[obm-l] Re: [obm-l] Res: [obm-l] Res: [obm-l] provas de convergência: sequê ncia de fibonacci e análogas(x)

2007-11-29 Por tôpico Carlos Nehab




Oi, Ponce (saudades) e eventuais adoradores de
Fibonacci (me incluo)... 

To meio fora do ar por absoluta falta de tempo, mas Fibonacci... 
demais... Para quem gosta, ai vai a abordagem desta sequencia atravs
da funo geradora (srie)... D vrios "sambas". Dentre eles "o
termo geral" para f(k) ...

Seja F(x) = f(1) + f(2)x + f(3).x^2 + ...+ f(n+1).x^n + , (1)
ou seja, uma srie onde os coeficientes so f(k), ou seja, os
"fibonacci". 

De (1)
xF(x) = f(1).x + f(2)x^2 + f(3).x^3 + ...+
f(n+1).x^(n+1) + , (2) 
x^2.F(x) = f(1).x^2 +
f(2)x^3 + f(3).x^4 + ...+ f(n+1).x^(n+2) + , (3)
De (1), (2) e (3), obtemos, usando f(k+1) = f(k) +
f(k-1), a relao:
F(x) - xF(x) - x^2.F(x) = x
Logo
F(x) = - x/( x^2 - x - 1 )
Como x^2 - x - 1 possui raizes a = (1 + raiz(5))/2 e b = (1 - raiz(5))/2
podemos escrever F(x) como (aps algumas continhas,
para quem lembra como "decompor" fraes racionais)
F(x) = 1/raiz(5). soma [ (a^k-b^k). x^k ] ou seja,
f(k) = 1/raiz(5) . (a^k-b^k)

E  claro, ento, uma boa aproximao para f(k)  naturalmente
1/raiz(5). [ (1+ raiz(5))/2 ] ^k
Abraos,
Nehab


Rogerio Ponce escreveu:

  Ola' Rodrigo,
nao e' variacao da mesma suposicao.

O que o Renji fez foi supor que o termo geral da Fibo pudesse ter a
forma de uma combinacao linear de "b^n" . Baseado nesse "pseudo chute"
(nao e' chute: mais adiante o Renji deduziu isso, usando uma tecnica
de equacoes de diferencas), ele chegou aos valores necessarios para
que  o termo geral fosse verdadeiro.

Ja' com o termo geral na mao, fica facil calcular a relacao entre 2
termos consecutivos, e ver que ela converge para o tal limite.

O assunto a ser dominado e'  Equacoes de Diferencas Finitas.

[]'s
Rogerio Ponce




Em 28/11/07, Rodrigo Cientista[EMAIL PROTECTED] escreveu:
  
  
Entendi,  uma variao da mesma suposio: suponha que para n suficientemente grande, as razes a_n/a_(n-1), a_(n+1)/a_n, a_(n+2)/a_(n+1)... guardem uma mesma proporo, chamada phi, o que significa que para achar o termo seguinte multiplicamos o antecedente por phi, j que a_n/a_(n-1)=phi == a_n=phi*a_(n-1), isto implica uma sequncia phi, phi^2, phi^3,...,phi^n, da sua formulao, eu a entendi !

Minha dvida, acho que  mais uma questo de lgica, : voc chegou ao valor do limite SUPONDO q ele exista, quando voc no sabe a priori se ele existe ou no.

em outras palavras: supor que ele exista, e em decorrncia disso achar um valor definido para ele, faz PROVA de sua existncia?

ou ainda de outra forma: supor a existncia de algo em matemtica, a partir dessa suposio chegar a uma certa concluso (algo=x) sem contradies, faz prova da veracidade? se a suposio fosse falsa necessariamente eu acharia uma contradio?

 que eu constru uma prova sem usar nenhuma suposio de existncia, apenas a partir da definio f(n+2)=f(n+1)+f(n), o que  "dado"... mas acho q foi um furo de lgica da minha parte no ter seguido o caminho menos braal (inexperincia com provas lgicas)

abraos

- Mensagem original 
De: Rodrigo Renji [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Quarta-feira, 28 de Novembro de 2007 21:15:57
Assunto: Re: [obm-l] Res: [obm-l] provas de convergncia: sequncia de fibonacci e anlogas

Rodrigo, voc esta falando da forma geral dos termos da sequncia de fibonacci?
se for ela pode ser deduzida assim
a sequencia de fibonacci satizfas a recorrencia
f(n+2)=f(n+1)+f(n)
com condies iniciais f(0)=1=f(1) (ou f(1)=f(2)=1)

um meio  chutar uma soluo do tipo f(n)=b^n
ficando com
b^(n+2)=b^(n+1)+b^(n)
b^n .b =b^n. b + b^n, queremos b^n diferente de zero
dai temos
b=b+1
b-b-1=0
ento b=[1+ou -raiz(5)]/2

logo as solues ficam
f(n)=c1.b1^n +c2.b2^n, onde b1 e b2 so as solues da equao do
segundo grau acima c1 e c2 so constantes que devem ser determinadas
pelas condies iniciais da recorrencia, que no caso seriam
f(0)=1=f(1), tendo essas informaes se chega na formula geral da
sequencia de fibonacci

tenho outro meio de chegar na mesma resposta usando operadores Delta
vou definir assim
Df(n)=f(n+1)-f(n) e o operador expanso Ef(n)=f(n+1)
Ef(n)=f(n+2)
 possivel fazer o seguinte
f(n+2)=f(n+1)+f(n)
Ef(n)=Ef(n)+f(n)
(E-E-1)f(n)=0
que pode ser fatorado
(E-b1)(E-b2)f(n)=0
as solues so f(n)=c1.b1^n+c2.b2^n
pois os operadores (E-b1)(E-b2), ZERAM esse tipo de funo

abraos



Em 28/11/07, Rodrigo Cientista[EMAIL PROTECTED] escreveu:


  Nicolau, realmente eu estava me referindo  sequncia das razes a_n/a_(n-1)

Algo que eu no consegui entender : vc se baseia na suposio de que o limite existe, e caso ele exista  phi, isso que no entra na minha cabea!

Supondo que o limite existe, ele  igual a phi, mas eu no sei se ele existe, ento no entendi como usar a suposio da sua existncia na prova de sua prpria existncia. Eu no deveria, por exemplo, supor que ele no existe e identificar a contradio decorrente dessa suposio (uma forma de prova)? Eu nunca tinha visto a frmula que voc apresentou... chegou-se a essa frmula sem supor a existncia do limite?

Me perde se a pergunta  tla, sou apenas um amador...

Aguardo 

Re: [obm-l] trigonometria

2007-11-29 Por tôpico César Santos
Chame um dos ângulos não fornecidos do quadrilátero PABC de x o outro de 
360-(x+20+26+60) e aplique a lei dos senos para achar PB usando esses ângulos 
acima citados, os outros segmentos é o mesmo esquema.

Graciliano Antonio Damazo [EMAIL PROTECTED] escreveu:galera, estou com 
dificuldades nesse exercicio.
   
  1) um quadrilatero PABC onde temos AB=4, BC=5, angulo(ABC)=60º( angulo do 
vertice B), angulo(APB)=20º e angulo(BPC)=26º. Calcular PA, PB e PC.
   
  esse exercicio é do livro da coleção do professor de matematica da SBM.
   
  Desde de já agradeço.
   
  Graciliano

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Re: [obm-l] Res: [obm-l] provas de convergência: sequência de fibonacci e análogas

2007-11-29 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Nov 28, 2007 9:15 PM, Rodrigo Cientista
[EMAIL PROTECTED] wrote:
 Nicolau, realmente eu estava me referindo à sequência das razões a_n/a_(n-1)

 Algo que eu não consegui entender é: vc se baseia na suposição de que o 
 limite existe, e caso ele exista é phi, isso que não entra na minha cabeça!

Não entendo pq ou onde você acha que eu supus que o limite exista.
Recapitulando a demonstração:

Provamos que a_n = A phi^n + B phib^n, A diferente de 0 (acho que isto
está claro, não?).
Provamos que lim a_n/phi^n = A (ou mais precisamente, que o limite
existe e é igual a A).
Calculamos o limite assim:
lim a_(n+1)/a_n = phi * (lim a_(n+1)/phi^(n+1))/(lim a_n/phi^n) (isto
é, se os limites do lado direito existirem e o denominador for não
nulo então o
limite do lado esquerdo tb existe e tem o valor indicado)
lim a_(n+1)/a_n = phi*A/A = phi (pois já provamos que os limites da eq
anterior existem e são ambos iguais a phi).

Assim provamos que o limite existe ao mesmo tempo que calculamos o
limite. Esta é a forma mais simples e usual de calcular um limite.

N.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Res: [obm-l] Res: [obm-l] provas de convergê ncia: sequência de fibonacci e análogas

2007-11-29 Por tôpico Rodrigo Cientista
Vou colocar oq considero a minha prova para a convergência:

Inicialmente fiz algumas observações (usando a sequência de Lucas, mas pode ser 
generalizado):

a)(an)^2= (an-1)*(an+1) +- 5 (é +5 se n é par, e -5 se n é ímpar)  obs: com 
+- quero dizer + ou -
Note que eu não sei se isto é verdade para toda a sequência, já que uma 
observação não é prova. Entretanto, se eu conseguisse provar que este fato é 
verdade, eu poderia dividir todos os termos da equação por (an)*(an-1), 
chegando à seguinte expressão:

(an)/(an-1) = (an+1)/(an) +-5/[(an)*(an-1)]

Usando-se limites, vemos que quando n-- infinito, +-5/[(an)*(an-1)]-- 0, e 
(an)/(an-1)-- (an+1)/(an), e por indução vemos que (an)/(an-1)-- razão áurea.

Usando a própria definição da sequência:

(an)^2= (an-1)*(an+1) +- 5, sabe-se que an+1=an + an-1 

(an)^2= (an-1)*(an + an-1) +- 5 == (an)^2 - (an-1)^2= (an-1)*(an) +- 5 == 

== (an + an-1)(an - an-1) = (an-1)*(an) +- 5, sabe-se que (an - an-1) = an-2 
== 

== (an + an-1)(an-2) = (an-1)*(an) +- 5, sabe-se que an = an-1 + an-2 == 

== (an + an-1)(an-2) = (an-1)*(an-1 + an-2 ) +- 5 ==

== (an-2)*(an) + (an-1)*(an-2) = (an-1)^2 + (an-1)*(an-2) +- 5 == (an-1)^2 = 
(an-2)*(an) +- 5

comparando-se a expressão original com esta, 
(an)^2= (an-1)*(an+1) +- 5
(an-1)^2 = (an-2)*(an) +- 5

ou mais geralmente:

(ai)^2 = (ai-1)*(ai+1) +- 5, com i=2,3,4,5,6...,n

provando por indução sobre n

Como já foi previamente dito, agora podemos resolver o limite, a saber:

LIM (an)/(an-1) =LIM{ (an+1)/(an) +-5/[(an)*(an-1)] } n-- infinito

LIM (an)/(an-1) =LIM(an+1)/(an) + LIM{ +-5/[(an)*(an-1)] } n-- infinito

LIM{ +-5/[(an)*(an-1)] } n-- infinito é ZERO

NO LIMITE, (an)/(an-1) = (an+1)/(an) + 0

Assim a prova está completa! 

OBS: note que qualquer sequência coma  regra de formação da sequência de 
fibonacci forma um padrão de repetição dos últimos dígitos, mas se 
substituirmos +-5 por +-x o resultado final não muda, o que generaliza a prova 
para qualquer sequência do tipo de fibonacci

- Mensagem original 
De: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Quinta-feira, 29 de Novembro de 2007 10:19:05
Assunto: Re: [obm-l] Res: [obm-l] provas de convergência: sequência de 
fibonacci e análogas

On Nov 28, 2007 9:15 PM, Rodrigo Cientista
[EMAIL PROTECTED] wrote:
 Nicolau, realmente eu estava me referindo à sequência das razões a_n/a_(n-1)

 Algo que eu não consegui entender é: vc se baseia na suposição de que o 
 limite existe, e caso ele exista é phi, isso que não entra na minha cabeça!

Não entendo pq ou onde você acha que eu supus que o limite exista.
Recapitulando a demonstração:

Provamos que a_n = A phi^n + B phib^n, A diferente de 0 (acho que isto
está claro, não?).
Provamos que lim a_n/phi^n = A (ou mais precisamente, que o limite
existe e é igual a A).
Calculamos o limite assim:
lim a_(n+1)/a_n = phi * (lim a_(n+1)/phi^(n+1))/(lim a_n/phi^n) (isto
é, se os limites do lado direito existirem e o denominador for não
nulo então o
limite do lado esquerdo tb existe e tem o valor indicado)
lim a_(n+1)/a_n = phi*A/A = phi (pois já provamos que os limites da eq
anterior existem e são ambos iguais a phi).

Assim provamos que o limite existe ao mesmo tempo que calculamos o
limite. Esta é a forma mais simples e usual de calcular um limite.

N.

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Re: Res: [obm-l] Produto finito

2007-11-29 Por tôpico albert richerd carnier guedes

Rodrigo Renji escreveu:

Cheguei em outro resultado doido pra esse produto, mas nem sei se esta certo
  



produtorio[k=0 até n] (1+k²)=(-1)^(n+1) = ( somatorio[k=0 até 
n+1]s(n+1,k).i^(k) )( somatorio[k=0 até n+1] |s(n+1,k)|.i^(k) )



onde s(n,k) são numeros de stirling do primeiro tipo com sinal |s(n,k)| sendo o 
módulo desses números, i o número complexo.

A conclusão partiu de (1+k²)=(k+i)(k-i) depois separar o produtorio em dois,
depois usar a propriedade do produtorio que resultou poder ser escrito
como somas de potencias com coeficientes em números de stirling, nada
simples eu acho

abraços

Em 28/11/07, albert richerd carnier guedes[EMAIL PROTECTED] escreveu:
  

Rodrigo Cientista escreveu:
Caro Nehab,



uma dúvida: os termos, individualmente, me parecem ser
  

negativos, certo? (à exceção do primeoro que é=0), sendo assim,
calcularíamos o fatorial de números negativos? exite isso? se sim, fatorial
de número par seria positivo, e de número ímpar seria negativo, os mais
geralmente, -N! = (-1)^N *
N!



***

Carlos
  

Nehab


Tue, 27 Nov 2007 01:45:00 -0800
Oi, Albert (e Ponce)
Faltou aplicar o
  

fatorial em cada parcela do produtório...


Nehab

- Mensagem original
  




De: Rogerio Ponce [EMAIL PROTECTED]
Para:
  

obm-l@mat.puc-rio.br


Enviadas: Terça-feira, 27 de Novembro de 2007
  

3:36:56


Assunto: Re: [obm-l] Produto finito

Ola' Albert,
voce deve ter se
  

enganado com alguma coisa no texto.


Do jeito que esta' , o produto e' sempre
  

zero.



[]'s
Rogerio Ponce



Em 27/11/07, albert richerd carnier
  

guedes[EMAIL PROTECTED] escreveu:



  

Olá. É a primeira vez que estou escrevendo para esta lista.


Alguém sabe qual
  

é o valor do produto finito



P = ( 1 - 1^2 )( 1 - 2^2 )( 1 -3^2 )... ( 1 -
  

N^2 )em função de N.



Eu sei que ele possue o valor entre (N+1)! e
  

(N+1)!N!.



Agradeço qualquer
  

sugestão.


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Só para não criar um buraco no assunto, a solução do produto

P = ( 1 - 2^2 ).( 1 - 4^2 ).( 1 - 5^2 ) ... ( 1 - N^2 )



sempre começa em
  

2, pois se começar em 1 fica tudo 0.



Ele é bem mais fácil de achar.
Se
  

tivermos a_n = ( 1 - n^2 ), podemos colocar na forma



a_n = ( 1 - n )( 1 + n
  

)



e teremos o produto

P = ... [( 1 - n ).( 1 + n )] ...[( 1 - N ).( 1 + N
  

)]



e isso dá para separar em dois produtos mais fáceis

P_1 = ( 1 - 2 ) ...
  

( 1 - n ) ... ( 1 - N ) = (-1)^{N-1}.(N-1)!


P_2 = ( 1 + 2 ) ... ( 1 + n )
  

... ( 1 + N ) = ( N + 1 )!/2



E teremos

P = P_1 . P_2 = (-1)^{N-1}.(N-1)!(
  

N +1 )!/2




Pouca gente fala sobre produtos finitos, mas eu gosto muito
  

deles.


Não sei pra que servem, mas acho muito legais.

  

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Então sem querer eu ressucitei os números de Stirling. :)
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Re: [obm-l] Res: [obm-l] Res: [obm-l] provas de convergência: sequência de fibonacci e análogas

2007-11-29 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Nov 29, 2007 11:37 AM, Rodrigo Cientista
[EMAIL PROTECTED] wrote:
 Vou colocar oq considero a minha prova para a convergência:

 Inicialmente fiz algumas observações (usando a sequência de Lucas, mas pode 
 ser generalizado):

 a)(an)^2= (an-1)*(an+1) +- 5 (é +5 se n é par, e -5 se n é ímpar)  obs: 
 com +- quero dizer + ou -
 Note que eu não sei se isto é verdade para toda a sequência, já que uma 
 observação não é prova. Entretanto, se eu conseguisse provar que este fato é 
 verdade, eu poderia dividir todos os termos da equação por (an)*(an-1), 
 chegando à seguinte expressão:


Isto é verdade trocando 5 por outra constante para qq solução de
a_(n+1) = a_n + a_(n-1).
Há várias maneiras de ver isso. A mais óbvia é usar a fórmula a_n = A
phi^n + B phib^n.
Outra é ver que

[[a_(n+2),a_(n+1)],[a_(n+1),a_n]] = [[1,1],[1,0]] *
[[a_(n+1),a_n],[a_n,a_(n-1)]]
donde, tirando determinantes,

a_(n+2)*a_n - (a_(n+1))^2 = - (a_(n+1)*a_(n-1) - (a_n)^2)


 (an)/(an-1) = (an+1)/(an) +-5/[(an)*(an-1)]

 Usando-se limites, vemos que quando n-- infinito, +-5/[(an)*(an-1)]-- 0, e 
 (an)/(an-1)-- (an+1)/(an), e por indução vemos que (an)/(an-1)-- razão 
 áurea.

 Usando a própria definição da sequência:

 (an)^2= (an-1)*(an+1) +- 5, sabe-se que an+1=an + an-1

 (an)^2= (an-1)*(an + an-1) +- 5 == (an)^2 - (an-1)^2= (an-1)*(an) +- 5 ==

 == (an + an-1)(an - an-1) = (an-1)*(an) +- 5, sabe-se que (an - an-1) = an-2 
 ==

 == (an + an-1)(an-2) = (an-1)*(an) +- 5, sabe-se que an = an-1 + an-2 ==

 == (an + an-1)(an-2) = (an-1)*(an-1 + an-2 ) +- 5 ==

 == (an-2)*(an) + (an-1)*(an-2) = (an-1)^2 + (an-1)*(an-2) +- 5 == (an-1)^2 
 = (an-2)*(an) +- 5

 comparando-se a expressão original com esta,
 (an)^2= (an-1)*(an+1) +- 5
 (an-1)^2 = (an-2)*(an) +- 5

 ou mais geralmente:

 (ai)^2 = (ai-1)*(ai+1) +- 5, com i=2,3,4,5,6...,n

 provando por indução sobre n

 Como já foi previamente dito, agora podemos resolver o limite, a saber:

 LIM (an)/(an-1) =LIM{ (an+1)/(an) +-5/[(an)*(an-1)] } n-- infinito

 LIM (an)/(an-1) =LIM(an+1)/(an) + LIM{ +-5/[(an)*(an-1)] } n-- infinito

 LIM{ +-5/[(an)*(an-1)] } n-- infinito é ZERO

 NO LIMITE, (an)/(an-1) = (an+1)/(an) + 0

 Assim a prova está completa!


Infelizmente considero a sua demonstração incompleta (além de ser
desnecessariamente complicada).
Você demonstrou que
lim ( (a_(n+1)/a_n) - (a_n/a_(n-1)) ) = 0
Isto NÃO implica na existência de
lim a_(n+1)/a_n
Para ver isso, considere c_n = log(n).
Temos
lim c_(n+1) - c_n = 0
mas
lim c_n = +infinito.

Em outras palavras, se o termo geral de uma série tende a zero isto
não garante a convergência da série.

N.

=
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[obm-l] COMPRA A PRAZO

2007-11-29 Por tôpico arkon
ALGUÉM PODE RESOLVER ESTA, POR FAVOR

(UNB/MPU-99) Uma pessoa faz uma compra a prazo, com prestações mensais e iguais,
postecipadas, de x reais, pagando uma taxa mensal de juros i (na forma 
unitária). Se D
é o preço à vista, em reais, da compra, então essa pessoa poderá calcular o 
tempo,
em meses, que levará para quitar sua dívida por meio da fórmula:

a) log (D/x)/log (1 + i).
b) log (D/x)/log (1 + i/12).
c) log x(x + iD)/log (1 + i).
d) log (x/(x – iD/12))/log (1 + i/12).
e) log (x/(x – iD)/log (1 + i).
DESDE JÁ AGRADEÇO


[obm-l] Números complexos (FEIUC-67)

2007-11-29 Por tôpico Emanuel Valente
Olá pessoal, estou enrroscado no seguinte exercício do livro antigo do
Iezzi. Pra ser mais preciso: Vol. 6 pág 25f, exer 35.

Escrever o número complexo 1/(1-i) -1/i na forma a+bi e na trigonométrica.

A forma a+bi é fácil, mas a trigonométrica não está batendo com o gabarito.

Obrigado a todos desde já!

=
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=


[obm-l] Notação matemática em ASCII

2007-11-29 Por tôpico albert richerd carnier guedes

A lista não têm uma tabela de notação padrão para matemática via email ?
É que eu sinto falta de uma padronização por que cada email que recebo é 
uma notação diferente e as vezes levo uma hora só para entender o que 
está escrito.

Uma tabela que eu conheço e gosto muito é esta aqui

http://www.karlscalculus.org/email.html

o que vocês acham ? Alguém têm uma outra ? 
http://www.karlscalculus.org/email.html



=
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Re: [obm-l] Números complexos (FEIUC-67)

2007-11-29 Por tôpico albert richerd carnier guedes

Emanuel Valente escreveu:

Olá pessoal, estou enrroscado no seguinte exercício do livro antigo do
Iezzi. Pra ser mais preciso: Vol. 6 pág 25f, exer 35.

Escrever o número complexo 1/(1-i) -1/i na forma a+bi e na trigonométrica.

A forma a+bi é fácil, mas a trigonométrica não está batendo com o gabarito.

Obrigado a todos desde já!

=
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=

  
Ficaria mais fácil se você colocasse a resposta do gabarito para 
comparar, mas vou mandar a resposta e você confirma.


Comecemos com a forma a+ib de 1/(1-i)

1/( 1 - i ) = [1/( 1 - i )][( 1 + i )/( 1 + i )] = ( 1 + i )/2 = 1/2 + i/2
= a=1/2  e b=1/2

Para fazer em forma trigonométrica faça

sqrt( a^2 + b^2 ) = 1/sqrt(2)
cos(x) = [ a/sqrt( a^2 + b^2 ) = 1/2 ][ 1/sqrt( 1/2 ) ] = sqrt(2)/2 = 
1/sqrt(2)

sen(x) = b/sqrt( a^2 + b^2 ) = 1/sqrt(2)

onde denoto sqrt(x) como a raiz quadrada de x.
Assim, temos que como

cos(x) = 1/sqrt(2)

então x=pi/4 portanto dá para fazer

1/( 1 - i ) =  [ 1/sqrt(2) ][ cos(pi/4)+ i sen(pi/4) ]

Claro que a resposta serve para todos os x na forma

x= 2n pi + pi/4 = [ 8n + 1 ][ pi/4 ]

onde n é um inteiro qualquer.

Com -1/i fazemos

-1/i = [-1/i][ i/i ] = i= a=0 e b=1

Na forma trigonométrica

sqrt( a^2 + b^2 ) = 1
cos(x) = 0
sen(x) = 1

logo , x= pi/2, o que fica

-1/i = i*sen(pi/2)

que também serve para x na forma

x= 2n pi + pi/2 = [ 4n + 1 ][ pi/2 ]

Confirma se corresponde ao gabarito e qualquer dúvida mande mais emails, 
falou ?

Até mais.


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: Res: [obm-l] Produto finito

2007-11-29 Por tôpico Rodrigo Renji
corrigindo
produtorio[k=0 até n] (1+k²)=(-1)^(n+1) = ( somatorio[k=0 até
n+1]s(n+1,k).i^(k) )( somatorio[k=0 até n+1] |s(n+1,k)|.i^(k) )

escrevi uma coisa errada era * em vez de =, assim

produtorio[k=0 até n] (1+k²)=(-1)^(n+1) * ( somatorio[k=0 até
n+1]s(n+1,k).i^(k) )( somatorio[k=0 até n+1] |s(n+1,k)|.i^(k) )

vou postar então o que já pensei sobre esse produtorio

notações
prod[a,b] f(k)= produtório de f(k) com k variando de a até b

no caso o produtório pedido foi
prod[1,n] (1+k²)  , se colocarmos k=0, temos 1+0², que não altera nada
no produtorio por 1 ser elemento neutro, podemos então escrever
prod[0,n] (1+k²) , vou chamar esse produtorio de f(n)
vimos a recorrencia que ele gera
prod[0,n] (1+k²) =prod[0,n-1] (1+k²) * (1+n²), implicando
f(n)=f(n-1)*(1+n²), fazendo n+1 em vez de n temos
f(n+1)=f(n)*(1+(n+1)²), todos termos são diferentes de zero , então
podemos tomar

f(n+1)/f(n)=(1+(n+1)³), chamarei f(n+1)/f(n) de Qf(n)
procuramos então uma função que aplicada o operador Q de (1+(n+1)³) ,
que eu não conheço a priori (=P), se conhecer o problema morre

mas chegamos em=Qf(n)= f(n+1)/f(n)=(1+(n+1)²)
porém podemos fazer o seguinte

seja Df(n)=f(n+1)-f(n), então
f(n+1)/f(n)=a^ D log f(n)_(a), pois
(seja sempre o log na base a)
f(n+1)/f(n)=a^log f(n+1) - log f(n)=a ^log f(n+1) . a^-log
f(n)==f(n+1)*f(n)^(-1)=f(n+1)/f(n)
logo Qf(n)=a^D log f(n)

com isso temos
a^D log f(n)=(1+(n+1)³), implicando
D log f(n)= log (1+ (n+1)²)

seja somatorio de k=0 até n-1 escrito como
soma [0, n-1], pode se mostrar que
soma [0,n-1] Df(k)= f(n)-f(0), usando isso na igualdade de logaritmo acima temos

soma[0, n-1]D log f(k)= log f(n)-log f(0 ), porém como f(n) é o
produtorio e como vimos que ele aplicado em zero, dá 1, temos f(0)=1 e
log 1=0, então a expressão fica como
log f(n)=soma[0, n-1]log (1+ (k+1)²)
tirando o log do primeiro membro, ficamos com
f(n)=a^soma[0, n-1]log (1+ (k+1)²)

continua






Em 29/11/07, albert richerd carnier guedes[EMAIL PROTECTED] escreveu:
 Rodrigo Renji escreveu:
  Cheguei em outro resultado doido pra esse produto, mas nem sei se esta 
  certo
 

  produtorio[k=0 até n] (1+k²)=(-1)^(n+1) = ( somatorio[k=0 até 
  n+1]s(n+1,k).i^(k) )( somatorio[k=0 até n+1] |s(n+1,k)|.i^(k) )

  onde s(n,k) são numeros de stirling do primeiro tipo com sinal |s(n,k)| 
  sendo o módulo desses números, i o número complexo.
 
  A conclusão partiu de (1+k²)=(k+i)(k-i) depois separar o produtorio em dois,
  depois usar a propriedade do produtorio que resultou poder ser escrito
  como somas de potencias com coeficientes em números de stirling, nada
  simples eu acho
 
  abraços
 
  Em 28/11/07, albert richerd carnier guedes[EMAIL PROTECTED] escreveu:
 
  Rodrigo Cientista escreveu:
  Caro Nehab,
 
 
  uma dúvida: os termos, individualmente, me parecem ser
 
  negativos, certo? (à exceção do primeoro que é=0), sendo assim,
  calcularíamos o fatorial de números negativos? exite isso? se sim, fatorial
  de número par seria positivo, e de número ímpar seria negativo, os mais
  geralmente, -N! = (-1)^N *
  N!
 
 
  ***
 
  Carlos
 
  Nehab
 
  Tue, 27 Nov 2007 01:45:00 -0800
  Oi, Albert (e Ponce)
  Faltou aplicar o
 
  fatorial em cada parcela do produtório...
 
  Nehab
 
  - Mensagem original
 
  
 
  De: Rogerio Ponce [EMAIL PROTECTED]
  Para:
 
  obm-l@mat.puc-rio.br
 
  Enviadas: Terça-feira, 27 de Novembro de 2007
 
  3:36:56
 
  Assunto: Re: [obm-l] Produto finito
 
  Ola' Albert,
  voce deve ter se
 
  enganado com alguma coisa no texto.
 
  Do jeito que esta' , o produto e' sempre
 
  zero.
 
 
  []'s
  Rogerio Ponce
 
 
 
  Em 27/11/07, albert richerd carnier
 
  guedes[EMAIL PROTECTED] escreveu:
 
 
 
  Olá. É a primeira vez que estou escrevendo para esta lista.
 
  Alguém sabe qual
 
  é o valor do produto finito
 
 
  P = ( 1 - 1^2 )( 1 - 2^2 )( 1 -3^2 )... ( 1 -
 
  N^2 )em função de N.
 
 
  Eu sei que ele possue o valor entre (N+1)! e
 
  (N+1)!N!.
 
 
  Agradeço qualquer
 
  sugestão.
 
  =
  Instruções
 
  para entrar na lista, sair da lista e usar a lista
  em
 
  http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
  =
 
 
  =
 
  Instruções
 
  para entrar na lista, sair da lista e usar a lista
  em
 
  http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
  =
 
 
 
  Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para
  armazenamento!
 
  http://br.mail.yahoo.com/
 
  =
  Instruções
 
  para entrar na lista, sair da lista e usar a lista
  em
 
  http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
  

Re: [obm-l] Notação matemática em ASCII

2007-11-29 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
A regra geral é usar notação autoevidente, evitando símbolos especiais
e notações
que nem todo mundo conhece (como TeX). A página que você indicou tem
uma filosofia
bem parecida.

Aliás, ttachments são permitidos apenas para figuras simples.

N.

On Nov 29, 2007 1:28 PM, albert richerd carnier guedes
[EMAIL PROTECTED] wrote:
 A lista não têm uma tabela de notação padrão para matemática via email ?
 É que eu sinto falta de uma padronização por que cada email que recebo é
 uma notação diferente e as vezes levo uma hora só para entender o que
 está escrito.
 Uma tabela que eu conheço e gosto muito é esta aqui

 http://www.karlscalculus.org/email.html

 o que vocês acham ? Alguém têm uma outra ?
 http://www.karlscalculus.org/email.html


 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: Res: [obm-l] Produto finito

2007-11-29 Por tôpico Rodrigo Renji
fica então dessa forma a responsabilidade, par o calculo da soma de um logaritmo
vendo que essa função satisfaz a recorrencia encontrada acima

f(n+1)=a^soma[0, n]log (1+ (k+1)²)=a^soma[0, n-1]log (1+ (k+1)²).
a^log (1+(n+1)²)=
f(n)*(1+(n+1)²)
então f(n+1)/f(n)=(1+(n+1)²), satisfaz a recorrência

agora sobre como aparece os números de stirling nesse problema

analisando sua solução do outro produtorio albert, tentei fazer esse
de forma analoga
prod[0,n](1+k²)
fatorando 1+k², com ajuda dos complexos
(k+i)(k-i)
prod[0,n](k+i)(k-i)=prod[0,n](k+i) *prod[0,n](k-i)=
prod[0,n](i+k) *prod[0,n](-1)(i-k)=
colocando o (-1) pra fora do produtorio
(-1)^(n+1).prod[0,n](i+k) *prod[0,n](i-k)
nos dois produtorio termo (abrindo de maneira informal)
 (i)(i+1)(i+2) (i+n) * (i)(i-1)(i-2)... (i-n) (-1)^(n+1)
temos duas potencias fatoriais multiplicadas, potencias fatoriais de
base complexa

a da esquerda vou escrever
(i)^(n+1,-1)
e da direita
(i)^(n+1,1) para potencias fatoriais de passo -1 e 1 (respectivamente
representando os produtorios a partir da esquerda)
dai temos isso então

(i)^(n+1,-1)* (i)^(n+1,1) * (-1)^(n+1)
porém é possivel escrever potências fatorias como soma de potencias
normais, atraves dos numeros de stirling, temos então
(i)^(n+1,-1)=soma[0,n+1] |s(n+1,k)| i^k
e

(i)^(n+1,1)=soma[0,n+1] s(n+1,k) i^k
logo o produtorio toma forma de

soma[0,n+1] |s(n+1,k)| i^k * soma[0,n+1] s(n+1,k) i^k. (-1)^(n+1)

onde s(n,k) são números de stirling do primeiro tipo (com sinal
alternado, se quiserem posso postar a demonstração e definição depois)
e |s(n,k) | o modulo deles, é isso (que não ajudou em nada =P)
abraços









Em 29/11/07, Rodrigo Renji[EMAIL PROTECTED] escreveu:
 corrigindo
 produtorio[k=0 até n] (1+k²)=(-1)^(n+1) = ( somatorio[k=0 até
 n+1]s(n+1,k).i^(k) )( somatorio[k=0 até n+1] |s(n+1,k)|.i^(k) )

 escrevi uma coisa errada era * em vez de =, assim

 produtorio[k=0 até n] (1+k²)=(-1)^(n+1) * ( somatorio[k=0 até
 n+1]s(n+1,k).i^(k) )( somatorio[k=0 até n+1] |s(n+1,k)|.i^(k) )

 vou postar então o que já pensei sobre esse produtorio

 notações
 prod[a,b] f(k)= produtório de f(k) com k variando de a até b

 no caso o produtório pedido foi
 prod[1,n] (1+k²)  , se colocarmos k=0, temos 1+0², que não altera nada
 no produtorio por 1 ser elemento neutro, podemos então escrever
 prod[0,n] (1+k²) , vou chamar esse produtorio de f(n)
 vimos a recorrencia que ele gera
 prod[0,n] (1+k²) =prod[0,n-1] (1+k²) * (1+n²), implicando
 f(n)=f(n-1)*(1+n²), fazendo n+1 em vez de n temos
 f(n+1)=f(n)*(1+(n+1)²), todos termos são diferentes de zero , então
 podemos tomar

 f(n+1)/f(n)=(1+(n+1)³), chamarei f(n+1)/f(n) de Qf(n)
 procuramos então uma função que aplicada o operador Q de (1+(n+1)³) ,
 que eu não conheço a priori (=P), se conhecer o problema morre

 mas chegamos em=Qf(n)= f(n+1)/f(n)=(1+(n+1)²)
 porém podemos fazer o seguinte

 seja Df(n)=f(n+1)-f(n), então
 f(n+1)/f(n)=a^ D log f(n)_(a), pois
 (seja sempre o log na base a)
 f(n+1)/f(n)=a^log f(n+1) - log f(n)=a ^log f(n+1) . a^-log
 f(n)==f(n+1)*f(n)^(-1)=f(n+1)/f(n)
 logo Qf(n)=a^D log f(n)

 com isso temos
 a^D log f(n)=(1+(n+1)³), implicando
 D log f(n)= log (1+ (n+1)²)

 seja somatorio de k=0 até n-1 escrito como
 soma [0, n-1], pode se mostrar que
 soma [0,n-1] Df(k)= f(n)-f(0), usando isso na igualdade de logaritmo acima 
 temos

 soma[0, n-1]D log f(k)= log f(n)-log f(0 ), porém como f(n) é o
 produtorio e como vimos que ele aplicado em zero, dá 1, temos f(0)=1 e
 log 1=0, então a expressão fica como
 log f(n)=soma[0, n-1]log (1+ (k+1)²)
 tirando o log do primeiro membro, ficamos com
 f(n)=a^soma[0, n-1]log (1+ (k+1)²)

 continua






 Em 29/11/07, albert richerd carnier guedes[EMAIL PROTECTED] escreveu:
  Rodrigo Renji escreveu:
   Cheguei em outro resultado doido pra esse produto, mas nem sei se esta 
   certo
  
 
   produtorio[k=0 até n] (1+k²)=(-1)^(n+1) = ( somatorio[k=0 até 
   n+1]s(n+1,k).i^(k) )( somatorio[k=0 até n+1] |s(n+1,k)|.i^(k) )
 
   onde s(n,k) são numeros de stirling do primeiro tipo com sinal |s(n,k)| 
   sendo o módulo desses números, i o número complexo.
  
   A conclusão partiu de (1+k²)=(k+i)(k-i) depois separar o produtorio em 
   dois,
   depois usar a propriedade do produtorio que resultou poder ser escrito
   como somas de potencias com coeficientes em números de stirling, nada
   simples eu acho
  
   abraços
  
   Em 28/11/07, albert richerd carnier guedes[EMAIL PROTECTED] escreveu:
  
   Rodrigo Cientista escreveu:
   Caro Nehab,
  
  
   uma dúvida: os termos, individualmente, me parecem ser
  
   negativos, certo? (à exceção do primeoro que é=0), sendo assim,
   calcularíamos o fatorial de números negativos? exite isso? se sim, 
   fatorial
   de número par seria positivo, e de número ímpar seria negativo, os mais
   geralmente, -N! = (-1)^N *
   N!
  
  
   ***
  
   Carlos
  
   Nehab
  
   Tue, 27 Nov 2007 01:45:00 -0800
   

Re: [obm-l] Res: [obm-l] Res: [obm-l] provas de convergência: sequência de fibonacci e análogas

2007-11-29 Por tôpico Rodrigo Renji
Alguém pode enviar algo sobre a série dos reciprocos da sequencia de fibonacci?
(convergencia  e irracionalidade )

abraços
Em 29/11/07, Nicolau C. Saldanha[EMAIL PROTECTED] escreveu:
 On Nov 29, 2007 11:37 AM, Rodrigo Cientista
 [EMAIL PROTECTED] wrote:
  Vou colocar oq considero a minha prova para a convergência:
 
  Inicialmente fiz algumas observações (usando a sequência de Lucas, mas pode 
  ser generalizado):
 
  a)(an)^2= (an-1)*(an+1) +- 5 (é +5 se n é par, e -5 se n é ímpar)  obs: 
  com +- quero dizer + ou -
  Note que eu não sei se isto é verdade para toda a sequência, já que uma 
  observação não é prova. Entretanto, se eu conseguisse provar que este fato 
  é verdade, eu poderia dividir todos os termos da equação por (an)*(an-1), 
  chegando à seguinte expressão:
 

 Isto é verdade trocando 5 por outra constante para qq solução de
 a_(n+1) = a_n + a_(n-1).
 Há várias maneiras de ver isso. A mais óbvia é usar a fórmula a_n = A
 phi^n + B phib^n.
 Outra é ver que

 [[a_(n+2),a_(n+1)],[a_(n+1),a_n]] = [[1,1],[1,0]] *
 [[a_(n+1),a_n],[a_n,a_(n-1)]]
 donde, tirando determinantes,

 a_(n+2)*a_n - (a_(n+1))^2 = - (a_(n+1)*a_(n-1) - (a_n)^2)


  (an)/(an-1) = (an+1)/(an) +-5/[(an)*(an-1)]
 
  Usando-se limites, vemos que quando n-- infinito, +-5/[(an)*(an-1)]-- 0, 
  e (an)/(an-1)-- (an+1)/(an), e por indução vemos que (an)/(an-1)-- razão 
  áurea.
 
  Usando a própria definição da sequência:
 
  (an)^2= (an-1)*(an+1) +- 5, sabe-se que an+1=an + an-1
 
  (an)^2= (an-1)*(an + an-1) +- 5 == (an)^2 - (an-1)^2= (an-1)*(an) +- 5 ==
 
  == (an + an-1)(an - an-1) = (an-1)*(an) +- 5, sabe-se que (an - an-1) = 
  an-2 ==
 
  == (an + an-1)(an-2) = (an-1)*(an) +- 5, sabe-se que an = an-1 + an-2 ==
 
  == (an + an-1)(an-2) = (an-1)*(an-1 + an-2 ) +- 5 ==
 
  == (an-2)*(an) + (an-1)*(an-2) = (an-1)^2 + (an-1)*(an-2) +- 5 == 
  (an-1)^2 = (an-2)*(an) +- 5
 
  comparando-se a expressão original com esta,
  (an)^2= (an-1)*(an+1) +- 5
  (an-1)^2 = (an-2)*(an) +- 5
 
  ou mais geralmente:
 
  (ai)^2 = (ai-1)*(ai+1) +- 5, com i=2,3,4,5,6...,n
 
  provando por indução sobre n
 
  Como já foi previamente dito, agora podemos resolver o limite, a saber:
 
  LIM (an)/(an-1) =LIM{ (an+1)/(an) +-5/[(an)*(an-1)] } n-- infinito
 
  LIM (an)/(an-1) =LIM(an+1)/(an) + LIM{ +-5/[(an)*(an-1)] } n-- infinito
 
  LIM{ +-5/[(an)*(an-1)] } n-- infinito é ZERO
 
  NO LIMITE, (an)/(an-1) = (an+1)/(an) + 0
 
  Assim a prova está completa!
 

 Infelizmente considero a sua demonstração incompleta (além de ser
 desnecessariamente complicada).
 Você demonstrou que
 lim ( (a_(n+1)/a_n) - (a_n/a_(n-1)) ) = 0
 Isto NÃO implica na existência de
 lim a_(n+1)/a_n
 Para ver isso, considere c_n = log(n).
 Temos
 lim c_(n+1) - c_n = 0
 mas
 lim c_n = +infinito.

 Em outras palavras, se o termo geral de uma série tende a zero isto
 não garante a convergência da série.

 N.

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Notação matemática em ASC II

2007-11-29 Por tôpico albert richerd carnier guedes

Nicolau C. Saldanha escreveu:

A regra geral é usar notação autoevidente, evitando símbolos especiais
e notações
que nem todo mundo conhece (como TeX). A página que você indicou tem
uma filosofia
bem parecida.

Aliás, ttachments são permitidos apenas para figuras simples.

N.

On Nov 29, 2007 1:28 PM, albert richerd carnier guedes
[EMAIL PROTECTED] wrote:
  

A lista não têm uma tabela de notação padrão para matemática via email ?
É que eu sinto falta de uma padronização por que cada email que recebo é
uma notação diferente e as vezes levo uma hora só para entender o que
está escrito.
Uma tabela que eu conheço e gosto muito é esta aqui

http://www.karlscalculus.org/email.html

o que vocês acham ? Alguém têm uma outra ?
http://www.karlscalculus.org/email.html


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=

  
Bom, eu não estava pensando em figuras, apenas em ascii mesmo. E minha 
idéia é distribuir uma tabela de ascii-equivalentes para ingressantes na 
lista para eles terem uma base de notação, porque como você mesmo 
escreveu, nem todo mundo sabe latex.


Obrigado pela opinião.


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Res: [obm-l] Res: [obm-l] Res: [obm-l] p rovas de convergência: sequência de fibonacci e an álogas

2007-11-29 Por tôpico Rodrigo Cientista
Prezado Nicolau,

Em primeiro lugar obrigado pela sua colaboração em esclarecer minhas dúvidas!

Em segundo, realmente não entendi seu argumento final... meu raciocínio foi de 
que como no limite os termos da sequência se igualam a série seja convergente.

Outra forma de provar a convergência: se uma sequência tem a característica de 
que a1=a2=a3=...=an, e a_n - a_(n-1) --0 quando n-- infinito, posso 
afirmar q ela converge? Acho q vi isso num livro de cálculo (George Simmons) e 
era um método (teste de convergência) de Leibiniz. Vou olhar hoje a noite 
melhor, mas se for isso acredito que se encaixa na sequência estudada.

abração!

- Mensagem original 
De: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Quinta-feira, 29 de Novembro de 2007 12:40:35
Assunto: Re: [obm-l] Res: [obm-l] Res: [obm-l] provas de convergência: 
sequência de fibonacci e análogas

On Nov 29, 2007 11:37 AM, Rodrigo Cientista
[EMAIL PROTECTED] wrote:
 Vou colocar oq considero a minha prova para a convergência:

 Inicialmente fiz algumas observações (usando a sequência de Lucas, mas pode 
 ser generalizado):

 a)(an)^2= (an-1)*(an+1) +- 5 (é +5 se n é par, e -5 se n é ímpar)  obs: 
 com +- quero dizer + ou -
 Note que eu não sei se isto é verdade para toda a sequência, já que uma 
 observação não é prova. Entretanto, se eu conseguisse provar que este fato é 
 verdade, eu poderia dividir todos os termos da equação por (an)*(an-1), 
 chegando à seguinte expressão:


Isto é verdade trocando 5 por outra constante para qq solução de
a_(n+1) = a_n + a_(n-1).
Há várias maneiras de ver isso. A mais óbvia é usar a fórmula a_n = A
phi^n + B phib^n.
Outra é ver que

[[a_(n+2),a_(n+1)],[a_(n+1),a_n]] = [[1,1],[1,0]] *
[[a_(n+1),a_n],[a_n,a_(n-1)]]
donde, tirando determinantes,

a_(n+2)*a_n - (a_(n+1))^2 = - (a_(n+1)*a_(n-1) - (a_n)^2)


 (an)/(an-1) = (an+1)/(an) +-5/[(an)*(an-1)]

 Usando-se limites, vemos que quando n-- infinito, +-5/[(an)*(an-1)]-- 0, e 
 (an)/(an-1)-- (an+1)/(an), e por indução vemos que (an)/(an-1)-- razão 
 áurea.

 Usando a própria definição da sequência:

 (an)^2= (an-1)*(an+1) +- 5, sabe-se que an+1=an + an-1

 (an)^2= (an-1)*(an + an-1) +- 5 == (an)^2 - (an-1)^2= (an-1)*(an) +- 5 ==

 == (an + an-1)(an - an-1) = (an-1)*(an) +- 5, sabe-se que (an - an-1) = an-2 
 ==

 == (an + an-1)(an-2) = (an-1)*(an) +- 5, sabe-se que an = an-1 + an-2 ==

 == (an + an-1)(an-2) = (an-1)*(an-1 + an-2 ) +- 5 ==

 == (an-2)*(an) + (an-1)*(an-2) = (an-1)^2 + (an-1)*(an-2) +- 5 == (an-1)^2 
 = (an-2)*(an) +- 5

 comparando-se a expressão original com esta,
 (an)^2= (an-1)*(an+1) +- 5
 (an-1)^2 = (an-2)*(an) +- 5

 ou mais geralmente:

 (ai)^2 = (ai-1)*(ai+1) +- 5, com i=2,3,4,5,6...,n

 provando por indução sobre n

 Como já foi previamente dito, agora podemos resolver o limite, a saber:

 LIM (an)/(an-1) =LIM{ (an+1)/(an) +-5/[(an)*(an-1)] } n-- infinito

 LIM (an)/(an-1) =LIM(an+1)/(an) + LIM{ +-5/[(an)*(an-1)] } n-- infinito

 LIM{ +-5/[(an)*(an-1)] } n-- infinito é ZERO

 NO LIMITE, (an)/(an-1) = (an+1)/(an) + 0

 Assim a prova está completa!


Infelizmente considero a sua demonstração incompleta (além de ser
desnecessariamente complicada).
Você demonstrou que
lim ( (a_(n+1)/a_n) - (a_n/a_(n-1)) ) = 0
Isto NÃO implica na existência de
lim a_(n+1)/a_n
Para ver isso, considere c_n = log(n).
Temos
lim c_(n+1) - c_n = 0
mas
lim c_n = +infinito.

Em outras palavras, se o termo geral de uma série tende a zero isto
não garante a convergência da série.

N.

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Res: Res: [obm-l] Produto finito

2007-11-29 Por tôpico Rodrigo Cientista
Eu analisei esse produto do Albert ontem sem sucesso, mas notei que na 
produtória aparecem os termos n!^2 e a soma dos quadrados 1^2 + 2^2 + 3^2 +...+ 
n^2 = n(n+1)(2n-1)/6 e também outros termos que formam sequências do tipo  
(n!/2)^2 + (n!/3)^2+ (n!/4)^2  + (n!/n)^2

esta última poderia ser escrita como n!^2(1 +  1/2^2 + 1/3^2 +  + 1/n^2)

quando n-- infinito, a expressão entre parênteses -- (pi^2)/6

é uma observação intrigante, mas obviamente não resolve o problema ´já que 
quando n-- infinito obviamente o produto tb tende

Mais alguém achou essa formulação?

- Mensagem original 
De: Rodrigo Renji [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Quinta-feira, 29 de Novembro de 2007 14:52:21
Assunto: Re: Res: [obm-l] Produto finito

fica então dessa forma a responsabilidade, par o calculo da soma de um logaritmo
vendo que essa função satisfaz a recorrencia encontrada acima

f(n+1)=a^soma[0, n]log (1+ (k+1)²)=a^soma[0, n-1]log (1+ (k+1)²).
a^log (1+(n+1)²)=
f(n)*(1+(n+1)²)
então f(n+1)/f(n)=(1+(n+1)²), satisfaz a recorrência

agora sobre como aparece os números de stirling nesse problema

analisando sua solução do outro produtorio albert, tentei fazer esse
de forma analoga
prod[0,n](1+k²)
fatorando 1+k², com ajuda dos complexos
(k+i)(k-i)
prod[0,n](k+i)(k-i)=prod[0,n](k+i) *prod[0,n](k-i)=
prod[0,n](i+k) *prod[0,n](-1)(i-k)=
colocando o (-1) pra fora do produtorio
(-1)^(n+1).prod[0,n](i+k) *prod[0,n](i-k)
nos dois produtorio termo (abrindo de maneira informal)
(i)(i+1)(i+2) (i+n) * (i)(i-1)(i-2)... (i-n) (-1)^(n+1)
temos duas potencias fatoriais multiplicadas, potencias fatoriais de
base complexa

a da esquerda vou escrever
(i)^(n+1,-1)
e da direita
(i)^(n+1,1) para potencias fatoriais de passo -1 e 1 (respectivamente
representando os produtorios a partir da esquerda)
dai temos isso então

(i)^(n+1,-1)* (i)^(n+1,1) * (-1)^(n+1)
porém é possivel escrever potências fatorias como soma de potencias
normais, atraves dos numeros de stirling, temos então
(i)^(n+1,-1)=soma[0,n+1] |s(n+1,k)| i^k
e

(i)^(n+1,1)=soma[0,n+1] s(n+1,k) i^k
logo o produtorio toma forma de

soma[0,n+1] |s(n+1,k)| i^k * soma[0,n+1] s(n+1,k) i^k. (-1)^(n+1)

onde s(n,k) são números de stirling do primeiro tipo (com sinal
alternado, se quiserem posso postar a demonstração e definição depois)
e |s(n,k) | o modulo deles, é isso (que não ajudou em nada =P)
abraços









Em 29/11/07, Rodrigo Renji[EMAIL PROTECTED] escreveu:
 corrigindo
 produtorio[k=0 até n] (1+k²)=(-1)^(n+1) = ( somatorio[k=0 até
 n+1]s(n+1,k).i^(k) )( somatorio[k=0 até n+1] |s(n+1,k)|.i^(k) )

 escrevi uma coisa errada era * em vez de =, assim

 produtorio[k=0 até n] (1+k²)=(-1)^(n+1) * ( somatorio[k=0 até
 n+1]s(n+1,k).i^(k) )( somatorio[k=0 até n+1] |s(n+1,k)|.i^(k) )

 vou postar então o que já pensei sobre esse produtorio

 notações
 prod[a,b] f(k)= produtório de f(k) com k variando de a até b

 no caso o produtório pedido foi
 prod[1,n] (1+k²)  , se colocarmos k=0, temos 1+0², que não altera nada
 no produtorio por 1 ser elemento neutro, podemos então escrever
 prod[0,n] (1+k²) , vou chamar esse produtorio de f(n)
 vimos a recorrencia que ele gera
 prod[0,n] (1+k²) =prod[0,n-1] (1+k²) * (1+n²), implicando
 f(n)=f(n-1)*(1+n²), fazendo n+1 em vez de n temos
 f(n+1)=f(n)*(1+(n+1)²), todos termos são diferentes de zero , então
 podemos tomar

 f(n+1)/f(n)=(1+(n+1)³), chamarei f(n+1)/f(n) de Qf(n)
 procuramos então uma função que aplicada o operador Q de (1+(n+1)³) ,
 que eu não conheço a priori (=P), se conhecer o problema morre

 mas chegamos em=Qf(n)= f(n+1)/f(n)=(1+(n+1)²)
 porém podemos fazer o seguinte

 seja Df(n)=f(n+1)-f(n), então
 f(n+1)/f(n)=a^ D log f(n)_(a), pois
 (seja sempre o log na base a)
 f(n+1)/f(n)=a^log f(n+1) - log f(n)=a ^log f(n+1) . a^-log
 f(n)==f(n+1)*f(n)^(-1)=f(n+1)/f(n)
 logo Qf(n)=a^D log f(n)

 com isso temos
 a^D log f(n)=(1+(n+1)³), implicando
 D log f(n)= log (1+ (n+1)²)

 seja somatorio de k=0 até n-1 escrito como
 soma [0, n-1], pode se mostrar que
 soma [0,n-1] Df(k)= f(n)-f(0), usando isso na igualdade de logaritmo acima 
 temos

 soma[0, n-1]D log f(k)= log f(n)-log f(0 ), porém como f(n) é o
 produtorio e como vimos que ele aplicado em zero, dá 1, temos f(0)=1 e
 log 1=0, então a expressão fica como
 log f(n)=soma[0, n-1]log (1+ (k+1)²)
 tirando o log do primeiro membro, ficamos com
 f(n)=a^soma[0, n-1]log (1+ (k+1)²)

 continua






 Em 29/11/07, albert richerd carnier guedes[EMAIL PROTECTED] escreveu:
  Rodrigo Renji escreveu:
   Cheguei em outro resultado doido pra esse produto, mas nem sei se esta 
   certo
  
 
   produtorio[k=0 até n] (1+k²)=(-1)^(n+1) = ( somatorio[k=0 até 
   n+1]s(n+1,k).i^(k) )( somatorio[k=0 até n+1] |s(n+1,k)|.i^(k) )
 
   onde s(n,k) são numeros de stirling do primeiro tipo com sinal |s(n,k)| 
   sendo o módulo desses números, i o número complexo.
  
   A conclusão partiu de (1+k²)=(k+i)(k-i) depois separar o produtorio em 
   dois,
   depois usar a propriedade do 

Re: [obm-l] Res: [obm-l] Teoria dos Números: outro problema de Fermat

2007-11-29 Por tôpico saulo nilson
entre 5^2 e 4^3 por exemplo, 25,26,27,  64

On 11/29/07, saulo nilson [EMAIL PROTECTED] wrote:

 mas 3 numeros consecutivos, o grafico mostra que não.

 On 11/28/07, Rodrigo Cientista [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
   Saulo,
 
  1. não se sabe se o quadrado é maior ou menor que o cubo (o problema dá
  um caso, mas fala em número entre um quadrado e um cubo, pode ser que haja
  um cubo que somado a 2 seja um quadrado)
 
  2. as funçoes x^3 e x^2 tem taxas de crescimento diferentes de modo que
  a diferença entre elas so passe por 2 apenas uma vez.
 
   isso não é necessariamente verdade, se traçarmos no mesmo gráfico uma
  função quadrática e uma cúbica e traçarmos diversas retas horizontais
  paralelas ao eixodos x de forma que a diferença entre elas (no eixo dos y)
  seja igual a 2, teremos vários pares de pontos de interceptação com as
  curvas em que suas diferenças são iguais a 2 (ex: a diferença entre o ponto
  de interceptação da cúbica com a reta c e o ponto de interceptação da
  quadrática com a reta b (ou d) é 2, e assim sucessivamente)
 
  O que poderia ser usado como prova é mostrar que somente um par desses
  pontos ( 25,27) é de inteiros positivos, os outros não podem ser inteiros
  positivos
 
  obs: repare que a diferença é representada no eixo dos y, no eixo dos x
  entram os valores (no caso do 26 os valores são 5^2 e 3^3)
 
  y
 
  ^
  |
  |
  |- a
  |*  o
  }2
  |- b
  |
  *   o }2
  |- c
  |  *
  o }2
  |- d
  | *
  o   }2
  |- e
  |  *
  o  
  }2
  |- f
  |*o_}2 __ x
 
 
  concorda?
 
  um tempêro adicional:  esse problema  foi um daqueles que Fermat gostava
  de usar pra desafiar outros matemáticos, ele demorou dias pra construir a
  demonstração na época e o matemático Wallis desistiu da solução.
 
  - Mensagem original 
  De: saulo nilson  [EMAIL PROTECTED]
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Enviadas: Quarta-feira, 28 de Novembro de 2007 19:46:09
  Assunto: Re: [obm-l] Teoria dos Números: outro problema de Fermat
 
  n-1,n,n+1
  n-1=x^2
  n=x^2+1
  x^2+2=y^3
  y^3-x^2=2
  as funçoes x^3 e x^2 tem taxas de crescimento diferentes de modo que a
  diferença entre elas so passe por 2 apenas uma vez.
  On 11/26/07, Rodrigo Cientista  [EMAIL PROTECTED] wrote:
  
   Alguém teria a demonstração para o seguinte problema: prove que 26 é o
   único natural entre um quadrado e um cubo (5^2=25 e 3^3=27)
  
   cheguei muito perto mas falta alguma coisa...
  
  
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Re: [obm-l] Equacao parametrica

2007-11-29 Por tôpico saulo nilson
x^2+y^2=e^2t
2t=ln(x^2+y^2)
t=arctgy/x
y/x=tgln(x^2+y^2)^1/2


On 11/28/07, Klaus Ferraz [EMAIL PROTECTED] wrote:

  Olá será que alguém poderia me dizer que curva no R^2 tem equações
 paramétricas assim:
 x(t) = e^t*cos t e y(t)  = e^t*sin t.

 E tb como que eu deduzo a equação paramétrica de uma espiral?

 Grato.

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Re: [obm-l] Res: [obm-l] Teoria dos Números: outro problema de Fermat

2007-11-29 Por tôpico saulo nilson
mas 3 numeros consecutivos, o grafico mostra que não.

On 11/28/07, Rodrigo Cientista [EMAIL PROTECTED] wrote:

  Saulo,

 1. não se sabe se o quadrado é maior ou menor que o cubo (o problema dá um
 caso, mas fala em número entre um quadrado e um cubo, pode ser que haja um
 cubo que somado a 2 seja um quadrado)

 2. as funçoes x^3 e x^2 tem taxas de crescimento diferentes de modo que a
 diferença entre elas so passe por 2 apenas uma vez.

  isso não é necessariamente verdade, se traçarmos no mesmo gráfico uma
 função quadrática e uma cúbica e traçarmos diversas retas horizontais
 paralelas ao eixodos x de forma que a diferença entre elas (no eixo dos y)
 seja igual a 2, teremos vários pares de pontos de interceptação com as
 curvas em que suas diferenças são iguais a 2 (ex: a diferença entre o ponto
 de interceptação da cúbica com a reta c e o ponto de interceptação da
 quadrática com a reta b (ou d) é 2, e assim sucessivamente)

 O que poderia ser usado como prova é mostrar que somente um par desses
 pontos ( 25,27) é de inteiros positivos, os outros não podem ser inteiros
 positivos

 obs: repare que a diferença é representada no eixo dos y, no eixo dos x
 entram os valores (no caso do 26 os valores são 5^2 e 3^3)

 y

 ^
 |
 |
 |- a
 |*  o
 }2
 |- b
 |
 *   o }2
 |- c
 |  *
 o }2
 |- d
 | *
 o   }2
 |- e
 |  *
 o  }2
 |- f
 |*o_}2 __ x


 concorda?

 um tempêro adicional:  esse problema  foi um daqueles que Fermat gostava
 de usar pra desafiar outros matemáticos, ele demorou dias pra construir a
 demonstração na época e o matemático Wallis desistiu da solução.

 - Mensagem original 
 De: saulo nilson [EMAIL PROTECTED]
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Enviadas: Quarta-feira, 28 de Novembro de 2007 19:46:09
 Assunto: Re: [obm-l] Teoria dos Números: outro problema de Fermat

 n-1,n,n+1
 n-1=x^2
 n=x^2+1
 x^2+2=y^3
 y^3-x^2=2
 as funçoes x^3 e x^2 tem taxas de crescimento diferentes de modo que a
 diferença entre elas so passe por 2 apenas uma vez.
 On 11/26/07, Rodrigo Cientista [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  Alguém teria a demonstração para o seguinte problema: prove que 26 é o
  único natural entre um quadrado e um cubo (5^2=25 e 3^3=27)
 
  cheguei muito perto mas falta alguma coisa...
 
 
   Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para
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Re: [obm-l] Números complexos (FEIUC-67)

2007-11-29 Por tôpico Emanuel Valente
albert richerd carnier guedes wrote: 
Ficaria mais fácil se você colocasse a resposta do gabarito para 
comparar, mas vou mandar a resposta e você confirma.


Comecemos com a forma a+ib de 1/(1-i)

1/( 1 - i ) = [1/( 1 - i )][( 1 + i )/( 1 + i )] = ( 1 + i )/2 = 1/2 + 
i/2

= a=1/2  e b=1/2

Para fazer em forma trigonométrica faça

sqrt( a^2 + b^2 ) = 1/sqrt(2)
cos(x) = [ a/sqrt( a^2 + b^2 ) = 1/2 ][ 1/sqrt( 1/2 ) ] = sqrt(2)/2 = 
1/sqrt(2)

sen(x) = b/sqrt( a^2 + b^2 ) = 1/sqrt(2)

onde denoto sqrt(x) como a raiz quadrada de x.
Assim, temos que como

cos(x) = 1/sqrt(2)

então x=pi/4 portanto dá para fazer

1/( 1 - i ) =  [ 1/sqrt(2) ][ cos(pi/4)+ i sen(pi/4) ]

Claro que a resposta serve para todos os x na forma

x= 2n pi + pi/4 = [ 8n + 1 ][ pi/4 ]

onde n é um inteiro qualquer.

Com -1/i fazemos

-1/i = [-1/i][ i/i ] = i= a=0 e b=1

Na forma trigonométrica

sqrt( a^2 + b^2 ) = 1
cos(x) = 0
sen(x) = 1

logo , x= pi/2, o que fica

-1/i = i*sen(pi/2)

que também serve para x na forma

x= 2n pi + pi/2 = [ 4n + 1 ][ pi/2 ]

Confirma se corresponde ao gabarito e qualquer dúvida mande mais 
emails, falou ?

Até mais.


Olá,

Albert, você repartiu o 1/(1-i) -1/i em dois números. No exercício tem 
somente um número complexo, que é o 1/(1-i) -1/i. Aproveitando o post, 
irei mostrar meus cálculos comparando com o gabarito.


Calculando na forma a + bi:

1/(1-i) -1/i  = [i -(1-i)]/i(1-i)  = [(-1 + 2i)/(i+1)]*(i-1)/(i-1) = 
(-1 -3i)/-2 = 1/2 + 3i/2


Forma Trigonométrica de z = 1/2 + 3i/2

módulo = p

p = sqrt(1/4 + 9/4) = sqrt(10)/2

cos(a) = (1/2)/sqrt(10)/2 = sqrt(10)/10
sen(b) = (3/2)/sqrt(10)/2 =3*sqrt(10)/10

logo:

z = [sqrt(10)/2] * [cos(arc sen[3*sqrt(10)/10] + i*sen(arc cos[sqrt(10)/10]]

Gabarito:

forma a + bi: 1/2 + 3i/2

forma trigonometrica: z = [sqrt(10)/2] * [cos(arc tg[3]) + i*sen(arc tg[3])]


Abraço a todos!
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] polinomios

2007-11-29 Por tôpico Ney Falcao
Poderiam me ajudar com esta:

*Considere a equação x³-3x²-kx+12=0*
*a) Determine k de modo que haja duas raízes simétricas*
*b)Se 1 for raiz dessa equação, quais são as outras raízes?*

Ney


[obm-l] esfera no cone

2007-11-29 Por tôpico Ney Falcao
Como seria possivel calcular a área pedida no problema abaixo sem conhecer o
raio da esfera?

*Calcule o volume exterior a uma esfera e interior a um cone de raio da base
igual a 6 e altura 8, sendo a esfera inscrita no cone*.

Obrigado
Ney


[obm-l] complexos_demonstração

2007-11-29 Por tôpico Ney Falcao
Olá pessoal,

Poderiam me ajudar com mais esta?

*Sendo |z|1/2 e fazendo uso da desigualdade triangular, |z1 + z2|  |z1| +
|z2|, mostre que:*
*|(1 + i)z³ + iz|  3/4*

Agradeço antecipadamente.
Ney


RE: [obm-l] esfera no cone

2007-11-29 Por tôpico Cláudio Thor

Liga do centro da esfera ao lado do cone, até o ponto de tangência,formando 
assim dois triangulos retângulos semelhantes.
 
R/6 =8-R/10 , daí teremos que R=3.
 
Espero ter ajudado.
 
Cláudio Thor
 
 
 Date: Thu, 29 Nov 2007 22:39:01 -0300 From: [EMAIL PROTECTED] To: 
 obm-l@mat.puc-rio.br Subject: Re: [obm-l] esfera no cone  Ney Falcao 
 wrote:  Como seria possivel calcular a área pedida no problema abaixo sem  
  conhecer o raio da esfera?/Calcule o volume exterior a uma esfera e 
 interior a um cone de raio   da base igual a 6 e altura 8, sendo a esfera 
 inscrita no cone/.Obrigado  Ney Olá Senhores, como vão?  
 Seguinte, fiz um esboço do problema no paint. Também embuti a relação da  
 semelhança de triângulos: http://epaduel.org/tmp/obm-29112007.jpg  Dados 
 do problema: H = x + r = x = 8 -r (I)  Da semelhança de triângulos: x/r 
 = a/R (II)  De I em II: (8-r)/r = a/6 = a = 6(8-r)/r (III)  Aplicando 
 pitágoras no triângulo retângulo maior:  a^2 = h^2 + R^2 = a^2 = 64 + 36 
 (IV)  De (III) em (IV)  [6(8-r)]^2 = 100r^2 r^2 +9r -36 = 0 x´ = 12 nao 
 convém (rR) x´´ = -3, logo r = 3  Calculando os volumes:  Vesf = 
 (4/3)pi*r^3 = (4/3)*pi*3^3 = 36pi Vcone = (1/3)*pi*(R^2)*H = 
 (1/3)*pi*(6^2)*8 =  96  Respostas: Vesfera = 36pi Vext = 96pi -16pi = 
 60pi   Se estiver errado, por favor,me corrijam!  Abraços a todos,  
 Emanuel Valente 
 = 
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em 
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html 
 =
_
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Re: [obm-l] esfera no cone

2007-11-29 Por tôpico Gustavo Henrique

Emanuel Valente wrote:

Ney Falcao wrote:
Como seria possivel calcular a área pedida no problema abaixo sem 
conhecer o raio da esfera?
 
/Calcule o volume exterior a uma esfera e interior a um cone de raio 
da base igual a 6 e altura 8, sendo a esfera inscrita no cone/.
 
Obrigado

Ney

Olá Senhores, como vão?

Seguinte, fiz um esboço do problema no paint. Também embuti a relação 
da semelhança de triângulos:

http://epaduel.org/tmp/obm-29112007.jpg

Dados do problema:
H = x + r = x = 8 -r (I)

Da semelhança de triângulos:
x/r = a/R (II)

De I em II:
(8-r)/r = a/6 = a = 6(8-r)/r (III)

Aplicando pitágoras no triângulo retângulo maior:

a^2 = h^2 + R^2 = a^2 = 64 + 36 (IV)

De (III) em (IV)

[6(8-r)]^2 = 100r^2
r^2 +9r -36 = 0
x´ = 12 nao convém (rR)
x´´ = -3, logo r = 3

Calculando os volumes:

Vesf = (4/3)pi*r^3 = (4/3)*pi*3^3 = 36pi
Vcone = (1/3)*pi*(R^2)*H = (1/3)*pi*(6^2)*8 =  96

Respostas: Vesfera = 36pi
 Vext = 96pi -16pi = 60pi


Se estiver errado, por favor,me corrijam!

Abraços a todos,

Emanuel Valente




=
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http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Emanuel, tu fizeste exatamente como fiz, através da semelhança de
triângulos: o primeiro formado pelo ponto de tangência perpendicular do
raio da esfera à geratriz do cone, o centro da esfera e o vértice do
cone; e o outro formado pelo ponto relativo ao centro da base do cone,
um dos vértices do triângulo isóceles (triângulo gerado pela secção
plana do cone) e o vértice do cone. /A priori/, tentei enxergar uma
relação de ponto notável (Coincidência dos quatro: baricentro, incentro,
circunscentro e ortocentro) e  do triângulo seccionado, mas o este, e
consecutivamente o cone, não são equiláteros; logo não é possível
aplicar qualquer proporcionalidade entre as medidas lineares (assim, o
raio da esfera seria um terço da altura do cone, o que não é verdade)
baseado nessa minha observação falha que tive inicialmente. Depois de
remoer um pouco a figura, notei que poderia fazer assim:

Eis o link da imagem que fiz no CorelDraw:
http://i35.photobucket.com/albums/d198/Gustavo_HSAL/res02.jpg

Espero ter acertado. Um grande abraço deste que vos escreve.

=
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Re: [obm-l] polinomios

2007-11-29 Por tôpico Gustavo Henrique

Ney Falcao wrote:

Poderiam me ajudar com esta:
 
/Considere a equação x³-3x²-kx+12=0/

/a) Determine k de modo que haja duas raízes simétricas/
/b)Se 1 for raiz dessa equação, quais são as outras raízes?/
 
Ney

Eis a minha resolução:

a) Aplico, inicialmente, a relação de Girard em que organizo a soma dos 
produtos das raízes tomadas duas a duas:


-k = x1*x2 + x1*x3 + x2*x3

Como duas das três raízes são simétricas, chamá-las-ei de r e -r. ( 
x1 = r e x2 = -r)


A relação fica assim:
- k = r*(-r) + r*x3 + (-r)*x3
- k = - r^2
k = r^2

Como r é raiz da equação, a seguinte igualdade é verdadeira:

r^3 - 3*r^2 - k*r + 12 = 0
Como k = r^2
r^3 - 3*r^2 - r^3 + 12 = 0
3*r^2 = 12
r^2 = 4

Portanto, k = 4.

b) 1 é raiz, então:

1^3 - 3*1^2 - k*1 + 12 = 0
k = 10

Eis a equação:
p(x) = 0 = x^3 - 3*x^2 - 10*x + 12
Então, se 1 é raiz, isso implica que o polinômio p(x) é divisível por 
d(x) = (x - 1).
Efetuando a divisão de p(x) por d(x) através do método prático de 
Briot-Ruffini,

obtenho o polinômio quociente q(x) = x^2 - 2*x -12.

As outras duas raízes de p(x) serão as raízes dessa função polinomial do 
segundo grau q(x), que podem ser facilmente obtidas através da fórmula 
de Bhaskara e são estas: x2 = 1 + (raiz de +23) e x3 = 1 - (raiz de +23).


Espero não ter cometido algum erro. Um abraço deste que vos escreve, e 
agradeço bastante pela questão.


Re: [obm-l] esfera no cone

2007-11-29 Por tôpico Gustavo Henrique

Emanuel Valente wrote:

Ney Falcao wrote:
Como seria possivel calcular a área pedida no problema abaixo sem 
conhecer o raio da esfera?
 
/Calcule o volume exterior a uma esfera e interior a um cone de raio 
da base igual a 6 e altura 8, sendo a esfera inscrita no cone/.
 
Obrigado

Ney

Olá Senhores, como vão?

Seguinte, fiz um esboço do problema no paint. Também embuti a relação 
da semelhança de triângulos:

http://epaduel.org/tmp/obm-29112007.jpg

Dados do problema:
H = x + r = x = 8 -r (I)

Da semelhança de triângulos:
x/r = a/R (II)

De I em II:
(8-r)/r = a/6 = a = 6(8-r)/r (III)

Aplicando pitágoras no triângulo retângulo maior:

a^2 = h^2 + R^2 = a^2 = 64 + 36 (IV)

De (III) em (IV)

[6(8-r)]^2 = 100r^2
r^2 +9r -36 = 0
x´ = 12 nao convém (rR)
x´´ = -3, logo r = 3

Calculando os volumes:

Vesf = (4/3)pi*r^3 = (4/3)*pi*3^3 = 36pi
Vcone = (1/3)*pi*(R^2)*H = (1/3)*pi*(6^2)*8 =  96

Respostas: Vesfera = 36pi
 Vext = 96pi -16pi = 60pi


Se estiver errado, por favor,me corrijam!

Abraços a todos,

Emanuel Valente




=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=

Emanuel, tu fizeste exatamente como fiz, através da semelhança de 
triângulos: o primeiro formado pelo ponto de tangência perpendicular do 
raio da esfera à geratriz do cone, o centro da esfera e o vértice do 
cone; e o outro formado pelo ponto relativo ao centro da base do cone, 
um dos vértices do triângulo isóceles (triângulo gerado pela secção 
plana do cone) e o vértice do cone. /A priori/, tentei enxergar uma 
relação de ponto notável (Coincidência dos quatro: baricentro, incentro, 
circunscentro e ortocentro) e  do triângulo seccionado, mas o este, e 
consecutivamente o cone, não são equiláteros; logo não é possível 
aplicar qualquer proporcionalidade entre as medidas lineares (assim, o 
raio da esfera seria um terço da altura do cone, o que não é verdade) 
baseado nessa minha observação falha que tive inicialmente. Depois de 
remoer um pouco a figura, notei que poderia fazer assim:


Eis o link da imagem que fiz no CorelDraw: 
http://i35.photobucket.com/albums/d198/Gustavo_HSAL/res02.jpg


Espero ter acertado. Um grande abraço deste que vos escreve.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] esfera no cone

2007-11-29 Por tôpico Emanuel Valente

Ney Falcao wrote:
Como seria possivel calcular a área pedida no problema abaixo sem 
conhecer o raio da esfera?
 
/Calcule o volume exterior a uma esfera e interior a um cone de raio 
da base igual a 6 e altura 8, sendo a esfera inscrita no cone/.
 
Obrigado

Ney

Olá Senhores, como vão?

Seguinte, fiz um esboço do problema no paint. Também embuti a relação da 
semelhança de triângulos:

http://epaduel.org/tmp/obm-29112007.jpg

Dados do problema:
H = x + r = x = 8 -r (I)

Da semelhança de triângulos:
x/r = a/R (II)

De I em II:
(8-r)/r = a/6 = a = 6(8-r)/r (III)

Aplicando pitágoras no triângulo retângulo maior:

a^2 = h^2 + R^2 = a^2 = 64 + 36 (IV)

De (III) em (IV)

[6(8-r)]^2 = 100r^2
r^2 +9r -36 = 0
x´ = 12 nao convém (rR)
x´´ = -3, logo r = 3

Calculando os volumes:

Vesf = (4/3)pi*r^3 = (4/3)*pi*3^3 = 36pi
Vcone = (1/3)*pi*(R^2)*H = (1/3)*pi*(6^2)*8 =  96

Respostas: Vesfera = 36pi
 Vext = 96pi -16pi = 60pi


Se estiver errado, por favor,me corrijam!

Abraços a todos,

Emanuel Valente




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http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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