Re: [PSL-Brasil] Microsoft revela nome de três primeiros clientes de suporte Linux
Em Qui, 2006-12-21 às 14:03 -0300, Antonio Fonseca escreveu: Curioso não, empresas do setor financeiro e logo no mercado europeu onde os negócios e imagem da Microsoft estão sob fogo cerrado. E uma delas sequer ainda usa o Suse! ;-) Esta dicussao também está rolando em paralelo aqui na Catalunia...repasso algumas informaçoes vindas de Jordi Mas http://www.softcatala.org/~jmas/ da associaçao SOFTCATALÀ e ex- novell: Estes 3 clientes eram da Red Hat e agora serao clientes da Microsoft-SUSE... eu comentei abaixo: (em català...é muito semelhante ao português...) en aquest cas específic creo que va ser una victòria de MS i de la seva estratègia de combat al programari lliure. Si els Bancs eren clients de la Red Hat (una empresa comercial de programari lliure) i ara seran clients de la Microsoft-Suse, jo no aconsegueixo entreveure els punts positius. És clar que MS va a actuar per a minar la base Linux instal·lada i traficar els seus productes propietaris en aquesta plataforma. Jo no creo que MS tingui una estratègia per al cresciemnto i desenvolupament del programari lliure i del nou model de negocis, doncs això contraria el model de negocis que va fer la fortuna d'aquesta empresa... Per a mi, aquesta aproximació de la Microsoft amb la plataforma GNU/Linux y de algunos disvilupadores és només una estratègia per a entrar en aquest espai de mercat per a imposar la seva vella fórmula de empresonament tecnològic i no de liberdad tecnològica. És a dir, l'estratègia de MS en relació al programari lliure continua sent derrotar-lo com alternativa. Només ara la tàctica és més intel·ligent doncs està captando empreses i clients GNU-Linux per a arribar al seu objectiu. marcelo --- Em Qui, 2006-12-21 às 10:27 +0100, Jordi Mas escreveu: Hola Marcelo, Aquestes empreses ja tenien relacions comercials amb Novell o Microsoft, o com en el cas de Deutsche Bank, amb les dues alhora. Per la qual cosa, no s'està anunciant res nou (bé, quatre gestions dels responsables de grans comptes que són part del seu dia a dia). Qui surt perjudicada de tot això és Red Hat ja que aquestes organitzacions estaven usant totes Red Hat i ara s'esdandaritzaran amb Suse, que curiosament, els hi ven Microsoft i no pas Novell. gràcies per l'esclariment Jordi, el que em preocupa és la Microsoft entrant en el negoci del programari lliure...amb el seu vell modêlo de negocis... Per a mi, l'èxit del programari lliure està que construïm un NOU modêlo de negocis, amb aprofitament del coneixement local i nacional i amb un ecosistema d'empreses petites i mitjanes. Això la Microsoft mai va a fer... El meu temor és que la Microsoft monopolitzi i creu paranys de aprisionamento tecnològic dels seus clients, també en el mercat de programari lliure. No és para això que vam lluitar tant! bon nadal per a tots marcelo -- Campeões do mundo http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/Blogs/MarceloBranco Saudações coloradas...nossa festa em Barcelona ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Microsoft revela nome de três primeiros clientes de suporte Linux
Em Qui, 2006-12-21 às 20:23 -0200, Ada Lemos escreveu: Chegando em casa, abrindo o UOL achei o texto abaixo Este texto é propaganda da estratégia MS...com o velho discurso do melhor dos dois mundos...na verdade tudo isso só é bom para a MS...na minha opiniao. Mas vcs já conhecem a minha opiniao a respeito da tática do cooptaçao de clientes e desenvolvedores GNU-Linux por parte da MS: a MS nao tem objetivo de ajudar no desenvolvimento e crescimento do SL, mas apenas derrotá-lo de uma forma mais inteligente. Marcelo Depois das considerações do Antonio talvez pouco acrescenta a coluna abaixo, mas que tais gestos me deixa bastante cabreira e atentadeixa. Ada Linux e MS, pra valer O contrato de suporte do Linux da SUSE assinado pela Microsoft com o Deutsche Bank, Credit Suisse e AIG é um divisor de águas no mundo da tecnologia. Está aí, para quem quiser ver: a maior empresa de software do mundo, sinônimo de programas proprietários, endossando um pingüim no mundo corporativo. Não é fácil, para muita gente, levar a sério as afirmações da Microsoft sobre interoperabilidade, porque a história da empresa está inteiramente ancorada em software proprietário. Mas o Linux cresceu tanto, e o código fonte-aberto ampliou tão profundamente suas raízes dentro das empresas que não pode mais ser ignorado por ninguém – nem mesmo por seu mais obstinado adversário. Ao dar suporte a um Linux, a Microsoft não dá propriamente o braço a torcer – apenas mostra que está disposta a evoluir para continuar crescendo dentro do setor mais lucrativo de TI – o mundo corporativo. Melhor para a Microsoft, melhor para a turma do Linux e, mais importante, melhor para os usuários dos dois sistemas. Veja matéria do Plantão INFO em http://info.abril.com.br/aberto/infonews/122006/21122006-3.shl Postado por - Sandra Carvalho - 21/12/2006 On 12/21/06, Antonio Fonseca [EMAIL PROTECTED] wrote: Curioso não? Empresas do setor financeiro e logo no mercado europeu onde os negócios e imagem da Microsoft andam sendo torpedeados. E uma da empresas é usuário do Suse ainda! ;-) Isso me lembra que na primeira metade da década 1990, quando a Microsoft iniciou seu esforço para promover o Windows NT como sistema confiável para uso corporativo, adivinhem quem foi o maior 'early adopter' do sistema no mercado brasileiro? Justamente o Bradesco! Naquele momento creio que ele já era o maior banco privado do país e vinha construindo uma sólida reputação como banco moderno e arrojado no uso da tecnologia. A contribuição do Bradesco para o sucesso da Microsoft é tão grande que mereceu referência e elogios nos dois livros de Bill Gates (The Road Ahead e Business @ the Speed of Thought). No segundo, o banco contou com praticamente um capítulo inteiro dedicado a ele. Fica uma lição (além da necessidade de cacarejar), se você quer dar credibilidade a um produto ou serviço promova a sua adoção por instituições do mercado financeiro. Abraço, Antonio Fonseca http://antoniofonseca.wordpress.com On 12/21/06, Ada Lemos [EMAIL PROTECTED] wrote: Microsoft revela nome de três primeiros clientes de suporte Linux Por Peter Sayer, para o IDG Now!* Publicada em 21 de dezembro de 2006 às 09h53 http://idgnow.uol.com.br/computacao_corporativa/2006/12/21/idgnoticia.2006-12-21.8058880938/IDGNoticia_view Paris - Dois bancos e uma empresa de seguros já aceitaram a oferta da Microsoft para prestar suporte ao Suse Enterprise Linux. Dois bancos e uma empresa de seguros aceitaram a oferta da Microsoft para prestar suporte ao Suse Enterprise Linux, da Novell. Um dos três, o Credit Suisse Group, ainda não usa o Suse Linux, disse um porta-voz para as duas empresas. O acordo entre Novell e Microsoft foi anunciado no último mês, como uma ponte para unir o software livre e o software proprietário, nas palavras do chief executive officer (CEO) da Microsoft, Steve Ballmer. Pelo acordo, a Microsoft se comprometeu a não abrir processos de patente contra clientes da Novell. Além disso, vai gastar 440 milhões de dólares em marketing e licenças de suporte para a distribuição do Novell Suse Linux. As empresas trabalharão juntas para integrar seus
Re: [PSL-Brasil] Microsoft revela nome de três primeiros clientes de suporte Linux
Em Sex, 2006-12-22 às 09:50 +0100, Marcelo D'Elia Branco escreveu: Estes 3 clientes eram da Red Hat e agora serao clientes da Microsoft-SUSE... Microsoft (e laranjas Novell-Suse) 3 x 0 Red Hat gool da Microsoft... MS e Novell: pesquisa aponta aprovação de 90% http://www.baguete.com.br/noticia.php?id=15074 - A colaboração Microsoft-Novell aumentou o interesse dos clientes em relação ao SUSE Linux. Mais de dois terços dos participantes e 79% dos que usam atualmente o Red Hat, disseram que o contrato os tornou mais propensos a escolher o SUSE Linux para seus centros de dados. -- Campeões do mundo http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/Blogs/MarceloBranco Saudações coloradas...nossa festa em Barcelona ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Eu sei que é feio
Eu vi (e li, só não liguei seu comentário a você). :-) Obrigado. Antonio Fonseca wrote: Eu já dei minha humilde contribuição e divulguei a peleja: http://antoniofonseca.wordpress.com/2006/12/21/a-discussao-esta-quente-e-em-alto-nivel-no-webinsider/ http://antoniofonseca.wordpress.com/2006/12/21/a-discussao-esta-quente-e-em-alto-nivel-no-webinsider/ Abraço, On 12/21/06, *Ricardo L. A. Banffy* [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote: ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Pirataria??
Existe uma maneira alternativa (à pirataria) de levar os produtores de informação e cultura inútil à falência, que é a ignorância dos mesmos: não compre, não leia, não ouça, não assista. E pronto. Afinal, é o povo que determina o que é que vai fazer sucesso. E, enquanto as pessoas continuarem alimentando este ciclo de cultura, ele ainda será considerado rentável e blá, blá, blá. -- Eduardo Costa Lisboa ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
[PSL-Brasil] OT: Feliç Nadal
OT: Curiosidade https://twiki.softwarelivre.org/bin/view/Blogs/MarceloBranco Natal na Catalunya: Caga Tio e Caganer (caganeira) ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
[PSL-Brasil] Re: OT: Feliç Nadal
Opss...link correto: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/Blogs/MarceloBranco Em Sex, 2006-12-22 às 12:57 +0100, Marcelo D'Elia Branco escreveu: OT: Curiosidade http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/Blogs/MarceloBranco Natal na Catalunya: Caga Tio e Caganer (caganeira) ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Boas Festas. Agradeço a todos por 2006.
Fuzaro, Faço das tuas palavras as minhas... Infelizmente está cheio de gente assim...passei por tudo isso quando estive em Brasília e mesmo agora, vivendo em outro país e longe de tudo, os mesmos fofoqueiros que se alimentam da mentira e da intriga para sobreviverem profissionalmente continuam agindo, mentindo coisas ao meu respeito. (pois é a única forma de continuarem sentados com suas bundas gordas nas cadeiras que ocuparam) Mas tu tens luz própria e nao depende deste tipo de jogo para viver...este é o jogo dos medíocres. Minhas solidariedades!! Mas quando isso acontece eu penso muito no meu conterrâneo Mário Quintana: Os meus inimigos? Eles passarão! EU PASSARINHO boas festas Marcelo Em Qui, 2006-12-21 às 18:51 -0200, Luiz Fuzaro escreveu: -BEGIN PGP SIGNED MESSAGE- Hash: SHA1 Saudações, Neste final de ano, inspirado pelo momento das festas e o encerramento de mais um ciclo de minha vida, resolvi agradecer. Um agradecimento democrático e abrangente, pois todos que compartilharam da minha existência durante este período, seja pessoalmente, por e-mail, pensamento ou desejo, me ajudaram a trilhá-lo e a completá-lo com muitas ocorrências tornando-o divertido interessante, em suma muito rico de emoções e conquistas. Em primeiro lugar, gostaria de agradecer os FDP* que criaram obstáculos, barreiras e dificuldades para mim, seja no exercicio de meu trabalho ou na vida em geral, são pessoas que fazem corpo pesado, dão informações erradas, jogam contra, destrõem aquilo que foi contruído, e outras sacanagens mais. Estes realmente merecem um agradecimento especial pois sem sua ajuda eu não poderia ter me esforçado e me superado para poder fazer frente as forças contrárias e exigindo de mim um dedicação maior que o normal e uma disciplina para suplantá-los e os desafios gerados por suas ações e conseqüencias. Na seqüencia agradeço também os invejosos, olhos grandes, mesquinhos e outros ratos, capazes de fazer qualquer patifaria para que, na visão deles, se equipararem a mim em posses, competências, habilidades, facilidades, contatos, amizades ou qualquer outra coisa que me diferencie deles que seja objeto de desejo ou de cobiça da parte destes. A estes eu agradeço muito, mas, muito mesmo, porque se não fossem eles, eu não conseguiria distinguir aqueles que me são leais, amigos, pau prá toda obra, que me elogiam, querem meu bem e de minha família e que ao final de mais um ano fazem parte parte do círculo de pessoas que considero e que a cada ano aumenta mais. Seguindo gostaria de agradeçer muito, com especial dedicação, os ignorantes, mal-amados, mal-treinados, mal -instruídos, mal educados e os mau caráter que com suas trapalhadas, falta de atenção, arrogância, descompromisso e falta de educação, e que na maioria das vezes não são feitas nem por maldade eu agradeço de joelhos. Estes me ensinaram que tenho de ser mais humano, paciente, as vezes complacente, humilde, condescendente, ter palavras amigas no bolso, e alguns ensinamentos, pois me ajudaram a reconhecer nem todos são iguais e tiveram as mesmas condições de educação, de família, de ambiente, renda ou cultura e que me mostraram que de vez em quando, a interpretação vale mais que o fato em si. Um agradecimento muito especial as pessoas que não tive contato pessoal este ano, nem por e-mail, nem em pensamento, aliás, realmente agradeço a não saber nem mais quem são, e espero que continue assim, pois este tipo de gente me auxilia bastante porque me ajuda a descobrir que a memória descarta coisas que aborrecem, não interessam, entristecem, e outras coisas mais que os tipos anteriores que agradeci são capazes de fazer, e de minha parte farei de tudo que for possível para que no próximo ano eles estejam aqui incluídos. Agradeço de coração aos inimigos confessos, concorrentes, adversários, como próprio sufixo permanece e modificação se da apenas no prefixo estes, possuem, como os amigos, diversas qualidades que por vezes põe a mostra nossas fraquezas nos derrotam em algumas batalhas e fazem a vida ter exemplos e nos testam para ver se realmente estamos dispostos a seguir em nossos objetivos a estes por sua lealdade, mesmo que as regras, eu também agradeço. Por último, reservo um carinho especial e um agradecimento solidário, terno e delicado aos que gostam de mim, me aturam, são meus amigos, companheiros, parceiros de trabalho, cúmplices, familiares, esposa. A estes eu me rendo, pois me ajudam, me ensinam, me acompanham, auxiliam, socorrem, emprestam dinheiro, são solicitos enfim, ajudam na minha existência e servem de exemplo para que eu possa me espelhar e seguir ao menos algumas de suas qualidades. Obrigado por deixar eu participar das vossas existências. Por fim agradeço a Deus por existirem pessoas assim, sem elas, seria realmente difícil a humanidade evoluir e nós chegarmos onde estamos. Desejo a todos, um Feliz Natal e Próspero Ano Novo cheio de saúde e muitas felicidades
[PSL-Brasil] Feliz Natal :-)
Um Feliz Natal e Próspero Ano Novo a todos os companheiros de lista. Que o ano novo traga mais consciência a todos; mais ainda, que a liberdade não fique apenas no software livre proporciona, mas se estenda a todos os campos de nossas vidas. É sempre bom lembrar que liberdade traz a reboque responsabilidade. Liberdade: sabendo usar, não vai faltar :-) Fortes abraços a todos, Marcus Vinicius. enviar inscrições da lista de discussão Send PSL-Brasil para psl-brasil@listas.softwarelivre.org Para se cadastrar ou descadastrar via WWW, visite o endereço http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil ou, via email, envie uma mensagem com a palavra 'help' no assunto ou corpo da mensagem para [EMAIL PROTECTED] Você poderá entrar em contato com a pessoa que gerencia a lista pelo endereço [EMAIL PROTECTED] Quando responder, por favor edite sua linha Assunto assim ela será mais específica que Re: Contents of PSL-Brasil digest... Tópicos de Hoje: 1. Re: Linux Magazine: Uma vergonha no atendimento ao assinante. (Henrique Andrade) 2. Re: Linux Magazine: Uma vergonha no atendimento ao assinante. (Henrique Andrade) 3. Re: Microsoft revela nome de três primeiros clientes de suporte Linux (Marcelo D'Elia Branco) 4. Re: Microsoft revela nome de três primeiros clientes de suporte Linux (Marcelo D'Elia Branco) -- Message: 1 Date: Fri, 22 Dec 2006 01:56:16 -0200 From: Henrique Andrade [EMAIL PROTECTED] Subject: Re: [PSL-Brasil] Linux Magazine: Uma vergonha no atendimento ao assinante. To: Projeto Software Livre BRASIL psl-brasil@listas.softwarelivre.org Message-ID: [EMAIL PROTECTED] Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 \o/ e lá se fia materia sobre o nosso programa de radio huhuhu 2006/12/21, sylva [EMAIL PROTECTED]: Pessoal vou aproveitar esse meio para fazer um desabafo com relação à revista Linux Magazine. Efetuei minha assinatura da revista em meados de outubro do ano passado, 2005. Após fazer a assinatura e realizar a liberação para o pagamento via cartão de crédito tudo ok, era o que eu esperava. Foi então que a primeira revista chegou com semanas de atraso. Ela já estava à venda na banca aqui da esquina a umas duas semanas e a minha nada. Verifiquei que meu endereço estava errado na revista, então imaginei que pudesse ter sido por isso. Mandei um e-mail para a revista informando e recebi uma confirmação de que o endereço iria ser corrigido. No próximo mês, dezembro se não me engano, mais semanas de atraso. E novamente meu endereço errado. Então mandei outro e-mail informando. E-mail respondido novamente com afirmação de que o endereço iria ser corrigido. A mesma situação se prolongou por mais uns 2 meses até que finalmente corrigiram o endereço. O que não mudou em nada a entrega que continuou com semanas de atraso. Oras, pra que vou assinar isso se na banca ela chega mais rápido que na minha caixa de correio? Até que cansei dessa falta de compromisso com o assinante e em junho aproximadamente mandei e-mail informando que não desejava mais a assinatura e que gostaria do meu dinheiro de volta. Para minha surpresa não obtive mais resposta alguma por parte da revista. E ainda por cima, as revistas nunca mais chegaram na minha casa! Depois disso já enviei diversos e-mails e nenhum houve reposta! No começo de dezembro me ligou uma pessoa se dizendo da Linux Magazine porguntando o número da minha conta bancária para fazer o estorno do meu dinheiro. Foi quando pensei: Finalmente vão devolver meu dinheiro!. Devolver? Que isso. Até agora nada! É um absurdo a falta de respeito com o leitor. E a Revista ainda ganhou uma moção cedida pela câmara de vereadores do Rio de Janeiro na última quinta-feira, dia 14. Fica aqui a minha indignação. Espero não ter que recorrer a nenhum procon, mas como as coisas estão acho que não vai ter jeito. Sylvestre Mergulhão ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil -- Próxima Parte -- Um anexo em HTML foi limpo... URL: http://listas.softwarelivre.org/pipermail/psl-brasil/attachments/20061222/69850745/attachment-0001.html -- Message: 2 Date: Fri, 22 Dec 2006 01:56:59 -0200 From: Henrique Andrade [EMAIL PROTECTED] Subject: Re: [PSL-Brasil] Linux Magazine: Uma vergonha no atendimento ao assinante. To: Projeto Software Livre BRASIL psl-brasil@listas.softwarelivre.org Message-ID: [EMAIL PROTECTED] Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1 ops email errado
Re: [PSL-Brasil] Linux Magazine: Uma vergonha no atendimento ao assinante.
Apoio irrestrito tomei na espinha, com o mesmo golpe no fisl 6.0, assinei por 12 meses e até hoje recebi apenas 4 numeros, recebi ainda depois de muita briga, mas ficaram me devendo 8 numeros. A algum tempo fiz um comentário aqui, inclusive alertando os valorosos companheiros do movimento do RS para filtrar essa pilantragem na hora de conceder espaços no nosso mais importante encontro. Como o fisl recebe pessoas de toda a comunidade nacional e internacional, a revista enganou gente de tudo que é lado. Em Qui, 2006-12-21 às 20:26 -0200, sylva escreveu: Pessoal vou aproveitar esse meio para fazer um desabafo com relação à revista Linux Magazine. Efetuei minha assinatura da revista em meados de outubro do ano passado, 2005. Após fazer a assinatura e realizar a liberação para o pagamento via cartão de crédito tudo ok, era o que eu esperava. Foi então que a primeira revista chegou com semanas de atraso. Ela já estava à venda na banca aqui da esquina a umas duas semanas e a minha nada. Verifiquei que meu endereço estava errado na revista, então imaginei que pudesse ter sido por isso. Mandei um e-mail para a revista informando e recebi uma confirmação de que o endereço iria ser corrigido. No próximo mês, dezembro se não me engano, mais semanas de atraso. E novamente meu endereço errado. Então mandei outro e-mail informando. E-mail respondido novamente com afirmação de que o endereço iria ser corrigido. A mesma situação se prolongou por mais uns 2 meses até que finalmente corrigiram o endereço. O que não mudou em nada a entrega que continuou com semanas de atraso. Oras, pra que vou assinar isso se na banca ela chega mais rápido que na minha caixa de correio? Até que cansei dessa falta de compromisso com o assinante e em junho aproximadamente mandei e-mail informando que não desejava mais a assinatura e que gostaria do meu dinheiro de volta. Para minha surpresa não obtive mais resposta alguma por parte da revista. E ainda por cima, as revistas nunca mais chegaram na minha casa! Depois disso já enviei diversos e-mails e nenhum houve reposta! No começo de dezembro me ligou uma pessoa se dizendo da Linux Magazine porguntando o número da minha conta bancária para fazer o estorno do meu dinheiro. Foi quando pensei: Finalmente vão devolver meu dinheiro!. Devolver? Que isso. Até agora nada! É um absurdo a falta de respeito com o leitor. E a Revista ainda ganhou uma moção cedida pela câmara de vereadores do Rio de Janeiro na última quinta-feira, dia 14. Fica aqui a minha indignação. Espero não ter que recorrer a nenhum procon, mas como as coisas estão acho que não vai ter jeito. Sylvestre Mergulhão ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
[PSL-Brasil] Doença da internet
7. Sites ruins causam estresse e ansiedade Um centro de pesquisa americano identificou uma nova doença causada por sites mal diagramados. De acordo com o estudo, os sintomas do distúrbio psicológico incluem taquicardia, suor e cliques furiosos no mouse. Em casos extremos, a pessoa afetada grita com o próprio monitor. Acha que é brincadeira? O centro que diagnosticou o distúrbio garante que não. Chamada de 'Mouse Range', a síndrome foi descoberta através de uma pesquisa com 2.500 internautas que acessaram tanto sites em perfeitas condições, como aqueles com problemas na conexão e usabilidade. No segundo caso, quase todos os participantes demonstraram ansiedade e estresse. Leia o artigo do The Inquirer: http://www.theinquirer.net/default.aspx?article=36498 ** 8º Fórum Internacional De Software Livre - fisl8.0 12, 13 e 14 de abril de 2007 - www.fisl.org.br O maior evento de T.I no Brasil!!! Centro de Eventos da FIERGS Porto Alegre, RS, Brasil ** - Associacao Software Livre.Org - http://www.softwarelivre.org/ ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Linux Magazine: Uma vergonha no atendimento ao assinante.
Isto aconteceu comigo em relação ao O VALOR levei meses pra conseguir resolver o frege e reaver o q havia pago. Foram meses de perrengue e chateações mil Um caos!! Ada On 12/22/06, Jean Sestrem [EMAIL PROTECTED] wrote: Apoio irrestrito tomei na espinha, com o mesmo golpe no fisl 6.0, assinei por 12 meses e até hoje recebi apenas 4 numeros, recebi ainda depois de muita briga, mas ficaram me devendo 8 numeros. A algum tempo fiz um comentário aqui, inclusive alertando os valorosos companheiros do movimento do RS para filtrar essa pilantragem na hora de conceder espaços no nosso mais importante encontro. Como o fisl recebe pessoas de toda a comunidade nacional e internacional, a revista enganou gente de tudo que é lado. Em Qui, 2006-12-21 às 20:26 -0200, sylva escreveu: Pessoal vou aproveitar esse meio para fazer um desabafo com relação à revista Linux Magazine. Efetuei minha assinatura da revista em meados de outubro do ano passado, 2005. Após fazer a assinatura e realizar a liberação para o pagamento via cartão de crédito tudo ok, era o que eu esperava. Foi então que a primeira revista chegou com semanas de atraso. Ela já estava à venda na banca aqui da esquina a umas duas semanas e a minha nada. Verifiquei que meu endereço estava errado na revista, então imaginei que pudesse ter sido por isso. Mandei um e-mail para a revista informando e recebi uma confirmação de que o endereço iria ser corrigido. No próximo mês, dezembro se não me engano, mais semanas de atraso. E novamente meu endereço errado. Então mandei outro e-mail informando. E-mail respondido novamente com afirmação de que o endereço iria ser corrigido. A mesma situação se prolongou por mais uns 2 meses até que finalmente corrigiram o endereço. O que não mudou em nada a entrega que continuou com semanas de atraso. Oras, pra que vou assinar isso se na banca ela chega mais rápido que na minha caixa de correio? Até que cansei dessa falta de compromisso com o assinante e em junho aproximadamente mandei e-mail informando que não desejava mais a assinatura e que gostaria do meu dinheiro de volta. Para minha surpresa não obtive mais resposta alguma por parte da revista. E ainda por cima, as revistas nunca mais chegaram na minha casa! Depois disso já enviei diversos e-mails e nenhum houve reposta! No começo de dezembro me ligou uma pessoa se dizendo da Linux Magazine porguntando o número da minha conta bancária para fazer o estorno do meu dinheiro. Foi quando pensei: Finalmente vão devolver meu dinheiro!. Devolver? Que isso. Até agora nada! É um absurdo a falta de respeito com o leitor. E a Revista ainda ganhou uma moção cedida pela câmara de vereadores do Rio de Janeiro na última quinta-feira, dia 14. Fica aqui a minha indignação. Espero não ter que recorrer a nenhum procon, mas como as coisas estão acho que não vai ter jeito. Sylvestre Mergulhão ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Boas Festas. Agradeço a todos por 2006.
Fuzaro e Marcelo, Fiquei muito atinginda com as palavras do Fuzaro e agora com as do Marcelo, em especial com o seu fecho usando verso consagrado e maravilhoso de Quintana. Fiquei atingida e nem consegui mais colocar mensagem própria de Natal e um 2007 sensacional pra todos porque não conseguiria ser fidedigna de tudo em relaçãos aos meus votos a todos. Atingida no sentido de sensibilizada ao máximo, porque gostaria de saber rebeverar ou vomitar igual, porque tb ando intalada-sofrida-cansada das mesmas coisas q vcs, porem não saberia fazê-lo de forma alguma como fez Fuzaro tão bem. Valeu.Sinto-me recompensada com a coragem e precisão de ambos.Parabéns aos dois, de verdade e pra valer. E aqui ficam os meus votos - pra todos - de Feliz Natal e um 2007 usando as palavras de Fuzaro e Marcelo Branco, as minhas palavras como desabafos e votos.Boas Festas. Tudo de melhor da vida. Bjs, ADA On 12/22/06, Marcelo D'Elia Branco [EMAIL PROTECTED] wrote: Fuzaro, Faço das tuas palavras as minhas... Infelizmente está cheio de gente assim...passei por tudo isso quando estive em Brasília e mesmo agora, vivendo em outro país e longe de tudo, os mesmos fofoqueiros que se alimentam da mentira e da intriga para sobreviverem profissionalmente continuam agindo, mentindo coisas ao meu respeito. (pois é a única forma de continuarem sentados com suas bundas gordas nas cadeiras que ocuparam) Mas tu tens luz própria e nao depende deste tipo de jogo para viver...este é o jogo dos medíocres. Minhas solidariedades!! Mas quando isso acontece eu penso muito no meu conterrâneo Mário Quintana: Os meus inimigos? Eles passarão! EU PASSARINHO boas festas Marcelo Em Qui, 2006-12-21 às 18:51 -0200, Luiz Fuzaro escreveu: -BEGIN PGP SIGNED MESSAGE- Hash: SHA1 Saudações, Neste final de ano, inspirado pelo momento das festas e o encerramento de mais um ciclo de minha vida, resolvi agradecer. Um agradecimento democrático e abrangente, pois todos que compartilharam da minha existência durante este período, seja pessoalmente, por e-mail, pensamento ou desejo, me ajudaram a trilhá-lo e a completá-lo com muitas ocorrências tornando-o divertido interessante, em suma muito rico de emoções e conquistas. Em primeiro lugar, gostaria de agradecer os FDP* que criaram obstáculos, barreiras e dificuldades para mim, seja no exercicio de meu trabalho ou na vida em geral, são pessoas que fazem corpo pesado, dão informações erradas, jogam contra, destrõem aquilo que foi contruído, e outras sacanagens mais. Estes realmente merecem um agradecimento especial pois sem sua ajuda eu não poderia ter me esforçado e me superado para poder fazer frente as forças contrárias e exigindo de mim um dedicação maior que o normal e uma disciplina para suplantá-los e os desafios gerados por suas ações e conseqüencias. Na seqüencia agradeço também os invejosos, olhos grandes, mesquinhos e outros ratos, capazes de fazer qualquer patifaria para que, na visão deles, se equipararem a mim em posses, competências, habilidades, facilidades, contatos, amizades ou qualquer outra coisa que me diferencie deles que seja objeto de desejo ou de cobiça da parte destes. A estes eu agradeço muito, mas, muito mesmo, porque se não fossem eles, eu não conseguiria distinguir aqueles que me são leais, amigos, pau prá toda obra, que me elogiam, querem meu bem e de minha família e que ao final de mais um ano fazem parte parte do círculo de pessoas que considero e que a cada ano aumenta mais. Seguindo gostaria de agradeçer muito, com especial dedicação, os ignorantes, mal-amados, mal-treinados, mal -instruídos, mal educados e os mau caráter que com suas trapalhadas, falta de atenção, arrogância, descompromisso e falta de educação, e que na maioria das vezes não são feitas nem por maldade eu agradeço de joelhos. Estes me ensinaram que tenho de ser mais humano, paciente, as vezes complacente, humilde, condescendente, ter palavras amigas no bolso, e alguns ensinamentos, pois me ajudaram a reconhecer nem todos são iguais e tiveram as mesmas condições de educação, de família, de ambiente, renda ou cultura e que me mostraram que de vez em quando, a interpretação vale mais que o fato em si. Um agradecimento muito especial as pessoas que não tive contato pessoal este ano, nem por e-mail, nem em pensamento, aliás, realmente agradeço a não saber nem mais quem são, e espero que continue assim, pois este tipo de gente me auxilia bastante porque me ajuda a descobrir que a memória descarta coisas que aborrecem, não interessam, entristecem, e outras coisas mais que os tipos anteriores que agradeci são capazes de fazer, e de minha parte farei de tudo que for possível para que no próximo ano eles estejam aqui incluídos. Agradeço de coração aos inimigos confessos, concorrentes, adversários, como próprio sufixo permanece e modificação se da apenas no prefixo estes, possuem, como os amigos, diversas qualidades que por vezes põe a mostra nossas fraquezas
[PSL-Brasil] Jeremy Allison (Samba) saiu da Novell em protesto pelo acordo de patentes que a companhia fez com a Microsoft.
Responsável por Samba deixa Novell por causa de acordo com Microsoft Jeremy Allison saiu da Novell em protesto pelo acordo de patentes que a companhia fez com a Microsoft. http://computerworld.uol.com.br/mercado/2006/12/22/idgnoticia.2006-12-22.8806675302/IDGNoticia_view http://computerworld.uol.com.br/mercado/2006/12/22/idgnoticia.2006-12-22.8806675302/sendto_form javascript:setActiveStyleSheet('Texto Grande', 1); Por IDG Now! 22 de dezembro de 2006 - 14h49 O site Groklaw reportou que Jeremy Allison, membro do grupo responsável pelo desenvolvimento do Samba, saiu da Novell em protesto pelo acordo de patentes que a companhia fez com a Microsoft. Posto que o acordo de patente da Microsoft está feito, não há nada que possamos fazer para reparar as relações com a comunidade, escreveu Allison. Até que a provisão de patentes seja revogada, somos párias... Infelizmente, o tempo em que eu estava disposto a esperar até que o acordo fosse revogado acabou, por isso preciso dizer adeus. O texto de despedida está disponível na íntegra http://www.groklaw.net/article.php?story=20061221081000710 no Groklaw. O principal ponto de discordância de Allison em relação ao acordo é que ele viola a intenção da licença GPL sob a qual o Samba é oferecido, o que é uma ameaça para que todos recebam o código da mesma forma. O e-mail com o texto justificando a sua saída foi distribuído para várias listas na Novell. Allison deixa a empresa no final deste mês. ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Microsoft revela nome de três primeiros clientes de suporte Linux
Wagner, MS-Linux não sai, pode ficar certo disso. Na cabeça deles não é necessário e a estratégia deles é sempre bem mais sutil. Poderia até acontecer, mas se o Linux fosse propriedade (um produto) de alguma empresa. Daí eles comprariam a empresa e lancariam o MS-Linux. Ou copiam o produto, ou compram a empresa ou sabotam a empresa e o produto. Quando não dá compram ações da empresa e exercem influência. O caso do pacto com a Novell se assemelha a esse último ardil. Só que não estão atuando sobre o produto em si, mas em relação ao licenciamento (graças as particularidades desse caso). Abraço, On 12/22/06, Wagner Meira Jr. [EMAIL PROTECTED] wrote: Estrategia classica: Embrace, Extend, and Extinguish. (Tem ate no wikipedia) Nao demora a sair o MS Linux. :-( Um abraco e feliz natal, Wagner Marcelo D'Elia Branco escreveu: Em Sex, 2006-12-22 às 09:50 +0100, Marcelo D'Elia Branco escreveu: Estes 3 clientes eram da Red Hat e agora serao clientes da Microsoft-SUSE... Microsoft (e laranjas Novell-Suse) 3 x 0 Red Hat gool da Microsoft... MS e Novell: pesquisa aponta aprovação de 90% http://www.baguete.com.br/noticia.php?id=15074 - A colaboração Microsoft-Novell aumentou o interesse dos clientes em relação ao SUSE Linux. Mais de dois terços dos participantes e 79% dos que usam atualmente o Red Hat, disseram que o contrato os tornou mais propensos a escolher o SUSE Linux para seus centros de dados. ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil -- ASF http://antoniofonseca.wordpress.com/ ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Jeremy Allison (Samba) saiu da Novell em protesto pelo acordo de patentes que a companhia fez com a Microsoft.
Oi Ada, Bem primeiro feliz Natal a todos por igual. E aqueles que se pronunciaram nesta lista em dobro. A análise que eu tiro disso tudo é que a Microsoft quer algumas coisas: 1. Tirar os clientes do pessoal que cria software livre com isso tirar a sustentaibilidade destas entidades, matar por asfixia. 2. Não contribuir com a liberdade de software. Quer dizer ela vai se beneficiar mas tudo que criar de novo fechar ou simplesmente não criar nada. Quer dizer usar o que tem mas não ajudar a melhorar. 3. Criar jurisdição para poder entra com ação contra outras empresas. Criar um circo em volta do assunto ja com os atores devidamente formados por ela. A meu ver tudo isso é perigoso pois ela não faz com a pureza da grande maioria e sim por (o que estou vendo) interesse. Acho que devemos sim receber a Microsoft pois é o destino mas como tratar com tudo isso? Ela sempre entraria no mercado de sl pois não tem como fechar o mercado, ele é aberto mas se o crescimento da participação da m$ no mercado de software livre for maior que o crescimento do próprio mercado de software livre podemos nos preocupar. Marcus Responsável por Samba deixa Novell por causa de acordo com Microsoft Jeremy Allison saiu da Novell em protesto pelo acordo de patentes que a companhia fez com a Microsoft. http://computerworld.uol.com.br/mercado/2006/12/22/idgnoticia.2006-12-22.8806675302/IDGNoticia_view Por IDG Now! 22 de dezembro de 2006 - 14h49 O site Groklaw reportou que Jeremy Allison, membro do grupo responsável pelo desenvolvimento do Samba, saiu da Novell em protesto pelo acordo de patentes que a companhia fez com a Microsoft. Posto que o acordo de patente da Microsoft está feito, não há nada que possamos fazer para reparar as relações com a comunidade, escreveu Allison. Até que a provisão de patentes seja revogada, somos párias... Infelizmente, o tempo em que eu estava disposto a esperar até que o acordo fosse revogado acabou, por isso preciso dizer adeus. O texto de despedida está disponível na íntegra no Groklaw. O principal ponto de discordância de Allison em relação ao acordo é que ele viola a intenção da licença GPL sob a qual o Samba é oferecido, o que é uma ameaça para que todos recebam o código da mesma forma. O e-mail com o texto justificando a sua saída foi distribuído para várias listas na Novell. Allison deixa a empresa no final deste mês. ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Linux Magazine: Uma vergonha no atendimento ao assinante.
Sou leitor da LM brasileira desde a primeira edição e sempre tive o desejo de fazer uma assinatura, até como uma forma de dar uma força para esse projeto que considero importantíssimo. Continuo comprando a revista mensalmente na banca de jornais e ainda não assinei. Por que? Simples, porque ainda não senti firmeza da parte deles. Atrasos frequentes no lançamento de edições e depois aquela confusão do põe e tira o CD que as acompanhava. Prefiro continuar fazendo minha parte comprando mensalmente cada edição. Quem sabe se eles estabilizarem a distribuição a de dezembro de 2006 por exemplo ainda não chegou por aqui (Belém-PA). Abraço, On 12/22/06, Jean Sestrem [EMAIL PROTECTED] wrote: Apoio irrestrito tomei na espinha, com o mesmo golpe no fisl 6.0, assinei por 12 meses e até hoje recebi apenas 4 numeros, recebi ainda depois de muita briga, mas ficaram me devendo 8 numeros. A algum tempo fiz um comentário aqui, inclusive alertando os valorosos companheiros do movimento do RS para filtrar essa pilantragem na hora de conceder espaços no nosso mais importante encontro. Como o fisl recebe pessoas de toda a comunidade nacional e internacional, a revista enganou gente de tudo que é lado. Em Qui, 2006-12-21 às 20:26 -0200, sylva escreveu: Pessoal vou aproveitar esse meio para fazer um desabafo com relação à revista Linux Magazine. Efetuei minha assinatura da revista em meados de outubro do ano passado, 2005. Após fazer a assinatura e realizar a liberação para o pagamento via cartão de crédito tudo ok, era o que eu esperava. Foi então que a primeira revista chegou com semanas de atraso. Ela já estava à venda na banca aqui da esquina a umas duas semanas e a minha nada. Verifiquei que meu endereço estava errado na revista, então imaginei que pudesse ter sido por isso. Mandei um e-mail para a revista informando e recebi uma confirmação de que o endereço iria ser corrigido. No próximo mês, dezembro se não me engano, mais semanas de atraso. E novamente meu endereço errado. Então mandei outro e-mail informando. E-mail respondido novamente com afirmação de que o endereço iria ser corrigido. A mesma situação se prolongou por mais uns 2 meses até que finalmente corrigiram o endereço. O que não mudou em nada a entrega que continuou com semanas de atraso. Oras, pra que vou assinar isso se na banca ela chega mais rápido que na minha caixa de correio? Até que cansei dessa falta de compromisso com o assinante e em junho aproximadamente mandei e-mail informando que não desejava mais a assinatura e que gostaria do meu dinheiro de volta. Para minha surpresa não obtive mais resposta alguma por parte da revista. E ainda por cima, as revistas nunca mais chegaram na minha casa! Depois disso já enviei diversos e-mails e nenhum houve reposta! No começo de dezembro me ligou uma pessoa se dizendo da Linux Magazine porguntando o número da minha conta bancária para fazer o estorno do meu dinheiro. Foi quando pensei: Finalmente vão devolver meu dinheiro!. Devolver? Que isso. Até agora nada! É um absurdo a falta de respeito com o leitor. E a Revista ainda ganhou uma moção cedida pela câmara de vereadores do Rio de Janeiro na última quinta-feira, dia 14. Fica aqui a minha indignação. Espero não ter que recorrer a nenhum procon, mas como as coisas estão acho que não vai ter jeito. Sylvestre Mergulhão ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil -- ASF http://antoniofonseca.wordpress.com/ ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Linux Magazine: Uma vergonha no atendimento ao assinante.
Caro Antonio, respeito a sua opinião e não mediria esforços até além desses que vc citou que faz pra ajudar um projeto sério, comprometido e que respeitasse as pessoas. É fácil dizer que é importante, também sei disso, mas o respeito deve ser dispensado, se quer ajuda para um editorial é uma coisa, mas apresentar um produto, cobrar por ele e não entregar é além de uma safadeza é CRIME!!! Não pactuo com esse comportamento. Em Sex, 2006-12-22 às 15:35 -0300, Antonio Fonseca escreveu: Sou leitor da LM brasileira desde a primeira edição e sempre tive o desejo de fazer uma assinatura, até como uma forma de dar uma força para esse projeto que considero importantíssimo. Continuo comprando a revista mensalmente na banca de jornais e ainda não assinei. Por que? Simples, porque ainda não senti firmeza da parte deles. Atrasos frequentes no lançamento de edições e depois aquela confusão do põe e tira o CD que as acompanhava. Prefiro continuar fazendo minha parte comprando mensalmente cada edição. Quem sabe se eles estabilizarem a distribuição a de dezembro de 2006 por exemplo ainda não chegou por aqui (Belém-PA). Abraço, On 12/22/06, Jean Sestrem [EMAIL PROTECTED] wrote: Apoio irrestrito tomei na espinha, com o mesmo golpe no fisl 6.0, assinei por 12 meses e até hoje recebi apenas 4 numeros, recebi ainda depois de muita briga, mas ficaram me devendo 8 numeros. A algum tempo fiz um comentário aqui, inclusive alertando os valorosos companheiros do movimento do RS para filtrar essa pilantragem na hora de conceder espaços no nosso mais importante encontro. Como o fisl recebe pessoas de toda a comunidade nacional e internacional, a revista enganou gente de tudo que é lado. Em Qui, 2006-12-21 às 20:26 -0200, sylva escreveu: Pessoal vou aproveitar esse meio para fazer um desabafo com relação à revista Linux Magazine. Efetuei minha assinatura da revista em meados de outubro do ano passado, 2005. Após fazer a assinatura e realizar a liberação para o pagamento via cartão de crédito tudo ok, era o que eu esperava. Foi então que a primeira revista chegou com semanas de atraso. Ela já estava à venda na banca aqui da esquina a umas duas semanas e a minha nada. Verifiquei que meu endereço estava errado na revista, então imaginei que pudesse ter sido por isso. Mandei um e-mail para a revista informando e recebi uma confirmação de que o endereço iria ser corrigido. No próximo mês, dezembro se não me engano, mais semanas de atraso. E novamente meu endereço errado. Então mandei outro e-mail informando. E-mail respondido novamente com afirmação de que o endereço iria ser corrigido. A mesma situação se prolongou por mais uns 2 meses até que finalmente corrigiram o endereço. O que não mudou em nada a entrega que continuou com semanas de atraso. Oras, pra que vou assinar isso se na banca ela chega mais rápido que na minha caixa de correio? Até que cansei dessa falta de compromisso com o assinante e em junho aproximadamente mandei e-mail informando que não desejava mais a assinatura e que gostaria do meu dinheiro de volta. Para minha surpresa não obtive mais resposta alguma por parte da revista. E ainda por cima, as revistas nunca mais chegaram na minha casa! Depois disso já enviei diversos e-mails e nenhum houve reposta! No começo de dezembro me ligou uma pessoa se dizendo da Linux Magazine porguntando o número da minha conta bancária para fazer o estorno do meu dinheiro. Foi quando pensei: Finalmente vão devolver meu dinheiro!. Devolver? Que isso. Até agora nada! É um absurdo a falta de respeito com o leitor. E a Revista ainda ganhou uma moção cedida pela câmara de vereadores do Rio de Janeiro na última quinta-feira, dia 14. Fica aqui a minha indignação. Espero não ter que recorrer a nenhum procon, mas como as coisas estão acho que não vai ter jeito. Sylvestre Mergulhão ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Linux Magazine: Uma vergonha no atendimento ao assinante.
Sou assinante da revista desde que ela existe. Ja aconteceu vários casos de a revista não chegar, passar ate 2 meses sem receber e a revista la nas bancas :). Ja me estressei demais com a LM por causa de ter que ficar ligando para São Paulo para saber se algum dia minha revista iria chegar. Quando eu ligava ae eles mandavam. Bom esse é meu ultimo ano de assinante pois cansei de ligar para pedir que mandasse a minha revista. Eu tenho agora faz 2 meses sem receber, e não estou devendo nada lá, pois pago tudo por cartão de crédito. Espero que a revista mude a postura e melhore o atendimento ao cliente. 2006/12/22, Antonio Fonseca [EMAIL PROTECTED]: Jean, Eu nunca disse para você pactuar! Fico tão indignado quanto você, e os outros aqui, com esse tipo de comportamento da LM, lesivo ao assinante. Recomendo apenas que você leia com mais calma e atenção minhas duas mensagens anteriores. Abraço, On 12/22/06, Jean Sestrem [EMAIL PROTECTED] wrote: Caro Antonio, respeito a sua opinião e não mediria esforços até além desses que vc citou que faz pra ajudar um projeto sério, comprometido e que respeitasse as pessoas. É fácil dizer que é importante, também sei disso, mas o respeito deve ser dispensado, se quer ajuda para um editorial é uma coisa, mas apresentar um produto, cobrar por ele e não entregar é além de uma safadeza é CRIME!!! Não pactuo com esse comportamento. Em Sex, 2006-12-22 às 15:35 -0300, Antonio Fonseca escreveu: Sou leitor da LM brasileira desde a primeira edição e sempre tive o desejo de fazer uma assinatura, até como uma forma de dar uma força para esse projeto que considero importantíssimo. Continuo comprando a revista mensalmente na banca de jornais e ainda não assinei. Por que? Simples, porque ainda não senti firmeza da parte deles. Atrasos frequentes no lançamento de edições e depois aquela confusão do põe e tira o CD que as acompanhava. Prefiro continuar fazendo minha parte comprando mensalmente cada edição. Quem sabe se eles estabilizarem a distribuição a de dezembro de 2006 por exemplo ainda não chegou por aqui (Belém-PA). Abraço, On 12/22/06, Jean Sestrem [EMAIL PROTECTED] wrote: Apoio irrestrito tomei na espinha, com o mesmo golpe no fisl 6.0, assinei por 12 meses e até hoje recebi apenas 4 numeros, recebi ainda depois de muita briga, mas ficaram me devendo 8 numeros. A algum tempo fiz um comentário aqui, inclusive alertando os valorosos companheiros do movimento do RS para filtrar essa pilantragem na hora de conceder espaços no nosso mais importante encontro. Como o fisl recebe pessoas de toda a comunidade nacional e internacional, a revista enganou gente de tudo que é lado. Em Qui, 2006-12-21 às 20:26 -0200, sylva escreveu: Pessoal vou aproveitar esse meio para fazer um desabafo com relação à revista Linux Magazine. Efetuei minha assinatura da revista em meados de outubro do ano passado, 2005. Após fazer a assinatura e realizar a liberação para o pagamento via cartão de crédito tudo ok, era o que eu esperava. Foi então que a primeira revista chegou com semanas de atraso. Ela já estava à venda na banca aqui da esquina a umas duas semanas e a minha nada. Verifiquei que meu endereço estava errado na revista, então imaginei que pudesse ter sido por isso. Mandei um e-mail para a revista informando e recebi uma confirmação de que o endereço iria ser corrigido. No próximo mês, dezembro se não me engano, mais semanas de atraso. E novamente meu endereço errado. Então mandei outro e-mail informando. E-mail respondido novamente com afirmação de que o endereço iria ser corrigido. A mesma situação se prolongou por mais uns 2 meses até que finalmente corrigiram o endereço. O que não mudou em nada a entrega que continuou com semanas de atraso. Oras, pra que vou assinar isso se na banca ela chega mais rápido que na minha caixa de correio? Até que cansei dessa falta de compromisso com o assinante e em junho aproximadamente mandei e-mail informando que não desejava mais a assinatura e que gostaria do meu dinheiro de volta. Para minha surpresa não obtive mais resposta alguma por parte da revista. E ainda por cima, as revistas nunca mais chegaram na minha casa! Depois disso já enviei diversos e-mails e nenhum houve reposta! No começo de dezembro me ligou uma pessoa se
[PSL-Brasil] Microsoft, Novell, inovações de ruptura e SL
Desculpem o tamanho do texto, mas faz um certo tempo q estou querendo apresentar a minha visão do acordo MS/Novell e não consegui escrever nada mais enxuto do q isso. Mas, acredito q quem conseguir ler tudo pode ter uma nova perspectiva do q está acontecendo. Há pouco tempo atrás aconteceu um debate entre Dave Winer e o Scobleizer sobre inovação na MS. O primeiro afirmava q a MS não inovava em nada, esperava os startups criarem um mercado e assistiam este crescer até o momento em q decidiam competir nele. O segundo, como bom ex-funcionário da MS, dizia q não era bem assim e q a MS tinha uma série de pequenas inovações q eram importantes, embora longe de serem radicais (o exemplo era o ClearType). Colocando isso sob a óptica das teorias de inovação de ruptura de Christensen (O Dilema do Inovador, Crescimento pela Inovação, Seeing What's Next), a estratégia da MS é bem clara: ela é uma expert em inovações de sustentação (o tipo que não gera ruptura), sejam elas incrementais (ClearType, as inúmeras versões do MS Office) ou radicais (como será o MS Office 2007). As inovações de ruptura de novo mercado ficam na mão de empresas emergentes, mas a MS possui uma série de táticas para cooptar este tipo de inovação e agregá-la ao seu portfolio de produtos. Normalmente isso acontecia com sucesso pq a rede de valor sobre a qual a MS construiu seu negócio acabava se sobrepondo com a rede de valor dos outros produtos de software q ela agregou ao longo de sua existência. O negócio de produção de software, até então, tinha dos mesmos fornecedores aos mesmos clientes. Agora, a coisa mudou. Software Livre e de Código Aberto é uma tecnologia de ruptura por natureza. A rede de valor em torno de um Mozilla Firefox, por exemplo, é bem diferente da que havia ao redor do Netscape Navigator (para quem não lembra, um produto licenciado comercialmente às empresas). A MS tem recursos para tirar proveito de praticamente qqr tipo de oportunidade q surgir à sua frente, mas seus processos de trabalho e seus valores não são adequados para um Mundo sem Portões. O próprio professor Christensen (acadêmico de Harvard) alertou a empresa em uma palestra (e ele cita explicitamente o gnu/ linux em seu último livro). Como a MS poderia lidar com a inovação de ruptura representada pelo Software Livre? A IBM, qdo decidiu investir no PC, entendeu q não tinha processos e valores para lidar com a tecnologia de ruptura q tinha em mãos (o computador pessoal). Assim, criou uma unidade separada em Boca Raton para desenvolver o produto sem a interferência dos executivos da matriz (o grupo de Boca Raton era conhecido como the Wild Ducks). A MS pode estar seguindo um caminho similar com o acordo com a Novell. Vamos repassar os fatos: primeiro o Bill Gates, q está longe de ser tolo, anuncia (aparentemente a sério) seu afastamento da empresa no prazo de 2 anos. P q? Consta q o próprio teria reconhecido suas limitações (lembram a questão dos valores q eu citei acima?) ao lidar com um novo mercado de TI e teria renunciado à sua posição em favor do Ray Ozzie, sujeito com mais visão e preparo para os novos tempos. Além disso, a MS comprar ou criar uma distribuição traria descrédito imediato a este produto. Com a possível exceção da turma do Mono, a comunidade FLOSS em geral é pouco simpática à MS e possui uma memória coletiva bastante forte na hora de lembrar das declarações infelizes dos principais executivos da empresa a respeito de SL. O q fazer então? Um acordo com uma empresa distinta com alguns processos de trabalho similares que já apresentava uma certa credibilidade junto à comunidade FLOSS (credibilidade merecida, tendo em vista os produtos proprietários da SUSE e da XIMIAN q a Novell abriu após as aquisições - Yast, exchange-connector para o Evolution, sem falar na promessa de acabar com drivers proprietários no kernel do SuSE Linux). Como a Novell é o estereótipo da empresa proprietária se adaptando ao mundo Livre, a evolução dos negócios da Novell poderia ser um gde laboratório para a MS ver de perto o q dá certo e o q não dá neste caso. Daí para ela abraçar um modelo de negócio ao redor de SL seriam poucos passos a mais. Além, é claro, de preparar a percepção do mercado e dos desenvolvedores de SL para uma futura aquisição da Novell (estilo porteira fechada, q levaria para dentro da MS o SUSE e a Ximian de uma tacada só). Qual o principal obstáculo a isso hoje? IMHO, os valores antigos da empresa, representados e encarnados pela figura do CEO atual: Steve Ballmer. Em q pese o fortalecimento do braço de serviços da MS nos últimos anos (eu tenho visto isso nas iniciativas recentes da empresa junto às administrações estaduais e ao governo federal), sempre há uma declaração desastrosa do Mr. Ballmer reforçando o status quo anterior: linux infrige nossa propriedade intelectual é apenas a mais recente de uma
Re: [PSL-Brasil] Microsoft, Novell, inovações de ruptura e SL
Oi Olival, Mesmo que eu tenha uma hipótese diferente da tua a respeito da estratégia da MS em relaçao ao SL,os teus argumentos e a qualidade do texto me balançaram um pouco... Sem dúvidas,a tua análise é uma outra hipótese possível. Vamos ver no que dá. bon nadal i feliç 2007. Marcelo Citando Olival Júnior [EMAIL PROTECTED]: Desculpem o tamanho do texto, mas faz um certo tempo q estou querendo apresentar a minha visão do acordo MS/Novell e não consegui escrever nada mais enxuto do q isso. Mas, acredito q quem conseguir ler tudo pode ter uma nova perspectiva do q está acontecendo. Há pouco tempo atrás aconteceu um debate entre Dave Winer e o Scobleizer sobre inovação na MS. O primeiro afirmava q a MS não inovava em nada, esperava os startups criarem um mercado e assistiam este crescer até o momento em q decidiam competir nele. O segundo, como bom ex-funcionário da MS, dizia q não era bem assim e q a MS tinha uma série de pequenas inovações q eram importantes, embora longe de serem radicais (o exemplo era o ClearType). Colocando isso sob a óptica das teorias de inovação de ruptura de Christensen (O Dilema do Inovador, Crescimento pela Inovação, Seeing What's Next), a estratégia da MS é bem clara: ela é uma expert em inovações de sustentação (o tipo que não gera ruptura), sejam elas incrementais (ClearType, as inúmeras versões do MS Office) ou radicais (como será o MS Office 2007). As inovações de ruptura de novo mercado ficam na mão de empresas emergentes, mas a MS possui uma série de táticas para cooptar este tipo de inovação e agregá-la ao seu portfolio de produtos. Normalmente isso acontecia com sucesso pq a rede de valor sobre a qual a MS construiu seu negócio acabava se sobrepondo com a rede de valor dos outros produtos de software q ela agregou ao longo de sua existência. O negócio de produção de software, até então, tinha dos mesmos fornecedores aos mesmos clientes. Agora, a coisa mudou. Software Livre e de Código Aberto é uma tecnologia de ruptura por natureza. A rede de valor em torno de um Mozilla Firefox, por exemplo, é bem diferente da que havia ao redor do Netscape Navigator (para quem não lembra, um produto licenciado comercialmente às empresas). A MS tem recursos para tirar proveito de praticamente qqr tipo de oportunidade q surgir à sua frente, mas seus processos de trabalho e seus valores não são adequados para um Mundo sem Portões. O próprio professor Christensen (acadêmico de Harvard) alertou a empresa em uma palestra (e ele cita explicitamente o gnu/linux em seu último livro). Como a MS poderia lidar com a inovação de ruptura representada pelo Software Livre? A IBM, qdo decidiu investir no PC, entendeu q não tinha processos e valores para lidar com a tecnologia de ruptura q tinha em mãos (o computador pessoal). Assim, criou uma unidade separada em Boca Raton para desenvolver o produto sem a interferência dos executivos da matriz (o grupo de Boca Raton era conhecido como the Wild Ducks). A MS pode estar seguindo um caminho similar com o acordo com a Novell. Vamos repassar os fatos: primeiro o Bill Gates, q está longe de ser tolo, anuncia (aparentemente a sério) seu afastamento da empresa no prazo de 2 anos. P q? Consta q o próprio teria reconhecido suas limitações (lembram a questão dos valores q eu citei acima?) ao lidar com um novo mercado de TI e teria renunciado à sua posição em favor do Ray Ozzie, sujeito com mais visão e preparo para os novos tempos. Além disso, a MS comprar ou criar uma distribuição traria descrédito imediato a este produto. Com a possível exceção da turma do Mono, a comunidade FLOSS em geral é pouco simpática à MS e possui uma memória coletiva bastante forte na hora de lembrar das declarações infelizes dos principais executivos da empresa a respeito de SL. O q fazer então? Um acordo com uma empresa distinta com alguns processos de trabalho similares que já apresentava uma certa credibilidade junto à comunidade FLOSS (credibilidade merecida, tendo em vista os produtos proprietários da SUSE e da XIMIAN q a Novell abriu após as aquisições - Yast, exchange-connector para o Evolution, sem falar na promessa de acabar com drivers proprietários no kernel do SuSE Linux). Como a Novell é o estereótipo da empresa proprietária se adaptando ao mundo Livre, a evolução dos negócios da Novell poderia ser um gde laboratório para a MS ver de perto o q dá certo e o q não dá neste caso. Daí para ela abraçar um modelo de negócio ao redor de SL seriam poucos passos a mais. Além, é claro, de preparar a percepção do mercado e dos desenvolvedores de SL para uma futura aquisição da Novell (estilo porteira fechada, q levaria para dentro da MS o SUSE e a Ximian de uma tacada só). Qual o principal obstáculo a isso hoje? IMHO, os valores antigos da empresa, representados e encarnados pela figura do CEO atual: Steve Ballmer. Em q pese o
[PSL-Brasil] Boas Festas. Agradeço a todos por 2006.
Um feliz Natal para todos Este texto me fez refletir muito, espero que de alguma forma possa ser útil a outras pessoas. Um grande abraço, Pereira Uma formiga me levou a orar! Outro dia, vi uma formiga que carregava uma enorme folha. A formiga era pequena e a folha devia ter, no mínimo, dez vezes o tamanho dela. A formiga a carregava com sacrifício. Ora a arrastava, ora a tinha sobre a cabeça. Quando o vento batia, a folha tombava, fazendo cair também à formiga. Foram muitos os tropeços, mas nem por isso a formiga desanimou de sua tarefa. Eu a observei e acompanhei, até que chegou próximo de um buraco, que devia ser a porta de sua casa. Foi quando pensei: - Até que enfim ela terminou seu empreendimento.- Ilusão minha. Na verdade, havia apenas terminado uma etapa. A folha era muito maior do que a boca do buraco, o que fez com que a formiga a deixasse do lado de fora para, então, entrar sozinha. Foi aí que disse a mim mesmo: -Coitada, tanto sacrifício para nada. Lembrei-me ainda do ditado popular: Nadou, nadou e morreu na praia. Mas a pequena formiga me surpreendeu. Do buraco saíram outras formigas, que começaram a cortar a folha em pequenos pedaços. Elas pareciam alegres na tarefa. Em pouco tempo, a grande folha havia desaparecido, dando lugar a pequenos pedaços e eles estavam todos dentro do buraco. Imediatamente me peguei pensando em minhas experiências. Quantas vezes desanimei diante do tamanho das tarefas ou dificuldades? Talvez, se a formiga tivesse olhado para o tamanho da folha, nem mesmo teria começado a carregá-la. Invejei a persistência, a força daquela formiguinha. Naturalmente, transformei minha reflexão em oração e pedi ao Senhor: -Que me desse a tenacidade daquela formiga, para carregar as dificuldades do dia-a-dia. Que me desse a perseverança da formiga, para não desanimar diante das quedas. Que eu pudesse ter a inteligência, a esperteza dela, para dividir em pedaços o fardo que, às vezes, se apresenta grande demais. Que eu tivesse a humildade para partilhar com os outros o êxito da chegada, mesmo que o trajeto tivesse sido solitário. Pedi ao Senhor a graça de, como aquela formiga, não desistir da caminhada, mesmo quando os ventos contrários me fazem virar de cabeça para baixo; mesmo quando, pelo tamanho da carga, não consigo ver com nitidez o caminho a percorrer. A alegria dos filhotes que, provavelmente, esperavam lá dentro pelo alimento, fez aquela formiga esquecer e superar todas as adversidades da estrada. Após meu encontro com aquela formiga, saí mais fortalecido em minha caminhada. Agradeci ao Senhor por ter colocado aquela formiga em meu caminho ou por me ter feito passar pelo caminho dela! (Recebi sem autoria) ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Doença da internet
Range ou rage? Acho difícil as pessoas não conseguirem alcançar o mouse :-) -- Eduardo Costa Lisboa ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Microsoft, Novell, inovações de ruptura e SL
Em 22/12/2006, às 19:43, binharalista escreveu: o que são para vc inovação de sustentação e de ruptira?? não seriam .. incrementais e radicais? No trabalho de Christensen as inovações são categorizadas em dois gdes grupos: de sustentação (sustaining - usei a tradução mais comum nos livros traduzidos do autor no Brasil) e de ruptura (disruptive, há quem traduza como disruptiva). As de sustentação, por sua vez, podem ser classificadas em de substituição (displacement), incrementais ou radicais. As de ruptura podem ser divididas em de baixo mercado (low market) ou de novo mercado (new market). As inovações de sustentação são aquelas q as boas empresas utilizam para aperfeiçoar suas tecnologias a fim de manter uma vantagem competitiva. Por exemplo, desde q a Apple lançou o iPod, ela mudou pouca coisa da essência do produto, mas a cada ano introduziu modelos menores e com mais capacidade de armazenamento (vou ignorar a funcionalidade de vídeo para fins desta comparação). Isso é inovação de sustentação. As bases de competição, isto é, os atributos valorizados pelos clientes nesta tecnologia, desde o início da linha de produtos é mais ou menos a mesma: tamanho, capacidade, qualidade do som, etc. Inovações de sustentação que apenas aprimoram as bases de competição, sem gdes saltos qualitativos, são as inovações de sustentação incrementais. Eu tenho um exemplo caseiro na minha coleção de Palms: tenho desde um dos primeiros da linha (o Palm Personal) até o Palm T|X, passando pelo Palm M515 e pelo Palm ZIre71 no meio do caminho. Se vc colocá-los lado a lado, a proposta do produto mudou muito pouco. Os aperfeiçoamentos foram no tamanho do produto, na introdução da tela colorida, na capacidade de memória e coisas assim. As inovações de sustentação radicais trazem um gde salto nas bases de competição, porém sem alterá-las. Aqui o exemplo pode ser o MS Office 2007 em relação aos seus antecessores. Cada geração anterior mantinha mais ou menos a mesma proposta de valor e trazia apenas pequenas funcionalidades a mais. O 2007 promete mudar o formato padrão de armazenamento e a própria interface com o usuário, praticamente intocada há décadas. As inovações de sustentação de substituição mudam um componente inteiro de uma rede de valor em um ponto de modularidade. A substituição da tecnologia analógica pela digital na rede celular é um exemplo disso. O interessante são as inovações de ruptura. Qdo uma empresa utiliza uma inovação de sustentação para aperfeiçoar sua tecnologia, ela persegue sempre aquela faixa de clientes disposta a pagar mais por algum aperfeiçoamento em seus produtos. Neste processo, alguns clientes têm suas necessidades super-atendidas e não se dispõem mais a pagar mais caro por funcionalidades extras q não lhe interessam. O MS Office pode entrar nessa categoria, já q há tempos os clientes da MS q compram efetivamente o produto têm pulado uma ou duas versões do mesmo ao invés de fazer um upgrade toda vez q sai uma versão mais nova. É só ver a bizarra publicidade dos dinossauros da MS, onde até hj eles ficam instigando os clientes a sair do MS Office 97 (depois dele já veio a 2000, a XP e agora a 2007 - eu acho). Aí uma empresa pode oferecer uma tecnologia q não seja tão boa qto a dominante do mercado, mas tenha um custo menor e seja mais conveniente, atraindo essa faixa de mercado super-atendida. Se vc pensar no OpenOffice.org agora, acho q é por aí. Essa é uma inovação de ruptura de baixo-mercado. As inovações de ruptura de novo mercado mudam as bases de competição de uma indústria, trazendo uma nova proposta de valor. No início elas não competem diretamente com uma tecnologia estabelecida, mas criam um novo mercado, atraindo pessoas q não realizavam a tarefa executada por esta tecnologia pq era impossível ou muito difícil (ou ainda muito caro). O exemplo clássico seria o walkman da Sony. Até então o mercado de áudio era dedicado a produzir sempre aparelhos q tocassem com mais fidelidade o som gravado. Daí aparece o walkman e os clientes tradicionais de áudio ignoram o bicho pq ele não atende às necessidades deles (som perfeito). Só q havia milhares de pessoas q queriam poder carregar consigo suas músicas favoritas, mesmo q a qualidade de reprodução não fosse a coisa mais maravilhosa do mundo. Depois q uma empresa introduz uma inovação de ruptura, ela costumam utilizar inovações de sustentação para aperfeiçoá-la. Isso pode acabar por gerar novamente o ciclo de inovação descrito acima. O curioso é q as empresas estabelecidas costumam ter uma séria dificuldade em lidar com inovações de ruptura, em geral por causa dos seus processos, valores e recursos. A maneira como uma empresa tradicional em um mercado produz (seus processos), seus recursos (capital intelectual e estrutural, etc) e seus valores (aquilo q ela considera importante) costumam favorecer as
Re: [PSL-Brasil] Pirataria??
Pirataria nao tem nada a ver com proliferacao de conhecimento. Ele pode ser adquirido de outras formas. E ridiculo ficar justificando a pirataria por esse meios, ate pq a mesma pirataria que atrapalha, ajuda tambem a popularizar um produto e por sua vez faz pessoas comprarem esses produtos. Pirataria ainda existe porque muita gente ainda lucra com ela. A teoria e fraca pq a pirataria e melhor pra quem produz do que se nao houver consumo de forma alguma. E melhor ignorar o produto se voce quer que ele suma do que piratealo, afinal quem ja nao comprou 1 cd ou dvd original de uma banda pq gostou de uma musica que baixou? Se quiserem matar a pirataria ou entao as coisas ruins alimentadas pela pirataria entao e melhor simplesmente ignorar o produto e nem usufrui-lo por pirataria. -- Lucas Arruda lucasarruda.com ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Microsoft, Novell, inovações de ruptura e SL
Eu vou ler o livro este fim de semana e faço meus comentarios.. entao .. Mas no email anterior.. não entendi a que conclusão vc chegou .. ou eu nao lidireito.. to muito cansado hoje .. vou reler depois um abraco Olival Júnior escreveu: Em 22/12/2006, às 19:43, binharalista escreveu: o que são para vc inovação de sustentação e de ruptira?? não seriam .. incrementais e radicais? No trabalho de Christensen as inovações são categorizadas em dois gdes grupos: de sustentação (sustaining - usei a tradução mais comum nos livros traduzidos do autor no Brasil) e de ruptura (disruptive, há quem traduza como disruptiva). As de sustentação, por sua vez, podem ser classificadas em de substituição (displacement), incrementais ou radicais. As de ruptura podem ser divididas em de baixo mercado (low market) ou de novo mercado (new market). As inovações de sustentação são aquelas q as boas empresas utilizam para aperfeiçoar suas tecnologias a fim de manter uma vantagem competitiva. Por exemplo, desde q a Apple lançou o iPod, ela mudou pouca coisa da essência do produto, mas a cada ano introduziu modelos menores e com mais capacidade de armazenamento (vou ignorar a funcionalidade de vídeo para fins desta comparação). Isso é inovação de sustentação. As bases de competição, isto é, os atributos valorizados pelos clientes nesta tecnologia, desde o início da linha de produtos é mais ou menos a mesma: tamanho, capacidade, qualidade do som, etc. Inovações de sustentação que apenas aprimoram as bases de competição, sem gdes saltos qualitativos, são as inovações de sustentação incrementais. Eu tenho um exemplo caseiro na minha coleção de Palms: tenho desde um dos primeiros da linha (o Palm Personal) até o Palm T|X, passando pelo Palm M515 e pelo Palm ZIre71 no meio do caminho. Se vc colocá-los lado a lado, a proposta do produto mudou muito pouco. Os aperfeiçoamentos foram no tamanho do produto, na introdução da tela colorida, na capacidade de memória e coisas assim. As inovações de sustentação radicais trazem um gde salto nas bases de competição, porém sem alterá-las. Aqui o exemplo pode ser o MS Office 2007 em relação aos seus antecessores. Cada geração anterior mantinha mais ou menos a mesma proposta de valor e trazia apenas pequenas funcionalidades a mais. O 2007 promete mudar o formato padrão de armazenamento e a própria interface com o usuário, praticamente intocada há décadas. As inovações de sustentação de substituição mudam um componente inteiro de uma rede de valor em um ponto de modularidade. A substituição da tecnologia analógica pela digital na rede celular é um exemplo disso. O interessante são as inovações de ruptura. Qdo uma empresa utiliza uma inovação de sustentação para aperfeiçoar sua tecnologia, ela persegue sempre aquela faixa de clientes disposta a pagar mais por algum aperfeiçoamento em seus produtos. Neste processo, alguns clientes têm suas necessidades super-atendidas e não se dispõem mais a pagar mais caro por funcionalidades extras q não lhe interessam. O MS Office pode entrar nessa categoria, já q há tempos os clientes da MS q compram efetivamente o produto têm pulado uma ou duas versões do mesmo ao invés de fazer um upgrade toda vez q sai uma versão mais nova. É só ver a bizarra publicidade dos dinossauros da MS, onde até hj eles ficam instigando os clientes a sair do MS Office 97 (depois dele já veio a 2000, a XP e agora a 2007 - eu acho). Aí uma empresa pode oferecer uma tecnologia q não seja tão boa qto a dominante do mercado, mas tenha um custo menor e seja mais conveniente, atraindo essa faixa de mercado super-atendida. Se vc pensar no OpenOffice.org agora, acho q é por aí. Essa é uma inovação de ruptura de baixo-mercado. As inovações de ruptura de novo mercado mudam as bases de competição de uma indústria, trazendo uma nova proposta de valor. No início elas não competem diretamente com uma tecnologia estabelecida, mas criam um novo mercado, atraindo pessoas q não realizavam a tarefa executada por esta tecnologia pq era impossível ou muito difícil (ou ainda muito caro). O exemplo clássico seria o walkman da Sony. Até então o mercado de áudio era dedicado a produzir sempre aparelhos q tocassem com mais fidelidade o som gravado. Daí aparece o walkman e os clientes tradicionais de áudio ignoram o bicho pq ele não atende às necessidades deles (som perfeito). Só q havia milhares de pessoas q queriam poder carregar consigo suas músicas favoritas, mesmo q a qualidade de reprodução não fosse a coisa mais maravilhosa do mundo. Depois q uma empresa introduz uma inovação de ruptura, ela costumam utilizar inovações de sustentação para aperfeiçoá-la. Isso pode acabar por gerar novamente o ciclo de inovação descrito acima. O curioso é q as empresas estabelecidas costumam ter uma séria dificuldade em lidar com inovações de ruptura, em geral por causa dos seus processos, valores e recursos. A maneira como uma empresa
Re: [PSL-Brasil] Microsoft, Novell, inovações de ruptura e SL
Em 22/12/2006, às 18:51, Pedro A.D.Rezende escreveu: Sou cético quanto a este tipo de explicação. Ela não serve para explicar elementos fundamentais desse acordo, tais como o preço (quem Longe de mim ter a pretensão de explicar todas as forças envolvidas no acordo MS/Novell. O q fiz foi apenas oferecer mais uma perspectiva diante de um cenário q me parece mais complexo do q uma simples situação de causa-e-efeito. Da mesma forma q outro dia falamos aqui sobre a complexidade das interações interdepartamentais na MS (as quais levaram ao design um tanto qto poluído de uma simples funcionalidade de logout no Vista), um acordo deste porte deve envolver mais atores e motivos dentro da MS do q temos conhecimento público. que a MS pode mudar os termos da promessa (de não processar por infração de propriedade intelectual desenvolvedores não- comerciais do kernel) a qualquer momento, sem aviso prévio. Aqui entra o q comentei a respeito dos valores da empresa. São os valores q direcionam a atenção da empresa àquilo q ela considera importante. O prof. Chun Wei Choo, da universidade Oxford, descreveu muito bem este tipo de dinâmica no The Knowing Organization. Infelizmente, são os valores de uma oligarquia interna (para mim representada de forma clara na figura do Ballmer) q ainda dominam a empresa. São esses valores (proteger a nossa propriedade intelectual a qqr custo) q levaram a esse tipo de cláusula no acordo com a Novell. Mas, acho q há mostras aqui e ali, ainda tímidas, de q isso pode estar mudando. Acho que, para tentar entender as intenções e a mente dos que negociaram esse acordo, seria mais profícuo acompanhar a evolução da primeira investida da estratégia de intimidação via alegações genéricas de violação de propriedade imaterial -- o caso SCO --, do que as cabeças velhas ou duras, os iates e as vaidades de executivos, ou as estratégias negociais da IBM. Acho mais coerente uma leitura hobbesiana deste acordo, como por exemplo a que é oferecida em (para quem lê inglês) http://www.groklaw.net/article.php?story=20061203015212989 Bom, como eu disse antes, acho q há mais aspectos e facetas neste fenômeno do q uma explicação reducionista pode abranger. O caso SCO me chama a atenção por causa de uma outra empresa: a Sun. Não sei se todos lembram, mas no início a Sun foi uma financiadora secreta da SCO (ela pediu sigilo e foram uns bons meses antes do seu nome ser revelado). Então todos achavam q era mais uma empresa atingida diretamente pela revolução FLOSS (vide o qto eles perderam de mercado para a Red Hat, segundo os analistas) tentando uma tática desonesta para atingir seus rivais. Depois, qdo a Sun começou a abrir o código do Solaris, a empresa alegou q o tal acordo com a SCO tinha por objetivo licenciar partes do código Unix dentro do Solaris q poderia ser objeto de disputa em tribunais. Tendo em vista a estrutura da Sun, era uma explicação q fazia sentido. Agora, qual será a verdade? A Sun tentou atingir a Red Hat via SCO? A Sun estava apenas criando salvaguardas para um esforço legítimo de liberação do código de um dos seus principais produtos? As duas coisas? Eu não tenho uma resposta definitiva. Será q alguém (além do Scott McNeally) tem? [ ]s, olival.junior___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Microsoft, No =?ISO-8859-1? Q?vell, _inova=E7=F5es_de_ruptura_e _SL?=
Em 22/12/2006, às 22:42, Antonio Fonseca escreveu: Sua teoria é interessante e você utilizou uma boa argumentação. Mas ela não passa de conjectura. Como exercício intelectual é ótima. Certamente não sou pretensioso a ponto de me achar dono da verdade. Mas, acho q muitas pessoas estão utilizando uma análise extremamente reducionista sobre o assunto, talvez pelo tradicional ímpeto de enxergar a MS apenas como uma máquina de moer a concorrência. Apesar dos esqueletos no armário, não foi apenas através de jogadas duvidosas q a empresa chegou ao nível de penetração de mercado q tem hoje. E muita gente parece estar esquecendo disso, enquanto ela vai aos poucos fazendo seu dever de casa e ganhando espaços q poderiam estar sendo ocupados por concorrentes mais atentos. Ainda faltam praticamente todos os indícios necessários para dar a ela alguma credibilidade. E a aposentadoria de Gates, Allchin e outros executivos de alto escalão da Microsoft não são o bastante. Vc tem certeza? Quais indícios vc considera relevantes neste caso? Curiosamente, as teorias de inovação de ruptura falam justamente sobre como essas reviravoltas acontecem e os indícios tradicionais só aparecem qdo já é tarde demais . . . Eu vejo todo dia a MS indo cada vez mais para o lado de serviços, embora sua cash cow ainda seja o licenciamento de software. Ela tem caixa para experimentar e errar várias vezes, então se dá ao luxo de lançar um Zune da vida só para experimentar com as possibilidades de distribuição de música e vídeo. Suas unidades de negócio de games estão crescendo, vide o fenômeno do XBox, q provavelmente vai desbancar o PS3 como console dominante (pelo menos nos EUA) e tem pretensões de se estabelecer como media center. Estão experimentando algumas licenças OSI e já aperfeiçoaram seus processos de liberar padrões através do ECMA (eles costumam fazer isso rapidamente qdo há interesse). Enfim, há sinais de q a empresa está mudando. Para mim a dúvida maior será o ritmo desta mudança, pois será isto q determinará o sucesso da empreitada. Mas, como já disse antes, é apenas mais uma visão do assunto. Não explica a totalidade do fenômeno, tampouco é a palavra final sobre o q está acontecendo. Em toda sua história a Microsoft jamais deixou de ser uma empresa com ímpeto monopolista. E qual empresa capitalista deixou de ter ímpeto monopolista? Vc realmente acha q a IBM, por exemplo, não tem ímpetos monopolistas? Vá lidar com os caras na hora em q querem vender algo deles . . . No final das contas, eles querem ser seu provedor único de serviços. Se isso passar pelas licenças de produtos IBM, ótimo, mas, caso contrário, ainda querem deter o monopólio naquilo em q competem. Vá visitar o Banco Central para ver do q estou falando. E a Oracle? Aliás, esta última, q tantos consideravam amiguinha do SL em virtude de algumas contribuições menores, mostrou bem a sua cara ao gerar um tipo de FUD sobre gnu/linux q a MS jamais conseguiria gerar diretamente. Ao dizer q ia oferecer o Oracle Linux, ela conseguiu prejudicar mais as distribuições corporativas (em especial a Red Hat) do q a SCO conseguiu fazer em todos este anos. Tendo em vista q muitos usam Red Hat para rodar Oracle hoje, vc acha q se a Oracle oferecer a stack completa esses clientes não vão largar a Red Hat? O ímpeto monopolista está na natureza do capitalismo. Acreditar q uma empresa ou outra não têm essa motivação é não enxergar completamente o mercado em q elas estão envolvidas. Uma empresa q joga limpo em um campo, pode simplesmente estar garantindo para si um nicho ainda não contemplado por outras. Aliás, não fosse isso p q será q as distribuições gnu/linux corporativas procuram se diferenciar tanto no código, ao invés de se aterem somente aos serviços? Esforços como o LSB seriam desnecessários caso estas distribuições realmente fossem tão cooperativas qto alguns acreditam q elas sejam. Certificações próprias então, nem pensar . . . Eu continuo enxergando a Microsoft da mesma forma e nada ainda foi suficiente para me fazer pensar diferente, mesmo em relação a esse enfrentamento com o FOSS. Sim, continua sendo um enfrentamento. Na tentativa de mudar as regras e trazer o jogo para o terreno em que a Microsoft leve vantagem. Ora, mas eu não disse jamais q seria algo diferente. Apenas acredito q ela possa estar tentando entender uma nova forma de jogar para continuar a ser a empresa dominante q sempre foi. Se um dia eles perceberem q abrir o código de seus produtos ou abraçar os valores da FSF não afetaria a sua posição no mercado (e ainda traria alguma vantagem), pode ter certeza de q eles adotariam esta postura do dia para a noite. Se vc ler o q eu escrevi, verá q não disse q ela tem por objetivo deixar de ser dominante. Estou apenas levantando a hipótese de q ela possa estar procurando novas formas de fazer isso, especialmente agora q
Re: [PSL-Brasil] Microsoft revela nome de três primeiros clientes de suporte Linux
Acho que ate que enfim alguem sacou a jogada da MS. Ela so nao quer perder mercado e ta fingindo de amiga do Linux pra poder conviver do lado dele ao inves de ser substituido por ele. Pq a medida que ele for sendo adotado pelas empresas, ele deve crescer mais e mais, e se o Windows nao tiver compatibilidade com ele, vai acabar sendo substituido pois o custo dele e maior... Isso se chama sobrevivencia... On 12/21/06, Ada Lemos [EMAIL PROTECTED] wrote: (...) O contrato de suporte do Linux da SUSE assinado pela Microsoft com o Deutsche Bank, Credit Suisse e AIG é um divisor de águas no mundo da tecnologia. Está aí, para quem quiser ver: a maior empresa de software do mundo, sinônimo de programas proprietários, endossando um pingüim no mundo corporativo. Não é fácil, para muita gente, levar a sério as afirmações da Microsoft sobre interoperabilidade, porque a história da empresa está inteiramente ancorada em software proprietário. Mas o Linux cresceu tanto, e o código fonte-aberto ampliou tão profundamente suas raízes dentro das empresas que não pode mais ser ignorado por ninguém – nem mesmo por seu mais obstinado adversário. Ao dar suporte a um Linux, a Microsoft não dá propriamente o braço a torcer – apenas mostra que está disposta a evoluir para continuar crescendo dentro do setor mais lucrativo de TI – o mundo corporativo. Melhor para a Microsoft, melhor para a turma do Linux e, mais importante, melhor para os usuários dos dois sistemas. Veja matéria do Plantão INFO em http://info.abril.com.br/aberto/infonews/122006/21122006-3.shl * Postado por - Sandra Carvalho - 21/12/2006* On 12/21/06, Antonio Fonseca [EMAIL PROTECTED] wrote: Curioso não? Empresas do setor financeiro e logo no mercado europeu onde os negócios e imagem da Microsoft andam sendo torpedeados. E uma da empresas é usuário do Suse ainda! ;-) Isso me lembra que na primeira metade da década 1990, quando a Microsoft iniciou seu esforço para promover o Windows NT como sistema confiável para uso corporativo, adivinhem quem foi o maior 'early adopter' do sistema no mercado brasileiro? Justamente o Bradesco! Naquele momento creio que ele já era o maior banco privado do país e vinha construindo uma sólida reputação como banco moderno e arrojado no uso da tecnologia. A contribuição do Bradesco para o sucesso da Microsoft é tão grande que mereceu referência e elogios nos dois livros de Bill Gates (The Road Ahead e Business @ the Speed of Thought). No segundo, o banco contou com praticamente um capítulo inteiro dedicado a ele. Fica uma lição (além da necessidade de cacarejar), se você quer dar credibilidade a um produto ou serviço promova a sua adoção por instituições do mercado financeiro. Abraço, Antonio Fonseca http://antoniofonseca.wordpress.com On 12/21/06, Ada Lemos [EMAIL PROTECTED] wrote: Microsoft revela nome de três primeiros clientes de suporte Linux Por Peter Sayer, para o IDG Now!* Publicada em 21 de dezembro de 2006 às 09h53 http://idgnow.uol.com.br/computacao_corporativa/2006/12/21/idgnoticia.2006-12-21.8058880938/sendto_form http://idgnow.uol.com.br/computacao_corporativa/2006/12/21/idgnoticia.2006-12-21.8058880938/IDGNoticia_view Paris - Dois bancos e uma empresa de seguros já aceitaram a oferta da Microsoft para prestar suporte ao Suse Enterprise Linux. Dois bancos e uma empresa de seguros aceitaram a oferta da Microsoft para prestar suporte ao Suse Enterprise Linux, da Novell. Um dos três, o Credit Suisse Group, ainda não usa o Suse Linux, disse um porta-voz para as duas empresas. O acordo entre Novell e Microsoft foi anunciado no último mês, como uma ponte para unir o software livre e o software proprietário, nas palavras do chief executive officer (CEO) da Microsoft, Steve Ballmer. Pelo acordo, a Microsoft se comprometeu a não abrir processos de patente contra clientes da Novell. Além disso, vai gastar 440 milhões de dólares em marketing e licenças de suporte para a distribuição do Novell Suse Linux. As empresas trabalharão juntas para integrar seus sistemas operacionais. Como parte do suporte oferecido pela Microsoft, a empresa pretende distribuir nos próximos cinco anos 70 mil certificados de assinatura, garantindo suporte técnico da Novell a um servidor rodando Suse Enterprise Linux. Clientes já ativaram 16 mil destes certificados nas sete semanas em que eles vêm sendo oferecidos, disse a Microsoft. As empresas não revelaram o preço dos certificados, mas a gerente geral para atendimento a cliente e licenças da Microsoft, Susan Hauser, alerta: Não presumam que estamos dando de graça. Além do Credit Suisse Group, o Deutsche Bank AG e a AIG Technologies, parte da seguradora American International Group, estão na lista dos clientes que ativaram suas assinaturas do Suse Linux. Nenhuma delas disse quantos certificados estão envolvidos. *Peter Sayer é editor do IDG News Service, em Paris.
Re: [PSL-Brasil] Microsoft, No =?ISO-8859-1?Q?vell, _inova=E7=F5es_de_ruptura_e_SL?=
Quais concorrentes? Quantos ficaram de pé nos últimos vinte anos, em condições reais de combate com a Microsoft? Desculpe, mas no seu texto original você me deu a impressão de acreditar já estar vendo mudanças que levarão a uma Microsoft re-editada, mais ética, não mais a boa e velha máquina de moer a concorrência, sedenta pelo lucro a todo custo. Eu sinceramente ainda não consigo enxergar isso. E exatamente por isso ainda sou forçado a acreditar que a aproximação com o FOSS é apenas parte da mesma estratégia de sempre, de desestabilização e cooptação. Mas não desperdice seu latin comigo, eu também concordo que existe alguma esperança. Na minha modesta opinião o evento mais extraordinário que presenciei em 2006 foi o anúncio da futura aposentadoria do Gates. Sinceramente eu ainda não consigo ver a Microsoft sem Bill Gates, é quase como se fosse possível uma Microsoft sem o Windows! ;-) On 12/22/06, Olival Júnior [EMAIL PROTECTED] wrote: Em 22/12/2006, às 22:42, Antonio Fonseca escreveu: Sua teoria é interessante e você utilizou uma boa argumentação. Mas ela não passa de conjectura. Como exercício intelectual é ótima. Certamente não sou pretensioso a ponto de me achar dono da verdade. Mas, acho q muitas pessoas estão utilizando uma análise extremamente reducionista sobre o assunto, talvez pelo tradicional ímpeto de enxergar a MS apenas como uma máquina de moer a concorrência. Apesar dos esqueletos no armário, não foi apenas através de jogadas duvidosas q a empresa chegou ao nível de penetração de mercado q tem hoje. E muita gente parece estar esquecendo disso, enquanto ela vai aos poucos fazendo seu dever de casa e ganhando espaços q poderiam estar sendo ocupados por concorrentes mais atentos. Ainda faltam praticamente todos os indícios necessários para dar a ela alguma credibilidade. E a aposentadoria de Gates, Allchin e outros executivos de alto escalão da Microsoft não são o bastante. Vc tem certeza? Quais indícios vc considera relevantes neste caso? Curiosamente, as teorias de inovação de ruptura falam justamente sobre como essas reviravoltas acontecem e os indícios tradicionais só aparecem qdo já é tarde demais . . . Eu vejo todo dia a MS indo cada vez mais para o lado de serviços, embora sua cash cow ainda seja o licenciamento de software. Ela tem caixa para experimentar e errar várias vezes, então se dá ao luxo de lançar um Zune da vida só para experimentar com as possibilidades de distribuição de música e vídeo. Suas unidades de negócio de games estão crescendo, vide o fenômeno do XBox, q provavelmente vai desbancar o PS3 como console dominante (pelo menos nos EUA) e tem pretensões de se estabelecer como media center. Estão experimentando algumas licenças OSI e já aperfeiçoaram seus processos de liberar padrões através do ECMA (eles costumam fazer isso rapidamente qdo há interesse). Enfim, há sinais de q a empresa está mudando. Para mim a dúvida maior será o ritmo desta mudança, pois será isto q determinará o sucesso da empreitada. Mas, como já disse antes, é apenas mais uma visão do assunto. Não explica a totalidade do fenômeno, tampouco é a palavra final sobre o q está acontecendo. Em toda sua história a Microsoft jamais deixou de ser uma empresa com ímpeto monopolista. E qual empresa capitalista deixou de ter ímpeto monopolista? Vc realmente acha q a IBM, por exemplo, não tem ímpetos monopolistas? Vá lidar com os caras na hora em q querem vender algo deles . . . No final das contas, eles querem ser seu provedor único de serviços. Se isso passar pelas licenças de produtos IBM, ótimo, mas, caso contrário, ainda querem deter o monopólio naquilo em q competem. Vá visitar o Banco Central para ver do q estou falando. E a Oracle? Aliás, esta última, q tantos consideravam amiguinha do SL em virtude de algumas contribuições menores, mostrou bem a sua cara ao gerar um tipo de FUD sobre gnu/linux q a MS jamais conseguiria gerar diretamente. Ao dizer q ia oferecer o Oracle Linux, ela conseguiu prejudicar mais as distribuições corporativas (em especial a Red Hat) do q a SCO conseguiu fazer em todos este anos. Tendo em vista q muitos usam Red Hat para rodar Oracle hoje, vc acha q se a Oracle oferecer a stack completa esses clientes não vão largar a Red Hat? O ímpeto monopolista está na natureza do capitalismo. Acreditar q uma empresa ou outra não têm essa motivação é não enxergar completamente o mercado em q elas estão envolvidas. Uma empresa q joga limpo em um campo, pode simplesmente estar garantindo para si um nicho ainda não contemplado por outras. Aliás, não fosse isso p q será q as distribuições gnu/linux corporativas procuram se diferenciar tanto no código, ao invés de se aterem somente aos serviços? Esforços como o LSB seriam desnecessários caso estas distribuições realmente fossem tão cooperativas qto alguns acreditam q elas sejam. Certificações próprias então, nem pensar . . . Eu continuo enxergando a Microsoft da mesma forma e nada ainda foi suficiente para me fazer
[PSL-Brasil] TIMES: A pessoa do ano é.. . VOCÊ!
sinal dos tempos? http://news.yahoo.com/s/nm/20061217/tc_nm/time_dc For seizing the reins of the global media, for founding and framing the new digital democracy, for working for nothing and beating the pros at their own game, Time's Person of the Year for 2006 is you, the magazine's Lev Grossman wrote. traduzindo: Por apreender as rédeas dos meios globais, por fundar e moldar a nova democracia digital, por trabalhar por nada e superar os pros em seu próprio jogo, a pessoa Time do ano de 2006 é você, escreveu Lev Grossman, editor da revista). Vale lembrar que no ano passado uma das pessoas escolhidas pela Times para ser a pessoa do ano foi Bill Gates, que teve sua foto estampada na capa. Este ano, a capa foi ilustrada por... um espelho! hehe, o Maddog deve ter adorado... ;-) -- Fabianne Balvedi Linux User #286985 http://fabs.estudiolivre.org How many roads must a woman walk down Before you call her a woman? ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil