^p == n^p mod p então n + x^p == x+ n^p mod p (das 
propriedades de congruência)

assim x^p - x == n^p - n == 0 mod p implica n^p == n mod p como queríamos 
demonstrar


 Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento! 
http://br.mail.yahoo.com/

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em 
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=








Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!


  Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

[obm-l] Teoria dos Números: outro problema de Fermat

2007-11-26 Por tôpico Rodrigo Cientista
Alguém teria a demonstração para o seguinte problema: prove que 26 é o único 
natural entre um quadrado e um cubo (5^2=25 e 3^3=27)

cheguei muito perto mas falta alguma coisa...


  Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Res: [obm-l] RES: [obm-l] Res: [obm-l] d emonstração: pequeno teorema de FERMAT

2007-11-26 Por tôpico Rodrigo Cientista
Por indução, é simples!!

Sabemos que n^p == n mop p para algum n(n=1, por exemplo), queremos saber se é 
válido para todo n.

expandindo, (n+1)^p = n^p + C_p,1*a^p-1 + ... + C_p,k*a^p-k + ... + 1

obs*** C_x,y = combinação de x e y

Como p divide C_p,k (pois o numerador é p! = p(p-1)(p-2)...), segue (n+1)^p == 
n^p + 1 mod p

Mas por hipótese de indução, já estava provado que n^p == n mop p oq implica 
n^p +1 == n + 1 mop p

Assim, (n+1)^p == n + 1 mod p, provando Fermat por indução sobre n

Realmente, essa é a prova mais simples, mas não é minha

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Rodrigo Cientista
Enviada em: segunda-feira, 26 de novembro de 2007 13:41
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] Res: [obm-l] demonstração: pequeno teorema de FERMAT


Salhab, realmente houve uma falha
 
o teorema diz que n^p ==n mod p, o que não sabemos...
 
seja x um resto qualquer da divisão de n por p, tal que n == x mod p
 
seja um k qualquer tal que x-k = 1 (chamarei de r) e n-k = w, assim n == x mop 
p é equivalente a n - k == x - k mop p que pode ser reescrito como w == r mod p 
 
w == r mod p implica w^p == r^p mod p 
 
w^p -w == r^p - r == 0 mod p, assim w^p == w == 1 mod p (oq só demonstra o 
teorema quando w deixa resto 1 na divisão por p, tentei provar por indução para 
w+1, mas não saiu...)


 
- Mensagem original 
De: Marcelo Salhab Brogliato [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Sábado, 24 de Novembro de 2007 20:16:58
Assunto: Re: [obm-l] demonstração: pequeno teorema de FERMAT

Olá Rodrigo,

não entendi essa passagem: x^p - x == n^p - n == 0 mod p ...
de onde veio o 0?

abraços,
Salhab



On Nov 24, 2007 6:01 PM, Rodrigo Cientista  [EMAIL PROTECTED] wrote:

Em primeiro lugar olá a todos, sou novo na lista, e gostaria de saber se uma 
demonstração que dei para o pequeno teorema de fermat está equivocada ou não, 
conforme segue: 

o teorema diz que n^p ==n mod p, o que não sabemos...

escreverei n == x mod p, assim n == x mod p implica n^p == x^p mod p (das 
propriedades de congruência)

n^p == x^p mod p equivale a x^p == n^p mod p (das propriedades de congruência) 

se n == x mod p e x^p == n^p mod p então n + x^p == x+ n^p mod p (das 
propriedades de congruência)

assim x^p - x == n^p - n == 0 mod p implica n^p == n mod p como queríamos 
demonstrar


 Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento! 
http://br.mail.yahoo.com/

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em 
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=








Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!


  Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

[obm-l] demonstração: pequeno teorema de FERMAT

2007-11-24 Por tôpico Rodrigo Cientista
Em primeiro lugar olá a todos, sou novo na lista, e gostaria de saber se uma 
demonstração que dei para o pequeno teorema de fermat está equivocada ou não, 
conforme segue:

o teorema diz que n^p ==n mod p, o que não sabemos...

escreverei n == x mod p, assim n == x mod p implica n^p == x^p mod p (das 
propriedades de congruência)

n^p == x^p mod p equivale a x^p == n^p mod p (das propriedades de congruência)

se n == x mod p e x^p == n^p mod p então n + x^p == x+ n^p mod p (das 
propriedades de congruência)

assim x^p - x == n^p - n == 0 mod p implica n^p == n mod p como queríamos 
demonstrar


  Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Res: [obm-l] demonstração: pequeno teorema de FERMAT

2007-11-24 Por tôpico Rodrigo Cientista
você tem razão, eu teria que continuar checando congruências pelo mesmo 
processo até chegar a alguma que o resto fosse = 1, daí poderia concluir que 
x^p - x é côngruo a zero modulo p, mas a priori acho que não necessariamente 
essa congruência apareceria.

assim, eu teria que a partir do mesmo ponto escolher x == y mop p e realizar 
todo o processo novamente, se concluísse que y = 1 o teorema estaria provado em 
virtude de y^p - y ser côngruo a zero modulo p, como se fosse uma descida até 
encontrar uma sentença verdadeira.

pensei num atalho: o que poderia ser feito seria inserir forçosamente um número 
k qualquer tal que x-k = 1 (chamarei de r) e n-k = w, assim n == x mop p é 
equivalente a n - k == x - k mop p que pode ser reescrito como w == r mod p e o 
resto do argumento seria idêntico, com a diferença de que poderei concluir que 
r^p - r == 0 mod p e consequentemente w^p == w mop p


- Mensagem original 
De: Maurício Collares [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Sábado, 24 de Novembro de 2007 17:19:54
Assunto: Re: [obm-l] demonstração: pequeno teorema de FERMAT

On Nov 24, 2007 5:01 PM, Rodrigo Cientista
[EMAIL PROTECTED] wrote:
 assim x^p - x == n^p - n == 0 mod p implica n^p == n mod p como queríamos 
 demonstrar

Qual a passagem que permite concluir que x^p - x é côngruo a zero modulo p?

--
Abraços,
Maurício

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


  Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para 
armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=