[obm-l] Funcao Logistica
Mostre que a função logistica (sigmóide) S(a) = 1 /1 + e^(-a) satisfaz a propriedade S(a) = 1 - S(a) e que sua inversa é dada por S^(-1) (y) = ln (y / 1 - y) alguém tem dica de como posso resolver essa? Obrigado! -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Funcao Injetora
f(x) + f(f(x)) = 2x implica que f(x) é injetora? Porque? Domínio e contra dominio são os reais não negativos sem o zero. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Funcao Injetora
Para provar que f eh injetora, basta mostrar que f(x)=f(y) implica x=y. Neste caso, se voce tivesse f(x)=f(y), teria f(f(x))=f(f(y)) (eu posso aplicar f de novo pois o contradominio estah contido no dominio). Mas entao 2x=f(x)+f(f(x))=f(y)+f(f(y))=2y, isto eh, x=y. Abraco, Ralph. 2015-09-03 20:58 GMT-03:00 Gabriel Tostes: > f(x) + f(f(x)) = 2x implica que f(x) é injetora? Porque? > DomÃnio e contra dominio são os reais não negativos sem o zero. > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > > > = > Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em > http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html > = > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
RE: [obm-l] funcao implicita e geogebra
Sauda,c~oes, oi Bernardo, Bom, o que dizer? Muito obrigado, Bernardo!! Continuo sem saber como calcular a equação que fornece os pontos extremos (max e min) da curva Agora sei. :) Pelo menos usando o WAlpha. Se eu entendi o problema, você quer achar o(s) ponto(s) desta curva com a maior ordenada possível. Exato. No intervalo 0 x10. Agora, note que P(x(t),y(t)) = 0 em todos os pontos da curva, logo para todos os t da sua parametrização. Daí: dP/dx(x(t), y(t))*dx/dt + dP/dy(x(t), y(t))*dy/dt = 0. Comentário fundamental para a continuação. Agora, você tem que achar as soluções do sistema {P(x,y) = 0, dP/dx(x,y) = 0}. No seu caso particular, dP/dx é de grau 2, logo você pode escrever y em função de x, e substituir na equação de grau 3... No decorrer do pensamento vi que era por aí. Mas as contas se anunciavam pesadas. Os tais discriminantes são o caso particular do resolvente de um polinômio e de sua derivada. Bom, pode estar resumido mas estou satisfeito. Já sei o que são discriminantes neste contexto. E o melhor, o WA me dá eles. Coloquei o polinômio que dá a curva CC e ele me retornou a equação que já me haviam enviado. Daí calculei os pontos extremos da curva. Problema resolvido. O fator que sobra deve ser o polinômio de grau 4 que passaram pra você. Exato. Com isso o problema de construir o triângulo ABC dados A,a+b,h_a está resolvido e discutido. O caso numérico estudado é cos A=11/14 e a+b=10. Se h_a y_max o problema não tem solução; se h_a=y_max um só triângulo satisfaz; se 0 h_a y_max dois triângulos satisfazem. Deixo um problema com vocês: achar o lugar geométrico do vértice A dados o ângulo do vértice A e a diferença a-b. Seria a (nova) curva CC. Abs, Luís Date: Sat, 5 Oct 2013 01:25:40 -0300 Subject: Re: [obm-l] funcao implicita e geogebra From: bernardo...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br 2013/10/4 Luís Lopes qed_te...@hotmail.com: Sauda,c~oes, Oi Luís, Continuo sem saber como calcular a equação que fornece os pontos extremos (max e min) da curva mas talvez a teoria se encontre nos livros que tratam das Curvas Algébricas Planas. Exato, mas não necessariamente desta forma. Você tem uma equação implícita P(x,y) = 0, onde P é um polinômio (de grau 3) nas duas variáveis. Se eu entendi o problema, você quer achar o(s) ponto(s) desta curva com a maior ordenada possível. Para começar, pense que a curva definida pela equação P(x,y) = 0 é bonitinha (sem pontos duplos, sem singularidades, etc). Assim, imagine uma parametrização local da curva: (x(t), y(t)). Assim, pontos de máximo (e mínimo, ou de inflexão) são dados por dy/dt = 0. Agora, note que P(x(t),y(t)) = 0 em todos os pontos da curva, logo para todos os t da sua parametrização. Daí: dP/dx(x(t), y(t))*dx/dt + dP/dy(x(t), y(t))*dy/dt = 0. Se dy/dt = 0, temos então que dP/dx(x(t), y(t)) * dx/dt = 0. Como a curva é lisa (e sem singularidades, pontos duplos, etc, etc), dx/dt não pode ser = 0. Daí, os pontos de máximo também satisfazem uma equação suplementar, dP/dx(x,y) = 0. Agora, você tem que achar as soluções do sistema {P(x,y) = 0, dP/dx(x,y) = 0}. No seu caso particular, dP/dx é de grau 2, logo você pode escrever y em função de x, e substituir na equação de grau 3... Mas, em geral, existe uma teoria para achar as soluções de sistemas de equações simultâneas, que são os resolventes, cf http://en.wikipedia.org/wiki/Resultant e http://en.wikipedia.org/wiki/Sylvester_matrix, em particular a parte de aplicações a interseções do resultante. Essencialmente, eles substituem uma equação na outra, de forma algorítmica, e dão diretamente a equação que todas (e não metade, como seria o caso se você pegasse cada uma das soluções da eq do segundo grau) as abscissas possíveis y satisfazem. Os tais discriminantes são o caso particular do resolvente de um polinômio e de sua derivada. Note que isso envolve considerar P(x,y) como um polinômio em x cujos coeficientes são polinômios em y. Os livros de Curvas Algébricas em geral, vão falar deste parágrafo apenas (provar que a Resultante realmente faz a eliminação das variáveis, como calcular, como que os discriminantes têm a ver com resultantes). Exemplinho: Seja P(x,y) = (x^2 + x y^2 + x y + 2y + 2) = x^2 + (y^2 + y)*x + (2y + 1). Chame a = 1, b = (y^2 + y), c = (2y + 1). Nesse caso, o discriminante é o usual, ou seja, b^2 - 4*a*c = (y^4 + 2y^3 + y^2) - 8y - 4. As raízes disso dão os y máximos e mínimos locais. Dá pra ver tudo isso com o WolframAlpha http://www.wolframalpha.com/input/?i=+x^2+%2B+%28y^2+%2B+y%29*x+%2B+%282y+%2B+1%29+%3D+0 http://www.wolframalpha.com/input/?i=%28y^4+%2B+2y^3+%2B+y^2%29+-+8y+-+4+%3D+0 http://www.wolframalpha.com/input/?i=discriminant%28+x^2+%2B+%28y^2+%2B+y%29*x+%2B+%282y+%2B+1%29%2C+x%29 Voltando ao seu problema, o WA dá o discriminante: http://www.wolframalpha.com/input/?i=discriminant%28%28-s^2y%2Bx^2y%2By^3%29Cos[A]%2B%28-s^2x%2B2sx^2-x^3
RE: [obm-l] funcao implicita e geogebra
Sauda,c~oes, Problema resolvido mas desconheço a teoria que fornece a equação para calcular o máximo e mínimo da curva. Máximo e mínimo valor de y de la curva: Hay que resolver en y la ecuación: -s^4 + 10 s^2 y^2 + 2 y^4 + s^2 (s^2 - 12 y^2)Cos[2A] + (-6 s^3 y + 8 s y^3)Sin[2A] = 0 Foi falado num determinante, sem maiores detalhes. E numa mensagem recente daqui (problema de tangência numa elipse) falou-se de um determinante também. Deve-se tratar da mesma coisa. Sds, Luís From: qed_te...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] funcao implicita e geogebra Date: Thu, 3 Oct 2013 21:30:41 + Sauda,c~oes, Não conheço muito do Geogebra e talvez alguém aqui possa me ajudar. O que segue é uma investigação sobre o problema de construir o triângulo ABC dados A,a+b,h_a. Algebricamente somente pois temos uma cúbica nos cálculos. Consegui descobrir que um lugar geométrico para o vértice A é dado pela cúbica === La ecuación del lugar geométrico es: (-s^2y+x^2y+y^3)Cos[A]+(-s^2x+2sx^2-x^3+2sy^2-xy^2)Sin[A]=0 === com s=a+b. Gostaria de calcular o valor máximo de y (que aqui representa a altura do triângulo) e assim ter somente uma solução. No que segue s=10, Cos[A]=11/14 e Sin[A]=5sqrt(3)/14. Fui pro Geogebra e entrei os pontos B=(0,0) e A'=(10,0), bem como a função implícita do locus. (-10² y + x² y + y³) 11 / 14 + (-10² x + 2 (10) x² - x³ + 2 (10) y² - x y²) 5 sqrt(3) / 14 = 0 Em seguida tracei a reta h_a=y=4.5 e obtive as duas interseções (vértices A) que interessam: A1 = (-0.38975, 4.5) e A2 = (6.73216, 4.5) . Daí C1 = (3.83061, 0) e C2 = (5.26770, 0). Ou seja, obtive dois triângulos satisfazendo as condições. Até aqui tudo bem. Agora quero saber o valor máximo de y ou o ponto onde a derivada de (-10² y + x² y + y³) 11 / 14 + (-10² x + 2 (10) x² - x³ + 2 (10) y² - x y²) 5 sqrt(3) / 14 = 0 se anula. Chamei esta equação de CC (para closed curve). Voltei pro Geogebra e tentei usar o comando implicitderivative e ele me retornou CC'(x, y) = (15sqrt(3) x² - 200sqrt(3) x + 5sqrt(3) y² + 500sqrt(3) - 22x y) / (-10 sqrt(3) x y + 200sqrt(3) y + 11x² + 33y² - 1100) Não sei bem o que estou fazendo agora. Ou mesmo como continuar sem o Geogebra. Alguém pode me explicar, continuar a investigação ou me dar o ponto de máximo? Obrigado. Sds, Luís -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
RE: [obm-l] funcao implicita e geogebra
Sauda,c~oes, Li errado. Não é determinante e sim discriminante. Continuo sem saber como calcular a equação que fornece os pontos extremos (max e min) da curva mas talvez a teoria se encontre nos livros que tratam das Curvas Algébricas Planas. Sds, Luís From: qed_te...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: RE: [obm-l] funcao implicita e geogebra Date: Fri, 4 Oct 2013 20:02:40 + Sauda,c~oes, Problema resolvido mas desconheço a teoria que fornece a equação para calcular o máximo e mínimo da curva. Máximo e mínimo valor de y de la curva: Hay que resolver en y la ecuación: -s^4 + 10 s^2 y^2 + 2 y^4 + s^2 (s^2 - 12 y^2)Cos[2A] + (-6 s^3 y + 8 s y^3)Sin[2A] = 0 Foi falado num determinante, sem maiores detalhes. E numa mensagem recente daqui (problema de tangência numa elipse) falou-se de um determinante também. Deve-se tratar da mesma coisa. Sds, Luís From: qed_te...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] funcao implicita e geogebra Date: Thu, 3 Oct 2013 21:30:41 + Sauda,c~oes, Não conheço muito do Geogebra e talvez alguém aqui possa me ajudar. O que segue é uma investigação sobre o problema de construir o triângulo ABC dados A,a+b,h_a. Algebricamente somente pois temos uma cúbica nos cálculos. Consegui descobrir que um lugar geométrico para o vértice A é dado pela cúbica === La ecuación del lugar geométrico es: (-s^2y+x^2y+y^3)Cos[A]+(-s^2x+2sx^2-x^3+2sy^2-xy^2)Sin[A]=0 === com s=a+b. Gostaria de calcular o valor máximo de y (que aqui representa a altura do triângulo) e assim ter somente uma solução. No que segue s=10, Cos[A]=11/14 e Sin[A]=5sqrt(3)/14. Fui pro Geogebra e entrei os pontos B=(0,0) e A'=(10,0), bem como a função implícita do locus. (-10² y + x² y + y³) 11 / 14 + (-10² x + 2 (10) x² - x³ + 2 (10) y² - x y²) 5 sqrt(3) / 14 = 0 Em seguida tracei a reta h_a=y=4.5 e obtive as duas interseções (vértices A) que interessam: A1 = (-0.38975, 4.5) e A2 = (6.73216, 4.5) . Daí C1 = (3.83061, 0) e C2 = (5.26770, 0). Ou seja, obtive dois triângulos satisfazendo as condições. Até aqui tudo bem. Agora quero saber o valor máximo de y ou o ponto onde a derivada de (-10² y + x² y + y³) 11 / 14 + (-10² x + 2 (10) x² - x³ + 2 (10) y² - x y²) 5 sqrt(3) / 14 = 0 se anula. Chamei esta equação de CC (para closed curve). Voltei pro Geogebra e tentei usar o comando implicitderivative e ele me retornou CC'(x, y) = (15sqrt(3) x² - 200sqrt(3) x + 5sqrt(3) y² + 500sqrt(3) - 22x y) / (-10 sqrt(3) x y + 200sqrt(3) y + 11x² + 33y² - 1100) Não sei bem o que estou fazendo agora. Ou mesmo como continuar sem o Geogebra. Alguém pode me explicar, continuar a investigação ou me dar o ponto de máximo? Obrigado. Sds, Luís -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] funcao implicita e geogebra
2013/10/4 Luís Lopes qed_te...@hotmail.com: Sauda,c~oes, Oi Luís, Continuo sem saber como calcular a equação que fornece os pontos extremos (max e min) da curva mas talvez a teoria se encontre nos livros que tratam das Curvas Algébricas Planas. Exato, mas não necessariamente desta forma. Você tem uma equação implícita P(x,y) = 0, onde P é um polinômio (de grau 3) nas duas variáveis. Se eu entendi o problema, você quer achar o(s) ponto(s) desta curva com a maior ordenada possível. Para começar, pense que a curva definida pela equação P(x,y) = 0 é bonitinha (sem pontos duplos, sem singularidades, etc). Assim, imagine uma parametrização local da curva: (x(t), y(t)). Assim, pontos de máximo (e mínimo, ou de inflexão) são dados por dy/dt = 0. Agora, note que P(x(t),y(t)) = 0 em todos os pontos da curva, logo para todos os t da sua parametrização. Daí: dP/dx(x(t), y(t))*dx/dt + dP/dy(x(t), y(t))*dy/dt = 0. Se dy/dt = 0, temos então que dP/dx(x(t), y(t)) * dx/dt = 0. Como a curva é lisa (e sem singularidades, pontos duplos, etc, etc), dx/dt não pode ser = 0. Daí, os pontos de máximo também satisfazem uma equação suplementar, dP/dx(x,y) = 0. Agora, você tem que achar as soluções do sistema {P(x,y) = 0, dP/dx(x,y) = 0}. No seu caso particular, dP/dx é de grau 2, logo você pode escrever y em função de x, e substituir na equação de grau 3... Mas, em geral, existe uma teoria para achar as soluções de sistemas de equações simultâneas, que são os resolventes, cf http://en.wikipedia.org/wiki/Resultant e http://en.wikipedia.org/wiki/Sylvester_matrix, em particular a parte de aplicações a interseções do resultante. Essencialmente, eles substituem uma equação na outra, de forma algorítmica, e dão diretamente a equação que todas (e não metade, como seria o caso se você pegasse cada uma das soluções da eq do segundo grau) as abscissas possíveis y satisfazem. Os tais discriminantes são o caso particular do resolvente de um polinômio e de sua derivada. Note que isso envolve considerar P(x,y) como um polinômio em x cujos coeficientes são polinômios em y. Os livros de Curvas Algébricas em geral, vão falar deste parágrafo apenas (provar que a Resultante realmente faz a eliminação das variáveis, como calcular, como que os discriminantes têm a ver com resultantes). Exemplinho: Seja P(x,y) = (x^2 + x y^2 + x y + 2y + 2) = x^2 + (y^2 + y)*x + (2y + 1). Chame a = 1, b = (y^2 + y), c = (2y + 1). Nesse caso, o discriminante é o usual, ou seja, b^2 - 4*a*c = (y^4 + 2y^3 + y^2) - 8y - 4. As raízes disso dão os y máximos e mínimos locais. Dá pra ver tudo isso com o WolframAlpha http://www.wolframalpha.com/input/?i=+x^2+%2B+%28y^2+%2B+y%29*x+%2B+%282y+%2B+1%29+%3D+0 http://www.wolframalpha.com/input/?i=%28y^4+%2B+2y^3+%2B+y^2%29+-+8y+-+4+%3D+0 http://www.wolframalpha.com/input/?i=discriminant%28+x^2+%2B+%28y^2+%2B+y%29*x+%2B+%282y+%2B+1%29%2C+x%29 Voltando ao seu problema, o WA dá o discriminante: http://www.wolframalpha.com/input/?i=discriminant%28%28-s^2y%2Bx^2y%2By^3%29Cos[A]%2B%28-s^2x%2B2sx^2-x^3%2B2sy^2-xy^2%29Sin[A]%2C+x%29 que é de grau 6 (como esperado de uma interseção de uma curva de grau 3 com uma curva de grau 2), mas que tem um fator y^2, que deve provavelmente ser excluído do problema (certamente, não é o ponto de máximo!). O fator que sobra deve ser o polinômio de grau 4 que passaram pra você. O mais chato é que o desenho da curva CC é meio feio http://www.wolframalpha.com/input/?i=%28-10%C2%B2+y+%2B+x%C2%B2+y+%2B+y%C2%B3%29+11+%2F+14+%2B+%28-10%C2%B2+x+%2B+2+%2810%29+x%C2%B2+-+x%C2%B3+%2B+2+%2810%29+y%C2%B2+-+x+y%C2%B2%29+5+sqrt%283%29+%2F+14+%3D+0+ porque ela tem uma componente que vai pro infinito... Mas talvez seja ela que você quer ? Para ter uma única solução real? Além disso, o caso numérico, mais uma vez, dá http://www.wolframalpha.com/input/?i=discriminant+%28+%28-10%C2%B2+y+%2B+x%C2%B2+y+%2B+y%C2%B3%29+11+%2F+14+%2B+%28-10%C2%B2+x+%2B+2+%2810%29+x%C2%B2+-+x%C2%B3+%2B+2+%2810%29+y%C2%B2+-+x+y%C2%B2%29+5+sqrt%283%29+%2F+14%2C+x%29 para o discriminante. Como a gente já sabe que tem um fator y^2, tem no mínimo 4 soluções. De novo, o WA confirma a resposta: http://www.wolframalpha.com/input/?i=-%284+%2849+sqrt%283%29+y^6%2B3300+y^5%2B17600+sqrt%283%29+y^4-247500+y^3-187500+sqrt%283%29+y^2%29%29%2F%2849+sqrt%283%29%29+%3D+0dataset= Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa (tenho que aprender a botar contas do WA sem que ele faça as contas a cada vez, mas o problema é que o Clip fica apenas o resultado...) -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] funcao implicita e geogebra
Sauda,c~oes, Não conheço muito do Geogebra e talvez alguém aqui possa me ajudar. O que segue é uma investigação sobre o problema de construir o triângulo ABC dados A,a+b,h_a. Algebricamente somente pois temos uma cúbica nos cálculos. Consegui descobrir que um lugar geométrico para o vértice A é dado pela cúbica === La ecuación del lugar geométrico es: (-s^2y+x^2y+y^3)Cos[A]+(-s^2x+2sx^2-x^3+2sy^2-xy^2)Sin[A]=0 === com s=a+b. Gostaria de calcular o valor máximo de y (que aqui representa a altura do triângulo) e assim ter somente uma solução. No que segue s=10, Cos[A]=11/14 e Sin[A]=5sqrt(3)/14. Fui pro Geogebra e entrei os pontos B=(0,0) e A'=(10,0), bem como a função implícita do locus. (-10² y + x² y + y³) 11 / 14 + (-10² x + 2 (10) x² - x³ + 2 (10) y² - x y²) 5 sqrt(3) / 14 = 0 Em seguida tracei a reta h_a=y=4.5 e obtive as duas interseções (vértices A) que interessam: A1 = (-0.38975, 4.5) e A2 = (6.73216, 4.5) . Daí C1 = (3.83061, 0) e C2 = (5.26770, 0). Ou seja, obtive dois triângulos satisfazendo as condições. Até aqui tudo bem. Agora quero saber o valor máximo de y ou o ponto onde a derivada de (-10² y + x² y + y³) 11 / 14 + (-10² x + 2 (10) x² - x³ + 2 (10) y² - x y²) 5 sqrt(3) / 14 = 0 se anula. Chamei esta equação de CC (para closed curve). Voltei pro Geogebra e tentei usar o comando implicitderivative e ele me retornou CC'(x, y) = (15sqrt(3) x² - 200sqrt(3) x + 5sqrt(3) y² + 500sqrt(3) - 22x y) / (-10 sqrt(3) x y + 200sqrt(3) y + 11x² + 33y² - 1100) Não sei bem o que estou fazendo agora. Ou mesmo como continuar sem o Geogebra. Alguém pode me explicar, continuar a investigação ou me dar o ponto de máximo? Obrigado. Sds, Luís -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] funcao uniformemente distribuida
Olá, li a resposta do Nicolau e outros, a respeito da pergunta do Artur. O que exatamente é uma função uniformemente distribuida? Dei uma procurada na internet, mas não achei quase nada a respeito (entenda-se por: quase nada que eu consiga entender! hehe) Estou com a seguinte idéia: se f(x) é uniformemente distribuída em (0, 1), entao Im[f(x)] = (0, 1), e a probabilidade de ocorrência de qualquer intervalo I C (0,1) é |I| ... esta certo isso? Vi nos históricos que f(x) = x mod 2*pi é uniformemente distribuida em [0, 2pi)... e fiquei pensando em como provar isso.. pensei em: f(x+2pi) = f(x) ... isto é.. quando x percorrer toda a reta, a probabilidade de ocorrência de qquer intervalo I C [0, 2pi) é igual a |I|/2pi.. devido a sua periodicidade... mas como formalizar isso? alias, eu chuto que toda função periódica crescente ou decrescente é uniformemente distribuida... hmm novamente chutando, generalizaria a ideia acima, dizendo que toda funcao periódica e injetiva dentro do periodo é uniformemente distribuida.. infelizmente ainda nao consegui colocar sen e cos nos meus chutes acima... mas chuto que eles sao uniformemente distribuidos pois, apesar deles nao sejem injetivos, para cada y E Im[sen(x)], temos exatamente dois x E [0, 2pi), tal que sen(x) = y ... existe uma ideia é: gaussianamente continua? hehe ou alguma coisa do tipo? deve ser realmente dificil trabalhar com essas ideias.. agradeço qualquer ajuda, abraços, Salhab
Re: [obm-l] Funcao composta
Baseados na proca que o Bruno deu para aquela problema, temos uma conclusao geral:Teorema de França: (Bruno Franca):Se, para uma funcao g:R--R, houver apenas 1 único par (a, b) (ou(b,a), dah na mesma), com a e b distintos, tais que f(a) = b e f(b) = a, entao nao existe nenhuma funcao f:R-- R tal que g = f o f. E isso ai nao , eh? É sim. Acho que dá para estender essa conclusão. Se para g:R -- R houver p-tuplas (a_1,...,a_p) tais que f (a_1) = a_2, ..., f(a_(n-1)) = a_n então não existe nenhuma função f:R -- R tal que g = f o f ...o f , (p conposições de f). Ronaldo.
[obm-l] Funcao composta
Baseados na proca que o Bruno deu para aquela problema, temos uma conclusao geral: Teorema de França: (Bruno Franca): Se, para uma funcao g:R--R, houver apenas 1 único par (a, b) (ou(b,a), dah na mesma), com a e b distintos, tais que f(a) = b e f(b) = a, entao nao existe nenhuma funcao f:R-- R tal que g = f o f. E isso ai nao , eh? Outra conclusao Se g:R--R apresentar um unico ponto fixo a, for derivavel em a e g'(a) 0, entao nao existe nenhuma funcao f:R-- R, derivavel em R, tal que g = f o f. Na realidade, nao existe nenhuma funcao f, derivavel em a, tal que g = f o f.
Re:[obm-l] funcao continua
De:[EMAIL PROTECTED] Para:obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data:Tue, 8 May 2007 12:54:29 -0700 (PDT) Assunto:[obm-l] funcao continua Seja f:[0,1] - [0,1] uma função contínua. Provar que existe c E [0,1] tal que f(c)=c. vlw. Basta usar o TVI com a função g(x) = f(x) - x. Mais interessante é provar que se f:[0,1]^2 - [0,1]^2 é contínua, então existe (a,b) em [0,1]^2 tal que f(a,b) = (a,b). (no caso, [0,1]^2 é o produto cartesiano [0,1]x[0,1], ou seja, o quadrado unitário). Isso pode ser generalizado pra f:B - B, onde B é qualquer conjunto homeomorfo à bola unitária do R^n. Esse é o teorema do ponto fixo de Brouwer. Tem também um outro teorema de ponto fixo não muito difícil de provar, que é o seguinte: Se E é um subconjunto de R, k um número no intervalo (0,1) e f:E - E tal que |f(x) - f(y)| = k*|x - y| para quaisquer x e y em E, então existe um único c em E tal que f(c) = c. Além disso, dado qualquer x_0 em E, se formarmos a sequência x_1 = f(x_0), x_2 = f(x_1), ..., então x_n - c. Esse também tem generalização: ao invés de um subconjunto de R, E pode ser qualquer espaço métrico completo. A demonstração é essencialmente a mesma (via sequências da Cauchy), mas as consequências são impressionantes (por exemplo, o teorema da aplicação inversa e a existência e unicidade da solução de uma EDO). []s, Claudio.
[obm-l] funcao continua
Seja f:[0,1] - [0,1] uma função contínua. Provar que existe c E [0,1] tal que f(c)=c. vlw. __ Fale com seus amigos de graça com o novo Yahoo! Messenger http://br.messenger.yahoo.com/
Re: [obm-l] funcao continua
Seja g(x) = f(x) - x Logo, g é contínua. Mas: g(1) = f(1) -1 = 0 e g(0) = f(0) - 0 = 0. ***Repare que só ocorre igualdade se f(1)=1 ou f(0)=0. Descartando a igualdade temos que g(1)*g(0) 0. Logo existe uma raiz de g entre 0 e 1(o nome do teorema eh bozano se nao me engano). Se existe uma raiz a de g então g(a)=f(a)-a=0 - f(a)=a []'s On 5/8/07, Klaus Ferraz [EMAIL PROTECTED] wrote: Seja f:[0,1] - [0,1] uma função contínua. Provar que existe c E [0,1] tal que f(c)=c. vlw. __ Fale com seus amigos de graça com o novo Yahoo! Messenger http://br.messenger.yahoo.com/
Res: [obm-l] Funcao Zeta como produto infinito sobre os primos
Olá Sandra, Dê uma olhada em: http://mathworld.wolfram.com/EulerProduct.html []´s Demetrio - Mensagem original De: Sandra [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Enviadas: Quinta-feira, 14 de Dezembro de 2006 17:11:47 Assunto: [obm-l] Funcao Zeta como produto infinito sobre os primos Oi a todos! Gostaria de uma dica para completar a demonstração do se seguinte: Seja Z a função zeta de Riemann. Entao, para todo real s1, Z(s) pode ser expresso como um produto infinito sobre os primos (positivos), tendo-se que Z(s) = Soma(k =1) 1/(k^s) = Produto (k =1) (1 - 1/(p_k^s)), sendo p_k o k-gésimo primo. Da demosntracao feita, conclua que a serie Soma(k =1) (1/p_k) diverge. Na demonstracao, podemos considerar conhecido que o produto infinito Prod(k=1) (1 - a_k), com a_k -1 para todo k, converge se e somente se Soma (k =1) (a_k) converge. Eu comecei observando que 1 - 1/(p_k)^s = 1 + 1/p_k^s + 1/(p_k^(2s)..., o limite de uma serie serie geometrica absolutamente convergente. Depois, tentei transformar os produtos paciais em somatorios pelo produto de Stevin. Pelo T. fundamental da aritmetica, o inverso de cada natural, elevado a s, vai aparecer uma e somente uma vez. Mas me enrolei no fechamento da demonstracao. Tentei representar os produtos parciais como soma de de inversos de potencias s de naturais em cuja fatoracao so entram primos = n, n =1,2...so que na hora do fecho me enrolei. Obrigada Sandra ___ Join Excite! - http://www.excite.com The most personalized portal on the Web! = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = ___ Você quer respostas para suas perguntas? Ou você sabe muito e quer compartilhar seu conhecimento? Experimente o Yahoo! Respostas ! http://br.answers.yahoo.com/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Funcao definida recursivamente
Nossa! Ainda bem que eu não perdi muito tempo com este problema... De qualquer forma, acho interessante pensar num problema correlato. SejaA um subconjunto de N (naturais = inteiros positivos) tal que: (i) se n pertence a M e n é par, então n/2 pertence a A e (ii) se n pertence a M e n é ímpar, então 3n+1 pertence a A. Determinar se existe um subconjunto finito X de N tal que, se além das condições (i) e (ii) acima, tivermos também "X está contido em A", então poderemos garantir que A = N. Por exemplo,se X for igual ao conjunto dos naturais pares, então isso será verdade. Só que neste caso X não é finito (obviamente). Mesmo deixando X ser infinito, o problema não é trivial. Por exemplo, se X = conjunto dos naturais ímpares ou então X = conjunto dos primos. []s, Claudio. De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Thu, 24 Aug 2006 21:46:09 -0300 Assunto: Re: [obm-l] Funcao definida recursivamenteClaudioIsso aí se assemelha ao "Problema de Collatz". Veja no Mathworld: http://mathworld.wolfram.com/CollatzProblem.html(provar que f é função é equivalente a demonstrar a conjectura de collatz, isto é, que a partir de qualquer semente inicial natural a seqüência de collatz devolve o valor 1.) Acredito que no caso da conjectura de Collatz ser verdadeira e portanto sua f estar definida, ela seja a função constante igual a 1, já que nunca poderá chegar a outro valor.Se a conjectura de Collatz for falsa, então f não é função, pois existirá algum k natural para o qual a seqüência de Collatz não passa por NENHUM dos naturais que já se verificou que vão para 1 (os quais tem imagem 1), e então vc não permite calcular o valor de f(k) com essa definição de f. AbraçoBruno On 8/24/06, claudio.buffara [EMAIL PROTECTED] wrote: Segue abaixo a tentativa de se definir uma funcao f: N - N(N = conjunto dos inteiros positivos) f (1) = 1;Se n eh par, entao f (n) = f (n/2);Se n eh impar, entao f (n) = f (3n + 1).Perguntas:1) As condicoes acima realmente definem uma tal f (ou seja, permitem que, A CADA elemento de N seja associado EXATAMENTE UM elemento de N)?2) Em caso afirmativo, a funcao assim definida eh unica?O problema parece ser que o valor de f(n) para n impar eh definido em termos do valor de f num argumento maior do que n (3n+1, paraser exato), de modo que nao se pode aplicar o principio da inducao (pelo menos nao diretamente).[]s,Claudio.
[obm-l] Funcao definida recursivamente
Segue abaixo a tentativa de se definir uma funcao f: N - N (N = conjunto dos inteiros positivos) f (1) = 1; Se n eh par, entao f (n) = f (n/2); Se n eh impar, entao f (n) = f (3n + 1). Perguntas: 1) As condicoes acima realmente definem uma tal f (ou seja, permitem que, A CADA elemento de N seja associado EXATAMENTE UM elemento de N)? 2) Em caso afirmativo, a funcao assim definida eh unica? O problema parece ser que o valor de f(n) para n impar eh definido em termos do valor de f num argumento maior do que n (3n+1, para ser exato), de modo que nao se pode aplicar o principio da inducao (pelo menos nao diretamente). []s, Claudio. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Funcao definida recursivamente
ClaudioIsso aí se assemelha ao Problema de Collatz. Veja no Mathworld: http://mathworld.wolfram.com/CollatzProblem.html(provar que f é função é equivalente a demonstrar a conjectura de collatz, isto é, que a partir de qualquer semente inicial natural a seqüência de collatz devolve o valor 1.) Acredito que no caso da conjectura de Collatz ser verdadeira e portanto sua f estar definida, ela seja a função constante igual a 1, já que nunca poderá chegar a outro valor.Se a conjectura de Collatz for falsa, então f não é função, pois existirá algum k natural para o qual a seqüência de Collatz não passa por NENHUM dos naturais que já se verificou que vão para 1 (os quais tem imagem 1), e então vc não permite calcular o valor de f(k) com essa definição de f. AbraçoBrunoOn 8/24/06, claudio.buffara [EMAIL PROTECTED] wrote: Segue abaixo a tentativa de se definir uma funcao f: N - N(N = conjunto dos inteiros positivos) f (1) = 1;Se n eh par, entao f (n) = f (n/2);Se n eh impar, entao f (n) = f (3n + 1).Perguntas:1) As condicoes acima realmente definem uma tal f (ou seja, permitem que, A CADA elemento de N seja associado EXATAMENTE UM elemento de N)?2) Em caso afirmativo, a funcao assim definida eh unica?O problema parece ser que o valor de f(n) para n impar eh definido em termos do valor de f num argumento maior do que n (3n+1, para ser exato), de modo que nao se pode aplicar o principio da inducao (pelo menos nao diretamente).[]s,Claudio.=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html= -- Bruno França dos Reisemail: bfreis - gmail.comgpg-key: http://planeta.terra.com.br/informatica/brunoreis/brunoreis.key icq: 12626000e^(pi*i)+1=0
[obm-l] funcao
1)Sejam A e B conjuntos quaisquer, f: A--B uma função, g: A--B uma função bijetiva e a função h=gofog^(-1). Mostre que : a) f é injetiva == h é injetivab) f é sobrejetiva == h é sobrejetiva Obs: g^(-1)= função inversa de g Yahoo! doce lar. Faça do Yahoo! sua homepage.
Re: [obm-l] funcao gama
A função Gama T(p) é definida para qualquer real positivo p , como já foi dito: Integral[0 , infinito] x^(p-1) e^(-x) dx. Para p=n,inteiro positivo, então: T(p+1) = n! Assim a função gama (definida para todo real positivo) pode ser encarada como umageneralização da funçãofatorial (que é definida apenas para inteiros não-negativos). Generalizamos a definição de T(p) aos valores não-inteiros negativos de p por meio da expressão T(p+ 1) = pT(p), então T(p) = 1/p*T(p + 1) (p0 e não inteiro). Como T(1) = 1, temos lim T(p) {quando p tende a zero pela direita} = lim T(p + 1)/p{quando p tende a zero pela direita} =+ infinito e lim T(p + 1)/p{quando p tende a zero pela esquerda} =- infinito Portanto T(0) não é definida e de T(p) = 1/p*T(p + 1) (p0 e não inteiro)decorre imediatamente que T(p) não é definida para osvalores inteiros negativos de p. É fácil provar por indução que T(n+1) = n! : n=1: T(1+1) = 1T(1) =1 =1! Em seguida, supomos T(n+1) = n! válida para n=k e procuramos provar sua validade para n = k + 1 T[(K+ 1)+ 1] = (k+ 1)T(K+ 1) = (k+ 1)k! (por hipótese) = (K + 1)! Assim, T(n+ 1) = n! é verdadeira, por indução e ainda podemos utilizar esta relação para definir0! :0! = T(0 + 1) = T(1) = 1. Um outrobom problema relacionadoé provar que T(p+k+ 1) = (p + k)(p +k -1)...(p+ 2)(p + 1)T(p + 1). Se eu cometi alguma falha, desdeagora eu jáme desculpo atenciosamente, DmitriAntunesAdroaldo Munhoz [EMAIL PROTECTED] escreveu: Tudo bem, mas será que eu posso afimar que Gama(x+1) = x!, ou a função fatorial só está definida para os naturais?Edward Elric wrote: Sim, para calcular gamma de x basta resolver essa integral: Integral[0 , infinito] t^(x-1) e^(-t) dt From: Adroaldo Munhoz [EMAIL PROTECTED] Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] funcao gama Date: Sat, 15 Oct 2005 21:46:52 -0300 Já que a função gama para n pertencente aos naturais (n=1), calcula o valor do fatorial de n-1. Gama(n)=(n-1)! Será que posso estender este conceito para qualquer número e dizer que, por exemplo, Gama(pi)=(pi - 1)!, onde pi=3.14159 Abracos Aldo = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = _ Chegou o que faltava: MSN Acesso Grátis. Instale Já! http://www.msn.com.br/discador = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da list! a e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = Promoção Yahoo! Acesso Grátis: a cada hora navegada você acumula cupons e concorre a mais de 500 prêmios! Participe!
RE: [obm-l] funcao gama
Sim, para calcular gamma de x basta resolver essa integral: Integral[0 , infinito] t^(x-1) e^(-t) dt From: Adroaldo Munhoz [EMAIL PROTECTED] Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] funcao gama Date: Sat, 15 Oct 2005 21:46:52 -0300 Já que a função gama para n pertencente aos naturais (n=1), calcula o valor do fatorial de n-1. Gama(n)=(n-1)! Será que posso estender este conceito para qualquer número e dizer que, por exemplo, Gama(pi)=(pi - 1)!, onde pi=3.14159 Abracos Aldo = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = _ Chegou o que faltava: MSN Acesso Grátis. Instale Já! http://www.msn.com.br/discador = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao gama
O fatorial de um numero eh definido para inteiros nao negativos. Pela defiicao usual, nao se aplica a outros numeros. Assim, nao eh correto dizer que Gama(pi)=(pi - 1)!, pois (pi -1)! nao eh definida. A menos que se mude a definicao de fatorial. Artur --- Adroaldo Munhoz [EMAIL PROTECTED] wrote: - Jaacute; que a funccedil;atilde;o gama para n pertencente aos naturais(n=1), calcula o valor do fatorial de n-1. Gama(n)=(n-1)! Seraacute; que posso estender este conceito para qualquer nuacute;mero e dizer que,por exemplo, Gama(pi)=(pi - 1)!, onde pi=3.14159 Abracos Aldo =Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html= __ Yahoo! Mail - PC Magazine Editors' Choice 2005 http://mail.yahoo.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao gama
Tudo bem, mas ser que eu posso afimar que Gama(x+1) = x!, ou a funo fatorial s est definida para os naturais? Edward Elric wrote: Sim, para calcular gamma de x basta resolver essa integral: Integral[0 , infinito] t^(x-1) e^(-t) dt From: Adroaldo Munhoz [EMAIL PROTECTED] Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] funcao gama Date: Sat, 15 Oct 2005 21:46:52 -0300 J que a funo gama para n pertencente aos naturais (n=1), calcula o valor do fatorial de n-1. Gama(n)=(n-1)! Ser que posso estender este conceito para qualquer nmero e dizer que, por exemplo, Gama(pi)=(pi - 1)!, onde pi=3.14159 Abracos Aldo = Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = _ Chegou o que faltava: MSN Acesso Grtis. Instale J! http://www.msn.com.br/discador = Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] funcao gama
J que a funo gama para n pertencente aos naturais (n=1), calcula o valor do fatorial de n-1. Gama(n)=(n-1)! Ser que posso estender este conceito para qualquer nmero e dizer que, por exemplo, Gama(pi)=(pi - 1)!, onde pi=3.14159 Abracos Aldo = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] FUNCAO
Seja f: R--R uma funcao tal que f(x+y)=f(x).f(y) para todos x, y pertencente a R e f nao é identicamente nula. Considere g(x) = (f(3x)-f(2x)) / (1+f(2x)f(3x)). Mostre que g é impar. Promoção Yahoo! Acesso Grátis: a cada hora navegada você acumula cupons e concorre a mais de 500 prêmios! Participe!
Re: [obm-l] FUNCAO
Title: Re: [obm-l] FUNCAO on 08.10.05 21:10, Danilo Nascimento at [EMAIL PROTECTED] wrote: Seja f: R--R uma funcao tal que f(x+y)=f(x).f(y) para todos x, y pertencente a R e f nao é identicamente nula. Considere g(x) = (f(3x)-f(2x)) / (1+f(2x)f(3x)). Mostre que g é impar. f(x) = f(x+0) = f(x)f(0) == f(x)(1 - f(0)) = 0, para todo x real == f(0) = 1, pois x pode ser escolhido tal que f(x) 0. 1 = f(0) = f(x + (-x)) = f(x)f(-x) == f(x) 0 para todo x real e f(-x) = 1/f(x) f(2x) = f(x)^2 e f(3x) = f(x)^3 == g(x) = (f(x)^3 - f(x)^2)/(1 + f(x)^5) = f(x)^2*(f(x) - 1)/(1 + f(x)^5) g(-x) = f(-x)^2*(f(-x) - 1)/(1 + f(-x)^5) = (1/f(x)^2)*(1/f(x) - 1)/(1 + 1/f(x)^5) = (1/f(x)^3 - 1/f(x)^2)/(1 + 1/f(x)^5) = (f(x)^2 - f(x)^3)/(f(x)^5 + 1) = -g(x) == g eh impar. []s, Claudio.
RES: [obm-l] Funcao de Lipschitz
Eh issioaih. Interessante que, no (1) -c, a reciproca nao eh verdadeira nem mesmo se D for compacto, conforme mostra f(x) = sen(x) em [0,1] Artur. -Mensagem original-De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]Em nome de claudio.buffaraEnviada em: terça-feira, 4 de outubro de 2005 18:07Para: obm-lAssunto: Re:[obm-l] Funcao de Lipschitz De: [EMAIL PROTECTED] Para: "OBM-l (E-mail)" obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Tue, 4 Oct 2005 12:16:28 -0300 Assunto: [obm-l] Funcao de Lipschitz Eu acho esses problemas sobre funcoes de Lipschitz bonitinhos: (1) - seja D um subconjunto de R^n e f:D = R^m Lipschitz em D. Mostre que (a) Existe uma menor constante de Lipschitz associada a f em D. Seja A = {K em R | |f(x) - f(y)| = K*|x - y| para todos x e y em D}. É claro que A é limitado inferiormente (por 0, por exemplo) de modo que existe L = inf(A). Se f for constante, então L = 0. Assim, suponhamos que f não é constante e, em particular, que D tem mais do que um elemento. Isso quer dizer que L 0. Suponhamos que L não pertence a A, ou seja, que A = (L,+infinito). Então existema eb em D tais que, para todo eps 0: 0 L*|b - a| |f(b) - f(a)|= (L + eps)*|b - a| Como eps é arbitrário, isso quer dizer que: 0 L*|b - a| |f(b) - f(a)| = L*|b - a| == contradição == L pertence a A. (b) Se K eh esta menor constante, entao, para todo eps 0, existem x1 e x2x1 em D tais que ||f(x2) - f(x1)|/|x2 - x1| - K| eps Dado eps 0, existem x e y em D tais que x y e: (K - eps)*|x - y| |f(x) - f(y)| (K + eps)*|x - y| == K - eps |f(x) - f(y)|/|x - y| K + eps == ||f(x) - f(y)|/|x - y| - K| eps (c) Se K eh constante de Lipschitz de f em D e existirem x1x2 em D tais que: |f(x2) - f(x1)| = K*|x2 - x1| , entao K eh a menor constante de Lipschitz de f em D. A reciproca eh verdadeira? K é constante de Lipschitz mas, para todo eps 0, teremos: |f(x2) - f(x1)| = K*|x2 - x1| (K - eps)*|x2 - x1| == K - eps não é constante de Lipschitz == K é a menor constante de Lipschitz de f em D. A recíproca não vale. Seja f:(1,+infinito) - R dada por f(x) = raiz(x). Então, dados x y em (1,+infinito), teremos: raiz(y) - raiz(x) = (y - x)/(raiz(y) + raiz(x)) (y - x)/2, de modo que f é Lipschitz com constante 1/2. No entanto, não existem x e y distintos em (1,+infinito) tais que: |raiz(y) - raiz(x)| = (1/2)*|y - x|, pois dividindo ambos os membros por |raiz(y) - raiz(x)|, obteremos: raiz(y) + raiz(x) = 2, o que é impossível com x e y em (1,+infinito). (2) Sejam I um intervalo de R e f:I = R derivavel em I. Entao, f eh Lipschitz em I se, e somente se, f' for limitada em I, caso em que K =supremo {|f'(x)| | x estah em I} eh a menor constante de Lipschitz de f em I. Se |f'(x)| = M para todo x em I, então, dados x y em I, pelo TVM existirá z tal que x z y e |f(y) - f(x)| = |f'(z)|*|y - x| = M*|y - x| == f é Lipschitz em I com constante M Reciprocamente, se f é Lipschitz em I com constante K, então, dado a em I, para todo x em I - {a} teremos- K = (f(x) - f(a))/(x - a) = K == -K = lim(x - a) (f(x) - f(a))/(x - a) = K (limites laterais se a for um dos extremos de I) == -K = f'(a) = K == |f'(a)| = K. Como a é qualquer, o resultado segue. Seja K = supremo {|f'(x)| | x estah em I}. Então, pelo TVM,é claro que f é Lipschitz com constante K. Dado L com 0 L K, existea em I tal que |f'(a)| L. Isso quer dizer que existe delta 0 tal que: x pertence a I e 0 |x - a| delta == |(f(x) - f(a))/(x - a)| L Ou seja, |f(x) - f(a)| L*|x - a| == L não é constante de Lipschitz para f. Acho que o mais interessante desse problema éque ele ilustrauma das propriedades mais importantes e úteis dos limites: a permanência das desigualdades. []s, Claudio. Lembrando, f eh Lipschitz em D se existir uma constante K0 tal que |f(x2) - f(x1)| = K*|x2 - x1| para todos x1 e x2 de D. Eh imediatpo que se K for constante de Lipschitz, entao todo K' K tambem eh. Artur
[obm-l] Funcao de Lipschitz
Eu acho esses problemas sobre funcoes de Lipschitz bonitinhos: (1) - seja D um subconjunto de R^n e f:D = R^m Lipschitz em D. Mostre que (a) Existe uma menor constante de Lipschitz associada a f em D. (b) Se K eh esta menor constante, entao, para todo eps 0, existem x1 e x2x1 em D tais que ||f(x2) - f(x1|/|x2 - x1| - K| eps (c) Se K eh constante de Lipschitz de f em D e existirem x1x2 em D tais que |f(x2) - f(x1)| = K*|x2 - x1| , entao K eh a menor constante de Lipschitz de f em D. A reciproca eh verdadeira? (2) Sejam I um intervalo de R e f:I = R derivavel em I. Entao, f eh Lipschitz em I se, e somente se, f' for limitada em I, caso em que K =supremo {|f'(x)| | x estah em I} eh a menor constante de Lipschitz de f em I. Lembrando, f eh Lipschitz em D se existir uma constante K0 tal que |f(x2) - f(x1)| = K*|x2 - x1| para todos x1 e x2 de D. Eh imediatpo que se K for constante de Lipschitz, entao todo K' K tambem eh. Artur = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re:[obm-l] Funcao de Lipschitz
De: [EMAIL PROTECTED] Para: "OBM-l (E-mail)" obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Tue, 4 Oct 2005 12:16:28 -0300 Assunto: [obm-l] Funcao de Lipschitz Eu acho esses problemas sobre funcoes de Lipschitz bonitinhos: (1) - seja D um subconjunto de R^n e f:D = R^m Lipschitz em D. Mostre que (a) Existe uma menor constante de Lipschitz associada a f em D. Seja A = {K em R | |f(x) - f(y)| = K*|x - y| para todos x e y em D}. É claro que A é limitado inferiormente (por 0, por exemplo) de modo que existe L = inf(A). Se f for constante, então L = 0. Assim, suponhamos que f não é constante e, em particular, que D tem mais do que um elemento. Isso quer dizer que L 0. Suponhamos que L não pertence a A, ou seja, que A = (L,+infinito). Então existema eb em D tais que, para todo eps 0: 0 L*|b - a| |f(b) - f(a)|= (L + eps)*|b - a| Como eps é arbitrário, isso quer dizer que: 0 L*|b - a| |f(b) - f(a)| = L*|b - a| == contradição == L pertence a A. (b) Se K eh esta menor constante, entao, para todo eps 0, existem x1 e x2x1 em D tais que ||f(x2) - f(x1)|/|x2 - x1| - K| eps Dado eps 0, existem x e y em D tais que x y e: (K - eps)*|x - y| |f(x) - f(y)| (K + eps)*|x - y| == K - eps |f(x) - f(y)|/|x - y| K + eps == ||f(x) - f(y)|/|x - y| - K| eps (c) Se K eh constante de Lipschitz de f em D e existirem x1x2 em D tais que: |f(x2) - f(x1)| = K*|x2 - x1| , entao K eh a menor constante de Lipschitz de f em D. A reciproca eh verdadeira? K é constante de Lipschitz mas, para todo eps 0, teremos: |f(x2) - f(x1)| = K*|x2 - x1| (K - eps)*|x2 - x1| == K - eps não é constante de Lipschitz == K é a menor constante de Lipschitz de f em D. A recíproca não vale. Seja f:(1,+infinito) - R dada por f(x) = raiz(x). Então, dados x y em (1,+infinito), teremos: raiz(y) - raiz(x) = (y - x)/(raiz(y) + raiz(x)) (y - x)/2, de modo que f é Lipschitz com constante 1/2. No entanto, não existem x e y distintos em (1,+infinito) tais que: |raiz(y) - raiz(x)| = (1/2)*|y - x|, pois dividindo ambos os membros por |raiz(y) - raiz(x)|, obteremos: raiz(y) + raiz(x) = 2, o que é impossível com x e y em (1,+infinito). (2) Sejam I um intervalo de R e f:I = R derivavel em I. Entao, f eh Lipschitz em I se, e somente se, f' for limitada em I, caso em que K =supremo {|f'(x)| | x estah em I} eh a menor constante de Lipschitz de f em I. Se |f'(x)| = M para todo x em I, então, dados x y em I, pelo TVM existirá z tal que x z y e |f(y) - f(x)| = |f'(z)|*|y - x| = M*|y - x| == f é Lipschitz em I com constante M Reciprocamente, se f é Lipschitz em I com constante K, então, dado a em I, para todo x em I - {a} teremos- K = (f(x) - f(a))/(x - a) = K == -K = lim(x - a) (f(x) - f(a))/(x - a) = K (limites laterais se a for um dos extremos de I) == -K = f'(a) = K == |f'(a)| = K. Como a é qualquer, o resultado segue. Seja K = supremo {|f'(x)| | x estah em I}. Então, pelo TVM,é claro que f é Lipschitz com constante K. Dado L com 0 L K, existea em I tal que |f'(a)| L. Isso quer dizer que existe delta 0 tal que: x pertence a I e 0 |x - a| delta == |(f(x) - f(a))/(x - a)| L Ou seja, |f(x) - f(a)| L*|x - a| == L não é constante de Lipschitz para f. Acho que o mais interessante desse problema éque ele ilustrauma das propriedades mais importantes e úteis dos limites: a permanência das desigualdades. []s, Claudio. Lembrando, f eh Lipschitz em D se existir uma constante K0 tal que |f(x2) - f(x1)| = K*|x2 - x1| para todos x1 e x2 de D. Eh imediatpo que se K for constante de Lipschitz, entao todo K' K tambem eh. Artur
[obm-l] FUNCAO
Seja f uma funcao bijetora de uma variavel real e a relacao h, definida por h: R² --- R² (x,y)--- (x^3,x-f(y)) Verifique se h é bijetora e calcule uma relacao g, tal que g(h(x)) = (x,y) e h(g(x,y)) = (x,y), para todo x, y pertencente aos reais. Resp: g(x,y) = (x^1/3, f^-1(x^(1/3) - y)) []'s Danilo Yahoo! Messenger com voz: PROMOÇÃO VOCÊ PODE LEVAR UMA VIAGEM NA CONVERSA. Participe!
Re: [obm-l] funcao
Fabio Niski wrote: Em um curso que estou fazendo é recorrente o seguinte tipo de raciocinio: Descobre-se que uma certa funcao desconhecida u(x,y) - R é constante em cada circunferencia centrada na origem. Deduz-se dai que u(x,y) = f(x^2 + y^2) , onde f é uma funcao generica. Bom, pra mim é bem aceitavel esse fato, afinal se é constante em cada circunferencia o valor de u só varia quando passamos para outra circunferencia assim u é funcao de x^2 + y^2. O problema é que eu acho esse meu argumento pouco preciso matematicamente. Alguem sabe como eu demonstro (se precisar) tal fato? Mude suas variáveis pra coordenadas polares que fica imediato. Se a função, ao invés de u(x,y) for u(r,theta), o enunciado diz que u(r,theta)=f(r). Mas r=x^2+y^2, o que comprova sua constatação. Ricardo Bittencourt http://www.mundobizarro.tk [EMAIL PROTECTED] kimitatino kitiwa subete CATS ga itadaita -- União contra o forward - crie suas proprias piadas -- = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao
Definamos g:R^2 -- R por g(x,y)= x^2 + y^2. Das condicoes dadas segue-se que existe uma funcao h:[0, oo) -- R que, a cada r=0, associa o valor de u quando (x,y) pertence aa circunferencia de raio r. Para cada par (x,y) temos que (x,y) pertence aa circunferencia de raio raiz(g(x,y)). Como u eh constante nesta circunferencia, u(x,y) = h(raiz(g(x,y)). Se agora definirmos f:[0, oo)-- R por f(r) = h(raiz(r)), temos que u(x,y) = f(x^2 + y^2). Artur --- Fabio Niski [EMAIL PROTECTED] wrote: Em um curso que estou fazendo é recorrente o seguinte tipo de raciocinio: Descobre-se que uma certa funcao desconhecida u(x,y) - R é constante em cada circunferencia centrada na origem. Deduz-se dai que u(x,y) = f(x^2 + y^2) , onde f é uma funcao generica. Bom, pra mim é bem aceitavel esse fato, afinal se é constante em cada circunferencia o valor de u só varia quando passamos para outra circunferencia assim u é funcao de x^2 + y^2. O problema é que eu acho esse meu argumento pouco preciso matematicamente. Alguem sabe como eu demonstro (se precisar) tal fato? Obrigado -- Niski - http://www.linux.ime.usp.br/~niski sin^2(X) is odious to me, even thoug Laplace made use of it; shoud it be feared that sin^2(x) might become ambiguous, which would perhaps never occur ... well then, let us write (sin(x))^2, but not sin^2(X), which by analogy should signify sin(sin(x)) Carl Friedrich Gauss = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = Start your day with Yahoo! - make it your home page http://www.yahoo.com/r/hs = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao + geometria plana
Emanuel Parece que vc. quer saber como chega na resposta, pois vc. já a tem... O retângulo terá como lados aa próprias coordenadas do ponto na reta dada (x,y) logo a área é dada por xy. Se vc. substituir y em função de x nesta última expressão, terá a àrea em função de x, num binômio de segundo gráu cujo máximo fornece a resposta. Wilner --- Emanuel Carlos de A. Valente [EMAIL PROTECTED] escreveu: Determine o retângulo de área máxima localizado no primeiro quadrante, com dois lados nos eixos cartesianos e um vértice na reta y=-4x+5. resp: retângulo de lados 5/8 e 5/2. -- Itaponet - http://itaponet.com O mais moderno provedor do Sudoeste Paulista = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = ___ Yahoo! Acesso Grátis - Internet rápida e grátis. Instale o discador agora! http://br.acesso.yahoo.com/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] funcao + geometria plana
Determine o retângulo de área máxima localizado no primeiro quadrante, com dois lados nos eixos cartesianos e um vértice na reta y=-4x+5. resp: retângulo de lados 5/8 e 5/2. -- Itaponet - http://itaponet.com O mais moderno provedor do Sudoeste Paulista = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao continua
Sejam x1 e x2 elementos de R^p. Para todo y de A, temos que d(x1,A) = ||x1 - y|| = ||x1 - x2|| + ||x2 - y||. Logo, d(x1,A) = inf{||x1 - x2|| + ||x2 - y|| : y pertence a A} = ||x1 - x2|| + inf{||x2 - y|| : y pertence a A} = ||x1 - x2|| + d(x2,A), de modo que d(x1,A) - d(x2,A) = ||x1 - x2||. Como desigualdade similar vale se permutarmos x1 e x2, temos que |d(x1,A) - d(x2,A)| = ||x1 - x2||, o que mostra que a funcao d nao apenas eh continua, mas, ateh mesmo, Lipschitz (logo, uniformrmente continua). Esta conclusao independe de A ser aberto, fechado, ou o que quer que seja (supondo-se A nao vazio). Como 0 2/3 1, 2/3)^n}M - 0 quando n - oo (Estou assumindo que M eh um numero positivo fixo). A condicao ||(gm) - (gn)||= {(2/3)^n}M para mn implica entao, que se n for suficientemente grande e mn, o primeiro membro da desigualdade torna-se tao proximo de 0 quanto se queira - justamente o criterio de Cauchy para convergencia uniforme. Artur - Mensagem Original De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l [EMAIL PROTECTED] Assunto: [obm-l] funcao continua Data: 29/11/04 16:04 Seja d{x,A}, definida em R^p e tomando valores em R , onde d{x,A} = inf{ ||x-y|| : y pert. a A} e A eh um subconj. fechado de R^p. Prove que essa fç eh continua. Se (gk) eh uma seq. de funcoes tal que se m=n temos ||(gm) - (gn)||= {(2/3)^n}M explique pq o criterio de Cauchy eh satisfeito e portanto a convergencia eh uniforme. Desde jah agradeco []s OPEN Internet e Informática @ Primeiro provedor do DF com anti-vírus no servidor de e-mails @ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao periodica
Uma curiosidade: Desenhe o grafico das seguintes funcoes: 1) F: R - R dada por F(x) = arcsen(sen(x)). 2) G: R - R dada por G(x) = arcsen(sen(a*x)), onde a eh um numero real arbitrario mas fixo. 3) H: R - R dada por H(x) = sen(b*arcsen(sen(x))), onde b eh um numero real arbitrario mas fixo. []s, Claudio. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao periodica
Nao jogue o problema fora! A unica parte esquisita eh quando voce fala do mmc de p e p1, jah que p e p1 podem ser irracionais, mas isso tem conserto. Talvez a conclusao deva ser: Se g(x) eh periodica, entao, de duas uma: 1) u(x) = k*x, com k um real fixo ou 2) u(x) eh periodica de periodo p1 tal que p/p1 eh racional. Nesse caso, qual a relacao entre o periodo de g, p e p1? Uma ideia eh mudar o enunciado para Prove ou de um contra-exemplo. Ou entao, deixar o problema mais interessante ainda: Determine as condicoes necessarias e suficientes sobre u para que g seja periodica. []s, Claudio. on 04.11.04 21:57, Demetrio Freitas at [EMAIL PROTECTED] wrote: Pra falar a verdade, creio que esta tudo errado... --- Demetrio Freitas [EMAIL PROTECTED] escreveu: Sugiro uma variação do mesmo problema. Seja f(x) uma função contínua R-R, períodica de período p. Seja g(x) = f(u(x)) Mostre que g(x) só será periódica se u(x) = k*x ou se u(x) for também periódica. E neste caso g(x) terá um período igual ao mmc entre p e p1, onde p1 é o período de u(x). Considere que p/p1 é racional. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao periodica
Acho que, infelizmente, o problema eh complicado mesmo. Tome f(x) = cos(x) e u(x) = Pi*piso(x). f eh continua e periodica, u nao eh linear nem periodica, mas g = fou eh periodica de periodo 2. g(x) = 1 para x com parte inteira par g(x) = -1 para x com parte inteira impar. []s, Claudio. on 01.01.04 07:01, Claudio Buffara at [EMAIL PROTECTED] wrote: Nao jogue o problema fora! A unica parte esquisita eh quando voce fala do mmc de p e p1, jah que p e p1 podem ser irracionais, mas isso tem conserto. Talvez a conclusao deva ser: Se g(x) eh periodica, entao, de duas uma: 1) u(x) = k*x, com k um real fixo ou 2) u(x) eh periodica de periodo p1 tal que p/p1 eh racional. Nesse caso, qual a relacao entre o periodo de g, p e p1? Uma ideia eh mudar o enunciado para Prove ou de um contra-exemplo. Ou entao, deixar o problema mais interessante ainda: Determine as condicoes necessarias e suficientes sobre u para que g seja periodica. []s, Claudio. on 04.11.04 21:57, Demetrio Freitas at [EMAIL PROTECTED] wrote: Pra falar a verdade, creio que esta tudo errado... --- Demetrio Freitas [EMAIL PROTECTED] escreveu: Sugiro uma variação do mesmo problema. Seja f(x) uma função contínua R-R, períodica de período p. Seja g(x) = f(u(x)) Mostre que g(x) só será periódica se u(x) = k*x ou se u(x) for também periódica. E neste caso g(x) terá um período igual ao mmc entre p e p1, onde p1 é o período de u(x). Considere que p/p1 é racional. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao periodica
Eh complicado sim! Confesso-me enroladao! Eu nao estou certo se aquela funcao do problema original nao pode mesmo existir. Artur Mensagem Original De: [EMAIL PROTECTED] Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] Assunto: Re: [obm-l] funcao periodica Data: 05/11/04 14:50 Acho que, infelizmente, o problema eh complicado mesmo. Tome f(x) = cos(x) e u(x) = Pi*piso(x). f eh continua e periodica, u nao eh linear nem periodica, mas g = fou eh periodica de periodo 2. g(x) = 1 para x com parte inteira par g(x) = -1 para x com parte inteira impar. []s, Claudio. on 01.01.04 07:01, Claudio Buffara at [EMAIL PROTECTED] wrote: Nao jogue o problema fora! A unica parte esquisita eh quando voce fala do mmc de p e p1, jah que p e p1 podem ser irracionais, mas isso tem conserto. Talvez a conclusao deva ser: Se g(x) eh periodica, entao, de duas uma: 1) u(x) = k*x, com k um real fixo ou 2) u(x) eh periodica de periodo p1 tal que p/p1 eh racional. Nesse caso, qual a relacao entre o periodo de g, p e p1? Uma ideia eh mudar o enunciado para Prove ou de um contra-exemplo. Ou entao, deixar o problema mais interessante ainda: Determine as condicoes necessarias e suficientes sobre u para que g seja periodica. []s, Claudio. on 04.11.04 21:57, Demetrio Freitas at [EMAIL PROTECTED] wrote: Pra falar a verdade, creio que esta tudo errado... --- Demetrio Freitas [EMAIL PROTECTED] escreveu: Sugiro uma variação do mesmo problema. Seja f(x) uma função contínua R-R, períodica de período p. Seja g(x) = f(u(x)) Mostre que g(x) só será periódica se u(x) = k*x ou se u(x) for também periódica. E neste caso g(x) terá um período igual ao mmc entre p e p1, onde p1 é o período de u(x). Considere que p/p1 é racional. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = OPEN Internet e Informática @ Primeiro provedor do DF com anti-vírus no servidor de e-mails @ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao periodica
Pois é... não sei se dá pra tirar alguma informação útil disso tudo. Por enquanto eu conclui que basta u(x) ser periódica para que g(x) também o seja: g(x + n*p1) = f(u(x + n*p1)) = f(u(x)) = g(x) Isso diz que g é períodica com período igual ou menor do que p1. Porém não se pode afirmar muita coisa sobre o (menor)período de g. No caso bonitinho, p de g é igual a p1. Por exemplo, f(x) = x^3 e u(x) = sen(x). (sen(x))^3 tem o mesmo período de sen(x). Porém isso não é verdade em vários casos, onde o período de g é menor do que p1. Por exemplo: (sen(x))^2 tem período igual a metade de sen(x). E é claro que a coisa complica bem mais se f(x) for também periódica com período pp1 --- Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] escreveu: Eh complicado sim! Confesso-me enroladao! Eu nao estou certo se aquela funcao do problema original nao pode mesmo existir. Artur Mensagem Original De: [EMAIL PROTECTED] Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] Assunto: Re: [obm-l] funcao periodica Data: 05/11/04 14:50 Acho que, infelizmente, o problema eh complicado mesmo. Tome f(x) = cos(x) e u(x) = Pi*piso(x). f eh continua e periodica, u nao eh linear nem periodica, mas g = fou eh periodica de periodo 2. g(x) = 1 para x com parte inteira par g(x) = -1 para x com parte inteira impar. []s, Claudio. on 01.01.04 07:01, Claudio Buffara at [EMAIL PROTECTED] wrote: Nao jogue o problema fora! A unica parte esquisita eh quando voce fala do mmc de p e p1, jah que p e p1 podem ser irracionais, mas isso tem conserto. Talvez a conclusao deva ser: Se g(x) eh periodica, entao, de duas uma: 1) u(x) = k*x, com k um real fixo ou 2) u(x) eh periodica de periodo p1 tal que p/p1 eh racional. Nesse caso, qual a relacao entre o periodo de g, p e p1? Uma ideia eh mudar o enunciado para Prove ou de um contra-exemplo. Ou entao, deixar o problema mais interessante ainda: Determine as condicoes necessarias e suficientes sobre u para que g seja periodica. []s, Claudio. on 04.11.04 21:57, Demetrio Freitas at [EMAIL PROTECTED] wrote: Pra falar a verdade, creio que esta tudo errado... --- Demetrio Freitas [EMAIL PROTECTED] escreveu: Sugiro uma variação do mesmo problema. Seja f(x) uma função contínua R-R, períodica de período p. Seja g(x) = f(u(x)) Mostre que g(x) só será periódica se u(x) = k*x ou se u(x) for também periódica. E neste caso g(x) terá um período igual ao mmc entre p e p1, onde p1 é o período de u(x). Considere que p/p1 é racional. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = OPEN Internet e Informática @ Primeiro provedor do DF com anti-vírus no servidor de e-mails @ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = __ Do You Yahoo!? Tired of spam? Yahoo! Mail has the best spam protection around http://mail.yahoo.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao periodica
Soh pra complicar mais ainda, tambem tem o caso onde nem f nem u sao periodicas, mas g = fou eh periodica. Por exemplo, u(x) = x^(1/3) e f(x) = cos(x^3). on 05.11.04 18:42, Demetrio Freitas at [EMAIL PROTECTED] wrote: Pois é... não sei se dá pra tirar alguma informação útil disso tudo. Por enquanto eu conclui que basta u(x) ser periódica para que g(x) também o seja: g(x + n*p1) = f(u(x + n*p1)) = f(u(x)) = g(x) Isso diz que g é períodica com período igual ou menor do que p1. u periodica eh uma condicao suficiente, mas nao necessaria, para que g = fou seja periodica. Voce mesmo deu um exemplo da nao-necessidade: u(x) = kx. O interessante eh achar alguma condicao necessaria. Porém não se pode afirmar muita coisa sobre o (menor)período de g. No caso bonitinho, p de g é igual a p1. Por exemplo, f(x) = x^3 e u(x) = sen(x). (sen(x))^3 tem o mesmo período de sen(x). Porém isso não é verdade em vários casos, onde o período de g é menor do que p1. Por exemplo: (sen(x))^2 tem período igual a metade de sen(x). Esse eh outro problema: dada u periodica de periodo p1, o que podemos dizer sobre o periodo de fou? Seja m o periodo fundamental de g g(x + p1) = f(u(x + p1)) = f(u(x)) = g(x) == p1/m eh inteiro Quais as condicoes sobre f para termos p1/m = 1 ou 2 ou 3 ou ... ? E é claro que a coisa complica bem mais se f(x) for também periódica com período pp1 Nao tenho certeza. Acho que se resolvermos o problema acima, esse tambem fica resolvido. --- Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] escreveu: Eh complicado sim! Confesso-me enroladao! Eu nao estou certo se aquela funcao do problema original nao pode mesmo existir. Artur Mensagem Original De: [EMAIL PROTECTED] Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] Assunto: Re: [obm-l] funcao periodica Data: 05/11/04 14:50 Acho que, infelizmente, o problema eh complicado mesmo. Tome f(x) = cos(x) e u(x) = Pi*piso(x). f eh continua e periodica, u nao eh linear nem periodica, mas g = fou eh periodica de periodo 2. g(x) = 1 para x com parte inteira par g(x) = -1 para x com parte inteira impar. []s, Claudio. on 01.01.04 07:01, Claudio Buffara at [EMAIL PROTECTED] wrote: Nao jogue o problema fora! A unica parte esquisita eh quando voce fala do mmc de p e p1, jah que p e p1 podem ser irracionais, mas isso tem conserto. Talvez a conclusao deva ser: Se g(x) eh periodica, entao, de duas uma: 1) u(x) = k*x, com k um real fixo ou 2) u(x) eh periodica de periodo p1 tal que p/p1 eh racional. Nesse caso, qual a relacao entre o periodo de g, p e p1? Uma ideia eh mudar o enunciado para Prove ou de um contra-exemplo. Ou entao, deixar o problema mais interessante ainda: Determine as condicoes necessarias e suficientes sobre u para que g seja periodica. []s, Claudio. on 04.11.04 21:57, Demetrio Freitas at [EMAIL PROTECTED] wrote: Pra falar a verdade, creio que esta tudo errado... --- Demetrio Freitas [EMAIL PROTECTED] escreveu: Sugiro uma variação do mesmo problema. Seja f(x) uma função contínua R-R, períodica de período p. Seja g(x) = f(u(x)) Mostre que g(x) só será periódica se u(x) = k*x ou se u(x) for também periódica. E neste caso g(x) terá um período igual ao mmc entre p e p1, onde p1 é o período de u(x). Considere que p/p1 é racional. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao periodica
Voltando um pouco ao problema original. Tinhamos que f era continua e periodica em R com periodo fundamental p0, o que implica automaticamente que f nao seja constante. A afirmacao era que, se g(x) = f(x^2) for periodica (assumindo que esta g exista, o que eu decididamente nao sei), entao f(2raiz(p)) = f(0). Eu cheguei a um resultado mais geral, embora atraves de um processo um tanto estranho. Sabemos que se uma funcao for continua e periodica em R, entao esta funcao eh uniformemente continua; sabemos tambem que composicoes de funcoes continuas sao continuas. Logo, g eh continua em R, o que implica, pelo fato de ser periodica, que eh uniform. continua. Isto acarreta que, se u_n e v_n sao sequencias em R tais que (u_n - v_n) -0, entao (g(u_n) - g(v_n)) - 0. Para k inteiro positivo, definamos u_n = raiz(k*n*p) + 1/raiz(n) e v_n = raiz(k*n*p). Entao, u_n - v_n = 1/raiz(n) - 0. Para todo n, g(u_n) = f(u_n^2) = f(k*n*p + 2raiz(k*p) + 1/n) = f(2raiz(k*p) + 1/n), pois k*n*p eh sempre multiplo inteiro de p. Temos que (2raiz(k*p) + 1/n) - 2raiz(k*p), e como f eh continua, segue-se que g(u_n) = f(2raiz(k*p) + 1/n) - f(2raiz(k*p). Por outro lado, temos que g(v_n) = f(v_n^2) = f(k*n*p) = = f(p) = f(0). Mas como g eh continua eh periodica, logo uniform. continua, temos necessariamente que g(u_n) - g(v(n)) - 0, o que implica, dado que estas duas seqs. convergem, que f(2raiz(k*p)) = f(0), igualdade valida para todo inteiro positivo k. Isto representa alguma contradicao? Artur OPEN Internet e Informática @ Primeiro provedor do DF com anti-vírus no servidor de e-mails @ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao periodica
on 05.11.04 20:09, Artur Costa Steiner at [EMAIL PROTECTED] wrote: Voltando um pouco ao problema original. Tinhamos que f era continua e periodica em R com periodo fundamental p0, o que implica automaticamente que f nao seja constante. A afirmacao era que, se g(x) = f(x^2) for periodica (assumindo que esta g exista, o que eu decididamente nao sei), entao f(2raiz(p)) = f(0). Eu cheguei a um resultado mais geral, embora atraves de um processo um tanto estranho. Sabemos que se uma funcao for continua e periodica em R, entao esta funcao eh uniformemente continua; sabemos tambem que composicoes de funcoes continuas sao continuas. Logo, g eh continua em R, o que implica, pelo fato de ser periodica, que eh uniform. continua. Isto acarreta que, se u_n e v_n sao sequencias em R tais que (u_n - v_n) -0, entao (g(u_n) - g(v_n)) - 0. Para k inteiro positivo, definamos u_n = raiz(k*n*p) + 1/raiz(n) e v_n = raiz(k*n*p). Entao, u_n - v_n = 1/raiz(n) - 0. Para todo n, g(u_n) = f(u_n^2) = f(k*n*p + 2raiz(k*p) + 1/n) = f(2raiz(k*p) + 1/n), pois k*n*p eh sempre multiplo inteiro de p. Temos que (2raiz(k*p) + 1/n) - 2raiz(k*p), e como f eh continua, segue-se que g(u_n) = f(2raiz(k*p) + 1/n) - f(2raiz(k*p). Por outro lado, temos que g(v_n) = f(v_n^2) = f(k*n*p) = = f(p) = f(0). Mas como g eh continua eh periodica, logo uniform. continua, temos necessariamente que g(u_n) - g(v(n)) - 0, o que implica, dado que estas duas seqs. convergem, que g(2raiz(k*p)) = g(0), igualdade valida para todo inteiro positivo k. Isto representa alguma contradicao? Artur Nao ha contradicao. Voce provou que se g existe entao g(2*raiz(k*p)) = g(0). O fato de g nao existir nao invalida o seu argumento, pois cada passo decorre logicamente do anterior (pelo menos eu nao vi nenhum erro). Alem disso, se g nao existir (o que eu acredito ter provado), o resultado serah automaticamente verdadeiro, pois qualquer sentenca condicional (ou seja, do tipo p == q) com antecedente falso eh verdadeira. Por exemplo, os matematicos conhecem varios teoremas do tipo: se a hipotese de Riemann eh verdadeira, entao ... ou se existe algum numero perfeito impar, entao ... os quais sao perfeitamente validos, apesar de nao se saber se a hipotese de Riemann eh verdadeira ou se realmente existe algum numero perfeito impar. []s, Claudio. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao periodica
Eu estou um tanto enrolado. O fato de que f(x^2 + m*(2x+m)) = f(x^2) para todo real x tem que implicar que m*(2x+m) seja um multiplo inteiro de p? Se h(x + u(x)) = h(x) para todo real x, sendo h e u funcoes de x, implica que u tenha que ser constante e igual a algum periodo de h? Artur - Mensagem Original De: [EMAIL PROTECTED] Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] Assunto: Re: [obm-l] funcao periodica Data: 03/11/04 17:04 Eu acho que g nao pode ser periodica. Suponha que g seja periodica com periodo fundamental m 0. Entao, para todo x real, g(x+m) = g(x) == f((x+m)^2) = f(x^2) == f(x^2 + m*(2x+m)) = f(x^2) == m*(2x+m)/p eh inteiro para todo x real == contradicao. []s, Claudio. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = OPEN Internet e Informática @ Primeiro provedor do DF com anti-vírus no servidor de e-mails @ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao periodica
Sugiro uma variação do mesmo problema. Seja f(x) uma função contínua R-R, períodica de período p. Seja g(x) = f(u(x)) Mostre que g(x) só será periódica se u(x) = k*x ou se u(x) for também periódica. E neste caso g(x) terá um período igual ao mmc entre p e p1, onde p1 é o período de u(x). Considere que p/p1 é racional. Eu estou um tanto enrolado. O fato de que f(x^2 + m*(2x+m)) = f(x^2) para todo real x tem que implicar que m*(2x+m) seja um multiplo inteiro de p? Eu diria que sim, já que f é periódica com período fundamental p e x é arbitrário. Repare que m*(2x + m) não precisa ser um múltiplo constante de p mas, para todo x, m*(2x + m) precisa ser igual a algum múltiplo inteiro de p e isso é impossível, pois a função u:R - R dada por u(x) = m*(2x + m)/p é uma bijeção. Logo, não pode assumir apenas valores inteiros. h(x + u(x)) = h(x) para todo real x, sendo h e u funcoes de x, implica que u tenha que ser constante e igual a algum periodo de h? Não. Por exemplo, tome h(x) = sen(x) e u(x) = 2*Pi*piso(x). Artur - Mensagem Original De: [EMAIL PROTECTED] Para: [EMAIL PROTECTED] Assunto: Re: [obm-l] funcao periodica Data: 03/11/04 17:04 Eu acho que g nao pode ser periodica. Suponha que g seja periodica com periodo fundamental m 0. Entao, para todo x real, g(x+m) = g(x) == f((x+m)^2) = f(x^2) == f(x^2 + m*(2x+m)) = f(x^2) == m*(2x+m)/p eh inteiro para todo x real == contradicao. []s, Claudio. ___ Yahoo! Acesso Grátis - Internet rápida e grátis. Instale o discador agora! http://br.acesso.yahoo.com/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao periodica
Desculpem, acho que o enunciado anterior tem erro: Se p1 p o período final é igual a p1. --- Demetrio Freitas [EMAIL PROTECTED] escreveu: Sugiro uma variação do mesmo problema. Seja f(x) uma função contínua R-R, períodica de período p. Seja g(x) = f(u(x)) Mostre que g(x) só será periódica se u(x) = k*x ou se u(x) for também periódica. E neste caso g(x) terá um período igual ao mmc entre p e p1, onde p1 é o período de u(x). Considere que p/p1 é racional. Eu estou um tanto enrolado. O fato de que f(x^2 + m*(2x+m)) = f(x^2) para todo real x tem que implicar que m*(2x+m) seja um multiplo inteiro de p? Eu diria que sim, já que f é periódica com período fundamental p e x é arbitrário. Repare que m*(2x + m) não precisa ser um múltiplo constante de p mas, para todo x, m*(2x + m) precisa ser igual a algum múltiplo inteiro de p e isso é impossível, pois a função u:R - R dada por u(x) = m*(2x + m)/p é uma bijeção. Logo, não pode assumir apenas valores inteiros. h(x + u(x)) = h(x) para todo real x, sendo h e u funcoes de x, implica que u tenha que ser constante e igual a algum periodo de h? Não. Por exemplo, tome h(x) = sen(x) e u(x) = 2*Pi*piso(x). Artur - Mensagem Original De: [EMAIL PROTECTED] Para: [EMAIL PROTECTED] Assunto: Re: [obm-l] funcao periodica Data: 03/11/04 17:04 Eu acho que g nao pode ser periodica. Suponha que g seja periodica com periodo fundamental m 0. Entao, para todo x real, g(x+m) = g(x) == f((x+m)^2) = f(x^2) == f(x^2 + m*(2x+m)) = f(x^2) == m*(2x+m)/p eh inteiro para todo x real == contradicao. []s, Claudio. ___ Yahoo! Acesso Grátis - Internet rápida e grátis. Instale o discador agora! http://br.acesso.yahoo.com/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = __ Do You Yahoo!? Tired of spam? Yahoo! Mail has the best spam protection around http://mail.yahoo.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao periodica
Pra falar a verdade, creio que esta tudo errado... --- Demetrio Freitas [EMAIL PROTECTED] escreveu: Sugiro uma variação do mesmo problema. Seja f(x) uma função contínua R-R, períodica de período p. Seja g(x) = f(u(x)) Mostre que g(x) só será periódica se u(x) = k*x ou se u(x) for também periódica. E neste caso g(x) terá um período igual ao mmc entre p e p1, onde p1 é o período de u(x). Considere que p/p1 é racional. Eu estou um tanto enrolado. O fato de que f(x^2 + m*(2x+m)) = f(x^2) para todo real x tem que implicar que m*(2x+m) seja um multiplo inteiro de p? Eu diria que sim, já que f é periódica com período fundamental p e x é arbitrário. Repare que m*(2x + m) não precisa ser um múltiplo constante de p mas, para todo x, m*(2x + m) precisa ser igual a algum múltiplo inteiro de p e isso é impossível, pois a função u:R - R dada por u(x) = m*(2x + m)/p é uma bijeção. Logo, não pode assumir apenas valores inteiros. h(x + u(x)) = h(x) para todo real x, sendo h e u funcoes de x, implica que u tenha que ser constante e igual a algum periodo de h? Não. Por exemplo, tome h(x) = sen(x) e u(x) = 2*Pi*piso(x). Artur - Mensagem Original De: [EMAIL PROTECTED] Para: [EMAIL PROTECTED] Assunto: Re: [obm-l] funcao periodica Data: 03/11/04 17:04 Eu acho que g nao pode ser periodica. Suponha que g seja periodica com periodo fundamental m 0. Entao, para todo x real, g(x+m) = g(x) == f((x+m)^2) = f(x^2) == f(x^2 + m*(2x+m)) = f(x^2) == m*(2x+m)/p eh inteiro para todo x real == contradicao. []s, Claudio. ___ Yahoo! Acesso Grátis - Internet rápida e grátis. Instale o discador agora! http://br.acesso.yahoo.com/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = ___ Yahoo! Acesso Grátis - Internet rápida e grátis. Instale o discador agora! http://br.acesso.yahoo.com/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] funcao periodica
Eu encontrei o seguinte problema: seja f continua e periodica em R, com periodo fundamental p0. Mostre que, se g(x) = f(x^2) tambem for periodica em R, entao f(2*raiz(p)) = f(0). Eu consegui dar uma demonstracao um tanto estranha, mas partindo do principio de que existe esta funcao g. Estou na duvida. Nas condicoes dadas, eh possivel que f(x^2) seja periodica? Artur __ Do you Yahoo!? Check out the new Yahoo! Front Page. www.yahoo.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao periodica
on 03.11.04 14:16, Artur Costa Steiner at [EMAIL PROTECTED] wrote: Eu encontrei o seguinte problema: seja f continua e periodica em R, com periodo fundamental p0. Mostre que, se g(x) = f(x^2) tambem for periodica em R, entao f(2*raiz(p)) = f(0). Eu consegui dar uma demonstracao um tanto estranha, mas partindo do principio de que existe esta funcao g. Estou na duvida. Nas condicoes dadas, eh possivel que f(x^2) seja periodica? Artur Eu acho que g nao pode ser periodica. Suponha que g seja periodica com periodo fundamental m 0. Entao, para todo x real, g(x+m) = g(x) == f((x+m)^2) = f(x^2) == f(x^2 + m*(2x+m)) = f(x^2) == m*(2x+m)/p eh inteiro para todo x real == contradicao. []s, Claudio. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao periodica
--- Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] escreveu: Eu encontrei o seguinte problema: seja f continua e periodica em R, com periodo fundamental p0. Mostre que, se g(x) = f(x^2) tambem for periodica em R, entao f(2*raiz(p)) = f(0). Eu consegui dar uma demonstracao um tanto estranha, mas partindo do principio de que existe esta funcao g. Estou na duvida. Nas condicoes dadas, eh possivel que f(x^2) seja periodica? Artur Não sei se entendi bem, e estou achando o meu raciocinio meio simplório, mas creio que g(x) não é periódica. Digamos que g(x) seja periódica de período A. Então g(x+A) = g(x), para todo x g(x) pode ser expressa em termos de f(x), que é periódica de período p, então: f((x+A)^2) = f(x^2) = f(x^2 + p). Mas, se f(x) constante, isto só valerá para todo x se (x+A)^2 = x^2 + p x^2 +2xA +A^2 = x^2 + p 2xA +A^2 = p A(2x + A) = p A expressão acima mostra que A depende de x, isto é, o período que nós encontramos é varíável, portanto, g(x) não é periódica. sds, ___ Yahoo! Acesso Grátis - Internet rápida e grátis. Instale o discador agora! http://br.acesso.yahoo.com/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Funcao descontinua em um intervalo
Hah alguns dias eu mandei uma mensagem para a lista, perguntando se poderia existir uma funcao f, definida em um intervalo aberto de R, que apresentasse limite em todos os pontos de I mas fosse decontinua em todo o I. Eu acabei achando algum material sobre isso. A resposta eh nao. Se esta condicao ocorrer para algum intervalo I, qualquer intervalo, entao o conjunto das descontinuidades de f em I eh enumeravel e nao pode, portanto, se igualar a I. Artur OPEN Internet e Informática @ Primeiro provedor do DF com anti-vírus no servidor de e-mails @ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Funcao descontinua em todo um conjunto
Serah que eh possivel existir uma funcao definida em um intervalo aberto I de R, com valores em R, que apresente limite em todos os elementos de I mas seja descontinua em todo o I?Eu acho que nao mas ainda nao achei uma prova incontestavel.Artur OPEN Internet e Informática @ Primeiro provedor do DF com anti-vírus no servidor de e-mails @ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Funcao exponencial - logaritmos
Pessoal, Alguem saberia resolver esta questão SEM o uso de Logaritmos?? ITA 93 Um acidente foi presenciado por 1/65 da população de Votuporanga (SP). O número de pessoas que soube do acontecimento t horas após, é dado por: f(t) = B/[1+C.e^(-kt)] onde B é a população da cidade. Sabendo que 1/9 da população soube do acidente 3 horas após, então calcule o tempo que passou até que 1/5 da população soubesse da notícia f(t) = B/[1+C.e^(-kt)] f(0) = B/[1+C.e^(-0k)] = B/65 65 = 1+C C = 64 f(3) = B/[1+64.e^(-3k)] = B/9 9 = 1+64.e^(-3k) 8 = 64.e^(-3k) 1/8 = e^(-3k) 2^(-3) = e^k(-3) e^k = 2 -- Só consigo sair com usando log :( []s daniel -- Uma das coisas notáveis acerca do comportamento do Universo é que ele parece fundamentar-se na Matemática num grau totalmente extraordinário. Quanto mais profundamente entramos nas leis da Natureza, mais parece que o mundo físico quase se evapora e ficamos com a Matemática. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza, mais somos conduzidos para dentro desse mundo da Matemática e de conceitos matemáticos. (Roger Penrose) = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
RE: [obm-l] Funcao exponencial - logaritmos
Acho que o objetivo da questao era esse mesmo !! Usar logaritmo. -Original Message- From: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] On Behalf Of Daniel S. Braz Sent: Friday, September 17, 2004 9:39 AM To: OBM-L Subject: [obm-l] Funcao exponencial - logaritmos Pessoal, Alguem saberia resolver esta questão SEM o uso de Logaritmos?? ITA 93 Um acidente foi presenciado por 1/65 da população de Votuporanga (SP). O número de pessoas que soube do acontecimento t horas após, é dado por: f(t) = B/[1+C.e^(-kt)] onde B é a população da cidade. Sabendo que 1/9 da população soube do acidente 3 horas após, então calcule o tempo que passou até que 1/5 da população soubesse da notícia f(t) = B/[1+C.e^(-kt)] f(0) = B/[1+C.e^(-0k)] = B/65 65 = 1+C C = 64 f(3) = B/[1+64.e^(-3k)] = B/9 9 = 1+64.e^(-3k) 8 = 64.e^(-3k) 1/8 = e^(-3k) 2^(-3) = e^k(-3) e^k = 2 -- Só consigo sair com usando log :( []s daniel -- Uma das coisas notáveis acerca do comportamento do Universo é que ele parece fundamentar-se na Matemática num grau totalmente extraordinário. Quanto mais profundamente entramos nas leis da Natureza, mais parece que o mundo físico quase se evapora e ficamos com a Matemática. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza, mais somos conduzidos para dentro desse mundo da Matemática e de conceitos matemáticos. (Roger Penrose) = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao e trigonometria
Como ninguém respondeu... A soma da raízes da equação sen^2(x) - sen(x) = 0, para 0 = x = Pi , é igual a: Faça sen^2(x) - sen(x) = sen(x)*(sen(x) - 1) = 0 Agora temos que sen(x) = 0 ou sen(x) - 1 = 0 = sen(x) = 1 Pra x em [0,Pi], temos x = 0, x = Pi e x = Pi/2. A outra é mais chatinha... Tem que usar a fórmula do vértice da parábola. a tem que ser positivo e o vértice, maior ou igual a zero nas duas coordenadas. Tente. Henrique. - Original Message - From: Guilherme Teles [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Sunday, April 18, 2004 11:10 PM Subject: [obm-l] funcao e trigonometria Que valores deve apresentar o coeficiente a da função f(x) = ax2 - 2x + 1, para que ela tenha concavidade voltada para cima e vértice no 1º quadrante? A soma da raízes da equação sen2 x - sen x = 0, para 0 x , é igual a alguem sabe essas = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao e trigonometria
Eh uma conspiraçao de todos contra mim, para que eu me sinta senil? Eu vi na lista, na semana passada as soluçoes dos dois problemas! Morgado == Mensagem enviada pelo CIP WebMAIL - Nova Geração - v. 2.1 CentroIn Internet Provider http://www.centroin.com.br Tel: (21) 2542-4849, (21) 2295-3331Fax: (21) 2295-2978 Empresa 100% Brasileira - Desde 1992 prestando servicos online -- Original Message --- From: Henrique Patrício Sant'Anna Branco [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Mon, 19 Apr 2004 17:44:05 -0300 Subject: Re: [obm-l] funcao e trigonometria Como ninguém respondeu... A soma da raízes da equação sen^2(x) - sen(x) = 0, para 0 = x = Pi , é igual a: Faça sen^2(x) - sen(x) = sen(x)*(sen(x) - 1) = 0 Agora temos que sen(x) = 0 ou sen(x) - 1 = 0 = sen(x) = 1 Pra x em [0,Pi], temos x = 0, x = Pi e x = Pi/2. A outra é mais chatinha... Tem que usar a fórmula do vértice da parábola. a tem que ser positivo e o vértice, maior ou igual a zero nas duas coordenadas. Tente. Henrique. - Original Message - From: Guilherme Teles [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Sunday, April 18, 2004 11:10 PM Subject: [obm-l] funcao e trigonometria Que valores deve apresentar o coeficiente a da função f(x) = ax2 - 2x + 1, para que ela tenha concavidade voltada para cima e vértice no 1º quadrante? A soma da raízes da equação sen2 x - sen x = 0, para 0 x , é igual a alguem sabe essas = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = --- End of Original Message --- = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao e trigonometria
Desculpe, Morgado, não tenho acompanhado fielmente a lista por pura falta de tempo. Passo o olho por cima de umas coisas e só... Henrique. - Original Message - From: Augusto Cesar de Oliveira Morgado [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Monday, April 19, 2004 9:12 PM Subject: Re: [obm-l] funcao e trigonometria Eh uma conspiraçao de todos contra mim, para que eu me sinta senil? Eu vi na lista, na semana passada as soluçoes dos dois problemas! Morgado == Mensagem enviada pelo CIP WebMAIL - Nova Geração - v. 2.1 CentroIn Internet Provider http://www.centroin.com.br Tel: (21) 2542-4849, (21) 2295-3331Fax: (21) 2295-2978 Empresa 100% Brasileira - Desde 1992 prestando servicos online -- Original Message --- From: Henrique Patrício Sant'Anna Branco [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Mon, 19 Apr 2004 17:44:05 -0300 Subject: Re: [obm-l] funcao e trigonometria Como ninguém respondeu... A soma da raízes da equação sen^2(x) - sen(x) = 0, para 0 = x = Pi , é igual a: Faça sen^2(x) - sen(x) = sen(x)*(sen(x) - 1) = 0 Agora temos que sen(x) = 0 ou sen(x) - 1 = 0 = sen(x) = 1 Pra x em [0,Pi], temos x = 0, x = Pi e x = Pi/2. A outra é mais chatinha... Tem que usar a fórmula do vértice da parábola. a tem que ser positivo e o vértice, maior ou igual a zero nas duas coordenadas. Tente. Henrique. - Original Message - From: Guilherme Teles [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Sunday, April 18, 2004 11:10 PM Subject: [obm-l] funcao e trigonometria Que valores deve apresentar o coeficiente a da função f(x) = ax2 - 2x + 1, para que ela tenha concavidade voltada para cima e vértice no 1º quadrante? A soma da raízes da equação sen2 x - sen x = 0, para 0 x , é igual a alguem sabe essas = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = --- End of Original Message --- = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] funcao e trigonometria
Que valores deve apresentar o coeficiente a da função f(x) = ax2 2x + 1, para que ela tenha concavidade voltada para cima e vértice no 1º quadrante? A soma da raízes da equação sen2 x sen x = 0, para 0 x , é igual a alguem sabe essas clip_image002.gifclip_image004.gif
RES: [obm-l] funcao e trigonometria
1) Para que a parábola tenha concavidade para cima, a 0 Para que o vértice pertença ao 1º quadrante, o X(vértice) 0 e o Y(vértice) 0 Xv = -b/2a = 1/a 0, portanto a tem que ser 0 Yv = -(b^2 - 4ac)/4a = -(4 - 4a/4a) = a - 1/a 0 Como a 0 a - 1 0 a 1 2)sen^2x senx = 0 senx (senx 1) =0 senx = 0 ou (senx - 1)=0 senx = 0 ou senx =1 No intervalo fechado [0 , pi], as raízes são x=0 , x=pi/2 e x =pi. Portanto a soma das raízes é 3pi/2 De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em nome de Guilherme Teles Enviada em: domingo, 18 de abril de 2004 23:11 Para: [EMAIL PROTECTED] Assunto: [obm-l] funcao e trigonometria Que valores deve apresentar o coeficiente a da função f(x) = ax2 2x + 1, para que ela tenha concavidade voltada para cima e vértice no 1º quadrante? A soma da raízes da equação sen2 x sen x = 0, para 0 x , é igual a alguem sabe essas image002.gifimage001.gif
[obm-l] Funcao composta!
ola pessoal... nao to conseguindo chegar em f(x), so consigo quando rola que tenho que igualar f(x) = ax + b esse aki tem funcao do 2o grau... como chego nela? abracos! 2 ) Se f ( g ( x ) ) = 4 x2 - 8x + 6 e g ( x ) = 2x - 1, então f ( 2 ) é igual a:
Re: [obm-l] Funcao composta!
Fabio Contreiras wrote: 2 ) Se f ( g ( x ) ) = 4 x^2 - 8x + 6 e g ( x ) = 2x - 1, então f ( 2 ) é igual a: Ué, se você quer calcular f(2) tendo f(g(x)), então você tira o x fazendo g(x)=2 = 2x-1=2 = 2x=3 = x=3/2 Daí f(g(x))=4x^2-8x+6 calculada em x=3/2 dá f(2)=4*(3/2)^2-8*(3/2)+6=9-12+6=3 f(2)=3 Ricardo Bittencourt http://www.mundobizarro.tk [EMAIL PROTECTED] tenki ga ii kara sanpo shimashou -- União contra o forward - crie suas proprias piadas -- = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Funcao composta!
Fábio, Para a questão, a sua dificuldade não tem importância, mas, para você, creio que sim. Assim, vou mostrar duas formas: Você pode encontrar f(x), o que é mais trabalhoso: f(g(x)) = 4x^2 - 8x + 6 g(x) = 2x - 1 f(2x-1) = 4x^2 - 8x + 6 t = 2x - 1 == x = (t+1)/2 f(2*(t+1)/2 - 1) = 4((t+1)/2)^2 - 8(t+1)/2 + 6 f(t) = (t+1)^2 - 4(t+1) + 6 f(x) = x^2 + 2x + 1 - 4x - 4 + 6 = x^2 - 2x + 3 f(2) = 2^2 - 2*2 + 3 = 4 - 4 + 3 = 3 Ou ainda, mais rapidamente, f(g(x)) = 4x^2 - 8x + 6 g(x) = 2x - 1 g(x) = 2x - 1 = 2 == x = 3/2 f(g(3/2)) = f(2) = 4(3/2)^2 - 8(3/2) + 6 = 9 - 12 + 6 = 3 Abraços, Rafael de A. Sampaio - Original Message - From: Fabio Contreiras To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Saturday, April 03, 2004 7:12 PM Subject: [obm-l] Funcao composta! ola pessoal... nao to conseguindo chegar em f(x), so consigo quando rola que tenho que igualar f(x) = ax + b esse aki tem funcao do 2o grau... como chego nela? abracos! 2 ) Se f ( g ( x ) ) = 4 x2 - 8x + 6 e g ( x ) = 2x - 1, então f ( 2 ) é igual a: = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao geradora de momentos
Morgado, Realmente. Respondi correndo e acabei falando besteira. Peço desculpas. Henrique. - Original Message - From: Augusto Cesar de Oliveira Morgado [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Saturday, March 27, 2004 9:38 PM Subject: Re: [obm-l] funcao geradora de momentos Henrique, não é isso não. Dê uma olhada na resposta do Claudio. []s Morgado = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao geradora de momentos
É faz sentido mas eu não estou conseguindo entender completamente isto. A funcao de distruição de probabilidade que voce diz é a density function que escrevem os livros ingles? A função densidade de probabilidade é pra variáveis contínuas. A função distribuição de probabilidade é sua análoga para variáveis aleatórias discretas = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao geradora de momentos
É faz sentido mas eu não estou conseguindo entender completamente isto. A funcao de distruição de probabilidade que voce diz é a density function que escrevem os livros ingles? Oi, Niski: Sem sofisticar muito, acho que pra maioria dos problemas (de um livro como o Ross, por exemplo) dah pra usar as seguintes definicoes: Funcao Distribuicao de Probabilidade de uma Variavel Aleatoria X: F: R - [0,1] dada por F(x) = Prob(X = x) Para Variaveis Aleatorias Continuas (dominio = R): Funcao Densidade de Probabilidade de X: f(x) = F'(x) = dF(x)/dx, de modo que F(x) = Integral(-infinito...x) f(t)*dt Para Variaveis Aleatorias Discretas (dominio = Z): Funcao Densidade de Probabilidade de X: f(n) = Prob(X = n), de modo que: F(n) = Soma(-infinito = k = n) f(k) Os casos mais patologicos (onde f nao eh Riemann-integravel ou F nao eh derivavel) voce trata a medida em que eles forem surgindo... []s, Claudio. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao geradora de momentos
Obrigado Claudio. Espero agora nao precisar mais perguntar essas definicoes já que nesse exato momento estou segurando um exemplar do livro do Ross que tive que comprar. Ai ai minhas economias :( Claudio Buffara wrote: É faz sentido mas eu não estou conseguindo entender completamente isto. A funcao de distruição de probabilidade que voce diz é a density function que escrevem os livros ingles? Oi, Niski: Sem sofisticar muito, acho que pra maioria dos problemas (de um livro como o Ross, por exemplo) dah pra usar as seguintes definicoes: Funcao Distribuicao de Probabilidade de uma Variavel Aleatoria X: F: R - [0,1] dada por F(x) = Prob(X = x) Para Variaveis Aleatorias Continuas (dominio = R): Funcao Densidade de Probabilidade de X: f(x) = F'(x) = dF(x)/dx, de modo que F(x) = Integral(-infinito...x) f(t)*dt Para Variaveis Aleatorias Discretas (dominio = Z): Funcao Densidade de Probabilidade de X: f(n) = Prob(X = n), de modo que: F(n) = Soma(-infinito = k = n) f(k) Os casos mais patologicos (onde f nao eh Riemann-integravel ou F nao eh derivavel) voce trata a medida em que eles forem surgindo... []s, Claudio. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = -- Niski - http://www.linux.ime.usp.br/~niski [upon losing the use of his right eye] Now I will have less distraction Leonhard Euler = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao geradora de momentos
Henrique, não é isso não. Dê uma olhada na resposta do Claudio. []s Morgado == Mensagem enviada pelo CIP WebMAIL - Nova Geração - v. 2.1 CentroIn Internet Provider http://www.centroin.com.br Tel: (21) 2542-4849, (21) 2295-3331Fax: (21) 2295-2978 Empresa 100% Brasileira - Desde 1992 prestando servicos online -- Original Message --- From: Henrique Patrício Sant'Anna Branco [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Sat, 27 Mar 2004 11:31:26 -0300 Subject: Re: [obm-l] funcao geradora de momentos É faz sentido mas eu não estou conseguindo entender completamente isto. A funcao de distruição de probabilidade que voce diz é a density function que escrevem os livros ingles? A função densidade de probabilidade é pra variáveis contínuas. A função distribuição de probabilidade é sua análoga para variáveis aleatórias discretas = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = --- End of Original Message --- = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao geradora de momentos
Domingos voce estaria interessado em vender este livro? O Xerox eu já teria como conseguir com meus colegas de classe. posso te emprestar por um tempo (curto), até você conseguir comprá-lo, mas não penso em vendê-lo. [ ]'s = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao geradora de momentos
É faz sentido mas eu não estou conseguindo entender completamente isto. A funcao de distruição de probabilidade que voce diz é a density function que escrevem os livros ingles? Qual é a definicao de funcao de distribuicao de probabilidade que voce usou pra chegar nos resultados? Me desculpe se a pergunta é boba, eu ando me confundido muito com isso por falta de uma boa referencia. obrigado A função de dstribuição de probabilidade de X_Y é (1-p)*f_0+p*f_1, onde f_0 e f_1 são as funções de distribuição de probabilidade de X_0 e X_1. -- Niski - http://www.linux.ime.usp.br/~niski [upon losing the use of his right eye] Now I will have less distraction Leonhard Euler = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] funcao geradora de momentos
Pessoal, infelizmente não consigo uma boa referencia de estatistica que aborde esse assunto(alguem conhece alguma que nao seja o livro do Ross?(este esta sempre alugado na minha biblioteca)) Vamos a minha pergunta Eu sei que a definição (para o caso discreto) é m(t) = E[exp(tX)] = Somatorio(x, ,) exp(tx)*f(x) Ai me aparece essa pergunta Sejam X_{0},X_{1} v.a. independentes, X_{0} ~ Poisson(1), X_{1} ~ Poisson(2), e seja Y uma v.a. Bernoulli(p), independente de X_{0},X_{1}. Calcule a funcao geradora de momentos de X_{Y} E agora? Como eu aplico a definicao? Pensei em um somatorio duplo m(t) = Somatorio(y = 0, 1)Somatorio (n = 0, +inf) ((exp(t.n)* exp(-lambda)*y^n)/n!)*p^y o p^y pra colocar na jogada a bernoulli tambem. Alguem saberia me dizer se isso esta certo errado (e se estiver por gentileza corrigir.) Muito obrigado -- Niski - http://www.linux.ime.usp.br/~niski [upon losing the use of his right eye] Now I will have less distraction Leonhard Euler = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao geradora de momentos
Você se refere ao Introduction to Probabilistic Models do Sheldon Ross? Se for, eu tenho este livro... se quiser copiar o q te interessa eu levo lá no IME... [ ]'s = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao geradora de momentos
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE- Hash: SHA1 niski [EMAIL PROTECTED] said: Pessoal, infelizmente não consigo uma boa referencia de estatistica que aborde esse assunto(alguem conhece alguma que nao seja o livro do Ross?(este esta sempre alugado na minha biblioteca)) Vamos a minha pergunta Eu sei que a definição (para o caso discreto) é m(t) = E[exp(tX)] = Somatorio(x, ,) exp(tx)*f(x) Ai me aparece essa pergunta Sejam X_{0},X_{1} v.a. independentes, X_{0} ~ Poisson(1), X_{1} ~ Poisson(2), e seja Y uma v.a. Bernoulli(p), independente de X_{0},X_{1}. Calcule a funcao geradora de momentos de X_{Y} E agora? Como eu aplico a definicao? [...] A função de dstribuição de probabilidade de X_Y é (1-p)*f_0+p*f_1, onde f_0 e f_1 são as funções de distribuição de probabilidade de X_0 e X_1. []s, - -- Fábio ctg \pi Dias Moreira -BEGIN PGP SIGNATURE- Version: GnuPG v1.2.3 (GNU/Linux) iD8DBQFAY3KEalOQFrvzGQoRAlwnAKCvW63ufW3piPafSbtuHuDXRAwR4QCgqRiO jfqE+8W+a4Xj1zsWeMdNBUg= =NZGC -END PGP SIGNATURE- = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao geradora de momentos
Domingos voce estaria interessado em vender este livro? O Xerox eu já teria como conseguir com meus colegas de classe. Domingos Jr. wrote: Você se refere ao Introduction to Probabilistic Models do Sheldon Ross? Se for, eu tenho este livro... se quiser copiar o q te interessa eu levo lá no IME... -- Niski - http://www.linux.ime.usp.br/~niski [upon losing the use of his right eye] Now I will have less distraction Leonhard Euler = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao geradora de momentos
Epa, eu creio que o Niski deve estar (se não está, deveria estar) interessado no outro livro do Ross, o A First Course in Probability Theory. Morgado == Mensagem enviada pelo CIP WebMAIL - Nova Geração - v. 2.1 CentroIn Internet Provider http://www.centroin.com.br Tel: (21) 2542-4849, (21) 2295-3331Fax: (21) 2295-2978 Empresa 100% Brasileira - Desde 1992 prestando servicos online -- Original Message --- From: niski [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Thu, 25 Mar 2004 21:05:18 -0300 Subject: Re: [obm-l] funcao geradora de momentos Domingos voce estaria interessado em vender este livro? O Xerox eu já teria como conseguir com meus colegas de classe. Domingos Jr. wrote: Você se refere ao Introduction to Probabilistic Models do Sheldon Ross? Se for, eu tenho este livro... se quiser copiar o q te interessa eu levo lá no IME... -- Niski - http://www.linux.ime.usp.br/~niski [upon losing the use of his right eye] Now I will have less distraction Leonhard Euler = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = --- End of Original Message --- = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao geradora de momentos
Pois é. Este livro esta a venda aqui em São Paulo. Mas o meu curso é de processos estocasticos (vou ter cadeias de markov etc) então eu acho que a longo prazo o Probabilistics Models vai render mais, não acha? Augusto Cesar de Oliveira Morgado wrote: Epa, eu creio que o Niski deve estar (se não está, deveria estar) interessado no outro livro do Ross, o A First Course in Probability Theory. Morgado == Mensagem enviada pelo CIP WebMAIL - Nova Geração - v. 2.1 CentroIn Internet Provider http://www.centroin.com.br Tel: (21) 2542-4849, (21) 2295-3331Fax: (21) 2295-2978 Empresa 100% Brasileira - Desde 1992 prestando servicos online -- Original Message --- From: niski [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Thu, 25 Mar 2004 21:05:18 -0300 Subject: Re: [obm-l] funcao geradora de momentos Domingos voce estaria interessado em vender este livro? O Xerox eu já teria como conseguir com meus colegas de classe. Domingos Jr. wrote: Você se refere ao Introduction to Probabilistic Models do Sheldon Ross? Se for, eu tenho este livro... se quiser copiar o q te interessa eu levo lá no IME... -- Niski - http://www.linux.ime.usp.br/~niski [upon losing the use of his right eye] Now I will have less distraction Leonhard Euler = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = --- End of Original Message --- = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = -- Niski - http://www.linux.ime.usp.br/~niski [upon losing the use of his right eye] Now I will have less distraction Leonhard Euler = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao geradora de momentos
OK. Mas, cuidado: a edição preliminar do Probability Models é pesada. == Mensagem enviada pelo CIP WebMAIL - Nova Geração - v. 2.1 CentroIn Internet Provider http://www.centroin.com.br Tel: (21) 2542-4849, (21) 2295-3331Fax: (21) 2295-2978 Empresa 100% Brasileira - Desde 1992 prestando servicos online -- Original Message --- From: niski [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Thu, 25 Mar 2004 23:13:02 -0300 Subject: Re: [obm-l] funcao geradora de momentos Pois é. Este livro esta a venda aqui em São Paulo. Mas o meu curso é de processos estocasticos (vou ter cadeias de markov etc) então eu acho que a longo prazo o Probabilistics Models vai render mais, não acha? Augusto Cesar de Oliveira Morgado wrote: Epa, eu creio que o Niski deve estar (se não está, deveria estar) interessado no outro livro do Ross, o A First Course in Probability Theory. Morgado == Mensagem enviada pelo CIP WebMAIL - Nova Geração - v. 2.1 CentroIn Internet Provider http://www.centroin.com.br Tel: (21) 2542-4849, (21) 2295-3331Fax: (21) 2295-2978 Empresa 100% Brasileira - Desde 1992 prestando servicos online -- Original Message --- From: niski [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Thu, 25 Mar 2004 21:05:18 -0300 Subject: Re: [obm-l] funcao geradora de momentos Domingos voce estaria interessado em vender este livro? O Xerox eu já teria como conseguir com meus colegas de classe. Domingos Jr. wrote: Você se refere ao Introduction to Probabilistic Models do Sheldon Ross? Se for, eu tenho este livro... se quiser copiar o q te interessa eu levo lá no IME... -- Niski - http://www.linux.ime.usp.br/~niski [upon losing the use of his right eye] Now I will have less distraction Leonhard Euler = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = --- End of Original Message --- = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = -- Niski - http://www.linux.ime.usp.br/~niski [upon losing the use of his right eye] Now I will have less distraction Leonhard Euler = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = --- End of Original Message --- = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Funcao Holder
Hah alguns dias o Tertuliano mandou para a lista um problema de Analise envolvendo o que foi chamado de funcao Holder. Segundo o problema, se X e Y sao espacos metricos, diz-se que f:X-Y eh Holder em X se existirem k0 e a0 tais que, para todos x1 e x2 de X, tivermos Dy(f(x1), f(x2)) = k * (Dx(x1,x2))^a, sendo Dx e Dy as metricas definidas em X e em Y, respectivamente. Eu conhecia esta condicao por outro nome, ou seja, condicao de Lipschitz de ordem a (o que eh o mesmo que dizer que f eh uma funcao de Lipschitz de ordem a). Se a= 1, diz-se simplesmente que f satisfaz aa condicao de Lipschitz, ou que eh uma funcao de Lipschitz. Eu nao sabia que tal condicao tambem era conhecida por Holder, o mesmo da Desigualdade de Holder. Nao que isto seja importante, desde, claro, que se especifique claramente o que se quer dizer. Artur = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Funcao
Se f(x)+ 2f(2002/x) = 3x, com x0, entao f(2) =?? Desde ja agradeo !! Talvez tenha sido das olmpiadas ?!?!
Re: [obm-l] Funcao
f(2) + 2f(1001) = 6 (I) f(1001) + 2f(2) = 3003 (II) (II): f(1001) = 3003 - 2f(2) substituindo em (I): f(2) + 2[3003 - 2f(2)] = 6 f(2) - 4f(2) = 6 - 6006 3f(2) = 6000 f(2) = 2000 acho q estah certo... On Mon, Feb 02, 2004 at 04:51:41PM -0200, Gustavo wrote: Se f(x)+ 2f(2002/x) = 3x, com x0, entao f(2) =?? Desde ja agradeço !! Talvez tenha sido das olímpiadas ?!?! = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Fw: [obm-l] Funcao
Obrigado Eduardo,tb encontrei este resultado ,deve ser isto mesmo , OK! - Original Message - From: Eduardo Henrique Leitner [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Monday, February 02, 2004 6:12 PM Subject: Re: [obm-l] Funcao f(2) + 2f(1001) = 6 (I) f(1001) + 2f(2) = 3003 (II) (II): f(1001) = 3003 - 2f(2) substituindo em (I): f(2) + 2[3003 - 2f(2)] = 6 f(2) - 4f(2) = 6 - 6006 3f(2) = 6000 f(2) = 2000 acho q estah certo... On Mon, Feb 02, 2004 at 04:51:41PM -0200, Gustavo wrote: Se f(x)+ 2f(2002/x) = 3x, com x0, entao f(2) =?? Desde ja agradeço !! Talvez tenha sido das olímpiadas ?!?! = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Funcao distancia
Oi pra todos dessa honrosa lista, estava resolvendo um problema proposto por um amigo que dizia o seguinte: dada uma sequencia de n pontos nalgum plano, ache qual o ponto cuja soma das distancias para os pontos dados eh minima. Nao consegui chegar a algum resultado muito 'matematico' (com esse sentido quero dizer q n cheguei a uma formula fechada). E gostaria d pedir ajuda a vcs na mesma. Antes, obrigado por tudo. Eduardo __ Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela. AntiPop-up UOL - É grátis! http://antipopup.uol.com.br/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Funcao distancia
On Wed, Jan 21, 2004 at 07:48:46PM -0200, Eduardo Lourenco Apolinario wrote: Oi pra todos dessa honrosa lista, estava resolvendo um problema proposto por um amigo que dizia o seguinte: dada uma sequencia de n pontos nalgum plano, ache qual o ponto cuja soma das distancias para os pontos dados eh minima. Nao consegui chegar a algum resultado muito 'matematico' (com esse sentido quero dizer q n cheguei a uma formula fechada). E gostaria d pedir ajuda a vcs na mesma. Eu não vou dar uma fórmula para o seu problema, mas observe que mesmo para n=3 há dois casos bem diferentes: Se os três pontos p1, p2, p3 formam um triângulo com todos os ângulos internos menores do que 120 graus, o ponto desejado q é o único ponto no interior do triângulo para o qual os ângulos p1-q-p2, p2-q-p3 e p3-q-p1 são todos iguais a +- 120 graus, onde o sinal depende da orientação do triângulo. Se os pontos p1, p2, p3 formam um um triângulo com o ângulo em p1 maior do que 120 graus, q será o próprio p1. Uma maneira física de resolver o problema (e de verificar o que eu falei acima) é a seguinte. Tome uma mesa e faça furos nos pontos p1, p2, ..., pn. Passe por cada furo um barbante e amarre na ponta do barbante que fica abaixo da mesa um peso de 1 kg. Amarre todos os n barbantes que ficam acima da mesa em um único ponto, o nó. Agora solte o nó: ele buscará a posição em que a energia potencial dos pesos é mínima, logo aquela em que a soma das distâncias é mínima. Ou seja, o nó acabará parando no ponto que você procura. Mas o ponto de vista matemático é antes de mais nada perguntar se a solução existe e é única. Mais precisamente, seja f: R^2 - R a função dada por f(q) = f1(q) + ... + fn(q) onde fi(q) = d(q,pi). Eu afirmo que a função f tem um único ponto de mínimo local (logo global) *exceto* se n for par e todos os ponto pi estiverem sobre uma linha reta. Neste caso muito especial, supondo os pontos indexados em ordem de p1 até pn com n = 2m, qualquer ponto no segmento de pm até p(m+1) é um mínimo. Para verificar isso, observe que cada função fi é convexa logo f também é. Assim, f assume seu valor mínimo em um subconjunto convexo Q de R^2. Por outro lado cada fi é estritamente convexa sobre qq segmento que não estiver alinhado com pi. Assim, se o conjunto Q for mais do que um ponto ele contem um segmento e este segmento deve estar alinhado com todos os pontos pi, donde estamos no caso especial que descrevi acima. []s, N. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Funcao F:P(A) - P(A)
on 15.09.03 22:20, Eduardo Casagrande Stabel at [EMAIL PROTECTED] wrote: Olá Pessoal! Estou resolvendo o livro do Elon de Análise e há um exercício que não estou conseguindo resolver. Seja A um conjunto e P(A) o conjunto das partes de A. Considere uma função f:P(A)-P(A) que satisfaz as propriedades: se X está contido em Y (ambos de P(A)) então F(Y) está contido em F(X); e F(F(X)) = X. Mostrar que F(União X_i) = Interseção F(X_i) e também F(Interseção X_i) = União F(X_i). Uma função que satisfaz essas condições é F(X) = Complementar X. Oi, Duda: Sabemos que, para todo i: X_i estah contido em Uniao X_j e Interseccao X_j estah contido em X_i. Isso quer dizer que, para todo i: F(Uniao X_j) estah contido em F(X_i) e F(X_i) estah contido em F(Interseccao X_j). E portanto: F(Uniao X_j) estah contido em Interseccao F(X_j)(1) e Uniao F(X_j) estah contido em F(Interseccao X_j)(2) * Por outro lado, para todo i: F(X_i) estah contido em Uniao F(X_j) e Interseccao F(X_j) estah contido em F(X_i) Assim, para todo i: F(Uniao F(X_j)) estah contido em F(F(X_i)) = X_i e F(F(X_i)) = X_i estah contido em F(Interseccao F(X_j)) Logo: F(Uniao F(X_j)) estah contido em Interseccao X_j e Uniao X_j estah contido em F(Interseccao F(X_j)) E portanto: F(Interseccao X_j) estah contido em F(F(Uniao F(X_j))) e F(F(Interseccao F(X_j))) estah contido em F(Uniao X_j) E usando mais uma vez a propriedade F(F(X)) = X, teremos: F(Interseccao X_j) estah contido em Uniao F(X_j) (3) e Interseccao F(X_j) estah contido em F(Uniao X_j) (4) * Finalmente: (1) e (4) == F(Uniao X_j) = Interseccao F(X_j) (2) e (3) == F(Interseccao X_j) = Uniao F(X_j) Um abraco, Claudio. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Funcao F:P(A) - P(A)
From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED] on 15.09.03 22:20, Eduardo Casagrande Stabel at [EMAIL PROTECTED] wrote: Olá Pessoal! Estou resolvendo o livro do Elon de Análise e há um exercício que não estou conseguindo resolver. Seja A um conjunto e P(A) o conjunto das partes de A. Considere uma função f:P(A)-P(A) que satisfaz as propriedades: se X está contido em Y (ambos de P(A)) então F(Y) está contido em F(X); e F(F(X)) = X. Mostrar que F(União X_i) = Interseção F(X_i) e também F(Interseção X_i) = União F(X_i). Uma função que satisfaz essas condições é F(X) = Complementar X. Oi, Duda: Sabemos que, para todo i: X_i estah contido em Uniao X_j e Interseccao X_j estah contido em X_i. Isso quer dizer que, para todo i: F(Uniao X_j) estah contido em F(X_i) e F(X_i) estah contido em F(Interseccao X_j). E portanto: F(Uniao X_j) estah contido em Interseccao F(X_j)(1) e Uniao F(X_j) estah contido em F(Interseccao X_j)(2) * Por outro lado, para todo i: F(X_i) estah contido em Uniao F(X_j) e Interseccao F(X_j) estah contido em F(X_i) Valeu Cláudio! Não sei como não cheguei neste segundo argumento. Duda. Assim, para todo i: F(Uniao F(X_j)) estah contido em F(F(X_i)) = X_i e F(F(X_i)) = X_i estah contido em F(Interseccao F(X_j)) Logo: F(Uniao F(X_j)) estah contido em Interseccao X_j e Uniao X_j estah contido em F(Interseccao F(X_j)) E portanto: F(Interseccao X_j) estah contido em F(F(Uniao F(X_j))) e F(F(Interseccao F(X_j))) estah contido em F(Uniao X_j) E usando mais uma vez a propriedade F(F(X)) = X, teremos: F(Interseccao X_j) estah contido em Uniao F(X_j) (3) e Interseccao F(X_j) estah contido em F(Uniao X_j) (4) * Finalmente: (1) e (4) == F(Uniao X_j) = Interseccao F(X_j) (2) e (3) == F(Interseccao X_j) = Uniao F(X_j) Um abraco, Claudio. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] funcao
Uma funçao eh uma correspondencia. A funçao que associa a cada real o seu dobro pode ser descrita como associando a cada real x o valor de 2x (ou seja, f(x)=2x), mas pode ser descrita como associando a cada real y o valor de 2y (ou seja, f(y) = 2y), etc. A funçao, ou seja a correspondencia, eh f. f(x) eh o valor que f associa a x. Deu pra entender? Se deu, otimo. Agora, ca entre nos e que os muito rigorosos nao nos leiam. Todo mundo fala seja uma funcao f(x) querendo dizer seja uma funçao f que a cada x associa f(x) Portanto, nao se preocupe em demasia com esse erro, que eh na verdade apenas um abuso de linguagem. Morgado adr.scr.m wrote: li num livro e gostaria de saber porque eh errado falar seja uma funcao f(x),e o certo eh seja uma funcao f . []'s. Adriano. __ AcessoBOL, só R$ 9,90! O menor preço do mercado! Assine já! http://www.bol.com.br/acessobol = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
Re: [obm-l] funcao
agora eu entendi muito bem. muito obrigado Morgado. []'s. Adriano. __ AcessoBOL, só R$ 9,90! O menor preço do mercado! Assine já! http://www.bol.com.br/acessobol = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
[obm-l] Funcao
Seja f:[0,1]-[0,1] monotona crescente. Mostre que f possui um ponto fixo. Abraços Arnaldo. http://www.ieg.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
Re: [obm-l] Funcao
On Wed, Jul 03, 2002 at 05:17:31PM +, Arnaldo wrote: Seja f:[0,1]-[0,1] monotona crescente. Mostre que f possui um ponto fixo. Abraços Arnaldo. O problema mais conhecido é com f contínua, mas vejamos este seu. Se f(0) = 0 ou f(1) = 1 acabou, donde podemos supor f(0) 0 e f(1) 1. Assim o conjunto X = {x em [0,1] | f(x) x} inclui 0 mas não inclui 1. Seja z o supremo de X. Afirmamos que f(z) = z. Suponha que f(z) z. Neste caso, z 0. Seja y um elemento de X com f(z) y z. Como y pertence a X temos y f(y) donde f(z) f(y), contradizendo a hipótese de f ser crescente. Suponha que f(z) z. Neste caso, z 1. Para qualquer y, z y f(z), temos f(y) = f(z) donde f(y) y donde y pertence a X. Assim o sup de X é = f(z), contradizendo a hipótese de ser z. Assim, f(z) = z. []s, N. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
Re: [obm-l] Funcao quadratica e uma tangente
desculpe, mas nao estou entendendo o seu raciocinio.. Um corpo caindo em queda livre num campo gravitacional de valor 10 realmente percorre uma distancia d = (10t^2)/2 = 5t^2 num intervalo de tempo t. A sua velocidade em funcao de t eh 10t. isto é uma reta com inclinacao 10, o que implica que sua derivada em relacao a t ( a aceleracao ) vale 10, ou seja, independe de t, exatamente o que foi imposto no campo. A distancia percorrida em funcao de t é uma parábola ( d = 5t^2 ), cuja funcao derivada ( a velocidade ) é 10t, exatamente o que vc obteve atraves das 'equacoes horarias'. Por favor esclareca melhor a sua duvida. []s Felipe At 09:15 AM 2/15/2002 -0300, you wrote: Desculpe-me. E que antes eu tinha feito com numeros (2s), mas agora o certo e 5t Isso parece uma reta de tangente 10. So que sua tangente deveria ser 20! Troque a tangente 10 por 5t e a tangente 20 por 10t - Original Message - From: Felipe Pina [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Thursday, February 14, 2002 11:20 PM Subject: Re: [obm-l] Funcao quadratica e uma tangente At 09:34 PM 2/14/2002 -0300, you wrote: Numa equacao do tipo y=ax^2, a tangente a parabola no ponto (x,ax^2) e 2ax. Vejo isso quando penso na fisica imaginando um corpo, inicialmente em repouso, que cai em queda livre. A distancia que ele percorre e dada por d=(10t^2)/2. Entao, 10t e sua velocidade (tangete) instantanea. Mas, antes de pensar na fisica, achava que, NA REGIAO de [t,(10t^2)/2], a equacao ficaria parecida com: d = (10t^2)/2 = 5tt = 10t. desculpe, mas por que 5tt = 10t ? Isso parece uma reta de tangente 10. So que sua tangente deveria ser 20! Sei que este modo de pensar esta errado, mas nao sei muito bem o motivo de ele estar errado. Alguem poderia me ajudar? Com a ajuda disso (e outro atalho) da pra fazer a questao 29 de matematica do ITA deste ano sem usar a dita circunferencia e tao rapido quanto multiplicar 33x37. Obrigado, Gustavo = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
[obm-l] Funcao quadratica e uma tangente
Numa equacao do tipo y=ax^2, a tangente a parabola no ponto (x,ax^2) e 2ax. Vejo isso quando penso na fisica imaginando um corpo, inicialmente em repouso, que cai em queda livre. A distancia que ele percorre e dada por d=(10t^2)/2.Entao, 10t e sua velocidade (tangete) "instantanea". Mas, antes de pensar na fisica, achava que, NA REGIAO de [t,(10t^2)/2], a equacao ficaria parecida com: d = (10t^2)/2 = 5tt = 10t. Isso parece uma reta de tangente 10. So que sua tangente deveria ser 20! Sei que este modo de pensar esta errado, mas nao sei muito bem o motivo de ele estar errado. Alguem poderia me ajudar? Com a ajuda disso (e outro "atalho") da pra fazer a questao 29 de matematica do ITA deste ano sem usar a dita circunferencia e tao rapido quanto multiplicar 33x37. Obrigado, Gustavo
Re: [obm-l] Funcao quadratica e uma tangente
At 09:34 PM 2/14/2002 -0300, you wrote: Numa equacao do tipo y=ax^2, a tangente a parabola no ponto (x,ax^2) e 2ax. Vejo isso quando penso na fisica imaginando um corpo, inicialmente em repouso, que cai em queda livre. A distancia que ele percorre e dada por d=(10t^2)/2. Entao, 10t e sua velocidade (tangete) instantanea. Mas, antes de pensar na fisica, achava que, NA REGIAO de [t,(10t^2)/2], a equacao ficaria parecida com: d = (10t^2)/2 = 5tt = 10t. desculpe, mas por que 5tt = 10t ? Isso parece uma reta de tangente 10. So que sua tangente deveria ser 20! Sei que este modo de pensar esta errado, mas nao sei muito bem o motivo de ele estar errado. Alguem poderia me ajudar? Com a ajuda disso (e outro atalho) da pra fazer a questao 29 de matematica do ITA deste ano sem usar a dita circunferencia e tao rapido quanto multiplicar 33x37. Obrigado, Gustavo = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =