RE: [obm-l] Fun��o sobrejetiva...

2008-08-16 Por tôpico LEANDRO L RECOVA

Ruy ,

A solucao esta correta. Eles usaram a definicao de funcao sobrejetiva e 
provaram que a cada y da imagem da funcao existe um x no dominio de f. Voce 
afirmou a bijetividade, mas e algo que pode ser facilmente provado tambem.


Leandro.



From: ruy de oliveira souza [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] Função sobrejetiva...
Date: Sat, 16 Aug 2008 14:48:07 -0300

Uma questão do Ita de 2005 tem o seguinte enunciado...Seja
f:lR-{1}lR-{1}, definida por f(x)=(x+1)/(x-1). Um dos itens  questiona
se ela é sobrejetiva ou não. Dá pra se provar facilmente fazendo o gráfico
que ela é. Pode-se também calcular os limites da função fazendo x tender
a mais e menos infinito, além dos limites laterais quando x tende a 1. O 
que

me chama a atenção nessa questão foi a resolução feita por um cursinho
famoso de SP. Gostaria de saber se vocês concordam com essa resolução que
está na internet. Eles resolvem da seguinte maneira: fazem f(x)=y. Dai tem 
a

equação y=(x+1)/(x-1). Isolam x e obtem x=(y+1)/(y-1). Argumentam que para
todo y pertencente a lR-{1} existe x pertencente a lR-{1} tal que y=f(x).
Mas isso é a função inversa, obtida a partir do fato de se saber que a
função é bijetora. Ou seja, posso fazer dessa maneira se souber de antemão
se ela é bijetora. Então , na verdade não estou provando sobrejetividade
alguma. O que vocês acham? Corrijam-me se eu estiver enganado.
  Abraços



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RE: [obm-l] Fun��es - ITA 1978

2008-05-02 Por tôpico LEANDRO L RECOVA

Igor,

O enunciado esta correto? Parece que a frase

Se B
está contido em R e o conjunto f^-1(B) = { x pertence a R ; f(x)
pertence a B }, 

esta incompleta. Voce esta dizendo que f-1(B) tambem esta em R?





From: Igor Battazza [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] Funções - ITA 1978
Date: Fri, 2 May 2008 12:14:48 -0300

Olá, alguem poderia me dar uma ajuda na explicação dessa questão, pois
eu cheguei em um resultado proximo, mas de uma maneira meio mistica,
chutando (ou seja, de uma forma incorreta). Lá vai:

Sejam R o conjunto dos números reais e f uma função de R em R. Se B
está contido em R e o conjunto f^-1(B) = { x pertence a R ; f(x)
pertence a B }, então:

a) f[ f^-1(B) ] está contido em B; (Alternativa correta, mas pouco me
importa :P )
b) f[ f^-1(B) ] = B se f é injetora;
c) f[ f^-1(B) ] = B
d) f^-1[ f(B) ] = B se f é sobrejetora;
e) n.d.a.

OBS: f^-1 é a inversa de f.

Obrigado desde já!

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Re: [obm-l] fun��o cont�nua

2008-02-12 Por tôpico Artur Costa Steiner
Como f é continua, existe c em (a , b) tal que f(c) =
(a+b)/2.

Aplicando o TVM a [a , c], obtemos x1 em (a , c) tal
que f'(x1) = (f(c) -f(a))/(c -a) =(b - a)/(2(c - a).
Aplicando o TVM agora a [c , b], obtemos x2 em (c , b)
tal que f'(x2) = (f(b) -f(c))/(b - c) =(b - a)/(2(b -
c). 

Temos, entao, que a  x1  x2  b e que

1/f'(x1) + 
1/f'(x2) = (2(c - a))/(b - a) + (2(b - c))/(b - a =
(2(b - a))/(b - a) = 2 , provando a afirmacao.

Artur

Ps. O merito desta prova nao e meu, um amigo sugeriu o
ponto chave c e eu so dei os arremates finais com o
TVM.

 From: Carlos Gomes 
 To: obm-l@mat.puc-rio.br 
 Sent: Saturday, February 09, 2008 7:45 AM
 Subject: função contínua
 
 
 Olá amigos...será que alguém pode me ajudar com
 essa?
 
 Seja f uma função contínua em [a,b] e
 diferenciável em (a,b) tal que f(a)=a e f(b)=b.
 Mostre que existem x_1 e x_2 tais que a x_1  x_2 
 b tais que 1/f ' (x_1)  +  1/f ' (x_2) = 2.
 
 
 Valew, Cgomes



  

Never miss a thing.  Make Yahoo your home page. 
http://www.yahoo.com/r/hs
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Re: [obm-l] fun��o cont�nua

2008-02-12 Por tôpico Artur Costa Steiner
Como f é continua, existe c em (a , b) tal que f(c) =
(a+b)/2.

Aplicando o TVM a [a , c], obtemos x1 em (a , c) tal
que f'(x1) = (f(c) -f(a))/(c -a) =(b - a)/(2(c - a).
Aplicando o TVM agora a [c , b], obtemos x2 em (c , b)
tal que f'(x2) = (f(b) -f(c))/(b - c) =(b - a)/(2(b -
c). 

Temos, entao, que a  x1  x2  b e que

1/f'(x1) + 
1/f'(x2) = (2(c - a))/(b - a) + (2(b - c))/(b - a =
(2(b - a))/(b - a) = 2 , provando a afirmacao.

Artur

Ps. O merito desta prova nao e meu, um amigo sugeriu o
ponto chave c e eu so dei os arremates finais com o
TVM.

 From: Carlos Gomes 
 To: obm-l@mat.puc-rio.br 
 Sent: Saturday, February 09, 2008 7:45 AM
 Subject: função contínua
 
 
 Olá amigos...será que alguém pode me ajudar com
 essa?
 
 Seja f uma função contínua em [a,b] e
 diferenciável em (a,b) tal que f(a)=a e f(b)=b.
 Mostre que existem x_1 e x_2 tais que a x_1  x_2 
 b tais que 1/f ' (x_1)  +  1/f ' (x_2) = 2.
 
 
 Valew, Cgomes



  

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Re: [obm-l] Fun��o

2007-09-25 Por tôpico Antonio Neto
Acredito que 6, afinal as funções são CRESCENTES, e não NÃO DECRESCENTES. Abraços, olavo.
Antonio Olavo da Silva Neto


From: "Bruna Carvalho" [EMAIL PROTECTED]Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.brTo: obm-l@mat.puc-rio.brSubject: Re: [obm-l] FunçãoDate: Mon, 24 Sep 2007 17:30:17 -0300olá meninos.agora tenho uma dúvida, são 10 ou 6 possibilidades de funcoes crescentes ?eu não tenho gabarito.bjos meninos. MSN Messenger: converse com os seus amigos online. Instale grátis. Clique aqui. 

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RE: [obm-l] fun��o lipschitz

2007-07-28 Por tôpico LEANDRO L RECOVA

= f e funcao de Lipchitz, entao, existe C  0 tal que , para x,y em I temos

   |f(x)-f(y)| = c . |x-y|

Portanto, |(f(x)-f(y))/(x-y)| = c, o que prova que f' e limitada.

= A volta e imediata. Supondo f' limitada, entao, existe c  0 tal que 
|(f(x)-f(y))/(x-y)| = c , entao, |f(x)-f(y)| = c . |x-y|. f e Lipchitz.


Alem disso, f e uniformemente continua tambem!

Regards,

Leandro Recova
Los Angeles, CA.



From: Kleber Bastos [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] função lipschitz
Date: Fri, 27 Jul 2007 21:30:54 -0300

Poderiam me ajudar ?

Mostre que f :I--R, onde I C R  é um intervalo é uma função Lipschitz se ,
e smomente se f ´ ( f linha )  é uma função limitada em I .

--
Kleber B. Bastos



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[obm-l] fun�

2007-04-08 Por tôpico vandermath
Caros colegas da lista, gostaria que alguém desse uma luz na seguinte 
questão: 

Quais são as funções tais que f(f(x)) = f(x) + x para todo x real? 

Eu consegui encontrar duas funções lineares que satisfazem a condição acima 
que são f(x) = [(1+sqrt5)/2].x e 
f(x) = [(1 - sqrt5)/2].x. Mas não consigo mostrar se existem outras não 
polinomiais e se no caso afirmativo quais são! 

Obrigado,  Vanderlei 



[obm-l] fun�

2007-04-07 Por tôpico vandermath
Caros colegas da lista, gostaria que alguém desse uma luz na seguinte 
questão: 

Quais são as funções tais que f(f(x)) = f(x) + x para todo x real? 

Eu consegui encontrar duas funções lineares que satisfazem a condição acima 
que são f(x) = [(1+sqrt5)/2].x e 
f(x) = [(1 - sqrt5)/2].x. Mas não consigo mostrar se existem outras não 
polinomiais e se no caso afirmativo quais são! 

Obrigado,  Vanderlei 


PS: Prezado Cláudio, obrigado pelos esclarecimentos na questão do tabuleiro, 
foram muito claras! 

[obm-l] Fun�

2007-01-20 Por tôpico Rog�rio Possi J�nior

Calcule f(n) sabendo-se que:

i) f(0)=0
ii) f(n+1)=2f(n)+3

_
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Fun��o Logar�tmica?

2006-11-04 Por tôpico Carlos Eddy Esaguy Nehab

Oi, Salhab,

Acho que você ainda não tinha lido as dicas do Nicolau ao  Renan 
sobre o tema quando me respondeu...   De qualquer forma, apenas 
arrumando um pouco a discussão e explicitando o que você já fez:


1) Provou que f(1) = 0 e que f(1/x) = -f(x), x real;
2) Provou que f(x^n) = n.f(x), n inteiro ;
3) Pede dica de como provar que f(x^r) = r.f(x), para x racional
Aí vai:  se r = p/q,   faça z = [x^(p/q)]^q ; dai,
(1) f(z) = q.f(x^(p/q))  q, inteiro
(2) f(z) = f (x^p) = p.f(x);  p inteiro
Logo, f(x^r) = p/q .f(x)

Agora transcrevo uma parte do email do Nicolau:
---Nicolau
Seja f: (0,+infinito) - R. Seja g: R - R, g(x) = f(exp(x)).
Claramente as seguintes condições são equivalentes:

(a) f(xy) = f(x) + f(y) para quaisquer x, y positivos;
(b) g(x+y) = g(x) + g(y) para quaisquer reais x, y.

Note que (a) implica em f(1) = 0, f(1/x) = -f(x) assim como
(b) implica em g(0) = 0, g(-x) = -g(x). Também é verdade que
(a) implica f(x^r) = r f(x) e (b) implica g(rx) = r g(x)
para r racional.

As funções g(x) = cx obviamente satisfazem a condição (b).
Elas são as únicas funções contínuas ou até as únicas funções mensuráveis
que satisfazem a condição mas existem outras funções g que satisfazem (b)
e que são descontínuas em todo ponto. Inclusive funções g assim que são
bijetoras, existem outras que são injetoras mas não sobrejetoras
e ainda outras que são sobrejetoras mas não injetoras.
---Nicolau

4) Agora, sua pergunta sobre irracionais: ou seja, será que f(x^y) = 
yf(x), caso y seja irracional?  Bem, se você admitir que f é 
contínua, sim, pois basta escolher uma sequencia r_n de racionais que 
converge para y e usar o fato de  f ser contínua e:  se f(x^r_n) 
=  r_n.f(x), temos: lim f(x^r_n) = f(lim x^r_n) = f(lim x^r_n) = 
f(x^y) e que  lim r_n.f(x) = yf(x).


5) Agora só faltaria provar a dica do Nicolau que as funções da 
forma  g(x) = cx  são as únicas contínuas que satisfazem a g(x+y) = 
g(x) + g(y) para todo x real.


Na verdade há vários resultados equivalentes para a função g (que 
ficam apenas enunciados para sua eventual diversão - mas lembre-se, 
não se esqueça do cinema...):


Se g é aditiva nos reais, as seguintes proposições são equivalentes:
a. g é contínua em algum ponto;
b. g é contínua em todo o real;
c. g é monótona em R;
d. g é da forma cx para algum c real.

Como conseqüência, se alguma função aditiva nos reais NÃO é da forma 
g(x) = cx, ela necessariamente é descontínua em TODOS os pontos, ou 
seja é uma das aberrações que o Nicolau mencionou...   Aliás 
existem funções malucas interessantes.  Por exemplo, você já foi 
apresentado a alguma funcão contínua nos reais mas não derivável em 
nenhum ponto? Pois é, existem e são divertidas.  Têm quinas em 
todos os pontos (ou seja, são angulosas em todos os pontos) e esta 
informação já é uma dica de como poderíamos construí-las 
...  somando quinas...


Concluo mencionando que se alguém deseja mostrar que uma determinada 
funcão é a função logaritmo, precisa da definição da função 
logaritmo, certo.  E qual a SUA definição de função logaritmica.  Não 
ficou claro nas discussões.   Alguns livros de análise tem o péssimo 
hábito de definir primeiro a função logaritmo (como integral de 1 a x 
de f(t) = 1/t) e depois chegam na exponencial como inversa.   Pefiro 
justamente o contrário, pois acho mais natural, definindo a 
exponencial em primeiro lugar...


Ufa, acho que falei demais...

Abraços,
Nehab

At 04:39 4/11/2006, you wrote:

Olá Nehab,
bom.. eu faria alguma coisa do tipo:
f(xy) = f(x) + f(y)

tomando y=1, temos: f(x) = f(x) + f(1)  f(1) = 0
tomando y=1/x, temos: f(x/x) = f(x) + f(1/x) = f(1) = 0  f(1/x) = -f(x)

por inducao, mostramos que f(a1 * a2 * ... * an) = f(a1) + f(a2) + 
f(a3) + ... + f(an)

por inducao, mostramos que: f(x^n) = nf(x), para n natural...
mas, f(x^(-n)) = f(1/x^n) = -f(x^n) = -nf(x) ... logo, extendemos 
para os inteiros..


seja a = p/q, p, q inteiros, q != 0, entao: f(x^a) = f(x^(p/q)) = p 
f(x^(1/q))...bom,
um dia eu ja consegui fazer essa prova pra racionais, mas nao estou 
conseguindo
agora! se alguem puder mandar ai... :) ou, se eu conseguir, mando em 
outra mensagem...


entao, apenas voltando: provei algumas propriedades da funcao...
mas acredito que nao tenha como provar que é a funcao logaritmo... 
pq acho q a funcao nao é unica...


aqui, coloco uma outra duvida: apos mostrar para os racionais, 
faltaria mostrar para os irracionais para
valer para os reais... como mostrar para os irracionais? alguem tem 
alguma ideia?


abraços,
Salhab




- Original Message - From: Carlos Eddy Esaguy Nehab 
[EMAIL PROTECTED]

To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Friday, November 03, 2006 2:37 AM
Subject: Re: [obm-l] Função Logarítmica?


Renan e Salhab

Ok, a solução é interessante e clássica, se o enunciado informasse
que a função f é derivável...  Se não o for, o que vocês fariam?
Abração,
Nehab

At 22:40 2/11/2006, you wrote:

Por favor, 

Re: [obm-l] Re: [obm-l] Fun ção phi(n)

2006-10-16 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Sat, Oct 14, 2006 at 01:46:00PM -0200, Ricardo Khawge wrote:
 Prof. Nicolau, tentei, tentei mais não entendi a parte em que você diz:
 Se 11 entrar então phi(n/11) deve ser 2...
 
 Poderia, por favor me explicar, o que isso significa?

Se phi(n) = 20 e n é múltiplo de 11 então (como n não pode ser múltiplo de 121)
devemos ter n = 11*m, mdc(11,m) = 1. Assim phi(n) = phi(11)*phi(m).
Como phi(11) = 10 temos phi(m) = 2.

[]s, N.
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[obm-l] Fun��o Gamma.

2006-06-26 Por tôpico Ronaldo Luiz Alonso
Olá Ojesed:

Pelo Matlab a resposta seria:
 
x*(pi*2^(1/2)-gamma(1/4,-x^4)*gamma(3/4))
-
4*gamma(3/4)*(-x^4)^(1/4)
 

Deve ter algum problema com:

gamma(1/4,-x^4)

pois que eu me lembre a função gamma é uma função
de 1 variável apenas...
P.S.I, 200.153.238.168, sent you this email using www.Fake-Mailer.com This email is fake.

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Re: [obm-l] Fun��es complexas

2006-05-04 Por tôpico Artur Costa Steiner
Se f for identicamente nula, entao a conclusao eh
trivialmente verificada.

Se f nao for identicamente nula, entao, se f se anular
em algum complexo w, teremos, para todo z de C, que
f(z) = f(z-w).f(w) = f(z-w).0 = 0, contrariamente aa
hipotese de que f nao eh identicamente nula. Logo, f
jamais se anula em C.
Neste caso, temos para todo complexo z que f(z+0) =
f(z) = f(z) . f(0). Como f(z)0, segue-se que f(0 =1.


Se f for continua em z=0, entao lim (h - 0) f(h) =
f(0) = 1. Para todos z e h em C, temos tambem que
f(z+h) = f(z) f(h). Logo, fixando-se z e fazendo-se h
- 0, temos que lim (h -0) f(z) f(h) = f(z) lim(h
-0) f(h) = f(z) . 1 = f(z). Assim, lim (h - 0) f(z +
h) = f(z), o que significa continuidade em z.  

Na realidade, por um raciocinio similar, podemos
mostra que, se f for continua em algum z0 de C, entao
f eh continua em todo o C.

Artur 

--- [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Favor quem puder me responder agradeço
 1º) Seja f: C--C uma função tal que: para todo z,w
 pertencente a C, f(z+w)
 = f(z).f(w). Prove que, se f é contínua em z=0,
 então f é contínua.
 
 
 
 
 

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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Fun��es complexas

2006-05-04 Por tôpico Artur Costa Steiner
Eu tenho uma duvida: Da equacao funcional f(z+w) =
f(z).f(w), sem nenhuma hipotese adicional, dah para
deduzir que f eh diferenciavel em z=0 ou em qualquer
outro complexo? 

Mesmo assumindo-se continuidae em z =0, dah pra
deduzir, sem nenhuma hipotese adicional, a
diferenciabilidade em z=0?

Artur

Artur
--- Ronaldo Luiz Alonso [EMAIL PROTECTED] wrote:

 
  Favor quem puder me responder agradeço
  1º) Seja f: C--C uma função tal que: para todo
 z,w pertencente a C, 
  f(z+w)
  = f(z).f(w). Prove que, se f é contínua em z=0,
 então f é contínua.
 
   É só provar que ela é diferenciável em z =0.  Se
 ela for diferenciável 
 (holomorfa)
 em z =0 então ela é contínua.  certo?
 
 
 
 
 
 
 
 

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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Fun��es complexas

2006-05-04 Por tôpico Artur Costa Steiner
Eu tenho uma duvida: Da equacao funcional f(z+w) =
f(z).f(w), sem nenhuma hipotese adicional, dah para
deduzir que f eh diferenciavel em z=0 ou em qualquer
outro complexo?

Artur
--- Ronaldo Luiz Alonso [EMAIL PROTECTED] wrote:

 
  Favor quem puder me responder agradeço
  1º) Seja f: C--C uma função tal que: para todo
 z,w pertencente a C, 
  f(z+w)
  = f(z).f(w). Prove que, se f é contínua em z=0,
 então f é contínua.
 
   É só provar que ela é diferenciável em z =0.  Se
 ela for diferenciável 
 (holomorfa)
 em z =0 então ela é contínua.  certo?
 
 
 
 
 
 
 
 

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[obm-l] fun�

2006-04-01 Por tôpico marcia.c
a)Considere a fun»c~ao f(x) = + raiz (x)/(x-1). Determine o Domkinio e a 
Imagem desta funcao, justificando sua resposta. 

b) Seja a funcao I : IR - IR , tal que I(x) corresponde ao maior inteiro 
menor ou igual a x. Deina g(x) = I(/x - 2/) . 
i) Calcule : g(0) ; g (- 3/5); g(¶) 

Obrigada pela ajuda amigos. 




Re: [obm-l] Fun��o Complexa

2005-09-27 Por tôpico Artur Costa Steiner
Estas demonstracoes, inclusive que vc citou, valem em
qualquer espaco metrico.

Com base na definicao de limite, podemos raciocinar da
seguinte forma: Suponhamos que L e L' sejam limites
distintos de f em z0. Existem entao vizinhancas
disjuntas V e V' de L e de L', respectivamente. Pela
definicao de limite, existem vizinhancas U e U' de z0
tais que, sendo D o dominio de f, f(z) esta em V para
todo zz0 em U inter D e f(z) esta em V' para todo
zz0 em U' inter D. Temos que U inter U' eh tambem
uma vizinhanca de z0 que, pelo conceito de limite, eh
ponto de acumulacao de D. Existem, assim, uma
infinidade de elementos zz0 em U inter U' inter D. 
Para cada um destes elementos, temos que f(z) pertence
a V e a V', contrariamente aa hipotese de que V e V'
sao disjuntas. Logo, o limite de f em z0, caso exista,
eh unico.

Isto, na realidade, vale em qualquer espaco de
Hausdorff.

Artur

   

--- Paulo Cesar [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Saudações à turma da lista
  Sendo f(z) uma função de váriavel complexa, como
 garantir a unicidade de
 lim f(z) quando z tende a z0, supondo existente esse
 limite?
  Recorri primeiramente à análise real, mas a
 demostração da unicidade de
 limite de funções usa sequências como ferramenta.
 Tentei então a definição de limite, que é a mesma
 para funções complexas,
 mas acho que não ficou bom.
 Se alguém puder ajudar...
 Abraços
  Paulo Cesar
 





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[obm-l] fun

2004-10-30 Por tôpico JorginhoTapado




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[obm-l] fun

2004-10-30 Por tôpico JorginhoTapado



n


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Fun ção inversa

2004-09-13 Por tôpico Artur Costa Steiner

 para determina-la alnaliticamente, teriamos que
 explicitar x em funcao de y, mas isto naum eh muito facil. Naum sei como
 fazer.

Se você está procurando uma fórmula fechada para a inversa usando as
funções elementares (algébricas, exp, log, trigonométricas e
trigonométricas inversas) então eu apostaria que é impossível.
Por outro lado, eu não estou afirmando que saiba provar que é impossível.

Está aí um assunto para tese de doutorado!
Artur


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Re: [obm-l] fun ção contínua em espaços métricos

2004-04-02 Por tôpico Artur Costa Steiner
Eh o Claudio ainda diz que naum conhece Toplogia
Artur

--- Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
wrote:
 on 01.04.04 20:24, bruno souza at
 [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 Demonstrar
 
 Sejam M,N espaços métricos, f,g:M--N contínuas no
 ponto a pertecente a M.
 Se f(a) diferente de g(a), então existe uma bola
 aberta B, de centro a, tal
 que f(B) e g(B) sejam disjuntos.
 
 Abraços
 
 Bruno
 
 
 Como f eh continua, a imagem inversa de um conjunto
 aberto de N por f eh um
 conjunto aberto de M. Idem para g.
 
 Seja d a distancia entre f(a) e g(a).
 Tome as bolas abertas A1 e A2 de centro em f(a) e
 g(a), respectivamente,
 ambas com raio d/2. Isso quer dizer que A1 e A2 sao
 conjuntos abertos e
 disjuntos.
 
 Sejam B1 e B2 as imagens inversas de A1 e A2 por f e
 g, respectivamente.
 Como a pertence a B1 e tambem a B2, a pertence a B1
 inter B2.
 
 Pela continuidade de f e g, B1 e B2 serao conjuntos
 abertos.
 Logo, B1 inter B2 tambem serah aberto.
 Agora eh soh tomar uma bola aberta B de centro em a
 e contida em B1 inter
 B2, que existe porque B1 inter B2 eh aberto.
 
 f(B) estah contido em A1 e g(B) estah contido em A2.
 Como A1 e A2 sao disjuntos, f(B) e g(B) tambem
 serao.
 
 []s,
 Claudio.
 
 
 
 


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Re: [obm-l] fun ção contínua em espaços métricos

2004-04-02 Por tôpico Artur Costa Steiner
Nesse problema hah um detalhe que me passou
despercebido na primeira leitura. Num eh afirmado que
f eh continua em todo o espaco M, mas apenas no ponto
a. Mas a conclusao, ainda assim, permanece valida.
Consideremos as bolas A1 e A2, jah citadas. Como a
unica hipotese eh a continuidade de f apenas em a,
naum podemos afirmar que suas imagens inversas sob f
sejam abertas. Mas podemos afirmar que existem bolas
abertas B1 e B2, centradas em a, tais que f(x)
pertence a A1, para x em B1, e f(x) pertence a A2,
para x em B2. Tomando-se a bola aberta de centro em a 
B = B1 inter B2 e prosseguindo-se conforme abaixo,
chegamos aa conclusao desejada. 

Isto eh consequencia de uma conclusao interessante: f
eh continua em um ponto a de M se, e somente se, para
toda vizinhanca V de f(a), a for ponto interior de
f^(-1)(V). Esta conclusao, assim como a do problema,
permanecem validas se M for um espaco topologico
qualquer e N for um espaco de Hausdorff. Basta
substituir o termo bola aberta por vizinhanca.
Artur

--- Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
wrote:
 on 01.04.04 20:24, bruno souza at
 [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 Demonstrar
 
 Sejam M,N espaços métricos, f,g:M--N contínuas no
 ponto a pertecente a M.
 Se f(a) diferente de g(a), então existe uma bola
 aberta B, de centro a, tal
 que f(B) e g(B) sejam disjuntos.
 
 Abraços
 
 Bruno
 
 
 Como f eh continua, a imagem inversa de um conjunto
 aberto de N por f eh um
 conjunto aberto de M. Idem para g.
 
 Seja d a distancia entre f(a) e g(a).
 Tome as bolas abertas A1 e A2 de centro em f(a) e
 g(a), respectivamente,
 ambas com raio d/2. Isso quer dizer que A1 e A2 sao
 conjuntos abertos e
 disjuntos.
 
 Sejam B1 e B2 as imagens inversas de A1 e A2 por f e
 g, respectivamente.
 Como a pertence a B1 e tambem a B2, a pertence a B1
 inter B2.
 
 Pela continuidade de f e g, B1 e B2 serao conjuntos
 abertos.
 Logo, B1 inter B2 tambem serah aberto.
 Agora eh soh tomar uma bola aberta B de centro em a
 e contida em B1 inter
 B2, que existe porque B1 inter B2 eh aberto.
 
 f(B) estah contido em A1 e g(B) estah contido em A2.
 Como A1 e A2 sao disjuntos, f(B) e g(B) tambem
 serao.
 
 []s,
 Claudio.
 
 
 
 


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Re: [obm-l] fun ção contínua em espaços métricos

2004-04-01 Por tôpico Claudio Buffara
Title: Re: [obm-l] função contínua em espaços métricos



on 01.04.04 20:24, bruno souza at [EMAIL PROTECTED] wrote:

Demonstrar
 
Sejam M,N espaços métricos, f,g:M--N contínuas no ponto a pertecente a M. Se f(a) diferente de g(a), então existe uma bola aberta B, de centro a, tal que f(B) e g(B) sejam disjuntos.
 
Abraços
 
Bruno


Como f eh continua, a imagem inversa de um conjunto aberto de N por f eh um conjunto aberto de M. Idem para g.

Seja d a distancia entre f(a) e g(a). 
Tome as bolas abertas A1 e A2 de centro em f(a) e g(a), respectivamente, ambas com raio d/2. Isso quer dizer que A1 e A2 sao conjuntos abertos e disjuntos.

Sejam B1 e B2 as imagens inversas de A1 e A2 por f e g, respectivamente.
Como a pertence a B1 e tambem a B2, a pertence a B1 inter B2.

Pela continuidade de f e g, B1 e B2 serao conjuntos abertos.
Logo, B1 inter B2 tambem serah aberto.
Agora eh soh tomar uma bola aberta B de centro em a e contida em B1 inter B2, que existe porque B1 inter B2 eh aberto.

f(B) estah contido em A1 e g(B) estah contido em A2.
Como A1 e A2 sao disjuntos, f(B) e g(B) tambem serao.

[]s,
Claudio.