> * E nem essa teoria, estou é fazendo papel de advogado do diabo... e é uma
> pena que nem todos tenham neurônios suficientes para perceber isso.

Depois do carnaval até Deus perdoa a ausência dos itens supracitados... rs

[]s Bruno Salgado

2009/2/25 Omar Kaminski <o...@kaminski.com>:
>
> ----- Original Message ----- From: "Alexandre Oliva" <lxol...@fsfla.org>
> To: "Omar Kaminski" <o...@kaminski.com>
> Cc: "Projeto Software Livre BRASIL" <psl-brasil@listas.softwarelivre.org>
> Sent: Wednesday, February 25, 2009 22:35
> Subject: Re: [PSL-Brasil] Campanha em apoio ao The Pirate Bay
>
>
> On Feb 25, 2009, "Omar Kaminski" <o...@kaminski.com> wrote:
>
>> i.e., acessível a todos, diretamente, sem pagamento de despesas ou
>> taxas.
>
> Domínio público não significa acessível a todos.
>
> Obra em domínio público significa que não precisa pedir permissão pra
> ninguém para fazer quaisquer usos dela, inclusive aqueles para os quais
> a lei de direito autoral exige permissão do titular do direito autoral.
>
> * Tanto faz, o instituto do domínio público não existe no Brasil, a não ser
> pelo prazo decadencial - que, nem precisa dizer, é mais que uma vida
> produtiva inteira.
>
>> Um dos primeiros pontos que deveriam ser bem discutidos, para
>> que o "desmonte da lógica tradicional" possa se virar do ponto de
>> vista dos direitos e da lei: A Internet é um mundo a parte?
>
> Isso me parece uma distração.  A questão do compartilhamento é anterior
> à Internet.  A Internet potencializou o que já era permitido, da mesma
> forma que a invenção da imprensa de tipos móveis, as mídias graváveis
> por consumidores a digitalização de informação de massa.  Todas
> trouxeram grandes transformações à esfera cultural da sociedade, e
> aumentaram significativamente o alcance do que se podia fazer
> facilmente, que não é o mesmo que o que era permitido fazer.
>
> * Também tanto faz, em especial se a frase for descontextualizada. Só faz
> sentido, ou faz maior sentido, se as três perguntas forem respondidas. São
> complementares.
>
>>> O direito autoral não se justifica pela mesma lógica da propriedade.
>
>> Para os juristas, legisladores e tradicionalistas em geral
>
> Putz...  O pessoal não só não estuda direito autoral em cadeiras de
> direito, como também não estuda história? :-(
>
> É duro, viu? :-(
>
> * Qual história você se refere? A história recente? O direito está (bem)
> atrás dos fatos, não muda a qualquer instante. Talvez isso seja um defeito,
> mas a maioria vê como qualidade, não ser volátil nem sujeito a modas ou
> tendências que podem nem se confirmar.
>
>> A lógica que ainda prevalece na prática, em resumo, é que não há
>> incentivo suficiente para que o autor disponibilize suas obras de
>> graça na Internet.
>
> Isso não responde à pergunta de por que precisamos disso.  Com a aldeia
> global, será que se só os autores interessados em disponibilizá-las sem
> contrapartida o façam, já não teremos boa cultura suficiente para todos?
> Os mesquinhos podem muito bem achar outros jeitos de vender suas obras,
> ou podem ir fazer outra coisa da vida.
>
> * Infelizmente o mundo é composto por pessoas mesquinhas, na maioria. A
> revolução de mudar a cabeça desses é ainda maior e mais árdua do que
> convencê-las a usar software livre. É só dizer que é "de grátis" que algumas
> aderem... :)
>
>> Geralmente sedento por mais arrecadação, leia-se mais impostos, do que
>> por uma cultura livre...
>
> (...) Se a lógica fosse essa, pra que incentivar pequenas e médias empresas?
> Vamos deixar as grandes empresas tomarem conta de tudo.  Aí a gente as
> estatiza, e teremos uma só grande empresa, com todo o lucro revertido
> para o estado ;-)
>
> * Mas isso já está acontecendo (grandes empresas dominando o mercado) na
> prática...!
>
>>> Quem é *ele* para tirar o direito de *você* fazer cópias e
>>> distribuí-las?
>
>> Aqui temos um dos 'x 'da questão: eu posso ser justamente o autor ou
>> quem concebeu, adaptou, gerou, criou, desenvolveu a tese x, a música y
>> ou o desenho z.
>
> Em outras palavras, usou e transformou informação pré-existente e
> adicionou uma pitada de algo novo.  Por que isso concederia a você, e só
> a você, o direito de negar ao restante da sociedade o usufruto disso que
> você obviamente não criou sozinho?
>
> * E nem essa teoria, estou é fazendo papel de advogado do diabo... e é uma
> pena que nem todos tenham neurônios suficientes para perceber isso.
>
> []s
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