[obm-l] Problema interessante de composta f o f

2018-08-01 Por tôpico Artur Steiner
Acho este aqui muito interessante. Não exige nenhum conhecimento avançado.

Suponhamos que f: R—> R satisfaça a f(f(x)) = ax^2 + bx + c  para todo x.
onde a <> 0, b e c são coeficientes reais. Mostre que

(b + 1)(b - 3) <= 4ac

Artur

Artur Costa Steiner

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RES: [obm-l] Problema Interessante de Geometria

2015-06-09 Por tôpico Albert Bouskela
Olá, Ralph,

 

O arquivo GeoGebra (“Hexagons.ggb”) foi bloqueado pelo sistema que administra 
esta Lista, em face da possibilidade de vírus (por tratar-se de um arquivo 
executável).

 

Peço, então, que envie o respectivo arquivo diretamente para o meu e-mail.

 

Prometo (como sempre…) tentar encontrar uma solução ainda mais complicada do 
que as já disponíveis na literatura e (para compensar!) válida somente para uns 
poucos casos particulares.

 

Sds.,

  _  

Albert Bouskelá

 mailto:bousk...@gmail.com bousk...@gmail.com

 

De: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] Em nome de 
Ralph Teixeira
Enviada em: segunda-feira, 8 de junho de 2015 21:03
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] {Filename?} Problema Interessante de Geometria

 

Ola a todos.

 

Eu e minha aluna de Mestrado Fabiola encontramos um problema bem facil de 
enunciar que esclareceria um ponto da dissertacao de mestrado dela... No 
entanto, a gente soh encontrou umas solucoes bem complicadas na literatura, e 
mesmo assim parecem ser apenas para alguns casos particulares simetricos... 
Entao coloco aqui -- quem tiver uma solucao elegante ganha um agradecimento na 
dissertacao! :) :)

 

(Eu pensei ateh em sugerir esse problema para alguma OBM, mas como ainda nao 
sei resolver e acabei mostrando a alguns alunos, vou soltar logo ele aqui.)

 

Sao dados dois poligonos convexos P1P2...Pn e Q1Q2...Qn (onde n4) contendo a 
origem O em seu interior. Sabe-se que:

-- Eles tem lados respectivamente paralelos (isto eh, PiP_{i+1} // QiQ_{i+1} 
para i=1,2,...,n, indices modulo n);

-- Triangulos com vertice em O e um lado do poligono tem areas respectivamente 
iguais (isto eh, Area(OPiP_{i+1}) = Area(OQiQ_{i+1}) para i=1,2,...n, indices 
modulo n).

Pergunta-se: os poligonos tem que ser congruentes?

 

Quem quiser brincar, vide o Geogebra anexo que ilustra o caso n=6 (fiz uma 
copia de Q longe da origem para facilitar a visualizacao -- a origem para Q 
eh O_1). Pode brincar como quiser com os Q's, e com P_1 -- os outros pontos sao 
calculados para satisfazer as condicoes acima... Mas alguem consegue fazer o 
poligono P fechar (isto eh, P1=P7) sem que ele seja congruente ao Q (mas 
mantendo ambos convexos e mantendo a origem O dentro de P?)

 

Nota: se n=4, dois paralelogramos distintos de mesma area centrados na origem 
sao contra-exemplo!

 

Abraco, Ralph.


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[obm-l] Problema interessante de topologia - conjuntos perfeitos

2015-05-05 Por tôpico Artur Costa Steiner
Em R^n, dizemos que um conjunto P é perfeito se P for fechado e todo elemento 
de P for ponto de acumulação de P.

Sendo S um subconjunto de R^n, dizemos que x é ponto de condensação de S se, 
para toda vizinhança V de x, V inter S não for enumerável. Isto é, toda 
vizinhança de x contém uma quantidade não enumerável de elementos de S. É 
imediato que todo ponto de condensação é de acumulação, mas não o contrário.

Mostre que, se P for perfeito, então todo elemento de P é ponto de condensação 
de P.

Umas propriedades  que podem ajudar são as seguintes:

O conjunto C dos pontos de condensação de S é fechado.

Se S não for enumerável, então S inter C não é enumerável e S inter C' é 
enumerável, sendo C' o complemento de C em R^n. Além disto, todo elemento de S 
inter C é ponto de condensação de S inter C.

Todo conjunto fechado é a união disjunta de um conjunto perfeito com um 
enumerável (Teorema 
De Cantor/Bendixson)

Abraços


Artur Costa Steiner
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[obm-l] Problema interessante.

2015-04-29 Por tôpico Pedro José
Bom dia!

Recebi um problema interessante. Demorei bastante para achar o caminho das
pedras, se é que o fiz correto. Depois parece simles.

(a-1)*( b-1)*(c-1) divide a*b*c, a,b,c inteiros 0abc.
Determine todos ternos (a,b,c).

Saudações,
PJMS

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[obm-l] Problema interessante sobre função

2015-01-16 Por tôpico Artur Costa Steiner
Mostre que, se f ; R -- R for periódica e não constante, então g(x) = x f(x) 
não é uniformemente contínua. Se, além de periódica, f for contínua, então g 
não é periódica.

Abraços

Artur Costa Steiner
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Re: [obm-l] Problema interessante de EDO

2014-12-21 Por tôpico saulo nilson
y=A(x)senx
y´=A´senx+Acosx
y=Acosx+A´cosx+A´cosx-Asenx
A+2A´=0
A´=u
u´+2u=0
lnu=-2x+c
u=Ce^(-2x)
A(x)=C1e^(-2x)+C2
y(x)=(C1e^(-2x)+C2)senx=0
x=2npi que corresponde a infinitos zeros
2014-12-19 19:50 GMT-02:00 Artur Costa Steiner steinerar...@gmail.com:

 Seja g uma função contínua em [a, oo) tal que, para todo x neste
 intervalo, tenhamos g(x)  m  0. Mostre que, se y é solução da EDO

 y'' + g(x) y = 0

 então y tem uma infinidade de zeros em [a, oo).

 Abraços.

 Artur Costa Steiner
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Re: [obm-l] Problema interessante de EDO

2014-12-21 Por tôpico saulo nilson
y(x)=A(x)senx+B(x)cosx
y(x)=0
sen(x+u)=0
x+u=2npi
x=2npi-u que sao infinitos valores de n para obter x.
2014-12-19 19:50 GMT-02:00 Artur Costa Steiner steinerar...@gmail.com:

 Seja g uma função contínua em [a, oo) tal que, para todo x neste
 intervalo, tenhamos g(x)  m  0. Mostre que, se y é solução da EDO

 y'' + g(x) y = 0

 então y tem uma infinidade de zeros em [a, oo).

 Abraços.

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[obm-l] Problema interessante de EDO

2014-12-19 Por tôpico Artur Costa Steiner
Seja g uma função contínua em [a, oo) tal que, para todo x neste intervalo, 
tenhamos g(x)  m  0. Mostre que, se y é solução da EDO

y'' + g(x) y = 0

então y tem uma infinidade de zeros em [a, oo).

Abraços.

Artur Costa Steiner
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[obm-l] Problema Interessante e seu enucnciado

2013-08-26 Por tôpico Benedito
Um problema interessante – O enunciado correto:

 

Um triângulo equilátero de lado 2012 está dividido em 2012^2  triângulos
equiláteros menores, todos de lado 1

mediante paralelas ao seus lados. Em cada vértice de um triângulo menor há
uma formiga. No mesmo instante, 

todas as formigas começam a caminhar com a mesma velocidade pelas retas da
triangulação.

Ao chegar  a outro vértice giram 60º ou 120º à esquerda ou à direita e
seguem movendo-se.

Determinar se é possível que este movimento se desenvolva para sempre sem
ter  nunca duas

formigas em um mesmo vértice de um triângulo menor.

 


-- 
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Res: Res: [obm-l] problema interessante!!!

2009-05-04 Por tôpico Cleuber Eduardo
Bom, então vamos lá:
Fazendo o desenho e construindo o triangulo equilátero auxiliar que te falei 
vamos precisar provar que AD=BE. Mas ai é simples pois sendo P a instersecção 
da circunferência circunscrita aos triangulos BCD e ACE, então D^MC=60º, 
A^PC=120º, vemos que P está em BE e de também em AD. Agora aplica-se ptlomeu 
nos respectivos quadriláteros APCE,  BPCD temos as seguintes relações:PE=AP+CP, 
PD= PB+PC, temos que: AD=AP+CP+PB=AE. Agora apliquemos o lei dos cossenos no 
triangulo ABE, BE^2=AB^2+AE^2+AB*AE*3^1/2, como AD=AE, de forma análoga AE=AC. 
Temos: AD^2=AB^2+AC^2+AB*AC*3^1/2 

 




De: Márcio Pinheiro profmar...@yahoo.com.br
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Quinta-feira, 30 de Abril de 2009 12:33:47
Assunto: Re: Res: [obm-l] problema interessante!!!


De nada.
Fiquei curioso quanto à tua solução por Ptolomeu.
Qual é o ponto P?
Valeu, Cleuber.

--- Em qui, 30/4/09, Cleuber Eduardo cleubersa...@yahoo.com.br escreveu:

De: Cleuber Eduardo cleubersa...@yahoo.com.br
Assunto: Res: [obm-l] problema interessante!!!
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Cc: cleubersa...@yahoo.com.br
Data: Quinta-feira, 30 de Abril de 2009, 10:18


Valeu Márcio!!. Quando eu peguei esse problema a princípio  eu tratei o 
problema de uma forma parecida com a tua. Mas ontem eu percebi que se 
construíssemos  um triangulo equilátero auxiliar ACE e depois  ptlolomeu no 
quadriátero APCE e BPCD. E so no final usa-se a lei dos cossenos pra terminar. 

Obrigado





De: Márcio Pinheiro profmar...@yahoo.com.br
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Quinta-feira, 30 de Abril de 2009 8:39:51
Assunto: Re: [obm-l] problema interessante!!!


A idéia inicial pode ser expressar AD em função de AB = c e de AC = b (essa é a 
parte realmente enfadonha). Um caminho (não acessível a quem ainda não tem 
conhecimentos razoáveis de números complexos) é adotar um plano de Argand-Gauss 
em que A é a origem e os eixos contêm os catetos. Em um tal plano, sejam A (0, 
0), B (0, c) e C (b, 0), por exemplo. O vetor CB pode ser obtido por meio de 
uma rotação do vetor CD de pi/3 em torno de C. Lembrando que o vetor PQ, com P 
(m, n) e Q (p, q), pode ser associado biunivocamente tanto a P - Q (m - p, n - 
q) quanto ao complexo (m - p) + (n - q)i, i^2 = -1, conclui-se que:
(vetor CD)*(cospi/3 + isenpi/3) = (vetor CB), o que equivale a [(x - b) + 
iy]*[(1/2) + i(sqrt3)/2] = - b + ci, sendo D (x, y).
Da igualdade das partes real e imaginária, impõe-se que x = (b + csqrt3)/2 e y 
= (c + bsqrt3)/2 (espero não ter errado as contas, feitas de cabeça :D).
Finalmente, obtém-se que AD^2 = b^2 + c^2 + bcsqrt3, através da distância entre 
os pontos A e D. Supondo que b e c sejam racionais, conclui-se que b^2, c^2 e 
bc também o 
são. Logo AD^2 seria irracional. Mas, caso AD fosse racional, AD^2 deveria 
acompanhar essa racionalidade. Por conseguinte, AD não pode ser, também, 
racional.
É possível obter AD por caminhos sintéticos, usando a Lei dos Cossenos, por 
exemplo, nos triângulos ABD e ACD, juntamente com mais alguma trigonometria. 
Entretanto, aí sim a solução fica bem mais bizarra...
Espero ter contribuído.
Márcio Pinheiro.

--- Em qua, 29/4/09, Cleuber Eduardo cleubersa...@yahoo.com.br escreveu:

De: Cleuber Eduardo cleubersa...@yahoo.com.br
Assunto: [obm-l] problema interessante!!!
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Cc: cleubersa...@yahoo.com.br
Data: Quarta-feira, 29 de Abril de 2009, 16:06


Bom, amigos da lista estou pensando nesse problema a alguns dias, no entanto a 
forma como o fiz é bastante enfadonha.1.Let ABC be a right triangle (∠A = 
90◦). On the hypotenuse BC constructBCD. Prove that the lengths of the segments 
AB,AC, and AD cannot all be rational. donha. Obrigado desde já.

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Res: Enc: Re: [obm-l] problema interessante!!!

2009-05-04 Por tôpico Cleuber Eduardo
Bom, então vamos lá:
Fazendo o desenho e construindo o triangulo equilátero auxiliar que te falei 
vamos precisar provar que AD=BE. Mas ai é simples pois sendo P a instersecção 
da circunferência circunscrita aos triangulos BCD e ACE, então D^MC=60º, 
A^PC=120º, vemos que P está em BE e de também em AD. Agora aplica-se ptlomeu 
nos respectivos quadriláteros APCE,  BPCD temos as seguintes relações:PE=AP+CP, 
PD= PB+PC, temos que: AD=AP+CP+PB=AE. Agora apliquemos o lei dos cossenos no 
triangulo ABE, BE^2=AB^2+AE^2+AB*AE*3^1/2, como AD=AE, de forma análoga AE=AC. 
Temos: AD^2=AB^2+AC^2+AB*AC*3^1/2 






De: luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br
Para: Matematica Lista obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Sábado, 2 de Maio de 2009 14:58:47
Assunto: Enc: Re: [obm-l] problema interessante!!!


Ola Marcio,

Me confundi..na realidade o que foi provado é que  u^2+v^2 = r^2-s^2 
e uv=2rs

Vou continuar com essa abordagem, e depois te envio uma resposta.

Abs
Felipe

--- Em qui, 30/4/09, luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br escreveu:

De: luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br
Assunto: Re: [obm-l] problema interessante!!!
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Data: Quinta-feira, 30 de Abril de 2009, 11:42


Ola Marcio,

Um outro caminho é escrever as relações dos lados :

a^2+b^2 =c^2 e b^2+c^2=d^2 (onde d é o segmento que vai do vértice do angulo 
reto até o vértice do angulo oposto, de 60o.).

Desta relação, teremos que encontrar u,v e r,s (ternos pitagórico primitivo) 
tais que:

c= u^2+v^2 = r^2-s^2 e b= 2uv=2rs o que é impossível (já foi demonstrado, 
depois envio esta demonstração) 

Ps: b deverá ser par, pois da sequações acima, teremos que a^2+2b^2=d^2, onde a 
solução geral é :

a = m^2-2n^2
b= 2mn
d=m2+2n^2

com mdc (m, 2n)=1.

Abs
Felipe
--- Em qui, 30/4/09, Márcio Pinheiro profmar...@yahoo.com.br escreveu:

De: Márcio Pinheiro profmar...@yahoo.com.br
Assunto: Re: [obm-l] problema interessante!!!
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Data: Quinta-feira, 30 de Abril de 2009, 8:39


A idéia inicial pode ser expressar AD em função de AB = c e de AC = b (essa é a 
parte realmente enfadonha). Um caminho (não acessível a quem ainda não tem 
conhecimentos razoáveis de números complexos) é adotar um plano de Argand-Gauss 
em que A é a origem e os eixos contêm os catetos. Em um tal plano, sejam A (0, 
0), B (0, c) e C (b, 0), por exemplo. O vetor CB pode ser obtido por meio de 
uma rotação do vetor CD de pi/3 em torno de C.. Lembrando que o vetor PQ, com P 
(m, n) e Q (p, q), pode ser associado biunivocamente tanto a P - Q (m - p, n - 
q) quanto ao complexo (m - p) + (n - q)i, i^2 = -1, conclui-se que:
(vetor CD)*(cospi/3 + isenpi/3) = (vetor CB), o que equivale a [(x - b) + 
iy]*[(1/2) + i(sqrt3)/2] = - b + ci, sendo D (x, y).
Da igualdade das partes real e imaginária, impõe-se que x = (b + csqrt3)/2 e y 
= (c + bsqrt3)/2 (espero não ter errado as contas, feitas de cabeça :D).
Finalmente, obtém-se que AD^2 = b^2 + c^2 + bcsqrt3, através da distância entre 
os pontos A e D. Supondo que b e c sejam racionais, conclui-se que b^2, c^2 e 
bc também o 
são. Logo AD^2 seria irracional. Mas, caso AD fosse racional, AD^2 deveria 
acompanhar essa racionalidade. Por conseguinte, AD não pode ser, também, 
racional.
É possível obter AD por caminhos sintéticos, usando a Lei dos Cossenos, por 
exemplo, nos triângulos ABD e ACD, juntamente com mais alguma trigonometria. 
Entretanto, aí sim a solução fica bem mais bizarra...
Espero ter contribuído.
Márcio Pinheiro.

--- Em qua, 29/4/09, Cleuber Eduardo cleubersa...@yahoo.com..br escreveu:

De: Cleuber Eduardo cleubersa...@yahoo.com.br
Assunto: [obm-l] problema interessante!!!
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Cc: cleubersa...@yahoo.com.br
Data: Quarta-feira, 29 de Abril de 2009, 16:06


Bom, amigos da lista estou pensando nesse problema a alguns dias, no entanto a 
forma como o fiz é bastante enfadonha.1.Let ABC be a right triangle (∠A = 
90◦). On the hypotenuse BC constructBCD.. Prove that the lengths of the 
segments AB, AC

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desde já.

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Re: [obm-l] problema interessante!!!

2009-05-02 Por tôpico luiz silva
Ola Marcio,
 
Um outro caminho é escrever as relações dos lados :
 
a^2+b^2 =c^2 e b^2+c^2=d^2 (onde d é o segmento que vai do vértice do angulo 
reto até o vértice do angulo oposto, de 60o.).
 
Desta relação, teremos que encontrar u,v e r,s (ternos pitagórico primitivo) 
tais que:
 
c= u^2+v^2 = r^2-s^2 e b= 2uv=2rs o que é impossível (já foi demonstrado, 
depois envio esta demonstração) 
 
Ps: b deverá ser par, pois da sequações acima, teremos que a^2+2b^2=d^2, onde a 
solução geral é :
 
a = m^2-2n^2
b= 2mn
d=m2+2n^2

com mdc (m, 2n)=1.
 
Abs
Felipe
--- Em qui, 30/4/09, Márcio Pinheiro profmar...@yahoo.com.br escreveu:

De: Márcio Pinheiro profmar...@yahoo.com.br
Assunto: Re: [obm-l] problema interessante!!!
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Data: Quinta-feira, 30 de Abril de 2009, 8:39







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parte realmente enfadonha). Um caminho (não acessível a quem ainda não tem 
conhecimentos razoáveis de números complexos) é adotar um plano de Argand-Gauss 
em que A é a origem e os eixos contêm os catetos. Em um tal plano, sejam A (0, 
0), B (0, c) e C (b, 0), por exemplo. O vetor CB pode ser obtido por meio de 
uma rotação do vetor CD de pi/3 em torno de C. Lembrando que o vetor PQ, com P 
(m, n) e Q (p, q), pode ser associado biunivocamente tanto a P - Q (m - p, n - 
q) quanto ao complexo (m - p) + (n - q)i, i^2 = -1, conclui-se que:
(vetor CD)*(cospi/3 + isenpi/3) = (vetor CB), o que equivale a [(x - b) + 
iy]*[(1/2) + i(sqrt3)/2] = - b + ci, sendo D (x, y).
Da igualdade das partes real e imaginária, impõe-se que x = (b + csqrt3)/2 e y 
= (c + bsqrt3)/2 (espero não ter errado as contas, feitas de cabeça :D).
Finalmente, obtém-se que AD^2 = b^2 + c^2 + bcsqrt3, através da distância entre 
os pontos A e D. Supondo que b e c sejam racionais, conclui-se que b^2, c^2 e 
bc também o 
são. Logo AD^2 seria irracional. Mas, caso AD fosse racional, AD^2 deveria 
acompanhar essa racionalidade. Por conseguinte, AD não pode ser, também, 
racional.
É possível obter AD por caminhos sintéticos, usando a Lei dos Cossenos, por 
exemplo, nos triângulos ABD e ACD, juntamente com mais alguma trigonometria. 
Entretanto, aí sim a solução fica bem mais bizarra...
Espero ter contribuído.
Márcio Pinheiro.

--- Em qua, 29/4/09, Cleuber Eduardo cleubersa...@yahoo.com.br escreveu:

De: Cleuber Eduardo cleubersa...@yahoo.com.br
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Cc: cleubersa...@yahoo.com.br
Data: Quarta-feira, 29 de Abril de 2009, 16:06






Bom, amigos da lista estou pensando nesse problema a alguns dias, no entanto a 
forma como o fiz é bastante enfadonha. 
1.Let ABC be a right triangle (∠A = 90◦). On the hypotenuse BC construct
in the exterior the equilateral triangle BCD. Prove that the lengths of the 
segments AB,
AC, and AD cannot all be rational.donha. Obrigado desde já.


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Re: Res: [obm-l] problema interessante!!!

2009-05-02 Por tôpico Márcio Pinheiro
De nada.
Fiquei curioso quanto à tua solução por Ptolomeu.
Qual é o ponto P?
Valeu, Cleuber.

--- Em qui, 30/4/09, Cleuber Eduardo cleubersa...@yahoo.com.br escreveu:

De: Cleuber Eduardo cleubersa...@yahoo.com.br
Assunto: Res: [obm-l] problema interessante!!!
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Cc: cleubersa...@yahoo.com.br
Data: Quinta-feira, 30 de Abril de 2009, 10:18






Valeu Márcio!!. Quando eu peguei esse problema a princípio  eu tratei o 
problema de uma forma parecida com a tua. Mas ontem eu percebi que se 
construíssemos  um triangulo equilátero auxiliar ACE e depois  ptlolomeu no 
quadriátero APCE e BPCD. E so no final usa-se a lei dos cossenos pra terminar. 
 
Obrigado





De: Márcio Pinheiro profmar...@yahoo.com.br
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Quinta-feira, 30 de Abril de 2009 8:39:51
Assunto: Re: [obm-l] problema interessante!!!






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parte realmente enfadonha). Um caminho (não acessível a quem ainda não tem 
conhecimentos razoáveis de números complexos) é adotar um plano de Argand-Gauss 
em que A é a origem e os eixos contêm os catetos. Em um tal plano, sejam A (0, 
0), B (0, c) e C (b, 0), por exemplo. O vetor CB pode ser obtido por meio de 
uma rotação do vetor CD de pi/3 em torno de C. Lembrando que o vetor PQ, com P 
(m, n) e Q (p, q), pode ser associado biunivocamente tanto a P - Q (m - p, n - 
q) quanto ao complexo (m - p) + (n - q)i, i^2 = -1, conclui-se que:
(vetor CD)*(cospi/3 + isenpi/3) = (vetor CB), o que equivale a [(x - b) + 
iy]*[(1/2) + i(sqrt3)/2] = - b + ci, sendo D (x, y).
Da igualdade das partes real e imaginária, impõe-se que x = (b + csqrt3)/2 e y 
= (c + bsqrt3)/2 (espero não ter errado as contas, feitas de cabeça :D).
Finalmente, obtém-se que AD^2 = b^2 + c^2 + bcsqrt3, através da distância entre 
os pontos A e D. Supondo que b e c sejam racionais, conclui-se que b^2, c^2 e 
bc também o 
são. Logo AD^2 seria irracional. Mas, caso AD fosse racional, AD^2 deveria 
acompanhar essa racionalidade. Por conseguinte, AD não pode ser, também, 
racional.
É possível obter AD por caminhos sintéticos, usando a Lei dos Cossenos, por 
exemplo, nos triângulos ABD e ACD, juntamente com mais alguma trigonometria. 
Entretanto, aí sim a solução fica bem mais bizarra...
Espero ter contribuído.
Márcio Pinheiro.

--- Em qua, 29/4/09, Cleuber Eduardo cleubersa...@yahoo.com.br escreveu:

De: Cleuber Eduardo cleubersa...@yahoo.com.br
Assunto: [obm-l] problema interessante!!!
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Cc: cleubersa...@yahoo.com.br
Data: Quarta-feira, 29 de Abril de 2009, 16:06






Bom, amigos da lista estou pensando nesse problema a alguns dias, no entanto a 
forma como o fiz é bastante enfadonha. 
1.Let ABC be a right triangle (∠A = 90◦). On the hypotenuse BC construct
in the exterior the equilateral triangle BCD. Prove that the lengths of the 
segments AB,
AC, and AD cannot all be rational.donha. Obrigado desde já.


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Enc: Re: [obm-l] problema interessante!!!

2009-05-02 Por tôpico luiz silva
Ola Marcio,
 
Me confundi..na realidade o que foi provado é que  u^2+v^2 = r^2-s^2 
e uv=2rs
 
Vou continuar com essa abordagem, e depois te envio uma resposta.
 
Abs
Felipe

--- Em qui, 30/4/09, luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br escreveu:

De: luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br
Assunto: Re: [obm-l] problema interessante!!!
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Data: Quinta-feira, 30 de Abril de 2009, 11:42







Ola Marcio,
 
Um outro caminho é escrever as relações dos lados :
 
a^2+b^2 =c^2 e b^2+c^2=d^2 (onde d é o segmento que vai do vértice do angulo 
reto até o vértice do angulo oposto, de 60o.).
 
Desta relação, teremos que encontrar u,v e r,s (ternos pitagórico primitivo) 
tais que:
 
c= u^2+v^2 = r^2-s^2 e b= 2uv=2rs o que é impossível (já foi demonstrado, 
depois envio esta demonstração) 
 
Ps: b deverá ser par, pois da sequações acima, teremos que a^2+2b^2=d^2, onde a 
solução geral é :
 
a = m^2-2n^2
b= 2mn
d=m2+2n^2

com mdc (m, 2n)=1.
 
Abs
Felipe
--- Em qui, 30/4/09, Márcio Pinheiro profmar...@yahoo.com.br escreveu:

De: Márcio Pinheiro profmar...@yahoo.com.br
Assunto: Re: [obm-l] problema interessante!!!
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Data: Quinta-feira, 30 de Abril de 2009, 8:39







A idéia inicial pode ser expressar AD em função de AB = c e de AC = b (essa é a 
parte realmente enfadonha). Um caminho (não acessível a quem ainda não tem 
conhecimentos razoáveis de números complexos) é adotar um plano de Argand-Gauss 
em que A é a origem e os eixos contêm os catetos. Em um tal plano, sejam A (0, 
0), B (0, c) e C (b, 0), por exemplo. O vetor CB pode ser obtido por meio de 
uma rotação do vetor CD de pi/3 em torno de C. Lembrando que o vetor PQ, com P 
(m, n) e Q (p, q), pode ser associado biunivocamente tanto a P - Q (m - p, n - 
q) quanto ao complexo (m - p) + (n - q)i, i^2 = -1, conclui-se que:
(vetor CD)*(cospi/3 + isenpi/3) = (vetor CB), o que equivale a [(x - b) + 
iy]*[(1/2) + i(sqrt3)/2] = - b + ci, sendo D (x, y).
Da igualdade das partes real e imaginária, impõe-se que x = (b + csqrt3)/2 e y 
= (c + bsqrt3)/2 (espero não ter errado as contas, feitas de cabeça :D).
Finalmente, obtém-se que AD^2 = b^2 + c^2 + bcsqrt3, através da distância entre 
os pontos A e D. Supondo que b e c sejam racionais, conclui-se que b^2, c^2 e 
bc também o 
são. Logo AD^2 seria irracional. Mas, caso AD fosse racional, AD^2 deveria 
acompanhar essa racionalidade. Por conseguinte, AD não pode ser, também, 
racional.
É possível obter AD por caminhos sintéticos, usando a Lei dos Cossenos, por 
exemplo, nos triângulos ABD e ACD, juntamente com mais alguma trigonometria. 
Entretanto, aí sim a solução fica bem mais bizarra...
Espero ter contribuído.
Márcio Pinheiro.

--- Em qua, 29/4/09, Cleuber Eduardo cleubersa...@yahoo.com.br escreveu:

De: Cleuber Eduardo cleubersa...@yahoo.com.br
Assunto: [obm-l] problema interessante!!!
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Cc: cleubersa...@yahoo.com.br
Data: Quarta-feira, 29 de Abril de 2009, 16:06






Bom, amigos da lista estou pensando nesse problema a alguns dias, no entanto a 
forma como o fiz é bastante enfadonha. 
1.Let ABC be a right triangle (∠A = 90◦). On the hypotenuse BC construct
in the exterior the equilateral triangle BCD. Prove that the lengths of the 
segments AB,

AC, and AD cannot all be rational.donha. Obrigado desde já.


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Res: Res: [obm-l] problema interessante!!!

2009-05-02 Por tôpico Cleuber Eduardo
Então, vamos lá:
 
Fazendo o desenho e que te disse e a construção auxiliar do triangulo 
equilátero ACE. Vamos usar um colorário.
COLORÁRIO: BE=AD
DEMONSTRAÇÃO: Sendo P a intersecção da circunferência circunscrita aos 
respectivos triangulos ACE e BCD. Logo D^PC=pi/3 e A^MC=2pi/3. Então P está em 
AD, e de forma análoga P está em BE. Finalmente aplicando 
Ptolomeu!!!quadriláteros BPCD e APCE temos as relações  PE=AP +PC, PD=PB+PC. 
Logo AD=PM+PB+PC=BE cqd. Em ABE aplica-se lei dos cossenos BE^2= AB^2+AE^2 
+AE*AB*3^1/2. No entanto, BE=AD, AE=AC. Então: AD^2=AB^2+AC^2+AB.AC*3^1/2 cqd. 
Bom cheguei no mesmo resultado que vc obteve praticament. É um bom problema, 
enfim!!! 
 



De: Márcio Pinheiro profmar...@yahoo.com.br
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Quinta-feira, 30 de Abril de 2009 12:33:47
Assunto: Re: Res: [obm-l] problema interessante!!!


De nada.
Fiquei curioso quanto à tua solução por Ptolomeu.
Qual é o ponto P?
Valeu, Cleuber.

--- Em qui, 30/4/09, Cleuber Eduardo cleubersa...@yahoo.com.br escreveu:

De: Cleuber Eduardo cleubersa...@yahoo.com.br
Assunto: Res: [obm-l] problema interessante!!!
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Cc: cleubersa...@yahoo.com.br
Data: Quinta-feira, 30 de Abril de 2009, 10:18


Valeu Márcio!!. Quando eu peguei esse problema a princípio  eu tratei o 
problema de uma forma parecida com a tua. Mas ontem eu percebi que se 
construíssemos  um triangulo equilátero auxiliar ACE e depois  ptlolomeu no 
quadriátero APCE e BPCD. E so no final usa-se a lei dos cossenos pra terminar. 

Obrigado





De: Márcio Pinheiro profmar...@yahoo.com.br
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Quinta-feira, 30 de Abril de 2009 8:39:51
Assunto: Re: [obm-l] problema interessante!!!


A idéia inicial pode ser expressar AD em função de AB = c e de AC = b (essa é a 
parte realmente enfadonha). Um caminho (não acessível a quem ainda não tem 
conhecimentos razoáveis de números complexos) é adotar um plano de Argand-Gauss 
em que A é a origem e os eixos contêm os catetos. Em um tal plano, sejam A (0, 
0), B (0, c) e C (b, 0), por exemplo. O vetor CB pode ser obtido por meio de 
uma rotação do vetor CD de pi/3 em torno de C. Lembrando que o vetor PQ, com P 
(m, n) e Q (p, q), pode ser associado biunivocamente tanto a P - Q (m - p, n - 
q) quanto ao complexo (m - p) + (n - q)i, i^2 = -1, conclui-se que:
(vetor CD)*(cospi/3 + isenpi/3) = (vetor CB), o que equivale a [(x - b) + 
iy]*[(1/2) + i(sqrt3)/2] = - b + ci, sendo D (x, y).
Da igualdade das partes real e imaginária, impõe-se que x = (b + csqrt3)/2 e y 
= (c + bsqrt3)/2 (espero não ter errado as contas, feitas de cabeça :D).
Finalmente, obtém-se que AD^2 = b^2 + c^2 + bcsqrt3, através da distância entre 
os pontos A e D. Supondo que b e c sejam racionais, conclui-se que b^2, c^2 e 
bc também o 
são. Logo AD^2 seria irracional. Mas, caso AD fosse racional, AD^2 deveria 
acompanhar essa racionalidade. Por conseguinte, AD não pode ser, também, 
racional.
É possível obter AD por caminhos sintéticos, usando a Lei dos Cossenos, por 
exemplo, nos triângulos ABD e ACD, juntamente com mais alguma trigonometria. 
Entretanto, aí sim a solução fica bem mais bizarra...
Espero ter contribuído.
Márcio Pinheiro.

--- Em qua, 29/4/09, Cleuber Eduardo cleubersa...@yahoo.com.br escreveu:

De: Cleuber Eduardo cleubersa...@yahoo.com..br
Assunto: [obm-l] problema interessante!!!
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Cc: cleubersa...@yahoo.com.br
Data: Quarta-feira, 29 de Abril de 2009, 16:06


Bom, amigos da lista estou pensando nesse problema a alguns dias, no entanto a 
forma como o fiz é bastante enfadonha.1.Let ABC be a right triangle (∠A = 
90◦). On the hypotenuse BC constructBCD. Prove that the lengths of the segments 
AB,AC, and AD cannot all be rational. donha. Obrigado desde já.

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Re: [obm-l] problema interessante!!!

2009-04-30 Por tôpico Márcio Pinheiro
A idéia inicial pode ser expressar AD em função de AB = c e de AC = b (essa é a 
parte realmente enfadonha). Um caminho (não acessível a quem ainda não tem 
conhecimentos razoáveis de números complexos) é adotar um plano de Argand-Gauss 
em que A é a origem e os eixos contêm os catetos. Em um tal plano, sejam A (0, 
0), B (0, c) e C (b, 0), por exemplo. O vetor CB pode ser obtido por meio de 
uma rotação do vetor CD de pi/3 em torno de C. Lembrando que o vetor PQ, com P 
(m, n) e Q (p, q), pode ser associado biunivocamente tanto a P - Q (m - p, n - 
q) quanto ao complexo (m - p) + (n - q)i, i^2 = -1, conclui-se que:
(vetor CD)*(cospi/3 + isenpi/3) = (vetor CB), o que equivale a [(x - b) + 
iy]*[(1/2) + i(sqrt3)/2] = - b + ci, sendo D (x, y).
Da igualdade das partes real e imaginária, impõe-se que x = (b + csqrt3)/2 e y 
= (c + bsqrt3)/2 (espero não ter errado as contas, feitas de cabeça :D).
Finalmente, obtém-se que AD^2 = b^2 + c^2 + bcsqrt3, através da distância entre 
os pontos A e D. Supondo que b e c sejam racionais, conclui-se que b^2, c^2 e 
bc também o 
são. Logo AD^2 seria irracional. Mas, caso AD fosse racional, AD^2 deveria 
acompanhar essa racionalidade. Por conseguinte, AD não pode ser, também, 
racional.
É possível obter AD por caminhos sintéticos, usando a Lei dos Cossenos, por 
exemplo, nos triângulos ABD e ACD, juntamente com mais alguma trigonometria. 
Entretanto, aí sim a solução fica bem mais bizarra...
Espero ter contribuído.
Márcio Pinheiro.

--- Em qua, 29/4/09, Cleuber Eduardo cleubersa...@yahoo.com.br escreveu:

De: Cleuber Eduardo cleubersa...@yahoo.com.br
Assunto: [obm-l] problema interessante!!!
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Cc: cleubersa...@yahoo.com.br
Data: Quarta-feira, 29 de Abril de 2009, 16:06






Bom, amigos da lista estou pensando nesse problema a alguns dias, no entanto a 
forma como o fiz é bastante enfadonha. 
1.Let ABC be a right triangle (∠A = 90◦). On the hypotenuse BC construct
in the exterior the equilateral triangle BCD. Prove that the lengths of the 
segments AB,
AC, and AD cannot all be rational.donha. Obrigado desde já.


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2009-04-30 Por tôpico Cleuber Eduardo
Valeu Márcio!!. Quando eu peguei esse problema a princípio  eu tratei o 
problema de uma forma parecida com a tua. Mas ontem eu percebi que se 
construíssemos  um triangulo equilátero auxiliar ACE e depois  ptlolomeu no 
quadriátero APCE e BPCD. E so no final usa-se a lei dos cossenos pra terminar. 

Obrigado





De: Márcio Pinheiro profmar...@yahoo.com.br
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Quinta-feira, 30 de Abril de 2009 8:39:51
Assunto: Re: [obm-l] problema interessante!!!


A idéia inicial pode ser expressar AD em função de AB = c e de AC = b (essa é a 
parte realmente enfadonha). Um caminho (não acessível a quem ainda não tem 
conhecimentos razoáveis de números complexos) é adotar um plano de Argand-Gauss 
em que A é a origem e os eixos contêm os catetos. Em um tal plano, sejam A (0, 
0), B (0, c) e C (b, 0), por exemplo. O vetor CB pode ser obtido por meio de 
uma rotação do vetor CD de pi/3 em torno de C. Lembrando que o vetor PQ, com P 
(m, n) e Q (p, q), pode ser associado biunivocamente tanto a P - Q (m - p, n - 
q) quanto ao complexo (m - p) + (n - q)i, i^2 = -1, conclui-se que:
(vetor CD)*(cospi/3 + isenpi/3) = (vetor CB), o que equivale a [(x - b) + 
iy]*[(1/2) + i(sqrt3)/2] = - b + ci, sendo D (x, y).
Da igualdade das partes real e imaginária, impõe-se que x = (b + csqrt3)/2 e y 
= (c + bsqrt3)/2 (espero não ter errado as contas, feitas de cabeça :D).
Finalmente, obtém-se que AD^2 = b^2 + c^2 + bcsqrt3, através da distância entre 
os pontos A e D. Supondo que b e c sejam racionais, conclui-se que b^2, c^2 e 
bc também o 
são. Logo AD^2 seria irracional. Mas, caso AD fosse racional, AD^2 deveria 
acompanhar essa racionalidade. Por conseguinte, AD não pode ser, também, 
racional.
É possível obter AD por caminhos sintéticos, usando a Lei dos Cossenos, por 
exemplo, nos triângulos ABD e ACD, juntamente com mais alguma trigonometria. 
Entretanto, aí sim a solução fica bem mais bizarra...
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Márcio Pinheiro.

--- Em qua, 29/4/09, Cleuber Eduardo cleubersa...@yahoo.com.br escreveu:

De: Cleuber Eduardo cleubersa...@yahoo.com.br
Assunto: [obm-l] problema interessante!!!
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Cc: cleubersa...@yahoo.com.br
Data: Quarta-feira, 29 de Abril de 2009, 16:06


Bom, amigos da lista estou pensando nesse problema a alguns dias, no entanto a 
forma como o fiz é bastante enfadonha.1.Let ABC be a right triangle (∠A = 
90◦). On the hypotenuse BC constructBCD. Prove that the lengths of the segments 
AB,AC, and AD cannot all be rational.donha. Obrigado desde já.

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in the exterior the equilateral triangle  

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[obm-l] problema interessante!!!

2009-04-29 Por tôpico Cleuber Eduardo
Bom, amigos da lista estou pensando nesse problema a alguns dias, no entanto a 
forma como o fiz é bastante enfadonha.1.Let 
in the exterior the equilateral triangle ABC be a right triangle (∠A = 90◦). On 
the hypotenuse BC constructBCD. Prove that the lengths of the segments AB,AC, 
and AD cannot all be rational.donha. Obrigado desde já.


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Re: [obm-l] Problema Interessante

2006-12-04 Por tôpico Marcelo Cruz
Podemos fazer o seguinte. Primeiro inserimos as peças,
anotando com um lápis ou giz em cada casa quantas inversões
aquela casa deve sofrer, no estilo prisioneiro contando os
dias na parede da cela. Depois de colocadas todas as peças,
fazem-se as inversões. Após ter colocado todas as peças,
antes de por em prática a segunda parte do plano, teremos
n2-1 peças brancas e 1 preta no tabuleiro. Existe uma
correspondência biunívoca entre o número de arestas e o
número de inversões previstas, pois cada aresta implicará
exatamente uma inversão, quando for colocada a segunda peça
ao redor dela, afetando a primeira. Teremos portanto número
total de inversões = número de arestas =  2.n.(n-1) = par.
Ora, cada inversão vai alterar a paridade do número de
peças de cada cor no tabuleiro. Como serão 2k inversões, a
paridade final do número de peças de cada cor, em
particular da cor preta, será igual à inicial, portanto
teremos um número ímpar de pretas.



--- benedito [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Problema
 Um tabuleiro  n x n  é preenchido com peças brancas e
 pretas, de acordo com as seguintes regras:
 
 (i) Inicialmente (i. e. tabuleiro vazio) uma peça preta é
 colocada sobre uma casa qualquer; 
 (ii) nos movimentos posteriores, uma peça branca é
 colocada em uma casa vazia e todas as peças, se houver
 alguma, situadas em casas vizinhas (i. e. com aresta
 comum) são trocadas por peças de cor oposta.
 
 Este processo se prolonga até o tabuleiro estar
 completamente preenchido.
 
 Prove que, ao final do processo, restará pelo menos uma
 peça preta sobre o tabuleiro.
 
 Benedito




___ 
O Yahoo! está de cara nova. Venha conferir! 
http://br.yahoo.com
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re:[obm-l] Problema Interessante

2006-12-04 Por tôpico claudio\.buffara
Cada nova peça colocada causa um número de mudanças de cor igual ao número de 
peças adjacentes a ela.

Como, ao final do jogo, o tabuleiro está totalmente preenchido, o número total 
de mudanças de cor ocorridas é igual ao número total de pares de peças 
adjacentes, o qual, por sua vez, é igual ao número total de arestas (entre duas 
casas adjacentes) do tabuleiro, ou seja, 2n(n-1), um número par  (pois temos 
n-1 linhas verticais e n-1 linhas horizontais, cada uma com n arestas).

Como o jogo começa com 1 peça preta e termina após um número par de mudanças de 
cor, o número de peças pretas ao final será ímpar e, portanto, não nulo.

[]s,
Claudio.

De:[EMAIL PROTECTED]

Para:obm-l@mat.puc-rio.br

Cópia:

Data:Sat, 2 Dec 2006 10:39:31 -0300

Assunto:[obm-l] Problema Interessante

 Problema
 Um tabuleiro  n x n  é preenchido com peças brancas e pretas, de acordo com 
 as seguintes regras:

 (i) Inicialmente (i. e. tabuleiro vazio) uma peça preta é colocada sobre uma 
 casa qualquer;
 (ii) nos movimentos posteriores, uma peça branca é colocada em uma casa vazia 
 e todas as peças, se houver alguma, situadas em casas vizinhas (i. e. com 
 aresta comum) são trocadas por peças de cor oposta.

 Este processo se prolonga até o tabuleiro estar completamente preenchido.

 Prove que, ao final do processo, restará pelo menos uma peça preta sobre o 
 tabuleiro.

 Benedito


[obm-l] Problema Interessante

2006-12-02 Por tôpico benedito
Problema
Um tabuleiro  n x n  é preenchido com peças brancas e pretas, de acordo com as 
seguintes regras:

(i) Inicialmente (i. e. tabuleiro vazio) uma peça preta é colocada sobre uma 
casa qualquer; 
(ii) nos movimentos posteriores, uma peça branca é colocada em uma casa vazia e 
todas as peças, se houver alguma, situadas em casas vizinhas (i. e. com aresta 
comum) são trocadas por peças de cor oposta.

Este processo se prolonga até o tabuleiro estar completamente preenchido.

Prove que, ao final do processo, restará pelo menos uma peça preta sobre o 
tabuleiro.

Benedito

Re: [obm-l] Problema interessante

2005-03-26 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Para tal, ha o seguinte lema:

Sejam a e b inteiros positivos primos entre si. Então
todo inteiro c
maior ou igual que o número (a – 1)(b – 1) pode ser
escrito da forma c = ar + bs,
com r, s #8805; 0. Mais ainda, o menor inteiro com
essa propriedade é (a – 1)(b – 1).

vejam, para detalhes,
http://www.obm.org.br/eureka/eureka12.pdf


--- Eric Campos [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Mas se as cedulas fossem de 67 e 89, digamos, como
 determinar a partir de quem ninguem precisa de
 troco?
 
 Abrac,os!
 
 Eric.
 
 --- Bruno Bruno [EMAIL PROTECTED] wrote:
  Vamos partir do 18. É óbvio que qualquer número do
  tipo 18+4k não
  precisa de troco. Então vamos provar que
 18+(4k+1),
  18+(4k+2) e
  18+(4k+3) também não precisam.
  18+(4k+1)=19+4k. Ora, 19 = 4+4+4+7, logo não
  precisam de troco.
  18+(4k+2)=20+4k. -- 20 = 4+4+4+4+4
  18+(4k+3)=21+4k. -- 21 = 7+7+7
  
  logo, qualquer n=18 nao precisa de troco
  
  On Fri, 25 Mar 2005 11:00:25 -0300, Thiago
  [EMAIL PROTECTED] wrote:
   Tenho dúvida no seguinte problema:

   Num país só existem cédulos de 4 e de 7 unidades
  monetárias. Qual é o menor
   valor inteiro que a partir dele (inclusive) não
 é
  necessário ter troco?

   Exemplo. 

   14 = 7 + 7
   15 = 4 + 4 + 7
   16 = 4 + 4 + 4 + 4
   17 = ?
   18 = 4 + 7 + 7

   e assim por diante.
   notei que a partir do 18 todos nao deixam
 troco
  mas como provar   
  
  
 

=
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e
  usar a lista em
 
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 

=
  
 
 
   
   
   
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=
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e
 usar a lista em
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=
 

__
Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! Messenger 
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=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Problema interessante

2005-03-25 Por tôpico Thiago



Tenho dúvida no seguinte problema:

Num país só existem cédulos de 4 e de 7 unidades 
monetárias. Qual é o menor valor inteiro que a partir dele (inclusive) não é 
necessário ter troco?

Exemplo. 

14 = 7 + 7
15 = 4 + 4 + 7
16 = 4 + 4 + 4 + 4
17= ?
18 = 4 + 7 + 7

e assim por diante.
notei que a partir do 18 "todos" nao deixam troco 
mas como 
provar 



Re: [obm-l] Problema interessante

2005-03-25 Por tôpico Bruno Bruno
Vamos partir do 18. É óbvio que qualquer número do tipo 18+4k não
precisa de troco. Então vamos provar que 18+(4k+1), 18+(4k+2) e
18+(4k+3) também não precisam.
18+(4k+1)=19+4k. Ora, 19 = 4+4+4+7, logo não precisam de troco.
18+(4k+2)=20+4k. -- 20 = 4+4+4+4+4
18+(4k+3)=21+4k. -- 21 = 7+7+7

logo, qualquer n=18 nao precisa de troco

On Fri, 25 Mar 2005 11:00:25 -0300, Thiago [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Tenho dúvida no seguinte problema:
  
 Num país só existem cédulos de 4 e de 7 unidades monetárias. Qual é o menor
 valor inteiro que a partir dele (inclusive) não é necessário ter troco?
  
 Exemplo. 
  
 14 = 7 + 7
 15 = 4 + 4 + 7
 16 = 4 + 4 + 4 + 4
 17 = ?
 18 = 4 + 7 + 7
  
 e assim por diante.
 notei que a partir do 18 todos nao deixam troco mas como provar   


=
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Re: [obm-l] Problema interessante

2005-03-25 Por tôpico Eric Campos
Mas se as cedulas fossem de 67 e 89, digamos, como
determinar a partir de quem ninguem precisa de troco?

Abrac,os!

Eric.

--- Bruno Bruno [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Vamos partir do 18. É óbvio que qualquer número do
 tipo 18+4k não
 precisa de troco. Então vamos provar que 18+(4k+1),
 18+(4k+2) e
 18+(4k+3) também não precisam.
 18+(4k+1)=19+4k. Ora, 19 = 4+4+4+7, logo não
 precisam de troco.
 18+(4k+2)=20+4k. -- 20 = 4+4+4+4+4
 18+(4k+3)=21+4k. -- 21 = 7+7+7
 
 logo, qualquer n=18 nao precisa de troco
 
 On Fri, 25 Mar 2005 11:00:25 -0300, Thiago
 [EMAIL PROTECTED] wrote:
  Tenho dúvida no seguinte problema:
   
  Num país só existem cédulos de 4 e de 7 unidades
 monetárias. Qual é o menor
  valor inteiro que a partir dele (inclusive) não é
 necessário ter troco?
   
  Exemplo. 
   
  14 = 7 + 7
  15 = 4 + 4 + 7
  16 = 4 + 4 + 4 + 4
  17 = ?
  18 = 4 + 7 + 7
   
  e assim por diante.
  notei que a partir do 18 todos nao deixam troco
 mas como provar   
 
 

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[obm-l] Problema interessante em MATLAB

2005-02-26 Por tôpico Henrique Lima Santana

Olá pessoal, gostaria da ajuda de vocês nesse problema (de médias móveis 
simples) em MATLAB
Bom, o problema consiste em bolar o algoritmo para cálculo da média móvel 
e, em seguida, montar um gráfico, o problema é que comecei agora em 
linguagem de programação...não sei fazer direito:

A média móvel simples é calculada a partir de r observações, conhecendo-se 
valores z(i)  (que são variáveis para cada amostra a partir das quais 
deseja-se fazer a previsão):
M(t)=[sum z(i)] / r , com i=t,t-1,...,t-r+1 (r valores) ; onde t é o 
período de oservação. Para t, por exemplo, igual à 120 e r=7 , pede-se 
calcular M(7),M(8),...,M(120) e fazer o gráfico M(t)xt a partir de valores 
z(1),z(2),...,z(120) conhecidos.

Bom, tentei fazer o algoritmo:
t=input (´coloque o valor de t=período´)  (ps.: no problema onde estava 
testando, t era 120 dias)
r=input (´coloque o valor de r=nº de observações´)
for k=linspace(1,t,t)
soma=0
for i=linspace(1,r,r)
indice=(k+i-1)
soma=z(indice) +soma
end
M(k+i-1)=soma/r
plot(M(k+i-1),t)
clear t,r,k,i,indice

Bom, não estou conseguindo fazer o gráfico...afora que nem sei se isso que 
eu fiz, de fato, calcula os M(h) valores (h=7,...,120)
Outra coisa, tô sem o MATLAB aqui em casa, desse jeito que eu fiz o 
programa vai pedir os t valores do z ?

Agradeço qualquer ajuda!
[]´s
Henrique
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[obm-l] Problema interessante em MATLAB

2005-02-24 Por tôpico Henrique Lima Santana

Olá pessoal, gostaria da ajuda de vocês nesse problema (de médias móveis 
simples) em MATLAB
Bom, o problema consiste em bolar o algoritmo para cálculo da média móvel e, 
em seguida, montar um gráfico, o problema é que comecei agora em linguagem 
de programação...não sei fazer direito:

A média móvel simples é calculada a partir de r observações, conhecendo-se 
valores z(i)  (que são variáveis para cada amostra a partir das quais 
deseja-se fazer a previsão):
M(t)=[sum z(i)] / r , com i=t,t-1,...,t-r+1 (r valores) ; onde t é o período 
de oservação. Para t, por exemplo, igual à 120 e r=7 , pede-se calcular 
M(7),M(8),...,M(120) e fazer o gráfico M(t)xt a partir de valores 
z(1),z(2),...,z(120) conhecidos.

Bom, tentei fazer o algoritmo:
t=input (´coloque o valor de t=período´)  (ps.: no problema onde estava 
testando, t era 120 dias)
r=input (´coloque o valor de r=nº de observações´)
for k=linspace(1,t,t)
soma=0
for i=linspace(1,r,r)
indice=(k+i-1)
soma=z(indice) +soma
end
M(k+i-1)=soma/r
plot(M(k+i-1),t)
clear t,r,k,i,indice

Bom, não estou conseguindo fazer o gráfico...afora que nem sei se isso que 
eu fiz, de fato, calcula os M(h) valores (h=7,...,120)
Outra coisa, tô sem o MATLAB aqui em casa, desse jeito que eu fiz o programa 
vai pedir os t valores do z ?

Agradeço qualquer ajuda!
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Re:[obm-l] Problema interessante de PA

2004-07-10 Por tôpico Fernando Villar



Olá Cláudio,

Problema original

"Encontrar a condição necessária e suficiente que deve ser verificada para 
que qualquer termo de uma progressão aritmética infinita seja a soma de dois 
termos, da mesma progressão. "

Fiquei curioso com a definição que você deu para PA 
infinita. 

"Normalmente, quando falamos numa PA infinita, 
queremos dizer infinita em ambas as direcoes, ou seja a PA eh {a + n*r | n 
pertence a Z}."

Qual a definição que você utiliza para 
PA?

Eu utilizo a seguinte:
"Uma progressão aritmética é uma sequência 
(a_n) tal que 
a_(n+1) - a_n=r, para todo n natural não nulo. 
Aconstante r é chamada razão da progressão aritmética."

Neste pontoé necessário entender uma 
sequência como uma função cujo domínio é o conjunto dos números 

naturais (ou naturais não nulos dependendo do gosto 
de cada um!).

Sabemos que existe uma bijeção entre os números 
naturais e os inteiros. 
Entretanto eu não consigo 
visualizar nenhuma que satisfaça adefinição de PA (que eu 
utilizo!).


Além destas questões de definição 
háoutra:
Sabemos que algumas vezes em matemática utilizamos 
dois como sendo dois ou um. E foi o que você fez!
Eu considerei dois como sendo dois 
distintos.

Neste ponto gostaria muito da 
colaboração de todos da lista pois as respostas não serão equivalentes se 
utilizarmos a palavra dois com significados 
diferentes.

Pois:
O enunciado diz que cada termo é a soma de 
dois termos desta mesma PA. 
E você considera o termo zero duas vezes. Assim 
você está considerando apenas um termo.


Outro ponto em que tenho dúvidas é na sua 
demonstração.
Você supõe que a PA possui termo não negativo. E 
toma a como sendo o menor dentre os termos não negativos, certo? Assim o a teria 
que ser o zero necessariamente (0 é o menor termo não negativo!)e a-r 
0 para r0.
Outro problema é : uma PA poderia não possuir 
termospositivos e negativos por exemplo se
consideramos (0,r,2r,3r,...) com r 
negativo.

Para finalizar quero destacar que esta 
discussão é bastante salutar e estou aprendendo muito com 
ela!
Agradeço sua participação!

[ ],s

Fernando


  - Original Message - 
  From: 
  claudio.buffara 
  To: obm-l 
  Sent: Saturday, July 03, 2004 10:00 
  AM
  Subject: Re:[obm-l] Problema interessante 
  de PA
  
  
  Eh sim. 
  0 = 0 + 0. O enunciado nao fala nada sobre cada termo ser a soma de 
  termos diferentes, entre si ou do tal termo.
  Alem disso, r = r + 0.
  
  Normalmente, quando falamos numa PA infinita, queremos dizer infinita em 
  ambas as direcoes, ou seja a PA eh {a + n*r | n pertence a Z}.
  
  
  []s,
  Claudio.
  
  
  


  De:
  [EMAIL PROTECTED]
  
  


  Para:
  "obm-l" 
[EMAIL PROTECTED]
  
  


  Cópia:
  
  
  


  Data:
  Fri, 2 Jul 2004 19:22:02 
-0300
  
  
    

  Assunto:
  Re:[obm-l] Problema 
interessante de PA
  
  


  
  
   
   Olá Cláudio, tudo bem?
   Acho que a condição não é suficiente pois considerando a PA:
   (0, r, 2r,3r,...)
   0 pertence a PA maso primeiro termo não é a soma de dois 
  termos desta mesma PA.
   
   [],s
   Fernando
   
   
  


  De:
  [EMAIL PROTECTED]
   
  


  Para:
  "obm-l" 
[EMAIL PROTECTED]
   
  


  Cópia:
  
   
  


  Data:
  Fri, 02 Jul 2004 16:23:48 
    -0300
   
  


  Assunto:
  Re:[obm-l] Problema 
interessante de PA
   
  


  
  

Condição necessária e suficiente: 0 pertence à PA.

Se 0 pertence à PA, então, de duas uma:
a PA é constante (razão = 0) 
ou
a razão será igual ao menor termo positivo. 
Em todo caso, os termos da PA serão da forma n*r (r = razão) e, 
  portanto, todo termo será soma de dois termos (por exemplo, n*r = (n-1)*r + 
  1*r).

Por outro lado, se cada termo é igual a soma de dois outros 
  termos, então, pondo:
a = menor termo não-negativo da PA, teremos que, dado um 
  inteiro n, vão existir inteiros x e y tais que:
a + n*r = (a + x*r) + (a + y*r) ==
a = (n - x - y)*r ==
r | a ==
r = a.

Se r  a, então a - r pertence à PA e é positivo 
==
contradição, pois a é o menor termo não-negativo da PA 
  ==
r = a ==
0 = a - r pertence à PA.

[]s,
Claudio.
  
 "Encontrar a condição necessária e suficiente que deve ser 
  verificada para que qualquer termo de uma progressão aritmética infinita seja 
  a soma de dois termos, da mesma progressão. "
 
  


Re:[obm-l] Problema interessante de PA

2004-07-03 Por tôpico Rogerio Ponce
Olá Fernando,
usando o que vc mesmo disse anteriormente:
(-r,0,r,2r,...) satisfaz a condição mas o primeiro termo não é a soma de 
dois termos desta mesma PA.

Abraços,
Rogério.

From: f_villar Acho que a condição necessária e suficiente é: um dos 
termos é o simétrico da razão da  PA:
Ida:
Se um dos termos é o simétrico da razão então 0 pertence a PA e a razão 
também é um de seus termos.
Podemos dividir em dois casos: r0 e r0
r 0
Se r0 então o primeiro termo desta PA deve ser um número negativo digamos
-nr, com n natural não nulo.
Pela definição de PA cada termo a partir do segundo é igual ao anterior 
mais a razão. Logo todos os termos a partir do segundo serão escritos como 
a soma de dois termos da própria PA.
O problema seria o primeiro termo mas neste caso temos
-nr =-(n-1)r-r
onde -(n-1)r
e -r são dois termos distintos da PA.
O caso r0 é analogo.

Reciprocamente:
Como cada termo da PA é a soma de dois termos desta mesma PA temos:
a_1 = a_m+a_n
a_1=a_1+(m-1)r+a_1 +(n-1)r
donde
a_1=r[2-(n+m)]
como n,m=1 e nm temos (n+m)2
e por isso [2-(n+m)]0 e
se r0 então a_10
ser0 então a_10
considerando o termo a_(n+m+3)
temos
a_(n+m+3) = a_1=r[2-(n+m)]+  (n+m-2)r = 0
a_(n+m+3)=0
e portanto
a_(n+m+2)=-r
Logo um dos termos é o simétrico da razão!
[],s
Fernando
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Re:[obm-l] Problema interessante de PA

2004-07-03 Por tôpico claudio.buffara

Eh sim. 
0 = 0 + 0. O enunciado nao fala nada sobre cada termo ser a soma de termos diferentes, entre si ou do tal termo.
Alem disso, r = r + 0.

Normalmente, quando falamos numa PA infinita, queremos dizer infinita em ambas as direcoes, ou seja a PA eh {a + n*r | n pertence a Z}.

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Claudio.





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Data:
Fri, 2 Jul 2004 19:22:02 -0300




Assunto:
Re:[obm-l] Problema interessante de PA







 Olá Cláudio, tudo bem?
 Acho que a condição não é suficiente pois considerando a PA:
 (0, r, 2r,3r,...)
 0 pertence a PA maso primeiro termo não é a soma de dois termos desta mesma PA.
 
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 Fernando
 




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Data:
Fri, 02 Jul 2004 16:23:48 -0300




Assunto:
Re:[obm-l] Problema interessante de PA






 
  Condição necessária e suficiente: 0 pertence à PA.
  
  Se 0 pertence à PA, então, de duas uma:
  a PA é constante (razão = 0) 
  ou
  a razão será igual ao menor termo positivo. 
  Em todo caso, os termos da PA serão da forma n*r (r = razão) e, portanto, todo termo será soma de dois termos (por exemplo, n*r = (n-1)*r + 1*r).
  
  Por outro lado, se cada termo é igual a soma de dois outros termos, então, pondo:
  a = menor termo não-negativo da PA, teremos que, dado um inteiro n, vão existir inteiros x e y tais que:
  a + n*r = (a + x*r) + (a + y*r) ==
  a = (n - x - y)*r ==
  r | a ==
  r = a.
  
  Se r  a, então a - r pertence à PA e é positivo ==
  contradição, pois a é o menor termo não-negativo da PA ==
  r = a ==
  0 = a - r pertence à PA.
  
  []s,
  Claudio.
  
  
 



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Data:
Fri, 2 Jul 2004 15:20:43 -0300
 



Assunto:
[obm-l] Problema interessante de PA
 





   "Encontrar a condição necessária e suficiente que deve ser verificada para que qualquer termo de uma progressão aritmética infinita seja a soma de dois termos, da mesma progressão. "
   
   


Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.Scan engine: VirusScan / Atualizado em 02/07/2004 / Versão: 1.5.2Proteja o seu e-mail Terra: http://www.emailprotegido.terra.com.br/ 


[obm-l] Problema interessante de PA

2004-07-02 Por tôpico f_villar
"Encontrar a condição necessária e suficiente que deve ser verificada para que qualquer termo de uma progressão aritmética infinita seja a soma de dois termos, da mesma progressão. "



RE: [obm-l] Problema interessante de PA

2004-07-02 Por tôpico Rogerio Ponce
É dito que a soma de dois termos da progressão é igual ao dobro de um dos 
termos mais uma quantidade inteira de vezes a razão da progressão.
Por outro lado, em qualquer progressão, isso deve também ser igual a um dos 
termos mais uma quantidade inteira de vezes a razão da progressão.
Portanto, um dos termos deve ser uma quantidade inteira de vezes a razão da 
progressão, o que implica que
   um dos termos deva ser igual à própria razão da progressão.

A volta é trivial :
Se um dos termos é a própria razão, qualquer outro termo pode ser obtido 
pela soma do termo imediatamente anterior com este termo que é igual à 
razão.

Abraços,
Rogério.
--
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Re:[obm-l] Problema interessante de PA

2004-07-02 Por tôpico claudio.buffara

Condição necessária e suficiente: 0 pertence à PA.

Se 0 pertence à PA, então, de duas uma:
a PA é constante (razão = 0) 
ou
a razão será igual ao menor termo positivo. 
Em todo caso, os termos da PA serão da forma n*r (r = razão) e, portanto, todo termo será soma de dois termos (por exemplo, n*r = (n-1)*r + 1*r).

Por outro lado, se cada termo é igual a soma de dois outros termos, então, pondo:
a = menor termo não-negativo da PA, teremos que, dado um inteiro n, vão existir inteiros x e y tais que:
a + n*r = (a + x*r) + (a + y*r) ==
a = (n - x - y)*r ==
r | a ==
r = a.

Se r  a, então a - r pertence à PA e é positivo ==
contradição, pois a é o menor termo não-negativo da PA ==
r = a ==
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Fri, 2 Jul 2004 15:20:43 -0300




Assunto:
[obm-l] Problema interessante de PA






 "Encontrar a condição necessária e suficiente que deve ser verificada para que qualquer termo de uma progressão aritmética infinita seja a soma de dois termos, da mesma progressão. "
 
 

Re:[obm-l] Problema interessante de PA

2004-07-02 Por tôpico f_villar

Olá Cláudio, tudo bem?
Acho que a condição não é suficiente pois considerando a PA:
(0, r, 2r,3r,...)
0 pertence a PA maso primeiro termo não é a soma de dois termos desta mesma PA.

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Data:
Fri, 02 Jul 2004 16:23:48 -0300




Assunto:
Re:[obm-l] Problema interessante de PA







 Condição necessária e suficiente: 0 pertence à PA.
 
 Se 0 pertence à PA, então, de duas uma:
 a PA é constante (razão = 0) 
 ou
 a razão será igual ao menor termo positivo. 
 Em todo caso, os termos da PA serão da forma n*r (r = razão) e, portanto, todo termo será soma de dois termos (por exemplo, n*r = (n-1)*r + 1*r).
 
 Por outro lado, se cada termo é igual a soma de dois outros termos, então, pondo:
 a = menor termo não-negativo da PA, teremos que, dado um inteiro n, vão existir inteiros x e y tais que:
 a + n*r = (a + x*r) + (a + y*r) ==
 a = (n - x - y)*r ==
 r | a ==
 r = a.
 
 Se r  a, então a - r pertence à PA e é positivo ==
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Fri, 2 Jul 2004 15:20:43 -0300




Assunto:
[obm-l] Problema interessante de PA






  "Encontrar a condição necessária e suficiente que deve ser verificada para que qualquer termo de uma progressão aritmética infinita seja a soma de dois termos, da mesma progressão. "
  
  


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RE: [obm-l] Problema interessante de PA

2004-07-02 Por tôpico f_villar

Tudo bem, Rogério?
Você é do Rio de Janeiro?

Se considerarmos a condição: um dos termos da PA é a própria razão.
Acho que não é suficiente pois 
(r,2r,3r,...) satisfaz a condição mas o primeiro termo não é a soma de dois termos desta mesma PA.

[]'s
Fernando





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Data:
Fri, 02 Jul 2004 19:20:18 +




Assunto:
RE: [obm-l] Problema interessante de PA






 É dito que a soma de dois termos da progressão é igual ao dobro de um dos 
 termos mais uma quantidade inteira de vezes a razão da progressão.
 Por outro lado, em qualquer progressão, isso deve também ser igual a um dos 
 termos mais uma quantidade inteira de vezes a razão da progressão.
 Portanto, um dos termos deve ser uma quantidade inteira de vezes a razão da 
 progressão, o que implica que
 um dos termos deva ser igual à própria razão da progressão.
 
 A volta é trivial :
 Se um dos termos é a própria razão, qualquer outro termo pode ser obtido 
 pela soma do termo imediatamente anterior com este termo que é igual à 
 razão.
 
 Abraços,
 Rogério.
 
 --
 
 "Encontrar a condição necessária e suficiente que deve ser verificada para 
 que qualquer termo de uma progressão aritmética infinita seja a soma de dois 
 termos, da mesma progressão. "
 
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RE: [obm-l] Problema interessante de PA

2004-07-02 Por tôpico Rogerio Ponce
Olá Fernando,
sim, sou do Rio!
Bem, eu havia imaginado uma sequência infinita nas duas direções.
Se existe um primeiro termo, que também deva ser obtido pela soma de 2 
outros termos da PA, então, pela minha conclusão anterior, todos os termos 
são nulos e a razão também é zero.

Abraços,
Rogério.

Tudo bem, Rogério?
Você é do Rio de Janeiro?
Se considerarmos a condição: um dos termos da PA é a própria razão.
Acho que não é suficiente pois
(r,2r,3r,...) satisfaz a condição mas o primeiro termo não é a soma de dois 
termos desta mesma PA.

[]'s
Fernando

 É dito que a soma de dois termos da progressão é igual ao dobro de um 
dos
 termos mais uma quantidade inteira de vezes a razão da progressão.
 Por outro lado, em qualquer progressão, isso deve também ser igual a um 
dos
 termos mais uma quantidade inteira de vezes a razão da progressão.
 Portanto, um dos termos deve ser uma quantidade inteira de vezes a razão 
da
 progressão, o que implica que
 um dos termos deva ser igual à própria razão da progressão.

 A volta é trivial :
 Se um dos termos é a própria razão, qualquer outro termo pode ser obtido
 pela soma do termo imediatamente anterior com este termo que é igual à
 razão.

 Abraços,
 Rogério.

 --

 Encontrar a condição necessária e suficiente que deve ser verificada 
para
 que qualquer termo de uma progressão aritmética infinita seja a soma de 
dois
 termos, da mesma progressão. 
_
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Re:[obm-l] Problema interessante de PA

2004-07-02 Por tôpico f_villar

Em tempo:
Na mensagem anterior eu esqueci de agradecer as soluções propostas por 
Rogério Ponce e Cláudio Buffara!
Por gentileza verifiquem se há algum problema em minha solução.
Um abraço, amigos!





De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
"obm-l" [EMAIL PROTECTED]




Cópia:





Data:
Fri, 02 Jul 2004 20:36:40 -0300




Assunto:
Re:[obm-l] Problema interessante de PA







 Acho que a condição necessária e suficiente é: um dos termos é o simétrico da razão da PA:
 Ida:Se um dos termos é o simétrico da razão então 0 pertence a PA e a razão também é um de seus termos.
 Podemos dividir em dois casos: r0 e r0r 0Se r0 então o primeiro termo desta PA deve ser um número negativo digamos -nr, com n natural não nulo.Pela definição de PA cada termo a partir do segundo é igual ao anterior mais a razão. Logo todos os termos a partir do segundo serão escritos como a soma de dois termos da própria PA.O problema seria o primeiro termo mas neste caso temos-nr =-(n-1)r-ronde -(n-1)re -r são dois termos distintos da PA.
 O caso r0 é analogo.
 
 Reciprocamente:
 
 Como cada termo da PA é a soma de dois termos desta mesma PA temos:
 a_1 = a_m+a_n
 a_1=a_1+(m-1)r+a_1 +(n-1)r
 donde

 a_1=r[2-(n+m)]
 como n,m=1 e nm temos (n+m)2 
 e por isso [2-(n+m)]0 e
 se r0 então a_10
 ser0 então a_10
 
 considerando o termo a_(n+m+3)
 temos
 
 a_(n+m+3)= a_1=r[2-(n+m)]+ (n+m-2)r = 0
 
 a_(n+m+3)=0
 e portanto
 a_(n+m+2)=-r
 
 Logo um dos termos é o simétrico da razão!
 
 [],s
 Fernando
 




De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
"obm-l" [EMAIL PROTECTED]




Cópia:





Data:
Fri, 02 Jul 2004 15:20:43 -0300




Assunto:
[obm-l] Problema interessante de PA






  "Encontrar a condição necessária e suficiente que deve ser verificada para que qualquer termo de uma progressão aritmética infinita seja a soma de dois termos, da mesma progressão. "
  
  


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Re: [obm-l] Problema Interessante

2004-02-12 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Existe um modo interessante de obter tal polinomio.cos (n+2)x + cos(n)x=2cos(x)*cos (n+1)x
cos (n+2)x=2cos(x)*cos (n+1)x-cos(n)x 
E ai e facil ver que

P_(n+2)(x)=2cos(x)*P_(n+1)-P_(n)x
P_0(x)=1, P_1(x)=cos (x)

Ai acaba!

Usei misso para fechar um problema da Eureka!Alias, sera que o Gugu ja recebeu?
Cláudio_(Prática) [EMAIL PROTECTED] wrote:
Oi, Artur:Tem também um teorema que diz que se x e cos(pi*x) são ambos racionais,então x = k/2 ou x = k/3 para algum k inteiro, mas não se aplica a esteproblema pois (raiz(5)-1)/2 é irracional.Mesmo não sendo aplicável, acho que é um resultado interessante por si mesmoe cuja demonstração não é difícil.A idéia é mostrar, por indução, que cos(n*pi*x) pode ser expresso como umpolinômio:p(t) = a_0 + a_1*t + ... + a_n*t^n,de grau n, em cos(pi*x) tal que:a_n = 2^(n-1)epara 2 = k = n, 2^(k-1) divide a_k.Isso implica que 2*cos(pi*x) é raiz de um polinômio mônico de grau n ecoeficientes inteiros. Logo, se 2*cos(pi*x) é racional, então 2*cos(pi*x) sópode ser inteiro (pelo bom e velho teorema das raízes racionais) ==cos(pi*x) = -1, -1/2, 0, 1/2 ou 1 == x = k/2 ou x = k/3 com k inteiro.Um corolário
 que eu acho interessante é que se as medidas dos lados e dosângulos (em graus) de um triângulo são todas racionais, então esse triânguloé equilátero.*De qualquer forma talvez dê pra aproveitar alguma idéia do teorema acima praresolver o problema do Márcio.Um abraço,Claudio.- Original Message -From: "Artur Costa Steiner" <[EMAIL PROTECTED]>To: <[EMAIL PROTECTED]>Sent: Tuesdday, February 10, 2004 12:50 PMSubject: Re: [obm-l] Problema Interessante O Marcio Cohen propos, no ultimo domingo, um problema interessante, provar que x = arccos[((sqrt(5)-1)/2]/pi eh irracional. Eu achei que isto poderia ter solucao por fracoes continuas ou com base na divisao aurea. Mas poraih nao cheguei a nada. Depois eu notei que (sqrt(5)-1))/2 eh uma das dua raizes da equacao do segundo grau, de coeficientes inteiros, 2x^2 + x -1 =0, de modo que
 (sqrt(5)-1))/2 eh algebrico. Observamos ainda que cos(pi*x)=(sqrt(5)-1))/2, o que implica em que a parte real de e^(pi*x) seja Re[^(pi*x)] = sqrt(5)-1))/2. Neste ponto eu me lembrei que parece que hah um teorema(mao estou abolutamente certo) o qual diz que, com excecao de -1, 0 e 1, as partes reais das raizes inteiras da unidade sao transcendentes. Se alguemse lembrar deste teorema, caso efetivamente exista, e puder apresentar oumesmo rascunhar uma prova, eu gostaria. Bom, assumindo-se que o citado teorema efetivamente exista, concluimos que Re[e^(pi*x)] ek algebrico e que, desta forma, e^(pi*x*i) nao eh raiz da unidade. Se x for racional, entao existem inteiros p0 e q0 tais que x =p/q. Logo pi*x*i = pi* p/q *i e e^(pi*x*i)= cos(p*pi/q) + i *sen(p*pi/q). Logo, [e^(pi*x*i]*q = cos(p*pi) + i * sen(p*pi). Mas eh sempre possivel escolhermos p/q = x de
 modo que p seja par e que, consequentemente, cos(p*pi) = 1 e sen(p*pi) =0. Isto nos mostra que existe q inteiro talque [e^(pi*x*i]*q =1 . A conclusao eh que se x eh racional entao e^(pi*x*i)eh raiz da unidade para algum inteiro p. dado que, no caso prooposto, e^(pi*x*i) nao eh raiz da unidade, segue-seque x eh iracional. Supondo-se, eh claro, que o teorema que citei existe...Vou tentar demonstra-lo, se possivel. Artur  OPEN Internet @ Primeiro provedor do DF com anti-vírus no servidor de e-mails @ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 ==Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=Yahoo! GeoCities: 15MB de espaço grátis para criar seu web site!

Re: [obm-l] Problema Interessante

2004-02-10 Por tôpico Artur Costa Steiner
O Marcio Cohen propos, no ultimo domingo, um problema interessante, provar
que x = arccos[((sqrt(5)-1)/2]/pi eh irracional. Eu achei que isto poderia
ter solucao por fracoes continuas ou com base na divisao aurea. Mas por aih
nao cheguei a nada. 

Depois eu notei que (sqrt(5)-1))/2 eh uma das dua raizes da equacao do
segundo grau, de coeficientes inteiros, 2x^2 + x -1 =0, de modo que
(sqrt(5)-1))/2 eh algebrico. Observamos ainda que cos(pi*x) =(sqrt(5)-1))/2,
o que implica em que a parte real de e^(pi*x) seja Re[^(pi*x)] = 
sqrt(5)-1))/2. Neste ponto eu me lembrei que parece que hah um teorema (mao
estou abolutamente certo) o qual diz que, com excecao de -1, 0 e 1, as
partes reais das raizes inteiras da unidade sao transcendentes. Se alguem se
lembrar deste teorema, caso efetivamente exista, e puder apresentar ou mesmo
rascunhar uma prova, eu gostaria. 

Bom, assumindo-se que o citado teorema efetivamente exista, concluimos que
Re[e^(pi*x)] ek algebrico e que, desta forma, e^(pi*x*i) nao eh raiz da
unidade. Se x for racional, entao existem inteiros p0 e q0 tais que x
=p/q. Logo pi*x*i = pi* p/q *i e e^(pi*x*i)= cos(p*pi/q) + i * sen(p*pi/q).
Logo, [e^(pi*x*i]*q = cos(p*pi) + i * sen(p*pi). Mas eh sempre possivel
escolhermos p/q = x de modo que p seja par e que, consequentemente,
cos(p*pi)  = 1 e sen(p*pi) =0. Isto nos mostra que existe q inteiro  tal que
[e^(pi*x*i]*q  =1 . A conclusao eh que se x eh racional entao e^(pi*x*i) eh
raiz da unidade para algum inteiro p. 
dado que, no caso prooposto, e^(pi*x*i) nao eh raiz da unidade, segue-se que
x eh iracional.
Supondo-se, eh claro, que o teorema que citei existe...Vou tentar
demonstra-lo, se possivel.
Artur



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Re: [obm-l] Problema Interessante

2004-02-10 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Tue, Feb 10, 2004 at 01:50:10PM -0200, Artur Costa Steiner wrote:
 Neste ponto eu me lembrei que parece que hah um teorema (mao
 estou abolutamente certo) o qual diz que, com excecao de -1, 0 e 1, as
 partes reais das raizes inteiras da unidade sao transcendentes. Se alguem se
 lembrar deste teorema, caso efetivamente exista, e puder apresentar ou mesmo
 rascunhar uma prova, eu gostaria. 

Você certamente está confundindo o enunciado. Se z^n = 1 então z é um inteiro
algébrico, o conjugado z^(n-1) também é, e a parte real dele, (z + z^(n-1))/2
é a metade de um inteiro algébrico logo um número algébrico.

[]s, N.
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Re: [obm-l] Problema Interessante

2004-02-10 Por tôpico Artur Costa Steiner


- Mensagem Original De:
[EMAIL PROTECTED]Para: "[EMAIL PROTECTED]"
[EMAIL PROTECTED]Assunto: Re: [obm-l] Problema
InteressanteData: 10/02/04 15:11On Tue, Feb 10, 2004 at 01:50:10PM -0200, Artur Costa Steiner
wrote: Neste ponto eu me lembrei que parece que hah um teorema
(mao estou abolutamente certo) o qual diz que, com excecao de -1, 0
e 1, as partes reais das raizes inteiras da unidade sao
transcendentes. Se alguem se lembrar deste teorema, caso
efetivamente exista, e puder apresentar ou mesmo rascunhar uma
prova, eu gostaria. Você certamente está confundindo o enunciado. Se
z^n = 1 então z é um inteiroalgébrico, o conjugado z^(n-1) também é, e a
parte real dele, (z + z^(n-1))/2é a metade de um inteiro algébrico logo
um número algébrico.Obrigado. Entao, a prova que apresentei deixa de
valer.Artur


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Re: [obm-l] Problema Interessante

2004-02-10 Por tôpico Cláudio \(Prática\)
Oi, Artur:

Tem também um teorema que diz que se x e cos(pi*x) são ambos racionais,
então x = k/2 ou x = k/3 para algum k inteiro, mas não se aplica a este
problema pois (raiz(5)-1)/2 é irracional.

Mesmo não sendo aplicável, acho que é um resultado interessante por si mesmo
e cuja demonstração não é difícil.
A idéia é mostrar, por indução, que cos(n*pi*x) pode ser expresso como um
polinômio:
p(t) = a_0 + a_1*t + ... + a_n*t^n,
de grau n, em cos(pi*x) tal que:
a_n = 2^(n-1)
e
para 2 = k = n, 2^(k-1) divide a_k.

Isso implica que 2*cos(pi*x) é raiz de um polinômio mônico de grau n e
coeficientes inteiros. Logo, se 2*cos(pi*x) é racional, então 2*cos(pi*x) só
pode ser inteiro (pelo bom e velho teorema das raízes racionais) ==
cos(pi*x) = -1, -1/2, 0, 1/2 ou 1 == x = k/2 ou x = k/3 com k inteiro.

Um corolário que eu acho interessante é que se as medidas dos lados e dos
ângulos (em graus) de um triângulo são todas racionais, então esse triângulo
é equilátero.

*

De qualquer forma talvez dê pra aproveitar alguma idéia do teorema acima pra
resolver o problema do Márcio.

Um abraço,
Claudio.

- Original Message -
From: Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, February 10, 2004 12:50 PM
Subject: Re: [obm-l] Problema Interessante


 O Marcio Cohen propos, no ultimo domingo, um problema interessante, provar
 que x = arccos[((sqrt(5)-1)/2]/pi eh irracional. Eu achei que isto poderia
 ter solucao por fracoes continuas ou com base na divisao aurea. Mas por
aih
 nao cheguei a nada.

 Depois eu notei que (sqrt(5)-1))/2 eh uma das dua raizes da equacao do
 segundo grau, de coeficientes inteiros, 2x^2 + x -1 =0, de modo que
 (sqrt(5)-1))/2 eh algebrico. Observamos ainda que cos(pi*x)
=(sqrt(5)-1))/2,
 o que implica em que a parte real de e^(pi*x) seja Re[^(pi*x)] =
 sqrt(5)-1))/2. Neste ponto eu me lembrei que parece que hah um teorema
(mao
 estou abolutamente certo) o qual diz que, com excecao de -1, 0 e 1, as
 partes reais das raizes inteiras da unidade sao transcendentes. Se alguem
se
 lembrar deste teorema, caso efetivamente exista, e puder apresentar ou
mesmo
 rascunhar uma prova, eu gostaria.

 Bom, assumindo-se que o citado teorema efetivamente exista, concluimos que
 Re[e^(pi*x)] ek algebrico e que, desta forma, e^(pi*x*i) nao eh raiz da
 unidade. Se x for racional, entao existem inteiros p0 e q0 tais que x
 =p/q. Logo pi*x*i = pi* p/q *i e e^(pi*x*i)= cos(p*pi/q) + i *
sen(p*pi/q).
 Logo, [e^(pi*x*i]*q = cos(p*pi) + i * sen(p*pi). Mas eh sempre possivel
 escolhermos p/q = x de modo que p seja par e que, consequentemente,
 cos(p*pi)  = 1 e sen(p*pi) =0. Isto nos mostra que existe q inteiro  tal
que
 [e^(pi*x*i]*q  =1 . A conclusao eh que se x eh racional entao e^(pi*x*i)
eh
 raiz da unidade para algum inteiro p.
 dado que, no caso prooposto, e^(pi*x*i) nao eh raiz da unidade, segue-se
que
 x eh iracional.
 Supondo-se, eh claro, que o teorema que citei existe...Vou tentar
 demonstra-lo, se possivel.
 Artur


 
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Re: [obm-l] Problema Interessante

2004-02-10 Por tôpico Artur Costa Steiner
 Neste ponto eu me lembrei que parece que hah um teorema (mao
 estou abolutamente certo) o qual diz que, com excecao de -1, 0 e 1, as
 partes reais das raizes inteiras da unidade sao transcendentes. Se alguem
se
 lembrar deste teorema, caso efetivamente exista, e puder apresentar ou
mesmo
 rascunhar uma prova, eu gostaria. 

Você certamente está confundindo o enunciado. Se z^n = 1 então z é um
inteiro
algébrico, o conjugado z^(n-1) também é, e a parte real dele, (z +
z^(n-1))/2
é a metade de um inteiro algébrico logo um número algébrico.

[]s, N.

Eh, confundi mesmo. O teorema certo atesta justamente o contrario do do que
admiti na minha demosntracao - que, eh claro, estah totalmente errada. 
Nao eh dificil provar o teorema acima. Se z^n =1, entao as propriedades dos
polinomios de coeficientes reais assegura que z'^(n) =1, sendo z' o
conjugado de z. Logo, z' eh um inteiro algebrico, o que implica que Re(z) =
z+z')/2 tambem o seja. Alem disto, temos que z^(n-1) = z^(n)/z = 1/z =
z'/zz' = z'/|z|^2 = z'.
Artur  


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Re: [obm-l] Problema Interessante

2004-02-10 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Tue, Feb 10, 2004 at 09:42:38AM -0800, Artur Costa Steiner wrote:
 Obrigado Claudio. Mas eu lembrei errado, o teorema que
 eu citei nao existeNa realidade, conforme o
 Nicolau afirmou, as partes reais de raizes inteiras da
 unidade sao sempre inteiros algebricos.

Não tenho certeza se o erro foi meu, mas a parte real
é um número algébrico, mas em geral não é um inteiro
algébrico; por outro lado o dobro da parte real é um 
inteiro algébrico (tome z = 1/2 + i sqrt(3)/2).

[]s, N.
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Re: [obm-l] Problema Interessante

2004-02-10 Por tôpico Claudio Buffara
on 10.02.04 18:21, Artur Costa Steiner at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 
 N?o tenho certeza se o erro foi meu, mas a parte
 real
 ? um n?mero alg?brico, mas em geral n?o ? um inteiro
 alg?brico; por outro lado o dobro da parte real ? um
 
 inteiro alg?brico (tome z = 1/2 + i sqrt(3)/2).
 
 []s, N.
 
 Nao Nicolau, na sua mensagem nao estava escrito que
 era um inteiro algebrico, mas apenas um numero
 algebrico. 
 Eu estou me confundindo porque eu acho que uma vez vi
 a seguinte afirmacao: Com excecao de -1, 0 e 1, a
 parte real de uma raiz da unidade nao eh um inteiro
 algebrico . Esta afirmacao eh falsa, certo?
 Artur
 
Se for verdadeira, entao o problema do Marcio acabou.

Se arccos((raiz(5)-1)/2)/(2*Pi) = m/n, com m, n inteiros e n  0, entao
(raiz(5)-1)/2 = cos(2*Pi*m/n) = parte real de uma raiz n-esima da unidade.

Mas (raiz(5)-1)/2 eh um inteiro algebrico (raiz de p(x) = x^2 + x - 1) e eh
claramente diferente de -1, 0 ou 1 ==
(raiz(5)-1)/2 nao pode ser a parte real de uma raiz da unidade ==
contradicao ==
arccos((raiz(5)-1)/2)/(2*Pi) eh irracional

Assim, talvez seja mais interessante tentar provar (ou achar um
contra-exemplo) pra afirmacao acima.



De qualquer forma, acho que exemplo do Nicolau pode ser generalizado: o
dobro da parte real de uma raiz da unidade eh sempre um inteiro algebrico.


Um abraco,
Claudio.

=
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Re: [obm-l] Problema Interessante

2004-02-10 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Tue, Feb 10, 2004 at 12:21:02PM -0800, Artur Costa Steiner wrote:
 Eu estou me confundindo porque eu acho que uma vez vi
 a seguinte afirmacao: Com excecao de -1, 0 e 1, a
 parte real de uma raiz da unidade nao eh um inteiro
 algebrico . Esta afirmacao eh falsa, certo?

Eu não conhecia, ou pelo menos não me lembro de conhecer, mas é verdadeira.
Segue abaixo o esboço da demonstração que me ocorreu.
Talvez exista outra mais simples.

A parte real é algo da forma cos(a*pi/b). Como sabemos
que (cos(a*pi/b) + i*sin(a*pi/b)) é um inteiro algébrico,
cos(...) é inteiro algébrico se e somente se sin(...) o é.
Vamos provar que estes números reais só são inteiros algébricos
casos triviais que você citou. Para ver isso vamos determinar
o polinômio de coeficientes inteiros irredutível com raiz
cos(a*pi/b) ou sin(a*pi/b).

Primeiro vou construir os polinômios de Chebyshev:
T0(x) = 1, T1(x) = x, Tn(x) = 2*x*T{n-1}(x) - T{n-2}(x),
assim T2(x) = 2x^2 - 1, T3(x) = 4x^3 - 3x, T4(x) = 8x^4 - 8x^2 + 1,
T5(x) = 16x^5 - 20x^3 + 5x, T6(x) = 32x^6 - 48x^4 + 18x^2 - 1.
É fácil provar que Tn(x) = 2^(n-1)x^n + (termos de grau mais baixo),
T{2n}(x) = (-1)^n + (termos de grau par mais alto),
T{2n+1}(x) = (-1)^n (2n+1) x + (termos de grau ímpar mais alto)
Também não é difícil provar que que as raízes de T{2n}(x) são
sin((2k+1)*pi/4n) e que as raízes de T{2n+1} são sin(k*pi/(2n+1)).
Em particular, Tn/Tm é um polinômio se e somente se n=lm, l inteiro ímpar.
A partir daí não é difícil provar que 
Yn = Produto_{l divisor ímpar de n} (T{n/l})^(mobius(l))
é um polinômio e que
Tn = Produto_{m divisor de n, n/m ímpar} Ym.
Temos Y2 = T2, Y3(x) = 4x^2 - 3, Y4 = T4, Y5 = 16x^4 - 20x^2 + 5,
Y6(x) = 16x^4 - 16x^2 + 1, ...,
Y15(x) = 256 x^8  - 448 x^6  + 224 x^4  - 32 x^2  + 1.
Claramente, para n  1, Yn é um polinômio com coeficiente líder
uma potência de 2 e coeficiente do termo independente ímpar:
em particular, Yn nunca é múltiplo de um inteiro (em Z[x]).
É consideravelmente mais difícil provar que Yn é irredutível:
se você já viu a prova de que o grau de uma raiz primitiva de
ordem n é euler(n), segue daí, ou é análogo.
Os polinômios Yn são os nosso heróis:
é bem claro (se você acreditar nas coisas que eu afirmei)
que uma raiz de um Yn não é um inteiro algébrico.

Sejam a e b são primos entre si, b  0. Vamos dividir em casos.
Se b é ímpar então sin(a*pi/b) é raiz de Yb.
Se a é ímpar e b é múltiplo de 4 então sin(a*pi/b) é raiz de Y{b/2}.
Se a é ímpar e b é par mas não múltiplo de 4,
então ao invés de sin(a*pi/b) considere
cos(a*pi/b) = sin(pi/2 - a*pi/b) = sin((b/2 - a)*pi/b).
Mas b/2 - a é par. Faça a' = (b/2 - a)/2, b' = b/2 e temos
cos(a*pi/b) = sin(a'*pi/b') com b' ímpar, portanto raiz de Yn.

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Re: [obm-l] Problema Interessante

2004-02-10 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Tue, Feb 10, 2004 at 08:21:45PM -0200, Claudio Buffara wrote:
  Eu estou me confundindo porque eu acho que uma vez vi
  a seguinte afirmacao: Com excecao de -1, 0 e 1, a
  parte real de uma raiz da unidade nao eh um inteiro
  algebrico . Esta afirmacao eh falsa, certo?
  Artur
  
 Se for verdadeira, entao o problema do Marcio acabou.
 
 Se arccos((raiz(5)-1)/2)/(2*Pi) = m/n, com m, n inteiros e n  0, entao
 (raiz(5)-1)/2 = cos(2*Pi*m/n) = parte real de uma raiz n-esima da unidade.
 
 Mas (raiz(5)-1)/2 eh um inteiro algebrico (raiz de p(x) = x^2 + x - 1) e eh
 claramente diferente de -1, 0 ou 1 ==
 (raiz(5)-1)/2 nao pode ser a parte real de uma raiz da unidade ==
 contradicao ==
 arccos((raiz(5)-1)/2)/(2*Pi) eh irracional

É mesmo, eu resolvi o problema do Marcio sem notar. :-)

Bem, certamente dá para simplificar consideravelmente o que eu fiz
para este caso particular.

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[obm-l] Problema interessante

2003-07-01 Por tôpico carlos.henr1
Pensei que era muito simples mas não consegui 
resolver... Quem sabe um de vocês possa me ajudar.

Seja A um espaço normado real e S={a1,a2,...an} um 
suconjunto finito de A. Se

(I) = supremo {norma do somatório de ei*ai com i de 1 
até n e ei = +1 ou -1 para todo i}
(II) = supremo {norma do somatório de fi*ai com i de 1 
até n e -1=fi=1 para todo i}
(III) = supremo { somatório dos módulos de a*(ai) com i 
de 1 até n, a* um elemento do dual de A com ||a*||=1}

Mostrar que 
(I) = (II) = (III)


A princípio me pareceu bem simples mas não consegui matá-
lo.

[]'s

 
__
Seleção de Softwares UOL.
10 softwares escolhidos pelo UOL para você e sua família.
http://www.uol.com.br/selecao


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re:[obm-l] Problema interessante

2003-07-01 Por tôpico carlos.henr1
Consegui resolver.
Se alguém tiver interesse na solução é só pedir!

[]'s

 Pensei que era muito simples mas não consegui 
 resolver... Quem sabe um de vocês possa me ajudar.
 
 Seja A um espaço normado real e S={a1,a2,...an} um 
 suconjunto finito de A. Se
 
 (I) = supremo {norma do somatório de ei*ai com i de 1 
 até n e ei = +1 ou -1 para todo i}
 (II) = supremo {norma do somatório de fi*ai com i de 1 
 até n e -1=fi=1 para todo i}
 (III) = supremo { somatório dos módulos de a*
(ai) com i 
 de 1 até n, a* um elemento do dual de A com ||a*||=1}
 
 Mostrar que 
 (I) = (II) = (III)
 
 
 A princípio me pareceu bem simples mas não consegui mat
á-
 lo.
 
 []'s
 
  
 ___
___
 Seleção de Softwares UOL.
 10 softwares escolhidos pelo UOL para você e sua famíli
a.
 http://www.uol.com.br/selecao
 
 
 ===
==
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a
 lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 ===
==
 

 
__
Seleção de Softwares UOL.
10 softwares escolhidos pelo UOL para você e sua família.
http://www.uol.com.br/selecao


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Problema Interessante.

2003-06-24 Por tôpico Raul



 Olá !
 Este problema tem uma história : 

 "Antigamente estava muito em 
voga na Índia uma diversão singular: a resolução de quebra-cabeças em 
competições públicas. Os manuais de matemática desse país contribuíram para que 
se realizassem tais campeonatos de cálculo mental. No original os problemas 
apresentavam um aspecto mais poético, visto que estavam em versos."
 Esse é a tradução em prosa de um 
desses problemas.
 A resolução fica facilitada se 
vc chamar de x a raiz quadrada da metade de todo enxame e chamar de 2x^2 o 
enxame todo. Então encontrará 72 como resposta.
 Até mais,
  
Raul

  - Original Message - 
  From: 
  Blue 
  Ice 
  To: Lista da OBM 
  Sent: Monday, June 23, 2003 10:41 
PM
  Subject: [obm-l] Problema 
  Interessante.
  
  
  
  Durante um vôo,um enxame de abelhas dispersou-se.Um Grupo,igual à raiz 
  quadrada da metade de todo enxame,pousou sobre um jasmin;outro grupo,num total 
  de 8/9(fração) do enxame,continuou o vôo e uma das abelhas seguiu em direção a 
  uma flor de lótus...levada pelo zumbido de uma de suas amigas,que,atraída pela 
  fragrância dessa flor, caíra em sua armadilha.Pergunta:Quantas Éramos no 
  total??
  
  []´s
  
  
  Ice
  
  ICQ:177782914 E-mail:[EMAIL PROTECTED]Win 
  XP/Speedy 256 Kbps PPPoE
  
  
  Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido 
  Terra.Scan engine: VirusScan / Atualizado em 18/06/2003 / Versão: 
  1.3.13Proteja o seu e-mail Terra: http://www.emailprotegido.terra.com.br/ 
  
  


Re: [obm-l] Problema Interessante.

2003-06-24 Por tôpico Blue Ice





  - Original Message - 
  From: 
  Raul 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Tuesday, June 24, 2003 9:46 
AM
  Subject: Re: [obm-l] Problema 
  Interessante.
  
   Olá !
   Este problema tem uma história 
  : 
   "Antigamente estava muito em 
  voga na Índia uma diversão singular: a resolução de quebra-cabeças em 
  competições públicas. Os manuais de matemática desse país contribuíram para 
  que se realizassem tais campeonatos de cálculo mental. No original os 
  problemas apresentavam um aspecto mais poético, visto que estavam em 
  versos."
   Esse é a tradução em prosa de 
  um desses problemas.
   A resolução fica facilitada se 
  vc chamar de x a raiz quadrada da metade de todo enxame e chamar de 2x^2 o 
  enxame todo. Então encontrará 72 como resposta.
   Até mais,
  
  
  Olá colega Raul...Perdoe-me...Mas serei sincero: 
  Na verdade não lhe compreendi muito bem.Podes postar sua 
  resolução??
  
  
  []´s
  
  
  Ice
  
  ICQ:177782914 
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Re: [obm-l] Problema Interessante.

2003-06-24 Por tôpico Alexandre A da Rocha



Do enunciado temos:

2x^2 = y
x + 8y/9 + 2 = y

onde x e o numero de abelhas do primeiro grupo e 
y o numero total de abelhas.
resolvendo o sistema temos (1)x=6 e y=72 ou 
(2)x=-1.5 e y=4.5(2) pode ser descartado porque e absurdo que a quantidade 
de abelhas em um grupo seja negativa e/ounao-inteira portanto so sobra 
y=72=total de abelhas no enxame.

-Auggy

  - Original Message - 
  From: 
  Blue 
  Ice 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Tuesday, June 24, 2003 12:04 
  PM
  Subject: Re: [obm-l] Problema 
  Interessante.
  
  
  
- Original Message - 
From: 
Raul 

To: [EMAIL PROTECTED] 
Sent: Tuesday, June 24, 2003 9:46 
AM
Subject: Re: [obm-l] Problema 
Interessante.

 Olá !
 Este problema tem uma 
história : 
 "Antigamente estava muito em 
voga na Índia uma diversão singular: a resolução de quebra-cabeças em 
competições públicas. Os manuais de matemática desse país contribuíram para 
que se realizassem tais campeonatos de cálculo mental. No original os 
problemas apresentavam um aspecto mais poético, visto que estavam em 
versos."
 Esse é a tradução em prosa 
de um desses problemas.
 A resolução fica facilitada 
se vc chamar de x a raiz quadrada da metade de todo enxame e chamar de 2x^2 
o enxame todo. Então encontrará 72 como resposta.
 Até mais,


Olá colega Raul...Perdoe-me...Mas 
serei 
sincero: Na verdade não lhe compreendi muito bem.Podes postar sua 
resolução??


[]´s


Ice

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Re: [obm-l] Problema Interessante.

2003-06-24 Por tôpico Raul



 Aqui vai:
 a raiz quadrada da metade de 
todo o enxame: x
 todo o enxame : 
2x^2
 Assim:
 x + (8/9)*2x^2 + 2 = 
2x^2
 x + 2 = (1/9)*2x^2
 9x + 18 = 2x^2
 2x^2 - 9x - 18 = 0
 Temos como única raiz positiva 
x=6, então todo enxame é 2*6^2 = 72.
 Tomara que tenha ficado 
claro,
  
Raul

  - Original Message - 
  From: 
  Blue 
  Ice 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Tuesday, June 24, 2003 1:04 
PM
  Subject: Re: [obm-l] Problema 
  Interessante.
  
  
  
- Original Message - 
From: 
Raul 

To: [EMAIL PROTECTED] 
Sent: Tuesday, June 24, 2003 9:46 
AM
Subject: Re: [obm-l] Problema 
Interessante.

 Olá !
 Este problema tem uma 
história : 
 "Antigamente estava muito em 
voga na Índia uma diversão singular: a resolução de quebra-cabeças em 
competições públicas. Os manuais de matemática desse país contribuíram para 
que se realizassem tais campeonatos de cálculo mental. No original os 
problemas apresentavam um aspecto mais poético, visto que estavam em 
versos."
 Esse é a tradução em prosa 
de um desses problemas.
 A resolução fica facilitada 
se vc chamar de x a raiz quadrada da metade de todo enxame e chamar de 2x^2 
o enxame todo. Então encontrará 72 como resposta.
 Até mais,


Olá colega Raul...Perdoe-me...Mas serei 
sincero: Na verdade não lhe compreendi muito bem.Podes postar sua 
resolução??


[]´s


Ice

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[obm-l] Problema Interessante.

2003-06-23 Por tôpico Blue Ice





Durante um vôo,um enxame de abelhas dispersou-se.Um Grupo,igual à raiz 
quadrada da metade de todo enxame,pousou sobre um jasmin;outro grupo,num total 
de 8/9(fração) do enxame,continuou o vôo e uma das abelhas seguiu em direção a 
uma flor de lótus...levada pelo zumbido de uma de suas amigas,que,atraída pela 
fragrância dessa flor, caíra em sua armadilha.Pergunta:Quantas Éramos no 
total??

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Ice

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RE: [obm-l] Problema Interessante

2003-06-02 Por tôpico Artur Costa Steiner

Valeu,
Eu estava preocupado em descobrir as quantidades exatas de 
cada mina e isso não é importante.
Na realidade, so com as informacoes disponiveis isto nem sequer eh
possivel, eh um problema indeterminado. So podemos determinar a relacoes
entre as quantidades.
Um abraco
Artur 


- Original Message -
From: Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Sunday, June 01, 2003 2:03 AM
Subject: RE: [obm-l] Problema Interessante



Sejam Qx e Qy as quantidades de minerio das minas x e y que 
compoem a mistura. A quantidade total de ferro nesta mistura, 
segundo as informacoes prestadas, eh entao de 0,72Qx + 0,58 
Qy, a qual representa 62% da quantidade total de minerio. 
Logo, 0,72Qx + 0,58 Qy = 0,62(Qx +
Qy) = 0,10Qx = 0,04Qy e, portanto, Qx/Qy = 0,04/0,10 = 0,4. Artur

-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED] 
[mailto:[EMAIL PROTECTED] On Behalf Of Fabio Bernardo
Sent: Saturday, May 31, 2003 10:57 PM
To: obm
Subject: [obm-l] Problema Interessante

Os minérios de ferro de duas minas x e y possuem 
respectivamente 72% e 58% de ferro. Uma mistura desses dois 
minérios deu um terceiro minério possuindo 62% de ferro. A 
razão entre as quantidades do minério da mina x para a mina y, 
nessa mistura é:

a) 1,4
b) 1,2
c) 0,5
d) 0,2
e) 0,4

===
==
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista 
em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
===
==

Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.
Scan engine: VirusScan / Atualizado em 28/05/2003 / Versão: 
1.3.13 Proteja o seu e-mail Terra: 
http://www.emailprotegido.terra.com.br/



===
==
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista 
em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
===
==


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Problema Interessante

2003-06-01 Por tôpico Fabio Bernardo




Os minérios de ferro de duas minas x e y possuem 
respectivamente 72% e 58% de ferro. Uma mistura desses dois minérios deu um 
terceiro minério possuindo 62% de ferro. A razão entre as quantidades do minério 
da mina x para a mina y, nessa mistura é:

a) 1,4
b) 1,2
c) 0,5
d) 0,2
e) 0,4


RE: [obm-l] Problema Interessante

2003-06-01 Por tôpico Artur Costa Steiner

Sejam Qx e Qy as quantidades de minerio das minas x e y que compoem a
mistura. A quantidade total de ferro nesta mistura, segundo as
informacoes prestadas, eh entao de 0,72Qx + 0,58 Qy, a qual representa
62% da quantidade total de minerio. Logo, 0,72Qx + 0,58 Qy = 0,62(Qx +
Qy) = 0,10Qx = 0,04Qy e, portanto, Qx/Qy = 0,04/0,10 = 0,4.
Artur   

-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED] On Behalf Of Fabio Bernardo
Sent: Saturday, May 31, 2003 10:57 PM
To: obm
Subject: [obm-l] Problema Interessante

Os minérios de ferro de duas minas x e y possuem respectivamente 72% e
58% de ferro. Uma mistura desses dois minérios deu um terceiro minério
possuindo 62% de ferro. A razão entre as quantidades do minério da mina
x para a mina y, nessa mistura é:
 
a) 1,4
b) 1,2
c) 0,5
d) 0,2
e) 0,4

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Problema Interessante

2003-06-01 Por tôpico Camilo Marcantonio Junior
Oi Fabio,

Seja X a quantidade de minério da mina x e Y, da mina y, então:

 0,72X + 0,58Y = 0,62(X + Y)
 0,10X = 0,04Y
 X/Y = 0,4 
 um abraço,
 Camilo Fabio Bernardo [EMAIL PROTECTED] wrote:





Os minérios de ferro de duas minas x e y possuem respectivamente 72% e 58% de ferro. Uma mistura desses dois minérios deu um terceiro minério possuindo 62% de ferro. A razão entre as quantidades do minério da mina x para a mina y, nessa mistura é:

a) 1,4
b) 1,2
c) 0,5
d) 0,2
e) 0,4Yahoo! Mail 
Mais espaço, mais segurança e gratuito: caixa postal de 6MB, antivírus, proteção contra spam.

RE: [obm-l] Problema interessante

2003-02-27 Por tôpico João Gilberto Ponciano Pereira
Tome uma partição QUALQUER de {1,2,...,2n} em dois conjuntos A e B com n
elementos cada.  Ponha os elementos de A em ordem crescente a_1...a_n e os
de B em ordem decrescente b_1...b_n.  Prove que:

|a_1-b_1| + ... + |a_n-b_n| = n^2
 
Acabei esquecendo de mandar a resposta, mas aqui vai ela, espero que em
tempo
 
Vamos chamar os conjuntos:
x = {1 a n} e y={n+1 a 2n}
 
Vamos supor que o conjunto A é formado de tal forma que possua m elementos
de Y e n-m elementos de X. Logo, o conjunto B é obrigatoriamente formado por
m elementos de x e n-m elementos de Y. 
 
Então podemos considerar que:
RESULTADO = |a_1-b_1| + ... + |a_n-b_n| = (a1 - b1) + (a2 - b2) + ... + (am
- bm) - ((am+1 - bm+1) + ... +(an - bn))= 
soma a (1 a m) - soma b(1 a m) - soma a(m+1 a n) + soma b(m+1 a n)
 
Se voltarmos a suposição inicial, soma a (1 a m)  + soma b(m+1 a n) é a soma
dos elementos do conjunto Y, e soma b(1 a m) + soma a(m+1 a n) é a soma dos
elementos de X.
 
Logo, temos que:
RESULTADO = soma(n+1 a 2n) - soma(1 a n) = n*n + soma(1 a n) - soma(1 a n)
=n^2
 
 -Original Message-
From: Cláudio (Prática) [mailto:[EMAIL PROTECTED]
Sent: Monday, February 24, 2003 2:48 PM
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Problema interessante



Taí um resultado inesperado (pelo menos pra mim):
 
Tome uma partição QUALQUER de {1,2,...,2n} em dois conjuntos A e B com n
elementos cada.  Ponha os elementos de A em ordem crescente a_1...a_n e os
de B em ordem decrescente b_1...b_n.  Prove que:

|a_1-b_1| + ... + |a_n-b_n| = n^2.
 
Um abraço,
Claudio.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=


Re: [obm-l] Problema interessante

2003-02-27 Por tôpico Cláudio \(Prática\)
Oi, JG:

Legal! Usa a mesma idéia básica que a minha, mas você chega lá por uma rota
diferente.
Acho que essa idéia de particionar o conjunto {1,2,...,2n} de duas forma
distintas pode ser usada em várias ocasiões.
É uma técnica boa de se ter no repertório.

Um abraço,
Claudio.

- Original Message -
From: João Gilberto Ponciano Pereira [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Thursday, February 27, 2003 10:50 AM
Subject: RE: [obm-l] Problema interessante


 Tome uma partição QUALQUER de {1,2,...,2n} em dois conjuntos A e B com n
 elementos cada.  Ponha os elementos de A em ordem crescente a_1...a_n e
os
 de B em ordem decrescente b_1...b_n.  Prove que:

 |a_1-b_1| + ... + |a_n-b_n| = n^2

 Acabei esquecendo de mandar a resposta, mas aqui vai ela, espero que em
 tempo

 Vamos chamar os conjuntos:
 x = {1 a n} e y={n+1 a 2n}

 Vamos supor que o conjunto A é formado de tal forma que possua m elementos
 de Y e n-m elementos de X. Logo, o conjunto B é obrigatoriamente formado
por
 m elementos de x e n-m elementos de Y.

 Então podemos considerar que:
 RESULTADO = |a_1-b_1| + ... + |a_n-b_n| = (a1 - b1) + (a2 - b2) + ... +
(am
 - bm) - ((am+1 - bm+1) + ... +(an - bn))=
 soma a (1 a m) - soma b(1 a m) - soma a(m+1 a n) + soma b(m+1 a n)

 Se voltarmos a suposição inicial, soma a (1 a m)  + soma b(m+1 a n) é a
soma
 dos elementos do conjunto Y, e soma b(1 a m) + soma a(m+1 a n) é a soma
dos
 elementos de X.

 Logo, temos que:
 RESULTADO = soma(n+1 a 2n) - soma(1 a n) = n*n + soma(1 a n) - soma(1 a n)
 =n^2

  -Original Message-
 From: Cláudio (Prática) [mailto:[EMAIL PROTECTED]
 Sent: Monday, February 24, 2003 2:48 PM
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Subject: [obm-l] Problema interessante



 Taí um resultado inesperado (pelo menos pra mim):

 Tome uma partição QUALQUER de {1,2,...,2n} em dois conjuntos A e B com n
 elementos cada.  Ponha os elementos de A em ordem crescente a_1...a_n e
os
 de B em ordem decrescente b_1...b_n.  Prove que:

 |a_1-b_1| + ... + |a_n-b_n| = n^2.

 Um abraço,
 Claudio.

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
 =

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=


Re: [obm-l] Problema interessante

2003-02-27 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Essa tecnica e muito boa de se aplicar em problemas!!!Tem o da Eureka 8 que o Humberto resolveu,a Cone Sul e talvez um da IMO.
Cláudio_(Prática) [EMAIL PROTECTED] wrote:
Oi, JG:Legal! Usa a mesma idéia básica que a minha, mas você chega lá por uma rotadiferente.Acho que essa idéia de particionar o conjunto {1,2,...,2n} de duas formadistintas pode ser usada em várias ocasiões.É uma técnica boa de se ter no repertório.Um abraço,Claudio.- Original Message -From: "João Gilberto Ponciano Pereira" <[EMAIL PROTECTED]>To: <[EMAIL PROTECTED]>>Sent: Thursday, February 27, 2003 10:50 AMSubject: RE: [obm-l] Problema interessante "Tome uma partição QUALQUER de {1,2,...,2n} em dois conjuntos A e B com n elementos cada. Ponha os elementos de A em ordem crescente a_1...os de B em ordem decrescente b_1...b_n. Prove que: |a_1-b_1| + ... + |a_n-b_n| = n^2" Acabei esquecendo de mandar a resposta, mas aqui vai ela, espero que em tempo Vamos chamar os conjuntos: x = {1 a n} e y={n+1 a 2n} Vamos supor que o conjunto A é formado de tal forma que possua m elementos de Y e n-m elementos de X. Logo, o conjunto B é obrigatoriamente formadopor m elementos de x e n-m elementos de Y. Então podemos considerar que: RESULTADO = |a_1-b_1| + ... + |a_n-b_n| = (a1 - b1) + (a2 - b2) + ... +(am - bm) - ((am+1 - bm+1) + ... +(an - bn))= soma a (1 a m) - soma b(1 a m) - soma a(m+1 a n) + soma b(m+1 a n) Se voltarmos a suposição inicial, soma a (1 a m) + soma b(m+1 a n) é asoma dos elementos do conjunto Y, e soma b(1 a m) + soma a(m+1 a n) é a somados elementos de X. Logo, temos que: RESULTADO = soma(n+1 a 2n) - soma(1 a n) = n*n + soma(1 a n) - soma(1 a n) =n^2 -Original Message- From: Cláudio (Prática) [mailto:[EMAIL PROTECTED] Sent: Monday, February 24, 2003 2:48 PM To: [EMAIL PROTECTED] Subject: [obm-l] Problema interessante Taí um resultado inesperado (pelo menos pra mim): Tome uma partição QUALQUER de {1,2,...,2n} em dois conjuntos A e B com n elementos cada. Ponha os elementos de A em ordem crescente a_1...os de B em ordem decrescente b_1...b_n. Prove que: |a_1-b_1| + ... + |a_n-b_n| = n^2. Um abraço, Claudio. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é <[EMAIL PROTECTED]> ==Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.htmlO administrador desta lista é <[EMAIL PROTECTED]>=Busca Yahoo! 
O serviço de busca mais completo da Internet. O que você pensar o Yahoo! encontra.

[obm-l] Problema interessante

2003-02-24 Por tôpico Cludio \(Prtica\)
Title: Help



Ta um resultado inesperado (pelo menos pra mim):

Tome uma partio QUALQUER de {1,2,...,2n} em dois conjuntos A e B com n 
elementos cada.Ponhaos elementosdeA em ordem 
crescente a_1...a_n e os de B em ordem decrescente b_1...b_n. 
Prove que:|a_1-b_1| + ... + |a_n-b_n| = n^2.

Um abrao,
Claudio.


Re: [obm-l] Problema Interessante!

2002-04-20 Por tôpico Augusto César Morgado

Felipe, fala serio. Sua soluçao estah otima.
Morgado

Felipe Marinho wrote:

 Olá pessoal da lista.
 Infelizmente só tive a oportunidade de conhecer a lista exatamente 
 hoje, e apos ver apenas algumas dentre várias materias e artigos que 
 aqui se passam, eu decidi me juntar a vocês. Obrigado pela oportunidade.

 Olha pessoal, eu me deparei com uma questão e vou passar a vocês o 
 enunciado e a resolução feita por mim. Porem, oque eu venho pedir aqui 
 é que vocês analisem minha resolução, pois sinceramente eu não sei se 
 estou certo. Em caso de estiver correta a solução, será que vocês 
 poderiam me mostrar alguem jeito melhor de resolve-la ? Bem, lá vai a 
 questão:

 1) Quantos  são  os  números inteiros de 2 algarismos que são iguais 
 ao dobro do produto de seus algarismos?

 Fazendo tal numero como 10x + y, temos:

 10x + y = 2xy
 10x - 2xy + y = 0
 2x(5-y) + y = 0

 E analisando a ultima equação, conclui que y deve ser necessariamente 
 maior que 5, pois 2x(5-y) terá que resultar em um número negativo, 
 pois somado a y irá se igualar a zero. Se (5-y) fosse positivo, a 
 equação nunca seria verdadeira. Então, (5-y)  0:

 (5-y)  0
 y  5 == y = {6,7,8,9}

 Depois de achar os possiveis valores para y, seguimos:

 Para y=6, temos:
 10x + 6 = 12x
 2x = 6 == x=3

 Com isso, achamos como solução o número 36 que satisfaz a questão.

 Para y=7, temos:
 10x + 7 = 14x
 4x = 7  -- x não é um numero inteiro.

 Para y=8, temos:
 10x + 8 = 16x
 6x = 8  -- x não é um número inteiro.

 Para y=9, temos:
 10x + 9 = 18x
 8x = 9  -- x não é um número inteiro.

 --- 000 

 Com isso, achei que a única solução que satisfaz a questão é o número 36.

 Peço a voces que me ajudem na resolução ou em qualquer dica de como 
 resolve-la de uma maneira mais inteligente e eficaz.

 Obrigado desde já,
 Abraços

 Felipe Marinho

 _
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Re: [obm-l] Problema Interessante!

2002-04-20 Por tôpico Luiz Antonio Ponce Alonso


Ol Felipe e Morgado,
A soluo do felipe est realmente boa e didtica.
Entretanto, gostaria de acrescentar uma pequena observao
que minimizaria a parte final de sua soluo.
Note que
De
10x + y = 2xy
> 10x - 2xy + y = 0
> 2x(5-y) + y = 0 (*)
voc, poderia observar que 5-y 0 , ou seja y > 5, mas
tambm que y  par
pois y = -2x(5-x).
Assim, restaria apenas voc estudar as possibilidades: y = 6 ou
y = 8.
Donde resulta rapidamente de (*) que y= 6 e consequentemente
x= 3
Portanto, 36  o nico numero satisfazendo as condies
do enunciado.
Um abrao a todos
PONCE



Augusto Csar Morgado wrote:
Felipe, fala serio. Sua soluao estah otima.
Morgado
Felipe Marinho wrote:
> Ol pessoal da lista.
> Infelizmente s tive a oportunidade de conhecer a lista exatamente
> hoje, e apos ver apenas algumas dentre vrias materias e artigos
que
> aqui se passam, eu decidi me juntar a vocs. Obrigado pela
oportunidade.
>
> Olha pessoal, eu me deparei com uma questo e vou passar a
vocs o
> enunciado e a resoluo feita por mim. Porem, oque
eu venho pedir aqui
>  que vocs analisem minha resoluo,
pois sinceramente eu no sei se
> estou certo. Em caso de estiver correta a soluo,
ser que vocs
> poderiam me mostrar alguem jeito melhor de resolve-la ? Bem, l
vai a
> questo:
>
> 1) Quantos so os nmeros inteiros
de 2 algarismos que so iguais
> ao dobro do produto de seus algarismos?
>
> Fazendo tal numero como 10x + y, temos:
>
> 10x + y = 2xy
> 10x - 2xy + y = 0
> 2x(5-y) + y = 0
>
> E analisando a ultima equao, conclui que y deve ser
necessariamente
> maior que 5, pois 2x(5-y) ter que resultar em um nmero
negativo,
> pois somado a y ir se igualar a zero. Se (5-y) fosse positivo,
a
> equao nunca seria verdadeira. Ento, (5-y)
 0:
>
> (5-y)  0
> y > 5 ==> y = {6,7,8,9}
>
> Depois de achar os possiveis valores para y, seguimos:
>
> Para y=6, temos:
> 10x + 6 = 12x
> 2x = 6 ==> x=3
>
> Com isso, achamos como soluo o nmero 36 que
satisfaz a questo.
>
> Para y=7, temos:
> 10x + 7 = 14x
> 4x = 7 -->
x no  um numero inteiro.
>
> Para y=8, temos:
> 10x + 8 = 16x
> 6x = 8 -->
x no  um nmero inteiro.
>
> Para y=9, temos:
> 10x + 9 = 18x
> 8x = 9 -->
x no  um nmero inteiro.
>
> --- 000 
>
> Com isso, achei que a nica soluo que satisfaz
a questo  o nmero 36.
>
> Peo a voces que me ajudem na resoluo ou em
qualquer dica de como
> resolve-la de uma maneira mais inteligente e eficaz.
>
> Obrigado desde j,
> Abraos
>
> Felipe Marinho
>
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RE: [obm-l] Problema Interessante!

2002-04-20 Por tôpico Ralph Teixeira

 
Solucoes todas otimas, rapidas e diretas.

Mas... se voce quiser outro jeito... ok:

 10x - 2xy + y = 0 

Ponha o 2x em evidencia...
2x(5-y)+y=0

Junte uma constante para criar um multiplo do 5-y (no caso, -1(5-y))...
2x(5-y)-(5-y)=-5
(2x-1)(5-y)=-5
(2x-1)(y-5)=5

Entao 2x-1 e y-5 sao divisores de 5... Como 2x-10, tem-se
(2x-1,y-5) = (1,5) ou (5,1). O primeiro dah (x,y)=(1,10) (nao pode), o
segundo dah (x,y)=(3,6) (OK!).

(Veja bem, esta solucao fica PIOR do que as outras, pois hah poucos casos a
considerar... Mas eu queria fazer este comentario para dar uma dica quando o
pessoal enfrentar coisas parecidas onde hah MUITAS opcoes para x e y no
comeco do problema... Com este metodo, voce acharia *todas* as solucoes
inteiras da equacao dada.)

Abraco,
  Ralph

=
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Re: [obm-l] Problema Interessante!

2002-04-20 Por tôpico Luiz Antonio Ponce Alonso

Legal Raph, bem lembrado
PONCE

Ralph Teixeira wrote:


 Solucoes todas otimas, rapidas e diretas.

 Mas... se voce quiser outro jeito... ok:

  10x - 2xy + y = 0

 Ponha o 2x em evidencia...
 2x(5-y)+y=0

 Junte uma constante para criar um multiplo do 5-y (no caso, -1(5-y))...
 2x(5-y)-(5-y)=-5
 (2x-1)(5-y)=-5
 (2x-1)(y-5)=5

 Entao 2x-1 e y-5 sao divisores de 5... Como 2x-10, tem-se
 (2x-1,y-5) = (1,5) ou (5,1). O primeiro dah (x,y)=(1,10) (nao pode), o
 segundo dah (x,y)=(3,6) (OK!).

 (Veja bem, esta solucao fica PIOR do que as outras, pois hah poucos casos a
 considerar... Mas eu queria fazer este comentario para dar uma dica quando o
 pessoal enfrentar coisas parecidas onde hah MUITAS opcoes para x e y no
 comeco do problema... Com este metodo, voce acharia *todas* as solucoes
 inteiras da equacao dada.)

 Abraco,
   Ralph

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[obm-l] Problema interessante

2002-03-14 Por tôpico mroseira

Caiu na prova da FUVEST deste ano.

Um abraço. Marcelo


mat03.gif
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