Eu "concordo" com o Kov, porém acho isto é mais em baixo, ainda há
ideologia, vontade e fazer seu trabalho por gostar e não por dinheiro, eu
defendo a tese que dinheiro é consequência de um trabalho bem feito, e para
isto, você tem que fazer por prazer. Pense:"Tudo que fazemos por prazer, o
resultado é satisfatório chegando ao sucesso".

Talvez hoje os programadores trabalhem com a idéia de chegarem a gerente um
dia, e não pelo prazer de desenvolver algo fantástico, com toda sua
criatividade e conhecimento, que os sistemas que utilizamos você possa
dizer, eu contribui com isto, "encher o peito" e responder com todo orgulho
de dizer que tem seu "dedinho" ali.

Acredito que o software livre possa ser um modelo ecônomico, porém não
pensar nele, somente como 'algo gerador de dinheiro",  e sim de algo
idealizador, do qual podemos sobreviver do prazer de contribuir com um
software livre, distribuindo conhecimento, fazendo o crescer cada vez mais.

Ainda erramos muito em dizer, e muitas vezes não conseguimos convencer as
pessoas que software livre não é software grátis.

Alessandra

2008/6/15 Gustavo Noronha Silva <[EMAIL PROTECTED]>:

> On Thu, 2008-06-12 at 19:16 -0300, Glauber Machado Rodrigues (Ananda)
> wrote:
> > Acho que a principal dificuldade do desenvolvimento de SL no Brasil
> > foi a tentativa de fazer o SL crescer como modelo econômico, enquanto
> > no resto do mundo isso isso foi apenas um efeito colateral.
>
> É, mas o que me incomoda nesse jeito de falar é que parece que é
> necessário uma postura 'nacional' para a coisa. Nós temos de lembrar que
> importa mais a iniciativa individual que qualquer postura da 'nação'.
> Não me interessa o que grupos de interesse querem, o que me interessa é
> que poucos indivíduos estão desenvolvendo, se comparado com o resto.
>
> Não tem que ser necessária uma ação estatal para que haja mais
> desenvolvimento.
>
> > Outra coisa que puxa as calças do Brasil é que a vida útil do
> > programador brasileiro é muito curta. O cara é programador por uns 5
> > anos e depois "evolui" para
> > gerente/executivo/empreendedor-no-mercado-de-ti/sei-lá-o-que.
>
> Isso é uma grande merda, mesmo. Eu fujo de ser gerentizado. =P
>
> > Os poucos que se salvam (pela própria maneira de agir pensando ao
> > longo prazo) pouco a pouco estão conseguindo fazer frente a estes
> > outros perfirs de desenvolvedores, e seus trabalhos tem se mantido
> > estáveis e frutificando indefinidamente.
>
> Que cresçam e se reproduzam!
>
> > Deixa ver se eu entendi:
> > Num e-mail corporativo ninguém discute muito um assunto. O e-mail de
> > quem tem o poder chega na caixa de quem obedece, a mensagem é recebida
> > e ponto final.
> > O e-mail de quem solicita chega na caixa de quem é solicitado, o
> > solicitado responde, ponto final. Parecem cartas: "prezado fulando de
> > tal (...) atenciosamente, eu."
>
> Não... minha questão era mais formal, mesmo. Na minha experiência com
> email corporativo, nos meus trabalhos anteriores (hoje eu trabalho com
> hackers ;)), eu cheguei a ver emails chegando perto de 1MiB depois de um
> ciclo de discussões, porque o povo clicava reply, deixava a discussão já
> existente citada completamente e escrevia em cima. Além de usar Reply To
> All indefinidamente.
>
> Ficava inconveniente, difícil de ler, difícil de citar... enfim.... haja
> saco, banda e espaço no servidor de email =).
>
> Abraço,
>
> --
> Gustavo Noronha Silva <[EMAIL PROTECTED]>
> Debian Project
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