Re: [PSL-Brasil] Microsoft revela nome de três primeiros clientes de suporte Linux

2006-12-22 Por tôpico Marcelo D'Elia Branco
Em Qui, 2006-12-21 às 14:03 -0300, Antonio Fonseca escreveu:
 Curioso não, empresas do setor financeiro e logo no mercado europeu
 onde os negócios e imagem da Microsoft estão sob fogo cerrado. E uma
 delas sequer ainda usa o Suse! ;-)

Esta dicussao também está rolando em paralelo aqui na
Catalunia...repasso algumas informaçoes vindas de Jordi Mas
http://www.softcatala.org/~jmas/ da associaçao SOFTCATALÀ e ex- novell:

Estes 3 clientes eram da Red Hat e agora serao clientes da
Microsoft-SUSE...

eu comentei abaixo: (em català...é muito semelhante ao português...)

en aquest cas específic creo que va ser una victòria de MS i de la seva
estratègia de combat al programari lliure.

Si els Bancs eren clients de la Red Hat (una empresa comercial de
programari lliure) i ara seran clients de la Microsoft-Suse, jo no
aconsegueixo entreveure els punts positius.

És clar que MS va a actuar per a minar la base Linux instal·lada i
traficar els seus productes propietaris en aquesta plataforma.

Jo no creo que MS tingui una estratègia per al cresciemnto i
desenvolupament del programari lliure i del nou model de negocis,
doncs això contraria el model de negocis que va fer la fortuna d'aquesta
empresa...

Per a mi, aquesta aproximació de la Microsoft amb la plataforma
GNU/Linux y de algunos disvilupadores és només una estratègia per a
entrar en aquest espai de mercat per a imposar la seva vella fórmula de
empresonament tecnològic i no de liberdad tecnològica.

És a dir, l'estratègia de MS en relació al programari lliure continua
sent derrotar-lo com alternativa. Només ara la tàctica és més
intel·ligent doncs està captando empreses i clients GNU-Linux per a
arribar al seu objectiu.

marcelo
---
Em Qui, 2006-12-21 às 10:27 +0100, Jordi Mas escreveu:

 Hola Marcelo,
 
 Aquestes empreses ja tenien relacions comercials amb Novell o
Microsoft, o com 
 en el cas de Deutsche Bank, amb les dues alhora. Per la qual cosa, no
s'està 
 anunciant res nou (bé, quatre gestions dels responsables de grans
comptes que 
 són part del seu dia a dia).
 
 Qui surt perjudicada de tot això és Red Hat ja que aquestes
organitzacions 
 estaven usant totes Red Hat i ara s'esdandaritzaran amb Suse, que
curiosament, 
 els hi ven Microsoft i no pas Novell.


gràcies per l'esclariment Jordi,

el que em preocupa és la Microsoft entrant en el negoci del programari
lliure...amb el seu vell modêlo de negocis...

Per a mi, l'èxit del programari lliure està que construïm un NOU modêlo
de negocis, amb aprofitament del coneixement local i nacional i amb un
ecosistema d'empreses petites i mitjanes. Això la Microsoft mai va a
fer...

El meu temor és que la Microsoft monopolitzi i creu paranys de
aprisionamento tecnològic dels seus clients, també en el mercat de
programari lliure.

No és para això que vam lluitar tant!

bon nadal per a tots

marcelo



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Re: [PSL-Brasil] Microsoft revela nome de três primeiros clientes de suporte Linux

2006-12-22 Por tôpico Marcelo D'Elia Branco
Em Qui, 2006-12-21 às 20:23 -0200, Ada Lemos escreveu:
 Chegando em casa, abrindo o UOL achei o texto abaixo

Este texto é propaganda da estratégia MS...com o velho discurso do
melhor dos dois mundos...na verdade tudo isso só é bom para a MS...na
minha opiniao.
Mas vcs já conhecem a minha opiniao a respeito da tática do cooptaçao de
clientes e desenvolvedores GNU-Linux por parte da MS: a MS nao tem
objetivo de ajudar no desenvolvimento e crescimento do SL, mas apenas
derrotá-lo de uma forma mais inteligente.

Marcelo


 
 Depois das considerações do Antonio talvez pouco acrescenta a coluna
 abaixo, mas que tais gestos me deixa bastante cabreira e
 atentadeixa.
 
 Ada
 
 
 Linux e MS, pra valer 
 
 
 O contrato de suporte do Linux da SUSE assinado pela Microsoft com o
 Deutsche Bank, Credit Suisse e AIG é um divisor de águas no mundo da
 tecnologia.
 
 Está aí, para quem quiser ver: a maior empresa de software do mundo,
 sinônimo de programas proprietários, endossando um pingüim no mundo
 corporativo.
 
 Não é fácil, para muita gente, levar a sério as afirmações da
 Microsoft sobre interoperabilidade, porque a história da empresa está
 inteiramente ancorada em software proprietário.  Mas o Linux cresceu
 tanto, e o código fonte-aberto ampliou tão profundamente suas raízes
 dentro das empresas que não pode mais ser ignorado por ninguém – nem
 mesmo por seu mais obstinado adversário.
 
 Ao dar suporte a um Linux, a Microsoft não dá propriamente o braço a
 torcer – apenas mostra que está disposta a evoluir para continuar
 crescendo dentro do setor mais lucrativo de TI – o mundo corporativo.
 Melhor para a Microsoft, melhor para a turma do Linux e, mais
 importante, melhor para os usuários dos dois sistemas.   
 
 Veja matéria do Plantão INFO em
 http://info.abril.com.br/aberto/infonews/122006/21122006-3.shl
 
 
 
 Postado por - Sandra Carvalho - 21/12/2006
 
 On 12/21/06, Antonio Fonseca [EMAIL PROTECTED] wrote: 
 Curioso não? Empresas do setor financeiro e logo no mercado
 europeu onde os negócios e imagem da Microsoft andam sendo
 torpedeados. 
 
 E uma da empresas é usuário do Suse ainda! ;-)
 
 Isso me lembra que na primeira metade da década 1990, quando a
 Microsoft iniciou seu esforço para promover o Windows NT como
 sistema confiável para uso corporativo, adivinhem quem foi o
 maior 'early adopter' do sistema no mercado brasileiro? 
 
 Justamente o Bradesco!
 
 Naquele momento creio que ele já era o maior banco privado do
 país e vinha construindo uma sólida reputação como banco
 moderno e arrojado no uso da tecnologia.
 
 A contribuição do Bradesco para o sucesso da Microsoft é tão
 grande que mereceu referência e elogios nos dois livros de
 Bill Gates (The Road Ahead e Business @ the Speed of
 Thought). No segundo, o banco contou com  praticamente um
 capítulo inteiro dedicado a ele. 
 
 Fica uma lição (além da necessidade de cacarejar), se você
 quer dar credibilidade a um produto ou serviço promova a sua
 adoção por instituições do mercado financeiro.
 
 Abraço,
 
 Antonio Fonseca
 http://antoniofonseca.wordpress.com
 
 On 12/21/06, Ada Lemos [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Microsoft revela nome de três primeiros clientes de
 suporte Linux
 Por Peter Sayer, para o IDG Now!*
 Publicada em 21 de dezembro de 2006 às 09h53
 
 
 http://idgnow.uol.com.br/computacao_corporativa/2006/12/21/idgnoticia.2006-12-21.8058880938/IDGNoticia_view
 
 Paris - Dois bancos e uma empresa de seguros já
 aceitaram a oferta da Microsoft para prestar suporte
 ao Suse Enterprise Linux.
 
 
 Dois bancos e uma empresa de seguros aceitaram a
 oferta da Microsoft para prestar suporte ao Suse
 Enterprise Linux, da Novell. Um dos três, o Credit
 Suisse Group, ainda não usa o Suse Linux, disse um
 porta-voz para as duas empresas.
 
 O acordo entre Novell e Microsoft foi anunciado no
 último mês, como uma ponte para unir o software livre
 e o software proprietário, nas palavras do chief
 executive officer (CEO) da Microsoft, Steve Ballmer.
 
 Pelo acordo, a Microsoft se comprometeu a não abrir
 processos de patente contra clientes da Novell. Além
 disso, vai gastar 440 milhões de dólares em marketing
 e licenças de suporte para a distribuição do Novell
 Suse Linux. As empresas trabalharão juntas para
 integrar seus 

Re: [PSL-Brasil] Microsoft revela nome de três primeiros clientes de suporte Linux

2006-12-22 Por tôpico Marcelo D'Elia Branco
Em Sex, 2006-12-22 às 09:50 +0100, Marcelo D'Elia Branco escreveu:

 Estes 3 clientes eram da Red Hat e agora serao clientes da
 Microsoft-SUSE...

Microsoft (e laranjas Novell-Suse) 3 x 0 Red Hat

gool da Microsoft...

MS e Novell: pesquisa aponta aprovação de 90%
http://www.baguete.com.br/noticia.php?id=15074
- A colaboração Microsoft-Novell aumentou o interesse dos clientes em
relação ao SUSE Linux. Mais de dois terços dos participantes e 79% dos
que usam atualmente o Red Hat, disseram que o contrato os tornou mais
propensos a escolher o SUSE Linux para seus centros de dados.





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Re: [PSL-Brasil] Eu sei que é feio

2006-12-22 Por tôpico Ricardo L. A. Banffy

Eu vi (e li, só não liguei seu comentário a você). :-) Obrigado.

Antonio Fonseca wrote:
Eu já dei minha humilde contribuição e divulguei a peleja: 
http://antoniofonseca.wordpress.com/2006/12/21/a-discussao-esta-quente-e-em-alto-nivel-no-webinsider/ 
http://antoniofonseca.wordpress.com/2006/12/21/a-discussao-esta-quente-e-em-alto-nivel-no-webinsider/


Abraço,

On 12/21/06, *Ricardo L. A. Banffy* [EMAIL PROTECTED] 
mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote:

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Re: [PSL-Brasil] Pirataria??

2006-12-22 Por tôpico Eduardo Costa Lisboa

Existe uma maneira alternativa (à pirataria) de levar os produtores de
informação e cultura inútil à falência, que é a ignorância dos mesmos:
não compre, não leia, não ouça, não assista. E pronto. Afinal, é o
povo que determina o que é que vai fazer sucesso. E, enquanto as
pessoas continuarem alimentando este ciclo de cultura, ele ainda será
considerado rentável e blá, blá, blá.


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[PSL-Brasil] OT: Feliç Nadal

2006-12-22 Por tôpico Marcelo D'Elia Branco
OT: Curiosidade

https://twiki.softwarelivre.org/bin/view/Blogs/MarceloBranco
Natal na Catalunya: Caga Tio e Caganer (caganeira)


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[PSL-Brasil] Re: OT: Feliç Nadal

2006-12-22 Por tôpico Marcelo D'Elia Branco
Opss...link correto:
http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/Blogs/MarceloBranco


Em Sex, 2006-12-22 às 12:57 +0100, Marcelo D'Elia Branco escreveu:
 OT: Curiosidade
 
http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/Blogs/MarceloBranco
 Natal na Catalunya: Caga Tio e Caganer (caganeira)
 


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Re: [PSL-Brasil] Boas Festas. Agradeço a todos por 2006.

2006-12-22 Por tôpico Marcelo D'Elia Branco
Fuzaro,

Faço das tuas palavras as minhas...

Infelizmente está cheio de gente assim...passei por tudo isso quando
estive em Brasília e mesmo agora, vivendo em outro país e longe de tudo,
os mesmos fofoqueiros que se alimentam da mentira e da intriga para
sobreviverem profissionalmente continuam agindo, mentindo coisas ao meu
respeito. (pois é a única forma de continuarem sentados com suas bundas
gordas nas cadeiras que ocuparam)

Mas tu tens luz própria e nao depende deste tipo de jogo para
viver...este é o jogo dos medíocres.

Minhas solidariedades!!

Mas quando isso acontece eu penso muito no meu conterrâneo Mário
Quintana:

Os meus inimigos? Eles passarão! EU PASSARINHO 

boas festas

Marcelo

Em Qui, 2006-12-21 às 18:51 -0200, Luiz Fuzaro escreveu:
 -BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
 Hash: SHA1
 
 Saudações,
 Neste final de ano, inspirado pelo momento das festas e o encerramento
 de mais um ciclo de minha vida, resolvi agradecer. Um agradecimento
 democrático e abrangente, pois todos que compartilharam da minha
 existência durante este período, seja pessoalmente, por e-mail,
 pensamento ou desejo, me ajudaram a trilhá-lo e a completá-lo com
 muitas ocorrências tornando-o divertido interessante, em suma muito
 rico de emoções e conquistas.
 Em primeiro lugar, gostaria de agradecer os FDP* que criaram
 obstáculos, barreiras e dificuldades para mim, seja no exercicio de
 meu trabalho ou na vida em geral, são pessoas que fazem corpo pesado,
 dão informações erradas, jogam contra, destrõem aquilo que foi
 contruído, e outras sacanagens mais. Estes realmente merecem um
 agradecimento especial pois sem sua ajuda eu não poderia ter me
 esforçado e me superado para poder fazer frente as forças contrárias e
 exigindo de mim um dedicação maior que o normal e uma disciplina para
 suplantá-los e os desafios gerados por suas ações e conseqüencias.
 Na seqüencia agradeço também os invejosos, olhos grandes, mesquinhos e
 outros ratos, capazes de fazer qualquer patifaria para que, na visão
 deles, se equipararem a mim em posses, competências, habilidades,
 facilidades, contatos, amizades ou qualquer outra coisa que me
 diferencie deles que seja objeto de desejo ou de cobiça da parte
 destes. A estes eu agradeço muito, mas, muito mesmo, porque se não
 fossem eles, eu não conseguiria distinguir aqueles que me são leais,
 amigos, pau prá toda obra, que me elogiam, querem meu bem e de minha
 família e que ao final de mais um ano fazem parte parte do círculo de
 pessoas que considero e que a cada ano aumenta mais. Seguindo gostaria
 de agradeçer muito, com especial dedicação, os ignorantes, mal-amados,
 mal-treinados, mal -instruídos, mal educados e os mau caráter que com
 suas trapalhadas, falta de atenção, arrogância, descompromisso e falta
 de educação, e que na maioria das vezes não são feitas nem por maldade
 eu agradeço de joelhos. Estes me ensinaram que tenho de ser mais
 humano, paciente, as vezes complacente, humilde, condescendente, ter
 palavras amigas no bolso, e alguns ensinamentos, pois me ajudaram a
 reconhecer nem todos são iguais e tiveram as mesmas condições de
 educação, de família, de ambiente, renda ou cultura e que me mostraram
 que de vez em quando, a interpretação vale mais que o fato em si.
 Um agradecimento muito especial as pessoas que não tive contato
 pessoal este ano, nem por e-mail, nem em pensamento, aliás, realmente
 agradeço a não saber nem mais quem são, e espero que continue assim,
 pois este tipo de gente me auxilia bastante porque me ajuda a
 descobrir que a memória descarta coisas que aborrecem, não interessam,
 entristecem, e outras coisas mais que os tipos anteriores que agradeci
 são capazes de fazer, e de minha parte farei de tudo que for possível
 para que no próximo ano eles estejam aqui incluídos.
 Agradeço de coração aos inimigos confessos, concorrentes, adversários,
 como próprio sufixo permanece e modificação se da apenas no prefixo
 estes, possuem, como os amigos, diversas qualidades que por vezes põe
 a mostra nossas fraquezas nos derrotam em algumas batalhas e fazem a
 vida ter exemplos e nos testam para ver se realmente estamos dispostos
 a seguir em nossos objetivos a estes por sua lealdade, mesmo que as
 regras, eu também agradeço.
 Por último, reservo um carinho especial e um agradecimento solidário,
 terno e delicado aos que gostam de mim, me aturam, são meus amigos,
 companheiros, parceiros de trabalho, cúmplices, familiares, esposa. A
 estes eu me rendo, pois me ajudam, me ensinam, me acompanham,
 auxiliam, socorrem, emprestam dinheiro, são solicitos enfim, ajudam na
 minha existência e servem de exemplo para que eu possa me espelhar e
 seguir ao menos algumas de suas qualidades. Obrigado por deixar eu
 participar das vossas existências.
 Por fim agradeço a Deus por existirem pessoas assim, sem elas, seria
 realmente difícil a humanidade evoluir e nós chegarmos onde estamos.
 Desejo a todos, um Feliz Natal e Próspero Ano Novo cheio de saúde e
 muitas felicidades
 

[PSL-Brasil] Feliz Natal :-)

2006-12-22 Por tôpico mvbsoares
Um Feliz Natal e Próspero Ano Novo a todos os companheiros de lista.

Que o ano novo traga mais consciência a todos; mais ainda, que a liberdade não 
fique apenas no software livre proporciona, mas se estenda a todos os campos de 
nossas vidas.

É sempre bom lembrar que liberdade traz a reboque  responsabilidade. Liberdade: 
sabendo usar, não vai faltar :-)

Fortes abraços a todos,

Marcus Vinicius.


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 Tópicos de Hoje:

1. Re: Linux Magazine: Uma vergonha no atendimento ao  assinante.
   (Henrique Andrade)
2. Re: Linux Magazine: Uma vergonha no atendimento ao  assinante.
   (Henrique Andrade)
3. Re: Microsoft revela nome de três   primeiros clientes de
   suporte Linux (Marcelo D'Elia Branco)
4. Re: Microsoft revela nome de três   primeiros clientes de
   suporte Linux (Marcelo D'Elia Branco)


 --

 Message: 1
 Date: Fri, 22 Dec 2006 01:56:16 -0200
 From: Henrique Andrade [EMAIL PROTECTED]
 Subject: Re: [PSL-Brasil] Linux Magazine: Uma vergonha no atendimento
   ao  assinante.
 To: Projeto Software Livre BRASIL
   psl-brasil@listas.softwarelivre.org
 Message-ID:
   [EMAIL PROTECTED]
 Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1

 \o/

 e lá se fia materia sobre o nosso programa de radio

 huhuhu



 2006/12/21, sylva [EMAIL PROTECTED]:
 
  Pessoal vou aproveitar esse meio para fazer um desabafo com relação à
  revista Linux Magazine. Efetuei minha assinatura da revista em meados
  de outubro do ano passado, 2005. Após fazer a assinatura e realizar a
  liberação para o pagamento via cartão de crédito tudo ok, era o que eu
  esperava.
 
  Foi então que a primeira revista chegou com semanas de atraso. Ela já
  estava à venda na banca aqui da esquina a umas duas semanas e a minha
  nada. Verifiquei que meu endereço estava errado na revista, então
  imaginei que pudesse ter sido por isso. Mandei um e-mail para a
  revista informando e recebi uma confirmação de que o endereço iria ser
  corrigido.
 
  No próximo mês, dezembro se não me engano, mais semanas de atraso. E
  novamente meu endereço errado. Então mandei outro e-mail informando.
  E-mail respondido novamente com afirmação de que o endereço iria ser
  corrigido. A mesma situação se prolongou por mais uns 2 meses até que
  finalmente corrigiram o endereço. O que não mudou em nada a entrega
  que continuou com semanas de atraso. Oras, pra que vou assinar isso se
  na banca ela chega mais rápido que na minha caixa de correio?
 
  Até que cansei dessa falta de compromisso com o assinante e em junho
  aproximadamente mandei e-mail informando que não desejava mais a
  assinatura e que gostaria do meu dinheiro de volta. Para minha
  surpresa não obtive mais resposta alguma por parte da revista. E ainda
  por cima, as revistas nunca mais chegaram na minha casa! Depois disso
  já enviei diversos e-mails e nenhum houve reposta! No começo de
  dezembro me ligou uma pessoa se dizendo da Linux Magazine porguntando
  o número da minha conta bancária para fazer o estorno do meu dinheiro.
  Foi quando pensei: Finalmente vão devolver meu dinheiro!. Devolver?
  Que isso. Até agora nada!
 
  É um absurdo a falta de respeito com o leitor. E a Revista ainda
  ganhou uma moção cedida pela câmara de vereadores do Rio de Janeiro na
  última quinta-feira, dia 14.
 
  Fica aqui a minha indignação. Espero não ter que recorrer a nenhum
  procon, mas como as coisas estão acho que não vai ter jeito.
 
  Sylvestre Mergulhão
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 -- Próxima Parte --
 Um anexo em HTML foi limpo...
 URL: 
 http://listas.softwarelivre.org/pipermail/psl-brasil/attachments/20061222/69850745/attachment-0001.html

 --

 Message: 2
 Date: Fri, 22 Dec 2006 01:56:59 -0200
 From: Henrique Andrade [EMAIL PROTECTED]
 Subject: Re: [PSL-Brasil] Linux Magazine: Uma vergonha no atendimento
   ao  assinante.
 To: Projeto Software Livre BRASIL
   psl-brasil@listas.softwarelivre.org
 Message-ID:
   [EMAIL PROTECTED]
 Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1

 ops

 email errado

Re: [PSL-Brasil] Linux Magazine: Uma vergonha no atendimento ao assinante.

2006-12-22 Por tôpico Jean Sestrem
Apoio irrestrito

tomei na espinha, com o mesmo golpe no fisl 6.0, assinei por 12 meses e
até hoje recebi apenas 4 numeros, recebi ainda depois de muita briga,
mas ficaram me devendo 8 numeros. A algum tempo fiz um comentário aqui,
inclusive alertando os valorosos companheiros do movimento do RS para
filtrar essa pilantragem na hora de conceder espaços no nosso mais
importante encontro. Como o fisl recebe pessoas de toda a comunidade
nacional e internacional, a revista enganou gente de tudo que é lado.

Em Qui, 2006-12-21 às 20:26 -0200, sylva escreveu:
 Pessoal vou aproveitar esse meio para fazer um desabafo com relação à
 revista Linux Magazine. Efetuei minha assinatura da revista em meados
 de outubro do ano passado, 2005. Após fazer a assinatura e realizar a
 liberação para o pagamento via cartão de crédito tudo ok, era o que eu
 esperava.
 
 Foi então que a primeira revista chegou com semanas de atraso. Ela já
 estava à venda na banca aqui da esquina a umas duas semanas e a minha
 nada. Verifiquei que meu endereço estava errado na revista, então
 imaginei que pudesse ter sido por isso. Mandei um e-mail para a
 revista informando e recebi uma confirmação de que o endereço iria ser
 corrigido.
 
 No próximo mês, dezembro se não me engano, mais semanas de atraso. E
 novamente meu endereço errado. Então mandei outro e-mail informando.
 E-mail respondido novamente com afirmação de que o endereço iria ser
 corrigido. A mesma situação se prolongou por mais uns 2 meses até que
 finalmente corrigiram o endereço. O que não mudou em nada a entrega
 que continuou com semanas de atraso. Oras, pra que vou assinar isso se
 na banca ela chega mais rápido que na minha caixa de correio?
 
 Até que cansei dessa falta de compromisso com o assinante e em junho
 aproximadamente mandei e-mail informando que não desejava mais a
 assinatura e que gostaria do meu dinheiro de volta. Para minha
 surpresa não obtive mais resposta alguma por parte da revista. E ainda
 por cima, as revistas nunca mais chegaram na minha casa! Depois disso
 já enviei diversos e-mails e nenhum houve reposta! No começo de
 dezembro me ligou uma pessoa se dizendo da Linux Magazine porguntando
 o número da minha conta bancária para fazer o estorno do meu dinheiro.
 Foi quando pensei: Finalmente vão devolver meu dinheiro!. Devolver?
 Que isso. Até agora nada!
 
 É um absurdo a falta de respeito com o leitor. E a Revista ainda
 ganhou uma moção cedida pela câmara de vereadores do Rio de Janeiro na
 última quinta-feira, dia 14.
 
 Fica aqui a minha indignação. Espero não ter que recorrer a nenhum
 procon, mas como as coisas estão acho que não vai ter jeito.
 
 Sylvestre Mergulhão
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[PSL-Brasil] Doença da internet

2006-12-22 Por tôpico Gustavo Melo

7. Sites ruins causam estresse e ansiedade

Um centro de pesquisa americano identificou uma nova doença causada por
sites mal diagramados. De acordo com o estudo, os sintomas do distúrbio
psicológico incluem taquicardia, suor e cliques furiosos no mouse. Em
casos extremos, a pessoa afetada grita com o próprio monitor. Acha que é
brincadeira? O centro que diagnosticou o distúrbio garante que não.
Chamada de 'Mouse Range', a síndrome foi descoberta através de uma
pesquisa com 2.500 internautas que acessaram tanto sites em perfeitas
condições, como aqueles com problemas na conexão e usabilidade. No segundo
caso, quase todos os participantes demonstraram ansiedade e estresse.

Leia o artigo do The Inquirer:
http://www.theinquirer.net/default.aspx?article=36498







**
8º Fórum Internacional De Software Livre - fisl8.0
12, 13 e 14 de abril de 2007 - www.fisl.org.br
O maior evento de T.I no Brasil!!!
Centro de Eventos da FIERGS
Porto Alegre, RS, Brasil
**





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Re: [PSL-Brasil] Linux Magazine: Uma vergonha no atendimento ao assinante.

2006-12-22 Por tôpico Ada Lemos

Isto aconteceu comigo em relação ao O VALOR levei meses pra conseguir
resolver o frege e reaver o q havia pago.
Foram meses de perrengue e chateações mil
Um caos!!
Ada

On 12/22/06, Jean Sestrem [EMAIL PROTECTED] wrote:


Apoio irrestrito

tomei na espinha, com o mesmo golpe no fisl 6.0, assinei por 12 meses e
até hoje recebi apenas 4 numeros, recebi ainda depois de muita briga,
mas ficaram me devendo 8 numeros. A algum tempo fiz um comentário aqui,
inclusive alertando os valorosos companheiros do movimento do RS para
filtrar essa pilantragem na hora de conceder espaços no nosso mais
importante encontro. Como o fisl recebe pessoas de toda a comunidade
nacional e internacional, a revista enganou gente de tudo que é lado.

Em Qui, 2006-12-21 às 20:26 -0200, sylva escreveu:
 Pessoal vou aproveitar esse meio para fazer um desabafo com relação à
 revista Linux Magazine. Efetuei minha assinatura da revista em meados
 de outubro do ano passado, 2005. Após fazer a assinatura e realizar a
 liberação para o pagamento via cartão de crédito tudo ok, era o que eu
 esperava.

 Foi então que a primeira revista chegou com semanas de atraso. Ela já
 estava à venda na banca aqui da esquina a umas duas semanas e a minha
 nada. Verifiquei que meu endereço estava errado na revista, então
 imaginei que pudesse ter sido por isso. Mandei um e-mail para a
 revista informando e recebi uma confirmação de que o endereço iria ser
 corrigido.

 No próximo mês, dezembro se não me engano, mais semanas de atraso. E
 novamente meu endereço errado. Então mandei outro e-mail informando.
 E-mail respondido novamente com afirmação de que o endereço iria ser
 corrigido. A mesma situação se prolongou por mais uns 2 meses até que
 finalmente corrigiram o endereço. O que não mudou em nada a entrega
 que continuou com semanas de atraso. Oras, pra que vou assinar isso se
 na banca ela chega mais rápido que na minha caixa de correio?

 Até que cansei dessa falta de compromisso com o assinante e em junho
 aproximadamente mandei e-mail informando que não desejava mais a
 assinatura e que gostaria do meu dinheiro de volta. Para minha
 surpresa não obtive mais resposta alguma por parte da revista. E ainda
 por cima, as revistas nunca mais chegaram na minha casa! Depois disso
 já enviei diversos e-mails e nenhum houve reposta! No começo de
 dezembro me ligou uma pessoa se dizendo da Linux Magazine porguntando
 o número da minha conta bancária para fazer o estorno do meu dinheiro.
 Foi quando pensei: Finalmente vão devolver meu dinheiro!. Devolver?
 Que isso. Até agora nada!

 É um absurdo a falta de respeito com o leitor. E a Revista ainda
 ganhou uma moção cedida pela câmara de vereadores do Rio de Janeiro na
 última quinta-feira, dia 14.

 Fica aqui a minha indignação. Espero não ter que recorrer a nenhum
 procon, mas como as coisas estão acho que não vai ter jeito.

 Sylvestre Mergulhão
 ___
 PSL-Brasil mailing list
 PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
 http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
 Regras da lista:
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Re: [PSL-Brasil] Boas Festas. Agradeço a todos por 2006.

2006-12-22 Por tôpico Ada Lemos

Fuzaro e Marcelo,

Fiquei muito atinginda com as palavras do Fuzaro e agora com as do Marcelo,
em especial com o seu fecho usando verso consagrado e maravilhoso de
Quintana.
Fiquei atingida e nem consegui mais colocar mensagem própria de Natal e um
2007 sensacional pra todos porque não conseguiria ser fidedigna de tudo em
relaçãos aos meus votos a todos.
Atingida no sentido de sensibilizada ao máximo, porque gostaria de saber
rebeverar ou vomitar igual, porque tb ando intalada-sofrida-cansada das
mesmas coisas q vcs, porem não saberia fazê-lo de forma alguma como fez
Fuzaro tão bem.
Valeu.Sinto-me recompensada com a coragem e precisão de ambos.Parabéns aos
dois, de verdade e pra valer.
E aqui ficam os meus votos - pra todos - de Feliz Natal e um 2007 usando  as
palavras de Fuzaro e Marcelo Branco, as minhas palavras como desabafos e
votos.Boas Festas.
Tudo de melhor da vida.
Bjs,
ADA

On 12/22/06, Marcelo D'Elia Branco [EMAIL PROTECTED] wrote:


Fuzaro,

Faço das tuas palavras as minhas...

Infelizmente está cheio de gente assim...passei por tudo isso quando
estive em Brasília e mesmo agora, vivendo em outro país e longe de tudo,
os mesmos fofoqueiros que se alimentam da mentira e da intriga para
sobreviverem profissionalmente continuam agindo, mentindo coisas ao meu
respeito. (pois é a única forma de continuarem sentados com suas bundas
gordas nas cadeiras que ocuparam)

Mas tu tens luz própria e nao depende deste tipo de jogo para
viver...este é o jogo dos medíocres.

Minhas solidariedades!!

Mas quando isso acontece eu penso muito no meu conterrâneo Mário
Quintana:

Os meus inimigos? Eles passarão! EU PASSARINHO 

boas festas

Marcelo

Em Qui, 2006-12-21 às 18:51 -0200, Luiz Fuzaro escreveu:
 -BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
 Hash: SHA1

 Saudações,
 Neste final de ano, inspirado pelo momento das festas e o encerramento
 de mais um ciclo de minha vida, resolvi agradecer. Um agradecimento
 democrático e abrangente, pois todos que compartilharam da minha
 existência durante este período, seja pessoalmente, por e-mail,
 pensamento ou desejo, me ajudaram a trilhá-lo e a completá-lo com
 muitas ocorrências tornando-o divertido interessante, em suma muito
 rico de emoções e conquistas.
 Em primeiro lugar, gostaria de agradecer os FDP* que criaram
 obstáculos, barreiras e dificuldades para mim, seja no exercicio de
 meu trabalho ou na vida em geral, são pessoas que fazem corpo pesado,
 dão informações erradas, jogam contra, destrõem aquilo que foi
 contruído, e outras sacanagens mais. Estes realmente merecem um
 agradecimento especial pois sem sua ajuda eu não poderia ter me
 esforçado e me superado para poder fazer frente as forças contrárias e
 exigindo de mim um dedicação maior que o normal e uma disciplina para
 suplantá-los e os desafios gerados por suas ações e conseqüencias.
 Na seqüencia agradeço também os invejosos, olhos grandes, mesquinhos e
 outros ratos, capazes de fazer qualquer patifaria para que, na visão
 deles, se equipararem a mim em posses, competências, habilidades,
 facilidades, contatos, amizades ou qualquer outra coisa que me
 diferencie deles que seja objeto de desejo ou de cobiça da parte
 destes. A estes eu agradeço muito, mas, muito mesmo, porque se não
 fossem eles, eu não conseguiria distinguir aqueles que me são leais,
 amigos, pau prá toda obra, que me elogiam, querem meu bem e de minha
 família e que ao final de mais um ano fazem parte parte do círculo de
 pessoas que considero e que a cada ano aumenta mais. Seguindo gostaria
 de agradeçer muito, com especial dedicação, os ignorantes, mal-amados,
 mal-treinados, mal -instruídos, mal educados e os mau caráter que com
 suas trapalhadas, falta de atenção, arrogância, descompromisso e falta
 de educação, e que na maioria das vezes não são feitas nem por maldade
 eu agradeço de joelhos. Estes me ensinaram que tenho de ser mais
 humano, paciente, as vezes complacente, humilde, condescendente, ter
 palavras amigas no bolso, e alguns ensinamentos, pois me ajudaram a
 reconhecer nem todos são iguais e tiveram as mesmas condições de
 educação, de família, de ambiente, renda ou cultura e que me mostraram
 que de vez em quando, a interpretação vale mais que o fato em si.
 Um agradecimento muito especial as pessoas que não tive contato
 pessoal este ano, nem por e-mail, nem em pensamento, aliás, realmente
 agradeço a não saber nem mais quem são, e espero que continue assim,
 pois este tipo de gente me auxilia bastante porque me ajuda a
 descobrir que a memória descarta coisas que aborrecem, não interessam,
 entristecem, e outras coisas mais que os tipos anteriores que agradeci
 são capazes de fazer, e de minha parte farei de tudo que for possível
 para que no próximo ano eles estejam aqui incluídos.
 Agradeço de coração aos inimigos confessos, concorrentes, adversários,
 como próprio sufixo permanece e modificação se da apenas no prefixo
 estes, possuem, como os amigos, diversas qualidades que por vezes põe
 a mostra nossas fraquezas 

[PSL-Brasil] Jeremy Allison (Samba) saiu da Novell em protesto pelo acordo de patentes que a companhia fez com a Microsoft.

2006-12-22 Por tôpico Ada Lemos

Responsável por Samba deixa Novell por causa de acordo com Microsoft

Jeremy Allison saiu da Novell em protesto pelo acordo de patentes que a
companhia fez com a Microsoft.

http://computerworld.uol.com.br/mercado/2006/12/22/idgnoticia.2006-12-22.8806675302/IDGNoticia_view

http://computerworld.uol.com.br/mercado/2006/12/22/idgnoticia.2006-12-22.8806675302/sendto_form
javascript:setActiveStyleSheet('Texto Grande', 1);
Por IDG Now!
22 de dezembro de 2006 - 14h49

O site Groklaw reportou que Jeremy Allison, membro do grupo responsável pelo
desenvolvimento do Samba, saiu da Novell em protesto pelo acordo de patentes
que a companhia fez com a Microsoft.

Posto que o acordo de patente da Microsoft está feito, não há nada que
possamos fazer para reparar as relações com a comunidade, escreveu Allison.
Até que a provisão de patentes seja revogada, somos párias... Infelizmente,
o tempo em que eu estava disposto a esperar até que o acordo fosse revogado
acabou, por isso preciso dizer adeus. O texto de despedida está disponível
na íntegra http://www.groklaw.net/article.php?story=20061221081000710 no
Groklaw.

O principal ponto de discordância de Allison em relação ao acordo é que ele
viola a intenção da licença GPL sob a qual o Samba é oferecido, o que é uma
ameaça para que todos recebam o código da mesma forma.

O e-mail com o texto justificando a sua saída foi distribuído para várias
listas na Novell. Allison deixa a empresa no final deste mês.
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Re: [PSL-Brasil] Microsoft revela nome de três primeiros clientes de suporte Linux

2006-12-22 Por tôpico Antonio Fonseca

Wagner,

MS-Linux não sai, pode ficar certo disso. Na cabeça deles não é necessário e
a estratégia deles é sempre bem mais sutil.

Poderia até acontecer, mas se o Linux fosse propriedade (um produto) de
alguma empresa. Daí eles comprariam a empresa e lancariam o MS-Linux.

Ou copiam o produto, ou compram a empresa ou sabotam a empresa e o produto.
Quando não dá compram ações da empresa e exercem influência.

O caso do pacto com a Novell se assemelha a esse último ardil. Só que não
estão atuando sobre o produto em si, mas em relação ao licenciamento (graças
as particularidades desse caso).

Abraço,

On 12/22/06, Wagner Meira Jr. [EMAIL PROTECTED] wrote:


Estrategia classica:

Embrace, Extend, and Extinguish. (Tem ate no wikipedia)

Nao demora a sair o MS Linux. :-(

Um abraco e feliz natal,

Wagner

Marcelo D'Elia Branco escreveu:
 Em Sex, 2006-12-22 às 09:50 +0100, Marcelo D'Elia Branco escreveu:


 Estes 3 clientes eram da Red Hat e agora serao clientes da
 Microsoft-SUSE...


 Microsoft (e laranjas Novell-Suse) 3 x 0 Red Hat

 gool da Microsoft...

 MS e Novell: pesquisa aponta aprovação de 90%
 http://www.baguete.com.br/noticia.php?id=15074
 - A colaboração Microsoft-Novell aumentou o interesse dos clientes em
 relação ao SUSE Linux. Mais de dois terços dos participantes e 79% dos
 que usam atualmente o Red Hat, disseram que o contrato os tornou mais
 propensos a escolher o SUSE Linux para seus centros de dados.







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Re: [PSL-Brasil] Jeremy Allison (Samba) saiu da Novell em protesto pelo acordo de patentes que a companhia fez com a Microsoft.

2006-12-22 Por tôpico mvdiogo

Oi Ada,

Bem primeiro feliz Natal a todos por igual. E aqueles que se pronunciaram
nesta lista em dobro.
A análise que eu tiro disso tudo é que a Microsoft quer algumas coisas:
1. Tirar os clientes do pessoal que cria software livre com isso tirar a
sustentaibilidade destas entidades, matar por asfixia.
2. Não contribuir com a liberdade de software. Quer dizer ela vai se
beneficiar mas tudo que criar de novo fechar ou simplesmente não criar
nada. Quer dizer usar o que tem mas não ajudar a melhorar.
3. Criar jurisdição para poder entra com ação contra outras empresas. Criar
um circo em volta do assunto ja com os atores devidamente formados por ela.

A meu ver tudo isso é perigoso pois ela não faz com a pureza da grande
maioria e sim por (o que estou vendo) interesse.
Acho que devemos sim receber a Microsoft pois é o destino mas como tratar
com tudo isso?
Ela sempre entraria no mercado de sl pois não tem como fechar o mercado,
ele é aberto mas se o crescimento da participação da m$ no mercado de
software livre for maior que o crescimento do próprio mercado de software
livre podemos nos preocupar.

Marcus




Responsável por Samba deixa Novell por causa de acordo com Microsoft


Jeremy Allison saiu da Novell em protesto pelo acordo de patentes que a
companhia fez com a Microsoft.


http://computerworld.uol.com.br/mercado/2006/12/22/idgnoticia.2006-12-22.8806675302/IDGNoticia_view



Por IDG Now!
22 de dezembro de 2006 - 14h49



O site Groklaw reportou que Jeremy Allison, membro do grupo responsável
pelo desenvolvimento do Samba, saiu da Novell em protesto pelo acordo de
patentes que a companhia fez com a Microsoft.

Posto que o acordo de patente da Microsoft está feito, não há nada que
possamos fazer para reparar as relações com a comunidade, escreveu
Allison. Até que a provisão de patentes seja revogada, somos párias...
Infelizmente, o tempo em que eu estava disposto a esperar até que o acordo
fosse revogado acabou, por isso preciso dizer adeus. O texto de despedida
está disponível na íntegra no Groklaw.

O principal ponto de discordância de Allison em relação ao acordo é que
ele viola a intenção da licença GPL sob a qual o Samba é oferecido, o que
é uma ameaça para que todos recebam o código da mesma forma.

O e-mail com o texto justificando a sua saída foi distribuído para várias
listas na Novell. Allison deixa a empresa no final deste mês.
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Re: [PSL-Brasil] Linux Magazine: Uma vergonha no atendimento ao assinante.

2006-12-22 Por tôpico Antonio Fonseca

Sou leitor da LM brasileira desde a primeira edição e sempre tive o desejo
de fazer uma assinatura, até como uma forma de dar uma força para esse
projeto que considero importantíssimo.

Continuo comprando a revista mensalmente na banca de jornais e ainda não
assinei. Por que? Simples, porque ainda não senti firmeza da parte deles.
Atrasos frequentes no lançamento de edições e depois aquela confusão do põe
e tira o CD que as acompanhava.

Prefiro continuar fazendo minha parte comprando mensalmente cada edição.
Quem sabe se eles estabilizarem a distribuição a de dezembro de 2006 por
exemplo ainda não chegou por aqui (Belém-PA).

Abraço,

On 12/22/06, Jean Sestrem [EMAIL PROTECTED] wrote:


Apoio irrestrito

tomei na espinha, com o mesmo golpe no fisl 6.0, assinei por 12 meses e
até hoje recebi apenas 4 numeros, recebi ainda depois de muita briga,
mas ficaram me devendo 8 numeros. A algum tempo fiz um comentário aqui,
inclusive alertando os valorosos companheiros do movimento do RS para
filtrar essa pilantragem na hora de conceder espaços no nosso mais
importante encontro. Como o fisl recebe pessoas de toda a comunidade
nacional e internacional, a revista enganou gente de tudo que é lado.

Em Qui, 2006-12-21 às 20:26 -0200, sylva escreveu:
 Pessoal vou aproveitar esse meio para fazer um desabafo com relação à
 revista Linux Magazine. Efetuei minha assinatura da revista em meados
 de outubro do ano passado, 2005. Após fazer a assinatura e realizar a
 liberação para o pagamento via cartão de crédito tudo ok, era o que eu
 esperava.

 Foi então que a primeira revista chegou com semanas de atraso. Ela já
 estava à venda na banca aqui da esquina a umas duas semanas e a minha
 nada. Verifiquei que meu endereço estava errado na revista, então
 imaginei que pudesse ter sido por isso. Mandei um e-mail para a
 revista informando e recebi uma confirmação de que o endereço iria ser
 corrigido.

 No próximo mês, dezembro se não me engano, mais semanas de atraso. E
 novamente meu endereço errado. Então mandei outro e-mail informando.
 E-mail respondido novamente com afirmação de que o endereço iria ser
 corrigido. A mesma situação se prolongou por mais uns 2 meses até que
 finalmente corrigiram o endereço. O que não mudou em nada a entrega
 que continuou com semanas de atraso. Oras, pra que vou assinar isso se
 na banca ela chega mais rápido que na minha caixa de correio?

 Até que cansei dessa falta de compromisso com o assinante e em junho
 aproximadamente mandei e-mail informando que não desejava mais a
 assinatura e que gostaria do meu dinheiro de volta. Para minha
 surpresa não obtive mais resposta alguma por parte da revista. E ainda
 por cima, as revistas nunca mais chegaram na minha casa! Depois disso
 já enviei diversos e-mails e nenhum houve reposta! No começo de
 dezembro me ligou uma pessoa se dizendo da Linux Magazine porguntando
 o número da minha conta bancária para fazer o estorno do meu dinheiro.
 Foi quando pensei: Finalmente vão devolver meu dinheiro!. Devolver?
 Que isso. Até agora nada!

 É um absurdo a falta de respeito com o leitor. E a Revista ainda
 ganhou uma moção cedida pela câmara de vereadores do Rio de Janeiro na
 última quinta-feira, dia 14.

 Fica aqui a minha indignação. Espero não ter que recorrer a nenhum
 procon, mas como as coisas estão acho que não vai ter jeito.

 Sylvestre Mergulhão
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Re: [PSL-Brasil] Linux Magazine: Uma vergonha no atendimento ao assinante.

2006-12-22 Por tôpico Jean Sestrem
Caro Antonio,

respeito a sua opinião e não mediria esforços até além desses que vc
citou que faz pra ajudar um projeto sério, comprometido e que
respeitasse as pessoas. É fácil dizer que é importante, também sei
disso, mas o respeito deve ser dispensado, se quer ajuda para um
editorial é uma coisa, mas apresentar um produto, cobrar por ele e não
entregar é além de uma safadeza é CRIME!!! Não pactuo com esse
comportamento.


Em Sex, 2006-12-22 às 15:35 -0300, Antonio Fonseca escreveu:
 Sou leitor da LM brasileira desde a primeira edição e sempre tive o
 desejo de fazer uma assinatura, até como uma forma de dar uma força
 para esse projeto que considero importantíssimo.
 
 Continuo comprando a revista mensalmente na banca de jornais e ainda
 não assinei. Por que? Simples, porque ainda não senti firmeza da parte
 deles. Atrasos frequentes no lançamento de edições e depois aquela
 confusão do põe e tira o CD que as acompanhava. 
 
 Prefiro continuar fazendo minha parte comprando mensalmente cada
 edição. Quem sabe se eles estabilizarem a distribuição a de
 dezembro de 2006 por exemplo ainda não chegou por aqui (Belém-PA).
 
 Abraço,
 
 On 12/22/06, Jean Sestrem [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Apoio irrestrito
 
 tomei na espinha, com o mesmo golpe no fisl 6.0, assinei por
 12 meses e
 até hoje recebi apenas 4 numeros, recebi ainda depois de muita
 briga,
 mas ficaram me devendo 8 numeros. A algum tempo fiz um
 comentário aqui, 
 inclusive alertando os valorosos companheiros do movimento do
 RS para
 filtrar essa pilantragem na hora de conceder espaços no nosso
 mais
 importante encontro. Como o fisl recebe pessoas de toda a
 comunidade
 nacional e internacional, a revista enganou gente de tudo que
 é lado. 
 
 Em Qui, 2006-12-21 às 20:26 -0200, sylva escreveu:
  Pessoal vou aproveitar esse meio para fazer um desabafo com
 relação à
  revista Linux Magazine. Efetuei minha assinatura da revista
 em meados
  de outubro do ano passado, 2005. Após fazer a assinatura e
 realizar a 
  liberação para o pagamento via cartão de crédito tudo ok,
 era o que eu
  esperava.
 
  Foi então que a primeira revista chegou com semanas de
 atraso. Ela já
  estava à venda na banca aqui da esquina a umas duas semanas
 e a minha 
  nada. Verifiquei que meu endereço estava errado na revista,
 então
  imaginei que pudesse ter sido por isso. Mandei um e-mail
 para a
  revista informando e recebi uma confirmação de que o
 endereço iria ser 
  corrigido.
 
  No próximo mês, dezembro se não me engano, mais semanas de
 atraso. E
  novamente meu endereço errado. Então mandei outro e-mail
 informando.
  E-mail respondido novamente com afirmação de que o endereço
 iria ser 
  corrigido. A mesma situação se prolongou por mais uns 2
 meses até que
  finalmente corrigiram o endereço. O que não mudou em nada a
 entrega
  que continuou com semanas de atraso. Oras, pra que vou
 assinar isso se 
  na banca ela chega mais rápido que na minha caixa de
 correio?
 
  Até que cansei dessa falta de compromisso com o assinante e
 em junho
  aproximadamente mandei e-mail informando que não desejava
 mais a 
  assinatura e que gostaria do meu dinheiro de volta. Para
 minha
  surpresa não obtive mais resposta alguma por parte da
 revista. E ainda
  por cima, as revistas nunca mais chegaram na minha casa!
 Depois disso 
  já enviei diversos e-mails e nenhum houve reposta! No começo
 de
  dezembro me ligou uma pessoa se dizendo da Linux Magazine
 porguntando
  o número da minha conta bancária para fazer o estorno do meu
 dinheiro. 
  Foi quando pensei: Finalmente vão devolver meu dinheiro!.
 Devolver?
  Que isso. Até agora nada!
 
  É um absurdo a falta de respeito com o leitor. E a Revista
 ainda
  ganhou uma moção cedida pela câmara de vereadores do Rio de
 Janeiro na 
  última quinta-feira, dia 14.
 
  Fica aqui a minha indignação. Espero não ter que recorrer a
 nenhum
  procon, mas como as coisas estão acho que não vai ter jeito.
 
  Sylvestre Mergulhão 
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Re: [PSL-Brasil] Linux Magazine: Uma vergonha no atendimento ao assinante.

2006-12-22 Por tôpico Cristiano Furtado

Sou assinante da revista desde que ela existe. Ja aconteceu vários casos de
a revista não chegar, passar ate 2 meses sem receber e a revista la nas
bancas :).
Ja me estressei demais com a LM por causa de ter que ficar ligando para São
Paulo para saber se algum dia minha revista iria chegar. Quando eu ligava ae
eles mandavam. Bom esse é meu ultimo ano de assinante pois cansei de ligar
para pedir que mandasse a minha revista. Eu tenho agora faz 2 meses sem
receber, e não estou devendo nada lá, pois pago tudo por cartão de crédito.
Espero que a revista mude a postura e melhore o atendimento ao cliente.

2006/12/22, Antonio Fonseca [EMAIL PROTECTED]:


Jean,

Eu nunca disse para você pactuar!

Fico tão indignado quanto você, e os outros aqui, com esse tipo de
comportamento da LM, lesivo ao assinante.

Recomendo apenas que você leia com mais calma e atenção minhas duas
mensagens anteriores.

Abraço,

On 12/22/06, Jean Sestrem [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Caro Antonio,

 respeito a sua opinião e não mediria esforços até além desses que vc
 citou que faz pra ajudar um projeto sério, comprometido e que
 respeitasse as pessoas. É fácil dizer que é importante, também sei
 disso, mas o respeito deve ser dispensado, se quer ajuda para um
 editorial é uma coisa, mas apresentar um produto, cobrar por ele e não
 entregar é além de uma safadeza é CRIME!!! Não pactuo com esse
 comportamento.


 Em Sex, 2006-12-22 às 15:35 -0300, Antonio Fonseca escreveu:
  Sou leitor da LM brasileira desde a primeira edição e sempre tive o
  desejo de fazer uma assinatura, até como uma forma de dar uma força
  para esse projeto que considero importantíssimo.
 
  Continuo comprando a revista mensalmente na banca de jornais e ainda
  não assinei. Por que? Simples, porque ainda não senti firmeza da parte

  deles. Atrasos frequentes no lançamento de edições e depois aquela
  confusão do põe e tira o CD que as acompanhava.
 
  Prefiro continuar fazendo minha parte comprando mensalmente cada
  edição. Quem sabe se eles estabilizarem a distribuição a de
  dezembro de 2006 por exemplo ainda não chegou por aqui (Belém-PA).
 
  Abraço,
 
  On 12/22/06, Jean Sestrem [EMAIL PROTECTED] wrote:
  Apoio irrestrito
 
  tomei na espinha, com o mesmo golpe no fisl 6.0, assinei por
  12 meses e
  até hoje recebi apenas 4 numeros, recebi ainda depois de muita

  briga,
  mas ficaram me devendo 8 numeros. A algum tempo fiz um
  comentário aqui,
  inclusive alertando os valorosos companheiros do movimento do
  RS para
  filtrar essa pilantragem na hora de conceder espaços no nosso
  mais
  importante encontro. Como o fisl recebe pessoas de toda a
  comunidade
  nacional e internacional, a revista enganou gente de tudo que
  é lado.
 
  Em Qui, 2006-12-21 às 20:26 -0200, sylva escreveu:
   Pessoal vou aproveitar esse meio para fazer um desabafo com
  relação à
   revista Linux Magazine. Efetuei minha assinatura da revista
  em meados
   de outubro do ano passado, 2005. Após fazer a assinatura e
  realizar a
   liberação para o pagamento via cartão de crédito tudo ok,
  era o que eu
   esperava.
  
   Foi então que a primeira revista chegou com semanas de
  atraso. Ela já
   estava à venda na banca aqui da esquina a umas duas semanas
  e a minha
   nada. Verifiquei que meu endereço estava errado na revista,
  então
   imaginei que pudesse ter sido por isso. Mandei um e-mail
  para a
   revista informando e recebi uma confirmação de que o
  endereço iria ser
   corrigido.
  
   No próximo mês, dezembro se não me engano, mais semanas de
  atraso. E
   novamente meu endereço errado. Então mandei outro e-mail
  informando.
   E-mail respondido novamente com afirmação de que o endereço
  iria ser
   corrigido. A mesma situação se prolongou por mais uns 2
  meses até que
   finalmente corrigiram o endereço. O que não mudou em nada a
  entrega
   que continuou com semanas de atraso. Oras, pra que vou
  assinar isso se
   na banca ela chega mais rápido que na minha caixa de
  correio?
  
   Até que cansei dessa falta de compromisso com o assinante e
  em junho
   aproximadamente mandei e-mail informando que não desejava
  mais a
   assinatura e que gostaria do meu dinheiro de volta. Para
  minha
   surpresa não obtive mais resposta alguma por parte da
  revista. E ainda
   por cima, as revistas nunca mais chegaram na minha casa!
  Depois disso
   já enviei diversos e-mails e nenhum houve reposta! No começo

  de
   dezembro me ligou uma pessoa se 

[PSL-Brasil] Microsoft, Novell, inovações de ruptura e SL

2006-12-22 Por tôpico Olival Júnior
Desculpem o tamanho do texto, mas faz um certo tempo q estou querendo  
apresentar a minha visão do acordo MS/Novell e não consegui escrever  
nada mais enxuto do q isso. Mas, acredito q quem conseguir ler tudo  
pode ter uma nova perspectiva do q está acontecendo.


Há pouco tempo atrás aconteceu um debate entre Dave Winer e o  
Scobleizer sobre inovação na MS. O primeiro afirmava q a MS não  
inovava em nada, esperava os startups criarem um mercado e assistiam  
este crescer até o momento em q decidiam competir nele. O segundo,  
como bom ex-funcionário da MS, dizia q não era bem assim e q a MS  
tinha uma série de pequenas inovações q eram importantes, embora  
longe de serem radicais (o exemplo era o ClearType).


Colocando isso sob a óptica das teorias de inovação de ruptura de  
Christensen (O Dilema do Inovador, Crescimento pela Inovação,  
Seeing What's Next), a estratégia da MS é bem clara: ela é uma  
expert em inovações de sustentação (o tipo que não gera ruptura),  
sejam elas incrementais (ClearType, as inúmeras versões do MS Office)  
ou radicais (como será o MS Office 2007). As inovações de ruptura de  
novo mercado ficam na mão de empresas emergentes, mas a MS possui uma  
série de táticas para cooptar este tipo de inovação e agregá-la ao  
seu portfolio de produtos. Normalmente isso acontecia com sucesso pq  
a rede de valor sobre a qual a MS construiu seu negócio acabava se  
sobrepondo com a rede de valor dos outros produtos de software q ela  
agregou ao longo de sua existência. O negócio de produção de  
software, até então, tinha dos mesmos fornecedores aos mesmos clientes.


Agora, a coisa mudou. Software Livre e de Código Aberto é uma  
tecnologia de ruptura por natureza. A rede de valor em torno de um  
Mozilla Firefox, por exemplo, é bem diferente da que havia ao redor  
do Netscape Navigator (para quem não lembra, um produto licenciado  
comercialmente às empresas). A MS tem recursos para tirar proveito de  
praticamente qqr tipo de oportunidade q surgir à sua frente, mas seus  
processos de trabalho e seus valores não são adequados para um Mundo  
sem Portões. O próprio professor Christensen (acadêmico de Harvard)  
alertou a empresa em uma palestra (e ele cita explicitamente o gnu/ 
linux em seu último livro).


Como a MS poderia lidar com a inovação de ruptura representada pelo  
Software Livre? A IBM, qdo decidiu investir no PC, entendeu q não  
tinha processos e valores para lidar com a tecnologia de ruptura q  
tinha em mãos (o computador pessoal). Assim, criou uma unidade  
separada em Boca Raton para desenvolver o produto sem a interferência  
dos executivos da matriz (o grupo de Boca Raton era conhecido como  
the Wild Ducks).


A MS pode estar seguindo um caminho similar com o acordo com a  
Novell. Vamos repassar os fatos: primeiro o Bill Gates, q está longe  
de ser tolo, anuncia (aparentemente a sério) seu afastamento da  
empresa no prazo de 2 anos. P q? Consta q o próprio teria reconhecido  
suas limitações (lembram a questão dos valores q eu citei acima?) ao  
lidar com um novo mercado de TI e teria renunciado à sua posição em  
favor do Ray Ozzie, sujeito com mais visão e preparo para os novos  
tempos.


Além disso, a MS comprar ou criar uma distribuição traria descrédito  
imediato a este produto. Com a possível exceção da turma do Mono, a  
comunidade FLOSS em geral é pouco simpática à MS e possui uma memória  
coletiva bastante forte na hora de lembrar das declarações infelizes  
dos principais executivos da empresa a respeito de SL. O q fazer  
então? Um acordo com uma empresa distinta com alguns processos de  
trabalho similares que já apresentava uma certa credibilidade junto à  
comunidade FLOSS (credibilidade merecida, tendo em vista os produtos  
proprietários da SUSE e da XIMIAN q a Novell abriu após as aquisições  
- Yast, exchange-connector para o Evolution, sem falar na promessa de  
acabar com drivers proprietários no kernel do SuSE Linux).


Como a Novell é o estereótipo da empresa proprietária se adaptando ao  
mundo Livre, a evolução dos negócios da Novell poderia ser um gde  
laboratório para a MS ver de perto o q dá certo e o q não dá neste  
caso. Daí para ela abraçar um modelo de negócio ao redor de SL  
seriam poucos passos a mais. Além, é claro, de preparar a percepção  
do mercado e dos desenvolvedores de SL para uma futura aquisição da  
Novell (estilo porteira fechada, q levaria para dentro da MS o SUSE  
e a Ximian de uma tacada só).


Qual o principal obstáculo a isso hoje? IMHO, os valores antigos da  
empresa, representados e encarnados pela figura do CEO atual: Steve  
Ballmer. Em q pese o fortalecimento do braço de serviços da MS nos  
últimos anos (eu tenho visto isso nas iniciativas recentes da empresa  
junto às administrações estaduais e ao governo federal), sempre há  
uma declaração desastrosa do Mr. Ballmer reforçando o status quo  
anterior: linux infrige nossa propriedade intelectual é apenas a  
mais recente de uma 

Re: [PSL-Brasil] Microsoft, Novell, inovações de ruptura e SL

2006-12-22 Por tôpico Marcelo D'Elia Branco

Oi Olival,

Mesmo que eu tenha uma hipótese diferente da tua a respeito da  
estratégia da MS em relaçao ao SL,os teus argumentos e a qualidade do  
texto me balançaram um pouco...

Sem dúvidas,a tua análise é uma outra hipótese possível.

Vamos ver no que dá.

bon nadal i feliç 2007.

Marcelo

Citando Olival Júnior [EMAIL PROTECTED]:

Desculpem o tamanho do texto, mas faz um certo tempo q estou  
querendo apresentar a minha visão do acordo MS/Novell e não consegui  
escrever nada mais enxuto do q isso. Mas, acredito q quem conseguir  
ler tudo pode ter uma nova perspectiva do q está acontecendo.


Há pouco tempo atrás aconteceu um debate entre Dave Winer e o  
Scobleizer sobre inovação na MS. O primeiro afirmava q a MS não  
inovava em nada, esperava os startups criarem um mercado e assistiam  
este crescer até o momento em q decidiam competir nele. O segundo,  
como bom ex-funcionário da MS, dizia q não era bem assim e q a MS  
tinha uma série de pequenas inovações q eram importantes, embora  
longe de serem radicais (o exemplo era o ClearType).


Colocando isso sob a óptica das teorias de inovação de ruptura de  
Christensen (O Dilema do Inovador, Crescimento pela Inovação,  
Seeing What's Next), a estratégia da MS é bem clara: ela é uma  
expert em inovações de sustentação (o tipo que não gera ruptura),  
sejam elas incrementais (ClearType, as inúmeras versões do MS  
Office) ou radicais (como será o MS Office 2007). As inovações de  
ruptura de novo mercado ficam na mão de empresas emergentes, mas a  
MS possui uma série de táticas para cooptar este tipo de inovação e  
agregá-la ao seu portfolio de produtos. Normalmente isso acontecia  
com sucesso pq a rede de valor sobre a qual a MS construiu seu  
negócio acabava se sobrepondo com a rede de valor dos outros  
produtos de software q ela agregou ao longo de sua existência. O  
negócio de produção de software, até então, tinha dos mesmos  
fornecedores aos mesmos clientes.


Agora, a coisa mudou. Software Livre e de Código Aberto é uma  
tecnologia de ruptura por natureza. A rede de valor em torno de um  
Mozilla Firefox, por exemplo, é bem diferente da que havia ao redor  
do Netscape Navigator (para quem não lembra, um produto licenciado  
comercialmente às empresas). A MS tem recursos para tirar proveito  
de praticamente qqr tipo de oportunidade q surgir à sua frente, mas  
seus processos de trabalho e seus valores não são adequados para um  
Mundo sem Portões. O próprio professor Christensen (acadêmico de  
Harvard) alertou a empresa em uma palestra (e ele cita  
explicitamente o gnu/linux em seu último livro).


Como a MS poderia lidar com a inovação de ruptura representada pelo  
Software Livre? A IBM, qdo decidiu investir no PC, entendeu q não  
tinha processos e valores para lidar com a tecnologia de ruptura q  
tinha em mãos (o computador pessoal). Assim, criou uma unidade  
separada em Boca Raton para desenvolver o produto sem a  
interferência dos executivos da matriz (o grupo de Boca Raton era  
conhecido como the Wild Ducks).


A MS pode estar seguindo um caminho similar com o acordo com a  
Novell. Vamos repassar os fatos: primeiro o Bill Gates, q está longe  
de ser tolo, anuncia (aparentemente a sério) seu afastamento da  
empresa no prazo de 2 anos. P q? Consta q o próprio teria  
reconhecido suas limitações (lembram a questão dos valores q eu  
citei acima?) ao lidar com um novo mercado de TI e teria renunciado  
à sua posição em favor do Ray Ozzie, sujeito com mais visão e  
preparo para os novos tempos.


Além disso, a MS comprar ou criar uma distribuição traria descrédito  
imediato a este produto. Com a possível exceção da turma do Mono, a  
comunidade FLOSS em geral é pouco simpática à MS e possui uma  
memória coletiva bastante forte na hora de lembrar das declarações  
infelizes dos principais executivos da empresa a respeito de SL. O q  
fazer então? Um acordo com uma empresa distinta com alguns processos  
de trabalho similares que já apresentava uma certa credibilidade  
junto à comunidade FLOSS (credibilidade merecida, tendo em vista os  
produtos proprietários da SUSE e da XIMIAN q a Novell abriu após as  
aquisições - Yast, exchange-connector para o Evolution, sem falar na  
promessa de acabar com drivers proprietários no kernel do SuSE Linux).


Como a Novell é o estereótipo da empresa proprietária se adaptando  
ao mundo Livre, a evolução dos negócios da Novell poderia ser um gde  
laboratório para a MS ver de perto o q dá certo e o q não dá neste  
caso. Daí para ela abraçar um modelo de negócio ao redor de SL  
seriam poucos passos a mais. Além, é claro, de preparar a percepção  
do mercado e dos desenvolvedores de SL para uma futura aquisição da  
Novell (estilo porteira fechada, q levaria para dentro da MS o  
SUSE e a Ximian de uma tacada só).


Qual o principal obstáculo a isso hoje? IMHO, os valores antigos da  
empresa, representados e encarnados pela figura do CEO atual: Steve  
Ballmer. Em q pese o 

[PSL-Brasil] Boas Festas. Agradeço a todos por 2006.

2006-12-22 Por tôpico Pereira
Um feliz Natal para todos

Este texto me fez refletir muito, espero que de alguma forma possa ser
útil a outras pessoas.

Um grande abraço,

Pereira

Uma formiga me levou a orar! 

Outro dia,

vi uma formiga que carregava uma
enorme folha.
A formiga era pequena e a folha devia ter,
no mínimo, dez vezes o tamanho dela.
A formiga a carregava com sacrifício.
Ora a arrastava,
ora a tinha sobre a cabeça.
Quando o vento batia, a folha tombava,
fazendo cair também à formiga.
Foram muitos os tropeços,
mas nem por isso a formiga desanimou
de sua tarefa.

Eu a observei e acompanhei,
até que chegou próximo de um buraco,
que devia ser a porta de sua casa.
Foi quando pensei:
- Até que enfim ela terminou
seu empreendimento.- Ilusão minha.

Na verdade,
havia apenas terminado uma etapa.
A folha era muito maior do que a boca
do buraco,
o que fez com que a formiga a deixasse
do lado de fora para,
então, entrar sozinha.
Foi aí que disse a mim mesmo:
-Coitada, tanto sacrifício para nada.
Lembrei-me ainda do ditado popular:
Nadou, nadou e morreu na praia.

Mas a pequena formiga me surpreendeu.
Do buraco saíram outras formigas,
que começaram a cortar a folha
em pequenos pedaços.
Elas pareciam alegres na tarefa.
Em pouco tempo,
a grande folha havia desaparecido,
dando lugar a pequenos pedaços
e eles estavam todos dentro do buraco.
Imediatamente me peguei
pensando em minhas experiências.

Quantas vezes desanimei diante do
tamanho das tarefas ou dificuldades?
Talvez, se a formiga tivesse olhado
para o tamanho da folha,
nem mesmo teria começado a carregá-la.
Invejei a persistência,
a força daquela formiguinha.

Naturalmente,
transformei minha reflexão em oração
e pedi ao Senhor:

-Que me desse a tenacidade daquela formiga,
para carregar as dificuldades do dia-a-dia.
Que me desse a perseverança da formiga,
para não desanimar diante das quedas.

Que eu pudesse ter a inteligência,
a esperteza dela,
para dividir em pedaços o fardo que,
às vezes,
se apresenta grande demais.

Que eu tivesse a humildade para partilhar
com os outros o êxito da chegada,
mesmo que o trajeto tivesse sido solitário.

Pedi ao Senhor a graça de,
como aquela formiga,
não desistir da caminhada,
mesmo quando os ventos contrários me
fazem virar de cabeça para baixo;
mesmo quando,
pelo tamanho da carga,
não consigo ver com nitidez
o caminho a percorrer.

A alegria dos filhotes que, provavelmente,
esperavam lá dentro pelo alimento,
fez aquela formiga esquecer e superar
todas as adversidades da estrada.
Após meu encontro com aquela formiga,
saí mais fortalecido em minha caminhada.

Agradeci ao Senhor por ter colocado aquela
formiga em meu caminho
ou por me ter feito passar pelo
caminho dela!

(Recebi sem autoria)

___
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Re: [PSL-Brasil] Doença da internet

2006-12-22 Por tôpico Eduardo Costa Lisboa

Range ou rage? Acho difícil as pessoas não conseguirem alcançar o mouse :-)


--
Eduardo Costa Lisboa
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Re: [PSL-Brasil] Microsoft, Novell, inovações de ruptura e SL

2006-12-22 Por tôpico Olival Júnior


Em 22/12/2006, às 19:43, binharalista escreveu:


o que são para vc inovação de sustentação e de ruptira??

não seriam .. incrementais e radicais?



No trabalho de Christensen as inovações são categorizadas em dois  
gdes grupos: de sustentação (sustaining - usei a tradução mais  
comum nos livros traduzidos do autor no Brasil) e de ruptura  
(disruptive, há quem traduza como disruptiva).  As de sustentação,  
por sua vez, podem ser classificadas em de  
substituição (displacement), incrementais ou radicais. As de ruptura  
podem ser divididas em de baixo mercado (low market) ou de novo  
mercado (new market).


As inovações de sustentação são aquelas q as boas empresas utilizam  
para aperfeiçoar suas tecnologias a fim de manter uma vantagem  
competitiva. Por exemplo, desde q a Apple lançou o iPod, ela mudou  
pouca coisa da essência do produto, mas a cada ano introduziu modelos  
menores e com mais capacidade de armazenamento (vou ignorar a  
funcionalidade de vídeo para fins desta comparação). Isso é inovação  
de sustentação. As bases de competição, isto é, os atributos  
valorizados pelos clientes nesta tecnologia, desde o início da linha  
de produtos é mais ou menos a mesma: tamanho, capacidade, qualidade  
do som, etc.


Inovações de sustentação que apenas aprimoram as bases de competição,  
sem gdes saltos qualitativos, são as inovações de sustentação  
incrementais. Eu tenho um exemplo caseiro na minha coleção de  
Palms: tenho desde um dos primeiros da linha (o Palm Personal) até o  
Palm T|X, passando pelo Palm M515 e pelo Palm ZIre71 no meio do  
caminho. Se vc colocá-los lado a lado, a proposta do produto mudou  
muito pouco. Os aperfeiçoamentos foram no tamanho do produto, na  
introdução da tela colorida, na capacidade de memória e coisas assim.


As inovações de sustentação radicais trazem um gde salto nas bases de  
competição, porém sem alterá-las. Aqui o exemplo pode ser o MS Office  
2007 em relação aos seus antecessores. Cada geração anterior mantinha  
mais ou menos a mesma proposta de valor e trazia apenas pequenas  
funcionalidades a mais. O 2007 promete mudar o formato padrão de  
armazenamento e a própria interface com o usuário, praticamente  
intocada há décadas.


As inovações de sustentação de substituição mudam um componente  
inteiro de uma rede de valor em um ponto de modularidade. A  
substituição da tecnologia analógica pela digital na rede celular é  
um exemplo disso.


O interessante são as inovações de ruptura. Qdo uma empresa utiliza  
uma inovação de sustentação para aperfeiçoar sua tecnologia, ela  
persegue sempre aquela faixa de clientes disposta a pagar mais por  
algum aperfeiçoamento em seus produtos. Neste processo, alguns  
clientes têm suas necessidades super-atendidas e não se dispõem  
mais a pagar mais caro por funcionalidades extras q não lhe  
interessam. O MS Office pode entrar nessa categoria, já q há tempos  
os clientes da MS q compram efetivamente o produto têm pulado uma ou  
duas versões do mesmo ao invés de fazer um upgrade toda vez q sai uma  
versão mais nova. É só ver a bizarra publicidade dos dinossauros da  
MS, onde até hj eles ficam instigando os clientes a sair do MS Office  
97 (depois dele já veio a 2000, a XP e agora a 2007 - eu acho). Aí  
uma empresa pode oferecer uma tecnologia q não seja tão boa qto a  
dominante do mercado, mas tenha um custo menor e seja mais  
conveniente, atraindo essa faixa de mercado super-atendida. Se vc  
pensar no OpenOffice.org agora, acho q é por aí. Essa é uma inovação  
de ruptura de baixo-mercado.


As inovações de ruptura de novo mercado mudam as bases de competição  
de uma indústria, trazendo uma nova proposta de valor. No início elas  
não competem diretamente com uma tecnologia estabelecida, mas criam  
um novo mercado, atraindo pessoas q não realizavam a tarefa executada  
por esta tecnologia pq era impossível ou muito difícil (ou ainda  
muito caro). O exemplo clássico seria o walkman da Sony. Até então o  
mercado de áudio era dedicado a produzir sempre aparelhos q tocassem  
com mais fidelidade o som gravado. Daí aparece o walkman e os  
clientes tradicionais de áudio ignoram o bicho pq ele não atende às  
necessidades deles (som perfeito). Só q havia milhares de pessoas q  
queriam poder carregar consigo suas músicas favoritas, mesmo q a  
qualidade de reprodução não fosse a coisa mais maravilhosa do mundo.


Depois q uma empresa introduz uma inovação de ruptura, ela costumam  
utilizar inovações de sustentação para aperfeiçoá-la. Isso pode  
acabar por gerar novamente o ciclo de inovação descrito acima. O  
curioso é q as empresas estabelecidas costumam ter uma séria  
dificuldade em lidar com inovações de ruptura, em geral por causa dos  
seus processos, valores e recursos. A maneira como uma empresa  
tradicional em um mercado produz (seus processos), seus recursos  
(capital intelectual e estrutural, etc) e seus valores (aquilo q ela  
considera importante) costumam favorecer as 

Re: [PSL-Brasil] Pirataria??

2006-12-22 Por tôpico Lucas Arruda (llbra)

Pirataria nao tem nada a ver com proliferacao de conhecimento. Ele pode ser
adquirido de outras formas.

E ridiculo ficar justificando a pirataria por esse meios, ate pq a mesma
pirataria que atrapalha, ajuda tambem
a popularizar um produto e por sua vez faz pessoas comprarem esses produtos.

Pirataria ainda existe porque muita gente ainda lucra com ela.

A teoria e fraca pq a pirataria e melhor pra quem produz do que se nao
houver consumo de forma alguma.
E melhor ignorar o produto se voce quer que ele suma do que piratealo,
afinal quem ja nao comprou 1 cd ou dvd original de uma banda pq gostou de
uma musica que baixou?

Se quiserem matar a pirataria ou entao as coisas ruins alimentadas pela
pirataria entao e melhor simplesmente ignorar o produto e nem usufrui-lo por
pirataria.

--
Lucas Arruda
lucasarruda.com
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Re: [PSL-Brasil] Microsoft, Novell, inovações de ruptura e SL

2006-12-22 Por tôpico binharalista

Eu vou ler o livro este fim de semana e faço meus comentarios..
entao ..

Mas no email anterior.. não entendi a que conclusão vc chegou ..
ou eu nao lidireito.. to muito cansado hoje .. vou reler depois

um abraco


Olival Júnior escreveu:


Em 22/12/2006, às 19:43, binharalista escreveu:


o que são para vc inovação de sustentação e de ruptira??

não seriam .. incrementais e radicais?



No trabalho de Christensen as inovações são categorizadas em dois gdes 
grupos: de sustentação (sustaining - usei a tradução mais comum nos 
livros traduzidos do autor no Brasil) e de ruptura (disruptive, há 
quem traduza como disruptiva).  As de sustentação, por sua vez, podem 
ser classificadas em de substituição (displacement), incrementais ou 
radicais. As de ruptura podem ser divididas em de baixo mercado (low 
market) ou de novo mercado (new market).


As inovações de sustentação são aquelas q as boas empresas utilizam 
para aperfeiçoar suas tecnologias a fim de manter uma vantagem 
competitiva. Por exemplo, desde q a Apple lançou o iPod, ela mudou 
pouca coisa da essência do produto, mas a cada ano introduziu modelos 
menores e com mais capacidade de armazenamento (vou ignorar a 
funcionalidade de vídeo para fins desta comparação). Isso é inovação 
de sustentação. As bases de competição, isto é, os atributos 
valorizados pelos clientes nesta tecnologia, desde o início da linha 
de produtos é mais ou menos a mesma: tamanho, capacidade, qualidade do 
som, etc.


Inovações de sustentação que apenas aprimoram as bases de competição, 
sem gdes saltos qualitativos, são as inovações de sustentação 
incrementais. Eu tenho um exemplo caseiro na minha coleção de Palms: 
tenho desde um dos primeiros da linha (o Palm Personal) até o Palm 
T|X, passando pelo Palm M515 e pelo Palm ZIre71 no meio do caminho. Se 
vc colocá-los lado a lado, a proposta do produto mudou muito pouco. Os 
aperfeiçoamentos foram no tamanho do produto, na introdução da tela 
colorida, na capacidade de memória e coisas assim.


As inovações de sustentação radicais trazem um gde salto nas bases de 
competição, porém sem alterá-las. Aqui o exemplo pode ser o MS Office 
2007 em relação aos seus antecessores. Cada geração anterior mantinha 
mais ou menos a mesma proposta de valor e trazia apenas pequenas 
funcionalidades a mais. O 2007 promete mudar o formato padrão de 
armazenamento e a própria interface com o usuário, praticamente 
intocada há décadas.


As inovações de sustentação de substituição mudam um componente 
inteiro de uma rede de valor em um ponto de modularidade. A 
substituição da tecnologia analógica pela digital na rede celular é um 
exemplo disso.


O interessante são as inovações de ruptura. Qdo uma empresa utiliza 
uma inovação de sustentação para aperfeiçoar sua tecnologia, ela 
persegue sempre aquela faixa de clientes disposta a pagar mais por 
algum aperfeiçoamento em seus produtos. Neste processo, alguns 
clientes têm suas necessidades super-atendidas e não se dispõem mais 
a pagar mais caro por funcionalidades extras q não lhe interessam. O 
MS Office pode entrar nessa categoria, já q há tempos os clientes da 
MS q compram efetivamente o produto têm pulado uma ou duas versões do 
mesmo ao invés de fazer um upgrade toda vez q sai uma versão mais 
nova. É só ver a bizarra publicidade dos dinossauros da MS, onde até 
hj eles ficam instigando os clientes a sair do MS Office 97 (depois 
dele já veio a 2000, a XP e agora a 2007 - eu acho). Aí uma empresa 
pode oferecer uma tecnologia q não seja tão boa qto a dominante do 
mercado, mas tenha um custo menor e seja mais conveniente, atraindo 
essa faixa de mercado super-atendida. Se vc pensar no OpenOffice.org 
agora, acho q é por aí. Essa é uma inovação de ruptura de 
baixo-mercado.


As inovações de ruptura de novo mercado mudam as bases de competição 
de uma indústria, trazendo uma nova proposta de valor. No início elas 
não competem diretamente com uma tecnologia estabelecida, mas criam um 
novo mercado, atraindo pessoas q não realizavam a tarefa executada por 
esta tecnologia pq era impossível ou muito difícil (ou ainda muito 
caro). O exemplo clássico seria o walkman da Sony. Até então o mercado 
de áudio era dedicado a produzir sempre aparelhos q tocassem com mais 
fidelidade o som gravado. Daí aparece o walkman e os clientes 
tradicionais de áudio ignoram o bicho pq ele não atende às 
necessidades deles (som perfeito). Só q havia milhares de pessoas q 
queriam poder carregar consigo suas músicas favoritas, mesmo q a 
qualidade de reprodução não fosse a coisa mais maravilhosa do mundo.


Depois q uma empresa introduz uma inovação de ruptura, ela costumam 
utilizar inovações de sustentação para aperfeiçoá-la. Isso pode acabar 
por gerar novamente o ciclo de inovação descrito acima. O curioso é q 
as empresas estabelecidas costumam ter uma séria dificuldade em lidar 
com inovações de ruptura, em geral por causa dos seus processos, 
valores e recursos. A maneira como uma empresa 

Re: [PSL-Brasil] Microsoft, Novell, inovações de ruptura e SL

2006-12-22 Por tôpico Olival Júnior


Em 22/12/2006, às 18:51, Pedro A.D.Rezende escreveu:


Sou cético quanto a este tipo de explicação. Ela não serve para
explicar elementos fundamentais desse acordo, tais como o preço (quem


Longe de mim ter a pretensão de explicar todas as forças envolvidas  
no acordo MS/Novell. O q fiz foi apenas oferecer mais uma perspectiva  
diante de um cenário q me parece mais complexo do q uma simples  
situação de causa-e-efeito. Da mesma forma q outro dia falamos aqui  
sobre a complexidade das interações interdepartamentais na MS (as  
quais levaram ao design um tanto qto poluído de uma simples  
funcionalidade de logout no Vista), um acordo deste porte deve  
envolver mais atores e motivos dentro da MS do q temos conhecimento  
público.



que a MS pode mudar os termos da promessa (de não processar por
infração  de propriedade intelectual desenvolvedores não- 
comerciais do

kernel) a qualquer momento, sem aviso prévio.


Aqui entra o q comentei a respeito dos valores da empresa. São os  
valores q direcionam a atenção da empresa àquilo q ela considera  
importante. O prof. Chun Wei Choo, da universidade Oxford, descreveu  
muito bem este tipo de dinâmica no The Knowing Organization.  
Infelizmente, são os valores de uma oligarquia interna (para mim  
representada de forma clara na figura do Ballmer) q ainda dominam a  
empresa. São esses valores (proteger a nossa propriedade intelectual  
a qqr custo) q levaram a esse tipo de cláusula no acordo com a  
Novell. Mas, acho q há mostras aqui e ali, ainda tímidas, de q isso  
pode estar mudando.


Acho que, para tentar entender as intenções e a mente dos que  
negociaram

esse acordo, seria mais profícuo acompanhar a evolução da primeira
investida da estratégia de intimidação via alegações genéricas de
violação de propriedade imaterial -- o caso SCO --, do que as cabeças
velhas ou duras, os iates e as vaidades de executivos, ou as  
estratégias

negociais da IBM. Acho mais coerente uma leitura hobbesiana deste
acordo, como por exemplo a que é oferecida em (para quem lê inglês)
http://www.groklaw.net/article.php?story=20061203015212989


Bom, como eu disse antes, acho q há mais aspectos e facetas neste  
fenômeno do q uma explicação reducionista pode abranger. O caso SCO  
me chama a atenção por causa de uma outra empresa: a Sun. Não sei se  
todos lembram, mas no início a Sun foi uma financiadora secreta da  
SCO (ela pediu sigilo e foram uns bons meses antes do seu nome ser  
revelado). Então todos achavam q era mais uma empresa atingida  
diretamente pela revolução FLOSS (vide o qto eles perderam de mercado  
para a Red Hat, segundo os analistas) tentando uma tática desonesta  
para atingir seus rivais. Depois, qdo a Sun começou a abrir o código  
do Solaris, a empresa alegou q o tal acordo com a SCO tinha por  
objetivo licenciar partes do código Unix dentro do Solaris q poderia  
ser objeto de disputa em tribunais. Tendo em vista a estrutura da  
Sun, era uma explicação q fazia sentido. Agora, qual será a verdade?  
A Sun tentou atingir a Red Hat via SCO? A Sun estava apenas criando  
salvaguardas para um esforço legítimo de liberação do código de um  
dos seus principais produtos? As duas coisas? Eu não tenho uma  
resposta definitiva. Será q alguém (além do Scott McNeally) tem?


[ ]s,

olival.junior___
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Re: [PSL-Brasil] Microsoft, No =?ISO-8859-1? Q?vell, _inova=E7=F5es_de_ruptura_e _SL?=

2006-12-22 Por tôpico Olival Júnior


Em 22/12/2006, às 22:42, Antonio Fonseca escreveu:

Sua teoria é interessante e você utilizou uma boa argumentação. Mas  
ela não passa de conjectura. Como exercício intelectual é ótima.


Certamente não sou pretensioso a ponto de me achar dono da verdade.  
Mas, acho q muitas pessoas estão utilizando uma análise extremamente  
reducionista sobre o assunto, talvez pelo tradicional ímpeto de  
enxergar a MS apenas como uma máquina de moer a concorrência. Apesar  
dos esqueletos no armário, não foi apenas através de jogadas  
duvidosas q a empresa chegou ao nível de penetração de mercado q tem  
hoje. E muita gente parece estar esquecendo disso, enquanto ela vai  
aos poucos fazendo seu dever de casa e ganhando espaços q poderiam  
estar sendo ocupados por concorrentes mais atentos.




Ainda faltam praticamente todos os indícios necessários para dar a  
ela alguma credibilidade. E a aposentadoria de Gates, Allchin e  
outros executivos de alto escalão da Microsoft não são o bastante.


Vc tem certeza? Quais indícios vc considera relevantes neste caso?  
Curiosamente, as teorias de inovação de ruptura falam justamente  
sobre como essas reviravoltas acontecem e os indícios tradicionais  
só aparecem qdo já é tarde demais . . . Eu vejo todo dia a MS indo  
cada vez mais para o lado de serviços, embora sua cash cow ainda  
seja o licenciamento de software. Ela tem caixa para experimentar e  
errar várias vezes, então se dá ao luxo de lançar um Zune da vida só  
para experimentar com as possibilidades de distribuição de música e  
vídeo. Suas unidades de negócio de games estão crescendo, vide o  
fenômeno do XBox, q provavelmente vai desbancar o PS3 como console  
dominante (pelo menos nos EUA) e tem pretensões de se estabelecer  
como media center. Estão experimentando algumas licenças OSI e já  
aperfeiçoaram seus processos de liberar padrões através do ECMA (eles  
costumam fazer isso rapidamente qdo há interesse).


Enfim, há sinais de q a empresa está mudando. Para mim a dúvida maior  
será o ritmo desta mudança, pois será isto q determinará o sucesso da  
empreitada. Mas, como já disse antes, é apenas mais uma visão do  
assunto. Não explica a totalidade do fenômeno, tampouco é a palavra  
final sobre o q está acontecendo.




Em toda sua história a Microsoft jamais deixou de ser uma empresa  
com ímpeto monopolista.


E qual empresa capitalista deixou de ter ímpeto monopolista? Vc  
realmente acha q a IBM, por exemplo, não tem ímpetos monopolistas?  
Vá lidar com os caras na hora em q querem vender algo deles . . . No  
final das contas, eles querem ser seu provedor único de serviços. Se  
isso passar pelas licenças de produtos IBM, ótimo, mas, caso  
contrário, ainda querem deter o monopólio naquilo em q competem. Vá  
visitar o Banco Central para ver do q estou falando.


E a Oracle? Aliás, esta última, q tantos consideravam amiguinha do  
SL em virtude de algumas contribuições menores, mostrou bem a sua  
cara ao gerar um tipo de FUD sobre gnu/linux q a MS jamais  
conseguiria gerar diretamente. Ao dizer q ia oferecer o Oracle Linux,  
ela conseguiu prejudicar mais as distribuições corporativas (em  
especial a Red Hat) do q a SCO conseguiu fazer em todos este anos.  
Tendo em vista q muitos usam Red Hat para rodar Oracle hoje, vc acha  
q se a Oracle oferecer a stack completa esses clientes não vão largar  
a Red Hat?


O ímpeto monopolista está na natureza do capitalismo. Acreditar q  
uma empresa ou outra não têm essa motivação é não enxergar  
completamente o mercado em q elas estão envolvidas. Uma empresa q  
joga limpo em um campo, pode simplesmente estar garantindo para si  
um nicho ainda não contemplado por outras. Aliás, não fosse isso p q  
será q as distribuições gnu/linux corporativas procuram se  
diferenciar tanto no código, ao invés de se aterem somente aos  
serviços? Esforços como o LSB seriam desnecessários caso estas  
distribuições realmente fossem tão cooperativas qto alguns acreditam  
q elas sejam. Certificações próprias então, nem pensar . . .


Eu continuo enxergando a Microsoft da mesma forma e nada ainda foi  
suficiente para me fazer pensar diferente, mesmo em relação a esse  
enfrentamento com o FOSS.
Sim, continua sendo um enfrentamento. Na tentativa de mudar as  
regras e trazer o jogo para o terreno em que a Microsoft leve  
vantagem.


Ora, mas eu não disse jamais q seria algo diferente. Apenas acredito  
q ela possa estar tentando entender uma nova forma de jogar para  
continuar a ser a empresa dominante q sempre foi. Se um dia eles  
perceberem q abrir o código de seus produtos ou abraçar os valores da  
FSF não afetaria a sua posição no mercado (e ainda traria alguma  
vantagem), pode ter certeza de q eles adotariam esta postura do dia  
para a noite. Se vc ler o q eu escrevi, verá q não disse q ela tem  
por objetivo deixar de ser dominante. Estou apenas levantando a  
hipótese de q ela possa estar procurando novas formas de fazer isso,  
especialmente agora q 

Re: [PSL-Brasil] Microsoft revela nome de três primeiros clientes de suporte Linux

2006-12-22 Por tôpico Lucas Arruda (llbra)

Acho que ate que enfim alguem sacou a jogada da MS.

Ela so nao quer perder mercado e ta fingindo de amiga do Linux pra poder
conviver do lado dele ao inves de ser substituido por ele. Pq a medida que
ele for sendo adotado pelas empresas, ele deve crescer mais e mais, e se
o Windows nao tiver compatibilidade com ele, vai acabar sendo substituido
pois o custo dele e maior...

Isso se chama sobrevivencia...

On 12/21/06, Ada Lemos [EMAIL PROTECTED] wrote:


(...)

O contrato de suporte do Linux da SUSE assinado pela Microsoft com o
Deutsche Bank, Credit Suisse e AIG é um divisor de águas no mundo da
tecnologia.

Está aí, para quem quiser ver: a maior empresa de software do mundo,
sinônimo de programas proprietários, endossando um pingüim no mundo
corporativo.

Não é fácil, para muita gente, levar a sério as afirmações da Microsoft
sobre interoperabilidade, porque a história da empresa está inteiramente
ancorada em software proprietário.  Mas o Linux cresceu tanto, e o código
fonte-aberto ampliou tão profundamente suas raízes dentro das empresas que
não pode mais ser ignorado por ninguém – nem mesmo por seu mais obstinado
adversário.

Ao dar suporte a um Linux, a Microsoft não dá propriamente o braço a
torcer – apenas mostra que está disposta a evoluir para continuar crescendo
dentro do setor mais lucrativo de TI – o mundo corporativo.
Melhor para a Microsoft, melhor para a turma do Linux e, mais importante,
melhor para os usuários dos dois sistemas.

Veja matéria do Plantão INFO em
http://info.abril.com.br/aberto/infonews/122006/21122006-3.shl



* Postado por - Sandra Carvalho - 21/12/2006*

On 12/21/06, Antonio Fonseca [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Curioso não? Empresas do setor financeiro e logo no mercado europeu onde
 os negócios e imagem da Microsoft andam sendo torpedeados.

 E uma da empresas é usuário do Suse ainda! ;-)

 Isso me lembra que na primeira metade da década 1990, quando a Microsoft
 iniciou seu esforço para promover o Windows NT como sistema confiável para
 uso corporativo, adivinhem quem foi o maior 'early adopter' do sistema no
 mercado brasileiro?

 Justamente o Bradesco!

 Naquele momento creio que ele já era o maior banco privado do país e
 vinha construindo uma sólida reputação como banco moderno e arrojado no uso
 da tecnologia.

 A contribuição do Bradesco para o sucesso da Microsoft é tão grande que
 mereceu referência e elogios nos dois livros de Bill Gates (The Road Ahead
 e Business @ the Speed of Thought). No segundo, o banco contou com
 praticamente um capítulo inteiro dedicado a ele.

 Fica uma lição (além da necessidade de cacarejar), se você quer dar
 credibilidade a um produto ou serviço promova a sua adoção por instituições
 do mercado financeiro.

 Abraço,

 Antonio Fonseca
 http://antoniofonseca.wordpress.com

 On 12/21/06, Ada Lemos  [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  Microsoft revela nome de três primeiros clientes de suporte Linux Por Peter
  Sayer, para o IDG Now!*
  Publicada em 21 de dezembro de 2006 às 09h53
   
http://idgnow.uol.com.br/computacao_corporativa/2006/12/21/idgnoticia.2006-12-21.8058880938/sendto_form
 
  
http://idgnow.uol.com.br/computacao_corporativa/2006/12/21/idgnoticia.2006-12-21.8058880938/IDGNoticia_view
 
  Paris - Dois bancos e uma empresa de seguros já aceitaram a oferta da
  Microsoft para prestar suporte ao Suse Enterprise Linux.
 
  Dois bancos e uma empresa de seguros aceitaram a oferta da Microsoft
  para prestar suporte ao Suse Enterprise Linux, da Novell. Um dos três, o
  Credit Suisse Group, ainda não usa o Suse Linux, disse um porta-voz para as
  duas empresas.
 
  O acordo entre Novell e Microsoft foi anunciado no último mês, como
  uma ponte para unir o software livre e o software proprietário, nas
  palavras do chief executive officer (CEO) da Microsoft, Steve Ballmer.
 
  Pelo acordo, a Microsoft se comprometeu a não abrir processos de
  patente contra clientes da Novell. Além disso, vai gastar 440 milhões de
  dólares em marketing e licenças de suporte para a distribuição do Novell
  Suse Linux. As empresas trabalharão juntas para integrar seus sistemas
  operacionais.
 
  Como parte do suporte oferecido pela Microsoft, a empresa pretende
  distribuir nos próximos cinco anos 70 mil certificados de assinatura,
  garantindo suporte técnico da Novell a um servidor rodando Suse Enterprise
  Linux. Clientes já ativaram 16 mil destes certificados nas sete semanas em
  que eles vêm sendo oferecidos, disse a Microsoft.
 
  As empresas não revelaram o preço dos certificados, mas a gerente
  geral para atendimento a cliente e licenças da Microsoft, Susan Hauser,
  alerta: Não presumam que estamos dando de graça.
 
  Além do Credit Suisse Group, o Deutsche Bank AG e a AIG Technologies,
  parte da seguradora American International Group, estão na lista dos
  clientes que ativaram suas assinaturas do Suse Linux. Nenhuma delas disse
  quantos certificados estão envolvidos.
  *Peter Sayer é editor do IDG News Service, em Paris.
 
  

Re: [PSL-Brasil] Microsoft, No =?ISO-8859-1?Q?vell, _inova=E7=F5es_de_ruptura_e_SL?=

2006-12-22 Por tôpico Antonio Fonseca

Quais concorrentes? Quantos ficaram de pé nos últimos vinte anos, em
condições reais de combate com a Microsoft?

Desculpe, mas no seu texto original você me deu a impressão de acreditar já
estar vendo mudanças que levarão a uma Microsoft re-editada, mais ética, não
mais a boa e velha máquina de moer a concorrência, sedenta pelo lucro a
todo custo.

Eu sinceramente ainda não consigo enxergar isso. E exatamente por isso ainda
sou forçado a acreditar que a aproximação com o FOSS é apenas parte da mesma
estratégia de sempre, de desestabilização e cooptação.

Mas não desperdice seu latin comigo, eu também concordo que existe alguma
esperança.

Na minha modesta opinião o evento mais extraordinário que presenciei em 2006
foi o anúncio da futura aposentadoria do Gates.

Sinceramente eu ainda não consigo ver a Microsoft sem Bill Gates, é quase
como se fosse possível uma Microsoft sem o Windows! ;-)

On 12/22/06, Olival Júnior [EMAIL PROTECTED] wrote:



Em 22/12/2006, às 22:42, Antonio Fonseca escreveu:

 Sua teoria é interessante e você utilizou uma boa argumentação. Mas
 ela não passa de conjectura. Como exercício intelectual é ótima.

Certamente não sou pretensioso a ponto de me achar dono da verdade.
Mas, acho q muitas pessoas estão utilizando uma análise extremamente
reducionista sobre o assunto, talvez pelo tradicional ímpeto de
enxergar a MS apenas como uma máquina de moer a concorrência. Apesar
dos esqueletos no armário, não foi apenas através de jogadas
duvidosas q a empresa chegou ao nível de penetração de mercado q tem
hoje. E muita gente parece estar esquecendo disso, enquanto ela vai
aos poucos fazendo seu dever de casa e ganhando espaços q poderiam
estar sendo ocupados por concorrentes mais atentos.


 Ainda faltam praticamente todos os indícios necessários para dar a
 ela alguma credibilidade. E a aposentadoria de Gates, Allchin e
 outros executivos de alto escalão da Microsoft não são o bastante.

Vc tem certeza? Quais indícios vc considera relevantes neste caso?
Curiosamente, as teorias de inovação de ruptura falam justamente
sobre como essas reviravoltas acontecem e os indícios tradicionais
só aparecem qdo já é tarde demais . . . Eu vejo todo dia a MS indo
cada vez mais para o lado de serviços, embora sua cash cow ainda
seja o licenciamento de software. Ela tem caixa para experimentar e
errar várias vezes, então se dá ao luxo de lançar um Zune da vida só
para experimentar com as possibilidades de distribuição de música e
vídeo. Suas unidades de negócio de games estão crescendo, vide o
fenômeno do XBox, q provavelmente vai desbancar o PS3 como console
dominante (pelo menos nos EUA) e tem pretensões de se estabelecer
como media center. Estão experimentando algumas licenças OSI e já
aperfeiçoaram seus processos de liberar padrões através do ECMA (eles
costumam fazer isso rapidamente qdo há interesse).

Enfim, há sinais de q a empresa está mudando. Para mim a dúvida maior
será o ritmo desta mudança, pois será isto q determinará o sucesso da
empreitada. Mas, como já disse antes, é apenas mais uma visão do
assunto. Não explica a totalidade do fenômeno, tampouco é a palavra
final sobre o q está acontecendo.


 Em toda sua história a Microsoft jamais deixou de ser uma empresa
 com ímpeto monopolista.

E qual empresa capitalista deixou de ter ímpeto monopolista? Vc
realmente acha q a IBM, por exemplo, não tem ímpetos monopolistas?
Vá lidar com os caras na hora em q querem vender algo deles . . . No
final das contas, eles querem ser seu provedor único de serviços. Se
isso passar pelas licenças de produtos IBM, ótimo, mas, caso
contrário, ainda querem deter o monopólio naquilo em q competem. Vá
visitar o Banco Central para ver do q estou falando.

E a Oracle? Aliás, esta última, q tantos consideravam amiguinha do
SL em virtude de algumas contribuições menores, mostrou bem a sua
cara ao gerar um tipo de FUD sobre gnu/linux q a MS jamais
conseguiria gerar diretamente. Ao dizer q ia oferecer o Oracle Linux,
ela conseguiu prejudicar mais as distribuições corporativas (em
especial a Red Hat) do q a SCO conseguiu fazer em todos este anos.
Tendo em vista q muitos usam Red Hat para rodar Oracle hoje, vc acha
q se a Oracle oferecer a stack completa esses clientes não vão largar
a Red Hat?

O ímpeto monopolista está na natureza do capitalismo. Acreditar q
uma empresa ou outra não têm essa motivação é não enxergar
completamente o mercado em q elas estão envolvidas. Uma empresa q
joga limpo em um campo, pode simplesmente estar garantindo para si
um nicho ainda não contemplado por outras. Aliás, não fosse isso p q
será q as distribuições gnu/linux corporativas procuram se
diferenciar tanto no código, ao invés de se aterem somente aos
serviços? Esforços como o LSB seriam desnecessários caso estas
distribuições realmente fossem tão cooperativas qto alguns acreditam
q elas sejam. Certificações próprias então, nem pensar . . .

 Eu continuo enxergando a Microsoft da mesma forma e nada ainda foi
 suficiente para me fazer 

[PSL-Brasil] TIMES: A pessoa do ano é.. . VOCÊ!

2006-12-22 Por tôpico Fabianne Balvedi

sinal dos tempos?

http://news.yahoo.com/s/nm/20061217/tc_nm/time_dc

For seizing the reins of the global media, for founding and framing
the new digital democracy, for working for nothing and beating the
pros at their own game, Time's Person of the Year for 2006 is you,
the magazine's Lev Grossman wrote.

traduzindo:
Por apreender as rédeas dos meios globais, por fundar e moldar a nova
democracia digital, por trabalhar por nada e superar os pros em seu
próprio jogo, a pessoa Time do ano de 2006 é você, escreveu Lev
Grossman, editor da revista).

Vale lembrar que no ano passado uma das pessoas escolhidas
pela Times para ser a pessoa do ano foi Bill Gates, que teve
sua foto estampada na capa. Este ano, a capa foi ilustrada por...

um espelho!

hehe, o Maddog deve ter adorado... ;-)

--
Fabianne Balvedi
Linux User #286985
http://fabs.estudiolivre.org
How many roads must a woman walk down
Before you call her a woman?
___
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