Re: [obm-l] Convergencia e ponto fixo

2005-09-09 Por tôpico Salvador Addas Zanata

Oi Bruno,

Nao li a sua sol., que deve estar certa, mas e so pensar que como phi eh
continua, tome o limite n tendendo a infinito dos dois lados:

xn+1=phi(xn)

Da

a=phi(a), pois phi eh continua e se xn converge para a, entao xn+1 tbem
converge para a.

Abraco,

Salvador


On Thu, 8 Sep 2005, Bruno França dos Reis wrote:

 Oi, gente.
 Eu tava fazendo minha lista de cálculo numérico, quando chego a este
 exercício:

 Prove ou dê um contra-exemplo:
 Se phi é uma função contínua definida nos reais, e a sequência x[n+1] =
 phi(x[n]) converge, então x[n] converge para um ponto fixo de phi.

 Acredito que seja verdade. Aqui vai minha demo:

 Se x[n] converge, podemos dizer que converge a um numero a. Isto é
 equivalente a: Para todo delta  0, existe N natural tq n  N == |x[n] - a|
  delta.
 Pela continuidade de phi, temos: para todo eps  0, existe delta  0, que
 podemos tomar delta  eps, tal que x \in [a - delta, a + delta] == |phi(x)
 - phi(a)|  eps.
 Podemos escrever que phi(a) = a + c, para algum c real. Então temos:
 Para todo eps  0, existe delta, 0  delta  eps, e existe N natural, tal
 que:
 n  N == |x[n] - a|  delta == x[n] \in [a - delta, a + delta] ==
 |phi(x[n]) - phi(a)|  eps ==
 == |x[n+1] - (a + c)|  eps == |c + (a - x[n+1])|  eps == -eps  c +
 (a - x[n+1])  eps ==
 == -eps -(a - x[n+1]) = -(eps + (a-x[n+1])  c  eps + (x[n+1] - a)
 Mas como |x[n+1] - a|  delta  eps == -eps  -delta  x[n+1] - a  delta
  eps == 0  eps + (x[n+1] - a)  2eps, e também -(2eps)  -(eps + (a -
 x[n+1]))  0
 Logo, -2eps  c  2eps. Como isso vale para qualquer eps real positivo, não
 importando quão pequeno seja, c só pode ser 0 (por intervalos encaixantes).
 Então phi(a) = a. Então x[n] converge para um ponto fixo de phi.



 Tá certo isso aí?
 Tem algum jeito mais direto? Ou a idéia tem que ser essa mesma?

 Abraço
 Bruno


 --
 Bruno França dos Reis
 email: bfreis - gmail.com http://gmail.com
 gpg-key: http://planeta.terra.com.br/informatica/brunoreis/brunoreis.key
 icq: 12626000

 e^(pi*i)+1=0



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re:_[obm-l]_Re:_[obm-l]_RECREAÇÃO!

2004-05-21 Por tôpico Salvador Addas Zanata


Nao eh. Se a mesa for redonda e o furo for no centro, eh so dar uma
rotacao pequena na toalha.




On Thu, 20 May 2004, Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet wrote:

 A nao ser que a toalha seja furada tambem! :)
 E, ai ja temos outra questao: sera que ser a mesa
 e a toalha forem furadas isto ainda e verdade?


 --- Salvador Addas Zanata [EMAIL PROTECTED]
 escreveu: 
 
  Se a sua mesa tiver buracos, isso nao eh
  verdade!
 
  Abraco,
 
  Salvador
 
   - Mensagem Original 
   De: [EMAIL PROTECTED]
   Para: [EMAIL PROTECTED]
  [EMAIL PROTECTED]
   Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] RECREAÇÃO!
   Data: 20/05/04 16:17
  
   E qual seria uma solução aceitável pra esse
  aqui?
  
   Uma mesa é coberta por uma toalha de papel de
  mesma forma e área.
   Naturalmente, podemos fazer cada ponto da
  toalha corresponder ao ponto da
   mesa que ele cobre e essa correspondencia é
  uma bijeção.
   A toalha é então retirada, amassada, e
  colocada de volta sobre a mesa (sem
   nenhum pedacinho pra fora - ou seja, a toalha
  amassada está totalmente
   contida no interior da mesa).
   Novamente podemos fazer cada ponto da toalha
  corresponder ao ponto da mesa
   que ele cobre, só que a correspondencia não é
  mais uma bijeção.
   Prove que, apesar disso, existe um ponto da
  toalha que continua a
   corresponder ao mesmo ponto de mesa que
  correspondia antes da toalha ser
   amassada.
  
   []s,
   Claudio.
  
   - Original Message -
   From: Ricardo Bittencourt
  [EMAIL PROTECTED]
   To: [EMAIL PROTECTED]
   Sent: Wednesday, May 19, 2004 7:34 PM
   Subject: Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l]
  RECREAÇÃO!
  
  
Ricardo Bittencourt wrote:
 Perdoe-me a insistência, mas quando você
  fez f(t)
 tal que f(0)=0 e f(24)=L, e também g(0)=L
  e g(24)=0, você
 não está só modelando em matematiquês a
  mesma resposta
 que ele deu? O raciocínio usado me parece
  exatamente o mesmo,
 só muda o nome façanha pra teorema do
  valor intermediário.
 Ele pode não ter sido totalmente formal
  ao descrever a solução,
 mas eu ainda não consigo ver onde a
  solução dele é logicamente
 inconsistente.
   
Aliás deixe eu colocar a dúvida de outra
  maneira:
se fosse essa uma questão de olimpíada, a
  resposta do Will
seria aceita ou não?
   
   
 
 
Ricardo Bittencourt
  http://www.mundobizarro.tk
[EMAIL PROTECTED] tenki ga ii kara sanpo
  shimashou
-- União contra o forward - crie suas
  proprias piadas --
   
 
 =
Instruções para entrar na lista, sair da
  lista e usar a lista em
   
 
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
   
 
 =
  
  
 
 =
   Instruções para entrar na lista, sair da
  lista e usar a lista em
  
 
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  
 
 =
  
  
 
 
   OPEN Internet
   @ Primeiro provedor do DF com anti-vírus no
  servidor de e-mails @
  
  
  
 
 =
   Instruções para entrar na lista, sair da
  lista e usar a lista em
  
 
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  
 
 =
  
 
 
 
 =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista
  e usar a lista em
 
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 
 =

 =
 TRANSIRE SVVM PECTVS MVNDOQVE POTIRI

 CONGREGATI EX TOTO ORBE MATHEMATICI OB SCRIPTA INSIGNIA TRIBVERE

 Fields Medal(John Charles Fields)

 N.F.C. (Ne Fronti Crede)



 __

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 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RECREAÇÃO!

2004-05-20 Por tôpico Salvador Addas Zanata


Se a sua mesa tiver buracos, isso nao eh verdade!

Abraco,

Salvador

 - Mensagem Original 
 De: [EMAIL PROTECTED]
 Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
 Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] RECREAÇÃO!
 Data: 20/05/04 16:17

 E qual seria uma solução aceitável pra esse aqui?

 Uma mesa é coberta por uma toalha de papel de mesma forma e área.
 Naturalmente, podemos fazer cada ponto da toalha corresponder ao ponto da
 mesa que ele cobre e essa correspondencia é uma bijeção.
 A toalha é então retirada, amassada, e colocada de volta sobre a mesa (sem
 nenhum pedacinho pra fora - ou seja, a toalha amassada está totalmente
 contida no interior da mesa).
 Novamente podemos fazer cada ponto da toalha corresponder ao ponto da mesa
 que ele cobre, só que a correspondencia não é mais uma bijeção.
 Prove que, apesar disso, existe um ponto da toalha que continua a
 corresponder ao mesmo ponto de mesa que correspondia antes da toalha ser
 amassada.

 []s,
 Claudio.

 - Original Message -
 From: Ricardo Bittencourt [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Wednesday, May 19, 2004 7:34 PM
 Subject: Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RECREAÇÃO!


  Ricardo Bittencourt wrote:
   Perdoe-me a insistência, mas quando você fez f(t)
   tal que f(0)=0 e f(24)=L, e também g(0)=L e g(24)=0, você
   não está só modelando em matematiquês a mesma resposta
   que ele deu? O raciocínio usado me parece exatamente o mesmo,
   só muda o nome façanha pra teorema do valor intermediário.
   Ele pode não ter sido totalmente formal ao descrever a solução,
   mas eu ainda não consigo ver onde a solução dele é logicamente
   inconsistente.
 
  Aliás deixe eu colocar a dúvida de outra maneira:
  se fosse essa uma questão de olimpíada, a resposta do Will
  seria aceita ou não?
 
  
  Ricardo Bittencourt http://www.mundobizarro.tk
  [EMAIL PROTECTED] tenki ga ii kara sanpo shimashou
  -- União contra o forward - crie suas proprias piadas --
  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  =

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 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =

 
 OPEN Internet
 @ Primeiro provedor do DF com anti-vírus no servidor de e-mails @


 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RECREAÇÃO!

2004-05-20 Por tôpico Salvador Addas Zanata


Esse problema eh um caso particular do teorema do ponto fixo de
Brouwer:

Toda funcao continua do disco tem pelo menos 1 ponto fixo.


[]s,

Salvador


On Thu, 20 May 2004, Cláudio (Prática) wrote:

 Eu estava pensando no teorema do ponto fixo para contrações, mas sua
 sugestão não deixa de ser interessante.

 []s,
 Claudio.

 - Original Message -
 From: Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Thursday, May 20, 2004 5:52 PM
 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RECREAÇÃO!


  Isto eh uma aplicacao do principio da casa dos pombos, certo?
  Artur
 
  - Mensagem Original 
  De: [EMAIL PROTECTED]
  Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
  Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] RECREAÇÃO!
  Data: 20/05/04 16:17
 
  E qual seria uma solução aceitável pra esse aqui?
 
  Uma mesa é coberta por uma toalha de papel de mesma forma e área.
  Naturalmente, podemos fazer cada ponto da toalha corresponder ao ponto da
  mesa que ele cobre e essa correspondencia é uma bijeção.
  A toalha é então retirada, amassada, e colocada de volta sobre a mesa (sem
  nenhum pedacinho pra fora - ou seja, a toalha amassada está totalmente
  contida no interior da mesa).
  Novamente podemos fazer cada ponto da toalha corresponder ao ponto da mesa
  que ele cobre, só que a correspondencia não é mais uma bijeção.
  Prove que, apesar disso, existe um ponto da toalha que continua a
  corresponder ao mesmo ponto de mesa que correspondia antes da toalha ser
  amassada.
 
  []s,
  Claudio.
 
  - Original Message -
  From: Ricardo Bittencourt [EMAIL PROTECTED]
  To: [EMAIL PROTECTED]
  Sent: Wednesday, May 19, 2004 7:34 PM
  Subject: Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RECREAÇÃO!
 
 
   Ricardo Bittencourt wrote:
Perdoe-me a insistência, mas quando você fez f(t)
tal que f(0)=0 e f(24)=L, e também g(0)=L e g(24)=0, você
não está só modelando em matematiquês a mesma resposta
que ele deu? O raciocínio usado me parece exatamente o mesmo,
só muda o nome façanha pra teorema do valor intermediário.
Ele pode não ter sido totalmente formal ao descrever a solução,
mas eu ainda não consigo ver onde a solução dele é logicamente
inconsistente.
  
   Aliás deixe eu colocar a dúvida de outra maneira:
   se fosse essa uma questão de olimpíada, a resposta do Will
   seria aceita ou não?
  
   
   Ricardo Bittencourt http://www.mundobizarro.tk
   [EMAIL PROTECTED] tenki ga ii kara sanpo shimashou
   -- União contra o forward - crie suas proprias piadas --
  
 =
   Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
   http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  
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  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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  OPEN Internet
  @ Primeiro provedor do DF com anti-vírus no servidor de e-mails @
 
 
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  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] Particao do Quadrado

2004-03-05 Por tôpico Salvador Addas Zanata


Se A U B = Quadrado e A inter B = vazio e  A e B sao conexos, entao
chegamos num absurdo, pois o Quadrado e conexo.

Se A inter B nao eh vazio, o problema nao tem sentido, ou nao entendi o
enunciado.

Alias acho que nao entendi mesmo... Explique novamente, por favor.


Abraco,

Salvador


On Fri, 5 Mar 2004, Claudio Buffara wrote:

 Essa discussao recente sobre conjuntos conexos me fez lembrar de um problema
 que vi ha tempos e nunca resolvi:

 Um quadrado pode ser particionado em dois conjuntos conexos A e B tais que A
 contem pontos de dois lados opostos do quadrado e B contem pontos dos dois
 lados restantes?

 Um abraco,
 Claudio.


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 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] Divisao de um Quadrilatero

2004-03-04 Por tôpico Salvador Addas Zanata


Acho que se voce escolher um vertice, tracar a diagonal por ele, temos 2
triangulos. Trace agora as mediatrizes por esse vertice, uma em cada
triangulo. Dai da pra continuar e mostrar que e possivel construir uma
reta passando por esse vertice, dentro do triangulo de maior area, que
divide o quad. em 2 de mesma area.
Eh claro que essa solucao esta longe de ser bonita, provavelmente pior
que a sua.

Um abraco,

Salvador


On Thu, 4 Mar 2004, Claudio Buffara wrote:

 Esqueci de dizer uma coisa: eu nao consegui resolver este problema e,
 portanto, qualquer ajuda serah bem vinda.

 []'s,
 Claudio.

 on 04.03.04 10:31, Claudio Buffara at [EMAIL PROTECTED] wrote:

  Oi, pessoal:
 
  Aqui vai um de geometria:
 
  Dado um quadrilatero convexo, mostre como construir uma reta que bissecte a
  sua area usando apenas regua e compasso.
 
  O problema pode ser genertalizada para um n-gono convexo.
 
  Um abraco,
  Claudio.
 

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 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] Parece mas nao eh

2004-02-02 Por tôpico Salvador Addas Zanata

Oi gente,

Acabei de resolver um probleminha, que a primeira vista me pareceu
impossivel, mas na verdade eh facil.


Dado um natural, digamos 13, o proximo eh 1²+3²=10, depois vem 0²+1²=1 e
ficamos no 1,1,1,


Se comecarmos com 4, vamos para 16, depois 37, 58, 89, 145, 42, 20, 4, 16,
37, 58, 89, , 20, 4, 16, e indefinidamente nesta sequencia.


O problema eh: Prove que todo numero, ou termina no 1, ou nessa seq.
4,16,37,58,89,145,42,20,4,...


Disse que parecia impossivel, pois me lembrou na hora o seguinte problema:

se n for par, divida por 2, se for impar, multiplique por 3 e some 1.


Exemplo:


7,22,11,34,17,52,26,13,40,20,10,5,16,8,4,2,1,4,2,1,4,2,1,...


Prove que todo n converge para o loop 4,2,1,4,2,1,...


Esse esta em aberto, e pelo que eu sei longe de ser resolvido.



Abraco,

Salvador


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=


Re: Fwd: [obm-l] GMAT / Dúvidas .

2003-10-23 Por tôpico Salvador Addas Zanata


Em portugues eu nao conheco, mas em ingles tem milhares. Entre na pagina
do Toefl, ou na do gmat mesmo, deve ter uma do gmat.

O gmat eh um exame, tipo gre, so que pra mba e similares, ao contrario do
gre que eh pra quem quer fazer doutorado nos eua.


Abraco,

Salvador


On Thu, 23 Oct 2003, fabio niski wrote:

 Marcos, a sua pergunta foi
 alguém conhece alguma literatura , em português se possível, com
 características das questões GMAT ? 
 Pense um pouco. Se voce perguntou se alguém conhece e ninguem respondeu
 então obvio então que é porque NINUGUEM conhece e não por que todos os
 elementos da lista não responderam de birra, como voce deixou a entender
 (Tá bom, não pergunto mais). A não ser que voce estava esperando que
 todos os usuarios respondessem não eu não conheco mas dai


 Marcos Braga wrote:

 
 
  Caramba !! Fui totalmente ignorado , ninguém respondeu ...
 
  Tá bom , não pergunto mais ...:))
 
  Mesmo assim se alguma alma caridosa puder me respoder ficarei muito
  feliz.
 
  Marcos .
 
 
  X-Sender: [EMAIL PROTECTED]
  X-Mailer: QUALCOMM Windows Eudora Version 5.2.1
  Date: Wed, 22 Oct 2003 18:20:56 -0200
  To: [EMAIL PROTECTED]
  From: Marcos Braga [EMAIL PROTECTED]
  Subject: [obm-l] GMAT
  X-MIME-Autoconverted: from quoted-printable to 8bit by
  sucuri.mat.puc-rio.br id RAA14433
  Sender: [EMAIL PROTECTED]
  Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
 
  Oi Galera ,
 
  Sou novo na lista e uma apaixonado por Matemática e Filosofia . Com
  certeza meu conhecimento de matemática não é tão bom como de vcs, e
  sendo assim prometo não fazer perguntas idiotas . :))
 
  Estou para prestar uma prova no estilo GMAT , alguém conhece alguma
  literatura , em português se possível, com características das
  questões GMAT ?
 
  Abraços .
 
  Marcos .
 
 
  =
 
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  =
 
 
 
 
  =
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  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  =
 
 

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[obm-l] limite de sin(n)^n

2003-10-23 Por tôpico Salvador Addas Zanata

Caro Claudio,

Essa problema eh f...


Para que sin(n)^n de problema, temos que escolher um n
tal que


  |n-(pi/2+2pik)| seja pequeno. Isso eh equivalente a:


  |2/pi.n-(1+4k)| seja pequeno. Como 2/pi eh
irracional, se existirem

convergentes pn/qn de 2/pi, tais que pn = 1+4kn,
entao,


  |2/pi.qn-(1+4kn)|1/qn.



Aqui vou fazer uma hipotese perigosa, que nao pensei
se eh verdade. Vamos supor
que existem infinitos convergentes tais que
pn == 1 mod 4.


Isto vai implicar, fazendo umas majoracoes chatas, que
sin(qn) eh aprox. igual a
(1-c/qn^2), para um c real que nao depende de n.

Assim, (sin(qn))^qn ~= (1-c/qn^2)^qn, que me parece
que vai a 1.

Nao conferi todos os passos, muito menos sei se a
hipotese sobre os convergentes eh
verdade, mas parece que esse limite nao existe.


Abraco,

Salvador




=
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Re: [obm-l] obm

2003-10-16 Por tôpico Salvador Addas Zanata


Voces estao recebendo esses milhares de emails, vindo como se fossem do
Nicolau, sem nada? Ou sera que eh pau no meu micro?


On Thu, 16 Oct 2003,  wrote:

 
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] obm

2003-10-16 Por tôpico Salvador Addas Zanata


Desculpem, agora vi que alguns e-mails tem conteudo e vi o e-mail de um
colega dizendo do que se trata.

Abraco,

Salvador



On Thu, 16 Oct 2003, Salvador Addas Zanata wrote:

 
 
 Voces estao recebendo esses milhares de emails, vindo como se fossem do
 Nicolau, sem nada? Ou sera que eh pau no meu micro?
 
 
 On Thu, 16 Oct 2003,  wrote:
 
  
  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  =
  
 
 =
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 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] Sequência Equidistribuída

2003-09-24 Por tôpico Salvador Addas Zanata


Oi pessoal,


Desculpem a ausencia da lista. O problema e que estou com virose ha uns 6
dias, que esta acabando comigo. Depois eu mando o resultado sobre seq.
unif. distr. (Teo. de Weyl)

O problema que o Claudio falou eh muito bonito, achei ele num paper dos
anos 50:


Se voce tiver uma figura convexa plana, tal que uma reta passando pelo
baricentro seja dividida em uma razao 1:2, entao a figura eh um triangulo.


Se a razao for maior que 1:2, entao a figura nao existe. A dem. que eu
conheco eh elementar.


Abraco a todos e ate logo,


Salvador



On Fri, 19 Sep 2003, Cláudio (Prática) wrote:

 Oi, Salvador:

 Esse teorema é bem interessante.

 Acho que ele está relacionado ao seguinte fato:
 Na sequência x(n) = 2^n, a probabilidade do algarismo da esquerda da
 representação decimal de x(n) ser igual a k (1=k=9) é igual a
 log_10((k+1)/k). Ou seja, nessa sequência, pouco mais de 30% dos termos
 começam com o algarismo 1. Por outro lado, menos de 5% deles começam com
 9. Essa é a tal lei de Benford.

 Claro que, como log_10(2) é irracional, a sequência y(n) = log_10(x(n)) mod
 1 = n*log_10(2) mod 1 é equidistribuida.

 

 Será que x(n) = cos(n) é equidistribuída?

 Um abraço,
 Claudio.

 - Original Message -
 From: Salvador Addas Zanata [EMAIL PROTECTED]
 To: Lista OBM [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Friday, September 19, 2003 11:56 AM
 Subject: Re: [obm-l] Valores de aderencia


 
  Oi amigos,
 
  Existe um troco chamado teorema da equidistribuicao de Weyl, que diz o
  seguinte: Se uma sequencia a_n em [0,1] por exemplo, satisfizer uma serie
  de relacoes, entao ela eh equidistribuida.
 
  Por exemplo, a_n=n.w mod 1, com w irracional eh equidistribuida, o que
  quer dizer que ela se espalha uniformemente em [0,1].
 
  Se alguem quiser, posso dar as condicoes precisas que a seq. deve
  satisfazer. Eh claro que dizer que uma seq. eh equidistribuida eh muito
  mais forte que dizer que ela eh densa.
 
 
  Um abraco,
 
  Salvador
 
 
 
 
  On Thu, 18 Sep 2003, Claudio Buffara wrote:
 
   Oi, pessoal:
  
   Sabemos que x(n) = cos(n) tem subsequencias que convergem para qualquer
   ponto no intervalo [-1,1].
  
   Pergunta:
   O que eh que a funcao cosseno tem de especial para que isso aconteca, ou
   seja, que propriedade(s) uma funcao real precisa ter para gerar
 sequencias
   com subsequencias convergindo para qualquer ponto da imagem da funcao?
  
   Sobre a funcao cosseno eu consigo pensar em 4 coisas:
   1) Ela eh limitada;
   2) Ela eh periodica de periodo irracional;
   3) Ela eh continua;
   4) Ela eh uma sobrejecao em [-1,1].
  
   O meu chute eh que (1) e (3) sao irrelevantes, que (2) eh uma condicao
   suficiente mas nao necessaria, pois acho que y(n) = cos(n^2) tambem tem
   subsequencias convergindo para qualquer ponto de [-1,1], e que (4) eh
 uma
   condicao necessaria mas nao suficiente, pois f(x) = sen(pi*x) tambem eh
 uma
   sobrejecao em [-1,1] mas z(n) = sen(pi*n) eh constante e igual a zero.
  
   Como sempre, qualquer ajuda serah bem-vinda.
  
   Um abraco,
   Claudio.
  
  
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Re: [obm-l] Valores de aderencia

2003-09-19 Por tôpico Salvador Addas Zanata

Oi amigos,

Existe um troco chamado teorema da equidistribuicao de Weyl, que diz o
seguinte: Se uma sequencia a_n em [0,1] por exemplo, satisfizer uma serie
de relacoes, entao ela eh equidistribuida. 

Por exemplo, a_n=n.w mod 1, com w irracional eh equidistribuida, o que
quer dizer que ela se espalha uniformemente em [0,1]. 

Se alguem quiser, posso dar as condicoes precisas que a seq. deve
satisfazer. Eh claro que dizer que uma seq. eh equidistribuida eh muito
mais forte que dizer que ela eh densa. 


Um abraco,

Salvador




On Thu, 18 Sep 2003, Claudio Buffara wrote:

 Oi, pessoal:
 
 Sabemos que x(n) = cos(n) tem subsequencias que convergem para qualquer
 ponto no intervalo [-1,1].
 
 Pergunta: 
 O que eh que a funcao cosseno tem de especial para que isso aconteca, ou
 seja, que propriedade(s) uma funcao real precisa ter para gerar sequencias
 com subsequencias convergindo para qualquer ponto da imagem da funcao?
 
 Sobre a funcao cosseno eu consigo pensar em 4 coisas:
 1) Ela eh limitada;
 2) Ela eh periodica de periodo irracional;
 3) Ela eh continua;
 4) Ela eh uma sobrejecao em [-1,1].
 
 O meu chute eh que (1) e (3) sao irrelevantes, que (2) eh uma condicao
 suficiente mas nao necessaria, pois acho que y(n) = cos(n^2) tambem tem
 subsequencias convergindo para qualquer ponto de [-1,1], e que (4) eh uma
 condicao necessaria mas nao suficiente, pois f(x) = sen(pi*x) tambem eh uma
 sobrejecao em [-1,1] mas z(n) = sen(pi*n) eh constante e igual a zero.
 
 Como sempre, qualquer ajuda serah bem-vinda.
 
 Um abraco,
 Claudio.
 
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Re: [obm-l] Valores de aderencia de cos(n)

2003-09-17 Por tôpico Salvador Addas Zanata


A parte do n que importa eh n mod 2.pi, que eh denso no intervalo
[0,2.pi], porque n/2.pi eh irracional. Logo cos(n) eh denso em
cos([0,2.pi])=[-1,1]. Acho que eh so isso.


Abraco,

Salvador



On Tue, 16 Sep 2003, Claudio Buffara wrote:

 E pra completar a serie de problemas sobre conjuntos densos em R, aqui vai
 mais um problema do livro Curso de Analise - vol. 1 do Elon (cap. IV - ex.
 46 da 6a. edicao):
 
 Prove que o conjunto dos valores de aderencia da sequencia x(n) = cos(n) eh
 o intervalo fechado [-1,1].
 
 OBS: a eh valor de aderencia de x(n) == a eh limite de alguma subsequencia
 de x(n).
 
 Sugestao: Use o fato de que se b eh irracional, entao o conjunto {m + n*b;
 m,n: inteiros} eh denso em R (o que uma coisa tem a ver com a outra???)
 
 Um abraco,
 Claudio.
 
 
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Re: [obm-l] Fatorial Quadrado

2003-09-17 Por tôpico Salvador Addas Zanata


d(24)=8

d(6)=4

d(4)=3


Logo, d(24)d(6)*d(4). A igualdade so vale, se os fatores forem primos
entre si.


Abraco,

Salvador





On Wed, 17 Sep 2003, Eduardo Azevedo wrote:

  Oi, pessoal:
 
  Alguem conhece alguma demonstracao de que nenhum fatorial  1 eh quadrado
  perfeito que nao use o postulado de Bertrand?
 
 É só a gente ver que os quadrados são os números que tem uma quantidade ímpar de 
 divisores. Afinal, os divisores de n vem em pares n e n/d. A única exceção é, se 
 existir, raiz de n.
 
 Agora, se chamarmos de d(n) o número de divisores de n temos
 
 d(n!) = d(n)*d(n-1)*...d(2)*d(1), que é par pois d(2) é par. Então n! não pode ser 
 quadrado.
 
 
 abrc
 
 -ed

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Re: [obm-l] Conjunto denso em R - Domingos

2003-09-10 Por tôpico Salvador Addas Zanata

Se x for um ponto de acumulacao de C, entao existe uma seq. de elementos
distintos de C convergindo para x. Mas qualquer seq. de elementos de C vai
para infinito, ne? Logo me parece que nao temos pontos de acumulacao. 

Abraco,

Salvador
 

 
 Agora, uma questao interessante:
 Se a eh um irracional positivo e C = {n*a + m; m,n: inteiros nao-negativos},
 serah que C tem algum ponto de acumulacao ou todos os seus pontos sao
 isolados?
 
 Um abraco,
 Claudio.
 
 
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Re: [obm-l] Polinômio

2003-08-22 Por tôpico Salvador Addas Zanata


Oi gente,

alguem tentou fazer esse problema? Nao eh bolinho...


Um abraco,

Salvador


On Tue, 19 Aug 2003, fnicks wrote:

 Olá pessoal,
 
 
 Poderiam me ajudar no problema a seguir ?
 
 
 Considere o polinômio f(x) = A0 +A1(x) +A2(x^2) +A3(x^3)+...+ 
 An(x^n) tal que 
 
 
 f(x) está o intervalo [-1,1] ; para todo x no intervalo [-
 1,1].
 
 
 Prove que a derivada de f(x) está no intervalo [-n^2 ,n^2] .
 
 
 
 Nota : A0 , A1 , A2 , ..., An são os coeficientes do 
 polinômio .
 
 
 
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Re: [obm-l] Sequencias

2003-07-17 Por tôpico Salvador Addas Zanata

Pessoal,

Disse bobagem no item c).


Obrigado pela correcao, Manoel.


Segue o e-mail dele abaixo com a correcao.



Mais uma vez obrigado ao Manoel.



Um abraco,


Salvador



On Wed, 16 Jul 2003, Manuel Valentim Pera wrote:

 Salvador,

Mande um email para a lista dizendo que isso foi um engano, e' falso...

Eu procuro voce amanha e mostro um contra-exemplo.

A ideia e' comecar em 1 diminuir de 1/2 em 1/2 ate' ficar negativo
 depois cresca de 1/3 em 1/3 ate' passar 1, depois diminuir de 1/4 em 1/4
 ate' ficar negativo, ai' cresce de 1/5 em 1/5 ate'...

   Essa sequencia tem a propriedade desejada, e todos os pontos do
 intervalo [0,1] sao pontos limite da sequencia.

 Valem algumas coisas mais.

 Abraco,

 Mane'

 On Wed, 16 Jul 2003, Salvador Addas Zanata wrote:

 
 
  On Wed, 16 Jul 2003 [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
   Seja x_{k} uma sequencia de numeros reais tal que
  
   lim | x_{k+1} - x_{k} | = 0
  
   para cada item, demonstre ou dê um contra-exemplo:
  
   a) x_{k} é limitada.
 
  Se x_{k}=x_{k-1}+1/k, com x_{0}=0, entao x_{k} nao e limitada.
 
 
   b) x_{k} é convergente.
 
 
  Nao eh, pelo exemplo acima.
 
 
   c) se x_{k} é limitada então x_{k} é convergente.
  
 
  Isso eh verdade, e so imaginar que se ela nao fosse convergente, teria 2
  pontos de acumulacao pelo menos e isso implica um absurdo com a sua
  hipotese. Lembre que num compacto, toda seq. tem pontos de acumulacao.
 
 
 
  Abraco,
 
  Salvador
 
 
 
 
 
   agradeço qualquer ajuda !
  
  
  
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Re: [obm-l] Sequencias

2003-07-16 Por tôpico Salvador Addas Zanata


On Wed, 16 Jul 2003 [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Seja x_{k} uma sequencia de numeros reais tal que
 
 lim | x_{k+1} - x_{k} | = 0
 
 para cada item, demonstre ou dê um contra-exemplo:
 
 a) x_{k} é limitada.

Se x_{k}=x_{k-1}+1/k, com x_{0}=0, entao x_{k} nao e limitada.


 b) x_{k} é convergente.


Nao eh, pelo exemplo acima.


 c) se x_{k} é limitada então x_{k} é convergente.
 

Isso eh verdade, e so imaginar que se ela nao fosse convergente, teria 2
pontos de acumulacao pelo menos e isso implica um absurdo com a sua
hipotese. Lembre que num compacto, toda seq. tem pontos de acumulacao.



Abraco,

Salvador





 agradeço qualquer ajuda !
 
 
 
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Re: [obm-l] Problema da Tesoura(O Retorno???) e sqrt(pi)

2003-03-31 Por tôpico Salvador Addas Zanata


Nao e sabido nem se os cortes sao feitos em um conjunto mensuravel, quanto
mais como sao esses conjuntos. Veja o livro Unsolved problems in
geometry.


Abraco,

Salvador


On Mon, 31 Mar 2003, Nicolau C. Saldanha wrote:

 On Mon, Mar 31, 2003 at 03:07:34PM -0300, [EMAIL PROTECTED] wrote:
  Turma,alguem sabe demonstrar esse teorema estranho que me apareceu na Semana
  Olimpica?
  Mostre que e possivel recortar um circulo em varios mas finitos pedaços
  e rearranjar os pedaços sem falhas de modo a formar um quadrado.Cada corte
  deve ser ou um arco de circulo ou um segmento de reta.
  Que tal se esse fosse pra Eureka!?
 
 Isto me cheira ao problema da quadratura do círculo, versão século XX.
 O teorema (que não é fácil) é que é possível cortar um quadrado
 em um número finito de peças e juntá-las para formar um disco redondo
 de mesma área. Mas as peças são muito complicadas, não é possível
 resolver o problema se os cortes forem limitados a curvas bem comportadas.
 
 Isso parece o paradoxo de Banach-Tarski: é possível decompor uma bola
 em um número finito de pedaços e juntá-los para formar duas bolas,
 cada uma igual à bola original. O teorema mais geral é que se A e B
 são dois subconjuntos de R^3 limitados e de interior nào vazio então
 é possível recortar A em um número finito de pedaços e juntá-los
 para montar B. Note em particular que não existe preservação de volume;
 em R^2 existe, não é possível recortar uma bola pequena para montar
 uma bola grande.
 
 []s, N.
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RE: [obm-l] Tres belos problemas

2003-02-12 Por tôpico Salvador Addas Zanata



2)

Suponha que a PA tenha primeiro termo a e razao q:


b^2=a+q.n


(b+m.q)^2=b^2+2.b.m.q+m^2.q^2=a+q(n+2.b.m+m^2.q)



Abraco,

Salvador


On Tue, 11 Feb 2003, Paulo Santa Rita wrote:

 Ola Joao Gilberto e demais
 colegas desta lista ... OBM-L,
 
 Muito Bom.
 
 Vejam como a aplicacao inteligente do principio das casas dos pontos 
 resolveu o problema dois. O esboco de solucao do problema 3 e satisfatorio, 
 em minha opiniao.
 
 E quanto ao primeiro problema ? E criacao minha e de forma alguma e uma 
 questao dificil. Apenas exige um raciocinio original ...
 
 Aqui vai duas outras questoes olimpicas, simples, de rapida resolucao, mas 
 que nao deixam de ter os seus encantos :
 
 
 
 1) Caracterize todas as PA's nas quais qualquer  soma de um numero qualquer 
 de termos consecutivos e ainda um termo desta PA.
 
 2)( Olimpiada Argentina ) Mostre que se numa PA ha um quadrado perfeito, 
 enta0 existirao infinitos outros quadrado perfeitos nesta PA.
 
 
 
 Um Grande abraco a Todos
 Paulo Santa Rita
 3,1731,110203
 
 EM TEMPO : Esta lista, A Nossa Lista, foi originalmente criada pelo Prof 
 Nicolau Saldanha com o objetivo de ser uma LISTA DE DISCUSSAO DE PROBLEMAS 
 DE MATEMATICA OLIMPICA. Repetindo : MATEMATICA OLIMPICA !
 
 E portanto um forum adeguado, sobretudo, aqueles que se preparam para as 
 Olimpiadas de Matematica e para as pessoas amantes e entusiasmadas com este 
 Movimento Olimpico. Estas pessoas, em geral, nao se entusiasmam com as 
 questoes que tipicamente caem na maioria dos vestibulares brasileiros, 
 triviais e rotineiras.
 
 Dar a esta lista o carater de tira-duvidas de vestibulares e 
 descaracteriza-la, desviando-a de seu objetivo original... Mas compete a 
 todos nos - e nao somente ao Prof Nicolau - cuidar para que este caracter 
 olimpico seja o preponderante !
 
 Nao estou dizendo que nao se deve propor uma questao que caiu em algum 
 vestibular. Quem pode dizer o que se deve ou nao fazer e o Moderador. Mas a 
 minha consciencia me diz que tenho uma parcela de responsabilidade com a 
 qualidade daquilo de que participo e a fidelidade que tenho a ela me obrigou 
 a dizer isso ...
 
 Pouco ! Porem, com qualidade !
 
 From: João Gilberto Ponciano Pereira [EMAIL PROTECTED]
 Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
 To: '[EMAIL PROTECTED]' [EMAIL PROTECTED]
 Subject: RE: [obm-l] Tres belos problemas
 Date: Tue, 11 Feb 2003 16:38:08 -0300
 
 2) Em uma reuniao existem exatamente 201 pessoas de
 5 nacionalidades diferentes. Sabe-se que em cada grupo de 6 pessoas, ao
 menos duas tem a mesma idade. Demonstrar que existem ao menos 5 pessoas do
 mesmo pais, da mesma idade e do mesmo sexo.
 
 Primeiramente podemos distribuir todas as pessoas em apenas 5 grupos de
 idade, pois se tivermos 6 grupos, não vale a afirmação Sabe-se que em cada
 grupo de 6 pessoas, ao menos duas tem a mesma idade.
 
 Basta utilizar sucessivamente o teorema da casa dos pombos... Ou seja, das
 201, sabemos que existe um grupo de 51 pessoas com a mesma idade. Dessas,
 sabemos que existe um grupo de 11 pessoas do mesmo país. Dessas, 6 tem o
 mesmo sexo.
 
 3) Achei o mais interessante... Vamos dividir o retângulo em 12 quadrados 
 de
 lado 1 (4x3). Agora pintamos os quadrados de preto e branco, como um
 tabuleiro de xadrez. Se tivermos dois pontos na mesma casa, o problema
 está resolvido, pois a distância máxima seria sqrt(2). Se tivermos pontos 
 em
 casas vizinha, o problema também está resolvido, pois a distância máxima
 seria sqrt(5). Teria que enrolar mais, mas o fato é que os pontos caem ou
 todos em casas brancas ou todos em casas pretas. O fato é que existe um
 quadrado 3x3 que contém 5 pontos, e novamente pela casa dos pombos, pelo
 menos 1 quadrado 1.5 x 1.5 contém 2 ou mais pontos, cuja distância neste
 caso é inferior a sqrt(4.5)
 
 -Original Message-
 From: Paulo Santa Rita [mailto:[EMAIL PROTECTED]]
 Sent: Tuesday, February 11, 2003 1:59 PM
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Subject: [obm-l] Tres belos problemas
 
 
 Ola Pessoal,
 
 Seguem abaixo tres problemas :
 
 1) Um quadrado e um triangulo estao circunscritos a um circulo de lado
 unitario. Prove que, qualquer que seja a posicao do quadrado e do 
 triangulo,
 
 a area comum aos dois e maior que 17/5. E possivel afirmar que ela e maior
 que 7/2  ?
 
 2) ( Olimpiada Espanhola ) Em uma reuniao existem exatamente 201 pessoas de
 5 nacionalidades diferentes. Sabe-se que em cada grupo de 6 pessoas, ao
 menos duas tem a mesma idade. Demonstrar que existem ao menos 5 pessoas do
 mesmo pais, da mesma idade e do mesmo sexo.
 
 3) ( Olimpiada Russa ) Na regiao delimitada por um retangulo de largura 4 e
 altura 3 sao marcados 6 pontos. Prove que existe ao menos um par destes
 pontos cuja distancia entre eles nao e maior que Raiz_Quad(5).
 
 Estes problemas nao precisam de sugestao.
 
 Um Grande Abraco a Todos !
 Paulo Santa Rita
 3,1455,110203
 
 
 
 
 _
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Re: [obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Função uniformemente diferenciável

2003-02-08 Por tôpico Salvador Addas Zanata

Caro Artur,

Quando voce disse que f era diferenciavel, imaginei que voce estivesse
supondo que f' fosse continua. Eh isso que garante que a G da minha
provinha seja continua em I^2. Na verdade, fora da diagonal identidade,
ela eh sempre continua, basta f ser continua. 

Pra provar a continuidade de G em um ponto da forma (x,x), usamos que f'
eh funcao continua.


G(x,x)=f'(x), assim:


G(a,b)-G(x,x)=[G(a,b)-G(x,b)]+[G(x,b)-G(x,x)].


Agora e so usar a definicao de continuidade e tentar encontrar o delta que
sirva para um epsilon dado. 



A f que o seu amigo exibiu tem derivada 0 em x=0, mas a derivada nao eh
continua em x=0, pois a derivada de f eh (p/ x0):

x^2(9/2-3/2cos(2/x^2))-2sin(2/x^2)


Assim, para valores convenientes de x arbitrariamente proximos do zero,
essa funcao fica maior que 1, por exemplo, logo f'nao pode ser continua.


Mas se voce queria saber se a afirmacao era verdade para f apenas
diferenciavel, a resposta como voce provou exibindo esse exemplo eh nao.


Um abraco,

Salvador 


On Fri, 7 Feb 2003, Artur Costa Steiner wrote:

  Caro Artur,
  
  
  Observe que uma hipotese crucial para a provinha abaixo eh que f'(z)
 nao
  seja nem maximo, nem minimo da derivada de f no intervalo. E x^3 tem
 por
  derivada 3x^2, logo o zero nao se aplica ao teorema, pois eh minimo da
  derivada da f, qualquer que seja o intervalo que contenha a origem.
 Acho
  que a prova esta correta.
  
  
  Abraco,
  
  Salvador
  
 OK, de fato vc fez esta hipótese e me passou desapercebido. Eu realmente
 me confundi na sua prova. A função G é de fato contínua em I^2? 
  
 Eu conversei sobre esta questão com uns amigos e um deles me deu como
 contra-exemplo a função f(x) = x^3 + x^3*[sin(1/x^2)]^2, se x0, e 0 se
 x=0. (não sei como que ele sacou esta função).  Verificamos que
 f’(0)=0. Verificamos também que f é positiva para x0 e negativa para
 x0, do que deduzimos que não existem x e y que satisfaçam à condicão
 procurada. Com algum algebrismo podemos constatar que em qualquer
 vizinhança de 0 f’ assume valores positivos e negativos, de modo que
 f’(0)=0 não é ponto extremo de f’. 
  
 Um abraço
 Artur
 

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Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Função uniformemente diferenciável

2003-02-07 Por tôpico Salvador Addas Zanata


Caro Artur,


Observe que uma hipotese crucial para a provinha abaixo eh que f'(z) nao
seja nem maximo, nem minimo da derivada de f no intervalo. E x^3 tem por
derivada 3x^2, logo o zero nao se aplica ao teorema, pois eh minimo da
derivada da f, qualquer que seja o intervalo que contenha a origem. Acho
que a prova esta correta.


Abraco,

Salvador


On Thu, 6 Feb 2003, Artur Costa Steiner wrote:

  Oi Claudio,
 
  Seja I=[a,b] e z em I.
 
  Defina G(x,y)=(f(x)-f(y))/(x-y) uma funcao de 2 variaveis em
  IxI da seguinte forma:
 
  Se xy, nao ha problema.
 
  Se x=y, G(x,x)=f'(x).
 
 
 
  Eh claro que G eh continua, porque f eh derivavel,  G(x,x)=f'(x) e
  G(x,y)=G(y,x).
 
  Vamos supor que {min f' em I}  f'(z)  {max f' em I}.
 
  Nesse caso existe (x0,y0) e (x1,y1) tais que:
 
  1) G(x0,y0)f'(z)G(x1,y1).
 
  2) x0y0 e x1y1.
 
 
  Una agora os pontos (x0,y0) e (x1,y1) por uma reta. Como essa reta
 nao
  cruza a diagonal, pelo teorema do valor intermediario segue o que
 voce
  quer. O ponto crucial eh garantir que a reta nao cruza a diagonal.
 
 
  Abraco,
 
  Salvador
 
 Há algum engano aí , Salvador. Considere como contra exemplo f(x) = x^3
 no ponto 0. Verificamos facilmente que a condição procurada jamais é
 atendida. Certo?
 
 Um abraço
 Artur
 
 
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[obm-l] Probleminha bonito

2003-02-07 Por tôpico Salvador Addas Zanata


Imagine 2 cidades, A e B, tais que existem 2 caminhos ligando elas. 

Joao e Maria saem da cidade A, cada um por um caminho, com um barbante de
comprimento 2 com uma extremidade amarrada no pulso de cada um deles. E
eles conseguem chegar ate a cidade B, sem quebrar o barbante. Sejam agora
2 carrocas que podem ser representadas por cilindros verticais de raio 1,
uma em A e a outra em B. Eh possivel que a primeira carroca va de A pra B,
a segunda de B pra A, cada uma por uma estrada, sem se chocarem?


Esse probleminha esta na 1 pagina do livro do Arnold de equacoes
diferenciais. Mas obviamente, a sua solucao eh elementar.


Abraco,

Salvador

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Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Função uniformemente diferenciável

2003-02-07 Por tôpico Salvador Addas Zanata


Caro Claudio,


Observe a minha mensagem. Basta que a derivada de f em z nao seja nem
maximo, nem minimo da derivada de f em I para que o que voce quer valha.

x^3 tem derivada 3x^2, cujo minimo global eh no zero, assim qualquer
intervalo que contenha o zero nao pode ter essa propriedade.


Abraco,

Salvador



On Fri, 7 Feb 2003, Cláudio (Prática) wrote:

 Sim. Até agora só fiz metade de cada um. Também gostei do seu exemplo de
 f(x) = raiz(x) em [0,1].
 Continue mandando...
 
 Um abraço,
 Claudio.
 
 - Original Message -
 From: Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Thursday, February 06, 2003 11:20 PM
 Subject: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Função uniformemente diferenciável
 
 
  -Original Message-
  From: [EMAIL PROTECTED] [mailto:owner-obm-
  [EMAIL PROTECTED]] On Behalf Of Cláudio (Prática)
  Sent: Wednesday, February 05, 2003 12:40 PM
  To: [EMAIL PROTECTED]
  Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Função uniformemente diferenciável
 
  Caro Artur:
 
  Tentando resolver os seus problemas (especificamente, com as voltas
 dos
  se
  e somente se) eu me deparei com uma dúvida:
 
  Tome uma função f, diferenciável num intervalo aberto I.
  É verdade que dado qualquer z em I, existem x e y em I tais que:
  f'(z) = [f(x)-f(y)]/(x-y) ?
  Este seria uma espécie de recíproco do teorema do valor médio.
 
 Não, não é verdade. Considere, por exemplo, f dada por f(x) = x^3, no
 ponto z=0 . É fácil verificar que se y0x, então f(x)-f(y)]/(x-y)0 e
 jamais se iguala a f'(0)=0. Observe que, para termos uma recíproca do
 teorema do valor médio, deveríamos ter z entre  x e y.
 
 PS. Vc achou interessantes os problemas que eu propus?
 Abraços
 Artur
 
 
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
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Re: [obm-l] k-esimo numero da sequencia

2003-02-07 Por tôpico Salvador Addas Zanata


Um jeito de analisar esses problemas eh o seguinte:


tire o log(2^x*3^y)=xlog(2)+ylog(3).


Ai, da irracionalidade de log(2) e log(3), segue que


log((2^a*3^b)/(2^c*2^d))=(a-c)log(2)+(b-c)log(3), pode ser feita tao
pequena quanto voce quiser, assim a razao dos 2 numeros fica tao proxima
de 1 quanto voce quiser...


Abraco,

Salvador


On Fri, 7 Feb 2003, Cláudio (Prática) wrote:

 Caro Ricardo:
 
 Não entendi direito o que você quis dizer.
 
 Por acaso seria: suponha que os números da forma 2^x * 3^y são colocados em ordem 
crescente. Então existem termos consecutivos - digamos 2^a * 3^b e 2^c * 3^d - tais 
que um dos números | a - c |  ou  | b - d | é tão grande quanto se queira?
 
 Também o que é OMR (imagino que seja olimpíada de matemática de R)?
 
 Um abraço,
 Claudio.
 
 
   - Original Message - 
   From: RICARDO CHAVES 
   To: [EMAIL PROTECTED] 
   Sent: Thursday, February 06, 2003 1:45 PM
   Subject: Re: [obm-l] k-esimo numero da sequencia
 
 
   Cara de boa,isto e dificil...Um problema da OMR pedia pra provar que o troço tinha 
termos cada vez mais longe entre si.E nao tive nenhum lampejo de ideias.
 
   From: Cláudio \(Prática\) 
 
   Reply-To: [EMAIL PROTECTED] 
   To: 
   Subject: Re: [obm-l] k-esimo numero da sequencia 
   Date: Wed, 5 Feb 2003 18:30:35 -0200 

   Caro Matteus: 

   Infelizmente tenho que admitir que o algoritmo abaixo está furado. Ele 
   produz uma sequência crescente de números da forma desejada, mas não todos 
   eles - de fato, ele produz a sequência 1, 2, 4, 8, 16,. 

   Eu pensei um pouco mais sobre o problema e cheguei à conclusão de que é bem 
   mais difícil do que eu imaginava. 

   Por exemplo, com o caso mais simples - nos. da forma 2^a * 3^b, a sequência 
   será: 

   N 1 2 3 4 6 8 9 12 16 18 24 27 32 36 48 54 64 72 
   a 0 1 0 2 1 3 0 2 4 1 3 0 5 2 4 1 
   6 3 
   b 0 0 1 0 1 0 2 1 0 2 1 3 0 2 1 3 
   0 2 

   Repare que a sequência de pares (a,b) que produzem todos os N em ordem 
   crescente não parece obedecer nenhuma lei de formação óbvia. 

   Por enquanto, só o que dá pra sugerir é um algoritmo extremamente 
   ineficiente que toma cada número natural, remove os fatores 2, 3 e 5 e, se 
   estes forem os únicos fatores, adiciona este número à sequência. Em seguida 
   toma o número natural seguinte, e assim por diante. 

   Problema interessante. Vou pensar mais um pouco. 

   Um abraço, 
   Claudio 

   - Original Message - 
   From: Cláudio (Prática) 
   To: 
   Sent: Tuesday, February 04, 2003 8:37 AM 
   Subject: Re: [obm-l] k-esimo numero da sequencia 


   Caro Matteus: 

   O algoritmo abaixo cria uma sequência X tal que X(1) = 1 ( = 2^0 * 3^0 * 
   5^0 ) e X(N) = N-ésimo inteiro positivo da forma 2^a * 3^b * 5^c. A 
   ordenação é a usual (m  n == X(m)  X(n) ) 

   Input N 
   a = 0 
   b = 0 
   c = 0 
   K = 1 
   (***) X(K) = 1 
   P = 2^(a+1) * 3^b * 5^c 
   Flag = 1 
   Se P  2^a * 3^(b+1) * 5^c então ( P = 2^a * 3^(b+1) * 5^c e Flag = 
   2 ) 
   Se P  2^a * 3^b * 5^(c+1) então ( P = 2^a * 3^b * 5^(c+1) e Flag = 
   3 ) 
   Se Flag = 1 então a = a+1 
   Se Flag = 2 então b = b+1 
   Se Flag = 3 então c = c+1 
   K = K+1 
   Se K = N então Retorna para (***) 
   Fim 

   Espero que isso ajude. 

   Um abraço, 
   Claudio. 

   - Original Message - 
   From: matteus barreto 
   To: 
   Sent: Monday, February 03, 2003 6:04 PM 
   Subject: [obm-l] k-esimo numero da sequencia 



   Sera que alguem poderia me sugerir, se nao uma forma 
   fechada, um passo a passo (um algoritmo) para se 
   encontrar o k-esimo numero da sequencia: 

1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9, 10, 12, 15..., ou seja, os 
   números da forma (2^a)*(3^b)*(5^c), com a, b, c 
   pertencentes ao conjunto dos inteiros nao negativos. 
   Ja pensei bastante a respeito mas sem resultados mais concludentes. 

   ___ 
   Busca Yahoo! 
   O serviço de busca mais completo da Internet. O que você pensar o Yahoo! 
   encontra. 
   http://br.busca.yahoo.com/ 
   = 
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   http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html 
   O administrador desta lista é 
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   O administrador desta lista é 
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   http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html 
   O administrador 

[obm-l] Re: [obm-l] Máximos_e_Mínimos_SEM_DERIVADAS

2003-02-06 Por tôpico Salvador Addas Zanata

Pode ser assim tambem:

E=5x+16/x+21 = 2*sqrt(80)+21, usando a desigualdade das medias.


On Wed, 5 Feb 2003, Helder Suzuki wrote:

  --- Thyago Alexandre Kufner [EMAIL PROTECTED] escreveu: 
 Olá colegas da lista
  
  Recebi o seguinte exercício de um aluno:
  
  Sendo x um nº positivo determine o menor valor de
  E= 5x + 16/x + 21
  
  Normal, um exercício simples. Deriva, iguala a zero
  ...
  
  Mas o que quero propor para a lista é o seguinte:
  tem como chegar ao
  resultado SEM UTILIZAR CÁLCULO?
  
  Proponho esta discussão por causa do seguinte
  artigo:
  
 
 http://mathcircle.berkeley.edu/BMC4/Handouts/MaxMin.pdf
  
  Aguardo resposta
  
  Atenciosamente
  Prof. Thyago
  WebMaster cursinho.hpg.com.br
 
 vejamos
 y = 5x + 16/x + 21
 
 multiplicando tudo por x, temos que
 xy = 5x^2 + 21x + 16
 =
 5x^2 + (21-y)x + 16 = 0
 
 Como X é real, o delta não pode ser menor que zero.
 portanto:
 
 Delta = (y-21)^2 - 16*5 = 0
 y^2 - 42y + 441 - 16*4 = 0
 y^2 - 42y + 347 = 0
 
 se voce resolver essa inequação vc encontrará os
 intervalos em que não há raiz de números negativos: os
 invevalos em que y existe.
 (você vai encontrar algo como y = ... e y = ..., daí
 fica fácil ver o máximo e mínimo locais)
 
 ___
 Busca Yahoo!
 O serviço de busca mais completo da Internet. O que você pensar o Yahoo! encontra.
 http://br.busca.yahoo.com/
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Função uniformemente diferenciável

2003-02-05 Por tôpico Salvador Addas Zanata


Oi Claudio,

Seja I=[a,b] e z em I. 

Defina G(x,y)=(f(x)-f(y))/(x-y) uma funcao de 2 variaveis em
IxI da seguinte forma:

Se xy, nao ha problema.

Se x=y, G(x,x)=f'(x).



Eh claro que G eh continua, porque f eh derivavel,  G(x,x)=f'(x) e 
G(x,y)=G(y,x).

Vamos supor que {min f' em I}  f'(z)  {max f' em I}.

Nesse caso existe (x0,y0) e (x1,y1) tais que:

1) G(x0,y0)f'(z)G(x1,y1).

2) x0y0 e x1y1.

 
Una agora os pontos (x0,y0) e (x1,y1) por uma reta. Como essa reta nao
cruza a diagonal, pelo teorema do valor intermediario segue o que voce
quer. O ponto crucial eh garantir que a reta nao cruza a diagonal.


Abraco,

Salvador






On Wed, 5 Feb 2003, Cláudio (Prática) wrote:

 Caro Artur:
 
 Tentando resolver os seus problemas (especificamente, com as voltas dos se
 e somente se) eu me deparei com uma dúvida:
 
 Tome uma função f, diferenciável num intervalo aberto I.
 É verdade que dado qualquer z em I, existem x e y em I tais que:
 f'(z) = [f(x)-f(y)]/(x-y) ?
 Este seria uma espécie de recíproco do teorema do valor médio.
 
 Um abraço,
 Claudio.
 
 - Original Message -
 From: Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Wednesday, February 05, 2003 6:09 AM
 Subject: [obm-l] Função uniformemente diferenciável
 
 
 Aos amigos que curtem Análise Real proponho o seguinte problema, que
 acho bastante interessante. Antes, porém, lembro o conceito não muito
 difundido de função uniformemente diferenciável. Dizemos que f é
 uniformemente diferenciável em um intervalo I se, dado qualquer eps0,
 existir d0 tal que, se x e y estiverem em I e se 0  |x-y|  d, então
 |[f(x)-f(y)]/(x-y) - f'(x)| eps. Observamos aqui a similaridade com
 continuidade uniforme. O delta depende apenas do eps, vale dizer, um
 mesmo delta é bom para todos os elementos do intervalo.
 
 Mostre que f uniformemnte diferenciável em um intervalo I se, e somente
 se, f' for uniformemente contínua em I.
 
 Ah, outra conclusão simples mas interessante. Mostre que se f for
 diferenciável em I, então f' é limitada em I se, e somente se, f
 satisfizer neste intervalo à condicão de Lipschitz. Lembro que f
 satisfaz à condicão de Lipschitz em I se existir uma constante K0 tal
 que |f(x) - f(y)| = K |x-y| para todos x e y em I.
 
 Ah, para terminar, espero não estar sendo chato... É imediato que se f
 satisfizer à condicão de Lipschitz em I então f é uniformemente contínua
 em I. Basta fazer delta = eps/K. Mas a recíproca não é verdadeira. Um
 contra exemplo interessante é f(x) = raiz(x) em [0, 1].
 
 Abraços.
 Artur
 
 =
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 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=



Re: [obm-l] O armario e o corredor

2003-01-31 Por tôpico Salvador Addas Zanata

Oi Paulo,


Encontrei esse problema num livrinho chamado Unsolved Problems in
Geometry, ou coisa parecida. Eh da editora Springer. O livro e bem legal,
tem um colecao enorme de problemas intuitivos, todos MUITO dificeis.

Faz bastante tempo que li, mas pelo que me lembro, o Conway provou que
esse maximo existe, mas o valor exato nao e conhecido. Ele deu tambem
estimativas e sugeriu formas para
este objeto (formas parecidas com alteres, coisa razoavelmente natural).

Imagino que os metodos sejam variacionais, mas nao vi nada sobre esse
problema. Se voce morar em Sao Paulo, na biblioteca do IMEUSP, voce
encontrara esse livro. Em cada problema, sao citadas referencias com
resultados parciais.


Boa sorte,

Salvador



On Fri, 31 Jan 2003, Paulo Santa Rita wrote:

 Hi Salvador e demais
 colegas desta lista ... OBM-L,
 
 Gostei do problema. Voce pode falar mais um pouco sobre ele ? Se eu 
 resolve-lo ou conseguir algum progresso significativo mostro ao Conway e 
 publico aqui nesta lista.
 
 Desde agradeco.
 
 Um abraco
 Paulo Santa Rita
 6,1043,310103
 
 From: Salvador Addas Zanata [EMAIL PROTECTED]
 Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Subject: Re: [obm-l] O armario e o corredor
 Date: Thu, 30 Jan 2003 22:45:50 -0200 (EDT)
 
 
 
 Caros amigos,
 
 Um problema pelo que eu sei, em aberto, relacionado a esse consiste no
 seguinte:
 
 Dado um corredor com 1 metro de largura, que faz uma curva de 90 graus e
 continua com a mesma largura, qual e a maior area possivel que pode fazer
 essa curva? Observe que o formato dessa area pode ser qualquer, e
 obviamente ela e suposta rigida. E claro que o maior segmento que essa
 area contem e limitado, mas isso nao ajuda muito.
 
 O John Conway fez algumas coisas parciais sobre isso.
 
 
 Abraco,
 
 
 Salvador
 
 
 
 On Thu, 30 Jan 2003, Paulo Santa Rita wrote:
 
   Ola Claudio e demais
   colegas desta lista ... OBM-L,
  
   Resposta correta ! Com sinceridade alertei que o problema, nao obstante
   simples, tinha uma solucao surpreendente !
  
   Em verdade esse problema me foi sugerido em uma mudanca la em casa, 
 quando
   eu ainda era menino : meu pai e tios tentavam arrastar um grande armario
   atraves de um corredor em forma de L, quando entao os sucessivos 
 fracassos
   os levaram a suspeitar que era impossivel, sem saberem justificar.
  
   Provando ( Garantindo ! Ele nao conhecem Calculo. ) que era impossivel, 
 eu
   os convenci a desmontarem o armario, previamente. So depois de muitos 
 anos
   vim a saber que havia um problema de Calculo Diferencial muito parecido.
  
   Eu nao acompanhei todos os calculos que voce efetuou, mas a ideia 
 contida no
   fragmento abaixo esta correta e e o insight que mata a questao. Se
   eventualmente houver algum erro no algebrismos ( na burocracia ) e sem
   duvida apenas uma desatencao.
  
   Vou propor agora um problema que nao e facil. Para que ele possa ser
   digerido, vou coloca-lo na forma de sub-problemas :
  
   PROBLEMA : Seja Q um quadrado de lado unitario. Mostre que, qualquer que
   seja a forma como colocarmos no interio de Q dois outros quadrados de 
 lados
   L1 e L2, se L1 + L2  1 entao estes dois outros quadrados terao ao menos 
 um
   ponto em comum.
  
   Esse e um dos problemas do Paul Erdos. Ja foi proposto aqui nesta lista.
   A ideia e encontrar uma demonstracao rigorosa, analitica, que nao lance 
 mao
   de intuicoes geometricas contestaveis.
  
   SUGESTAO : Podemos representar Q como a regiao do R^2 na qual as 
 coordenas
   (X,Y) de qualquer ponto obedece as condicoes :
  
   0 = X = 1
   0 = Y = 1
  
   Precisamos encontrar uma maneira de garantir que os quadrados de lados 
 L1 e
   L2 estejam confinados em Q. Convencionemos, pois, que :
  
   1) O quadrado de lado L1 (L2) tem vertices ABCD (EFGH) com o lado AD 
 (EH)
   inclinado de ALF (BET) em relacao aos eixo das abscissas.
   2) A (E) e o vertice de menor ordenada. Se dois vertices tiverem a 
 mesma
   menor ordenada, A (E) sera o de menor abscissa
   3) As coordenadas de um vertice serao indexadas pela letra do vertice 
 que
   representam. Assim : A=(Xa,Ya), E=(Xe,Ye)
  
   Note que acima fizemos tao somente convencoes, vale dizer, essas 
 notacoes
   nao impoe nenhuma restricao a generalidade que o problema requer, dado 
 que
   serao adotadas apos o desenho dos quadrados. por outro lado, e claro 
 que :
   0 = ALF,BET  pi/2.
  
   Isto posto, adotamos qualquer vertice como referencia e exprimimos os 
 demais
   em funcao dele. Assim ( adotando A como origem ) :
  
   D-A=L1*(cos(ALF),sen(ALF))
   C-A=L1*(cos(ALF)-sen(ALF),cos(ALF)+sen(ALF))
   B-A=L1*(-sen(ALF),cos(ALF))
  
   Substituindo os vertices por suas coordenadas, exprimindo todas em 
 funcao
   das coordenadas do vertice A e lembrando que estes vertices devem 
 estar na
   regiao Q, isto e, entre 0 e 1, a intersecao das inequecoes resultantes
   fornecera :
  
   L1*sen(ALF) = Xa = 1 - L1*cos(ALF)
   0 = Ya = 1 - L1*(sen(ALF) + cos(ALF))
  
   Estas sao

Re: [obm-l] O armario e o corredor

2003-01-30 Por tôpico Salvador Addas Zanata


Caros amigos,

Um problema pelo que eu sei, em aberto, relacionado a esse consiste no
seguinte:

Dado um corredor com 1 metro de largura, que faz uma curva de 90 graus e
continua com a mesma largura, qual e a maior area possivel que pode fazer
essa curva? Observe que o formato dessa area pode ser qualquer, e
obviamente ela e suposta rigida. E claro que o maior segmento que essa
area contem e limitado, mas isso nao ajuda muito. 

O John Conway fez algumas coisas parciais sobre isso.


Abraco,


Salvador



On Thu, 30 Jan 2003, Paulo Santa Rita wrote:

 Ola Claudio e demais
 colegas desta lista ... OBM-L,
 
 Resposta correta ! Com sinceridade alertei que o problema, nao obstante 
 simples, tinha uma solucao surpreendente !
 
 Em verdade esse problema me foi sugerido em uma mudanca la em casa, quando 
 eu ainda era menino : meu pai e tios tentavam arrastar um grande armario 
 atraves de um corredor em forma de L, quando entao os sucessivos fracassos 
 os levaram a suspeitar que era impossivel, sem saberem justificar.
 
 Provando ( Garantindo ! Ele nao conhecem Calculo. ) que era impossivel, eu 
 os convenci a desmontarem o armario, previamente. So depois de muitos anos 
 vim a saber que havia um problema de Calculo Diferencial muito parecido.
 
 Eu nao acompanhei todos os calculos que voce efetuou, mas a ideia contida no 
 fragmento abaixo esta correta e e o insight que mata a questao. Se 
 eventualmente houver algum erro no algebrismos ( na burocracia ) e sem 
 duvida apenas uma desatencao.
 
 Vou propor agora um problema que nao e facil. Para que ele possa ser 
 digerido, vou coloca-lo na forma de sub-problemas :
 
 PROBLEMA : Seja Q um quadrado de lado unitario. Mostre que, qualquer que 
 seja a forma como colocarmos no interio de Q dois outros quadrados de lados 
 L1 e L2, se L1 + L2  1 entao estes dois outros quadrados terao ao menos um 
 ponto em comum.
 
 Esse e um dos problemas do Paul Erdos. Ja foi proposto aqui nesta lista.
 A ideia e encontrar uma demonstracao rigorosa, analitica, que nao lance mao 
 de intuicoes geometricas contestaveis.
 
 SUGESTAO : Podemos representar Q como a regiao do R^2 na qual as coordenas 
 (X,Y) de qualquer ponto obedece as condicoes :
 
 0 = X = 1
 0 = Y = 1
 
 Precisamos encontrar uma maneira de garantir que os quadrados de lados L1 e 
 L2 estejam confinados em Q. Convencionemos, pois, que :
 
 1) O quadrado de lado L1 (L2) tem vertices ABCD (EFGH) com o lado AD (EH) 
 inclinado de ALF (BET) em relacao aos eixo das abscissas.
 2) A (E) e o vertice de menor ordenada. Se dois vertices tiverem a mesma 
 menor ordenada, A (E) sera o de menor abscissa
 3) As coordenadas de um vertice serao indexadas pela letra do vertice que 
 representam. Assim : A=(Xa,Ya), E=(Xe,Ye)
 
 Note que acima fizemos tao somente convencoes, vale dizer, essas notacoes 
 nao impoe nenhuma restricao a generalidade que o problema requer, dado que 
 serao adotadas apos o desenho dos quadrados. por outro lado, e claro que : 
 0 = ALF,BET  pi/2.
 
 Isto posto, adotamos qualquer vertice como referencia e exprimimos os demais 
 em funcao dele. Assim ( adotando A como origem ) :
 
 D-A=L1*(cos(ALF),sen(ALF))
 C-A=L1*(cos(ALF)-sen(ALF),cos(ALF)+sen(ALF))
 B-A=L1*(-sen(ALF),cos(ALF))
 
 Substituindo os vertices por suas coordenadas, exprimindo todas em funcao 
 das coordenadas do vertice A e lembrando que estes vertices devem estar na 
 regiao Q, isto e, entre 0 e 1, a intersecao das inequecoes resultantes 
 fornecera :
 
 L1*sen(ALF) = Xa = 1 - L1*cos(ALF)
 0 = Ya = 1 - L1*(sen(ALF) + cos(ALF))
 
 Estas sao as CONDICOES DE CONFINAMENTO, vale dizer, qualquer que seja L1 e 
 qualquer que seja L1, as coordenadas do vertice A devem satisfazer as 
 condicoes acima para que o quadrado ABCD esteja contido na regiao Q. 
 Claramente que uma relacao analogo vale para o quadrado EFGH, isto e :
 
 L2*sen(BET) = Xe = 1 - L2*cos(BET)
 0 = Ye = 1 - L2*(sen(BET) + cos(BET))
 
 Bom, agora nos temos quase tudo para dar uma solucao elegante ao problema do 
 Erdos. Vamos mostrar que L1+L2  1 e contaditorio com as condicoes de 
 confinamento.
 
 PRIMEIRO SUB-PROBLEMA : Prove que existe um intervalo fechado [m,n], [m,n] 
 contido em [0,1], tal que qualquer reta vertical X=K que passa por [m,n] 
 passa tambem no interior dos dois quadrados.
 
 SUGESTAO : Observe que provar a afirmacao acima e o mesmo que dizer que os 
 quadrados tem pontos com a mesma abscissa. Para provar isso suponha que Xa e 
 diferente de Xe ( Se Xa = Xe, X=Xa e uma reta que atende as condicoes e a 
 demonstracao esta conluida ). Sem perda de generalidade suponha Xa  Xe. 
 Calcule a abscissa do ponto de maior abscissa de ABCD e a abscissa do ponto 
 de menor abscissa de EFGH. Monte dois intervalos : [Xa, maior abscissa], 
 [menor abscissa, Xe]. Prove que se L1+L2  1 os intervalos nao podem ser 
 disjuntos.
 
 O segundo sub-problema e tomar todas as retas que passam pela regiao de 
 mesmas abscissas e mostrar que alguma(s) passa(m) SIMULTANEAMENTE no 
 

Re: [obm-l] Re:

2002-12-21 Por tôpico Salvador Addas Zanata


Como eu falei num e-mail anterior, se fosse p(p(x))=x, nao zero, ai o
problema e possivel. Nesse caso, so se usa a continuidade da funcao (caso
particular do teorema de Scharkowsky)


Abraco,

Salvador


On Sat, 21 Dec 2002, A. C. Morgado wrote:

 Vou tentar encerrar a discussao. Tome p(x) = x^2 + 4x + 3. A equaçao 
 p(x) = x reduz-se a  x^2 + 3x + 3 = 0 ue nao tem raiz real pois seu 
 discriminante eh negativo (-3). Como p(-2) = -1, p(p(-2)) = p(-1) = 0, 
 NAO EH VERDADE que p(p(x))=0 nao possua raiz real, pois -2 eh raiz da 
 referida equaçao. Assim como esse, ha muitos contraexemplos que podem 
 ser dados (vejam mensagem de Salvador Addas Zanata).
 Peço desculpas a todos pelo contraexemplo que mandei em mensagens 
 anteriores, pois ele estah errado.
 Morgado
 
 Eder wrote:
 
  Esse problema foi retirado do site do John Scholes e o enunciado é:
 
   
 
  Define p(x)=ax²+bx+c.If p(x)=x has no real roots,prove that p(p(x))=0 
  has no real roots.
 
   
 
  - Original Message -
 
  From: A. C. Morgado mailto:[EMAIL PROTECTED]
 
  To: [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED]
 
  Sent: Friday, December 20, 2002 5:12 PM
 
  Subject: Re: [obm-l] Re:
 
 
 
 
  Wagner wrote:
 
  Oi pessoal !
 
   
 
  2)Vou supor que a,b,c,x sejam números reais e que a é diferente
  de zero.
 
   Prove que se p(x)=x não tem nenhuma raiz real, então o módulo da
  ordenada do máximo ou do mínimo de f(x)=p(p(x)) é maior que o
  módulo da ordenada do máximo ou do mínimo de g(x)=p(x) -x e
  depois prove que o sinal da derivada de segunda ordem de
  f(x)=p(p(x)) e de g(x)=p(x) -x é o mesmo, assim se a segunda
  função não tem raiz real a primeira também não tem.
 
   
 
  Prova: Primeiro vou provar a segunda hipótese: g '' (x) =2a  ;
   f(x)= a(ax^2 +bx +c)^2 +b(ax^2 +bx +c) +c =
 
  f ' (x) =2a(ax^2 +bx +c)(2ax +b) +b(2ax +b) = f '' (x)
  =4(a^2)(ax^2 +bx +c) +2a(2ax +b)^2 +2ab.
 
  Se a segunda hipótese é verdadeira então f '' (x)/g '' (x)  0
  = 2a(ax^2 +bx +c) +(2ax +b)^2 +b  0 =
 
  2(a^2)(x^2) +2abx +2ac + 4(a^2)(x^2) +4abx +b^2 +b  0  = h(x) =
  6(a^2)(x^2) +6abx +b^2 +2ac +b  0.
 
  Como o coeficiente dominante de h(x) é positivo, devemos apenas
  provar que h(x) não possui raízes reais.
 
  Se h(x) não possui raízes reais então :  36(a^2)(b^2)
  -24{(a^2)(b^2) + 2(a^3)c + (a^2)b}  0 =
 
  12(a^2)(b^2) -48(a^3)c -24(a^2)b  0 = 12b^2 -48ac -24b 0 =
  b^2 -4ac -2b  0 = b^2-4ac  2b ( 1 )
 
   
 
  Para provar ( 1 ) vou fazer algumas considerações:
 
  Devemos ter que p(x)=x não tem raízes reais. Logo (b-1)^2 -4ac 
  0  = b^2 -2b +1 -4ac  0 = b^2 -4ac  2b -1,
 
  logo ( 1 ) é verdadeira se p(x) = x não possui raízes reais CQD.
 
   
 
  Devemos provar agora a primeira hipótese. g ' (x) = 0 = 2ax +b-1
  =0 = x = (1-b)/2a = g ((1-b)/2a) =((b^2-2b+1)/4a) +(-b^2/2a) +c =
 
  =c +(-b^2-2b+1)/4a = (4ac -b^2-2b+1)/4a =
 
  módulo da ordenada de máximo ou mínimo de g (x) é |
  {-(b^2+2b-1-4ac)/(4a)} | = y
 
  f ' (x) = 2a(ax^2 +bx +c)(2ax+b) +b(2ax +b) = f ' (x) = (2ax
  +b)(2(a^2)(x^2) +2abx +2ac +b)   ; f ' (x) =0 =
 
  (2ax +b) =0 ou (2(a^2)(x^2) +2abx +2ac +b) =0.
 
  O primeiro caso implica em: x= -b/2a
 
  O segundo caso implica em: delta= 4(a^2)(b^2) -4(4(a^3)c + 2(a^2)b).
 
  Vamos provar que delta  0 :  4(a^2)(b^2) -4(4(a^3)c +2(a^2)b) 
  0 = b^2 -4ac -2b  0 = b^2-4ac  2b ( 1 ).
 
  Como ( 1 ) já foi provado, então ficamos só com o caso x= -b/2a =
 
  f(-b/2a) = a((b^2/4a) -(b^2/2a) +c)^2 +b((b^2/4a) -(b^2/2a) +c)
  +c = a(c -(b^2/4a))^2 +b(c -(b^2/4a)) +c =
 
  =a{c^2 -c(b^2)/2a +(b^4/16a^2)}+b(c -(b^2/4a)) +c = a(c^2)
  -c(b^2)/2 +b^4/16a +bc -b^3/4a +c =
 
  módulo da ordenada de máximo ou mínimo de f (x) é | {a(c^2)
  -c(b^2)/2 +b^4/16a +bc -b^3/4a +c} | = z.
 
  Como a segunda hipótese é verdadeira então se g(x) tem máximo
  definido f(x) também tem, e se g(x)
 
  tem mínimo definido f(x) também tem. Temos que se p(x) =x não tem
  raiz real f '(x) e g'(x) só tem uma
 
  raiz real, note que se a  0, g(x) tem mínimo e se a  0, g(x)
  tem máximo. Logo para provar a primeira hipótese, temos
 
  que considerar 2 casos : a  0 e a  0.
 
  Suponha que a primeira hipótese seja falsa:
 
  a  0 = y  z e y,z  0 = g((1-b)/2a)  f(-b/2a) = -b^2/4a
  -b/2a +1/4a +c  a(c^2) -c(b^2)/2 +b^4/16a +bc -b^3/4a +c =
 
  -4b^2 -8b +4  16(a^2)(c^2) -8ac(b^2) +b^4 +16bc -4b^3 =
  16(a^2)(c^2) -8ac(b^2) +b^4 +16bc -4b^3 +4b^2 -8b +4 =h(a)  0
 
  Considere ( 2 ) uma função do 2º grau de variável a. Temos a  0,
  logo:
 
  64(b^4)(c^2) -64(b^4)(c^2) -64(c^2)(16bc -4b^3 +4b^2 -8b +4)  0
  = 16bc -4b^3 +4b^2 -8b +4 0 ( 3 ).
 
  De ( 2 ) vem que: (b^2 -4ac)^2  -(16bc -4b^3 +4b^2 -8b +4)  0 .
  Absurdo !
 
  Para o caso a  0 = y  z, temos um raciocínio

Re: [obm-l] Re:

2002-12-19 Por tôpico Salvador Addas Zanata

2) Do jeito que esta, eh facil ver que eh impossivel, e so fazer uma
figura esperta. 

Raizes negativas, mas pequenas, concavidade para cima e
minimo grande (eh claro que o minimo nao pode ser muito grande, senao a
parabola cruza com a identidade).


Acho que o enunciado correto seria p(p(x))=x.


Ai fica facil:


Suponha que existe x tal que p(p(x))=x. Seja y=p(x).

Entao eh claro que p(x)=y e p(y)=x.


Seja I o intervalo I=[x,y]. Pela escolha do x e do y, p(I) contem (ou eh
igual a) I. Logo por continuidade, p tem ponto fixo, absurdo.


Na verdade, isso eh um caso muitissimo particular do teorema de
Scharkowsky, que da uma serie de implicacoes nos periodos de pontos
periodicos de funcoes continuas.


Abraco,

Salvador 


On Thu, 19 Dec 2002, A. C. Morgado wrote:

 2) Tenho a impressao de que isso eh falso. Experimentei  p(x) = x^2 
 +3x+2 e a equaçao p(p(x))=0 parece ter (se nao errei contas) uma raiz 
 real entre  -1  e  0.
 
 Eder wrote:
 
  Gostaria da ajuda de vcs nestes problemas russos:
 
   
 
   
 
  1)Um triângulo tem área 1 e lados a  = b  = c.Prove que b²  = 2.
 
   
 
  2)Defina p(x)=ax²+bx+c.Se p(x)=x não tem nenhuma raiz real, prove que 
  p(p(x)) = 0 também não tem nenhuma raiz real.
 
   
 
  Grato pela ajuda.
 
   
 
  Eder
 
 
 

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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Existência e Unicidade

2002-11-28 Por tôpico Salvador Addas Zanata


Nao tenho certeza absoluta (ja faz um tempo que vi isso), mas existe uma
condicao um pouco mais fraca que Lipschitz que garante a unicidade,
conhecida como criterio de Osgood:

x'=f(x,t) 
x(t0)=x0 


tem solucao unica se |f(x1,t)-f(x2,t)|=G(|x1-x2|),

onde G e uma funcao definida dos reais positivos nos reais positivos
e satisfaz


integral de 1/G(s) de 0 ate 1 = +oo (mais infinito)


Na verdade me parece que essa condicao e necessaria e suficiente. 

Um excelente livro sobre o assunto e o de P. Hartman, Ordinary
Differential equations. Mas nao e um livro pra ler gostoso, acho que e
mais pra consultas...


Abraco,

Salvador



On Thu, 28 Nov 2002, Nicolau C. Saldanha wrote:

 On Thu, Nov 28, 2002 at 11:07:49AM -0300, bruno lima wrote:
  
  Nao vou ser formal !
  
  Sendox' =f(x) um campo vetorial no R^n. 
  
  Se f(x) é uma aplicação de Lipschitz, ie,
  
   D( f(x),f(y) )=KD(x-y)  pra todos x,y no R^n .D é a distancia 
  
  entao dado qualquer ponto do R^n existe uma única solução que num certo
  instante passa por esse ponto (Condição inicial ou Problema de Cauchy)
  
  Quero saber se a condição Lipschitz é necessária?? Me parece que não..
 
 É necessária sim. Considere no caso n=1 a função f(x) = x^(1/3).
 Considere as soluções x0(t) = 0 e
 
 x1(t) = 0 para t = 0
 x1(t) = (sqrt(6)/3) t^(3/2) para t  0
  
  E se eu trocar aplicação de Lipschitz por aplicação de Holder?? Isso é
  necessário??
 
 O exemplo acima é Hölder. Você pode trocar 1/3 no expoente por qq outro
 racional p/q com p e q ímpares, 0  p/q  1, e obter exemplos similares.
 
 []s, N.
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Re: [obm-l] ---- Questão IME

2002-11-20 Por tôpico Salvador Addas Zanata


Eh verdade, foi mal. De A(A^2-kI)=0 so da pra tirar que ou det(A)=0, ou
det(A^2-kI)=0.


Mas me parece que eu nao precisava desse primeiro passo.


Se A+I nao for inversivel, entao (A+I)x=0, para algum x nao nulo. E isto e
equivalente a Ax=-x. Que implica A^3x=-A^2x=Ax=-x.


Mas por outro lado, A^3x=kAx=-kx. Logo, x=kx, o que contradiz k1.



Salvador




On Tue, 19 Nov 2002, Augusto César Morgado wrote:

 Epa!  A pode não ser identicamente nula e A^3 = kA e A^2 diferente de 
 kI. Por exemplo, considere A 2x2 com primeira coluna  2  2e segunda 
 coluna  0  0. A não é identicamente nula, A^3 = 4A  e A^2 não é igual a 4I.
 Morgado
 
 
 Salvador Addas Zanata wrote:
 
 
 Se A^3=kA, entao se A nao for identicamente nula, A^2=kI.
 
 
 Suponha que (A+I) nao seja inversivel. Entao o sistema 
 
 
 (A+I)x=0 tem uma solucao x nao-identicamente nula.
 
 
 Assim, Ax=-x = A^2x=-Ax=x
 
 
 Mas por outro lado, A^2x=kx, logo kx=x, absurdo pois x nao e identicamente
 nulo e k1.
 
 
 
 
 Abraco,
 
 Salvador
 
 
 
 
 On Tue, 19 Nov 2002, cfgauss77 wrote:
 
   Ficaria muito agradecido se alguém me ajudasse na 
 qustão do IME abaixo.
  -- Considere uma matriz A, nxn, de coeficientes reais, 
 e k um número real diferente de 1. Sabendo que A^3=kA, 
 prove que a matriz A+I é invertível, onde I é a matriz 
 identidade nxn.
 
 
 
 
  
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Re: [obm-l] ---- Questão IME

2002-11-19 Por tôpico Salvador Addas Zanata


Se A^3=kA, entao se A nao for identicamente nula, A^2=kI.


Suponha que (A+I) nao seja inversivel. Entao o sistema 


(A+I)x=0 tem uma solucao x nao-identicamente nula.


Assim, Ax=-x = A^2x=-Ax=x


Mas por outro lado, A^2x=kx, logo kx=x, absurdo pois x nao e identicamente
nulo e k1.




Abraco,

Salvador




On Tue, 19 Nov 2002, cfgauss77 wrote:

   Ficaria muito agradecido se alguém me ajudasse na 
 qustão do IME abaixo.
  -- Considere uma matriz A, nxn, de coeficientes reais, 
 e k um número real diferente de 1. Sabendo que A^3=kA, 
 prove que a matriz A+I é invertível, onde I é a matriz 
 identidade nxn.
 
 
 
 
  
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[obm-l] Problema dos pontos e do circulo

2002-09-30 Por tôpico Salvador Addas Zanata


Oi pessoal,


Acho que o Eduardo Casagrande mandou um problema pra lista, mais ou menos
assim:


Dados dois pontos P e Q e um circulo C, achar o ponto X do circulo, tal
que XP+XQ seja minimo. Com regua e compasso.

E claro que podemos supor que PQ nao intersecta C, caso contrario X e
qualquer ponto de interseccao.


Por analitica, com um pouco de calculo sai. 


Primeiro, Coloque um sistema de coordenadas de forma que o centro do
circulo seja a origem. Agora, escolha o eixo x de modo que ou P ou Q caia
sobre ele. Isso so pra facilitar as contas. Ai e so escrever a expressao
de XP+XQ, por exemplo como funcao de teta, angulo sobre o circulo.


Dai derivando em rel. a teta, etc, voce consegue obter uma forma simples
pra tan(teta), como funcao do raio do circulo e das coordenadas dos
pontos. Ai e so tracar a radial correspondente a esse teta e obter X.


Nao pensei muito, entao espero nao estar falando bobagem.



Abraco,

Salvador


 




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Re: [obm-l] Função Analítica

2002-09-28 Por tôpico Salvador Addas Zanata


A definicao de analiticidade pra funcoes complexas implica no seguinte
fato:

Se uma funcao complexa f e analitica num ponto, entao o seu polinomio de
taylor centrado nesse ponto converge para f numa bola suficientemente
pequena, centrada nesse ponto. 


Esse fato se obtem por derivacoes da formula integral de Cauchy...

Pra funcoes f de R^n em R, por exemplo, diz-se que uma tal e analitica
(num ponto) se o seu polinomio de Taylor (centrado nesse
ponto) converge para f (numa vizinhanca do ponto).

Por exemplo, arctan(x) e analitica em x=0, apesar de que seu polinomio de
Taylor:


p(x)=x-x^3/3+x^5/5-x^7/7+x^9/9-

so converge para |x|1.


Por outro lado, f(x)=exp(-1/x^2), se x0
f(0)=0 

E infinitamente diferenciavel no zero, se definirmos todas as derivadas no
zero como sendo zero. (apesar das derivadas nao serem continuas no zero, o
limite de todas f'(x)-0, para x-0). E claro que essa f nao e
analitica, porque o seu polinomio de Taylor centrado no zero e
identicamente nulo e a funcao f so se anula em x=0.


Abraco,

Salvador

 

On Sat, 28 Sep 2002, Artur Costa Steiner wrote:

 
 Alguém poderia informar qual o verdadeiro significado do termo função
 analítica? Eu julgava que este termo só se aplicava a funções complexas
 e que significava uma função diferenciável em um subconjunto aberto do
 conjunto dos complexos. Mas já vi o termo ser aplicado a funções de R^n
 em R.
 
 Obrigado
 Artur
 
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Re: [obm-l] ????????

2002-06-13 Por tôpico Salvador Addas Zanata



Oi,

Se valesse o que voce escreveu, entao 

2^n == 6 mod 7. 

Como 2^3-1=7, dividindo n por 3 temos n=3m+r.

2^3 == 1 mod 7 = 2^n == 2^r mod 7, que e  6 para r=0,1,2.


Abraco,

Salvador
 

On Thu, 13 Jun 2002, Eder wrote:

 Olá colegas de lista,
 
 Eu gostaria de ajuda no seguinte problema:
 
 
 Prove que não existe n natural tal que (2^n + 1) seja divisível por 7.
 
 Ah!Eu resolvi este outro utilizando congruências:
 
 Encontre todos os valores de n para os quais (2^n - 1)seja divisível por 7.
 
 Será que há outra maneira? 
 
 São parecidos...Mas eu ainda não matei o último.Desde já,obrigado por qualquer 
comentário.
 
 
 Eder
 

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Re: [obm-l] t. dos nºs

2002-06-11 Por tôpico Salvador Addas Zanata



O primeiro problema so pode ter solucao se p=4n+1. 

Para ver isso, observe que a deve ser par e b impar. Logo a^2+b^2 e da
forma: 4c^2+4d^2+4c+1, que e da forma 4n+1.

De fato todo primo da forma 4n+1 se escreve de um unico jeito como a soma
de 2 quadrados. Tem um livro chamado 100 great elementary problems: Their
history and solutions Heinrich Dorrie, que tem essa prova e muitas outras
bacanas. Alias esse livro apresenta as melhores provas de cada
problema. E da Dover e nao e dificil de achar.


Abraco,

Salvador


On Tue, 11 Jun 2002, Adherbal Rocha Filho wrote:

 
 ajuda:
 
 Mostrar q se o primo p é tal q p==3(mod4), então a equação p^2= a^2 +b^2 
 possui solução inteira
 
 mostre q todo quadrado perfeito pode ser representado como soma dos 
 quadrados de racionais ,naum inteiros, r e s.
 
 valeu!
 
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] t. dos nºs

2002-06-11 Por tôpico Salvador Addas Zanata


Foi mal, nao vi que p ia ao quadrado...


Desculpem,

Salvador

On Tue, 11 Jun 2002 [EMAIL PROTECTED] wrote:

  Oi Salvador,
  Vc confundiu o problema. A equação é  
  p^2= a^2 = b^2 e não p= a^2 = b^2
  De fato, no livro Introdução à Teoria dos Números, capítulo 7, existe um
 teorema que diz que um inteiro n é representado como soma de dois quadrados
 se e somente se os expoentes dos primos congruentes a 3 mod 4 que dividem
 n são pares. Logo, p^2 pode ser representado dessa forma
 
  Ateh mais
 -- Mensagem original --
 
 
 
 O primeiro problema so pode ter solucao se p=4n+1. 
 
 Para ver isso, observe que a deve ser par e b impar. Logo a^2+b^2 e da
 forma: 4c^2+4d^2+4c+1, que e da forma 4n+1.
 
 De fato todo primo da forma 4n+1 se escreve de um unico jeito como a soma
 de 2 quadrados. Tem um livro chamado 100 great elementary problems: Their
 history and solutions Heinrich Dorrie, que tem essa prova e muitas outras
 bacanas. Alias esse livro apresenta as melhores provas de cada
 problema. E da Dover e nao e dificil de achar.
 
 
 Abraco,
 
 Salvador
 
 
 On Tue, 11 Jun 2002, Adherbal Rocha Filho wrote:
 
  
  ajuda:
  
  Mostrar q se o primo p é tal q p==3(mod4), então a equação p^2= a^2 +b^2
 
  possui solução inteira
  
  mostre q todo quadrado perfeito pode ser representado como soma dos 
  quadrados de racionais ,naum inteiros, r e s.
  
  valeu!
  
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 []'s, Yuri
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Re: [obm-l] desigualdades e cone sul

2002-05-31 Por tôpico Salvador Addas Zanata



Acho que um outro jeito e:

x^2+(x^2+y^2)/2+y^2 = x^2+xy+y^23, pela desigualdade das medias.


Ai da: x^2+y^22.  Agora e so observar que x=y ou y=x.

No primeiro caso, x^2+xy=x^2+y^22, o outro caso e igual.



Abraco,

Salvador


On Fri, 31 May 2002, Lucelindo D. Ferreira wrote:

 Olá Fê! Td legal! Eu fiz mas acho q ñ concebi muito bem a solução.
 Eu fiz + - a terceira:
 Seja (x^2 + xy) + (y^2 + xy) = S
  Agora considere o conjunto dos máximos dos pares q satisfazem a eq acima.O
 valor mínimo desse conjunto deverá satisfazer
 x^2 + xy = y^2 + xy .: x = y
 Da desigualdade dada:
 x^2 + xx + x^2  3.: x  1.
 Se x  1
 x^2 + xy  2 e y^2 + xy  2.: Todos os outros pares tem pelo menos um
 elemento maior q 2(máx).
 
 É mais ou menos isso aí. Ficou claro pra vc?
Um abraço!
 
 - Original Message -
 From: Fernanda Medeiros [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Tuesday, May 28, 2002 12:44 AM
 Subject: [obm-l] desigualdades e cone sul
 
 
 
  Olá pessoal,gostaria de um help nessas questões:
  1.Seja n um nº natural ,n3.
  Demonstrar que entre os multiplos de 9 menores q 10^n há mais nºs com a
 soma
  de seus digitos igual a 9(n-2) que nºs com a soma de seus digitos igual a
  9(n-1)
 
  2.Sejam a,b e c os comprimentos dos lados de um triangulo.Mostre que a
  função f(x)=b^2x^2 +(b^2 +c^2 -a^2)x +c^2 é positiva ,pra todo real x.
  (ps. essa eu fiz assim,pra f(x)ser 0 devemos ter delta0 dae fica
  [(b^2+c^2-a^2)^2 - (2bc)^2] fatorando agumas vezes chegamos a
  [(b+c-a)(b+c+a)][(b-(c+a))(b-c+a)] daí por desigualdade triangular,vemos q
  esse produto é 0 ... tá certo?)
  3.Sejam x,y reais positivos satisfazendo x^2+xy+y^23 .Prove q pelo menos
 um
  dos nºs x^2 +xy e y^2 +xy é maior que 2.
 
  Obrigada!!
  []´s
  Fê
 
 
 
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[obm-l] Re: Sob que condiçoes uma deformacao preserva medidas

2002-05-19 Por tôpico Salvador Addas Zanata



Caros Nicolau e demais membros,



Faz um certo tempo o Nicolau mandou um e-mail que tinha o paragrafo
abaixo. Ocorre que eu li isso em uma superinteressante quando estava na
escola e ate hoje tenho isso na cabeca, nao sabia se tinha sonhado, ou se
era besteira, etc. Se alguem souber qual e a refererencia onde isso foi
provado, ou pelo menos quem provou, ia me ajudar muito. Pelo que eu me
lembro, na revista falava-se algo em torno de 2^50 pedacos...


Abraco a todos,


Salvador




On Sun, 4 Feb 2001, Nicolau C. Saldanha wrote:


 Aliás um grande problema da matemática do século XX foi o da quadratura 
 do círculo: não aquele proposto pelos gregos e cuja demostração foi
 concluída com a prova da transcendência de pi. O problema século XX
 da quadratura do círculo é: será possível decompor um círculo de área 1
 em um número finito de peças e rearrumá-las para formar um quadrado
 de área 1? A resposta é que sim, é possível.
 
 []s, N.
 
 

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Re: [obm-l] ..........

2002-05-13 Por tôpico Salvador Addas Zanata


Para o 1), tente fazer pro decagono, pegue um dos triangulos isoceles
de angulo 36,72,72 tome a bissetriz de um dos angulos de 72 e observe
relacoes de semelhanca. Ai, observe que dado o lado de um poligono de
n lados, uma conta padrao permite obter o lado do poligono de 2n
lados. Ai e so resolver isso as avessas. Existem jeitos mais bonitos de
resolver esse prob., mas acho que isso funciona.


Abraco,

Salvador 


On Sat, 11 May 2002, rafaelc.l wrote:

 
 1) Considere um pentágono regular de lado L inscrito numa 
 circunferência de raio R.
  Existe alguma maneira de se obter o valor de L em função 
 de R sem usar a tebela dos arcos?
 
 2)(IME-2001) Resolva a equação [5-(5-x)^1/2]^1/2=x sendo 
 x0.
 
 
   

Obrigado
 
  
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Re: [obm-l] Análise

2002-05-09 Por tôpico Salvador Addas Zanata



Se f e derivavel em (a,b), entao vale o seguinte teorema, conhecido como
do valor medio:


Dado x,y em (a,b), com xy, entao existe z em (x,y), tal que :


f(x)-f(y)=f'(z)(x-y)


Aplicando isso ao seu problema, dado x em (a,b], entao existe z=z(x), tal
que:

f(x)-f(a)=f'(z)(x-a), com z em (a,x)


Entao f'(z)=g(x).


Agora, se o que voce queria mesmo era ver uma demonstracao do teorema do
valor medio, e so olhar qualquer livro de calculo 1. Uma ideia besta e a
seguinte:

Primeiro voce pode provar que se f(a)=f(b), entao existe c em (a,b) com
f'(c)=0, se f e derivavel. O teorema geral sai a partir desse com um
truquinho besta. Pra provar esse, observe que em [a,b], f tem maximo e
minimo, pelo teorema de Weierstrass. Se f' nao se anula, entao o maximo e
minimo sao os pontos do bordo (aqui esta o ponto onde eu troco 6 por meia 
duzia), mas como f(a)=f(b), entao a funcao e constante. 


Isso e so uma ideia infame, mas a prova tem em qualquer livro. 


Abraco,

Salvador



On Sat, 15 Dec 2001, Hamilton Rodrigues wrote:

 Alguém pode me ajudar com esta?
 
 Seja uma função f, derivável no intervalo (a,b).
 
 Definimos uma nova função g(x)=[f(x)-f(a)]/(x-a) , xa, g(a)=f ´(a). 
 
 Demonstrar que f ´ toma qualquer valor compreendido entre f ´(a) e g(b) no 
intervalo (a,b).
 

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Re: [obm-l] Re:

2002-04-21 Por tôpico Salvador Addas Zanata





Se x^2=2^x, entao a raiz negativa desta eq. satisfaz x=-(2^x)^0.5...

A partir dai, def xn+1=-(2^xn)^0.5, com x0=-1 (a escolha do x0 deve ser
cautelosa...), obtemos a convergencia, que tem que ser pra sol negativa
de x^2=2^x por def, pois o limite da xn satisfaz x=-(2^x)^0.5, por
continuidade. da exponencial.


Abraco,

Salvador



On Sun, 21 Apr 2002, Marcos Aurélio Almeida da Silva wrote:

 como se chega a esta seqüência ??
 
 - Original Message -
 From: Augusto César Morgado [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Saturday, April 20, 2002 5:34 AM
 Subject: Re: [obm-l] Re:
 
 
  A terceira raix vale aproximadamente  -0,766 664 696 e pode ser obtida
  como o limite da sequencia definida por  f(0) = -1  e  f(n+1) = - sqrt
  (2^f(n)).
 
  Fernanda Medeiros wrote:
 
  
Já vi esta questão antes e são 3 soluções reais; 2 e 4 são fáceis de
   serem vistas, mas existe uma terceira...alguém consegue achar??
[]´s
   Fê
  
  
  
  
   Essa eu já vi diversas similares mas até hoje não aprendi a fazer
   esse
   tipo de questão... Mas, se for te ajudar, x=2 é uma soluçào óbvia do
   equação. Olhando pelo gráfico de x^2 e 2^x (um tanto similar a da
   exp(x)),
   vemos que eles se cortam em apenas dois pontos. Resta agora achar o
   outro.
  
   Parêntesis
   Momento infame e infeliz daquele professor q não sabe responder:
   Pronto,
   já resolvi metade do prob com x=2 e indiquei o caminho para a segunda
   raiz.
   Agora o resto é com vc
   Fim do(s) parêntesis
  
   []'s
  
   Alexandre Tessarollo
  
  
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Re: [obm-l] Equação diferencial

2002-02-23 Por tôpico Salvador Addas Zanata


multiplique ambos os lados por x' e integre: 

Voce fica com 


1/2x'^2 + a/x = c  (conservacao da energia)


Ai, isole x'=(2c-2a/x)^0.5 e integre:

dx/(2c-2a/x)^0.5=dt


Espero ter ajudado.



Abraco,

Salvador

On Fri, 22 Feb 2002 [EMAIL PROTECTED] wrote:

 alguém poderia me ajudar a resolver a equação diferencial :
 
 x''=a/x^2
 
 obrigado !!
 
 Mathematicus nascitur, non fit
 Matemáticos não são feitos, eles nascem
 
 
 --
 Use o melhor sistema de busca da Internet
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Re: Exponenciais

2001-10-16 Por tôpico Salvador Addas Zanata


A ideia e supor x fixo, a funcao e t^x, com x fixo.

A derivada e em rel. a t. Ai da certo.


5^x-4^x, para x fixo e igual a x.t^x-1, para algum t entre 4 e 5, o mesmo
pro outro caso.

Abraco,

Salvador

On Tue, 16 Oct 2001, Jose Paulo Carneiro wrote:

 Sinto muito, mas nao entendi nada.
 Aproveito para lembrar que a derivada de 5^x nao eh x*5^(x-1),
 e sim 5^x * ln(5).
 JP
 
 
 - Original Message -
 From: Marcio [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Monday, October 15, 2001 6:52 PM
 Subject: Re: Exponenciais
 
 
 Oi Luis! Essa eh interessante, e a solucao que eu vou escrever aqui eh do
 livro Mathematical Olympiad Problems:
 
 Considere a funcao f(t) = t^k (note que f ' (t) = kt^(k-1).  )
 A equacao eh: 5^x - 4^x = 3^x - 2^x
 Pelo teorema do valor medio, existe c em [4,5] tq 5^x - 4^x = f '(c) =
 x*c^(x-1).
 Idem para o lado direito (agora igual a um x*d^(x-1), d em [2,3]).
 Igualando, temos a primeira solucao x = 0, ou:
 c^(x-1) = d^(x-1) = (c/d)^(x-1) = 1 = x = 1 (c,d sao numeros distintos
 pois pertencem a intervalos distintos).
 Logo, as unicas solucoes sao x=0 e x=1.
 Abracos,
 Marcio
 
 PS: Fico devendo (na verdade esperando) uma solucao mais elementar..
 
 - Original Message -
 From: Luis Lopes [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Monday, October 15, 2001 5:42 PM
 Subject: Re: Exponenciais
 
 
  Sauda,c~oes,
 
  Oi Marcio,
 
  Faz esse pra gente.
 
  []'s
  Luís
 
  -Mensagem Original-
  De: Marcio [EMAIL PROTECTED]
  Para: [EMAIL PROTECTED]
  Enviada em: Quinta-feira, 11 de Outubro de 2001 15:42
  Assunto: Re: Exponenciais
 
 
   Ou ainda:
   2^x + 5^x = 3^x + 4^x (essa eh um pouco mais complicada).
 
   - Original Message -
   From: Luis Lopes [EMAIL PROTECTED]
   To: [EMAIL PROTECTED]
   Sent: Thursday, October 11, 2001 1:35 PM
   Subject: Re: Exponenciais
  
  
Sauda,c~oes,
   
Não seria
   
encontre x real tal que:
4^x+6^x=9^x
   
? Esse é mais fácil.
   
[]'s
Luís
   
 
 
 
 
 
 




Re: ajuda

2001-05-09 Por tôpico Salvador Addas Zanata



2^x-8^x=2^x(1-2^2x)=2^x(1-2^x)(1+2^x)=(-2^x)(-2^x+1)(-2^x-1), assim
g(x)=-2^x. Deve ser isso.


Abraco,

Salvador

On Wed, 9 May 2001 [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Se f e g são funções reais de variáveis reais, definidas por:
 f(x) = x.(x+1)(x-1)   
 (f o g)(x) = 2 ^ x  - 8 ^ x
 Determinar a lei de formação da função g.
 




Re: Problema De Area

2001-05-02 Por tôpico Salvador Addas Zanata


So com o valor dos lados nao e possivel calcular essa area. Pense num
quadrado. Ele pode ser deformado num losango bem fino, que tera area bem
menor. E preciso que se fixe um dos angulos internos, ai o quadrilatero
sera indeformavel e a sua area estara bem definida. 

Esses quadrilateros costumam ser usados em engenharia, sao chamados
mecanismos de 4-barras, funcionam basicamente como umas dobradicas
espertas, voce os constroi (determina a dimensao dos lados) de acordo com
os pontos onde voce quer que ele passe. Uma aplicacao comum e o mecanismo
de abrir capo de carros, o Santana por exemplo  e(ra) assim.


Abraco,

Salvador



On Sun, 29 Apr 2001, Eduardo Quintas da Silva wrote:

 Existe alguma expressão que calcule a área de um quadrilátero 
convexo qualquer em função dos lados a,b,c e d ?.
 
 
 




Re: Ainda

2001-03-23 Por tôpico Salvador Addas Zanata


Se a^2+b^2=c^2 e eles sao primos entre si, e claro que a e b nao podem ser
ambos pares, pois c seria par. 

Suponha que sejam ambos impares. Isto implica c^2 par, o que implica c
par. Logo c^2 e multiplo de 4.

Agora e so observar que, se a =2p+1 e b=2m+1 :

a^2+b^2=4p^2+4p+1+4m^2+4m+1= 4(p^2+m^2+p+m)+2 nao e multiplo de 4 !


Abraco,

Salvador





Re: Divisibilidade por 8(correçao)

2001-03-12 Por tôpico Salvador Addas Zanata



k^2+k-C^2-C=k(k+1)-C(C+1), logo e par, pois a(a+1) e par.


On Sun, 11 Mar 2001, Alek wrote:

 Acabei de observar um "erro de sinal" mas acho que nao prejudica a soluao
 
 temos:
 (2k+1)^2 - (2C+1)^2
 4k^2 + 4k + 1 -(4C^2 + 4C + 1)
 4(k^2 + k - C^2 - C )
 
 queremos:
 4(k^2 + k - C^2 - C ) = 0 (mod8)
 
 supondo:
 1 - k=2L e C=2D
 2 - k=2L e C=2D+1 ou k=2L+1 e C=2D
 3 - K=2L+1 e C=2D+1
 
 tem-se:
 1 -  4(4L^2 + 2L - 4D^2 - 2D)
   8(2L^2 + L - 2D^2 - D) = 0 (mod8)
 
 2 -  4(4L^2 + 2L - 4D^2 - 4D - 1 - 2D - 1)
   4(4L^2 + 2L - 4D^2 - 6D - 2)
   8(2L^2 + L - 2D^2 - 3D - 1) = 0(MOD8)
 
 3 -  4(4L^2 + 4L + 1 + 2L + 1 - 4D^2 - 4D - 1 - 2D - 1)
   4(4L^2 + 6L - 4D^2 - 6D)
   8(2L^2 + 3L - 2D^2 - 3D) = 0(MOD8)
 
 Agora deve estar correto
 
 
 //---
 
 At 09:36 11/03/01 -0300, you wrote:
  pura tecnica, no tem nem q pensar.
 
 
 temos:
 (2k+1)^2 - (2C+1)^2
 4k^2 + 4k + 1 -(4C^2 + 4C + 1)
 4(k^2 + k + C^2 + C )
 
 queremos:
 4(k^2 + k + C^2 + C ) = 0 (mod8)
 
 supondo:
 1 - k=2L e C=2D
 2 - k=2L e C=2D+1 ou k=2L+1 e C=2D
 3 - K=2L+1 e C=2D+1
 
 tem-se:
 1 -  4(4L^2 + 2L + 4D^2 + 2D)
   8(2L^2 + L + 2D^2 + D) = 0 (mod8)
 
 2 -  4(4L^2 + 2L + 4D^2 + 4D + 1 + 2D + 1)
   4(4L^2 + 2L + 4D^2 + 6D + 2)
   8(2L^2 + L + 2D^2 + 3D + 1) = 0(MOD8)
 
 3 -  4(4L^2 + 4L + 1 + 2L + 1 + 4D^2 + 4D + 1 + 2D + 1)
   4(4L^2 + 6L + 4D^2 + 6D + 4)
   8(2L^2 + 3L + 2D^2 + 3D + 2) = 0(MOD8)
 
 PROVADO
 
 Aleksander Medella
 
 At 12:46 10/03/01 -0300, you wrote:
 Mostre que a diferena dos quadrados de dois nmeros mpares  sempre 
 divisvel por 8.
 Um abrao. Fbio